salt na leitura
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INSTITUTO SAL DA TERRA APRESENTA:
SALT NA LEITURA
APRESENTAÇÃO
O projeto vai trabalhar na linha de atuação denominada Formação e Mediação de
Leitura atendendo um público alvo formado por estudantes de escolas públicas
localizadas no Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (CEPA) em Maceió – AL.
Este local é considerado um dos maiores complexos de colégios estaduais do Brasil.
Realizaremos eventos e atividades que beneficiarão todos eles formando novos cidadãos
da leitura para, no futuro, passar de geração a geração o gosto pelos livros. Este projeto
é de suma importância para Maceió, pois todos os profissionais envolvidos estarão
transmitindo o incentivo à leitura de várias formas, fato que irá contribuir para a
formação da cidadania tão necessária por aqui.
HISTÓRICO
Sal da Terra, também designada pela sigla SALT, é entidade definida como pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, funcionando desde 2007 e, por tempo
indeterminado, com sede e foro no município de Maceió, Estado de Alagoas.
Atua, sobretudo, no desenvolvimento de projetos no âmbito da inserção sociocultural,
tendo como público alvo cidadãos e comunidades em situação de exclusão e risco social
em Alagoas, na perspectiva do desenvolvimento humano integral e sustentável.
Em vista de tais propósitos, procura realizar ações de formação que, ao mesmo tempo,
buscam promover a projeção de novos horizontes para crianças, jovens e adultos
circunscritos aos já referidos segmentos. Nesse intuito, utiliza-se de diferentes
linguagens artísticas e propostas pedagógicas para fomentar debates sobre temas como
meio ambiente, eleições, segurança, saúde, educação, cultura e signos identitários.
O SALT entende que debater e apresentar propostas de solução para os grandes
problemas da sociedade, relativos a essas questões, é uma das possíveis formas de
estimular a conquista/consolidação da cidadania e o sentimento de pertença
sociocultural e o georeferenciamento dessas comunidades. Entre as ações desenvolvidas
pelo Instituto Sal da Terra (SALT), destacamos:
2010: Realiza o projeto Salt Mambembe, com patrocínio do Serviço Social da Indústria
(SESI-AL) e da Associação dos Magistrados Alagoanos (ALMAGIS), utilizando-se da
metodologia do Teatro de Rua (Mambembe), com a peça Democracia. O projeto levou
mensagens acerca do funcionamento do processo eleitoral e da importância da
participação do eleitor na consolidação da Democracia às populações interioranas de 14
municípios, nos dias de feiras livres.
http://www.rotadosertao.com/noticia/2553-campanha-contra-corrupcao-eleitoral-chega-
as-feiras-livres-de-alagoas.
Veja relatório final: http://issuu.com/institutosalt/docs/projeto_salt_mambembe
2011: Denuncia o inicio de um lixão nas margens da Lagoa Mundaú na região de
Bebedouro, próximo à Área de Proteção Ambiental (APA) Catolé e Fernão Velho.
http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/maceio/2011/08/05/150419/empresa-flagrada-
jogando-lixo-em-apa-e-intimada-pelo-ima
http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=237948&e=13
Participa com o projeto “literatura do Iletrado” da II Flimar – Feira Literária de
Marechal Deodoro/AL, trazendo ao público a arte de homens simples do interior do
Estado, que mal sabem ler e escrever e, ainda assim, empreendem literatura, arte e
poesia. O trabalho desses artistas consiste em versos entalhados em objetos de madeira,
produzidos por artesãos da Ilha do Ferro, na cidade de Pão de Açúcar, sertão alagoano.
O SALT também produziu e exibiu o vídeo "Nas terras que o sapo berra",
documentando a poesia sertaneja de Manoel da Costa Lima (O Costinha), testemunha
da época do Cangaço. http://www.youtube.com/watch?v=NMijPn_ci9w.
2012: Participa da Semana de Museus/IBRAM. O evento teve como lema: “Museus em
um mundo em transformação, novos desafios e novas inspirações no combate à
corrupção eleitoral valendo-se ainda das artes cênicas”. Nesta ocasião, o Instituto Sal da
Terra (SALT), em parceria com o Memorial Teotônio Vilela, apresentou o esquete
teatral “Democracia terceiro ato”, encenada pelos atores do Quintal Cultural. É uma
forma inovadora de levar os jovens ao museu além de prestar um serviço à cidadania.
