saiba como foram as audiências públicas do sindijus … 329.pdfmir de cumprir a lei. acredi-to que...

10
Jornal do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná • Ano XIX • nº 329 1ª quinzena de novembro de 2009 Assembleia no dia 27 definirá novas ações dos servidores para buscar o pagamento Saiba como foram as audiências públicas do Sindijus-PR e do CNJ Sem respostas: Sindijus-PR chama servidores para mobilização Páginas 4 e 5 50 mil trabalhadores em Brasília Página 7 Página 6 Página 8 EXTRAJUDICIAL CO MISSÃO V AI DEFINIR O REAJUSTE DOS APOSENTADOS Pesquisa confirma descaso com o Foro Judicial Página 3 Gustavo Henrique Vidal hora é de mobilização. Com a resposta do presidente Carlos Hoffmann, que os atrasados da URV só serão pagos com sobra orça- mentária, os servidores precisam agir para garantir o pagamento. O S indijus-PR está convocando para o dia 27 uma assembleia que discutirá as ações da categoria. Diretores inicia- rão visitas aos locais de trabalho da ca- pital e às comarcas do interior para cha- mar a categoria e uma nova campanha será lançada no dia da assembleia. “Vamos mostrar novamente que so- mosfortesquando queremosnossosdi- reitos. Foi assim no ano passado e será assim agora”, destaca o coordenador- geral do S indijus-PR. O presidente não se comprometeu com o pagamento e disse que terá de esperar a concretização do orçamento, o que deve ocorrer até o dia 10 de de- zembro.

Upload: truongnguyet

Post on 05-Apr-2018

214 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Jornal do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná • Ano XIX • nº 329 • 1ª quinzena de novembro de 2009

Assembleia no dia 27 def inirá novas ações dos servidores para buscar o pagamento

Saiba como foram as audiênciaspúblicas do Sindijus-PR e do CNJ

Sem respostas: Sindijus-PR chama servidores para mobilização

Páginas 4 e 5

50 mil trabalhadores em Brasília Página 7

Página 6 Página 8

EXTRAJUDICIALCOMISSÃO VAIDEFINIR OREAJUSTE DOSAPOSENTADOS

Pesquisaconfirmadescaso como Foro Judicial

Página 3

Gustavo Henrique Vidal

hora é de mobilização. Com aresposta do presidente CarlosHoffmann, que os atrasados da

URV só serão pagos com sobra orça-mentária, os servidores precisam agirpara garantir o pagamento.

O Sindijus-PR está convocando parao dia 27 uma assembleia que discutiráas ações da categoria. Diretores inicia-rão visitas aos locais de trabalho da ca-pital e às comarcas do interior para cha-mar a categoria e uma nova campanha

será lançada no dia da assembleia.“Vamos mostrar novamente que so-

mos fortes quando queremos nossos di-reitos. Foi assim no ano passado e seráassim agora”, destaca o coordenador-geral do Sindijus-PR.

O presidente não se comprometeucom o pagamento e disse que terá deesperar a concretização do orçamento,o que deve ocorrer até o dia 10 de de-zembro.

EDITORIAL

2 1ª quinzena de novembro de 2009

Pesquisa confirmadenúncias do Sindijus-PR

As ideias expostas pelas cartas não refletem a opinião do j ornal.

As idéias expostas pelas cartas não refletem a opinião do j ornal.

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDIJUS-PR - SINDICATO DOSSERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ

Sede: Rua David Geronasso, 227 - Boa Vista CEP 82540-150 - Curitiba-PRFone: (41) 3075-5555 - Fax: (41) 3075-6702

As cartas podem ser enviadas para [email protected]

www. sindijuspr.org.br

SISTEMA DIRETIVOConselho Executivocoordenador-geral: José Roberto Pereira; secretário-geral: Mário Cândido de Oliveira;Ademir Aparecida Pinto; Airton Dias de Oliveira; Caetano Zaganini; Clóvis Menger; DavidMachado; Edson Fernando da Silva; Maria Dulcinéia Fernandes Del Rios; Rosana do Rociode Freitas Diniz.Conselho DeliberativoAdenilza Rocha Augusto; Adivaldo Rosa; Aldo Bonato; Aldoino Fedrigo; Amauri da Silva;Amauri da Silva Fernandes; André Guilherme de Freitas; Ângelo José Sasso; Antonio CarlosDatto; Antonio Marcos dos Santos; Antonio Marcos Pacheco; Antonio Ribeiro Neto; AristeuNunes; Benedita Estracer Zioli; César Conrado de Souza Neto; Daltron Moreira Rocha; DarioAparecido da Costa; Davi Aguiar de Andrade; Diógenes Nunes de Souza; Dirce Leni da Rosa;Dorian Aparecida Damaceno; Edson Luiz Futerko; Edson Prado Lima; Irineu Goveia; ItacirAntunes dos Santos; José Panisson; Josevaldo Moreira Alves; Jurandir Moreira Vilas BoasJunior; Lizete Ramos Cancela; Lourival dos Santos Cordeiro Junior; Lucinei Luiz Guimarães;Luiz Carlos Lopes; Luiza Narduci Pereira; Marcello de Oliveira; Márcia Regina MosquerRipula; Marco Antonio Cremonez; Marcos Henrique Romualdo da Silva; Maria Emilia Martins;

Maria Madalena de Oliveira; Mario Sérgio dos Santos; Mary Claudia Hetka Dubieli; Neli Maria Felix; Osmar Lopesda Silva Filho; Pierina Libera De Martini; Reginaldo Prado Lima; Rodrigo Augusto Moersbaecher Paes; RosangelaZilliotto; Rui Artur de Aguiar; Sidney Prado Lima; Silvana Claudia Barreiro; Tereza Maria Miranda Carvalho; VanerGalli; Vilma Aparecida Demori; Virginia de Moraes Freire e Zeli Martins Fontoura.

