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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002 1

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS,SA Sociedade Aberta Capital Social: EUR 150 000 000 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 10 853 Sede: Estrada de Alfragide, km 1,5 – Alfragide Apartado 7518 2721-801 AMADORA Escritórios: Av. António Augusto Aguiar, 130, 4º/5º Piso 1050-020 Lisboa Tel. 21 359 66 64 / 71 Fax: 21 359 66 74 www.sagsgps.com

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Contas Consolidadas Estrutura do Grupo e Corpos Sociais Palavras da Presidente da Comissão Executiva Relatório do Conselho de Administração

Evolução Macro-económica em 2002 O Mercado Automóvel Português em 2002 Relatório de Actividades

Comércio Área de Distribuição Automóvel Área de Serviços Automóvel

Área de Serviços Financeiros

Serviços Área de Serviços Automóvel

Área de Serviços Financeiros

Actividade da Holding Análise Económica e Financeira Perspectivas para 2003

Evolução Macro-económica Mercado Automóvel em Portugal Evolução das Actividades do Grupo

Distribuição Automóvel Serviços Automóvel Serviços Financeiros

Evolução dos principais Indicadores Económico-Financeiros

Demonstrações Financeiras Consolidadas Balanço Consolidado

Demonstração Consolidada dos Resultados

Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa

Demonstração Consolidada dos Resultados por Funções

Anexo ao Balanço e à Demonstração Consolidada dos Resultados

Documentos Legais Relatório do Fiscal Único

Parecer do Fiscal Único (Contas Individuais e Consolidadas)

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Certificação Legal das Contas e Relatório do Auditor Externo

Contas Individuais

Relatório do Conselho de Administração

Actividade Desenvolvida

Perspectivas Futuras

Informação sobre Acções Próprias

Informação sobre o Governo da Sociedade

Proposta de Aplicações de Resultados

Anexo ao Relatório do Conselho de Administração

Demonstrações Financeiras

Balanço

Demonstração dos Resultados

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Resultados por Funções

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados

Documentos Legais

Relatório do Fiscal Único

Certificação Legal das Contas e Relatório do Auditor Externo

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Contas Consolidadas

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ESTRUTURA DO GRUPO E CORPOS SOCIAIS

Estrutura do Grupo

SAG - Soluções Automóvel Globais

Comércio E-Business Serviços

Distribuição RetalhoRetalho

Especializado

SIVA

Distribuidor Oficialdas Marcas:AudiBentleyLamborghiniSkodaVW

CarlarCastelimoCercascaisCervagJM SeguroJustocarRolporto

GlobalcarPlataforma de Usados

ServiçosAutomóvel

ServiçosFinanceiros

PortugalLGAMultirentFrotarentGlobalrent/SIXT

BrasilUnidas

InterbancoSOAUTO USADO OK

Siva OnlineSagDotComInovision

Corpos Sociais

Mesa da Assembleia Geral

Presidente Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

Secretária da Sociedade Maria do Carmo Gomes Teixeira

Conselho de Administração

Presidente João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

Vogais Esmeralda da Silva Santos Dourado

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

António Carlos Romeiras de Lemos

Manuel Ferro da Silva Meneses

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

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Comissão Executiva

Presidente Esmeralda da Silva Santos Dourado

Membros Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

António Carlos Romeiras de Lemos

Manuel Ferro da Silva Meneses

Fiscal Único ROC: Ernst & Young Audit & Associados - SROC, SA, (SROC nº. 178) representada por João Carlos Miguel Alves

Suplente: Óscar Manuel Machado Figueiredo (SROC nº. 653)

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PALAVRAS DA PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA

O ano de 2002 foi sem dúvida um ano que desafiou a sustentabilidade das estruturas empresariais dado o agravamento da situação económica e o aumento da instabilidade internacional. Neste contexto, o sector automóvel foi um dos mais afectados, especialmente no mercado português. Não obstante esta conjuntura, o volume de negócios consolidado do Grupo em 2002 atingiu os 809 milhões de euros, ou seja, uma redução inferior a 1% em relação a 2001, com o EBITDA a crescer de 9.9% do volume de negócios em 2001 para 11.2% em 2002, sustentado no aumento do peso relativo das áreas de serviços na actividade global do Grupo. O mercado automóvel de ligeiros em Portugal voltou a cair em 2002, com 305 mil unidades vendidas, menos 13,7% do que em 2001. A Distribuição, área nuclear do Grupo bem como o Retalho, não conseguiram ficar imunes a esta evolução tendo a SIVA vendido um total de 40.912 veículos ligeiros, menos 15% que em 2001, o que se traduziu numa ligeira quebra da sua quota de mercado de 13,6% em 2001 para os 13,4% no final do ano transacto. O volume de vendas da SIVA atingiu €677 milhões, apenas com uma quebra de 7,8% face ao ano anterior, resultante da boa performance da área de pós-venda, cujo crescimento compensou parcialmente a evolução negativa na venda de viaturas, quer ao nível da SIVA quer ao nível do Retalho. O mercado de Rent-a-Car caracterizou-se por uma acentuada retracção ampliada neste caso pelos efeitos provocados ainda pelos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, que continuam a afectar fortemente o segmento de Turismo fundamental para esta actividade. Este contexto potenciado por ser um sector extremamente fragmentado em Portugal gerou, adicionalmente, fortes pressões sobre o nível de preços praticados. O numero de dias de aluguer vendidos bem como as tarifas praticadas em 2002 pela Globalrent ficaram claramente aquém das nossas estimativas. Por outro lado, o excesso de oferta no mercado de usados reflectiu-se não só no desempenho negativo da Globalrent em 2002 como na Usado OK / Globalcar, não obstante esta ter praticamente quadruplicado o seu volume de vendas. Importa salientar o excelente resultado da actividade de Gestão de Frotas / Aluguer Operacional reflectido no crescimento superior a 90% da produção da Multirent, com a carteira total sob gestão a aumentar 58%. No que respeita à Área Internacional, é de realçar o crescimento saudável apresentado pela Unidas, que contribuiu já com €6 milhões para o resultado consolidado do Grupo, apesar do contexto de indefinição político-económico vivido no Brasil, A potenciação de algumas das vantagens competitivas da empresa, nomeadamente, qualidade do serviço prestado, cobertura geográfica e presença nos principais aeroportos, permitem-nos encarar o futuro com confiança, sendo para nós inquestionável que se tratou de uma aposta crucial para assegurar o crescimento futuro do nosso Grupo. Na área de Serviços Financeiros, o Interbanco continuou a afirmar-se como o líder incontestado no mercado de financiamento de viaturas novas com uma quota de 17%. Não temos duvidas que o ano de 2003 vai ser para o Grupo mais exigente do que o ano 2002, em grande parte devido a factores exógenos à SAG onde releva a estagnação económica. Contudo é essencial, em nosso entender, num contexto como o actual manter a perspectiva correcta; as nossas áreas de negócio são na sua maioria rentáveis e nós continuamos convencidos da relevância e acerto das opções estratégicas tomadas e do potencial de crescimento das nossas actividades. Na Distribuição, a estratégia e o esforço da SIVA irão concentrar-se no aumento dos níveis de serviço prestados, aproximando-nos cada vez mais do cliente final, aumentando a nossa diferenciação e impondo por essa via a nossa liderança.

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No negócio de semi-novos e usados, a abertura do primeiro centro automóvel Globalcar, com um conceito pioneiro e inovador, tem tido um sucesso assinalável. Assim, estaremos já em 2003 empenhados na expansão deste conceito. Por outro lado, o crescimento evidenciado na área dos Serviços Automóvel está longe de estar esgotado. Se é verdade que a Unidas e a Multirent, apesar do actual contexto desfavorável, têm apresentado desempenhos comerciais verdadeiramente excepcionais, não é menos verdade que ainda têm um longo caminho e potencial a realizar. Na vertente de rent-a-car em Portugal, o actual contexto de incerteza exige um redimensionamento da actividade em 2003, reduzindo de forma expressiva os custos operativos da Globalrent, em particular os custos de frota e de recondicionamento, melhorando assim a sua eficiência operacional. Estamos absolutamente convencidos que a qualidade da gestão e dos negócios se medem, fundamentalmente, pela capacidade de reposicionamento em momentos difíceis e pela sua flexibilidade para se ajustar a novos contextos. Este é certamente o grande desafio que temos pela frente em 2003 e para o qual estamos incansavelmente a trabalhar com a preciosa ajuda e empenhamento de todos os nossos colaboradores, sendo de louvar o profissionalismo com que têm abraçado este projecto. Finalmente, os agradecimentos aos nossos clientes por continuarem a apostar em nós e aos nossos accionistas e parceiros de negócio pela confiança demonstrada. Contamos com todos para inequivocamente ganhar os fortes desafios dos tempos vindouros.

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO DE 2002 De acordo com as disposições legais em vigor, e o Pacto Social, submetemos à apreciação dos Exmos. Senhores Accionistas o Relatório de Gestão Consolidado e as Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas ao exercício económico findo em 31 de Dezembro de 2002.

A informação contida nestes documentos refere-se à actividade consolidada do Grupo SAG. A informação relativa à actividade individual da SAG GEST – Soluções Automóvel Global, SGPS, S.A., enquanto Sociedade-Mãe do Grupo, é apresentada separadamente, em local próprio.

1. EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA EM 2002

a) Enquadramento Internacional O enquadramento externo da economia portuguesa evoluiu em 2002 de uma forma claramente desfavorável.

A economia da zona euro – com a qual se realizam mais de 2/3 das nossas transacções com o exterior – registou, à semelhança do verificado no ano anterior, uma nova desaceleração do seu ritmo de crescimento. Segundo a OCDE, o PIB terá crescido apenas 0,8%, contra 3,6% em 2000 e 1,5% em 2001.

As dúvidas quanto ao ritmo e sustentabilidade da recuperação económica têm-se avolumado, a par de uma erosão persistente nos níveis de confiança da generalidade dos agentes económicos.

Continuou a assistir-se a uma deterioração acentuada das condições dos mercados financeiros, tendo os principais índices bolsistas registado quedas substanciais num ambiente de elevada volatilidade.

A taxa de inflação da zona euro manteve-se durante quase todo o ano acima do limite de 2% definido pelo BCE, à semelhança do que se havia já registado durante todo ano anterior.

No entanto, não se identificaram sérias tensões inflaccionistas, pelo que as taxas de juro oficiais das principais economias voltaram a descer, apesar dos níveis já baixos em que se encontravam. Quer o Federal Reserve (EUA) quer o BCE baixaram, em 2002, as taxas de refinanciamento em meio ponto, respectivamente para 1,25% e 2,75%. Tais medidas ocorreram no final do ano (Nov. e Dez., respectivamente), um ano após as anteriores alterações.

O euro inverteu a tendência em relação ao dólar, recuperando para 1,0487 US$ no final do ano, quando se cotava a 0,8813 US$ no final de 2001, o que representou uma valorização, em termos homólogos, de 19%. Em termos de média anual, a apreciação foi de 5,6%, após a depreciação de 3% registada em 2001.

O preço do petróleo registou uma subida em 2002, acentuada no final do ano, em virtude da ameaça de guerra contra o Iraque e da instabilidade na Venezuela. O brent ultrapassou os 30 US$, quando no início do ano rondava os 21 US$.

b) Economia portuguesa O PIB quase estagnou em Portugal em 2002, registando o quarto ano consecutivo de abrandamento.

Este fraco desempenho abrangeu todas as componentes da despesa e sectores produtivos, com destaque para o investimento (FBCF), que registou uma forte quebra (-4¼ % segundo o BdP).

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A procura interna contribuiu negativamente para o crescimento do PIB, pela primeira vez desde a última recessão, em 1993.

O consumo privado praticamente não cresceu, acentuando a desaceleração dos dois anos anteriores (em 1999 havia crescido 5,3%), enquanto que a taxa de crescimento do consumo público se reduziu de 2,9% para 1,1%.

A procura externa deu um contributo positivo para o crescimento, com as exportações a quase manterem o ritmo (+1,5%) de evolução do ano anterior, em paralelo com uma quebra, em termos reais, e pela primeira vez desde 1993, das importações (-1,5%).

A inflação diminuiu de 4,4% para 3,6% em média anual (2,9% em 2000).

As taxas de juro do mercado monetário e bancárias mantiveram-se relativamente estáveis durante o ano, após a descida verificada entre o 4º trimestre de 2000 e o final de 2001.

O défice público terá atingido o importante objectivo de não ultrapassar 2,8% do PIB, representando uma forte diminuição face a 2001 (4,1% do PIB).

Despesa O consumo privado cresceu em termos reais apenas 0,4%, após crescimentos de 5,3% em 1999, 2,8% em 2000 e 1% em 2001, segundo o BdP.

Essa evolução deveu-se à desaceleração do ritmo de crescimento do rendimento disponível real – que terá sido marginalmente positivo ou nulo -, ao elevado nível de endividamento das famílias e à continuação da deterioração da confiança dos consumidores, que bateu novos mínimos históricos, superando os da anterior recessão de 1993/94.

Para este facto contribuiu a evolução negativa do mercado de trabalho, onde se verifica um aumento do desemprego.

As vendas de veículos de passageiros, incluindo todo-o-terreno (–11,4%) - e em geral de bens duradouros - foram particularmente afectadas por este contexto. Uma tal amplitude de quebra (-24% desde 1999), agravada pela evolução nos veículos comerciais, originou mesmo uma descida, pelo 2º ano consecutivo, da ordem de –3,6%, nas receitas de imposto automóvel. Recorde-se que estas receitas vinham aumentando regularmente desde a criação do imposto, em 1988.

O investimento (FBCF) diminuiu fortemente face a 2001 (-4% segundo o BdP, -3,5% segundo a OCDE). A redução foi comum a todas as suas componentes e deveu-se ao ambiente de crise económica, às perspectivas desfavoráveis de evolução da procura, interna e externa e às restrições financeiras associadas aos elevados níveis de endividamento das empresas atingidos nos últimos anos.

As quebras nas vendas de veículos comerciais ligeiros (-19,6%) e pesados (-28,2%) ilustram bem a evolução desta variável.

Verificou-se, tal como nos dois anos anteriores, uma melhoria da contribuição da procura externa líquida para o crescimento do PIB. As exportações cresceram a um ritmo semelhante ao de 2001 (1,5%), e as importações diminuíram (-1,2%), devido à diminuição da procura de bens duradouros e do investimento em material de transporte - sobretudo vendas de veículos comerciais – e em equipamento.

Mercado de trabalho O desemprego aumentou de 4,1% em 2001(e 4% em 2000) para 5,1%, atingindo a taxa média anual mais elevada da actual série (iniciada em 1998).

Abrandou novamente, e pelo segundo ano consecutivo, o ritmo de crescimento do emprego total: 0,2%, contra 2,0% em 2000 e 1,4% em 2001. Por sectores, e enquanto que os sectores da construção e dos serviços deram um contributo positivo, a indústria e a agricultura tiveram variações negativas.

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Os salários reais cresceram apenas cerca de 0,8% em termos reais, abaixo do verificado em 2001 (1,2%). Aquela variação está, porém, acima da estimativa para a variação da produtividade aparente por trabalhador (-0,3%).

Preços A inflação registou em 2002 uma evolução menos desfavorável que no ano anterior: a média anual do índice harmonizado (IHPC) – utilizado para comparações internacionais -, passou de 4,4% para 3,7% (2,9% em 2000). A variação homóloga (Dez’02./Dez’01) teve um ligeiro acréscimo, de 3,9% para 4,0%.

O abrandamento registado é explicado por três factores: menor crescimento dos preços dos bens alimentares não transformados, reduções nos preços das importações e desaceleração dos salários nominais (estes em -1,6 p.p.). O impacto da subida da taxa normal do IVA – de 17 para 19 por cento, em Junho de 2002 – revelou-se menos intenso (+0,6 p.p.) e mais desfasado do que o inicialmente previsto. Por outro lado, os efeitos do processo de conversão dos preços para o euro apenas se fizeram sentir no 1º trimestre (+ 0,2 p.p.).

O diferencial de inflação entre Portugal e a zona euro diminuiu em 2002, para 1,5 p.p. nas taxas de variação média e 1,7 p.p. nas taxas homólogas. Ambas eram de 1,9 p.p. no final de 2001. O crescimento dos custos salariais, que tem sido, de uma forma persistente, superior ao verificado naquela zona, constitui um obstáculo à redução significativa do diferencial de inflação.

Política Monetária As taxas de juro do mercado monetário acompanharam a evolução dos mercados internacionais, caracterizando-se por uma relativa estabilidade. A taxa Euribor a 3 meses diminuiu em médias mensais 0,4 p.p., para 2,9% entre os finais de ano. A Libor do USD a 3 meses diminuiu 0,5 p.p., pelo que o diferencial se ampliou em 0,1 p.p. para 1,5 p.p.

Em consequência da estabilidade das taxas nominais, e do facto de a inflação em Portugal ser mais elevada do que a média da zona euro, as taxas de juro reais mantiveram-se em valores historicamente reduzidos.

O crédito bancário ao sector privado não financeiro manteve, em 2002, a tendência de desaceleração evidenciada desde meados de 1999, em linha com a o abrandamento de todas as componentes da procura interna privada. Continuou porém a expandir-se a um ritmo (6,6% em Nov. 2002) superior ao do PIB nominal, reflectindo os baixos níveis das taxas de juro nominais e reais. O crescimento do volume do crédito a particulares manteve-se acima de 10%, em virtude da componente habitação, visto que o crescimento do crédito para outros fins desacelerou de 6,2% em Dez. 2001 para 1,5% em Nov. 2002, em termos de variação homóloga.

No mercado de capitais português, o índice PSI 20 acompanhou também a tendência das bolsas mundiais, tendo registado uma queda (-26,7%) idêntica à verificada em 2001 (-25%) e superior à de 2000 (-8,2%), devido à deterioração do clima económico e apesar da descida das taxas de juro.

Finanças Públicas As dificuldades que se têm sentido no saneamento financeiro das administrações públicas e na consolidação orçamental não impediram uma importante redução do défice público em 2002, que alcançou o objectivo de não ultrapassar 2,8% do PIB (contra 4,1% em 2001).

Este facto deveu-se sobretudo às receitas extraordinárias obtidas com o plano de regularização das dívidas ao fisco e à segurança social (1.042 M euros), através das vendas de património e da rede fixa de telecomunicações.

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Enquanto as receitas totais (+12,2%) terão crescido 5,7 pontos percentuais acima do previsto no Orçamento Rectificativo (OR), de Maio 2002 (e as receitas fiscais 2,1 p.p. acima), a despesa total (+5,4%) ficou 2,3 pontos abaixo da mesma previsão – de acordo com a Síntese da Execução do OE de Dezembro 2002.

Em virtude dos défices acumulados nos anos anteriores, sobretudo em 2001, o stock de dívida pública ter-se-á aproximado, no final de 2002, do limite imposto pelo Tratado da UE, de 60% do PIB.

As receitas de Imposto Automóvel, que haviam diminuído pela primeira vez (desde a sua introdução, em 1988) em 2001, voltaram a registar uma quebra em 2002 face ao ano anterior, de amplitude idêntica (-3,6%), representando igualmente uma descida face à verba inscrita no OR, da ordem dos –7,8%, totalizando cerca de 1.150 milhões de euros.

c) Economia brasileira O cenário político e económico do Brasil no ano de 2002 foi marcado por turbulências decorrentes das incertezas ocasionadas pela evolução das campanhas eleitorais. A confirmação da transição política para um governo situado num quadrante ideológico claramente diferenciado do então vigente provocou intensas especulações quanto ao futuro do Brasil enquanto economia emergente.

A estes factores internos somaram-se influências de outros factores exógenos, como a ameaça de conflito armado contra o Iraque, a deterioração das economias dos países da América Latina, desencadeada a partir do crash da Argentina, e a crise institucional na Venezuela.

