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Clínica Previdência Saúde com múltiplas especialidades e horário alargado já está ao serviço dos Associados S O L I D REVISTA - NÚMERO 7 - AGOSTO 2018 A R

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Clínica Previdência Saúde com múltiplas especialidadese horário alargado já está ao serviço dos Associados

SOLIDREVISTA - NÚMERO 7 - AGOSTO 2018

AR

EditorialProdutos mutualistas mais popularesHomenagem ao Dr. António ArnautEntrevista | Dr. Luís Alberto SilvaAPP premeia fãs no Facebook

0304050609

INSTITUIÇÃO

ATUALIDADE

ARTE E CULTURA

TURISMO E LAZER

SAÚDE E BEM-ESTAR

Entrevista I Eng. Coelho e SilvaFotografias de Varela Pècurto reforçam espólio d'APPEntrevista I Sr. Hélder Almeida Entrevista I Dr. Jorge CaldeiraFormador desenvolve plano estratégico em parceria com APPSoraia Cardoso, Alma de FadistaAPP prepara estratégia sobre investimento imobiliárioJIPP celebra Festa da FamíliaAssociados com descontos até 20% no Good Fit – Quinta da RomeiraImperium Óptica garante 30% de desconto a AssociadosArtigo de opinião I Dr. Manuel Rebanda

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Casa da Mutualidade acolheu mostra de Lopes de Sousa em marçoAcrílicos e aguarelas de Manuel Paiva em destaque em abril Brasileira Nancy Preta “coloriu” Casa da Mutualidade em maio

363637

Penela 32

Clínica Previdência Saúde oferece mais vantagens aos Associados d'APPEspecialidades múltiplas e Posto de Recolha de Análises ClínicasAssociados “brindados” com cheque-prendaHorários das especialidades Artigo de opinião I Dra. Ana Carina MartinsArtigo de opinião I Terapeuta Bruno NevesArtigo de opinião I Enfº Daniel Pires e Enfª Maria Luísa Silva

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Nesta edição

Revista «Solidar» Diretor António Martins de Oliveira Concepção e Paginação Ubiqua, Comunicação Digital Propriedade A Previdência Portuguesa Morada Rua da Sofia, 193 | 3000 391 Coimbra Telefone 239 828 055/6 E-mail [email protected] Redes Sociais facebook.com/aprevidenciaportuguesa Impressão FIG – Indústrias Gráficas SA Tiragem 2600 exemplares Depósito Legal 404415/16 Distribuição Gratuita

Ficha técnica

INFORMAÇÃO ADICIONAL

Proponentes 39

António Martins de OliveiraPresidente

A Estratégia para o Futuro.Nos dias que correm, as organizações estão sujeitas a pressões e constrangimentos de diversa ordem – técnica, económica, financeira, jurídica, política, social e outras – que influenciam os gastos diários e a estratégia definida para a gestão global dos mesmos.

Nos dias que correm, as organizações estão sujeitas a pressões e constrangimentos de diversa ordem – técnica, económica, financeira, jurídica, política, social e outras – que influenciam os gastos diários e a estratégia definida para a gestão global dos mesmos. Tendo presente todas estas circunstâncias, a Administração d´APP criou um Plano Estratégico para o triénio 2018-2020 que vai servir para orientar todo o trabalho e atividades a desenvolver nesse período.Esse Plano Estratégico tem como orientação o espírito do MUTUALISMO, que nasceu há muitos séculos e se desenvolveu mais fortemente, em Portugal, a partir do século XIX. E claro que também é influenciado pelo percurso de quase 90 anos d´A Previdência Portuguesa. As pedras basilares do Mutualismo – entreajuda, solidariedade, caridade e fraternidade, responsabilidade e respeito para com todos indistintamente – estão sempre presentes nas atividades e na gestão da nossa Associação. Junto com esta Revista é enviada uma brochura do Plano Estratégico 2018-2020, para que este seja divulgado junto de todos os Associados, que assim tomarão conhecimento do seu conteúdo.

Em resumo define: 1 – A Missão, Visão e Valores; 2 – O contexto em que A Previdência Portuguesa está inserida;3 – Objetivos Estratégicos, Indicadores e Metas.

Igualmente relevante para o futuro d`APP é o novo Código das Associações Mutualistas, publicado no dia 2 de agosto e que entra em vigor 30 dias após aquela data. A nossa Associação tem a partir desta última data 1 ano para alterar os Estatutos. O novo Código pretende dotar o movimento mutualista português de um suporte jurídico mais adaptado à atualidade e fortalecer o modelo de supervisão financeira – de destacar que foi mantida a sua vinculação em termos de tutela administrativa e institucional ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sendo que as associações de maior dimensão estão cumulativamente sob a tutela da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

Por último, queria referir que esta Administração está a estudar, dentro do Programa de Ação e Orçamento aprovado na Assembleia Geral de 14 de novembro de 2017, novos investimentos imobiliários que no momento presente é a forma mais segura de aplicação de valores.

DE TODOS PARA TODOS!

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Produtos Mutualistasmais Populares

Os produtos mutualistas mais populares d'A Previdência Portuguesa são o deSobrevivência, o Prazo com Pagamentos Antecipados, o Capital Reforma e oPoupança Crescente.

A Modalidade Sobrevivência é o produto mutualista mais antigo d'A Previdência Portuguesa criado, única e exclusivamente, a pensar no bem-estar da sua família. Os subscritores desta modalidade têm a garantia que, após o seu falecimento e independentemente da idade, o subsídio será pago, de imediato e integralmente, aos seus herdeiros ou legatários. Os montantes mensais a pagar são calculados tendo em conta a idade do subscritor, o plano da subscrição e o capital a subscrever.

A Modalidade Prazo com Pagamentos Antecipados é um produto de poupança/investimento que pode ser subscrito por indivíduos entre os 3 e os 60 anos pelos prazos de 15, 18, 21, 24, 27 ou 30 anos. Proporciona dois vencimentos parcelares antecipados de 25% no final do primeiro e segundo terços do prazo e os restantes 50% no final do prazo.

Já a Modalidade Capital Reforma é produto de poupança capitalizável vocacionado para poupar ao longo da vida ativa. O valor das quotas mensais fica ao critério do subscritor, podendo ser de apenas alguns euros por mês. O Plano Capital de Reforma prevê subscrições de valores de poupança entre os 1.500 euros e 40.000 euros. Esta modalidade de poupança pode ser subscrita por indivíduos entre os 3 e os 60 anos, mediante aprovação médica. Existem três planos de Capital de Reforma disponíveis para subscrição: o Plano Constante (os valores iniciais da subscrição e da quotização são inalteráveis durante todo o contrato), o Plano Crescente a 3% (prevê a progressão anual de 3% do valor da subscrição e da quotização, a indexar aquando do aniversário da subscrição) e o Plano Crescente ao IPC (prevê a progressão anual do valor da subscrição e da quotização baseada no Índice de Preços no Consumidor, a 31 de dezembro do ano anterior, a indexar em maio de cada ano). Quanto mais cedo começar a ser subscrito, maior é o rendimento deste produto mutualista. Por exemplo, quem subscrever o Plano Constante aos 30 anos com a intenção de receber um total de 5.000 euros aos 65 anos, a quotização mensal é de 8,52 euros.

O mais novo produto mutualista d'A Previdência Portuguesa é o Poupança Crescente. Esta modalidade conta com uma remuneração adicional de 30% em 2018. Este produto encontra-se indexado aos Certificados de Aforro Série D, cuja taxa de juro

é de 0,671% (fonte IGCP), sendo a taxa de remuneração total 0,872% no presente ano. Esta modalidade de

poupança pode ser subscrita por indivíduos entre os 3 e os 80 anos. O valor das quotas mensais pode variar entre os 5 euros e os 12.000 euros, sendo que podem ainda ser feitos reforços adicionais, pontuais ou programados (desde que o total mensal não exceda os 12.000 euros). Este produto está isento de gastos administrativos. De destacar ainda que o subscritor pode proceder ao levantamento da

totalidade do capital acumulado ao fim de um ano – o levantamento está dependente de pré-aviso com

o mínimo de 8 dias úteis.Após os 55 anos, o subscritor pode optar por constituir uma pensão de reforma

mensal e vitalícia, desde que o valor resultante não seja inferior a 25 euros por mês.