Conselho FiscalAdélcio Renosto; Elisio Marques; José Paulino Lourenço; Osemir Queiroz e Rosanna Ventura.

Conselho EditorialJosé Roberto Pereira, Mário Cândido de Oliveira, David Machado, Edson Fernando da Silva e Caetano Zaganini.

Jornalista Responsável (fotos, diagramação e edição)Gustavo Henrique Vidal - jornalista profissional diplomado - MTb 5928-PRIlustraçõesSimon TaylorImpressãoJornal do Estado/Tiragem 5.500 Edição final às 21h30min do dia 18 de novembro de 2009.

PREVIDÊNCIAQuero manifestar aqui o meurepúdio ao governo pela in-tenção de querer retornar odesconto da previdência dosaposentados e pensionistas,e aumentar o desconto dosat ivos. Informat ivo da Para-naprevidência diz que só acarteira de investimentos re-gist rou crescimento no pri-meiro semestre de 2009, comrendimentos de mais de 190milhões, o suf iciente parapagar os aposentados e pen-sionistas que gira em tornode 184 milhões, sobrando re-cursos, não havendo neces-sidade de mexer nas contri-buições feitas pelos servido-res, conforme afirma o dire-tor de finanças e patrimônioda inst ituição, Mario LoboFilho. O fluxo financeiro teveum saldo posi t ivo t ot al i -zando as receit as em R$585.701.093,40 menos des-pesas de aposentados e pen-sionist as sobraram R$401.683.633,43 que serão in-vestidos em títulos públicos.Pergunto. Por quê o gover-no insiste em aumentar odescont o da previdência?Diretores lutem, mas lutemcom garra ferrenha para queisto não aconteça.

J.Z.

EXTINÇÃOGostaria de salientar que es-pero estar na pauta de nego-ciações assunto referente àsremoções/promoções para osauxil iares administ rat ivos.Pela CF/ 88 somos iguais pe-

rante a lei. Note-se que fo-ram chamados novos auxilia-res administrat ivos para in-gresso e nós não podemos serremovidos/ promovidos. Porque eles podem ingressar emComarcas maiores e nós nãotemos direito de ir e vir (pro-moção e remoção) dentro doEstado, já que para todos nóso cargo já é extinto? Se a leique extinguiu o cargo permi-te novos ingressos porquequem já é servidor não podeter o direito a concorrer à re-moção e/ou promoção? Seráque a lei vale para todos oupara alguns? Em Cianorte, porexemplo, houve no final de2008 concurso de remoção ea pessoa não assumiu. Não sedeveria ter aberto vaga parapromoção? Moro em out racomarca, onde tenho casa efamília lá e desde antes da Leique ext inguiu o cargo espe-rava uma remoção. Comoexistem vagas para ingressodo concurso de 2005 se emabril fizeram o concurso paraos técnicos e analistas? OSindijus verificou esta ocor-rência? Acredito que a Justi-ça é para todos e que a pró-pria Justiça não pode se exi-mir de cumprir a Lei. Acredi-to que o Sindij us pode nosauxiliar nesta batalha, já queos servidores precisam doSindicato para tratar de seusinteresses e o Sindijus tam-bém precisa dos servidores.Se os servidores se enfraque-cem todo o sindicato se en-fraquece.

A.L.M.

O Sindijus-PR acaba de divulgaro resultado de uma pesquisa deopinião. O trabalho foi realizadopor agência especializada no as-sunto com escrivães criminais esecretários dos juizados especi-ais criminais. O quadro aponta-do não é diferente do que oSindijus-PR vem denunciandohá muito tempo. Falta de funci-onários, sobrecarga de trabalho,excesso de funcionários não per-tencentes aos quadros do judici-ário e os problemas daí decor-rentes: ausência de tempo parao lazer, falta de motivação e do-enças profissionais.

O diagnóstico foi apresenta-do ao Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ) no último dia 12, porocasião da Audiência Públicaque encerrou o trabalho de ins-peção realizado no judiciário doParaná.

Então está tudo resolvido?Não. Longe disso. O CNJ sozi-nho não é suficiente para atacartantos problemas. Afinal, os re-presentantes do Conselho queestiveram aqui, devem ter leva-do toneladas de papel. Segun-do declaração do ministro GilsonDipp, o Paraná foi o Estado cam-peão em denúncias, mas a equi-

pe ainda não tinha fechado o tra-balho realizado em dois outrosestados. Assim, não adianta ficaresperando que as soluções paraos problemas que atingem a ca-tegoria venham do CNJ.