Neste cenário, a percepção da fragilidade do futuro económico do Brasil ocasionou forte especulação sobre o risco do País, com reflexos imediatos na taxa de câmbio do Real para o US Dólar e, consequentemente, nos indicadores de juros e de inflação.

A taxa de câmbio do Real para o Dólar chegou a atingir R$ 3,89 durante o período pré eleitoral, acumulando uma depreciação do Real da ordem de 67,7% no ano.

O índice de inflação medido pela taxa de crescimento dos preços por grosso (IPCA-IBGE) atingiu 12,5% no ano, apresentando taxas anualizadas de 28,9% no ultimo trimestre.

As taxas de juros referenciais dispararam, atingindo índices no patamar de 21,6% anuais.

Passado o período eleitoral e confirmada a vitória do candidato Luis Inácio (Lula) da Silva, o País assistiu a uma mudança drástica no cenário político e económico.

No final de sua campanha, o candidato vencedor apresentou um programa político que incluía a adopção de medidas tendentes a reduzir as imensas desigualdades sociais que caracterizam o País sem, contudo, abandonar os princípios de organização económica, o respeito pelos compromissos externos, e o rigoroso controle das contas publicas.

Este programa alimentou a criação de expectativas de substancial melhoria nos estratos mais baixos da população, traduzidos nos mais altos índices de aprovação popular da história, bem como inúmeras manifestações de confiança expressos pelos principais líderes económicos e políticos da Europa e dos EUA.

2. O MERCADO AUTOMÓVEL PORTUGUÊS EM 2002

A forte tendência de quebra do mercado total de veículos ligeiros (VL) verificada em 2001 foi ampliada em 2002, tendo-se em ambos os anos registado uma redução de cerca de 13,7% no volume total do mercado. A descida acumulada nesse período foi de 25,6%, depois de, no período compreendido entre 1996 e 2000, ter crescido a uma taxa média anual de 8,9%.

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O volume do mercado em 2002 foi de 305.387 unidades, o mais baixo desde 1996. Portugal apresentou, em 2002, o pior resultado de entre os 18 países da Europa Ocidental (UE 15 mais Suíça, Noruega e Islândia), cujo mercado total de VL diminuiu 3,9% (-3,8% na UE).

Esta situação reflecte, de uma forma cada vez mais evidente, a exagerada carga fiscal no nosso País, situação que se arrasta desde há 15 anos, e que se revela crescentemente inadequada em face da tendência de desagravamento que prevalece nos restantes mercados europeus.

O mercado de veículos ligeiros de passageiros (VP), que inclui os todo-o-terreno (T-T), diminuiu pelo 3º ano consecutivo (–11,4% face a 2001 e –24% face a 1999) tendo sido de 226.092 o número de unidades vendidas.

Durante o ano de 2002, verificaram-se reduções crescentes de volume em todos os trimestres, que variaram entre a redução de 8% registada no 1º trimestre e o decréscimo de 21% verificado no último trimestre do ano, tendência que fornece indicações pouco optimistas para o ano 2003.

Neste mercado VP, o desempenho português foi o mais fraco da Europa Ocidental, que diminuiu 2,9% face a 2001, um decréscimo inferior em 8,5 p.p. ao verificado em Portugal.

Os veículos comerciais ligeiros (VCL) registaram a maior quebra até hoje registada num só ano (-19,6%, contra -18% em 2001). A quebra acumulada nos dois últimos anos cifra-se, assim, em 34,2%, com um volume total de 79.295 veículos. A tendência de quebra trimestral de volume apresentou um comportamento idêntico ao registado no mercado dos VP, com quebras que se situaram entre 19% (1º trimestre) e 35% (4º trimestre).

A já referida política fiscal explica ainda o facto de ser Portugal o país da UE em que é maior o peso das vendas de VCL no total de VL: 25%, contra 5% na Alemanha, 6% na Grécia ou 17% em Espanha.

Verificou-se logo em Janeiro novos agravamentos significativos no imposto automóvel (IA), que afectaram algumas categorias de veículos, em parte devido à supressão da isenção, que vigorou apenas em 2001, por uso para fins profissionais.

Gráf. 1 - Volumes de Vendas – Mercado Total

243.185208.918 227.911 226.593

267.170297.670 289.945

255.215226.092

88.18058.734 74.597 90.199 100.986 102.285 120.585 98.679 79.298

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000400.000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Veíc. Passageiros Veíc. Comerc. Lig.

Unidades

Destacou-se, em 2002, o forte crescimento verificado nos veículos de passageiros a diesel, tendo o peso deste tipo de motorizações quase que triplicado entre 1996 (12,5%) e 2002 (34%).

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O segmento inferior (A0) manteve-se predominante em 2002, com uma quota de mercado de 45,2% (45,4% em 2001), mantendo-se, no entanto, a tendência de redução desse peso, que já se verifica desde 1996, em favor, sobretudo, dos segmentos médio-inferior e médio-superior, que aumentaram as respectivas quotas de mercado, respectivamente, de 32,9% para 33,5% e de 14,1% para 15,5% entre 2001 e 2002.

Gráf. 2 – Segmentos do Mercado VP 2002

A002,3%

B15,5%

C+D2,2%

G1,3% A0

45,2%

A33,5%

O parque circulante terá totalizado, no final de 2002, e de acordo com estimativas provisórias da ACAP, cerca de 3,72 milhões de VP, contra 3,59 milhões um ano antes, ou +3,6%.

Em termos de resultados das marcas/grupos, a SIVA continuou, pelo quinto ano consecutivo, a liderar o mercado mais importante (VP) com uma quota de 16,8%, com a Volkswagen a ocupar o segundo lugar a nível de marcas.

A evolução da segmentação do mercado de VCL entre 2001 e 2002 ilustra a influência combinada das adversas condições económicas e das alterações introduzidas no regime fiscal em vigor: foram os segmentos de veículos com preços mais acessíveis (Derivados de passageiros e Vans com peso bruto até 2 toneladas), que em 2001 deixaram de estar sujeitos ao IA, os únicos que registaram ganhos de quota, passando a representar, em conjunto, 52,4% do total VCL (49,9% em 2001).

Gráf. 3 - Segmentos do Mercado VCL 2002

Vans <2 t19,2%

Der.Pass.33,2%

Fg+Ch.-Cab. 2-3 t*

19,5%

Fg+Ch.-Cab. 3-3.5 t

16,9%

Pick-ups11,2%

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3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

a) DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL

1. Distribuição Automóvel – SIVA

Evolução das Marcas Representadas A SIVA voltou em 2002 - e pelo quarto ano consecutivo - a ultrapassar a barreira das 40.000 unidades vendidas, sendo de salientar os seguintes aspectos:

o as vendas totais atingiram 40.912 unidades, representando um decréscimo de 15% face a 2001 o que, conjugado com a retracção verificada no mercado VL, resultou numa ligeira redução da quota de mercado, de 13,6% para 13,4%;

o a SIVA, após liderar o mercado automóvel Português em 2001, obteve em 2002 a segunda posição entre todos os Importadores;

o no mercado VP, a posição de liderança da SIVA completou o quinto ano consecutivo, com um volume de 37.993 viaturas, a que correspondeu uma quota de mercado de 16,8% (17,7% em 2001);

o a Volkswagen obteve a segunda posição no mercado VP, com 26.224 viaturas, obtendo 11,6% de quota de mercado, contra 12,6% no ano anterior.

Gráf.4 - Vendas e Quotas Totais SIVA, 1995-2002

17555

44915 46507

40912

5,3 11,3 13,6 13,4

37546

2914627816

20749

48143

11,210,29,29,27,8

7,8

9,2 9,210,2

11,2 11,3

13,6 13,4

8,810,0

10,6

12,513,3

14,4

17,716,8

5,35,110000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

55000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 20025

7

9

11

13

15

17

19

Volumes Quotas de Mercado VP+VCL Quotas VP + VCL Quotas Mercado VP

%Unidades

16

SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Gráf. 5 - Vendas SIVA por Marca, 2000-2002

26224

4310 75102861

40912

760328385616

32086

48143

0

10000

20000

30000

40000

50000

VW VP SKODA AUDI VW VCL SIVA - Total*

2001 2002

- 18,3%

- 23,3% - 1,2%+ 0,8%

- 15,0%Unidades

* Incl. 3 Bentley e 4 Lamborghini (2002)

Mercado VP : - 11,4%Mercado VCL: - 196%Mercado VP+VCL: - 13,7%

VOLKSWAGEN

Veículos de Passageiros Depois de ter liderado, em 2000 e em 2001, o ranking de marcas do mercado VP em Portugal, a Volkswagen situou-se no segundo lugar em 2002, com uma quota de mercado de 11,6%, correspondendo a 26.224 veículos vendidos.

Esta quota é a mais elevada atingida pela Marca nos 15 países da UE, exceptuando o mercado “natural”, a Alemanha, e a vizinha Áustria. A quota no conjunto da Europa Ocidental foi de 10,4%, i.e. 1,2 p.p. abaixo do resultado alcançado pela Volkswagen em Portugal, com a SIVA.

Mantiveram-se, em 2002, as vantagens competitivas da generalidade das gamas da marca:

o Lupo: num segmento onde o preço é a variável primordial, relegando a qualidade e a segurança para plano secundário, o Lupo manteve a 3ª posição no ranking, com uma quota de 14,3%;

o Polo: no segmento mais representativo do mercado, subiu um lugar no ranking, aumentando a quota para 11,3% (9% em 2001), graças a um volume de vendas de 11.588 unidades;

o Golf: completou o terceiro ano consecutivo como líder do segmento, com um volume de vendas de 9.374 veículos, a que correspondeu uma quota de 12,4%;

o Passat: a caminho de completar o sétimo ano de comercialização, registou uma quota de 9,9%, num ano em que se multiplicaram os lançamentos de novos modelos entre os principais concorrentes da gama.

As restantes gamas, que incluem o Bora e o Beetle, deram igualmente uma importante contribuição para o desempenho da Marca, que manteve um volume acima das 26.000 unidades.

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Gráf. 6 – Vendas e Quotas de Mercado VW VP

10738

31527 32783

26224

15176 17932 18066

25903

32086

4,4

11,612,6

11,37,3 7,9 8,0 9,7 10,6

10000

15000

20000

25000

30000

35000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 200202468101214

Volumes Quotas Mercado

%Unidades

Veículos Comerciais Ligeiros Num mercado – de características muito heterogéneas – que diminuiu quase 20%, a Volkswagen apresentou um crescimento do volume de vendas, comercializando 2.861 unidades. Assim, a respectiva quota de mercado aumentou de 2,9% para 3,6%.

A Marca assinala o regresso do Golf Van, um modelo que constituiu, num passado recente, uma referência importante neste mercado, e que registou, em 2002, a venda de 695 unidades.

A Caddy aumentou a sua quota no respectivo segmento, de 5,7% para 6%, apesar de a quase totalidade dos concorrentes ter beneficiado de renovações importantes nos seus modelos, introduzindo um novo conceito de construção de veículo para este segmento.

A Transporter, que se encontra em fase de runout, resistiu bem às movimentações dos seus directos competidores, registando uma apenas ligeira quebra na quota do segmento, em 3 décimas de ponto, para 3,5%.

A LT, mercê em grande parte do lançamento de uma nova motorização, em meados do ano - que passou a constituir a mais potente do mercado – e da atenção prestada a nichos específicos, conseguiu aumentar a sua quota no segmento, de 3,6% para 5%, subindo dois lugares no respectivo ranking.

O Sharan aumentou o seu segment share, para 17%, mantendo-se pelo terceiro ano consecutivo na segunda posição do ranking dos MPV, facto que contribui para ampliar ainda mais a sua notoriedade no segmento.

SKODA O facto mais relevante para a Marca foi o lançamento em Portugal, em meados do ano, do novo topo de gama, o Škoda Superb.

Assinale-se ainda a introdução de novas versões e motorizações nas gamas Fabia e Octavia, de que são exemplos o motor 1,2 litros 54 cv na Fabia e as versões 4X4 Nature na Octavia.

Num mercado em contracção, a Škoda obteve em 2002 o segundo melhor resultado de sempre em Portugal, quer em volume de vendas, com 4.310 unidades, quer em quota global no mercado VL (1,4%, após os 1,6% de 2001).

No mercado de VP, a quota alcançada (1,9%) situou-se acima da média da Škoda na Europa Ocidental (1,7%) em 2002.

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Gráf. 7 – Vendas Skoda por Modelos

1176 1367 1487 929

14004378

3166646 10641201

1221

923220

5 093605 756

17 111

00

245602

727

0100020003000400050006000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Felicia Octavia Superb Pick-up

Fabia

A rede comercial da Marca registou importantes progressos no seu processo de especialização (Concessionários exclusivos).

De destacar ainda a realização de novos e avultados investimentos na melhoria e ampliação de instalações, de acordo com os requisitos da Marca.

AUDI A Marca Audi reforçou o seu excelente posicionamento no mercado, obtendo a melhor quota de sempre: 3,32%, contra 2,98% no ano anterior.

Os 7.510 veículos vendidos representam a manutenção do elevado nível de actividade alcançado no ano anterior.

Estes resultados foram suportados por uma política sustentada de desenvolvimento da Marca, que incluiu, em 2002, entre outros, os seguintes aspectos:

o Lançamento do Audi A4 Cabriolet (Junho);

o Preparação do lançamento do novo Audi A8 (Novembro-Dezembro)

o Introdução gradual, em toda a gama, das versões “S-Line”

Gráf. 8 – Vendas e Quotas de Mercado Audi

Vendas e Quotas de Mercado AUDI

1145

6104 60207603 7510

6047501240472539

0,47

2,082,98 3,32

2,052,262,211,781,22

02000400060008000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 200201234

Volumes Quotas Mercado

%

Unidades

19

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De salientar a excelente posição alcançada pelo Audi A4 em 2002 – líder do segmento entre as marcas premium e 2º lugar absoluto -, claramente destacado dos seus mais directos concorrentes, com uma quota de 13,1% e 4.654 unidades vendidas, o maior volume de sempre neste modelo em Portugal.

De assinalar também o volume de vendas do Audi A6 (685 unidades), a que correspondeu uma quota de 15,7% no seu segmento.

Os modelos Audi A2 e A3 contribuíram também de forma significativa para o excelente resultado da Marca.

BENTLEY / LAMBORGHINI Em 2002 o Grupo assumiu a representação da Marca Lamborghini para Portugal, na mesma altura em que se dá inicio ao lançamento e comercialização do novo modelo Murciélago, um super-desportivo topo de gama, que registou 4 unidades vendidas durante o ano, ultrapassando a quota atribuída pela Fábrica ao nosso País.

A Bentley registou 3 unidades vendidas, duas das quais referentes ao modelo Arnage T, cujo lançamento ocorreu igualmente durante o ano de 2002.

Destaca-se ainda o grande incremento ocorrido no sector após-venda, onde se assinala:

o um total de 132 passagens no Centro Técnico da Azambuja, para um parque circulante nacional de 214 viaturas das três Marcas;

o um aumento de 108% face ao ano anterior, na facturação em mão-de-obra e peças.

Estes resultados levaram a Bentley Motors a outorgar à Bentley Lisboa, o Certificado de “ Distribuidor com melhor performance em Após-Venda” para o ano de 2002.

SERVIÇO E TÉCNICA O volume total da actividade Após Venda realizado pelas Redes de assistência Audi, Škoda e VW alcançou um crescimento 19,1% relação a 2001.

Estes valores são consequência do sucesso continuado na comercialização dos veículos Audi, Škoda e VW, que representam um parque circulante, no início de 2002, de cerca de 455.600 unidades, associado à implementação de uma rede de assistência com 1.537 postos de trabalho e ao desenvolvimento de novos processos de trabalho, que procuram maximizar a produtividade e a rentabilidade dos investimentos feitos.

O desenvolvimento estratégico da Formação Após-Venda, continua a ser um dos eixos prioritários, tendo sido ministradas 35.378 horas de formação a 2.160 Formandos.

A utilização optimizada dos meios em instalações e recursos humanos com o „saber fazer“ adequado, e a melhoria dos processos permitiram fazer crescer, simultaneamente, o volume de negócio e o nível de Satisfação dos Clientes, tendo-se constatado uma evolução anual de 6,1 p.p. numa das suas principais ferramentas de avaliação.

PEÇAS E ACESSÓRIOS A venda de Peças e Acessórios registou um crescimento, em valor, de 19,6%, relativamente a 2001.

Este crescimento, que se situou bastante acima da evolução registada no Parque Circulante das Marcas do Grupo e no número de Passagens registadas nas oficinas da Rede de Concessionários, traduz um crescimento do market share dos

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produtos comercializados pela SIVA, num sector de actividade que se tem caracterizado por níveis de competitividade cada vez mais elevados.

Gráf. 9 – Vendas de Peças e Acessórios 1994 – 2002

21,4

46,6 54,4

81,267,9

38,029,827,424,0

0

20

40

60

80

100

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mio euros

O Grau de Serviço (indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA para as suas Concessões), registou uma evolução favorável, tendo terminado o ano com uma significativa taxa de 96,2%, reflectindo o crescente nível de satisfação dos nossos Clientes.

Durante o ano de 2002, foram implementadas várias acções que se vieram a revelar decisivas para as boas performances alcançadas, tais como:

o o reposicionamento dos preços das peças mais competitivas;

o o significativo reforço do nível da promoção e divulgação da linha de Acessórios;

o as profundas alterações introduzidas no negócio de peças SKODA;

o a dinamização das acções de marketing local;

o a introdução de novos procedimentos de encomenda para viaturas imobilizadas;

o o alargamento, a um maior número de Concessionários, das entregas de Peças pedidas no próprio dia;

o as acções de formação ministradas aos Colaboradores do Armazém.

VENDAS ESPECIAIS No ano 2002, como resultado do continuado incremento de acções de prospecção de grandes Frotas e do seguimento de Clientes institucionais, registou-se, no âmbito das operações de Vendas Especiais, um crescimento efectivo de 8,3%

A actividade desenvolvida durante o ano caracterizou-se ainda por uma maior dedicação a determinados nichos de mercado, como seja o das ambulâncias, em que se obtiveram excelentes resultados, com um crescimento de 70% face ao ano anterior.

Apesar do enquadramento desfavorável e de um Mercado Global em queda, foi atingido um novo recorde de vendas, com um total de 8.582 viaturas, que incluíram 7.335 se destinaram a Clientes de Rent-a-Car, e 1.215 a Clientes Especiais e Empresas.

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LOGÍSTICA Em consequência do aumento do número de viaturas, as actividades logísticas concentraram-se, sobretudo, na gestão do parque:

o Implementação das alterações no sistema de gestão do parque de viaturas novas (sistema SIV 2.0), decorrentes da introdução, no circuito de preparação, do conceito de “preparação à saída”;

o Implementação do sistema de rádio-frequência na gestão de parque, o que permitiu racionalizar os processos de logística na movimentação de viaturas;

o Apoio no desenvolvimento do módulo especifico de gestão de parque das viaturas da Usado OK.

o

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO No seguimento do processo de implementação do plano estratégico para o desenvolvimento de tecnologias de informação, as actividades desenvolvidas durante o ano incluiram as seguintes:

o Reforço e modernização do DATA CENTER, nomeadamente no domínio da segurança (v.g. Disaster Recovery; Antivírus; Intrusão);

o Actualização e divulgação das regras de utilização dos sistemas de informação;

o Implementação de um Contrato de Outsourcing do Help Desk Central, para as áreas de Desk Top e Networking Management;

o Finalização do Projecto Euro, com a conversão final para SAP.

o Lançamento do projecto global de interligação Grupo VOLKSWAGEN / SIVA / Redes de Concessionários, com envolvimento das Equipas de TI da SIVA e do Construtor;

o Actualização e optimização das soluções para gestão do negócio - distribuição automóvel e peças, bem como da área de serviço e técnica.

o

RECURSOS HUMANOS Aumentou significativamente o esforço da Empresa no sentido de melhorar, de forma continuada, a qualificação profissional dos seus meios humanos.