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Homem de origens humildes que se fez ministro da nação, escritor e advogado, António Arnaut nasceu em 1936 na al-deia da Cumeeira, concelho de Penela. As agruras das pessoas “que comiam o pão duro dos dias sem sol, viviam à míngua e morriam, em regra, sem assis-tência médica”, como o próprio escre-veu no livro As Noites Afluentes, molda-ram-lhe o carácter. Homem de lutas e de causas, nobres, foi, nas palavras de Manuel Machado, Presidente da Câma-ra de Coimbra, “um dos principais cons-trutores do Estado Social”. Ele era, descreve Paulo Júlio, antigo Presidente da Câmara de Penela, “uma pessoa muito especial”: “Ele era uma daquelas pessoas que inspirava pelo modo como pensava a Política”. “Foi ministro pouco tempo”, reconhe-ce, mas, frisa o ex-autarca, “poderia ter sido tudo”: “Ele pensava e cortava a di-reito. Por causa dos valores e dos seus princípios que jamais abdicou.Ele defendia uma sociedade mais so-lidária onde o mérito deveria ser o verdadeiro elevador social”.

Amigo de infância, José Coelho e Silva, mutualista e também antigo Presidente da Câmara de Penela, recorda um cida-dão com “uma retidão de princípios a toda a prova”. António Arnaut “é o úni-co ex-ministro e político de primeira li-nha que eu conheço que não se agarrou ao poder. Foi sempre um homem desa-pegado do poder”, relata José Coelho e Silva. “Profundamente humano” e “com uma bondade genuína” é como Carlos Cor-tes, Presidente da Secção Regional do

Figura emblemática de Coimbra, António Arnaut faleceu a 21 de maio, aos 82 anos de idade, deixando como principal legado a todos os cidadãos o Serviço Nacional de Saúde.

Homenagem a António ArnautUM SER HUMANO DE INCOMENSURÁVEL BONDADE

António Arnaut foi homenageado, em 2014, pel'A Previdência Portuguesa, Instituição com a qual partilhou os valores do mutualismo.

Centro da Ordem dos Médicos, retrata António Arnaut. Segundo o médico, ele “fazia acreditar--nos na utopia de um mundo melhor ou, pelo menos, na necessidade do nosso empenho para o alcançar”. “A criação do Serviço Nacional de Saúde não foi mais do que uma parte deste ideal de vida em prol do Bem, em prol das pes-soas. Era uma inspiração permanente, uma fonte inesgotável de esperança na bondade humana", sintetiza.António Arnaut foi a primeira personali-dade fora da área da medicina a ser dis-tinguido pela Ordem dos Médicos.António Arnaut foi homenageado, em 2014, pel'A Previdência Portuguesa, Ins-tituição com a qual partilhou os valores do mutualismo.

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Quais são os desafios mais premen-tes das mutualidades atualmente e no futuro próximo?Simplificando, penso que podemos agrupar esses desafios em três grandes áreas: rejuvenescer, afirmar e moderni-zar. Como diz o ditado, "o que não se reno-va, morre". Com o Mutualismo é igual. É por isso que, no que toca ao rejuve-nescimento do Movimento, começo por dizer que não é apenas um desafio ou um desejo, mas sim uma condição de sobrevivência do próprio Mutualismo. Sabemos que somos um movimento de pessoas para pessoas. Sem elas – tanto as que dirigem as Associações Mutualistas como as que nelas traba-lham ou que delas são associadas – não há Mutualismo. Por isso, o primeiro desafio das Mutualidades passa pelo rejuvenescimento dos seus quadros e da sua massa associativa, para que o Movimento possa continuar a fazer a diferença na vida de milhões de portu-gueses. Outro desafio passa pela afirmação das Mutualidades nas suas comunidades, o que implica o reforço da proximida-de entre estas e os seus Associados e a necessidade de as Mutualidades apos-tarem em mostrar à população que são muito mais do que meros balcões para atribuir o subsídio de funeral. As Mu-

O Movimento Mutualista precisa “de se rejuvenescer sem se descaracterizar, de se afirmar sem abdicar dos seus princípios e valores e de se modernizar sem esquecer a sua origem”. Esta é a convicção de Luís Alberto Silva, Presidente da União das Mutualidades Portuguesas (UMP).

tualidades são bem mais do que isso. O desafio é mostrar às populações que o modelo mutualista é abrangente e que a nossa intervenção, de norte a sul do país, ajuda a construir uma sociedade melhor. Quanto à modernização, ela traduz-se na capacidade de nos adaptarmos a novas realidades e exigências, desen-volvendo novas respostas, para, dessa forma, conseguirmos levar o modelo mutualista a mais pessoas.Em suma, o Movimento precisa de se rejuvenescer sem se descaracterizar, de se afirmar sem abdicar dos seus princí-pios e valores e de se modernizar sem esquecer a sua origem.

Qual é a posição da UMP sobre o pro-jeto-lei, em discussão pública, apre-sentado pelo Governo, para o Código das Associações Mutualistas (CAM)?A posição da UMP resulta da auscul-tação às Mutualidades: o projeto de CAM a que todos tivemos acesso, se aprovado sem as alterações propostas pelas Mutualidades através da UMP, (1) coloca em causa a matriz, os princípios e os valores do Mutualismo, (2) não promove a criação de novas respostas mutualistas adequadas às novas reali-dades e desafios sociais, (3) não acaute-la a possibilidade de acesso e exercício pelas Mutualidades às demais ativida-

Entrevista

A modernização é essencial para

desenvolver novas respostas e

conseguirmos levar o modelo mutualista a

mais pessoas.

des económicas exercidas pelo setor privativo da economia que, enquanto atividades de caráter instrumental, se mostram absolutamente essenciais para o sistema de financiamento das modalidades e, assim, de reforço da garantia de atribuição dos benefícios (atuais ou futuros) aos Associados, (4) ataca de forma inaceitável o direito das Mutualidades de, livre e independente de qualquer poder público, definirem a sua organização e funcionamento in-ternos, (5) não fortalece, antes limita!, o secular caráter democrático e partici-pativo dos associados nas decisões da vida associativa das suas Instituições

MUTUALISMO AJUDA A CONSTRUIR UMA SOCIEDADE MELHOR

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(6) e pretende sujeitar as Associações Mutualistas à "Tutela" estatal, como se de um organismo ou departamento pú-blico se tratasse. É nosso entendimento que o novo CAM deve ser um instrumen-to de modernização das Mutualidades e do movimento mutualista português, pelo que esperamos que o Governo seja sensível aos argumentos e sugestões oportunamente apresentados, através da UMP, pela esmagadora maioria das Associações Mutualistas.

Qual é o ponto de situação da plata-forma Mutual IN, criada com o intui-to de promover a partilha de serviços

A Mutual IN tem enorme potencial de crescimento, atendendo que o serviço público de saúde apresenta limitações e o privado lucrativo não oferece resposta suficiente.

de saúde entre Associadas da UMP?Presentemente, integram o Mutual IN cerca de 80% das Mutualidades filiadas na UMP, o que atribui a esta iniciativa de cooperação uma amplitude de co-bertura territorial significativa. É gratifi-cante constatar que há Associados mu-tualistas que, volvido tão pouco tempo, já prestam atenção às condições que o Mutual IN coloca ao seu dispor e que procuram os serviços das Mutualida-des norteados pelos benefícios que esperam alcançar. Este projeto tem um enorme potencial de crescimento. Os serviços e benefícios mutualistas na área da saúde que o movimento agrega

são cada vez mais fulcrais, com espe-cial enfoque nos territórios geográfi-cos mais isolados, muito mais quando o serviço público de saúde apresenta limitações e o privado lucrativo não oferece resposta suficiente. Precisa-mente pelas mais-valias diversificadas que oferece aos beneficiários e pela margem de expansão que o Mutual IN encerra, importa aperfeiçoá-lo e comu-nicar mais e melhor esta estratégia de cooperação, tornando-a mais atrativa quer para os Associados e beneficiários, quer para as Mutualidades, quer para as próprias entidades que celebram acor-dos de cooperação com as associações.

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Que tipo de financiamentos existem para apoiar projetos de investimen-tos a realizar pelas Associadas da UMP?A resposta a essa questão estaria sem-pre dependente do tipo de projetos que as Mutualidades quisessem concretizar e das condições financeiras que procu-ram. Há instrumentos de financiamen-to provenientes dos fundos estruturais, com condições diversificadas, como o IFFRU2020, os concursos abertos pelos Programas Operacionais Regionais ou as medidas criadas dentro da Iniciativa Portugal Inovação Social, por exemplo. E há fontes de financiamento privadas, disponíveis através de prémios e con-cursos, que a UMP também tem divul-gado junto das Associadas.