A receita já é conhecida dostrabalhadores. E ainda não se temconhecimento de método maiseficiente que não seja a organi-zação e a luta dos próprios traba-lhadores. O Sindijus-PR está apon-tando o caminho. AssembléiaGeral no dia 27 de novembro, às11 horas. Então, todos à luta.

SEM MOBILIZAÇÃO NÃO HÁ

SOLUÇÃO.

3

NÚMEROS finais do TJ só serão conhecidos em dezembro

URV só com sobra no orçamento. Sindijus-PRconvoca servidores para mobilização

1ª quinzena de novembro de 2009

Sindicato chama a categoria parta exigir o pagamento dos at rasados

Respostas não convencem os servidores: só a mobilização vai garantir os atrasados

Gu

stavo Hen

rique V

idal

hora é de mobilização. Com a res-posta do presidente CarlosHoffmann, que os atrasados da

URV só serão pagos com sobra orça-mentária, os servidores precisam agirpara garantir o pagamento.

O Sindijus-PR está convocando parao dia 27 uma assembleia que discutirá asações da categoria. Diretores iniciarãovisitas aos locais de trabalho da capital eàs comarcas do interior para chamar a ca-tegoria e uma nova campanha serálançada no dia da assembleia.

“Vamos mostrar novamente que somosfortes quando queremos nossos direitos.Foi assim no ano passado e será assimagora”, destaca o coordenador-geral doSindijus-PR.

REUNIÃO

O presidente Hoffmann garantiu quehaverá o pagamento se o resultado de 2009for positivo. Mesmo após os argumentosdo Sindijus-PR, de que a receita está cres-

cendo, Hoffmann não se comprometeu, disse que terá de esperar o fechamentodo orçamento, o que deve ocorrer até odia 10 de dezembro, quando a Secretariade Estado da Fazenda repassa os valoresfinais de 2009. No entanto, reafirmou quepara 2010 há previsão de 30 milhões dereais para pagamento de atrasados, massem especificar o que será pago.

Envolvendo o orçamento, Hoffmanndisse ainda que a incorporação dos 100reais de assiduidade, aos salários dos ser-vidores, está em estudo na Secretaria, massua efetivação também dependerá desobra orçamentária.

As questões ligadas à Paranaprevidência,quanto ao reajuste dos aposentados doextrajudicial, Hoffmann disse que vai semanifestar após as definições da comissãoque analisará caso a caso. Entretanto,Hoffmann disse que o reajuste das pensio-nistas poderá ser quitado em breve, já quea Paranaprevidência aguarda um remane-jamento de verbas para o pagamento.

INDENIZAÇÃO

Alertado pelo Sindijus-PR sobre pos-síveis complicações do despacho em quediz que a URV tem caráter remuneratório,o presidente afirmou que irá reavaliar suaposição.

Sobre a certidão informando o valorde cada servidor, Hoffmann afirmou quejá determinou ao Departamento Econô-mico e Financeiro a elaboração de umacertidão, a título de informação. Segun-do o presidente, o documento não ficoupronto ainda devido ao grande acúmulode trabalho dos servidores do departa-mento. Entretanto, voltou a garantir queaté o final do ano cada servidor saberá osvalores referentes aos últimos 5 anos dosatrasados da URV.

PLANO DE CARREIRA

O Sindijus-PR  requereu que um repre-sentante dos servidores integre a comissãodo TJ sobre o Plano de Carreira da catego-ria. Hoffmann não soube responder se oplano será para todos os servidores ou atin-girá apenas a Secretaria do Tribunal. OSindijus-PR insiste em participar da comis-são, pois entende que as decisões ali toma-das envolvem diretamente os trabalhado-res, que deveriam estar representados.

O Sindicato entregou ainda pedido paraintegrar a comissão que elabora o Orçamentodo Tribunal de Justiça. A Resolução 70 doCNJ garante a participação da Entidade nacomissão. O presidente disse que, sendodecisão do CNJ não há contestação, o Sin-dicato estará presente em todas as etapasdas discussões.

4

CNJ fará relatório da inspeção.Sindijus-PR espera soluções

MAIS DE 500 acompanharam a Audiência Pública

Ponta Grossa

MaringáCarlópolis

1ª quinzena de novembro de 2009

vinda do Conselho Nacional deJustiça (CNJ) mostra que o mun-do grego dos deuses do Tribu-

nal de Justiça está ruindo. A realidadedo mundo é outra. E bem diferente.

O CNJ comprovou a falta de investimen-to na estrutura do Judiciário. O corregedorGilson Dipp classificou como um absurdo,por exemplo, Curitiba ter apenas quatrovaras de família para atender mais de doismilhões de habitantes. Isso sem mencionaras mais de 50 varas criadas no interior quenão saíram do papel.

O Sindijus-PR aproveitou a oportuni-dade para mostrar ao CNJ, o que já can-sou de apresentar ao TJ, que os servido-res estão desvalorizados. Enquanto o ca-minho da Meta 2 pede agilidade e rapi-dez no julgamento, a única medida rá-pida no Tribunal é a retirada de direitosdos trabalhadores. “Com que ânimo o ser-vidores executarão seu serviço?”, questi-onou o coordenador geral do Sindijus-PR, José Roberto Pereira durante a Audi-ência Pública.

