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SÃO PAULO, 12 DE FEVEREIRO DE 2014

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SÃO PAULO, 12 DE FEVEREIRO DE 2014

Dicionário Paulistanês: conheça o significado de 10 expressões tipicamente paulistanas

O que é uma padoca? E um marronzinho? Quem nasceu e cresceu em São Paulo não fica nada bolado diante dessas perguntas. As respostas são simples, sussa, nada embaçadas. Mas para os gringos… Expressões corriqueiras como essas que aparecem nas frases anteriores podem soar como grego.

Para não deixar ninguém perdido no vocabulário paulistano, a SPTuris lançou um site bem, hmm, bacana. O Dicionário Paulistanês é show: reúne muitas dessas palavrinhas que facilitam a vida de quem vive na cidade e, em muitos casos, deixa bolado até os forasteiros mais esforçados. A página também reúne curiosidades sobre a vida na cidade, os sotaques e os ocasionais (ok, acontece!) assassinatos às regras gramaticais.

Quer ver como funciona? Separamos 10 exemplos de palavras que estão no dicionário, a começar por aquela está lá no topo do post. Acompanhe, mano:

1. Firmeza:

(Ok) – Afirmativo, ok. Pode significar também “tudo bem”.

Exemplo de uso:

“Firmão no guidão?” “Firmeza.”

2. (Ice candy) – Sacolé, chupe-chupe, sacolete, din-din, chupa-chupa, big-bem, juju, gelinho, suquinho, flau.

Exemplo de uso:

“OLHA O GELADINHO!”

3. (Ibirapuera Park) – Verbete que refere-se ao Parque Ibirapuera, localizado no bairro da Vila Mariana.

Exemplo de uso:

“Pega o ônibus 875M-10, que ele passa lá no Ibira.”

4. (Ok/ Sure) – Resposta afirmativa a algum convite. Semelhante a “Demorô”.

Exemplo de uso:

“Já é Ano Novo. Vamos pular as ondinhas?” “Já é! Bora.”

5. Agente de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego, cujo uniforme é marrom.

Exemplo de uso:

“Olha o marronzinho canetando, lá.”

6. (In a hurry/busy) – Atarefado ou ainda “tudo bem”, “estou bem”, pois o paulistano adora trabalho. Também pode ser usado como “no maior corre”.

Exemplo de uso:

“Como você está? “ “Ih, na correria. E você?”

7. (Hard) – Difícil, complicado, complexo, trabalhoso, árduo.

Exemplo de uso:

“Fazer dieta é osso.”

8. (Bakery) – Padaria.

Exemplo de uso:

“Vai lá na padoca e compra pão pra mãe, filho?”

9. (Meeting/Gathering in a Shopping/Parque) – Encontro de centenas a milhares de amigos, em geral adolescentes, em um Shopping/Parque. Normalmente é marcado nas redes sociais.

Exemplo de uso:

“Mais de 6 mil pessoas estiveram no rolezinho do último sábado, segundo a…”

10. Expressão afirmativa, o mesmo que “com certeza” ou “sim, vamos”.

Exemplo de uso:

“Tô com fome. Vamos comer?” “Demorô.”

Parque preserva 741 hectares de Floresta Estacional Decidual no Oeste

Unidade é a única no estado a conservar este tipo de floresta.

Segundo gestor, mata em Concórdia é um sub bioma da Mata Atlântica.

Parque fica entre Rios Uruguai e Queimados (Foto: Arquivo Ecopef/Divulgação)

O Parque Estadual Fritz Plaumann, em Concórdia, no Oeste, preserva 741 hectares da Floresta Estacional Decidual, uma das mais ameaçadas do estado, segundo informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Concórdia. A área é a única unidade de conservação deste tipo de floresta em Santa Catarina e se encaixa na modalidade Unidade de Proteção Integral, conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

O local fica entre os Rios Uruguai e Queimados. A floresta é chamada estacional decidual por que perde as folhas durante uma estação do ano, o inverno. Segundo o gestor do Parque, Murilo Nichele, é um sub bioma da Mata Atlântica. "Há espécies como Cedro, Angico-vermelho e a canela-sassafrás. Entre os animais encontramos

cachorro-do-mato, macaco-prego, tamanduá, veados, capivaras, quati e vários roedores. Fazemos um trabalho para conservação e proteção contra a caça", conta.

