O que La La Land tem para conquistar tantos prêmios

Suplemento

SANTA CRUZ DO SUL I ANO 73 I Nº 10 I R$ 2,50 I SEGUNDA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2017

www.gaz.com.br

Temas polêmicos estarão em debate no Congresso

2017: O ANO DAS REFORMAS

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CIDADE HISTÓRICA EM DESTAQUE

Condenado por

morte de vereador

é levado à prisão

MATO LEITÃO

Dionísio Konrad foi sentenciado a 15 anos pelo assassinato de Milton Heis-ler, ocorrido em 1997. Página 7

Fim de semana de fé e folia em Rio Pardo

Fiéis demonstram sua

devoção à Padroeira

Páginas 4 e 5

Escolhida a nova

corte do Carnaval

Balneários se recuperam dos

estragos das enchentes■ ■ Procissão fluvial levou imagem de Nossa Senhora dos Navegantes pelas águas do Rio Jacuí

2 e 3

Gazeta do Sul panorama@gazetadosul.com.br

SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

redacaogazeta@gazetadosul.com.br

Vai dar uva■ ■ Depois de um ano frustrado, os produtores gaúchos de uva abriram sábado, em Monte Belo do Sul, a colheita da safra 2016/2017. Com estimativa de produzir 600 milhões de quilos, o setor vitivinícola projeta aumento de 100% no volume a ser colhido, em razão da quebra de 57% no ciclo passado. Boa parte dessa produção será destinada à fabricação de vinhos e espumantes. Hoje, segundo informações do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o número de propriedades vitícolas no Estado é de 14,4 mil. São cerca de 680 empreendimentos, dentre os quais mais de 90% são vinícolas, micro ou pequenas empresas.

Claudio Henn

■ ■ O setor fumageiro perdeu ontem um de seus principais nomes. Faleceu aos 79 anos o ex-presidente do Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo), atual Sinditabaco, Claudio Laureno Henn. Ele esteve no comando da entidade entre 1998 e 2006, quando renunciou ao posto. Durante mais de 50 anos de ligação com a indústria, participou de importantes negociações com entidades representativas dos produtores e foi testemunha de uma das fases mais promissoras do mercado de tabaco, que tornou-se referência mundial pela qualidade e volume produzido. Quando afastou-se da entidade, passou a se dedicar a negócios particulares, mas continuou acompanhando a evolução do setor. Conhecido na sociedade santa-cruzense, foi presidente do Tênis Clube de 1978 a 1980.

■ ■ Ele estava internado no Hospital Santa Cruz em consequência de um AVC. O corpo está sendo velado na Funerária Martin do Centro e será levado para o Crematório Metropolitano Cristo Rei de São Leopoldo, no final da tarde de hoje. Claudio Henn deixa a esposa Jeni e os filhos Klaus e Karl.

Sou um defensor incondicio-nal do ciclismo, não só como prá-tica saudável, mas como meio de transporte ecologicamente correto. Acredito que o ciclismo pode sal-var o mundo. Os europeus já se de-ram conta disso e a moda, por lá, é ir trabalhar de bicicleta. Pensando assim, tenho grande admiração por grupos que incentivam essa prática, como é o caso do Santa Ciclismo, e por anônimos que adotaram a bi-cicleta como estilo de vida.

Dias atrás fui dar um passeio de bicicleta levando nossa caçula, Ágatha, na cadeirinha. Já estávamos voltando quando um quase-aciden-te me chamou a atenção. A quase-vítima foi outro ciclista, que levou uma fechada de um automóvel. O motorista havia vi-rado bruscamente à direita, para es-tacionar na frente de uma tendinha de melancias.

O ciclista, todo paramentado e com uma bike superequipada, de-monstrou habilidade e conseguiu desviar do carro, evitando a coli-são. E não deixou barato. Sem des-cer da bicicleta, passou pela jane-la aos gritos, xingando um bocado o motorista.

Pude sentir, em suas palavras, o sentimento de revolta de quem sempre leva a pior na disputa coti-diana entre pedais e motores, en-tre pernas e parachoques. De quem precisa conquistar no grito o seu espaço em um trânsito onde, por conta da nossa cultura de adora-ção aos pistões, as bicicletas não têm vez. Lembrei, na hora, daquele caso dos ciclistas atropelados du-rante uma manifestação, em Por-

to Alegre – episódio que se tornou símbolo da luta dos ciclistas por mais respeito.

Entretanto, pedalei de volta para casa me perguntando, enquanto a Ágatha tagarelava na cadeirinha, se os xingamentos daquele ciclista teriam sido a melhor forma de ele conquistar o respeito que merecia. O motorista, de fato, foi descuidado. Talvez estivesse encantado com a beleza do sol do fim da tarde refle-tindo sobre o verde das melancias, talvez estivesse até salivando, ao imaginar o vermelho da fruta der-retendo na boca. E, nessa fração de

segundos de distração, qua-se causou um acidente bem grave. Porém, duvido que ti-vesse intenção de machucar alguém.

A c r e d i t o que um co-mentário mais educado po-deria ter cau-

sado, sobre aquele motorista, um efeito pedagógico bem mais efi-ciente do que aquela gritaria toda. E penso que isso vale para todas as situações em que nos sentimos pre-judicados – seja na fila do banco, no erro do troco ou no meio da son-zeira que vem do rádio do vizinho. Trata-se de uma constatação prag-mática, também corroborada por todos os teóricos ligados à psico-logia, coaching e gestão cujos tex-tos tenho lido: educação e tolerân-cia têm mais efeito prático do que a imposição e os gritos.

Duvida? Faça o teste, por uma semana que seja, e veja os resulta-dos. Se ao final constatar que estou errado, por favor, me avise pelo e-mail acima.

A pedagogia do grito

Pude sentir, em suas

palavras, o sentimento

de revolta de quem sempre

leva a pior na disputa

cotidana entre pedais e

motores, entre pernas e

parachoques

Direto da redação

Ricardo DürenJornalista e professor

ricardo@gazetadosul.com.br

Luiz Chaves/Palá cio Piratini

Francisco Frantz

■ ■ As novas regras que serão anun-ciadas hoje pelo governo para o Minha Casa Minha Vida prometem aquecer o mercado de imóveis mais caros com a criação da faixa 4 do programa habi-tacional, destinada a famílias com ren-da mensal de até R$ 9 mil. Hoje, o li-mite é de R$ 6,5 mil.

■ ■ Os beneficiários desse novo seg-mento poderão comprar imóveis de até R$ 300 mil, utilizando financiamen-to com recursos originados no Fun-do FGTS a juros anuais de 9,16%. Es-sas medidas prometem aquecer os ne-gócios com imóveis em Santa Cruz do Sul e também na região.

Golpe do FGTS

Gazeta do Sul

Memória

José Augusto Borowsky zeaugusto@gazetadosul.com.br

Nos tradicionais bailes de damas, as

mulheres convidavam os rapazes para dançar

Baile de damas

Para aquecer o mercado

■ ■ A empresa fabricante de antivírus Eset detectou um golpe online que utiliza um e-mail falso, o qual promete apresentar o cronograma para saques das contas inativas do FGTS, para roubar dados bancários de clientes de nove instituições financeiras.

■ ■ Segundo a empresa, o e-mail contém um anexo chamado “CronogramaFGTS” que, ao ser aberto, inicia vários downloads e instala um vírus que verifica quais plugins de bancos estão instalados na máquina da vítima. Assim, todas as vezes que o usuário abre sua conta bancária pelo computador, o vírus captura suas senhas e chaves de segurança e envia para os cibercriminosos. A Eset ressalta que essa praga eletrônica não afeta smartphones. Vale lembrar que o cronograma dos saques só deve ser liberado no meio deste mês e as retiradas iniciem apenas em março.

Fraude no Seguro

■ ■ Uma ferramenta adotada para conter fraudes no seguro-desemprego bloqueou cerca de R$ 54 milhões em benefícios que seriam pagos a quase 9 mil trabalhadores de forma irregular de agosto a dezembro de 2016.

■ ■ Entre os absurdos identificados pelo Ministério do Trabalho está o de uma microempresa que demitiu, de uma vez só, 233 funcionários. Para fazer parte dessa classificação por porte, a empresa deve registrar faturamento de até R$ 3,6 milhões. Não há limitação legal sobre número de funcionários, mas o conceito de microempresa costuma ser aplicado a firmas com menos de 50. Outro disparate verificado pelo ministério foi o de uma pessoa que recebia, de uma só vez, seis seguros-desemprego de seis empresas distintas, nas quais teria trabalhado e sido demitida simultaneamente.

■ Ao longo de muitos anos, os bailes fo-ram uma das principais atividades sociais e de lazer na cidade e interior. Geralmente, ini-ciavam-se com a polonese, conduzida por um casal “pé de valsa”.

■ Depois da abertura, eram tocadas valsas, marchas e polcas. Os rapazes solteiros, que ficavam de pé em um lado do salão, iam en-tão convidar uma moça para dançar.

■ As mulheres não podiam convidar os ho-mens. Mas a situação começou a mudar no início do século 20, com o surgimento das so-ciedades de damas. Elas passaram a organizar atividades que antes eram só deles.

■ Entre as promoções estavam os bailes

de damas, onde elas tiravam os cavalheiros para dançar. Era uma ofensa dar “carão” (rejei-tar o convite) e o rapaz que cometia a gros-seria acabava retirado do salão.

■ Nos bailes de damas, moça alguma fi-cava sentada a noite toda. O convidado pre-cisava dançar ao menos uma marca com a jovem. Com o tempo, as regras mudaram e a preferência feminina passou a encerrar à meia-noite.

■ Santa Cruz ainda tem sociedades de da-mas. Entre as mais antigas estão a Harmo-nia (1904) e a Rio-grandense (1905). O Sa-lão Schwerz de Pinheiral, sede da Sociedade de Damas Sempre Unidas, realizou grandes eventos, como lembra o leitor Ari Schwerz.

■ ■ Sociedades mudaram conceitos nos bailes no início do século passado

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Obs.: Se você tiver fotos de bailes antigos, faça contato com a coluna

(3715 7949).

■ ■ Entidades movimentavam as comunidades com as promoções que organizavam

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■ ■ Outra novidade será a correção nos limites de renda nos demais níveis do programa em cerca de 6,5%, visando acompanhar a inflação. Com isso, a ren-da mensal máxima das famílias para enquadramento na faixa 1,5 deve subir de R$ 2,3 mil para cerca de R$ 2,6 mil; na faixa 2, de R$ 3,6 mil para R$ 3,9 mil; e na faixa 3, de R$ 6,5 mil para R$ 7 mil.

Igor Müller

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Gazeta do Sul

Heloisa Corrêa

heloisa.correa@gazetadosul.com.br

GERALSEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

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Nas proximidades do cais do porto, na Praia dos Ingazeiros, em Rio Pardo, por volta das 8 horas, um vento calmo remexia as bandeirinhas azuis e brancas, refrescava os pescadores que se preparavam para a procissão flu-vial em honra à Nossa Senhora dos Navegantes e conferia ao dia um clima de reflexão e paz. De repente, foguetes interromperam o silêncio, anunciando que a ima-gem da santa começava a deslizar sobre as águas do Rio Jacuí sobre um dos barcos areeiros.