Como se poderá desenvolver e dina-mizar o movimento mutualista, que tem mais de 200 anos em Portugal? Para ser ainda mais dinâmico, o Movi-mento tem de inovar ao nível das boas práticas e partilhar esse conhecimento entre si. É a pensar nessa transmissão de know-how que a UMP promove vá-rias iniciativas. Em 2018, por exemplo, já inovámos ao criar a 1.ª Reunião Anual de Presidentes Mutualistas, que privi-

legiou a partilha de experiências entre os responsáveis máximos das Mutuali-dades.Por outro lado, o desenvolvimento passa também pela aposta nos jovens e nas mulheres, cujos contributos são mais-valias que têm de ser aproveita-das. Tenho feito esse apelo e acredito que ele é vital para o desenvolvimento do Movimento.Além disso, há outro fator fundamen-tal: a comunicação. De pouco adianta sermos indispensáveis, se ninguém nos conhecer ou souber o que fazemos. Por isso é que acentuo a importância de darmos particular atenção à comu-nicação, com enfoque na forma como comunicamos com os nossos Benefi-ciários, mas também com os colabo-radores, e procurando usar as novas plataformas de comunicação para al-cançar novos públicos.O desenvolvimento do Movimento Mutualista exige um trabalho, dedica-ção e espírito de sacrifício constantes. Mas acredito que, em conjunto, com o exemplo da nossa conduta e a força da nossa atuação, estamos a fazer tudo o que é possível para conduzir este movi-mento centenário rumo ao futuro.

Para ser ainda mais dinâmico, o

Movimento tem de inovar ao nível das boas práticas

e partilhar esse conhecimento entre

si. É a pensar nessa transmissão de

know-how que a UMP promove várias

iniciativas.

Luís Alberto Silva, Presidente da UMP

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APP PREMEIA FÃS NO FACEBOOKRITA AREIAS E RICARDO AMARO CONGRATULADOS COM PRÉMIO “ODISSEIAS”

Rita Areias e Ricardo Amaro foram os vencedores do sorteio “Odisseias” promovido em fevereiro, no Facebook, pel'A Previdência Portuguesa.

Os prémios foram entregues na Casa da Mutualidade – Galeria de Arte e Centro de Mutualismo.

O galardão foi entregue a Rita Areias por Martins de Oliveira, Presidente do Con-selho de Administração d'A Previdência Portuguesa, que se congratulou-se com a iniciativa que permitiu dinamizar a página do Facebook da Instituição e, si-multaneamente, interagir mais com os Associados d'A Previdência Portuguesa.Residente em Ançã, Cantanhede, Rita Areias é Associada d'A Previdência Por-tuguesa há cerca de cinco anos.“Tive conhecimento d'A Previdên-cia Portuguesa por intermédio do meu marido que é Associado desde pequeno. Ele inicialmente tinha a modalidade mutualista Prazo com Pagamentos Antecipados”, contou a jovem de 35 anos, acrescentando que, mais tarde, o marido subscreveu o Pla-no Poupança-Juventude para o filho. A subscrição de uma poupança idêntica para a filha, agora com dez anos, per-mitiu à Rita Areias participar no sorteio. Os produtos mutualistas são, segundo a Associada, uma excelente forma de poupar e não hesita em recomendar: “As pessoas não têm nada a perder, só a ganhar ao tornar-se associadas d'A Previdência Portuguesa. É uma poupança diferente da do banco. É dinheiro que se sabe que não é para gastar. É mesmo uma poupança. E durante todo o tempo sabemos que o dinheiro está aqui”.

O Jardim de Infância, a Clínica e o aces-so a descontos são outras das vanta-gens apontadas pela jovem associada.

Já Ricardo Amaro recebeu o galardão das mãos de Fátima Sombreireiro, Dire-tora-Geral d'A Previdência Portuguesa. A representante da Associação Mutua-lista felicitou Ricardo Amaro pela con-quista do prémio e congratulou-se com o sucesso da iniciativa promovida no Facebook junto da comunidade asso-ciativa. Ricardo Amaro é Associado da Institui-ção desde tenra idade, por iniciativa dos pais, com a subscrição da modali-dade mutualista Subsídio a Prazo com Opções. “Em casa somos todos as-sociados d'A Previdência Portugue-sa”, refere, dando conta que a família lhe incutiu, desde cedo, o espírito de poupança. “É um tema que me diz muito. Preocupo-me com o futuro e, por isso, tenho em consideração que é necessário poupar e investir a longo prazo. Acho que deve ser uma

preocupação de todos”, comenta o jovem de 28 anos, adiantando ter sem-pre “dado valor ao dinheiro”. “Não quer dizer que seja materialista, mas sei que o dinheiro custa a ganhar”, esclarece Ricardo Amaro.

De referir que a modalidade mutualista Subsídio a Prazo com Opções pode ser subscrita pelos prazos de 15, 20 ou 25 anos, podendo o capital ser recebido posteriormente ou transferido parcial ou totalmente para o Subsídio de So-brevivência. No mesmo mês, a Associação Mutualis-ta organizou ainda um sorteio interno, contemplando duas funcionárias do Jardim de Infância d'A Previdência Por-tuguesa com packs “Odisseias”.

O galardão foi entregue a Rita Areias por Mar-tins de Oliveira

Fátima Sombreireiro entregou prémio a Ricardo Amaro

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José Coelho e Silva tem 82 anos de ida-de e uma história de vida atribulada. Natural de Coimbra, teve de interrom-per o curso de Engenharia Civil na Uni-versidade Técnica de Lisboa para ir cumprir o serviço militar obrigatório. “Fui para a tropa, porque não apresen-tei atempadamente o documento para prorrogação do prazo para terminar o curso. Só terminei em 1966 e até me fez diferença”, conta, com um sorriso nos lábios, como é seu apanágio, acres-centando que quando estava a sair da tropa dá-se a célebre questão de San-ta Maria, que se refletiu em África: “Na altura pertencia à defesa antiaérea de Lisboa e os mais novos começaram a ser mobilizados. Eu fiquei na situação de convocado. Fiquei a dar recruta”. A primeira colocação foi na Câmara Mu-nicipal de Coimbra, mas não chegou a estar na edilidade um ano. “Fui convi-dado para o curso de Capitães. Era para aliviar o escalamento para ir para o Ul-tramar”. Para saber como poderia “de-clinar” tal convite, Coelho e Silva mais 24 outros jovens pediram audiência ao Coronel Catela, conhecido por ser “mais aberto”. “Segundo o Regulamento de Disciplina Militar, 25 pessoas juntas é uma mani-festação coletiva, por isso, ele propôs: o primeiro entra e diz o que querem. De-pois os outros passam, um a um, e o úl-

José Coelho e Silva, ilustre engenheiro civil de Coimbra com um percurso peculiar, tornou-se associado d'APP tardiamente, mas por convicção. Aderiu à Associação de Coimbra em 1996 por se identificar com a natureza social do movimento e do espírito Mutualista.

timo traz a resposta”, conta, adiantan-do que a alternativa apresentada pelo Coronel era só uma: “Quem não quer [ir para o curso de Capitães] faz contrato com o Estado ou Obras Públicas para o Ultramar e apresenta o guia de embar-que”. E foi assim que, em 1966, Angola surgiu no destino de vida de Coelho e Silva. “Trabalhei em Luanda na parte do Urbanismo, a implementar o sistema de abastecimento de águas e a de-senvolver as urbanizações das prin-cipais cidades”, precisa o engenheiro. Menos de um ano depois novo (sobres)salto, com o superior a indicá-lo para a província de Uíge, extremo norte de An-gola, onde passou a exercer as funções de Diretor Regional. “Foi onde começou a guerra de 1961, por isso, e como tinha filhos pequenos – o mais novo tinha meses –, deixei fa-mília em luanda. Fui para a cidade de Carmona. Verifiquei que até era calma, pelo que chamei a família mais tarde”, observa. O maior risco, nota, eram as emboscadas nas deslocações pelo ter-ritório, razão por que “muitas vezes an-dávamos em colunas”.Em Uíge, o desafio era cativar os locais. “A nossa atividade era basicamente a construção de hospitais, escolas e pos-tos sanitários… para convencer a po-pulação que estávamos como amigos”,

Entrevista

José Coelho e Silva presidiu

à Câmara Municipal de

Penela, de 1976 a 1979, a título

gracioso.comenta. Ao fim de 5 anos, a merecida licença graciosa de 6 meses no continente. Com vencimento completo e viagem paga, para a família inclusive. “Ganhei bem e senti-me realizado nas obras que empreendemos, embora também tenha andado sempre com os nervos à flor da pele. Mas depois não regressei. Renunciei ao contrato em 1972, quan-do se começou a congeminar a inde-pendência de Angola. Deixei uma casa boa no Uíge, apartamento em Luanda e bangalô na praia do Mussulo, a 80 km do Kwanza, que nunca vi construído”, refere Coelho e Silva, considerando ter feito “mais por Angola do que Isabel

ENGENHEIRO DE CAUSAS SOCIAIS

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José Coelho e Silva congratula-se com a visível revitalização da Mutualista de Coimbra nos últimos anos.

