sÃo paulo, 27 de setembro de 2016. 2016... · 30, e para a oficina de graffiti com a artista bete...
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Parque do Povo comemora aniversário com programação gratuita
Entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, o Parque Povo comemora seus 8 aninhos
e oferece uma programação toda especial para celebrar essa data querida. O evento
ocorre em suas instalações, das 8h às 15h, com entrada Catraca Livre.
A comemoração apresenta nos 5 dias atrações para todas as idades, como oficinas de
cuidados com orquídeas e práticas de cultivo, confecção de brinquedos para crianças,
aulas de ioga e caminhadas em grupo.
Dentre as atividades oferecidas, o destaque vai para a celebração da primavera, no dia
30, e para a oficina de graffiti com a artista Bete Nobrega que convida o público a
deixar sua marquinha no local, no dia 1º de outubro.
Confira a programação completa do evento:
28 de setembro (quarta-feira)
10h - Oficina: Como Fazer Terrário
(Local: Marquise da Administração do Parque)
A oficina ensina ao participante esta técnica de cultivo e as interações dos ciclos
ecológicos.
Inscrições pelo site [email protected] ou pelo fone: 3073.1217
14h - Oficina: Como Fazer Minhocário
(Local: Marquise da Administração do Parque)
A atividade ensina a transformar o lixo orgânico em adubo por meio de minhocas
29 de setembro (quinta-feira)
10h - Oficina: Cuidados Básicos com Orquídeas
(Local: Marquise da Administração do Parque)
A Oficina visa oferecer informações para o cultivo e cuidados básicos de orquídeas,
identificação das principais pragas e doenças e como combatê-las.
15h - Oficina: Como Fazer Terrário
(Local: Marquise da Administração do Parque)
A oficina ensina ao participante esta técnica de cultivo terrário e as interações dos
ciclos ecológicos.
30 de setembro (sexta-feira)
8h - Tai Chi Pai Lin
(Local: Playground)
Conjunto de práticas baseados na milenar Medicina Chinesa desenvolvida pelo Mestre
Pai Lin, visando saúde e longevidade. Os treinos trabalham com a energia de Céu e
Terra buscando o equilíbrio de corpo e mente.
*Não há necessidade de inscrição prévia
9h - Caminhada no Parque
(Local: Entrada Principal, portão 1, - Ponto de encontro)
A caminhada percorre os roteiros das coleções botânicas do parque e
aborda as informações sobre as espécies vegetais e animais, como também o histórico
do Parque.
9h30 às 12h30 - Saúde no Parque - Avaliação Nutricional
(Local: Marquise da Administração)
Os profissionais da Unidade Básica de Saúde – UBS Magaldi oferecem dicas de saúde e
nutrição aos frequentadores do parque.
10h às 12h - Vivência - Florescer interior: Boas-Vindas à Primavera em Nós
(Local: Gramado da Cidade Jardim)
Atividade que celebra a chegada da primavera, período de florescer a beleza interior.
Por meio do caminho do amor e da beleza, o exercício proporciona o despertar dos
elementos da natureza contidos em nosso corpo: terra, água, fogo, ar e éter.
*Atividade voltada para o público feminino. É necessário levar canga e tapetinho para
sentar.
1º de outubro (sábado)
10h - Oficina & Intervenção: Stencil Graffiti
(Local: Marquise da Administração)
A oficina ministrada pela artista Bete Nobrega visa ensinar aos iniciantes a técnica
stencil graffiti. Os participantes tem a oportunidade de deixar sua marca artística no
parque, por meio da confecção e aplicação dos moldes.
Vagas limitadas. Inscrições pelo e-mail: [email protected]
10h - Oficina - Confecção de Brinquedos Ecológicos
(Local: Marquise Playground)
Atração voltada para o público infantil com objetivo de ensinar as crianças, desde
cedo, a arte da reutilização de materiais descartados transformando-os em divertidos
brinquedos.
11h - Musicalização - Brincadeiras Musicais Para Bebês
(Local: Playground)
Por meio de músicas a atividade visa o incentivo à cultura musical na relação entre pais
e filhos.
15h - Plantio de Árvores Nativas - Pedal Verde
(Ponto de Encontro: Marquise Administração do Parque)
O grupo do Pedal Verde – Coletivo de Intervenção Ambiental Urbana – em conjunto
com o Parque realiza o plantio de árvores nativas em diferentes locais do parque com
a comunidade.