No entanto, o Sindicato está cientede que o CNJ não resolverá todosos problemas da categoria. No máximo,recomendará ações ao TJ, mas não podeinterferir na questão orçamentária. “Issoficou provado quando julgaram a nossaURV”, lembra José Roberto.

O coordenador  provou com documen-tos e informações aos conselheiros que oJudiciário Paranaense está à beira do caos.O descaso que a administração demons-tra em relação aos servidores do foro judi-cial, porta de entrada da população quebusca a proteção jurisdicional, é absurda.

“Parece que os muitos anos que osatuais trabalhadores dedicaram ao judi-ciário de nada valeram. Os servidoresatuais são “peças” descartáveis, que nãomerecem consideração e respeito”, re-clamou.

A juíza auxiliar da Corregedoria doCNJ, Salise Sanchotene, demonstrou pre-ocupação com as questões administrati-vas no Judiciário Estadual e solicitou do-cumentos sobre licitações, gastos compessoal, número de vagas paraconcursados, nepotismo, nepotismo cru-zado com outros órgãos. “Há excessos nosgabinetes dos desembargadores, enquan-to no primeiro grau, onde está o maiorvolume de processos, o juiz trabalha comuma equipe muito enxuta e sem estru-tura. E isso o CNJ não tem tolerado”, con-cluiu.

Dentre os problemas apontados peloSindijus-PR estão a falta de definição parao pagamento dos atrasados da URV dosservidores; a defasagem no número deservidores no interior do Estado que,segundo pesquisa encomendada peloSindicato, são em torno de 50%; o exces-so de trabalho; e o grande número deservidores que estão doentes. A falta deum plano de carreira para os servidores,o não reajuste para os aposentados doforo extrajudicial, a discriminação daParanaprevidência em relação às pensi-onistas, a evasão dos auxiliares adminis-trativos em razão dos baixos salários e dafalta de perspectiva na carreira, os bai-xos salários, que serão complementadoscom gratificações dos técnicos judiciári-os do 1º grau e, também, dos analistasforam apresentados pelo Sindijus-PR.

OFICIAL DE JUSTIÇA

Informada sobre a exigência apenasde nível médio para a contratação de ofi-ciais de Justiça, a juíza Salise Sanchoteneinformou que, se provocado o CNJ po-derá autuar o tribunal paranaense, já quecontraria a Resolução 48. “A regra é a exi-gência do nível superior. Se a regra nãoestiver sendo cumprida, vamos tomar asmedidas cabíveis sim”.

José Roberto apresenta o documento elaborado com propostas dos servidores

As diretoras do Sindij us-PR Maria Dulcinea, Tereza Miranda Carva-lho, Rosana Diniz, Lizete Cancela e também a assistente social AdrianaPires de Campos, profissionais do Serviço Auxiliar da Infância e Ju-ventude (SAI) apresentaram ao corregedor geral do Conselho Nacio-nal de Just iça (CNJ) minist ro Gilson Dipp, documento que t raça ohistórico das mobilizações realizadas pelas servidoras em busca deseu reconhecimento prof issional. Elas atuam no Poder Judiciário,sem, no entanto, serem reconhecidas como prof issionais de nívelsuperior.

No texto elas fazem um relato a part ir do ingresso no Serviço edas inj ust iças que sofreram quando foram rebaixadas como funci-onárias de nível médio, quando, a part ir de então, receberam t ra-tamento desigual em relação às demais profissionais de níveis equi-valentes que exercem at ividade no Poder Judiciário do Paraná.

Pedem que o t rabalho que realizam sej a reconhecido como sen-do da área de conhecimento especif ico para a qual foram cont ra-t adas, embora hoj e, em função de sua inegável relevância, j áestej am em at ividades em vários locais no âmbito do j udiciárioparanaense. Destacam que é necessário que o Poder Público recon-sidere seus crit érios e se int eresse em legit imar os respect ivoscampos de atuação, mediante invest imento condizente para a ga-rant ia de direitos e serviços à população.

Profissionais do SAI tambémentregaram documento

5

15º CURSO DO NPC

AGENTES MULTIPLICADORES DA SAÚDE

Ação dos 64% terá prioridade no STF

Servidores estãoesquecidos pelos TJ

1ª quinzena de novembro de 2009

Ademir Aparecida Pint o, a Cida, diret ora do Sindi j us-PR,concluiu o Curso de Formação de Agentes Mult ipl icadoresda Saúde. O obj et ivo do curso é qual if icar a part icipa-ção da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS) paraformar l ideranças para int ervir nas polít icas públ icas desaúde.“ A ideia é desaf iar os part icipantes a desenvolverem t ra-balhos de mult ipl icação nos seus espaços de at uação” ,cont a Cida. Para ela, “ o curso colabora na const rução deuma saúde públ ica ideal para a sociedade” .A at ividade, que t eve t rês et apas, é uma iniciat iva doCent ro de Educação e Assessorament o Popular (CEAP) edo Fórum Sul da Saúde. Nas t rês fases reuniu l iderançassociais do Paraná, Sant a Cat arina e Rio Grande do Sul.

O despacho da minist raCármen Lúcia, relatora naação dos 64% dá priorida-de ao julgamento no Supre-mo Tribunal Federal. O pe-di do do Si ndi j us-PR f oiprotocolado no STF no dia12 de agost o, quando re-present ant es do Sindicat oest iveram em Brasíl ia. Naoportunidade o Sindij us-PRpediu para que o processo

tenha prioridade na pautade j ulgament o, em virt u-de de exist ir pessoas commais de 60 anos de idade.

