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FUNDBOX SGFII 15 de Janeiro de 2018 Santa Casa 2004 (Em liquidação) Relatório de Gestão, exercício de 2017

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FUNDBOX SGFII

15 de Janeiro de 2018

Santa Casa 2004 (Em liquidação)

Relatório de Gestão, exercício de 2017

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Santa Casa 2004 (Em liquidação)

Relatório de Gestão, exercício de 2017

Ambiente de negócio A economia portuguesa registou, em 2017, o melhor desempenho da década em curso, com uma estimativa, à data da escrita, de crescimento real do PIB de 2,6%, acima da estimativa constante do Orçamento do Estado (1,5%) e da revisão em alta desta por ocasião do Programa de Estabilidade e Crescimento (1,8%).

Este comportamento positivo foi impulsionado pela procura interna, sustentada no crescimento do consumo, sensível à descida do desemprego, e na formação bruta de capital fixo (que cresceu 9,1%) e pelas exportações (7,6%). A política fiscal permaneceu moderadamente expansionista, preterindo o objectivo de redução da dívida pública muito embora mantendo o

consumo público sob apertado controle, como fica patente da taxa de crescimento negativa registada (-0,2%). O efeito da combinação desta política com um desagravamento fiscal significativo sobre os rendimentos do trabalho fez com que o “deficit” orçamental se reduzisse significativamente, fixando-se em 1,5%. A balança comercial manteve-se estável, apesar do crescimento das exportações, devido ao impacto nas importações da recuperação da procura interna.

O final do ano foi positivamente marcado pela revisão em alta do “rating” da República pela Fitch para “investment grade”, seguindo idêntico movimento, em Setembro, da Standard & Poor’s. Os “yields” do soberano português apresentaram uma tendência sustentada de descida durante o ano, fixando-se em 1,938% no final do ano, muito próxima da taxa de crescimento do índice de preços no consumidor para o ano (1,5%).

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Resumo Executivo

Este ano de 2017, foi o terceiro ano completo da liquidação do fundo, que se iniciou a 31 de Dezembro 2014. A intervenção do Fundo, teve como fim principal actuar no sentido de envidar os melhores esforços para a liquidar o passivo operacional do fundo, podendo assim, de acordo com o superior interesse do participante único, concluir o processo de liquidação do fundo com a maior brevidade.

Actividade do Fundo

Da Gestão imobiliária do fundo, temos a destacar a escritura de venda do activo “Casal Ribeiro”, dia 27 de Janeiro de 2017, que englobou os imóveis sitos na Rua Actor Taborda números 20 a 24, números 26 a 34, Avenida Casal Ribeiro 55 e Avenida Casal Ribeiro números 37 a 53 tornejando para a Rua Actor Taborda números 2 a 18, no valor de € 10.500.000.

A opção de venda deste prédio, apesar de não estar prevista na deliberação em espécie proferida pela participante única à data da liberação da liquidação do fundo, foi proposto pela SG e autorizada pelo participante e pela supervisora, constituindo uma opção de grande relevância nos resultados do fundo e sua liquidez.

Com o arrendatário do Palácio de Valada e Azambuja, a Clinica Médica de Santa Catarina, foi celebrado um acordo extra judicial tendo em vista a imediata restituição do imóvel, livre e desocupado de pessoas e bens. Nos termos da transacção apresentada o Fundo pagou a quantia de €6.000,00 à arrendatária;

Foram realizadas duas deliberações de reembolsos parciais em dinheiro por conta da liquidação, tomada em Assembleia de Participantes a favor da participante única do Fundo, a primeira em Abril no valor de €8.000.000 e a segunda em Outubro no valor de €1.400.000.

A Sociedade Gestora obteve a terceira prorrogação, agora de três meses, tempo considerado necessário para poder concluir o processo de liquidação do Fundo, devido essencialmente à necessidade de resolução das acções judiciais em curso, que foi iniciado em Setembro com prazo de término a 30 de Dezembro de 2017.

No entanto e face à impossibilidade da participante única obter documentação necessária para a escritura de liquidação parcial em espécie em falta, prevista para 28 de Dezembro, da fracção da Almirante Reis, a Sociedade Gestora foi obrigada a solicitar uma nova prorrogação, de um mês, tendo em vista a realização da referida escritura e a realização de todos os procedimentos necessários à conclusão do fundo.