2 de outubro (domingo)
9h30 - Ioga
(Local: Gramado Cidade Jardim)
Por ser um exercício que traz alívio do estresse da ansiedade e no aumento da
capacidade de concentração, o parque oferece a atividade a todos os públicos sem
necessidade de inscrição prévia.
*É necessário levar colchonete para sentar
Aquário subterrâneo no Parque da Luz
Assista a matéria aqui.
Flores que precisam de muita luz e pouca água são ideais para as
estações mais quentes do ano
As estações mais quentes estão chegando, e as pessoas querem tornar os ambientes
mais agradáveis, principalmente quando tratam de suas casas. Com isso, as flores se
transformam em itens indispensáveis para colorir, perfumar e deixar o interior ou o
quintal de uma residência muito mais atraente e aconchegante.
Para quem planeja dar um toque especial no ambiente familiar, o ideal é optar por
flores que necessitem de muita luz e pouca água. “Se o objetivo é tornar o ambiente
mais leve, relaxante e bonito, a lavanda é uma boa pedida. É uma Flores que precisam
de muita luz e pouca água são ideais para as estações mais quentes do ano planta que
se desenvolve melhor em solos arenosos, requer muita luz e água, pelo menos uma
vez por semana”, sugere Bruno José Esperança, diretor geral da curitibana Esalflores,
maior floricultura do país. “Uma flor perfeita para o verão é o tagete. Além de
necessitar de muito sol, pode suportar altas temperaturas sem precisar de água”,
completa Esperança.
No entanto, ele lembra que existem exceções. A orquídea, uma flor que chama a
atenção pela sua beleza, é ideal para dar um toque elegante ao lar, mas exige cuidados
diferenciados. “A recomendação é colocá-la próxima de uma janela orientada para sul,
distante das radiações de sol durante os dias de calor, pois pode prejudicar a planta”,
orienta o diretor geral da Esalflores.
Por outro lado, se a ideia é colorir o ambiente, a açucena tem uma variedade de cores
e podem chegar a ser tão diferentes entre si que três espécies distintas já garantem
uma bela decoração. No entanto, o gerente geral da Esalflores alerta que a terra deve
estar fresca e não deve receber sol diretamente. “Outras boas opções para o verão são
o jacinto e a bromélia”, finaliza.
Sesc Itaquera tem atividades para a sensibilização ambiental
A unidade do Sesc Itaquera concentra uma série de ações educativas e projetos na
área socioambiental, tais como bate-papos, vivências, cursos e oficinas para pessoas
de todas as idades, se configurando como uma referência para quem se interessa por
questões que envolvem educação e meio ambiente.
O Sesc Itaquera conta com uma equipe multidisciplinar de Agentes de Educação
Ambiental, que desenvolvem projetos e ações abrangentes, envolvendo as diversas
faces da relação deste grande remanescente de Mata Atlântica com o seu entorno,
considerando sua inserção numa das regiões mais densamente povoadas da cidade.
A equipe de educadores oferece atividades destinadas às escolas e instituições por
meio de agendamentos de grupos. O Sesc Itaquera oferece um variado cardápio de
atividades de acordo com a faixa etária e interesse dos grupos, todas gratuitas. Aos
domingos, o Sesc Itaquera promove atividades ao ar livre, como a “Bicicletada
Ambiental”, um passeio pelas áreas verdes da unidade, sempre mediado por um
educador que traz questões ambientais durante o percurso aos Polos de Educação
Ambiental. O Sesc Itaquera fica na av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos,
1000, Telefone: (11) 2523-9200 e funciona de quarta a domingo e feriados, das 9h às
17h.
Invasão em represa motiva fiscalização
São Paulo - Agentes da Prefeitura de São Paulo estiveram na segunda-feira, 26, pela
manhã em um loteamento clandestino às margens da Represa do Guarapiranga, na
zona sul, para remover demarcações dos lotes e apreender material de construção. O
terreno, de propriedade da massa falida do Clube de Regatas do Tietê, foi citado em
reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de domingo, 25, sobre a ação de grileiros na
capital paulista.
Segundo a administração municipal, os proprietários do terreno já foram multados três
vezes, em abril, maio e junho, por causa da movimentação irregular de terra - termo
técnico que descreve, por exemplo, obras irregulares. "No período, a Companhia
Ambiental do Estado (Cetesb) também embargou a área para apurar a prática de
crimes ambientais. Outras multas, por descumprimento da legislação, foram aplicadas
pela Prefeitura até o momento", informou o Município.
