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R$ 1,00 www.jornaldasalagoas.com.br Alagoas, 26 de janeiro | Ano 1 | Nº 200 | 2020 ALAGOAS É O TERCEIRO PIOR ESTADO EM GERAÇÃO DE EMPREGO, DIZ CAGED SALDO O Cadastro Geral de Empre- gos mostra que o Brasil conse- guiu bons resultados em 2019. Em todas as regiões e estados foram criadas novas vagas. No entando, Amapá, Acre e Alago- as ficaram longe dos números de outras unidades da fede- ração e mostram dificuldades para retomada. Página 5 Apesar do resultado positivo de mais de 700 vagas criadas, Alagoas não acompanha ritmo da retomada da geração de empregos; Brasil gerou mais 644 mil novos postos Queimaduras e engasgos: as principais ameaças às crianças durante o Verão Intervenção no transporte de Maceió é prorrogada Prévias de Carnaval: confira a programação da Folia de Momo Souza: a estrela maior do Murici no Campeonato Alagoano 2020 Página 4 Página 3 Página 9 Liderando o Aliança, Cabo Bebeto diz que está “preso ao PSL” Um dos principais bolsona- ristas de Alagoas, o deputado estadual Cabo Bebeto (PSL) tem lutado para consolidar o Aliança Pelo Brasil no Estado. O parlamentar já renunciou ao diretório municipal da le- genda e agora diz estar preso ao partido por conta da legis- lação eleitoral. Recentemente, o deputado causou polêmica ao publicar uma foto em que se encontra algemado e com a legenda: “Preso ao PSL”. A crise nacional da legenda chega a Alagoas. Página 11 VISITE NOSSO SITE: WWW.JORNALDASALAGOAS.COM.BR As queimaduras e os engasgos estão entre os acidentes domésticos mais comuns e as estatísticas mostram que eles aumen- tam no Verão, por conta do período de férias e recessos escolares. É preciso que pais e mães estejam mais atentos aos pequenos. O Jornal das Alagoas traz uma reportagem especial com os principais cuidados que devem ser tomados. Páginas 6 e 7

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Page 1: SALDO ALAGOAS É O TERCEIRO PIOR ESTADO EM GERAÇÃO DE ...€¦ · das 13h o, Bol co Caveira retorna em 2020 com a proposta de arrastar mais de quatro mil foliões na orla mais bonita

R$ 1,00 www.jornaldasalagoas.com.brAlagoas, 26 de janeiro | Ano 1 | Nº 200 | 2020

ALAGOAS É O TERCEIRO PIOR ESTADO EM GERAÇÃO DE EMPREGO, DIZ CAGED

SALDO

O Cadastro Geral de Empre-gos mostra que o Brasil conse-guiu bons resultados em 2019. Em todas as regiões e estados foram criadas novas vagas. No

entando, Amapá, Acre e Alago-as ficaram longe dos números de outras unidades da fede-ração e mostram dificuldades para retomada. Página 5

Apesar do resultado positivo de mais de 700 vagas criadas, Alagoas não acompanha ritmo da retomada da geração de empregos; Brasil gerou mais 644 mil novos postos

Queimaduras e engasgos: as principais ameaças às crianças durante o Verão

Intervenção no transporte de Maceió é prorrogada

Prévias de Carnaval: confira a programação da Folia de Momo

Souza: a estrela maior do Murici no Campeonato Alagoano 2020

Página 4 Página 3 Página 9

Liderando o Aliança, Cabo Bebeto diz que está “preso ao PSL”

Um dos principais bolsona-ristas de Alagoas, o deputado estadual Cabo Bebeto (PSL) tem lutado para consolidar o Aliança Pelo Brasil no Estado. O parlamentar já renunciou ao diretório municipal da le-genda e agora diz estar preso

ao partido por conta da legis-lação eleitoral. Recentemente, o deputado causou polêmica ao publicar uma foto em que se encontra algemado e com a legenda: “Preso ao PSL”. A crise nacional da legenda chega a Alagoas. Página 11

V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R

As queimaduras e os engasgos estão entre os acidentes domésticos mais comuns e as estatísticas mostram que eles aumen-tam no Verão, por conta do período de férias e recessos escolares. É preciso que pais e mães estejam mais atentos aos pequenos. O Jornal das Alagoas traz uma reportagem especial com os principais cuidados que devem ser tomados. Páginas 6 e 7

Page 2: SALDO ALAGOAS É O TERCEIRO PIOR ESTADO EM GERAÇÃO DE ...€¦ · das 13h o, Bol co Caveira retorna em 2020 com a proposta de arrastar mais de quatro mil foliões na orla mais bonita

Em suas reflexões, um dos pais fundadores dos EUA – Thomas Jefferson – na defesa das liberdades nos presenteou com uma simples e brilhante sentença sobre o papel da imprensa nas democracias: “nossa liberdade depende da liberdade de imprensa, ela não pode ser limitada, nem ser perdida”. Eis que tal afirma-ção tem que ser um farol a guiar a atividade da imprensa. Jornais fazem barulho. Podemos acertar e podemos cometer erros, como em toda e qualquer atividade humana. Há os que fazem da imprensa uma atividade pautada pela ética e os que se aproveitam da impren-sa para fazer uma atividade de interesses outros, sejam eles econômicos, ideológicos ou partidários.

Porém, como bem reflete Albert Camus, é preciso que se defenda a liberdade de imprensa mesmo sabendo que tal defesa abre espaço para os aproveitadores transformarem páginas de jornais em coisas inomináveis. Camus estava certo pelo seguinte: é o consu-midor final, o leitor, que terá a capacidade de avaliar entre o joio e o trigo. Mas para que haja tal avaliação, é preciso que haja a liberdade, a concorrência entre os bons para eliminar – por consequência – os ruins. Eis a razão pela qual a imprensa livre é sempre o melhor caminho para salvar a boa imprensa e eliminar

E D I T O R I A L

OPINIÃOCENA 200

202026 de janeiro2

A equipe que faz com todo o esmero o Jornal das Alago-as durante o fecha-mento da edição de número 200, que o (a) leitor(a) tem em mãos neste mo-mento. Nosso com-promisso é com o bom jornalismo!

200 dias de jornalismo! a imprensa ruim não por imposição, não por controle, mas simplesmente pela natural escolha de quem está comprometido em saber a verda-de. O jornalismo surge para historiar o cotidiano para deixar registrado, no futuro, o passado. Assim, possibilitar que historiadores possam ser escafandristas dos tempos idos para explicar o que realmente aconteceu na humanidade.

Aqui cabe outra reflexão proferida por Geor-ge Orwell: o jornalismo existe para publicar o que – muitas vezes – não deve ser publicado. É quando se assume essa coragem de falar a verdade que fazer jornalismo vale a pena. Nossa equipe, leitores e leitoras, sabe desse compro-misso. O compromisso de defender a liberdade tal como posto por Jefferson, de defender a boa atividade jornalística e a liberdade de expressão, de carregar na alma o compromisso posto por Orwell e combater, com todas as nossas forças, para a cada edição colocar nas bancas o bom jornalismo, sempre em respeito a quem nos consome.

Assim, com esse compromisso com a liberdade, com a ética e com a busca pela verdade, nós chegamos a 200ª edição. É motivo de orgulho contar com a confiança de todos vocês. Boa leitura! Que venham mais 200, mais 200, mais 200...

