sandovai, filho ilmo. sr. dr. procurador do … · filho 003 . .rmando itida - fls. rg: 5529208 ......

ADVOCACIA SAND

FIOVAI, LHO

ILMO. SR. DR.

PROCURADOR DO ESTADO' "e)

CHEFE DA PROCURADORIA JU JCIAL t_4

n -o

o

BRANCA MARTINHA DONOLA FRANCO E OUTROS, devidamente

qualificados nos Autos da AÇÃO ORDINÁRIA, em que figuram como partes

contrárias a FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO - Processo n° 0010576-

44.2010.8.26.0053 , em trâmite à r Vara da Fazenda Pública, vem

respeitosamente à presença de V. Sa., requerer sejam apresentadas as apostilas

de obrigação de fazer em relação aos exeqüentes abaixo relacionados.

001. )ALMIR ANTONIO DE LIMA - fls. RG: 13374227 - 1 CPF: 04168482812 Brasileira DIVORCIADO RS: 3704178/01 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: R Nicola Bonilha 114 Vila Ramos - Franco da Rocha - CEP: 07858160 - SP FONE: DATA INGRESSO - 29/06/1979

002 PARECIDO DE JESUS CASSIANO - fls. RG: 9983223 - 9 CPF: 90535464800 Brasileira CASADO RS: 3397853/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar de Services Gerais - EFETIVO END: Estrada do Campo Limpo Paulista - Km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07839000 - SP DATA INGRESSO -19/04/1976

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FILHO 003 . .RMANDO ITIDA - fls.

RG: 5529208 - 2 CPF: 28391861872 Brasileira CASADO RS: 2481510/01 REF GRAU: 002/F CARGO: Atendente - EFÈ-TIVO END: Rodovia Edgard Maximo Zambotto km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -15/08/1970

004 .\BRANCA MARTINHA DONOLA FRANCO - fls. RG: 11796920 - 5 CPF: 08956324850 Brasileira CASADO RS: 4571265/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar Servicos Gerais - EFETIVO END: Avenida da Saudade 31 Centro - Franco da Rocha - CEP: 07851040 - SP FONE: DATA INGRESSO -07/12/1984

005 ..-'3RAZ QUINTANILHA - fls. RG: 8228259 CPF: 90535758804 Brasileira CASADO RS: 3095599/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: Rodovia Edgar Maximo Zambotto Km 45,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07859070 - SP FONE: DATA INGRESSO -19/04/1976

006 \CARLOS CLODOALDO LOPES - fls. RG: 10753059 - 4 CPF: 00155908801 Brasileira CASADO RS: 4014017/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: R Primeiro de Maio 116 Pouso Alegre - Franco da Rocha - CEP: 07859260 - SP FONE: DATA INGRESSO -11/11/1982

007 StELso APARECIDO DE MORAIS - fls. RG: 12541241 CPF: 03699887894 Brasileira CASADO RS: 3635594/01 REF GRAU: 001/B --g- CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: R Sonia Regina de Morais 11 Jordanesia - Cajamar - CEP: 07760000 - SP FONE:

, DATA INGRESSO -25/10/1982 008 .'tLAUDIO NATALINO DE MORAES - fls.

RG: 13195809 CPF: 03498276808 Brasileira CASADO RS: 3692462/01 REF GRAU: 002/D CARGO: Atendente - EFETIVO END: R Fanny Russiano 62 Jardim Bandeirantes - Franco da Rocha - CEP: 07830100 - SP FONE: DATA INGRESSO -10/11/1982

009 .bIONADIL QUINTANILHA - fls. RG: 5080065 CPF: 42704928800 Brasileira CASADO RS: 2205002/01 REF GRAU: 002/F CARGO: Auxiliar de Servicos da Saude - EFETIVO END: Rodovia Edgard Maximo Zambotto Km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -25/05/1970

010 .NEDILEU ANTONIO PEREIRA - fls. RG: 19920486 CPF: 06984757800 Brasileira SOLTEIRO RS: 8267881/02 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO 2---- END: R Miguel de Barros 95 Jardim Alice - Franco da Rocha - CEP: 07808160 - SP DATA INGRESSO -28/08/1992

o3

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I 011 . UDSON ROBERTO BATISTA - fls.

FILHO RG: 15678580 CPF: 06813719866 Brasileira CASADO RS: 4571230/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar Servicos Gerais C-EFETIVO END: R Vitoria da Conquista 48 Jardim Vista Alegre - Campo Limpo Paulista - CEP: 13236512 SP FONE: DATA INGRESSO -07/12/1984

012 . \ELZA DE FATIMA BIM - fls. RG: 8578467 - 9 CPF: 00153602880 Brasileira DIVORCIADO RS: 9581650/02 REF GRAU: 006 CARGO: Chefe II - EFETIVO END: R Jose Salustiano Santana 477 Maua - São Caetano do Sul - CEP: 09580540 - SP FONE: DATA INGRESSO -26/10/1994

013 . BUDOCIA ALVES DE JESUS - fls. RG: 9054423 CPF: 93933789839 Brasileira DIVORCIADO RS: 7266108/03 REF GRAU: 002/C CARGO: Auxiliar de Enfermagem - EFETIVO END: R Romildo Augusto Oliveira 28 Monte Alegre - Campo Limpo Paulista - CEP: 13231966 - SP FONE: DATA INGRESSO -10/01/1990

014 \FERNANDO GIL MARCHESINI - fls. RG: 28148457 CPF: 31088650805 Brasileira SOLTEIRO RS: 12937

368/02 REF GRAU: 001/A

CARGO: Oficial Administrativo - EFETIVO END: R Cajamar 78 Serpa - Caieiras - CEP: 07700000 - SP FONE: DATA INGRESSO -16/08/2004

015 . RANCISCO NELSON SILVA FILHO - fls. RG: 13374483 CPF: 04548130829 Brasileira CASADO RS: 3704257/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: Rodovia Edgard Maximo Zambotto KM 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -28/10/1982

016 cs.GERALDO DE OLIVEIRA - fls. RG: 6691171 CPF: 90535405804 Brasileira CASADO RS: 3963202/02 REF GRAU: 001 CARGO: Encarregado I - EFETIVO END: Rodovia Edgard Maximo Zambotto - Km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -28/04/1976

017 .\1d0MBERTO JOSE DA SILVA - fls. RG: 27241149 CPF: 74888900609 Brasileira SOLTEIRO RS: 7966209/05 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: R Maria Regina Ortiz de Camargo 80 Jardim Alice - Franco da Rocha - CEP: 07808140 - SP FONE: DATA INGRESSO -14/05/2007

018 . IOLANDA MACHADO QUINTANILHA - fls. RG: 10480512 CPF: 05753095801 Brasileira CASADO RS: 4010980/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: Rodovia Edgar Maximo Zambotto, Km, 96,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07780000 - SP DATA INGRESSO -08/11/1982

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FILHO

o

019 ALCIDES DA SILVA LIMA - fls. RG: 10434894 CPF: 85456810891 Brasileira SOLTEIRO RS: 4010267/01 REF GRAU: 001 z - CARGO: Encarregado I - EFETIVO END: Rodovia Edgard Maximo Zambotto - Km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -17/05/1976

020 . JURACY CLODOMIRA ZEFERINO - fls. n RG: 19590377 - 8 CPF: 07915914847 Brasileira DESQUITADO -o RS: 9582514/01 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar Servicos Gerais - EFETIVO O END: R Ranchania 128 O