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=125104
OBJETIVO GERAL
Este projeto visa incentivar a leitura, utilizando principalmente obras de autores
brasileiros com especial destaque para os clássicos alagoanos, formando novos leitores
interessados em literatura de qualidade, e preparados para o exercício da cidadania, com
sentido crítico, em busca de uma educação melhor e mais bem planejada. Esperam-se
resultados positivos na formação de mediadores de leitura capazes de transmitir o
incentivo à leitura para as próximas gerações.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Dispor livros de alta qualidade literária ao alunado;
Estimular a prática de leitura não só em casa, como também nas bibliotecas e
escolas;
Por meio da leitura, acercar os estudantes de escolas públicas a fontes de
informação fidedigna;
Promover o pensamento crítico;
Promover visita orientada às bibliotecas;
Realização de atividades para o desenvolvimento da leitura e da educação;
Promover Oficinas de Restauração para a preservação e conservação dos livros;
Estimular a formação educacional de novos leitores para representar Alagoas e
Brasil em eventos futuros relacionados à leitura e à educação;
Encenar e apresentar em aula pequenas peças teatrais interpretadas a partir dos
livros lidos;
Promover debates e palestras sobre grandes temas nas áreas de educação,
cultura, estado, cidadania e direitos humanos que se originem da interpretação
dos livros lidos;
Formar multiplicadores.
JUSTIFICATIVA
O Estado de Alagoas possui o pior resultado na avaliação do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Brasil por falta de políticas públicas.
A monocultura da cana de açúcar não necessita literatos. A elite local necessita de
cortadores de cana e não vê nos jovens oriundos das classes trabalhadoras pessoas
merecedoras deste tipo de atenção. Escolas sem a mínima infraestrutura, sem
laboratório de informática nem acervo de livros para a prática da leitura, são a maioria
até mesmo na capital. Atualmente o Estado responde ação proposta pelo Ministério
Público pelo absoluto descaso para com a educação pública:
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/09/mp-entra-com-acao-contra-secretaria-da-
educacao-e-governo-de-alagoas.html
Isto desestimula a juventude e agrava ainda mais a difícil situação do povo de Alagoas.
O Instituto SALT, preocupado com esse pensamento, já agiu com o projeto
“LITERATURA DO ILETRADO”, promovido em conjunto com a Secretaria de
Cultura, que além de chamar a atenção das autoridades quanto o problema do
analfabetismo procura combater o preconceito de classe. Entretanto Alagoas precisa de
esforços maiores. Vejam que enquanto isso, no Brasil, identificam-se pontos positivos e
negativos. Dentre os pontos positivos tem-se:
Aumento do número de matrículas para novos estudantes;
Ofertas de cursos profissionalizantes do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) em várias instituições de ensino;
Aprovação da Lei nº 12.244 de 24 de maio de 2010, que trata da implantação de
Bibliotecas escolares e contratação de bibliotecários, pelo ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva;
Participação de todas as escolas públicas e particulares em olímpiadas de
português e matemática, campeonatos de soletração, dentre outros eventos.
Acontece que em nosso Estado a sensação é que só os pontos negativos observam-se:
Falta de qualificação dos servidores da educação;
Professores mal pagos e mal preparados;
Inexistência da educação integral em várias escolas;
Falta de planejamento antes da realização dos projetos educacionais;
Baixo investimento na educação.
O Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (CEPA), local prioritário do projeto é um
dos maiores complexos educacionais do Brasil que contém além das instituições de
ensino várias quadras de esporte ociosas e estrutura para bibliotecas também ociosas já
que foram fechadas recentemente. Desta forma milhares de alunos não têm acesso à
leitura pela ausência de livros no CEPA e por causa da distância entre suas casas e as
Bibliotecas Públicas do Município e do Estado, já que grande parte deles mora nas
regiões suburbanas.
O projeto Salt na Leitura tem a pretensão de contribuir, de forma consistente e efetiva,
para a transformação dessa realidade. A iniciativa será realizada a partir de profissionais
ousados, dispostos a ajudar os estudantes a lidarem com as dificuldades e adotarem o
hábito da leitura com assiduidade. À medida que os estudantes, prioridades do projeto,
começarem a viajar no mundo da leitura e transmitirem este incentivo aos seus vizinhos
e comunidades próximas ou conhecidas, a transformação deve ser vislumbrada. Com a
encenação de peças teatrais escritas e apresentadas pelos próprios alunos com a
supervisão de atores profissionais, pretende-se alcançar aos mais esquivos e com
maiores dificuldades.