No termos do Acordo sobre Política de Emprego, Mercado de Trabalho, Educação e Formação, a Empresa tinha como objectivo garantir que 10% dos colaboradores participassem, no corrente ano, em acções de formação. Este objectivo foi largamente ultrapassado, uma vez que 40% dos colaboradores frequentou acções de formação patrocinadas pela Empresa. FORMAÇÃO De entre as actividades de formação desenvolvidas em 2002, em colaboração com a Audi e com a Volkswagen, destacam-se o International Training Concept, dirigido para as operações de Vendas e o Export Training Concept, incidente nas áreas de Após Venda.

No âmbito do International Training Concept, continuou a colaboração de consultoria técnica com as Concessões, na área da selecção e recrutamento de novos vendedores, através da realização de 11 Assessment Centres para as Marcas Volkswagen e Audi.

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2. Retalho Automóvel – Viaturas Novas

A participação da SAG SGPS SA. em empresas da área do retalho automóvel no final de 2002 era constituída por 7 Concessionários, localizados em zonas estratégicas face ao seu potencial do mercado:

o A Castelimo SA, concessionário VW e Audi, com instalações em Lisboa.

o A JM Seguro SA, concessionário VW, com instalações em Lisboa.

o A Justocar SA, concessionário VW e Audi, com instalações no Barreiro e Montijo.

o A Carlar SA, concessionário Skoda, com instalações em Lisboa e Amadora.

o A Cervag SA, concessionário VW, com instalações em Carnaxide (Oeiras).

o A Rolporto, concessionário VW e Audi, com instalações no Porto.

o A Cercascais, concessionário Audi, com instalações em Paço de Arcos, Miraflores e Estoril (Oeiras e Cascais).

Com esta posição no retalho, a SAG obtém uma participação qualificada na rede nacional de concessionários VW, Audi e Skoda, atingindo assim um dos seus objectivos estratégicos.

O volume de negócios do conjunto actual de participadas nesta área de actividade evoluiu em 2002 em linha com a evolução geral do mercado Português, tendo apresentado uma redução de 13,4% em relação a 2001.

o Foram comercializadas 5.360 viaturas novas, menos 22,1% do que no ano anterior.

o Foram comercializadas 1.081 viaturas usadas, representando um crescimento de 3,2% em relação ao ano transacto.

o A actividade de venda de peças cresceu cerca de 16,4% quando comparada com o nível atingido em 2001.

o O n.º de passagens nas nossas oficinas foi de 81.946, gerando um volume de horas vendidas de 237.545, mais 7,8% e 6,8% respectivamente, face ao ano transacto.

o O peso da actividade após-venda no volume de negócio passou de 15,4% em 2001 para 20,7% em 2002.

Durante o ano de 2002, deu-se continuidade à política de especialização e crescimento das marcas concessionadas:

o Completaram-se obras de modernização e de adaptação à imagem corporativa da marca VW nas áreas de exposição e recepção da Castelimo.

o Abertura, por parte da Justocar, de um stand Audi no Montijo.

o Reconversão de áreas de exposição da JM Seguro e Rolporto para a comercialização, por parte destas duas concessões, do novo VW Phaeton.

o Iniciaram-se as obras de remodelação da Rolporto, com o intuito de a adaptar às actuais necessidades do negócio e dos nossos Clientes.

o Procedeu-se a uma renovação do parque informático da generalidade das Concessões participadas pela SAG.

A estrutura humana do universo do retalho da SAG ascendeu, no final do ano de 2002, a cerca de 510 funcionários.

Tem sido dada uma especial atenção à formação onde, em colaboração com a SIVA, se têm desenvolvido cursos orientados para os vários sectores de actividade das Concessões, com o objectivo de aumentar a produtividade e a qualidade do desempenho dos colaboradores.

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3. Retalho Automóvel – Viaturas Semi-Novas e Usadas

O ano de 2002 representou, para a Usado OK, uma primeira aproximação a um exercício de cruzeiro. Foi integralmente assegurado o cumprimento dos objectivos estratégicos que presidiram à implementação da centralização numa única plataforma, de todas as viaturas semi-novas e usadas originadas pelas várias actividades desenvolvidas pelo Grupo. No âmbito das operações de comercialização ao Cliente particular, a actividade de 2002 apenas se desenvolveu em pleno a partir da abertura ao público, a partir de Março, do Centro Automóvel Globalcar.

A Usado OK atingiu um volume de vendas que excedeu, em 2002, as 4.500 unidades, mais do que triplicando o número de viaturas vendidas durante o ano de 2001.

Cerca de 20% deste volume (representando mais de 900 unidades, quase quatro vezes mais do que o volume de vendas registado em 2001 para o mesmo segmento de mercado) foi realizado junto de Clientes Particulares.

Em 2002 concluiu-se a construção do Centro Automóvel Globalcar, no IC 19, para comercialização a Clientes Particulares das viaturas usadas e semi novas, tendo esta actividade sido iniciada em Março. A Globalcar é um conceito pioneiro e inovador nesta actividade, garantindo comodidade, facilidade e transparência aos Clientes, e os resultados alcançados são ilustrativos da aceitação do conceito junto do público.

A marca Globalcar foi alvo de um forte investimento em acções de divulgação e publicidade, que teve como objectivos prioritários ganhos de notoriedade da marca e a dinamização das visitas ao Centro. Foram efectuadas 3 vagas de publicidade, uma pela abertura, uma campanha de Verão e uma campanha de Natal. Em 2002, o Centro Automóvel Globalcar registou 62.000 visitantes.

A actividade de venda a Comerciantes decorreu a partir da plataforma da Azambuja.

Para as Concessões das marcas representadas pela SIVA, foi desenvolvido o programa da marca Usado OK, abrangendo imagem, práticas e meios a aplicar nas Concessões. Este programa foi apresentado à rede, tendo sido elaborado um calendário de adesão à marca que se irá estender por 2003. A implementação deste programa vai ter a colaboração da SIVA.

b) SERVIÇOS AUTOMÓVEL E SERVIÇOS FINANCEIROS

1. Serviços Automóvel

1. Portugal MULTIRENT O ano de 2002 constituiu, para a Multirent, o exercício da consolidação da sua actividade exclusivamente dedicada, desde meados de 2000, aos serviços de Aluguer Operacional de Veículos (AOV).

A carteira de contratos de AOV registou um crescimento de cerca de 58% em relação ao número de contratos em carteira no final de 2001, tendo a frota de viaturas geridas pela Multirent atingido, em 31 de Dezembro de 2002, as 5.667 unidades. O número de novos contratos formalizados durante o ano foi de 3.528, o que representa a originação, em 2002 de mais 1.688 contratos do que a produção realizada durante o ano anterior.

Manteve-se a política de privilegiar o segmento de Empresas que, em 31 de Dezembro de 2002, representava 93% do número de viaturas em gestão.

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Neste âmbito foi dada especial atenção a potenciais Clientes com frotas superiores a 20 unidades.

Para além do substancial esforço comercial, foram desenvolvidas outras actividades, com o objectivo de apetrechar a Empresa para responder, de forma mais eficaz, às exigências de um mercado cada vez mais competitivo.

De entre estas iniciativas, merecem especial relevo as seguintes:

o Modernização da imagem corporativa e dos símbolos distintivos da Empresa, por forma a reflectirem o seu dinamismo e capacidade inovadora;

o Criação da área de “Customer Service”, com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados, através de um acompanhamento permanente do desenvolvimento da relação da Empresa com os Clientes;

o Implementação de conceitos de “outsourcing”, no processo de gestão de sinistro, que possibilitou centralizar, num único ponto de contacto, todos os processos relacionados com o apoio ao condutor (assistência em viagem, viatura de substituição, gestão de sinistros);

o Desenvolvimento de acções específicas de fidelização de Clientes;

o Constituição de um novo “Welcome Centre”, onde ficaram centralizados todos os serviços relacionados com os processos de entrega e restituição de viaturas;

o Desenvolvimento da aplicação informática de suporte aos processos de gestão de propostas e de gestão dos serviços associados ao aluguer que, com a sua integração total com o sistema central da Multirent, permitirão aumentar a eficácia e a rapidez da resposta às necessidades dos Clientes;

o Reformulação dos processos de negócio da Empresa, em associação com os desenvolvimentos acima referidos, sistematizando e racionalizando os procedimentos em vigor, sempre com o objectivo de obter melhorias significativas ao nível da produtividade e do serviço ao Cliente.

GLOBALRENT A Globalrent detém o franchise Sixt Rent-a-Car, para o mercado português, tendo sido adquirido pela SIVA, SGPS em Dezembro de 1999, está presente em todos os Aeroportos nacionais, possui uma rede de 19 Balcões distribuídos pelo Norte, Centro e Sul do País.

A actividade da Globalrent é o Aluguer de Curta Duração, dirigido para os segmentos Turismo, Empresas e Particulares.

Este tipo de negócio é um complemento natural das restantes actividades desenvolvidas pelo Grupo SAG, suprindo as necessidades de Viaturas de Substituição e Espera pelos Concessionários, as carências pontuais de short-rent por parte das empresas e a modelação complementar de necessidades de alguns utilizadores de AOV. Adicionalmente, a Globarent interage duplamente, como Cliente e Fornecedor, com a Usado OK, Empresa do Grupo que, como já anteriormente se referiu, se dedica ao comércio de viaturas semi-novas e usadas.

Durante o exercício de 2002, o mercado turístico apresentou, de forma generalizada, uma forte tendência de retracção, decorrente dos sintomas de abrandamento económico global, bem como dos efeitos provocados pelos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001.

Os efeitos desta situação reflectiram-se, de forma amplificada, no mercado de “rent-a-car”, onde o sector do Turismo representa uma quota substancial do volume de actividade.

Adicionalmente, esta actividade sofre o impacto negativo de dois factores:

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

o a flexibilidade dos operadores no que respeita ao dimensionamento

das frotas é reduzida, face aos prazos estabelecidos com os Fornecedores de viaturas, e tem impactos substanciais ao nível dos valores residuais das viaturas;

o o nível de fragmentação do mercado, caracterizado por um elevado número de operadores, a maioria dos quais de reduzida dimensão, gera pressões substanciais sobre o nível dos preços praticados em Portugal ao Cliente final, que se situam cerca de 25% abaixo da média Europeia.

A conjugação destes efeitos provocou um aumento significativo dos encargos fixos, e uma redução generalizada das margens, a par de uma acentuada redução do nível de actividade.

A Globalrent encarou esta progressiva deterioração das condições de operação procurando implementar as medidas necessárias para reduzir o respectivo impacto negativo.

O volume da actividade da Globalrent, apesar dos condicionalismos acima referidos, apresentou em 2002 um crescimento de cerca de 18,4% em relação a 2001, tendo-se iniciado acções no sentido de reduzir o peso do segmento de Turismo, cuja participação no volume total passou a representar 51,3% do volume da actividade (57,6% em 2001). Em sua substituição, foram tomadas medidas para reforçar o peso do segmento de Empresas, que resultaram num crescimento de cerca de 48% no número de dias de aluguer desta área de negócio.

Com a adopção desta estratégia, procurou-se simultaneamente favorecer um sector onde a volatilidade dos preços é menos sensível a variações de volume e a flutuações de natureza sazonal, e onde se valoriza mais a vertente serviço.

Por outro lado, a frota média apenas registou um aumento marginal de cerca de 4% em relação a 2001, permitindo a realização de alguns ganhos de eficiência, traduzidos por um substancial aumento da taxa de utilização. Fruto das acções implementadas, a frota no final do exercício apresentava uma redução de cerca de 9% em relação à frota existente em 31 de Dezembro de 2001.

Para além destas medidas estruturais, foram ainda implementadas diversas iniciativas com o objectivo de assegurar a melhoria da eficiência e do nível do serviço prestado pela Globarent, e de proteger a respectiva rentabilidade. Merecem especial relevo as actividades abaixo descritas:

o Desenvolvimento de um novo sistema informático integrado, abrangendo todos os processos de negócio da Empresa;

o Reformulação dos procedimentos operacionais da Globalrent, por forma a adequá-los à nova aplicação informática, garantindo, em simultâneo, uma maior racionalização e eficiência da operação, um acrescido nível de serviço ao Cliente, e uma maior adequação ao novo modelo de negócio decorrente da estratégia adoptada.

LGA O ano de 2002 pode ser considerado como o ano de mudança para a LGA.

Nesta mudança estiveram em particular destaque as seguintes áreas operacionais:

A alteração da preparação de viaturas novas para a chamada Preparação à Saída, isto é, a preparação passou a ser efectuada após o pedido de transporte para a Concessão e não após entrada no parque;

O recondicionamento de viaturas usadas direccionadas para a actividade comercial da Usado OK;

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

O recurso ao desfasamento de horários na secção de pintura permitindo o

seu funcionamento, sem interrupção, durante 11 horas e meia por dia.

Na sequência da alteração do sistema de preparação de viaturas novas, atrás referido, tornou-se necessário proceder a uma substancial alteração do sistema informático de Gestão de Viaturas em Parque.

Durante o exercício de 2002 foram preparadas 47.851 viaturas novas, tendo o volume de passagens em oficina atingido as 3.908 obras.

Como é natural, a quebra da actividade comercial verificada na generalidade das Marcas comercializadas pela SIVA afectou também a actividade da LGA. No entanto, apenas se registou uma quebra de 0,6% no volume total da actividade de preparação.

Nas operações da oficina, a crescente agressividade do mercado específico em que a LGA opera, acompanhada por um aumento significativo de operadores, justificou as medidas tomadas por antecipação já no final de 2001, nomeadamente a abertura da actividade a Clientes exteriores ao Grupo SAG e a angariação do serviço de recondicionamento de viaturas usadas.

Estas medidas resultaram num aumento, em relação a 2001, de 38% no número de Passagens (obras fechadas).

COMEPOR As actividades de mediação de seguros da Comepor em 2002 foram particularmente dirigidas no sentido de assegurar melhorias significativas no nível e eficiência dos serviços prestados, através da implementação de iniciativas de reorganização das operações, entre as quais se salientam as seguintes:

o Criação da figura e do conceito de “risk manager” do Grupo SAG, com a consequente reorganização, redefinição de atribuições e alinhamento de estrutura com a sua nova missão;

o Optimização da carteira de seguros do Grupo SAG, numa óptica de eficiência de custos, quer na vertente de prémios de seguros, quer na vertente de gestão de sinistros;

o Análise dos riscos inerentes às diversas vertentes do negócio das Empresas do Grupo SAG e das correspondentes necessidades de protecção, com Identificação dos riscos a segurar e/ou a reter;

o Estabelecimento de novas parcerias com Seguradoras, seleccionadas pelo bom nível de serviço e capacidade de retenção de riscos.

SAG SERVIÇOS Prosseguindo a implementação da estratégia adoptada no sentido de dotar as áreas de Serviços Automóvel do Grupo com uma plataforma comum que assegurasse as operações de “back-office” numa base de serviços partilhados, as actividades da SAG Serviços dirigiram-se fundamentalmente para a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Assim, foram implementadas medidas de reorganização interna, que resultaram em melhorias claras de qualidade em áreas como o fornecimento de informação de gestão, o controle financeiro ou as actividades de crédito e cobranças.

Em paralelo, foi prestado suporte às Empresas Clientes que desenvolveram actividades de implementação de novas soluções informáticas.

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No âmbito da área de Recursos Humanos, foram desenvolvidas actividades no sentido de uma maior uniformização e harmonização das políticas e procedimentos em vigor.

2. Brasil

UNIDAS

O ano de 2002 constituiu o primeiro exercício completo em que as operações da Unidas se desenvolveram no âmbito do Grupo SAG, depois da aquisição, que teve lugar no 2º semestre de 2001.

A Unidas desenvolve a sua actividade em dois segmentos de negócio: “Corporate Fleet Management” (gestão de frotas) e “rent-a-car” tendo registado durante o exercício uma taxa de crescimento de cerca de 34%, num mercado de locação automóvel que apresentou, no período, uma taxa de crescimento de 14%, atingindo um volume total de frota de 180.000 veículos.

A Empresa reforçou, assim, a sua posição como a segunda maior companhia de locação presente no mercado Brasileiro, tendo atingido quotas de mercado de 4,3% no segmento de “Corporate Fleet Management” e de 3% no “rent-a-car”.

O crescimento alcançado pela Unidas foi consequência da estratégia clara de tornar a Unidas a melhor Empresa de serviços automóvel do Brasil.

Foram implementadas duas medidas fundamentais que sustentaram esse crescimento da Empresa em 2002:

o Criação da marca “CORPORATE FLEET” para o negócio de gestão de frotas;

o Re-estilização da marca “UNIDAS RENT-A-CAR”, de modo a reforçar os seus atributos de jovialidade e de aproximação ao Consumidor.

A adopção destas medidas permitiu que a Unidas se concentrasse em cada um dos segmentos de mercado onde actua, por forma a prestar os melhores serviços, de acordo com as particularidades de cada actividade, assumindo especial importância as seguintes acções:

o Segmentação do mercado de gestão de frotas por actividade económica, possibilitando uma actuação mais eficaz da área de vendas;

o Melhoria da composição da carteira de Clientes, com a conquista de contas de Clientes com frotas superiores a 500 veículos;

o Restruturação do Departamento de Gestão Operacional de Contratos, com investimentos em sistemas operacionais e em recursos humanos que possibilitaram melhorias na qualidade do atendimento a Clientes.

2. Serviços Financeiros

INTERBANCO O Interbanco é o banco especializado em operações de financiamento ao sector automóvel, pelo canal ponto de venda, no qual a SAG detém uma participação de cerca de 50%, em parceria com o Grupo BCP.

Em 2002, o Interbanco manteve a sua liderança incontestável no financiamento de viaturas a Cliente final, num ambiente de crescentes níveis de competitividade.

Embora actuando numa envolvente económica desfavorável, com acentuada contracção nos níveis de consumo e investimento, a especialização das

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actividades do Interbanco possibilitou que os reflexos negativos da situação conjuntural no sector automóvel fossem atenuados, mantendo uma quota de mercado, no financiamento de viaturas novas, que estima na ordem dos 17%,

É de realçar o facto de o saldo da sua carteira de crédito a Clientes sob gestão, no final do ano, ter aumentado 5,2% em relação ao valor em carteira em 31 de Dezembro de 2001. Este facto evidencia a capacidade de originação do Interbanco que mais do que compensou, com novos contratos, as normais amortizações e finalizações de contratos que se registaram durante o ano.

Ao longo do ano, foram apreciadas 56.621 propostas, representando uma redução de 10,2% em relação a 2001, valor inferior à quebra registada no mercado automóvel.

Estes resultados foram suportados, ao nível da área comercial, por diversas iniciativas destinadas à fidelização das redes de distribuição, a par da implementação de campanhas financeiras, em parceria com Importadores e/ou Concessionários. Em paralelo, o Interbanco promoveu o refrescamento da sua linha de produtos para o Cliente final, e respectivo “pricing”, e impulsionou, em áreas distintas, dois novos projectos:

o Crédito Expresso: desenvolvimento de uma nova plataforma de subscrição, destinada especificamente ao mercado de viaturas usados, configurando um canal autónomo de processamento de propostas, dotado de níveis de serviço e de decisão próprios, que irá responder às necessidades específicas do mercado;

o Novo modelo de abordagem à carteira de clientes, como importante instrumento para fidelização de Clientes finais, visando a recompra, através da solidificação das parcerias estabelecidas com prescritores, e auxiliando a geração de novos negócios.

