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Safra 2007

a) A partir da lista de resumos gerados em 2004

1) O uso de computadores de mão no acompanhamento de programação de curto prazo em edifíciosEquipe FibraOrigem- resumos para 2004Publicações: ainda não publicado em português; existe cópia completa em inglês, recusado pelo IGLC 2002;Status: incluído na safra 2007-02-06

2) Produtividade em obra – em busca de um benchmark, numa empresa construtora de edifíciosEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicadoStatus: incluído na safra 2007

3) Indicadores geométricos de uma edificação habitacional – o caso dos apartamentos compactosEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007

4) O uso do conceito de cadeias de valor no gerenciamento de obrasEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado no IV Sibrageq 2005;Status: incluído na safra 2007; trabalho que ainda pode ser apresentado no SBTA, tendo sido recusado em 2005; pode ser publicado junto com outros trabalhos relativos a movimentação de materiais em obra;

5) Um sistema simplificado de controle de custos e de realização do cronograma físico financeiro para obras residenciais em alturaEquipe FibraOrigem: resumos para 2004Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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6) O conceito de orçamento operacional e a definição de serviços por local de obraEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: trabalho incluído no trabalho n. 3 dos resumos gerados para o SIBRAGEQ 2005 e trabalho n 16 dos resumos gerados para 2007;

7) Em busca de uma teoria para imprevistos e retrabalhos em obraEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007, agregado a temática do trabalho n. 14 dos resumos gerados para 2007;

8) Inovações tecnológicas em uma empresa pioneira de Fortaleza, CearáXisto Medeiros, Maria Aridenise Macena Maia, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

9) Indicadores paramétricos para orçamento e avaliação da qualidade de projetos: analisando a consistência interna de um banco de dados e das equações de regressão geradasJosé Luis Sarmento Araújo, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

10) Variáveis básicas de um banco de dados para orçamentos paramétricos e indicadores de qualidade de projeto na construção de edifíciosRenato Solano e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

11) Vantagens econômicas da compra antecipada de materiais em um empreendimentos habitacionalRenato Solano, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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12) Macro-indicadores das vantagens econômicas de ações dentro de um Sistema da QualidadeLuci Demori, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

13) Uma crítica a teoria dos fatores na análise da produtividadeLuci Demori, Luiz Fernando Heineck, Antônio Edésio Jungles Origem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007 através de junção com trabalho n. 3 da lista de resumos para jogos;

14) Juntas verticais na alvenaria: ter ou não terFlávio Antônio dos Santos e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

15) A alvenaria estrutural como um processo construtivo potencialmente enxuto – uma visão a partir da lean constructionDébora Góis Santos, Humberto Roman , Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicadoStatus: trabalho em elaboração por Débora Góis Santos e Cristina Cezar Guimarães, possivelmente enviado como resumo para o SIBRAGEQ 2007;

16) A produtividade no transporte em obra – uma análise segundo os conceitos de logística em 13 canteiros de obras em Belém do ParáAndré Luiz Guerreiro da Cruz e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado por André Cruz no ENTAC 2004;Status: incluído na safra 2007, agregado ao artigo 27 dos resumos de 2004 (diferentes visões para induzir a racionalização do transporte em obra...);

17) Diferentes visões para induzir a racionalização do transporte em obra: custos e produtividade, adoção de inovações tecnológicas, utilização de princípios ou racionalização dos tempos e movimentosAndré Luiz Guerreiro da Cruz, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não apresentado;Status: incluído na safra 2007, aproveitando publicações específicas feitas por André Cruz no ENTAC 2004;

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18) Uma análise da produtividade obtida em canteiros de obras em Belém do Pará – comparativo com benchmark nacionais em 15 canteiros de obrasAndré Luiz Guerreiro da Cruz, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos de 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007; acrescentar outros dados de produtividade coletados por André Cruz desde 2004;

19) A criação de indicadores de qualidade e produtividade para o SIQ Construtores do SENAI-Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa CatarinaLúcia Bressiani, Débora Góis Santos, Fernanda Aranha Saffaro e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado como artigo; publicado dentro dos manuais do SENAI para o SIQ-Construtoras;Status: incluído na safra 2007;

20) Uma revisão do consumo de hh/m2 apresentado pela NBR 12.721/92Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007 com o nome Modelo simplificado para a obtenção de produtividade global em empreendimentos habitacionais, trabalho n. 5 da lista de resumos preparados para o SIBRAGEQ 2005;

21) Uma crítica a utilização da técnica de observações instantâneas para obtenção de tempos produtivos, auxiliares e improdutivos em obra: uma metodologia para obtenção das constantes orçamentárias de consumo dos serviços de construçãoLuiz Fernando Heineck, Luciana Oliveira Carvalho;Origem: resumos para 2004;Publicações: - trabalho apresentado no ENTAC 2004;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2004;Status: incluído na safra 2007, acrescendo a árvore de observações do BRE que conduz a obtenção de constantes unitárias;

22). Sobreposição, descontinuidade e fluxos erráticos em obra: desafios que a construção enxuta deve enfrentar para estabilizar o processo de obraLuciana Carvalho de Oliveira e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado; recusado já com o texto completo no ENEGEP 2005;Status: incluído na safra 2007, acrescentando novas evidências sobre descontinuidade elaboradas a partir de 2004;

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23).Produtividade nas instalações elétricasFabiene Romano, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado por Fabiene Romano no ENEGEP 2000;Status: incluído na safra 2007, acrescentando outras evidência sobre custos, quantidades e produtividades nas instalações elétricas obtidas a partir de 2000;

24) Atualizando o levantamento de inovações tecnológicas simples em obraCristina Eliza Pozzobon, Luiz Fernando Heineck, Maria do Carmo Duarte FreitasOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004;Status: incluído na safra 2007, enfocando inovações tecnológicas lean;

25) Momentos inseguros dentro de obras segurasMarcelo Belchior, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho ainda não publicado; recusado já com o texto pronto no ENEGEP 2005;Status: incluído na safra 2007;

26) Os levantamentos de velocidade de vendas no mercado imobiliário executados pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará – Instituto Euvaldo Lodi e o Sinduscon-CELuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

27) O conceito de lote de produção, o efeito aprendizado e a programação de obras por Linha de Balanço: um estudo matemático da redução do tamanho do loteMiguel Pacheco, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado; enviado em sua versão integral e recusado no ENEGEP 2005;Status: incluído na safra 2007;

b) A partir da lista de resumos gerados para o SIBRAGEQ 2005

1) Flexibilidade Arquitetônica e o Gerenciamento de EmpreendimentosEquipe Fibra e Luciana de Oliveira CarvalhoOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004 com o título Análise da programação e da execução de um edifício de apartamentos personalizados, por Luciana de Oliveira Carvalho e Antônio Edésio Jungles, tratando exclusivamente do edifício Puerto MaderoStatus: incluído na safra 2007; analisar especificamente o caso do edifício Ana Amélia

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2) O Sistema Toyota de Produção aplicado na execução de edifíciosEquipe FibraOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007; incluir discussão sobre o Jidoka, a partir de transparências de Pedro

3) Uma ferramenta computacional para a Linha de BalançoEquipe FibraOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

4) Consumo de materiais em obra através de um procedimento expedito de controleEquipe FibraOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

5) Um modelo simplificado para a obtenção da produtividade global de empreendimentos habitacionaisLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

6) A racionalização do uso de equipamentos em obra – melhoria de processos para a viabilização dos fluxos em obraEquipe Inovacon - Equipe CCBOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status; incluído na safra 2007;

7) A melhoria de processos na otimização da utilização de mão de obra em uma construtora de pequeno porte Equipe Inovacon - Equipe AcopiOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

8) Complementariedade entre Sistemas da Qualidade e Sistemas de Gestão da Produção – o caso de uma construtora cearenseEquipe Inovacon – Equipe BlokusOrigem: resumos para 2005Publicações:ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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9) Obras industriais e sua contribuição para a organização do setor de obras residenciais de uma empresa de construção civil certificadaEquipe Inovacon – Equipe C. RolimOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

10) Uma metodologia de implantação do Sistema Toyota de Produção em uma empresa de construção de edifícios a partir do suporte tecnológico do Programa de Inovação Tecnológica INOVACON-CEEquipe Inovacon – Equipe Alves LimaOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho apresentado no ENANPAD 2005;Status: incluído na safra 2007;

11) Uma nova visão sobre os fluxogramas de processo de projeto: intensidade de decisões e negociação na cadeia produtivaArtur Novaes e Ana Augusta Ferreira de FreitasOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho apresentado no ENTAC 2006;Status: incluído na safra 2007; pode ser apresentado em congressos específicos na área de projeto;

12) Custo de aquisição e manutenção de clientes em uma empresa incorporadoraEdna Xavier e Ana Augusta Ferreira de FreitasOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho apresentado no ENANPAD de 2002;Status: incluído na safra 2007; reformatar o artigo com 16 páginas do ENANPAD 2002, acrescentando outras experiências mercadológicas da PREVCON;

c) A partir da lista de resumos gerados para 2005 (SBTA)

1) Uma discussão sobre o abastecimento de argamassas em andaimes suspensos e plataformas para a execução de revestimento externoEquipe FibraOrigem: resumos para 2005 (SBTA)Publicação: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007; dificuldades para obtenção comparativa de dados; trabalho semelhante foi apresentado por Débora Góis Santos no SIBRAGEQ 2005; trabalho semelhante foi proposto como resumo pela equipe CCB, trabalho n. 6 dos resumos preparados para o SIBRAGEQ 2005;

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2) Indicadores geométricos para o consumo de materiais argamassadosLúcia Bressiani, Jules Parisotto, Tatiana Gondim do Amaral e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2005-SBTA (a partir de trabalho apresentado pelos autores no ENTAC 2004;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004 com o nome de Análise das variáveis geométricas utilizadas nas estimativas preliminares de custos;Status: incluído na safra 2007; adaptar o trabalho anterior somente para o consumo de argamassas em serviços que utilizam este insumo;

3) Índices de Produtividade para Serviços ArgamassadosFernanda Aranha Saffaro, Débora Gois Santos, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2005-SBTA, a partir de trabalho apresentado no SIBRAGEC-2003;Publicações: trabalho apresentado no SIBRAGEC-2003 com o nome de Índices de produtividade: determinação de intervalos a partir de dados disponíveis na literatura dos mesmos autores acima;Status: incluído na safra 2007; formatar o artigo para congressos específicos, como o SBTA;

d) A partir da lista de resumos para 2006

1) Descontinuidade dos serviços em obra: indicador chave da aplicação dos conceitos de construção enxutaEquipe InovaconPedro Eduardo PereiraOrigem: resumos para 2006;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

2) Um sistema de marcação da alvenaria para indução do trabalho autônomo de células de produção na construção civilPedro Eduardo PereiraMarcos NovaesMadalena Osório LeiteOrigem: resumos para 2006Publicações: ainda não publicado; é um trabalho de disciplina para o qual existem transparências já preparadas;Status: incluído na safra 2007;

3) Manual do usuário: a formulação de um modelo padrão pelas empresas do NOVACONEquipe InovaconOrigem: resumos para 2006;Publicações: ainda não publicado; é um módulo com relatório já pronto do projeto INOVACON;Status: incluído na safra 2007;

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4) Viabilidade econômica de empreendimentos: uma visão conjunta das empresas de construção civil integrantes do INOVACONEquipe InovaconLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2006;Publicações: ainda não publicado: é um módulo com relatório já pronto do projeto INOVACON;Status: incluído na safra 2007;

e) A partir da lista de resumos gerados em 2007

1) Gradiente de indicadores geométricos – avaliando projetos com área em torno de 90 m2Douglas Queiroz BrandãoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

2) Um banco de dados e informações para a organização do layout de canteiros de edificações em alturaSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

3) Estatísticas para Andon em obras de construção civilMarcos NovaesSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

4) Programação de obras residenciais de luxo através da técnica da linha de balanço e da constituição de células de trabalhoSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimFlávio PatussiOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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5) Um caso real em opções reaisFlávio Souz LimaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

6) Decisões tecnológicas relativas a fachadas em edificaçõesIvo GondimLuiz Carlos Pinto da SilvaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

7) Viabilidade Econômica de Empreendimentos – a natureza do negócio de incorporação imobiliáriaLuiz Fernando HeineckMadalena Osório Leite Origem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

8) Um estudo de racionalização de processos e produtividade em um conjunto de obras em Fortaleza-CE dentro do projeto INOVACONAndréa PanzeterLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

9) Produtividade em obra: resgatando uma base de dados obtidos a partir de observações instantâneasAndréa PanzeterLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

10) O uso de multiregressões na obtenção de custos e produtividade em obras: o caso de obras em pontes rodoviáriasAndréa PanzeterOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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11) Uma aplicação de células de produção em uma reforma de edificação realizada por pequena empresa construtoraFlávio Antônio PatussiLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

12) Um sistema de ordens de produção para a gerência de empreendimentosDomingos SávioLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

13) Informações sobre manutenção predial a partir de um sistema de gestão baseado em ordens de produçãoDomingos SávioLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

14) Organização do processo de final de obra: sistemas gerenciais para acompanhamento do retrabalho e modificações na entrega de apartamentosAndré QuinderéRafael Fernandes SilveiraLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

15) Dados de produtividade para organização da produção em um banco dados conjunto de 3 empresas construtorasEquipe FibraEquipe C.RolimEquipe CCBOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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16) Reagrupamento e desdobramento de informações dentro de um Sistema Orçamentário – o caso de um software para gerência de empreendimentosEquipe FibraEquipe M. InformáticaOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

17) Linha de Balanço – uma ferramenta para a construção enxuta ?Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

18) Curva S – uma ferramenta para a construção enxuta?Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

19) Uma crítica ao Planejamento do Sistema de Produção para obras de construção civilLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

20) Durações em obra – equações para operações erráticasLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

21) Perguntas irrespondíveis fora do contexto da construção enxutaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

22) Recolhimento de Leis Sociais ao INSS como fonte de dados sobre produtividade em obraLúcia BressianiLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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23) Evolução do Mercado Habitacional de Florianópolis – Dez anos de resultados de pesquisa em feiras de imóveisJoão Carlos Godoy IlhaJoão Alberto da Costa Ganzo FernandezOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

24) Variáveis do mercado imobiliário para caracterização de Pesquisa de Oferta de ImóveisJoão Carlos Godoy IlhaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007; fim

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Planejamento para redação de artigos em 2004

Lista de Resumos 2004 (ENTAC)

1) O uso de computadores de mão no acompanhamento de programação de curto prazo em edifíciosEquipe FibraOrigem- resumos para 2004Publicações: ainda não publicadoStatus: incluído na safra 2007-02-06

2) Transparência na gerência de empreendimentos na construção civil: um estudo de caso em edificações residenciais em alturaEquipe FibraOrigem: resumos para 2004Publicações: - trabalho apresentado em inglês no IGLC 2002

- trabalho enviado mas não aceito no ENEGEP 2004- trabalho publicado no ENEGEP 2006

Status: trabalho esgotado, não incluído na safra 2007;

3) Intervenção tecnológica na execução da estrutura de concreto e no contrapiso de uma edificação a partir dos conceitos da construção enxutaEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: - trabalho apresentado em inglês no IGLC 2002;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2005Status: trabalho esgotado, não incluído na safra 2007;

4) Produtividade em obra – em busca de um benchmark, numa empresa construtora de edifíciosEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicadoStatus: incluído na safra 2007

5) Indicadores geométricos de uma edificação habitacional – o caso dos apartamentos compactosEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007

6) O conceito de Plug and Play na comercialização de edificaçõesEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado de forma integral no ENTAC 2004 (resumo)

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Status: trabalho esgotado, por ter bibliografia escassa; não incluído na safra 2007;

7) O uso do conceito de cadeias de valor no gerenciamento de obrasEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado no IV Sibrageq 2005;Status: trabalho que ainda pode ser apresentado no SBTA, tendo sido recusado em 2005; pode ser publicado junto com outros trabalhos relativos a movimentação de materiais em obra; não incluído na safra 2007;

8) Um sistema simplificado de controle de custos e de realização do cronograma físico financeiro para obras residenciais em alturaEquipe FibraOrigem: resumos para 2004Publicações: ainda não publicado;Status: trabalho incluído na safra 2007;

9) O conceito de orçamento operacional e a definição de serviços por local de obraEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: trabalho incluído no --------------------------;

10) Em busca de uma teoria para imprevistos e retrabalhos em obraEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007, agregado a temática do trabalho -----------------------------------;

11) A constituição de células de trabalho na programação de obras em edifíciosEquipe FibraOrigem: resumos para 2004;Publicações: - trabalho apresentado no ENTAC 2004;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2004 com o nome Aplicação do Sistema Kanban no transporte de materiais em obra; trabalho premiado como melhor da área;

- trabalho apresentado no Prêmio Falcão Bauer com o nome Aplicação de conceitos lean na construção civil: trabalho premiado com menção honrosa;

Status: trabalho esgotado; pode ser enviado ainda para congresso do SBTA;

12) Inovações tecnológicas em uma empresa pioneira de Fortaleza, CearáXisto Medeiros, Maria Aridenise Macena Maia, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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13) Orçamentos paramétricos em uma empresa de construção – análise de 30 obras em Brasília, DF – Distrito FederalJuliano Otero, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004;Status: não incluído na safra 2007, trabalho esgotado; dificuldades de iteração com o autor; pode ser enviado para congressos específicos como de projeto ou SBTA, sendo reunido com outros trabalhos na área ou abordando serviços específicos;

14) Indicadores paramétricos para orçamento e avaliação da qualidade de projetos: analisando a consistência interna de um banco de dados e das equações de regressão geradasJosé Luis Sarmento Araújo, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

15) Variáveis básicas de um banco de dados para orçamentos paramétricos e indicadores de qualidade de projeto na construção de edifíciosRenato Solano e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

16) Vantagens econômicas da compra antecipada de materiais em um empreendimentos habitacionalRenato Solano, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

17) Macro-indicadores das vantagens econômicas de ações dentro de um Sistema da QualidadeLuci Demori, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

18) Uma crítica a teoria dos fatores na análise da produtividadeLuci Demori, Luiz Fernando Heineck, Antônio Edésio Jungles Origem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007 através de junção com --------------------------------

19) Uma revisão crítica dos artigos sobre produtividade das décadas de 40 a 60 sob a luz dos conceitos da construção enxuta Luci Demori, Antônio Edésio Jungles e Luiz Fernando Heineck

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Origem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicadoStatus: não incluído na safra 2007; aguardando trabalho sobre revisão da literatura de produtividade por Ricardo Machado;

20) Juntas verticais na alvenaria: ter ou não terFlávio Antônio dos Santos e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

21) A alvenaria estrutural como um processo construtivo potencialmente enxuto – uma visão a partir da lean constructionDébora Góis Santos, Humberto Roman , Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicadoStatus: trabalho em elaboração por Débora Góis Santos e Cristina Cezar Guimarães, possivelmente enviado como resumo para o SIBRAGEQ 2007;

22) A iniciativa do SEBRAE-SC na melhoria de qualidade nos projetosMichele Fossati, Humberto RomanOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007;

23) O programa de treinamento em alvenaria estrutural da Caixa Econômica Federal – Grupo de Desenvolvimento em Alvenaria da Universidade Federal de Santa CatarinaHumberto Roman, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado; Tatiana Gondim do Amaral publicou no Sibrageq 2005 elementos de sua tese de doutorado;Status: não incluído na safra 2007;

24) O treinamento de operários na construção civil a partir dos conceitos de construção enxutaTatiana Gondim do Amaral, Humberto Roman, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado no IV Sibrageq 2005;Status: não incluído na safra 2007;

25) Custos e produtividade em alvenaria estrutural – análise comparativa entre 24 prédios com estrutura em blocos cerâmicos, 24 prédios em blocos de concreto e 24 prédios com estrutura convencional de concreto armadoAlison Hoffmann da Silva, Humberto roman, Débora Góis Santos, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações:- - trabalho apresentado no ENTAC 2004;

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- trabalho a ser apresentado em congressos específicos de alvenaria ou SBTA, enfocando questões específicas relativas ao consumo de materiais;

Status: não incluído na safra 2007;

26) A produtividade no transporte em obra – uma análise segundo os conceitos de logística em 13 canteiros de obras em Belém do ParáAndré Luiz Guerreiro da Cruz e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado por André Cruz no ENTAC 2004;Status: incluído na safra 2007, agregado ao artigo 27 dos resumos de 2004 (diferentes visões para induzir a racionalização do transporte em obra...);

27) Diferentes visões para induzir a racionalização do transporte em obra: custos e produtividade, adoção de inovações tecnológicas, utilização de princípios ou racionalização dos tempos e movimentosAndré Luiz Guerreiro da Cruz, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não apresentado;Status: incluído na safra 2007, aproveitando publicações específicas feitas por André Cruz no ENTAC 2004;

28) Uma análise da produtividade obtida em canteiros de obras em Belém do Pará – comparativo com benchmark nacionais em 15 canteiros de obrasAndré Luiz Guerreiro da Cruz, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos de 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007; acrescentar outros dados de produtividade coletados por André Cruz desde 2004;

29) Análise de viabilidade econômica de empreendimentos imobiliários – um software para simulação das principais decisões empresariaisLuis Otávio Guedert e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007; dificuldades de contato com o autor; junção com outros trabalhos dos pesquisadores sobre viabilidade econômica em S. Catarina;

30) A criação de indicadores de qualidade e produtividade para o SIQ Construtores do SENAI-Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa CatarinaLúcia Bressiani, Débora Góis Santos, Fernanda Aranha Saffaro e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado como artigo; publicado dentro dos manuais do SENAI para o SIQ-Construtoras;Status: incluído na safra 2007;

31) Uma revisão do consumo de hh/m2 apresentado pela NBR 12.721/92Luiz Fernando Heineck

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Origem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007 com o nome Modelo simplificado para a obtenção de produtividade global em empreendimentos habitacionais ----------------------;

32) Uma crítica a utilização da técnica de observações instantâneas para obtenção de tempos produtivos, auxiliares e improdutivos em obra: uma metodologia para obtenção das constantes orçamentárias de consumo dos serviços de construçãoLuiz Fernando Heineck, Luciana Oliveira Carvalho;Origem: resumos para 2004;Publicações: - trabalho apresentado no ENTAC 2004;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2004;Status: incluído na safra 2007, acrescendo a árvore de observações do BRE que conduz a obtenção de constantes unitárias;

33). Sobreposição, descontinuidade e fluxos erráticos em obra: desafios que a construção enxuta deve enfrentar para estabilizar o processo de obraLuciana Carvalho de Oliveira e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado; recusado já com o texto completo no ENEGEP 2005;Status: incluído na safra 2007, acrescentando novas evidências sobre descontinuidade elaboradas a partir de 2004;

34).Produtividade nas instalações elétricasFabiene Romano, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado por Fabiene Romano no ENEGEP 2000;Status: incluído na safra 2007, acrescentando outras evidência sobre custos, quantidades e produtividades nas instalações elétricas obtidas a partir de 2000;

35) Implicações no fluxo de caixa pela adoção da alvenaria estrutural em blocos de concreto em prédios repetitivos para habitação de classe médiaFrank Yioshi Hasse, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado no Sibrageq 2005 com o título Estudo comparativo entre 2 processos construtivos sob o ponto de vista de sua influência na formação do fluxo de caixa de empreendimentos habitacionais;Status: não incluído 2007, trabalho esgotado por dificuldade de comunicação com o autor; pode ser considerado para congressos específicos na área de alvenaria

36) Atualizando o levantamento de inovações tecnológicas simples em obraCristina Eliza Pozzobon, Luiz Fernando Heineck, Maria do Carmo Duarte FreitasOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004;Status: incluído na safra 2007, enfocando inovações tecnológicas lean;

37) Momentos inseguros dentro de obras seguras

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Marcelo Belchior, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho ainda não publicado; recusado já com o texto pronto no ENEGEP 2005;Status: incluído na safra 2007;

38) Funcionalidade das cozinhas – uma visão subsidiária a avaliação pós-ocupaçãoMargaret Martyn, Maria Eliuce Martyn, Marcelo Belchior, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007;

39) Diretrizes para o gerenciamento da flexibilidade em projetos arquitetônicos – um estudo de casoPatrícia Moschen, Roberto de OliveiraOrigem: resumos para 2004;Publicações: ver publicações de Roberto de Oliveira e Patrícia Moschen no Infohab;Status: não incluído na safra 2007;

40) Os levantamentos de velocidade de vendas no mercado imobiliário executados pela Federação das Indústria do Estado do Ceará – Instituto Euvaldo Lodi e o Sinduscon-CELuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

41) O conceito de lote de produção, o efeito aprendizado e a programação de obras por Linha de Balanço: um estudo matemático da redução do tamanho do loteMiguel Pacheco, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado; enviado em sua versão integral e recusado no ENEGEP 2005;Status: incluído na safra 2007;

42) Uma atualização dos indicadores de produtividade em obra através do painel levantado pelo IBGE dentro da Pesquisa Anual da Indústria da ConstruçãoLuciano Braga, Fernanda Aranha Saffaro, Débora Góis Santos, Lúcia Bressiani, Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado no Sibrageq 2003;Status: não incluído na safra 2007; atualizar o trabalho apresentado anteriormente com novos dados publicados pela Pesquisa Anual da Indústria da Construção, desde 2002 até a presente data;

43) Cálculo expedito do custo horário de ativos imobizados em empresas de construçãoLuciano Braga, Fernanda Aranha Saffaro, Débora Góis Santos, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando Heineck

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Origem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007;

44) Um jogo didático para a comparação de dados obtidos em amostragem do trabalho e cartões de produçãoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

45) Regras para um jogo didático para o ensino de Linha de Balanç e a valiação do fluxo de caixa decorrente da programação de obrasLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado no ENTAC 2002 com o nome Ensino da linha de balanço e variabilidade através de um jogo didático por Débora Góis Santos, Valeska Prada Borges, Renato Lúcio Prado e L. F. Heineck;Status: incluído na safra 2007, como sugestão para ser aprimorado por alunos de graduação;

46) A visualização do conceito de construtibilidade através de um jogo didáticoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não foi publicado;Status: incluído na safra 2007;

47) Um jogo didático para o ensino de estratégia na construção civilLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

48) A fábrica de carros e o canteiro de obras: comparação de conceitos de administração da produção através de um jogo didáticoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: - trabalho apresentado no ENTAC 2006;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2006, tendo como autores Adolfo Costa Figueiredo e Antônio Edésio Jungles;

Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado nacionalmente; enviar para publicação internacional;

49) Disseminando o conceito de variabilidade em obra: um exercício em sala de aula avaliando a produtividade na execução de tarefas simplesLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;

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Publicações: trabalho publicado no ENEGEP 1994; trabalho elaborado por Marcelo Teixeira mas perdido no computador para o ENEGEP 2005: existe cópia em papelStatus: incluído na safra 2007: trabalho em desenvolvimento por alunos de graduação em Engenharia de Produção (Mateus da Rocha Viana);

50) Um estudo de avaliação pós-ocupação em Fortaleza com clientes de terceira idade: atributos imobiliários e a satisfação dos moradoresIzabel Telles de Paula Rodrigues, Ana Augusta Ferreira de FreitasOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado; foi feito trabalho na integra para o ENEGEP 2004 mas não foi aceito;Status: não incluído na safra 2007;

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Resumos de Artigos para o ENTAC – São Paulo, 2004

1) O uso de computadores de mão no acompanhamento de Programação de Curto Prazo em Edifícios

Pedro Eduardo Pereira, Madalena Osório Leite, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, Maria Cristiane Pinheiro Lima e Luiz Fernando Heineck

Resumo

Este artigo apresenta o funcionamento de computadores pessoais de mão (palm tops) integrados ao funcionamento de um sistema de programação de obras em edifícios verticais. O sistema de programação é tal que parte de uma rigorosa medição dos serviços a serem executados em obra através de discriminação orçamentária que incorpora os conceitos de orçamentos operacionais. Os dados alimentam o sistema de controle de custos da empresa e o planejamento de obra de longo prazo. O planejamento de médio prazo é realizado com janelas de tempo de 3 meses e de 14 dias. O planejamento de curto prazo é feito diariamente ao final da jornada de trabalho, preparando as atividades do dia seguinte. O computador de mão é alimentado com informações do planejamento de curto prazo e avalia o progresso físico e a qualidade dos serviços em execução, prognosticando as possibilidades de cada serviço ser entregue conforme especificado em termos de prazos e requisitos técnicos. Desvios são analisados e incorporados novamente no planejamento. A sistemática desenvolvida está atrelada a medição para pagamento por produção dos operários, abreviando o trabalho burocrático desta tarefa, assim como prestando-se a propiciar dados para o cálculo de produtividade na condução dos serviços.

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2) Transparência na gerência de empreendimentos na construção civil: um estudo de caso em edificações residenciais em altura

Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, Pedro Eduardo Pereira, Madalena Osório Leite, Igor Barros Pinho e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este artigo documenta as inovações tecnológicas realizadas por uma empresa de construção cearense ao longo da realização de cerca de 10 obras de natureza comercial e residencial. A empresa já vinha fazendo inovações tecnológicas. Recentemente as inovações voltaram-se complementarmente para as questões de planejamento e controle de obra e para o atendimento aos clientes, marketing e comercialização dos empreendimentos. Os conceitos de construção enxuta (lean construction) e transparência vieram a dar o arcabouço teórico para o refinamento das ações implantadas assim como para o delineamento de novas iniciativas. São descritos, analisados quanto a seus impactos e ilustrados aspectos como a movimentação de materiais, comunicações em obra, planejamento do canteiro, oferecimento de condições de trabalho para a mão de obra, planejamento e controle de obras, padronização de procedimentos operacionais através de suas cadeias de valor, atendimento aos futuros clientes, disponibilização de informações sobre a obra para os condôminos durante a sua execução e entrega de manuais de usuário e documentação legal após a entregar. Neste trabalho é dada ênfase em especial ao processo de documentação do progresso físico da execução, tanto através de fotografias, fluxogramas do trabalho e análise de indicadores de produtividade e consumo de materiais.

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3) Intervenção tecnológica na execução da estrutura de concreto e no contrapiso de uma edificação a partir dos conceitos de Construção Enxuta.

Madalena Osório Leite, Pedro Eduardo Pereira, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este artigo descreve a implantação de um processo construtivo onde a espessura da camada de concreto das lajes foi racionalizada, levando em consideração as reais necessidades estruturais nas áreas rebaixadas para encaixe da impermeabilização. A execução do contrapiso foi feita no mesmo instante do desempeno final da laje, uma vez tendo sido decidido pela manutenção deste serviço extra por razões de desempenho acústico e possibilidade de marcação da alvenaria. Mostra-se que a adoção desta nova maneira de integrar 3 serviços temporalmente distantes, como concretagem, contrapiso e marcação da alvenaria redundou em ganhos significativos em termos de consumo de material e produtividade, pela comparação antes e depois. Uma análise retrospectiva mostra que esta inovação só foi possível pelo uso latente de conceitos lean, como encadeamento de operações, transparência, passo moderado na execução do serviço, diminuição de variabilidade pela adoção de controles rígidos de nível e esquadro, integração e auto-coordenação entre as frentes de trabalho, diminuição da carga gerencial pela atribuição de maior responsabilidade as equipes envolvidas e ao seu trabalho conjunto, organização do fluxo de materiais concatenado para atender tanto a concretagem quando ao contrapiso e trabalho preenchendo de forma constante e rítmica toda a jornada de trabalho.

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4) Produtividade em Obra – Em busca de um benchmark numa empresa construtora de edifícios

Igor Barros Pinho, Madalena Osório Leite, Pedro Eduardo Pereira , Francisco Eugênio Montenegro da Rocha e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este trabalho apresenta os dados de produtividade em obra obtidos em uma empresa de construção que utiliza um rigoroso sistema de planejamento e acompanhamento da produção. Estes dados foram inicialmente tratados segundo os conceitos do efeito aprendizado, dando origem a uma dissertação de mestrado da Segunda autora. Posteriormente, com a conclusão da obra, foi possível obter dados para mais de 30 serviços em 23 repetições, assim como para alguns serviços não repetitivos da periferia da obra.. Neste trabalho os dados são explorados em termos de sua comparação com valores que tem sido publicados na literatura recente de gerenciamento de construção civil e sistematizados por Santos, Saffaro, Bressiani e Heineck no Sibragec-20032. Procura-se situar o desempenho da empresa dentro de um espectro que vai de valores mínimos a máximos para cada serviço, tentando justificar a performance da empresa dentro desde leque de produtividades, apontando caminhos para a redução dos valores em caso de evidências aquém das expectativas. Observa-se, no entanto, que os valores levantados dentro da empresa são abrangentes, ou seja, envolvem todas as atividades ligadas ao trabalho e concentradas naquele serviço, que faz o papel de um centro de custos, na linguagem contábil.

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5) Indicadores geométricos de uma edificação habitacional – o caso dos apartamentos compactos.

Maria Cristina Pinheiro Lima, Madalena Osório Leite, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, Pedro Eduardo Pereira e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este trabalho analisa dados referentes a 3 torres habitacionais com 23 andares, 5 apartamentos por andar construídos nos últimos 5 anos na cidade de Fortaleza, a partir de um novo conceito de apartamento de dois dormitórios. Estes são compactos, mas oferecem a possibilidade de 2 suítes, quarto reversível de empregada, sacadas e integração da sala com a cozinha. Isto faz com que a torre tenha a característica de um retângulo alongado em planta e área de construção relativamente pequena em relação à área total (global) do empreendimento). Por outro lado, na realidade nacional já existe fartamente documentada a questão de indicadores geométricos de projetos arquitetônicos, que funcionam como balizadores da qualidade dos mesmos. A empresa em questão vem documentando de forma exaustiva o processo produtivo, principalmente em termos de produtividade, duração e estratégia de ataque ao canteiro. Desta maneira procura-se discutir se as 3 torres em questão estariam adequadas sob o ponto de vista da qualidade geométrica, isto é, seguindo valores médios da realidade nacional, e se os valores obtidos do gerenciamento de suas obras podem ser transplantados para outras edificações de tipologia diferente, mas que ainda sigam valores geométricos assemelhados.

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6) O conceito de Plug and Play na comercialização de edificações

Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, Igor Barros Pinho, Madalena Osório Leite.

Este trabalho descreve o desenvolvimento mercadológico de edifícios com apartamento compactos, localizados em bairros nobres da cidade de Fortaleza, Ceará. O conceito que veio sendo aperfeiçoado ao longo de 3 edifícios culminou com a criação do Plug and Play. Este é um sistema que permite ao comprador efetivamente começar a morar e a usufruir do prédio no momento em que este for entregue. Não só toda a documentação legal em termos de escritura é entregue junto com o imóvel, como também as áreas de recepção, lazer, espaços para funcionários do prédio e dos apartamentos, lavanderia, academia de ginástica, home-theater, horta comunitária, escritório para a administração condominial e demais documentos usuais como manual de operação do prédio para o síndico e para os moradores. Todos os equipamentos de uso comum, como quadros de luz, barrilete, casas de bombas de recalque e centrais de gás são etiquetadas permitindo a sua fácil operação pelos funcionários do prédio ou eventuais moradores, na ausência destes. As áreas comuns são entregues de maneira a causar o menor atrito possível entre os moradores, como, por exemplo, quanto a demarcação das vagas de garagem, a proteção dos carros contra eventuais danos por colisão com pilares das garagens.