Irac

ema

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Jorge Luiz Borges TinocoDiretor-Executivo

Luis VilarEditor-Geral

Benedito LimaDiagramação

Para anunciar(82) 3028.2050

CNPJ33.009.776/0001-21

EndereçoRua Barão de Penedo, 36Edifício Delmiro Gouveia, Sala 205 - CentroCEP 57.020-340Maceió - Alagoas

[email protected]@jornaldasalagoas.com.br

Sitewww.jornaldasalagoas.com.br

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

O uso de materiais cada vez menos po-luentes está aumentando graças às exigên-cias dos consumidores mais esclarecidos, que exigem produtos com menos deriva-dos de petroquímicos e a diminuição da emissão de gás carbônico, CO2. A opção para implementar a tendência de mercado tem trazido resinas tradicionais oriundas de árvores, indústria verde, com uma abordagem mais responsável na gestão dos recursos naturais disponíveis e renováveis, colaborando para melhoria atmosférica como saldo do aumento de Oxigênio para nossa respiração e o sequestro do CO2 pelas plantas, diminuindo o aumento do Carbono na atmosfera, consequentemente melhorando a qualidade do ar.

Podemos definir a resina como uma secreção natural das árvores, formada es-pecialmente em canais de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas (pi-nheiros). Numa ferida na casca da árvore, a resina escorre lentamente, endurecendo

por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta. As plantas produzem resinas por várias razões cujas importân-cias relativas são debatidas. Sabe-se que as resinas cicatrizam as feridas da planta, matam insetos e fungos e permitem que a planta elimine substâncias (acetatos) desnecessárias.

Atualmente, muitas resinas sintéticas substituem as naturais, principalmente como bases para tintas e medicamentos. As resinas naturais, que são obtidas de diversas fontes vegetais, apresentam uma maior resistência à cor e ao fogo que as resinas sintéticas (fenólicos e poliuretano).

Classificamos as resinas quando flexíveis como oleorresinas (complexos vegetais constituídos basicamente de resi-na e óleo essencial, presentes no gengibre, no pinheiro, na copaíba, a terebintina, o benjoim e o bálsamo-do-peru); quando contêm ácido benzoico ou ácido cinâmi-

co, classificamos como bálsamos. Outras secreções resinosas que, em suas condi-ções naturais, encontram-se misturadas a gomas ou a substâncias mucilaginosas, são conhecidas como resinas de goma.

Já as resinas transparentes duras, tais como os copals, dammars, mastic e sanda-rach, são usadas principalmente para ver-nizes e cimento, enquanto as mais macias (oleorresinas perfumadas) e as resinas de goma, que contêm óleos essenciais (am-moniacum, assafétida, gamboge, mirra, e escamônio), são na maioria usadas para finalidades terapêuticas e incenso. Âmbar é uma resina fóssil.

Nós brasileiros temos muito a agradecer pela resistência dos coletores de resinas naturais nos estados da Amazônia, Pará, Acre, Mato Grosso e outros em menor escala, colocando o Brasil como um dos maiores produtores mundiais. A preserva-ção das florestas é essencial para manuten-ção desta importante fonte de riquezas.

Importância industrial das resinas naturais ARTIGO | Crisólogo de Sales Silva*

* É professor titular da Uneal

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O bairro histórico de Jara-guá e a orla da capital irão concentrar a maio-

ria das festas durante os próxi-mos dez dias.

Para garantir a folia e a animação, a prefeitura de Maceió preparou uma vasta programação para que as famí-lias se divirtam seja em blocos de rua, bailes ou desfiles de agre-miações.

Hoje, a partir das 16h, a programação infantil do pré--carnaval já está garantida com o Bloco do Bita. O bloquinho chega a Maceió e traz um grande show para criançada com o Show do Bita, Orquestra Carna-valesca, estandarte Bigode Laranja e Boneco Gigante. O evento que acontece no Centro de Convenções de Maceió, conta ainda com brincadeiras e lojinha do Bita.

No sábado, dia 1º de feve-reiro, acontece a Panelada do Bloco Turma da Rolinha, no Barrica’s, Ponta Verde, a partir do meio-dia.

Já à noite, a partir das 22h, os foliões do Baile Verde e Branco fazem a festa no Iate Clube Pajussara com a Orquestra de Frevo Cidade Sorriso e Samba Cai Dentro.

No sábado, dia 7, o tradicio-nal Baile de Carnaval dos Seres-teiros da Pitanguinha chega a sua 13ª edição com muito frevo e marchinhas para rememorar os tradicionais carnavais de clube. A festa vai contar com o grupo Seresteiros da Pitan-guinha, além da Spok Frevo Orquestra e Grupo Samba Lelê. O evento será no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso (Jaraguá), a partir das 22h.

Também às 22h, o Bloco da cantora Wilma Araújo faz uma homenagem especial a Rita Lee com muito frevo, samba e ciran-das, em um repertório com os principais sucessos dos grandes sambistas contemporâneos e

mestres do batuque nacional. A festa acontece no Espaço Pierre Chalita, no Jaraguá, a partir das 22h.

No domingo, dia 8, a partir das 13h, o Bloco Caveira retorna em 2020 com a proposta de arrastar mais de quatro mil foliões na orla mais bonita do Brasil. O desfile acontece na orla da Pajuçara e Ponta Verde.

A partir das 20h, o tradi-cional Cortejo Filhinhos da Mamãe, que este ano completa 37 anos de existência, traz uma programação para lá de espe-cial. Com o tema “Filhinhos da Mamãe, brincantes e foliões, louvam Alex Barbosa, o arqui-teto do sonho, o artista do ser nordestino!”, o cortejo faz uma homenagem ao arquiteto, que faleceu em 2019 e ficou conhe-cido por obras como o Parque Memorial Quilombo dos Palmares na Serra da Barriga e o Memorial da República na Avenida da Paz. Na programa-ção, além do batizado do novo estandarte do bloco, também contará com o som do Baque Alagoano, a Orquestra Frevo Temperado de Penedo e Mara-catu Afrocaeté, além da apre-sentação do Boi-Bumbá Lacrau. A concentração acontece na Casa do Patrimônio (IPHAN--AL), no Jaraguá.

No espaço Armazém, a partir das 21h, acontece a festa Calango & Serpentina e traz

a animação da prévia oficial do bloco Pinto da Madrugada, junto com a comemoração dos três anos da cervejaria alago-ana Caatinga Rocks. A cantora Naná Martins é a grande atra-ção musical da programação, que conta ainda com o grupo Samba da Periferia e o pop rock da banda Jam 80.

Na sexta-feira, dia 14 de fevereiro, a partir das 20h, acon-tece o Jaraguá Folia. O evento reúne todos os anos milhares de foliões em diversos blocos e apresentações artísticas no bairro histórico do Jaraguá. Neste ano, retorna a sua progra-mação tradicional, com concen-tração na Praça Sinimbu e saída em direção à Avenida da Paz, à beira-mar, seguindo para a Rua Sá e Albuquerque, uma das mais famosas do centro histórico, e término na Praça Dois Leões. De acordo com os organizado-res, o público poderá ultrapassar 50 mil pessoas e reunir mais de 100 bloquinhos de rua, a exem-plo do famoso “No Escurinho é Mais Gostoso”, bloco que reúne artistas do audiovisual alagoano e amantes da Sétima Arte e o “Filhos da Pauta” organizado por jornalistas alagoanos.