Sem entender direito o que acontecia, a pequena Rafaella, de 10 meses, repousava no colo da mãe, Deise dos Santos Flores, enquanto o pai, Robson Silveira, ajustava os últimos detalhes ne-cessários para que o barco ga-nhasse a vastidão do rio, seguin-do outras tantas embarcações que participaram da procissão. Sil-veira, diferente da filha, já está acostumado com a movimenta-ção, pois participa da comemo-ração desde criança.

Ele vem de uma família de pescadores devotos de Nossa Se-nhora dos Navegantes e preten-de ensinar a tradição que apren-deu com os pais à sua filha. “É

O Carnaval de Rio Pardo já tem seus novos rostos. A concor-rente da Embaixadores do Rit-mo, Yasmin Ferreira Rodrigues, foi eleita rainha da folia na noite de sábado, no Ginásio Guerino Begnis, e vai representar a maior festa popular do País ao lado da princesa Tamires da Silva, do bloco Mão do Samba.

Sete candidatas estavam na disputa, que envolveu muito samba no pé, graça e elegância. Cerca de 2 mil pessoas prestigia-ram o concurso, que contou com

show de Baco e Banda e Fandan-gaço. O próximo compromisso dos amantes do Carnaval de Rio Pardo será a tradicional muamba, que acontece no dia 24.

Serão quatro noites de desfiles – de 25 a 28 de fevereiro – na Ci-dade Histórica. Duas delas serão para as escolas de samba e outras duas para os blocos. A folia é or-ganizada pelas entidades carna-valescas e apoiada pela Prefei-tura de Rio Pardo, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur).

A santa é conhecida como

protetora de tempestades e

demais perigos das águas,

e tem seu dia comemorado

em 2 de fevereiro

RIO PARDO ■ ■ Procissão fluvial percorreu o rio ontem desde a Praia dos Ingazeiros até o Porto das Mesas

Fé e devoção nas águas do Jacuí

CARNAVAL

Yasmin e Tamires serão as representantes da folia

NovidadeNovidade no carnaval rio-pardense será a introdução do Car-

naval na Avenida Perimetral, a partir das 15 horas de domingo e terça-feira, com a participação dos blocos de camisetas e um trio elétrico. ■

■ ■ A princesa Tamires da Silva e a rainha Yasmin Ferreira Rodrigues

Nossa Senhora dos Navegantes quem protege aqueles que traba-lham e vivem das águas, como nós”, observou. A santa é conhe-cida como protetora de tempes-tades e demais perigos das águas e tem seu dia comemorado em 2 de fevereiro.

Com a imagem de Nossa Se-nhora dos Navegantes, a procis-são saiu do cais do porto da Praia dos Ingazeiros e passou por di-versos balneários, sendo rece-bida com orações pelas pesso-as nas margens do rio. A procis-são fluvial seguiu até o Porto das Mesas. Em seguida, a santa foi conduzida por terra até a Igre-ja Matriz Nossa Senhora do Ro-sário, onde foi celebrada missa. Às 11h30 foi servido almoço no salão paroquial. Durante a tarde, a dupla Clóvis e Assis animou a comunidade em um baile. ■ ■ ■ Robson, Deise e a pequena Rafaella: a devoção vem de família

■ ■ Imagem de Nossa Senhora dos Navegantes foi conduzida pelo rio na proa de um barco areeiro

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Gazeta do Sul

GERAL SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

Heloisa Corrêa

heloisa.correa@gazetadosul.com.br

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A enchente do início do mês passado ainda está dificultando o veraneio de quem escolheu Porto Ferreira como destino para as fé-rias. Os banhistas têm se queixa-do do encolhimento da praia, às margens do Rio Jacuí. A área de areia, que normalmente tem qua-tro metros de extensão, está, atu-almente, com pouco mais de um metro, impossibilitando que vá-rias famílias se banhem no local ao mesmo tem-po.

D e a c o r -do com o ca-sal de aposenta-dos Maria Hen-riqueta e José Gomes Fabra, essa última en-chente não foi a pior, pois a água ficou a 30 centímetros do segun-do andar da casa. Em outras situ-ações, faltou pouco para que a re-sidência ficasse completamente submersa. “A última enchente só exigiu de nós uma limpeza mais pesada”, lembrou Fabra.

Mesmo que não esteja

chovendo forte há dias,

o Rio Jacuí continua

acima do nível

RIO PARDO ■ ■ Em Porto Ferreira, veranistas reclamam da praia, que ficou estreita com a cheia do Jacuí. Nos Ingazeiros, tudo voltou ao normal

Momento de recuperação nos balneáriosMantendo a casa em Porto Fer-

reira há mais de três décadas, o aposentado diz que residir pró-ximo ao Jacuí é bastante curio-so, pois, mesmo que não este-ja chovendo forte há dias, o rio continua acima do nível. “Acre-dito que seja por causa das barra-gens em outras localidades. Isso faz com que ele suba lentamen-te e baixe mais lentamente ain-da”, apontou.

Já na Praia dos Ingazeiros, a si-tuação está mais tranquila e a mo-vimentação do público está sur-preendendo e compensando os 20

dias que Jorce-lei Rodrigues Silveira, o Le-lei, permane-ceu com o bar fechado devi-do à enchente. Segundo ele, durante 13 dias

a água ocupou o estabelecimen-to e a limpeza levou uma sema-na. “A água chegou a um metro e meio. Tivemos muito o que lim-par”, contou.

Para o comerciante, o maior problema é deixar de vender, já que o bar só funciona durante a

temporada. “A enchente foi no pe-ríodo que mais se vende. Deixa-mos de ganhar dinheiro.” Nos últi-mos dias, porém, o tradicional bo-linho de peixe de Lelei tem atraído o público e na noite de sábado ele chegou a comercializar toda a be-bida que tinha no estoque. ■

■ ■ Cheia do Rio Jacuí ainda mostra seus efeitos em Porto Ferreira, onde a praia está mais curta

■ ■ Lelei ficou 20 dias com o bar fechado ■ ■ Maria e José: enchente exigiu uma limpeza pesada

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Gazeta do Sul

OPINIÃOSEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 20176

Quando involuntariamente descuidamos

CARTAS

Hoje se fala muito em psi-cologia, espiritualidade e nas novas terapias da arte

de saber cuidar de si e de quem está próximo de si. Muitos até decidiram e assumiram que cui-dar é igual a amar. Creio que isso tem sentido, mas há um referen-cial que coloca o amor num pa-tamar mais elevado: ‘as pessoas nós amamos e dos animais nós cuidamos’ é um deles. Podemos amar os animais? É uma pergun-ta não tão simples de responder quando se sabe que o amor é uma relação de troca ou de total doa-ção, mas que no final sempre ha-verá uma troca. Cresce no Brasil o número de pessoas que prefe-rem “amar” os animais às pesso-as. Respeito e até admiro muitas dessas pessoas, mas é importante cuidar para não haver uma inver-são de papéis e valores. Pessoal-mente sempre fui dado aos ani-mais e há quase 15 anos não os como, me adentrando, na medi-da em que posso e as condições permitem, no caminho do vega-nismo por opção de saúde e de ética para com as demais criatu-ras não humanas.

Hoje, cuidar é sempre mais difícil e até mesmo um desafio. Numa sociedade onde foi impos-ta a ferro e fogo a mentalidade de que “time is Money” é complica-do desenvolver de forma organi-zada e leve o cuidar do outro ou da outra, muitas vezes ao nosso lado ou que faz parte de nossas vidas. Não é surpresa quando, em psicoterapia clínica, você escuta a repetida frase: “sempre dou o melhor de mim, faço tudo o que posso pelas pessoas que estão junto a mim, mas não recebo de-las a mínima atenção ou conside-ração. Estou me cansando”. Ok! Você pode responder: “tudo bem, você deveria fazer sem esperar nada, isso seria o melhor para vo-cê”. Mas quando há amor no fa-

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zer para os outros ou com os ou-tros, cria-se também a relação de troca. Pessoas emocionalmente saudáveis sabem devolver de al-guma forma e são, por isso mes-mo, gratas a quem por elas fez ou faz algo de bom. A gratidão está associada ao receber e é expres-sa em atenção, ternura, algo de bom feito com amor para quem nos ajudou ou ajuda. Não é por mera casuali-dade que certas patologias são mais comuns em pessoas in-gratas, egoís-tas, obsessivas por seus meros desejos e inte-resses, mesmo que para reali-zá-los tenham que pisar e machucar os demais à sua volta.

Muitas vezes, descuidamos involuntariamente de quem es-tá ao nosso lado. Não é preci-so sentir-se culpado por isso. Mas é saudável fazer a pergun-ta que nos leva a uma sincerida-de maior para com o nosso eu. Cuido bem de mim? Estou aten-

to às minhas reais necessidades? Tenho dado o devido tempo pa-ra meu tripé existencial: corpo, mente e espírito? Se nossa res-posta a essas simples perguntas é sim, estamos no caminho me-lhor e o nosso ponto de chegada nos dará a certeza de que temos, sim, condições de cuidar bem de quem está em torno de nós. Não podemos dar o que não temos.

Aqui o próprio Cristo foi, de forma objeti-va, muito cla-ro e sem ro-deios: ama ao outro como a ti mesmo! Je-sus nada disse de novo, coisa que os antigos gregos já dis-

seram, mas disse num contexto diverso e de uma forma que to-cou os seus ouvintes.

Amar requer saúde emocio-nal e espiritual. Por isso, cuidar também requer estar bem consi-go para poder passar ao outro es-se bem. Quem não está bem te-rá dificuldade em fazer o bem e ficará sempre em débito na arte

de cuidar. Na medicina moderna, criou-se em muitos países a “pro-fissão” dos cuidadores. Conheço algumas dessas pessoas que me tocam profundamente pela dedi-cação, atenção, ternura e capaci-dade de passar a seus “pacientes” uma atmosfera de leveza e con-fiança. Por outro lado, é algo a ser refletido com maior profundida-de quando “terceirizamos” o cui-dado que nós mesmos devemos ter para as pessoas que amamos. No final de tudo, em qualquer situação, se o amor for o saldo a ser alcançado, ok! Caso contrá-rio, aumenta-se o número de pes-soas que adoecem por não serem bem cuidadas e por não saberem ou quererem cuidar. Encerro com humildade essa “prosa” que tem muitas outras vertentes com a be-la frase do filme Patch Adams: “o amor pode dar fim ao sofrimen-to e trazer o CUIDAR para toda a humanidade”.

Padre Cyzo Assis LimaPsicoterapeuta clínico, é o fundador da Fraternidade Palavra e Missão, mantenedora do Instituto Humanitas Fraternidade.