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7) O uso do conceito de cadeias de valor no gerenciamento de obras

Igor Barros Pinho, Madalena Osório Leite, Pedro Eduardo Pereira, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este artigo descreva a utilização de cadeias de valor, ou redes operacionais de serviço, para o gerenciamento de obras de edifícios na construção civil. Este trabalho parte da existência dentro de uma empresa de construção de um rigoroso sistema de orçamento de obras e programação de serviços no longo, médio e curto prazo. Os canteiros de obra mostravam-se limpos e organizados, aplicando intuitivamente conceitos de 5s e dignificação da mão de obra. Melhorias gerenciais e tecnológicas foram introduzidas na empresa. No entanto, havia a necessidade de ferramentas que documentassem as melhorias obtidas em cada novo procedimento, ou que apontassem as instâncias do trabalho da construção civil que hierarquicamente fossem mais pródigas no oferecimento de melhorias de produtividade, prazo e qualidade. A ferramenta encontrada foi a formulação de cadeias de valor para cada processo construtivo. Posteriormente, foram utilizados procedimentos de levantamento de dados em obra que pudessem captar as durações, o número de homens, os recursos materiais alocados a cada serviço, assim como indicadores de produção por ciclo de repetição da atividade. Estes valores foram sumariados em termos de custos de cada parte elementar da cadeia de valor. Com isto conseguiu-se um critério para direcionar as atividades de melhoria no canteiro.

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8) Um sistema simplificado de controle de custos e de realização do cronograma físico-financeiro para obras residenciais em altura

Pedro Eduardo Pereira, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha

Nello Bianchi na década de 50 propunha a centralização do sistema de custos da empresa na determinação de constantes orçamentárias de consumo. O sistema mostrou-se complexo, pela grande quantidade de serviços e insumos existentes, pela arbitrariedade com que custos indiretos, leis sociais, e custos de depreciação são alocados aos serviços. Este trabalho propõe modificações e simplificações radicais no sistema. Os principais insumos em obra são divididos em 3 categorias: aqueles de responsabilidade da alta gerência, cujas decisões não passam pela obra, os recursos que podem ser controlados no almoxarifado da obra, e os recursos que dependem do andamento dos serviços, notadamente a mão de obra direta e os equipamentos. Tira-se partido na programação, acompanhamento e análise dos custos obtidos pelo caráter repetitivo que estes serviços tem em obras altas. Os demais custos, ou seja, aqueles controlados pela alta gerência e pelo almoxarifado em obra, são controlados a partir de seus cronogramas de compras e de desembolsos financeiros. Ademais, antes de uma análise rigorosa dos custos de forma estática, o sistema propõe uma avaliação permanente do fluxo de caixa da obra.

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9) O conceito de orçamento operacional e a definição de serviços por local de obra

Pedro Eduardo Pereira, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, Madalena Osório Leite, Maria Cristiane Pinheiro Lima, Izabel Telles de Paula Rodrigues e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O artigo descreve a discriminação orçamentária que dá suporte a um sofisticado sistema de programação e controle de obras. O conceito do orçamento operacional, desenvolvido na Inglaterra na década de 1960 permite fazer a aproximação dos custos ao que realmente ocorre em obra. Modernamente, os conceitos de construção enxuta também caminham nesta direção, ao tentar identificar em detalhe as atividades que compõem um processo. Este trabalho está baseado em duas fontes de evidências. A primeira é um levantamento de todas as tarefas agendadas para serem resolvidas nas reuniões diárias de programação, as chamadas restrições que precisavam ser removidas para permitir a execução do serviço. A segunda é um levantamento de serviços inusitados, como montagem e desmontagem de equipamentos de segurança, execução de base de máquinas e de andaimes, reforma de formas e equipamentos em obra, assim como gastos com proteções e drenagens ao longo dos canteiros, criação de condições favoráveis no layout do canteiro, tanto para a movimentação dos materiais como o bem estar dos operários. Finalmente este trabalho termina com a identificação de locais específicos de trabalho no canteiro, abandonando a noção de unidades de trabalho genéricas como andares, apartamentos e fachadas.

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10) Em busca de uma teoria para imprevistos e retrabalhos em obra

Franciso Eugênio Montenegro da Rocha, Pedro Eduardo Pereira, Madalena Osório Leite

Durante a execução de um hotel de luxo na cidade de Fortaleza, foram realizadas reuniões semanais para a definição de ações a serem tomadas para resolver detalhes imprevistos em obras, encaixar retrabalhos na rotina da obra, agilizar a presença de recursos em obra e determinar a antecipação de operações que pudessem vir a facilitar a execução dos serviços posteriores. As atas destas reuniões fornecem um poderoso banco de dados para a análise e a constituição de uma teoria que identifica as principais causas de problema, os tipos de ações necessárias e a natureza de trabalhos que precisam ser feitos antecipadamente. Este tipo de categorização é o primeiro passo para a formulação da técnica de programação de médio prazo conhecida como Lookahead. A experiência vivida nesta obra foi uma espécie de planejamento das ações das próximas semanas, visando subsidiar a execução diária de ordens de produção, implementadas através de um sistema computacional. Este trabalho apresenta uma categorização das ações encontradas, assim como estatísticas da sua ocorrência ao longo de 24 meses e 12.000 m2 de obra. Este estudo prático visa fornecer dados para estudos que vem sendo desenvolvidos pela academia na área de remoção das restrições e teoria das antecipações.

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11) A constituição de células de trabalho na programação de obras em edifícios

Pedro Eduardo Pereira, Francisco Eugenio Montenegro da Rocha, Breno Tavares e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este artigo descreve a evolução de setor de programação e acompanhamento de obras de uma empresa construtora de edifícios altos. O prédio oferece flexibilidade para os clientes, com 20 tipos possíveis de plantas. Para conduzir os trabalhos neste novo empreendimento foi adotado o conceito de célula de produção. Primeiramente dividiu-se a totalidade dos serviços em obras em 5 grandes grupos, etapas correspondentes a cada uma das células. Os serviços correspondentes a cada célula são executados por um grupo de trabalhadores constituído de diferentes profissões. Cerca de 4 células iguais distribuídas ao longo dos andares são necessárias para garantir a entrega da obra no prazo contratado. As células são autônomas em termos de equipamentos, ferramentas, condições de trabalho e disponibilização de informações. As demandas por materiais que por ventura não possam ser elaborados dentro da célula são comandadas por cartões kanban. Os operários são assistidos pela gerência da obra com projetos executivos, informações sobre a quantidade de material requeridos em cada etapa e listas de verificação dos serviços. A média gerência da obra foi reciclada para funcionar como um coordenador de fluxos dentro do andar, facilitando e antecipando-se as atividades que garantem maior intra-coordenação entre os trabalhadores da célula.

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12) Inovações tecnológicas em uma empresa pioneira de Fortaleza, Ceará

Xisto Medeiros, Maria Aridenise Macena Maia, Luiz Fernando Heineck

Este trabalho documenta as inovações tecnológicas introduzidas ao longo dos 10 últimos anos por uma empresa de construção residencial pioneira no Estado do Ceará. São apresentadas e analisadas as vantagens da introdução de melhorias tecnológicas como andaimes portáteis, masseiras no andar, argamassa paletizada, banheiro móvel, sistema de plataformas e bandejas externas, escadas pré-fabricadas e dezenas de outras inovações/invenções. São cerca de 50 modificações tecnológicas ou gerenciais introduzidas nos canteiros, que são discutidas e graficadas. Busca-se desvendar os objetivos iniciais da introdução destas tecnologias, originalmente ligadas a questões como economia de movimentos, inversão de seqüências executivas e proteção da obra em andamento. Mostra-se, por outro lado, que as inovações desenvolvidas de forma intuitiva estão perfeitamente de acordo com os princípios e desenvolvimentos recentes da construção enxuta. O trabalho é fartamente ilustrado, buscando fazer com que outras empresas sigam o exemplo de documentar e veicular suas inovações, para benefício do setor da construção como um todo.

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13) Orçamentos paramétricos em uma empresa de construção – análise de 30 obras em Brasília, DF.

Juliano Otero, Luiz Fernando Mählmann Heineck

Através deste trabalho de pesquisa foi possível Ter acesso a cerca de 30 orçamentos de obras realizados na cidade de Brasília por uma única empresa de construção, na ocasião líder em volume de obras em todo o Brasil. Apesar da diferença de programas arquitetônicos dos apartamentos e prédios, envolvendo variáveis como número de quartos, número de suítes, número de apartamentos por andar, os orçamentos paramétricos forneceram dados com grande precisão, precisão esta expressa por altos coeficientes de regressão linear entre custos e as áreas de piso dos pavimentos tipos. As maiores diferenças ocorreram quando foi possível detectar a mudança de tecnologia entre os prédios, como a adoção de revestimentos de paredes de pequena espessura, ou então quando a tipologia dos prédios determinava diferentes escolhas de materiais, como na fachada dos prédios. São apresentadas tabelas com os coeficientes de determinação das regressões obtidas, assim como consumos médios de materiais. Imagina-se que estes dados possam funcionar como benchmark para outras empresas, graças ao grau de desenvolvimento tecnológico e gerencial desta empresa. Seu desaparecimento do mercado, por falência, deixa como legado a sociedade apenas estes dados que podem ser usados como base comparativa por outras empresas.

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14) Indicadores paramétricos para orçamento e avaliação da qualidade de projetos: analisando a consistência interna de um banco de dados e das equações de regressão geradas.

José Luis Sarmento Araújo, Lucia Bressiani e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho origina-se de um levantamento paramétrico realizado em 20 obras de luxo de uma construtora de Florianópolis. Os dados obtidos dos orçamentos e da contabilidade fiscal da empresa permitiram a estruturação de um sistema de orçamento expedito. O trabalho descreve a constituição desta sistemática orçamentária para a empresa e o grau de precisão alcançado quando comparado com os orçamentos discriminados realizados pela empresa. Os indicadores paramétricos de quantidades de serviços são utilizados também para fazer a avaliação qualitativa dos projetos arquitetônicos, de instalações e estrutural. O trabalho prossegue com uma checagem da consistência dos valores apresentados para os vários serviços, seu comparativo com valores já publicados na literatura nacional e a possibilidade de sua modelagem a partir de conceitos geométricos triviais. É o caso, por exemplo, da quantidade de paredes, que deve ser coerente com a quantidade de rodapés, revestimentos internos e externos, já que todos estes elementos são fruto da segmentação do espaço arquitetônico em células de, na média, 10 m2 (para a tipologia de prédios que constituem o banco de dados). A avaliação de consistência é feita tanto utilizando-se os valores médios presentes no banco de dados como as equações de regressão desenvolvidas.

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15) Variáveis básicas de um banco de dados para orçamentos paramétricos e indicadores de qualidade de projeto na construção de edifícios.

Renato Solano e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este trabalho descreve cerca de 170 variáveis que são retiradas dos projetos de arquitetura, estrutural e instalações, assim como dos respectivos orçamentos por uma firma gerenciadora de projetos na construção civil. Estas variáveis são posteriormente utilizadas na avaliação expedita de custos para novos projetos assim como para a avaliação da qualidade de projetos que vem sendo desenvolvidos para edificações cujos empreendimentos estejam sendo organizados pela firma gerenciadora de projetos em pauta. As variáveis são categorizadas em duas grandes tipologias, a saber, variáveis básicas e derivadas. Estas últimas são obtidas pelo cruzamento de duas ou mais variáveis básicas. As variáveis são ainda categorizadas em função dos projetos onde elas podem ser encontradas e as categorias de recursos com as quais elas podem estar associadas. As categorias de recursos são obtidas a partir da reorganização das tradicionais curvas ABC dos orçamentos de obras, reunindo-se os insumos através de suas respectivas famílias. O trabalho apresenta ainda tabelas com valores para as principais variáveis levantadas, assim como uma discussão quanto ao seu uso em projetos reais. São descritas vantagens e desvantagens do uso dos indicadores de projeto e custos associados em alguns projetos tomados como exemplo.

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16) Vantagens econômicas da compra antecipada de materiais em um empreendimento habitacional

Renato Solano e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho parte de uma reorganização dos insumos presentes em uma curva ABC no processo orçamentário de um conjunto de obras financiados por uma fundação de funcionários de um banco estatal. Os insumos foram reagrupados por famílias, reduzindo a complexidade na manipulação da lista de compras da obra e sua hierarquização, em termos de valores e de prazos para compra. Isto incentivou a fundação de funcionários a entrar em um processo de compra antecipada dos materiais, com sua entrega encadeada com o desenvolvimento físico das obras. Para cada compra eram cotejados os custos de oportunidade advindos da imobilização de capitais, que poderiam estar aplicados no mercado de títulos, a partir da gerência da carteira de investimentos do banco em pauta. Mostra-se que na maior parte das vezes a compra antecipada de materiais representou vantagens econômicas maiores do que a aplicação dos recursos no mercado financeiro, representando ao final da obra uma economia da ordem de 3% sobre o valor total do empreendimento. Estes ganhos significativos são discutidos a luz de outros possíveis ganhos advindos da melhoria de projetos, da qualidade e da produtividade em obra.

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17) Macro-indicadores das vantagens econômicas de ações dentro de um Sistema da Qualidade

Luci Demori, Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho apresenta uma proposição de macro-indicadores de sucesso da aplicação de ações dentro de empresas de construção e suas obras, visando aumentar a qualidade e a produtividade. Utiliza-se a clássica divisão de ações nas áreas de Planejamento e Vendas, Projeto, Suprimentos, Execução, Atendimento ao Cliente, Recursos Humanos e Política/Organização da Empresa. Para cada área são escolhidos alguns indicadores, respectivamente: velocidade de vendas, densidade de materiais dos projetos, valor em estoque, consumo de mão de obra por m2 de edificação, custos condominiais, custos com leis sociais e taxa de retorno sobre os ativos totais. Cada um dos indicadores é discutido quanto as suas variáveis e são sugeridos valores típicos que podem ser alcançados pelas empresas de construção. Alguns indicadores são desdobrados em um conjunto de itens suplementares, como é o caso da área de suprimentos onde leva-se em consideração também o fluxo de caixa no pagamento dos materiais e os descontos obtidos por compras negociadas. Este trabalho vem a complementar o sistema de indicadores da qualidade e produtividade que foi proposto pelo SEBRAE/SINDUSCON/NORIE-RS em 1993 e cujos dados vem sendo armazenados a partir da contribuição de uma centena de empresas brasileiras. O trabalho conclui com uma síntese das vantagens econômicas possíveis de serem auferidas com programas de melhoria bem sucedido, situando-se estas vantagens entre 5 e 17% do preço de venda do empreendimento.

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18) Uma crítica a teoria dos fatores na análise da produtividade

Luci Demori, Luiz Fernando Mählmann Heineck, Antonio Edésio Jungles

Inicialmente o trabalho realiza um levantamento exaustivo da literatura sobre produtividade, procurando avaliar os fatores que afetam a produtividade e seu potencial em termos de magnitude para afetá-la. Discute-se logo em seguida a categorização deste grande número de fatores. Por fim faz-se uma revisão formal dos trabalhos que procuraram avaliar o impacto de fatores individualmente e depois de forma covariada (múltiplos fatores atuando simultaneamente), principalmente baseado na obra de Beamish e de Thomas. Mostra-se que a análise de fatores individualmente requer pressuposições bastante fortes sobre a não incidência dos demais no ambiente geralmente complexo de um canteiro de obras. Por outro lado, os estudos de regressão múltipla levam a coeficientes das equações com pequena significância, isto é, não é possível afirmar que a influência dos fatores é da magnitude apontada pelas equações. Podem eventualmente ser úteis sob o ponto de vista descritivo, mas não preditivo. Por fim o trabalho propõe e exemplifica outras formas de lidar com a teoria dos fatores, utilizando principalmente redes neurais e raciocínio baseado em casos. Os modelos propostos estão sendo implementados para modelar o consumo de mão de obra segundo o conceito de produtividade variável, que hoje está sendo implementado em publicações de referência nacionais.

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19) Uma revisão crítica dos artigos sobre produtividade das décadas de 40 a 60 a luz dos conceitos de Construção Enxuta

Luci Demori, Antônio Edésio Jungles e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho faz uma revisão exaustiva de mais de 200 artigos sobre produtividade em obra desenvolvidos principalmente a partir da Segunda guerra mundial até o pico do movimento de reconstrução da Europa o final dos anos 60. Estes trabalhos estão concentrados principalmente no esforço de pesquisadores ingleses, concentrados no Building Research Establishment, na figura de Bishop e Forbes. Posteriormente este tema também foi adotado nos pioneiros programas de gerência de construção nos Estados Unidos, representados pelo livro de Clark e Oglesby. Ocorre que líderes do movimento pela construção enxuta tiveram sua formação influenciada por estes autores. Através da revisão da literatura procura-se avaliar se os estudos de produtividade estavam atrelados a tradição da caixa preta, ou seja, sabe-se da incidência dos fatores, mas desconhece-se o mecanismo de sua atuação, ou se já naquela época apontava-se claramente o caminho de intervenção no canteiro e eram delineadas as ferramentas para tal. Conclui-se que existiam indícios quanto aos mecanismos de intervenção, mas estes se concentravam em decisões de alto nível gerencial, como apoio institucional por parte do governo ou melhores projetos. Na época não se prescrevia a visão de curto prazo no canteiro, sua gerência no dia a dia, com total participação das várias camadas gerenciais. Por fim faz-se uma associação entre os fatores que afetam a produtividade e os princípios lean, mostrando onde existem convergência de conceitos e onde a visão de processos desta nova teoria permitiu avanços na busca de um melhor desempenho em canteiro.

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20) Juntas verticais na alvenaria: ter ou não ter

Flávio Antônio dos Santos, Luiz Fernando Heineck e Humberto Ramos Roman

São elencados 12 argumentos para a não retirada das juntas válidos, inclusive para as alvenarias somente de vedação: 1) aspecto histórico de funcionamento das alvenarias pelo contrafiado e pela distribuição de tensões ao longo de todas as faces dos blocos; 2) pequena representatividade do custo de materiais das juntas verticais no custo global da obra; 3) não transferência dos eventuais ganhos de produtividade dos operários para a empresa de construção; 4) necessidade de mapeamento rigoroso da alvenaria indicando locais onde pode-se retirar as juntas e onde isto não é possível; 5) atenção especial a questão de impermeabilidade de paredes expostas a presença de água ou vapores; 6) aspecto das alvenarias perfuradas e permitindo o vazamento de luz do exterior, quando da visita de clientes; 7) possibilidade de desencontro das juntas verticais , negando o contrafiado; 8) inexistência de massa para fazer a fixação de pregos e buchas quando da decoração do apartamento; 9) diminuição da inércia das paredes junto as aberturas, principalmente portas, permitindo a propagação do som por vibração; e mais três fatores ligados a redistribuição de tensões ao longo das paredes.

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21) A alvenaria estrutural como um processo construtivo potencialmente enxuto – uma visão a partir da lean construction

Débora Gois Santos, Humberto Roman, Luiz Fernando Heineck

O trabalho parte de uma rediscussão das principais áreas de concentração dos esforços lean, partindo da visão pioneira de Womack e Jones (fluxo, valor, produção puxada e melhoria contínua), alargando-os para os 11 princípios de Koskella de 1992 e sumariando-os na teoria Transformação, Fluxo e Valor de 2000, espelhando-se na visão estritamente calcada na visão japonesa de Ghinato (JIT, Manutenção Preventiva, TQC) para criar uma nova categorização, baseada na visão de Ciclo, Fluxo, Coordenação dos Processos, Valor, Melhora Contínua e Qualidade de Vida no Trabalho, baseado em Machado e Heineck. Mostra-se como a alvenaria estrutural propicia a aplicação imediata destas 6 últimas áreas de ênfase gerencial. O trabalho ilustra fortemente cada uma das áreas e como isto tem sido explorado nas aplicações de alvenaria estrutural. Conclui-se pela necessidade de operacionalizar a aplicação destes conceitos lean em duas áreas ainda menos exploradas, que são ao aumento de valor para o cliente e a melhoria da qualidade de vida para os operários durante o processo de execução dos prédios em alvenaria estrutural.

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22) A iniciativa do SEBRAE-SC na Melhoria de Qualidade nos Projetos

Michele Fossati e Humberto Ramos Roman

Este trabalho descreve a iniciativa do SEBRAE-Sc para a implementação evolutiva do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H em empresas de projeto em Santa Catarina. Inicialmente faz-se uma revisão conceitual sobre qualidade nos projetos, salientando aqueles tópicos que podem ser aproveitados em um programa de certificação evolutiva, onde não se pretende esgotar os limiares do desenvolvimento científico na área para aquelas empresas que estão iniciando-se no processo. Em seguida apresentam-se os resultados de um diagnóstico realizado com um número representativo de empresas em várias cidades do estado, procurando detectar o seu estágio de desenvolvimento intuitivo quanto às questões de qualidade, assim como os requisitos em termos de qualidade demandados a consultoria do SEBRAE. Por fim, a partir destas informações anteriores, faz-se o delineamento do projeto de implantação da qualidade nas várias empresas, informando o estágio atual dos trabalhos.

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23) O Programa de Treinamento em Alvenaria Estrutural da Caixa Econômica Federal-Grupo de Desenvolvimento em Alvenaria da Universidade Federal de Santa Catarina

Humberto Ramos Roman e Luiz Fernando M. Heineck

Este trabalho descreve em termos históricos a aproximação entre a Caixa Econômica Federal e a Universidade Federal de Santa Catarina para o desenvolvimento da Alvenaria Estrutural no estado e sua extensão para o país. Os esforços iniciais culminaram no oferecimento de cursos para as empresas e projetistas ligadas às obras em proposição que almejavam financiamentos habitacionais. Os vários cursos desenvolvidos, seu formato e a mídia utilizada são descritos, principalmente no que tange a confecção de CD tutoriais sobre o assunto, divididos em materiais, projeto arquitetônico, projeto estrutural e gerenciamento de obras. As experiências iniciais de aplicação destes cursos são descritas. Evoluiu-se posteriormente para a evolução destes cursos via Internet, inicialmente para um público alvo de técnicos da própria Caixa Econômica Federal, que seriam propagadores e fiscalizadores da aplicação dos conceitos. O curso via Internet criou um novo paradigma em termos da organização dos conteúdos e sua qualidade de apresentação. Este material é descrito e ilustrado ao longo do trabalho. Por fim, são apresentados os resultados desta nova forma de disseminação dos conteúdos utilizando os técnicos da própria Caixa como agentes de fomento.

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24) O treinamento de operários na construção civil a partir dos conceitos de construção enxuta

Tatiana Gondim do Amaral, Humberto Ramos Roman e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho parte de uma nova categorização dos conceitos lean criada evolutivamente a partir dos ensinamentos de Womack e Jones, Koskella e Ghinato, propondo a ênfase em ações gerenciais ligadas a 6 áreas principais, a saber: ciclo, fluxo, coordenação do processo, valor, melhoria contínua e qualidade de vida no trabalho. Estes elementos são desdobrados na forma de ementas para cursos de treinamento da mão de obra na construção civil. Mostra-se o resultado da aplicação do programa de treinamento em uma empresa edificadora da cidade de Florianópolis, durante cerca de um ano. Foi necessário inicialmente conduzir a estabilização dos processos em obra, através de programas básicos de 5S, padronização dos procedimentos e melhorias gerenciais na área de suprimentos de materiais e seu controle. A partir daí foram introduzidas as noções de pacote de trabalho, definição de atividades, encadeamento de fluxos, programação e controle das atividades no curto prazo, valor para o cliente, ciclo PDCA e, de maneira inovadora, as repercussões do trabalho sobre a qualidade de vida no trabalho. A sistemática de implantação do treinamento é descrita, assim como a avaliação pelos operários.

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25) Custos e Produtividade em Alvenaria Estrutural – análise comparativa entre 24 prédios com estrutura em blocos cerâmicos, 24 prédios em blocos de concreto e 24 prédios com estrutura convencional de concreto armado.

Alison Hoffmann da Silva, Humberto Ramos Roman, Débora Gois Santos e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho parte da exploração de um banco de dados único, obtido pela observação participante durante a execução de um grande conjunto habitacional do plano PAR, onde 72 blocos de 4 pavimentos, 4 apartamentos por andar foram executados com alvenaria estrutural, com blocos cerâmicos e blocos de concreto, existindo ainda um edificações convencionais em estrutura de concreto com vedação em alvenaria. Os projetos eram semelhantes, sendo que as empresas participantes eram as mesmas ou atuavam com o mesmo tipo de mão de obra ou práticas gerenciais. Pode-se dizer que as diferenças entre os dados obtidos para os 3 tipos de tecnologias eram devido a estas e não a outros fatores projetuais ou gerenciais que condicionassem os empreendimentos. Foram analisados os custos e as produtividades de todos os serviços envolvidos, tanto aqueles diretamente ligados à tecnologia escolhida, como aqueles independentes do tipo de estrutura e de parede empregados. Os dados são apresentados em forma de tabelas. Conclui-se que os empreendimentos em alvenaria estrutura têm uma leve vantagem econômica em relação à execução em estruturas convencionais, mas que esta vantagem econômica pode ser facilmente invertida por mudanças nos preços relativos dos insumos cimento e blocos de vedação cerâmicos.

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26) A produtividade no transporte em obra – uma analise segundo os conceitos de logística em 15 canteiros de obras em Belém do Pará

André Luiz Guerreiro da Cruz e Luiz Fernando M. Heineck

O trabalho parte de uma visão conceitual da aplicação de conceitos de logística aos canteiros de obras da construção civil. Foram avaliados cerca de 15 canteiros de obras de 11 empresas diferentes na cidade de Belém do Pará. Fez-se uma análise do consumo de mão de obra nas atividades de transporte em obra, comparando-os com os consumos de mão de obra para a atividade em geral. Estes valores chegam a representar 50% do consumo de mão de obra nos canteiros. Os valores foram igualmente expressos em custos, levando em consideração os salários da mão de obra e o pagamento de encargos sociais. O trabalho prossegue com uma tentativa de correlação do consumo de mão de obra na atividade de transporte com a racionalização do canteiro de obras, levando em consideração aspectos como distâncias de transporte, utilização de equipamentos adequados e pré-consolidação dos caminhos por onde se desenrola a movimentação de materiais. Apesar do pequeno número de ocorrências (15 canteiros) os gráficos de correlação apontam na direção esperada, ou seja, diminuição do consumo de homens-hora nas atividades de transporte (e consumo global) em função da racionalização do canteiro.

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27) Diferentes visões para induzir a racionalização do transporte em obra: Custos e Produtividade, Adoção de inovações tecnológicas, Utilização de princípios ou a Racionalização de tempos e movimentos.

André Guerreiro da Cruz e Luiz Fernando M. Heineck

Este trabalho discute e mostra o elenco de alternativas que podem ser utilizados para a indução destas iniciativas de melhoria. O primeiro caminho está ligado ao despertar da importância da atividade de transporte no consumo da mão de obra nos canteiro. São apresentadas evidências já obtidas como o consumo de cerca de 50% da mão de obra no canteiro, o uso quase integral do principal insumo das curvas ABC, o servente de obra, nesta atividade e valores da ordem de 20hh/m2 de piso das edificações somente para a movimentação de materiais ao longo da obra e no posto de trabalho. O segundo caminho é a adoção de inovações tecnológicas na área de movimentação de materiais, que por si só garantiriam a melhoria de desempenho neste setor. O terceiro caminho é o treinamento da mão de obra e da gerência em princípios básicos de racionalização de fluxos, princípios estes amplamente divulgados nos textos básicos de engenharia de produção ou calcados nos princípios gerenciais japoneses. Finalmente, o quarto caminho está ligado ao estudo do trabalho, através de medições de produtividade, construção de fluxogramas do trabalho, execução de diagramas homem-máquina, mapofluxogramas e aplicação de técnicas de otimização do layout em canteiro de obras.

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28) Uma análise da produtividade obtida em canteiros de obras em Belém do Pará – comparativo com benchmarks nacionais em 15 canteiros.

André Luiz Guerreiro da Cruz e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O trabalho faz um levantamento de produtividade para os serviços de alvenaria, reboco externo, reboco interno, reboco em forros, contrapiso e chapisco em 15 canteiros de obra da cidade de Belém do Pará, executados por 11 empresas diferentes. A técnica de observação está baseada em avaliações a cada meia hora das atividades em que os operários estão envolvidos, situando-se assim entre as tradicionais técnicas de amostragem do trabalho e utilização de cartões de produção. Comparam-se os valores obtidos com benchmarks nacionais, tanto na forma de manuais de orçamentação quanto com trabalhos recentes que mapeiam e organizam a produtividade dentro de um espectro de máximos e mínimos. Chama-se a atenção para a importância da inclusão da atividade de transporte nos levantamentos, já que estas significaram até 50 % do consumo de mão de obra para cada serviço. Isto fez com que a sua consideração ou não permitisse afirmar que a produtividade que estava sendo alcançada em cada serviço fosse muito ruim ou muito boa dentro da escala de benchmark adotada. Prega-se, por fim, a obtenção de produtividades sempre a partir do conceito de produtividade global, ou seja, associando todos as atividades que possam estar compreendidas em cada serviço.

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29) Análise de Viabilidade Econômica de Empreendimentos Imobiliários – Um software para simulação das principais decisões empresariais

Luiz Otávio Guedert e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este trabalho descreve a utilização de um software para a análise expedita e hierárquica de decisões quanto ao lançamento de novos empreendimentos habitacionais. A luz dos conceitos tradicionais de valor presente líquido, taxa interna de retorno e período de payback, este software permite a iteração do usuário ao avaliar decisões como prazo da obra, índices de aproveitamento do terreno, prazos de comercialização das unidades, preços da unidades e forma de seu pagamento, inadimplência e custos de construção. O software permite ainda a exportação dos dados para a programação expedita da obra através da linha de balanço, permitindo avaliar as repercussões do fluxo de caixa ditado pela programação da obra na viabilidade econômica do empreendimento. O caráter inovador do software prende-se ao oferecimento de análises de sensibilidade, onde não são apenas simuladas opções diferentes para as variáveis em jogo (prazos, preços, formas de pagamento), mas também o entorno destas opções e eventualmente a iteração entre estas opções. Exemplos são apresentados para vários empreendimentos que foram analisados recentemente.

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30) A criação de indicadores de qualidade e produtividade para o SIQ Construtoras do SENAI-Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina

Lúcia Bressiani, Débora Goes Santos, Fernanda Aranha Saffaro e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O SENAI realizou junto ao Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina um programa de implantação da qualidade em empresas construtoras, atendendo os requisitos da certificação evolutiva do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H. Este programa compreende uma série de manuais, fitas de vídeo e CDs que permitem a disseminação dos conteúdos por cerca de 600 monitores espalhados pelo país, com o objetivo de atingir cerca de 3000 empresas de construção. A parte técnica de engenharia e os conceitos de qualidade e produtividade foram elaborados pelos Departamentos de Engenharia Civil e Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, sendo descritos neste trabalho. Em particular, discute-se a formatação dos indicadores de qualidade e produtividade para cerca de 37 serviços da construção civil. A criação destes indicadores levou em consideração alguns aspectos inovadores a saber: a fixação de faixas de valores ao invés de valores únicos para os indicadores; a indicação das condições através das quais os melhores valores desempenho podem ser obtidos; a redação de instruções precisas de como estes indicadores podem ser levantados em obra; o relaxamento dos indicadores aceitando que os valores indicados não necessariamente sejam alcançados em todas as ocasiões; definição dos lotes ou da recorrência com que os indicadores devam ser obtidos. Imaginou-se criar com esta sistemática indicadores passíveis de serem alcançados pelas empresas na maioria das ocasiões, sem tirar-lhes o caráter evolutivo, apontando o caminho pelo qual os melhores valores possam ser alcançados, sistematicamente, em todas as ocasiões. A sistemática proposta é explicada no trabalho e são apresentados exemplos retirados da lista de 37 serviços avaliados.

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31) Uma revisão do consumo de hh/m2 apresentado pela NBR 12 721/92

Luiz Fernando Mählmann Heineck

Quando de sua formulação em 1964, a antiga Norma Brasileira NB-140, hoje NBR 12721 apresentou quadros de consumo de mão de obra por metro quadrado de edificação retirados de orçamentos de obra calcados em manuais de orçamentação da cidade do Rio de Janeiro. Desde então estes coeficientes não têm sido modificados apesar da eventual evolução da produtividade nos canteiros brasileiros. Mesmo a revisão da NBR 12721 realizada em 1992 manteve praticamente os valores da antiga norma. Um levantamento da produtividade que vem sendo reportada em trabalhos científicos recentes, juntamente com uma avaliação por orçamentos paramétricos expeditos da quantidade de serviços presentes em cada m2 de edificação permite propor valores que variam de cerca de 20 a 45 hh/m2, valores estes que são a metade daqueles presentes na norma. O trabalho faz uma demonstração de como os valores foram obtidos, tanto sob o ponto de vista do consumo de mão de obra em cada serviço quanto de suas quantidades paramétricas. O trabalho encerra com uma discussão sobre as implicações que estes valores tem para a determinação do custo por m2 das edificações, assim como todas as conseqüências legais que advêm de cálculos expeditos do custo da construção.

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32) Uma crítica a utilização da técnica de observações instantâneas para obtenção de tempos produtivos, auxiliares e improdutivos em obra: uma metodologia para obtenção das constantes orçamentárias de consumo dos serviços de construção

Luiz Fernando Heineck

O trabalho faz um levantamento das publicações recentes nos congressos da área de construção e engenharia de produção versando sobre a obtenção de tempos produtivos, auxiliares e improdutivos em obra a partir da técnica de observações instantâneas. Inicialmente demonstra-se que pelo pequeno número de observações coletadas (e o exíguo prazo em que os apontadores estiveram no canteiro) os valores percentuais de divisão dos tempos não são precisos, estando sujeitos a grandes margens de possíveis variações dentro dos níveis de confiança de 95% usualmente adotados. O problema é magnificado quando se tem uma lista grande de categorias de observações, quando, por exemplo, subdivide-se os tempos auxiliares em consulta a plantas, consulta ao mestre, transporte, montagem de andaimes, limpeza de local de trabalho e tomada de medidas: quanto maior o número de categorias e menor a expectativa da participação percentual de cada uma no todo do tempo maior geometricamente é a imprecisão. O artigo parte em seguida para a sugestão de um uso mais nobre das observações instantâneas, que é a obtenção das próprias constantes de consumo de mão de obra para os serviços. Isto só é possível com um grande número de observações, o que exige a presença em tempo integral dos observadores durante todo o decurso da obra. São apresentados exemplos de utilização da técnica para este fim, com comentários sobre os detalhes a observar para garantir maior representatividade dos dados.

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33) Sobreposição, descontinuidade e fluxos erráticos em obra: desafios que a construção enxuta deve enfrentar para estabilizar o processo em obra.

Luciana de Oliveira e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O artigo faz uma revisão de uma série de publicações a nível nacional e internacional que procuram avaliar a produtividade e a seqüência do trabalho em obra. Mostra-se que o trabalho é descontínuo, muitas visitas são realizadas para terminar cada serviço, os serviços são realizados em paralelo e não em seqüência, muitas frentes de trabalho são abertas desnecessariamente, as equipes não permanecem constantes ao longo do tempo e não se mantêm nos postos de trabalho para o qual foram planejadas e cada serviço é executada com uma seqüência diferente, de local de trabalho para local de trabalho (de anda para andar, ou de casa para casa, por exemplo). Estes exemplos foram captados em obras e empresa com reputação pela sua organização do processo, ou em ambientes em que se contava com a presença de consultores avaliando a produtividade e a programação dos serviços. Assim, mantém-se que a descontinuidade, a falta de seqüência e o caráter randômico na alocação de recursos são problemas estruturais na construção civil, mesmo para aquelas empresas que já atingiram um bom nível de organização. Impõem-se assim compromissos para modernas técnicas de gestão, baseadas em conceitos de produção enxuta. A diminuição da variabilidade, a simplificação, a transparência e a estabilização do fluxo imanente a esta filosofia devem ser tais que garantam a continuidade de operações, a redução do número de visitas, a alocação constante de recursos e o seqüênciamento rígido das atividades. Propõe-se ao final uma série de indicadores do processo produtivo capazes de captar o sucesso no atendimento destes objetivos.

