sadhana depois da iluminaÇÃo – rupert spira

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SADHANA DEPOIS DA ILUMINAÇÃO – RUPERT SPIRAum ensinamento do Caminho Direto linhagem Sri Atmananda Krishna Menon

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SADHANA DEPOIS DA ILUMINAO RUPERT SPIRAum ensinamento do Caminho Direto linhagem Sri Atmananda Krishna Menon

Apenas um comentrio sobre o que disse primeiro sobre o sadhana depois da iluminao, que um termo que tomo emprestado de Francis (Lucille).Para aqueles que no esto familiarizados como ele, se refere, -o termo soa bastante extico, ainda que no se refira a nada extico em absoluto-, se refere prtica espiritual que executamos depois de que nossa natureza essencial de pura Conscincia foi reconhecida.

H um mal entendido muito grande que assume que a iluminao o cume que aspirar, e que uma vez alcanado se est iluminado; de algum modo se cruza uma linha, ento se levar uma vida mgica e afortunada e nada ruim nunca vai acontecer

E agora pronto, o fim da histria. conceber a iluminao como um conto de fadas. No poderia estar mais longe da verdade.

A iluminao, que tambm outro termo extico em si mesmo, o simples reconhecimento da natureza ilimitada de nosso prprio ser.

Porm esse reconhecimento to somente uma etapa, digamos que a metade do cominho, de fato, nem sequer acredito que seja a metade do caminho

Porm digamos que a metade, digamos que o primeiro passo, este reconhecimento que diz:

Ah, no sou esta coleo de pensamentos, sentimentos, sensaes e percepes limitados; sou o campo aberto, vazio, sempre presente e ilimitado da pura Conscincia.

Esse o reconhecimento de nossa verdadeira natureza.

Sem dvida, como dissemos na conversa anterior, esse reconhecimento no pe fim a todos os velhos hbitos de pensar e particularmente de sentir de um modo que seja consistente com a crena: Sou um indivduo separado.

De modo que h um depois da iluminao, um processo que tem lugar depois do reconhecimento de nossa verdadeira natureza, no qual, com muito cuidado e amor, fomentamos que todos os mbitos de nossa experincia sejam colonizados por, ou realinhados com, nosso novo entendimento.

Porque, tal como mencionou, os velhos hbitos J sabe, nos relacionamentos onde isto ocorre mais obviamente; a capacidade das relaes e normalmente quanto mais prxima seja a relao maior sua capacidade para fazer surgir qualquer velho resduo do eu separado.

Assim que esta amorosa cooperao com todos os mbitos da experincia, este realinhamento de nossa experincia como nosso entendimento, o que Francis em uma ocasio chamou sadhana ou prtica depois da iluminao.

Gosto do termo que empregou; disse que era uma indiferena profundamente amorosa, creio que essa foi a frase que usou, para referir-se reapario destes velhos resduos de separao.

Porque reconheceu o personagem no centro destes sentimentos de separao, viu atravs dele, viu a no existncia desse personagem.

Assim que os sentimentos que esto reaparecendo so como conchas vazias, no tem corao, j no acredita em seu corao, porm os velhos hbitos ainda continuam regressando. E sua atitude de indiferena profundamente amorosa exatamente a atitude correta.

Francis uma vez se referiu mesma atitude como indiferena benevolente.

E importante que tenhamos ambos; si to somente tivermos indiferena haveria um indcio de desdm, de rejeio, de distanciamento, de sentimento: Eu estou acima disto.

a combinao desta indiferena profundamente amorosa, de modo que o retorno destes sentimentos no rejeitada, no censurada, no h que livrar-se deles; ao contrrio; so totalmente permitidos, totalmente bem-vindos, porque sabe que j no tem nenhum poder sobre ti.

To somente queria rejeitar ou censurar algo que sente que tem algum poder sobre ti.

O que aparece ocorrer que na realidade tendem a no reaparecer. O que ocorre nesse processo que em realidade muitos padres simplesmente no reaparecem, e semanas ou meses depois como: Oh, j nem sequer esto a.

Sim, estes velhos sentimentos simplesmente aparecem cada vez com menos frequncia e menos tenacidade, porm quando aparecem no deveria haver resistncia a eles.

H uma bela frase no Canto do Mahamudra que me disse na noite anterior.

-perdo, no sei teu nome. Arthur-, que o Arthur me deu a noite passada.

E, estou parafraseando, porm diz algo como:

Para o sbio no h distraes, porque no se declarou nenhuma guerra s distraes

De modo que, para o que reconheceu sua verdadeira natureza, no h resistncia recorrncia destes resduos de separao porque no se declarou nenhuma guerra resistncia.

Como disse, notamos com o tempo que estes sentimentos surgem cada vez menos, porm nunca sabemos o que existe ao virar na esquina.

Sempre possvel que um pouco de vento mova o ventilador que foi desconectado

Sim, sim. E a ideia no ser perfeito como corpo-mente.

A ideia conhecer a fonte da felicidade em si mesmo e expressar essa felicidade na maneira prpria de cada um, o melhor que puder.

Agradecido.