Pouso - Franco da Rocha - CEP: 07858200 - SP FONE: DATA INGRESSO -16/09/1994

021 NJUSSARA CHAVARSKI DE SOUZA - fls. RG: 9580462 - 6 CPF: 00166700860 Brasileira CASADO RS: 3325362/03 REF GRAU: 001/G CARGO: Assistente Social - EFETIVO END: R Sud Menucci 65Apto 92 A Jardim Aurelia - Campinas - CEP: 13033055 - SP FONE: DATA INGRESSO -30/06/1976

022 >....MARILEIDE FEITOSA DE LIMA - fls. RG: 11340321 - 7 CPF: 03690536804 Brasileira CASADO RS: 13659091/01 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: R Olimpia 68 Vila Suica - Francisco Morato - CEP: 07903080 - SP FONE: DATA INGRESSO -23/05/2007

023 SMARISA DO CARMO SANTOS DE OLIVEIRA - fls. RG: 9043583 - 7 CPF: 81105754804 Brasileira CASADO RS: 4570911/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar Servicos Gerais - EFETIVO END: Rod Edgard Maximo Zambotto, Km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -09/12/1984

024 \MARISE MARGARIDA DA SILVA BONFIM - fls. RG: 11896986 - 9 CPF: 00917129806 Brasileira SEPARADO RS: 35866489/01 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO ./--- END: Rodovia Edgard Maximo Zamboto km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 0710160 - SP FONE: DATA INGRESSO -12/11/1982

025 MARLI PEREIRA DE ASSIS - fls. RG: 11797324 - 5 CPF: 09337268812 Brasileira SOLTEIRO RS: 3577272/01 REF GRAU: 001/B CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: Rodovia Edgard Maximo Zambotto - Km 46,5 Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 - SP FONE: DATA INGRESSO -12/12/1982

026 >NANCY DE MELLO FERNANDES - fls. RG: 5131452 CPF: 26202638839 Brasileira DIVORCIADO RS: 2263117/01 REF GRAU: 002/E CARGO: Atendente - EFETIVO 1- END: R Edmundo Reis Frias Junior 345 Sao Jose I - Campo Limpo Paulista - CEP: 13232255 - SP DATA INGRESSO -22/05/1970

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FILHO 027 . PATRICIA STORARI - fls.

RG: 29299513 - 4 CPF: 25792973862 Brasileira SOLTEIRO RS: 13095950/01 REF GRAU: 001/A CARGO: Oficial Administrativo - EFETIVO END: R Primeiro de Maio 51 Centro - Jundiai - CEP: 13201029 - SP FONE:

. DATA INGRESSO -02/05/2005 028 . 'PRISCILLA LEONOR GONZALEZ CEPEDA DA COSTA - fls.

RG: 26714860 - 4 CPF: 18633038803 Brasileira CASADO RS: 11379078/02 REF GRAU: 002/0 CARGO: Auxiliar de Servicos da Saude - EFETIVO END: R Fernandopolis 93 Vila Carmela - Franco da Rocha - CEP: 07859150 - SP FONE: DATA INGRESSO -13/10/1998

029 .\kSOBERTO ALVES DOS SANTOS - fls. RG: 4228072 - 2 CPF: 20676131891 Brasileira CASADO RS: 1985726/01 REF GRAU: 001 CARGO: Encarregado I - EFETIVO END: Rod Edgar Maximo Zamboto, Km 46,5 --- - Serra dos Cristais - Franco da Rocha - CEP: 07851970 --- SP FONE: DATA INGRESSO -28/04/1976

030 .\SONIA BATISTA DE OLIVEIRA MIRANDA - fls. RG: 15678392 - 7 CPF: 06816920813 Brasileira CASADO RS: 12559088/02 REF GRAU: 001/A CARGO: Auxiliar de Servicos Gerais - EFETIVO END: Av Ronald Savazoni 81 Vila Zanella - Franco da Rocha - CEP: 07850000 - SP FONE: DATA INGRESSO -05/04/2005

Nestes Termos,

Deferimento.

São Paulo, 16 de agosto de 2012.

DG

n -u

O O rs

i/;

_Cláudio Serio ,Frontes

OAB/SP — l.150

Carlos Eduardo Marcondes

OAB/SP - 237.779

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fls

O--4r

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

n -u

o o rn

EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ DE DIREITO DA r VARA DE FAZENDA

PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL - FAZENDA PÚBLICA.

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO N°. 053.10.010576-1

REQUERENTES: BRANCA MARTINHO DONOLA FRANCO E OUTROS

REQUERIDO: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FESP

A FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, por seu

procurador que esta subscreve, nos autos em epígrafe, vem respeitosamente

perante Vossa Excelência apresentar

CONTESTAÇÃO

aos pedidos formulados na petição inicial, nos termos dos artigos 300 e

seguintes do Código de Processo Civil, pelo motivos a seguir expostos.

Trata-se de ação pela qual a parte Autora, servidores públicos

estaduais pertencentes à Secretaria da Saúde, pretende que o montante

recebido a título de Prêmio de Incentivo, instituído pela Lei Estadual n° 8.975/94,

integre o valor sobre o qual são calculados o 13° salário (gratificação natalina) e

o acréscimo de 1/3 (um terço) das férias. Requer o recebimento das diferenças

vencidas acrescidas de verbas de sucumbência.

Os pedidos formulados são destituídos de amparo legal.

Rua Maria Paula, 172/174, 4o Andar, Bela Vista, São Paulo 2010.01.015247


DO LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO

O litisconsórcio ativo apresentado não se enquadra em

nenhuma das hipóteses previstas no artigo 46 do Código de Processo Civil.

Cada litisconsorte apresenta uma peculiaridade que impede uma apreciação

conjunta pelo Órgão Jurisdicional. A pluralidade de Autores acarreta uma

dificuldade intransponível para uma correta e segura análise da situação de cada

demandante.

São 30 (trinta) Autores. A situação fática de cada um é

específica, com particularidades que impede o julgamento simultâneo. A situação

heterogênea dificulta a defesa e o Juiz.

O presente cúmulo subjetivo ativo não pode ser aceito, uma vez

que afrontaria os princípios gerais do processo. Há, indubitavelmente, aquilo que

a doutrina costuma chamar de "litisconsórcio multitudinário", em que o grande

número de autores dificulta a defesa, a execução do julgado, bem como o

regular andamento do processo.

Enfim, o presente litisconsórcio põe em risco o princípio do

contraditório, no momento em que praticamente anula a possibilidade de reação,

numa afronta ao artigo, 5°, inciso LV, da Constituição Federal.

Há dificuldade no processo de conhecimento que se

agravaria ainda mais no processo de execução. As dificuldades burocráticas

da Administração Pública impedem que se faça uma análise individualizada de

cada litisconsorte. É impossível verificar a situação de cada um dos Autores sem

que não haja um prejuízo na marcha normal do processo.

O açodamento em se levantar as informações e dados de cada

um dos Autores pode levar a Administração incorrer em erro. Vislumbra-se a


n -o

o o '■J


possibilidade da Fazenda Pública ser lesada, o que seria uma afronta ao

interesse público.

O parágrafo único do artigo 46 do Código de Processo Civil

possibilita a recusa do réu ao litisconsórcio ativo excessivo ou heterogêneo.

Pelo exposto, o litisconsórcio havido no presente feito não é

cabível, devendo o processo ser extinto sem o julgamento do mérito, por se

verificar a ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do

processo (art. 46, parágrafo único, c.c. artigo 267, inciso IV, do Código de

Processo Civil), com as cominações de estilo.