O Interbanco implementou, durante o ano de 2002, alterações ao nível da política de risco de crédito, procurando antecipar os potenciais efeitos negativos decorrentes da envolvente sócio-económica. Desta forma, foi ajustado o modelo de “scoring” utilizado, e revista a classificação dos níveis de risco de prescritor. Ainda no âmbito do controlo dos riscos de negócio, o banco concluiu, em 2002, os investimentos iniciados no acompanhamento dos limites operacionais e numa nova operativa de recuperação de crédito, beneficiando da maior eficiência dos mesmos.

O Interbanco manteve uma política de permanente monitorização e controlo de custos e de cuidada atenção aos níveis de serviço praticados a prescritores e clientes finais.

Na área dos sistemas de informação, a estratégia do Interbanco assentou no lançamento de um novo projecto estruturante, abrangendo as áreas de subscrição de negócios e comercial, com o objectivo de garantir uma permanente adequação às exigências de um suporte operacional caracterizado por elevados níveis de eficiência, mas também para assegurar uma adequada capacidade de processamento de futuros negócios.

3. E-Business Com o objectivo de suportar o processo de criação de valor das actividades tradicionais, iniciaram-se no ano de 2002 as operações na Área de E-Business.

Para esse efeito, foram criadas duas Empresas: a Inovision orientada para as redes de Concessionários (Empresa onde o Grupo se associou a parceiros com reconhecido “know-how” nesta área de operações) e a SIVA Online, orientada para o Cliente final.

INOVISION

A Inovision é uma Empresa de serviços dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de soluções específicas para o sector automóvel, nomeadamente

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para redes de Concessionários. A Missão da Empresa é fornecer soluções globais de elevada qualidade que permitam aos Concessionários automóvel melhorar a sua performance, em todas as áreas das suas operações. Para atingir este objectivo, toda a organização da Empresa está concentrada na excelência operacional e na utilização das tecnologias mais adequadas às necessidades específicas do sector automóvel.

Como resultado do desenvolvimento realizado pela Inovision durante 2002, ficou disponível comercialmente, no final do ano, o sistema de suporte à gestão de Concessionários automóvel (Dealer Managment Systems) denominado AutoVision, que integra numa única solução todas as áreas de actividade de um Concessionário, incluindo, nomeadamente os seguintes modulos:

o “Customer Relationship Management”;

o gestão comercial;

o planeamento de oficinas;

o gestão oficinal;

o “Inventory Management” de peças e acessórios;

o garantias;

o gestão de pessoal;

o processamento de salários;

o contabilidade e gestão financeira.

O Autovision, além de inovador em termos tecnológicos, está desenhado por forma a operar em modelo ASP, o que permite ainda que sejam realizadas significativas economias de escala, quer por via da redução de custos de exploração da aplicação, quer através das melhorias do nível de serviço proporcionadas pela administração centralizada do sistema e pela disponibilização generalizada e uniforme de novas “releases”.

SIVAONLINE A SIVAonline, que teve o seu lançamento oficial em 17 de Abril de 2002, desenvolve e dinamiza o canal de Internet do Grupo SAG facultando, em condições cómodas e rápidas, um conjunto diversificado de serviços, que já eram prestados pelos canais tradicionais, agora disponíveis na Internet, de forma integrada, no Portal SIVAonline

Através do Portal SIVAonline, os Clientes finais podem iniciar o processo de compra de viaturas através da Internet, utilizando os serviços de configuração de viaturas novas, a pesquisa de viaturas disponíveis para entrega imediata, bem como requerer às redes de Concessionários das marcas Audi, Skoda e Volkswagen propostas para a compra de viaturas, para financiamento ou para aluguer operacional.

No final dos primeiros 8 meses de actividade, o Portal SIVAonline recebeu cerca de 300.000 visitas, e atingiu uma base de 15.000 Clientes, tendo sido apresentados 17.500 pedidos de propostas online às redes de Concessionários das marcas Audi, Skoda e Volkswagen.

Os resultados de 2002 superaram largamente os objectivos para os primeiros 8 meses de actividade do Portal SIVAonline, em 275% 3 133%, nos registos de Clientes, e nos pedidos de propostas, respectivamente. Durante 2002, a SIVAonline reforçou ainda a personalização dos serviços prestados aos Clientes finais, através da dinamização do serviço MyCar (já disponivel para o Volkswagen Polo).

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Este serviço permite aos Clientes registarem a sua viatura na internet através do respectivo número de chassis, tendo deste modo acesso online ao manual de utilização da viatura, aos dispositivos de segurança, à oferta de acessórios e a funcionalidades multimédia especificas do modelo da sua viatura.

Todos os Concessionários participaram activamente no lançamento e suporte operacional aos pedidos de Clientes encaminhados pelo Portal SIVAonline - quase 120 concessões de todo o país - o que implicou a implementação de um processo de formação que abrangeu mais de 500 técnicos para o atendimento online aos Clientes.

De acordo com a “Alexa Websearch International”, uma empresa Amazon.com, o tráfego registado no Portal SIVAonline posiciona-se em 1º lugar no ranking dos sites nacionais de marcas automóvel, estando também entre os primeiros relativamente aos sites automóvel generalistas em Portugal.

4. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2001, a Participada Multirent – Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A. alterou os critérios contabilisticos até então adoptados no registo das transacções relacionadas com as operações de Aluguer de Longa Duração (ALD), passando a adoptar os princípios e procedimentos previstos na Directriz Contabilistica nº 25.

O efeito acumulado até 31 de Dezembro de 2001 desta alteração foi integralmente registado nas Demonstrações Financeiras naquela data, e incluiu globalmente o valor referente às transações realizadas durante o exercício de 2001. Por esta razão, as Demonstrações Financeiras relativas a 2001 não são directamente comparáveis com os mesmos documentos relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

Com o objectivo de possibilitar comparações significativas que eliminem as distorções provocadas por aquele registo contabilistico em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo preparou uma Demonstração de Resultados relativa ao exercício de 2001 onde os itens relevantes foram ajustados de maneira a que os valores evidenciados em relação ao exercício de 2002 sejam directamente comparáveis. Os itens alterados nesta Demonstração de Resultados são os que constam do Quadro III contido neste Relatório, e os valores ajustados que nele constam constituíram a base para os comentários que constam da presente secção.

O volume de negócios consolidado do Grupo em 2002 atingiu cerca de 809 Milhões de Euros, o que representou uma redução inferior a 1% - valor inferior à redução média das Empresas nacionais - em relação ao valor registado em 2001, o que é reflexo do clima adverso que, de um modo geral, afectou as condições conjunturais e, de forma particular, o mercado automóvel em Portugal.

Como atrás se refere, este valor inclui, pela primeira vez, a contribuição de um ano completo do volume de negócios da Unidas, cuja aquisição produziu efeitos apenas durante o 2º semestre de 2001.

Excluindo os efeitos desta situação, o volume de negócios do Grupo em Portugal apresentou uma redução de cerca de 2,4%, para o que contribuíram fundamentalmente as áreas de negócio mais directamente afectadas pelo comportamento do mercado automóvel Português (distribuição e retalho – viaturas novas) que registaram uma quebra de cerca de 8,9%. Esta quebra foi parcialmente compensada pelo crescimento registado nas operações em Portugal das áreas de serviços automóvel (que registou um crescimento de 32,6%) e de retalho especializado (semi-novos e usados), onde o volume de negócios mais do que quadriplicou.

Em consequência, diminuiu significativamente a dependência do Grupo em relação às actividades relacionadas com a importação e comercialização de viaturas novas, prosseguindo a implementação de um dos objectivos estratégicos tendentes a reforçar a posição da SAG como operador independente no sector automóvel em Portugal.

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O EBITDA passou a corresponder a 11,2% do volume de negócios (9,9% em 2001) tendo registado um crescimento de cerca de 12,8%, que se encontra associado ao aumento do peso relativo das áreas de serviços.

No entanto, este crescimento não compensou o aumento registado nas rúbricas de amortizações (que registaram um aumento substancial associado ao crescimento significativo das operações da Multirent e à inclusão de um exercício completo das actividades da Unidas) e de provisões (cujo crescimento se deveu fundamentalmente à situação de um único Cliente da Multirent).

Assim, o Resultado Operacional registou uma redução de 7,3% em relação a 2001.

O valor dos encargos financeiros líquidos registado em 2002 reduziu-se em 3,5% quando comparado com o ano anterior. Esta redução foi originada pela redução generalizada das taxas de juro que, no entanto, não se encontra integralmente reflectida devido às necessidades adicionais de financiamento impostas pela redução do volume de actividade, que produziu efeitos particularmente adversos no nível das existências do Grupo, que registaram um aumento de cerca de 37% em relação ao valor verificado em 31 de Dezembro de 2001. A cobertura dos encargos financeiros (Interest Coverage) deteriorou-se ligeiramente, tendo registado o valor de 3,2 (3,6 em 2001).

Os Resultados Extraordinários no exercício não contaram com o efeito, que se verificou em 2001, da implementação da Directriz Contabilística nº 25, e contribuíram de forma significativa para a redução de 23,6% que se verificou no Resultado Antes de Impostos do exercício de 2002.

Em 2002, o Grupo adoptou como procedimento o reconhecimento do efeito de Impostos Diferidos, de acordo com o estabelecido na Directriz Contabilistica nº 28, como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das operações e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções. Por esta razão, registou uma redução na taxa efectiva de imposto sobre o rendimento que, no entanto, em nada afecta os princípios de rigorosa aderência do Grupo a todas as regulamentações de natureza fiscal em vigor em Portugal e no Brasil.

O Resultado Líquido Consolidado excedeu o valor de 31 Milhões de Euros, o que representa uma redução de cerca de 20% em relação ao verificado em 2001, representando 3,9% do valor do volume de negócios (4,8% em 2001).

A estrutura do balanço consolidado reflecte o ambiente adverso no qual se desenvolveram os negócios do Grupo durante o ano de 2002, encontrando-se já em fase avançada de implementação algumas medidas estruturais destinadas a corrigir o crescente nível de endividamento que registou. De entre estas, assume particular relevância uma operação de securitização de activos da Multirent, que irá incluir activos substanciais do Grupo e que, simultaneamente, irá permitir gerar recursos para sustentar o ritmo de crescimento de áreas de negócio estrategicamente prioritárias no âmbito dos serviços.

No entanto, a estrutura de capitais manteve-se dentro de limites prudentes, apesar de, tal como acima se refere, se ter registado alguma deterioração ao nível dos principais indicadores.

O valor do Activo total ultrapassou os 631 Milhões de Euros, o que representou um acréscimo de cerca de 16 Milhões de Euros (2,6%) em relação ao valor registado no final de 2001, sendo de salientar que o aumento do valor das Existências excedeu os 35 Milhões de Euros.

Manteve-se sem alteração em 2002 a política de dividendos adoptada pelo Grupo durante o exercício de 2001, que inclui o pagamento de dividendos semestrais. Assim, e para além do pagamento, em Abril de 2002, do saldo dos dividendos relativos a 2001, no valor de 14,4 Milhões de Euros, procedeu-se, em Outubro de 2002, ao pagamento antecipado de dividendos respeitantes ao exercício de 2002, no valor de 9,0 Milhões de Euros. Assim, o valor total dos dividendos efectivamente pagos durante o exercício de 2002 correspondeu a cerca de 77% 75 do valor do resultado líquido consolidado verificado no mesmo período.

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Os indicadores fundamentais da estrutura do balanço do Grupo são os seguintes:

QUADRO I RÁCIOS FINANCEIROS

RÁCIOS 2002 2001

ROA (Resultado Líquido / Total do Activo / Médio ajustado) 3,5% 4,7% ROE (Resultado Líquido / Capital Próprio Ajustado) 9,0% 11,2% D/E ((Dívida Financeira Média – Disponibilidades Médias) / Capital Próprio Ajustado) 90,6% 62,5% Estrutura Financeira (Dívida Financeira de Médio e Longo Prazo / Dívida Financeira de Curto Prazo) 39,7% 45,8% Interest Coverage (EBITDA / Custos Financeiros) 3.39 4,50 Autonomia Financeira (Capital Próprio Ajustado / Activo Médio Ajustado) 0,63 0,42

QUADRO II BASES PARA CÁLCULO DE RÁCIOS (Euros)

Resultado Líquido 31.187.225 38.976.498Total do Activo Médio Ajustado 899.312.574 837.843.774Capital Próprio Ajustado 346.495.674 348.382.722Dívida Financeira (Média) 321.391.622 227.946.693Disponibilidades (Média) 7.574.976 10.181.521Dívida Financeira de Médio e Longo Prazo (Média) 127.504.324 104.378.149EBITDA 90.739.768 110.268.727Custos Financeiros 26.764.385 24.479.377

QUADRO III DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS – 2001

(Milhares de Euros) Valores

Reportados Valores

Ajustados Diferenças Vendas 757.130 757.130 0Prestações de Serviços 88.099 82.709 (29.847) Volume de Negócios 845.229 839.839 (29.847) EBITDA 110.269 80.422 (29.847)Amortizações 50.412 22.646 (27.766) Resultado Operacional 59.024 56.943 (2.081) Resultados Financeiros (14.637) (14.637) 0 Resultados Correntes 44.387 42.306 (2.081) Resultados Extraordinários 7.797 9.878 2.081 Resultados Antes de Impostos 52.184 52.184 0 Resultados Líquidos 38.976 38.976 0

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5. PERSPECTIVAS PARA 2003

a) PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA EM 2003

1. Portugal O actual clima de incerteza política, social e económica condiciona seriamente a razoabilidade de qualquer cenário macro-económico para 2003.

No que respeita à situação em Portugal, acresce um outro factor de risco, associado aos efeitos do inadiável esforço de consolidação orçamental, em face dos compromissos decorrentes do pacto de estabilidade da UE.

Os principais pressupostos em que se baseiam as considerações que se seguem incluem a manutenção das taxas de juro de curto prazo e das taxas de câmbio bilaterais do euro aos níveis do final de 2002, um perfil ligeiramente ascendente das taxas de juro de longo prazo, uma queda dos preços do petróleo e uma evolução da economia internacional mais favorável.

As mais recentes previsões para 2003, elaboradas pelo Banco de Portugal (BdP), apontam para um crescimento do PIB a um ritmo pouco superior ao de 2002: 0,75% contra 0,5%. Está implícita uma aceleração da actividade apenas a partir de meados do 2º semestre.

Este fraco ritmo de crescimento está relacionado com a continuação do processo de ajustamento da economia portuguesa iniciado em 2000, reflectindo a falta de dinamismo da procura interna, por força da redução dos níveis de endividamento das famílias e das empresas, num contexto de perspectivas económicas pouco favoráveis, bem como os efeitos decorrentes do esforço de consolidação orçamental.

Assim, o consumo privado deverá manter um ritmo de evolução muito moderado (+0,7% contra +0,4% em 2002), com uma redução do consumo de bens duradouros (incluindo aquisição de veículos), embora menos acentuada que em 2002.

Prevê-se nova queda, em termos reais, do investimento, embora menos intensa que em 2002 (-2,3% contra –4% em 2002). Essa redução afecta tanto a componente pública – após uma variação positiva no ano anterior - como a privada – nas vertentes de investimento em habitação e empresarial.

No mercado de trabalho prevê-se uma estabilização do nível de emprego, interrompendo a tendência de crescimento verificada desde 1994 e uma nova subida da taxa de desemprego, que poderá ultrapassar os 5,5%. Como reflexo desta evolução e da necessidade de consolidação das finanças públicas, os salários reais deverão registar nova desaceleração em 2003.

A inflação poderá diminuir para cerca de 3%, devido à evolução favorável dos preços internacionais, a menores pressões do lado da procura e à dissipação de efeitos que empolaram esta variável em 2002, tais como a conversão em euros dos preços em escudos e o aumento da taxa normal do IVA de 17 para 19 por cento.

O défice das Administrações Públicas, de acordo com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2003-2006, deverá voltar a diminuir em 2003, para 2,4% do PIB, representando menos 0,4 p.p. que em 2002 e retomando assim a trajectória descendente interrompida em 2001.

No caso do imposto automóvel, o Orçamento de Estado para 2003 prevê uma receita de 1.229,2 M euros, o que corresponderia a um crescimento de 1,5% face à estimava então feita para 2002, que era de 1.211 M euros.

Note-se porém que este valor se mostrou sobreavaliado face à estimativa de Janeiro 2003 (1.150 M euros), e que já se encontrava, porém, abaixo das previsões do OE 2002, inicial (1.282 M euros) e rectificativo (1.247 M euros).

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Refira-se que estão subjacentes à previsão de receita para 2003 um crescimento nulo do mercado de VP e um decréscimo das vendas de VCL, face a 2002.

Principais Indicadores Económicos 2001 – 2003 Variações / Valores Anuais

E Estimativas

Unidades Fontes 2001 2002E 2003P

Consumo Privado Var. real % (1) 1,0 0,4 0,75Investimento (FBCF) Var. real % (1) -0,4 -4,0 -2,25Exportações de Bens e Serviços Var. real % (1) 1,7 1,5 5,75Importações de Bens e Serviços Var. real % (1) 0,1 -1,2 1,75Produto Interno Bruto (PIB) Var. real % (1) 1,8 0,5 0,75(PIB da União Europeia-15) Var. real % (1) 1,5 0,8 1,6 Inflação – IHPC Var. % (1) 4,4 3,7 2,9 Taxa de desemprego % pop. Activa (2) 4,1 5,1 n.d. Taxas de Juro mercado CP (3 meses) % média anual (3) n.d. 3,3 2,8Défice Público % do PIB (3) 4,1 2,8 2,4Dívida Pública % do PIB (3) n.d. 58,8 58,7

P Previsão

Fontes:

(1) Banco de Portugal – para 2002 e 2003 são apresentados os pontos médios dos intervalos

(2) INE, Inquérito ao Emprego

(3) OCDE. Novembro 2002

2. Brasil As projecções disponíveis acerca da evolução, em 2003, da economia Brasileira, apontam para uma ligeira recuperação dos principais indicadores macro-económicos, como segue:

2001 2002 2003

Inflação Anual 7,7% 12,5% 10,5% Taxa de Juro Nominal 17,2% 19,2% 23,3% Taxa de Juro Real 8,4% 6,7% 12,7% Câmbio (BRL / USD) 2,32 3,53 3,50

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b) PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL

Num contexto económico como o descrito, sobretudo no que refere à evolução do consumo privado e do investimento, prevêem-se para 2003 novas quebras dos mercados de VP e VCL, à semelhança do ocorrido nos anos mais recentes, embora de forma menos acentuada que em 2002.

Assim, o volume total do mercado de Veículos de Passageiros (incluindo T-T) poderá não exceder as 220.000 unidades, equivalente a uma descida de 2,7% face ao ano transacto.

O mercado de Veículos Comerciais Ligeiros poderá rondar as 70.000 unidades, o que representaria uma quebra de 11,7%.

c) PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO

1. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL

1. Distribuição Automóvel – SIVA Em 1 de Outubro de 2003, e depois de decorrido o período transitório de um ano, irá entrar em pleno vigor o novo Regulamento de Distribuição Automóvel (BER). Exceptua-se, nesta implementação, a cláusula de localização, cuja entrada em vigor terá lugar a partir de Outubro de 2005.

Em consequência, o nível de concorrência no mercado automóvel irá, por certo aumentar.

A SIVA, as marcas representadas e as Redes de Concessionários encontram-se particularmente bem posicionadas para operarem de forma entre todos os intervenientes, quer pelo elevado grau de profissionalismo atingido por todos estes parceiros de negócio.

