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São José dos Pinhais

2012

PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Título: Aprendizagem da leitura e escrita

por meio da conotação de histórias

Autor

Josnete de Almeida Cruz

Disciplina/Área

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e

sua localização.

Colégio Estadual Afonso Pena

Rua Agudos do Sul – nº 195

Município da escola

São Jose dos Pinhais

Núcleo Regional da Educação

Área Metropolitana Sul

Orientador

Allan Valenza

Instituto de Ensino Superior

Universidade Federal do Paraná

Relação Interdisciplinar

***

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Resumo

Este trabalho é um produto que

partiu de um projeto realizado no

PDE, busca valorizar

e incentivar a leitura do aluno por

meio de emoções e imaginação. O

trabalho em sala de aula com o

romance contribui para o

desenvolvimento da habilidade de

leitura, de interpretação e narrativas,

para melhoria do resultado da

aprendizagem. É necessário

enriquecer as aulas, por meio de

sequências didáticas, metodologia

que busca despertar o interesse dos

alunos contribuindo para que

escrevam textos cada vez melhores,

ampliem o domínio a leitura,

deixando claras suas ações.

Portanto é preciso estimular o

espírito crítico, aguçar a imaginação,

de fazer leituras e produzir textos

com prazer, para levar o aluno a

interagir e se comunicar com os

diferentes contextos sociais.

Formato do Material Didático

Unidade didática

Palavras Chaves

Leitura – Oralidade – Escrita

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Público Alvo

Alunos do 6º ano do Ensino

Fundamental

APRESENTAÇÃO

O homem, como ser social, necessita desenvolver certas habilidades para

interagir com o outro no convívio social.

A língua é um sistema que tem como centro a interação verbal por meio de

textos que materializam os discursos e, por ser fruto de um processo em

construção, acompanha a evolução da humanidade, atendendo às

necessidades humanas. Por isso, está em contínua transformação dentro de

um contexto social e histórico e, tem a finalidade de atender à interação social.

A interação se dá, na oralidade ou na escrita, por meio de enunciados

concretos efetivando a utilização da língua e atendendo às especificidades de

cada situação. Segundo Bakthin (1997, p. 279):

Todas as esferas da atividade humana estão sempre

relacionadas com o uso da língua em forma de

enunciados que refletem as condições e finalidades

específicas pelo conteúdoS pelo estilo que marca a

esfera da interação.

O aluno quando chega no 6º ano, apresenta muita dificuldade de leitura,

interpretação e escrita. Portanto o trabalho em sala de aula com a literatura é

propício por proporcionar aos alunos a aproximação de leituras com o romance

infanto-juvenil e estimulá-lo a se tonnar crítico e aguçar a imaginação,

interpretar textos e escrever com mais prazer.

É importante, na escola, um trabalho que proporcione aos alunos gêneros

presentes na sociedade, aproximá-lo da literatura proporcionando uma

comparação entre o mundo literário e o real, por ele vivido, no entanto

consideramos como início o ato de contar ou ler histórias. Esta proposta

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metodológica se destina aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental e tem

como objetivo:

- fazer com que os alunos construam o hábito de ouvir histórias e de sentir

prazer nas situações que envolvem a leitura.

- Inserir no cotidiano escolar abordagens que enfoquem: família e valorização

social para a boa formação cultural.

- Estimular o aluno à produção de texto inspirados na história ouvida e lida dos

colegas.

- Estimular o exercício da leitura incentivando a fantasia do imaginário.

- Levar o aluno a contar e escrever sua própria história.

INTRODUÇÃO

A presente unidade didática pretende apresentar uma análise literária do

livro de Lygia Bojunga Nunes “A bolsa amarela” (Nunes,1998).

A escolha do romance justifica-se a possibilidade de encantamento e

imaginação, buscando o enriquecimento e desenvolvimento dos alunos, com a

família e sociedade.

Esse material será realizado no 1º semestre de 2013 e, serve como

roteiro na implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica, o

objetivo é auxiliar o professor PDE na sua aplicação.

Esse projeto valoriza a leitura, oralidade e escrita. Compreende a

busca de emoções e imaginação, para ampliar o conhecimento do aluno.