NO MÉRITO

Dispõe o artigo 1° da Lei n° 8.975/94:

"Poderá ser concedido, em caráter experimental e transitório, pelo prazo de 12 (doze) meses, Prêmio de Incentivo aos servidores em exercício na Secretaria da Saúde, objetivando o incremento da produtividade e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na área da saúde, mediante avaliação dos seguintes fatores: I - integralidade da assistência ministrada; II - grau de resolutividade da assistência ministrada; III - universidade do acesso e igualdade do atendimento; IV - racionalidade dos recursos para manutenção e funcionamento dos serviços; V - crescente melhoria do Sistema Único de Saúde - SUS/SP.

Assim, a concessão do Prêmio de Incentivo é de exclusiva

atribuição do Secretário da Saúde, após avaliação feita com base nos incisos I a

V do artigo 1° da respectiva lei; a efetivação depende de publicação no Diário

Oficial de relação nominal.

Depreende-se que a concessão do PI está atrelada às

exigências legais do artigo 1° da lei mas é condicionada à discricionariedade do

Secretario da Saúde.


n -o

o o co


A concessão do PI é pessoal, transitória e não atinge toda a

categoria de servidores da Secretaria da Saúde.

n -o

o ço o

Não pode a parte Autora pretender integrar o valor recebido

para cálculo do 13° salário e do acréscimo de um terço das férias.

O prêmio de incentivo é transitório e não se incorpora aos

vencimentos.

O dispositivo legal transcrito é expresso ao estabelecer que a

concessão do prêmio é "em caráter experimental e provisório".

Como a própria denominação indica, é um "prêmio", destinado a

melhorar qualitativamente e quantitativamente os serviços prestados nas

unidades que a lei determina, não se incorporando aos vencimentos para

nenhum efeito, nem gerando direito subjetivo à continuidade de sua percepção,

podendo, portanto, ser suprimido a qualquer tempo.

Ademais, o artigo 4° da mesma lei declara que a gratificação

não se incorporará aos vencimentos para nenhum fim:

"O Prêmio de Incentivo não se incorporará aos vencimentos ou salários para nenhum efeito, e sobre ele não incidirão vantagens de qualquer natureza, bem como os descontos previdenciários e de assistência médica."

Conforme se infere dos dispositivos acima transcritos, há

evidente precariedade do Pl. Não gera direito adquirido e pode ser revogado a

qualquer momento pela Administração Pública. Não há razão para a sua

incorporação para fins de décimo terceiro salário e acréscimo de férias.

Repita-se: não existe direito adquirido à manutenção do PI e é



f1.514

dl I

vedada a incorporação para todos os fins.

Consoante decisão do Eg. Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo na Apelação n° 670.140-5/9-00, julgamento aos 17/09/07, rel. Des. Torres

de Carvalho:

"SERVIDORES ESTADUAIS INATIVOS. Prêmio de Incentivo. LE n° 8.975/94, prorrogado pelas LE n° 9.185/95, 9.463/96, DE n° 41.794/97 e n° 42.955/98. Extensão. O Prêmio de Incentivo tem por finalidade a melhoria do desempenho e do serviço e é pago aos servidores em exercício nas unidades da Secretaria da Saúde 'que não estejam recebendo ou venham a perceber vantagem pecuniária de qualquer natureza ou fundamento custeada com recursos do Ministério da Saúde/SUS-SP; não é paga a todos os servidores e não se incorpora aos vencimentos para nenhum efeito. Vantagem que não configura aumento geral, sequer na parte fixa. Paridade, ademais, que deixou de existir após a Emenda 41/03 Sentença de improcedência. Recurso dos autores desprovido."

Após a Emenda Constitucional n° 19/98, a redação do artigo 37,

inciso XIV, da Constituição Federal passou a ser a seguinte:

"Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores."

Vale dizer, não mais é possível a superposição de vantagem

sobre vantagem.

O Poder Público Federal, Estadual e Municipal deverão adequar-

se a esta nova realidade, abolindo de seus sistemas a prática comum de fixar

vantagens tendo por parâmetro outras vantagens. É proibido que os diversos

componentes dos vencimentos sejam computados para a aferição de tantos

outros.


n -o

1-• o o


n -o

o

Encontra-se, pois, vedado aquilo que a doutrina tem o costume

de nomear de efeito cascata ou repique, na forma mais ampla possível. Ora, o

Prêmio de Incentivo, dada a sua precariedade, não pode ser utulizado para

compor a base de cálculo de outras gratificações.

Pela antiga sistemática, a vedação constitucional voltava-se

contra a acumulação de acréscimos remuneratórios ulteriores "sob o mesmo

título ou idêntico fundamento". Agora esta condição não mais existe, restando

proibida a acumulação de vantagem sobre vantagem, seja a que título for.

De todo aproveitável o julgado havido em sede da Apelação

Cível n° 278.227.1/3, da Quarta Câmara de Direito Público, Rel. Des. Aldemar

Silva, v.u., j. 22/05/97, a saber:

"EMENTA: Servidor Público - Recálculo dos vencimentos e/ou proventos de modo que a sexta-parte incida sobre o total, nele incluídas as gratificações percebidas em diversos títulos - Inadmissibilidade - artigo 37, inciso XIV da CF - Inexistência de direito adquirido: artigo 17 do ADCT - Ação julgada improcedente - Apelo da Fazenda e reexame necessário - Recursos providos."

Não é demais lembrar que o dispositivo constitucional em

destaque tem eficácia imediata, não dependendo de norma infra-constitucional

para ser aplicado.

Neste sentido, a r. sentença do MM. Juiz José Roberto Peiretti

Godoy, da 3a Vara da Fazenda Públida, processo n° 935/98:

"Por derradeiro, constata-se que a partir de junho de 1998, encontra-se em vigência a Emenda Constitucional n. 19, a qual determina a limitação temporal de acúmulo dos benefícios, alterando o disposto no art. 37, da Constituição Federal, devendo, portanto, ser aplicado ao caso "sub judice".

(---) Assim, não é mais possível acumulação de adicional sobre adicional, bem como a sexta-parte, que é um adicional por tempo de serviço, com a



mesma natureza jurídica dos concedidos por quinqüênios, incidindo na vedação da norma constitucional"

Foram observadas as regras atinentes à competência, à forma,

à finalidade, ao motivo e ao objeto do ato administrativo. A autoridade

competente, com base na lei, entendeu por bem conferir o prêmio de incentivo e,

dada a sua precariedade, não fez incidir sobre o décimo terceiro salário e o

acréscimo de férias. A continuidade ou não do pagamento está dentro do juízo

de discricionariedade da Administração, não podendo o Judiciário invadir seara

alheia. O artigo 4° da Lei n° 8975/94 é expresso ao declarar a precariedade do

benefício.

Não pode o Judiciário, sob pena de desobedecer a separação

dos Poderes, determinar o pagamento. Haveria a afronta à teoria dos atos

administrativos discricionários, em que o mérito do ato não pode ser investigado

pelo Judiciário.

Assim, por qualquer ângulo que se analise a questão constata-

se que o pedido inicial improcede.

Caso seja adotado entendimento diverso, o que se admite

apenas para argumentar, o pagamento do direito pleiteado pela parte Autora

deve ser realizado considerando-se a prescrição qüinqüenal.

Com efeito, o artigo 1° do Decreto n° 20.910/32 estabelece que

qualquer direito argüido contra o Poder Público prescreve em cinco anos

contados da data do ato ou fato do qual se originaram.