O cuidado com os

detentos “vip”

Muito se tem falado, nos últimos dias, sobre a prisão do empresário Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil. Além dele, estão presos empreiteiros e políticos de alto escalão envolvidos em atos de corrupção. Diz-se que, finalmente, as garras da lei acabaram alcançando figuras de colarinho branco. A história brasileira não tem registros anteriores de punições dessa natureza. Esse é um lado da

moeda. Contudo, a manutenção dessas personalidades encarceradas junto a outros presos pode representar um grande risco ao próprio sistema.O primeiro pensamento logo após a prisão de um figurão é a possibilidade de ele vir a ser extorquido pelos seus companheiros de cela ou de estabelecimento penal. Mas isso é apenas o trivial. Todas as vezes que a autoridade coloca um ex-governador, um ex-ministro ou um empreiteiro endinheirado junto a outros detentos, por menos ofensivos que estes possam parecer, é um grande risco. Mesmo que esses reclusos nada queiram fazer contra o famoso que caiu na

sua cela, há que se considerar a possibilidade de o crime organizado, que domina os presídios, determinar a morte, a extorsão ou qualquer outra ação contra o figurão. Todos os que têm contra si algum tipo de imputação – independente de sua posição social ou econômica – devem ser recolhidos ou sofrer as reprimendas estabelecidas em lei. Porém, diante da volatilidade da autoridade penitenciária, é preciso cautela. Se um desses figurões encarcerados restar como refém de uma rebelião ou se tornar moeda de troca do crime organizado, todo o sistema tende a perder sua eficiência, que já é precária.

Não para que isso lhes sirva de impunidade, mas para preservar a integridade do sistema carcerário nacional, as autoridades deveriam manter presas solitariamente todas as personalidades errantes alcançadas pela lei. Não que elas mereçam tratamento diferenciado. É uma questão de segurança para evitar que os supostos reféns com alto poder de fogo possam ser oportunisticamente usados pelas facções que confrontam a autoridade estatal nos presídios. Tenente Dirceu Cardoso Gon-çalves/Dirigente da Aspomil (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)

Amar requer saúde emocional

e espiritual. Por isso, cuidar

também requer estar bem

consigo para poder passar ao

outro esse bem. Quem não

está bem terá dificuldade em

fazer o bem

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Gazeta do Sul

POLÍCIA SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

MORTES NO TRÂNSITO■ ■ Seis pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito no Estado du-rante o feriadão de Nossa Senhora dos Navegantes, entre quarta-fei-ra e ontem pela manhã. Balanço preliminar da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontou que houve, pelo menos, 28 colisões. A mais grave aconteceu na manhã de on-tem, na BR–158, em São Gabriel, onde quatro pessoas morreram. O acidente envolveu um Versa de Alegrete e uma Saveiro de Dona Francisca. Outras 61 pessoas fi ca-ram feridas em rodovias federais. A PRF fi scalizou 8.430 veículos e gerou 6.890 multas, 4,8 mil por excesso de velocidade. Dos 2.280 testes de embriaguez, 56 resulta-ram em autuações.

Ronda Policial

BALEADO■ ■ Uma tentativa de homicídio foi registrada na tarde de sábado, no Bairro Santa Vitória, em Santa Cruz. O crime aconteceu na Rua Léo Winterle. Darci Francisco da Silva foi alvejado na região lom-bar e no braço direito. Familiares da vítima informaram que o autor dos disparos teria sido um ado-lescente. A vítima foi encaminha-da para o Pronto-Atendimento do Hospital Santa Cruz e não corre risco de morte.

FURTOS DE VEÍCULOS■ ■ Pelos menos três veículos fo-ram furtados entre sexta-feira e ontem em Santa Cruz. Até o fi m da tarde de domingo, nenhum havia sido recuperado. O primeiro caso aconteceu na tarde de sexta, quan-do uma moto Honda Fan preta, pla-ca IOB 0986, foi levada de dentro do pátio de uma casa, no Bairro Universitário. Entre a noite de sá-bado e o começo da madrugada de ontem, um Gol prata, IFD 2901, foi levado da Rua Ramiro Barcelos, no Centro. Na tarde de domingo, ou-tro Gol prata, IHB 6876, foi furtado da Rua Marechal Floriano, também no Centro.

INCÊNDIO■ ■ Uma residência foi destruída em um incêndio em Linha Passa Sete, Candelária, na madrugada de ontem. O fogo atingiu a casa mista quando a proprietária não estava. Os vizinhos acionaram os Bombeiros Voluntários. Enquanto combatiam as chamas, a vítima chegou e teve que ser encaminha-da ao hospital em estado de cho-que. Conforme os bombeiros, há suspeitas de incêndio criminoso.

Um foragido de 32 anos foi assassinado a tiros na madruga-da de sábado, em Santa Cruz do Sul. Adilson da Silva Carvalho foi executado a tiros na entrada principal do Parque de Eventos, por volta das 3 horas. De acordo com peritos, a vítima foi atingi-da por dez disparos.

Segundo registro feito na De-legacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), não ha-via testemunhas no local no mo-mento do crime. A Polícia Civil investiga o caso. Carvalho estava foragido desde setembro do ano

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ACIDENTE■ ■ Um motociclista fi cou ferido em um acidente na noite de sábado, no Bairro Esmeralda, em Santa Cruz. Segundo a Brigada Militar, a coli-são aconteceu por volta das 22h40. Os condutores do automóvel e da motocicleta trafegavam em dire-ções opostas. Ao fazer uma con-versão à esquerda, o carro acabou provocando o acidente. O motoci-clista foi encaminhado para aten-dimento médico. Já o motorista do outro veículo fugiu a pé.

Condenado pelo crime mais rumoroso da história de Mato Leitão, Dionísio Konrad, 66 anos, foi preso pela Polícia Civil na tarde de sexta-feira em uma cancha de bocha, na localidade de Santo Antônio. O comercian-te conhecido por Côco foi con-denado a 15 anos de prisão pelo assassinato do vereador Milton Heisler, crime ocorrido na ma-drugada de 23 de dezembro de 1997. O julgamento ocorreu em 2010, mas Konrad recorria em liberdade. Na sexta-feira, foi le-vado à Penitenciária Estadual de Venâncio Aires.

Milton Heisler foi encontrado morto na frente de casa, na loca-lidade de Linha Sampaio, Mato Leitão. Na época, o caso chegou

a ser tratado como suicídio já que o corpo estava enforcado em uma árvore. Em 2003, as investiga-ções foram reabertas pelo então delegado de Venâncio Aires, An-tônio Firmino de Freitas Neto, e pelo promotor de Justiça, Júlio César Melo. Eles concluíram que a vítima havia sido morta por as-fixia. Em seguida, o corpo teria sido colocado pendurado na ár-vore para simular suicídio.

A tese sustentada pela acusa-ção foi de que Côco, que era su-plente de vereador, teria matado Milton Heisler para assumir a cadeira dele no Legislativo. Isso chegou a acontecer já que, no início, não havia suspeitas sobre Dionísio Konrad. Ele permane-ceu no Legislativo até 2004. ■

Polícia recolhe condenado pela morte de Milton Heisler

PREFEITURA MUNICIPAL DE VALE DO SOLMUNICÍPIO DE VALE DO SOL - RS

AVISO DE LICITAÇÃOO Município de Vale do Sol, RS, torna público para conhecimento dos interes-sados que se encontra aberta a seguinte licitação: Pregão Presencial 03/2017. Objeto: Compra de peças para Motoniveladora Caterpillar 12H. Data de Abertu-ra: 10 horas do dia 17 de fevereiro de 2017. O Edital contendo detalhes poderá ser acessado no site www.valedosol.rs.gov.br. Maiores informações pelo fone: (51) 3750-1122. Vale do Sol, 02 de fevereiro de 2017.

MAIQUEL EVANDRO LAUREANO SILVAPrefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE TUNASATO DE CANCELAMENTO

TOMADA DE PREÇO Nº 03/2017VALDOIR FRANCISCO DA SILVA, Prefeito Municipal de Tunas, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, CANCELA a Tomada de Preço 03.2017, referente à Contratação de empresa para prestação de serviços médicos na área de Ginecologia e Obstetrícia a população do Município de TUNAS.

Tunas - RS, 03 de fevereiro de 2017.VALDOIR FRANCISCO DA SILVA

Prefeito Municipal de Tunas

Publicações Legais

Homem é executado a tiros

Na matéria sobre as novas taxas do Detran publicada na página 13 da edição deste sábado e domingo, constou equivocadamente que os simuladores se tornaram obrigatórios nas auto-escolas em 2016, quando, na verdade, foi em 2014. Também constou que o CFC Intelligence, ouvido na matéria, ofereceria descontos, o que não procede, dado que o preço é tabelado.

Correção

MATO LEITÃO SANTA CRUZ

■ ■ Milton Heisler era vereador ■ ■ Dionísio Konrad, o Côco

■ ■ Cadáver foi encontrado na entrada do Parque de Eventos

■ ■ Adilson da Silva tinha 32 anos

passado, do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, onde cumpria pena por homicídio. ■

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Gazeta do Sul

SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

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Sinimbu cria associação de produtores de leite

■ ■ A partir de agora, a diretoria eleita da Aprosin vai encaminhar a documentação necessária para os registros. Conforme Marion, a entidade deve estar formalizada e funcionando a partir de março. “É uma iniciativa louvável. Esperamos colher bons frutos junto deles, atingindo objetivos, agregando valor e melhorando o quadro leiteiro no município”, avalia.

■ ■ O assessor de governo da Secretaria de Agricultura, César Zietzke, considera a formação da associação fundamental para o desenvolvimento do setor leiteiro em Sinimbu. “Poderemos conseguir mais recursos e investimento na área como infraestrutura, maquinário e melhoramento genético. Tudo isso para juntos negociarmos preços de insumos e outros produtos

necessários no setor”, ressalta Zietzke. “Essa associação estimula os nossos produtores e, consequentemente, aumenta a produção de leite no município, melhorando a qualidade e agregando renda às propriedades”, reforça.

■ ■ A associação conta com 18 famílias, sendo que o casal é sócio. O presidente é Fábio Willy Pranke e o vice, Martin Dopke. A diretoria é composta ainda por Lauro Felipe Werner (tesoureiro); Alessandra Aline Raasch Zitzke (2ª tesoureira); Angélica Fátima Pedó Petry (secretária); e Luís Henrique Kuehne (2º secretário). O conselho fiscal tem como integrantes efetivos Gerson Rafael Waechter, Marcio Dopke e Marta Cristina Mueller. Já os suplentes são Jozeti Schaefer Geller, Laureno Braun e Vera Lúcia Strohm Waechter.

Aline Haag/Divulgação/GS

■ ■ Com o objetivo de organizar e fortalecer o setor leiteiro, um grupo de 18 famílias (foto) fundou em 26 de janeiro a Associação dos Produtores de Leite de Sinimbu (Aprosin). A iniciativa contou com o apoio da Emater/RS-Ascar e da Secretaria Municipal de Agricultura. O extensionista rural da Emater, Luis Fernando Marion, explica que o segmento é importante no município e conta com cerca de 40 produtores, que fabricam cerca de 1,8 milhão de litros de leite por ano. “A atividade vem se desenvolvendo há vários anos e o associativismo é importante para que os produtores possam se organizar, cobrar e buscar suas demandas”, salienta.