Intitulado como ruptura e renovação, o trabalho analisa o livro, mostrando-

o como um exemplo na literatura infanto-juvenil que se desprende do caráter

pedagógico, marcando a história das narrativas destinadas ao público infanto-

juvenil. Sem moral da história – como nas tradicionais fábulas – A bolsa

amarela é o romance que faz o aluno questionar o mundo, fazer descobertas,

aguçar a imaginação e mergulhar no mundo de fantasias, assim como a

personagem Raquel.

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OBJETIVO

Esta unidade, busca fornecer ao aluno incentivo à leitura por meio da

contação de história, desenvolvendo a linguagem oral e escrita. Inserir a

importância da família e valorização social para uma boa formação cultural.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A produção apresenta um romance infanto-juvenil, onde a leitura será

dividida em capítulos, com atividade de oralidade e escrita. Ao final propõe-se

apresentações em grupo e algumas questões sobre a obra. A realização do

projeto será no primeiro semestre de 2013. Antes de apresentar as atividades,

é preciso recordar um pouco sobre leitura.

LEITURA

A literatura é vista como arte que transforma o homem e a sociedade,

pois ela está ligada com a realidade natural e permite a criação de novos

universos, que são baseados, ou inspirados, na realidade do autor. Segundo

Candido (1972).

Percebe-se que a literatura tem um grande poder na formação do

indivíduo, num sentido de humanização e conhecimento cultural. No entanto é

preciso repensar a literatura na escola, uma vez que tem sido abordada de

maneira superficial, é necessária a formação de um leitor com condição de

interação sobre o texto, que amplie o seu universo e se coloque como sujeito

de sua própria história.

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Segundo Gislayne e Inno (2009): “... podemos dizer que as histórias são

próprias da cultura oral enquanto os literários são próprios da cultura escrita”.

Ao despertar o hábito da leitura, o professor passa a modificar sua prática

de ensino, descobre a grandeza da oralidade, aproxima o aluno de texto

literário e torna a aula mais interessante e atraente.

A aprendizagem da leitura é um processo cuja origem é independente

do ensino da leitura, que parte apenas de estratégias propostas por parte do

professor, para que os alunos sejam estimulados a adquirir o hábito de ouvir,

ler e produzir.

ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR

A sugestão para o professor é que, durante a leitura do romance, ele pode

levar para sala de aula alguns objetos, ou figuras de objetos relatados no livro,

também é possível usar a TV pen-drive para fazer a demonstração, assim a

história pode se tornar mais interessante e atraente. Exemplos:

Outra sugestão é que, após a leitura de todo o romance, ou a cada

capítulo o professor pode, com as questões abaixo fazer com que os alunos

reflitam sobre a obra, acontecimentos, personagens e espaço. Conforme o

entendimento, os próprios alunos passariam a pensar sobre eles, suas

vontades, família, amigos, moradia, comportamentos e etc.

Questões

1- Raquel era uma criança, mas já estava na escola. Qual era os três desejos

da personagem que pesavam muito na bolsa?

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(revelado no primeiro capítulo do livro, suas vontades eram: ser gente grande,

ser menino e ser escritora. As vontades de Raquel eram diferentes de outras

meninas, que querem ser magras, ser pequenas, tomar sorvetes, fugir da aula

de matemática, comprar sapato novo.)

2- Explique com suas palavras o título do livro.

(sugestão- indica uma ruptura com o tradicional, onde as crianças tinham que

obedecer e não poderiam questionar e renovação, por meio de

questionamentos e descobertas de si mesmo).

3- A personagem conversava muito com alguém, era um amigo confidente.

Quem era ele? Descreva-o.

(seu amigo era um galo chamado Rei, que depois pediu para mudar de nome,

passando a se chamar Afonso. Afonso gostava de ter idéias e não gostava de

cuidar de galinhas, e passou a morar na bolsa amarela de Raquel. Essa parte é

revelada no terceiro capítulo)

4- Quem morava no bolso bebê da bolsa amarela? E como chegou até lá?

(no menor bolso da bolsa amarela morava um alfinete enferrujado que a

personagem achou na rua, depois de limpá-lo ela achava que ele ficaria bem

neste lugar. Revelado no quarto capítulo)

5- A personagem Raquel era ajudada na sua vontade de escrever, quando

estava na escola? Cite um exemplo.

(não, porque um dia a professora mandou fazer uma redação de um presente

que eles gostariam de ganhar, e quando Raquel estava num momento de

muitas idéias, a professora não deixou que ela continuasse. Esta parte está no

quinto capítulo)

6- Sobre o capítulo “O almoço” destaque algo sobre o comportamento da

família de Raquel da tia Brunilda.