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34) Produtividade nas Instalações Elétricas – um estudo de caso

Fabiene Romano e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Já existem disponíveis na literatura nacional mais de 100 artigos científicos que fizeram levantamentos de produtividade em obra nos últimos 8 anos, em geral concentrando-se em serviços como estruturas (armação, formas e concretagem), alvenarias, revestimentos, contrapisos e execução de revestimentos cerâmicos. Só recentemente começaram a surgir trabalhos que visam avaliar serviços mais obscuros em obra e de menor domínio tecnológico pelos construtores e acadêmicos, como impermeabilização, execução de forros, pintura, e principalmente, instalações. Este estudo faz um levantamento detalhado das quantidades e produtividade obtida em uma obra de 8 pavimentos e cerca de 40 apartamentos. São obtidos valores de produtividade para execução das várias atividades compreendidas dentro do serviço de instalações (enfiação, colocação de dutos e caixas, montagem de quadros e execução de prumadas,) assim como são obtidos valores paramétricos, como o consumo global de mão de obra de eletricista por m2 de piso, por apartamento e por comprimento de prumadas. Este é o primeiro trabalho reportado na área de instalações elétricas ele deve funcionar como um incentivador para que mais pesquisadores e empresas reportem seus valores.

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35) Implicações no fluxo de caixa pela adoção de alvenaria estrutural em blocos de concreto em prédios repetitivos para habitação de classe média

Frank Yioshi Hasse e Luiz Fernando Mählmann Heineck

A alvenaria estrutural leva a economias nas espessuras de revestimento, mas um consumo maior de cimento por m2 de piso de edificação. No entanto, a alvenaria estrutural tem um inconveniente extra determinado pela antecipação do desembolso de recursos financeiros necessários para a compra do cimento (ou dos blocos) e a compra das canalizações embutidas. Um estudo foi feito para avaliar o impacto financeiro destas antecipações numa obra executada em Maringá, Estado do Paraná, executada em 5 fases distintas, cada uma delas associada à execução e comercialização de um bloco de apartamentos de 4 pavimentos e 4 apartamentos por andar. Desta maneira tem-se um estudo comparativo repetido em 5 ocasiões, com preços de insumos, prazos e mudanças na maneira de gerenciar as obras. As obras foram executadas em blocos de concreto, obtendo-se os dados para a estrutura de concreto convencional por simulação. Para execução deste trabalho foi necessário executar com precisão os orçamentos, a programação e o fluxo de caixa das obras. Para colocação dos valores em perspectiva, também foi feita a avaliação da capacidade de pagamento da empresa em relação aos valores exigidos pelo fluxo de caixa, em função do recebimento dos clientes.

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36) Atualizando o levantamento de inovações tecnológicas simples em obra

Cristina Eliza Pozzobon, Luiz Fernando Mählmann Heineck, Maria do Carmo Duarte Freitas

A partir do início do processo de racionalização do processo construtivo em obra, inicialmente detectado em 1984 pela iniciativa conjunta da COPPE/UFRJ, FINEP e Construtora Wrobel do Rio de Janeiro, tendo prosseguimento nas atividades conjuntas da Construtora Método em São Paulo e sua consultora NEOLABOR, assim como pelo impulso advindo do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade de 1991. A partir daí pode-se assistir a proliferação das iniciativas de melhoria em canteiro de obras, através de máquinas e ferramentas simples, uso de moldes e gabaritos, desenvolvimento de procedimentos para disseminação das informações em obra, melhoria da movimentação de materiais, condições de trabalho e segurança em obra. Estas iniciativas foram inicialmente coletadas em um manual elaborado em 1994 pelo SEBRAE/SINDUSCON do Rio Grande do Sul, tendo como agente de pesquisa o NORIE - UFRGS. Repetidas vezes os autores deste trabalho fizeram levantamentos complementares a nível nacional, procurando avaliar a evolução da adoção destas iniciativas de melhoria simples em várias cidades do Brasil. Este trabalho realiza uma revisão e atualização destas inovações. Em particular são enfatizados os novos desdobramentos de programação e controles gerenciais, desenvolvidos a partir da visão da produção enxuta.

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37) Momentos inseguros dentro de obras seguras

Marcelo Belchior e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Este trabalho descreve os procedimentos de segurança adotadas por empresa líder no setor de segurança do trabalho. São ilustrados os procedimentos de segurança adotadas a partir da execução do PCMAT e de execução em canteiro de uma série de inovações que fazem a ligação entre o marketing do empreendimento, a imagem do canteiro para os futuros clientes e os procedimentos de segurança. No entanto, são identificados uma série de momentos inseguros que ocorrem ao longo da execução da edificação e que geralmente passam desapercebidos pelas instruções ou normativas de segurança. É o que ocorre quando da montagem e desmontagem das bandejas de proteção, quando se dá o início da execução das alvenarias externas, quando é permitido o acesso pelas escadas do prédio recém concretadas, ainda sem os dispositivos de contenção lateral. Uma série destes momentos inseguros foram detectados no canteiro objeto deste estudo de caso, sendo propostas soluções para minimizar ou afastar totalmente os risco envolvidos, pela adoção de procedimentos de proteção adicionais durante estes momentos de risco. Algumas das soluções adotadas são ilustradas e discutidas ao longo do trabalho, sugerindo-se mecanismos pelos quais elas possam ser incorporadas na rotina da obra.

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38) Funcionalidade das Cozinhas – Uma visão subsidiária a Avaliação Pós-ocupação.

Margarete Martyn, Maria Eliuce Martyn, Marcelo Belchior e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Os estudos de avaliação pós-ocupação utilizados na realidade brasileira, muitos já em decorrência da sua obrigatoriedade por parte daquelas empresas certificadas pela ISO 9001-2000, tratam de aspectos genéricos do prédio, das áreas de uso comum e da unidade habitacional. Não descem ao nível de detalhe correspondente aos ensinamentos de arquitetura e economia doméstica que são empregados pelos bons projetistas e decoradores, buscando a funcionalidade da edificação. Este trabalho faz um levantamento de todos os aspectos de funcionalidade que as cozinhas, seus equipamentos e mobiliário devem atender a luz dos ensinamentos da arquitetura e economia doméstica. A literatura especializada é revisada, assim como revistas populares de decoração e arquitetura. Um estudo de campo procura identificar exemplos de boas e más práticas no projeto das cozinhas. Este trabalho procura ser um divisor de águas nos estudos de avaliação pós-ocupação no pais, trazendo a discussão para um nível de detalha muito maior do que até então atingido. Por outro lado, acredita-se que estes elementos de funcionalidade são os verdadeiros quesitos em relação aos quais o prédio deve ser analisado. Pretende-se posteriormente estender a discussão para outros compartimentos da edificação, como banheiros, sacadas, corredores, despensas e quartos.

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39) Diretrizes para o gerenciamento da flexibilidade de projetos arquitetônicos – um estudo de caso

Patrícia Moschen e Roberto de Oliveira

Estrategicamente uma empresa incorporadora de Florianópolis lançou empreendimentos com a marca da flexibilidade no arranjo de suas áreas secas, utilizando-se da tecnologia do gesso acartonado. O acompanhamento de 4 obras executadas permitiu chegar a diretrizes gerais sobre o gerenciamento do processo de atendimento do cliente, orçamentação e programação dos serviços em obra para garantir o sucesso na flexibilização de cada apartamento e a garantia da satisfação do cliente. As diretrizes envolvem aspectos como prazos, formas de negociação, limites da flexibilização e recomendações sobre o comportamento pessoal de todos envolvidos na construtora. O trabalho descreve também casos significativos de problemas que ocorreram durante o processo de flexibilização, descrevendo como foram solucionados e como as diretrizes evoluíram para levar em consideração estas possibilidades de ocorrência de dificuldades. Todo o processo é ilustrado a partir de exemplos retirados da primeira edificação construída, através de exemplos retirados dos 32 apartamentos que foram modificadas de um total de 40 apartamentos disponíveis na edificação.

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40) Os levantamentos de velocidade de vendas no mercado imobiliário executados pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Instituto Euvaldo Lodi e o Sinduscon-CE


As federações das indústria de vários estados, em convênio com seus sindicatos de construção civil vêm conduzindo há vários anos pesquisas de velocidade de vendas no mercado imobiliário. É o caso do Estado do Pará, pioneiro nesta atividade, tendo iniciado a sua série em 1984, o estado de Pernambuco que desenvolveu a metodologia que vêm sendo utilizada pelos estados do Nordeste e o estado do Ceará, que além dos levantamentos mensais de oferta e preços tem realizado censos de produção imobiliária para a cidade de Fortaleza. Este estado também conduziu pesquisas de mercado para vários segmentos de renda da população. Estes vários estudos são descritos quanto a sua metodologia e principais resultados são analisados. Em particular, analisa-se a série histórica de velocidade de vendas elaborada a partir de 1996, agora já com 7 anos. Os resultados são apresentados para os vários bairros da cidade, pelo porte dos empreendedores e pela faixa de valor dos imóveis. As tendências obtidas em termos de velocidade de vendas são comparadas com estatísticas semelhantes advindas de outros estados da federação, coletadas e divulgadas pelos boletins da CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção

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41) O conceito de lote de produção, o efeito aprendizado e a programação de obras por Linha de Balanço; um estudo matemático da redução do tamanho do lote

Miguel Pacheco e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Os modernos conceitos de construção enxuta pregam a redução do tamanho do lote de produção. Um edificação em altura pode ter como lote de produção um agrupamento de andares, cada andar, ou subdivisões destes como os apartamentos, as áreas molhadas e secas dentro dos mesmos, a divisão entre áreas dos apartamentos e as áreas de uso comum (corredores, escadas e caixas dos elevadores. Os lotes mínimos referem-se as paredes delimitadoras de cada espaço, ou ainda a divisão entre a paredes de várias espessuras (paredes internas, externas e divisórias entre apartamentos. O efeito aprendizado, por outro lado, é tal que quanto maior o número de repetições maior a produtividade alcançada. Assim investiga-se matematicamente os ganhos que podem advir da segmentação da edificação em lotes cada vez menores, simulando-se várias leis de aprendizagem que podem estar ocorrendo (taxas de aprendizado de 95, 90 e 80%). Explora-se o efeito aprendizado ao longo das repetições em cada andar, e ao longo dos vários andares das obras, admitindo-se obras com alturas de 10, 15 e 25 andares. Os ganhos teóricos de produtividade são matematicamente determinados, utilizando-se a representação gráfica das linhas de balanço para avaliar possíveis conseqüências na programação de obras.

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42) Uma atualização dos indicadores de produtividade em obra através de painel levantado pelo IBGE dentro da Pesquisa Anual da Indústria da Construção.

Luciano Braga, Fernanda Aranha Saffaro, Débora Goes Santos, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando Mählmann Heineck

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, realiza deste 1990 um painel com empresas representativas da indústria da construção, procurando levantar seus indicadores contábeis, de utilização da mão de obra e de contribuição para o valor adicionado da economia. Estes dados têm como principal finalidade subsidiar o cálculo do PIB nacional e setorial. Por outro lado estes dados podem ser utilizados para uma avaliação macroeconômica da evolução de indicadores do setor, em especial a produtividade da mão de obra. Em trabalho anterior os autores fizeram um levantamento dos anos de 1995 até 2000, utilizando dados disponíveis onde o faturamento era expresso em reais correntes e o contingente de empregados como o estoque existente ao final do ano. Neste trabalho completa-se a série. Os dados de 1990 até 1994 foram objeto de transformação por vários índices de preços e pelo deflator implícito do PIB, já que atravessaram períodos de inflação galopante. Como no trabalho anterior, séries são analisadas envolvendo os vários setores da construção, várias regiões do país e tamanho das construtoras. Um cuidado especial é tido na interligação das séries do período de alta inflação até 1994 e as séries com moeda estável a partir deste ano.

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43) Cálculo expedito do custo horário de ativos imobilizados em empresas de construção

Luciano Braga, Fernanda Aranha Saffaro, Débora Goes Santos, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando Mählmann Heineck

Vários estudos mostram custos ligados a gerência do empreendimento, a tributação e a remuneração do capital empatado podem atingir valores da mesma ordem de magnitude dos custos de mão de obra. Este trabalho busca comparar de forma expedita o custo horário de mão de obra na construção civil com os custos do ativo imobilizado, representado pela depreciação deste e sua remuneração. Utilizam-se dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção, elaborada pelo IBGE desde 1990. Esta pesquisa coleta dados contábeis e de valor agregado em um painel de mais de 500 empresas brasileiras, utilizando os resultados para o cálculo do PIB nacional e setorial. Utiliza-se o ativo imobilizado, que é transformado neste artigo em depreciação através da simulação de um prazo médio remanescente para a absorção de seus valores. O valor da depreciação horário é calculado admitindo-se que se trabalhe 2000 horas por ano. A remuneração horária sobre o ativo imobilizado é calculada de forma semelhante, aplicando-se uma taxa de oportunidade sobre o capital médio imobilizado e dividindo-se pelo número de horas de trabalho por ano. O valor assim obtido para o custo horário do ativo imobilizado é comparado com o custo médio da hora trabalhada, também divulgado na PAIC.

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44) Um jogo didático para a comparação de dados obtidos em amostragem do trabalho e cartões de produção


O trabalho apresenta um jogo desenvolvido para sala de aula onde os alunos podem praticar a medição de produtividade através dos métodos de amostragem do trabalho e cartões de produção. O jogo consiste na colagem de cerca de 100 pequenas peças de cartolina sobre uma folha tamanho A4 onde está rascunhado o desenho da fachada de uma casa. As peças em cartolina de várias cores representam as várias etapas da obra, como fundações, contrapiso, alvenaria, estrutura do telhado, telhamento, colocação de portas/esquadrias e instalações. A medição da produtividade é feita dividindo-se os alunos em 2 grupos: um grupo monta as casas e aponta os tempos por cronômetros, enquanto o outro grupo roda a sala realizando observações instantâneas a cada 30 segundo. O exercício dura cerca de 40 minutos. A precisão do método de observações instantâneas está ligada ao número de turnos que os observadores conseguem fazer durante este tempo, e o número de observadores designados para esta tarefa. Um exemplo é apresentado, mostrando as regras do jogo, seu desenvolvimento ao longo do tempo e um comparativo de tempos encontrados pelas duas técnicas. Objetiva-se estimular que o jogo seja aplicado em cursos de graduação, pós-graduação em gerência da construção civil.

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45) Regras para um jogo didático para o ensino de Linha de Balanço e avaliação do fluxo de caixa decorrente da programação de obras


O jogo consiste na montagem de uma edificação de 10 pavimentos mais subsolo, térreo e ático através da colagem de peças de cartolina colorida sobre folhas A$, cada folha representando um andar da obra. As diversas cores da cartolina representam as várias etapas da obra, como estrutura de concreto, alvenaria, vergas e contra-vergas, revestimento externo, forros, contrapisos, revestimento interno, caixilhos e instalações elétricas e hidráulicas. Os grupos organizam-se para a montagem dos edifícios e para a produção das peças de cartolina a partir de folhas inteiras distribuídas. Avalia-se o fluxo de caixa calculando-se o valor dos materiais e mão de obra aplicados ao longo do tempo de execução do edifício, que compreende um tempo total de 2 horas. É feita uma regra de equivalência entre o custo de materiais, representado pela área de cartolina retirada das folhas originais, e o tempo despendido pelos alunos no corte e colagem das peças. Da mesma forma são estipulados critérios para avaliar os custos indiretos, função da duração total da obra. O trabalho apresenta um exemplo de aplicação do exercício, o fluxo de caixa obtido e considerações dos alunos quanto a decisões gerenciais que teriam levado a fluxos de caixa mais favoráveis.

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46) A visualização do conceito de construtibilidade através de um jogo didático


O jogo consiste na colagem de peças coloridas de cartolina sobre o rascunho de fachada de uma casa apresentada em uma folha A4. As várias cores da cartolina representam serviços como fundações, contrapiso, alvenaria, esquadrias, estrutura do telhado, revestimento externo, revestimento interno, forros, pisos e instalações. Os alunos são desafiados a apresentar os melhores e os piores exemplos de construtibilidade na execução desta casa. O trabalho apresenta a experiência vivenciada em sala de aula com este jogo onde os alunos exploraram os conceitos de construtibilidade somo simplificação, repetição, acessibilidade, uso de materiais disponíveis, independência no seqüênciamento entre atividades, baixo rigorismo dimensional , intensificação do uso de materiais semelhantes e aumento da transparência dos processos. O trabalho apresenta em boxes os conceitos de construtibilidade que deverão ser aplicados no exercício. Os vários grupos de alunos fazem o julgamento e dão notas para os piores e melhores exemplos de construtibilidade. O tempo total gasto na montagem de cada fachada é computado, para fazer a avaliação da influência do projeto no processo construtivo. O jogo encerra com discussões conceituais de como transpor conteúdos para a realidade dos canteiros. Exemplos dos vários tipos de fachadas são apresentados ao longo do trabalho.

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47) Um jogo didático para o ensino de estratégia na construção civil


Após o ensino dos conceitos teóricos ligados as estratégias genéricas para a construção civil os alunos são convocados a criar projetos de edificações que auxiliem no alcance destes objetivos. Para tal adaptou-se um jogo didático criado inicialmente para o ensino de produtividade na construção civil. O jogo consiste na colagem de peças de cartolina coloridas sobre uma folha A4 que contém o esboço da fachada de uma casa. Cada cor da cartolina representa os vários serviços em obra, como fundações, contrapiso, alvenarias, lajes de concreto, madeiramento do telhado, telhado, reboco externo, reboco interno, forro, caixilhos e instalações. Os alunos criam livremente fachadas sobre o esboço inicial, tentando obter vantagem em relação as estratégias de baixo custo e diferenciação. As estratégias de diferenciação estão atreladas aos conceitos de velocidade, qualidade propriamente dita, flexibilidade e inovatividade. Os vários grupos competem entre si, sabendo-se quais as estratégias dos grupos rivais. Todos devem alcançar uma pontuação mínima para cada um dos critérios, mas a ponderação é mais alta para aqueles grupos que competem especificamente em função de cada estratégia específica. As notas finais são conferidas pelos próprios alunos, com os vários grupos votando nos grupos que mais se destacaram.

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48) A fábrica de carros e o canteiro de obras: comparação de conceitos de administração da produção através de um jogo didático


Os carros produzidos com blocos LEGO são de dois tipos, um envolvendo uma maior complexidade e número de peças (50) e o outro de fácil montagem (18 peças). As regras do jogo são tais que induzem os alunos a subdividir o processo produtivo em 3 ou mais etapas, diante das quais vão sendo formados estoques de produtos em processo e matérias primas. No caso do canteiro de obras, a casa a ser montada é de dificuldade equivalente ao carro complexo, envolvendo cerca de 60 peças. As casas devem ser montadas em seus respectivos terrenos, espalhadas ao longo da sala de aula, obrigando a movimentação dos operários, contrariamente ao caso dos carros que são montados em postos fixos de trabalho. Comenta-se a experiência na aplicação deste jogo, trazendo o paralelismo que é encontrado pelos alunos nas duas situações, empregando-se sistemas de produção convencionais e sistemas baseados em produção enxuta. A montagem de carros de maior complexidade ilustra as possibilidades de arranjo posicional, sendo este o processo normalmente utilizado em obras de edificação. A montagem de carros simples ilustra o caso do arranjo por processo que encontra seu paralelo na aplicação da linha de balanço na construção.

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49) Disseminando o conceito de variabilidade em obra: um exercício em sala de aula avaliando a produtividade na execução de tarefas simples


O conceito de redução de variabilidade é fundamental para a aplicação dos modernos conceitos de produção baseados na filosofia enxuta. No entanto, os conceitos de amplitude, moda, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação não são facilmente percebidos a não ser que se tenha a oportunidade de vivenciar e observar a variabilidade ocorrendo. Este trabalho analisa um exercício aplicado em sala de aula, em cursos de gerência da construção civil, onde os alunos são requisitados a somar 8 colunas de 8 números de 3 algarismos. Os alunos estimam o tempo que acreditam ser necessário para realizar a soma da primeira coluna e anotam o tempo realmente empregado. A partir de sua experiência e da comparação entre estes valores vão estimando sucessivamente os tempos necessários para as demais colunas. Anteriormente este trabalho foi apresentado para uma pequena amostra de alunos, expandindo-se agora para o banco de dados total acumulado ao longo dos anos, abrangendo cerca de 1500 aplicações. Da mesma forma, este artigo atualiza o anterior ao introduzir a discussão sobre produção enxuta e variabilidade. De maneira inovadora mostra-se também que os alunos com maior produtividade também cometem menos erros nos somatórios.

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50) Um estudo de avaliação pós-ocupação em Fortaleza com clientes de terceira idade: atributos imobiliários e a satisfação dos moradores

Izabel Telles de Paula Rodrigues e Ana Augusta Ferreira de Freitas

O trabalho faz uma investigação sobre os atributos imobiliários que determinam a satisfação de moradores de terceira idade na cidade de Fortaleza, conduzindo um levantamento em profundidade com 20 pessoas. São indagadas as razões para a mobilidade residencial nesta faixa de idade, mobilidade na iminência da terceira idade, fatores desencadeadores desta mudança e atributos imobiliários associados com a satisfação residencial. Entre estes foram examinadas as questões relativas a localização. A orientação solar, a qualidade dos acabamentos , a segurança condominial , os serviços oferecidos no prédio, o mobiliamento das unidades e a existência de aspectos específicos relativos a idade, como presença de desníveis, corrimãos, piso antiderrapante e sinalização de emergência. Foi feita também uma segmentação dos respondentes em função da renda. Conclui-se que os fatores ligados a localização e o padrão de acabamento dos prédios são determinantes da satisfação. Logo a seguir aparecem o aproveitamento racional do espaço, através do uso de mobílias adequadas e a segurança do prédio. As questões de ergonomia quanto a utilização do ambiente construído foram destacadas mais em relação ás áreas de uso comum do que a unidade residencial em si. Não foi detectada grande preocupação com o orientação solar do prédio, mas foi salientada a necessidade de poder controlar a temperatura dentro de casa. Quanto as razões para a mobilidade residencial confirmam-se trabalhos anteriores, destacando-se o papel da mudança da estrutura familiar e a busca por melhor localização como os principais promotores do processo de mudança.

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Planejamento para publicações no ano de 2005

Lista de Resumos gerados em 2005 (SIBTAGEQ e SBTA 2005)

a) Lista de resumos gerados para o SIBRAGEQ 2005

1) Flexibilidade Arquitetônica e o Gerenciamento de EmpreendimentosEquipe Fibra e Luciana de Oliveira CarvalhoOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004 com o título Análise da programação e da execução de um edifício de apartamentos personalizados, por Luciana de Oliveira Carvalho e Antônio Edésio Jungles, tratando exclusivamente do edifício Puerto MaderoStatus: incluído na safra 2007; analisar especificamente o caso do edifício Ana Amélia

2) O Sistema Toyota de Produção aplicado na execução de edifíciosEquipe FibraOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007; incluir discussão sobre o Jidoka, a partir de transparências de Pedro

3) Uma ferramenta computacional para a Linha de BalançoEquipe FibraOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;enviado para

4) Consumo de materiais em obra através de um procedimento expedito de controleEquipe FibraOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

5) Um modelo simplificado para a obtenção da produtividade global de empreendimentos habitacionaisLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

6) Um modelo para o planejamento e controle de obras – a transição de um processo de racionalização tecnológica e administrativa para um ambiente de produção enxutaEquipe Inovacon -Equipe CCBOrigem: resumos para 2005;Publicações: - trabalho apresentado no SBTA 2005;

- trabalho publicado no SIBRAGEQ 2005;

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- trabalho apresentado no SIMPEP 2005Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado;

7) A racionalização do uso de equipamentos em obra – melhoria de processos para a viabilização dos fluxos em obraEquipe Inovacon - Equipe CCBOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status; incluído na safra 2007;

8) A melhoria de processos na otimização da utilização de mão de obra em uma construtora de pequeno porte Equipe Inovacon - Equipe AcopiOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

9) Inovações tecnológicas e gerenciais em uma pequena empresa a partir de programa associativo de desenvolvimento tecnológico – o caso de um Andon inovadorEquipe Inovacon – Equipe ColúmbiaOrigem: resumos para 2005;Publicações: - trabalho apresentado no ENTAC 2006 com o nomeInovações tecnológicas e gerenciais em uma empresa de pequeno porte sem a utilização de tecnologias caras;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2006 com o nome Melhorias de Processos com aplicação da filosofia Lean;Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado; pode ser apresentado junto com outras aplicações de andon;

10) Complementariedade entre Sistemas da Qualidade e Sistemas de Gestão da Produção – o caso de uma construtora cearenseEquipe Inovacon – Equipe BlokusOrigem: resumos para 2005Publicações:ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

11) Obras industriais e sua contribuição para a organização do setor de obras residenciais de uma empresa de construção civil certificadaEquipe Inovacon – Equipe C. RolimOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

12) Uma metodologia de implantação do Sistema Toyota de Produção em uma empresa de construção de edifícios a partir do suporte tecnológico do Programa de Inovação Tecnológica INOVACON-CEEquipe Inovacon – Equipe Alves LimaOrigem: resumos para 2005;

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Publicações: trabalho apresentado no ENANPAD 2005;Status: incluído na safra 2007;

13) Um conjunto de jogos para a transmissão de conceitos do Sistema Toyota de ProduçãoEquipe Fibra – Equipe InovaconOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

14) Uma nova visão sobre os fluxogramas de processo de projeto: intensidade de decisões e negociação na cadeia produtivaArtur Novaes e Ana Augusta Ferreira de FreitasOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho apresentado no ENTAC 2006;Status: incluído na safra 2007; pode ser apresentado em congressos específicos na área de projeto;

15) Custo de aquisição e manutenção de clientes em uma empresa incorporadoraEdna Xavier e Ana Augusta Ferreira de FreitasOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho apresentado no ENANPAD de 2002;Status: incluído na safra 2007; reformatar o artigo com 16 páginas do ENANPAD 2002, acrescentando outras experiências mercadológicas da PREVCON;

16) Síntese de resultados de pesquisas mercadológicasAna Augusta Ferreira de FreitasOrigem: resumos para 2005;Publicações: trabalho apresentado no ENATAC 2006;Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado para a construção civil; reorganizar para congressos na área de avaliação de imóveis, CTHAB, projeto ou marketing;

b) Lista de resumos gerados para 2005 (SBTA)1) Uma discussão sobre o abastecimento de argamassas em andaimes suspensos e plataformas para a execução de revestimento externoEquipe FibraOrigem: resumos para 2005 (SBTA)Publicação: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007; dificuldades para obtenção comparativa de dados; trabalho semelhante foi apresentado por Débora Góis Santos no SIBRAGEQ 2005; trabalho semelhante foi proposto como resumo pela equipe CCB (resumos 2005-SIBRAGEQ, n -----------------------------------

2) Indicadores geométricos para o consumo de materiais argamassadosLúcia Bressiani, Jules Parisotto, Tatiana Gondim do Amaral e Luiz Fernando Heineck

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Origem: resumos para 2005-SBTA (a partir de trabalho apresentado pelos autores no ENTAC 2004;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004 com o nome de Análise das variáveis geométricas utilizadas nas estimativas preliminares de custos;Status: incluído na safra 2007; adaptar o trabalho anterior somente para o consumo de argamassas em serviços que utilizam este insumo;

3) Uma revisão do desperdício de argamassas em obraM. Morettini, S. Kemmer, L. F. HeineckOrigem: resumos para 2005-SBTA;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007;


5) Evolução do Preço dos Insumos das Argamassas nos últimos 30 anosLuciano Braga, Luiz Fernando Heineck, Carin Schmitt, David CantanhedeOrigem: resumos para 2005-SBTA;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007: dificuldade de comunicação com autores;

6) A produção de argamassas e o esgotamento do alfabeto – caminhos percorridos pelos materiais até o destino finalOrigem: resumos para 2005-SBTA;Publicações: -trabalho apresentado no SBTA 2005 com o nome Produção de Argamassas- racionalização no transporte de materiais , da produção a utilização;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2006 com o título Racionalização no processo de produção e distribuição de argamassas na construção civil;Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado para a construção civil; eventualmente juntar seu conteúdo em outros trabalhos na área de movimentação de materiais; consultar Linard sobre novas experiências na área e sistematização das contribuições no livro Racionalização da Produção, de Fritz Gehbauer;

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c) Resumos gerados para 2005 – SIBRAGEQ 2005

1) Flexibilidade Arquitetônica e o Gerenciamento de EmpreendimentosEquipe Fibra e Luciana de Oliveira Carvalho

ResumoEste trabalho revisa os conceitos de flexibilidade arquitetônica já discutidos na literatura nacional e faz sua aplicação de forma comparativa em 6 empreendimentos habitacionais. Dois destes foram executados em Fortaleza, por uma empresa de construção que vinha desenvolvendo produtos imobiliários de forma seriada, permitindo a aplicação em larga escala de conceitos de programação e controle de obras ortodoxos. A flexibilidade exigiu que novos conceitos fossem introduzidos, baseados na filosofia da construção enxuta. O trabalho apresenta de forma sintética a aplicação de um novo sistema gerencial baseado nos conceitos de autonomação (segundo o Sistema Toyota de Produção) permitiu a execução dos trabalhos de forma não repetitiva, mas com produtividades semelhantes as obtidas nas obras anteriores. Por outro lado, o trabalho concentra-se em toda a questão mercadológica para a venda, acompanhamento da execução e decoração das unidades ofertadas. São introduzidos conceitos como Plug and Play e Upgrade do imóvel, com a possibilidade de sua entrega com equipamentos, decoração e mobiliários específicos. As implicações gerenciais desta inovação mercadológica são discutidas, assim como os sistemas computacionais que foram desenvolvidos para fazer o seu acompanhamento.

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2) O Sistema Toyota de Produção aplicado na execução de edifíciosEquipe Fibra

ResumoA partir das vertentes de racionalização do processo produtivo trazidas pela filosofia de construção enxuta adotou-se, de forma ortodoxa, a filosofia do Sistema Toyota de Produção na execução de uma edificação habitacional com 96 apartamentos e 23 andares. O procedimento é descrito e operacionalizado, através de conceitos como os mapas de fluxo de valor. Faz-se uma distinção entre o leque de opções propiciada pela construção enxuta e o atendimento explícito de instrumentos do Sistema Toyota de Produção, a saber a programação de obra segundo critérios de ritmo e just in time e a autonomação (jidoka). Esta última é tomada como ponto central da forma de gerenciamento desta obra. Em artigos anteriores já foram mostrados a constituição de células de trabalho e o suprimento de materiais através de cartões kanban, que operacionalizam o sistema. Este trabalho em particular está mais voltado para a discussão da filosofia de aplicação do Sistema Toyota ( e não outras alternativas oferecidas pela Lean), assim como os resultados obtidos.

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3) Uma ferramenta computacional para a Linha de BalançoEquipe Fibra

ResumoAté o momento as aplicações de programação de obra a partir da técnica da linha de balanço, já de amplo domínio, necessitavam da utilização de planilhas Excel ou de adaptações de softwares gerenciadores de projeto como o Microsoft Project. Este trabalho apresenta um software desenvolvido a partir de programação orientada a objetos que faz parte de um sistema completo de gerenciamento empresarial (ERP) O software é que é capaz de armazenar no objeto atividade da linha de balanço todas as informações necessárias para o gerenciamento do canteiro, como equipe, duração, recursos materiais envolvidos e seus custos, procedimentos de execução do serviço, recomendações quanto a segurança do trabalho, forma de medição e pagamento de tarefas. No entanto, a informação pode ser apresentada a qualquer nível de detalhe, tanto na forma de uma linha de balanço complete em apenas uma tela do computador, como através de zooms que permitem antever as atividades pertencentes a programação diária dos serviços ou do lookahead. Um exemplo prático é apresentado ao longo do trabalho.

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4) Consumo de materiais em obra através de um procedimento expedito de controleEquipe Fibra

ResumoEste trabalho apresenta e ilustra com vários exemplos um sistema de controle expedito de consumo de materiais em obra, baseado na pacotização (paletização) dos insumos, e na definição de unidades rigorosas de aplicação dos materiais, também na forma de pacotes. Assim elimina-se o fornecimento de materiais a granel ou em quantidades contínuas (por exemplo m2) assim como não se utiliza a medição por quantidades contínuas de progresso em obra (% do serviço executada, m2 de serviço ou outra unidade qualquer. São feitas simplificações quanto a real quantidade de materiais entregues em cada pallet, em geral tomando a média. Através de transformações geométricas simples é possível determinar se as quantidades consumidas estão de acordo com o orçamento e suas constantes de utilização, ainda baseadas na visão tradicional dos orçamentos discriminados. Os resultados obtidos em duas obras são comparados tanto com os orçamentos destas como com quantidades típicas de materiais consumidas em edificações por m2 área de pavimento tipo. São analisados estes consumos em função de características geométricas específicas destas duas obras, em função do grande perímetro externo e da compacidade dos apartamento.

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5) Um modelo simplificado para a obtenção da produtividade global de empreendimentos habitacionaisLuiz Fernando Heineck

ResumoEm eventos anteriores da área de gerenciamento da construção já é possível presenciar centenas de trabalhos ligados a produtividade nos canteiros de obras, o que atesta a maturidade acadêmica desta vertente do conhecimento. No entanto, ainda faltam indicadores do consumo global de mão de obra pela metragem quadrada da edificação. Ainda são utilizados os valores da norma NBR 12721, sem que se possa conhecer a validade estatística dos mesmos e o seu grau de contemporaneidade. Este trabalho apresenta uma metodologia simplificada para a avaliação deste consumo, simplesmente avaliando a Curva S de alocação de recursos ao longo da obra. Por outro lado, são apresentadas constantes derivadas a partir da literatura existente que permitem estimar de forma genérica a quantidade de serviço presente em cada etapa da obra, o consumo de mão de obra pela unidade de execução do serviço e, finalmente, a quantidade de mão de obra por m2 de área de pavimento tipo. São apresentados valores mínimos, médios e máximos para estes parâmetros, baseados em publicação recente do SENAI-Paraná ligado ao SIQ-Construtoras.

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6) Um modelo para o planejamento e controle de obras – a transição de um processo de racionalização tecnológica e administrativa para um ambiente de produção enxutaEquipe Inovacon -Equipe CCB

ResumoEste trabalho descreve os procedimentos administrativos adotados por uma empresa de construção de porte médio na condução de um conjunto simultâneo de cerca de 6 obras. É traçado um perfil da evolução tecnológica e mercadológica da empresa até atingir a posição de liderança no mercado em que atua. Em seguida é apresentada a metodologia de trabalho que vem sendo empregada para a programação e o controle de obras. Esta passa pelo domínio orçamentário, pela programação das obras em linha de balanço, pela diagramação das datas de execução das atividades em mapas analógicos da obra. A programação é feita a partir de pacotes de trabalhos, eliminando procedimentos anteriores onde se procurava pagar por produção tarefas individualizadas. As quantidades de materiais, o número de dias para execução das tarefas e o valor a ser obtido em cada pacote de trabalho é explicitado em cartões de produção que são negociados entre a gerência e os operários. Equipes específicas de operários encarregam-se de garantir o suprimento de materiais em locais pré-definidos. Todo o sistema de logística e armazenamento dos materiais passa por estudos prévios para que os fluxos de materiais fiquem definidos e claros para todo. A empresa tem participado ativamente de eventos da Produção Enxuta, procurando incorporar conceitos novos a seus procedimentos administrativos. É o caso do mapeamento dos fluxos de valor, a melhoria dos processos, a antecipação de atividades e o reaproveitamento das equipes de trabalho, garantindo a continuidade das operações. A transição de um ambiente tradicional de programação e controle para um ambiente enxuto é ilustrado ao longo do texto.

