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SERVIÇO SOCIAL

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ANA CAROLINA BORGES TELLES

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ANA CAROLINA BORGES TELLES

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Título |Editora |

Editoração |Capa |

Revisora ortográfica |Conselho Editorial |

250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço SocialBrenda LinsEdileno Santana Capistrano FilhoIago Almeida Andrade de MatosRenata Brito dos ReisCaio Vinicius Menezes NunesPaulo Costa Lima

2019© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora 2B Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513

Serviço social e saúde: 250 questões comentadas de provas e concursos em Serviço Social / Aline Nascimento Santos Correia ... [et al.], autores ; Ana Carolina Borges Telles, coordenadora. Salvador : 2B, 2019.

168 p. : il. ; 17x24 cm.

ISBN 978-85-54815-53-0 1. Serviço social - Problemas, questões, exercícios. 2.

Assistência social - Legislação - Brasil. 3. Sistema Único de Saúde (Brasil). 4. Saúde mental. I. Correia, Aline Nascimento Santos, aut. II. Telles, Ana Carolina Borges, coord. III. Título: 250 questões comentadas de provas e concursos em serviço social.

CDD: 361.3

S491

Editora 2B Ltda.R. Dr. José Peroba, 275 - Stiep, Metropolis Empresarial, Sala 109/110CEP: 41.770-235 - Salvador - BATelefone: (71) [email protected]

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Aline Nascimento Santos Correia

Cássia Jesus de Souza

Carolina Barreto Braga

Elane Conceição Anias

Assistente Social, Mestre em Serviço Social, Especialista em Docência do Ensino Superior, docente de gradua-ção e pós-graduação, pesquisidora da área de Gênero, questão étnico- racial, geração e educação. Expe-riência profissional na Política de Assistência Social (Proteção Social Especial), Educação, Cultura e Formação Profissional.

Assistente Social desde 2015.2, Pós-Graduada em Serviço Social na Saúde desde 2016. Atuou como estagiária no Centro de Referência de Assistência Social em 2015. Atuei como Assistentes Social na Unidade de Pronto Atendimento de Brotas de 01/2016 á 12/2017, atualmente atuando como Assistente Social no Hospital Geral Roberto Santos.

Bacharela em Serviço Social, especialista em gestão e elaboração de peojetos, mestranda em tecnologia em educação, diretora fundadora da Associação para a promoção da diversidade sociocultural e ambiental-Pon-tos Diversos.

Mestra em Ciência Sociais pela UFRB, Bacharela em Serviço Social desde 2012. Atualmente professora univer-sitária da Faculdade Anhanguera- Bauru. Dentre outras atividades presta consultoria acadêmica e escritora da Eu, Assistente Social. Possui vivência em processos de elaboração de Projetos de pesquisas nas áreas de Serviço Social e Ciências Sociais.

Autores

Ana Carolina Borges Telles

Coordenadora

Assistente Social e aluna Iniciante na Pós Graduação: Psicologia Social no Centro de estudos, desenvolvimen-to organizacional e humano - Cedhur (2015.1). Atualmente é Assistente Social no NIP´s/CSU. Realizou Monitoria na Coordenação de Estágio UNIME Salvador com a docente Mestra Valdineide Barauna Resende Sá Barreto.

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Eline Moreira de Souza

Assistente Social. Pós-graduanda em Serviço Social na Saúde pelo Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e De-senvolvimento Humano (CEPEX-DH / BA). Vivência como estagiária, com crianças e adolescentes em situação de vulnerabiliade social institucionalizados em abrigos.Experiência em gestão, treinamento e desenvolvimento de pessoas. Atuou como supervisora operacional e líder de equipe em empresa prestadora de serviço ao INSS - Instituto Nacional do Seguro Social.

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O Livro Serviço Social e Saúde - 250 Questões Comentadas em Serviço Social é o melhor e mais completo livro voltado para a capacitação e aprovação de Assistente Social em concursos públicos no Brasil.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 3 premissas didáticas que julgamos ser de fundamental importância para todo estudante que almeja ser aprovado em um concurso:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as incorretas), por autores especializados.2. 100% das questões são de concursos passados e abordam, em todos os aspectos, os mais diversos

temas da disciplina Serviço Social e Saúde.3. Questões categorizadas por grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte modelo:

O Livro Serviço Social e Saúde - 250 Questões Comentadas em Serviço Social será um grande facilitador para seus estudos, sendo uma ferramenta diferenciada para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a alcançar o seu objetivo.

Bons estudos!

Brenda LinsEditora

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

Apresentação

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Sumário

Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação...........................................................................

Lei Orgânica da Saúde 8080/90.................................................................................................................

Saúde Mental..................................................................................................................................................

Serviço Social e os Campos de Atuação...................................................................................................

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Sistema Único de Saúde e seus campos de atuação

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01. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL – UNIMONTES – 2016) Para Bisneto (2009), o im-pacto do Neoliberalismo no Brasil, em nível das po-líticas sociais, está sendo o desmonte da assistência pública nas áreas de saúde, educação, previdência, segurança, justiça, cultura, entre outras.Na área da Saúde Mental, o neoliberalismo incenti-va algumas ações, nesse contexto assinale a opção CORRETA.

Ⓐ Estratégias de Informações acerca dos direitos aos usuários dos serviços de Saúde Mental.Ⓑ Promoção de ações que efetivem a cidadania.Ⓒ Busca da medicalização através da indústria far-macêutica e do tratamento baseado em remédios como saída para o atendimento em massa.Ⓓ Ações de fortalecimento do vínculo familiar e social.

Alternativa A: INCORRETA. O neoliberalismo tem como uma das suas características de operaciona-lização a não autonomia do sujeito, assim, cercar os usuários de informações sobre seus direitos não condiz com a proposta neoliberal de diminuir e/ou exterminar o controle social e a autonomia dos usuários nos serviços públicos. Por isso, temos uma incompatibilidade entre os serviços de saúde men-tal e o projeto neoliberal: em primeiro desde a re-

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forma psiquiátrica umas das formas de contribuir no tratamento do paciente é lhe oportunizando maio-res informações para efetivação do tratamento, con-tudo, no desmonte da política pública de saúde, pro-posto pelo neoliberalismo, é valorizada a escassez de informações aos usuários, evitando o controle social. Nesse caso, o neoliberalismo não tem como estratégias fornecer informações acerca dos direitos aos usuários dos serviços de Saúde Mental. Alternativa B: INCORRETA. A efetivação da cidadania plena faz parte de uma cultura democrática dos ser-viços públicos, contudo, a proposta neoliberal vem sendo arquiteta para uma cidadania em seu sentido restrito, em que as ações devem ocorrer não atra-vés da promoção, mas sim a partir da interligação de direitos e deveres que respeitem e cumpram a manutenção da ordem societária. Com isso, a saúde mental, por carregar singularidades que solicitam adaptações das políticas, dos profissionais e dos usuários para promoção de ações que efetivem a ci-dadania, não é considerada prioridade pelo sistema neoliberal, o qual busca, entre outras coisas, mini-mizar gastos com as políticas sociais, restringindo a promoção de ações que efetivem a cidadania. Alternativa C: CORRETA. O Estado neoliberal busca a efetivação e participação nos lucros, assim, o siste-ma de medicalização da indústria farmacêutica é um potencial gerador de riquezas. Além de tudo, incenti-var o uso de medicamentos determina que o pacien-te necessitado de acompanhamento e atendimento contínuo nos serviços públicos viva diariamente