Maceió é uma capital em franco desenvolvimento e este parece ser o momento certo
para implantar o projeto Salt na Leitura: um conjunto de estratégias direcionadas para a
formação de mediadores de leitura e de realização de atividades de mediação diante das
escolas e bibliotecas. Não se admite que a falta de políticas públicas seja empecilho para
o desenvolvimento da educação.
Faz-se necessário, realmente, um conjunto de atividades que visem o incentivo à leitura
no sentido de promover a valorização da leitura e da educação mediante a prática de
busca de informações, construindo e/ou resgatando a cidadania, fazendo com que o
público atendido pelo projeto entenda a necessidade da educação letrada e chegue a
reivindicar políticas para a educação na região. Na verdade o Instituto SALT é ainda
mais ousado em relação aos seus objetivos ao confiar, firmemente, que pode ir muito
além de suas expectativas, ampliando o espectro da proposta original, o que inclui a luta
pelo direito desses bens culturais.
ABRANGÊNCIA E PÚBLICO-ALVO
Estudantes, sem distinção de sexo, cor, religião e idade, de escolas públicas no Centro
Educacional de Pesquisas Aplicadas (CEPA), localizado na Avenida Fernandes Lima,
s/n, Farol e crianças de 0 a 6 anos de idade, sem distinção de sexo, cor e religião, que
moram em comunidades vizinhas. Esse universo representa o futuro do povo alagoano.
IMPACTOS SOCIOCULTURAIS E ECONÔMICOS
Formar novos leitores capazes de passar adiante este gosto pela leitura é redirecionar o
futuro de Alagoas. A atuação de profissionais prontos a realizar atividades de incentivo
à leitura por meio de debates, palestras, eventos e a divulgação destes é uma revolução
para uma sociedade composta principalmente por trabalhadores braçais, violenta e
iletrada. O Instituto SALT acredita nisso com profunda fé.
O orçamento irá ser investido para a aquisição de livros, materiais de expediente,
recursos tecnológicos, contratação de palestrantes e grupos de teatro, pagamento do
espaço para eventos como semanas do livro e da leitura. Seguem detalhes abaixo:
ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Equipe R$ 5.200,00 R$ 5.200,00 R$ 5.200,00
Aquisição de
Livros
R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00
Materiais de
Expediente
R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 500,00
Recursos
tecnológicos
R$ 2.840,00 R$ 2.830,00 R$ 2.830,00
Contratação de
Palestrantes
R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 800,00
Atores R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
Espaço para
Eventos e
Transporte
R$ 2.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
Custo com Áudio
Visual
R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
TOTAL R$ 17.340,00 R$ 16.330,00 R$ 16.330,00
Este projeto será realizado durante 03 meses. As atividades, produtos e serviços
oferecidos serão divulgados por meio de panfletos, visita às escolas de todo o complexo
educacional, pelo site da organização e mídias espontâneas para desta forma atingir toda
a população local que será beneficiada por este projeto.
METAS
Formar novos mediadores de leitura;
Desenvolver o prazer pela leitura;
Difundir a leitura;
Conceber a leitura como forma de construção não só da personalidade do
indivíduo, mas também do ser social e de toda a sociedade;
Criar formas inovadoras, lúdicas e modernas de incentivo à leitura.
ETAPAS
Visita técnica as escolas – primeiro passo para observar o nível cultural do público alvo
e a receptividade.
Mobilização Social – ação que estimula o sentimento de pertencimento dos estudantes
na perspectiva de participação do projeto.
Aquisição dos equipamentos e mobiliários – definição de critérios, para a aquisição, a
serem utilizados na execução do projeto;
ATIVIDADES
Visita orientada às bibliotecas escolares e públicas – atividade que orienta quanto ao uso
do espaço da biblioteca e do livro a partir do primeiro contato antes do início das
atividades de leitura;
Hora do conto – atividade que desperta nas crianças o gosto e o prazer da leitura a partir
dos contos exercitando a expressão oral, a capacidade de retenção de informação e a
criatividade.