(a família de Raquel não queria que ela levasse a bolsa, Raquel não gostava

do seu primo Alberto que ficava implicando com ela, ele era um rapaz mimado,

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depois, ainda a fizeram cantar para seu tio Júlio e tia Brunilda como se fosse

uma criancinha. E ainda a bolsa amarela explodiu nesse dia. No sexto

capítulo).

7- Terrível era um galo de briga. Por que ele tinha essa vida e qual foi seu fim?

(Terrível era um galo que teve seu pensamento costurado por seu dono, no

intuito de ganhar todas as brigas, mas um dia ele perdeu para outro galo

chamado Crista de Ferro, resolveu que não ia mais brigar, e no final foi embora

curtir a vida num lugar longe. Tudo se passa no oitavo capítulo).

8- Por que num dos capítulos a vontade de Raquel em escrever andava

magrinha?

(foi num dia quando ela escrevia a história de um Galo de Briga e de um

Carretel de Linha Forte, a vontade ficou tão magrinha que já não pesava mais

na bolsa. Ela decidiu que só escreveria o que desse na cabeça, como:carta,

romancinho .- nono capítulo).

9- A casa dos consertos foi algo marcante e motivador na vida de Raquel. Por

quê?

(na casa de consertos a personagem encontrou muitos amigos e percebeu

que, a vida era mais simples do que imaginava.- nono capítulo).

10- As vontades de Raquel tiveram uma contribuição marcante em sua vida. O

que aconteceu com essas vontades?

(este é o momento determinante na história, onde as vontades ficaram

magrinhas, a bolsa amarela ficou bem leve. Cada um seguiu seu caminho, sem

esquecer os amigos. Raquel descobre que é uma menina que gosta de

escrever, e que mesmo enfrentando críticas dos adultos, continuará a realizar

seu sonho. Todos se encontram a si mesmo e se desfizeram da vida falsa que

viviam).

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ROMANCE

A bolsa amarela, de Lygia Bojunga Nunes.

Vamos estudar aprimorar alguns aspectos da nossa língua por meio do

romance. Antes de iniciar a leitura, seguem algumas questões para serem

respondidas oralmente:

1- O que vocês sabem sobre o romance?

2- Quanto tempo faz que você leu um livro?

3- Qual é o livro mais importante da sua vida?

4- Vocês costumam ler ?

Apresentação da escritora Lygia Bojunga Nunes:

Nasceu em Pelotas, 26 de agosto de 1932, foi atriz, se dedicou ao rádio

e ao teatro, depois voltou para a literatura. Casada com um inglês, viveu em

Londres e parte no Rio de Janeiro.

Importante escritora do gênero da Literatura infanto-juvenil, premiada no

Brasil e em vários países. Escreveu 21 livros.

A BOLSA AMARELA

O livro está dividido em dez capítulos, são eles: “As vontades”, “A bolsa

amarela”, “O galo”, “História do alfinete de fraldas”, “A volta da escola”, “O

almoço”, “Terrível vai embora”, “História de um galo de briga e de um carretel

de linha forte”, “Comecei a pensar diferente” e “Na praia”.

O romance é intitulado como ruptura e renovação, sendo a protagonista

da história Raquel, uma menina que guardava dentro de si três vontades:

deixar de ser criança, ter nascido menino e de escrever. Filha mais nova, tinha

um irmão e duas irmãs.

Depois fala da sua tia Brunilda, uma mulher que comprava roupas e logo

enjoava, acabava fazendo doações à família de Raquel, um dia o que sobrou

para a menina foi apenas uma bolsa amarela, onde Raquel passou a guardar

as suas três vontades.

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Seguindo é revelado um personagem mágico chamado Afonso, um galo

que não queria tomar conta de galinha nem gostava de brigar, mas gostava de

ter idéias. Antes chamava-se Rei, mas era um nome que não combinava com

ele, porque não queria mandar nas galinhas, mas desejava fazer parte de “Um

galinheiro legal, todo mundo dando opinião (...)”.(Nunes, 1998, p.35).

Afonso é um galo que conta histórias.

No quarto capítulo do livro, sendo o menor da obra, a narradora Raquel

conta a história de um Alfinete de Fralda, que fora achado na rua todo

enferrujado. Riscava a mão da menina quando queria lhe dizer alguma coisa.