VOLKSWAGEN Veículos Passageiros Para 2003, a Volkswagen apresenta um importante programa de lançamentos que reforçarão os valores da Marca, que incluem os seguintes:

o Touareg: trata-se de um veículo “off-road” de características dinâmicas invulgares, que colocará a Volkswagen pela primeira vez neste segmento de mercado;

o Phaeton Diesel: este lançamento irá proporcionar a esta gama uma maior visibilidade no restrito segmento D em que se insere;

o Beetle Cabrio: mantendo intacta a imagem de marca no domínio dos veículos “cabriolet” mais acessíveis, o programa de lançamentos incluirá o Beetle Cabrio, que estará disponível nas versões 1.4 e 1.6 a gasolina e 1.9 TDI;

o Touran: concebido com base na plataforma do Golf, este é um monovolume de grande funcionalidade e muito desenvolvido sob o ponto de vista ergonómico;

Por último, no final do ano, a Volkswagen procederá à apresentação do seu modelo de referência: o Golf, que entrará na sua quinta geração no próximo mês de Setembro, quando for formalmente divulgado, como habitualmente, durante o Salão de Frankfurt.

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Veículos Comerciais A Volkswagen Veículos Comerciais encontra-se no limiar do ponto de inflexão da sua trajectória, uma vez que se avizinham para muito breve alguns lançamentos significativos, com o objectivo de colocar a marca como um sério concorrente no universo pouco homogéneo dos veículos comerciais em Portugal.

Com efeito, ainda no primeiro semestre de 2003, a Volkswagen VC fará o lançamento comercial da nova geração da Transporter (nas carroçarias Furgão e Chassis-Cabine) e da Multivan (versão de passageiros).

No primeiro quadrimestre, e dando seguimento a um plano de expansão da marca, a gama Polo será também contemplada com a versão Van, fazendo assim com que a Volkswagen VC possa cobrir um leque mais extenso de clientes no Segmento dos Veículos Comerciais Derivados de Passageiros, reforçando o actual programa de vendas que inclui já o Golf Van.

SKODA Como objectivo estratégico, a marca pretende situar-se na vizinhança dos 2 % de quota no mercado dos veículos automóveis de passageiros.

O ano de 2003 será um ano de forte aposta na Imagem e Posicionamento da marca Skoda em Portugal, através do lançamento de novas motorizações, nomeadamente a 1.2 47KW e a 1.4TDI 55KW, na gama Fabia. Estas motorizações, mais adaptadas à fiscalidade nacional, permitirão à Skoda entrar em segmentos em crescimento e nos quais até agora não esteve presente.

Complementarmente aparecerá o Fabia RS TDI de 130 cv e o Octavia com a mesma motorização, numa versão Sport.

O ano 2003 será de estreia da Skoda na Competição Nacional, através do lançamento de um projecto inovador, em parceria com a Galp, promovendo a imagem TDI no Skoda Fabia 1.9 TDI, no Campeonato Nacional de Ralis.

AUDI O objectivo traçado é o de manter o nível de actividade acima das 7.000 unidades vendidas, o que, face ao desenvolvimento perspectivado para o mercado total, se deverá traduzir numa quota de mercado idêntica à alcançada no ano anterior.

Prevê-se a conclusão, durante o ano de 2003, do programa de Especialização da Rede de Concessionários, fazendo com que, no final do ano, todos os Concessionários sejam Exclusivos.

Procurar-se-á aumentar e melhorar a capacidade instalada em termos de assistência Após-Venda, através de mais oficinas exclusivas da Marca, que constituirão uma rede integrada abrangendo todo o território nacional.

Proceder-se-á ao lançamento comercial de dois novos modelos de grande importância em termos de Imagem e Consolidação da posição da Marca:

o Novo Audi A8 – lançamento em Janeiro

o Novo Audi A3 – lançamento previsto para Junho.

Estes dois modelos irão contribuir para o reforço da Imagem da Marca como marca Premium, no caso do A8, e para a reafirmação e consolidação da Marca junto de um grupo alvo onde o parque circulante ultrapassa já os 12.000 Clientes através do A3.

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BENTLEY / LAMBORGHINI O ano de 2003 será um ano de viragem para a Bentley, devido à descontinuação de todos os actuais modelos de duas portas e, fundamentalmente, ao lançamento e comercialização do novo modelo Continental GT, previsto para o ultimo trimestre de 2003.

A Lamborghini irá igualmente apresentar um novo modelo, de nome Gallardo, que será apresentado no fim do primeiro trimestre e cuja comercialização terá início em Maio/Junho do corrente ano. Trata-se de um super-desportivo que terá o seu posicionamento num segmento inferior ao do actual Murciélago, abrangendo portanto um maior leque de Clientes.

PEÇAS E ACESSÓRIOS Perspectiva-se um novo crescimento do volume da actividade, por forma a permitir o reforço do market share das Peças e dos Acessórios comercializados pela SIVA.

Esta expectativa assenta na consolidação das acções já iniciadas durante o ano de 2002, a par do desenvolvimento de novas actividades logísticas e comerciais, que permitirão manter elevados níveis de serviço e solidificar a imagem de marca das Peças Originais.

2. Retalho Automóvel – Viaturas Novas A evolução do mercado automóvel irá provocar nova redução do volume de vendas das unidades de retalho do Grupo, que se prevê que se situe ao nível da verificada para o mercado, no seu todo.

Tendo em conta os investimentos realizados e o crescimento nos últimos anos do parque automóvel das marcas comercializadas pela SIVA, espera-se um crescimento moderado nas actividades do após venda, conjugando sempre este crescimento com uma melhoria da qualidade do serviço prestado ao Cliente.

3. Retalho Automóvel – Viaturas Semi-Novas e Usadas Terá inicio em 2003 a actividade de um novo ponto de venda a Clientes Particulares, na Azambuja, sob a marca Globalcar, beneficiando assim dos investimentos publicitários realizados em 2002.

A implementação da marca Usado OK na rede de Concessões das marcas representadas pela SIVA vai ser alargada, de modo a que as Concessões passem a constituir o canal profissional preferencial no processo de venda de viaturas semi-novas e usadas.

2. SERVIÇOS AUTOMÓVEL E SERVIÇOS FINANCEIROS

1. Portugal

MULTIRENT

No seguimento da estratégia definida para a Empresa, perspectiva-se que, em 2003, se mantenha um crescimento significativo do volume das operações, ao mesmo tempo que se reforçarão as acções destinadas a melhorar a qualidade dos serviços prestados, suportadas pelas profundas medidas de reorganização implementadas em 2001 e 2002.

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Com vista à criação de uma imagem diferenciada, fundamental num mercado cada vez mais competitivo, e cujos produtos são facilmente indiferenciáveis, prevê-se o desenvolvimento de novos serviços, que permitam uma identificação clara da marca Multirent, associada a imagens de flexibilidade e inovação.

GLOBALRENT

Não se prevê que, durante o exercício de 2003, se venham a registar alterações fundamentais no mercado onde actua a Globalrent.

Desta forma, a atenção fundamental da Empresa estará centrada nos seguintes três vectores de orientação:

o Alteração do “mix” de Clientes da Empresa, com redução da dependência em relação ao sector de Turismo, compensado por um reforço da actividade gerada pelo sector de Empresas;

o Implementação de uma política de gestão da frota que possibilite uma redução do capital investido e uma maior flexibilidade perante as variações da procura;

o Adaptação da estrutura organizativa da Empresa à implementação das duas linhas de actuação acima descritas.

LGA Prevê-se que, em 2003, a actividade da LGA se mantenha essencialmente ao mesmo nível de 2002, reflectindo as perspectivas de crescimento do parque automóvel Português.

COMEPOR

Prevê-se que, durante o ano de 2003, prossiga a implementação do programa de reorganização interna iniciado em 2002, reforçando actividades no âmbito dos processos de gestão de sinistros.

Numa óptica comercial, prevê-se uma maior integração das actividades da Comepor nas operações de venda das Empresas da área de Serviços do Grupo, por forma a que seja possível materializar sinergias e disponibilizar serviços adicionais aos Clientes.

2. Brasil

UNIDAS O cenário macro-económico Brasileiro irá continuar, em 2003, a enfrentar os desafios que se apresentaram já em 2002, agravados pelas expectativas de crescimento dos níveis de inflação, que poderão situar-se ao nível de dois dígitos.

O mercado de locação de veículos deverá manter níveis de crescimento de cerca de 15%.

Neste cenário, a Unidas irá manter a sua estratégia de crescimento sustentado nos seus dois negócios, através da prestação de serviços diferenciados, perspectivando-se que, em 2003, a Unidas venha a registar um significativo crescimento no seu volume de negócios.

No segmento de “Corporate Fleet Management” as actividades da Empresa continuarão a ser orientadas no sentido de capitalizar as oportunidades de

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negócio que são oferecidas pela expansão da tendência de crescimento do mercado de “outsourcing” de frotas, tirando partido, também, da cobertura geográfica da sua rede de Balcões.

Nas actividades de “rent-a-car” prevê-se que as acções de renovação de frota, de restruturação operacional e os investimentos já efectuados em suporte da marca Unidas contribuam de forma significativa para o aumento do volume das operações.

O fortalecimento da rede directa proporcionará a angariação de novos Clientes, enquanto que o reforço da rede de franqueados permitirá atender os Clientes da Unidas em todas as capitais estaduais e nas principais cidades do Brasil.

Espera-se, por um lado, face às perspectivas macro-económicas que apontam no sentido de uma ligeira recuperação e, por outro lado, como resultado das iniciativas de restruturação implementadas na Empresa desde a sua integração no Grupo, que no exercício de 2003 se venha a registar um reforço da contribuição da Unidas para o desempenho global do Grupo SAG.

3. Serviços Financeiros

INTERBANCO

O enquadramento macro-económico para 2003 antevê um quadro desfavorável para o consumo dos particulares e do investimento das Empresas.

O volume de vendas de viaturas de passageiros e de comerciais ligeiros será, de acordo com as estimativas do sector, abaixo do verificado em 2002, com o natural impacto no volume de negócios do Interbanco. O processo de concentração dos grupos de retalho automóvel irá continuar, com o correspondente aumento do seu poder negocial junto dos operadores financeiros.

A pressão da concorrência continuará a comportar-se com algumas assimetrias, tanto ao nível das condições de comissionamento a prescritores e pricing a cliente final, como de critérios de subscrição de risco, consequência de objectivos de entrada no mercado, ou de reforço de quota, muitas vezes sem atender à rendibilidade efectiva do negócio.

O Interbanco irá, em 2003, centrar-se em três vectores principais, que o banco encara com confiança e determinação:

o Defesa da actual posição de liderança do Banco no mercado do financiamento automóvel, não só mantendo a sua quota no mercado de financiamento de viaturas novas, em cujo negócio está maioritariamente concentrado, mas continuando uma política selectiva de financiamento de viaturas usadas;

o Aumento da rendibilidade do actual modelo de negócio, protegendo as suas fontes de proveitos e os benefícios mútuos das suas relações de parceria com marcas e grupos de retalho automóvel, e prosseguindo uma actuação rigorosa e persistente a nível dos custos da operação;

o Desenvolvimento de projectos estruturantes na área de sistemas de informação e de suporte ao negócio, mantendo-se assim a agilidade necessária na resposta a novos imperativos de negócio e de reporte, bem como a novas e crescentes exigências de supervisão.

4. E-Business

As actividades da Inovision em 2003 irão concentrar-se no esforço de lançamento comercial da solução AutoVision, em paralelo com as acções de desenvolvimento de funcionalidades adicionais.

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Nas operações da SIVAonline, e por forma a suportar o aumento do volume de utilização do portal do Grupo, prevê-se o desenvolvimento e implementação de novas funcionalidades dirigidas a Cliente finais, bem como de funções B2B que se adaptem às necessidades da rede de Concessionários.

Alfragide, 28 de Fevereiro de 2003

O Conselho de Administração

João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho - Presidente

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

António Carlos Romeiras de Lemos

Manuel Ferro da Silva Meneses

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Clotilde Neves Pereira

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Documentos Prestação de Contas

Consolidadas

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Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados Consolidados

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DO EXERCÍCIO DE 2002 NATUREZA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos e normas de consolidação expressas no Plano Oficial de Contabilidade. As demonstrações financeiras consolidadas englobam as demonstrações financeiras das Empresas que compõem o perímetro actual da SAG GEST- Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (ou abreviadamente SAG SGPS, SA).

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente, não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras consolidadas.

Todos os valores constantes das notas e para as quais não esteja indicada a unidade monetária, estão expressos em EUROS.

ACTIVIDADE O Grupo SAG, do qual a SAG SGPS, SA é a empresa mãe, é constituído por várias empresas enumeradas na Nota 1, que actuam em diferentes áreas de negócio, designadamente comércio de distribuição e retalho das marcas VW, Skoda e Audi, Bentley e Rolls Royce, comercialização de usados multi-marca, preparação de viaturas novas e reparação de carroçarias, fleet management e renting – produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de rent-a-car e short rent e mediação de seguros. BASES DE APRESENTAÇÃO E DE CONSOLIDAÇÃO E PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS

i) Bases de Apresentação e Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da SAG SGPS, SA e das filiais em que participa directamente no respectivo Capital Social de modo maioritário ou exercendo o controlo da sua gestão, as quais foram englobadas pelo método de consolidação integral.

Para as Empresas englobadas os saldos e as transacções significativas (com os correspondentes proveitos e custos) foram eliminados.

As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores das aquisições estão relevados nas seguintes rubricas:

• Diferenças de consolidação, das empresas consolidadas pelo método integral, sendo levadas ao activo (imobilizado incorpóreo) no caso de as diferenças para o valor dos capitais próprios adquiridos ser positiva, e aos capitais próprios no caso da diferença ter natureza inversa.

No que se refere às diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza positiva ou negativa foram contabilizadas em capitais próprios de acordo com as normas transitórias constantes do Decreto-Lei nº 410/91, de 2 de Julho.

O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado no Balanço consolidado e na Demonstração de Resultados consolidada na rubrica de interesses minoritários.

As participações que não são objecto de consolidação pelo método integral estão registadas ao custo de aquisição.

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iii) Princípios contabilísticos

a) Geral As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas segundo a convenção do custo histórico, modificado pela reavaliação das imobilizações corpóreas, em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais da continuidade, da especialização, da prudência, da substância sobre a forma e da materialidade.

b) Imobilizações Incorpóreas As imobilizações incorpóreas estão mostradas pelo seu valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas calculadas pelo método das quotas constantes por um período de 3 anos.

Esta rubrica também inclui as diferenças entre o valor contabilístico das empresas englobadas na consolidação pelo método integral e o respectivo valor dos capitais próprios à data da sua entrada no grupo. Estas diferenças são amortizadas por um período de 20 anos, excepto para as aquisições efectuadas em 2001 cujo período de amortização é 10 anos.

c) Imobilizações Corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo ou ao valor reavaliado ao abrigo de diversos diplomas legais, a última das quais efectuada em 1998 com referência a 31 de Dezembro de 1997. Contudo, todos os terrenos do Grupo são a partir de 2001 reavaliados periodicamente com base em reavaliações ténicas efectuadas por peritos independentes.

As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto como referido abaixo, de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue:

%

Edifícios e outras construções 2,00 a 16,66

Equipamento básico 10,00 a 31,25

Equipamento de transporte 14,28 a 25,00

Ferramentas e utensílios 10,00 a 25,00

Equipamento administrativo 10,00 a 33,33

Outras imobilizações corpóreas 10,00 a 33,33

Na empresa Multirent os bens adquiridos a partir do exercício de 2001 regem-se pelas seguintes Taxas de depreciação:

1º ano 16,50 % 2º ano 19,50 % 3º ano 21,00 % 4º ano 21,50 % 5º ano 21,50 % Segundo este método são aplicadas as taxas fixadas nas tabelas anexas ao Decreto Regulamentar nº 2/90, com a possibilidade de considerar um período de vida útil entre o mínimo e o máximo, bem como a possibilidade do cálculo das reintegrações e amortizações entre as taxa mínimas e máximas durante o período definido.

As imobilizações corpóreas incluem ainda as diferenças para os justos valores dos capitais próprios (no montante de 862 352 EUR) de uma empresa que entrou no grupo no exercício de 1999. Tais diferenças

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foram reconhecidas com base no justo valor dos activos em causa, tendo por base uma avaliação de peritos independentes efectuados à data de aquisição.

Dado que este imobilizado é composto de terreno (212 648 EUR) e edifícios (649 719 EUR) apenas este último se encontra a ser amortizado, pelo método das quotas constantes, a uma taxa de 5% que corresponde ao seu período esperado de vida útil, na medida em que se considera que o terreno não é depreciável.

d) Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros relativos a partes de capital em empresas associadas e filiais excluídas da consolidação e os títulos encontram-se valorizados ao custo de aquisição. Os dividendos decorrentes de participação de capital, no que respeita a estas empresas, só são reconhecidos quando se encontra assegurado o respectivo recebimento e os juros provenientes de títulos são contabilizados no período a que respeitam.

Os restantes investimentos financeiros encontram-se valorizados ao custo de aquisição, modificado pela reavaliação efectuada ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98 no que respeita aos investimentos efectuados até 31 de Dezembro de 1997.

As amortizações acumuladas relativas a estes investimentos são efectuadas pelo método das quotas constantes, de forma a amortizar totalmente os investimentos durante o seu período de vida útil.

e) Existências As existências encontram-se valorizadas ao custo ou valor de realização, dos dois o mais baixo.

O custo é determinado da seguinte forma:

• Viaturas Novas - Custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;

• Viaturas Usadas - Estas existências são resultantes da actividade de Buy-Back e estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma;

• Peças e restantes mercadorias - Custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém.

f) Dívidas de terceiros As provisões para devedores de cobrança duvidosa são calculadas com base na respectiva antiguidade dos saldos e tendo em conta a expectativa de cobrabilidade dos saldos.

g) Dívidas de e a terceiros em moeda estrangeira As operações em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em euros às taxas em vigor à data de referência do balanço.

h) Despesas de publicidade As despesas de publicidade são contabilizadas em resultados no ano em que ocorrem (fornecimentos e serviços externos) excepto as que se relacionem com campanhas a realizar em exercícios futuros, as quais são contabilizadas em custos diferidos. Adicionalmente, parte deste tipo de despesas são recuperadas por débito a terceiros.

i) Pensões Não existe qualquer responsabilidade com pensões de reforma.

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j) Instrumentos financeiros Operações de SWAP de taxas de juro - Os juros a receber ou a pagar são periodificados por contrapartida de proveitos ou custos até ao vencimento das operações.

Contratos de futuro sobre taxas de juro - Os contratos utilizados para cobertura de riscos (hedging) não são reavaliados ao valor de mercado, sendo os respectivos resultados obtidos na data de liquidação periodificados durante o prazo da operação, por contrapartida de proveitos ou custos.

k) Imposto sobre o rendimento As empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do artº 63º do Código do IRC optaram pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, para o exercício de 2002.

O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório da cada uma das empresas englobadas na consolidação, tendo sido efectuado um ajustamento no valor 9.007.837,00 EUR por forma a torná-lo no que resultaria da tributação pelo regime especial.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos (dez anos para a Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais das empresas incluídas na consolidação dos anos de 1997 a 2002 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo SAG considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas à data de 31 de Dezembro de 2002.

Em 2002, o Grupo adoptou como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na Directriz Contabilistica nº 28, como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contariam os efeitos económicos de determinadas transacções.