Também às 20h, no Museu Théo Brandão acontece o Baile dos Filhinhos da Mamãe.

Já nas primeiras horas do sábado, dia 15, o Bloco Pinto da Madrugada, toma conta da

orla da capital com o colorido e animação de milhares de foli-ões. Considerado Patrimônio Imaterial da Cultura de Alagoas, é um dos maiores blocos de pré-carnaval do País. Este ano, algumas novidades vão animar ainda mais a programação, como a ala Rasgando Couro Rock Maracatu, com a cantora alagoana Fernanda Guimarães e a cantora, compositora, multi--instrumentista e atriz, Lucy Alves – que promete animar os foliões com muito rock – forró – maracatu em um carro com mais 45 músicos. Serão 15 orquestras de frevo, vários carros alegóricos, o mascote Pintinho e diversos grupos de passistas e blocos para todos os públicos, a exemplo do Bloco Nem Vem, que entra na avenida pelo segundo ano dentro da programação.

No mesmo dia, mais um bloco tradicional da capital que vai para a avenida é o Peci-nhas de Maceió, completando 35 anos de existência. O desfile contará com a animação das bandas Rafa & Pipo Marques e Wallas Arrais, que também devem arrastar milhões de foliões na orla de Ponta Verde e Pajuçara. Outros blocos que também desfilam no mesmo dia é o Turma da Rolinha, Bloco do Rei e Amiguinhos do Karlotas.

Também no dia 15, acon-tecerá o Carnaval da Inclusão com a banda Cazuadinha que contará com o Pólo da Inclu-são, em parceria com a APAE. O evento é aberto ao público e acontece das 8h às 10h, na Praça Gogó da Ema.

E, encerrando as prévias carnavalescas, no domingo 16, a partir das 10h os foli-ões participam do Banho de Mar à Fantasia; Bloco Vulcão; Turma da Esquina; Porteiros & Zeladores desfilam na orla de Maceió no domingo da ressaca do Pinto.

Com vasta programação, Maceió já está pronta para prévias de Carnaval

MACEIÓ FOLIA DE MOMO | Bairro histórico de Jaraguá e orla da capital vão concentrar a maioria das festividades

Uma das festas mais esperadas pelos

brasileiros está cada vez mais próxima. O

Carnaval, oficialmente acontece de 22 a

25 de fevereiro, no entanto, os foliões

já começaram a fazer o “esquenta”.

Considerada uma das cidades com as

melhores prévias do país, Maceió

vai ter uma vasta programação.

Gabriela FloresRepórter

O Pinto da Madrugada é presença garantida nas prévias carnavalescas

26 de janeiro 32020

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Após o acidente ocorrido com uma passageira da empresa Veleiro, quando

o assento do coletivo se despren-deu e provocou um acidente e dias depois os rodoviários da mesma empresa paralisaram as atividades por falta de paga-mento, e ainda a interdição de mais 40 coletivos agravou a situ-ação não só da empresa, mas do transporte público da capital.

Diante disso, foi necessária a implantação de mudanças no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Maceió, fazendo com que outras empresas suprissem a lacuna deixada pela Veleiro e assim não prejudicar os usuários, conforme a Prefeitura de Maceió.

Diante das ocorrências, a intervenção objetiva também a regularização e otimização da prestação dos serviços públicos de gestão do Sistema de Bilhe-tagem Eletrônica (SBE) entre outros pontos.

VELEIROA Auto Viação Veleiro se

pronunciou sobre a operação deflagrada pela Superintendên-cia Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) na quinta-feira, conforme antecipado no site do Jornal das Alagoas (www.jornal-

dasalagoas.com.br), e lacrou três ônibus da empresa por trans-porte clandestino. Ao Jornal das Alagoas, a companhia informou que as acusações da superin-tendência é “leviana e extrema-mente ofensiva”.

De acordo com a empresa, a companhia está sendo perse-guida pela SMTT.

“A acusação, além de leviana é extremamente ofensiva, uma vez que a empresa Veleiro sempre combateu o transporte clandes-tino, inclusive, levando o assunto para discussão com a SMTT, porém, sem solução alguma por parte da Superintendência. A bem da verdade, a empresa Veleiro vem sendo perseguida

de forma descarada pela SMTT, que, nos últimos dias, retirou suas linhas e as transferiu para as demais Empresas com o funda-mento de que a frota possuía mais de 10 (dez) anos”, disse por meio de nota.

A Veleiro informou que reali-zou um levantamento e consta-tou que outras empresas também têm ônibus com mais de dez anos de utilização no transporte público de Maceió.

“A perseguição fica mais evidente, quando se observa que todas as empresas do setor de Transporte Público de Maceió/AL possuem ônibus com mais de 10 (dez) anos e, mesmo assim, somente a empresa Veleiro teve

todos os veículos com idade supe-rior a dez anos lacrados”, afirmou.

A empresa disse também que a SMTT alegou que os veícu-los lacrados teriam idade supe-rior a 12 anos e não de 10 anos, contrariando o próprio edital da Prefeitura de Maceió. A Veleiro afirmou que possui veículos com menos de 12 anos e que, mesmo assim, estão lacrados e que a perseguição teria começado após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi acionado pela compa-nhia contra o órgão municipal.

Por fim, a Veleiro lamentou a postura da SMTT, disse que tem tomado as providências cabí-veis e que está representando o superintendente de Transportes, Antônio Moura, por improbi-dade administrativa nas esferas cível e criminal. A reportagem do Jornal das Alagoas entrou em contato com a assessoria de comunicação da SMTT, que informou que o órgão não irá se pronunciar sobre o assunto, mas que está tomando medidas para manter a integridade do sistema de transporte. Caso os problemas persistam, empresas poderão ser excluídas. A SMTT informa que processos administrativos serão abertos e poderão resultar até na exclusão das concessionárias.

Intervenção no transporte coletivo de Maceió é prorrogada por 180 dias

ALAGOAS CONFUSÃO | Veleiro se diz perseguida pela SMTT e órgão fala de possibilidade de exclusão de empresas do sistema de mobilidade urbana

O prazo da Intervenção Parcial no transporte

coletivo urbano de Maceió foi prorrogado

por mais 180 dias. A medida foi publicada

no Diário Oficial do Município de Maceió.

Conforme a publicação, o prefeito Rui

Palmeira fez uso das prerrogativas legais

na Lei Orgânica do Município para poder

tomar a decisão. As empresas que

terão a concessão dos Serviços Públicos de Transporte Coletivo

Urbano de Maceió são a Cidade de Maceió, São Francisco e Real

Alagoas. A Veleiro, portanto, foi excluída.

Gabriela Flores e Felipe LimaRepórteres

O longo período de estia-gem que vem atingindo o Sertão alagoano preo-

cupa o desenvolvimento da produção leiteira dos agriculto-res familiares da região. Segundo a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), os pequenos produtores estão adotando diferentes estratégias para superar a crise, entretanto, nem todas trazem benefícios

para seus rebanhos.Segundo o presidente da

CPLA, Aldemar Monteiro, as secas aconteceram com frequên-cia nos últimos dez anos. Com a atividade se concentrando cada vez mais nas mãos dos agriculto-res familiares, essa é a categoria que mais está sendo prejudicada com essas adversidades. “Com a falta de chuva ou um período de chuva inconsistente, como foi o inverno de 2019, os produtores não conseguiram realizar a plan-tação das forragens necessárias

para gerar os alimentos de seus animais”, destacou Aldemar.