■ ■ De acordo com Marion, o grupo das famílias que formou a entidade já vinha se reunindo há cerca de oito anos, mas só em 2016 se cogitou a criação da associação. “Nós incentivamos essa organização por parte dos produtores para que eles se sintam melhor atendidos e representados. Com a instalação da Aprosin eles podem buscar recursos, convênios, verbas públicas, fazer acordos, comprar insumos de forma conjunta e cobrar melhorias”, explica o extensionista da Emater. “A atividade leiteira agrega renda às propriedades e a gente acredita nesse setor”, completa.

Afubra renova convênios do Projeto Verde é Vida

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■ ■ A prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, e a secretária de Educação, Mariane Panke, receberam a proposta de renovação do projeto nas escolas municipais na última quarta-feira (foto). Conforme os representantes da Afubra, Gustavo Krummenauer e o professor José Leon Macedo Fernandes, o projeto visa promover a educação voltada para a valorização do meio rural, ligada à questão ambiental e aos valores morais e educacionais. “Trouxemos um termo de parceria para o Município analisar o projeto e como ele pode ser desenvolvido. A proposta não é trazer algo pronto. Cada escola apresenta um projeto e dentro dele mostramos sete ações disponíveis”, disse Fernandes.

■ ■ O professor detalhou ainda a forma como o projeto é realizado nos estabelecimentos de ensino. “As escolas podem trabalhar de várias formas, inclusive com ações que trazem recursos aos educandários, como o Bolsa de Sementes e o recolhimento de óleo saturado. Para se ter uma ideia, em 2016 recolhemos mais de 140 mil litros de óleo, o que reverteu em torno de R$ 74 mil para as escolas participantes do projeto”, observou. A assinatura da parceria deve ser realizada em março.

■ ■ Em Vale do Sol, a secretária de Educação, Cultura e Desporto, Beloni Gabe, e a supervisora educacional, Lisandra Flesch, receberam o coordenador pedagógico do Verde é Vida, José Leon Fernandes, na última quinta-feira. A parceria com a Prefeitura já perdura há mais de 12 anos. A proposta para 2017 a 2020 terá como tema Alimentação saudável.

■ ■ A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) irá renovar a partir de março os termos de parceria com as prefeituras nos municípios do Sul onde a entidade atua com o Projeto Verde é Vida. O procedimento ocorre a cada quatro anos, pela troca das administrações municipais. O convênio estabelece as obrigações de cada parte. O último ciclo envolveu 64 municípios parceiros e mais de 200 escolas.

carmem@gazetadosul.com.brPANORAMA RURAL

■ ■ A Prefeitura de Santa Cruz do Sul pretende construir na área da Feira Rural da Avenida Independência, na esquina com a Rua São José, uma estrutura permanente para melhor abrigar as atividades. O secretário municipal de Agricultura, Elo Schneiders, visitou o local há duas semanas. Ele conversou com os feirantes e ouviu as suas reivindicações. O ponto de comercialização de produtos da agricultura familiar começou a funcionar em setembro do ano passado.

Nova estrutura para a feira rural

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Gazeta do Sul

PAÍS SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

Homenagem de Aniversário!Fabiane Inês Saath

Fá! Se você estivesse aqui, seria um dia de grande festa, pois estaria completando 29 anos. Porém, há quatro meses foi chamada por Deus para trilhar um novo caminho, que temos certeza ja é de muita luz e paz. Sentimos muito sua falta e a saudade de sua par-tida só aumenta, mas buscamos estar próximos a você nas lembranças, nas orações e na fé. Os seus exem-plos sempre estarão presentes na vida de cada um de nós, pois viverá para sempre em nossos corações.

Saudades dos pais Inácio e Sonia Saath, esposo Luis e demais familiares.

Com o retorno das atividades no Congresso Nacional e após a escolha dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, as casas legislativas retomam a apreciação de matérias que prometem mexer com a vida dos brasileiros.

Também está entre as pautas do Congresso em 2017 a reforma trabalhista – proposta pelo governo federal – bem como a dis-cussão do pacote anticorrupção, o socorro aos estados em gra-ve crise econômica, a reforma do ensino médio e a regulamen-tação do aplicativo Uber.

De acordo com o que prevê o presidente reeleito da Câmara, Rodrigo Maia, a reforma da Previdência (PEC 287/16) e a re-forma trabalhista (PL 6787/16) serão aprovadas para “garantir a recuperação econômica do País”.

■ ■ O projeto modifica o texto da Lei de Abuso de Autoridade, que é de 1965. A discussão da proposta chegou a ser iniciada no plenário em dezembro, mas o então presidente do Senado, Renan Calheiros, retirou da pauta. Um dos pontos polêmicos prevê que servidores públicos e membros do Judiciário e do Ministério Público possam ser punidos caso sejam determinadas prisões “fora das hipóteses legais”.

REFORMA ■ ■ Comissão que vai tratar da PEC será instalada nesta semana. Tramitação deve ser concluída até o fim do primeiro semestre

Câmara dará prioridade à PrevidênciaA primeira semana de trabalhos legisla-

tivos da Câmara dos Deputados em 2017 terá como ponto central a criação e ins-talação da comissão especial destinada a analisar o mérito da Proposta de Emen-da à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência Social. O ato de criação da comissão deverá ser lido em sessão plenária da Casa entre hoje e ama-nhã. A partir daí, os líderes partidários fa-

rão a indicação dos deputados para com-por a comissão, que deverá ser instalada até quinta-feira.

O grupo será formado de acordo com a regra da proporcionalidade das bancadas ou blocos, por 36 deputados. Com isso, a maioria dos integrantes será de alia-dos do governo. A comissão terá até 40 sessões plenárias da Câmara para deba-ter a matéria, de modo que ela seja leva-

da para votação, em dois turnos, no ple-nário da Casa.

Aprovada, será imediatamente enca-minhada à apreciação do Senado. No en-tanto, o relator da PEC poderá apresentar parecer à matéria na décima primeira reu-nião, a fim de que ela seja aprovada e le-vada a plenário. O governo espera que as mudanças (veja abaixo) sejam aprovadas até o fim de junho.

Mesmo com a possibilidade da votação ocorrer a partir da décima primeira ses-são, o presidente reeleito da Câmara, de-putado Rodrigo Maia (DEM-RJ), garan-tiu que não haverá prejuízo dos debates e da transparência da análise. O relator da PEC será o deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA). O deputado Sérgio Zvei-ter (PMDB-RJ) já foi escolhido para pre-sidir a comissão.

Temas polêmicos estarão em debate APOSENTADORIA

■ ■ A PEC prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar e tempo de contribuição de 49 anos para o cidadão receber o benefício de modo integral. A tramitação do texto foi aprovada em dezembro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisou se o conteúdo feria algum princípio constitucional. Foram 31 votos favoráveis à continuidade da proposta e 20 contrários à PEC.

TRABALHO

■ ■ O governo enviou ao Congresso, em dezembro, uma proposta de reforma da legislação trabalhista. O pacote estabelece a prevalência de acordos e convenções coletivas sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Serão 13 pontos que, negociados entre patrões e empregados, em caso de acordo passarão a ter força de lei. Esses itens incluem parcelamento de férias, banco de horas, jornada de trabalho e remuneração por produtividade. A proposta proíbe a alteração por acordo coletivo de normas de segurança e medicina do trabalho.

■ ■ Para valer na próxima eleição, qualquer alteração na legislação eleitoral precisa se tornar lei antes de outubro deste ano. Entre os 15 tópicos da reforma estão temas como financiamento e sistema de votação. Ainda fazem parte do pacote o possível fim da reeleição e do voto obrigatório, a coincidência de eleições, a duração dos mandatos, o estímulo à participação das mulheres na política e os mecanismos de democracia direta. Outro eixo da reforma diz respeito aos partidos políticos e envolve debates sobre cláusulas de barreira, coligações e federações partidárias.

■ ■ Um dos temas mais debatidos no Congresso é a reforma do sistema tributário. Em dezembro de 2016, o presidente Michel Temer afirmou que “o foco do governo em 2017 será a reforma tributária, para tornar a legislação mais simplificada”. Nesta primeira quinzena de fevereiro, mais uma proposta de reforma tributária será apresentada na Câmara, desta vez pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). Ele defende a extinção de diversos tributos incidentes sobre o consumo e o fim da guerra fiscal entre estados.

■ ■ O Senado deve analisar a medida provisória que estabelece a reforma do ensino médio, flexibilizando o currículo obrigatório. O tema promete ser um dos primeiros a serem debatidos. Os senadores têm um mês para deliberar sobre o teor da proposta. Caso não seja aprovada até o dia 2 de março, a medida provisória perderá a validade. Ensino em tempo integral e flexibilização curricular são pontos centrais, assim como a formação de nível técnico. Uma das sugestões é ampliar a carga horária mínima anual, hoje fixada em 800 horas, para 1,4 mil horas, de forma progressiva.

■ ■ O governo federal estuda uma forma de ajudar os estados em situação financeira mais grave – como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul. O primeiro a negociar a recuperação foi o Rio. O Planalto decidiu negociar diretamente com os governos estaduais um pacote de recuperação fiscal. A medida é uma opção ao projeto de lei que estabelecia o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados.

■ ■ Uma comissão especial foi criada na Câmara para discutir o monopólio dos táxis e a regularização do aplicativo Uber. O colegiado terá até 30 de março para apresentar um parecer sobre o tema, que depois seguirá ao plenário. A proposta dá exclusividade aos taxistas no transporte de passageiros em todo o País. Pelo texto, caberá às prefeituras definir as tarifas cobradas dos passageiros.

■ ■ Ainda está indefinida a análise pelos senadores do pacote de medidas anticorrupção, que foi votado no plenário da Câmara em uma sessão que avançou pela madrugada. A tramitação das medidas, inicialmente propostas pelo Ministério Público, está suspensa.

POLÍTICA

TRIBUTOS

REGULAMENTAÇÃO DO UBER

AJUDA AOS ESTADOS

ABUSO DE AUTORIDADE

ENSINO MÉDIO

CORRUPÇÃO

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ontem falecido no Hospital Santa Cruz aos 79 anos.O corpo será velado na capela da Funerária Martin Centro, a par-

tir das 9h30, de onde será transladado às 17 horas para o Cremató-rio Metropolitano Cristo Rei de São Leopoldo.

Funerária Martin

Participação de Falecimentoe Convite para Sepultamento

Esposa Jeni Izaura Henn, filhos Klaus Henn e fa-mília, Karl Henn e família, amigos e demais paren-tes, com profundo pesar, comunicam o falecimen-to e convidam as pessoas de suas relações e ami-zades para assistirem aos atos de encomendação e sepultamento do sempre lembrado esposo, pai, so-gro, avô, irmão, cunhado e tio

Claudio Laureno Henn

ocorrido ontem no Hospital Santa Cruz.