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I - informações relativas às empresas incluídas na consolidação

Nota 1 - Empresas incluídas na consolidação Os principais indicadores financeiros das empresas filiais incluídas na consolidação são os seguintes:

Empresa Sede Total ActivoCapitais Próprios

Resultado Líquido % Particip. % Controle

SIVA, SA Azambuja 199,481,965 63,272,653 29,332,536 100% 100%

Carlar, SA Lisboa 2,093,706 996,413 7,263 100% 100%

Castelimo, SA Lisboa 9,181,756 3,144,800 351,810 100% 100%

Justocar, SA Barreiro 3,833,425 1,407,817 155,842 100% 100%

JM Seguro, SA Lisboa 10,389,605 3,173,226 337,302 100% 100%

AA00, SA Amadora 335,124 66,547 16,065 100% 100%

USADO OK, SA Amadora 62,014,590 (1,294,434) (1,178,494) 100% 100%

Cervag, SA Oeiras 5,647,007 1,408,795 129,384 100% 100%

Cercascais, S A Oeiras 3,228,533 118,140 52,902 100% 100%

Rolporto, SA Porto 7,153,394 3,402,289 662,356 95% 100%

Multirent, SA Lisboa 171,184,506 2,074,238 (7,110,035) 100% 100%

Frotarent, Lda Lisboa 2,953,265 106,797 2,982 100% 100%

Globalrent, Lda Loures 59,352,020 1,429,857 (8,067,630) 100% 100%

Autoimpor, SA Azambuja 744,743 735,759 17,020 100% 100%

LGA, SA Azambuja 6,272,931 4,147,234 2,224,174 100% 100%

GCQ, Lda Azambuja 5,632 5,631 (258) 100% 100%

Lírios & Nobre, Lda Lisboa 908,525 62,087 36,210 100% 100%

Parque Laranjeiras, SA Lisboa 762,025 276,085 21,958 100% 100%

Soauto SGPS, SA Amadora 1,903,651 30,803 (7,725) 100% 100%

Comepor, SA Lisboa 1,156,664 58,881 481 100% 100%

SAG Serviços, SA Amadora 2,534,955 251,908 187 100% 100%

Inovision , SA Lisboa 918,190 403,529 (145,422) 50% 50%

SIVA On Line, SA Lisboa 839,261 215,076 327,377 100% 100%

SAG DOT COM , SA Amadora 348,777 (143,424) (148,415) 100% 100%

Constellation Finance, SA Luxemb. 366,307 (407,701) (689.419) 100% 100%

SAG IFC Irlanda 69,887,938 30,415,816 2,097,741 100% 100%

SAG Espanha, SL Espanha 74,591,406 46,395,619 4,387,885 100% 100%

SAG BRASIL, Ltda Brasil 43,576,342 18,942,057 6,622,896 100% 100%

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Nota 2 – Empresas excluídas na consolidação Empresa Sede % de participação

INTERBANCO, SA Lisboa 50%

O INTERBANCO, SA foi excluído da consolidação, porque a SAG SGPS, SA entende que não detém influência significativa que justifique a sua integração no perímetro de consolidação.

Nota 7 – Número de trabalhadores O número médio de trabalhadores ao serviço das empresas consolidadas durante o exercício foi de aproximadamente de 1568.

III- INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

Nota 10 – Discriminação da rubrica diferenças de consolidação Do conjunto das empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral, de acordo com procedimentos divulgados na nota introdutória, resultaram as seguintes diferenças de consolidação:

Devedoras, reflectidas em imobilizações corpóreas, que resultam da entrada de novas empresas no Grupo entre 1999 e 2002.

(Em EUR)

Empresa Valor Aquisição Proporção Capitais

Próprios Diferenças de Consolidação

Lírios & Nobre, Lda 1,711,585 880,009 831,576Comepor, SA 905,318 31,863 873,455Globalrent, Lda 2,992,787 (1,966,356) 4,959,143Usados OK, S A 50,000 42,693 7,307Parque Laranjeiras, SA 592,312 239,497 352,815Rolporto, S A 2,843,148 762,014 2,081,134Cervag, S A 3,616,285 557,237 3,059,048Cercascais, S A 732,570 29,479 703,091SAG Brasil 72,950,203 21,076,802 51,873,401SAG ESPANHA 37,503,000 37,500,000 3,000SAG IFC 1,010,000 1,000,000 10,000 124,907,208 60,153,238 64,753,970

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Credoras, reflectidas no capital próprio, e que resultam da 1ª consolidação efectuada em 1998 e da entrada de empresas durante o exercício de 2000:

Empresa Valor Aquisição Proporção Capitais

Próprios Diferenças de Consolidação

SIVA, AS 299,278,738 34,548,633 264,730,105Carlar, AS 1,391,646 862,352 529,294Castelimo, AS 1,697,160 1,111,591 585,569Justocar, AS 1,534,342 398,265 1,136,077JM Seguro, SA 1,819,899 1,474,826 345,073Rolporto AS 1,239,972 1,289,537 -49,566Autoimpor, SA 2,189,723 1,011,412 1,178,310 309,151,480 40,696,616 268,454,864 Multirent, AS 7,990,658 880,473 7,110,184 Frotarent, Lda 99,760 (320,024) 419,783 LGA, AS 1,097,355 1,384,269 (286,914)GCQ, Lda 249,399 (232,320) 481,719 318,588,651 42,409,014 276,179,637

Nota 12 – Razões que justificaram a não eliminação de transacções entre empresas No imobilizado corpóreo da Multirent, encontram-se reflectidas as transacções ocorridas com as empresas do grupo relativamente às quais as respectivas margens não foram anuladas. Esta decisão fundamenta-se no facto de que, embora contabilizados no activo da empresa, todos os bens em causa já têm contrato celebrado com terceiros o que determina que, não obstante o respectivo valor não se encontrar facturado, pelo facto de se tratar de contratos com facturação parcelar, na sua substância as transacções já se encontram realizadas.

Nota 15 – Critérios valorimétricos não uniformes Devido ao facto de a actividade da Multirent ter um carácter específico que, pela sua natureza, difere da actividade das restantes empresas englobadas na consolidação, as taxas de amortização dos bens incluídos no consolidado com origem nas contas da Multirent encontram-se a ser amortizadas a taxas diferentes das que são utilizadas pelas restantes empresas englobadas na consolidação. As diferenças das taxas encontram-se expressas na Nota relativa a Bases de Apresentação e de Consolidação e Princípios Contabilísticos na alinea c) Imobilizações Corpóreas.

Nota 18 – Critérios valorimétricos relativos a associadas nas contas das empresas englobadas na consolidação A opção usada pelo conjunto das empresas englobadas na consolidação quanto à contabilização das participações em associadas foi a do custo histórico. Esta opção de contabilização das participações financeiras em partes de capital pelo custo de aquisição encontra-se prevista nas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), nomeadamente na norma nº 27, o que verificamos como pertinente para a nossa decisão na medida em que a adopção destas normas tornar-se-á obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2005.

V- INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS

Nota 21 – Compromissos financeiros que não figuram no Balanço Operações de cobertura de risco de flutuação de taxa de juro (Swaps de taxa de juro)

Tendo como objectivo a cobertura de riscos de taxa de juro associada à actividade, uma das empresas filiais contratou operações de Swap de taxa de juro, que se mantêm vivas à data de 31 de Dezembro de

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2002. Estas operações têm um valor teórico de 10.000.000 EUR e uma maturidade global de 48 meses. A empresa não prevê um cancelamento antecipado destas operações, pelo que não procedeu à determinação do montante que resultaria do cancelamento da operação. Durante o exercício de 2002, a empresa registou, com estas operações, 145.295,44 EUR de proveitos e 163.831,96 EUR de custos.

Nota 22 – Garantias Prestadas À data de 31 de Dezembro de 2002, existiam garantias a favor de empresas do Grupo prestadas por entidades bancárias no montante aproximado de 57.192.615 EUR. As responsabilidades da empresa por garantias prestadas são de 235.323.450 EUR.

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS

Nota 25 – Comentário às despesas de instalação As despesas de instalação referem-se na sua grande maioria a despesas incorridas com as modificações no capital próprio, designadamente aumentos de capital.

Nota 27 – Movimento ocorrido nas rubricas do activo imobilizado: A rubrica de equipamento básico, inclui o montante líquido aproximado de 91.099.000 EUR, referente a viaturas em regime de aluguer que se encontram na posse dos respectivos clientes.

A rubrica de “Partes de capital em empresas associadas”, inclui o montante de 68.830.786 EUR referente ao INTERBANCO.

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ACTIVO BRUTO (Em EUR )

RÚBRICAS SALDO INICIAL

AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF/ABATES SALDO FINAL

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Despesas de instalação 1,715,940 268,705 0 (673,313) 1,311,332 Desp. investigação/desenvolvimento

13,492 119,968 0 0 133,460

Trespasses 445,975 0 0 (24,940) 421,035 Diferenças de consolidação 62,158,069 2,595,901 0 0 64,753,970

64,333,476 14,886,992 0 (3,482,871) 66,619,797IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e recursos naturais 20,496,254 57,136 0 0 20,553,390 Edifícios e outras construções

28,784,713 444,604 5,876 9,514,420 38,737,861

Equipamento básico 172,474,551 129,378,026 91,684,134 (14,990,406) 195,178,037 Equipamento de transporte 2,825,974 669,419 198,958 (901,946) 2,394,489 Ferramentas e utensilios 1,305,823 332,757 0 (67,342) 1,571,238 Equipamento administrativo 9,469,793 1,401,928 2,246 (36,471) 10,833,004 Outras imobilizações corpóreas

5,394,225 1,121,977 49,731 241,341 6,707,812

Imobilizações em curso 2,721,396 14,903,775 115,721 (13,905,924) 3,603,526 Adiant. por conta de imob. corpóreas

3,974,861 0 0 (158,200) 3,816,661

247,447,590 148,309,622 92,056,666 (20,304,528) 283,396,018INVESTIMENTOS FINANCEIROS: Partes capital em empresas associadas

61,348,820 7,521,773 0 (39,806) 68,830,787

Títulos e outras aplicações financeiras

6,157,505 121,860 0 (6,275,823) 3,542

67,506,325 38,126,281 0 (31,502,225) 68,834,329 379,287,391 201,322,895 92,056,666 (55,289,624) 418,850,144

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AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES (Em EUR)

RUBRICAS SALDO INICIAL AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF/ABATES

SALDO FINAL

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Despesas de instalação 1,491,581 31,305 0 (623,445) 899,441Diferenças de consolidação

4,124,620 5,709,143 0 0 9,833,763

5,616,201 5,740,448 0 (623,445) 10,733,204IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e recursos naturais

0 0 0 0 0

Edifícios e outras construções

9,308,876 1,682,650 0 1,993,934 12,985,460

Equipamento básico 28,004,215 26,203,838 8,415,432 (9,436,081) 36,356,540Equipamento de transporte 1,459,753 290,179 18,776 (148,932) 1,582,224Ferramentas e utensílios 934,488 305,520 0 (9,828) 1,230,180Equipamento administrativo

6,236,515 1,192,360 0 (34,892) 7,393,983

Outras imobilizações corpóreas

3,523,198 578,012 0 (39,875) 4,061,335

49,467,045 30,252,559 8,434,208 (7,675,674) 63,609,722INVESTIMENTOS FINANCEIROS: Títulos e outras aplicações financeiras

1,996,813 0 0 (1,996,813) 0

1,996,813 0 0 (1,996,813) 0 57,080,059 35,993,007 8,434,208 (10,295,932) 74,342,926

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Nota 36 – Vendas e prestações de serviços por Segmentos

Nota 39 – Remuneração atribuída aos Órgãos de Administração Órgãos de Administração 2.861.608 EUR .

Não existem compromissos assumidos com pensões de reforma.

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Nota 41 – Reavaliação de Imobilizações Corpóreas As imobilizações corpóreas foram geralmente reavaliadas ao abrigo de diversos diplomas legais a última das quais foi efectuada em referência a 31 de Dezembro de 1997, ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro de 1998. Os terrenos encontram-se reavaliados com base em avaliações independentes.

Nota 44 - Demonstração Consolidada dos Resultados Financeiros

(Em EUR)CUSTOS E PERDAS Dez-02 Dez-01 PROVEITOS E GANHOS Dez-02 Dez-01

Juros suportados 17,990,722 17,225,437 Juros obtidos 1,329,377 2,132,950

Amort. de investimentos em imóveis 335,388 291,702 Rendimentos de partcipações de capit 3,506,157 4,949,801

Diferenças de câmbio desfavoráveis 1,499,447 807,644 Diferenças de câmbio favoráveis 6,131,892 1,157,241

Descontos pronto pag. concedidos 119,040 339,612 Descontos de pronto pag. obtidos 37,939 34,432

Outros custos e perdas financeiras 6,077,708 5,814,117 Outros proveitos e ganhos financeiros 1,629,059 1,568,235

Provisões para aplicações financeira 742,080 868 0

RESULTADOS FINANCEIROS (14,129,961) (14,636,721) 0

12,634,424 9,842,659 12,634,424 9,842,659

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Nota 45 - Demonstração Consolidada dos Resultados Extraordinários

(Em EUR)CUSTOS E PERDAS Dez-02 Dez-01 PROVEITOS E GANHOS Dez-02 Dez-01

Donativos 270,923 425,659 Ganhos em existências 1,820,499 2,410,486

Perdas em existências 1,631,862 4,441,341 Ganhos em imobilizações 15,377,344 8,291,088

Perdas em imobilizações 16,229,638 4,918,362 Benefícios de penalidades contratuais 0 511,0180

Multas e penalidades 51,067 26,940 Reduções de amortizações e provisões 653,930 622,3100

Aumentos de amortizações e provisõ 0 0 Correcções relativas a exerc. anteriores 1,290,329 341,1680

Correcções relativas a exerc. anterio 2,406,210 10,0160 Outros proveitos e ganhos 2,739,739 5,596,273

Outros custos e perdas extraordinári 41,734 152,882

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIO 1,250,407 7,797,144 0

21,881,841 17,772,344 21,881,841 17,772,344

Os ganhos e perdas em imobilizações registados em 2002 correspondem, em grande parte, às mais e menos valias originadas pelas alienações das viaturas afectas a contratos de locação financeira e de aluguer operacional de viaturas.

Nota 46 – Movimentos nas contas de provisões

(Em EUR)

PROVISÕESSALDO INICIAL AUMENTOS REDUÇÕES SALDO FINAL

Para cobranças duvidosas 5,206,128 1,667,372 582,296 6,291,2040 0

Para riscos e encargos 199,519 0 0 199,5190 0

Para depreciação existências 361,349 330,697 71,634 620,4120 0

Para investimentos financeiros 3,437 0 0 3,4370 0

Provisões para outros devedores 51,157 0 0 51,1575,821,590 1,998,069 653,930 7,165,729

Nota 50 - Outras informações relevantes para melhor compreensão das demonstrações financeiras consolidadas

a) Movimentos ocorridos nos Capitais Próprios

a.1) Capital social O capital social encontra-se representado por 150.000.000 de acções de 1 Euro/cada.

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(Em EUR)

RÚBRICAS SALDO INICIAL APLICAÇÃO DE RESULTADOS OUTROS SALDO FINAL

Capital 150,000,000 0 0 150,000,000 Acções próprias-Valor nominal (1,142,252) 0 (788,942) (1,931,194) Acções próprias-Descontos e pré (1,262,936) 0 (709,602) (1,972,538) Prémio de emissão 149,664,309 0 0 149,664,309 Diferenças de consolidação (276,179,637) 0 0 (276,179,637) Prestações suplementares 0 0 0 Ajustamento de transposição (225,811) 0 (11,914,448) (12,140,259) Reservas de reavaliação 11,296,605 0 38,453 11,335,058 Reservas legais 8,648,102 1,880,378 (3,193) 10,525,287 Outras reservas 63,367 0 (32,913) 30,454 Resultados transitados 3,553,491 37,096,119 (25,930,242) 14,719,368 Resultado líquido do exercìcio 38,976,497 (38,976,497) 31,187,225 31,187,225 Dividendos antecipados (9,000,000) 9,000,000 (9,000,000) (9,000,000)

74,391,735 9,000,000 -17,153,662 66,238,073

a.2) Acções Próprias Em 31 de Dezembro de 2002 a SAG SGPS, SA detinha 1.931.194 acções próprias, com o valor nominal de 1 Euro cada, as quais foram adquiridas pelo preço global de 3.903.732 EUR.

a.3) Prémios de emissão Os prémios de emissão que resultaram da cessão de suprimentos que o accionista único detinha sobre a empresa apenas podem ser utilizados na cobertura de prejuízos e em aumentos de capital, à semelhança do que acontece quanto às reservas legais.

a.4) Diferenças de consolidação Corresponde à diferença entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os respectivos valores de aquisição (Nota 10).

a.5) Ajustamento de transposição Esta rúbrica engloba o efeito da transposição das demonstrações financeiras das operações do Brasil, através do método da entidade estrangeira, preconizado pela NIC 21.

a.6) Resultados transitados Os outros movimentos ocorridos nos resultados transitados respeitam à distribuição de dividendos , como segue:

SAG SGPS:

Accionistas (23,400,000) Pessoal (2,088,059) Acções próprias 293,996

SIVA : Accionistas (174,903)

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Outros (561,276) (25,930,242)

b) Adiantamentos de clientes Esta rubrica representa o valor das cauções e penhores entregues pelos locatários, visando garantir o bom cumprimento contratual em conformidade com a data de conclusão dos respectivos contratos, estão mostrados no balanço como segue:

Curto prazo (contratos com conclusão até 31 de Dezembro de 2003) 4.500.096Médio e longo prazo (contratos com conclusão após 31 de Dezembro de 2002) 15.109.023 19.609.119

c) Estado e outros entes públicos Resume-se como segue:

(Em EUR) Dez-02 Dez-01

Saldos devedores IVA 14.404.574 12.324.892 IRC – retenções 149.414 7.477 IRC 10.815.150 Restantes Impostos 103.245 66.565 14.657.233 23.214.084Saldos credores Imposto Automóvel 10.852.749 13.664.025 IRC -3.043.449 11.896.978 IRS – retenções 415.648 444.953 IVA 20.451.455 20.974.676 Segurança Social 517.356 518.411 Outros 56.507 422.007 29.250.266 47.921.050

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Alfragide, 28 de Fevereiro de 2003

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho - Presidente

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

António Carlos Romeiras de Lemos Manuel Ferro da Silva Meneses

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Clotilde Neves Pereira

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Contas Individuais

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO DE 2002

De acordo com as disposições legais em vigor, e o Pacto Social, submetemos à apreciação dos Exmos. Senhores Accionistas o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício económico findo em 31 de Dezembro de 2002.

A informação contida nestes documentos refere-se à actividade individual da SAG GEST – Soluções Automóvel Global, SGPS,S.A., enquanto Empresa mãe do Grupo SAG. A informação relativa à actividade consolidada do Grupo SAG é apresentada separadamente em lugar próprio.

RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

Durante primeiro exercício completo após a aquisição da Unidas, facto que representou o início do processo de internacionalização do Grupo, a principal prioridade estratégica consistiu no desenvolvimento de medidas focadas na consolidação e reforço de todas as áreas do Grupo, por forma a garantir o contributo positivo daquela aquisição para a aceleração do processo de criação de valor.

Por outro lado, e perante uma conjuntura macro-económica crescentemente desfavorável, e que cujos efeitos se fizeram sentir com especial relevância no mercado automóvel, houve também que dedicar particular atenção à implementação de medidas que garantissem a adequada protecção dos níveis de rendibilidade das operações.

Adicionalmente, manteve-se o ritmo de implementação das medidas anteriormente planeadas, de entre as quais há que realçar as seguintes:

o Antecipação do fecho completo da operação de aquisição da Unidas, que inicialmente previa um diferimento de três anos. Esta alteração ao plano inicial teve por base a verificação de que o potencial de negócio da operação excedia as expectativas iniciais em alguns aspectos relevantes sendo, no entanto, indispensável adoptar estratégias cuja efectividade requeria uma abordagem que, em áreas críticas, se mostrava pouco consistente com a estrutura inicialmente planeada. Desta forma, foi possível implementar uma estratégia que irá permitir um mais rápido crescimento do nível da contribuição da Unidas;

o A abertura ao público, durante o 1º Trimestre de 2002, do Centro Automóvel Globalcar, no IC-19, em paralelo com o lançamento da marca Globalcar. O Centro Automóvel Globalcar constitui um conceito pioneiro e inovador na actividade de comercialização de viaturas semi-novas e usadas, e os resultados alcançados durante o ano de 2002 correspondem integralmente às expectativas e aos pressupostos utilizados para este significativo investimento;

o Início do processo de implementação de um novo sistema de informação na Globalrent, por forma a melhorar substancialmente o nível de serviço prestado pela operação, bem como a suportar adequadamente o processo de tomada de decisões. Esta iniciativa encontra-se alinhada com o processo global, iniciado em 2002, de desenvolvimento de projectos globais integrados de sistemas de informação e de comunicações abrangendo todas as áreas onde o Grupo actua.