Na hipótese de ser deferido o pagamento pretendido pela parte

Autora, a correção monetária e os juros moratórias devidos pela Fazenda Pública


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devem ser fixados nos termos do artigo 5° da Lei Federal n° 11.960 de 29 de

junho de 2009:

"Art. 5o O art. 1 o-F da Lei no 9.494, de 10 de setembro de 1997, introduzido pelo art. 4o da Medida Provisória no 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: 'Art 1°-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança.' (NR)

Portanto, a partir de 30.06.09 (data da publicação e vigência da

Lei Federal 11.960/2009), a Fazenda do Estado de São Paulo não pode ser

condenada a aplicar os índices de correção monetária definidos pelo E. Tribunal de

Justiça de São Paulo, uma vez que - por força do princípio da legalidade estrita,

previsto no artigo 37, caput, da Constituição da República - deverá aplicar os novos

índices e critérios definidos pela legislação em análise, a Taxa Referencial (TR)

para fins de atualização monetária (no lugar do INPC aplicado pelo Tribunal de

Justiça do Estado) e o percentual de juros, para fins de remuneração do capital e

compensação da mora (no lugar dos juros compensatórios e moratórios até então

vigentes), consoante previsão da Lei Federal n° 8.177/91, que rege a remuneração

básica e os juros aplicados à caderneta de poupança.

Não há que se falar em fixação de multa diária por

descumprimento de obrigação de fazer. O disposto no artigo 644 do Código de

Processo Civil não se aplica à Fazenda Pública como já decidiu o Tribunal de

Justiça do Estado de São Paulo.

Quanto aos honorários advocatícios, a hipótese é de

observância do comando contido no artigo 20, § 4°, do Código de Processo Civil,

que visa evitar a oneração imoderada do patrimônio público.

O interesse público recomenda a condenação baseada no valor


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dado à causa ou em valor fixo, passível de imediato conhecimento por parte da

Fazenda condenada. Os honorários devem ser fixados, em caso de condenação

da Fazenda, o que se admite apenas para argumentar, no percentual de 10%.

CONCLUSÃO

Por todo o exposto, requer a Fazenda do Estado seja julgado

improcedente o presente feito, com a condenação da parte Autora ao pagamento

de honorários advocatícios e demais cominações legais.

Requer possa provar o alegado por todos os meios de prova

legalmente admitidos, especialmente pela juntada de documentos e expedição

de ofícios.

São os termos em que pede e espera deferimento.

São Paulo, 28 de maio de 2010.

CAMILA ROCHA SCHWENCK Procuradora do Estado

OAB/SP N° 228.260


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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA DE SÃO PAULO

2' VARA DE FAZENDA PÚBLICA Vladtdo Dona Paulina n" 80, 5" andar - sala 514, Centro - CEP 01501-000, Fone: 32422333 R2006, São Paulo-SP - sp2faziettjsp.jus.br

SENTENÇA

Processo: 0010576-44.2010.8.26.0053 - Procedimento Ordinário

Requerente: Branca Martinho Donola Franco e outros Requerido: Fazenda do Estado de São Paulo - FESP

CONCLUSÃO

Em 14 de janeiro de 2011, vieram estes autos conclusos.

Vistos.

Almir Antonio de Lima, Aparecido de Jesus

Cassiano, Armando Itida, Branca Martinho Donola Franco, Braz

Quintanilha, Carlos Clodoaldo Lopes, Celso Aparecido de Morais, Claudio

Natalino de Moraes, Dionadil Quintanilha, Edileu Antonio Pereira, Edson

Roberto Batista, Elza de Fatima Bim, Eudocia Alves de Jesus, Fernando

Gil Marchesini, Francisco Nelson da Silva Filho, Geraldo de Oliveira,

Humberto Jose de Silva, Iolanda Machado Quintanilha, José Alcides da

Silva Lima, Juracy Clodomira Zeferina, Jussara Chavarski, Marileide

Feitosa de Lima, Marisa do Carmo Santos de Oliveira, Marise Margarida

da Silva Bonfim, Marli Pereira de Assis, Nancy de Mello Fernandes,

Patricia Storari, Priscilla Leonor Gonzalez Cepeda, Roberto Alves dos

Santos e Sonia Batista de Oliveira Miranda, servidores públicos estaduais,

pertencentes ao quadro da Secretaria da Saúde, ajuizaram a presente ação

contra a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, a pretender, em resumo,

a inclusão do Prêmio de Incentivo à Qualidade (PIQ), instituído pela Lei n°

8.975, de 25 de novembro de 1994, no cálculo do 13° salário, apostilando-

se, bem como no acréscimo de 1/3 de férias, condenando a Ré ao

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pagamento das diferenças devidas desde a instituição até o cumprimento

da obrigação de fazer, respeitada a prescrição qüinqüenal, com atualização

monetária e juros desde a citação, reconhecendo-se, ainda, a natureza

alimentar do crédito.

A Ré, em contestação, argumentou que a lei

expressamente excluiu a possibilidade de incorporação do prêmio ao 13°

salário, pelo que não poderia o julgador alterar a vontade do legislador.

Ademais, o PIQ seria destinado à melhoria da qualidade e da quantidade

dos serviços prestados, tendo, desse modo, eminente natureza pro labore.

É o relatório.

Decido.

1. A questão é exclusivamente de direito e

comporta julgamento antecipado, nos termos do artigo 330, I, do Código

de Processo Civil.

Daí porque, também, não se verifica nenhum

problema pela utilização do litisconsorte facultativo, até em razão de a

Fazenda não ter demonstrado, concretamente, qual seria o prejuízo.

2. De acordo com a Súmula 85 do C. Superior

Tribunal de Justiça, "Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a

Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o

próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações

vencidas antes do qüinqüênio anterior à propositura da ação". Neste caso

concreto, o pedido inclui o reconhecimento da obrigação de se modificar a

forma de cálculo dos vencimentos, com inclusão da gratificação, inclusive

com efeito pro Muro, típica obrigação de trato sucessivo que comporta

análise do mérito quanto ao período pertinente aos últimos cinco anos

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anteriores ao ajuizamento da ação.

3. A pretensão é procedente.

Com efeito, a Lei n° 8.975/94 instituiu o Prêmio

de Incentivo aos servidores em exercício na Secretaria da Saúde,

objetivando o incremento da produtividade e o aprimoramento da

qualidade dos serviços prestados na área da saúde.

Contudo, o parágrafo único do art. 4°

expressamente proibiu o cômputo do valor no cálculo do décimo terceiro

salário, nos seguintes termos. o valor do Prêmio de Incentivo não será

computado no cálculo do décimo terceiro salário a que se refere a Lei

Complementar n" 644, de 26 de dezembro de 1989.

Referido Prêmio foi mantido pela Lei n° 9.185, de

21 de novembro de 1995, e tornado permanente a partir da Lei n° 9.463, de

19 de dezembro de 1996.

O Decreto n° 41.794, de 19 de maio de 1997,

estabeleceu critérios de avaliação dos servidores, o que demonstraria que o

benefício teria sido concedido em razão do exercício de determinada

função, de modo que se trataria de gratificação pro labore faciendo, que

não adere aos vencimentos.