Participação de Falecimentoe Convite para Sepultamento

O Sindicato Interestadual da Indústria do Ta-baco (SindiTabaco) comunica com profundo pe-sar o falecimento de seu ex-presidente

Claudio Laureno Henn

O corpo será velado na capela da Funerária Martin Centro, a par-tir das 9h30, de onde será transladado às 17 horas para o Cremató-rio Metropolitano Cristo Rei de São Leopoldo.

Com falhas da defesa e do

ataque, Tricolor joga mal

na segunda rodada e perde

por 2 a 1 no Centenário

Derrota gremista em Caxias

@GS_Esportes

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Gazeta do Sul 10SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

NA TVHOJE

20h – Carioca: Volta Redonda x Bangu - Sportv20h – Paulista Série A2: Guarani x São Caetano - Sportv222h – Basquete Universitário Americano: Virginia x Louisville AV - ESPN+

AMANHÃ

0h30 – NBA: Memphis Grizzlies x San Antonio Spurs - Sportv2*Programação fornecida pelas emissoras e sujeita a alterações

SANTA CRUZ

MONTE ALVERNE

Elenco faz últimos preparativos para jogo-treino quarta

Flor de Maio leva a melhor fora, diante do São José

Dois confrontos ontem à tar-de marcaram a segunda rodada do Campeonato Monte Alverne 2017 – Taça Armin Kist. No Es-tádio da Serraria, o São José foi derrotado pelo Flor de Maio por 3 a 1. Neizinho marcou os três gols do time de Linha Araçá, e Mar-cus Konzen fez para os donos da casa. Nos aspirantes, deu vitória do Zequinha por 4 a 1.

Em Quarta Linha Nova Alta, o União saiu na frente com gol de Chiquinho, mas cedeu empate para o Guarani em 1 a 1. Nos aspiran-tes, o União goleou por 5 a 1. ■

O Grêmio conheceu ontem à tarde a sua primeira derrota neste Gauchão. O Tricolor perdeu de 2 a 1 para o Caxias no Centenário, em Caxias do Sul, pela segunda rodada da competição. Ao contrá-rio de quinta-feira, quando bateu o Ypiranga por 2 a 0 com tran-quilidade na Arena, o time titu-lar, comandado por Renato Por-taluppi, não conseguiu se impor diante da equipe da Serra. Nes-ta quarta-feira, às 19h30, os re-servas entrarão em campo con-tra o Flamengo no Mané Gar-rincha, em Brasília, na estreia da Copa da Primeira Liga. Pelo es-tadual, o próximo adversário será o Passo Fundo no domingo que vem, às 17 horas, na Arena.

A primeira grande chance foi do Grêmio. Aos 7 minutos, Luan fez boa jogada individual e tocou

para Ramiro, que cruzou na me-dida para Pedro Rocha. Dentro da pequena área, ele chutou para fora. O Caxias respondeu e, por pouco, não largou em vantagem aos 11. Elyeser lançou na peque-na área. Sozinho, Wagner deu uma espécie de voleio e mandou por cima do gol de Marcelo Gro-he. O time grená neutralizava as principais ações do Tricolor, que não encontrava espaços.

Sem conseguir entrar na área, a estratégia era em arrema-tes de média e longa distância.

Aos 21, Luan tentou, mas a bola subiu de-mais. O time vi-sitante teve ou-tra oportunida-de aos 28. Dou-glas cobrou fal-

ta e Marcelo Oliveira, de cabeça, desviou com perigo. Sempre pe-los lados, o Grêmio perdeu nova chance de sair na frente aos 31, novamente com Pedro Rocha. Pela direita, Ramiro cruzou e o camisa 32, sozinho, cabeceou para grande defesa de Pitol.

No segundo tempo, o Caxias veio mais disposto a mudar o pa-norama do jogo. E começou logo aos 11 minutos, quando Jean ten-tou cruzar. A bola bateu na coxa de Kannemann e, na sequência, em seu braço direito. O árbitro Jean Pierre Lima assinalou pê-nalti. Gilmar cobrou com catego-ria no canto esquerdo de Marce-lo Grohe – 1 a 0. Aos 13, Rena-to Portaluppi trocou Pedro Rocha por Jael. O Grêmio não tinha for-ça ofensiva e ainda sofreu o se-gundo gol aos 16 minutos. Reis cruzou da direita e Gilmar cabe-ceou livre – 2 a 0.

A segunda troca no Tricolor ocorreu aos 18, com Everton na vaga de Léo Gomes. A equipe grená era melhor e quase ampliou aos 22. Reis cobrou falta da in-termediária e Edson Borges cabe-ceou à esquerda da meta de Gro-he. Aos 40, Miller Bolaños ocu-pou o lugar de Jailson e descon-tou. O equatoriano invadiu a área pela esquerda, a bola desviou na zaga e sobrou para ele mesmo fi-nalizar forte: 2 a 1. Mas já era tar-de demais.

Depois de folgar no sábado à tarde e ontem, o elenco do Santa Cruz se reapresenta para os traba-lhos hoje pela manhã. O técnico Lúcio Collet faz os últimos ajus-tes para o jogo-treino diante do Se-nai, campeão do Regional de Fu-tebol do Vale do Rio Pardo 2016, nesta quarta-feira, às 18h30, nos Plátanos. O ingresso único custa-rá R$ 5,00. No próximo sábado, às 17 horas, o Galo enfrentará o São Martinho, em São Martinho.

Lúcio utilizará duas equipes diferentes para dar ritmo aos jo-gadores e testar opções visando à estreia na Taça Cigha – Copa dos Vales contra o Guarani, de Venâncio Aires, no dia 14 deste mês, fora de casa. O duelo de vol-ta será três dias depois, nos Pláta-nos. O goleiro Vandré é desfalque certo no torneio por causa de uma lesão muscular na coxa direita. O Índio também será o adversário do time carijó na primeira rodada da Série A2 do Campeonato Gaú-cho, no dia 5 de março, em Santa Cruz do Sul. ■

O técnico Renato Portaluppi admitiu que o Grêmio deixou a desejar na partida. “O nosso time não teve a entrega, principalmen-te no primeiro tempo, como nos outros jogos. Você tem que ter essa entrega. Se não tiver, o ad-versário vai aproveitar. Marca-mos mal, demos espaços e o Ca-xias se aproveitou disso”, disse Renato, que ainda lamentou os gols perdidos. “No primeiro tem-po, tivemos oportunidades com o

Pedro (Rocha) e não consegui-mos fazer. Futebol é isso. Se você não aproveitar as oportunidades, acaba levando. Mudei a forma da equipe jogar, coloquei vários ata-cantes, mas reagimos muito tar-de”, completou.

Apesar de todas as falhas constatadas, o treinador eximiu a defesa. “O meu time está muito bem treinado na bola aérea, mas tem que dar mérito para o ad-versário. Passei a semana falan-

do para os meus jogadores evi-tarem fazer faltas perto da área e o escanteio, porque a jogada forte do Caxias é a bola aérea. O Caxias tem um time muito mais alto que o meu. Não adianta bo-tar meus quatro jogadores al-tos para marcar os deles, se eles têm mais jogadores altos que os meus. Nós não falhamos na mar-cação, o problema é que eles ti-nham muito mais jogadores altos que nós”, analisou. ■

Renato afi rma que faltou mais entrega da equipe

Roberto Patta

roberto@gazetadosul.com.br

■ ■ Luan teve uma atuação apagada durante o duelo disputado ontem, na Serra

P: pontos; J: jogos; V: vitórias; E: empates; D: derrotas; GP: gols próprios; GC: gols contra; S: saldo de gols

Avançam às quartas de fi nal Série A2

1ª fase – Turno único – 2ª rodada

SÁBADO

Internacional 1 a 2 Novo Hamburgo – Porto AlegreSão Paulo 1 a 1 Juventude – Rio Grande

DOMINGO

Caxias 2 a 1 Grêmio – Caxias do SulBrasil 0 a 1 Cruzeiro – PelotasYpiranga 0 a 2 Passo Fundo – ErechimSão José 0 a 0 Veranópolis – Porto Alegre

Classifi cação

Times P J V E D GP GC S

1 N. Hamburgo 6 2 2 0 0 3 1 2

2 São Paulo 4 2 1 1 0 4 1 3

3 Cruzeiro 4 2 1 1 0 1 0 1

4 Grêmio 3 2 1 0 1 3 2 1

5 Caxias 3 2 1 0 1 2 2 0

6 Passo Fundo 3 2 1 0 1 2 3 -1

7 Juventude 2 2 0 2 0 1 1 0

7 Veranópolis 2 2 0 2 0 1 1 0

9 São José 2 2 0 2 0 0 0 0

10 Internacional 1 2 0 1 1 2 3 -1

11 Brasil 1 2 0 1 1 0 1 -1

12 Ypiranga 0 2 0 0 2 0 4 -4

GAUCHÃO - SÉRIE A1

Marcelo Grohe; Léo Gomes (Everton), Pedro Geromel, Walter Kannemann e Marcelo Oliveira; Jailson (Miller Bolaños), Maicon, Ramiro, Douglas e Pedro Rocha (Jael); Luan

Técnico: Renato Portaluppi

■ Jean Pierre Gonçalves Lima

■ Caxias: Gilmar (11/2ºT e 16/2ºT)

■ Grêmio: Miller Bolaños (48/2ºT)

Marcelo Pitol; Thiago Machado, Edson Borges, Jean e Márcio Goiano; Marabá, Elyeser, Wagner (Diego Miranda), Júlio César (Marlon) e Reis; Gilmar (Jajá)

Técnico: Luiz Carlos Winck

GRÊMIO 1

CAXIAS 2

Arbitragem

Gols

Local e data

■ Centenário – Caxias do Sul – Ontem

Cartões amarelos: Márcio Goiano, Wagner e Gilmar (Caxias); Douglas, Pedro Geromel e Maicon (Grêmio)

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JUDÔ ■ ■ O Brasil faturou duas medalhas no último dia do Aberto de Odivelas, em Portugal, com-petição do circuito mundial da mo-dalidade. Ontem, Victor Penalber conquistou o título até 81 quilos, enquanto Rafael Buzacarini levou a prata até 100 quilos e o País ob-teve três medalhas entre os seus quatro representantes. No sábado, Eric Takabatake ganhou o bronze na categoria até 60 quilos. ■

Revés Revés no primeiro jogo em casano primeiro jogo em casa

Depois de dois contra-

ataques rápidos na etapa

inicial, Novo Hamburgo, de

Beto Campos, surpreende e

vence o Inter no Beira-Rio

JF Vighi cafepreto@cafepreto.com.br

RodízioDiego Aguirre foi muito criti-

cado quando intensifi cou o ro-dízio dos jogadores. Foi embo-ra e deixou saudades. Antônio Carlos Zago segue um caminho parecido. Tem feito experiências graças à necessidade de ver no-vos jogadores e avaliar os de-mais. Assim como Aguirre, não tem se dado bem. A derrota para o Novo Hamburgo foi o refl exo das opções erradas. Salta aos olhos que Ceará e os volantes do ano passado, exceto Rodrigo Dourado, não correspondem à necessidade. O primeiro tem-po sábado, no Beira-Rio, foi um desastre. Perder para o Novo Hamburgo não é tão estranho, porém, não da maneira que aconteceu. Bastaram as entra-das de Charles e Junio para a equipe evoluir e pressionar o adversário. Não foi o sufi cien-te para nem mesmo empatar. Espero que sirva de lição para o técnico colorado escalar me-lhor a equipe.