Os represent ant es doSindijus-PR, também, apro-veit aram para reforçar osargumentos do direito dosservidores nessa demandacont ra o réu, Est ado doParaná. Na ocasião part ici-param da reunião o advo-

gado do Sindijus-PR, DanielGodoy Júnior e o secretá-rio-geral da Ent idade, Má-rio Cândido de Oliveira.

Mário Cândido disse queos servidores esperam umadecisão favorável do STF,que j á j ulgou pedidos se-melhantes do Sindij us-PR.“ Agora, com esse despa-cho, o julgamento não devedemorar” , conclui Mário.

Sindijus-PR, em conjun-to com o mandato dodeputado estadual Pro-

fessor Lemos, realizou no 12,Audiência Pública para debaterValorização dos Servidores doJudiciário. A atividade aconteceuno plenarinho da AssembleiaLegislativa e teve na coordenaçãodos trabalhos o deputado Profes-sor Lemos. Grande número deservidores, tanto da Capital quan-to do interior do Estado compa-receram para prestigiar o even-to. Também estiveram presenteso deputado estadual TadeuVeneri e os representantes dosdeputados Dr. Rosinha (federal)

e Douglas Fabrício (estadual).Na oportunidade o Sindijus-

PR apresentou o resultado deuma pesquisa científica enco-mendada ao Instituto Ethica dePesquisas além de abordar a car-reira dos servidores e comoconstruir um novo plano; con-curso público para admissão denovos servidores; reformulaçãodo sistema de atendimento àsaúde dos servidores (SAS eSUS) e jornada de trabalho dosservidores.

Segundo Mário Cândido deOliveira, secretário geral doSindijus-PR, o deputado Profes-sor Lemos, pela sua grande ex-

periência como servidor públi-co estadual e liderança sindical,contribuiu para o debate.

Para José Roberto Pereira,coordenador geral do Sindijus-PR, a data é histórica para o ju-diciário paranaense. “O Sindi-jus-PR se reuniu para debateros problemas que cercam a ca-tegoria, ao invés de, simples-mente, denunciar os problemasao CNJ”, afirma.

José Roberto disse que sódenunciar os problemas não re-solve, “pois no dia seguinte te-mos que voltar aos nossos locaisde trabalho e os problemas vãoestar lá”. Assim, complementaJosé Roberto, “temos que nosunir, nos mobilizar para buscar-mos nossos direitos”. Lembrou,no entanto, que algumas pes-soas buscam seus direitos viola-dos na Justiça. “E nós? Vamosbuscar nossos direitos onde?Com o chefe do Judiciário?”,questiona.

A solução, sugere, é mobili-zar e lembrou uma frase utili-zada pelo deputado professorLemos: “Se correr o bicho pega,se ficar o bicho come, mas seestivermos juntos o bicho foge”.

Pesquisa revela desvalorização dos servidores: precarização da Justiça

Alb

ino Fog

assa

AUDIÊNCIA apresenta a precarização do Foro Judicial

O diretor do Sindij us-PR, David Machado, o integrante dadiretoria Colegiada, Edson Futerko, e o jornalista da Entida-de, Gustavo Vidal, participaram entre os dias 11 e 15 do 15ºCurso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação. A ativida-de debateu a Mídia Hoje como Part ido do Capital apresen-tando as mentiras que os grandes meios de comunicação uti-lizam para enganar a população. A criminalização dos movi-mentos sociais também integrou os debates. Houve aindauma avaliação da comunicação na América Latina e os avan-ços de uma política direcionada à comunicação. O curso visapreparar sindicatos, movimentos populares e comunitáriospara combater a grande imprensa, que só mostra o que lheinteressa. O curso comemorou ainda os 15 anos do NPC.

João Z

inclair

6

EX-CLT podem solicitar a licença ao TJ

IMPOSTO DE RENDA DOS SERVIDORES

DIPLOMA DE JORNALISTA

STJ rejeita recurso do Estadocontra licença especial

Comissão vai definir reajuste do extrajudicial

1ª quinzena de novembro de 2009

Superior Tribunal deJustiça (STJ) negou se-guimento ao recuso do

Estado do Paraná na ação quepede licença especial aos ser-vidores do quadro ex-CLT doTribunal de Justiça. A decisãofoi do ministro Ari Pargendler,vice-presidente do STJ.

Segundo David Machado,da direção do Sindijus-PR, nodia 5 de agosto passado a 5ªTurma do STJ, por unanimida-de, reconheceu o direito à li-cença especial aos servidoresdo antigo quadro CLT. O votodo ministro Napoleão NunesMaia Filho foi acompanhado

por mais três ministros da Tur-ma.

Na oportunidade, o diretordo Sindijus-PR, Clóvis Menger, eos advogados Ludimar Rafanhime Andressa Rosa acompanharamo julgamento em Brasília.