Segundo Hely Lopes Meirelles, o que caracteriza

o adicional e o distingue da gratificação é o ser aquele uma recompensa

ao tempo de serviço do servidor, ou unia retribuição pelo desempenho de

funções especiais que refogem da rotina burocrática, e esta, uma

compensação por serviços comuns executados em condições anormais

para o servidor, ou uma ajuda pessoal em face de certas situações que

agravam o orçamento do servidor. O adicional relaciona-se com o tempo

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ou com a função; a gratificação relaciona-se com o serviço ou com o

servidor. O adicional, em princípio, adere ao vencimento e, por isso, tem

caráter permanente; a gratificação é autónoma e contingente....

Gratificações são vantagens pecuniárias atribuídas precariamente aos

funcionários que estão prestando serviços comuns da função em condições

anormais de segurança, salubridade ou onerosidade (gratificações de

serviço), ou concedidas como ajuda aos servidores que reúnam as

condições pessoais que a lei especifica (gratificações especiais). As

gratificações - de serviço ou pessoais -- não são liberalidades puras da

Administração; são vantagens pecuniárias concedidas por recíproco

interesse do serviço e do servido]; mas sempre vantagens transitórias, que

não se incorporam automaticamente ao vencimento, nem geram direito

subjetivo à continuidade de sua percepção.... Não há confundir, portanto,

gratificação com adicional, pois são vantagens pecuniárias distintas, com

finalidades diversas, concedidas por motivos diferentes.... O que

caracteriza essa modalidade de gratificação é sua vinculação a um serviço

comum, executado em condições excepcionais para o funcionário, ou a

uma situação normal do serviço mas que acarreta despesas

extraordinárias para o servidor. Nessa categoria de gratificações entram,

dentre outras, as que a Administração paga pelos trabalhos realizados

com risco de vida e saúde; pelos serviços extraordinários; pelo exercício

do Magistério; pela representação de gabinete; pelo exercício em

determinadas zonas ou locais; pela execução de trabalho técnico ou

científico não decorrente do cargo,- pela participação em banca

examinadora ou comissão de estudo ou de concurso; pela transferência de

sede (ajuda de custo); pela prestação de serviço fora da sede (diárias).

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Essas gratificações só devem ser percebidas enquanto o servidor está

prestando o serviço que as enseja, porque são retribuições pecuniárias pro

labore faciendo e propter laborem. Cessado o trabalho que lhes dá causa

ou desaparecidos os motivos excepcionais e transitórios que as justificam,

extingue-se a razão de seu pagamento. Daí porque não se incorporam

automaticamente ao vencimento, nem são auferíveis na disponibilidade e

na aposentadoria, salvo quando a lei expressamente o determina, por

liberalidade do legislador (Direito Administrativo Brasileiro, 21' ed., p.

411/417).

Entretanto, embora exista o Decreto

estabelecendo critérios de avaliação, a Fazenda não trouxe na contestação

comprovação documental a indicar que, efetivamente, as avaliações

ocorrem individualmente. Nada indica, portanto, que o prêmio é pago

somente àqueles que foram adequadamente avaliados.

Desse modo, como não há comprovação de que

há efetiva avaliação do servidor, não há como negar que o prêmio é

concedido de modo generalizado e permanente, devendo ser computado

para fins de 13° salário e férias, como exige o art. 7°, incs. VIII e XVII,

combinado com o art. 39, § 3°, da Constituição Federal.

Para afastar a idéia de que se trataria de

gratificação pro labore faciendo, outras leis, ao concederem o mesmo

beneficio a servidores de outras áreas, estenderam o benefício aos inativos

(que não têm produtividade a ser avaliada), conforme se pode perceber do

art. 9°, da Lei Complementar n° 804/95.

Fosse pouco, o art. 9°, da Lei Complementar n°.

907/2001, por exemplo, expressamente autoriza o cômputo do valor no

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cálculo do décimo terceiro salário e do acréscimo de um terço de férias

previsto.

A Lei Complementar n° 887/2000 também traz

semelhante autorização.

Ora, se o prêmio é para incentivo da

produtividade e da qualidade, porque determinadas classes de servidores

merecem tratamento mais benevolente do que outros?

Claro que os servidores poderiam ser

remunerados em percentuais ou em valores distintos, dada a grande

variedade de serviços e responsabilidades que assumem. Mas não há

justificativa para que alguns servidores, por mais gabaritados que sejam,

possam incorporar o valor do beneficio e outros, não.

É evidente, assim, que a restrição também arranha

o princípio da isonomia.

Sobre o tema, convém mencionar o julgamento

do Incidente de Inconstitucionalidade tf 99.247.016-00, do Órgão Especial

do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo: Prêmio de Incentivo à

Qualidade que tem natureza remuneratória, integrando, portanto, os

salários. Obrigatoriedade de integrar a base de cálculo para pagamento

do 13° salário. Incidente de inconstitucionalidade procedente, declarada

inconstitucional a norma do art. 7°, I, da LCE 804/95.

4 Quanto à aplicação do art. 5°, da Lei Federal n°

11.960, de 29 de junho de 2009, dois pontos devem ser analisados.

No que se refere aos juros de mora, de acordo

com orientação do C. Superior Tribunal de Justiça, cf. AgRg no REsp. n°

600.538/RS, rel. Min. Hamilton Carvalhido, as normas instrumentais

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materiais, enquanto integram o estatuto legal do processo, são as vigentes

ao tempo do ato processual, no caso dos juros moratórios, a data do

ajuizamento da ação.

Então, para ação ajuizada antes de 29 de junho de

2009, aplicam-se as regras da Medida Provisória n° 2.180-35/01, e, para as

ações ajuizadas antes da vigência da MP, incide o percentual de 12% ao

ano.

Para as ações ajuizadas a partir de 29 de junho de

2009, como no caso, o percentual dos juros moratórios será o aplicado aos

depósitos da caderneta de poupança, nos telnios da Lei Federal n°

11.960/09, a partir da citação.

Quanto à atualização monetária, porém, é sabido

que essa representa mero instrumento de atualização do valor nominal

expresso em moeda.

Assim, deve ser aplicado índice que reflita a

desvalorização da moeda, provocada pelo fenômeno da inflação, sob pena

de restar afetada a coisa julgada.

Ora, no mínimo desprestigiado estaria o Poder

Judiciário se o título judicial garantir ao jurisdicionado 100, mas, ao ser

executado o valor, venha o credor a receber 90, 80, 70 ou menos.

No caso, então, a lei referida estabelece que seja

observado o índice de atualização aplicado à caderneta de poupança. Hoje,

o índice aplicado é a Taxa Referencial (TR), que é o índice que pior

espelha a desvalorização da moeda.

Tomando por exemplo os índices divulgados nos

meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2009, o percentual de

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reajuste da TR é, respectivamente, 0,0197%, 0,0000%, 0,0000% e

0,0000%.

O IPCA, por sua vez, é de 0,15%, 0,24%, 0,28%

e 0,41%.

Aliás, numa estranha coincidência, a partir da

vigência da lei, o percentual da TR tende a ZERO.

Vale lembrar que a Fazenda, quando credora,

costuma aplicar a SELIC, que teve como percentual de inflação 0,69%

para agosto e também para setembro.

Para uma comparação de período mais largo,

vejamos o acumulado do ano de 2009:

TR: 0,7090%

IPCA: 4,31%

INPC: 4,11 %

SELIC: 9,96 °A

Acumulado referente ao ano de 2008:

TR: 1,6348 %

IPCA: 5,90 %

INPC: 6,48 %

SELIC: 12,48 %

Aliás, a TR também é utilizada como fator de

atualização para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

Em seis anos, desde dezembro de 2002, houve

queda de rendimento de 27,03%, equivalente a R$ 48 bilhões nas contas

vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS),

prejudicando cerca de 38 milhões de trabalhadores com FGTS.