A Polícia Militar foi chamada pouco após a chegada dos agentes da Prefeitura ao
terreno. Segundo informações da corporação, algumas pessoas saíram de imóveis da
região e fizeram um protesto: seguiram em marcha até a Subprefeitura de Capela do
Socorro para negociar a permanência no local. Ainda segundo a PM, não foi necessária
nenhuma ação, uma vez que agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) já atuavam na manifestação.
O jornal O Estado de S. Paulo esteve no terreno na sexta-feira, 23, e pôde ver veículos
deixando materiais de construção na área já devastada e com terraplenagem. Há um
ano, o local era uma área verde.
Conforme reportagem do domingo, 25, o terreno se transformou em um loteamento
clandestino cujos lotes vêm sendo comercializados pelo candidato a vereador pelo
PCdoB Wandeley Lemes Teixeira, o Manolo. Em ação civil proposta pelo Ministério
Público Estadual (MPE), Manolo é acusado de vender lotes no lugar e expulsar pessoas
que não o pagam para ficar na área. Ele não foi encontrado na segunda-feira, 26, para
comentar as acusações.
Fiscalização
"A fiscalização do loteamento apontado, como todos os outros na região da
Subprefeitura Capela do Socorro, é tratada no âmbito das reuniões da Operação
Integrada de Defesa Ambiental - convênio firmado entre o Município de São Paulo e o
Estado de São Paulo denominado Operação Defesa das Águas. Dessas reuniões
participam a Secretaria do Verde, Cetesb, GCM Ambiental, Sabesp, Emae, Polícia
Militar Ambiental e Eletropaulo", diz ainda a Prefeitura.
"A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informa que a área
consta do mapa dos remanescentes da Mata Atlântica, concluído pela pasta, como
constituída de Bosque Heterogêneo e Mata Ombrófila Densa. O levantamento das
áreas remanescentes de Mata Atlântica e o estabelecimento das áreas prioritárias
pretendem oferecer maior efetividade às ações de preservação."
Encontro Verde das Américas debate em Brasília questões
socioambientais
Com o objetivo de contribuir para as soluções dos grandes problemas socioambientais
que dificultam o desenvolvimento econômico, melhorando a qualidade de vida das
comunidades locais e globais, será realizado em Brasília, amanhã (28) e depois (29), o
15º Encontro Verde das Américas, que reúne lideranças nacionais e internacionais para
debater o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Durante o evento haverá a entrega do Premio Verde das Américas 2016. O encontro
ocorre no Auditório Externo do Superior Tribunal de Justiça.
Nos dois dias, estão previstas palestras sobre projetos nacionais e internacionais
inovadores que possam contribuir direta e indiretamente para o desenvolvimento e a
solução dos problemas socioambientais e econômicos do planeta. Além dos debates, o
encontro propicia a troca de informações e experiências com pessoas de vários setores
da vida pública e privada envolvidas com as questões ambientais.
Estarão reunidas lideranças ambientais, representantes da imprensa, autoridades de
vários países, tecnólogos, representantes de empresas e autarquias, de órgãos
ambientais em diversos níveis, professores e alunos universitários, pesquisadores e
representantes de instituições nacionais e internacionais, bem como diplomatas de
vários continentes.
O encontro é gratuito, e as inscrições são feitas pelo site na internet.
Reserva mostra projetos socioambientais
Bolivianos, colombianos, equatorianos e representantes da Guiana conhecem ações de
preservação com inclusão social na Amazônia.
Técnicos governamentais e ambientalistas bolivianos, colombianos, equatorianos e da
Guiana foram à Reserva Extrativista do Médio Juruá, a cerca de 800 quilômetros de
Manaus, ver de perto os resultados da experiência brasileira de preservação ambiental
com inclusão social. A visita técnica a duas comunidades extrativistas e uma área de
manejo de pirarucu foi realizada na sexta-feira (23/09) como parte do I Seminário
Panamazônico sobre Redes de Proteção Socioambiental.
O evento foi promovido pelo Ministério do Meio Ambiente com apoio da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da organização não
governamental Conservação Internacional. Os participantes integram a Rede
Panamazônica de Proteção Socioambiental, grupo formado durante o seminário,
destinado à troca de experiências e promoção da ampliação das iniciativas
socioambientais no bioma.
PRODUTORES RURAIS
Durante o evento, integrantes das próprias comunidades explicaram como funcionam
os projetos de desenvolvimentos sustentável na Amazônia brasileira. A cargo da
Associação dos Produtores Rurais de Carauari, que atua há 25 anos na dinamização da
economia local, as iniciativas atendem a mais de 400 famílias, em 43 comunidades
ribeirinhas na calha do Médio Juruá. Os técnicos visitaram também a Reserva de
Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uacari, criado pelo estado do Amazonas, onde
está sendo implantado projeto de beneficiamento da copaíba, virola e andiroba,
produtos extrativistas.