No julgamento anterior,ocorrido no Órgão Especial doTribunal de Justiça do Paraná,os desembargadores RogérioKanayama, Angelo Zattar, LauroAugusto Fabrício de Melo,Sonia Regina de Castro e JoséMaurício Pinto de Almeida jáhaviam reconhecido o direitodos servidores, que, com maisessa decisão do ministro Ari

Pargendler vai se consolidan-do agora entendendo que, coma transformação dos empregosem cargos públicos, os ex-celetistas passaram a ter direi-tos equivalentes aos servidoresestatutários.

Ludimar lembra ainda quea decisão do STJ reforça o ar-gumento em favor da ação emque o Sindijus-PR pede a voltado pagamento dos quinquêniosaos ex-CLTs. Essa ação está na2ª Vara da Fazenda Pública daCapital. Nas duas ações o Sin-dicato pede que as decisões be-neficiem somente os filiados aoSindijus-PR.

No dia 11, aconteceua primeira reunião da co-missão que vai anal isar edeliberar sobre a decisãodo Supremo Tribunal Fe-deral (STF) na ADI 2791,que def iniu a si t uaçãodos aposentados do ForoExt raj udicial . A reuniãofoi presidida pelo desem-bargador Ant onio Lopesde Noronha e contou comrepresentantes do Tribu-nal de Cont as, Procura-doria do Ministério Públi-co j unt o ao Tribunal deContas, Procuradoria Ge-ral do Est ado, Sindi j us-PR, Anoreg, Paranaprevi-dência e Assessoria Jurí-dica do TJ.

O resultado do estudoserá encaminhado ao pre-sident e Carlos Hof fman

que vai decidir sobre os re-aj ust es não pagos aosserventuários. O Sindicatodefende a aplicação da de-cisão do STF que manda ga-rant ir o direito à aposenta-doria a todos que ingressa-ram no serviço até 1994 ereaj ust es àqueles que j áestão aposentados. Segun-do Mário Cândido de Olivei-r a, secret ár i o geral doSi ndi j us-PR, preci samosagilizar o trabalho da comis-são para que os aposenta-dos t enham reaj ust es omais rápido possível . Sãoservidores que estão com osalár io def asado há t rêsanos diz Mário Cândido. Osíndices inf lacionários quetêm que ser aplicados são:de 2006, 3, 14%; 2007,4,46%; e 2008, 5,9%, além

o reconheciment o dos11,98% da URV. O próxi-mo encont ro da comissãovai acont ecer no dia 25de novembro às 9 horas.

DESPACHO

Em recente despacho,o president e Hof f mannafirma que o reaj uste dosaposentados só poderá serefetuado depois de passarpelo Órgão Especial. “ Noentendimento do Sindica-to, o TJ está certo de queo pagament o é corret o.Mas alegam que precisamsaber para quais aposen-tados o beneficio será es-tendido e é isso que a co-missão vai indicar” , dizMário Cândido de Olivei-ra, secret ár io-geral doSindijus-PR.

O president e do Tr ibunal de Just iça do Paraná,desembargador Carlos Hoffmann, por meio da circu-lar 15/09, solicita a todos servidores remunerados peloPoder Judiciário para que encaminhem ao Departa-mento Administ rat ivo, no prazo de 15 dias, declara-ção de bens e valores pessoais que compõem o seupat rimônio. Hoffmann fundamenta seu pedido no ar-t igo 13 da Lei nº 8.429/ 92.O Sindij us-PR recebeu várias l igações contestando amedida. Assim, consult ou sua assessoria j urídica so-bre a exigência e segundo o advogado Daniel GodoyJúnior, a previsão encont ra respaldo na chamada Leide Improbidade Administ rat iva.No entanto, segundo Godoy, a Lei está sendo contes-tada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Ação Di-ret a de Inconst i t ucional idade (ADI) 2182. Assim, oSindij us-PR está providenciando pedido ao Tribunal deJust iça para que, em caráter emergencial , o presi-dente do TJ suspenda a medida.Segundo Mário Cândido de Oliveira, secretário-geraldo Sindij us-PR, a decisão do Tribunal exige cautela,pois a garant ia de sigilo das declarações de bens dosservidores deve ser obj eto de preocupação tambémda Presidência do TJ. Mário Cândido diz ainda que sea const itucionalidade da matéria está sendo quest io-nada é razoável que a medida sej a suspensa até deci-são f inal sobre a ADI.

A Comissão de Const ituição e Just iça e de Cidadania(CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou no dia 11 aPEC 386/ 09, que restabelece a exigência de diplomapara o exercício da prof issão de j ornalista. A CCJ se-guiu o parecer favorável do relator, deputado Maurí-cio Rands. A PEC de autoria do deputado Paulo Pimen-ta seguirá agora para uma comissão especial, que serácriada para analisar o mérito. Posteriormente, a pro-posta precisará ser votada em dois turnos pelo Plená-rio, antes de seguir para o Senado.A votação foi simbólica. O único voto cont ra foi doPSDB, por meio do deputado Antônio Carlos Pannunzio.A ent idade pat ronal Sociedade Interamericana de Im-prensa (SIP) aprovou resolução pedindo aos presiden-tes do Senado e da Câmara que não se aprove a exi-gência do diploma. Para a ent idade, que concluiu sua65ª Assembleia, em Buenos Aires, o entendimento doSTF deve ser preservado.Para o j ornal ist a do Sindij us-PR, Gust avo HenriqueVidal, que também é diretor do Sindij or-PR, a apro-vação da PEC foi apenas a primeira parte da luta dosj ornalistas. “ Não vimos resistência das grandes em-presas na CCJ. No plenário, acredito, as posições con-t rárias aparecerão e a pressão dos pat rões sobre osdeputados será muito maior” , diz.