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7) A racionalização do uso de equipamentos em obra – melhoria de processos para a viabilização dos fluxos em obraEquipe Inovacon - Equipe CCB

ResumoEste trabalho descreve os estudos práticos realizados por uma empresa de construção de porte médio para garantir a efetividade dos fluxos de trabalho em cerca de 6 empreendimentos simultâneos. A coordenação de fluxos do sistema de gerência da empresa realizou estudos sobre a otimização do uso do guincho, sobre a utilização dos jogos de formas e escoramentos, posicionamento e utilização dos andaimes de cremalheira, e sobre o ritmo da execução das várias atividades para garantir a continuidade do emprego para os funcionários. Estes estudos são descritos e comparados com o explicitado na literatura, principalmente a partir dos textos de Howell e Shook, tratando de diagramas homem-máquina, fluxogramas do trabalho e mapas de fluxograma do valor.. O trabalho é fartamente ilustrado com as situações vivenciadas antes e depois do processo de melhoria. Da mesma forma, são apresentadas as demais inovações tecnológicas presenciadas em seus canteiros, e que permitem a criação de um ambiente favorável para as iniciativas de melhoria dos processos. Os repercussões das melhorias de processos são apresentadas no planejamento geral do conjunto das obras e na programação dos serviços de cada obra em particular.

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8) A melhoria de processos na otimização da utilização de mão de obra em uma construtora de pequeno porte Equipe Inovacon - Equipe Acopi

ResumoEste trabalho mostra o envolvimento de uma construtora de pequeno porte com o projeto de inovação tecnológica para a construção civil conhecido como INOVACON-CE, desde 1998, hoje já em sua terceira edição. É feito um inventário das melhorias tecnológicas e gerenciais introduzidas nestes últimos 7 anos. Em particular a empresa tem se destacado pela aplicação de técnicas que buscam a otimização do processo de trabalho. São apresentadas as seqüências de trabalho desenvolvidas para vários serviços e acompanhadas a cada turno de trabalho. As seqüências estão associadas com listas de verificação do serviço que podem ser aplicadas ao longo da execução de cada etapa específica, e não apenas ao final do serviço. Em particular este trabalho descreve os diagramas homem-máquina que foram realizados para a operação da betoneira e para a montagem das formas de concreto. Através destes diagramas, e introduzindo inovações tecnológicas simples foi possível liberar operários para novas frentes de trabalho, sem a necessidade de contratação de novos funcionários. Este estudo foi motivado por este objetivo estratégico da empresa, ou seja conduzir a obra em pauta com a menor equipe possível, garantindo emprego contínuo para os empregados. O trabalho é fartamente ilustrado com gráficos e diagramas, o que vem a preencher uma lacuna em termos de material didático no país. Também são ilustradas as inovações tecnológicas simples adotadas em obra.

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9) Inovações tecnológicas e gerenciais em uma pequena empresa a partir de programa associativo de desenvolvimento tecnológico – o caso de um Andon inovadorEquipe Inovacon – Equipe Colúmbia

ResumoEste trabalho descreve a participação de uma pequena empresa em um programa associativo de inovação tecnológica na construção civil, conhecido como INOVACON-CE, desenvolvido desde 1998 e hoje já em sua terceira edição. O trabalho ilustra as inovações tecnológicas implementadas pela empresa, em particular um sistema de alerta para as dificuldades em cada posto de trabalho conhecido no Sistema Toyota de Produção como Andon. No caso este Andon foi desenvolvido na própria obra, utilizando canos de PVC e bolas de bilhar. Em caso de dificuldade na execução de um serviço a gerência da empresa é imediatamente avisada pelo envio de uma bola de bilhar do andar onde o serviço está sendo executado até a sala técnica da obra, conduzida pela canalização de PVC. O trabalho descreve o funcionamento do sistema, seus custos de implantação e a maneira como vem sendo utilizado em obra. O trabalho apresenta ainda outros mecanismos gerenciais implementados de forma objetiva, sem a utilização de tecnologias caras, como a linha de balanço, a laje maciça com alveólos de tijolos cerâmicos de grandes dimensões, e a otimização da utilização do guincho através de estudos de tempos e movimentos. É feita um resgate histórico dos momentos e inspirações que deram origem as modificações introduzidas a partir dos vários encontros de inovação propiciados pelo INOVACON-CE.

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10) Complementariedade entre Sistemas da Qualidade e Sistemas de Gestão da Produção – o caso de uma construtora cearenseEquipe Inovacon – Equipe Blokus

ResumoA empresa de construção objeto deste trabalho tem uma imersão no mercado que lhe confere características especiais. Por um lado atende a clientes industriais, beneficiando-se assim das exigências de um Sistema de Qualidade, imposto por seus clientes. Por outro lado, suas obras mais recentes atendem a clientes internacionais, que além da preocupação com o cumprimento dos requisitos da qualidade exigem uma gestão financeira adequada. Dentro deste quadro a empresa ultimamente esta exposta aos conteúdos do Sistema Toyota da Produção, através de um módulo do programa de inovação tecnológico na construção realizado em Fortaleza, Ceará (INOVACON-CE). A empresa encontrou complementariedade nos elementos de gestão da produção introduzidos por esta filosofia gerencial, fazendo com que seus sistemas de certificação da qualidade incorporassem e unificassem conceitos das várias fontes de inspiração. Assim, os procedimentos de execução dos serviços incorporam recomendações da programação de prazo de curto prazo, como a proteção da produção, o conceito de pacote de serviços e a seqüência de operações dentro de cada atividade. A técnica do 5S garantiu a inspeção rotineira das frentes de trabalho como prática firmemente estabelecida, trazendo elementos rotineiros de acompanhamento da produção. A auditoria dos serviços foi complementada por um sistema de alerta criado através da instalação de um Andon que sinaliza sempre que uma frente de trabalho esteja enfrentando dificuldades. A empresa caracteriza-se ainda por procedimentos de segurança do trabalho rigorosos. Todas estas vertentes da ação gerencial são descritas quanto a sua forma de integração e sua contribuição para os objetivos estratégicos da empresa.

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11) Obras industriais e sua contribuição para a organização do setor de obras residenciais de uma empresa de construção civil certificadaEquipe Inovacon – Equipe C. Rolim

ResumoEste trabalho descreve a migração de uma empresa construtora tradicional no atendimento de clientes industriais para o atendimento de mercado através da construção de edifícios residenciais. Os sistemas da qualidade e sua renovação da certificação serviram de base para a diversificação da empresa em direção a um novo mercado. O longo prazo de obras, a multiplicidade de insumos, a repetitividade das obras em altura e a flexibilidade necessária para o atendimento de necessidades específicas de clientes habitacionais foram contempladas por modificações nos sistemas de planejamento de obras e seu controle. A empresa passou a empregar procedimentos de execução de serviços que incorporam conceitos ligados ao Sistema Toyota de Produção e implantou em suas obras um Andon. O trabalho descreve a mecânica de funcionamento do Andon. Da mesma forma, o sistema de abastecimento das argamassas tem sido organizado por cartões kanban. O trabalho ilustra as modificações gerenciais implementadas para participar do mercado habitacional com a mesma efetividade com que atua no setor de obras industriais. O trabalho ainda comenta as instalações de canteiro e a gerência de obras utilizando técnicos em edificação o que permite que as modificações gerenciais sejam rapidamente implementadas, pela qualidade das condições de trabalho oferecidas. O trabalho procura avaliar as conexões entre o Sistema da Qualidade já maduro dentro da empresa e as exigências gerenciais determinadas pelo novo mercado, notadamente a preocupação com o conhecimento prévio das operações a serem realizadas ao longo do tempo, o que configura uma estratégia voltada para o rigoroso planejamento de obras e o desenho do processo produtivo

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12) Uma metodologia de implantação do Sistema Toyota de Produção em uma empresa de construção de edifícios a partir do suporte tecnológico do Programa de Inovação Tecnológica INOVACON-CEEquipe Inovacon – Equipe Alves Lima

ResumoO Programa de Inovação Tecnológico INOVACON-CE tem como metodologia de atuação a criação de módulos de transferência de conhecimento com duração típica de 4 meses. Durante este período consultores ministram palestras sobre o tema de sua especialidade, e uma equipe técnica atua junto as empresas para implantar as inovações. Em particular algumas empresas colocam-se como voluntárias para investir recursos na aplicação das novas metodologias. É o caso da empresa descrita por este trabalho. Para tal foi criada uma forma de introduzir os conceitos do Sistema Toyota de Produção, alvo de um módulo específico do projeto INOVACON 2004-2006. O método proposto foi a verificação das paradas ocorridas no processo produtivo, paradas estas documentadas através de levantamentos fotográficos e relatórios. Seguiu-se a esta primeira etapa o desenvolvimento de ferramentas para a realização do planejamento tático e estratégico para conclusão das obras, através da criação de um software específico para a Linha de Balanço. Mapas de fluxo de valor, de acordo com os ensinamentos do Sistema Toyota de Produção, foram introduzidos para maior domínio do processo produtivo por todos envolvidos. Finalmente foi criado um sistema de Andons eletrônicos, que permitiram informar dificuldades na execução em todos os postos de trabalho ao longo da obra. Cada uma das modificações introduzidas em obra são descritas, ilustradas e analisadas quanto a seus pontos fortes e fracos. Depoimentos de operários, mestres e engenheiros de obra foram coletados como forma de ilustrar a percepção dos funcionários diante da nova filosofia gerencial implementada.

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13) Um conjunto de jogos para a transmissão de conceitos do Sistema Toyota de ProduçãoEquipe Fibra – Equipe Inovacon

ResumoO projeto Inovacon adotou a filosofia do Sistema Toyota de Produção dentro do módulo de Produção Enxuta. Para a transmissão dos conceitos, exercícios práticos e treinamento dos participantes como futuros disseminadores junto a seus ambientes de trabalho foram desenvolvidos e aplicados uma série de jogos, a saber:

- Jogo das Canetas: consiste na montagem de várias cores de canetas a partir de pedidos com quantidades e cores variadas pelo mercado;

- Fábrica de carros: simula a montagem de carros em 3 postos de trabalho, procurando minimizar problemas de estoque e logística;

- Conjunto Habitacional: simula a construção de um conjunto habitacional, procurando minimizar problemas de estoque e equilibrar o ritmo de trabalho;

- Baralho Lean: distribui entre os alunos cerca de 250 conceitos lean colados a cartas de aralho, para que num jogo de poquer os alunos possam discernir quais jogadores estão com os conceitos mais poderosos em mão;

- Soma de colunas de números: introduz os conceitos de variabilidade na produção;- Represamento da produção: postos de trabalho em seqüência tem sua produção

prejudicada pela variabilidade do desempenho dos postos anteriores;- Represamento da produção com jidoka; postos de trabalho em seqüência tem sua

produção prejudicada pela variabilidade do desempenho dos postos anteriores, mas podem ser ajudados pelos demais membros da equipe;

- Amortecimento da variabilidade pela produção em células: trabalhadores são reunidos em células ou em seqüências rígidas, fazendo com que suas variabilidades sejam compensadas ou não;

- Seqüenciamento da produção utilizando o jogo Tangran;- Seqüenciamento da produção utilizando jogos de dominó;- Heijunka da produção construindo paredes de alvenaria com blocos de madeira e massa

de modelar;- Heijunka da produção simulando a produção de uma betoneira para atender várias

frentes de produção.Os jogos são ilustrados quanto a suas regras e resultados obtidos.

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14) Uma nova visão sobre os fluxogramas de processo de projeto: intensidade de decisões e negociação na cadeia produtivaArtur Novaes e Ana Augusta Ferreira de Freitas

ResumoA partir da experiência prática de um escritório de projetos de arquitetura integrada é feita um revisão dos conceitos normalmente associados com os fluxogramas do processo de projeto. Utiliza-se para tal o conceito de parcerias entre os elos da cadeia produtiva. Demonstra-se que a natureza das relações e a intensidade de decisões são altamente variáveis ao longo do processo. É no seu início que grande parte das decisões que afetam os integrantes da cadeia produtiva são tomadas, e aí é que se estabelecem as relações de parceria que normalmente determinam posteriormente relações comerciais. Através de uma pesquisa de campo procura-se avaliar a reação de outros escritórios de arquitetura quanto ao estabelecimento de parcerias sólidas que visem a transformar estes momentos iniciais do projeto em um fluxo menos incerto e com escassa disponibilidade de tempo para o acerto em termos de decisões de projeto e escolha de alternativas. O trabalho concluí com recomendações sobre como estabelecer parcerias entre projetistas e fornecedores de soluções para a construção civil.

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15) Custo de aquisição e manutenção de clientes em uma empresa incorporadoraEdna Xavier e Ana Augusta Ferreira de Freitas

ResumoO trabalho aplicou o ferramental matemático e estatístico hoje disponível para calcular o valor de aquisição e de manutenção de clientes as atividades de marketing de uma empresa incorporadora que atua na forma de consórcios. Esta tem registrado cerca de 5000 clientes ativos em sua carteira e permanentemente atrai novos clientes através de novos lançamentos imobiliários. Estes lançamentos tem largo prazo de maturação, fazendo com que ao longo do tempo os clientes já cadastrados e consorciados possam ir mudando suas posições em relação aos imóveis em oferta. É como se os clientes estivessem fazendo uma poupança através do consórcio para eventualmente decidir-se por um imóvel de maior ou menor valor ao longo do tempo. Os valores obtidos no trabalho permitiram concluir que o custo de manutenção de um cliente é cerca de 5 vezes menor do que o de adquirir um cliente novo. Desta maneira, a empresa deve reforçar seu problema de fidelização e manutenção de laços com a carteira já constituída.

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16) Síntese de resultados de pesquisas mercadológicasAna Augusta Ferreira de Freitas

ResumoEste trabalho apresenta um resumo e quadros sintéticos dos principais resultados obtidos em pesquisas de feira de imóveis realizados na última década, em pelo menos 15 ocasiões diferentes, envolvendo um total de cerca de 3000 questionários. Os resultados abrangem deste a caracterização sócio-demográfica dos clientes, as características da moradia atual, as pretensões quanto as moradias futuras e os atributos imobiliários preferidos. O trabalho ainda tece considerações sobre o potencial de compra destes clientes, em função da disponibilidade de renda e de patrimônio. O trabalho procura lançar bases para pesquisas futuras, estabelecendo hipóteses gerais sobre comportamento no mercado imobiliário que podem vir a ser confirmadas ou negadas em pesquisa específicas. Da mesma forma, procura lançar as bases para pesquisas comparativas ao longo do tempo, já que em algumas das praças onde foram efetuados os levantamentos mercadológicos teve-se a oportunidade de repetir o mesmo tipo de pesquisa em várias oportunidades. É natural que pela própria variabilidade estatística os dados possam flutuar ao longo do tempo, mas tornam-se mais sólidos se for possível demonstrar que não existem variações significativas em relação a médias gerais em termos das preferências imobiliárias.

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d) Resumos gerados para 2005 – SBTA 2005

1) Uma discussão sobre o abastecimento de argamassas em andaimes suspensos e plataformas para a execução de revestimento externoEquipe Fibra

Palavras-chave: revestimento externo, andaimes externos, fluxo de materiais, leiaute do canteiroResumo:O esforço de pesquisa aqui apresentado é direcionado para o equacionamento dos fluxos de abastecimento de argamassa no revestimento externo de prédios em altura, a luz dos conceitos de otimização do leiaute do canteiro de obras. São apresentados os conceitos básicos envolvidos e dados de produção de argamassas e aplicação de revestimentos para subsidiar a análise do problema. A escassa bibliografia nacional e internacional sobre o assunto é reunida. Diferentes alternativas de estruturas de apoio para a execução dos serviços são apresentadas, indo da discussão da extensão dos andaimes suspensos tradicionais até o uso de plataformas móveis. São discutidos também as relações custo/benefício de andaimes fachadeiros fixos ao longo de toda a extensão dos prédios. O trabalho é concluído com a apresentação de um exemplo para prédio genérico, onde as relações entre área de fachada e área construída são estimadas através de equações paramétricas usuais.

Metodologia: O trabalho faz o comparativo de custos e produtividade na execução de revestimentos externos em argamassa utilizando andaimes suspensos, plataformas móveis e andaimes fachadeiros. Um estudo de caso é desenvolvido para um prédio genérico, com relação área de fachada/área de piso típica.. Os resultados são apresentados na forma de gráficos e tabelas.

Referências Bibliográficas

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2) Indicadores geométricos para o consumo de materiais argamassadosLúcia Bressiani, Jules Parisotto, Tatiana Gondim do Amaral e Luiz Fernando Heineck

palavras-chave: consumo de argamassas, orçamentos, equações paramétricasResumo: o trabalho propõe, a partir de extensa revisão bibliográfica uma coleção de indicadores geométricos para a quantidade de serviços e o consumo de insumos em atividades de canteiro que envolvam argamassas, como revestimentos internos e externos, contrapisos, forros e alvenarias. As equações relacionam a quantidade de serviços e insumos com paramétricos gerais, como a área da edificação ou sua área de pavimento. Em particular, para o revestimento externo ainda é considerado o índice de compacidade da edificação. As equações desenvolvidas a partir da observação de amostras de prédios retiradas de várias cidades brasileiras são aplicadas a um projeto particular, a guisa de exemplo. São analisadas as possíveis discrepâncias entre os valores obtidos pelas equações paramétricas e aqueles retirados do orçamento discriminados do projeto.

Metodologia: o trabalho parte da análise da bibliografia da área, na qual já existem mais de 12 dissertações de mestrado e doutorado apresentando equações paramétricas para o estudo do custo das edificações. Um conjunto de equações é escolhido para ser aplicada em serviços que envolvem a utilização de argamassas. Os valores obtidos destas equações são comparados com os efetivamente orçados para o prédio em questão.

Revisão bibliográfica

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3) Uma revisão do desperdício de argamassas em obraM. Morettini, S. Kemmer, L. F. Heineck

Resumo: O trabalho parte de uma extensa revisão bibliográfica sobre a magnitude do desperdício dos serviços argamassados já existentes na realidade nacional, desde os trabalhos precursores do início da década de 90. São analisadas e comentadas as variações encontradas no valor do desperdício de argamassas no vários trabalhos. Procura-se estabelecer diretrizes para a diminuição destas perdas a partir das melhores práticas observadas. As perdas volumétricas são transformadas em custos pela aplicação dos precos correntes de insumos como areia, saibro, cimento, cal e aditivos. Um estudo de caso é apresentado para evidenciar as vantagens econômicas passíveis de serem obtidas num programa de racionalização da produção e consumo de argamassas em uma obra típica.

Metodologia: O trabalho é estruturado a partir de uma revisão bibliográfica de cerca de 30 trabalhos já realizados no Brasil sobre o tema de desperdícios na construção civil. Para o estudo de caso é efetuada uma simulação através de consumos típicos de materiais e seus preços correntes.


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4) Índices de Produtividade para Serviços ArgamassadosFernanda Aranha Saffaro, Débora Gois Santos, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando Heineck

Resumo: O trabalho faz um levantamento exaustivo em toda a produção acadêmica recente do pais sobre o tema de produtividade em obra. Dos mais de 100 trabalhos pesquisados são analisados em profundidade aqueles que referem-se a serviços que envolvem argamassas, como revestimentos de parede, contrapisos e forros. São apresentados os trabalhos existentes e tecidas considerações sobre as disparidades encontradas entre os vários trabalhos. A partir da apresentação da ampla gama de valores possíveis são escolhidos aqueles mais representativos para qualificarem um intervalo de produtividade entre os valores máximo, médio e mínimo. Estes valores são sugeridos para funcionarem como indicadores em publicações ligadas a melhoria da qualidade e produtividade na construção, como o recente Manual de Implantação de Qualidade produzido pelo SENAI

Metodologia: Os vários trabalhos sobre produtividade nos serviços argamassados são comparados em tabelas, que fornecem as circunstâncias nas quais os levantamentos foram realizados. A seguir é feita uma discussão qualitativa para avaliar os valores mais indicados para formar uma amplitude entre produtividades máximas e mínimas que podem ser encontradas em canteiros de obras. Os valores obtidos para esta amplitude são comparados com aqueles já existentes em publicações especializadas, como a Tabela de Composição de Preços Orçamentários da Editora Pini.


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5) Evolução do Preço dos Insumos das Argamassas nos últimos 30 anosLuciano Braga, Luiz Fernando Heineck, Carin Schmitt, David Cantanhede

Resumo: Os principais insumos presentes nas argamassas, cimento, cal, areia, saibro e aditivos são analisados quanto a sua evolução de preços deste o início da década de 70, através da deflação de seus preços em moeda corrente por índices como o IGP-DI, INCC, dólares americanos e o CUB. A análise é feita para mercados específicos, como os da cidade de Porto Alegre e de Florianópolis. A influência da variação de preços dos insumos é analisada quanto a sua repercussão no cálculo do Custo Unitário Básico da Construção de cada cidade, partir da ponderação destes insumos no valor total. Discute-se esta ponderação nos casos em que as variações de preço relativas tenham sido tão grandes a ponto de alterar significativamente a participação percentual do insumo no cálculo do custo global. O trabalho fornece subsídios para avaliar a eventual economia global na construção através de programas de racionalização do uso de argamassas e de sua dosagem.

Metodologia: Séries de preços de insumos das argamassas são obtidos de publicações especializadas, de levantamentos de campo e de banco de dados de órgãos encarregados do acompanhamento da inflação. Estas séries de preços são deflacionadas através de indicadores apropriados, optando-se pela apresentação dos resultados de forma relativa. Escolhe-se arbitrariamente para cada insumo um mês base em que este estaria valendo 100 e plota-se os valores a mais ou menos que os preços variaram acima ou abaixo do indicador escolhido a cada mês.


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6) A produção de argamassas e o esgotamento do alfabeto – caminhos percorridos pelos materiais até o destino finalLuiz Fernando Mählmann Heineck,Roberto Linardi, Fritz Gehbauer

palavras chaves- produção de argamassas, layout de canteiro, produtividade, estudo de tempos e movimentos.Resumo: O trabalho descreve a experiência do SENAI em várias capitais brasileiras em programas de racionalização da execução de obras em convênio com a agência alemã GTZ. Estes programas de cooperação tem iniciado por organização simples da produção de argamassas e concretos em obras de pequeno porte. Ao longo da observação de vários canteiros permitiu verificar que os percursos percorridos pelos materiais poderiam ser representados por letras do alfabeto, geralmente como E, F, H, I, K, J, L, M, N, S, W, T, Y e Z. No entanto foram também observados circuitos mais complexos, circulares, caracterizados por letras como B, G, Q, R, S e U. As distâncias de transporte percorridas e os obstáculos no caminho dos materiais são avaliados em termos de ergonomia, consumo calórico e tempo de deslocamento, através dos diagramas homem-máquina, clássicos da disciplina de estudo de tempos e movimentos. Mostra-se como os caminhos lineares, diretos, levam a aumento de produtividade e utilização mais intensa de máquinas e homens.

Metodologia: o trabalho parte da transcrição de experiências vivenciadas, que são analisadas em termos de croquis da movimentação de materiais. Faz-se em seguida uma simulação dos tempos gastos com o circuito presenciado de deslocamento dos materiais e aquele que seria possível através da racionalização do trabalho.


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Sugestões de Artigos para o Sibrageq 2005 (inclui resumos de 2004 e resumos gerados em 2005)

Lista de Artigos

1)O uso de computadores de mão no acompanhamento da Programação de Curto Prazo em edifíciosEquipe Fibra

2) Transparência na gerência de empreendimentos na construção civil: um estudo de caso em edificações residenciais em alturaEquipe Fibra

3) Intervenção tecnológica na execução da estrutura de concreto e no contrapiso de uma edificação a partir dos conceitos da Construção EnxutaEquipe Fibra

4) Produtividade em obra – em busca de um benchmark numa empresa construtora de edifíciosEquipe Fibra

5) Indicadores geométricos de uma edificação habitacional – o caso dos apartamentos compactosEquipe Fibra e Maria Cristiane Pinheiro Lima

6) Um sistema simplificado de controle de custos e de realização do cronograma físico-financeiros para obras residenciais em alturaEquipe Fibra

7) O conceito de orçamento operacional e a definição de serviços por local de obraEquipe Fibra e Maria Cristinane Pinheiro Lima

8) Em busca de uma teoria para imprevistos e retrabalhos em obraEquipe Fibra


10) O Sistema Toyota de Produção aplicado na execução de edifíciosEquipe Fibra


12) Consumo de materiais em obra através de um procedimento expedito de controle

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Equipe Fibra


14) Indicadores paramétricos para orçamento e avaliação da qualidade de projetos: analisando a consistência interna de um banco de dados e das equações de regressão geradasJosé Luis Sarmento Araújo e Luiz Fernando Heineck

15) Variáveis básicas de um banco de dados para orçamentos paramétricos e indicadores da qualidade de projeto na construção de edifíciosRenato Solano e Luiz Fernando Heineck

16) Vantagens econômicas da compra antecipada de materiais em um empreendimento habitacionalRenato Solano e Luiz Fernando Heineck

17) Juntas verticais na alvenaria: Ter ou não TerFlávio dos Santos e Luiz Fernando Heineck

18) Uma metodologia para obtenção das constantes orçamentárias de consumo da mão de obra a partir da técnica das observações instantâneasLuciana de Oliveira Carvalho e Luiz Fernando Heineck

19) Sobreposição, descontinuidade e fluxos erráticos em obra: desafios que a construção enxuta deve enfrentar ao estabilizar o processo em obraLuciana de Oliveira Carvalho e Luiz Fernando Heineck

20) Implicações no fluxo de caixa da adoção de alvenaria estrutural em blocos de concreto em prédios repetitivos para habitação de classe médiaFrank Yioshi Hasse e Luiz Fernando Heineck

21) Atualizando o levantamento de inovações tecnológicas simples em obraCristina Eliza Pozzobon, Luiz Fernando Heineck e Maria do Carmo Duarte Freitas

22) O conceito de lote de produção, o efeito aprendizado e a programação de obras por linha de balanço: um estudo matemático das implicações da redução do tamanho do loteMiguel Pacheco e Luiz Fernando Heineck

23) A fábrica de carros e o canteiro de obras: comparação de conceitos da administração da produção através de um jogo didáticoLuiz Fernando Heineck

24) Disseminando o conceito de variabilidade em obra: um exercício em sala de aula avaliando a produtividade e a qualidade na execução de tarefas simples

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Marcelo da Costa Teixeira e Luiz Fernando Heineck












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Resumos dos artigos para o SIBRAGEQ-2005 (inclui resumos de 2004 e resumos gerados para 2005)

1)O uso de computadores de mão no acompanhamento da Programação de Curto Prazo em edifíciosEquipe FibraResumo

Este artigo apresenta o funcionamento de computadores pessoais de mão (palm tops) integrados ao funcionamento de um sistema de programação de obras em edifícios verticais. O sistema de programação é tal que parte de uma rigorosa medição dos serviços a serem executados em obra, através de uma discriminação orçamentária que incorpora os conceitos de orçamentos operacionais. Os dados assim gerados alimentam o sistema de controle de custos da empresa e o planejamento de longo prazo. O planejamento de médio prazo é realizado com janelas de tempo de 3 meses, e num maior refinamento, de 14 dias. O planejamento de curto prazo é feito diariamente ao final da jornada de trabalho, preparando as atividades do dia seguinte. O computador de mão é alimentado com informações do planejamento de curto prazo e avalia o progresso físico e a qualidade dos serviços em execução, prognosticando as possibilidades de cada serviço ser entregue conforme especificado, em termos de prazos e requisitos técnicos. Desvios são analisados e soluções para sua recuperação são incorporadas no planejamento. A sistemática desenvolvida está atrelada a medição por pagamento por produção dos operários, abreviando o trabalho burocrático desta tarefa, assim como prestando-se a propiciar dados para o cálculo de produtividade na condução dos serviços diário é feito.

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2) Transparência na gerência de empreendimentos na construção civil: um estudo de caso em edificações residenciais em alturaEquipe FibraResumo

Este artigo documenta as inovações tecnológicas realizadas por uma empresa de construção cearense ao longo de cerca de 10 obras de natureza comercial e residencial. Estas inovações voltaram-se recentemente para as questões de planejamento e controle de obras e para o atendimento aos clientes, marketing e comercialização dos empreendimentos. Os conceitos de construção enxuta (lean construction) e transparência vieram a dar o arcabouço teórico para o refinamento das ações implantadas, assim como para o delineamento de novas iniciativas. São descritos, analisados e ilustrados aspectos como a movimentação de materiais, comunicações em obra, planejamento do canteiro, oferecimento de condições de trabalho para a mão de obra, planejamento e controle da produção, padronização de procedimentos operacionais através de suas cadeias de valor, atendimento aos futuros clientes, disponibilização de informações sobre a obra para os condôminos durante a sua execução e entrega de manuais de usuário e documentação legal após a entrega. Neste trabalho é dado ênfase no processo de documentação do progresso físico da execução, tanto através de fotografias e fluxogramas do trabalho e como pela análise de indicadores de produtividade e consumo de materiais.

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3) Intervenção tecnológica na execução da estrutura de concreto e no contrapiso de uma edificação a partir dos conceitos da Construção EnxutaEquipe FibraResumo

Este artigo descreve a implantação de um processo construtivo onde a espessura da camada de concreto das lajes foi racionalizada, levando em consideração as reais necessidades estruturais nas áreas rebaixadas para o encaixe da impermeabilização. Além disto, a execução do contrapiso foi feita no mesmo instante do desempeno final da laje, uma vez tendo sido decidido que o contrapiso deveria continuar existindo devido ao isolamento acústico. Durante a execução do contrapiso deixaram-se marcadas as alvenarias. Mostra-se que a adoção desta nova maneira de integrar 3 serviços (estrutura de concreto, contrapiso e marcação da alvenaria) redundou em ganhos significativos em termos de de consumo de material e produtividade, dados estes possíveis de obter comparando-se a execução dos primeiros 12 pavimentos do edifício ( de um total de 23) que foram executados de maneira tradicional. Uma análise retrospectiva mostra que esta inovação tecnológica só foi possível pelo uso latente de conceitos lean, como o encadeamento de operações, transparência, ritmo moderado na execução dos serviços, diminuição da variabilidade pela adoção de conceitos rígidos de nível e esquadro, integração e auto-coordenação entre as frentes de trabalho, diminuição da carga gerencial pela atribuição de maior responsabilidade as equipes envolvidas e ao seu trabalho conjunto, organização do fluxo de material concatenado para atender tanto a concretagem como o contrapiso, preenchendo de forma nivelada e constante toda a jornada de trabalho.

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4) Produtividade em obra – em busca de um benchmark numa empresa construtora de edifíciosEquipe Fibra

ResumoEste trabalho apresenta os dados de produtividade em obra obtidos em uma empresa de construção que utiliza um rigoroso sistema de planejamento e acompanhamento da produção. Estes dados foram originalmente tratados segundo os conceitos do efeito aprendizado, dando origem a uma dissertação de mestrado, defendida por um dos autores deste trabalho, envolvendo 8 serviços da obra bruta. Posteriormente, após a conclusão da obra, foi possível obter dados para mais de 30 serviços em 23 andares repetitivos, assim como para alguns serviços da periferia da obra Neste trabalho os dados são comparados com valores que tem sido publicados na literatura recente sobre gerenciamento de obras e sistematizados por Santos, Saffaro, Bressiani e Heineck no SIBRAGEQ-2003. Procura-se situar o desempenho da empresa dentro de um espectro que vai de valores mínimos a máximos para cada serviço, tentando justificar a performance da empresa dentro de um leque de produtividade, apontando caminhos para a redução de valores em caso de evidências aquém das expectativas. Observa-se, no entanto, que os valores levantados na empresa são abrangentes, ou seja envolvendo todas as atividades ligadas ao trabalho e associadas aquele serviço, como se este fosse um centro de custos, acarretando assim valores maiores do que as médias apresentadas na literatura.

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5) Indicadores geométricos de uma edificação habitacional – o caso dos apartamentos compactosEquipe Fibra e Maria Cristiane Pinheiro Lima

ResumoEste trabalho analisa dados referentes a 3 torres habitacionais com 23 andares e 5 apartamentos por andar construídas nos últimos anos na cidade de Fortaleza a partir de um novo conceito de apartamento de dois dormitórios. Estes são compactos, mas oferecem a possibilidade de 2 suítes, quarto reversível de empregada, sacadas e integração da sala com a cozinha. A área de lazer é completa e são oferecidas 2 garagens por apartamento. Todos os apartamentos são orientados para o nascente. Isto faz com que a torre tenha a característica de um retângulo alongado em planta e área de pavimento relativamente pequena em relação a área global do empreendimento. Por outro lado, já existe na literatura nacional farta documentação sobre os indicadores geométricos de projeto, que funcionam como balizadores da qualidade dos mesmos. A empresa em questão vem documentando de forma exaustiva o seu processo produtivo, principalmente em termos de produtividade, duração e estratégia de ataque ao canteiro. Desta maneira procura-se discutir se as 3 torres em questão estariam adequadas sob o ponto de vista de qualidade geométrica, isto é, seguindo os valores médios da realidade nacional, e se os valores obtidos no gerenciamento de suas obras podem ser transplantados para outras edificações de tipologias diferentes, mas que ainda sigam valores geométricos assemelhados.

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6) Um sistema simplificado de controle de custos e de realização do cronograma físico-financeiros para obras residenciais em alturaEquipe Fibra

ResumoNello Bianchi, na década de 50, propunha a centralização do sistema de custos da empresa na determinação das constantes orçamentárias de consumo. O sistema mostrou-se complexo pela grande quantidade de serviços e insumos existentes, pela arbitrariedae com que custos indiretos, leis sociais e custos de depreciação são alocados aos serviços. Este trabalho propõe simplificações e modificações radicais neste sistema. Os insumos da obra são divididos em 3 categorias: aqueles de responsabilidade da alta gerência, cujas decisões não passam pela obra, os recursos que podem ser controlados no almoxarifado da obra e os recursos que dependem do andamento dos serviços, notadamente a mão de obra direta e os equipamentos. Para o controle destes últimos tira-se partido da programação, acompanhamento e análise dos custos obtidos pelo caráter repetitivo das obras altas. Os demais custos, ou seja, aqueles controlados pela alta gerência e pelo almoxarifado em obra, são avaliados a partir de seus cronograma de compras e de desembolsos financeiros daí decorrentes. Ademais, antes de uma análise rigorosa dos custos de forma estática, o sistema propõe uma avaliação permanente do fluxo de caixa da obra, sem descurar do acompanhamento econômico do empreendimento e da geração de dados para a tomada de decisões operacionais em obra. Busca-se o conceito 3D3N, ou seja, o acompanhamento das 3 dimensões do empreendimento (desempenho econômico, financeiro e operacional) em 3 níveis de análise (estratégico, tático e operacional).

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7) O conceito de orçamento operacional e a definição de serviços por local de obraEquipe Fibra e Maria Cristinane Pinheiro Lima

ResumoO artigo descreve a discriminação orçamentária que dá suporte a um sistema de programação e controle de obra utilizado por uma construtora cearense. O conceito de orçamento operacional permite fazer a aproximação dos custos ao que realmente ocorre em obra. Modernamente, os conceitos de construção enxuta também caminham nesta direção, ao tentar identificar em detalhe as atividades que compõem um processo produtivo. Este trabalho está baseado em duas fontes de evidência. A primeira é um levantamento de todas as tarefas agendadas para serem resolvidas nas reuniões diárias de programação, as chamadas restrições que precisam ser removidas para permitir a execução do serviço. A Segunda é um levantamento de serviços inusitados, como montagem e desmontagem de andaimes, de equipamentos de segurança, execução de base para máquinas, reforma de formas de concreto, reforma de equipamentos em obra, assim como gastos com proteções e drenagens ao longo dos canteiros, criação de condições favoráveis no layout tanto para a movimentação da materiais como para o bem estar dos operários. Finalmente este trabalho termina com a identificação de locais específicos de trabalho no canteiro, abandonando a noção de unidades de trabalho genéricas, como andares, apartamentos e fachadas.