Investimentos do Exercício NA

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Alienações do Exercício Rua Actor Taborda números n.º 20 a 24, n.º 26 a 34, Avenida Casal Ribeiro n.º 55 e Avenida Casal Ribeiro números n.º 37 a 53 tornejando para a Rua Actor Taborda números n.º 2 a 18, no valor de € 10.500.000;

Comentário aos Resultados O resultado líquido do fundo foi positivo e fixou-se em €488.974 (prejuízo €961.014 em 2016).

O Valor global líquido do fundo fixou-se em €491.768 (€9,402 milhões em 2016).

O valor da UP fixou-se em €0.0492 (€0,9402 em 2016),

A rentabilidade anualizada desde o lançamento fixou-se em -0,94% (-1,11% em 2016).

Proposta de Distribuição de Resultados Propõe-se que os Resultados do Exercício sejam levados a Resultados Transitados.

Perspectivas para 2018 Em 2018, e no seguimento da deliberação de liquidação do Fundo, a actividade da Sociedade Gestora será dedicada à implementação da aludida deliberação, diligenciando no sentido da resolução de todos os procedimentos inerentes à conclusão da liquidação do fundo prevista para dia 31 de Janeiro.

Agradecimentos A Sociedade Gestora manifesta os seus agradecimentos

• À J Camilo, Auditora do Fundo Santa Casa, pelo zelo colocado no acompanhamento da actividade;

• À Caixa Geral de Depósitos, Depositário do Fundo Santa Casa 2004, pela confiança depositada;

Lisboa, 15 de Janeiro de 2018

Pelo Conselho de Administração da Sociedade Gestora

_____________________________

Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles

Administrador Delegado

______________________________

Manuel Joaquim Guimarães Monteiro de Andrade

Administrador Delegado

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em liquidação)

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Montantes expressos em Euros)

2017 2016Activo Mais menos Activo Activo

ACTIVO Notas bruto valias valias líquido líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 2017 2016

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDOConstruções 1 e 3 578.537 - (181.037) 397.500 9.827.700 Unidades de participação 2 6.107.401 15.507.401

Resultados transitados 2 (6.104.608) (5.143.593)Resultados distribuídos 2 - -

Total de activos imobiliários 578.537 - (181.037) 397.500 9.827.700 Resultado líquido do exercício 2 488.974 (961.014)Total do Capital do Fundo 491.768 9.402.794

DISPONIBILIDADESCaixa - - 2 AJUSTAMENTOS E PROVISÕESDepósitos à ordem 7 233.143 233.143 1.787.722 Ajustamentos de dívidas a receber 10 - 6.497 Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 - - 425.000

Total das disponibilidades 233.143 233.143 2.212.724 Total de Provisões acumuladas - 6.497

CONTAS DE TERCEIROS CONTAS DE TERCEIROSDevedores por rendas vencidas 8 - - 6.497 Comissões e outros encargos a pagar 15 68.467 69.324 Outras contas de devedores 8 - - 1.357 Outras contas de credores 15 79.135 19.968

Adiantamentos por venda de imóveis 15 - 2.050.000 Total dos valores a receber - - - - 7.854 Total de valores a pagar 147.601 2.139.292

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 14 - - 20 Acréscimos de custos 16 941 516.530 Despesas com custo diferido 14 - - 511 Receitas com proveito diferido 16 1.400 2.600 Outros acréscimos e diferimentos 14 11.067 11.067 18.904

Total de acréscimos e diferimentos activos 11.067 - - 11.067 19.435 Total de acréscimos e diferimentos passivos 2.341 519.130 Total do Activo 822.747 - (181.037) 641.710 12.067.713 Total do Passivo e Capital do Fundo 641.710 12.067.713

Total do número de unidades de participação 2 10.000.000 10.000.000 Valor unitário da unidade de participação 2 0,0492 0,9403

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2017.