Decisão reforça o argumento em favor da ação dos quinquênios

7

6ª MARCHA foi a maior dos últimos anos

50 mil trabalhadores exigem aredução da jornada para 40 horas

1ª quinzena de novembro de 2009

s centrais sindicais do País se uni-ram na quarta-feira (11) para pro-mover a tradicional Marcha Nacio-

nal da Classe Trabalhadora. E fizeram amaior das mobilizações unitárias desde2004. A sexta edição da manifestação tevea presença de 50 mil trabalhadores, quecaminharam até o Congresso Nacional.

Neste ano, as entidades definiram seiseixos unificados: exigir que o Congressoaprove o Projeto de Lei (PL 01/07), que efe-tiva a política de valorização do salário mí-nimo; um novo marco regulatório para opré-sal para garantir a soberania nacionalsobre a exploração e o uso dos recursos (aproposta prevê que recursos sejamdestinados a políticas públicas de combateàs desigualdades sociais e regionais); queo governo assine o documento que atualizaos índices de produtividade da terra e apro-vação da Proposta de Emenda Constitucio-nal (PEC 438/01) contra o trabalho escravo;ratificação das Convenções 151 (sobre ne-gociação no serviço público) e 158 da OIT;aprovação do Projeto de Lei sobre a regu-lamentação da terceirização e combate àprecarização nas relações de trabalho e,principalmente, redução da jornada de tra-

balho sem redução do salário.Além de trabalhadores ligados ao movi-

mento sindical, a mobilização levoutambém representantes dos movimentossociais ao Distrito Federal, representadospela UNE (União Nacional dos Estudantes)e pelo MST (Movimento dos Trabalhado-res Sem Terra). Entre os parlamentares docampo democrático e popular que marca-ram presença estava o deputado federal res-ponsável pela relatoria do projeto de re-dução da jornada, Vicente Paulo da Silva,o Vicentinho e o deputado paranaense Ta-deu Veneri.

Após o encerramento da passeata dian-te do parlamento, cerca de 6 mil trabalha-dores seguiram para a Praça dos Três Pode-res, onde encerraram a 6ª Marcha da Clas-se Trabalhadora num aguerrido protestoperante a sede do Supremo Tribunal Fe-deral. Proibidos de lá chegar com o cami-nhão de som, os dirigentes recorreram aobom e velho megafone para protestar con-tra o interdito proibitório, instrumento daJustiça Cível que, apesar de tratar de direi-to de propriedade, tem sido aplicado peloSTF, a pedido dos empresários, para impe-dir mobilizações e greves

Davi Macedo

O assassinato do guarda munici-pal Leocádio Swami de Mello eSilva, 59 anos, ocorrido no dia15 na Escola Municipal SenadorEneas Faria, em Curit iba expõe,mais uma vez, a negligência daPrefeitura da capital em relaçãoaos riscos que estes t rabalhado-res estão expostos.Esta é a quarta morte de guar-da em cinco meses e nenhumaat itude foi tomada pela Prefei-tura e pela Secretaria de DefesaSocial , apesar das const ant esexigências da cat egoria. Umapauta de reivindicações elabora-da em uma reunião do colet ivode guardas, organizada pel oSindicado dos Servidores PúblicosMunicipais de Curit iba (Sismuc)foi ent regue no dia 3 de outu-bro, mas at é o moment o nãoobt eve respost a do secret árioItamar dos Santos ou do prefei-to Beto Richa.Dent re as exigências estão o au-ment o do efet ivo para que osguardas possam at uar em gru-pos, ao invés de individualmen-t e, melhoria das condições det rabalho, realização de progra-mas de capacitação e treinamen-t o.Os assassinatos são entendidospelo Sismuc como o resultado deum problema complexo que in-clui má gestão de pessoal, faltade invest imentos nos locais det rabalho e para cont ratação defuncionários. Uma manifestaçãorealizada no mês passado expôsparte dos problemas enfrenta-dos pela categoria e o sentimentode pânico com os quais estes pro-fissionais e suas famílias são obri-gados a conviver. Informaçõesdo Sismuc.

Guardamunicipal éassassinadoem Escoldade CuritibaCombate às

práticasantissindicais

Trabalhadores de todos os estados estiveram em Brasília na 6ª Marcha

A CUT, out ras cent rais sin-dicais e o MST protocolaram naOrganização Internacional doTrabalho (OIT) uma denúnciacont ra t rês prát icas ant issin-dicais correntes no Brasil: o usodo interdit o proibit ório parainviabilizar greves e mobiliza-ções; perseguição e assassina-to de dirigentes sindicais; e ofato de o Ministério Público doTrabalho tratar como iguais en-t idades diferentes e estar pe-nalizando também sindicatos,de luta e com ampla base derepresentação.

“ Para a CUT, um dos pon-tos fundamentais dessa denún-cia é o interdito proibitório” ,explica Artur Henrique, presi-dente nacional da CUT. “ A li-berdade sindical e de organi-zação está sendo ameaçada einviabilizada por um mecanis-mo que nada tem a ver com asrelações trabalhistas” , crit ica.