Ele lembra que no ano passado não houve como colher o ciclo todo das forragens, que necessita de até quatro meses de chuva para garantir bons rendi-mentos para o produtor. “Está-vamos esperando as tradicionais chuvas de verão para o enchi-mento dos açudes e barragens, mas elas não chegaram para todo o sertão”, explica Monteiro.

Para superar os atuais entra-ves, o agricultor vem buscando

saídas que, segundo Monteiro, não trazem os resultados neces-sários para o crescimento da produção. “Alguns produtores estão vendendo seus animais para reduzir o rebanho e conse-guir alimentar os que permane-cem na criação. Outros compram palmas na região, mas com a oferta em baixa, elas se tornam caras e passou a não ser um palia-tivo tão lucrativo para eles. Essas medidas causam a redução na produção de leite e nas criações da região”, ressalta.

Na busca por soluções para a continuidade do setor leiteiro de Alagoas, a CPLA tem pros-pectado recursos com os órgãos responsáveis pelo fomento da agricultura. “A solução temporá-ria seria o estabelecimento de um canal de fornecimento do bagaço de cana, pelo estado, através das usinas, para os produtores rurais. Esse processo foi feito há uns anos e foi uma boa saída para o setor. Entregamos um documento ao secretário da Agricultura de Alagoas neste sentido “, pontua.

CPLA alerta para prejuízos que estiagem pode trazer para o agronegócioRedação

Estagiária com MP

Veleiro foi excluída da concessão dos Serviços Públicos de Transporte

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O número se torna um motivo a ser come-morado pelo Minis-

tério da Economia do atual governo do presidente Jair Bolsonaro, pois mostra uma recuperação no quadro geral após anos difíceis, em que o país registrou quedas conse-cutivas do PIB em 2015 e 2016 e aumento no desem-prego.

A criação das vagas – no ano passado – foi liderada pelo Sudeste com um saldo positivo de 318.219 postos de trabalho. A região Sul é a segunda colocada, com 143.273 vagas. O Nordeste ocupa a terceira coloca-ção com 76.561 vagas. No Centro-Oeste, o número foi de 73.450 vagas e no Norte foram 32.576 novos postos.

O Caged também regis-trou saldo positivo em todos os estados no ano passado. Isso significa dizer que não houve perdas de postos de trabalho em nenhum local do país. Apesar do saldo positivo, Alagoas ficou – no entanto – entre os últimos, tendo gerado mais postos de trabalho apenas que o Amapá e Acre. O Amapá teve um saldo positivo de 352 vagas, enquanto no Acre o saldo foi de 353. Alagoas computou saldo positivo de 731.

Levando em conta o

saldo da variação relativa, Alagoas ocupa a última colo-cação com 0,21%. O setor que mais gerou empregos no Brasil foi o de Serviço, em segundo lugar o Comércio, seguindo pela Construção Civil.

Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo no último ano. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos. No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.

Os destaques, por unida-

des da federação, foram São Paulo, com a geração de 184,1 mil novos postos, Minas Gerais, com 97,7 mil, e Santa Catarina, com 71,4 mil.

De acordo com o Caged, também houve aumento real nos salários. No ano, o salário médio de admis-são foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desliga-mento, de R$ 1.791,97. Em termos reais (considerado o deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na

comparação com novembro do ano passado.

NOVAS REGRASSegundo os dados divul-

gados hoje, em 2019 houve 220,5 mil desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado. Os desligamentos ocorre-ram principalmente em serviços (108,8 mil), comér-cio (53,3 mil) e indústria de transformação (35 mil).

Na modalidade de traba-lho intermitente, o saldo ficou positivo em 85,7 mil empregos. O melhor desem-penho foi do setor de servi-ços, que fechou 2019 com 39,7 mil novas vagas. No comércio, o saldo ficou em 24,3 mil postos; na indús-tria da transformação, 10,4 mil; e na construção civil 10 mil. As principais ocupações nessa modalidade foram assistente de vendas, repo-sitor de mercadorias e vigi-lante.

Já no regime de tempo parcial, o saldo de 2019 chegou a 20,3 mil empregos. Os setores que mais contra-taram nessa modalidade foram serviços, 10,6 mil; comércio, 7,7 mil; e indús-tria de transformação, 1,2 mil. As principais ocupações foram repositor de merca-dorias, operador de caixa e faxineiro.

Alagoas está entre os estados que menos geraram empregos, de acordo com Caged

BRASIL/MUNDO ECONOMIA | Brasil gerou 644 mil novas vagas com carteiras assinadas e dado é comemorado pelo governo federal

De acordo com um levantamento feito pelo Estadão, com

base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (Caged), o país

teve um resultado positivo na geração de

empregos no ano de 2019. Ao todo foram

abertos 644.079 empregos com

carteiras assinadas no país no ano passado.

RedaçãoCom informações da Agência Brasil

O ministro dos Trans-portes do Japão disse que vai intensificar as

medidas contra um possível surto deste mais recente tipo

de coronavírus. Kazuyoshi Akaba prometeu que um esforço máximo será feito para lidar com o esperado aumento no número de turistas da China durante os feriados do Ano Novo Chinês.

O governo está exigindo

que companhias aéreas e navios de cruzeiro distribuam um cartão de informações sanitárias a todos os passagei-ros provenientes da China. O cartão encaminha passageiros aos funcionários da quaren-tena caso eles tenham estado

em Wuhan, tenham sinto-mas, ou estejam tomando analgésicos.

Hotéis e outros estabe-lecimentos do setor serão incentivados a monitorar seus hóspedes e exigir que eles procurem um médico se

tiverem sintomas como febre ou tosse.

O ministério dos trans-portes informou que cinco companhias aéreas chinesas manterão suspensos seus voos diretos entre o Japão e a cidade de Wuhan até março.

Japão intensifica medidas para controlar contágio com vírusNHK

Agência japonesa

Ranking de geração de emprego 2019, baseado no Caged, tem AL em 25º lugar

26 de janeiro 52020

Page 6: SALDO ALAGOAS É O TERCEIRO PIOR ESTADO EM GERAÇÃO DE ...€¦ · das 13h o, Bol co Caveira retorna em 2020 com a proposta de arrastar mais de quatro mil foliões na orla mais bonita

ESPECIAL

202026 de janeiro6

Aos pais, no entanto, resta redobrar a atenção, e algumas dicas podem

ser especialmente úteis para aqueles que desejam passar pelas férias sem incidentes ou acidentes domésticos. Segundo os especialistas, entre os prin-cipais acidentes domésticos mais comuns durante o período estão queimaduras, picadas de insetos e fraturas, com maior incidência em crianças de 3 a 12 anos.

Em Alagoas, foram regis-trados durante o ano de 2018 no Hospital Geral do Estado (HGE) 635 casos de queima-duras e, em 2019 estes casos caíram para 612. Embora o número tenha sido reduzido, as queimaduras ainda preocu-pam as autoridades de saúde. Cerca de 20% dos casos acon-tecem justamente durante o verão e percentual semelhante nos festejos juninos, onde um grande percentual de crianças e adultos manuseiam fogos de

artifício e participam do hábito cultural de fazer fogueira, prin-cipalmente nos Dias de Santo Antônio, São João e São Pedro.