Na SerraA postura ofensiva do SER

Caxias não permitiu ao Grêmio o domínio do jogo. O técni-co Luiz Carlos Winck também armou o setor defensivo para neutralizar as principais jogadas originadas, especialmente por Douglas e Luan. O Campeonato Gaúcho tem essas particularida-des. Hoje, apesar da qualidade da dupla da Capital, o Interior tem se capacitado o sufi cien-te para colocar perigo. Assim, o Caxias, que veio da Série A2, trabalhou e montou um belo time. No jogo, Renato não assi-milou a tempo as necessidades dentro de campo. O maior equí-voco foi colocar Miller Bolaños faltando cinco minutos para o fi -nal do jogo. O Caxias foi melhor e aproveitou as oportunidades, por isso venceu.

DiscutívelTenho minhas dúvidas quan-

to à validade de realizar jogos-treinos contra equipes amado-ras. Pode servir para defi nir um esquema de jogo e observar alguns jogadores. Porém, pode expor os atletas a lesões graças à vontade excessiva dos adver-sários. O Avenida fez o seu e venceu por 3 a 1. Fabiano Daitx se fez satisfeito com as obser-vações. O Galo também fará o seu no meio da semana. Mas o que vale é a Taça Cigha – Copa dos Vales, que começa na sema-na que vem.

Gazeta do Sul

SEGUNDA-FEIRA

6 de fevereiro de 2017

11

No primeiro teste da pré-tem-porada, realizado sob forte calor, o Avenida venceu uma seleção amadora de Santa Cruz do Sul por 3 a 1 no anoitecer desse sába-do, 4, nos Eucaliptos. Os gols fo-ram marcados por Ivair, Willian Ribeiro e Hiantony. O técnico Fabiano Daitx aproveitou para mandar a campo três times dife-rentes, um em cada etapa da par-tida. O próximo compromisso do Periquito será na estreia da Taça Cigha – Copa dos Vales diante do Lajeadense no dia 13 deste mês, nos Eucaliptos.

Na primeira parte, a equipe teve Alexandre Villa; João Neto, Valença, Ivair e Roger; Tia-go Bocão, Geison, Alexandre e Maurício; Alex Júnior e Guilher-me Wegmann. Aos 3 minutos, Ivair pegou a sobra do escanteio

e fez 1 a 0. O combinado local empatou aos 25, quando Valen-ça derrubou Carlinhos na gran-de área. O árbitro Sílvio Barbo-sa marcou pênalti. Com catego-ria, Redondo bateu no ângulo es-querdo de Villa – 1 a 1.

O segundo time formou com Rodrigo; Itaqui, Luis Henri-que, Rogélio e Maurício; Moi-sés Baiano, João Neto, Márcio Reis, Felipe e Willian Ribeiro. Hiantony. Aos 13 minutos, Feli-pe lançou na medida para Willian Ribeiro fazer de cabeça – 2 a 1. Antes que a terceira equipe fosse utilizada, o Periquito decretou o triunfo. Pela direita, Willian Ri-beiro tocou de letra e Hiantony só empurrou para o fundo da rede, aos 32 minutos.

Na última parte, praticamente com atletas da base que subiram

para o profissional, o Periqui-to atuou com Thierry; João Ro-drigues, Valença, Ivair e Kevin; Leonardo, Diego, Vitor Seedorf e Tom; Felipe e Matheus Brandt. “O calor estava pesando para os

dois lados, mas foi bem positivo. Temos bastante coisa para evo-luir e esse é o ponto. Passo a pas-so, a gente tem que construir uma equipe competitiva”, avaliou o técnico Fabiano Daitx. ■

Logo na estreia em casa, o In-ternacional decepcionou o seu torcedor. Em uma atuação ruim, o Colorado perdeu por 2 a 1 para o Novo Hamburgo na tarde de sá-bado, no Beira-Rio, pela segunda rodada do Gauchão. Combinado com o empate por 1 a 1 diante do Veranópolis, na Serra, na estreia, o time do técnico Antônio Carlos Zago ainda não venceu no certa-me estadual. Nesta quarta-feira, às 19h30, em casa, o adversário será o Fluminense pela Copa da Primeira Liga. Pelo Gauchão, o Inter enfrenta o Caxias no pró-ximo sábado, às 21 horas, nova-mente em Porto Alegre.

A primeira oportunidade foi dos donos da casa. Aos 11 mi-nutos, Nico López recebeu de Uendel e serviu D’Alessandro. No bico da grande área pelo lado direito, o argentino cortou a mar-cação e concluiu de canhota. Ma-teus espalmou para escanteio. O calor de 33 graus castigava os atletas no gramado. O único mo-mento em que o Novo Hamburgo se aproximou da meta de Danilo Fernandes foi aos 27, quando Pa-blo apanhou a sobra do escanteio e desviou sem direção.

Mas, aos 42 minutos, aconte-ceu uma reviravolta. O Inter er-rou na troca de passes e cedeu contra-ataque. Branquinho dispa-rou pelo centro e tocou para Pre-to, que tabelou com Jardel para fuzilar no canto esquerdo de Da-nilo Fernandes. E aos 45, novo contragolpe: João Paulo acio-nou Jardel em profundidade, que

O técnico Antônio Carlos Zago minimizou as cobranças após os tropeços no início do Gauchão. “Quem não quiser ser vaia-do tem que jogar tênis. Futebol é cobrança, pressão da imprensa, torcida e diretoria. Temos que acostumar com isso. Trabalhamos em um dos maiores clubes do mundo”, sentenciou.

Segundo ele, é precisar reagir rápido. “Os jogadores sabem disso, temos que esquecer o ano passado. Vai existir cobrança e pressão, mas eles, dentro de campo, precisam mostrar futebol. A partir disso, vamos ter que encontrar um ponto de equilíbrio. Te-mos jogadores de qualidade”, afirmou o treinador colorado.

Zago minimiza vaias e cobranças

João Cléber Caramez

joao.caramez@gaz.com.br

AVENIDA

Com três times diferentes, Periquito vence jogo-treino nos Eucaliptos

GAUCHÃO - SÉRIE A1

Mateus; Léo, Júlio Santos, Pablo (Léo Carioca) e Assis; Amaral, Jardel, Preto (Danilo Goiano) e Julio Abu; Branquinho (Lucas Santos) e João Paulo

Técnico: Beto Campos

■ Anderson Farias

■ Internacional: Nico López (26/2ºT)

■ Novo Hamburgo: Preto (42/1ºT) e Jardel (45/1ºT)

Danilo Fernandes; Ceará (Junio), Klaus, Ernando e Uendel; Rodrigo Dourado, Fernando Bob (Charles), D’Alessandro e Diego (Andrigo); Nico López e Roberson

Técnico: Antônio Carlos Zago

NOVO HAMBURGO 2

INTERNACIONAL 1

Arbitragem

Gols

Local e data

■ Beira-Rio – Porto Alegre – Sábado

Cartões amarelos: Fernando Bob, Ernando e D’Alessandro (Internacional); Léo e Jardel (Novo Hamburgo)

■ ■ Inter, do meia e capitão D’Alessandro, não conseguiu repetir a boa atuação da última quarta-feira

■ ■ Atacante Willian Ribeiro marcou gol e deu assistência para outro

cante caiu e os seus companhei-ros pediram pênalti, mas o árbitro Anderson Farias mandou seguir. Mesmo com a pressão até o fim, o Inter não conseguiu empatar e o Noia garantiu o triunfo. ■

teve apenas o trabalho de deslo-car o goleiro Danilo Fernandes. Na saída para o intervalo, os jo-gadores colorados ouviram vaias dos torcedores.

No segundo tempo, o Inter-nacional voltou com Charles na vaga de Fernando Bob e Andri-go no lugar de Diego. Aos 7 mi-nutos, o arremate de Charles saiu pela linha de fundo. Dois minutos depois, Uendel recebeu de Nico López, passou por dois marca-dores e finalizou à queima-rou-pa. Mateus fez uma defesaça. O Inter tentava ensaiar uma re-ação. Aos 13, Nico López do-minou na esquerda e arriscou o

chute de fora com a canhota. A bola passou por cima da meta de Mateus. No Inter, aos 21 minu-tos, Junio, que havia sido inscri-to no Gauchão somente no final da tarde de sexta-feira, entrou no lugar de Ceará.

O Internacional descontou aos 26 minutos. Uendel rece-beu de Andrigo na esquerda, já na grande área, e cruzou rasteiro para Nico López completar e co-locar no canto esquerdo de Ma-teus – 2 a 1. Já aos 42, um lance polêmico. D’Alessandro alçou a bola na grande área e Mateus fa-lhou. Nico López dominou e foi interceptado pelo goleiro. O ata-

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GAUCHÃO

Dupla Gre-Nal perde pelo mesmo placar

Grêmio foi derrotado por 2 a 1 pelo Caxias, na Serra, enquanto o Internacional tropeçou diante do Novo Hamburgo em casa. Páginas 10 e 11

PRIMEIRO TESTE

Sob calorão, Avenida triunfa em jogo-treinoPágina 11

Loterias

1º prêmio: 75.872

2º prêmio: 00.347

3º prêmio: 00.342

4º prêmio: 58.883

5º prêmio: 77.757

Loteria Federal concurso 5.151 (04/02)

Quinaconcurso 4.303 (04/02)

03 34 47 60 77

O prêmio principal acumulou e pode chegar

a R$ 4 milhões no próximo sorteio. A quadra

teve 60 apostas ganhadoras de R$ 7.368,26 e o

terno paga R$ 126,89 a 5.239 acertadores.

Ninguém acertou as seis dezenas. A quina teve

87 apostas ganhadoras de R$ 29.411,18. Para

o próximo concurso, a estimativa de prêmio é

de R$ 30 milhões.

Mega-Senaconcurso 1.900 (04/02)

Ni éé té

(

i d

)

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08 11 27 28 43 46

Ninguém marcou as sete dezenas. Com seis

acertos foram três apostas ganhadoras de

R$ 26.942,69. A estimativa de prêmio para o

próximo sorteio é de R$ 1,4 milhão.

Time do Coração: Tuna Luso/PA

Timemaniaconcurso 990 (04/02)

05 10 19 30 40 42 63

Números extraofi ciais

Não houve acertador da sena. A quina teve

8 apostas ganhadoras de R$ 7.005,30 no 1º

sorteio e sete premiados com R$ 7.205,45, no

2º. O prêmio estimado para o próximo concurso

é de R$ 1 milhão.