dos Santos em toda a sua vida”.Por obra do acaso, enquanto gozava da licença graciosa em Tavira, Coelho e Silva cruzou-se com um arquiteto de Lisboa, conhecido dos tempos de estu-dante. O arquiteto estava a construir o Aldeamento Pedras d'el Rey e desafiou--o a desempenhar as funções de diretor técnico. Ainda retorquiu, “mas eu estou de férias; daqui por alguns meses tenho de ir para Angola. Isso depois vê-se, res-pondeu ele”. “Quem mais comprava as vivendas eram os ingleses. Chegámos a construir 4000 camas”, recorda. No Verão de 1974, o panorama mudou:

“Alguns ingleses nem apareceram; ou-tros vieram para vender a qualquer pre-ço com medo da Revolução. Só estive até 1975 nessa construção. Muita cons-trução ficou inacabada no Algarve”. O regresso a Coimbra deu-se no Verão seguinte. “Durante um ano, dei aulas no Instituto Superior de Engenharia como contratado. Depois concorri à Escola Técnica da Brotero, onde me fixei. En-tretanto, vêm as eleições autárquicas e o PPD lembra-se de me convidar para ser candidato à Câmara Municipal de Penela. Não tive coragem de dizer não”, lembra, o engenheiro civil, com raízes paternas naquele concelho.

“Concorri à presidência e ganhei. Porém desempenhei o cargo sem ho-norários, porque entendi que era um dever de cidadania para com o meu país. No mandato seguinte concorri à presidência da Assembleia Municipal. No meu entender: um mandato sim, excecionalmente dois. Depois mais coisa nenhuma! O poder corrompe”, desabafa. Em Penela, o engenheiro ci-vil pôs o melhor do seu saber ao servi-ço da causa pública, tendo privilegiado a distribuição de água ao domicílio e a abertura de estradas. “Fez-se muita coisa em Penela. O mais difícil era ar-ranjar dinheiro para as obras. Nessa

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José Coelho e Silva, Associado d'APP

altura, não havia fundos comunitários. No meu mandato também consegui a construção dos Paços do Concelho, com Câmara, Tribunal e Repartição de Finanças”, acrescenta.Após dois anos de interregno, Coelho e Silva voltou às lides de autarca, desta feita, em Coimbra. “Fui convidado para vereador do pelouro de Habitação de Mendes Silva e para o primeiro manda-to de Manuel Machado. Aqui também prescindi dos honorários. Só não pude prescindir das senhas de presença”, re-fere. Coelho e Silva efetuou ainda uma breve passagem, como deputado, pela As-sembleia da República: “Só lá estive uns meses. Tinha outra ideia da Assembleia da República. Hoje está ainda pior. É só para boys”. A par da carreira de docente, Coelho e Silva desempenhou ainda funções em empresas privadas e em IPSS, com destaque para a Cáritas Diocesana de Coimbra, onde colaborou durante 22 anos. “A Caritas ajudou à integração de muitas famílias que regressaram de África e prestou apoio social em toda a área da Diocese, sendo que os conce-lhos de Arganil, Pampilhosa da Serra e Góis eram os que tinham mais carên-cias”, recorda.

A adesão à APP, reconhece, aconteceu tardiamente, em 1996, cativado pelo “espírito” da Associação Mutualista. “Até já estava reformado, mas vim por-que sabia que tinha uma filosofia dife-rente”, comenta, adiantando que o pri-meiro contacto com APP fora ainda em jovem, uma vez que o pai, funcionário judicial em Coimbra, integrara a dire-ção d´APP. “Não conheço bem a história d'APP, mas sei que o grande movimento mu-tualista nasceu na I República quando a banca faliu. Um dos mentores das mutualistas foi o professor Diogo Pa-checo de Amorim, da Faculdade de Ciências de Coimbra. Ele colaborou na constituição de Associações de Socor-ros Mútuos, que tinham uma espécie de função similar à da Banca, mas com linhas sociais completamente diferen-tes da banca”, sublinha Coelho e Silva, congratulando-se com a visível revita-lização da Mutualista de Coimbra nos últimos anos.

Coelho e Silva efetuou ainda uma

breve passagem, como deputado,

pela Assembleia da República: “Só lá estive uns meses. Tinha outra ideia da Assembleia da

República".

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FOTOGRAFIAS DE VARELA PÈCURTO REFORÇAM ESPÓLIO D'APP

O reputado fotógrafo Varela Pècurto doou, em abril, parte do seu espólio à APP. Varela Pècurto ofereceu a maioria do seu vasto trabalho fotográfico a 21 câ-maras municipais, entre as quais a de Coimbra, que o distinguiu com a Meda-lha de Mérito Cultural. À APP o fotógrafo de 93 anos entregou quatro fotografias artísticas e uma do-cumental, intituladas: “Pescadores do Futuro”, “O Domador”, “Assim come-çam”, “Memória” e “Ponte Rainha Santa Isabel”. “Estamos muito gratos pela oferta, que muito nos honra e vai engran-decer o nosso espólio institucional”, declarou António Martins de Oliveira, presidente do Conselho de Administra-ção d'A Previdência Portuguesa, subli-nhando que Varela Pècurto foi “um fo-tógrafo que soube como poucos retra-tar as situações com engenho e arte”. Ao longo da sua carreira, Varela Pècur-to conquistou 51 medalhas, uma das quais da Federação Internacional de Arte Fotográfica, e mais de 100 men-ções honrosas em concursos fotográfi-cos internacionais. Está representado no Museu de Arte Contemporânea de Lisboa-Chiado e na Filatelia Portuguesa.Natural de Ervedal, concelho de Avis, Varela Pècurto veio para Coimbra, ain-

da em jovem, para chefiar uma secção fotográfica na Atlântida Editora. Desta passou para a gerência da Casa Hilda, onde permaneceu 50 anos. Foi operador-correspondente da RTP, no centro do país, norte e Espanha, e colaborou com inúmeras editoras. Das muitas exposições que efetuou destacam-se as da Madeira e dos Aço-res, esta com mais de 500 fotografias re-presentativas das nove ilhas. O catálo-go da Madeira teve texto em português, francês, inglês, alemão e sueco.

O FOTÓGRAFO VARELA PÈCURTO DOA PARTE DO SEU ESPÓLIO À APP

O fotógrafo Varela Pècurto e o Presidente do Conselho de Administração d'APP Martins de Oliveira

Varela Pècurto um fotógrafo que soube como poucos retratar as situações com engenho e arte.

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Poupança rima com confiança. Hélder Almeida é um bom exemplo disso. Em 1971, por intermédio de amigos, tornou--se Associado d'A Previdência Portuguesa. Ao longo de 47 anos, muitos foram os produtos mutualistas em que já inves-tiu, beneficiando de excelentes condições de rentabilidade. A oportunidade de aforro – com remunerações acima das praticadas pela banca –, conjugada com inúmeras vanta-gens na área da saúde, economia doméstica, desporto, cul-tura e lazer são, do seu ponto de vista, os principais atrativos d'A Previdência Portuguesa. “Há muitas regalias em ser-se associado d'APP, desde be-neficiar de assistência médica a mensalidades mais reduzidas no infantário, passando por serviços como o apoio ao preenchimento do IRS”, observa. Com quase meio século de associativismo, Hélder Almeida não hesita em recomendar a Associação Mutualista que, frisa, vai ao encontro das necessidades dos ci-dadãos. “A atual APP não tem nada a ver com o que era há 30 ou 40 anos atrás. Antigamente era uma entidade muito fe-chada e menos conhecida. Hoje é uma entidade aber-ta para o exterior e para os associados. É muito mais dinâmica”, defende Hél-der Almeida. O aumento das valên-cias e de serviços por parte da Instituição corrobora-o. Outro “sinal dos tem-pos” é o projeto de abertura de uma dele-gação no norte do país. Santa Maria da Feira é a cidade escolhida para

O elo foi estabelecido em 1971 e nunca foi quebrado.Hélder Almeida mantém-se como Associado d´A Previdência Portuguesa há quase meio século.