Pelo Conselho de Administração O Contabilista Certificado

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em liquidação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2017 2016 Notas 2017 2016

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESComissões: Juros e proveitos equiparados:

Em activos imobiliários 18 - 579.625 Outras, de operações correntes 17 196 663Outras, de operações correntes 18 262.500 264.435

Ganhos em operações financeiras e activos imobiliáriosPerdas em operações financeiras e activos imobiliários Em activos imobiliários 20 10.516.796 860.256

Em activos imobiliários 20 9.487.331 826.673Reversões de ajustamentos e de provisões

Impostos e taxas: De ajustamentos de dívidas a receber 10 6.497 400Imposto sobre rendimento 11 102.323 - Impostos indirectos 11 58.599 48.948

Rendimentos de activos imobiliários 21 15.700 77.113Fornecimentos e serviços externos 19 156.558 179.765

Total de custos e perdas correntes (A) 10.067.312 1.899.447 Total de proveitos e ganhos correntes 10.539.189 938.432

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAISPerdas de exercícios anteriores 5.317 - Ganhos de exercícios anteriores 13 29.658 - Outras perdas eventuais 7.244 - Outros ganhos eventuais - -

Total de custos e perdas eventuais (B) 12.561 - Total de proveitos e ganhos eventuais 1 29.658 -

LUCRO DO EXERCÍCIO 2 488.974 - PERDA DO EXERCÍCIO 2 - 961.014 10.568.846 1.899.447 10.568.846 1.899.447

Resultados eventuais 17.097 -Resultados de activos imobiliários 888.607 (69.068) Resultados antes de imposto sobre o rendimento 591.298 (961.014)Resultados correntes 574.201 (961.014) Resultados líquidos do período 488.974 (961.014)

Pelo Conselho de Administração O Contabilista Certificado

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em liquidação)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Montantes expressos em Euros)

31-12-2017 31-12-2016

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDORecebimentos:

Subscrição de unidades de participaçãoPagamentos:

Resgates/reembolsos de unidades de participação 9.400.000 - Pagamento de rendimentos aos participantes

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo ( 9.400.000) -

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOSRecebimentos:

Alienação de activos imobiliários (Nota 1) 8.450.000 3.458.000 Rendimentos de activos imobiliários 15.371 (439)Adiantamentos por conta da venda de activos imobiliários 2.050.000 Outros recebimentos de activos imobiliários

8.465.371 5.507.561 Pagamentos:

Comissões de activos imobiliários (452.025) (134.316)Despesas correntes (FSE) em activos imobiliários (7.257) (119.599)Outros pagamentos de activos imobiliários (46.335) (3.010.600)

(505.617) (3.264.515)Fluxo das operações com activos imobiliários 7.959.754 2.243.046

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTERecebimentos:

Cobranças de crédito vencidoJuros de depósitos bancários 216 705 Empréstimos obtidos

216 705

Pagamentos:Comissão de gestão (249.827) (250.173)Comissão de depósitário (10.000) (14.881)Despesas com crédito vencidoJuros devedores de depósitos bancáriosImpostos e taxas (155.896) (398.098)Reembolso de empréstimosPagamento de juros de empréstimosOutros pagamentos correntes (123.826) (134.229)

(539.550) (797.380)Fluxo das operações de gestão corrente (539.334) (796.675)

Saldo dos fluxos de caixa do exercício (1.979.581) 1.446.371

Disponibilidades no início do exercício 2.212.724 766.353

Disponibilidades no fim do exercício 233.143 2.212.724

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos monetáriospara o exercicio findo em 31 de Dezembro de 2017

Pelo Conselho de Administração O Contabilista Certificado

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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INTRODUÇÃO As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e

Demonstração dos Fluxos Monetários, foram elaboradas segundo o disposto no Regulamento

nº2/2015, de 14 de Abril de 2005, que estabelece o regime a que deve obedecer a contabilidade

dos Fundos de Investimento Imobiliário, pelo que as Notas 1 a 13 previstas que não constam

neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a

reportar.

A actividade do Fundo está regulamentada pela Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro, que aprova

o regime jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo e pelo Regulamento da CMVM

2/2015 de 24 de Fevereiro.

O referido Regulamento impõe a divulgação de informação que permita desenvolver e

comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, e ainda quaisquer outras

consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento.

Nesta perspectiva, as notas omissas não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante

para a interpretação das referidas demonstrações financeiras.