Fritz Plaumann com parte da coleção

(Foto: Portal de Turismo Seara/Divulgação)

O nome do Parque, Fritz Plaumann, é em homenagem ao pesquisador alemão que colecionava insetos e, cujo acervo, deu origem ao maior museu entomológico da América Latina, com 80 mil insetos. Localizado há cerca de 40 quilômetros do parque, o museu fica na cidade de Seara.

O local foi criado para compensar os impactos ambientais gerados pela implantação da Usina Hidrelétrica Itá (UHEI) e aproximadamente 1/3 do território é constituído por uma ilha originada com a formação do reservatório da Hidrelétrica. Atualmente, o parque é administrado por uma parceria entre a iniciativa pública e a privada.

A Unidade de Conservação de proteção integral é administrada pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), e foi estabelecida pelo Decreto Estadual n° 797 de 24 de setembro de 2003 e fica às margens do lago formado pela barragem da Usina Hidrelétrica Itá, no rio Uruguai.

No local há trilhas e cachoeiras (Foto: Arquivo Ecopef/Divulgação)

O Plano de Manejo do parque foi aprovado pela portaria nº 082/05 de 13 de outubro de 2005 da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). Este é um documento técnico que contém o planejamento das atividades necessárias à gestão e ao manejo do patrimônio natural e cultural da Unidade de Conservação, assim como sua integração com a região do entorno. Só em novembro de 2007 que as visitações públicas foram autorizadas.

Parque Fritz Plaumann tem a disposição dos visitantes, como opção de turismo ecológico quatro trilhas: a do Lajeado Cruzeiro, da Canafístula, do Mirante e da Marrequinha. O grau de dificuldade das trilhas varia de leve, moderado e difícil, atendendo a todos os perfis de público. Além das trilhas que fazem parte da área de conservação, o Parque dispõe de um Centro de Visitantes com sala de exposição, contendo maquete, painéis ilustrativos, auditório e alojamento para pesquisadores.

Horário de visitação De segunda a sexta das 14h às 17h Sábado das 9h às 17h Domingo das 13h às 18h

Dez razões pelas quais uma cidade precisa de planejamento urbano

Aumento populacional e crescimento desordenado são alguns dos problemas que assolam as cidades em todo o mundo. O site Urbantimes.co publicou um artigo com dez razões pelas quais uma cidade precisa de planejamento urbano.

Este texto aponta como o planejamento pode ajudar em muitos aspectos as autoridades locais a governar um território. “Um bom planejamento pode ajudar os líderes da cidade a impulsionar transformações construtivas.”

As razões a seguir:

1. Um plano para o crescimento

As cidades prósperas têm uma visão de que devem seguir por meio de um plano para alcançar um desenvolvimento de maneira ordenada. Não se trata de um controle centralizado, mas de uma forma de antecipar as necessidades, coordenar esforços e estabelecer um caminho para um horizonte que se constrói de forma coletiva. São conhecidos os grandes esforços para melhorar a habitabilidade, a prosperidade e a igualdade que tem espaço em várias cidades. Tal impacto transformador não é um produto da espontaneidade, mas de um planejamento construtivo.

2. Uma cidade planejada é uma cidade bem preparada

Antecipar o futuro nos permite estar mais preparados hoje. Para manter-se na vanguarda dos desafios, os líderes da cidade devem estar dispostos a ver as oportunidades e gerenciar os riscos. Com informações confiáveis sobre a situação atual, é possível ser capaz de fazer conexões entre a visão em longo prazo e ações em

curto prazo. As cidades que não planejam ativamente seu futuro provavelmente ficam para trás.