A denúncia da perseguiçãoe de assassinatos de dirigen-tes sindicais do campo e dacidade como ponto central napeça prot ocolada j unt o naOIT. A terceira denúncia con-t ida no documento de 88 pá-ginas ent regue hoj e a JuanSamovia diz respeito ao fatode o Ministério Público do Tra-balho não estar conseguindo,segundo Ar t ur, “ separar oj oio do t rigo” ao punir ent i-dades que cobr am t axasassistenciais e cont ribuiçõesdos t rabalhadores.

8

CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO APROVA 250 PROPOSTAS

SAÚDE

Pesquisa do Sindijus-PR confirmadescaso com o Foro Judicial

dos servidores é prejudicada pelo excesso de trabalho

27 de novembro

10 de dezembro

Delegados do movimento popular que vão para a Conferência Nacional

14 de dezembro

1ª quinzena de novembro de 2009

A 1ª Conferência Estadual de Comunicação enviará250 propostas e 81 delegados à Conferência Nacional,que ocorrerá em Brasília, de 14 a 17 de dezembro. Cer-ca de 500 representantes da sociedade civil, empresários

e órgãos governamentais discut iram desde sexta-feiramudanças no panorama da comunicação no Brasil.

O diretor do Sindij us-PR, David Machado, part icipoudos debates da conferência e destaca a vontade popu-lar de alterar o modelo de comunicação existente hojeno Brasil. “ Foi muito grat if icante ver que a sociedadeestá mobil izada por uma comunicação que não mos-t re, apenas, os interesses dos grupos que hoj e cont ro-lam a mídia” , af irma David.

Para David, as discussões sobre a criminal izaçãodos moviment os sociais t ambém chamaram at ençãodos part icipant es. “ Seguindo int eresses das grandescorporações, a imprensa brasileira dist orce os fat ose minimiza e criminal iza a lut a popular” , diz, lem-brando que a conferência nacional será paut ada pelademocrat ização da comunicação e a plural idade decont eúdo.

A conferência estadual aprovou propostas em tornode t rês eixos temát icos: produção do conhecimento;produção de conteúdo; e cidadania: direitos e deveres.

Arnald

o a lves

Assembleia do Sindij us-PR def inirá novas mo-bilizações dos servidorespara garant ir os at rasa-dos da URV. A Direçãodo Sindij us-PR preparanova campanha para serlançada na assembleia.O local ainda será con-firmado pela Direção doSindijus-PR.

Acontece a ConferênciaNacional de Comunica-ção, em Brasília. Repre-sentantes da sociedadecivi l , do Est ado e em-presár ios discut i rão ademocrat i zação dosmeios de comunicação.A conferência vai até odia 17.

Data l imite para o Go-verno do Estado repas-sar as informações so-bre o orçamento do Tri-bunal de Just iça.

Acont ece reunião dacomissão formada paraanal isar os casos dosaposent ados do f oroext raj udicial se reúne,a part ir das 9 horas. Oresult ado do est udo vaidecidir sobre os reaj us-t es não pagos aos ser-vent uários

25 de novembro

Servidores t rabalham em casa para manter processos em dia. Falta de funcionários édecisiva para os ent raves e a lent idão

Sindijus-PR apresentaa partir desta ediçãodo jornal Consciência

& Luta o resultado da pesqui-sa científica que detalha a si-tuação do Foro Judicial para-naense. O levantamento, rea-lizado pela empresa InstitutoEthica, ouviu escrivães do in-terior e da capital e indicaque é necessária uma atençãomaior aos servidores.

Dentre os problemas apon-tados, destaca-se a defasagem donúmero de servidores no inte-rior do Estado. Os quadros es-tão abarrotados de estagiários efuncionários cedidos por outrospoderes, que chegam a 50%  doefetivo que trabalha nas varas.

O excesso de trabalho foiapontado, por mais da metade

dos escrivães, como um dosprincipais entraves do Judiciá-rio. Muitos continuam trabalhan-do em casa, após o expediente,para manter os processos em

dia. “Os magistrados não enxer-gam esses problemas e impõeprocessos administrativos aosservidores”, lembra José RobertoPereira, coordenador-geral do

Sindijus-PR.As más condições de traba-

lho, aliada aos baixos salários,impulsionaram a evasão dos au-xiliares administrativos. Foramcontratados cerca de 600 e, se-gundo informações do Tribunal,300 já pediram exoneração. “Aresponsabilidade é grande paraesses novos servidores. Chega-ram como os salvadores da pá-tria para suprir uma deficiênciado Judiciário”, diz José Roberto.

SAÚDE

O Foro Judicial está doente.A pesquisa diagnosticou quemais da metade dos servidoresbuscam tratamento médico de-vido a problemas físicos e de na-tureza emocional causados pelotrabalho.

Nos dias 24, 25 e 26 denovembro, no Cent rode Convenções de Curi-t iba, acontece a etapaest adual da Conferên-cia Nacional de Educa-ção O encont ro mobil i-zará t odos os segmen-tos educacionais.

24 de novembro

This document was created with Win2PDF available at http://www.win2pdf.com.The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.This page will not be added after purchasing Win2PDF.