A constituição do Fundo de Investimento Imobiliário “ Santa Casa 2004” (Em Liquidação) foi

autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 31 de Maio de 2004, pelo

período de 8 anos prorrogável, tendo iniciado a sua actividade a 26 de Novembro do mesmo

ano. No termino do exercício de 2012 o Fundo foi prorrogado por um período adicional de 5

anos, conforme deliberado pela Assembleia de Participantes.

Em 15 de Dezembro de 2014 foi deliberada a liquidação do Fundo pela sua participante única

nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 45º e do artigo 47º Regime Jurídico dos

Fundos de Investimento Imobiliário e do preceituado no respectivo Regulamento de Gestão.

O processo de liquidação teve inicio de imediato em cumprimento do disposto na legislação e

regulamentação em vigor, bem como no disposto no Regulamento de Gestão do FUNDO DE

INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO SANTA CASA 2004 (Em Liquidação), estando prevista a

conclusão da referida liquidação no prazo de um ano a contar da data da notificação da

deliberação da participante única.

Dada a impossibilidade de concluir o referido processo de liquidação no prazo legal estipulado

para o efeito, a Entidade Gestora requereu à CMVM, em quatro momentos distintos, a

prorrogação do prazo de liquidação do Fundo, um em 18 de Dezembro de 2015, tendo a CMVM

prorrogado o mesmo até ao dia 31 de Dezembro de 2016, um em 11 de Novembro de 2016, por

um período adicional de 9 meses tendo a CMVM prorrogado o mesmo até ao dia 30 de

Setembro de 2017, um em 26 de Setembro tendo a CMVM prorrogado até ao dia 30 de

Dezembro de 2017 e por ultimo no dia 29 de Dezembro por um período adicional de um mês,

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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estando neste momento a aguardar a deliberação da prorrogação do processo de liquidação do

Fundo até ao dia 31 de Janeiro de 2018.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo,

mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário,

estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação

complementar emitida por esta entidade.

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do

seu recebimento ou pagamento.

b) Comissão de gestão

A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título dos serviços prestados pela

sociedade gestora.

De acordo com o Regulamento de Gestão, a Comissão de Gestão é composta por duas parcelas:

a. Componente Fixa: uma comissão nominal anual de 0,50 % (zero vírgula cinquenta por

cento), calculada diariamente, cobrada trimestralmente e incidindo sobre a média aritmética

simples dos valores líquidos globais diários do Fundo no trimestre a que respeita, com um

mínimo anual de € 250,000;

b. Componente de Desempenho: corresponderá a uma comissão de 10% (dez por cento) a ser

aplicada, em cada ano, à rentabilidade anual do Fundo (entende-se por rentabilidade anual, a

percentagem da diferença entre o resultado líquido obtido no exercício “n” e o resultado

líquido do exercício “n-1”), que seja superior a 8% (oito por cento), e será calculada e cobrada

no primeiro dia útil do período anual seguinte àquele que a respeite.

De referir que a comissão de gestão na soma das duas componentes, não excederá o valor

anual correspondente a 3% do Valor Liquido Global do Fundo, calculado sobre a média

aritmética simples dos valores líquidos globais diários do Fundo no ano a que respeita.

A cobrança da Comissão de Gestão foi feita até ao dia 30 de Dezembro tendo a Sociedade

Gestora abdicado da cobrança da Comissão de Gestão desde o dia 31 de Dezembro de 2017.

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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c) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário alusivas aos serviços

prestados ao Fundo.

Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de

uma taxa anual de 0.5‰ (zero vírgula cinco por mil) sobre a média aritmética simples dos

valores globais do Fundo. A comissão é cobrada semestralmente e tem um valor mínimo de

€10,000 (dez mil euros).

d) Taxa de supervisão Na sequência do Decreto-lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da Comissão

do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo Decreto-lei n.º 473/99, de 8 de

Novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, emitida pela CMVM,

os Fundos passaram a pagar uma taxa mensal de 0.00266% aplicada sobre o valor líquido

global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, não podendo a colecta ser inferior

a €200 (duzentos euros) nem superior a €20,000 (vinte mil euros).

e) Activos imobiliários

Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de transacção, acrescido dos

emolumentos notariais, custos registrais, impostos suportados, avaliações prévias à aquisição,

assim como das obras de melhoramento e recuperação, quando, pela sua natureza, sejam

consideradas capitalizáveis. Nos termos da Lei em vigor, os imóveis não são amortizados, de

modo a espelhar o seu valor venal, definido de acordo com o melhor preço que poderia ser

alcançado, caso fossem vendidos em circunstâncias normais de mercado.