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8) Em busca de uma teoria para imprevistos e retrabalhos em obraEquipe FibraResumoDurante a execução de um hotel de luxo na cidade de Fortaleza foram realizadas reuniões semanais para a definição de ações a serem tomadas para resolver detalhes imprevistos em obra, encaixar retrabalhos na rotina de obra, agilizar a presença de recuros materiais e humanos (principalmente subempreiteiros) e determinar a antecipação de atividades que pudessem vir a facilitar a execução dos serviços posteriores. As atas destas reuniões fornecem um poderoso banco de dados para a análise e a constituição de uma teoria que identifica as principais causas de problema, os tipos de ações necessárias e a natureza dos trabalhos que precisam ser feitos antecipadamente. Este tipo de categorização é o primeiro passo para formulação da técnica de programação de médio prazo conhecida como Lookahead. As atividades do lookahead desta obra eram filtradas para a programação diária dos serviços, suportada por um sistema computacional de programação e controle de custos da obra. O trabalho apresenta uma categorização das ações encontradas ao longo de 24 meses e 12.000m2 de obra. Este estudo prático visa fornecer dados para trabalhos de cunho mais teórico que vem sendo desenvolvidos na academia nas áreas de remoção de restrições e antecipação de atividades.

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ResumoEste trabalho revisa os conceitos de flexibilidade arquitetônica já discutidos na literatura nacional e faz sua aplicação de forma comparativa em 6 empreendimentos habitacionais. Dois destes foram executados em Fortaleza, por uma empresa de construção que vinha desenvolvendo produtos imobiliários de forma seriada, permitindo a aplicação em larga escala de conceitos de programação e controle de obras ortodoxos. A flexibilidade exigiu que novos conceitos fossem introduzidos, baseados na filosofia da construção enxuta. O trabalho apresenta de forma sintética a aplicação de um novo sistema gerencial baseado nos conceitos de autonomação (segundo o Sistema Toyota de Produção) permitiu a execução dos trabalhos de forma não repetitiva, mas com produtividades semelhantes as obtidas nas obras anteriores. Por outro lado, o trabalho concentra-se em toda a questão mercadológica para a venda, acompanhamento da execução e decoração das unidades ofertadas. São introduzidos conceitos como Plug and Play e Upgrade do imóvel, com a possibilidade de sua entrega com equipamentos, decoração e mobiliários específicos. As implicações gerenciais desta inovação mercadológica são discutidas, assim como os sistemas computacionais que foram desenvolvidos para fazer o seu acompanhamento.

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10) O Sistema Toyota de Produção aplicado na execução de edifíciosEquipe FibraResumo

A partir das vertentes de racionalização do processo produtivo trazidas pela filosofia de construção enxuta adotou-se, de forma ortodoxa, a filosofia do Sistema Toyota de Produção na execução de uma edificação habitacional com 96 apartamentos e 23 andares. O procedimento é descrito e operacionalizado, através de conceitos como os mapas de fluxo de valor. Faz-se uma distinção entre o leque de opções propiciada pela construção enxuta e o atendimento explícito de instrumentos do Sistema Toyota de Produção, a saber a programação de obra segundo critérios de ritmo e just in time e a autonomação (jidoka). Esta última é tomada como ponto central da forma de gerenciamento desta obra. Em artigos anteriores já foram mostrados a constituição de células de trabalho e o suprimento de materiais através de cartões kanban, que operacionalizam o sistema. Este trabalho em particular está mais voltado para a discussão da filosofia de aplicação do Sistema Toyota ( e não outras alternativas oferecidas pela Lean), assim como os resultados obtidos.

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ResumoAté o momento as aplicações de programação de obra a partir da técnica da linha de balanço, já de amplo domínio, necessitavam da utilização de planilhas Excel ou de adaptações de softwares gerenciadores de projeto como o Microsoft Project. Este trabalho apresenta um software desenvolvido a partir de programação orientada a objetos que faz parte de um sistema completo de gerenciamento empresarial (ERP) O software é que é capaz de armazenar no objeto atividade da linha de balanço todas as informações necessárias para o gerenciamento do canteiro, como equipe, duração, recursos materiais envolvidos e seus custos, procedimentos de execução do serviço, recomendações quanto a segurança do trabalho, forma de medição e pagamento de tarefas. No entanto, a informação pode ser apresentada a qualquer nível de detalhe, tanto na forma de uma linha de balanço complete em apenas uma tela do computador, como através de zooms que permitem antever as atividades pertencentes a programação diária dos serviços ou do lookahead. Um exemplo prático é apresentado ao longo do trabalho.

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12) Consumo de materiais em obra através de um procedimento expedito de controleEquipe Fibra

ResumoEste trabalho apresenta e ilustra com vários exemplos um sistema de controle expedito de consumo de materiais em obra, baseado na pacotização (paletização) dos insumos, e na definição de unidades rigorosas de aplicação dos materiais, também na forma de pacotes. Assim elimina-se o fornecimento de materiais a granel ou em quantidades contínuas (por exemplo m2) assim como não se utiliza a medição por quantidades contínuas de progresso em obra (% do serviço executada, m2 de serviço ou outra unidade qualquer. São feitas simplificações quanto a real quantidade de materiais entregues em cada pallet, em geral tomando a média. Através de transformações geométricas simples é possível determinar se as quantidades consumidas estão de acordo com o orçamento e suas constantes de utilização, ainda baseadas na visão tradicional dos orçamentos discriminados. Os resultados obtidos em duas obras são comparados tanto com os orçamentos destas como com quantidades típicas de materiais consumidas em edificações por m2 área de pavimento tipo. São analisados estes consumos em função de características geométricas específicas destas duas obras, em função do grande perímetro externo e da compacidade dos apartamento.

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ResumoEm eventos anteriores da área de gerenciamento da construção já é possível presenciar centenas de trabalhos ligados a produtividade nos canteiros de obras, o que atesta a maturidade acadêmica desta vertente do conhecimento. No entanto, ainda faltam indicadores do consumo global de mão de obra pela metragem quadrada da edificação. Ainda são utilizados os valores da norma NBR 12721, sem que se possa conhecer a validade estatística dos mesmos e o seu grau de contemporaneidade. Este trabalho apresenta uma metodologia simplificada para a avaliação deste consumo, simplesmente avaliando a Curva S de alocação de recursos ao longo da obra. Por outro lado, são apresentadas constantes derivadas a partir da literatura existente que permitem estimar de forma genérica a quantidade de serviço presente em cada etapa da obra, o consumo de mão de obra pela unidade de execução do serviço e, finalmente, a quantidade de mão de obra por m2 de área de pavimento tipo. São apresentados valores mínimos, médios e máximos para estes parâmetros, baseados em publicação recente do SENAI-Paraná ligado ao SIQ-Construtoras.

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14) Indicadores paramétricos para orçamento e avaliação da qualidade de projetos: analisando a consistência interna de um banco de dados e das equações de regressão geradasJosé Luis Sarmento Araújo e Luiz Fernando Heineck

ResumoO trabalho origina-se de um levantamento paramétrico realizado em 20 obras de luxo de uma construtora de Florianópolis. Os dados obtidos dos orçamentos e da contabilidade da empresa permitiram a estruturação de um sistema de orçamento expedito. O trabalho descreve a constituição desta sistemática orçamentária para a empresa e o grau de precisão alcançado quanto comparado com orçamentos discriminados. Os indicadores paramétricos de quantidades de serviços são utilizados também para fazer a avaliação qualitativa dos projetos arquitônicos, de instalações e estrutural. O trabalho prossegue com uma checagem da consistência dos valores apresentados para os vários serviços, seu comparativo com valores já publicados na literatura nacional e a possibilidade de sua modelagem a partir de conceitos geométricos triviais. É o caso, por exemplo, da quantidade de paredes, que deve ser coerente com a quantidade de rodapés, revestimentos internos e externos, já que todos estes elementos são fruto da segmentação do espaço arquitetônico em compartimentos de cerca de 10 m2. A avaliação da consistência é feita tanto utilizando-se os valores médios presentes no banco de dados, como as equações de regressão desenvolvidas.

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15) Variáveis básicas de um banco de dados para orçamentos paramétricos e indicadores da qualidade de projeto na construção de edifíciosRenato Solano e Luiz Fernando Heineck

ResumoEste trabalho descreve cerca de 170 variáveis que são retiradas dos projetos arquitetônico, estrutural e de instalações, assim como dos respectivos orçamentos, por uma firma gerenciadora de projetos na construção civil. Esta variáveis são posteriormente utilizadas na avaliação expedita de custos para novos projetos assim como para a avaliação da qualidade de projetos que estejam sendo organizados por esta gerenciadora. As variáveis são categorizadas em dois grandes grupos, a saber, variáveis básicas e derivadas. Estas últimas são obtidas pelo cruzamento de duas ou mais variáveis básicas. As variáveis são ainda organizadas pelo tipo de projeto da qual elas derivam (arquitetônico, de instalações ou estrutural) e ainda dos materiais aos quais elas estão atreladas. As categorias de materiais são obtidas por uma reorganização das tradicionais curvas ABC utilizadas em orçamentos, reunindo-se agora os insumos em famílias de mesmo fornecedor. O trabalho apresenta tabelas com valores típicos das variáveis levantadas e croquis dos edifícios aos quais os valores fazem referência., a partir de uma amostra de cerca de 30 prédios de luxo executados em Porto Alegre.

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16) Vantagens econômicas da compra antecipada de materiais em um empreendimento habitacionalRenato Solano e Luiz Fernando Heineck

ResumoO trabalho parte da reorganização dos insumos presentes em uma curva ABC do orçamento de um conjunto de obras financiado por uma fundação de funcionários de banco estadual. O insumos foram reorganizados por famílias, reduzindo a complexidade da manipulação da lista de compras da obra e sua hierarquização em termos de valores e prazos para a compra. Isto incentivou a fundação a entrar em um processo de compra antecipada de materiais, com sua entrega encadeada com o progresso físico da obra. Para cada compra eram cotejados os custos de oportunidade advindos da imobilização de capitais, que poderiam estar aplicados no mercado de títulos financeiros. Mostra-se que na maior parte das vezes a compra antecipada de materiais representou vantagens maiores do que a aplicação dos recursos no mercado financeiro, representando no final da obra uma vantagem de cerca de 3% sobre o valor total do empreendimento. Estes ganhos significativos são discutidos a luz de outros possíveis ganhos advindos da melhoria de projetos, da qualidade e da produtividade em obra.

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17) Juntas verticais na alvenaria: Ter ou não TerFlávio dos Santos e Luiz Fernando Heineck

ResumoSão elencados 12 argumentos para a não retirada das juntas verticais da alvenaria, argumentos estes válidos tanto para a alvenaria estrutural quanto para a de vedação. Os argumentos são: 1) aspecto histórico milenar do funcionamento das alvenarias em contrafiado, com a redistribuição de tensões ao longo de todas as faces; 2) pequena representatividade do custo do material retido nas juntas verticais; 3) não transferência dos eventuais ganhos de produtividade para a empresa, mas com transferência do ônus devido a má qualidade do serviço; 4) necessidade de mapeamento rigoroso das alvenarias, com indicação dos locais onde eventualmente poderiam ser retiradas as juntas e dos locais onde isto não é permitido; 5) diminuição da impermeabilidade das paredes, principalmente a pressão de vapores; 6) aspecto negativo das alvenarias durante a visita a obra por clientes, que não entendem o vazamento de luz por entre as juntas verticais não preenchidas; 7) menor atenção ao contrafiado das juntas verticais, permitindo eventualmente o alinhamento de juntas numa mesma vertical em fiadas consecutivas; 8) inexistência de preenchimento com argamassa para fixação de pregos e buchas, quando da decoração do prédio; 9) diminuição da inércia das paredes junto a portas e aberturas, permitindo a mais fácil propagação do som; 10) menor resistência das paredes quando da execução de rasgos e embutimentos; 11) maior dificuldade de aprumamento dos blocos durante o seu assentamento, pela não existência de massa nas suas laterais, que por atrito e inércia mantém o bloco na posição vertical; 12) diminuição da resistência ao cisalhamento das alvenarias.

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18) Uma metodologia para obtenção das constantes orçamentárias de consumo da mão de obra a partir da técnica das observações instantâneasLuciana de Oliveira Carvalho e Luiz Fernando Heineck

ResumoO artigo sugere e documenta uma aplicação mais nobre da técnica de observações instantâneas do que a simples obtenção dos tempos produtivos, auxiliares e improdutivos em obra. Trabalhos anteriores apresentados no ENTAC-2004 e no ENEGEP 2004 fizeram uma crítica a publicação nacional sobre o uso desta técnica, chamando atenção para a baixa confiabilidade dos resultados obtidos, dado o pequeno número de observações empregadas. Da mesma forma, o levantamento do consumo de horas gastas nos chamados tempos produtivos, improdutivos e auxiliares guarda pequena relação com melhorias na produtividade, aplicação de métodos de racionalização e eventualmente a utilização de técnicas retiradas da lean construction para a minimização de perdas em obra, conforme é apresentado pela bibliografia internacional. Mostra-se como estruturar um estudo de observações instantâneas para obtenção de informações sobre o consumo de mão de obra a qualquer nível de detalhe dentro de um custeio ABC (Custeio Baseado em Atividades). Sào refeitos os cálculos quanto ao número de observações necessárias para captar atividades em obra de pequena representatividade, como termina por acontecer com a aplicação da metodologia proposta. O trabalho mostra-se viável para um grande número de observações, com a presença constante de observadores em tempo integral no canteiro durante um longo período de tempo.

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19) Sobreposição, descontinuidade e fluxos erráticos em obra: desafios que a construção enxuta deve enfrentar ao estabilizar o processo em obraLuciana de Oliveira Carvalho e Luiz Fernando Heineck

ResumoO artigo faz uma revisão de uma série de publicações a nível nacional e internacional que procuram avaliar a produtividade e a seqüência do trabalho em obra. Mostra-se que o trabalho é descontínuo, muitas visitas são realizadas para terminar cada serviço, os serviços são realizados em paralelo e não em seqüência, muitas frentes de trabalho são abertas desnecessariamente, as equipes não permanecem constantes ao longo do tempo e não se mantêm nos postos de trabalho para os quais estão programadas, e cada serviço é executado com uma seqüência diferente de local para local de trabalho (de andar para andar ou de casa para casa, por exemplo. Estes problemas em obra foram observados em empresas de construção com reputação pela sua organização do processo em obra ou em ambientes nos quais se contava com a presença de consultores avaliando a produtividade e a programação dos serviços. Assim, afirma-se que a descontinuidade, a falta de seqüência e o caráter randômico na alocação de recursos são problemas estruturais na construção civil, mesmo para aquelas empresas que já atingiram um bom nível de organização. Impõem-se assim compromissos para o sucesso da aplicação de modernas técnicas de gestão baseadas nos conceitos da produção enxuta. A diminuição da variabilidade, a simplificação das operações, a transparência e a estabilização dos fluxos, elementos imanentes a esta filosofia, devem ser tais que garantam a continuidade, a redução do número de visitas, a alocação constante de recursos e o seqüenciamento rígido das atividades.

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20) Implicações no fluxo de caixa da adoção de alvenaria estrutural em blocos de concreto em prédios repetitivos para habitação de classe médiaFrank Yioshi Hasse e Luiz Fernando Heineck

ResumoA alvenaria estrutural leva a economias na espessura de revestimento, mas um consumo maior de cimento por m2 de área da edificação. Além disto, a alvenaria estrutural tem um inconveniente a mais, determinado pela antecipação do desembolso de recursos financeiros necessários para a compra do cimento (ou blocos) e as canalizações embutidas. Um estudo foi feito para avaliar o impacto destas antecipações financeiras numa obra executada em Maringá, Estado do Paraná, executada em 5 etapas distintas, cada uma associada a execução e comercialização de um bloco de apartamentos de 4 pavimentos e 4 apartamentos por andar. Desta maneira tem-se um estudo repetido em 5 ocasiões, com preços de insumos, prazos e mudanças na maneira de gerenciar as obras. Todos os 5 blocos foram executados em alvenaria estrutural de blocos de concreto, mas por simulação foi possível obter o desembolso de recursos em obras com estrutura de concreto convencional. Para execução deste trabalho foram apresentados de forma didáticas o orçamento, a programação e o fluxo de caixa para a obra real e a obra simulada. Para colocação do problema em perspectiva, foi feita também a avaliação da capacidade de pagamento da empresa em relação aos valores exigidos pelo fluxo de caixa, a partir do recebimento real dos clientes. Diante da relação preço/custo direto dos empreendimentos a antecipação de desembolsos financeiros com a alvenaria estrutural representou apenas um pequeno impacto no sucesso econômico do empreendimento.

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21) Atualizando o levantamento de inovações tecnológicas simples em obraCristina Eliza Pozzobon, Luiz Fernando Heineck e Maria do Carmo Duarte Freitas

ResumoDiversas iniciativas de melhoria nos canteiros de obras brasileiros podem ser presenciadas nos últimos 20 anos, a partir dos esforços pioneiros da Construtora Wrobel do Rio de Janeiro, iniciativas estas já documentadas em publicações anteriores no SIBRAGEQ e ENTAC pelos autores deste trabalho. Agora nesta publicação é feita uma coleção de inovações tecnológicas que correspondem aos conceitos da produção enxuta, como lotes pequenos, máquinas simples e dedicadas, dispositivos poka-yoke, sistemas de comunicação e programação de obra. Da mesma forma, são identificadas a partir da inovações tecnológicas simples listadas anteriormente aquelas que tem potencial para atender a princípios lean. Mostra-se que grande parte destas inovações são coerentes e colaboram para a introdução de conceitos de produção enxuta em obra. O trabalho ao seu final formula uma lista de verificação para ser aplicada em obras, avaliando a evolução das empresas quanto a aplicação dos conceitos de construção enxuta a partir da adoção de máquinas, ferramentas, formulários, procedimentos e melhoria das condições de trabalho.

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22) O conceito de lote de produção, o efeito aprendizado e a programação de obras por linha de balanço: um estudo matemático das implicações da redução do tamanho do loteMiguel Pacheco e Luiz Fernando Heineck

ResumoOs modernos conceitos de construção enxuta pregam a redução do tamanho do lote de produção. Uma edificação em altura pode Ter como lote de produção um agrupamento de andares, cada andar ou subdivisões destes como os apartamentos, as áreas molhadas e as áreas secas dentro dos mesmos, a divisões entre área privativa e áreas de uso comum no andar (corredores, escadas e caixa dos elevadores). Os lotes mínimos que podem ser gerenciados podem ser tomados como cada parede divisória entre compartimentos, ou ainda estas em função das suas várias espessuras, conforme sejam paredes internas, externas ou divisórias entre apartamentos. O efeito aprendizado, por outro lado, é tal que quanto maior o número de repetições maior a produtividade alcançada. Assim, investiga-se matematicamente os ganhos que são passíveis de serem alcançados segmentando a edificação em lotes cada vez menores, simulando também várias leis de aprendizagem que podem estar ocorrendo (por exemplo, taxas de aprendizagem de 80, 90 e 95%). Explora-se ainda o efeito aprendizagem ao longo de obras com 10, 15 e 25 andares, típicas da realidade brasileira. Os ganhos teóricos de produtividade são matematicamente determinados, utilizando-se a representação gráfica das linhas de balanço para avaliar possíveis conseqüências na programação de obras.

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23) A fábrica de carros e o canteiro de obras: comparação de conceitos da administração da produção através de um jogo didáticoLuiz Fernando Heineck

ResumoUma fábrica de carros é disponibilizada aos alunos a partir de blocos plásticos do tipo LEGO. Estão disponíveis jogos com maior complexidade (50 peças por carro) e menor complexidade (18 peças por carro). As regras do jogo são tais que induzem os alunos a subdividir o processo produtivo em 3 ou mais etapas, diante das quais vão sendo formados estoques de produto em processo e de matérias primas. Da mesma forma, são entregues para os alunos peças para a montagem de casas em um canteiro de obra. As casas devem ser montadas em seus respectivos terrenos, espalhadas ao longo da sala de aula, obrigando a movimentação dos operários, contrariamente ao caso dos carros que são montados em postos fixos de trabalho. O artigo comenta a experiência na aplicação comparativa dos dois jogos, traçando o paralelismo entre os dois tipos de produção. Procura-se fazer com que nos dois jogos os alunos usem princípios da produção enxuta. São apresentados ao final do artigo uma análise qualitativa do desenvolvimento dos jogos, a opinião dos alunos sobre o interesse despertado para os novos conceitos e um resumo das possibilidades dos jogos funcionarem como mecanismo para a prática de conceitos de administração da produção.

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24) Disseminando o conceito de variabilidade em obra: um exercício em sala de aula avaliando a produtividade e a qualidade na execução de tarefas simplesMarcelo da Costa Teixeira e Luiz Fernando Heineck

ResumoO conceito de redução da variabilidade e da diminuição do retrabalho são fundamentais para aplicação dos modernos conceitos de produção baseados na filosofia enxuta. No entanto, os conceitos de amplitude, moda, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação não são facilmente percebidos a não ser que se tenha a oportunidade de vivenciá-los. É o caso deste trabalho, onde analisa-se o desempenho de alunos em sala de aula ao realizar a soma de 8 colunas de números de três dígitos. Os alunos estimam o tempo que acreditam ser necessário para realizar a soma da primeira coluna e anotam o tempo realmente empregado. A partir da sua experiência e da comparação entre os valores reais e os estimados vão sucessivamente estimando o tempo necessário para realizar a soma das demais colunas. Em uma versão anterior, apresentado no ENEGEP de 1994, este trabalho foi apresentado a partir de uma pequena amostra de cerca de 30 alunos. Agora são apresentados os dados para mais de 400 alunos, sendo que parte deles efetuou os cálculos com o auxílio de uma calculadora e outros a mão. Faz-se agora o cruzamento da produtividade alcançada com os erros cometidos nos somatórios. De maneira geral mostra-se que os alunos com maior produtividade são também os que cometem menos erros. As implicações destes achados para o gerenciamento de obras são discutidos ao final do artigo.

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ResumoEste trabalho descreve os procedimentos administrativos adotados por uma empresa de construção de porte médio na condução de um conjunto simultâneo de cerca de 6 obras. É traçado um perfil da evolução tecnológica e mercadológica da empresa até atingir a posição de liderança no mercado em que atua. Em seguida é apresentada a metodologia de trabalho que vem sendo empregada para a programação e o controle de obras. Esta passa pelo domínio orçamentário, pela programação das obras em linha de balanço, pela diagramação das datas de execução das atividades em mapas analógicos da obra. A programação é feita a partir de pacotes de trabalhos, eliminando procedimentos anteriores onde se procurava pagar por produção tarefas individualizadas. As quantidades de materiais, o número de dias para execução das tarefas e o valor a ser obtido em cada pacote de trabalho é explicitado em cartões de produção que são negociados entre a gerência e os operários. Equipes específicas de operários encarregam-se de garantir o suprimento de materiais em locais pré-definidos. Todo o sistema de logística e armazenamento dos materiais passa por estudos prévios para que os fluxos de materiais fiquem definidos e claros para todo. A empresa tem participado ativamente de eventos da Produção Enxuta, procurando incorporar conceitos novos a seus procedimentos administrativos. É o caso do mapeamento dos fluxos de valor, a melhoria dos processos, a antecipação de atividades e o reaproveitamento das equipes de trabalho, garantindo a continuidade das operações. A transição de um ambiente tradicional de programação e controle para um ambiente enxuto é ilustrado ao longo do texto.

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ResumoEste trabalho descreve os estudos práticos realizados por uma empresa de construção de porte médio para garantir a efetividade dos fluxos de trabalho em cerca de 6 empreendimentos simultâneos. A coordenação de fluxos do sistema de gerência da empresa realizou estudos sobre a otimização do uso do guincho, sobre a utilização dos jogos de formas e escoramentos, posicionamento e utilização dos andaimes de cremalheira, e sobre o ritmo da execução das várias atividades para garantir a continuidade do emprego para os funcionários. Estes estudos são descritos e comparados com o explicitado na literatura, principalmente a partir dos textos de Howell e Shook, tratando de diagramas homem-máquina, fluxogramas do trabalho e mapas de fluxograma do valor.. O trabalho é fartamente ilustrado com as situações vivenciadas antes e depois do processo de melhoria. Da mesma forma, são apresentadas as demais inovações tecnológicas presenciadas em seus canteiros, e que permitem a criação de um ambiente favorável para as iniciativas de melhoria dos processos. Os repercussões das melhorias de processos são apresentadas no planejamento geral do conjunto das obras e na programação dos serviços de cada obra em particular.

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ResumoEste trabalho mostra o envolvimento de uma construtora de pequeno porte com o projeto de inovação tecnológica para a construção civil conhecido como INOVACON-CE, desde 1998, hoje já em sua terceira edição. É feito um inventário das melhorias tecnológicas e gerenciais introduzidas nestes últimos 7 anos. Em particular a empresa tem se destacado pela aplicação de técnicas que buscam a otimização do processo de trabalho. São apresentadas as seqüências de trabalho desenvolvidas para vários serviços e acompanhadas a cada turno de trabalho. As seqüências estão associadas com listas de verificação do serviço que podem ser aplicadas ao longo da execução de cada etapa específica, e não apenas ao final do serviço. Em particular este trabalho descreve os diagramas homem-máquina que foram realizados para a operação da betoneira e para a montagem das formas de concreto. Através destes diagramas, e introduzindo inovações tecnológicas simples foi possível liberar operários para novas frentes de trabalho, sem a necessidade de contratação de novos funcionários. Este estudo foi motivado por este objetivo estratégico da empresa, ou seja conduzir a obra em pauta com a menor equipe possível, garantindo emprego contínuo para os empregados. O trabalho é fartamente ilustrado com gráficos e diagramas, o que vem a preencher uma lacuna em termos de material didático no país. Também são ilustradas as inovações tecnológicas simples adotadas em obra.

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ResumoEste trabalho descreve a participação de uma pequena empresa em um programa associativo de inovação tecnológica na construção civil, conhecido como INOVACON-CE, desenvolvido desde 1998 e hoje já em sua terceira edição. O trabalho ilustra as inovações tecnológicas implementadas pela empresa, em particular um sistema de alerta para as dificuldades em cada posto de trabalho conhecido no Sistema Toyota de Produção como Andon. No caso este Andon foi desenvolvido na própria obra, utilizando canos de PVC e bolas de bilhar. Em caso de dificuldade na execução de um serviço a gerência da empresa é imediatamente avisada pelo envio de uma bola de bilhar do andar onde o serviço está sendo executado até a sala técnica da obra, conduzida pela canalização de PVC. O trabalho descreve o funcionamento do sistema, seus custos de implantação e a maneira como vem sendo utilizado em obra. O trabalho apresenta ainda outros mecanismos gerenciais implementados de forma objetiva, sem a utilização de tecnologias caras, como a linha de balanço, a laje maciça com alveólos de tijolos cerâmicos de grandes dimensões, e a otimização da utilização do guincho através de estudos de tempos e movimentos. É feita um resgate histórico dos momentos e inspirações que deram origem as modificações introduzidas a partir dos vários encontros de inovação propiciados pelo INOVACON-CE.

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ResumoA empresa de construção objeto deste trabalho tem uma imersão no mercado que lhe confere características especiais. Por um lado atende a clientes industriais, beneficiando-se assim das exigências de um Sistema de Qualidade, imposto por seus clientes. Por outro lado, suas obras mais recentes atendem a clientes internacionais, que além da preocupação com o cumprimento dos requisitos da qualidade exigem uma gestão financeira adequada. Dentro deste quadro a empresa ultimamente esta exposta aos conteúdos do Sistema Toyota da Produção, através de um módulo do programa de inovação tecnológico na construção realizado em Fortaleza, Ceará (INOVACON-CE). A empresa encontrou complementariedade nos elementos de gestão da produção introduzidos por esta filosofia gerencial, fazendo com que seus sistemas de certificação da qualidade incorporassem e unificassem conceitos das várias fontes de inspiração. Assim, os procedimentos de execução dos serviços incorporam recomendações da programação de prazo de curto prazo, como a proteção da produção, o conceito de pacote de serviços e a seqüência de operações dentro de cada atividade. A técnica do 5S garantiu a inspeção rotineira das frentes de trabalho como prática firmemente estabelecida, trazendo elementos rotineiros de acompanhamento da produção. A auditoria dos serviços foi complementada por um sistema de alerta criado através da instalação de um Andon que sinaliza sempre que uma frente de trabalho esteja enfrentando dificuldades. A empresa caracteriza-se ainda por procedimentos de segurança do trabalho rigorosos. Todas estas vertentes da ação gerencial são descritas quanto a sua forma de integração e sua contribuição para os objetivos estratégicos da empresa.

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ResumoEste trabalho descreve a migração de uma empresa construtora tradicional no atendimento de clientes industriais para o atendimento de mercado através da construção de edifícios residenciais. Os sistemas da qualidade e sua renovação da certificação serviram de base para a diversificação da empresa em direção a um novo mercado. O longo prazo de obras, a multiplicidade de insumos, a repetitividade das obras em altura e a flexibilidade necessária para o atendimento de necessidades específicas de clientes habitacionais foram contempladas por modificações nos sistemas de planejamento de obras e seu controle. A empresa passou a empregar procedimentos de execução de serviços que incorporam conceitos ligados ao Sistema Toyota de Produção e implantou em suas obras um Andon. O trabalho descreve a mecânica de funcionamento do Andon. Da mesma forma, o sistema de abastecimento das argamassas tem sido organizado por cartões kanban. O trabalho ilustra as modificações gerenciais implementadas para participar do mercado habitacional com a mesma efetividade com que atua no setor de obras industriais. O trabalho ainda comenta as instalações de canteiro e a gerência de obras utilizando técnicos em edificação o que permite que as modificações gerenciais sejam rapidamente implementadas, pela qualidade das condições de trabalho oferecidas. O trabalho procura avaliar as conexões entre o Sistema da Qualidade já maduro dentro da empresa e as exigências gerenciais determinadas pelo novo mercado, notadamente a preocupação com o conhecimento prévio das operações a serem realizadas ao longo do tempo, o que configura uma estratégia voltada para o rigoroso planejamento de obras e o desenho do processo produtivo

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ResumoO Programa de Inovação Tecnológico INOVACON-CE tem como metodologia de atuação a criação de módulos de transferência de conhecimento com duração típica de 4 meses. Durante este período consultores ministram palestras sobre o tema de sua especialidade, e uma equipe técnica atua junto as empresas para implantar as inovações. Em particular algumas empresas colocam-se como voluntárias para investir recursos na aplicação das novas metodologias. É o caso da empresa descrita por este trabalho. Para tal foi criada uma forma de introduzir os conceitos do Sistema Toyota de Produção, alvo de um módulo específico do projeto INOVACON 2004-2006. O método proposto foi a verificação das paradas ocorridas no processo produtivo, paradas estas documentadas através de levantamentos fotográficos e relatórios. Seguiu-se a esta primeira etapa o desenvolvimento de ferramentas para a realização do planejamento tático e estratégico para conclusão das obras, através da criação de um software específico para a Linha de Balanço. Mapas de fluxo de valor, de acordo com os ensinamentos do Sistema Toyota de Produção, foram introduzidos para maior domínio do processo produtivo por todos envolvidos. Finalmente foi criado um sistema de Andons eletrônicos, que permitiram informar dificuldades na execução em todos os postos de trabalho ao longo da obra. Cada uma das modificações introduzidas em obra são descritas, ilustradas e analisadas quanto a seus pontos fortes e fracos. Depoimentos de operários, mestres e engenheiros de obra foram coletados como forma de ilustrar a percepção dos funcionários diante da nova filosofia gerencial implementada.

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ResumoA partir da experiência prática de um escritório de projetos de arquitetura integrada é feita um revisão dos conceitos normalmente associados com os fluxogramas do processo de projeto. Utiliza-se para tal o conceito de parcerias entre os elos da cadeia produtiva. Demonstra-se que a natureza das relações e a intensidade de decisões são altamente variáveis ao longo do processo. É no seu início que grande parte das decisões que afetam os integrantes da cadeia produtiva são tomadas, e aí é que se estabelecem as relações de parceria que normalmente determinam posteriormente relações comerciais. Através de uma pesquisa de campo procura-se avaliar a reação de outros escritórios de arquitetura quanto ao estabelecimento de parcerias sólidas que visem a transformar estes momentos iniciais do projeto em um fluxo menos incerto e com escassa disponibilidade de tempo para o acerto em termos de decisões de projeto e escolha de alternativas. O trabalho concluí com recomendações sobre como estabelecer parcerias entre projetistas e fornecedores de soluções para a construção civil.

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ResumoO trabalho aplicou o ferramental matemático e estatístico hoje disponível para calcular o valor de aquisição e de manutenção de clientes as atividades de marketing de uma empresa incorporadora que atua na forma de consórcios. Esta tem registrado cerca de 5000 clientes ativos em sua carteira e permanentemente atrai novos clientes através de novos lançamentos imobiliários. Estes lançamentos tem largo prazo de maturação, fazendo com que ao longo do tempo os clientes já cadastrados e consorciados possam ir mudando suas posições em relação aos imóveis em oferta. É como se os clientes estivessem fazendo uma poupança através do consórcio para eventualmente decidir-se por um imóvel de maior ou menor valor ao longo do tempo. Os valores obtidos no trabalho permitiram concluir que o custo de manutenção de um cliente é cerca de 5 vezes menor do que o de adquirir um cliente novo. Desta maneira, a empresa deve reforçar seu problema de fidelização e manutenção de laços com a carteira já constituída.

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ResumoEste trabalho apresenta um resumo e quadros sintéticos dos principais resultados obtidos em pesquisas de feira de imóveis realizados na última década, em pelo menos 15 ocasiões diferentes, envolvendo um total de cerca de 3000 questionários. Os resultados abrangem deste a caracterização sócio-demográfica dos clientes, as características da moradia atual, as pretensões quanto as moradias futuras e os atributos imobiliários preferidos. O trabalho ainda tece considerações sobre o potencial de compra destes clientes, em função da disponibilidade de renda e de patrimônio. O trabalho procura lançar bases para pesquisas futuras, estabelecendo hipóteses gerais sobre comportamento no mercado imobiliário que podem vir a ser confirmadas ou negadas em pesquisa específicas. Da mesma forma, procura lançar as bases para pesquisas comparativas ao longo do tempo, já que em algumas das praças onde foram efetuados os levantamentos mercadológicos teve-se a oportunidade de repetir o mesmo tipo de pesquisa em várias oportunidades. É natural que pela própria variabilidade estatística os dados possam flutuar ao longo do tempo, mas tornam-se mais sólidos se for possível demonstrar que não existem variações significativas em relação a médias gerais em termos das preferências imobiliárias.

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Discussão sobre os artigos a serem apresentados pelas empresas do INOVACON

Discussão informal sobre o artigo a ser apresentado pela Alves Lima

Este artigo corresponde ao resumo enviado pelo Barros Neto. Pode começar com uma apresentação geral sobre o que é o INOVACON e quais as suas etapas anteriores (inovacon 1 e inovacon 2. Na verdade a Aridenise já fez um trabalho genérico neste sentido, assim como Heineck e Carin Schmitt e um aluno de mestrado da Ana Augusta (Brasileiro).

Pode descrever em seguida os procedimentos utilizados na intervenção na Alves Lima, desde o diagnóstico inicial até os desenvolvimentos no encerramento do prazo de envio do trabalho (acho que é final de maio-2005) Cabe destaque aqui para a situação inicial da Alves Lima onde se tinha um bom orçamento e acompanhamento de custos, assim como a ordem de serviço para a próxima atividade quando a em voga estivesse terminada. Também havia o desenvolvimento tecnológico com a máquina de projetar gesso, que criava exigências quanto a liberação de frentes de trabalho e a organização do canteiro.