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12 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

“controlado” por substâncias, uma ação que contri-bui na mínima intervenção do Estado nas políticas públicas de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Isso porque gastos públicos, com profissio-nais e estrutura física, para os tipos de tratamentos realizados em oficinas que buscam controlar muitas doenças mentais, são minimizados com a valoriza-ção da medicalização. Mas, isso maximiza os proble-mas enfrentados pelos pacientes e familiares. Alternativa D: INCORRETA. Assim como a efetivação da cidadania, o fortalecimento de vínculos familiar e social pertence aos princípios de um Estado de-mocrático em seu sentido amplo. Na política estatal neoliberal, as ações visam minimizar a participação e autonomia do sujeito, e nesse caso, de acordo com Motta (2006), ações de fortalecimento do vínculo fa-miliar e social se constituem uma metodologia que busca emancipação social, econômica e política, por isso, não faz parte da perspectiva neoliberal.

02. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – TJ/SE – FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS – 2009) A política de saúde, na atual conjuntura brasileira, ainda tem três faces, a saber:

Ⓐ privatista, médico-assistencialista e universalista.Ⓑ previdencialista-assistencialista, reformista e universalista.Ⓒ previdencialista-assistencialista, privatista e uni-versalista.Ⓓ privatista, reformista e generalista.Ⓔ clientelista, mercantilista e generalista.

Alternativa A: INCORRETA. O modelo privatista, mé-dico-assistencialista e universalista começou a ser instituído pelo Ministério da Previdência e Assistên-cia Social (MPAS) para o atendimento médico-assis-tencial individualizado, segundo a Lei nº 6.229, de 17 de julho de 1975, a qual formaria o complexo de ser-viços do setor público e privado. Essa ação já estava sendo concretizada com a criação do Instituto Na-cional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) pelo regime militar em 1974. Só que com a Constituição Federal de 1988, esses sistemas deixam de existir, dando espaço ao sistema de Seguridade Social sob uma perspectiva democrática do direito à

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saúde e, por isso não, se faz face da saúde na atual conjuntura brasileira. Alternativa B: INCORRETA. Na atual conjuntura da so-ciedade brasileira, o sistema de saúde pública não tem como uma das três faces a dimensão reformista. Ela apenas se expressa enquanto um ideário do mo-vimento sanitário em relação às mudanças e trans-formações necessárias na área da saúde no país. Alternativa C: CORRETA. A história da saúde pública brasileira apresenta três momentos distintos: Assis-tencialista, período anterior à década de 1930; o pre-videncialista a partir da década de 1930, com a cria-ção da proteção social aos trabalhadores de alguns setores regularizados; e o Universalista, período que se gesta na década de 1980 com a Reforma Sanitária e a construção do Sistema Único de Saúde Brasileiro. No entanto, diante das características contributiva e não contributiva do tripé da Seguridade Social, a po-lítica de saúde apresenta algumas propriedades que vinculam-se ainda às três faces da saúde pública. Alternativa D: INCORRETA. As características privatis-ta, reformista e generalista são aspectos genéricos de uma política de saúde fundamentada na dimen-são do Estado Liberal, por isso, elas não contemplam a nova face da saúde pública brasileira após o Mo-vimento Sanitário e o Sistema de Seguridade Social. Alternativa E: INCORRETA. Clientelista, mercantilista e generalista podem se constituírem características para uma política de saúde pela perspectiva neoli-beral, no entanto, o sistema de Seguridade Social visa à saúde pública a partir de uma perspectiva de-mocrática para o acesso aos direitos sociais e essas faces não estão de acordo com o ideário desenhado na nova política de saúde no Brasil.

03. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – FUVEST – USP – 2016) Dire-trizes constituem as orientações gerais de determi-nada política. É uma Diretriz da Política Nacional de Humanização:

Ⓐ Triagem.Ⓑ Comunicação Transpessoal. Ⓒ Gestão Verticalizada.Ⓓ Paradigma Biomédico. Ⓔ Clínica Ampliada.

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Alternativa A: INCORRETA. Entendendo que a tria-gem é uma seleção para o atendimento nos servi-ços, ela não se constitui uma diretriz para a Política Nacional de Humanização. Podemos dizer que, pela política, a triagem foi “substituída” pela diretriz do acolhimento, que direciona que todas as pessoas são recebidas/acolhidas nos espaços de saúde a partir da escuta qualificada, atendimento, e, se necessário, encaminhamento responsável. Assim o acolhimento “é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confian-ça, compromisso e vínculo entre as equipes/servi-ços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-afetiva”. (PNH, 2003). Alternativa B: INCORRETA. No que se refere à Política de Saúde, a expressão correta seria Cuidado Trans-pessoal, que é entendida como uma ação metodo-lógica em cuidado profissional com pessoas a partir da abrangência de todas as dimensões do ser so-cial: corpo, mente e espírito através de um processo “transpessoal”, muito usado nos estudos na área da enfermagem. No entanto, ela não é uma diretriz da Política Nacional de Humanização. Alternativa C: INCORRETA. O principal desafio da Po-lítica Nacional de Humanização é justamente con-tribuir na extinção do modelo de gestão vertical no Sistema Único de Saúde, em que a decisão é auto-crática e funciona de cima para baixo. Pela PNH, é defendida a gestão participativa, através da parti-cipação dos gestores, trabalhadores e usuários no planejamento das ações em saúde. Alternativa D: INCORRETA. O Paradigma Biomédico está vinculado a uma concepção mecanicista de saúde apenas através da ausência de doença. Hoje, o modelo de saúde vincula-se a toda uma dimen-são do ser social que considera o bem-estar físico, mental e social. Assim, é essa compreensão que a Política Nacional de Humanização fundamenta suas diretrizes e princípios. Alternativa E: CORRETA. De acordo com a Política Nacional de Humanização (2003), há cinco diretrizes presentes no HumanizaSUS, entre elas: a clínica am-pliada, que é “ uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do pro-cesso saúde/doença. Permite o enfrentamento da

fragmentação do conhecimento e das ações de saú-de e seus respectivos danos e ineficácia”.

04. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – FUVEST – USP – 2016) A descoberta dos microrganismos durante o século XIX provocou a evolução no campo das ciências da saúde (Junqueira, 2010). Em relação a esse aconteci-mento, é correto afirmar que houve

Ⓐ Descrédito da comunidade científica em relação ao modelo biomédico emergente.Ⓑ Validação pela ciência dos saberes populares so-bre o adoecimento.Ⓒ Significativo avanço das atitudes relacionais nas práticas de saúde.Ⓓ Retrocesso do modelo agente hospedeiro am-biente em função de um modelo explicativo mágico religioso.Ⓔ Mudança de foco do “doente” para as “doenças” nas práticas de saúde.