Durante o exercício, a SAG SGPS realizou investimentos financeiros, representados por partes de capital em Empresas, ou por reforços dos capitais próprios de algumas das Empresas integradas no Grupo SAG, no montante total de 26,5 Milhões de Euros. As Empresas onde estes investimentos foram realizados são as seguintes:

o Interbanco

o Comepor

o SAG International Finance Corporation

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o SAG Espanha, SL

o Multirent

o Globalrent

A Sociedade recebeu, durante o exercício de 2001, rendimentos de participações de capital (dividendos) no valor total de 37,7 Milhões de Euros, distribuídos pelas participadas SIVA SA, LGA, SA, Cervag, SA e Interbanco, SA.

PERSPECTIVAS PARA 2003 A SAG SGPS considera que, durante o ano de 2003, a evolução da conjuntura macro-económica e, em particular, a evolução do mercado automóvel, constituirão factores determinantes para a evolução dos negócios do Grupo SAG.

Os objectivos estabelecidos passam pelo reforço da posição competitiva já alcançada nas quatro áreas de negócio onde o Grupo actua (Distribuição, Retalho, Serviços Automóvel e Serviços Financeiros), implementando as medidas necessárias para assegurar uma protecção adequada dos respectivos níveis de rendibilidade.

INFORMAÇÃO SOBRE ACÇÕES PRÓPRIAS (ARTº 66 CSC)

A Sociedade detinha 1.142.253 acções próprias, com o valor nominal de EUR 1 cada, em 31 de Dezembro de 2001.

Em 31 de Dezembro de 2002, a Sociedade detinha 1.931.194 acções próprias, com o valor nominal de EUR 1 cada, mercê da aquisição de 788.941 acções, ao preço médio unitário de EUR 1.90.

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE Organograma

Conselho de Administração

Comissão Executiva

CEOEsmeralda Dourado

Fernando Monteiro António LemosCarlos Coutinho Manuel Meneses

DistribuiçãoServiços Automóvel/ LogisticaRetalhoE-Business

DistribuiçãoRetalho EspecializadoServiços Automóvel/ Fleet Management e Rent-a-Car

Gestão e Controlo Financeiro doGrupoÁrea Internacional

Serviços Financeiros

Área InternacionalServiços FinanceirosServiços Automóvel / Fleet Management e Rent-a-Car

Descrição do comportamento bolsista das acções Num contexto macro-económico marcado por uma nova desaceleração no crescimento das principais economias, o ano 2002 ficou mais uma vez marcado pela forte queda dos mercados financeiros em geral, tendo os principais índices bolsistas registado desvalorizações acentuadas num ambiente de elevada volatilidade. Em Portugal, o índice PSI 20 caiu cerca de 25%, com a SAG a apresentar uma performance melhor do que o mercado. Em 2002 as acções da SAG desvalorizaram 24,5%, tendo terminado o ano a valer €1,48. Contudo, durante aquele período a sociedade procedeu à distribuição de dividendos por duas vezes. Em Maio de 2002, procedeu-se ao pagamento do dividendo remanescente relativo ao exercício de 2001, com o valor liquido por acção a atingir € 0,077 (correspondente a um valor ilíquido de € 0,096). Em Novembro de 2002, a sociedade efectuou o pagamento do dividendo intercalar relativo ao exercício de 2002, que atingiu o valor liquido por acção de € 0,048 (correspondente a um valor ilíquido de € 0,06).

Política de distribuição de dividendos A administração da Sociedade, tendo em conta a natureza dos negócios do Grupo e os projectos de investimento, tem proposto uma política de dividendos expressiva, que se tem traduzido nos últimos anos num pay out francamente acima de 50% dos resultados consolidados do Grupo. Em termos da futura política de distribuição de dividendos, mantém-se o compromisso de distribuir, pelo menos, 50% dos resultados consolidados do Grupo. No que se refere ao exercício de 2002, o Conselho de Administração propõe a distribuição de dividendos correspondente a 60% dos resultados consolidados.

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Planos de atribuição de acções e/ou opções de aquisição de acções Não existem quaisquer planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções.

Utilização de novas tecnologias de informação O Grupo dispõem já de um site institucional na Internet – www.sagsps.com -, através do qual todos os interessados podem aceder e obter toda a informação de carácter financeiro publicada, incluindo documentos de prestação de contas, bem como as apresentações institucionais, comunicados divulgados à imprensa e anúncios de Assembleias Gerais. Estão, ainda, disponíveis no site alguns relatórios de research publicados por instituições financeiras.

Gabinete de apoio ao investidor A sociedade dispõe de um Gabinete de Apoio ao Investidor, que centraliza todas as questões formuladas pelos agentes de mercado, que assegura a difusão de informação aos accionistas e ao mercado em geral em condições de igualdade e que mantém o contacto com a entidade reguladora.

Representante para as Relações com o Mercado – Isabel Calado

Vias de acesso: Telefone 21359 66 71

Fax 21 359 66 74

E-mail [email protected]

Exercício de direito de voto e Representação de Accionistas Os accionistas, nos termos da lei, podem exercer o seu direito de voto por correspondência, devendo, para tanto, até oito dias antes da data de realização da Assembleia Geral, dirigir uma carta registada ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, endereçada para a sede da Sociedade, fazendo referência clara à identificação completa do accionista, e com a respectiva assinatura devidamente abonada pelo intermediário financeiro competente, à qual se anexará documento comprovativo do número de acções detidas e um subscrito fechado por cada ponto da ordem de trabalhos sobre o qual se pretenda votar, mencionando cada subscrito o nome do accionista e o ponto da ordem de trabalhos a que o voto se refere.

Os accionistas podem fazer-se representar em qualquer Assembleia Geral pelo seu cônjuge, ascendente ou descendente, por um membro do Conselho de Administração ou por outro accionista com direito a estar presente, bastando para prova do mandato, uma carta dirigida pelo mandante ao Presidente da Assembleia Geral, fazendo referência expressa à reunião em que o mandato deve produzir os seus efeitos.

A cada € 1000 de capital social corresponde um voto.

Regras societárias A Sociedade não tem ainda códigos de conduta ou outros regulamentos internos respeitantes à matéria do conflito de interesses, sigilo e incompatibilidades.

Os Comités de Gestão de Activos e Passivos do Grupo, de Gestão dos Sistemas e Tecnologia de Informação e de Gestão do Risco Automóvel consubstanciam parte imprescindível do Manual de Corporate Governance do Grupo e operacionalizam uma verdadeira gestão de Grupo. O Comité de Gestão de Activos e Passivos do Grupo no essencial acompanha a evolução da situação financeira do Grupo e define políticas de coberturas de activos e passivos. O Comité de Gestão dos Sistemas e Tecnologias de Informação define toda a política de sistemas de informação a implementar em todas as operativas do Grupo, assegurando a sua coerência por forma a que os sistemas de informação constituam uma eficaz ferramenta de suporte ao processo de decisão global do Grupo. Finalmente, o Comité de Gestão de Risco Automóvel monitoriza a exposição global do Grupo ao risco automóvel, fazendo numa base

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mensal o market-to-market do stock de viaturas existentes. Define ainda as políticas a implementar para a determinação de valores residuais.

Existe paralelamente uma unidade orgânica de controlo de gestão e auditoria interna que assegura a supervisão de todas as áreas de negócio do Grupo.

Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, nem direitos especiais de accionistas.

Não existe qualquer acordo parassocial com vista à estruturação de participações qualificadas, nem outros, que sejam do conhecimento da sociedade.

Órgão de administração O modelo de organização implementado na SAG SGPS apresenta, para além do Conselho de Administração, uma Comissão Executiva, com competências próprias e distintas.

À luz deste modelo, o Conselho de Administração está concentrado na definição e revisão da estratégia e política de gestão, monitorização e controlo da evolução do desempenho do Grupo, assegurando que os interesses dos accionistas, clientes e colaboradores estão protegidos cabendo-lhe, entre outras, (i) a aprovação do Plano Estratégico do Grupo onde se incluem as principais linhas orientadoras do desenvolvimento do negócio nas diversas vertentes e a quantificação dos objectivos de crescimento e de rendibilidade global, por área de negócio, bem como as principais acções a desenvolver para a prossecução dos referidos objectivos, (ii) a aprovação dos planos anuais e plurianuais de exploração e de investimento da sociedade e suas participadas, bem como o plano financeiro devidamente validado pela Comissão Executiva, (iii) a monitorização mensal da evolução da performance financeira do Grupo, (iv) o acompanhamento da evolução dos projectos em curso, (v) a aprovação da aquisição ou alienação de activos reais ou financeiros não operacionais, (vi) a aprovação do plano de comunicação institucional do Grupo.

O Conselho de Administração é actualmente constituído por sete membros e reúne mensalmente, tendo, no entanto, conhecimento permanente e completo sobre todas as matérias em apreciação e todas as decisões tomadas pela Comissão Executiva, através das actas das reuniões.

Composição do Conselho de Administração:

Presidente - João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

Vogais - Esmeralda da Silva Santos Dourado

- Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

- Fernando Jorge Cardoso Monteiro

- António Carlos Romeiras de Lemos

- Manuel Ferro da Silva Meneses

- Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

Por seu turno, a Comissão Executiva existe como estrutura que permite agilizar a tomada de decisão por parte do Conselho de Administração, optimizando o desempenho do Grupo. A Comissão Executiva exerce funções de definição estratégica para o Grupo e suas áreas de negócio, de relacionamento institucional e de gestão dos diversos projectos, sejam eles estruturantes ou específicos, e de controlo do desenvolvimento do negócio.

O modelo de gestão da Comissão Executiva assenta essencialmente em três vectores principais (i) a distribuição de pelouros, pelos diversos membros da CECA, que poderão ser áreas de negócio ou de suporte da actividade do Grupo, (ii) a representação por parte dos membros da Comissão Executiva nos Conselhos de Administração das empresas incluídas nas áreas, de negócio ou de suporte, pertencentes aos seus pelouros, (iii) a utilização da metodologia de Project Management em que os projectos são realizados com equipas multidisciplinares.

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A Comissão Executiva é actualmente constituída por cinco membros e reúne quinzenalmente.

Composição da Comissão Executiva:

Presidente - Esmeralda da Silva Santos Dourado

- Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

- Fernando Jorge Cardoso Monteiro

- António Carlos Romeiras de Lemos

- Manuel Ferro da Silva Meneses

Existe ainda uma Comissão de Vencimentos, com competências em matéria de políticas de remuneração.

Uma vez que não existem, para além do Grupo SGC, posições qualificadas superiores a 10%, nem a Comissão Executiva, nem o Conselho de Administração, têm membros independentes do accionista dominante.

Outras funções desempenhadas pelos membros do Conselho de Administração:

Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

o Presidente do Conselho de Administração AR Telecom – Acessos e Redes de Telecomunicações, SA

Jadinca, SGPS, SA

JPC Holdings, SGPS, SA

PTDP – Plataforma de Televisão Digital Portuguesa, SA

SGC Comunicações, SGPS, SA

SGC - SGPS, SA

SGC – Imobiliária, SA

SGC Investimentos – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA

Sociedade Agrícola da Brava – Agricultura, Pecuária e Turismo, SA

WTS – Redes e Serviços de Telecomunicações, SA

Engª Esmeralda da Silva Santos Dourado o Presidente do Conselho de Administração:

AA00 – Soc. de Formação Profissional e Consultoria Técnica, SA

Autoimpor – Soc. Importadora de Automóveis, SA

Inovision – Tecnologias de Informação, SA

Multirent – Aluguer e Comércio de Automóveis, SA

SAG DOT COM - SGPS, SA

SAG Serviços – Assessoria Financeira e Administrativa, SA

SIVA Online – Informação Automóvel, SA

Soauto – SGPS, SA

Usado OK – Comércio de Automóveis, SA

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

SAG Automóveis Espanha, SL

SAG do Brasil, SA

o Vice - Presidente: SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA

o Membro do Conselho de Administração: Interbanco, SA

SAG International Finance Company Limited

Novinela BV

o Gerente: Globalrent – Sociedade Portuguesa de Rent-a-Car, Lda

o Presidente do Conselho Fiscal: Automóvel Clube de Portugal

o Vogal do Conselho Fiscal: Fundação Luso-Brasileira

Dr. Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

o Presidente do Conselho de Administração: Carlar – Equipamentos Eléctricos, SA

Castelimo – Comércio de Automóveis e Serviços, SA

Cercascais – Oficina de Reparação e Comércio de Automóveis, SA

Cervag – Comércio de Automóveis, SA

JM Seguro – Comércio de Automóveis, SA

Justocar – Comércio de Viaturas, SA

Rolporto – Comércio e Indústria de Automóveis, SA

Yupi – Sociedade de Comércio Automóvel, SA

o Membro do Conselho de Administração: Autoimpor - Sociedade Importadora de Automóveis, SA

Inovision – Tecnologias de Informação, SA

SAG DOT COM - SGPS, SA

SAG Serviços – Assessoria Financeira e Administrativa, SA

SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA

SIVA Online – Informação Automóvel, SA

Soauto - SGPS, SA

Usado OK – Comércio de Automóveis, SA

Interbanco,SA

SAG International Finance Company Limited

SAG Automóveis Espanha, SL

Novinela BV

SAG do Brasil, SA

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Dr. Fernando Jorge Cardoso Monteiro

o Membro do Conselho de Administração: Autoimpor - Sociedade Importadora de Automóveis, SA

Multirent – Aluguer e Comércio de Automóveis, SA

SAG DOT COM - SGPS, SA

SAG Serviços – Assessoria Financeira e Administrativa, SA

SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA

SIVA Online – Informação Automóvel, SA

Usado OK – Comércio de Automóveis, SA

SAG International Finance Company Limited

SAG Automóveis Espanha, SL

Novinela BV

SAG do Brasil, SA

Dr. António Carlos Romeiras de Lemos o Presidente do Conselho de Administração:

Comepor – Companhia Portuguesa de Mediação de Seguros, SA

o Membro do Conselho de Administração: SAG DOT COM - SGPS, SA

SAG Serviços – Assessoria Financeira e Administrativa, SA

SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA

SIVA Online – Informação Automóvel, SA

Usado OK – Comércio de Automóveis, SA

Interbanco, SA

SAG International Finance Company Limited

SAG Automóveis Espanha, SL

Novinela BV

SAG do Brasil, SA

Dr. Manuel Ferro da Silva Meneses o Membro do Conselho de Administração:

Interbanco, SA

IT Car – Aluguer e Comércio de Automóveis, SA

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena o Presidente da Mesa da Assembleia Geral:

AA00 – Soc. de Formação Profissional e Consultoria Técnica, SA

Autoimpor – Soc. Importadora de Automóveis, SA

AR Telecom – Acessos e Redes de Telecomunicações, SA

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Carlar – Equipamentos Eléctricos, SA

Castelimo – Comércio de Automóveis e Serviços, SA

Cercascais – Oficina de Reparação e Comércio de Automóveis, SA

Cervag – Comércio de Automóveis, SA

Comepor – Companhia Portuguesa de Mediação de Seguros, SA

Inovision – Tecnologias de Informação, SA

JM Seguro – Comércio de Automóveis, SA

Justocar – Comércio de Viaturas, SA

LGA – Logística Automóvel, SA

Multirent – Aluguer e Comércio de Automóveis, SA

Parque das Laranjeiras – Estacionamentos, SA

Rolporto – Comércio e Indústria de Automóveis, SA

SAG DOT COM - SGPS, SA

SAG Serviços – Assessoria Financeira e Administrativa, SA

SGC Comunicações, SGPS, SA

SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA

SIVA Online – Informação Automóvel, SA

Soauto - SGPS, SA

Usado OK – Comércio de Automóveis, SA

Yupi – Sociedade de Comércio Automóvel, SA

J.A. Santos Carvalho - Projectos e Construção, SA

o Membro do Conselho de Administração: Alfraparque – Sociedade Imobiliária, SA

Gabarito – Gestão de Investimentos Imobiliários, SA

SGC – Imobiliária, SA

WTS – Redes e Serviços de Telecomunicações, SA

o Presidente do Conselho Fiscal: Ricardo Gallo – Vidro de Embalagem, SA

Remuneração auferida pelos membros do Conselho de Administração:

Administradores executivos * Administradores não executivos **

Remuneração fixa € 938.892,76 € 656.832,50

Remuneração variável € 2.021.313,04 € 99.759,58

* três administradores executivos foram remunerados por sociedade dominada pela SAG

** dois administradores não executivos foram remunerados por sociedades dominadas pela SAG

A remuneração dos membros do Conselho de Administração não está dependente dos resultados da sociedade ou da evolução da cotação das acções.

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Resultado Líquido do exercício é positivo em EUR 34.237.974, propondo-se a seguinte aplicação:

Para Reserva Legal 1.711.899

Para Resultados Transitados 11.555.229

Para Gratificações e Remunerações de Órgãos Sociais e Trabalhadores 2.220.846

Para Dividendos aos Accionistas 18.750.000

O dividendo ilíquido por acção proposto é EUR 0,125.

Por decisão do Conselho de Administração, em 27 de Novembro de 2002, a sociedade efectuou o pagamento de dividendo intercalar relativo ao exercício de 2002, no valor ilíquido de EUR 0.06 por acção, correspondente ao valor líquido por acção de EUR 0.048.

Sendo impossível determinar, com exactidão, o número de Acções próprias detidas à data do pagamento de dividendos, propõe-se:

Que o quantitativo dos dividendos correspondentes às acções que, no primeiro dia do período de pagamento de dividendos, pertencerem à Sociedade, seja aplicado em Resultados Transitados.

Lisboa, 28 de Fevereiro de 2003

O Conselho de Administração

João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho - Presidente

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

António Carlos Romeiras de Lemos

Manuel Ferro da Silva Meneses

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

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PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS em 31 de Dezembro de 2002 Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho Titularidade directa - 1.500.000 acções, representativas de 1,000% do capital social e correspondentes a 1,01% dos direitos de voto.

Titularidade indirecta - 94.226.525 acções detidas pela SGC - SGPS, SA, representativas de 62,818% do capital social e correspondentes a 63,63% dos direitos de voto.

14.990.317 acções detidas pela SGC Investimentos - SGPS, SA, representativas de 9,994% do capital social e correspondentes a 10,12% dos direitos de voto.

SGC - SGPS, SA (*) Titularidade directa - 94.226.525 acções, representativas de 62,818% do capital social e correspondentes a 63,63% dos direitos de voto.

Titularidade indirecta - 14.990.317 acções detidas pela SGC Investimentos - SGPS, SA, representativas de 9,994% do capital social e correspondentes 10,12% dos direitos de voto.

SGC Investimentos - SGPS, SA (**) Titularidade directa - 14.990.317 acções, representativas de 9,994% do capital social e correspondentes a 10,12% dos direitos de voto.

(*) Participada em 99.80% pelo Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

(**) Participada em 78.75% pelo Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho e em 20.50% pela SGC - SGPS, SA.

Cômputo Global – 110.716.842 acções, representativas de 73.81% do capital social e correspondentes a 74.77% dos direitos de voto.