Dupla Senaconcurso 1.604 (04/02)

20 21 24 35 41 47

06 23 28 33 34 43

2º sorteio

1º sorteio

SANTA CRUZ DO SUL I ANO 73 I Nº 10 ISEGUNDA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2017Gazeta do Sul

METEOROLOGIA

15o 27o

17o 28o

17o 28o

17o 29o

19o 28o

16o 29o

16o 27o

17o 29o

MatoLeitão

Boqueirãodo Leão

GramadoXavier

Herveiras

Sinimbu

VeraCruz

Vale doSol

Santa Cruzdo SulCandelária

Rio Pardo

Pantano Grande

Encruzilhada do Sul

Passo doSobrado

Vale Verde

Venâncio Aires

Medido na jusante

da Barragem

do Anel de

Dom Marco

8,33mNível

normal

0m

7m

14m

NÍVEL DO JACUÍ

Caxias do Sul 18º 25º

Passo Fundo 19º 26º

Porto Alegre 21º 29º

Pelotas 18º 27º

Santa Maria 17º 25º

Uruguaiana 16º 25º

Chuvas etrovoadas

Chuvoso

Pancadasesparsas

Sol, chuva e trovoadas

Encoberto

Parcialmente nublado

Ensolarado

MÍNIMA MÁXIMA PROBABILIDADE DE CHUVA

MÍNIMA MÁXIMA PROBABILIDADE DE CHUVA

MÍNIMA MÁXIMA PROBABILIDADE DE CHUVA

MÍNIMA MÁXIMA PROBABILIDADE DE CHUVA

PREVISÃO PARA SANTA CRUZ DO SUL

■ ■ SEM CHUVA – O Rio Grande do Sul não deve registrar chuva forte hoje. No entanto, é esperado um aumento na velocidade dos ventos, por causa da baixa pressão sobre o Estado. Isso vai fazer com que ocorra diminuição nas temperaturas no Vale do Rio Pardo. Em Santa Cruz do Sul, os termômetros não devem passar dos 28 graus.

C

P

P

P

S

U Chuvisco

Instável

Predomíniode sol

NO ESTADO

26/02Nova

10/02Cheia

04/02Crescente

18/02Minguante

SEGUNDA-FEIRA

5%19ºC 28ºC

TERÇA-FEIRA

5%20ºC 28ºC

QUARTA-FEIRA

5%19ºC 30ºC

QUINTA-FEIRA

80%20ºC 31ºC

SEXTA-FEIRA

80%20ºC 32ºC

MÍNIMA MÁXIMA PROBABILIDADE DE CHUVA

POENTE

20h24min

7h02min

NASCENTE

Indicadores econômicosINCC-M

690,614

Variação 0,29%

UPM

R$ 291,11

UPF/RS

R$18,2722

Comercial Paralelo Turismo

R$ 3,1246 R$ 3,28 R$ 3,503

Dólar* Euro*

Poupança

06/02 - 0,6655%

07/02 - 0,6458%

08/02 - 0,6814%

09/02 - 0,6956%

TR – 02/02 – 0,0391% IGP-M (janeiro) 0,64% IGP-M (acumulado ano) 6,65%

1 – R$ 1.103,66

2 – R$ 1.129,07

3 – R$ 1.154,68

4 – R$ 1.200,28

5 – R$ 1.398,65

Salário mínimo nacional R$ 937,00

Salário mínimo regional

* ven

da

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Luca

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mixtv-cinema-visuais-música-literatura-teatro-lazer

GAZETA DO SUL I SEGUNDA-FEIRA I 6 DE FEVEREIRO I 2017

Geraldo chega na van de Léo

com instrumentos para empres-

tar à banda 4.4. Léo descobre que

seus instrumentos foram empres-

tados à banda de Gui. Jaílson de-

cide fi car com um dos instrumen-

tos que roubou. Zac enfrenta Léo

para defender Yasmin. Júlia mar-

ca uma reunião com Rogê. Láza-

ro sugere que Léo compre a parte

de Diana na gravadora. Diana não

aceita que Gordo venda a casa.

Zac e Yasmin se beijam.

SOL NASCENTE I Globo I 18h20

ROCK STORY I Globo I 19h20

A LEI DO AMOR I Globo I 21h20

NOVELAS

Marina aceita sair com Tiago.

Tião rasga documentos que com-

provam as dívidas de Magnólia.

Augusto aceita que Sílvia more

em sua casa. Tiago conta para Le-

tícia que se encontrou com Mari-

na. Flávia pede para Elio ajudá-la

a conhecer Marina. Laura garante

a Tião que falará com Pedro sobre

sua fi lha. Jáder pede para conver-

sar com Ruty Raquel. Yara visita

Ciro na cadeia. Helô tem um san-

gramento. Laura conta a Pedro

que tem uma fi lha com ele.

Cesar se desespera por ter ati-

rado em João Amaro. Alice vê na

internet notícias sobre as acusa-

ções contra ela. Mesquita encon-

tra o corpo de Amaro. Sinhá fi ca

abalada com a morte de seu afi -

lhado. Carolina se arrepende de

ter enganado Mario. Sinhá fl agra

Cesar com a arma do crime. Sinhá

esconde a arma que matou João

Amaro na casa de Alice. Louzada

encontra o cassino na fazenda

Mato Alto. Alice é presa pelo as-

sassinato de João Amaro.

Em busca de glórias perdidas

cinema/programação

cine Max Shopping (Fone: 2106 2826)Filmes projeção 3D: R$ 24,00 e R$ 12,00 (meia). Filmes projeção 35mm/2D: R$ 16,00 e R$ 8,00 (meia). Quartas-feiras, ingresso promocional: meia, nas duas salas.

INGRESSOS

cine Santa Cruz (Fone: 3902 6106)Filmes projeção 3D: R$ 24,00 e R$ 12,00 (meia). Filmes projeção 35mm/2D: R$ 16,00 e R$ 8,00 (meia). Quartas-feiras, ingresso promocional: meia, nas duas salas.

Edição: Luís Fernando Ferreira (interino) mauro@gazetadosul.com.br 3715 7938 www.facebook.com/cadernomix

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Santa Cruz do Sul: Av. Dep. Euclides Kliemann, 74 | Fones: 51 9 9230 8734 - 51 3719 6578Vera Cruz: Rua Jacob Doern, 9 | Fone 51 3718 2323

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de Lasse Halström, dublado.

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Classifi cação: 10 anos.

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Filme: O Chamado 3

de F. Javier Gutiérrez, dublado.

Gênero: terror.

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Cine Max Shopping, Sala 1: 17h35 e 21h25.

Filme: Resident Evil 6 – O Capítulo Final

de Paul W. Anderson.

Gênero: ação.

Classifi cação: 14 anos.

Cine Max Shopping, Sala 1: 19h25 (3D). Cine Santa Cruz, Sala 1: 15h50 e 21h30 (leg., 3D).

Filme: La La Land – Cantando Estações

de Damien Chazelle.

Gênero: romance.

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Cine Santa Cruz, Sala 2: 21h15 (legendado).

Filme: Max Steel

de Stewart Hendler, dublado.

Gênero: aventura.

Classifi cação: 10 anos.

Cine Max Shopping, Sala 2: 18h10.

Filme: Triplo X Reativado

de D. J. Caruso, dublado.

Gênero: ação.

Classifi cação: 14 anos.

Cine Max Shopping, Sala 2: 19h50 (3D)

Cine Santa Cruz, Sala 2: 19h15.

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de César Rodrigues.

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Cine Max Shopping, Sala 1: 16 horas.

Luís Fernando Ferreira

luisferreira@gazetadosul.com.br

O cinema fez de si próprio o tema de alguns dos filmes mais destacados e premiados nos últimos anos – como O Artista, Ar-

go e Birdman, todos eles vencedores do Oscar. Parece ser esse também o caso de La La Land – Cantando Estações, musical romântico favo-rito ao prêmio, com 14 indicações. Tudo indica que deve vencer; inegavelmente, tem qua-lidades para isso. A história da relação en-tre Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling), uma atriz em início de carreira e um pianista que deseja abrir sua própria casa de jazz, para salvar esse gênero musi-cal em uma Los Angeles que idolatra tudo, mas não valoriza nada, serve como gan-cho para o cinema norte-americano discutir seu próprio status cultural hoje em dia.

Hollywood como personagem: na producão francesa O Artista (2011), a questão era o ine-xorável progresso tecnológico, com seus ga-nhos – e perdas – na transição do cinema mudo ao falado. Como se adaptar? Pergunta atualís-sima, numa época dominada pela computação gráfica, 3D, Imax e outras invenções. Já em Ar-go (2012), mostrava-se como grandes estúdios e profissionais do ramo se tornaram aliados de

primeira hora do poder político. E no excelente Birdman (2014), temos o esmagamento de um ator sob o peso da diversão de massa, os block-busters, em que a pirotecnia e os efeitos visuais são mais importantes que a humanidade.

La La Land reverencia a “era de ouro” do ci-nema, dos anos 40 e 50, representada sobretu-do pelos musicais. Como entretenimento, é uma festa para olhos e ouvidos. Faz citações diverti-das de Cantando na Chuva e números de Fred

Astaire e Ginger Rogers, entre outros. Cer-tos críticos aproveitaram para espicaçar o casal de atores nesse quesito, o que é ab-surdo: ao contrário de Astaire, Gene Kelly, Cyd Charisse, Ryan e Emma nunca foram dançarinos profissionais. A proposta do fil-me tende mais a uma paródia elegante, e nisso funciona: há um humor espontâneo,

natural, fruto da sintonia entre a dupla, ela ex-celente, ele limitado, mas esforçado (aprendeu a tocar piano com destreza invejável).

Mas o saudosismo é posto em perspectiva. Sebastian, obcecado por manter vivo o “verda-deiro jazz”, é um visionário ou conservador? Como diz um personagem: jazzistas eram revo-lucionários que romperam com o passado. Seb quer conservar o passado. E o cinema? Reviver o que se foi é o caminho para sobreviver? Eis o di-lema que La La Land lança, sem dar resposta.

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ação

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Na estrada

jornaldoike2e3 ike@gazetadosul.com.br

MIX I GAZETA DO SUL I SEGUNDA-FEIRA I 6 DE FEVEREIRO I 2017

Uma ótima segunda-feira

para os aniversariantes

Therry Hansen Jardim,

Denise Etges, Tuanny

Giovanella, Marlene

Fuerstenau, Marilu Vianna,

Cleber Schneider Duarte,

Célio Roehrs, Ricardo Vogt e

Luiz Alberto Gentil Horn.

BOM DIA

■ ■ O União Corinthians pro-

moverá, no próximo dia 25,

um baile infantil de Carna-

val na sua sede central.

■ ■ Em férias, o coiffeur Ro-

gério Santos e o arquiteto

Tato Gonçalves estão em Ca-

pão da Canoa.

■ ■ A escolinha Flamengo

retorna hoje aos treinos no

ginásio da agremiação no

Arroio Grande, visando às

competições em 2017.