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Somente em 2008, a TR, em relação ao IPCA

teve queda de 4,22% (5,90% foi a inflação do ano), gerando perda

acumulada de R$ 10 bilhões nas contas do Fundo de Garantia.

A TR nunca foi um índice inflacionário. Já o

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, que mede a

inflação oficial no Brasil, é um índice que repõe as perdas geradas pela

inflação, ou seja, um índice de atualização monetária.

Inegavelmente, portanto, a aplicação da TR

ofenderia o princípio da coisa julgada, pois o desafortunado credor da

Fazenda, além de ter de aguardar o pagamento por meio do precatório, se

conseguir sobreviver, não irá receber o valor representado no título

executivo judicial.

Desse modo, para fins de atualização monetária,

deverá ser observada a tabela prática do Tribunal de Justiça, e, a partir da

vigência da Lei n° 11.960/09, deve ser adotado o IPCA, tendo em vista que

o Tribunal de Justiça, em provimento administrativo, determinou a

aplicação da lei de 2009 à tabela.

Com esses fundamentos, julgo procedente a

pretensão, e, conseqüentemente, determino seja apostilado o direito dos

Autores à inclusão do PIQ no cálculo do 13° salário e do acréscimo de 1/3

de férias, condenando a Ré ao pagamento das diferenças vencidas,

observada a prescrição qüinqüenal em relação à data do ajuizamento da

ação, com atualização monetária, desde as datas em que os respectivos

pagamentos deveriam ter sido realizados e acrescidos de juros moratórios

desde a citação, até o efetivo pagamento, reconhecendo a natureza

alimentar do crédito.

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Com vista a evitar dificuldade na fase de

execução, considerando que o Imposto de Renda deve incidir sobre o mês

de competência e diante da quase impossibilidade de serem verificados os

valores pretéritos, mês a mês, para fins de Imposto de Renda incidente

sobre as parcelas vencidas e vincendas, deverão ser aplicadas as seguintes

alíquotas, considerando os vencimentos hoje recebidos pelo servidor:

- isento para quem recebe até R$ 1.499,15;

- 7,5% para quem recebe acima de R$ 1.499,00;

- 15% para quem recebe acima de R$ 2.246,00;

- 22,5% para quem recebe acima de R$ 2.995,71;

- 27,5% para quem recebe acima de R$ 3.743,19.

Condeno, ainda, a Ré ao pagamento das despesas

e da verba honorária, que, nos termos do § 4", do art. 20, do Código de

Processo Civil, fixo em 10% sobre o valor da condenação.

Decorrido o prazo para interposição de recurso

voluntário, remetam-se os autos ao Segundo Grau para o reexame

necessário.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

São Paulo ,14 de janeiro de 2011. Marcelo Sergio - Juiz de Direito (assinado digitalmente)

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PODER JUDICIÁRIO


Registro: 2012.0000261351

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário n° 0010576-44.2010.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e JUIZO EX OFFICIO sendo apelados BRANCA MARTINHA DONOLA FRANCO, ALMIR ANTONIO DE LIMA, APARECIDO DE JESUS CASSIANO, ARMANDO 1TIDA, BRAZ QUINTANILHA, CARLOS CLODOALDO LOPES, CELSO APARECIDO DE MORAIS, CLAUDIO NATALINO DE MORAES, DIONADIL QUINTANILHA, EDILEU ANTONIO PEREIRA, EDSON ROBERTO BATISTA, ELZA DE FATIMA BIM, EUDOCIA ALVES DE JESUS, FERNANDO GIL MARCHESINI, FRANCISCO NELSON SILVA FILHO, GERALDO DE OLIVEIRA, HUMBERTO JOSE DE SILVA, IOLANDA MACHADO QUINTANILHA, JOSE ALCIDES DA SILVA LIMA, JURACY CLODOMIRA ZEFERINO, JUSSARA CHAVARSKI DE SOUZA, MARILEIDE FEITOSA DE LIMA, MARISA DO CARMO SANTOS DE OLIVEIRA, MARISE MARGARIDA SILVA BOMFIM, MARLI PEREIRA DE ASSIS, NANCY DE MELLO FERNANDES, PATRICIA STORARI, PRISCILLA LEONOR GONZALEZ CEPEDA DA COSTA, ROBERTO ALVES DOS SANTOS e SONIA BATISTA DE OLIVEIRA MIRANDA.

ACORDAM, em 7' Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento em parte aos recursos. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores COIMBRA SCHMIDT (Presidente sem voto), EDUARDO GOUVEA E GUERRIERI REZENDE.

São Paulo, 4 de junho de 2012.

Magalhães Coelho RELATOR

Assinatura Eletrônica

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carlos

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PODER JUDICIÁRIO


Voto n° 22.721

Apelação Cível n° 0010576-44.2010.8.26.0053 — Comarca

de São Paulo

Recorrente: Juízo ex officio

Apelante: Fazenda do Estado de São Paulo

Apelados: Branca Maninha Donola Franco e outros

AÇÃO ORDINÁRIA - Servidores públicos estaduais - Prêmio de Incentivo - Lei 8.975/94 -Incidência sobre os cálculos do 13° salário e 1/3 de férias - Remuneração temporária - Infringência a preceito constitucional -- Prorrogação da Lei que sanou a incorreção, computando o prêmio na remuneração para cálculo do 13° salário 1/3 de férias - Juros de mora e correção monetária - Observação do disposto na Lei n° 11.960/09 - Recursos parcialmente providos.

Vistos.

I. Trata-se de ação ordinária proposta

por servidores públicos estaduais dos quadros da

Secretaria da Saúde, em face da Fazenda do Estado de São

Paulo, objetivando a inclusão do Prêmio de Incentivo no

cálculo do 13° salário e no acréscimo de 1/3 das férias

percebidas, o pagamento das diferenças devidas,

respeitada a prescrição quinquenal, acrescidas de correção

monetária desde a lesão patrimonial e juros de mora nos

termos da lei, e o apostilamento dos títulos.

Apelação / Reexame Necessário n° 0010576-44.2010.8.26.0053 - Voto n° 22.721 2

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II. A ação foi julgada procedente

para determinar o apostilannento do direito dos

autores à inclusão do PIQ no cálculo do 13° salário e

do acréscimo de 1/3 de férias, condenando a ré ao

pagamento das diferenças vencidas, observada a

prescrição quinquenal, com atualização monetária,

desde quando os respectivos pagamentos deveriam

ter sido realizados, e juros moratórios a partir da

citação. O MM. Juízo a quo determinou que o

percentual dos juros moratórios seria o aplicado aos

depósitos da caderneta de poupança, nos termos da

Lei n° 11.960/09, contados da citação, e que, para

fins de atualização monetária, deveria ser observada

a Tabela Prática do TJSP, devendo ser adotado o

IPCA a partir da vigência da Lei n° 11.960/09.

Condenada a ré no pagamento das despesas

processuais e verba honorária fixada em 10% (dez

por cento) sobre o valor da condenação.

III. Interpostos recursos oficial e

voluntário de apelação pela Fazenda do Estado, pugnando

pela reforma da sentença monocrática. Caso mantida a

procedência da ação, requer a aplicação integral do

disposto no art. 1°-F da Lei n° 9.494/97, com

Apelação / Reexame Necessário a° 0010576-44.2010.8.26.0053 - Voto n° 22.721 3

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PODER JUDICIÁRIO


redação dada pela Lei n° 11.960/09.