Para o gestor da Resex, Manoel Cunha, “é uma oportunidade de mostramos o trabalho
realizado aqui e tomarmos conhecimento do trabalho desenvolvido em outros países.”
A reserva, criada em 2007 e ampliada em 2014, é habitada por descendentes de
famílias nordestinas que migraram para a Amazônia no início do século para trabalhar
na extração do látex, matéria prima da borracha. Com o declínio da atividade
seringueira, a população se fixou no Médio Juruá, fazendo a fabricação de farinha sua
principal atividade.
Passado climático da Terra aponta para futuro superaquecido, diz estudo
Nosso planeta pode ficar insuportavelmente quente mesmo se gases de efeito estufa
na atmosfera permanecerem nos níveis atuais, de acordo com a primeira reconstrução
das temperaturas da superfície de dois milhões de anos, publicada na segunda-feira
(26).
“A estabilização nos níveis atuais de gases de efeito estufa já pode comprometer a
Terra para um eventual aquecimento total de cinco graus Celsius ao longo dos
próximos milênios”, disse um estudo publicado na revista científica revisada por pares
Nature.
O comentário se refere a uma faixa de aquecimento prevista de 3º C a 7º C.
Mesmo um aquecimento de 3º C poderia, a longo prazo, desencadear um turbilhão de
impactos das mudanças climáticas, incluindo tempestades causadas pela elevação dos
mares, ondas de calor mortais e graves inundações, disse o estudo.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) disse que as
concentrações atmosféricas atuais do principal gás de efeito estufa, o CO2 – pouco
mais de 400 partes por milhão (ppm) – podem, durante o próximo século, empurrar as
temperaturas médias globais entre 2º C e 2,4º C acima do ponto de referência da era
pré-industrial.
O IPCC concluiu que o aquecimento global de 2º C é um limite relativamente seguro
para a humanidade para a maioria das regiões.
Mas um aumento recente de eventos climáticos extremos levou os líderes mundiais a
inscreverem um limite de aquecimento ainda mais rigoroso, “bem abaixo de dois
graus” Celsius, no Acordo de Paris, assinado por 195 nações em dezembro.
O fim das camadas de geloO planeta já aqueceu 1,0º C em relação aos níveis pré-
industriais, e dentro de uma década pode registrar um aumento de 1,5º C, disseram
cientistas em uma conferência em Oxford na semana passada.
O novo estudo, realizado pela paleoclimatologista Carolyn Snyder, do Programa
Interdisciplinar em Meio Ambiente e Recursos da Universidade de Stanford, é o
primeiro a reunir um registo contínuo das temperaturas médias da superfície que
remonta há dois milhões de anos.
Algumas partes da história climática da Terra foram relativamente fáceis de
reconstruir: há um amplo consenso, por exemplo, sobre os níveis de dióxido de
carbono, as temperaturas da superfície do mar e o nível do mar de centenas de
milhares – às vezes milhões – de anos atrás.
Mas evidências da mudança na temperatura do ar tem sido mais difíceis de encontrar.
Snyder extraiu 20.000 bits de dados a partir de 59 núcleos de sedimentos oceânicos
para construir uma linha do tempo de temperatura com intervalos de 1.000 anos – o
que um especialista em clima não envolvido no estudo chamou de “uma abordagem
original”.
A pesquisadora então usou modelos climáticos para inferir tendências mais amplas.
O resultado está de acordo com uma ligação bem estabelecida entre a temperatura
global e as concentrações de gases de efeito de estufa na atmosfera, especialmente ao
longo dos últimos 800.000 anos de idades do gelo cíclicas, que ocorrem a cada cerca
de 100.000 anos.
Os novos dados sugerem que uma duplicação dos níveis de CO2 na atmosfera levaria
as temperaturas globais a aumentarem 9º C, o que iria derreter as camadas de gelo e
elevar os níveis dos mares em dezenas de metros.
Tais valores são consideravelmente mais altos do que os previstos na maioria das
estimativas.
Pesquisadores não envolvidos no estudo também advertiram que este se baseou em
várias premissas que podem vir a ser erradas.
Extrapolar as temperaturas da terra com base no que está acontecendo nos oceanos,
por exemplo, é um método repleto de incertezas, disseram. (Fonte: UOL)