Já os casos de acidentes casuais, que incluem as fraturas, bem como quedas da própria altura, acidentes doméstico entre outros, que chegaram ao HGE em 2018 somaram 25.604 casos e subiram para 28.254 em 2019. No verão são contabiliza-das cerca de 20% destas ocor-rências.

ESPECIALISTA De acordo com a profes-

sora Ariadne da Silva Fonseca, gerente do Centro de Simu-lação e Pesquisa da Rede São Camilo, em todos estes casos, antes de qualquer indicação de tratamento, os médicos avaliam a extensão e a gravidade do inci-dente.

No caso das queimaduras leves, de acordo com a especia-lista, basta utilizar água corrente por alguns minutos, não

fazendo uso de gelo. Ela destaca que o local não deve ser mexido ou abafado.

Ariadne afirma ainda que, em casos de queimadu-ras graves, como a de terceiro grau, deve-se procurar um pronto-atendimento médico com urgência. E adotar algu-mas medidas até conseguir ser atendido, como retirar a roupa sobre a área queimada com bastante cuidado (mas sem forçar a remoção, senão o tecido “colado” pode causar danos graves à pele).

A cura de uma queima-dura de terceiro grau pode levar muito tempo – meses e

até anos, podendo nem haver a regeneração completa de forma espontânea. A cicatriza-ção é desorganizada e pode ser preciso fazer cirurgias de repa-ração com enxerto de pele reti-rada de outras regiões do corpo.

No caso de fraturas, Ariadne afirma ser necessário, inicial-mente, avaliar o grau, ou seja, se luxou, trincou ou quebrou, entre outras possibilidades, para depois tomar as medidas corretas de imobilização.

Ela reitera a necessidade de o local não ser mexido no ato do acidente, levando a pessoa imediatamente ao Pronto Socorro.

26 de janeiro 72020

Dolorosa, a picada de

escorpião pode ser fatal para

crianças pequenas

Engasgos podem ser evi-

tados adotando cuidados

simples

Queimaduras e engasgosestão entre acidentes domésticos mais comuns no Verão

O período de férias escolares e recesso

nas empresas é o mais aguardado por

pessoas de todo o mundo, em especial

pelas crianças. No caso do Brasil, os

meses de dezembro e janeiro, graças ao

Verão, são ainda mais esperados

pelos pequenos, que aproveitam a época

para extrapolar nas atividades e

brincadeiras.

Iracema FerroRepórter com Assessoria

CUIDADO | Casos são mais recorrentes entre as crianças de três e 12 anos, dizem os especialistas

Picadas de inseto: o perigo do escorpião em Alagoas

Dados da Secretária de Estado da Saúde (Sesau) apontam que Alagoas registrou, de janeiro até outubro do ano passado, mais de 8 mil casos de picadas de escorpião. O número vem crescendo, comparado a 2018, quando o Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (HEHA), em Maceió, atendeu um total de 2.832 pessoas que foram picadas pelo animal.

Segundo Ariadne, nos casos de uma picada de inseto, o ideal é entrar com medicação, ou seja, um antialérgico, receitado pelo espe-cialista. No entanto, se o inseto ou artrópode for venenoso, como no caso do escorpião e da aranha, por exemplo, o médico irá avaliar o tratamento mais adequado, acompanhado de medicação por soro. Neste caso, podem ocor-

rer dificuldades para respirar, além de outros efeitos, e o pronto atendimento é essencial para a identificação e medicação corretas. A especialista recomenda, se possível, que o in-seto seja recolhido e levado para identificação e facilitação do tratamento.

Quando pensamos somente nas crianças, a lista de acidentes é acrescida de intoxicação e engasgo.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2017, 777 crianças de até 14 anos morreram por sufocação. Do total, 581 tinham menos de um ano de idade.

A pediatra Vivian Pereira, respondeu a per-guntas e dúvidas sobre incidentes envolvendo os pequenos. Confira!

COMO EVITAR QUE AS CRIANÇAS ENGASGUEM?

Não oferecendo alimentos redondos e duros, como pipoca, uvas e amendoins. É sempre bom dar os alimentos em pequenos pedaços e ensiná--los a não falar enquanto comem.

E EM CASOS DE ENGASGOS DURANTE O SONO, COMO PREVENIR?

É sempre bom usar os berços certificados pelo In-metro e que seguem as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). É importante que as grades do berço não tenham uma distância entre elas maior que seis centíme-tros. Aconselho, também, os pais a não deixarem nenhum objeto no berço para evitar asfixia, assim como evitar que os bebês durmam na mesma cama que eles.

QUAL CUIDADO OS PAIS TÊM QUE TER COM A INTOXICAÇÃO NOS SEUS BEBÊS?

As crianças são mais comumente intoxicadas por medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e bebidas alcoólicas. Por isso, não devem misturar produtos químicos ou de limpeza de diferentes marcas e deve-se evitar a utilização dos produtos de limpeza sem garantia de segurança. Evitar tro-car as embalagens dos produtos para que não haja confusão ao oferecer o mesmo para a criança tam-bém é uma forma de prevenção. As tintas da resi-dência e dos móveis não podem conter substâncias tóxicas, como chumbo e monóxido de carbono, que podem trazer malefícios à saúde. Em situação de intoxicação por algum produto, é necessário levar a embalagem para o serviço de saúde que fará o atendimento. E o mais importante: não medique a criança sem orientação médica.

OUTRO CUIDADO IMPORTANTE É A ALIMENTA-ÇÃO DA CRIANÇA DURANTE O VERÃO.

QUAIS AS DICAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO LEVE E BALANCEADA?

É importante estabelecer uma rotina de horários para acordar, fazer as refeições, brincar e dormir. O café da manhã deve conter cereais, sucos ou pe-daços de frutas. Lembrando o quanto é importante a hidratação nesta estação e em todas do ano, água e sucos de frutas, se possível sem açúcar, devem fazer parte constante do dia. A preferência nos dias quentes é para alimentos leves, evitando frituras, cozidos, refogados e assados. Deve-se evitar também comidas com muita caloria. As gorduras não devem ultrapassar os 30% de con-sumo diário recomendado para uma criança. Se a refeição for com alimentos mais pesados, deve ser respeitado o período de digestão, aguardando pelo menos uma hora e meia ou duas depois de comer para liberara a criança para o banho ou para refrescar-se na praia ou na piscina. No momento da digestão, há maior concentração de circulação sanguínea no trato digestivo. Com isso, em caso de uma paralisação de digestão, há a possibilidade de dor abdominal, náuseas, vômitos e até de perda da consciência.

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Em épocas onde as ideo-logias seculares ainda são a p re s e nt ad a s de fo r m a romantizadas por aí, mesmo tendo gerado – como conse-quências – milhões de mortos, a deputada estadual Cibele Moura (PSDB) destacou o repúdio tanto ao nazismo alemão como ao comunismo soviético e aos desdobramen-tos da Revolução Russa.

O primeiro repúdio de Moura foi em relação ao ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, que fez alusões a falas do nazista J. Goebbels em um pronuncia-mento em vídeo. Em minha visão, Moura acer-tou. É inadmissível que tenhamos referências ao nazismo dentro de um regime democrático.

O nazismo foi uma tragédia do século XX que vitimou milhões de pessoas entre judeus e não judeus. Perseguiu religiosos, atacou a liberdade etc. Uma das boas obras para enten-der o nazismo é a trilogia de Richard J. Evans: Terceiro Reich.