IV. Foram apresentadas contrarrazões.

É o relatório.

Trata-se, como se vê, de recursos oficial

e voluntário de apelação interpostos pela Fazenda do

Estado de São Paulo, em autos de ação ordinária, julgada

procedente na origem, por meio da qual os autores,

servidores públicos estaduais dos quadros da Secretaria da

Saúde, objetivavam a inclusão do Prêmio de Incentivo no

cálculo do 13° salário e no acréscimo de 1/3 das férias

percebidas, o pagamento das diferenças devidas,

respeitada a prescrição quinquenal, acrescidas de correção

monetária desde a lesão patrimonial e juros de mora nos

termos da lei, e o apostilamento dos títulos.

Os recursos merecem parcial

provimento.

Não ocorre, na hipótese, a prescrição do

fundo de direito.

Como não se ignora e na esteira de

inúmeros precedentes sobre o tema, nas relações de trato

Apelação i Resume Necessário n° 0010576-44.2010.8.26.0053 - Voto n° 22.721 4

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sucessivo no qual envolvido servidor público, seus

dependentes e entidades públicas, inocorre a prescrição

pelo só fato do transcurso do lapso de cinco anos.

Cuidando-se de relação de trato sucessivo a prescrição só

incide sobre as parcelas vencidas há mais de cinco anos,

não atingindo, destarte, o fundo de direito.

Com efeito, instituído pela Lei n°

8.975/94, o Prêmio de Incentivo foi criado para melhor

remunerar aqueles servidores que apresentassem bons

resultados, relacionados à eficiência, em caráter

temporário, pois em princípio perduraria por 24 meses e

que vinha sendo prorrogado sucessivamente.

A Lei estipulou que esta verba não

incorpora aos vencimentos dos funcionários públicos

estaduais. Entretanto a Lei n° 644/98 regulamentou o

cálculo do 13° salário e estatuiu que a remuneração seria

integral, acrescida de todas as verbas recebidas, excluídas

apenas aquelas que não têm natureza de remuneração, ou

seja, as indenizatórias.

Ocorre que se trata de prêmio de

produtividade, ou seja, de eficiência no trabalho comum,

já realizado. Assim, torna seu caráter remuneratório,

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enquadrado no § 2° da Lei n° 644/98.

Quando a Lei desconsiderou a natureza

remuneratória da verba, infringiu dispositivo

Constitucional.

Entretanto, a nova prorrogação afastou

esta incorreção e tornou o prêmio gratificação, que deve

compor a remuneração integral para cálculo do 13° salário

e 1/3 de férias.

Por outro lado, a sentença merece

reparos apenas no tocante à aplicação da Lei n° 11.960/09.

Com a edição da Lei n° 11.960/09, que

alterou a redação do art. 1°-F da Lei n° 9.494/97,

deten inou-se que todas as condenações impostas à

Fazenda Pública, independentemente de sua natureza,

passassem a ser atualizadas sob os mesmos índices para

fins de atualização monetária; remuneração do capital e

compensação da mora.

Como norma de direito material, a lei

passa a incidir a partir da data em que entrou em vigor e —

considerando que a mora revela fato gerador que se

Apelação / Reexame Necessário n° 0010576-44.2010S.26.0053 - Voto n" 22.721 6

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__TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

tange à forma de atualização da condenação, devendo

incidir sobre as parcelas vencidas antes de 30/06/09 juros

moratórios de 6% (seis por cento) ao ano, a partir da

citação, e correção monetária nos termos da Tabela Prática

do TJSP, desde a data em que devida cada parcela, e sobre

as parcelas vencidas após a vigência da Lei n°

11.960/2009, os índices oficiais de remuneração básica e

juros aplicados à caderneta de poupança, nos termos da

referida lei. Mantida, no mais, a decisão de origem. Em

razão da sucumbência mínima dos autores, permanece a

condenação sucumbencial tal como lançada pelo d.

magistrado singular.

MAGALHÃES COELHO Relator

Apelação Reexame Necessário ri° 0010576-442010.826.0053 - Voto ri° 22.721 8

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3. Atribuição de aulas; 4. Pensão por morte - 100% da totalidade dos proventos do servidor, desde que o óbito tenha ocorrido até o advento da EC 41/03 (art. 40, 7°, CF); 5. Concurso público - requisitos no momento da posse - Súmula 266 do STJ; 6. Contribuição previdenciária dos inativos não incidência/restituição dos valores cobrados entre a EC 20/98 e a EC 41/03; 7. Correção Monetária de vencimentos pagos em atraso (art. 116 da CE). Data base mês do efetivo pag_amento; 8. Diárias - pagamento a juizes e promotores (não compreende a inclusão

I de juros anteriores à citação e a verificação da prescrição); 9. Férias indenizadas - servidores inativos - incidência de adicional constitucional de 1/3; 10. Gratificações - extensão a inativos. (Súmula 280 do STF): GEA e ALE (Comunicado SubG n° 22/2011); 11. Gratuidade judiciária; 12. Honorários de sucumbência (Súmula 7 do STJ); 13. Juizado Especial decisão do TJ que mantém o feito nas Varas da Fazenda Pública, indeferindo remessa ao Juizado Especial; 14. Licença-saúde expedição de guia a admitido pela Lei 500/74; 15. Obrigação de fazer - fixação de multa; 16. Pensão por morte - 100% da totalidade dos proventos do servidor, desde que o óbito tenha ocorrido até o advento da EC 41/03 (art. 40, 7°, CF);

X 17. P.I.Q. e Prêmio de valorização incidência sobre o 13° salário e férias; 18. Policial Militar - desconsideração de penalidades para o cômputo de licença-prêmio;

19. Prêmio de incentivo - extensão aos inativos; 20. Professor dispensa ou redução da carga horária durante licença- saúde; 21. Professor/Carreiras da Secretaria da Educação Bônus/Bônus Gestão/Bônus Mérito - extensão aos inativos. 22. Qüinqüênios: recalculo - incidência somente sobre verbas efetivamente incorporadas por lei ou por decisão judicial e/ou incidência sobre todas as verbas adquiridas até a EC 19/98.

III) Dispensa de Recursos em sede de execução:

1. FAM incidência de IPESP/IAMSPE; 2. Juros sobre o principal bruto, sem dedução de IPESP, IAMSPE, CRUZ AZUL, CBPM - Orientação Normativa SubG/Contencioso n° 14;

Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 0100.00.YBG0001

3. Precatório - diferenças necessidade de nova citação (exceto execuções superiores a R$500.000,00, que devem ser submetidas ao GPJ); 4. Precatório valor controvertido inferior a 50 UFESP's - recurso contra indeferimento da impugnação - Orientação Normativa SubG/Contencioso n° 18.

n -o

o (A.)


fls/

3.5

II ) Dispensa de Apelação (Anexos II) ( ) Orientação Normativa n° ( ) Súmula n°

OBSERVAÇÃO: (Se houver)

São Paulo, 14 de junho de 2012

LEONARDO CASTRO DE SÁ VINTENA PROCURADOR OFICIANTE Procurador do Estado OAB/SP N° 302.015

Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 01 00.00.YBG0001


3b

APELANTES: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO E

44.2010.8.26.0053 n

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OUTRO o

Manifesto a minha concordância com a

representação da lavra do colega Leonardo, por seus próprios

fundamentos.