A política seguida pelo Fundo quanto ao reconhecimento ou desreconhecimento dos imóveis

como um activo toma em consideração o princípio da “substância sobre a forma”. Nestas

circunstâncias, sempre que os benefícios e os riscos inerentes aos imóveis são substancialmente

transmitidos com a celebração do contrato promessa, as transacções são normalmente

contabilizadas já que a celebração da respectiva escritura fica apenas pendente de questões de

natureza formal.

Tendo em conta a Lei 16/2015 de 24 de Fevereiro, os imóveis adquiridos devem ser precedidos

de pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes registados na CMVM. Os

bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima anual e sempre que ocorram

alterações significativas nos seus valores de mercado. A valorização de cada imóvel é definida

pela média aritmética simples das avaliações dos peritos independentes, sendo o seu valor

contabilístico igual às avaliações periciais, salvo as exceções previstas na Lei, como no caso de

projetos de construção.

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento do custo dos imóveis ao

seu valor venal, ainda que potenciais, são reconhecidas, respectivamente como ganhos ou

perdas (contas 833 – Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e 733 – Perdas em

operações financeiras e activos imobiliários) por contrapartida das contas de ajustamentos

(conta 38 – Ajustamentos em activos imobiliários).

Nos imóveis destinados a arrendamento, as rendas são reconhecidas como proveito do ano a

que respeitam, sendo as recebidas antecipadamente contabilizadas na conta “Receitas com

proveito diferido”.

f) Unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo

pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património

corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação,

variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido.

As “Variações Patrimoniais” resultam da diferença entre o valor de cada subscrição ou resgate

de unidades de participação e o seu valor base, situação não existente no Santa Casa 2004.

A 31 de Dezembro de 2017 o Capital do Fundo é constituído pelo valor base das unidades de

participação, pelos resultados transitados e pelo resultado líquido do exercício, deduzido do

valor dos activos Imobiliários entregues ao participante relativos a adiantamento por conta da

liquidação conforme dados apresentados na nota 2.

g) Regime Fiscal

O regime fiscal alterou a 1 de Julho de 2015. Até 30 de Junho de 2015, o regime fiscal em vigor

era o seguinte:

Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à excepção das mais-valias

prediais, são tributados à taxa autónoma de 25% (vinte e cinco por cento). Tratando-se de mais-

valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25% (vinte e cinco por cento),

que incide sobre 50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre mais-valias e as menos-

valias realizadas no exercício.

Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da seguinte

forma:

• Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a

retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em Liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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imposto ou, caso não estejam sujeitos a retenção na fonte, são tributados à taxa de 25% sobre o

valor líquido obtido no exercício. No dia 31 de Dezembro de 2012, entrou em vigor a Lei n.º 66-

B/2012, publicada em suplemento ao Diário da República do dia 31 de Dezembro de 2012, que

veio introduzir diversas alterações em matéria tributária, nomeadamente, o aumento para 28%

da generalidade das taxas de retenção na fonte em sede de Imposto sobre o Rendimento das

Pessoas Singulares (IRS) incidentes sobre rendimentos de capitais (tais como juros das obrigações

e dos depósitos bancários e dos dividendos);

• Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são

tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida,

lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25%

nos restantes casos;

• Relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a

tributação autónoma, como se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 10% sobre a diferença

positiva entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício.

O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é

registado na rubrica de “Impostos sobre o rendimento” da demonstração dos resultados; os

rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor bruto

em “Juros e proveitos equiparados”.

O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, procede à reforma do regime de tributação dos OIC,

onde as principais alterações são a tributação dos participantes à saída em sede de IRS e IRC e o

ativo global líquido dos OIC passam a ser alvo de tributação em sede do imposto selo. Este

regime fiscal entrou em vigor a 1 de Julho de 2015.