Na intervenção cabe destaque para o método, com a aplicação de uma série de ferramentas, entre as quais a linha de balanço, os mapas de fluxo de valor e a cobertura fotográfica das paradas. O trabalho poderia ficar centrado na identificação de paradas como o elementos inicial de uma intervenção.

Podem também ser descritos os trabalhos realizados na vigência da consultoria de São Paulo, se é que algo interessante restou daquela intervenção.

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Discussão Informal sobre os trabalhos a serem apresentados pela Construtora Castelo Branco

O objetivo é resgatar toda a experiência de organização de obra e de forma de gerenciamento da CCB mesmo antes da implantação dos conceitos Lean. Merecem destaque a utilização de andaimes mecânicos externos e a forma de gerenciamento dos serviços do terreo. A partir da introdução dos conceitos lean é interessante fazer o paralelo entre a organização férrea, a utilização da programação de obra estilo PMBOK, a capacidade de racionalizar o canteiro a partir da intervenção do Luis Carlos (especialista em layout de obra e a lealdade da mão de obra sob a liderança do Kilson para uma atmosfera mais light e autônoma como preconizada pela lean.

A exposição em obra feita para o grupo do Inovacon, na presença do consultor de São Paulo foi muito organizada e convincente. Pode ser utilizada como pano de fundo. Sempre é interessante Ter um método de intervenção, e no caso a CCB tem um.

Acredito que os estagiários da CCB e hoje engenheiros ligados a qualidade e a programação tenham feito inúmeros trabalhos que possam ser publicados. Por isto é que foram colocados dois resumos, para abrir bastante espaço no Sibrageq para expor tudo que a CCB tem. Tive notícias de trabalhos de otimização da utilização da betoneira e do guincho. Por outro lado acho que fizeram estudos sobre o andaime externo mecânico. Este mesmo tipo de trabalho foi objeto de estudos pela comunidade da construção e está no CD que a ABCP produziu. Da mesma forma, no congresso do SBTA que vai ser realizado em Santa Catarina agora em 24 de Maio de 2005 existe um trabalho do Ubiracy Lemes Spinelli de Souza falando sobre este tipo de andaimes e comparando-os com andaimes convencionais. No caso de necessidade existem dados de produtividade na Fibra sobre andaimes convencionais.

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Discussão informal sobre o trabalho a ser apresentado pela Acopi

A idéia do artigo é mostrar a reação de uma pequena empresa, sem sala técnica, onde as coisas são resolvidas e decididas no canteiro e sua reação ao INOVACON que em geral prega um maior trabalho burocrático e mais custos indiretos. Em todos os traalhos é importante mostrar o acompanhamento da empresa junto aos vários módulos dos 3 Inovacons, desde 1998. O procedimento do trabalho é o genérico: mostrar o envolvimento da empresa com o INOVACON; mostrar as macaquices adotadas: aprofundar em um aspecto que a empresa considera mais relevantes, ou que a gente acha que contribui mais para o grupo. No caso da ACOPI existem 2 ou 3 aspectos da maior relevância: sequenciamento do trabalho, utilização dos diagramas homem-máquina para reaproveitamento de trabalhadores e a utilização dos tijolos emestrados. Este último aspecto está também relacionado com a paginação das alvenarias feita pelo Kleuber. Há que se averiguar também o grau de utilização e formalização da linha de balanço. Para cada atividade da linha de balanço é possível que o Kleuber tenha feito check-lists de atividades a serem executadas pela equipe, na forma de um pacote, e também o sequenciamento do trabalho.

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Discussão informal sobre o trabalho sobre a Columbia

O moto aqui é o mesmo da ACOPI, ou seja, uma pequena empresa, sem grande estrutura administrativa, reagindo ao INOVACON. Talvez aqui a preocupação pode ser mais mercadológica, de relacionamento com os clientes, enquanto que na ACOPI a visão é mais tecnológica. A idéia é desencavar os trabalhos que o Gondim vinha fazendo, como a Linha de Balanço estudos sobre tempos e movimentos no guincho e na concretagem que ele diz já Ter feito. O ponto alto é a criação do Andon eletro-mecânico. O trabalho deve apresentar todos os seus detalhes, e o passo a passo no seu desenvolvimento, envolvendo o mestre e toda a equipe presente em obra. Outro aspecto interessante é o enchimento da laje com o tijolão, que pode ser comparada com o enchimento da Fibra, que é feito com isopor e tijolo. O bom seria encomendar um trabalho junto ao NUTEC de isolamento sonoro, ou chamar alguem de Santa Catarina ou do Inmetro do Rio de Janeiro para fazer esta avaliação comparativa com o sistema de laje com cabaças de plástico. Pode ser incorporada também uma discussão sobre as vantagens e desvantagens da laje maciça quando comparada com a laje nervurada; necessidade de forro de gesso, possibilidade de passar a canalização por baixo, abertura das nervuras, dificuldade de extração das cabaças, rompimento das nervuras pelos canos do pluvial e de esgoto, necessidade de formas especiais em locais onde não é possível respeitar a modulação das cabaças, etc.

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Discussão informal sobre o trabalho na Blokus

Tanto a Blokus como a C.R. Rolim partem da existência de um sistema da qualidade, que pode ser inicialmente explorado. O da Blokus é mais para atender a investidores, se bem que eles também tem obras industriais. Na Blokus vale a pena explorar as experiências anteriores em melhoria e racionalização, já que o Hugo trabalhou na Rossi em São Paulo e em Porto Alegre. Na Blokus pode-se explorar também o programa do 5s e mostrar as ligações com a construção enxuta. O ponto forte da Blokus é o sistema de controle, de acompanhamento de custos. A discussão é como um sistema mais operacional, como a lena, se insere dentro de uma perspectiva gerencial de mais alto nível, como o controle da qualidade e principalmente de custos.

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Discussão informal acerca do trabalho da C.Rolim

Trata-se de uma firma grande, ligada de forma mais direta a um grande grupo (comunga dos mesmos valores, do mesmo prédio, dos mesmos programas de melhoria gerencial do grupo como um todo). Trabalhava com obras grandes e rápidas, onde o sistema da qualidade é uma exigência do cliente, e não só um cartão de visitas de marketing. A empresa tem um relacionamento formalizado com a mão de obra, som uma série de programas sociais. Tem também sistemas gerenciais de programação, controle e orçamentos, que só agora estão sendo unificados.

A ideía do trabalho é explorar esta migraçao de uma empresa organizada, grande, com programas da qualidade e de gerência de recursos humanos, para obras residenciais, de grande duração, com maior dificuldade de controle e onde o recurso humano tem que ser administrado a longo prazo, principalmente se houver reaproveitamento de mão de obra entre os 3 obra que vão tocar simultaneamente. Em oposição a ACOPI e a Columbia, a C.R. Rolim faz o papel da empresa grande e como ela se adapta a lean. No fundo o problema é a adaptação dos sistemas gerenciais, da organização da sala técnica e da definição de funções gerenciais entre todos os envolvidos. Como vantagem a C.Rolim tem o quadro de técnicos em edificação, o que facilita as comunicações e aumenta a massa crítica de pessoas que podem assumir a liderança nas modificações necessárias.

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Sugestões de artigos para o SBTA 2005 (inclui resumos gerados em 2004 e 2005)

Lista de Artigos

1) Cadeias de Valor em Serviços ArgamassadosLuiz Fernando Mählmann Heineck, Madalena Osório Leite,Pedro Eduardo Pereira, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha,Origem: resumos para 2004, trabalho n. 7;Publicação: trabalho apresentado no SIBRAGEQ 2005 por Ivo Gondim, Igor Pinheiro, Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, Pedro Eduardo Pereira, Luiz Fernando Heineck; artigo enviado completo para o SBTA 2005 e recusado;Status; não incluído na safra 2007; artigo pode voltar a ser enviado para SBTA;

2)Uma discussão sobre o abastecimento de argamassas em andaimes suspensos e plataformas para a execução de revestimento externoEquipe FibraOrigem: resumos para 2005 (SBTA)Publicação: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007; dificuldades para obtenção comparativa de dados; trabalho semelhante foi apresentado por Débora Góis Santos no SIBRAGEQ 2005; trabalho semelhante foi proposto como resumo pela equipe CCB (resumos 2005-SIBRAGEQ, n -----------------------------------

3) A utilização de uma Lógica Kanban no abastecimento de argamassas numa célula de produção na construção de edifíciosEquipe FibraOrigem: resumos para 2004, n. 11, adaptado para argamassas;Publicações: trabalho apresentado no ENTAC 2004;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2004 com o nome Aplicação do sistema kanban no transporte de materiais: ganhador do prêmio de melhor trabalho na sua sessão;

- trabalho apresentado ao Prêmio Falcão Bauer, prêmio Menção Honrosa;

4) Indicadores de consumo de traços de argamassa para vários serviços na execução de um edifícioEquipe FibraOrigem: resumos para 2005-SIBRAGEQ, n 4, adaptado só para o caso de argamassas;;Publicações: ainda não apresentadoStatus: incluído na safra 2007 no caso genérico de consumo para todos os materiais, conforme resumo acima;

5) A execução simultânea do contrapiso e da laje de concreto em edificaçõesEquipe FibraOrigem: resumos para 2004Publicações: - trabalho apresentado em inglês no IGLC;

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- trabalho enviado mas não aceito no ENEGEP 2004;- trabalho apresentado no ENEGEP 2006;

Status: não incluído na safra 2007, trabalho esgotado; eventualmente pode ser apresentado em congresso do SBTA;

6) Indicadores geométricos para o consumo de materiais argamassadosLúcia Bressiani, Jules Parisotto, Tatiana Gondim do Amaral e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2005-SBTA (a partir de trabalhos apresentados pelos autores no ENTAC 2004;Publicações: trabalho publicado no ENTAC 2004 com o nome de Análise das variáveis geométricas utilizadas nas estimativas preliminares de custos;Status: incluído na safra 2007; adaptar o trabalho anterior somente para o consumo de argamassas em serviços que utilizam este insumo;

7) Uma revisão do desperdício de argamassas em obraM. Morettini, S. Kemmer, L. F. HeineckOrigem: resumos para 2005-SBTA;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007;

8) As argamassas e a Programação da Execução dos Serviços – PESDébora Gois Santos, Fernanda Aranha Saffaro, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004, n 30, adaptado para argamassas;Publicações: ainda não publicado; o material está redigido dentro dos Manuais do SENAI para o sistema SIQ construtoras;Status: incluída na safra 2007, de forma genérica, para todos os serviços, conforme resumo n. 30 de 2004;


10) Evolução do Preço dos Insumos das Argamassas nos últimos 30 anosLuciano Braga, Luiz Fernando Heineck, Carin Schmitt, David CantanhedeOrigem: resumos para 2005-SBTA;Publicações: ainda não publicado;Status: não incluído na safra 2007: dificuldade de comunicação com autores;

11) Inovações Tecnológicas Simples para os Serviços ArgamassadosCristina Elisa Pozzobon, Maria do Carmo Duarte Freitas e Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004, adaptados para o caso das argamassas;

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Publicações: trabalho publicado no ENTAC 04 com o título Atualizando o levantamento de inovações tecnológicas simples em obra, de autoria de Cristina Elisa Pozzobon, Maria do Carmo Duarte Freitas e Luiz Fernando Heineck, abrangendo todas as inovações;Status: incluído na safra 2007, abrangendo todas as inovações com características lean para todos os serviços em obra;

12) Uma discussão sobre a retirada da junta vertical das alvenariasLuiz Fernando Mählmann Heineck, Flávio Antonio dos Santos Origem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

13) A produção de argamassas e o esgotamento do alfabeto – caminhos percorridos pelos materiais até o destino finalOrigem: resumos para 2005-SBTA;Publicações: -trabalho apresentado no SBTA 2005 com o nome Produção de Argamassas- racionalização no transporte de materiais , da produção a utilização;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2006 com o título Racionalização no processo de produção e distribuição de argamassas na construção civil;Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado para a construção civil; eventualmente juntar seu conteúdo em outros trabalhos na área de movimentação de materiais; consultar Linard sobre novas experiências na área e sistematização das contribuições no livro Racionalização da Produção, de Fritz Gehbauer;

14) Consumo de Mão de Obra no Transporte de Materiais em Serviços Argamassados – A experiência de 17 canteiros de obras em Belém do ParáLuiz Fernando Mählmann Heineck, André Luiz Guerreiro da CruzOrigem: resumos para 2004, n. 26, adaptado unicamente para argamassas;;Publicações: -trabalho apresentado no ENTAC 2004, no caso genérico para vários materiais;Status: incluído na safra 2007, junto a outros trabalhos sobre movimentação de materiais; preparar o trabalho para assuntos específicos, como argamassas no SBTA;

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Resumos de Artigos para o SBTA

Trabalho 1Título: Cadeias de Valor em Serviços Argamassados

Autores:Luiz Fernando Mählmann Heineck, PhD, Professor Titular, R. 8 de Setembro, 1130/160, Fortaleza-CE, [email protected]; Madalena Osório Leite, MsC, engenheira civil Fibra Construções, R. 8 de Setembro, 1130/1604, [email protected]; Pedro Eduardo Pereira, engenheiro civil, M Informática, R. 8 de Setembro, 1130/1604, [email protected]; Francisco Eugênio Montenegro da Rocha, engenheiro civil, Fibra Construções, R. 8 de Setembro, 1130/1604, [email protected]

e-mail: [email protected]

Palavras-chave: Argamassas, custos, cadeia de valor, produção enxuta

Resumo:Este trabalho apresenta um levantamento em cerca de 30 serviços da construção civil que envolvem o uso de argamassas quanto a participação percentual deste insumo na geração do valor do mesmo. Para tal é utilizada a metodologia de explicitar o fluxo produtivo desde a chegada dos materiais até sua aplicação definitiva em cada unidade de serviço, segundo os preceitos da Construção Enxuta. O foco principal é direcionado ao consumo de mão de obra e ao consumo de tempo (duração) para a produção das argamassas. Modificações na forma de execução dos trabalhos, ao longo da sua repetição em um edifício com 21 andares levaram a reduções significativas no consumo global de material, alterando de forma proporcional o valor adicionado na produção das argamassas. Os dados apresentados e as cadeias de valor graficadas permitem a discussão didática de como melhorar ainda mais os serviços executados, levando o problema para o âmbito dos funcionários envolvidos. Metodologia:O trabalho parte da observação sistemática de como a produção de argamassas é realizada como apoio para a realização dos outros serviços onde ela é incorporada. A partir disto são criadas categorias de custos para os quais são apropriados os insumos consumidos, notadamente mão de obra e tempo de betoneira. Os custos obtidos representam médias de valores ocorridos durante várias repetições do serviço. Os valores obtidos são então graficados na forma de tabelas e fluxogramas.


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mailto:[email protected]


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Trabalho 2Título: . Uma discussão sobre o abastecimento de argamassas em andaimes suspensos e plataformas para a execução de revestimento externo

Autores: equipe fibra

E-mail:

Palavras-chave: revestimento externo, andaimes externos, fluxo de materiais, leiaute do canteiro

Resumo:O esforço de pesquisa aqui apresentado é direcionado para o equacionamento dos fluxos de abastecimento de argamassa no revestimento externo de prédios em altura, a luz dos conceitos de otimização do leiaute do canteiro de obras. São apresentados os conceitos básicos envolvidos e dados de produção de argamassas e aplicação de revestimentos para subsidiar a análise do problema. A escassa bibliografia nacional e internacional sobre o assunto é reunida. Diferentes alternativas de estruturas de apoio para a execução dos serviços são apresentadas, indo da discussão da extensão dos andaimes suspensos tradicionais até o uso de plataformas móveis. São discutidos também as relações custo/benefício de andaimes fachadeiros fixos ao longo de toda a extensão dos prédios. O trabalho é concluído com a apresentação de um exemplo para prédio genérico, onde as relações entre área de fachada e área construída são estimadas através de equações paramétricas usuais.

Metodologia: O trabalho faz o comparativo de custos e produtividade na execução de revestimentos externos em argamassa utilizando andaimes suspensos, plataformas móveis e andaimes fachadeiros. Um estudo de caso é desenvolvido para um prédio genérico, com relação área de fachada/área de piso típica.. Os resultados são apresentados na forma de gráficos e tabelas.


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Trabalho 3Título: A utilização de uma Lógica Kanban no abastecimento de argamassas numa célula de produção na construção de edifícios


E-mail:

Palavras-chave: abastecimento de argamassa, Sistema Toyota de Produção, Kanban

Resumo:Inicialmente é realizada uma introdução sobre os conceitos de Construção Enxuta, notadamente a partir dos ditames do Sistema Toyota de Produção. É apresentado o desenho do fluxo de valor para o abastecimento de argamassas e outros insumos necessários para a execução dos serviços associados a uma célula de produção. É priorizada uma perspectiva de autonomação das atividades, onde os próprios operários comandam o ritmo da produção e dão indicativos de seu progresso e eventuais interrupções. É apresentado o painel Andon, acionado pelos operários, que visa buscar a colaboração da obra para resolver problemas de abastecimento de insumos. O exemplo é apresentado para uma obra de 23 andares, mostrando a evolução da produtividade ao longo do tempo, na medida em que o sistema de abastecimento de insumos baseado em cartões Kanban foi senso assimilado pelos operários e tornou-se a forma hegemônica de comunicação entre a gerência e as equipes de trabalho.

Metodologia: O trabalho é descritivo, narrando a implementação do sistema de abastecimento de argamassas através da lógica kanban. São apresentados resultados comparativos da produtividade obtida com esta lógica e com sistemas tradicionais de produção, que foram observados em prédios anteriormente executados pela empresa.

Referências bibliográficas

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Trabalho 4Título: Indicadores de consumo de traços de argamassa para vários serviços na execução de um edifício


E-mail:

Palavras-chave: consumo de argamassas, controle de obras, indicadores

Resumo:Este trabalho descreve uma série de inovações gerenciais aplicadas em uma empresa de construção com a finalidade de racionalizar suas obras. Dentre uma série de possíveis indicadores para avaliar as eventuais melhorias que estas modificações estavam permitindo foram escolhidos um conjunto de medidas de fácil obtenção e compreensão pelos funcionários envolvidos. Estas medidas são apresentadas neste trabalho com o foco centrado naquelas que envolvem os serviços que utilizam argamassas e que, mais especificamente, utilizam a quantidade de traços utilizados como um dos principais indicadores de desempenho. O traço corresponde a produção de uma batelada no misturador de argamassas, normalmente equivalente a utilização de um saco de cimento como o agregado de maior valor. Vários serviços são ilustrados, indicando os consumos por m2 do serviço executado, por m2 de área de piso e a evolução possível a medida em que as melhorias tecnológicas foram sendo introduzidas.

Metodologia: o trabalho faz o levantamento e análise do indicador consumo de traços de argamassa de maneira evolutiva, ao longo dos vários andares da obra, para diversos serviços da construção. Os resultados são apresentados na forma de histogramas do consumo de argamassa ao longo das repetições dos vários andares.


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Trabalho 5Título: A execução simultânea do contrapiso e da laje de concreto em edificações

Autores: equipe Fibra

E-mail:

Palavras-chave: seqüência executiva, concretagem, contrapiso, construção enxuta

Resumo:O presente trabalho descreve a execução simultânea da laje de concreto de uma edificação e a aplicação do contrapiso sobre ela. Contrariamente a outras inovações presentes na empresas de construção civil, que pregam a abolição do contrapiso (lajes nível zero) e o aumento da velocidade de execução, seguiu-se aqui o caminho oposto. Para manter os rebaixos nas áreas molhadas, utilizar o contrapiso como espaço para a circulação de eventuais canalizações e aumentar a inércia das lajes manteve-se a existência desta camada argamassada, agora com rigoroso controle quanto a sua espessura. A execução simultânea só foi possível com a diminuição da velocidade de concretagem e a redistribuição dos operários entre os que avançavam com o concreto e os que seguiam imediatamente atrás com o contrapiso, ambas equipes sujeitas a mesma supervisão gerencial e controle geométrico dado por um nível a laser instalado no andar. Vantagens e desvantagens da experiência são analisadas, apresentando gráficos de redução de consumo de materiais e de mão de obra a partir da estabilização deste processo produtivo ao longo dos vários andares do edifício. Economias são apresentadas em termos de custo de execução da combinação dos serviços, atingindo cerca de R$ 10,00 por m2 de execução. Até o 8o andar da edificação utilizou-se o procedimento tradicional de executar o contrapiso vários andares abaixo da execução da estrutura, sendo a modificação introduzida neste momento e obtendo-se a estabilização do processo por volta do 16 andar.

Metodologia: O trabalho é descritivo, narrando o desenvolvimento de um estudo de caso onde modificações tecnológicas e gerenciais foram introduzidas na oitava repetição da estrutura de concreto de uma edificação, sendo os resultados observados a partir da 16 repetição. Os valores obtidos de melhoria de produtividade e de consumos são registrados em forma de tabelas e gráficos.

Referências Bibliográficas:

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Trabalho 6Indicadores geométricos para o consumo de materiais argamassados

Autores: Lúcia Bressiani, Jules Parisotto, Tatiana Gondim do Amaral e Luiz Fernando Heineck

e-mail:palavras-chave: consumo de argamassas, orçamentos, equações paramétricas

Resumo: o trabalho propõe, a partir de extensa revisão bibliográfica uma coleção de indicadores geométricos para a quantidade de serviços e o consumo de insumos em atividades de canteiro que envolvam argamassas, como revestimentos internos e externos, contrapisos, forros e alvenarias. As equações relacionam a quantidade de serviços e insumos com paramétricos gerais, como a área da edificação ou sua área de pavimento. Em particular, para o revestimento externo ainda é considerado o índice de compacidade da edificação. As equações desenvolvidas a partir da observação de amostras de prédios retiradas de várias cidades brasileiras são aplicadas a um projeto particular, a guisa de exemplo. São analisadas as possíveis discrepâncias entre os valores obtidos pelas equações paramétricas e aqueles retirados do orçamento discriminados do projeto.

Metodologia: o trabalho parte da análise da bibliografia da área, na qual já existem mais de 12 dissertações de mestrado e doutorado apresentando equações paramétricas para o estudo do custo das edificações. Um conjunto de equações é escolhido para ser aplicada em serviços que envolvem a utilização de argamassas. Os valores obtidos destas equações são comparados com os efetivamente orçados para o prédio em questão.

Revisão bibliográfica

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Trabalho 7Título: Uma revisão do desperdício de argamassas em obra

equipe: M. Morettini, S. Kemmer, L. F. Heineck

e-mail:

Resumo: O trabalho parte de uma extensa revisão bibliográfica sobre a magnitude do desperdício dos serviços argamassados já existentes na realidade nacional, desde os trabalhos precursores do início da década de 90. São analisadas e comentadas as variações encontradas no valor do desperdício de argamassas no vários trabalhos. Procura-se estabelecer diretrizes para a diminuição destas perdas a partir das melhores práticas observadas. As perdas volumétricas são transformadas em custos pela aplicação dos precos correntes de insumos como areia, saibro, cimento, cal e aditivos. Um estudo de caso é apresentado para evidenciar as vantagens econômicas passíveis de serem obtidas num programa de racionalização da produção e consumo de argamassas em uma obra típica.

Metodologia: O trabalho é estruturado a partir de uma revisão bibliográfica de cerca de 30 trabalhos já realizados no Brasil sobre o tema de desperdícios na construção civil. Para o estudo de caso é efetuada uma simulação através de consumos típicos de materiais e seus preços correntes.


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Trabalho 8As argamassas e a Programação da Execução dos Serviços – PES

Equipe: Débora Gois Santos, Fernanda Aranha Saffaro, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando Heineck

e-mail

Resumo: O trabalho descreve o desenvolvimento de PES – Programação da Execução de Serviços – realizada para um manual de Qualidade na construção civil que vem sendo utilizado pelo SENAI a nível nacional para implementação de certificação evolutiva da qualidade de forma maciça. São descritos os conteúdos apresentados nestas PES para cerca de 6 serviços, a saber; contrapiso, forro, revestimento interno, revestimento externo, alvenarias e execução de pisos externos. São apresentadas as modificações efetuadas em relação as PES encontradas em manuais de empresas de construção, no que tange a procedimentos de execução, critérios para avaliação da qualidade, indicadores de produtividade e mecanismos para o aumento desta. O trabalho apresenta algumas destas novas PES salientando as diferenças em relação as já disponíveis na realidade nacional. O sistema da qualidade desenvolvido pelo SENAI é brevemente comentado.

Metodologia: O trabalho parte de um levantamento de PES já existentes, na busca de uma ficha resumo que possa contemplar as melhores evidências encontradas na literatura. Parte-se então para a estruturação de uma PES padrão que contemple os quesitos de procedimentos de execução, materiais e equipamentos e indicadores de qualidade e de produtividade. Ênfase é dada nestes dois últimos ítens.


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Trabalho 9Índices de Produtividade para Serviços Argamassados

Equipe: Fernanda Aranha Saffaro, Débora Gois Santos, Lúcia Bressiani e Luiz Fernando Heineck

e-mail:

Resumo: O trabalho faz um levantamento exaustivo em toda a produção acadêmica recente do pais sobre o tema de produtividade em obra. Dos mais de 100 trabalhos pesquisados são analisados em profundidade aqueles que referem-se a serviços que envolvem argamassas, como revestimentos de parede, contrapisos e forros. São apresentados os trabalhos existentes e tecidas considerações sobre as disparidades encontradas entre os vários trabalhos. A partir da apresentação da ampla gama de valores possíveis são escolhidos aqueles mais representativos para qualificarem um intervalo de produtividade entre os valores máximo, médio e mínimo. Estes valores são sugeridos para funcionarem como indicadores em publicações ligadas a melhoria da qualidade e produtividade na construção, como o recente Manual de Implantação de Qualidade produzido pelo SENAI

Metodologia: Os vários trabalhos sobre produtividade nos serviços argamassados são comparados em tabelas, que fornecem as circunstâncias nas quais os levantamentos foram realizados. A seguir é feita uma discussão qualitativa para avaliar os valores mais indicados para formar uma amplitude entre produtividades máximas e mínimas que podem ser encontradas em canteiros de obras. Os valores obtidos para esta amplitude são comparados com aqueles já existentes em publicações especializadas, como a Tabela de Composição de Preços Orçamentários da Editora Pini.


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Trabalho 10Evolução do Preço dos Insumos das Argamassas nos últimos 30 anos

Equipe: Luciano Braga, Luiz Fernando Heineck, Carin Schmitt, David Cantanhede

e-mail:

Resumo: Os principais insumos presentes nas argamassas, cimento, cal, areia, saibro e aditivos são analisados quanto a sua evolução de preços deste o início da década de 70, através da deflação de seus preços em moeda corrente por índices como o IGP-DI, INCC, dólares americanos e o CUB. A análise é feita para mercados específicos, como os da cidade de Porto Alegre e de Florianópolis. A influência da variação de preços dos insumos é analisada quanto a sua repercussão no cálculo do Custo Unitário Básico da Construção de cada cidade, partir da ponderação destes insumos no valor total. Discute-se esta ponderação nos casos em que as variações de preço relativas tenham sido tão grandes a ponto de alterar significativamente a participação percentual do insumo no cálculo do custo global. O trabalho fornece subsídios para avaliar a eventual economia global na construção através de programas de racionalização do uso de argamassas e de sua dosagem.

Metodologia: Séries de preços de insumos das argamassas são obtidos de publicações especializadas, de levantamentos de campo e de banco de dados de órgãos encarregados do acompanhamento da inflação. Estas séries de preços são deflacionadas através de indicadores apropriados, optando-se pela apresentação dos resultados de forma relativa. Escolhe-se arbitrariamente para cada insumo um mês base em que este estaria valendo 100 e plota-se os valores a mais ou menos que os preços variaram acima ou abaixo do indicador escolhido a cada mês.


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Trabalho 11Inovações Tecnológicas Simples para os Serviços Argamassados

Equipe: Cristina Elisa Pozzobon, Maria do Carmo Duarte Freitas e Luiz Fernando Heineck

e-mail:

Resumo: Este trabalho dá prosseguimento a um estudo semelhante apresentado no Simpósio de Argamassas realizado em Goiânia em 1995. São atualizados os levantamentos realizados junto a várias empresas líderes no Brasil quanto a equipamentos para produção, transporte e aplicação de argamassas nos vários serviços associados a este insumo. Discute-se a adoção destes novos equipamentos e ferramentas simples a luz dos conceitos da construção enxuta, filosofia gerencial ainda não disseminada no país naquela ocasião. São apresentados os resultados de várias enquetes realizadas em todo o país quanto a utilização destas inovações, analisando-se as possíveis causas para as variações regionais apresentadas. As inovações apresentadas na área de produção, transporte e aplicação das argamassas são rapidamente comparadas com a incidência de outros tipos de inovações, notadamente nas questões de melhoria de qualidade de vida no trabalho, comunicações e segurança do trabalho.

Metodologia: O trabalho analisa questionários distribuídos em sala de aula em vários cursos de especialização realizados no país junto a engenheiros de obra. Da mesma forma são apresentadas fotografias e croquis de equipamentos interessantes detectados em visitas canteiros de obras. Os resultados são analisados a luz dos princípios gerenciais da construção enxuta.


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Trabalho 12Uma discussão sobre a retirada da junta vertical das alvenarias

Equipe: Luiz Fernando Mählmann Heineck, PhD, Professor Titular, R. 8 de Setembro, 1130/160, Fortaleza-CE, [email protected] , Flávio Antonio dos Santos e Luiz Fernando Heineck

palavras-chaves: juntas verticais, alvenaria, produtividade, consumo de mão de obra, desempenho

Resumo: São elencados 12 argumentos para a não retirada das juntas verticais da alvenaria, argumentos estes válidos tanto para a alvenaria estrutural quanto para a de vedação. Os argumentos são:1) aspecto histórico milenar do funcionamento das alvenarias em contrafiado, com a

redistribuição de tensões ao longo de todas as faces;2) pequena representatividade do custo do material retido nas juntas verticais;3) não transferência dos eventuais ganhos de produtividade para a empresa, mas com

transferência do ônus devido a má qualidade do serviço;4) necessidade de mapeamento rigoroso das alvenarias, com indicação dos locais onde

eventualmente poderiam ser retiradas as juntas e dos locais onde isto não é permitido;5) diminuição da impermeabilidade das paredes, principalmente a pressão de vapores;6) aspecto negativo das alvenarias durante a visita a obra por clientes, que não entendem o

vazamento de luz por entre as juntas verticais não preenchidas;7) menor atenção ao contrafiado das juntas verticais, permitindo eventualmente o

alinhamento de juntas numa mesma vertical em fiadas consecutivas;8) inexistência de preenchimento com argamassa para fixação de pregos e buchas, quando

da decoração do prédio;9) diminuição da inércia das paredes junto a portas e aberturas, permitindo a mais fácil

propagação do som;10) menor resistência das paredes quando da execução de rasgos e embutimentos;11) maior dificuldade de aprumamento dos blocos durante o seu assentamento, pela não

existência de massa nas suas laterais, que por atrito e inércia mantém o bloco na posição vertical;

12) diminuição da resistência ao cisalhamento das alvenarias.A diminuição da resistência ao cisalhamento é amplamente discutida a partir de resultados de ensaior em paredes de verdadeira grandeza.

Metodologia. Os 11 itens iniciais acima são discutidos de maneira qualitativa, enquanto que o 12 traz análises estatísticas da resistência ao cisalhamento de paredes em verdadeira grandeza executadas na Universidade de Edinburgh, durante o doutoramento de um dos autores deste trabalho. Estes resultados dão suporte aos demais argumentos quando se trata de alvenarias com responsabilidade estrutural. Para o caso dos simples painéis de vedação a discussão é conduzida em termos de quem eventualmente absorveria as vantagens da retirada das juntas e quem sofreria as suas conseqüências.


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Trabalho 13

A produção de argamassas e o esgotamento do alfabeto – caminhos percorridos pelos materiais até o destino final

Autores: Luiz Fernando Mählmann Heineck, PhD, Professor Titular, R. 8 de Setembro, 1130/160, Fortaleza-CE, [email protected], Fritz Gehbauer, Roberto Linardi

e-mail:

palavras chaves- produção de argamassas, layout de canteiro, produtividade, estudo de tempos e movimentos.

Resumo: O trabalho descreve a experiência do SENAI em várias capitais brasileiras em programas de racionalização da execução de obras em convênio com a agência alemã GTZ. Estes programas de cooperação tem iniciado por organização simples da produção de argamassas e concretos em obras de pequeno porte. Ao longo da observação de vários canteiros permitiu verificar que os percursos percorridos pelos materiais poderiam ser representados por letras do alfabeto, geralmente como E, F, H, I, K, J, L, M, N, S, W, T, Y e Z. No entanto foram também observados circuitos mais complexos, circulares, caracterizados por letras como B, G, Q, R, S e U. As distâncias de transporte percorridas e os obstáculos no caminho dos materiais são avaliados em termos de ergonomia, consumo calórico e tempo de deslocamento, através dos diagramas homem-máquina, clássicos da disciplina de estudo de tempos e movimentos. Mostra-se como os caminhos lineares, diretos, levam a aumento de produtividade e utilização mais intensa de máquinas e homens.

Metodologia: o trabalho parte da transcrição de experiências vivenciadas, que são analisadas em termos de croquis da movimentação de materiais. Faz-se em seguida uma simulação dos tempos gastos com o circuito presenciado de deslocamento dos materiais e aquele que seria possível através da racionalização do trabalho.


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Trabalho 14Consumo de Mão de Obra no Transporte de Materiais em Serviços Argamassados – A experiência de 17 canteiros de obras em Belém do Pará

Autores: Luiz Fernando Mählmann Heineck, PhD, Professor Titular, R. 8 de Setembro, 1130/160, Fortaleza-CE, [email protected] , André Luiz Guerreiro da Cruz

e-mail

palavras-chave: logística, leiaute, produtividade, racionalização de obra

Resumo: este trabalho analisa a produtividade obtida na produção de serviços argamassados em 17 canteiros de obras na cidade de Belém, que foram acompanhadas durante largo períodos de tempo através de uma técnica de observação envolvendo turnos de cerca de meia hora em volta do canteiro. Os resultados obtidos mostram tanto o tempo gasto na produção das argamassas quanto no seu transporte até o local de aplicação. Os resultados indicam que o consumo de mão de obra nestas atividades iniciais representam cerca de 50% do consumo global de recursos humanos no serviço como um todo, representando valores muito acima dos esperados. Os vários canteiros de obra são analisados quanto ao seu leiaute e a medidas de racionalização do trabalho implementadas. Mostra-se que em geral os consumos são menores em canteiros organizados. Pela extensão da observação e o número de canteiros avaliados trata-se de trabalho pioneiro no país.

Metodologia: Os dados foram obtidos por uma técnica de observação no canteiro que envolve a obtenção da atividades dos funcionários a cada ½ hora. Para isto observadores deslocam-se no canteiro a estes intervalos, procurando julgar as atividades em que os operários estão engajados. Os dados são tratados de maneira estatística, associando-se custos reais de mão de obra e de pagamento de leis sociais. A metodologia de traduzir os consumos físicos de mão de obra em custos reais visa chamar atenção dos empresários quanto a importância da racionalização da produção e transporte das argamassas em obra.