Evans detalha o regime de forma incrível e

mostra como os nazistas chegaram ao poder. É uma verdadeira lição de história.

Todavia, ainda há quem romantize ideolo-gias seculares. É o que aconteceu recentemente com a publicação da deputada federal Talíria Perone (PSOL) ao elogiar Lênin, um dos líde-res da Revolução Russa. Lênin é também um sanguinário, como provam seus próprios livros. Aqui destaco O Estado e A Revolução, onde defende abertamente uma ditadura.

GERAL

202026 de janeiro8

COLUNA DO VILAR - por Luís Vilar

Cibele Moura: o repúdio a qualquer forma de ideologia secular. É isso!

No alvo

Os crimes de StalinDesde que foram denunciados os crimes de Joseph Stalin, em 1953, há uma tentativa de se limpar a barra de Lênin para tentar manter vivo um suposto sentimento romântico de uma revolução pelos mais pobres. Porém, como mostram biógrafos de Lênin – os melhores são Robert Service e Victor Sebestyen – o revolucionário tem muita culpa no cartório, inclusive com uma ordem de enforcamento a camponeses, dentre outros males, como fuzilamentos.Para quem tiver dúvidas, vale a leitura de História Concisa da Revolução Russa de Richard Pipes, o Livro Negro do Comunismo (vários autores) e Ascensão e Queda do Comu-nismo de Archie Brown. Na lista ainda vale ser lido A Era da Catástrofe Social de Robert Gellately e Os Camaradas de Robert Service.Portanto, acerta a deputada estadual Cibele Moura quando faz o repúdio a toda e qualquer ideologia secular. Ele não pode ser seletivo em função da preferência por essa ou aquela ideologia, esse ou aquele ditador. Como diria o com-positor gaúcho Humberto Gessinger, “Fidel e Pinochet tiram um sarro de você que não faz nada, yeah, yeah”.Moura – em suas redes sociais – destaca: “matar milhares de pessoas é justificável a depender da ideologia? Qual fala é pior: Alvim ou Talíria? Não sei dizer. Ambas desrespeitam os valores democráticos que tanto prezo e acredito”.Tenho algumas divergências com Cibele Moura. Ele pa-rece aderir mais ao liberalismo e eu ao conservadorismo filosófico. Porém, em que pese as divergências naturais de uma democracia, acho importante o repúdio a todos os males oriundos de determinadas ideologias e a defesa – sem qualquer seletividade – da democracia e da liberdade. Ponto para a tucana.No mais, caros (as) leitores (as), a História precisa ser con-tada como de fato ela ocorreu e não ao sabor das ideolo-gias que subvertem os fatos para encaixar seus interesses políticos. Afinal, quem domina a narrativa do passado pode conquistar o futuro.

Leitura solidária do Jornal das Alagoas

O Jornal das Alagoas, em parceria com o Maceió Shopping, está promovendo uma campanha para ajudar diversas instituições de caridade. Adquira o exemplar do nosso jornal em uma das máquinas autônomas. Toda a receita gerada por essas

máquinas será recolhida, de forma direta, pelas instituições parceiras. Participe conosco dessa leitura solidária. Duas máquinas autônomas foram instaladas nas entradas princi-pais do Maceió Shopping e atenderão as instituições Amor 21 e Deus Proverá. Em breve, mais quatro máquinas serão instaladas em parceria com a Apala, O Instituto Manda Ver, o Lar São Domingos, a Casa de Ranquines. As instituições agradecem o seu apoio.

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Jornal das Alagoas – O futebol atual exige força física e velocidade. Você pretende ditar o ritmo do jogo no estilo: quem corre é a bola?

Souza - Os meus grandes professores do futebol me fala-ram que a exigência física e a busca pela velocidade no jogo são grandes. Aprendi também

com eles - isso desde o tempo que fui da base do CSA -, que dentro de campo, quem tem que correr é a bola. É claro que vamos correr, usar o físico para marcar, mas se velocidade ganhasse jogo, os clubes de futebol pode-riam contratar os maratonistas que ganhariam todos os jogos e títulos que disputassem. Sou da geração em que o jogo deve ser pensado. É preciso pensar para ganhar os jogos através dos atalhos. Jogo é inteligência.

Jornal das Alagoas – Fala--se também que faltam gols de cobranças de falta. Poderemos ver esses gols com você?

Souza – Posso te garantir que vai ter gols de falta, sim. Vou treinar bastante para isso. É preciso treino. Não depende apenas de qualidade. Se eu me preparar, garanto para você: vai

ter gol de falta do Souza.

Jornal das Alagoas – Por que aceitou o Murici?

Souza – Há cerca de 5 anos, tinha dado minha palavra a esse amigo que faz parte da família que ajuda o Murici, que encerra-ria a carreira pelo time alviverde. Nesse ano, eles me laçaram de um jeito que agora estou aqui no Murici. O destino me trouxe aqui, pois meu pensamento era outro. Mas sigo o destino. E estou bem feliz aqui. Sei do peso do meu nome e da responsabi-lidade que é vestir a camisa do Murici. Agradeço por abrirem as portas para mim. Não vim à tôa, não, viu?!

Jornal das Alagoas – O que espera do confronto contra o CSA?

Souza – Será um momento muito especial para mim. Sempre imaginei voltar a jogar no Rei Pelé. Passou um filme na minha cabeça. E ao mesmo tempo vai ser diferente. Porque estarei do outro lado, isto é: vou ter que enfrentar o CSA. Antes de ser profissional, fui jogador de várzea e antes de ser atleta de várzea eu sempre fui torcedor azulino. Na verdade, posso afir-mar que já estou ansioso para vivenciar este dia.

ESPORTES

26 de janeiro 92020

por Marcelo Alves

Jornal das Alagoas – Pode-se dizer que o camisa 10 raiz que falta no futebol está de volta?

Souza - Eu me considero o camisa 10 que está em escas-sez no futebol. Tenho essa confiança porque aprendi com vários professores no futebol, como o ex-joga-d o r O t á v i o Quadros. Tanto aprendi vendo-o jogar como atra-vés dos conse-lhos que ele me deu.

J o r n a l d a s Alagoas – Você vai jogar apenas com o nome?

Souza – Tenho 40 anos. Ao longo da minha carreira, joguei porque sou competente e tenho qualidade técnica. Se fosse para jogar apenas com o nome, já teria encerrado a carreira. Apesar da idade, garanto que tenho muito para acrescentar dentro e fora de campo. A história que eu construí fica fora de campo, porque no gramado, sou um jogador como qualquer outro.

Souza em ação, em dezembro do ano

passado, pelos “Ídolos Eternos do São

Paulo”, onde foi campeão do “Legends

Cup” ao superar Bayern de Munique e

Barcelona

SPFC

“Quem corre é a bola”De todos os jogadores

do Campeonato Alagoano, apenas um é diferenciado. Trata-

se do meia Souza. Aos 40 anos, acertou

com o Murici. No currículo: títulos de campeão Alagoano, Paulista, Cearense,

Brasiliense, Carioca, Gaúcho, Brasileiro,

da Libertadores da América e do

Mundial de Clubes, ambos pelo São

Paulo, e da Copa da Liga Francesa,

pelo PSG. Atuou por Grêmio, Portuguesa,

Fluminense, Cruzeiro, Botafogo, Libertad-

PAR e o CSA, onde iniciou a trajetória.