São Paulo, 15 de junho de 2012.

LUIZ EDUARDO P. D'ANTINO

Procurador do Estado

OAB/SP No 91.013

Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2010.01.015247

APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO N°. 0010576-

Portal de Serviços e-SAJ Página 1)4 3

Tribunal de Justiça de Sào Paulo hm lei li,

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Identificar-se

Bem-vindo o Consultas Processuais o Consulta de Processos do 20CRJU

Consulta de Processos do 2°Grau

Dados para Pesquisa

Seção: Todas as seções

Pesquisar por: Número do Processo

0 Unificado Outros

Número do Processo: 0010576-44.2010

0053

Dados do Processo

Processo: 0010576-44.2010.8.26.0053 Encerrado

Classe: Apelação / Reexame Necessário

Arei' Cível

Assunto: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Servidor Público Civil - Sistema Remuneratório e Benefícios - Gratificação de Incentivo

Origem: Comarca de São Paulo / Fórum Fazenda Pública / Acidente Trabalh / 2a Vara de Fazenda Pública

Números de origem: 053.10.010576-1

Distribuição: 7a Câmara de Direito Público

Relator: MAGALHÃES COELHO

Revisor: EDUARDO GOUVÉA

Volume / Apenso: 2 / Outros números: 602/2010

Valor da ação: R$ 28.000,00

Ultima carga: ç Serviço de Processamento de Grupos/Câmaras / SI 4.3.2 - Seção de Proces. da 7, Câmara de Dir. Público. Renles5,!: 31/07/2012

tet tio: Foro / Fórum Fazenda Pública / Acidente Trabalh. Ri-rte.birnenra: 31/07/2012

Apensos / Vinculados

Não há processos apensos ou vinculados para este processo.

Números de lã Instância

Não há números de la instância para este processo.

Partes do Processo EYlbiodo Somo nte as piincipare parles Exibir todas as partes.

anel:nue Fazenda do Estado de São Paulo Advogada: JANE TEREZINHA DE CARVALHO GOMES .Advogada: Camila Rocha Schwenck

eu=darle Branca Martinha Donola Franco Advogado: RICARDO FALLEIROS LEBRAO

Movimentações 5xibprido 5 »Listar todas as movimentações.

Data Movimento

31/07/2012 Remetidos os Autos para Vara de Origem

31/07/2012 Trânsito em julgado Certidão de trânsito em julgado

15/06/2012 Publicado em Disponibilizado em 14/06/2012 Tipo de publicação: Intimação de Acórdão Número do Diário Eletrônico: 1203

11/06/2012 Publicado em Disponibilizado em 06/06/2012 Tipo de publicação: Julgados Número do Diário Eletrônico: 1199

06/06/2012 Acórdão registrado Acórdão registrado sob no 20120000261351, com 8 folhas.

Subprocessos e Recursos

Não há subprocessos ou recursos vinculados a este processo.

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O

https://esaj.tj sp.j us.br/cpo/sg/search.do?paginaConsulta=18docalPesquisa.edLoca1=-1... 23/08/2012


INTERESSADO(A) : BRANCA MARTINHO DONOLA FRANCO E OUTROS

EXECUÇÃO DE SENTENÇA : OBRIGAÇÃO DE FAZER

BANCA 11G

Secretaria/Órgão/Entidade onde 51 dará o cumprimento: SECRETARIA DA SAÚDE

OBRIGAÇÃO DE FAZER URGENTE

Senhor Procurador do Estado Chefe — PJ-1:

Trata-se de ação promovida por servidores públicos estaduais, que

foi julgada procedente para o fim de determinar a inclusão do Prêmio de Incentivo

instituído pela Lei n° 8975/94 no cálculo do décimo-terceiro salário e do terço das

férias, apostilando-se e apurando-se as diferenças devidas, obedecida a prescrição

quinquenal, sendo as parcelas acrescidas de correção monetária e juros de mora a

partir da citação. A decisão já transitou em julgado.

A Fazenda Estadual foi agora citada a cumprir a obrigação de

fazer, devendo ainda trazer os informes necessários à elaboração da memória de

cálculo.

Proponho, assim, a remessa deste PJ/F diretamente à Secretaria

da Saúde (diante da natureza do beneficio) para que dê cumprimento à decisão

judicial.

À consideração superior.

Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2010.01.015247

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35

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Jane Terezinhà,de Carvalho Gomes

Procuradora do stado

OAB/SP 138.357

Encaminhe-se à Secretaria/Órgão/Entidade supramencionado(a) — com tramitação pela respectiva Consultoria Jurídica, se necessário - solicitando a adoção das providências necessárias, nos termos da representação retro.


LUIZ EDUA P'iRTILHO D'ANTINO

Procurador(a) do E Chefe da 1a Subprocuradoria (De ordem do Sr. Procurador Chefe da PJ)

PROCESSO N°. OG.SI i(erie 1c -732 ti iro

TERMO DE APENSAMENTO

NESTA DATA, FOI APENSANDO O PROCESSO NR. CO ci OCY---1 (11- B11 c2C

CL/ / 'go /2— DATA

9 A INATURA

RG. 12,854.877 Diretor I

ri,. 1a Olmo (7 Snrahrtt

/pd SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

n -o o co

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

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FLS.41

N° DO PROCESSO---001/0941/015.247/2010

DATA DE ENTRADA: 14/09/2012

DISTRIBUIDO AO DR (a) ... NUHAD .

EM 14 /--09--/--2012

J 10 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

Processo n° 001/0941/015.247/2010 (Apenso 001/0001/003.431/2012).

Interessado: BRANCA MARTINHO DONOLA FRANCO E OUTROS

(Ação Ordinária n° 0010576.44.2010.8.26.0053 da 28 Vara da.Fazenda Pública.- Banca: 11-G.

À GGP-NAA,

para cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER, em

caráter de URGÊNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à defesa do

Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou expedientes referentes

ao assunto.

C.J., em 14 de setembro de 2012.

NUHAD SAID LIVER Procuradora do Estado Chefe da

Consultoria Jurídica

sb

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

Fls. 43

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GGP/CLP

INTERESSADO:

ASSUNTO:

PROCESSO N°. 001/0941/015.247/2010 (AP N°. 001/0001/003.431/2012)

BRANCA MARTINHO DONOLA FRANCO E OUTROS

AÇÃO ORDINÁRIA

Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de Recursos

Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, a vista da

decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo n°. 0010576-44.2010.8.26.0053 (2'

Vara de Fazenda Pública/SP), PJ/F n°. 2010.01.015247 e AP n°. 001/0001/003.431/2012, em

nome de BRANCA MARTINHO DONOLA FRANCO E OUTROS, em cumprimento ao v.

acórdão proferido pela Sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de

São Paulo, na Apelação com Reexame Necessário no. 0010576-44.2010.8.26.0053, que os

interessados (contra capa) fazem jus à "inclusão do valor do Prêmio de Incentivo, instituído

pela Lei n° 8.975/94 e alterações posteriores, na base de cálculo do décimo terceiro salário e

do acréscimo de 1/3 constitucional de férias percebidos, com o pagamento das diferenças

devidas, observada a prescrição quinquenal (o ajuizamento da ação ocorreu em

08/04/2010)".

CLP, em 1° de outubro de 2012.

c 2-N ANDRE PEREIRA D saVA

DIRETOR TÉCNICO II

MC/.

sandovai, filho ilmo. sr. dr. procurador do … · filho 003 . .rmando itida - fls. rg: 5529208 ......

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