Entrevista

Hélder AlmeidaMembro do Conselhode Administração d'APP

iniciar a expansão da Mutualista, com sede em Coimbra. “A aber-tura da delegação visa apoiar os nossos Associados naquela zona do país, cujo número é bastante significativo, e, por outro lado, reforçar a nossa presença. Sentindo-se apoiadas localmente ha-verá maior apetência para as pessoas se tornarem associadas”, justifica o dirigente associativo. Antigo Oficial de Justiça, Hélder Almeida considera que A Previ-dência Portuguesa e as associações congéneres “têm à partida

um bom futuro pela frente”. As dificuldades dos cidadãos são cada vez maiores, devido à redução tendencial do valor

das reformas e ao desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde, nota, acrescentando que as pessoas terão de

encontrar alternativas para minimizar as adversidades. “Os cidadãos só têm a ganhar em fazer parte destas as-sociações, que, no fundo, oferecem um sistema alterna-tivo à Segurança Social pública. Há que ir amealhando durante a vida para manter o estilo de vida mais tarde”,

relata o dirigente, que refere, com orgulho, que em casa todos são filiados n' Previdência Portuguesa, in-

clusive as netas. A sensibilização para a poupança deve

ser feita desde tenra idade, porque, re-lata, os jovens de hoje são os adultos de amanhã! A formação e a literacia financeira devem ser estimuladas desde o berço para que, mais tarde, sublinha Hélder Almeida, tenha-mos cidadãos com maior conheci-mento financeiro e visão de longo prazo. “Os jovens só começam a dar valor a estas questões depois dos 40 anos ou quando os filhos precisam de assistência médi-ca”, comenta, sublinhando que quanto mais cedo se constituir uma poupança maior é a renta-bilidade.

ASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS TÊM UM FUTURO PROMISSOR

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SOMOS SISTEMATICAMENTE VENCIDOS POR EMERGÊNCIAS NO DIA-A-DIA

Pela sua experiência, as empresas e instituições nacionais valorizam a visão de longo prazo?Regra geral, não. Estamos a melhorar. A gestão do curto prazo continua a sobre-por-se à gestão de médio e longo prazo. Eu costumo dar o exemplo de, quando estamos a conduzir, conseguimos olhar para os 30 metros à frente do capô, evi-tando buracos na estrada, verificando se alguém atravessa e também conse-guimos olhar para os 100 a 200 metros e identificar uma fila de trânsito e anteci-par uma rota alternativa para não irmos diretos ao congestionamento. Quando passamos para o contexto profissio-nal, já não conseguimos fazer a gestão entre o curto e o médio longo prazo. Somos sistematicamente "vencidos" pelas emergências do dia-a-dia que nos obrigam a apagar os micro incêndios e retiram-nos o tempo necessário para refletirmos estrategicamente. Ou seja, somos bombeiros e não executivos. A nossa postura é 99% reativa e apenas 1% preventiva. Fala-se que Portugal é dos países da União Europeia que mais horas trabalha e que menos produz. E isto acontece, essencialmente, porque não conseguimos manter o foco, esta-mos permanentemente a mudar de di-reção. Como se resolve? A solução não vem nos livros, é um exercício de disci-plina e resiliência de cada um de nós no dia-a-dia.

Jorge Caldeira, reputado professor universitário e formador nas áreas financeira, planeamento estratégico e monitorização do desempenho organizacional, refere que o foco das organizações deve ser na gestão de médio e longo prazo.

Como é que as organizações pode-rão garantir um bom desempenho do plano estratégico?Primeiro importa que ele esteja bem construído. Significa que a organização deve investir neste processo de modo a que o plano seja, de facto, um instru-mento de planeamento efetivo e não um formalismo interno. Implica que o plano incorpore aquilo que denomina-mos de boas práticas, por exemplo, en-volver elementos chave da organização na sua elaboração, aplicar corretamen-te os conceitos de gestão, ser sucinto, um plano estratégico, hoje em dia, não tem mais de 40 páginas, os objetivos a alcançar devem ser claros e concretos, deve conter os indicadores e respetivas metas para acompanhar o progresso, as estratégias são executáveis e têm os seus "owners" bem identificados, etc. Em segundo lugar, importa que os compromissos do plano estratégico e a estratégia entrem de facto no ADN dos colaboradores. Ou seja, qualquer colaborador sabe quais são os objeti-vos, como se medem, qual o plano para os alcançar (dominam a estratégia) e concordam que este é o plano certo. Terceiro, importa que ele se mante-nha atual. Para isso, deve ser revisitado sempre que for necessário, de modo a ajustar os objetivos, metas e estratégia. Isto só acontecerá se o plano vier a ser monitorizado periodicamente (mensal-mente ou trimestralmente), de forma a perceber a performance dos objetivos, as suas causas (sucesso ou insucesso), a eficácia das estratégias, etc.

Entrevista

Formação, motivação e

orientação para as prioridades

são as áreas-chave para

o sucesso de qualquer

colaborador.Quais são as principais boas práticas para uma organização ser bem-suce-dida e ter trabalhadores realizados?Pela experiência que tenho tido nos úl-timos anos, identifico claramente 3 dri-vers para o sucesso de qualquer RH. Pri-meiro, estar tecnicamente preparado para a sua função, e isso implica forma-ção contínua para reforço e atualização das competências críticas.Estão sistematicamente a surgir novas metodologias e ferramentas e temos de ter os nossos colaboradores capazes de as aplicar com sucesso. Em segundo, a motivação. É crucial encontrarmos em cada um dos nossos colaboradores o "botão da ignição", isto é, aquilo que de

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A gestão está verdadeiramente empenhada em marcar positivamente o futuro da instituição.

facto o motiva e o deixa verdadeiramen-te envolvido. Terceiro, garantir que os colaboradores mantêm o foco naquilo que é prioritário. De que adianta ter um colaborador altamente qualificado e motivado se "dispara" no sentido con-trário aos objetivos da organização?

As Associações Mutualistas, como A Previdência Portuguesa, desenvol-vem a sua atividade na área da eco-nomia social. Este é um setor com potencial de desenvolvimento?Claramente. A importância da econo-mia social tem vindo a aumentar de forma acentuada nos últimos anos. Repare, no fundo, o mais importante são as pessoas. O modelo de socieda-de que temos estado a viver colocou o Homem para segundo plano. Hoje em dia, questionamos os valores e as prio-ridades que têm regulado toda a nossa economia e isso fez com que a área da

economia social tenha ganhado cada vez mais espaço na nossa sociedade. Somos também uma sociedade mais informada e mais exigente, o que será uma grande alavanca para consolidar o potencial de desenvolvimento da eco-nomia social.

Que cenário aponta para o futuro das mutualidades e em concreto da APP?Vejo um cenário suportado pelo cres-cimento, pela modernização dos pro-dutos e suportada numa gestão profis-sional. Existe uma preocupação em ga-rantir que os produtos sejam atrativos e ajustados aos requisitos da procura. Os últimos anos demonstraram que a so-lução é a diversificação dos ativos por diferentes tipologias de instituições, de forma a minimizar o risco de perda. Existiam produtos no mercado que tra-dicionalmente eram o destino das pou-panças. Atualmente, esses produtos já

não conseguem transmitir a segurança desejada. Por tudo isto, vejo as mutuali-dades com oportunidade de espaço de atuação.

Que ideia tinha sobre o mutualismo em Portugal e de que maneira APP o influenciou na sua opinião? Não tinha ideia formada. Ao abraçar o projeto para a elaboração do plano estratégico com APP, tive a oportuni-dade de aprofundar os conhecimentos acerca deste setor, ao ponto de estar a preparar-me para ser vosso cliente. Esta decisão foi suportada essencialmente pela credibilidade da vossa organiza-ção, pelo vosso percurso e por perce-ber que a gestão está verdadeiramente empenhada em marcar positivamente o futuro da instituição.

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FORMADOR DESENVOLVE PLANO ESTRATÉGICO EM PARCERIA COM APP

Reunião de desenvolvimento do Plano Estratégico para o triénio 2018-2020 d'APP

Jorge Caldeira colaborou recentemen-te com A Previdência Portuguesa, no desenvolvimento do plano estratégico para o triénio 2018-2020. Durante dois dias, o docente universitá-rio e diversos quadros d'A Previdência Portuguesa desenvolveram um plano estratégico para o triénio, identificando prioridades e estratégias para afirma-ção e consolidação d'APP, assim como métricas para monitorizar os progres-sos.“Este foi um processo bastante parti-cipativo, tipo brainstorming, que en-volveu os quadros d'APP”, comentou Jorge Caldeira, destacando o elevado “consenso e o know how” interno no que respeita à idealização do futuro para a Associação Mutualista. “Foram dois dias intensos para apre-sentar uma proposta de um plano para

o triénio”, sendo que, notou o con-sultor, o resultado “foi extremamente completo”. O processo de definição do plano estra-tégico para A Previdência Portuguesa foi “exemplar”. “Encontrei consenso e ideias claras, o que significa que a equi-pa está muito alinhada. É uma equipa pequena, sabedora e articulada”, ava-liou o especialista.“Tenho a certeza que em muitas for-mações vou falar d'APP, porque este foi um processo exemplar. Foi possível organizar a Instituição sem comprome-ter a agenda de trabalho”, referiu o con-sultor, manifestando-se disponível para se tornar associado da Associação Mu-tualista. “Vou ser associado, porque tenho confiança no que fazem e es-tou disposto a por aqui património”, acrescentou Jorge Caldeira.