1. Na esfera do Fundo:

• O Fundo é tributado em IRC, à taxa geral prevista no respetivo Código (atualmente fixada

em 21%), estando isento de derrama municipal e estadual;

• O lucro tributável corresponderá ao resultado líquido do exercício apurado de acordo com

as respetivas normas contabilísticas, estando no entanto isentos de rendimentos de capitais,

prediais e mais-valias e devendo desconsiderar os gastos relativos a esses rendimentos, previstos

no artigo 23.º-A, do Código do IRC, e comissões de gestão;

• Os prejuízos fiscais apurados são reportáveis por um período de 12 anos;

• Às fusões, cisões e subscrições em espécie realizadas entre OIC pode ser aplicado o regime

da neutralidade fiscal;

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• O Fundo está sujeito às taxas de tributação autónoma previstas no Código do IRC;

• Não haverá obrigação de retenção na fonte relativamente aos rendimentos obtidos pelo

Fundo;

• O Fundo será tributado em Imposto do Selo sobre a média mensal do valor líquido global

dos seus ativos à taxa de 0,0125% (por trimestre).

2. Na esfera do participante:

• Os investidores residentes que sejam pessoas singulares serão tributados em sede de IRS à

taxa de 28%, através do mecanismo da retenção na fonte (salvo se optarem pelo

englobamento);

• Os rendimentos pagos a investidores residentes que sejam pessoas coletivas estarão

sujeitos a uma retenção na fonte de IRC provisória (por conta do imposto devido no final) à

taxa de 25% (exceto se os beneficiários beneficiarem de dispensa de retenção na fonte);

• Os sujeitos passivos não residentes que obtenham rendimentos: (i) distribuídos por fundos

e sociedades de investimento imobiliário ou operações de resgate de UPs destes fundos estão

sujeitos a retenção na fonte à taxa de 10%; (ii) de fundos e sociedades de investimento

mobiliário, incluindo mais-valias que resultem do respetivo resgate ou liquidação, estão isentos

de IRS ou IRC;

• Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos residentes em paraísos fiscais, por entidades

que sejam detidas direta ou indiretamente em mais de 25% por residentes e por beneficiários

que não apresentem prova de que são não residentes, ficarão sujeitos às taxas de retenção na

fonte definitiva de 25%, 28% ou 35% (consoante os casos);

• Os sujeitos passivos não residentes que não tenham efetuado prova atempada do seu

estatuto poderão solicitar o reembolso total ou parcial do imposto que tenha sido retido na

fonte, durante um prazo de dois anos;

• Para efeitos da aplicação deste regime, os rendimentos decorrentes da detenção de

unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e da titularidade de

participações sociais em sociedades de investimento imobiliário, incluindo as mais-valias que

resultem da transmissão onerosa, resgate ou liquidação, são considerados rendimentos de bens

imóveis.

h) Contas de Terceiros As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente receber. Quando os inquilinos

detenham mais de dois meses de renda em mora, proceder-se-á à constituição do respectivo

ajustamento pelo excedente daquele limite. As situações em contencioso são ajustadas na

totalidade.

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1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2017 o saldo desta rubrica é composto por activos imobiliários com as seguintes características:

31-12-2017

Imóvel

Valor contabilístico

bruto

Mais e menos valias

potenciais

Valor contabilístico

líquido Média das Avaliações Diferença

Construções Arrendadas

PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção A) 578.537 (181.037) 397.500 397.500 -

578.537 (181.037) 397.500 397.500 -

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2. CAPITAL DO FUNDO

De acordo com o Regulamento de Gestão, as unidades de participação têm um valor inicial de

€5,00 cada, aplicável a todos e cada um dos períodos de subscrição referidos no final da

presente nota. A movimentação no Capital do Fundo, no exercício de 2017, foi a que a seguir se

apresenta:

31-12-2017

Saldo em 31-12-2016 Subscrições

Adiantamento por conta de

liquidação

Distribuição de

rendimentos

Aplicação do

resultado de 2016

Resultado líquido do exercício

Saldo em 31-12-2017

Unidades de participação 15.507.401 - (9.400.000) - - - 6.107.401 Variações patrimoniais - - - - - - - Resultados transitados (5.143.593) - - - (961.014) - (6.104.608) Resultados distribuídos - - - - - - - Resultado líquido do exercício

(961.014) - - - 961.014 488.974 488.974

9.402.794 - (9.400.000) - - 488.974 491.768

Número de unidades de participação 10.000.000 10.000.000

Valor da unidade de participação 0,9403 0,0492

Em Assembleias de Participantes ocorridas nos dias 18 de Abril de 2017 e 19 de Outubro de 2017,

a participante única do Fundo deliberou o adiantamento por conta da liquidação nos termos e

ao abrigo do disposto no n.º5 do artigo 43.º da Lei n.º 16/2015, de 24 de Fevereiro, nos valores

de 8.000.000 e 1.400.000 respectivamente.