Ficava no menor bolso da bolsa amarela, chamado por Raquel de bolso bebê.

O capítulo “A volta da escola”, conta a história do Guarda-chuva, que

era um guarda-chuva de mulher, construída com o “ tipo que fica grande se a

gente puxa o cabo com força. Não queria ser grande, pois adorava brincar.

Mas Afonso entende que uma coisa não exclui a outra. È mais um preconceito

dos adultos” “(...) gente grande tem mania de achar que porque é grande não

pode mais brincar”. (Nunes, 1998, p.50)

Surge em seguida, Terrível, um primo de Afonso. Era um galo de briga,

que havia ganhado 130 lutas, mas perdera para outro galo chamado Crista de

Ferro. O único pensamento que Terrível tinha era de brigar.

No capítulo “O almoço”, a família de Raquel vai almoçar na casa da tia

Brunilda e Raquel relata não gostar do primo Alberto que fica com brincadeiras

que ela não gosta, portanto pressionada por todos a abrir a bolsa amarela que

estava muito cheia, das vontades e tudo o que Raquel colocava dentro dela,

nega-se, até que a bolsa explode, espetada pelo Alfinete de Fralda.

Passado o susto, Raquel junto com Afonso fica desesperada e vai

atrás do galo Terrível que fugiu. A história da Guarda–Chuva é contada por

Afonso e é quem apresenta o galo Terrível e sua briga com outro galo

chamado Crista de Ferro. A partir do relato de Afonso, Raquel escreve a

história de um galo de briga e de um carretel de linha forte, relatado no próximo

capítulo.não a compreendiam, a menina criava seus próprios personagens.

Raquel é questionadora e não entende por que o chefe da família, por

exemplo, tem que ser sempre o homem.

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A partir daqui a personagem Raquel começa a pensar diferente, insere-

se aqui o episódio da “Casa dos Consertos”, Raquel tendo contato com seus

moradores, resolve assumir seus desejos e liberá-los. Descobre que trabalho,

organização e respeito mútuo não se excluem.

Finalmente, as vontades se libertam, menos a de escrever, e a bolsa

fica vazia. Tudo termina com “A bolsa amarela tava vazia à beça. Tão livre. E

eu também, gozado, eu também estava me sentindo um bocado leve (...)”.

(Nunes, 1998, p. 115)

No entanto o último capítulo “Na praia”, a personagem após liberar as

vontades, que foram infladas pela repressão. O Alfinete é o único que

permanece na bolsa amarela.

ATIVIDADES

As atividades serão realizadas no prazo de dois meses.

- Em cada aula será lido um capítulo ou mais.

- Em todas as aulas, no decorrer das leituras sobre o romance a cada

expectativa de algum acontecimento os alunos primeiro escrevem o que eles

acham, depois a professora continua com a leitura, revelando realmente o que

aconteceu. No final de cada parte lida, um dos alunos relata para a turma o que

foi lido, depois eles fazem individualmente um pequeno resumo do que

ouviram.

- Terminada a leitura de todo o romance, os alunos revisarão seus

resumos e entregam para a professora.

- A turma será dividida em grupos, e os alunos apresentarão a história

com suas expectativas de acontecimentos, fazendo sempre comparação do

que realmente aconteceu na obra. A apresentação será oralmente, os alunos

poderão utilizar desenhos, colagem ou outros recursos didáticos. Os capítulos

serão sorteados.

- Após tudo revisado pela professora. È feita a apresentação para a

turma, conforme a preparação dos alunos em cada grupo.

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- A partir da obra os alunos podem escrever e contar sua própria

história para a turma.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será contínuo no decorrer do

desenvolvimento das atividades propostas, levando-se sempre em conta o

resumo e atenção de cada aula. A ação educativa deste livro destaca-se, por

carregar consigo a função de dirigir e orientar o aluno, a possibilidade de

decidir e escolher o que ler.

Todas as atividades englobará: oralidade, leitura e escrita.

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REFERÊNCIA

Avelar, G., Sorsy, I. O ofício do contador de histórias, 3ª ed. WMF Martins

Fontes, S. Paulo, 2009.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Bakhtin, M. Estética da Criação

verbal, Editora Martins Fontes, São Paulo,1997.

CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura, São

Paulo, 1972.

NUNES, L. B. A bolsa amarela. Agir, Rio de Janeiro, 1998.