O docente universitário

e diversos quadros d´APP

desenvolveram um plano estratégico.

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Natural de Condeixa-a-Nova, Soraia Cardoso tem dado nas vistas a inter-pretar o género musical tipicamente mais português, o fado. Diz que canta com o coração e que é em palco que se sente mais realizada. “Cantar dá-me muito prazer. Sinto li-berdade em palco. No dia-a-dia sou bastante nervosa e ansiosa, pelo que acabo por ser mal interpretada. É a cantar que me expresso melhor. O fado é muito interpretativo. Há que in-terpretar cada palavra. É isso que ten-to fazer”, conta a jovem.Com apenas 18 anos, Soraia Cardoso ambiciona enveredar pela carreira ar-

Soraia Cardoso,Alma de FadistaCanta e encanta. Tem uma voz fenomenal e uma forte presença em palco. Soraia Cardoso é uma das vozes mais promissoras na área do fado em Coimbra.

Soraia Cardoso (Fadista)

Soraia Cardosoambiciona serfadista profissional.A jovem encantou no Jantar Solidário de Natal d'APP.

tística, mas, advertida pelos mais pró-ximos, prossegue os estudos, agora a nível superior. “Gostava muito de fazer do fado profissão, se bem que neste momento estou focada no meu cur-so, porque apesar de ser o que gosto mais, tenho de ter os pés bem assen-tes na terra”, confessa Soraia Cardoso, afirmando-se consciente que o mun-do artístico “é muito incerto”. “Sonho com a área artística, mas a família fez-me perceber que é importante ter uma segunda opção, daí estar a fazer o curso de Gerontologia Social”, explica.“Agora tenho de viver a vida. O fado também pede experiência e maturida-de. Acho que um curso superior é uma mais-valia para ganhar maturidade e dar mais de mim a cantar”, observa Soraia Cardoso. A jovem, que canta “desde que se lem-bra”, foi uma das revelações do con-curso “A Voz de Condeixa”. Em 2014, com 14 anos, aventurou-se a participar no evento que fazia parte das festas do concelho: “Mesmo com medos e receios inscrevi-me. Aquilo era por eli-minatórias, por aldeias, e eu consegui chegar à final, que já tinha um palco grande e artistas profissionais. Nesse ano, não ganhei nenhum prémio mo-netário, mas valeu-me um convite, por parte de um antigo professor de músi-ca da escola primária, para integrar o grupo de fados Sons do Fado Cruzado. Achou que eu tinha voz interessante para o fado e convidou-me, mais uma colega minha, para o grupo. Comecei assim com vários fadistas do Sons do

Fado Cruzado”. Em 2015, mais confiante e “com ex-periência de palco”, Soraia Cardoso voltou a candidatar-se ao concurso “A Voz de Condeixa”, obtendo o primeiro lugar. Depois disso, nota, resolveu ter aulas de canto, para aperfeiçoar al-guns pormenores, como a colocação da voz e a respiração. “Tinha ganho à-vontade e descobri o meu caminho. Sempre gostei de cantar, mas até essa altura não sabia qual a área certa para mim”, comenta a jovem fadista, que esporadicamente atua a solo. Soraia Cardoso integra ainda o elenco do grupo de fado “Sons do Fado Cruza-do”, que interpreta fados de Coimbra e de Lisboa.

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APP PREPARA ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

A Previdência Portuguesa promoveu, a 19 de abril, uma reflexão dedicada ao investimento imobiliário, com vista a definir a estratégia da Associação Mu-tualista para o futuro. O orador convi-dado foi Jorge Carvalho, prestigiado urbanista e professor de Urbanismo na Universidade de Aveiro. O urbanista apresentou as principais noções inerentes ao negócio imobiliá-rio e antecipou que a tendência no se-tor será o aumento do número de imó-veis para arrendamento no mercado.Jorge Carvalho reconheceu que o “solo é uma espécie de valor de refúgio” e que, neste momento, já se assiste a “uma pequena retoma”. Porém, notou o especialista, o mercado imobiliário tenderá a ser “mais equili-brado” e “centrado nos locais com ex-petativa de valorização”, não prevendo o fulgor dos anos 80 e 90. “O bom inves-timento em imobiliário é sempre aque-le que hoje não estando muito valori-zado, no futuro se venha a valorizar”, advertiu Jorge Carvalho. “Acho que o imobiliário é o investi-mento mais seguro, quando é feito com conhecimento do mercado. Isto é, quando se verifica o potencial do local e a escassez de oferta”, comen-tou António Martins de Oliveira, presi-dente do Conselho de Administração d'APP, acrescentando que, no caso das associações mutualistas, o arren-damento é ainda mais pertinente, na

medida em que esta receita não está sujeita a tributação em sede de IRC. A rentabilização imobiliária, observou, por sua vez, Ricardo Veloso, vogal com o pelouro de Marketing e Comunicação, visa garantir a sustentabilidade da Insti-tuição e possibilitar o alargamento das respostas sociais, nomeadamente à ter-ceira idade. “A localização é fundamental. Para au-mento da rentabilidade deve investir--se sempre em bons sítios”, rematou Jorge Carvalho, aconselhando que “em termos de gestão, faz sentido APP con-

centrar-se em 2 ou 3 áreas geográficas”. Jorge Carvalho é doutorado em Ciên-cias Aplicadas ao Ambiente pela Univer-sidade de Aveiro, com a defesa da tese “Ordenar a cidade”. Totalmente centrada no urbanismo e Ordenamento do Território, a carrei-ra profissional de Jorge Carvalho tem incidido, de forma diversificada, no or-denamento do território articulando exercício profissional, docência e inves-tigação.

Reunião d'APP com o urbanista Jorge Carvalho para preparação da estratégia de investimento imobiliário.

Jorge Carvalho reconhece que o mercado tenderá a ser mais equilibrado do que no passado.

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JIPP CELEBRA DIA DA FAMÍLIAO Jardim de Infância d'A Previdência Portuguesa assinalou, a 15 de maio, o Dia da Família, com uma festa-convívio.O evento contou com a presença de pais e avós das crianças e culminou com um lanche partilhado.O convívio decorreu em frente ao jar-dim do estabelecimento educativo, proporcionando agradáveis momentos de lazer e a troca de experiências entre as várias gerações presentes.O Conselho de Administração d'A Previ-dência Portuguesa também se associou

ao evento, marcando presença e ofere-cendo um generoso bolo.A animação esteve a cargo do grupo "Vi-vências", que durante largos minutos cantou temas tradicionais portugueses, encantando miúdos e graúdos.O Jardim de Infância d'A Previdência Portuguesa dispõe de berçário, creche e pré-escolar, recebendo crianças des-de os quatro meses até à idade de in-gresso no 1.º ciclo do Ensino Básico.Localizado na Rua Fonte do Castanhei-ro (zona da Arregaça), o estabelecimen-

to de ensino com creche e pré-escolar está inserido numa área de terreno com 2.600 metros quadrados, onde se des-taca uma horta pedagógica, um campo de jogos e um parque infantil. Empreendimento de grande valor e alcance social na vida d'A Previdência Portuguesa, o Jardim de Infância repre-senta uma unidade-modelo no Distrito de Coimbra e é reconhecidamente um dos melhores e mais bem apetrechados da região.

O grupo "Vivências" encantou miúdos e graúdos.