Alternativa A: INCORRETA. Com as transformações no campo das ciências da saúde, a comunidade cientí-fica não desmerece o modelo biomédico. Ao contrá-rio, o modelo biomédico de medicina foi, em torno dos meados do século XIX, o modelo predominante empregado por médicos no diagnóstico de doenças. Alternativa B: INCORRETA. No século XIX, os saberes populares sobre o adoecimento não tinham credi-bilidade pela comunidade científica. Esse aconteci-mento só passa a ser considerado como uma possi-bilidade de validação a partir do século XX. Alternativa C: INCORRETA. As atitudes relacionais nas práticas de saúde envolvem aspecto do sujeito, da intersubjetividade e da interdisciplinaridade. No século XIX, não havia avanços que relacionassem a saúde e suas práticas para além da presença ou au-sência de doença. Alternativa D: INCORRETA. É justamente com a des-coberta dos microrganismos durante o século XIX, provocando a evolução no campo das ciências da saúde, que o modelo explicativo mágico-religioso perde espaços no campo da saúde. Alternativa E: CORRETA. Antes da evolução no campo das ciências da saúde, o foco de tratamento estava

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14 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

relacionado ao indivíduo, em que este era, muitas vezes, marginalizado e culpabilizado pela sua condi-ção de doente. Com as transformações e descober-tas a partir do século XIX, o foco de cuidados e tra-tamentos passa a ser diretamente para as “doenças” através da intervenção nos microorganismos. Uma descoberta que redimensiona, mesmo que minima-mente, as práticas em saúde.

05. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – FUVEST – USP – 2016) Os quatro grupos de doenças crônicas de maior impac-to mundial são:

Ⓐ doenças do aparelho respiratório, doenças do aparelho circulatório, doenças musculoesqueléticas e cânceres.Ⓑ doenças do aparelho respiratório, doenças mus-culoesqueléticas, transtornos neuropsiquiátricos e diabetes.Ⓒ doenças do aparelho circulatório, transtornos neuropsiquiátricos, diabetes e cânceres.Ⓓ doenças do aparelho respiratório, doenças do aparelho circulatório, diabetes e cânceres.Ⓔ doenças do aparelho respiratório, doenças do aparelho circulatório, doenças musculoesqueléticas e transtornos neuropsiquiátricos.

Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a estima-tiva da Organização Mundial de Saúde/OMS (2016), doenças musculoesqueléticas não correspondem ao grupo de quatro doenças crônicas de maior impacto mundial. Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde/OMS (2016), nem as doenças musculoesqueléticas nem transtornos neuropsiquiátricos são corresponden-tes ao grupo de quatro doenças crônicas de maior impacto mundial. Alternativa C: INCORRETA. A partir das considerações da Organização Mundial de Saúde/OMS (2016) os transtornos neuropsiquiátricos não correspondem ao grupo de quatro doenças crônicas de maior im-pacto mundial. Alternativa D: CORRETA. Nos estudos realizados pela Organização Mundial de Saúde/OMS (2016), 63% das

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mortes no mundo estão relacionadas a doenças crônicas que se desenvolvem ao longo da vida. Elas estão agrupadas em subdivisões de quatro eixos: cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respi-ratórias crônicas. Alternativa E: INCORRETA. A partir das análises pu-blicadas pela Organização Mundial de Saúde/OMS (2016), as doenças musculoesqueléticas e transtornos neuropsiquiátricos não correspondem ao grupo de quatro doenças crônicas de maior impacto mundial.

06. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – FUVEST – USP – 2016) Os fatores de risco comuns às doenças crônicas não transmissíveis são:

Ⓐ histórico familiar, obesidade, fatores ocupacio-nais e exposição solar.Ⓑ histórico familiar, obesidade, estresse emocional e consumo excessivo de álcool.Ⓒ histórico familiar, inatividade física, tabagismo e consumo excessivo de sódio.Ⓓ inatividade física, o consumo de gordura satura-da, fatores ocupacionais e estresse emocional.Ⓔ inatividade física, tabagismo, alimentação não saudável e consumo excessivo de álcool.

Alternativa A: INCORRETA. A partir das análises pu-blicadas pela Organização Mundial de Saúde/OMS (2016), o histórico familiar, a obesidade, os fatores ocupacionais e a exposição solar não representam os fatores de risco comuns às doenças crônicas não transmissíveis. Alternativa B: INCORRETA. As análises publicadas pela Organização Mundial de Saúde/OMS (2016) afir-mam que o histórico familiar, o histórico familiar, a obesidade e o estresse emocional não representam os fatores de risco comuns às doenças crônicas não transmissíveis. Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a publica-ção da Organização Mundial de Saúde/OMS (2016), o histórico familiar e o consumo excessivo de só-dio não representam os fatores de risco comuns às doenças crônicas não transmissíveis. Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a publica-ção da Organização Mundial de Saúde/OMS (2016),

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15250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço Social

o consumo de gordura saturada, os fatores ocupa-cionais e o estresse emocional não representam os fatores de risco comuns às doenças crônicas não transmissíveis. Alternativa E: CORRETA. Nas pesquisas da Organiza-ção Mundial de Saúde/OMS (2016), os fatores de ris-co comuns às doenças crônicas não transmissíveis são: fumo, inatividade física e alimentação inade-quada ou uso excessivo de álcool.

07. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – FUVEST – USP – 2016) Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal. Quais são os fatores de risco que permitem a reali-zação do pré-natal pela equipe de Atenção Básica?

Ⓐ Doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmo-se, infecção pelo HIV e sífilis terciária.Ⓑ Hipertensão arterial crônica e diabetes.Ⓒ Dependência de drogas lícitas ou ilícitas.Ⓓ Situação familiar insegura e não aceitação da gra-videz, principalmente em se tratando de adolescente.Ⓔ Antecedentes de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar.

Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o Caderno de Atenção Básica, no que se refere ao pré-natal de baixo risco, as doenças infecciosas, como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV e sífilis terciária são fatores de risco que podem indicar encaminhamen-to ao pré-natal de alto risco. Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o Caderno de Atenção Básica, no que se refere ao pré-natal de baixo risco, a hipertensão arterial crônica e diabetes mellitus gestacional são fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Alternativa C: INCORRETA. De acordo com o Caderno de Atenção Básica, no que se refere ao pré-natal de baixo risco, dependência de drogas lícitas ou ilícitas é um fator de risco que pode indicar encaminha-mento ao pré-natal de alto risco. Alternativa D: CORRETA. De acordo com o Caderno de Atenção Básica, no que se refere ao pré-natal de baixo risco, os fatores de risco que permitem a rea-

Grau de Dificuldade

lização do pré-natal pela equipe de Atenção Básica são: a situação familiar insegura e a não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de ado-lescente; idade menor do que 15 e maior do que 35 anos; ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; a situação conjugal insegura; a baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); condi-ções ambientais desfavoráveis; uma altura menor do que 1,45m; IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.Alternativa E: INCORRETA. Os antecedentes de trom-bose venosa profunda ou embolia pulmonar são fa-tores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco a partir das condições pré-vias das grávidas.

08. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – UERJ – CEPUERJ – 2016) A Conferência de Saúde conta com a representação dos vários seg-mentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, sendo convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. De acordo com o §1o da lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, a Conferência de Saúde reunir-se-á a cada:

Ⓐ anoⒷ dois anosⒸ três anosⒹ quatro anos

Alternativa A: INCORRETA. Entendendo que o espaço de um ano é período curto para avaliações e imple-mentações das decisões tomadas em conferências, esse prazo inexiste para conferência em saúde. Alternativa B: INCORRETA. Prazo inexistente pela lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Alternativa C: INCORRETA. Prazo inexistente pela lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Alternativa D: CORRETA. De acordo com o §1o da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, a “Conferên-cia de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para

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16 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde”.

09. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – UERJ – CEPUERJ – 2016) No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), compete ao Ministério da Saúde:

Ⓐ conduzir e controlar os processos de pactuação sobre a temática LGBT na Comissão Intergestores Bipartite.Ⓑ determinar ações intersetoriais da saúde da po-pulação LGBT através da inclusão social, englobando os recortes étnico-raciais e territoriais.Ⓒ implantar a participação social de movimentos sociais organizados da população LGBT nos Conse-lhos Municipais e nas Conferências de Saúde.Ⓓ distribuir e apoiar a divulgação da Carta dos Di-reitos dos Usuários da Saúde nos serviços de saúde, garantindo o respeito ao uso do nome social.

Alternativa A: INCORRETA. Ao Ministério da Saú-de, conforme consta no Art. 4º, inciso II da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bis-sexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), compete à responsabilidade de conduzir os processos de pac-tuação sobre a temática LGBT no âmbito da Comis-são Intergestores Tripartite (CIT). A expressão con-trolar descaracteriza a responsabilidade ministerial. Alternativa B: INCORRETA. De acordo com a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bisse-xuais, Travestis e Transexuais (LGBT), as ações com recorte étnico-racial devem fazer parte dos objeti-vos específicos, elencados no artigo segundo da re-ferida política, buscando a integração social. Alternativa C: INCORRETA. Segundo a Política Nacio-nal de Saúde Integral a população LGBT, em seu ar-tigo 6º inciso VIII, compete aos Municípios “apoiar a participação social de movimentos sociais organi-zados da população LGBT nos Conselhos Municipais de Saúde, nas Conferências de Saúde e em todos os processos participativos”.

Grau de Dificuldade

Alternativa D: CORRETA. No âmbito da Política Nacio-nal de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), compete ao Ministé-rio da Saúde, artigo 4º inciso III – “distribuir e apoiar a divulgação da Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde nos serviços de saúde, garantindo o respeito ao uso do nome social”.

10. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – UERJ – CEPUERJ – 2016) De acordo com o decreto n° 43.065/2011, as pessoas transexuais e travestis terão o direito à escolha de utilização do nome social nos atos e procedimentos da Adminis-tração Direta e Indireta do Estado do Rio de Janeiro. Nesse caso, o registro do nome se dará:

Ⓐ após o lançamento do nome civil, que será desta-cado, com o objetivo de evitar situações de fraudes; Ⓑ de forma provisória, uma vez que esse direito só estará definitivamente garantido após determinação judicial;Ⓒ em destaque, fazendo-se acompanhar do nome civil, que será utilizado apenas para fins internos administrativos;Ⓓ de maneira exclusiva, não sendo necessário o as-sentamento do nome civil em respeito à autodeter-minação da pessoa.

Alternativa A: INCORRETA. “Entende-se por nome so-cial o modo como as pessoas travestis e transexuais são reconhecidas, identificadas e denominadas na sua comunidade e meio social”, nesse sentido, o nome civil só deverá ser utilizado para fins internos administrativos, não devendo ter nenhum tipo de destaque. Alternativa B: INCORRETA. “A pessoa transexual ou travesti capaz poderá a qualquer tempo querer in-clusão do nome social nos registros dos sistemas de informação, cadastros, fichas, requerimentos, formulários, prontuários e congêneres”. Isso ignifica que, independente de determinação judicial, a pes-soa transexual ou travesti poderá solicitar a inclusão do nome social. A negação dessa inclusão configura--se violação de direitos e poderá ser realizada de-núncia em órgão competente.

Grau de Dificuldade

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17250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço Social

Alternativa C: CORRETA. De acordo com o decreto n° 43.065/2011, as pessoas transexuais e travestis te-rão o direito à escolha de utilização do nome social nos atos e procedimentos da Administração Direta e Indireta do Estado do Rio de Janeiro, o artigo 2º decreta: “Todos os registros do sistema de informa-ção, cadastro, programas, projetos, ações, serviços, fichas, requerimentos, formulários, prontuários e congêneres da Administração Pública Estadual de-verão conter o campo ‘Nome Social’ em destaque, fazendo-se acompanhar do nome civil, que será uti-lizado apenas para fins internos administrativos”.Alternativa D: INCORRETA. O artigo 3º do decreto n° 43.065/2011 sinaliza que: “nos documentos oficiais ou nos casos em que o interesse público, exigir, in-clusive para salvaguardar direitos de terceiros, será considerado o nome civil da pessoa travesti ou tran-sexual, podendo fazer-se acompanhar do nome so-cial, se querido pelo interessado”.

11. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIMONTES – COTEC – 2016) O projeto de Reforma Sanitária, construído a partir de meados dos anos de 1970, tendo como principal proposta a defesa da universalização das políticas sociais e a garantia dos direitos sociais.Apresenta-se como demandas para o assistente so-cial as seguintes questões, EXCETO:

Ⓐ Democratização do acesso às unidades e aos ser-viços de saúde.Ⓑ Estratégias de aproximação das unidades de saú-de com a realidade.Ⓒ Acesso democrático às informações e estímulo à participação popular.Ⓓ Trabalho multidisciplinar e ênfase nas aborda-gens individuais.

Alternativa A: CORRETA. O assistente social é um profissional que contribui na defesa de direitos, portanto, democratizar o acesso às unidades e aos serviços de saúde é uma ação que visa à garantia de direitos. Alternativa B: CORRETA. Respeitar a realidade do lo-cal/região que as políticas sociais são desenvolvidas é essencial para conquistar os objetivos propostos

Grau de Dificuldade

por tais políticas, mas, sobretudo, é fundamental na garantia de direitos a partir da perspectiva de justiça social. Nesse caso, uma das demandas que se coloca ao assistente social é a aproximação das unidades de saúde com a realidade dos sujeitos atendidos, contri-buindo para uma prática em saúde mais equânime. Alternativa C: CORRETA. As políticas sociais têm como característica fundamental para sua implementação e efetivação o acesso democrático e, acima de tudo, o controle social. Por isso, o/a assistente social, en-quanto profissional apto para contribuir no trabalho democrático e na organização social, tem como de-manda colaborar no acesso democrático às informa-ções e estimular a participação popular.Alternativa D: INCORRETA. O trabalho multidiscipli-nar é um desafio que se coloca ao assistente social, porque a característica desafiadora do trabalho com profissionais de diferentes especializações exige do/a assistente social a competência e o equilíbrio para justificar teórica e politicamente as especifici-dades da profissão, as quais muitas vezes são obje-tos de questionamentos em equipes multi e inter-disciplinares. Além disso, as abordagens individuais não são prioritárias, a instrumentalidade do Serviço Social orienta que as ações devem ser desenvolvi-das, respeitando a particularidade de cada situação.

12. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – UERJ – CEPUERJ – 2016) Alinhados às propostas de contrarreformas do Estado brasileiro, os novos modelos de gestão têm sido implementa-dos na saúde como a resolução dos problemas cria-dos pelo modelo de gestão do SUS. A adoção desses modelos de gestão pelo Estado caracteriza o proces-so que Correia e Santos (2015) denominaram:

Ⓐ assistencialização das políticas sanitáriasⒷ terceirização gradual do fundo públicoⒸ universalização parcelar da saúdeⒹ privatização progressiva da saúde

Alternativa A: INCORRETA. No geral, o debate sobre de assistencialização das políticas sociais está vin-culado às alterações de operacionalização dessas políticas e, sobretudo, na estratégia de contrarre-forma do Estado no sistema de Seguridade Social.

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18 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

Portanto, não é caracterizada por Correia e Santos (2015) como modelos de gestão pelo Estado. Alternativa B: INCORRETA. A terceirização tem por função transferir legalmente uma responsabilidade originária para outra pessoa, seja física ou jurídi-ca. No caso da terceirização no sistema estatal, ela constitui-se como uma proposta de contrarreformas do Estado brasileiro em diversas políticas. No entan-to, é comum que haja transferência de responsabi-lidade técnica e política, e não do fundo público, já que esse tem um papel essencial na articulação das políticas sociais e sua característica principal está vinculada reprodução do capital financeiro pelo se-tor público. Assim, não é caracterizada por Correia e Santos (2015) como modelos de gestão pelo Estado. Alternativa C: INCORRETA. A universalização parcelar da saúde não é caracterizada por Correia e Santos (2015) como modelo de gestão pelo Estado. A univer-salização na saúde é entendida como um princípio e não como modelo de gestão. Alternativa D: CORRETA. Assim como a terceirização, a privatização progressiva da saúde constitui-se como uma proposta neoliberal e de contrarrefor-mas do Estado brasileiro e, por isso, é caracterizada por Correia e Santos (2015) como modelos de gestão pelo Estado.

13. Questão

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIMONTES – COTEC – 2016) O movimento de Reforma Sanitária salientou a im-portância da determinação social sustentada nas categorias de trabalho e reprodução social da vida. Aliás, é também por isso que a saúde do trabalhador vem se apresentando como uma importante área de atuação do assistente social nas últimas décadas. No que diz respeito às dimensões sociais e históri-cas que marcam as condições de saúde do trabalha-dor, assinale V para as afirmativas VERDADEIRAS e F para as FALSAS:

I. aumento do mercado informal.II. melhoria das condições de trabalho.III. flexibilização das relações de trabalho.IV. restrição de direitos.

Assinale a sequência CORRETA:

Ⓐ V F F V

Ⓑ V F V VⒸ V V V VⒹ V V F F

Assertiva I: VERDADEIRA. O desemprego no Brasil sempre fez parte da realidade dos/as brasileiros, essa é uma condição que redimensiona a busca do/a trabalhador/a pelas formas de subsistência. Assim, a inserção de trabalhadores/as no mercado informal é crescente em todas as regiões, de acor-do com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo as regiões norte e nordeste as mais afetadas pela informalidade. Assertiva II: FALSA. A precarização do trabalho, seja pela terceirização, informalidade, salários baixos e outros, estimula o agravamento das relações e con-dições de trabalho no Brasil. Assertiva III: VERDADEIRA. Uma das estratégias neo-liberal tem sido a flexibilização das relações de trabalho como uma moderna tática para aumento e concentração da riqueza. Ela se traduz concreta-mente na perda de direitos trabalhistas e no aumen-to da taxa de desemprego. Com isso, a saúde do/a trabalhador/a, principalmente a mental, fica fragi-lizada ao deparar-se com as situações e condições de trabalho que debilitam o poder de subsistência individual e familiar. Assertiva IV: VERDADEIRA. Ao ter seus direitos res-tringidos, o/a trabalhador/a e suas famílias passam a conviver com violações sociais que atingem dire-tamente o campo saúde, isso, a partir da dimensão biopsicossocial da vida social.

Resposta: Ⓑ

14. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – PREFEITURA MUNICIPAL DE TENENTE LAU-RENTINO CRUZ/RN – MULTSAI – 2007) O SUS (Sistema Único de Saúde) tem como objetivos e atribuições o que está definido na Lei especial 8.080/90. Entre as op-ções elencadas assinale a opção correta.

Ⓐ A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado promover condições indispensá-veis ao seu pleno exercício;

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19250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço Social

Ⓑ A identificação e divulgação dos fatores condicio-nantes e determinantes da saúde; Ⓒ As ações e programas de saúde devem ser execu-tados conjuntamente pela sociedade civil e os ór-gãos públicos; Ⓓ A iniciativa privada tem como dever participar do Sistema Único de Saúde.

Alternativa A: INCORRETA. Conforme está descrito na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu artigo 2º, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições in-dispensáveis ao seu pleno exercício.Alternativa B: CORRETA. A saúde elucubra as suas determinantes e condicionantes (alimentação, mo-radia, saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte etc.), e estabelece aos órgãos que integram o Sistema Único de Saúde o dever de constatar esses fatos sociais e ambientais, e a for-mulação de políticas públicas condizentes com o cenário e o modo de vida da população que, por sua vez, fica por parte do governo, como estabelece a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.Alternativa C: INCORRETA. Em conformidade com a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, alguns órgãos, instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, têm o dever de propor um conjunto de ações e serviços de saúde, constituindo assim o Sistema Único de Saúde (SUS).Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, em condição com-plementar, a iniciativa privada poderá associar-se do Sistema Único de Saúde (SUS).

15. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – PREFEITURA MUNICIPAL DE TENENTE LAU-RENTINO CRUZ/RN – MULTSAI – 2007) Entre as opções apre-sentadas assinale a que se identifica como princípio e ou diretriz do SUS.

Ⓐ Avaliação do impacto que as tecnologias provo-cam à saúde; Ⓑ Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;

Grau de Dificuldade

Ⓒ Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; Ⓓ Formulação de política de saúde nos campos eco-nômico e social.

Alternativa A: INCORRETA. Estabelecido pela Cons-tituição que ao Sistema Único de Saúde compete, executar as ações de vigilância sanitária e epide-miológica, bem como as de saúde do trabalhador, conforme descrito (art. 200, II), com isso a avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde é uma atribuição e não um princípio ou diretriz como descreve no enunciado.Alternativa B: INCORRETA. Consoante com a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu Cap. I, art. 5º, que esclarece que a assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho é um objetivo do Sistema Único de Saúde (SUS).Alternativa C: CORRETA. Entende-se que esse princí-pio diz respeito à preservação da autonomia como sendo um tratamento único, ou seja, entendendo a particularidade de cada pessoa. Preservando e cui-dando do paciente de forma adequada em relação às informações concernente à sua saúde.Alternativa D: INCORRETA. É um dos objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS), a elaboração de uma política de saúde designada propiciar melhorias nos campos econômico e social.

16. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – COMPESA – FGV – 2014) Assinale a op-ção que apresenta uma característica do princípio da equanimidade, segundo o Sistema Único de Saúde.

Ⓐ Os recursos devem ser oferecidos de acordo com as necessidades de cada sujeito.Ⓑ Os programas são focalizados e restritos aos seg-mentos pauperizados.Ⓒ Os serviços são organizados em função da priori-dade do atendimento.Ⓓ O direito coletivo predomina sobre o direito indi-vidual na esfera dos serviços.Ⓔ A distribuição dos serviços deve contemplar a po-pulação em seus municípios.

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20 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

Alternativa A: CORRETA. O Sistema Único de Saúde deve facultar recursos e serviços de forma justa, de acordo com as particularidades de cada um, canali-zando maior atenção aos que mais necessitam.Alternativa B: INCORRETA. A percepção de “focali-zação” configura o entendimento de que diante do incerto e da limitada disponibilidade de recursos financeiros para atender às demandas infinitas por serviços e benefícios sociais, concebendo então a clássica relação custo-benefício, o Estado deve prio-rizar e direcionar a sua ação, no âmbito das políti-cas sociais, para as camadas mais desfavorecidas da população. Esta noção se contrapõe ao princípio da universalidade, inscrito na Constituição Brasileira, diante do qual o Estado deve asseverar, para toda a população, o acesso a bens e serviços públicos, como educação, habitação, saúde, transporte, sa-neamento básico, dentre outros. Alternativa C: INCORRETA. Segundo o art. 8º do Sis-tema Único de Saúde, as ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complemen-tar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de comple-xidade crescente.Alternativa D: INCORRETA. Os municípios necessi-tam instituir, em suas secretarias, núcleos técnicos para versar todas as questões que são pertinentes aos processos judiciais, e ainda propiciar ações para atender a todos, fazendo assim valer os princípios da universalidade, igualdade, equidade, entenden-do que o direito individual não superpõe ao direito coletivo.Alternativa E: INCORRETA. Conforme os princípios e diretrizes do SUS, deve se dar ênfase à descentrali-zação dos serviços para os municípios.

17. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – COMPESA – FGV – 2014) O Sistema Único de Saúde é organizado como um modelo de saúde hierarquizado e regionalizado, segundo a lógica pro-gramática, entre outras. A lógica programática cor-responde

Grau de Dificuldade Ⓐ ao nível de complexidade dos serviços estrutura-dos na atenção básica, na atenção secundária e na atenção terciária.Ⓑ às diferentes especialidades médicas, tais como a pediatria, a cardiologia, a ginecologia e obstetrícia, dentre outras.Ⓒ aos programas do Ministério da Saúde voltados para a saúde do homem, da mulher, do idoso e da criança e do adolescente.Ⓓ aos níveis de gestão do sistema, determinando o papel das esferas de governo (federal, estadual e municipal) no desenvolvimento dessas ações. ...........Ⓔ ao papel das instâncias colegiadas, conferências e conselhos de saúde, na gestão e planejamento das ações voltadas para a saúde.

Alternativa A: INCORRETA. A atenção à saúde no Bra-sil tem a sua sistematização de forma descentraliza-da, que designa níveis diferentes visando à garantia de um atendimento mais efetivo às pessoas de to-das as idades.Alternativa B: INCORRETA. Essa característica faz parte de um dos níveis de atenção à saúde no Brasil, descrevendo os profissionais envolvidos, que nesse caso é no nível secundário, pois se referindo a esse nível já é possível identificar os médicos de áreas es-pecializadas, como Endocrinologia, Cardiologia, Or-topedia ou mesmo Psiquiatria e Oftalmologia. Res-saltando que essas especializações requerem uma formação por meio de residência médica, que dura em cerca de 3 anos até que o profissional encon-tre-se apto para estar atendendo como especialista.Alternativa C: CORRETA. A rede de serviços do SUS deve ser integrada de forma regionalizada e hierar-quizada, consentindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área estremada, promovendo ações de vigilância epide-miológica e sanitária, educação em saúde, controle de vetores, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade. A população deverá ter acesso à rede por meio dos serviços de nível primário de atenção e estes devem estar capacitados para atender e solucionar os prin-cipais problemas que envolvem os serviços de saú-de. Os problemas que não forem solucionados neste nível deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade tecnológica. Com isso, a lógica

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21250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço Social

do SUS deve ter em seu planejamento e funciona-mento todo compromisso que é assegurar a todos, indiscriminadamente, serviços e ações de saúde de forma equânime, adequada e contínua.Alternativa D: INCORRETA. O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsabilidade das três esferas de gover-no, com isso, a constituição brasileira designa que a saúde é um dever do Estado. Aqui, deve-se cap-tar que Estado não apenas como o Governo Federal, mas como Poder Público, englobando a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. Alternativa E: INCORRETA. Sendo uma diretriz e prin-cípio do SUS, o Controle Social rege através da Lei Orgânica da Saúde. Em consoante com a lei descrita, o SUS tem duas instâncias colegiadas: os conselhos de saúde – em caráter perene, e as Conferências de Saúde – que, de forma ordinária, que a cada 4 anos devem acontecer entre todas as esferas de governo.

18. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE AMA-PÁ – FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS – 2009) O Sistema Único de Saúde tem por objetivo:

Ⓐ assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.Ⓑ realização de diagnóstico pautado na concepção médico-biológica, considerando que a doença tem forte determinação e solução nos componentes far-macológicos.Ⓒ formulação de política de saúde destinada às ações curativas prioritariamente nas áreas de endemia.Ⓓ assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção e recuperação da saúde pautadas nas diretrizes do sistema privado e dos conveniados.Ⓔ levantamento de informações da vulnerabilidade social e o foco prioritário nos aglomerados urbanos com ações de recuperação e atividades de alta com-plexidade.

Alternativa A: CORRETA. Conforme descrito na Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, em seu cap. I, art. 5º, inciso III, a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da

Grau de Dificuldade

saúde, com a realização integrada das ações assis-tenciais e das atividades preventivas.Alternativa B: INCORRETA. A Lei nº 8080, de 19 de se-tembro de 1990, não afirma o que está descrito na al-ternativa, visto que em seu Cap. I, art.6º, alínea D está incluída, ainda no campo de atuação do Sistema Úni-co de Saúde (SUS), a execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.Alternativa C: INCORRETA. Nas disposições gerais da Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, em seu art. 2º, parágrafo 1º, se descreve que é dever do Estado garantir a saúde e consiste na formulação e execu-ção de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos, e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Alternativa D: INCORRETA. Essa alternativa foi elabo-rada com intuito de eliminar a alternativa correta, no caso a alternativa “A”, mas o que está em consoante com a Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, em seu cap. I, art. 5º, inciso III é a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.Alternativa E: INCORRETA. O Sistema Único de Saú-de não tem como objetivo realizar levantamento de vulnerabilidade social, aglomerados urbanos, ou seja, procedimentos focalistas, pois a Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990, Cap. I, art. 5º, alínea I, diz que tem como objetivo a identificação e divul-gação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; e na alínea II, a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômi-co e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei.

19. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – PREF. DE LOBATO – EXATUS – 2015) As ins-tâncias colegiadas do Sistema Único de Saúde (SUS) existentes em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, são:

Ⓐ Poder Executivo e Secretaria de Saúde.Ⓑ A Comissão Intergestora Tripartite (CIT) e a comis-são Intergestora Bipartite (CIB).Ⓒ A Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde.Ⓓ O Fundo Nacional de Saúde e o Conselho de Saúde.

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22 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

Alternativa A, B e D: INCORRETAS: Poder Executivo, Secretaria de Saúde, Comissão Intergestora Tripar-tite (CIT), Comissão Intergestora Bipartite (CIB) e o Fundo Nacional de Saúde não estão descritas em lei como instancias colegiadas do SUS que não so-frem prejuízos das funções do Poder Legislativo. Consoante com a Lei nº 8.142, de 28 de Dezembro de 1990, em seu art. 1º, incisos I e II, parágrafos 1º e 2º, o Sistema Único de Saúde (SUS), em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legisla-tivo, com as seguintes instâncias colegiadas:I. a Conferência de Saúde; eII. o Conselho de Saúde.§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada qua-tro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por repre-sentantes do governo, prestadores de serviço, pro-fissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

Resposta: Ⓒ

20. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – PREF. DE LOBATO/PR – EXATUS – 2015) Nos anos 1990, no campo da Saúde, dois projetos convi-vem em tensão. Assinale a alternativa CORRETA que contemple esses projetos:

Ⓐ Projeto de Reforma Sanitária, construído na dé-cada de 1980 e inscrito na Constituição Brasileira de 1988, e o Projeto de Saúde articulado ao mercado ou privatista, hegemônico na segunda metade da dé-cada de 1990.Ⓑ Projeto SUS, construído com o Movimento da Reforma Sanitária e pela Constituição Brasileira de 1988, e o Projeto Reforma Carlos Chagas, arti-

Grau de Dificuldade culado à medicina previdenciária, construído na década de 1930.Ⓒ Projeto Privatista consolidado na década de 1960 e Projeto SUS, inscrito na década de 1990.Ⓓ Projeto Sanitário, construído durante a Ditadu-ra Militar e consolidado neste mesmo período, e o Projeto Privatista, ligado ao mercado construído na gênese da intervenção do Estado na Saúde.

Alternativa A: CORRETA. No decorrer de toda década de 1990, dois projetos distintos para a saúde viveram sob forte tensão. Temos, de um lado, o projeto que surgiu do Movimento de Reforma Sanitária, o qual sustenta a estruturação de um modelo de atenção pública, equânime e universal e este seria o Sistema Único de Saúde e, do outro lado, tínhamos o projeto voltado para a mercantilização da saúde, que devi-do às inquietações do capital em referir-se à saú-de como uma mercancia, acaba fazendo com que a política de saúde considere ir em busca de outras perspectivas com mais variações e complexidades.Alternativa B: INCORRETA. Em 1923, a reforma Carlos Chagas tenta avultar a assistência à saúde em res-ponsabilidade do poder central, instituindo um dos mecanismos da União de engrandecimento do poder nacional na parte central do processo de crise po-lítica que estava em curso no período, apontada a partir de 1922, pelos tenentes.Alternativa C: INCORRETA. A criação do SUS teve a sua base criada com uma proposta adversa de uni-versalidade e equidade, pois o projeto neoliberal econômico, alicerçado no Brasil nos anos de 1990, está diretamente em confronto com os princípios da reforma sanitária, que é integralmente argumentada por esse projeto privatista vinculado ao mercado, mas estes argumentos não estavam intrinsicamente envolvidos no momento trazido pela questão, como dispõe na alternativa A, que é a opção correta.Alternativa D: INCORRETA. São condições que desa-fiam a consolidação do SUS. Conforme Bravo (2004), na década de 1990, já é possível identificar dois projetos em concorrência nesta área e estes são: o projeto da reforma sanitária e o projeto privatista. O projeto do amplo capital mantido por filiais interna-cionais que corrobora o processo de privatização e a constituição do cidadão consumidor. Entretanto, o projeto da reforma sanitária resguarda os princípios

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23250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço Social

do SUS, como a universalidade, a integralidade e a participação social.

21. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – SESAB RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – CEREMAPS/EESP/CEFETBAHIA – 2015) Para receberem os re-cursos de que trata o art. 3° da Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

Ⓐ o Fundo de Saúde, o Plano de Saúde, a Renda per capta.Ⓑ os Relatórios de Gestão, a Previdência Social, o Plano de Saúde.Ⓒ o Fundo de Saúde, a Previdência Social, os Rela-tórios de Gestão.Ⓓ o Conselho de Saúde, o Plano de Saúde, os Rela-tórios de Gestão.Ⓔ os Relatórios de Gestão, a Renda per capta, o Con-selho de Saúde.

Alternativa A, B, C e E: INCORRETAS. O fundo de saú-de, ou seja, as transferências fundo a fundo caracte-rizam-se pelo repasse por meio da descentralização de recursos diretamente de fundos da esfera federal para fundos da esfera estadual, municipal e do Distrito Federal. A renda per capita é obtida mediante a divisão da Renda Nacional (isto é, Produto Nacional Bruto me-nos os gastos de depreciação do capital e os impostos diretos) pelo número de habitantes do país. Por vezes, o Produto Interno Bruto (PIB) é usado. A Previdência Social no Brasil é um direito social, previsto no art. 6º da Constituição Federal de 1988 entre os Direitos e Ga-rantias Fundamentais, que garante renda não inferior ao salário mínimo ao trabalhador e a sua família.Alternativa D: CORRETA. A Lei nº 8.142, de 28 de de-zembro de 1990, em seu art. 4º, incisos I, II, III, IV, V e VI, descreve exatamente o que a questão propõe.Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distri-to Federal deverão contar com:I. Fundo de Saúde;II. Conselho de Saúde, com composição paritá-

ria de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

III. plano de saúde;

Grau de Dificuldade

IV. relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

V. contrapartida de recursos para a saúde no res-pectivo orçamento;

VI. Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

22. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – SESAB RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – CEREMAPS/EESP/CEFETBAHIA – 2015) A aprovação unânime das diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão no Conselho Nacional de Saúde (CNS) demonstra que o país está diante de um novo marco para o setor. “[...] Os ‘termos de com-promisso de gestão’, que deverão ser aprovados nos respectivos conselhos de saúde, vão implicar a qua-lificação dos processos de planejamento, programa-ção e avaliação das políticas de saúde. [...] Além de atuar no acompanhamento da execução dos termos de compromisso, a ação dos conselhos de saúde será fundamental no processo de implantação dos Pactos pela Saúde em todo o país. Os conselheiros – voz ativa do controle social na saúde – precisam estar atentos e cobrar, em nome da população bra-sileira, que os gestores locais firmem o quanto antes os respectivos termos de compromisso de gestão. [...]”. (CNS, 2015) Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/web-pacto/materias/materia01.htm. Acesso em: 18, dez. 2015. (Adaptado)Sobre os aspectos normativos e organizacionais do SUS propostos pelo Pacto pela Saúde, é correto afir-mar que:

Ⓐ os conselhos de saúde continuam sem o poder de decisão e deliberação, mesmo com a aprovação do pacto pela saúde.Ⓑ os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde reiterados foram: regionalização, financia-mento, centralização, programação pactuada e inte-grada, participação e controle social com a aprova-ção do pacto pela saúde.Ⓒ a proposição de políticas, participação no cofi-nanciamento, cooperação técnica, avaliação, regu-lação, controle e fiscalização, além da mediação de conflitos, cabem às secretarias de saúde, dentre as

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24 Sistema Único de Saúde e Seus Campos de Atuação

premissas da descentralização estabelecidas nas di-retrizes para a gestão do SUS.Ⓓ o Pacto pela Saúde, de fato, traz inúmeros bene-fícios para a organização e o melhor gerenciamento do sistema de saúde brasileiro, em todos os seus aspectos; entretanto, esse pacto foi aprovado pelo conselho nacional de saúde sem ser avaliado pela comissão intergestores tripartite.Ⓔ as ações prioritárias a serem pactuadas entre es-tados/regiões/municípios no Pacto pela Vida são: saúde do idoso; controle do câncer de colo do útero e de mama; redução da mortalidade materna e in-fantil; fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias; promoção da saú-de; e fortalecimento da atenção básica.

Alternativa A: INCORRETA. Conforme disposto pelo Ministério de Saúde, portaria nº 399, de 22 de feve-reiro de 2006. Os Termos de Compromisso de Gestão devem ser aprovados nos respectivos Conselhos de Saúde.Alternativa B: INCORRETA. Conforme disposto pelo Ministério de Saúde, portaria nº 399, de 22 de feve-reiro de 2006, estabelecer as diretrizes para a gestão do SUS, com ênfase na Descentralização; Regionali-zação; Financiamento; Programação Pactuada e In-tegrada; Regulação; Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.Alternativa C: INCORRETA. Conforme retratado pelo Ministério de Saúde, portaria nº 399, de 22 de feve-reiro de 2006, em diretrizes para a Gestão do SUS, buscando aprofundar o processo de descentrali-zação, com ênfase em uma descentralização com-partilhada, são fixadas as seguintes premissas, que devem orientar este processo: cabe ao Ministério da Saúde a proposição de políticas, participação no cofinanciamento, cooperação técnica, avaliação, re-gulação, controle e fiscalização, além da mediação de conflitos.Alternativa D: INCORRETA. Conforme descrito pelo Ministério da Saúde, portaria nº 399, de 22 de fe-vereiro de 2006, este pacto pela saúde aprovado pelos gestores do SUS na reunião da Comissão In-tergestores Tripartite do dia 26 de janeiro de 2006, é abaixo-assinado pelo Ministro da Saúde, o Presi-dente do Conselho Nacional de Secretários de Saú-

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de (CONASS) e o Presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e será operacionalizado por meio do documento de Diretri-zes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006.Alternativa E: CORRETA. Conforme exposto pelo Mi-nistério da Saúde, portaria nº 399, de 22 de feve-reiro de 2006, o Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades, que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. A definição de prioridades deve ser estabelecida através de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais. Prioridades es-taduais ou regionais podem ser agregadas às prio-ridades nacionais, conforme pactuação local. Os estados/região/municípios devem pactuar as ações necessárias para o alcance das metas e dos obje-tivos propostos. São seis as prioridades pactuadas: Saúde do idoso; Controle do câncer de colo de útero e de mama; Redução da mortalidade infantil e ma-terna; Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influen-za; Promoção da Saúde; e Fortalecimento da Atenção Básica.

23. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – SESAB RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – CE-REMAPS/EESP/CEFETBAHIA – 2015) De acordo com a Cons-tituição Federal de 1988, nos artigos que tratam da SAÚDE, as instituições privadas podem participar do Sistema Único de Saúde de forma _______________, mediante contrato de direito _______________.A alternativa que preenche, correta e sequencial-mente, as lacunas do texto acima é:

Ⓐ direta / públicoⒷ direta / privadoⒸ indireta / privadoⒹ complementar / públicoⒺ complementar / privado

Alternativa A, B, C, e E: INCORRETAS. Visto que não estão na sequência correta, conforme descrito na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

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25250 Questões Comentadas em Saúde – Serviço Social

Alternativa D: CORRETA. Consoante com a Constitui-ção da República Federativa do Brasil de 1988, diz em seu art. 199, a assistência à saúde é livre à inicia-tiva privada e em seu parágrafo § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

24. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – SESAB RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – CEREMAPS/EESP/CEFETBAHIA – 2015) Quando transcorri-dos mais de 20 anos de implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, o Governo Federal aprovou o Decreto no 7.508, de 28 de junho de 2011.Sobre a organização do SUS e o planejamento da saúde, de acordo com o decreto no 7.508/2011, é cor-reto afirmar que:

Ⓐ o processo de planejamento da saúde será ascen-dente e integrado, do nível federal ao local.Ⓑ o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela rede hospita-lar e ambulatorial especializada.Ⓒ as instituições das Regiões de Saúde não preci-sam mais observar o cronograma pactuado nas Co-missões Intergestores dos entes federativos.Ⓓ os serviços de atenção hospitalar e os ambula-toriais especializados, entre outros de maior com-plexidade e densidade tecnológica, passaram a ser “porta de entrada” principal do sistema de saúde municipal.Ⓔ o contrato organizativo da ação pública da saúde fica instituído, permitindo se firmar acordo de cola-boração entre os entes federativos para a organiza-ção da rede interfederativa de atenção à saúde.

Alternativa A: INCORRETA. Conforme descrito pelo Ministério de Saúde, portaria nº 2.135, de 25 de se-tembro de 2013, o planejamento é entendido como responsabilidade individual de cada um dos três en-tes federados, a ser desenvolvido de forma contínua, articulada e integrada.Alternativa B: INCORRETA. Conforme o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, descreve em seu art.

Grau de Dificuldade

8o, o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço. Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:I. de atenção primária;II. de atenção de urgência e emergência;III. de atenção psicossocial; eIV. especiais de acesso aberto. Alternativa C: INCORRETA. Conforme o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, descreve em seu cap. II, art. 5º, em seu Parágrafo único: a instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores. Alternativa D: INCORRETA. Conforme o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, relata em seu cap. II, art. 10., os serviços de atenção hospitalar e os ambulato-riais especializados, entre outros de maior comple-xidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o. Estas portas de entrada são: Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:I. de atenção primária;II. de atenção de urgência e emergência;III. de atenção psicossocial; e IV. especiais de acesso aberto. Alternativa E: CORRETA. Conforme exposto no decre-to nº 7.508, de 28 de junho de 2011, em seu art. 33, o acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de aten-ção à saúde será firmado por meio de Contrato Or-ganizativo da Ação Pública da Saúde.

25. Questão

(ASSISTENTE SOCIAL – SESAB RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – CE-REMAPS/EESP/CEFETBAHIA – 2015) Sobre as competências do Governo Federal, Estados, Municípios e do Distri-to Federal, nos seus respectivos âmbitos, na área de vigilância em saúde ambiental, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

I. Compete ao Governo Federal coordenar as ações de monitoramento dos fatores não bio-lógicos que ocasionem riscos à saúde humana.

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