■ ■ A professora Vania Ami-

res Stiebbe Peiter vai para-

ninfar, no próximo dia 17, os

formandos do curso de Ciên-

cias Contábeis da Unisc.

■ ■ Foi fi nalizado na tarde do

domingo o Torneio de Bea-

ch Tennis, Rei e Rainha da

Praia, do Tênis Clube San-

ta Cruz.

■ ■ Alguém disse: O sucesso

é um professor perverso. Ele

seduz até os inteligentes e

os faz pensar que jamais vão

cair. Bill Gates

ZONA FRANCA

Para quem gosta de aprovei-tar o verão a fim de passe-ar e, claro, conhecer novos

lugares não muito longe de Santa Cruz do Sul, sugerimos uma visi-ta à Quarta Colônia, situada nu-ma belíssima região, seguindo pe-la RSC–287, antes de Santa Ma-ria. Num dia de passeio, dá per-feitamente para começar a visita pelo Recanto Maestro, depois Va-le Vêneto, com sua famosa Igreja Corpus Christi, o Seminário Rai-nha dos Apóstolos, o Calvário construído em 1913, seguindo a São João do Polêsine, Faxinal do Soturno, onde há um mirante bem próximo ao centro da cidade.

Com tempo disponível vá adiante, a Nova Palma, que tem um balneário quase no centro da cidade. Depois, pegando uma es-trada de chão, percorrendo 9,5 km e já em território de Júlio de Casti-lhos, chega-se a São João Mellos,

onde está o magnífico Jardim das Esculturas. O trajeto oferece ex-celentes paisagens. Em mais de seis hectares, estão espalhadas mais de 500 esculturas em pe-dra de arenito e madeira de au-toria de Rogério Bertoldo.

Uma caminhada sem pressa é recomendada, com algumas pa-radas para tomar fôlego, apre-ciar as obras e até conversar com o próprio escultor em seu local de trabalho. É um local de mui-ta paz, harmonia e contato com a natureza. Há possibilidade de percorrer uma trilha com acom-panhamento de guia. No momen-to, o parque está fechado e rea-brirá no próximo dia 24. Na vol-ta a Santa Cruz, pode-se ainda visitar Dona Francisca e Agudo. É uma região belíssima, que vai render ótimas fotos e deixar o de-sejo de voltar para descobrir ou-tras localidades.

Rogério Bertoldo está sempre produzindo. Diz que leva de dois a oito dias para fazer uma escultura, dependendo do tamanho

A escultura do Sereno

Mais de 500 obras podem ser vistas

Representação dos pais do artista A escultura da esposa de Bertoldo

Uma visão da entrada do parque, com São João dos Mellos ao fundo

palavrascruzadas @ Ediouro Publicações S/A 2017

Daqui & Dali

Astha Leoni Giovanella e Silvane Schena Giovanella, em Gramado, na Fenin Fashion Outono Inverno 2017

Letícia Ferrari encontrou o ator Luís Gustavo em Buenos Aires

O painel com informações úteis sobre o lugarO conjunto numerosos de obras impressiona os visitantes

Na maioria das esculturas e até mesmo em um balanço, há uma mensagem gravada pelo artista

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MASIMPLOR

IOGUMIATREE

ALAVANCAGEM

Relacionaros bensdeixados

pelo morto

Colar decontas

com cruci-fixo (Rel.)

Universi-dade de

São Paulo(sigla)

Parte do frango pre-parada em churrascos

Indicação terapêuti-ca pós-trauma

Índice deLíquido

Amniótico(sigla)"O pro-metido

(?) devi-do" (dito)

(?)McKellen,

atorbritânico

Cantorapaulistana

de "AFesta"

Nome daletra quesimboliza

"litro"Ruído da

locomoçãode váriosanimais

"O Discursodo (?)" ven-cedor do

Oscar 2011

Parte defrutas

vendidacongelada

Carica-turistacarioca

Aveonívora

que correa 60 Km/h

Organi-zação

(abrev.)

Cria docavalocom a

jumenta

Aluguel,em inglêsEm (?): i-nutilmente

Abjetos;ordináriosLote, em

inglês

Lugar de-gradanteMaior ilha

de TO

Foco dasatenções

no cinema16 letra

Ingênuo

Empregode capitalde tercei-ros para

incremen-tar o pró-prio lucro

Bloco eco-nômico

(?) imaginário: ajuda-ria a formar a perso-nalidade

da criança

Regulares; moderadosFascinan-te (fem.)

Rubídio(símbolo)

Gostamuito de

Desinênciaverbal doinfinitivo

Grandeprestígio

Frase co-mo "Senta

a pua!"

"A Mulher (?)", comé-dia com Selton Mello Gaivota (bras.)

Profissional que bus-ca erros em textos

Capital do Peru, ondefica a Plaza de Armas

ÉpocaO jornal

lançado à tarde

O pavorde Scoby-Doo (TV)

Profissional que não "existe" sem o

público

Série de "tropeços" que marcou a final daCopa de 1966, em que a Inglaterra levantou

a taça pela única vez

Árvore, em inglês100, emromanos

a3/ati — ian — lot. 4/rent — tree. 5/terço. 6/tropel. 7/bananal.

LIBRA (23/9 a 22/10)É tempo de dar um passo

adiante nas melhorias e reformas em sua casa, assim como nas relações fa-miliares. Pequenas mudanças no lar po-dem trazer grandes satisfações.

ESCORPIÃO(23/10 a 21/11)Não adianta tentar mudar a

rotina agora, sem modifi car concreta-mente as condições dos lugares em que transita e permanece. Cuide bem dos ambientes onde está.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Um dia para ações firmes

nas negociações e mostrar seu traba-lho para as pessoas. Confi e no valor do que você faz e no seu próprio valor co-mo pessoa.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)Neste momento, você tende a

confundir seus reais limites na vida fi -nanceira. Construções sobre bases falsas duram pouco. Reveja as bases de sua si-tuação material.

AQUÁRIO (21/1 a 20/2)Algo pode estar remexendo

dentro de você, ainda sem se defi nir. Os momentos de silêncio, escuta e tran-quilidade são hoje os mais importan-tes. Não tente cortar fora nada.

PEIXES (21/2 a 20/3)O convívio humano estimula

emoções, muitas vezes contraditórias, em ebulição em seu interior. Momento para rever seus planos, a ver se eles têm mesmo um pé na realidade.

ÁRIES (21/3 a 20/4)Você pode entrar em sintonia

com valores que são particularmen-te importantes para você. O sentido de caridade, hospitalidade e compreensão está muito aguçado.

TOURO (21/4 a 20/5)Intenções e desejos precisam

ser coadunados com as ações na ativi-dade profi ssional. Seguir o planejado, de modo disciplinado, é a melhor maneira de avançar alguns passos.

GÊMEOS (21/5 a 20/6)A lida com as finanças de-

ve ser planejada, sem deixar os passos irem para direções diferentes. Momen-to em que as transformações devem ter em vista uma direção defi nida.

CÂNCER (21/6 a 21/7)É preciso introduzir no lado

íntimo dos relacionamentos uma no-va dinâmica, tirando-o das rotinas mais bobas e mecânicas. Pequenas variações podem causar grandes efeitos.

LEÃO (22/7 a 22/8)É melhor, hoje, guiar-se pe-

lo que é imprescindível e essencial em seus relacionamentos. O bom entrosa-mento com os parceiros e companheiros permite que se saia bem neste dia.

VIRGEM (23/8 a 22/9)Um dia para fazer com que

seus gestos sigam as intenções de seu coração. É aconselhável seguir os inte-resses pessoais legítimos, mais do que o comodismo.

bazarhoróscopoGregório Queiroz Louzada

docelar

“Meu princípio é que a amizade ultrapassa as diferenças e as opiniões políticas.”

Edgar Morin

MIX I GAZETA DO SUL I SEGUNDA-FEIRA I 6 DE FEVEREIRO I 2017

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ação

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Entre amigosTrês amigos, depois do 12º

chope, resolvem fazer o

seguinte pacto: cada um

contaria um segredo que, até

então, ninguém desconfi ara.

Os outros iriam escutar e

jamais dizer a ninguém.

Todos concordam. Então, o

primeiro começa:

– Sabe, a mulher do meu pai,

pois é, eu tenho um caso com

ela, desde que eles estavam

noivos e eu a conheci.

É a vez do segundo. Ele diz:

– Vou ser direto. Tenho uma

amante há dois anos e pago

todas as contas delas sem

minha mulher saber.

O terceiro amigo começa a

chorar, dizendo:

– Vocês não vão me perdoar.

Os dois amigos lhe dão uma

força:

– Todos contaram o

seu pior segredo, nós

compreenderemos você.

Ele se encoraja e pronuncia

bem baixinho:

– Sabe o que é? Eu não

consigo guardar segredos.

iiiiCOMIX

MIXciência

Quando ele aparece é uma alegria, fantasia. Na nossa querida Santa Cruz do Sul, ele tem dado seu ar da graça. Você sabe como se forma o ar-co–íris?

A formação do arco-íris tem rela-ção com fenômenos ópticos. Esses fenômenos envolvem a separação de cores no aspecto do sistema de luz solar. As gotas de ar que ficam suspensas na atmosfera também vão ser influenciadas pela baixa altitude ou pelos ângulos. Por isso, o arco-íris pode aparecer antes ou depois das chuvas. E tudo será in-fluenciado pela dispersão da luz. Entende-se que as dispersões são fenômenos que causam as separa-ções das ondas em variados com-ponentes espectrais.

Para entender mehor esse pro-cesso, também é válido saber que a onda da luz solar é branca, mas com várias outras cores a se mis-turar. Quando há incidência dessa

luz nas gotas de água, tudo fica mais claro. Aí é que acontecem os fenô-menos de refração e dispersão.

Parte triste da história: o arco-ír is não existe, trata-se de uma ilusão de óptica cuja visualização depende da posição relativa do observador. É importante salien-tar que todas as gotas de água refratam e refletem a luz da mes-ma forma. No entanto, apenas al-gumas cores resultantes desse processo é que são captadas pe-los olhos do observador.

A Física nos explica fenôme-nos do nosso dia a dia. Agora você poderá observar o arco-íris e entender como ele se formou. Ah! A lenda do pote de ouro no fim do arco- íris, é claro, perma-nece na ideia da fantasia. . .

■ ■ TUDO O QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE O ARCO-ÍRIS, MAS TINHA VERGONHA DE PERGUNTAR...

Carol Oliveira

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AO LEITOR

Azeite ■ ■ Quando abrimos uma la-ta ou garrafa de azeite, ele começa a oxidar e suas características se alte-ram, inclusive o azeite virgem. Por-tanto, deve ser consumido dentro do prazo de validade, no máximo em dois ou três anos. Para ampliar es-se tempo, guarde as azeitonas ou pi-mentas dentro da garrafa de azeite. Altera o sabor, sem dúvida, mas aro-matiza e amplia a vida útil.

Frituras ■ ■ Para a fritura não absor-ver óleo demais, é só acrescentar um pouquinho de vinagre no óleo en-quanto ainda estiver frio.