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PROTOCOLO "GOOD FIT"A Previdência Portuguesa e o Health Club Good Fit – Quinta da Ro-meira celebraram recentemente um protocolo de parceria que es-tabelece descontos até aos 20% aos associados d'APP e familiares diretos. A parceria prevê desconto de 10% nas mensalidades de utilização do Health Club em regime de livre acesso, 2 ou 7 vezes por semana; 20% desconto nas mensalidades das aulas de natação para crianças (3-12 anos), 2 vezes por semana; 20% desconto nas mensalidades das aulas de natação para adultos (+18 anos), 2 vezes por semana, e 20% desconto nas mensalidades das aulas de natação para bebés (6 me-ses aos 36 meses).O acordo estabelece ainda a utilização gratuita da sauna, banho tur-co e jacuzzi (cada modalidade no valor de 10€), a oferta do valor da joia de inscrição (no valor de 90€) no Health Club, a oferta do Plano de Treino Inicial (no valor de 25€), a oferta do primeiro Aconselhamen-to Nutricional (no valor de 30€) e a oferta da 1ª entrada. O presente protocolo visa contribuir para a promoção do bem-estar físico e psi-cológico dos associados d'APP e seus familiares, com repercussões a nível das potencialidades/capacidades no dia-a-dia e/ou desem-penho da sua atividade profissional. O Health Club Good Fit – Quinta

ASSOCIADOS D'APP COM DESCONTOS ATÉ 20% NO "GOOD FIT – QUINTA DA ROMEIRA"

Nuno Ferreira e António Martins de Oliveira, representantes respetivamente do Health Club Good Fit e d'APP

PARCERIA "IMPERIUM OPTICA"

A Previdência Portuguesa e a Imperium Óptica celebraram recentemente uma parceria que esta-belece descontos de 30% para os Associados da Associação Mutualista, extensíveis aos familiares diretos.O protocolo prevê descontos de 30%, em relação à tabela de preços praticados para o público em

IMPERIUM ÓPTICA GARANTE 30% DE DESCONTO A ASSOCIADOS D'APP

O protocolo foi celebrado por Rodrigo Caseiro e António Martins de Oliveira

da Romeira está sediado na Rua António Pinho Brojo, lote 56, em Coimbra. Para mais informações sobre o Health Club visite a sua página no Facebook, acessí-vel em https://www.facebook.com/good.fit.gym.

geral, em armações, lentes oftalmológicas, lentes de contacto e produtos afins. O estabelecimento ótico disponibiliza ainda consulta de optometria grá-tis à comunidade associativa d'A Previdência Portuguesa. A Imperium Óptica tem sede na Rua da Sofia, 74, em Coimbra. Para mais informações sobre a Imperium Óptica visite a sua página no Facebook, acessível em https:www.facebook.com/imperiumotica/. A fim de terem acesso aos benefícios previstos, os Associados d’APP e seus familiares diretos deverão identificar-se, perante o estabelecimento ótico mediante a apresentação do respetivo cartão de associado, con-juntamente com o seu cartão de cidadão ou outro documento de iden-tificação. De sublinhar que o presente protocolo é extensível ao Grupo ODM – Ócu-los de Marca, especialista em Saúde da Visão. Fundando em 2014, o Grupo ODM é composto pela Imperium Óptica, Óptica Portuguesa (Avenida Fernão Magalhães, Coimbra; Praça Joaquim António Aguiar, 36, Évora; Rua José Gomes Monteiro, Bloco B, loja 6ª, Odi-velas; Rua Francisco Lyon de Castro, Mem Martins), Óculos de Marca (Rua Vale de Lobos, Edifício Panorâmico, Lote 2, Loja 1, Leiria), Fórum Visão (Avenida de Copacabana, 21 B, Oeiras) e Alfaiate dos Óculos (Rua Rebelo da Silva, 52, Faro).

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Vem esta história a propósito da defesa da nossa privacidade, que é, efectiva-mente, um direito.Mas esse direito à privacidade pode colidir com a nossa segurança e com a segurança de terceiros.Não é novidade para ninguém que hoje, graças às novas tecnologias, nós deixa-mos rastos da nossa presença através dos mais variados actos do nosso dia a dia: é através do telefone, é através do computador, quando usamos a inter-net, é através das caixas multibanco, é quando passamos em locais equipados com câmaras de vídeo vigilância, etc, etc, etc. E muitas vezes, em circunstân-cias do nosso dia a dia, somos confron-tados com a conflitualidade dos inte-resses a proteger. O que valerá mais: ter câmaras de vídeo vigilância no centro histórico da nossa cidade para dissua-dir ou mesmo combater as agressões ao nosso património histórico-cultural

Não. Descansem que não vou escrever sobre protecção de dados pessoais.Pelo menos nos termos e no âmbito da-quilo que tem sido a abordagem deste tema nos últimos dias.Toda a gente se quer preparar para o dia 25 de Maio, isto é, para a entrada em vigor do regulamento sobre protecção de dados pessoais. Daí que muitos de nós tenhamos despertado agora para estas questões e alguns até vislumbran-do aqui a possibilidade de ganharem uns cobres.Sim, porque há sempre gente disposta a ver em tudo a possibilidade de ganhar uns cobres.Há alguns dias um cliente que tem al-guns imóveis para arrendar foi ques-tionado pela empresa de mediação imobiliária que habitualmente trata de colocar os seus imóveis no mercado de arrendamento sobre a possibilidade de arrendar uma garagem a um determi-nado interessado. Discutidas as condi-ções e aprovado o valor da renda, a em-presa de mediação imobiliária tratou de apresentar ao interessado a minuta do contrato de arrendamento, minuta essa que obedecia às regras habituais, regulando, designadamente, o prazo do contrato, o modo de pagamento da renda, a exigência de fiador, etc.O interessado, talvez por entender que, atendendo ao pouco significativo valor da renda, tais exigências não deviam constar do contrato, achou as cláusulas propostas desajustadas e informou que perdera o interesse no negócio.Mas foi adiantando para o representan-te da imobiliária que tivesse o cuidado de apagar os dados pessoais que reco-lhera para a elaboração da minuta do contrato, pois caso contrário exigiria indemnizações avultadas pelo facto de não ter procedido a esse apagamento.

A nossa privacidade e a nossa segurança.

Artigo de Opinião

Dr. Manuel Rebanda (Advogado)

ou preservar a intimidade da vida priva-da de quem sai à noite e não gosta de ser filmado?Qual o interesse que deve merecer mais a tutela do direito: a reserva da vida pri-vada ou a segurança de todos nós?Esta é uma questão fulcral que cada vez mais se coloca nas nossas sociedades dominadas pela informação ou, se qui-sermos, pela ditadura da informação.E a questão é tanto mais controversa porquanto a abertura de determinadas ferramentas às forças de segurança go-vernamentais, pode também implicar que os dados aí obtidos, fiquem vulne-ráveis a ataques terroristas e à sua con-sequente manipulação para fins menos lícitos. Daí que a questão que mais se vai colocar no futuro seja exactamente esta: como garantir a privacidade e si-multaneamente não afectar a seguran-ça de pessoas e bens?

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A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA APOSTA EM NOVO PROJETO NA ÁREA DA SAÚDE

CLÍNICA PREVIDÊNCIA SAÚDE OFERECE MAIS VANTAGENS AOS ASSOCIADOS D'APPA Previdência Portuguesa inaugurou a 2 de maio a Clínica Previdência Saúde para oferecer mais vantagens e estar mais próxima dos seus Associados, fri-sou António Martins de Oliveira, na ce-rimónia de abertura que decorreu na Casa da Mutualidade. O Presidente do Conselho de Administração d'A Previ-dência Portuguesa afiançou que este é o primeiro passo para oferecer mais e variados serviços aos cerca de seis mil associados da Instituição. A abertura de

um lar residencial para a terceira idade, uma valência cada vez mais necessária e solicitada pelos associados, é outro dos projetos almejados pelo atual Con-selho de Administração. A Clínica Previdência Saúde pretende marcar a diferença pela excelência dos serviços prestados.

A unidade clínica ambiciona afirmar--se, no futuro, como um exemplo na área da saúde em Coimbra, priman-

do pela qualidade e pelo atendimen-to humanizado por parte do corpo clínico. Outro dos fatores diferenciadores é o preço das especialidades, bastante acessível e abaixo da média do merca-do, que representa uma clara vantagem para a massa associativa da Associação Mutualista. Ir ao encontro das necessi-dades dos associados é o objetivo d'A Previdência Portuguesa, que “abre” o seu projeto a outras associações mu-

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APP tem uma nova marca na área da saúde.

É a Clínica Previdência

Saúde e conta com múltiplas

especialidades.

tualistas e instituições de economia social parceiras. A diversidade e quali-dade de serviços disponibilizados, bem como os preços praticados, deverão traduzir-se no aumento de associados, de forma a que os serviços da Clínica, bem como os da Associação Mutualis-ta, possam beneficiar um universo cada vez maior de pessoas.A Clínica Previdência Saúde localiza-se no edifício da sede d'APP, com entrada pela Rua Dr. Manuel Rodrigues, nº 1, e está aberta de segunda a sexta-feira das 09h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h30, com todos as especialidades a funcio-narem mediante marcação, através do telefone 239 090 165 ou através do

e-mail [email protected]. A Previdência Portuguesa promove o bem-estar dos seus Associados, dispo-nibilizando diversos produtos na área da mutualidade, financiamento através de empréstimos, cuidados à primeira infância (através do Jardim de Infância) e especialidades clínicas (através da Clínica Previdência Saúde) assim como benefícios vários na área da economia doméstica, saúde, desporto, lazer e cul-tura. “É no dar que se recebe” é o lema d'A Previdência Portuguesa, fundada em 1929.