Apesar de tudo isso, afirma: “não

jogará com o nome”. Promete mostrar

como um “camisa 10 raiz joga”. Garante

gol de falta. E ainda, aproveitou, a entrevista exclusiva

ao Jornal das Alagoas para soltar uma pérola: “quem

corre é a bola. Se velocidade ganhasse

jogo, era melhor formar um time com

maratonistas”.

ENTREVISTA EXCLUSIVA | Na edição 200, o Jornal das Alagoas traz Souza; ele surgiu no chão batido de uma periferia de Maceió e brilhou no mundo

Showza10

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202026 de janeiro10

Finalmente acabaram todos os segredos a respeito do Kia Rio. A Kia Motors divulgou o preço das duas versões: LX por R$ 69.990,00 e EX por R$ 78.990,00. O lançamento será nesta terça-feira. As duas versões terão motor 1.6 flex de 123/130 cv (gasolina/etanol) e usarão câmbio automático de seis marchas. Os preços do Kia Rio são bastante competitivos. Isso

porque o carro vem importado do México e não paga a tarifa de 35% dos demais importados. A versão LX, de entrada, já vem com central multimídia compa-tível com Android Auto e Apple CarPlay, tela tátil de 7”, bluetooth, rádio, volante multifuncional, reconhecimento de voz, contro-les de estabilidade e tração, assis-tente de partida em subidas, faróis de neblina e banco do motorista

com ajuste de altura. As rodas são de liga leve de 15” e os pneus têm a pressão monitorada interna-mente.

As duas versões têm minús-culas diferenças de acabamento externo, uma tendência entre todas as montadoras, para não diminuir a importância das versões de entrada. Segundo a Kia Motors, a garantia do Rio será de cinco anos ou de 100.000 km.

Acabou o mistério: Kia Rio estreia por R$ 69.990,00

Importado competitivo

Novo buggy é o primeiro carro 100% elétrico produzido em série no Brasil

A Startup paranaense eION criou um veículo elétrico a ser produzido em série no Brasil. Após dois anos de desenvolvimento e testes com protótipos, eis o Buggy Power, um veículo para atender finalidades recreativas e turísticas. Totalmente elétrico, as células da bateria de íons de lítio são fabricadas na China e montadas no Brasil. Elas vão instaladas no assoalho do veículo para diminuir o centro de gravidade e beneficiar a condução. O conjunto pode suportar até 4.500 ciclos (carga e recarga) e o tempo para “encher o tanque” varia de 2 a 5 horas, dependendo da fonte da energia (110V ou 220V). O plugue é residencial de três pinos (20A), porém, pode receber a entrada do tipo 2 para ser recarregado em estações de carregamen-to encontradas em shoppings e supermercados, por exemplo.

Novo Golf GTI terá perto de 300CV; estreia será em Genebra

O Salão de Genebra deste ano, de 5 a 15 de março, terá muitas novidades. Uma das mais aguardadas é a estreia do novo Golf GTI, que deverá uma cavalaria entre 280 e 297 cv. O carro faz parte da nova geração do Volkswagen Golf, a oitava, que não será produzida no Brasil. A Volks não informou se importará o Golf 8, pois sua estratégia foi lançar o Golf GTE híbrido plug-in da sétima geração.

Ainda dentro do Grupo Volkswagen, outro carro aguardado para Genebra é o novo Audi A3, que chegará à quarta geração. Ele ganhará faróis de LED mais finos e um novo desenho na grade. Assim como o Golf, terá uma nova família de motores híbridos leves e híbridos plug-in.

Também da Alemanha, que sempre é forte no Salão de Genebra, virá o novo Mercedes GLA crossover. O carro ficou maior para en-frentar o BMW X2 e o Audi Q2. O porta-malas passa a ter 421 litros e a distância do solo será muito maior, dando ao carro um caráter muito mais de crossover do que de hatch elevado. A versão AMG seguirá com mais de 400 cv.

Vendas de ônibus Volkswagen superam alta do mercado e avançam 61,2%

As vendas de ônibus Volkswagen cresceram acima do mercado em 2019. As entregas de Volksbus encerraram 2019 com 5.509 unidades, alta de 61,2% em relação às 3.417 ano anterior, de acordo com dados revelados pela Anfavea, associação que reúne as fabricantes de veículos no Brasil.

Graças ao excelente desempenho, os licenciamentos de chassis VW superaram a significativa alta do mercado nacional: em 2019, foram vendidos no Brasil 20.932 ônibus, incremento de 38,8% na comparação com 15.081 no ano anterior. Dessa forma, a participa-ção dos ônibus VW avançou para 26,3%.

Embora o mercado de automóveis ainda esteja se recuperando, a venda de carros para PCD (Pessoa com Deficiência) foi 30% maior em comparação com 2018, segundo a Abridef (Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistida). As pessoas com deficiências físicas, que possuem comprometi-mento total ou parcial da capacidade de dirigir, tem direito de adquirir carro de até R$ 70 mil com isenção impostos federais e estaduais (IPI, ICMS e IPVA). Além de estar nesta faixa de preço, eles devem ser fabricados no Brasil, ou países do Mercosul, e equipados com câmbio

automático ou automati-zado. No entanto, não

há restrição de valores e modelos de veícu-los PCD. O consu-midor terá apenas direito ao desconto

do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializa-

dos), caso adquira um carro de preço mais alto.

Os dados de preço e desvalorização, de agosto de 2019, mostram que o Honda Fit Personal 1.5 16V CVT flex 4x2 automático é o carro com a menor desvalorização – 1,48% - da categoria. Enquanto os SUVs Jeep Renegade 1.8 16V AT6 flex 4x2 e Jeep Renegade 1.8 16V flex 4x2, ambos automáticos empatam na perda da taxa de 17,66% em valor.

CRESCE VENDA DE CARRO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Em alta

VEÍCULOS GUIA AUTOMOTOR

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Bebeto já deixou o comando do diretório municipal do PSL. Com

isso, viu reduzirem as chances de firmar uma candidatura em 2020. Ele era cotado para disputar a Prefeitura de Maceió. Porém, provavelmente não terá mais partido para isso. É que o Aliança Pelo Brasil dificilmente se oficializa até lá.

Por outro lado, os apoia-dores de Jair Bolsonaro e do Aliança Pelo Brasil estão em uma corrida para aprovarem a legenda o quanto antes.

O empresário Leonardo Dias – que é uma das lideranças locais do Aliança – diz que, nos primeiros dias de coleta de assi-naturas para a oficialização do partido junto à Justiça Eleitoral, o trabalho feito em Alagoas foi destaque na Executiva nacio-nal.

ENGAJAMENTO O deputado estadual

também se mostra engajado nessa luta. Bebeto já postou vídeos, fez-se presente em eventos e está junto da organi-zação dos movimentos. Porém,

não pode sair do partido. O parlamentar culpa a legislação eleitoral.

De acordo com ele, a lei de número 9.096/1995 é clara em seu artigo 22, ao afirmar que “perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito”. Em outras pala-vras, o PSL tem e não tem um deputado estadual em Alagoas.