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3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS a 31 de Dezembro de 2017 Em 31 de Dezembro de 2017 a carteira de activos imobiliários tinha a seguinte composição:

31-12-2017

Área Valor de Data da Valor de Data da Valor de Valor do Imóvel / Terreno (m2) aquisição avaliação avaliação avaliação avaliação Imóvel Localização

1. Imóveis situados em Portugal 1.4 Construções 1.4.1 Arrendadas PrédioUrbanoAv. Almirante Reis, 78, (Fracção A) 415 578.537 20-12-2017 385.000 20-12-2017 410.000 397.500 Lisboa

31-12-2017

Preço de Valor de Método de Valor Liquidez Quantid. Moeda aquisição Avaliação Avaliação Global

7.1.2 Depósitos à ordem DO Banco CGD 0.0% EUR 233.143

Total 233.143 31-12-2017

Preço de Valor de Método de Valor Outros valores a regularizar Quantid. Moeda aquisição Avaliação Avaliação Global

9.1.2. Outros ativos Outros EUR 11.067

9.2.2. Outros passivos Outros EUR (149.943)

Total (138.875) Valor Liquido Global do Fundo 491.768

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6. CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO Os critérios e princípios de valorização estão descritos nas notas iniciais do Anexo. 7. DISPONIBILIDADES

31-12-2017

Contas Saldo em 31-

12-2016 Aumentos Reduções Saldo em 31-

12-2017 Numerário

2 - Depósitos à ordem

1.787.722 233.143 Depósitos a prazo

425.000 2.983.272 (3.408.272) - Unidades de participação em fundos de tesouraria

-

-

-

-

Total 2.212.724 2.983.272 (3.408.272) 233.143

8. CONTA DE TERCEIROS

31-12-2017 31-12-2016

Contas / Entidades

Devedores p/ rendas vencidas

Outros devedores Soma

Devedores p/ rendas vencidas

Outros devedores Soma

Pedro Gomes da Costa - - - 1.996,86 - 1.997

hugoMartins Diz - - - 4.500,00 - 4.500

Outros devedores - - - 1.357 1.357

Total - - - 6.497 1.357 7.854

9. COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

As políticas contabilísticas seguidas em 2017 são idênticas às adoptadas em 2016, pelo que existe

comparabilidade nas rubricas de balanço e demonstração de resultados.

10. AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

31-12-2017

Contas Saldo em 31-12-2016 Aumentos Reduções

Saldo em 31-12-2017

Ajustamentos para crédito vencido 6.497 (6.497) -

Provisões para encargos

-

-

-

- Total 6.497 - (6.497) -

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11. IMPOSTOS

Os impostos suportados pelo Fundo em 2017 e 2016 apresentam a seguinte composição:

2017 2016 Imposto sobre o Rendimento:

Mais valias 61.592 - IRC Rendimento Predial 40.731 -

102.323 -

Impostos Indiretos: Imposto selo 2.063 6.659 Imposto Municipal s/ Imóveis 56.536 42.289

58.599 48.948

Total de Impostos suportados 160.922 48.948

12. RESPONSABILIDADE COM E DE TERCEIROS

2017 2016 Tipo de Responsabilidade

Operações a Prazo de Venda - 9,442,250 Valores Cedidos em Garantia 385,450

- 9,827,700

13. PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Esta Rubrica apresenta valores referentes a correcções de anos anteriores nomeadamente

devolução de uma taxa de inspecção paga no ano anterior.

14. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016 Acréscimos e Proveitos

De depósitos a prazo c/pré-aviso - 20

Despesas com Custo Diferido Seguros Antecipados - 511 Outras despesas com Custos

Diferidos - -

- 531

Outros Acréscimos e Diferimentos 11.067 18.904

11.067 19.435

15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO

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Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016

Comissões e outros encargos a pagar Sociedade gestora 62.329 62.842 Banco depositário 5.000 5.000 Entidades Avaliadoras de Imóveis 738 1.230 Autoridades de Supervisão

400 253

68.467 69.324

Outras contas de credores Imposto sobre o Rendimento

61.635 19

Outros valores a pagar 17.500 19.948

79.135 19.968

Adiantamentos p/ Venda Imóveis - 2.050.000

Total 147.601 2.139.292

16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, estas rubricas têm a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016 Acréscimos de Custos

Passivos por Impostos Diferidos

941 34.133 Outros Fornecedores

- 482.396

Receitas com proveito diferido Activos Imobiliários 1.400 2.600

Total 2.341 519.130

17. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, esta rubrica refere-se a juros de

depósitos a prazo.

18. COMISSÕES

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016 Em activos imobiliários

Comissões de intermediação - 579.625 Outras, de operações correntes

Comissão de Gestão

249.315 250.000 Comissão de depósito

10.000 10.000

Taxa de Supervisão

2.602 3.613 Outras Comissões

584 823

262.500 264.435

Total 262.500 844.060

19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016 Fornecimentos serviços

externos Água - 396 Electricidade - 4.644 Seguros

425 3.799

Telecomunicações

- 440 Condomínio

1.386 1.368

Conservação

8.059 48.681 Higiene e Limpeza

- 5.418

Auditoria

12.300 12.300 Avaliação dos Imóveis do

fundo 1.292 6.150 Honorários

104.172 39.204

Outros 28.925 57.364 Total 156.558 179.765

20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, estas rubricas apresentavam a seguinte composição:

31-12-2017 31-12-2016

Ganhos op. fin.e Act Imob.

Em Activos Imobiliários 10.516.796 860.256

Perdas oper.financ.e Act. Imob.

Em Activos Imobiliários (9.487.331) (826.673)

1.029.465 33.583

21. RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, esta rubrica corresponde às rendas de Janeiro a

Dezembro de 2017 no âmbito dos contratos de arrendamento em vigor no período.

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Santa Casa 2004” (Em liquidação)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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22. OUTRAS INFORMAÇÕES

O Fundo era titular de prédios em propriedade vertical, destinados à habitação com Valor

Patrimonial Tributável superior a Um milhão de Euros mas cujas fracções independentes tinham

valores substancialmente inferiores. Contudo o Fundo foi confrontado com liquidações em sede

de Imposto do Selo (verba 28), no valor total de €114.834, os quais foram reclamados tendo em

conta a realidade do imóvel e as decisões já conhecidas do Centro de Arbitragem Administrativa.

A fim de salvaguardar qualquer consequência fiscal tinha sido constituída garantia sobre imóvel

a favor da Autoridade Tributária no valor de 95.257, valor este que se referia ao valor do

processo instaurado pela Autoridade tributária. Tendo o Fundo obtido uma decisão favorável

em todos os processos referentes a este assunto foi já obtido junto da autoridade tributária as

certidões para efeitos de cancelamento da hipoteca sobre o imóvel do Fundo.

23. REMUNERAÇÕES PAGAS PELA SOCIEDADE GESTORA De acordo com o definido no nº 2 do art. 161.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento

Coletivo, o montante total de remunerações do exercício de 2017 pagas pela Fund Box –

Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. aos seus colaboradores no âmbito

da gestão do Fundo Santa Casa, é como segue:

Remunerações 31-dez-17

Remunerações Fixas 2.111

Remunerações Variáveis

Total O valor acima apurado baseou-se no peso do ativo líquido do fundo (0,37%) no ativo líquido da

totalidade dos fundos geridos pela sociedade gestora aplicado ao total de remunerações pagas

aos colaboradores dessa sociedade durante o ano de 2017 (574.311 euros).

De referir que o número de colaboradores afetos à gestão do fundo ao longo do ano de 2017 foi

de 26 pessoas.

Não foram pagas quaisquer comissões de desempenho à sociedade gestora do fundo, não tendo

esta última exercido atividades com impacto significativo no perfil de risco do fundo.

NOTA 24 – EVENTOS SUBSEQUENTES Nada a referir.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Montantes expressos em Euros)

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O Contabilista Certificado Pelo Conselho de Administração