salmo 127

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Page 1: Salmo 127

SALMO 127 - TEMA: CÂNTICO DO TRABALHO E DA FAMÍLIA

TODO BEM PROCEDE DE DEUS. SALMO DE SALOMÃO

I- ESTABELECENDO O MODO CORRETO DE COMEÇAR

1. “Se o Senhor não edificar a casa” (v.1). Quando se propôs a edificar

uma casa ao Senhor, Salomão tinha a certeza de todo o esforço

empreendido seria vão, caso não viesse do próprio Deus a aprovação.

2. O mesmo ocorre conosco em qualquer tipo de empreendimento que

queiramos fazer. Seja o novo templo, sejam as nossas, ou até mesmo

a formação de um novo lar. É preciso que tenhamos à frente Aquele

que é o edificador capaz.

3. Muitas vezes queremos edificar a casa, que servirá como nosso

refúgio, ou até mesmo edificar o lar, sem colocarmos Deus no

negócio. É possível que tenhamos medo da resposta de Deus. O

jovem que edificar o seu lar sob orientação divina não sofrerá dores

(Pv 10.22).

4. “Em vão trabalham os que a edificam”. Se Deus não determinar a

bênção, ninguém mais a determinará. Edificar sem a bênção que vem

de Deus é certeza de ruína: “É como um homem que constrói sobre a

areia”.

5. O lar edificado à margem de Deus, sem os seus ricos conselhos, sem

a sua divina intervenção, é colocar em risco a felicidade pessoal e da

família que vai sendo constituída.

6. Não é incomum os jovens abrirem mão do direcionamento de Deus

para o seu namoro e futuro casamento. Talvez tenham medo de Deus

não aprovar aquele por quem está apaixonado. Por conta disso,

assumem o risco e o possível prejuízo de um relacionamento

conjugal natimorto.

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Page 2: Salmo 127

II – CORRE-CORRE INÚTIL (v.2)

1. A vida moderna é caracterizada por um corre-corre desenfreado.

Quase não se tem tempo para nada. Ou, boa parte do tudo que

devemos fazer fica para o dia seguinte. O drama é que o dia seguinte

sempre será dia seguinte. Como a estória do ‘fiado só amanhã’.

2. A inutilidade desse corre-corre é ressaltada pelo salmista. O acordar

de madrugada, chegar tarde em casa, e descobrir que cansou à toa.

Que dureza que falta de propósito! O salmo está tratando daqueles

que correm demais, mas não têm tempo para Deus. Nem para Deus e

nem para si mesmos.

3. O cansaço é tanto que já não se sente o sabor do pão granjeado.

Alguns chegam até a dizer que têm ‘comido o pão que o diabo

amassou’.

4. A busca incessante por mais, pode nos levar ao estresse e às doenças

cardíacas e vasculares. Jesus mesmo nos adverte ao cuidado que

demos ter (Mt 6.19-21).

5. “Aos seus amados ele o dá enquanto dormem”. Jesus nos adverte a

respeito da ansiosa solicitude pela vida, nos aconselhando: “Não vos

inquieteis com o dia de amanhã” (Mt. 6.25-34).

6. Aqueles que não trocam Deus por outra coisa, qualquer que seja, são

abençoados. Não troca pelo marido, nem pela namorada e nem pelo

namorado.

7. O Senhor honra os seus fiéis. As portas são abertas pelo Senhor, e

outras fechadas por Ele. O crente infiel pode sofrer as conseqüências

da sua má postura. As janelas do céu, de escancaradas em forma de

bênçãos, podem ser lacradas por cima, pelo Senhor. Somente Ele

poderá abri-las, depois de nos rendermos humildes e sinceros.

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Page 3: Salmo 127

III – UM LAR ABENÇOADO POR DEUS

1. A casa que começa bem edificada, com bases sólidas e bem

planejada, não tem como alguma coisa dar errada. Mesmo que

venham algumas dificuldades, a casa está sobre a rocha, e não se

temerá a força do vento e das águas. Assim deve ser o lar cristão.

2. A família sempre começa no pós-planejamento. O namoro, seja curto

ou longo, serve para planejar. Se pensar que namoro é só beijar,

beijar, não sobrará tempo para planejar. É natural que se queira

casar. Então, por que não fazer tudo de forma planejada? Escreva,

altere, incremente seus objetivos. O jovem, mesmo namorando, deve

pensar na profissão (faculdade, ou mesmo curso técnico). Deixar

para pensar depois de casados é muito arriscado; é possível que os

filhos já estejam à porta.

3. “Herança do Senhor são os filhos” (v.3). Na cultura hebraica, uma

família numerosa era uma família abençoada. Não só por representar

força de trabalho, mas também na defesa dos direitos e do

patrimônio.

4. Os filhos, como herança do Senhor, serão por Ele conduzidos. Os

bons filhos alegram o lar, a alegria dos pais. Filhos crentes serão

bons pais crentes. Os sacerdotes, Eli e Samuel tiveram o desprazer de

terem filhos desobedientes e incrédulos.

5. “Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade”

(v.4). Os filhos da mocidade são os do pleno vigor do casal (óvulos e

espermatozóides) Por terem sido pais ainda jovens, podem em

tempos da velhice, ser por eles protegidos. Como flechas

arremessadas pela força do arqueiro, eles são ligeiros em proteger os

pais.

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Page 4: Salmo 127

6. “Feliz o homem que enche deles a sua aljava” (v.5 a). Estamos nos

dias das aljavas vazias. Os casais querem poucos filhos; no máximo

dois. A vida está dura para que se encha a casa de filhos; há muita

violência no mundo; medo das más companhias. São estas as razões

alegadas para aljavas vazias.

7. “Não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta”

(v.5b). Os bons filhos defendem a causa dos pais, defendem a sua

honra; entram na briga por eles (Ver Rt 4.1-11).

CONCLUSÃO

Que possamos, na dependência de Deus, fazer do nosso lar o melhor lugar

para se estar.

Que todas as nossas inquietações em relação ao futuro sejam amenizadas

por Deus.

Que Ele possa edificar e nos guardar sempre.

Amém

Pr. Eli Rocha Silva

IBJH 04/05/2008

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