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a) Lista de resumos gerados em 2006

1) Descontinuidade dos serviços em obra: indicador chave da aplicação dos conceitos de construção enxutaEquipe InovaconPedro Eduardo PereiraOrigem: resumos para 2006;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

2) Um sistema de marcação da alvenaria para indução do trabalho autônomo de células de produção na construção civilPedro Eduardo PereiraMarcos NovaesMadalena Osório LeiteOrigem: resumos para 2006Publicações: ainda não publicado; é um trabalho de disciplina para o qual existemtransparências já preparadas;Status: incluído na safra 2007;

3) Manual do usuário: a formulação de um modelo padrão pelas empresas do NOVACONEquipe InovaconOrigem: resumos para 2006;Publicações: ainda não publicado; é um módulo com relatório já pronto do projeto INOVACON;Status: incluído na safra 2007;

4) Viabilidade econômica de empreendimentos: uma visão conjunta das empresas de construção civil integrantes do INOVACONEquipe InovaconLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2006;Publicações: ainda não publicado: é um módulo com relatório já pronto do projeto INOVACON;Status: incluído na safra 2007;

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b) Resumos de Artigos gerados em 2006

1) Descontinuidade dos serviços em obra: indicador chave da aplicação dos conceitos de construção enxutaEquipe InovaconPedro Eduardo Pereira

Vários indicadores tem sido propostos para avaliar o processo de planejamento e implantação da filosofia da produção enxuta na construção civil, entre os quais o PPC (percentagem do plano completo), o REM (requisição emergencial de materiais) e o DR (desvio de ritmo). Este trabalho, no entanto, defende que o elemento central a ser buscado é a continuidade da produção, ou seja, a inexistência de paradas na execução doserviço. Argumenta-se que o princípio do Jidoka do Sistema Toyota de Produção indica que todos os esforços dos trabalhadores e da gerência devem ser direcionados para a eliminação de paradas. Ilustram-se aplicações para a construção civil onde o sistema de Andons indica a iminência de parada em obra e a convocação do esforço gerencial para evitá-las em curto espaço de tempo. São apresentados ainda fluxogramas indicando como as paradas podem ser prevenidas ou antevistas na programação de médio prazo da obra. Por fim, são discutidas as conexões do conceito de parada com construtibilidade, remoção de restrições, aumento da capacidade do sistema, programação fina da produção e o sequenciamento dentro da célula de produção.

Palavras-chave: descontinuidade em obra, paradas na produção, indicadores da produção

169

Um sistema de marcação da alvenaria para indução do trabalho autônomo de células de produção na construção civilPedro Eduardo PereiraMarcos NovaesMadalena Osório Leite

O trabalho descrev e a adoção de padronização de serviço em uma empresa já organizada segundo conceitos de construção enxuta, principalmente em termos de programação de curto prazo e adoção de células de manufatura. A padronização foi executada com vistas a aumentar a autodeterminação dos operários. Em particular é ilustrada a criação, experimentação, e registro como novo procedimento uma sistemática de marcação das alvenarias. Esta marcação é realizada pelas faces prontas dos acabamentos a serem posteriormente colocados sobre os paramentos verticais. O contrapido tem tabuletas de madeira embutidas no mesmo, sobre as quais são lançadas as marcações, através do uso de pregos. Isto faz com que os operários tenham domínio sobre o serviços a ser executado até o acabemento final, inclusive em relação ao posicionamento de esperas hidráulicas e caixinhas elétricas. São discutidos os custos do sistema de marcação e o aumento de produtividade nos serviços subseqüentes. Descreve-se ainda mais a reação dos operários quanto a este aumento de autonomia e responsabilidade na execução do trabalho.

Palavras-chave: marcação da alvenaria, autonomia, Jidoka, inovações tecnológicas, produtividade

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3) Manual do usuário: a formulação de um modelo padrão pelas empresas do INOVACONEquipe Inovacon

O INOVACON (CE) é um projeto de pesquisa conjunta de cerca de uma dezena de empresas de construção civil de Fortaleza,CE, que desde 1997 vem trocando experiências com o meio acadêmico sobre problemas técnicos e gerenciais que afetam o setor. Depois da realização de mais de quinze módulos nos últimos anos, as empresas resolveram estudar a questão dos manuais de usuários, respaldados nos manuais já existentes nas várias empresas do grupo e em consultorias nacionais. Criou-se assim um manual padrão para as empresas, manual este que reputa-se o mais moderno em termos nacionais quanto aos aspectos técnicos, legais e de uso por parte dos usuários. Descrêve-se os principais componentes deste manuals, suas inovações e o processo de sua formulação, através do esforço conjunto das empresas e da equipe técnica de apoio do programa, durante um período de seis meses. O manual é avaliado através da reação dos usuários e também através de um estudo sobre sua legibilidade, adequação da linguagem técnica aos usuários e cumprimento dos preceitos legais ditados pelas normas técnicas brasileiras. Em sendo o trabalho financiado pelo CNBPq, este artigo visa sua disseminação ao meio empresarial brasileiro, atingindo assim seu objetivos sociais e econômicos.

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4) Viabilidade econômica de empreendimentos: uma visão conjunta das empresas de construção civil integrantes do INOVACONEquipe InovaconLuiz Fernando Heineck

O INOVACON é um projeto de pesquisa realizado deste 1997 que troca experiências entre cerca de uma dezena de empresas de construção civil de Fortaleza, CE. Por ocasião do terceiro projeto trianual e depois da realização de mais de quinze módulos técnicos, as empresas enveredaram para uma discussão conjunta relativa ao âmago de seus negócios, ou seja, receitas, custos, valores pagos para comercialização e tributos. Indica-se neste trabalho como as empresas tem disponibilizado dados e indicadores que culminam na apuração do valor presente líquido e da taxa interna de retorno de seus empreendimentos nos últimos três anos. São analisadas razões para a disparidade entre os valores apresentados entre as várias empresas, alterações dos indicadores ao longo do tempo e a reação dos empresários quanto a estes indicadores. O trabalho é contextualizado em relação a ampla bibliografia nacional em termos conceituais e o escasso referencial em termos de dados objetivos. Em particular, faz-se um comparativo entre as taxas internas de retorno de empreendimentos nos vários segmentos do mercado imobiliário do mercado de Fortaleza (casas individuais, prédios comerciais e prédios residenciais). Conclui-se pela necessidade de homogeneização das informações para eventual aumento da troca de susídios dentro deste grupo associativo de empresas.

Palavras-chave: viabilidade econômica de empreendimentos, rentabilidade, marketing imobiliário.

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a) Lista de resumos gerados em 2007

1) Gradiente de indicadores geométricos – avaliando projetos com área em torno de 90 m2Douglas Queiroz BrandãoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

2) Um banco de dados e informações para a organização do layout de canteiros de edificações em alturaSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

3) Estatísticas para Andon em obras de construção civilMarcos NovaesSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

4) Programação de obras residenciais de luxo através da técnica da linha de balanço e da constituição de células de trabalhoSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimFlávio PatussiOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

5) Um caso real em opções reaisFlávio Souz LimaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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6) Decisões tecnológicas relativas a fachadas em edificaçõesIvo GondimLuiz Carlos Pinto da SilvaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

7) Viabilidade Econômica de Empreendimentos – a natureza do negócio de incorporação imobiliáriaLuiz Fernando HeineckMadalena Osório Leite Origem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

8) Um estudo de racionalização de processos e produtividade em um conjunto de obras em Fortaleza-CE dentro do projeto INOVACONAndréa PanzeterLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

9) Produtividade em obra: resgatando uma base de dados obtidos a partir de observações instantâneasAndréa PanzeterLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

10) O uso de multiregressões na obtenção de custos e produtividade em obras: o caso de obras em pontes rodoviáriasAndréa PanzeterOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

11) Uma aplicação de células de produção em uma reforma de edificação realizada por pequena empresa construtoraFlávio Antônio PatussiLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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12) Um sistema de ordens de produção para a gerência de empreendimentosDomingos SávioLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

13) Informações sobre manutenção predial a partir de um sistema de gestão baseado em ordens de produçãoDomingos SávioLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

14) Organização do processo de final de obra: sistemas gerenciais para acompanhamento do retrabalho e modificações na entrega de apartamentosAndré QuinderéRafael Fernandes SilveiraLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

15) Dados de produtividade para organização da produção em um banco dados conjunto de 3 empresas construtorasEquipe FibraEquipe C.RolimEquipe CCBOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

16) Reagrupamento e desdobramento de informações dentro de um Sistema Orçamentário – o caso de um software para gerência de empreendimentosEquipe FibraEquipe M. InformáticaOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

17) Linha de Balanço – uma ferramenta para a construção enxuta ?Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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18) Curva S – uma ferramenta para a construção enxuta?Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

19) Uma crítica ao Planejamento do Sistema de Produção para obras de construção civilLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

20) Durações em obra – equações para operações erráticasLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

21) Perguntas irrespondíveis fora do contexto da construção enxutaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

22) Recolhimento de Leis Sociais ao INSS como fonte de dados sobre produtividade em obraLúcia BressianiLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

23) Evolução do Mercado Habitacional de Florianópolis – Dez anos de resultados de pesquisa em feiras de imóveisJoão Carlos Godoy IlhaJoão Alberto da Costa Ganzo FernandezOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

24) Variáveis do mercado imobiliário para caracterização de Pesquisa de Oferta de ImóveisJoão Carlos Godoy IlhaLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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b) Resumos de artigos gerados em 2007

1) Gradiente de indicadores geométricos – avaliando projetos com área em torno de 90 m2Douglas Queiroz BrandãoLuiz Fernando Heineck

Indicadores geométricos de projeto têm sido obtidos através de regressões lineares que correlacionam a área útil, a área privativa do apartamento ou a área do pavimento a variáveis como a taxa de ocupação das paredes, a quantidade de banheiros e um sem número de outros qualificadores do projeto. Geralmente os trabalhos tem sido realizados a partir de bases de dados relativamente extensas, mas com poucos casos para cada uma das faixas de áreas características de apartamentos. Por áreas características entende-se o segmento de mercado que o projeto atinge, pela faixa de valor de preços praticados. Este trabalho organizou um extenso banco de dados de apartamentos com áreas em torno de 90m2, com uma variabilidade típica de +- 10m2. Procura-se avaliar se os apartamentos colocados no extremo desta faixa diferem significativamente daqueles situados em seu centro. Estabelecem-se assim gradientes de variação das correlações entre a variável independente (por exemplo área privativa do apartamento) e cada uma das variáveis dependentes de interesse. O objetivo é confirmar se podem ser utilizadas as regressões lineares até hoje estabelecidas entre estas variáveis ou se as correlações seriam melhor estabelecidas por modelos mais sofisticados. Indicadores já existentes como índice de exteriorização do prédio apontam para modificações substanciais neste valor na medida em que o prédio sobe de categoria, expresso por áreas privativas maiores. Em decorrência, a existência de banheiros iluminados diretamente também aumenta desproporcionalmente de incidência a medida que o apartamento ascende de categoria.

Palavras-chave: indicadores geométricos de projeto, qualidade de projeto, custo das decisões arquitetônicas

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2) Um banco de dados e informações para a organização do layout de canteiros de edificações em alturaSérgio Luis KemmerEquipe C. Rolim

Este trabalho faz uma revisão das informações disponíveis na literatura nacional para a organização de canteiros de obras, no que tange a capacidade de equipamentos, distâncias ótimas de transporte, produtividade na armazenagem e movimentação de materiais e instalações de apoio para a mão de obra. Estes dados são constituídos na forma de procedimentos introduzidos no Sistema da Qualidade da empresa. Além disto, são feitos levantamentos em 4 obras da empresa quanto a produtividade real obtida nas atividades ligadas ao layout da obra, como sua montagem, sua capacidade de armazenagem e movimentação, distâncias e tonelagens transportadas (momentum de transporte horizontal e vertical), utilizando diferentes tipos de equipamentos. É proposto ao final uma revisão ao modelos usuais para formulação de layouts em obra, atendendo os dados práticos reunidos nesta pesquisa.

Palavras-chave: layout de canteiro; produtividade na movimentação de materiais, equipamentos em obra.

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3) Estatísticas para Andon em obras de construção civilMarcos NovaesSérgio Luis KemmerEquipe C. Rolim

Inicialmente é feita uma revisão do uso de dispositivos do tipo ANDON em obras de edificação vertical em Fortaleza, Ceará. É descrita a seguir a utilização deste sistema nas várias obras de uma empresa desta cidade, descrevendo suas interligações com os sistemas de programação, controle e qualidade dos empreendimentos. Ao final são apresentadas as estatísticas coletadas ao longo de um ano de operação do sistema, ilustrando a evolução no acionamento das luzes de advertência (amarela) e parada (vermelha). As causas para o acionamento destes avisos de problemas ou paradas na produção são caracterizados, apontando também sua evolução ao longo do tempo. Conclui-se pela internalização do sistema dentro da empresa, sua aceitação pela equipe de trabalhadores e a confiança na autonomia dos trabalhadores em suas células de trabalho, na medida em que o ANDON funciona como o principal meio de comunicação de eventuais problemas que devam ser comunicados a gerência central.

Palavras-chave: Sistema Toyota de Produção, Andon, Células de Trabalho

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4) Programação de obras residenciais de luxo através da técnica da linha de balanço e da constituição de células de trabalhoSérgio Luis KemmerEquipe C. RolimFlávio Patussi

Este trabalho descreve iniciativas pioneiras na implantação da técnica de programação da Linha de Balanço em obras de aparente pequena repetitivade, como casas unifamiliares de luxo e de grandes dimensões (acima de 700 m2). As casas foram executadas nas cidades de Chapecó, Santa Catarina e Fortaleza, Ceará. Estas obras já tem um porte que permite o zoneamento dos trabalhos, sendo este zoneamento utilizado para nortear o fluxo da produção. Ademais, as experiências relatadas foram realizadas por empresas que já adotam o conceito de célula de produção em edifícios verticais, sendo assim uma extensão natural sua aplicação em obras horizontais. O trabalho é ilustrado com o zoneamento e com a constituição das equipes de trabalho, reportando-se eventuais ganhos de produtividade e organização do processo que foram possíveis observar

Palavras-chave: linha de balanço, programação de obras, obras não repetitivas, habitações unifamiliares

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5) Um caso real em opções reaisFlávio Souz LimaLuiz Fernando Heineck

Este trabalho avança a discussão conceitual sobre o uso de opções reais na modelagem da viabilidade econômica de empreendimentos imobiliários tanto na sua incepção quanto ao longo do seu gerenciamento. Diante da farta bibliografia internacional são revisados os artigos que tratam especificamente de casos da construção civil. Posteriormente é realizada uma aplicação em um empreendimento na cidade de Florianópolis, para os quais estavam disponíveis dados sobre as perspectivas de mercado, sobre custos e possibilidades de financiamento. A obra foi executada com recursos próprios, alimentados pelo fluxo de caixa das vendas financiadas diretamente pela construtora. O trabalho conclui pela robustez desta estratégia conservadora adotada pelos empreendedores diante de alternativas mais atrativas como vender o prédio ao final por valores maiores, financiar integralmente a sua construção e aquisição por agentes financeiros, estender prazos de construção e utilizar fluxos de caixa mais arrojados. São explorados os casos-limite, onde a teoria das opções reais recomendaria a adoção destas estratégias diferenciadas.

Palavras-chaves- viabilidade econômica de empreendimentos, opções reais, fluxo de caixa.

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6) Decisões tecnológicas relativas a fachadas em edificaçõesIvo GondimLuiz Carlos Pinto da SilvaLuiz Fernando Heineck

O trabalho busca criar uma ferramenta para a decisão relativa ao tipo de material de revestimento a ser utilizado em fachadas de edifícios em altura utilizando métodos multi-critérios. De forma preliminar, é revisado o conhecimento existente sobre produtos, processos e desempenho na execução de fachadas. Em particular estavam disponíveis recomendações produzidas por um grupo de empresas cearenses reunidas na chamada Comunidade da Construção, iniciativa da ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland. O modelo de avaliação multicritério é apresentado, assim como o resultado de entrevistas preliminares com arquitetos, incorporadores e engenheiros de obra , entrevistas estas realizadas com pessoas advindas de diferentes culturas construtivas. O modelo mostra-se robusto, indicando a escolha sistemática de um restrito conjunto de soluções para o revestimento da fachada, assim como foi de utilidade para o gerenciamento e disseminação do conhecimento na área. São trazidas a discussão uma série de outros parâmetros que não única e exclusivamente a questão de custos, dominante até então na perspectiva dos decisores.

Palavras-chaves; revestimento de fachadas, métodos multi-critérios para escolha tecnológica, processo construtivo de fachadas, custos de fachadas

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7) Viabilidade Econômica de Empreendimentos – a natureza do negócio de incorporação imobiliáriaLuiz Fernando HeineckMadalena Osório LeiteFrancisco Eugênio Montenegro da Rocha

A partir da existência de dados para um conjunto de 6 empreendimentos imobiliários concluídos procura-se criar um modelo para captar a natureza do negócio de incorporação. Cada empreendimento foi realizado com características diferentes no que se refere a troca do terreno por área construída ou sua aquisição, prazo de financiamento pela própria construtora, incidência de juros sobre as parcelas após as chaves e prazos de construção. Mostra-se que apesar destas diferenças, a natureza dos negócios é muito semelhante, ou seja a necessidade de capitais próprios alocados ao negócio e sua rentabilidade final é semelhante. O trabalho mostra ainda que a margem de contribuição de cada empreendimento, ou seja o valor geral de vendas deduzido dos custos diretos de obra e do terreno, representa valores de acordo com a literatura existente. No entanto, seu montante pode ser facilmente corroído em termos de valor presente líquido por prazos alongados de recebimento por parte dos clientes, tributação ou custos indiretos elevados, o que era realidade corrente no período em que os dados foram levantados (2000-2002). O trabalho oferece sugestões de valores típicos que devem ser considerados em termos de custos diretos e indiretos, despesas e margens que devem ser esperadas em empreendimentos imobiliários bem sucedidos.

Palavras-chaves: viabilidade econômica de empreendimentos, financiamento imobiliário, fluxo de caixa

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8) Um estudo de racionalização de processos e produtividade em um conjunto de obras em Fortaleza-CE dentro do projeto INOVACONAndréa PanzeterLuiz Fernando Heineck

O trabalho apresenta a concepção, a execução e os resultados advindos de um módulo de estudos do projeto INOVACON, Inovação na Construção Civil que vem sendo desenvolvido em Fortaleza-CE desde 1998 por uma série de entidades ligadas ao meio acadêmico e a construção civil. Durante um período de 4 meses as 14 empresas integrantes do INOVACON dedicaram-se a analisar seus processos produtivos em busca de sua racionalização, expressa na obtenção de aumento de produtividade e melhor distribuição de tempos produtivos, auxiliares e improdutivos em obra. Os dados coletados nas várias empresas, relativamente homogêneas em termos de tecnologia, tipo de mão de obra utilizada e porte das obras, são comparados, numa perspectiva antes e depois das intervenções realizadas. Conclui-se que os tempos improdutivos ainda são elevados, apesar da recorrente concentração dos mesmos junto a mão de obra não especializada, como tem sido encontrado em vários outros trabalhos na área realizados no país. Várias melhorias tecnológicas e de processo implantadas são ilustradas. O material desenvolvido faz parte de manuais disponibilizados pelo INOVACON para sua posterior aplicação em empresas interessadas.

Palavras-chaves: produtividade em obra, racionalização construtiva, melhorias de processo, tempos improdutivos.

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9) Produtividade em obra: resgatando uma base de dados obtidos a partir de observações instantâneasAndréa PanzeterLuiz Fernando Heineck

O trabalho parte do pressuposto de que os esforços nacionais no campo da medição da produtividade devem ser incrementados através de duas avenidas principais: a disponibilização de sistemas informatizados que facilitem a coleta de dados e o aumento da intensidade das observações (número de serviços observados, períodos observados e tipologias de obras diferenciadas). Como forma de ilustrar está discussão é apresentada uma tabela resumo dos trabalhos feitos até hoje na realidade brasileira, classificando a intensidade de observações e sua eventual validade estatística. Por outro lado, são resgatados dados obtidos por observação instantâneas em 3 obras, quando houve a possiblidade da permanência de 2 observadores em tempo integral na obra durante toda a sua realização, acumulando centenas de milhares de observações instantâneas para cada obra. Os dados são ilustrados quanto a sua utilidade, precisão e abrangência, incorporando-se as devidas discussões quanto as eventuais deficiência dos mesmos, já que foram obtidos por observação instantânea em turnos de meia-hora. Os dados foram obtidos no passado, ainda com uma visão caixa preta de produtividade: são incorporadas sugestões quanto ao aperfeiçoamento dos métodos de coleta e das variáveis a observar dentro de uma perspectiva de produção enxuta.

Palavras-chave: produtividade, observações instantâneas, usos da informação sobre produtividade, medição de produtividade na construção enxuta.

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10) O uso de multiregressões na obtenção de custos e produtividade em obras: o caso de obras em pontes rodoviáriasAndréa Panzeter

O trabalho discute a aplicação de multiregressão na obtenção de custos e produtividade obtidas na execução de pontes rodoviárias executadas com diferentes tecnologias, vãos e classes de tonelagem. A técnica é explorada em profundidade, mostrando-se a interpretação dos resultados obtidos a partir de softwares comerciais. São identificandas as dificuldade de obtenção de precisão e confiabilidade estatística dos regressores. A grande quantidade de dados e sua qualidade colocam dúvidas quanto ao limite de precisão que se pode obter na modelagem de custos. Admite-se que estudos assemelhados realizados em outras circunstâncias levem a resultados não mais precisos do que os obtidos por técnicas mais rudimentares, já que nesta situação favorável não se obteve a precisão desejada. O trabalho prossegue com uma discussão sobre o futuro da teoria dos fatores, forma de obtenção de produtividade que vem sendo largamente utilizada no país.

Palavras chaves: orçamentos, modelagem da produtividade, precisão das estimativas, teoria dos fatores que afetam a produtividade.

186

11) Uma aplicação de células de produção em uma reforma de edificação realizada por pequena empresa construtoraFlávio Antônio PatussiLuiz Fernando Heineck

O objetivo desta trabalho é explorar as possiblidades de aplicação do conceito de células de produção em pequenas obras utilizando a estrutura gerencial de empresas de construção de pequeno porte. Um prédio de cerca de 600 m2 foi sujeito a uma reforma, para possibilitar a sua utilização como prédio comercial, tendo sido inicialmente proposto como prédio residencial. As várias atividades foram entregues a uma equipe de 4 trabalhadores, que atacaram seqüencialmente 3 células de trabalho de cerca de 200 m2 cada uma. São relatados os procedimentos adotados pela equipe, o seu aumento de produtividade e ganhos quando comparados com os valores usualmente empregados pela empresa em seu sistema orçamentário. Vários depoimentos são coletados junto aos operários, mostrando sua satisfação com a nova forma de organização do trabalho e suas explicações sobre as razões do aumento de produtividade e qualidade obtido O trabalho é ilustrado também com os procedimentos gerenciais utilizados, como fluxogramas de trabalho e sequenciamento d atividades dentro da célula. Futuros desdobramentos do uso das células são comentados, ilustrando suas vantagens e desvantagens diante da descontinuidade de obra motivada pela interferência dos clientes, dificuldades quanto ao suprimento de materiais e instabilidade da presença da mão de obra, característicos das pequenas empresas.

Palavras-chaves: células de produção, reforma de prédios, pequenas empresas, organização do trabalho.

187

12) Um sistema de ordens de produção para a gerência de empreendimentosDomingos SávioLuiz Fernando Heineck

O trabalho mostra o funcionamento de um sistema de gerência de obra desenvolvida de forma intuitiva por empresas de construção civil da cidade de Fortaleza e que foi formalizado por uma das maiores incorporadoras imobiliárias da cidade. O sistema consiste na discretização de todo e qualquer serviço a ser executado em obra na forma de ordens de serviço que são negociadas individualmente com as equipes de trabalho. O procedimento é chamado de sistema de carteirinhas, já que estas ordens de serviço são assemelhadas a cheques bancários. Estes cheques são normalmente guardados pelos operários em suas carteiras de valores, numa forma de emulação de valores a receber ao final dos períodos de trabalho. As carteirinhas equivalem a contratos de trabalho, onde estão descritos os requisitos de qualidade e prazo, assim como instruções técnicas relativas a ferramentas a utilizar, cuidados com segurança do trabalho e procedimentos de 5S. O sistema está fortemente calcado em orçamentos completos realizados antes da execução do empreendimento, incorporando informações de obras anteriores quanto a produtividade, custos e desdobramento de todas as atividades possíveis de serem contratadas em obra. Desta maneira, a discriminação orçamentária procura fazer com que não existem serviços em obra que sejam possíveis de pagamento por hora, tudo é contratado na forma de carteirinhas. São apresentados os resultados em termos de produtividade e custo obtidos com o sistema em algumas obras.

Palavras-chave: orçamentos em obra, ordens de produção, contratos de empreitadas, sistema de informações e gerência do canteiro;

188

13) Informações sobre manutenção predial a partir de um sistema de gestão baseado em ordens de produçãoDomingos SávioLuiz Fernando Heineck

O trabalho descreve rapidamente um sistema de gestão empregado por uma grande empresa de incorporação imobiliária da cidade de Fortaleza que utiliza um sistema de ordens de produção para conduzir todo e qualquer serviço em obra. Através de um orçamento discriminado rigoroso, os serviços em obra são desdobrados em pequenos lotes de produção, negociados quando a prazos, produtividade e custos junto as equipes de funcionários. Este sistema foi agora estendido para a realização da manutenção em prédios construídos pela empresa nos últimos 15 anos, num total de mais de 60 prédios concluídos não só na cidade de Fortaleza, como também Manaus, Natal e São Paulo. O sistema permite o levantamento dos custos de manutenção destes prédios. São efetuados estudos quanto a influência da idade dos prédios, do padrão construtivo e tipos de acabamento e a localização das várias obras. O trabalho conclui pela facilidade com que dados sobre manutenção puderam ser armazenados pela empresa na medida em que os procedimentos de manutenção foram formalizados através do sistema de ordens de produção, assim como já era praticado para a gerência de execução de obras novas.

Palavras-chave: manutenção predial, organização da produção, ordens de produção, custos de manutenção predial

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14) Organização do processo de final de obra: sistemas gerenciais para acompanhamento do retrabalho e modificações na entrega de apartamentosAndré QuinderéRafael Fernandes SilveiraLuiz Fernando Heineck

O trabalho analisa a literatura disponível no Brasil sobre a extensão do retrabalho ao final de obras residenciais em edifícios, assim como dados sobre defeitos ainda existentes durante os primeiros períodos de utilização dos prédios. São feitas estimativas dos custos e consumo de mão de obra para reparar estes problemas, tanto ao final de obra quanto durante a sua posta em marcha. Posteriormente, são analisados os problemas existentes na entrega de duas torres de apartamentos de alto padrão. São explicitados os métodos gerenciais utilizados para a condução destes serviços, fazendo-se uma discussão sobre a possibilidade de utilização de células de produção para organizar o trabalho. O trabalho conclui quanto as possíveis vantagens da utilização de procedimentos gerenciais explícitos para a condução destes trabalhos finais em obra, tanto na forma de ordens de produção quanto na organização do trabalho em células, a partir da comparação dos custos e gastos com mão de obra efetivamente realizados e aqueles que teriam sido estimados pela revisão da literatura.

Palavras chaves: manutenção predial, retrabalhos, organização da produção em reformas, custos de manutenção, células de produção

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15) Dados de produtividade para organização da produção em um banco dados conjunto de 3 empresas construtorasEquipe FibraEquipe C.RolimEquipe CCB

Empresas integrantes do INOVACON, grupo de inovação tecnológica da construção civil do estado do Ceará, decidiram trocar informações sobre seus dados de produtividade e custos para a realização de vários serviços em obra. Grande parte destes dados foram obtidos por feedback de obras já realizadas nos últimos 10 anos e internalizados nos sistemas gerenciais das empresas. As 3 empresas migraram para a sistemática de organizar a produção em forma de células, necessitando não só de valores para os serviços individuais mas também o valor total das tarefas realizadas pelos grupos de operários nesta nova forma de organização do trabalho. Os dados apresentados são comparados com levantamentos de produtividade disponíveis na literatura nacional, tanto para serviços individuais como na forma de dados genéricos sobre o consumo de mão de obra por m2 de edificação.

Palavras-chaves; produtividade em obra; produtividade em células, dados para a organização da produção em células

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16) Reagrupamento e desdobramento de informações dentro de um Sistema Orçamentário – o caso de um software para gerência de empreendimentosEquipe FibraEquipe M. Informática

O trabalho descreve como um software para gerenciamento de obras permite o reagrupamento ou desdobramento de informações de acordo com finalidades gerenciais específicas, particularmente para facilitar o trabalho de programação de obra, de constituição de células de trabalho. De maneira tradicional, a sistemática orçamentária que alimenta o sistema computacional realiza o orçamento operacional, desdobrando os serviços da maneira como eles são normalmente executados em obra. Oferece, a partir da experiência acumulada, listagens de locais e operações normalmente não consideradas em orçamentos, como por exemplo a reforma de formas para concreto em edifícios de grande altura e os trabalhos realizados nos vários andares no local de fixação do guincho da obra quando da sua retirada ao final da mesma. Para acompanhar os desdobramentos mais modernos na organização do trabalho por células, o sistema oferece estimativas de consumo de mão de obra e custos para vários serviços reunidos em células de trabalho. Além disto, oferece um software auxiliar para fazer o sequenciamento do trabalho dentro da célula, antevendo se a mão de obra inicialmente orçada é suficiente para realizar todos os serviço, mesmo com as eventuais esperas e encaixes de atividades que ocorrem quando o trabalho é organizado para grupos de trabalhadores. Exemplos de aplicação do software são apresentados e discutidas vantagens de sua utilização no aumento de produtividade.

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17) Linha de Balanço – uma ferramenta para a construção enxuta ?Luiz Fernando Heineck

Evidências da utilização da linha de balanço como técnica de programação já existem na realidade brasileira há mais de 30 anos, mas só recentemente ela tem sido associada com aplicações de construção enxuta, notadamente como uma ferramenta para o planejamento tático de obras. Este trabalho discute conceitualmente como a linha de balanço pode ser entendida somente como uma forma de graficação das atividades em obra, mas de tal forma que todos os conceitos filosóficos por trás da produção enxuta possam ali estar incorporados ou se tornem evidentes por si só. A discussão inicia-se pela aplicação dos conceitos de takt time e buffers, essenciais para a formulação da programação por linha de balanço. A partir daí são incorporados uma série de outros conceitos enxutos, como transparência, integração do planejamento de longo, médio e curto prazo, minimização dos lotes de produção e transferência, PDCA, nivelamento da produção, minimização de estoques, produção puxada, desenho da cadeia de valor, consideração especial dos tempos de preparação, paralelismo de operações, layout concentrado e trabalho em células, entre outros. Cada um destes conceitos é ilustrado. O trabalho conclui afirmando que a Linha de Balanço é Lean e que Lean é Linha de Balanço, propiciando discussões acerca desta síntese conceitual (Lean é linha, linha é lean).

Palavras-chaves; Linha de Balanço, Programação de Obras, Construção Enxuta

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18) Curva S – uma ferramenta para a construção enxuta?Luiz Fernando Heineck

A curva de agregação de recursos – curva S – tem sido associada como instrumento gerencial de programação de atividades e principalmente de controle de empreendimentos baseado na filosofia do Project Management Institute no seu Project Management Body of Knowledge – PMBOK. Este trabalho demonstra como a ferramenta pode ser utilizada para graficar a programação de obra e de serviços associada a filosofia da construção enxuta.B. Assim é que a programação de obra através de ritmos constantes (uma das formas da linha de balanço mais próximas ao conceito lean) é representada por uma curva S do tipo clássica no que tange ao consumo de recursos em cada período de tempo. Ademais, a curva S presta-se a representação de estoques e de produtos em processo, contribuindo para os esforços no sentido de sua minimização. Na ótica just in time presta-se a representar a postergação dos esforços produtivos até o momento em que o cliente final demanda o edifício.. Seguem-se inúmeros outros conceitos que são discutidos no texto, como o nivelamento do esforço produtivo, a extensão a maior duração possível dos períodos de estabilidade produtiva, a minimização dos esforços de mobilização e desmobilização, a devida consideração dos períodos de setup, as vantagens da gerência baseada em velocidade produtiva, o reaproveitamento de equipes e a busca de economias de escopo. Sob o ponto de vista do controle das operações, a curva S na sua forma desagregada pode ser utilizada para testemunhar se os conceitos de construção enxuta foram efetivamente implementados, através da graficação de curvas de acompanhamento suaves, sem picos e vales. O texto é fartamente ilustrado com exemplos.

Palavras-chave: curva S, programação de obra, construção enxuta, PMBOK

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19) Uma crítica ao Planejamento do Sistema de Produção para obras de construção civilLuiz Fernando Heineck

O delineamento de diretrizes para o planejamento do sistema de produção (PSP) tem representado na literatura recente sobre gerenciamento de construção no Brasil o coroamento das aplicações dos conceitos e técnicas do planejamento de obras. É como se todos os desdobramentos das técnicas de redes propostas há mais de 40 anos pudessem ser finalmente contemplados em obra, envolvendo o nivelamento de recursos, o encadeamento com os ritmos de produção de fornecedores, a adequação da logística de suprimento, a determinação da capacidade do contingente de mão de obra e de equipamentos, e, finalmente, a otimização dos vários planos de ataque (ordenamento da execução entre os vários locais da obra). O trabalho discute que o PSP é muito maior do que isto, devendo abandonar o campo conceitual do planejamento da produção para alçar novos patamares de compreensão do fenômeno produtivo. A consulta a literatura já existente sobre outros áreas do conhecimento, como por exemplo a estratégia de produção, indica que todas as armas da competição devem ser contempladas em termos de decisões dentro do PSP (é o caso do delineamento dos sistemas de qualidade, de informações, a integração vertical entre as empresas, e os esforços de desenvolvimento dos recursos humanos, para citar alguns). Segundo um outro corte, os aspectos de layout do canteiro e do desenho dos postos de trabalho já contam com possibilidades de aprofundamento muito mais extensas do que as preconizadas nas aplicações de PSP até agora apresentadas na literatura, que quanto a este aspecto até o momento dirigiu-se com mais intensidade apenas a questão de segurança do trabalho. Por fim, em termos de novas áreas do conhecimento a serem agregadas, sobressaem-se os mecanismos de coordenação e/ou controle a serem agregados, os contratos legais e incentivo a parcerias com terceiros, e a compatibilização com os objetivos da organização, onde a produção deve estar alinhada com indicadores abrangentes e multifacetados como os propostos, por exemplo, no BSC (Balanced Score Card).

Palavras-chave: programação de obra; planejamento do sistema de produção, estratégia de produção

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20) Durações em obra – equações para operações erráticasLuiz Fernando Heineck

O trabalho realiza uma ampla revisão sobre a questão da duração das atividades em obra, englobando também a forma de modelagem para as durações dos empreendimentos como um todo. A partir daí, um banco de dados constituído por observações instantâneas, obtido em 3 canteiros habitacionais é utilizado para modelar a duração de um grande número de operações presentes nestes canteiros. Inicialmente mostra-se a dificuldade em definir-se o que seja a duração de uma atividade em um determinado unidade de repetição, como um andar num edifício alto, ou uma casa em um conjunto habitacional horizontal. Isto se deve ao grande número de interrupções no trabalho, ao fluxo errático dos trabalhadores e ao desnivelamento na aplicação dos recursos (em cada unidade de tempo existe um número diferente de trabalhadores dedicados a operação). Contorna-se o problema oferecendo-se uma série de equações, que incluem ou não os períodos de tempo em que houve interrupção do trabalho e intensidades de aplicação de homens-hora menores do que um certo parâmetro ( por exemplo, menos do que 4 horas por dia). Conclui-se ao final que as equações levando em consideração apenas períodos de tempo em que o trabalho foi realizado de maneira intensa ( maior número de homens-hora por período de tempo) são as de melhor qualidade estatística. São estas equações que podem ser usadas para fazer a programação das atividades em obra, informando as verdadeiras durações de cada operação.