Feira do Conhecimento – É realizada todo mês de novembro e são expostas nas
bibliotecas as experiências realizadas pelas crianças nas escolas, fruto de atividades
práticas das diversas disciplinas.
City tour em Maceió – Os estudantes são levados para conhecer as partes alta e baixa da
cidade. Há contação de histórias da cidade e dos pontos turísticos e são feitas visitas a
museus, bibliotecas e casas de cultura.
Roda de leitura – Roda de conversa onde o aluno traz o livro que leu durante a semana /
mês, para indicar a leitura, compartilhando com toda a sala as razões de sua indicação.
Concursos de leitura – atividade em que os alunos competem criando poesias, paródias,
histórias no intuito de concorrer aos prêmios de melhor poesia, melhor paródia, melhor
história, dentre outros.
Semana da leitura – De 06 a 10 de outubro são expostos todos os trabalhos realizados
nas bibliotecas e a realização de atividades voltadas para a temática da leitura.
Baú da leitura – Momento lúdico onde os alunos são chamados a contar uma história
com base em objetos diversificados contidos no baú que são tirados de forma aleatória
trabalhando tanto a sua imaginação quanto o ato de contracenar ideias.
Cesta básica de livros – será passada diretamente nas salas de aula em um dia
determinado da semana para que os alunos que ainda estão distantes do livro e da leitura
possam ser incentivados a ter contato com esse universo.
Semana da biblioteca escolar – É realizada de 27 a 31 de outubro em que são realizadas
palestras, oficinas e atividades voltadas para a temática da biblioteca escolar.
Apresentações de teatro – Serão realizadas na temática do incentivo à leitura pelo Grupo
Quintal Cultural.
Dentro destas atividades também serão realizadas palestras referentes à leitura com
profissionais capacitados, vão ser utilizados recursos tecnológicos e ao final será
produzido um audiovisual sobre todo o projeto.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ATIVIDADES OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Visita Orientada X X X
Hora do Conto X X X
Feira do
Conhecimento X
City Tour em
Maceió X
Roda de Leitura X X X
Concursos de
Leitura X X
Semana da
Leitura X
Baú da Leitura X X X
Cesta Básica de
Livros X X X
Semana da
Biblioteca Escolar X
Oficina sobre
Conservação do
Livro
X
Cine Biblioteca X X X
Palestras sobre a
Leitura X X X
Apresentações de
Teatro com o
Grupo Quintal
Cultural
X
X
EQUIPE TÉCNICA
Coordenador do Projeto: João Luiz Valente Dias, (82) 3035-8954 / 9945-9098,
Curriculum:
João Luiz Valente Dias, casado, natural de Curitiba, 43 anos, é Advogado atuante
formado pela Faculdade FAL- Estácio, apresentou como trabalho de conclusão de
curso: “A moralidade como condição implícita de elegibilidade” apresentado por varias
universidades como material didático:
http://jus.com.br/revista/autor/joao-luiz-valente-dias#ixzz2VuxnnTTZ
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/moralidade-como-condi%C3%A7%C3%A3o-
impl%C3%ADcita-de-elegibilidade
Também é jornalista, formado em Som e Imagem pelo Instituto Nestor de Almendros,
Sevilha, Espanha, diretor geral Instituto SALT e Coordenador Geral da Associação dos
Trabalhadores do Instituto Zumbi dos Palmares (ATRIZP) onde exerce como Repórter
Cinematográfico, desenvolveu vários trabalhos sempre preocupado com as mazelas que
encontrou em Alagoas, no combate à corrupção eleitoral o projeto SALT
MAMBEMBE:
http://issuu.com/institutosalt/docs/projeto_salt_mambembe
https://www.youtube.com/watch?v=M9pnYRGmbJg
Na defesa da leitura e combate ao preconceito de classe o Projeto “LITERATURA DO
ILETRADO”.
Gerente do Projeto: Annelise Pimentel Cavalcante, com formação em
Biblioteconomia.
Bibliotecárias: Jaqueline Maria da Silva, com formação em Biblioteconomia;
Karla Ariana Alves da Silva, com formação em Biblioteconomia;
Marta Maria Pimentel Cavalcante, com formação em Biblioteconomia;
Neide Jeronimo dos Santos, com formação em Biblioteconomia.
Secretária: Nayane Pessoa de Oliveira, com formação em Biblioteconomia.