Pasley United Ltd Titularidade directa - 9.375.000 acções, representativas de 6,250% do capital social e correspondente a 6,33% dos direitos de voto.

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31-12-2002Accionistas Sociedades Nº de acções Nº de acções Aquisições Alienações Data Preço

à data de à data de Unitário31-12-2002 31-12-2001 EUR

Membros de Orgãos SociaisConselho de Administração

João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho SAG - SGPS, SA 1500000 1500000

SGC - SPGS, SA 99800 99800

SGC Investimentos, SGPS, SA 15750 15750

LGA, SA 940 940

Esmeralda da Silva Santos Dourado SAG - SPGS, SA 1000000 1000000

SGC - SGPS, SA 50 50

SGC Investimentos, SGPS, SA 50 50

AA00, SA 1000 1000

Castelimo, SA 250 250

JM Seguro, SA 100 100

Justocar, SA 200 200

LGA, SA 20 20

SOAUTO, SA 100 100

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho SAG - SPGS, SA 510100 510100

SGC - SGPS, SA 50 50

SGC Investimentos, SGPS, SA 50 50

AA00, SA 1000 1000

Castelimo, SA 250 250

Justocar, SA 200 200

LGA, SA 20 20

Fernando Jorge Cardoso Monteiro SAG - SGPS, SA 500000 500000

AA00, SA 1000 1000

António Carlos Romeiras de Lemos SAG - SGPS, SA 500000 500000

SOAUTO, SA 100 100

Manuel Ferro Silva Meneses SAG - SGPS, SA 359000 359000

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena SAG - SGPS, SA 525000 525000

Castelimo, SA 250 250 26.09.02 250

JM Seguro, SA 100 100 26.09.02 100

Justocar, SA 200 200 26.09.02 200

Conjûges

Ana Paula da Silva Nunes Valente Coutinho SAG-SGPS, SA 100 100

POSIÇÃO ACCIONISTA DOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO (Art.º 447 CSC)

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Documentos Prestação de Contas

Individuais

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXERCÍCIO 2002

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade.

Aquelas cuja numeração não figura neste anexo ou não são aplicáveis ou a sua divulgação não

é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras.

Todos os valores constantes das notas e para as quais não esteja indicada a unidade

monetária, estão expressos em EUROS.

1. ACTIVIDADE E PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS

a) Actividade:

A SAG SGPS, SA tem como actividade a gestão de participações sociais de outras sociedades,

como forma indirecta do exercício de actividades económicas.

b) Princípios Contabilísticos

As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos

geralmente aceites definidos no Plano Oficial de Contabilidade.

Assim, foram preparadas segundo a convenção do custo histórico e na base da continuidade

das operações em conformidade com os princípios contabilísticos de prudência, especialização

dos exercícios, consistência, substância sobre a forma e materialidade.

c) Derrogações das disposições do POC tendo em vista a necessidade das Demonstrações Financeiras darem uma imagem verdadeira e apropriada

O critério implícito nas disposições do POC para o reconhecimento dos dividendos, quando a

empresa opta pela valorização das suas participações financeiras ao custo de aquisição, é a

base de caixa, ou seja, os dividendos são registados como proveitos no ano em que são

recebidos.

À semelhança do ano anterior, tendo em vista a necessidade de as demonstrações financeiras

darem uma imagem mais verdadeira e apropriada, a empresa reconheceu, numa base de

acréscimo, os dividendos aprovados em Assembleia Geral das suas participadas que se

realizaram nos dias 20 e, 27 de Fevereiro e que foram recebidos logo após as Assembleias.

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Desta forma encontram-se reflectidos na demonstração de resultados do exercício os

dividendos, relativos aos resultados apurados pelas participadas (INTERBANCO, LGA,

CERVAG e SIVA, SA) em 2002, que foram recebidos em 2003.

3. PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

a) Imobilizações Incorpóreas

As imobilizações incorpóreas estão valorizadas ao custo líquido das amortizações acumuladas.

As amortizações são calculadas por duodécimos segundo o método das quotas constantes

durante um período de 3 anos. Os valores registados no balanço referem-se essencialmente às

despesas com registos de aumento de capital e alteração de nome.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas estão valorizadas pelo custo histórico de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes de acordo o Decreto

Regulamentar nº 2/90, de 12/1.

c) Partes de Capital em Empresas do Grupo

Os investimentos financeiros representados por partes de capital em empresas do grupo estão

registados pelo custo de aquisição, segundo o preconizado no Plano Oficial de Contas. Esta

opção de contabilização das participações financeiras em partes de capital pelo custo de

aquisição encontra-se prevista nas Normas Internacionais de Contabilidade , nomeadamente

na norma nº 27, o que verificamos como pertinente para a nossa decisão na medida em que a

adopção destas normas tornar-se-á obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2005.

6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos (dez anos para a

Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos 1997 a 2001,

poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora a Empresa considere que eventuais

correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter

efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002.

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O movimento ocorrido durante o exercício na conta de imposto sobre o rendimento foi o

seguinte:

Saldo em 31.12.2001 2,151,371

Pagamentos (2,091,313)

Recebimento de empresas do Grupo (1º Semestre) 5,048,029

Excesso de estimativa (4,658,346)

Reembolsos a empresas do grupo (479,160)

Recebimento de empresas do Grupo (2º Semestre) 13,432,054

Pagamentos por conta e retenções (9,828,382)

Estimativa de Imposto 5,321

Imposto a pagar 3,579,574

Sempre que se revele materialmente relevante, a Empresa tem como política contabilistica, a

contabilização dos impostos diferidos , nos termos preconizados na Directriz Contabilística nº

28.

7. PESSOAL AO SERVIÇO DA EMPRESA

O número médio de empregados ao serviço da empresa durante o exercício de 2002 foi de 13

(18 em 2001).

10. MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

O movimento ocorrido nas rubricas de imobilizado durante o período foi o seguinte:

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

ACTIVO BRUTO

(Em EUR)

RÚBRICAS SALDO INICIAL AUMENTOS TRANSF. E ABATES SALDO FINAL

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Despesas de instalação 723,172 0 (673,325) 49,847

723,172 0 (673,325) 49,847

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e recursos naturais 2,019,264 0 1 2,019,265 Edifícios e outras construções 324,259 0 2,130,861 2,455,120 Equipamento básico 36,273 0 (0) 36,273 Equipamento de transporte 0 0 0 0 Ferramentas e utensilios 1,037 0 0 1,037 Equipamento administrativo 126,794 0 0 126,794 Outras imobilizações corpóreas 65,912 149 (0) 66,061 Imobilizações em curso 1,271,341 1,213,759 (2,485,099) 0

3,844,880 1,213,908 (354,237) 4,704,550

INVESTIMENTOS FINANCEIROS: Partes capital em empresas do grupo 451,313,330 26,529,146 2 477,842,478 Adiant. por conta de investimentos finan 77,872 0 (77,872) 0

451,391,202 26,529,146 (77,870) 477,842,478

455,959,253 27,743,053 (1,105,432) 482,596,875

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES(Em EUR)

RÚBRICAS SALDO INICIAL AUMENTOS TRANSF. E ABATES SALDO FINAL

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Despesas de instalação 669,866 3,428 (623,447) 49,847

669,866 3,428 (623,447) 49,847

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:Terrenos e recursos naturais 0 0 0 0 Edifícios e outras construções 32,422 75,043 4 107,469 Equipamento básico 18,381 9,191 0 27,572 Equipamento de transporte 0 0 0 0 Ferramentas e utensilios 259 259 0 518 Equipamento administrativo 17,074 17,072 0 34,146 Outras imobilizações corpóreas 9,562 8,511 0 18,073

77,698 110,076 4 187,778

747,564 113,504 (623,443) 237,625

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

16. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS DO GRUPO As participações financeiras detidas pela Empresa são as seguintes:

SIVA - Sociedade Importadora de Veículos Automóveis, SA, com sede na Azambuja

Multirent - Aluguer e Comércio de Automóveis, SA, com sede em Lisboa

LGA - Logística Automóvel, SA, com sede na Azambuja

AA00 - Soc.de Formação Profissional e Consultoria Técnica, SA, com sede na Amadora

Globalrent - Soc. Portuguesa de Rent-a-Car, Lda, com sede em Loures

INTERBANCO, SA, com sede em Lisboa

Comepor - Comp. Portuguesa de Mediação de Seguros, SA, com sede na Amadora

SOAUTO - SGPS, SA, com sede na Amadora

CERVAG - Comércio de Automóveis, SA, com sede em Oeiras

Rolporto - Comércio e Aluguer de Automóveis, SA, com sede no Porto

SAG Serviços - Assessoria Financeira e Administrativa, SA, com sede na Amadora

SAG DOT COM - SGPS, SA, com sede em Lisboa

USADO OK - Comércio de Automóveis, SA, com sede na Amadora

SAG Int. Finance Company Limited, com sede em Dublin

SAG Automóveis Espanha, SL, com sede em Espanha

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SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Relatório & Contas 2002

Os principais indicadores económicos destas empresas são os que seguem:

As demonstrações financeiras destas empresas são incluídas nas demonstrações financeiras

consolidadas da empresa, excepto o Interbanco.

(Em EUR)

Empresa Custo de

Aquisição

Capital

proprio

Resultado liquido do

exercício 2002

% Detida

SIVA SA 299,278,738 63,272,653 29,332,536 100%

Multirent, SA 10,359,948 2,074,238 (7,110,035) 100%

LGA, SA 1,097,355 4,147,234 2,224,174 100%

A00, SA 46,000 66,547 16,065 100%

Globalrent, Lda 2,992,787 1,429,857 (8,067,629) 100%

INTERBANCO, SA 57,361,758 51,459,146 7,790,599 50%

Comepor, SA 905,318 58,881 481 100%

SOAUTO -SGPS, SA 49,600 30,803 (7,725) 100%

Cervag, SA 3,616,285 1,408,795 129,384 100%

SAG Serviços, S A 50,000 251,908 187 100%

SAG DOT COM , S A 50,000 (143,424) (148,415) 100%

Usado OK, S A 50,000 (1,294,434) (1,178,494) 100%

Rolporto 1,705,889 3,402,289 662,356 50%

SAG IFC 1,009,996 30,415,816 2,097,741 100%

SAG Automóveis Espanha,

SL

37,503,008 46,395,619 4,387,888 100%

416,076,681 202,975,929 30,129,115

25. VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTE AO PESSOAL O saldo contabilístico da rubrica “de Outros Devedores e Credores- Pessoal”, a 31 de

Dezembro de 2002, evidencia um saldo a receber de 22.802,62 EUR.

28. DÍVIDAS AO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Não existem dívidas ao Estado e Outros Entes Públicos em situação de mora.

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32. GARANTIAS PRESTADAS Garantias bancárias:

Papel comercial: 87.500.000 EUR

Câmara Municipal de Sintra: 26.207 EUR

35 A 38. CAPITAL

Com excepção das acções próprias detidas em 31 de Dezembro de 2002 (1.931.194 acções) o capital

está integralmente subscrito e realizado e encontra-se representado por 150.000.000 de acções ao valor

nominal de 1 EUR/Acção, pertencendo 94.226.525 acções à accionista maioritária SGC-SGPS, SA que

detém 62,8% do capital, 14.990.317 acções à accionista SGC-INVESTIMENTOS, SGPS, SA que detém

10 % do capital.

40. Movimentos nas Rubricas de Capitais Próprios

O movimento ocorrido nas rubricas de capitais próprios foi o seguinte:

(Em EUR)RUBRICAS SALDO INICIAL APLICAÇÃO

RESULTADOSOUTROS

MOVIMENTOS SALDO FINAL

Capital 150,000,000 150,000,000 Acções próprias -valor nominal (1,142,253) (788,941) (1,931,194) Acções próprias -descontos e prémios

(1,262,935) (709,603) (1,972,538)

Prémio de emissão 149,664,309 149,664,309 Reservas legais 4,213,252 1,736,133 5,949,385 Reservas livres 54,638 54,638 Resultados transitados 5,765,180 (1,207,544) 9,000,000 13,557,635 Resultado líquido do exercício 34,722,653 (34,722,653) 34,237,974 34,237,974 Dividendos antecipados (9,000,000) 9,000,000 (9,000,000) (9,000,000)

333,014,843 (25,194,064) 32,739,430 340,560,209 (a)

(a) Dividendos distribuídos correspondentes às acções que não estavam na posse da empresa (23.106.005,00 EUR), gratificações e remunerações de Órgãos Sociais e Trabalhadores (2.088.059,00 EUR).

O valor mostrado em reservas livres refere-se à diferença entre o valor de aquisição e o valor

de alienação das acções próprias alienadas.

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Os prémios de emissão que resultaram em 1998 da cessão de suprimentos que o accionista

único detinha sobre a empresa apenas podem ser utilizados na cobertura de prejuízos e em

aumentos de capital, à semelhança do que acontece quanto à reserva legal.

O valor mostrado em acções próprias corresponde a 1.931.194 acções adquiridas em bolsa.

43. REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos Órgãos Sociais e os respectivos encargos incorridos, durante o

exercício de 2002 , totalizaram 651.819,14 EUR.

Não existem responsabilidades assumidas com pensões de reforma.

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44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS As prestações de serviços foram exclusivamente realizadas em território nacional.

45. RESULTADOS FINANCEIROS (Em EUR)

CUSTOS E PERDAS Dez-02 Dez-01 PROVEITOS E

GANHOS

Dez-02 Dez-01

Juros suportados 11,999,526 10,697,295 Juros

obtidos 4,738,622 4,511,298

Amort. de investimentos em imóveis

Ganhos de participações de capital

37,731,249 38,565,926

Diferenças de câmbio desfavoráveis

653,213 7,253 Diferenças de câmbio favoráveis

629,739 115

Outros custos e perdas financeiras

653,211 493,700 Outros proveitos e ganhos financeiros

456,966 1,037,495

RESULTADOS FINANCEIROS

30,250,625 32,916,586

43,556,576 44,114,834 43,556,576 44,114,834

46. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

(Em EUR)

CUSTOS E PERDAS Dez-02 Dez-01 PROVEITOS E

GANHOS

Dez-02 Dez-01

Donativos 37,410 113,077 Ganhos em

existências

Perdas em existências 0 0 Ganhos em imobilizações

623,445 0

Correcções relativas a exerc. anteriores

1,230 0

Outros proveitos e ganhos

4,989,503 2,762,143

Outros custos e perdas extraordinárias

9,859 2,649

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

5,564,449 2,646,417

5,612,948 2,762,143 5,612,948 2,762,143

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48. OUTRAS INFORMAÇÕES 48.1 Saldos e Transacções com empresas do Grupo

(Em Euros)

SIVA SA Multirent SA Globalrent Retalho Automovel Outras Total

ActivoClientes 2,026,752 4,253 10,386 342,912 243,217 2,627,520Accionistas 21,725,000 1,390,000 39,346,684 95,497,729 157,959,413Outros devedores 164,230 164,230Acrescimos de Proveitos 130 79,440 353,345 432,915

161,184,078Passivo

Fornecedores 0 0 3,567 1,450 18,448 23,465Accionistas 26,551,464 17,145,319 498,797 3,293,022 7,304,751 54,793,353Outros Credores 0 6,331,374 9,000,000 0 0 15,331,374Acrescimos de Custos 1,402 55,798 0 275 250 57,725

70,205,917Proveitos e Ganhos 0Prestações de serviços 1,687,392 0 0 115,158 200,490 2,003,040Proveitos financeiros 30,472,735 168,443 1,011,002 505,158 11,399,238 43,556,576

45,559,616Custos e Perdas 0Forn. e serviços externos 0 852 15,237 2,119 731,239 749,447Custos financeiros 253,230 946,501 145,221 98,575 164,044 1,607,571

2,357,018

Estado e Outros Entes Públicos

(Em EUR)

RúbricaSaldo Devedor Saldo Credor Saldo Devedor Saldo Credor

IRC 9,828,382 5,321 10,564,963 8,709IRS 0 24,691 7,477 92,218Iva 0 5,645 1,377 0Segurança Social 30,212 32,262Restantes Impostos 0 0

9,828,382 65,869 10,573,817 133,189

Dez-02 Dez-01

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48.3 Outros Acréscimos e Diferimentos

(Em Eur)

ACRÉSCIMOS DE PROVEITOSJuros Diferidos 667,452 161,177Dividendos 0 0Proveitos Swap 63,086 123,433

730,538 284,610CUSTOS DIFERIDOSSeguros 3,756 3,287Campanha publicidade 0 65,687Juros/comissões -papel comercial 608,839 543,495Imposto de selo 198,375 346,186Outros custos diferidos 323,451 292,251

1,134,422 1,250,9061,864,960 1,535,516

ACRÉSCIMOS DE CUSTOSRemunerações a liquidar 211,150 276,184Juros a liquidar 1,671,130 2,868,547Outros 5,612 28,606

1,887,892 3,173,337

Dez-02 Dez-01

Alfragide, 28 de Fevereiro de 2003

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho - Presidente

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

António Carlos Romeiras de Lemos Manuel Ferro da Silva Meneses Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Clotilde Neves Pereira

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EXTRACTO DA ACTA NÚMERO VINTE E SETE DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DE 31 DE MARÇO DE 2003 (...)

Como mais ninguém quisesse usar da palavra, o Presidente da Mesa pôs à votação o Relatório de Gestão e as Contas Individuais que evidenciam um resultado líquido positivo de € 34.237.974 (trinta e quatro milhões duzentos e trinta e sete mil novecentos e setenta e quatro euros), tendo (...) sido aprovados por unanimidade. (...) Como mais ninguém quisesse usar da palavra, o Presidente da Mesa pôs à votação o Relatório de Gestão e as Contas Consolidadas que evidenciam um resultado líquido positivo de € 31.187.226 (trinta e um milhões cento e oitenta e sete mil duzentos e vinte e seis euros), tendo (...) sido aprovados por unanimidade. (...) Seguidamente, o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral referiu aos Senhores Accionistas que se iria passar à discussão e votação do ponto três da ordem de trabalhos, referente à deliberação sobre a Proposta de Aplicação dos Resultados apresentada pelo Conselho de Administração, tendo procedido à sua leitura integral: ”O Resultado Líquido do exercício é positivo em € 34.237.974 (trinta e quatro milhões duzentos e trinta e sete mil novecentos e setenta e quatro euros), propondo-se a seguinte aplicação: Reserva Legal - € 1.711.899 (um milhão setecentos e onze mil oitocentos e noventa e nove euros); Resultados Transitados - € 11.555.229 (onze milhões quinhentos e cinquenta e cinco mil duzentos e vinte e nove euros); Gratificações e Remunerações de Órgãos Sociais e Trabalhadores - € 2.220.846 (dois milhões duzentos e vinte mil oitocentos e quarenta e seis euros); Dividendos aos Accionistas - € 18.750.000 (dezoito milhões setecentos e cinquenta mil euros). O dividendo proposto é € 0,125 (doze vírgula cinco cêntimos) por acção. Por decisão do Conselho de Administração, em 27 de Novembro de 2002, a sociedade efectuou o pagamento de dividendo intercalar relativo ao exercício de 2002, no valor ilíquido de EUR 0.06 (seis cêntimos) por acção, correspondente ao valor líquido por acção de EUR 0.048 (quatro vírgula oito cêntimos). Sendo impossível determinar, com exactidão, o número de acções próprias detidas à data do pagamento de dividendos, propõe-se: que o quantitativo dos dividendos correspondente às acções que, no primeiro dia do período de pagamento de dividendos, pertencerem à sociedade, seja aplicado em Resultados Transitados”. (...) Seguidamente, sendo colocada à votação, a proposta de aplicação de resultados em apreço foi aprovada por unanimidade dos Senhores Accionistas presentes ou representados. (...) A Secretária da Sociedade Maria do Carmo Gomes Teixeira

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