“Estou no PSL ainda porque sou obrigado a estar no PSL, e continuarei no PSL enquanto obrigado for. Estou buscando as soluções para esse meu dilema mas não são soluções simples, são viáveis, poderiam ser práticas, mas infelizmente não querem que seja prática, estão dificultando isso ai para mim. Paciência faz parte do jogo, a gente tem que ter maturidade e respeitar os limites das pessoas. O cara não quer ajudar nisso ai. Fazer o quê? As pessoas não são perfeitas, eu tenho tentado aprender isso, as pessoas não são perfeitas”, pontuou.

Apesar da confusão no PSL nacional – que dividiu a legenda entre bolsonaristas e bivaristas

(por conta do deputado federal Luciano Bívar) – o PSL local ainda trabalha se apoiando no nome do presidente Jair Bolso-naro.

O dirigente Flávio Moreno se coloca ainda como uma voz bolsonarista em Alagoas desde que renovou sua condição de presidente estadual do PSL.

Na prática, o deputado estadual Cabo Bebeto já bateu o martelo: irá para o Aliança assim que possível.

CHANCES REDUZIDASApesar das chances redu-

zidas, o parlamentar afirmou ao Jornal das Alagoas, que tem interesse de ser candidato ao Executivo da capital alagoana. Entretanto, deve “sentir” dos eleitores antes de se lançar. “Eu tenho interesse, mas eu só saio candidato se as pesquisas apontarem a possibilidade e se eu ver se as pessoas realmente têm interesse. Somente assim iremos para a disputa”, afirmou o parlamentar.

Cabo Bebeto foi eleito depu-tado estadual pelo PSL com mais de 30 mil votos e cumpre mandato até 2022.

Engajado pela oficialização do Aliança Pelo Brasil, Cabo Bebeto se diz “preso ao PSL”

26 de janeiro 112020

POLÍTICA ELEIÇÕES 2020 | Em entrevista, parlamentar revela desejo de concorrer à Prefeitura, mas chances são reduzidas

Em uma postagem em suas redes sociais, o

deputado estadual Cabo Bebeto não

poderia ter sido mais direto em relação a sua situação no

PSL, antigo partido do ex-presidente

Jair Bolsonaro. O parlamentar

está engajado na consolidação do

Aliança Pelo Brasil no país e em Alagoas.

A expectativa do deputado estadual é que

ele comande a legenda localmente.

O deputado federal Marx Beltrão (PSD) ganhou força dentro do

governo de Renan Filho (MDB) ao indicar o novo secretário de Agricultura do Estado de Alagoas. João Lessa, que antes comandava a Assistência Social e já se encontra no novo posto.

A dança das cadeiras reflete diretamente no xadrez polí-tico eleitoral em Maceió. É que Beltrão e o PSD eram vistos

como possíveis aliados – em uma disputa pela Prefeitura de Maceió – do deputado fede-ral João Henrique Caldas, o JHC (PSB), que tem sua pré--candidatura já confirmada pela Executiva nacional.

Marx Beltrão, entretanto, volta a ficar mais próximo dos Calheiros em uma pasta que tem mais peso. João Lessa também tem a confiança do governador de Alagoas. Renan Filho avalia que ele fez uma boa gestão na Secretaria de Assis-tência e Desenvolvimento

Social e a experiência que adquiriu pode ajudar na Agri-cultura.

A Secretaria de Agricultura já foi ocupada pelo ex-gover-nador e ex-deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) no início da gestão de Renan Filho.

Porém, o ex-governador deixou o Executivo após uma rota de colisão com o MDB. Desde então, a pasta estava sendo ocupada interinamente (seis meses) por Sílvio Bulhões, que era o adjunto de Ronaldo Lessa. A tendência – conforme

informações de bastidores – é que Bulhões permaneça no governo emedebista. Ele deve ir para a Assistência Social.

Agora, Marx Beltrão deve marchar junto com os Calhei-ros no processo eleitoral da capital alagoana. Em passado recente, o deputado federal do PSD havia feito acenos de uma possível parceria política com JHC na disputa pela Prefeitura de Maceió.

Conforme anda o xadrez político, o deputado fede-ral JHC tem ficado isolado.

Na Prefeitura Municipal de Maceió, o chefe do Executivo, Rui Palmeira (PSDB), rejeita o nome do socialista, mesmo com Caldas contando com o apoio do senador e presidente estadual do PSDB, Rodrigo Cunha. JHC também não é um nome a ser levado em consi-deração pelos palacianos e o governador Renan Filho.

Nos dois grupos rivais a busca é por um nome e um dos que é levado em conta é o do procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça.

Marx Beltrão ganha força no governo Renan Filho e indica AgriculturaRedação

Luis Vilar e Fillipe LimaEditor-geral e repórter

Nas redes sociais, Bebe-

to publicou esta imagem

onde está literamente

“preso ao PSL”

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202026 de janeiro12

“O Brasil é o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar

no mundo. A Índia é o maior produtor mundial de cana-de--açúcar e acho que nós deve-mos e podemos cooperar nesse âmbito”, disse o ministro em entrevista à TV Brasil. “Essa cooperação envolve o desen-volvimento de tecnologias e o propósito disto vai beneficiar a todos. É o etanol, o biocom-bustível, se tornando uma commodity internacional”, acrescentou.

De acordo com o minis-tro, a cooperação entre os dois países é estratégica, porque a Índia possui o mercado energé-tico que mais cresce no mundo e deve se tornar o principal importador mundial de ener-gia nos próximos anos. O país asiático importa 80% do petró-leo que consome, e um dos seus exportadores é o Brasil. O produto é o item de maior peso no comércio bilateral dos dois países.

“O Brasil já tem essa rela-ção com a Índia e desde o ano passado nos tornamos expor-

tadores de petróleo, nossa produção está aumentando, vai continuar a aumentar e acha-mos que a importação da Índia nos próximos anos vai crescer. Até porque a índia será o maior importador de energia do mundo”, afirmou.

“Estamos falando de dois países grandes, o Brasil é a nona economia do mundo, a índia é a quinta. Temos complementa-ridades imensas nos setores de energia, petróleo, gás, biocom-bustíveis, geração de ener-gia solar, eólica, e também de

biomassa e a mineração”, disse Albuquerque.

O ministro destacou o inte-resse indiano em aumentar os investimentos no setor de ener-gia no país. Atualmente, a Índia tem investimentos relacionados a transmissão de energia. Há a possibilidade de que as empre-sas indianas também passem a atuar no segmento de geração de energia.

Já no setor de mineração, o Brasil quer ampliar a expor-tação de ouro para a Índia. “Já exportamos ouro para a Índia e

podemos aumentar muito mais essa cooperação. A Índia tem cerca de 95 commodities mine-rais e o Brasil cerca de 80. Temos muito a aprender e trocar com esse setor”, disse o ministro.

Dados do ministério mostram que o setor mineral, fechou 2019 com superávit de US$ 21,9 bilhões, somando exportações de US$ 46,5 bilhões e importações de US$ 24,6 bilhões. No total das expor-tações do país, o setor represen-tou 20,8% dos US$ 224 bilhões em bens exportados pelo país.

ÚLTIMAS

Brasil quer parceria com Índia para transformar etanol em commodity

ACORDO | Para o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, a parceria entre os dois países é estratégica

O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, disse acreditar em parceria

entre o Brasil e a Índia para transformar o etanol em uma

commodity global.

Luciano NascimentoAgência Brasil

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Bento Albuquerque lembra que

há interesse por parte da Índia em

aumentar investimentos no Brasil