Palavras-chave: programação em obra, durações, descontinuidade em obra

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21) Perguntas irrespondíveis fora do contexto da construção enxutaLuiz Fernando Heineck

A transmissão dos conceitos da construção enxuta esbarra nas dificuldades de compreensão de um novo paradigma de produção. São examinados os meios pelos quais estes conceitos podem ser melhor compreendidos e suas vantagens apreciadas, a partir da experiência de sala de aula em cursos de graduação, especialização e mestrado. Três mecanismos são sugeridos neste trabalho, sendo o último explorado em maior detalhe, com a apresentação de resultados de campo.O primeiro é a prática de jogos didáticos que substituem de maneira barata a experimentação dos conceitos em obra. Os jogos são descritos e remetidos a bibliografia que vêm os apresentando em congressos da área de gerenciamento da construção. A segunda prática é a busca de exemplos da vida pessoal que podem ser transladados para a gerência de obra. Vários exemplos são citados e cria-se um questionário para a verificação de quão lean é cada respondente. O terceiro mecanismo é o questionamento quanto a detalhes do processo produtivo que só são perceptíveis a partir de uma gestão enxuta. O questionário envolve questões relativas à logística do canteiro, a produtividade em serviços específicos, a organização do posto de trabalho, a mensuração do desempenho que normalmente são parte do conhecimento tácito de operários e mestres, se tanto. O objetivo do questionário é ilustrar o total desconhecimento de uma faceta do trabalho (aquela ligada a fluxos) que precisa ser somado ao conhecimento técnico, contratual e de relacionamento humano dos gerentes envolvidos para deixar florescer a filosofia lean. Os resultados da aplicação do questionário a diversas turmas de alunos são apresentados neste trabalho.

Palavras-chave: treinamento, construção enxuta, processo construtivo

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22) Recolhimento de Leis Sociais ao INSS como fonte de dados sobre produtividade em obraLúcia BressianiLuiz Fernando Heineck

Para diversos efeitos legais, as empresas de construção civil devem comprovar que fizeram recolhimentos das leis sociais junto ao INSS correspondentes aos valores tabelados por este órgão, valores estes derivados da apuração do Custo Unitário Básico segundo a norma NBR-12721. O hermetismo da norma reguladora faz com que as empresas recolham ao longo da obra valores que lhe parecem razoáveis, deixando para o momento de regularização legal da obra a efetivação de valores complementares eventualmente devidos. Desta maneira estão disponíveis junto ao INSS os valores recolhidos em reais correspondentes a matrícula de cada obra ao longo de vários meses de sua duração. A matrícula da obra está ainda associada a área do imóvel e características do seu sistema construído. Este trabalho utiliza-se deste banco de dados para calcular a produtividade obtida em mais de 200 obras de diversos tipologias na região de Cascavel-Paraná. São desenvolvidas equações correlacionando o consumo de recursos humanos, a área construída e a duração das obras. Apesar da tendência natural de sub-declaração da mão de obra empregada nas obras, devido a utilização de subempreiteiros, os valores encontrados de produtividade por m2 de obra são da mesma ordem de grandeza daqueles que seriam de se esperar pela literatura. São, por outro lado, bastante menores do que aqueles preconizados pela sistemática do CUB, reconhecidamente defasada da realidade. Conclui-se que o banco de dados dos recolhimentos ao INSS pode funcionar como um indicativo da produtividade da construção civil, recomendando-se que eventuais subdeclarações sejam calibradas por obras onde se tenha certeza da correção dos recolhimentos. Recomenda-se fortemente que a sistemática de apuração do consumo de mão de obra preconizada pelo CUB seja revista para adequar-se a melhoria de produtividade presenciada em obras brasileiras.

Palavras-chave: produtividade, leis sociais, tributação, Custo Unitário Básico

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23) Evolução do Mercado Habitacional de Florianópolis – Dez anos de resultados de pesquisa em feiras de imóveisJoão Carlos Godoy IlhaJoão Alberto da Costa Ganzo Fernandez

Desde 1995 são realizadas feiras de imóveis no principal Shopping Center da cidade de Florianópolis onde são apresentados e oferecidos entre 2000-4000 imóveis novos em comercialização nesta cidade. Praticamente em todos os anos até 2006 a Universidade Federal de Santa Catarina tem estado presente realizando pesquisas de mercado com cerca de 200 a 400 entrevistados por feira. Os resultados destas pesquisas são reunidos neste trabalho, apresentando as conclusões em forma de séries de tempo. Mostra-se em outros elementos, o deslocamento tardio das ofertas do centro da cidade em direção aos novos bairros, a concentração das ofertas em unidades de menor e maior valor, determinando carências no segmento de médias unidades, o crescimento dos preços devido ao boom imobiliário mas com a manutenção dos índices de velocidade de vendas. As estatísticas apresentadas são cruzadas com outras informações disponíveis sobre a economia e a demografia da cidade, procurando compatibilizar o conjunto de informações disponíveis para que empreendedores lancem seus empreendimentos imobiliários.

Palavras-chave: mercado imobiliário, oferta de imóveis, velocidade de vendas, séries temporais do mercado imobiliário

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24) Variáveis do mercado imobiliário para caracterização de Pesquisa de Oferta de ImóveisJoão Carlos Godoy IlhaLuiz Fernando Heineck

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção tem induzido seus Sindicatos de Construção Civil a produzirem estatísticas sobre a oferta de imóveis em várias cidades brasileiras. Este trabalho tem sido conduzido por institutos independentes ou pelas Federações das Indústrias as quais os Sindicatos da Construção são filiados. Normalmente um pequeno número de variáveis é utilizado para caracterizar as ofertas, como o nome dos bairro, o número de quartos (ou suítes) dos apartamentos, a faixa de valor dos apartamentos, o número de unidades existentes no lançamento, a existência de finaciamento bancário e o tempo de exposição dos imóveis no mercado (há quanto tempo foram lançados). Esta pesquisa, a partir de dados coletados em Florianópolis, Santa Catarina, ilustra uma série de outras variáveis que deveriam ser contempladas como: forma de incorporação (preço de custo ou preço fechado), estado do imóvel (na planta ou em construção), número de lançamentos por construtora (concentração do mercado), imóveis lançados para atendimento a consórcios, Plano PAR, ou cooperativados, imóveis por zona de valorização da cidade (pólos de valorização), atributos das áreas condominiais, expectativas de valores das taxas condominiais, forma de valorização dos imóveis segundo a altura do apartamento, forma de valorização segundo a vista (imóveis de frente e de fundos), valores de entrada, incidência de reforços ou balões, cobrança de juros reais sobre as parcelas de financiamento, velocidade de vendas no lançamento, velocidade de vendas no prazo médio de comerciaização, velocidade de vendas para as últimas unidades comercializadas e perfis de velocidade de vendas ao longo do tempo de cada empreendimento. Imagina-se que estas variáveis integrem um banco de dados que possa ser acessado pelos usuários de forma livre, obtendo as informações que julgarem adequadas para a formulação de seu plano de marketing e viabilização de empreendimentos imobiliários.

Palavras-chave: mercado imobiliário, oferta imobiliária, IVV – índice de velocidade de vendas, banco de dados do mercado imobiliário

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Safra 2007 de Jogos

Planejamento para redação de artigos na área de Jogos Didáticos(para o ano de 2007 – inclui jogos sugeridos em anos anteriores)

a) Lista de resumos para jogos –

1) Uma experiência didática para a modelagem do efeito aprendizado em obras e processos produtivosRafael FernandesLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

2) Modelagem da variabilidade na produção – explorando em profundidade um banco de dados constituído a partir de exercícios numéricos simplificadosLuiz Fernando HeineckMateus Rocha VianaOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

3) Um paralelo entre a modelagem da produtividade multifatorial e um jogo didático para o ensino do conceito de Heijunka do Sistema Toyota de ProduçãoLuiz Fernando HeineckRafael FernandesJoão Welliandre Carneiro AlexandreOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

4) Um jogo didático para a prática do MRP em uma fábrica de caminhões (ambulâncias) do tipo LEGOLuiz Fernando HeineckMateus Rocha VianaOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

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5) A operação de uma fábrica de paredes em blocos do tipo LEGO usando conceitos do Sistema Toyota de Produção, com ênfase na eliminação do setupMarcos AlbertinLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

6) Jogo do Dominó – da programação por linha de balanço a constituição de célulasLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

7) Um exercício de fixação dos conceitos da Construção Enxuta: jogando um pôquer lean com um baralho de conceitosOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

8) A disseminação do conceito de Heijunka através de um jogo didáticoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

9) O jogo do Tangran no ensino de padronização, nivelamento da produção, sequenciamento de células de produção e compressão do lead timePedro Eduardo PereiraLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

10) Produtividade compensatória em células de produção – um jogo didáticoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado:Status: incluído na safra 2007;

11) Equilibrando a produção de uma betoneira – aplicações do conceito de Heijunka da produção enxutaPedro Eduardo Pereira;Origem: resumos para 2007;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

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12) Um conjunto de jogos para a transmissão de conceitos do Sistema Toyota de ProduçãoEquipe Fibra – Equipe InovaconOrigem: resumos para 2005;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

13) Um jogo didático para a comparação de dados obtidos em amostragem do trabalho e cartões de produçãoLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

14) Regras para um jogo didático para o ensino de Linha de Balanço e a avaliação do fluxo de caixa decorrente da programação de obrasLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho apresentado no ENTAC 2002 com o nome Ensino da linha de balanço e variabilidade através de um jogo didático por Débora Góis Santos, Valeska Prada Borges, Renato Lúcio Prado e L. F. Heineck;Status: incluído na safra 2007, como sugestão para ser aprimorado por alunos de graduação;

15) A visualização do conceito de construtibilidade através de um jogo didáticoLuiz Fernando HeineckOrigem:resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

13) Um jogo didático para o ensino de estratégia na construção civilLuiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: ainda não publicado;Status: incluído na safra 2007;

14) A fábrica de carros e o canteiro de obras: comparação de conceitos de administração da produção através de um jogo didático

Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: - trabalho apresentado no ENTAC 2006;

- trabalho apresentado no ENEGEP 2006, tendo como autores Adolfo Costa Figueiredo e Antônio Edésio Jungles;Status: não incluído na safra 2007; trabalho esgotado nacionalmente; enviar para publicação internacional;

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15) Disseminando o conceito de variabilidade em obra: um exercício em sala de aula avaliando a produtividade na execução de tarefas simples

Luiz Fernando HeineckOrigem: resumos para 2004;Publicações: trabalho publicado no ENEGEP 1994; trabalho elaborado por Marcelo Teixeira mas perdido no computador para o ENEGEP 2005: existe cópia em papelStatus: incluído na safra 2007: trabalho em desenvolvimento por alunos de graduação em Engenharia de Produção (Mateus da Rocha Viana); este resumo é semelhante ao n. 2 desta lista para jogos; poderão ser 2 trabalhos se este n.2 obtiver análises em grande profundidade, deixando para este n. 18 estatísticas básicas;

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b) Resumos dos artigos (contém resumos preparados em 2007 e em anos anteriores)

1) Uma experiência didática para a modelagem do efeito aprendizado em obras e processos produtivosRafael FernandesLuiz Fernando Heineck

Este trabalho apresenta um jogo para disseminar os conceitos do efeito aprendizagem e indicar caminhos para sua modelagem. Estão disponíveis grandes quantidades de produtos construídos com jogos tipo Lego, como casas, carros de vários tipos e simples justaposição de blocos. O jogo consiste em montar seqüencialmente estes produtos, anotando os tempos e eventualmente a organização da produção para produzir a 1, 2, 3, peça e assim sucessivamente. Posteriormente tomam-se os tempos para construir lotes de 1 peça, 2, 4, 8, 16, 32 até 64 peças. Os dados obtidos são plotados em papel milimetrado, mostrando a similitude dos gráficos gerados em um e noutro caso. Com isto cria-se o conceito de observar desempenhos produtivos de forma seqüencial, provendo dados para a programação da produção. Por outro lado, mostra-se a vantagem de trabalhar com lotes de variados tamanhos. Em particular, são ilustrados neste trabalho os resultados obtidos na montagem de conjuntos habitacionais de casas construídas com blocos Lego, onde busca-se a similariedade com a realidade da obra, já que estas são constituídas das várias etapas da construção, como fundações, estrutura, alvenaria, caixilhos, madeiramento e telhado.

Palavras-chave- jogos didáticos, lotes, efeito aprendizado, programação da produção

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2) Modelagem da variabilidade na produção – explorando em profundidade um banco de dados constituído a partir de exercícios numéricos simplificadosLuiz Fernando HeineckMateus Rocha Viana

Em diversas disciplinas de um curso de gerenciamento da produção alunos são instados a realizar um jogo simples de soma de colunas de 3 dígitos. Ao longo dos anos foi possível constituir um banco de cerca de 400 exercícios deste tipo. O grande número de casos permite uma análise estatisticamente rigorosa, ao separar grupos de resultados onde foram utilizados máquinas de calcular e cálculos feitos a mão, grupos com diferentes números de acertos no somatório de números, grupos com diferentes posições ao longo da curva de efeito aprendizado e grupos com diferentes experiências no processo de estimativa e execução dos tempos requeridos pelos somatórios. Os resultados obtidos são correlacionados a realidade da produção tanto de obras civis como de chão de fábrica industrial, mostrando suas implicações para a mensuração da produtividade, para a programação da produção, para seu monitoramento e constituição de gráficos de controle.

Palavras-chave: jogos didáticos, variabilidade na produção, modelagem da variabilidade

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3) Um paralelo entre a modelagem da produtividade multifatorial e um jogo didático para o ensino do conceito de Heijunka do Sistema Toyota de ProduçãoLuiz Fernando HeineckRafael FernandesJoão Welliandre Carneiro Alexandre

Através de um jogo didático monta-se uma fábrica de separação de diferentes tipos de grãos, sua contagem e pesagem em balanças com precisão de décimo de grama. Os alunos podem escolher retirar os materiais dos depósitos em grandes quantidades ou em pequenos lotes, simulando a operação de uma fábrica onde dissemina-se o conceito de nivelamento da produção pelo atendimento amiudado de várias frentes de trabalho (Heijunka). Qualquer que seja o tamanho do lote e a proporção dos materiais que o constituem (na forma de contas de bijouteria de várias cores e tamanhos), as peças são contatas e obtem-se o peso total do lote. Estes dados são utilizados em um programa de multiregressão linear para estimar os pesos unitários de cada um dos materiais. Ademais, o lote é depositado em um contenedor plástico de peso constante e só então levado a balança. Estima-se também o peso deste contenedor, espelhando a obtenção de um coeficiente linear para uma regressão múltipla. Esta forma de proceder é então associada a medição de produtividade no processo construtivo, onde diversos serviços podem estar sendo feitos por uma equipe de trabalho, sem que se tenha possibilidade de estimar os tempos individuais para realização de cada um deles: através de repetitidos ciclos e do uso da multiregressão estes valores são estimáveis, como demonstrado neste trabalho.

Palavras-chave: medição de produtividade, jogos didáticos, heijunka, multiregressão

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4) Um jogo didático para a prática do MRP em uma fábrica de caminhões do tipo LEGOLuiz Fernando HeineckMateus Rocha Viana

Um conjunto de 32 caminhões feitos com blocos LEGO é produzido em uma fábrica em sala de aula. Contrariamente a outros jogos realizados com este tipo de material e simulando a produção de automóveis, este apresenta uma maior complexidade para a execução de cada veículo, o que exige a produção de sub-montagens e eventualmente a obtenção de componentes pré-montados a partir de fornecedores. Isto obriga os alunos a descrever o produto através de uma árvore do tipo MRP. Tempos são obtidos para determinar a velocidade de execução de cada submontagem e quando estas devem estar presentes na linha de montagem. Posteriormente são acrescidos arbitratiamente tempos para a entrega dos materiais a partir dos fornecedores. Durante o jogo, estes valores tempos são demarcados por relógios do tipo timer, que determinam que as submontagens possam ser utilizadas no processo produtivo somente ao final do decurso de tempo. Simula-se assim a operação de uma fábrica, no que se refere ao disparo com antecedência de ordens de montagens e submontagens, assim como horizontes de planejamento. Ao final, faz-se o acompanhamento dos tempos reais em sala de aula com aqueles previstos pelo planejamento utilizando o MRP através de um software computacional.

Palavras-chaves: programação da produção, MRP, jogos didáticos

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5) A operação de uma fábrica de paredes em blocos do tipo LEGO usando conceitos do Sistema Toyota de Produção, com ênfase na eliminação do setupMarcos AlbertinLuiz Fernando Heineck

O trabalho propõe o aperfeiçoamento de um jogo didático que utiliza conceitos de gerência da produção baseados no Sistema Toyota de Produção, em particular a questão de diminuição e eliminação dos tempos de preparação (setup). O jogo consiste na montagem de paredes em blocos do tipo LEGO, que são montados a partir de um molde, formado por uma base rígida sobre os quais são montadas as peças, garantindo o correto posicionamento dos blocos. Dois postos de trabalho são operados no sistema puxado ou empurrado, alimentando caminhões de despacho dos produtos prontos. Vários procedimentos são utilizados ao longo do jogo para a melhoria do desempenho da fábrica, como a organização do layout, o uso de 5S, a utilização de produção puxada a partir de cartões kanban e a melhoria dos processos de setup. Para cada uma das melhorias implantadas no processo são anotados tempos, custos e receitas advindas da disponibilidade antecipada de produtos. Mostra-se que o utilização dos conceitos do Sistema Toyota de Produção dependem do equacionamento do setup, que é obtido pela montagem dos blocos de LEGO de maneira inusitada, dispensando a existência de moldes oferecidos por uma base rígida no posto de trabalho.

Palavras-chave- Sistema Toyota de Produção, produção puxada, tempos de preparação, construção com blocos

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6) Jogo do Dominó – da programação por linha de balanço a constituição de célulasLuiz Fernando Heineck

Este trabalho apresenta um jogo didático utilizado para apresentar um continuum de possibilidade de aplicação das técnicas de programação de obras, desde a linha de balanço até a constituição de células de produção. Para tal é utilizada a figura do Jogo de Dominó, de fácil assimilação pelos operários em obra, por fazer parte do cotidiano de suas atividades de lazer. O jogo consiste em programar a execução de cada pedra do dominó inúmeras vezes, como que se cada pedra representasse uma atividade de construção civil (fundação, alvenaria, reboco, etc.). As duas marcações de cada pedra do dominó são separadas, cortando-se a pedra ao meio e assim permitindo que cada parte seja programada individualmente. Cada aluno pode fazer as vezes de um operário especializado, que so é capaz de realizar um tipo de serviço, ou de operários polivalente, capazes de programar e executar várias pedras (por exemplo, um 1, 3 e um 5). Oferecidas as pedras do dominó em grandes quantidades ao grupo de alunos, sugere-se que a programação seja feita de maneira taylorista, especializada, pela linha de balanço, e alternativamente por células de produção. Nesta última, os operários podem ser polivalentes ou continuar a executar um número finito de operações. Os resultados da aplicação do jogo em uma turma de alunos são apresentados e discutidos os efeitos didáticos do jogo.

Palavras-chave: jogos didáticos, ensino de construção enxuta, programação de obra, linha de balanço, célula de produção

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7) Um exercício de fixação dos conceitos da Construção Enxuta: jogando um pôquer lean com um baralho de conceitosLuiz Fernando Heineck

Um exame da literatura sobre construção enxuta e a consulta ao Léxico Lean do Lean Institute do Brasil permite colecionar cerca de 250 palavras que precisam ser entendidas, exemplificadas e internalizadas para o entendimento da filosofia de produção enxuta. Esta dificuldade foi sentida em cursos de graduação, especialização e mestrado quando queria-se expandir os conceitos da produção enxuta para além dos 5 princípios de Womack e Jones, os 11 princípios de Koskela ou os 14 princípios de Liker. A solução encontrada foi criar-se baralhos de cartas com estes cerca de 250 conceitos divididos em 5 conjuntos diferentes de cerca de 52 conceitos (correspondentes as cartas de ás a rei nos quatro naipes). Grupos de alunos reúnem-se para jogar uma espécie de pôquer lean. Retiram 5 cartas de um ou dois baralhos, avaliam se estas cartas (os conceitos contidos nas mesmas) correspondem a um conjunto potente e coerente de conceitos para administrar a produção de sua fábrica (obra). Eles tem o direito de descartar até 3 cartas e substituí-las por conceitos melhores. De posse de seu conjunto de 5 cartas realizam apostas contra os companheiros em relação aquele que tem o melhor e mais coerente conjunto de conceitos para gerenciar uma operação de produção. As cartas são reveladas e estabelece-se uma discussão entre os membros do grupo, auxiliados por um tutor, para decidir o vencedor. Durante todo o processo faz-se ampla consulta de apontamentos e do Léxico Lean para relembrar o significado dos conceitos, muitos deles cunhados em línguas estrangeiras. Este artigo descreve o jogo, indica suas regras, apresenta o conjunto de 250 conceitos incluídos nos vários baralhos, dá exemplos de sua aplicação e traz comentários de alunos e professores suas vantagens e desvantagens como meio didático para a transmissão dos conceitos da produção enxuta.

Palavras-chave: Produção enxuta, construção enxuta, jogos didáticos, dicionário de conceitos lean

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8) A disseminação do conceito de Heijunka através de um jogo didáticoLuiz Fernando Heineck

O conceito de Heijunka do Sistema Toyota de Produção deve ser praticado em sala de aula para auxiliar na quebra de paradigma associada a produção em grandes lotes, usufruindo da economia de escala. Produzir e transferir para o próximo posto operativo em pequenas quantidades, garantindo que todas as frentes de trabalho sejam supridas permanentemente materiais e outros recursos produtivos pode ser contra- intuitivo. Foi desenvolvido um jogo que consiste na elaboração de frases utilizando-se letras de madeira que são coladas sobre uma cartolina. O trabalho assemelha-se a tipografia antiga. Vários alunos solicitam a um almoxarife letras para irem completando duas frases: podem pedir em pequenas quantidades, por exemplo, de palavra em palavra, ou podem pedir frases inteiras. Mostra-se que o atendimento pelo almoxarifado segundo os conceitos de Heijunka garantem que todos estejam ocupados permanentemente, aumentando a produtividade do grupo como um todo, apesar de poder eventualmente poder prejudicar a produtividade individual pelo aumento do número de pedidos para o almoxarife. O sistema de comunicação entre os trabalhadores e o almoxarife pode ser estabelecido na forma de contenedores do tipo kanban, onde o pedido já estão ordenado segundo as letras necessárias para completar as palavras ou frases solicitadas. Este trabalho descreve o jogo e suas regras, traz o resultado prático de uma aplicação, discute vantagens e desvantagens de sua utilização como meio didático e traz comentários de alunos e professores que foram submetidos a experiência didática.

Palavras-chave: Sistema Toyota de Produção, Heijunka, nivelamento da produção, jogo didático, abastecimento kanban

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9) O jogo do Tangran no ensino de padronização, nivelamento da produção, sequenciamento de células de produção e compressão do lead timePedro Eduardo PereiraLuiz Fernando Heineck

O conhecido jogo de montagem de figuras geométricas do tipo Tangran é utilizado como experiência lúdica em sala de aula para a introdução de uma série de conceitos da produção enxuta. Inicialmente os alunos são desafiados a montar o quadrado mínimo com as peças do Tangran. O tempo médio de descoberta da solução geométrica é de cerca de 20 minutos. Posteriormente faz-se um desenho padronizando a execução e solicita-se que uma pessoa qualquer, não anteriormente presente na sala, realize a operação de montagem. O fato desta operação ser feita em menos de 30 segundos atesta as vantagens da padronização e da montagem de dispositivos tipo moldes ou gabaritos para auxiliar na produção. Em seguida faz-se com que as pessoas seqüenciem ao longo do tempo as 7 peças do Tangran, procurando obter a menor duração possível e a menor oscilação no consumo de recursos. O consumo de recursos é associado a altura da figura no plano, na medida em que as peças são colocadas linearmente uma após a outra. Posteriormente, permite-se que os alunos encaixem as 7 peças do Tangran imaginando que as equipes são formadas por funcionários polivalentes, ou seja, cada um pode ser responsável por duas ou mais peças. Com isto vai-se contabilizando a diminuição do lead time, o melhor aproveitamento dos recursos de produção e a menor oscilação no consumo destes. Ao final são criadas as condições (polivalência, trabalho em célula, seqüencia de montagem flexível) que permitam que o produto seja montado segundo a figura do quadrado mínimo (menor duração possível, melhor aproveitamento e oscilação nula no consumo de recursos). Neste trabalho o jogo é descrito e ilustrado, são colocadas suas regras, resultados alcançados e comentários de alunos e professores envolvidos quanto as suas vantagens e desvantagens como meio didático para a transmissão dos conceitos de produção enxuta.

Palavras-chave: padronização, nivelamento, lead time, polivalência, trabalho em célula, Produção enxuta, Sistema Toyota de Produção

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10) Produtividade compensatória em células de produção – um jogo didáticoLuiz Fernando Heineck

Entre as virtudes da célula de produção está o fato de que o grupo de trabalhadores pode compensar as eventuais dificuldades enfrentadas por um ou outro membro da equipe com o seu excesso de capacidade momentânea. Um jogo didático simples é apresentado para a disseminação desta conceito. Grupos de 3 alunos são arranjados em linha, em Y e em círculo. Cada um deles dispõe de um dado e uma pequena tabuleta sobre a qual pode fazer o lançamento do mesmo. O grupo arranjado em linha só pode avançar se cada um dos membros concomitantemente tirar um valor do dado superior a 2. A probabilidade de que o grupo avance é portanto de 2/3*2/3*2/3= 8/27 O grupo arranjado em Y só pode avançar se concomitantemente os 2 jogadores situados nas extremidades do Y tirarem no somatório de seus dados um valor superior a 4 enquanto que o membro isolado deve tirar acima de 2. A probabilidade de avanço é de 30/36*2/3= 60/108. Finalmente, o grupo em círculo pode avançar se o somatório dos dados dos 3 membros do grupo for concomitantemente maior do que 6. A probabilidade do avanço é de 196/216. São feitas marcações no chão da sala de aula a cada cerca de um metro e em cada rodada os alunos devem tentar avançar para a posição seguinte, se os dados permitirem. O trabalho apresenta tanto simulações de resultados possíveis com os dados atuando de forma probabilística como situações reais que foram vivenciadas em sala de aula. É evidente que sempre os grupos em célula (em círculo) e em semi-célula (em Y) avançam bem mais rapidamente do que os em linha, pela maior compensação estatística das produtividades de cada trabalhador. O jogo é comentado quanto a seus efeitos didáticos na compreensão das vantagens de trabalhar em equipe de tal maneira que as pessoas possam se auxiliar, sanando eventuais problemas de produção enfrentados individualmente pelos trabalhadores.

Palavras-chave: Célula de produção, produção enxuta, jogos didáticos, variabilidade na produtividade; agregação estatística de variabilidade.

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11) Equilibrando a produção de uma betoneira – aplicação do conceito de Heijunka da Produção EnxutaPedro Eduardo Pereira

Este jogo demonstra as vantagens do atendimento a ordens de produção através do conceito de Heijunka, uma das bases do Sistema Toyota de Produção.. Pequenas quantidades de recursos são fornecidas de maneira intermitente, de forma contínua, a um grande número de demandantes trabalhando concomitantemente. Isto é obtido através de pedidos de traços de argamassa por várias frentes de trabalho em uma obra simulada. Cada frente tem equipes de tamanhos diferentes e ciclos de pedidos diferentes ao longo do tempo. Cabe ao betoneirista decidir para quem suprir a argamassa a cada rodada, procurando fazer com que as equipes maiores tenham menor tempo ocioso. Demonstra-se que se todas as frentes de trabalho fizerem pedidos menores, a ociosidade geral é bem menor, para benefício de todas as equipes. As simulações são apresentadas para várias rodadas do jogo e várias maneiras de criar a dinâmica em sala de aula para sua operacionalização. São apresentados os materiais didáticos utilizados no jogo e discutidas as reações dos alunos. Por fim, faz-se um apanhado das discussões havidas entre os jogadores, o que ilustra a eficácia da transmissão do conhecimento sobre o conceito de heijunka.

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13) Um jogo didático para a comparação de dados obtidos em amostragem do trabalho e cartões de produçãoLuiz Fernando Heineck

O trabalho apresenta um jogo desenvolvido para sala de aula onde os alunos podem praticar a medição de produtividade através dos métodos de amostragem do trabalho e cartões de produção. O jogo consiste na colagem de cerca de 100 pequenas peças de cartolina sobre uma folha tamanho A4 onde está rascunhado o desenho da fachada de uma casa. As peças em cartolina de várias cores representam as várias etapas da obra, como fundações, contrapiso, alvenaria, estrutura do telhado, telhamento, colocação de portas/esquadrias e instalações. A medição da produtividade é feita dividindo-se os alunos em 2 grupos: um grupo monta as casas e aponta os tempos por cronômetros, enquanto o outro grupo roda a sala realizando observações instantâneas a cada 30 segundo. O exercício dura cerca de 40 minutos. A precisão do método de observações instantâneas está ligada ao número de turnos que os observadores conseguem fazer durante este tempo, e o número de observadores designados para esta tarefa. Um exemplo é apresentado, mostrando as regras do jogo, seu desenvolvimento ao longo do tempo e um comparativo de tempos encontrados pelas duas técnicas. Objetiva-se estimular que o jogo seja aplicado em cursos de graduação, pós-graduação em gerência da construção civil.

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14) Regras para um jogo didático para o ensino de Linha de Balanço e avaliação do fluxo de caixa decorrente da programação de obrasLuiz Fernando Heineck

O jogo consiste na montagem de uma edificação de 10 pavimentos mais subsolo, térreo e ático através da colagem de peças de cartolina colorida sobre folhas A$, cada folha representando um andar da obra. As diversas cores da cartolina representam as várias etapas da obra, como estrutura de concreto, alvenaria, vergas e contra-vergas, revestimento externo, forros, contrapisos, revestimento interno, caixilhos e instalações elétricas e hidráulicas. Os grupos organizam-se para a montagem dos edifícios e para a produção das peças de cartolina a partir de folhas inteiras distribuídas. Avalia-se o fluxo de caixa calculando-se o valor dos materiais e mão de obra aplicados ao longo do tempo de execução do edifício, que compreende um tempo total de 2 horas. É feita uma regra de equivalência entre o custo de materiais, representado pela área de cartolina retirada das folhas originais, e o tempo despendido pelos alunos no corte e colagem das peças. Da mesma forma são estipulados critérios para avaliar os custos indiretos, função da duração total da obra. O trabalho apresenta um exemplo de aplicação do exercício, o fluxo de caixa obtido e considerações dos alunos quanto a decisões gerenciais que teriam levado a fluxos de caixa mais favoráveis.

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15) A visualização do conceito de construtibilidade através de um jogo didáticoLuiz Fernando Heineck

O jogo consiste na colagem de peças coloridas de cartolina sobre o rascunho de fachada de uma casa apresentada em uma folha A4. As várias cores da cartolina representam serviços como fundações, contrapiso, alvenaria, esquadrias, estrutura do telhado, revestimento externo, revestimento interno, forros, pisos e instalações. Os alunos são desafiados a apresentar os melhores e os piores exemplos de construtibilidade na execução desta casa. O trabalho apresenta a experiência vivenciada em sala de aula com este jogo onde os alunos exploraram os conceitos de construtibilidade somo simplificação, repetição, acessibilidade, uso de materiais disponíveis, independência no seqüênciamento entre atividades, baixo rigorismo dimensional , intensificação do uso de materiais semelhantes e aumento da transparência dos processos. O trabalho apresenta em boxes os conceitos de construtibilidade que deverão ser aplicados no exercício. Os vários grupos de alunos fazem o julgamento e dão notas para os piores e melhores exemplos de construtibilidade. O tempo total gasto na montagem de cada fachada é computado, para fazer a avaliação da influência do projeto no processo construtivo. O jogo encerra com discussões conceituais de como transpor conteúdos para a realidade dos canteiros. Exemplos dos vários tipos de fachadas são apresentados ao longo do trabalho.

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16) Um jogo didático para o ensino de estratégia na construção civilLuiz Fernando Heineck

Após o ensino dos conceitos teóricos ligados as estratégias genéricas para a construção civil os alunos são convocados a criar projetos de edificações que auxiliem no alcance destes objetivos. Para tal adaptou-se um jogo didático criado inicialmente para o ensino de produtividade na construção civil. O jogo consiste na colagem de peças de cartolina coloridas sobre uma folha A4 que contém o esboço da fachada de uma casa. Cada cor da cartolina representa os vários serviços em obra, como fundações, contrapiso, alvenarias, lajes de concreto, madeiramento do telhado, telhado, reboco externo, reboco interno, forro, caixilhos e instalações. Os alunos criam livremente fachadas sobre o esboço inicial, tentando obter vantagem em relação as estratégias de baixo custo e diferenciação. As estratégias de diferenciação estão atreladas aos conceitos de velocidade, qualidade propriamente dita, flexibilidade e inovatividade. Os vários grupos competem entre si, sabendo-se quais as estratégias dos grupos rivais. Todos devem alcançar uma pontuação mínima para cada um dos critérios, mas a ponderação é mais alta para aqueles grupos que competem especificamente em função de cada estratégia específica. As notas finais são conferidas pelos próprios alunos, com os vários grupos votando nos grupos que mais se destacaram.

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17) A fábrica de carros e o canteiro de obras: comparação de conceitos de administração da produção através de um jogo didáticoLuiz Fernando Mählmann Heineck

Os carros produzidos com blocos LEGO são de dois tipos, um envolvendo uma maior complexidade e número de peças (50) e o outro de fácil montagem (18 peças). As regras do jogo são tais que induzem os alunos a subdividir o processo produtivo em 3 ou mais etapas, diante das quais vão sendo formados estoques de produtos em processo e matérias primas. No caso do canteiro de obras, a casa a ser montada é de dificuldade equivalente ao carro complexo, envolvendo cerca de 60 peças. As casas devem ser montadas em seus respectivos terrenos, espalhadas ao longo da sala de aula, obrigando a movimentação dos operários, contrariamente ao caso dos carros que são montados em postos fixos de trabalho. Comenta-se a experiência na aplicação deste jogo, trazendo o paralelismo que é encontrado pelos alunos nas duas situações, empregando-se sistemas de produção convencionais e sistemas baseados em produção enxuta. A montagem de carros de maior complexidade ilustra as possibilidades de arranjo posicional, sendo este o processo normalmente utilizado em obras de edificação. A montagem de carros simples ilustra o caso do arranjo por processo que encontra seu paralelo na aplicação da linha de balanço na construção.

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18) Disseminando o conceito de variabilidade em obra: um exercício em sala de aula avaliando a produtividade na execução de tarefas simplesLuiz Fernando Heineck

O conceito de redução de variabilidade é fundamental para a aplicação dos modernos conceitos de produção baseados na filosofia enxuta. No entanto, os conceitos de amplitude, moda, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação não são facilmente percebidos a não ser que se tenha a oportunidade de vivenciar e observar a variabilidade ocorrendo. Este trabalho analisa um exercício aplicado em sala de aula, em cursos de gerência da construção civil, onde os alunos são requisitados a somar 8 colunas de 8 números de 3 algarismos. Os alunos estimam o tempo que acreditam ser necessário para realizar a soma da primeira coluna e anotam o tempo realmente empregado. A partir de sua experiência e da comparação entre estes valores vão estimando sucessivamente os tempos necessários para as demais colunas. Anteriormente este trabalho foi apresentado para uma pequena amostra de alunos, expandindo-se agora para o banco de dados total acumulado ao longo dos anos, abrangendo cerca de 1500 aplicações. Da mesma forma, este artigo atualiza o anterior ao introduzir a discussão sobre produção enxuta e variabilidade. De maneira inovadora mostra-se também que os alunos com maior produtividade também cometem menos erros nos somatórios.

fim

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safra 2007 - deecc - departamento de … · web viewa) a partir da lista de resumos gerados em 2004...

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