3. O planejamento melhora o impacto

Os líderes locais são elogiados por oferecer melhorias. Dada a magnitude dos desafios que as cidades enfrentam, é pouco provável que todas as melhorias desejadas aconteçam de uma vez. As cidades bem sucedidas constroem planos pela realização de projetos prioritários que estão alinhados com a visão em longo prazo. O planejamento identifica questões urgentes com os recursos disponíveis e assegura que as iniciativas não sejam redundantes ou tenham direcionamentos diversos.

4. Uma forma urbana adequada é muito importante

Moradia, emprego, acessibilidade e segurança são as principais preocupações dos habitantes urbanos. Estes temas estão fortemente relacionados à forma urbana. As políticas adequadas de densidade, uso do solo, espaço público e projeto de infraestrutura e serviços podem fazer a diferença na qualidade de vida a um preço justo. O projeto de um modelo espacial que responda as preocupações dos cidadãos é um meio para proporcionar uma cidade melhor.

As cidades bem sucedidas garantem a continuidade de seus planos mesmo que os

ciclos políticos mudem

5. Um bom planejamento urbano tem impacto positivo na economia urbana

Certificar-se de que há abundância de empregos em uma cidade é uma prioridade para os líderes locais. As cidades competem para atrair investimentos com o objetivo de gerar atividade econômica. O planejamento coordena a localização e distribuição espacial das atividades econômicas e facilita a captura de valor do investimento público.

6. Um plano de propriedade coletiva permite a construção de relacionamentos duradouros

Os líderes da cidade que são capazes de ver a oportunidade em uma boa urbanização devem envolver todas as partes interessadas possíveis para alcançar um bom objetivo. Uma estrutura de participação coletiva dá aos líderes locais um roteiro para alcançar os cidadãos, dinamizar os departamentos e mobilizar os associados para que se envolvam na realização de uma mesma visão.

7. Uma perspectiva territorial mais ampla ajuda as cidades a alcançar economias de escala

As cidades não operam do vazio. Sua presença está associada a uma região com a qual compartilha recursos e oportunidades. Ao invés de apenas olhar dentro dos limites municipais, as cidades que planejam juntas podem ter uma vantagem competitiva ao

realizar uma coordenação entre municípios. Além da eficácia espacial, isto permite ter economias de escala para aumentar seu poder de negociação.

8. Continuidade gera credibilidade

As cidades bem sucedidas garantem a continuidade de seus planos mesmo que os ciclos políticos mudem, ao perceber que uma rota estável tem mais credibilidade. O investimento é em longo prazo e se beneficia com as condições previsíveis. O ordenamento do território é um trunfo para reduzir a incerteza e assim sua continuidade contribui para a criação de oportunidades transparentes para uma sociedade comprometida.

Os líderes da cidade devem estar dispostos a ver as oportunidades e gerenciar os

riscos.

9. Antecipar é mais efetivo e melhor para a economia do que reagir a problemas

Os líderes locais têm a oportunidade de conduzir a mudança construtiva se afastando do laissez faire. As cidades que planejam a escala têm condições de antecipar ao invés de reagir, portanto, são capazes de enfrentar a raiz do problema. Padrões espaciais não planejados são ineficientes e necessitam de mais recursos para se manter, e o alto custo de tomar decisões ruins e não tomar nenhuma decisão pode fazer com que os erros sejam irreversíveis.

10. Um plano coerente de comunicação

A comunicação é um elemento chave para as cidades, mas a oportunidade de conectar e transmitir as vantagens de uma cidade pode ser prejudicada por mensagens vazias ou contraditórias. Impulso e apoio aumentam quando o líder local pode demonstrar que o progresso é consistente com a visão coletiva e o plano de ação.

Via Plataforma Urbana. Tradução Naiane Marcon, ArchDaily Brasil.