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Especialidades múltiplas e Posto de Recolha de Análises ClínicasA Clínica Previdência Saúde tem ao dispor dos associados as especialidades de Medicina Geral e Familiar (Dr. João Mendes, Dr. Alípio Carvalho, Dr. Óscar Barros e Dr. Alberto Carvalho), Psicologia Clínica e da Saúde (Dra. Ana Carina Martins), Fisioterapia (Dr. Nelson Esteves), Fisiatria (Dr. Pedro Aroso e Dr. Pedro Araújo), Terapia da Fala (Dra. Francisca Santiago), Pediatria (Dra. Mu-riel Ferreira), Medicina Dentária (Dra. Dulce Gouveia), Ginecologia (Dra. Ana Filipa Ferreira), Audiologia (Dra. Anabela Duarte), Nutrição (Dra. Maria João Campos), Optometria (Dra. Teresa Galvão) e Urologia (Dr. Ricardo Godinho).

A estas valências somam-se ainda os Serviços de Enfermagem (Enf.ª Maria Luísa Silva e Enf.º Daniel Pires), as Massagens Tera-pêuticas (Dr. Hélder Lopes) e a Massoterapia (Dr. Bruno Neves), assim como um Posto de Recolha de Análises Clínicas, resul-tante de uma parceria estabelecida entre A Previdência Portuguesa com o Laboratório Uália – que funciona diariamente das 09h30 às 11h30, mediante marcação prévia, pelo telefone 239 090 165 ou pelo endereço eletrónico [email protected]. Muito em breve serão ainda disponibilizadas consultas de Oftalmologia.

Associados “brindados”com cheque-prendaPara divulgar a Clínica Previdência Saú-de, os associados da Instituição foram “brindados”, via correio eletrónico, com um cheque-prenda, no valor de 3 euros.Todos os associados d'A Previdência Portuguesa estão convidados para co-nhecer a Clínica e usufruírem deste vou-cher, que poderá ser descontando em consultas de qualquer das especialida-des disponíveis na Clínica Previdência Saúde (exceto Fisioterapia).

A campanha é válida até ao final do ano.

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Horários dasEspecialidadesAUDIOLOGIA Dra. Anabela DuarteSegundas09H30 às 13H30

FISIATRIA Dr. António AraújoDr. Pedro ArosoQuintas15H30 às 18H30

FISIOTERAPIA Dr. Nelson EstevesSegunda a Sexta15H30h às 18H30

GINECOLOGIA Dra. Ana Filipa Ferreira Quintas14H30 às 17H30

MASSAGEM TERAPÊUTICA Dr. Helder LopesSegunda a Sexta17H30 às 18H30

MASSOTERAPIA/PRESSOTERAPIATerapeuta Bruno NevesSextas09H30 às 13H30

MEDICINA DENTÁRIA Dra. Dulce GouveiaSegunda e Quarta09H30 às 13H30

MEDICINA GERALDr. Alípio CarvalhoTerça e Quinta10H30 às 12H30

MEDICINA GERAL E FAMILIAR Dr. João Mendes Segunda e Sexta14H30 às 16H30 Quartas11H00 às 13H00

Dr. Alberto CarvalhoTerças10H30 às 13H30 | 14H30 às 17H30

Dr. Óscar Barros Sextas (mensal) 15H30 às 18H30

NUTRIÇÃO Dra. Maria João CamposQuintas09H30 às 13H30

OPTOMETRIADra. Teresa GalvãoSextas09H30 às 13H30

PEDIATRIA Dra. Muriel Ferreira Terças14H30 às 18H30

PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE Dra. Ana Carina Martins Segunda e Quarta 14H30 às 18H30

TERAPIA DA FALA Dra. Francisca SantiagoSegundas14H30 às 18H30

UROLOGIADr. Ricardo GodinhoSegundas16H30 às 18H30

SERVIÇOS DE ENFERMAGEMEnf.ª Maria Luísa SilvaEnf.º Daniel PiresSegunda e Quarta09H30 às 13H30Terças09H30 às 13H30 | 14H30 às 18H30Quintas10H30 às 12H30Sextas14H30 às 18H30

RECOLHA DE ANÁLISES CLÍNICASLaboratório UÁLIASegunda a Sexta09H30 às 11H30

Rua Dr. Manuel Rodrigues, 1 - 1º Andar3000 - 258 Coimbra239 090 165

Horário da Clínica Segunda a Sexta09H30 às 13H30 e 14H30 às 18H30

[email protected]/aprevidenciaportuguesa

Dra. Ana Carina Martins(Psicóloga Clínica e da Saúde)Clínica Previdência Saúde

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A etiologia da esquizofrenia é multifato-rial e resulta de uma interação comple-xa entre fatores genéticos e ambientais. Tal como noutras doenças crónicas, existem fatores que agem em conjunto e contribuem para o desenvolvimento da mesma. Apesar de na maioria dos casos a esquizofrenia só se manifestar no final da adolescência e no inicio da idade adulta. Pensa-se que alguns fa-tores como a hereditariedade (fatores genéticos), traumatismos e/ou infeções na gravidez ou no parto, fatores que in-cluam consumo ilícito de drogas, acon-tecimentos traumáticos com elevado índice de stress, possam contribuir para o aparecimento da perturbação. Em alguns casos, a doença surge de forma repentina, ocorrem sinais subtis e há um declínio gradual no funcionamento trivial do doente. As pessoas com es-quizofrenia podem ter dificuldades em uma ou mais áreas da vida diária, tais como, nas relações interpessoais, fami-liares, laborais e pessoais. Como prin-cipais sinais e sintomas que podem alertar para a esquizofrenia: Isolamen-to social; Hostilidade ou desconfiança; Negligência dos hábitos de higiene; Diminuição da expressão emocional; Sintomas depressivos; Hipersonolência ou insónia; Discurso irracional ou bizar-ro; Dificuldade de concentração; Hiper--reactividade à crítica; Medo;(…)Os sintomas positivos, podem incluir delírios (crenças falsas, ideias ou pen-samentos que apresentam conteúdos

Esquizofrenia é uma doença crónica que afeta o pensamento, as emoções e o comportamento. Estima-se que possa ocorrer em 1% da população, surgindo normalmente entre o final da adolescência e o início da idade adulta.

O ESPELHAR DA ESQUIZOFRENIA

Artigo de Opinião

que consideram ser verdade). Na es-quizofrenia, o delírio surge espontanea-mente, invade e domina a consciência da pessoa. É comum, o doente sentir-se ameaçado ou amedrontado ou então, agir com alguma tensão, mas sem um propósito claro ou racional. O delírio origina sofrimento e fragmen-tação da própria personalidade, como se a pessoa perdesse controlo da sua própria vida. Os delírios mais frequen-tes são sobre temas de perseguição, podem ter ideias de grandeza, (acredi-tam que fazem parte de uma missão es-pecial), ou de carater bizarro (raptadas por extraterrestres ou que os seus pen-samentos são comandados por uma máquina espacial). Como podemos constatar estas ideias são perturbado-ras e assustadoras, afetando drastica-mente a vida das pessoas e de quem as rodeia. As alucinações (ouvir vozes que comentam o seu comportamen-to ou dão ordens, sem haver ninguém presente, sentir odores e sabores dife-rentes ou outras sensações táteis), alie-nação do pensamento (sensação de que os pensamentos podem ser lidos, roubados, inseridos ou controlados por outras pessoas), passividade somática (sensação de estar a ser controlado), alterações do pensamento (bloqueio, pensamento concreto, respostas ao lado, etc.), discurso desorganizado, (afrouxamento associativo, existe uma mudança rápida de um tópico para outro, em que se perde a relação entre

o primeiro pensamento e o seguinte), neologismos (palavras ou frases criadas pelo doente que apenas têm significa-do para ele, perseveração, repetição de palavras ou afirmações de forma continuada), alterações cognitivas (di-ficuldade de concentração e alterações da memória), falta de interesse e prazer nas atividades, isolamento social e difi-culdade na expressão emocional.A nível dos sintomas negativos a mani-festação reporta a falta de objetivos, apatia, fácies inexpressiva, incluindo tom de voz aplanado, ausência ou dificuldade no contacto visual, isola-mento social e embotamento afetivo (menor expressividade emocional).O diagnóstico é essencialmente clínico baseando-se na presença de sintomas: positivos e/ou negativos. A terapêuti-ca deverá passar pela psicoeducação (como objetivo a reinserção social, vo-cacional e laboral dos doentes e seus familiares), psicoterapia individual, gru-pos de apoio, terapia familiar, psicotera-pia cognitiva-comportamental ou treino de capacidades sociais ou vocacionais. A nível de suporte medicamentoso, de-nominamos os antipsicóticos, que de acordo com as necessidades do doente e efeito terapêutico pretendido regulam a ação de determinados neurotransmis-sores no cérebro, reduzindo assim, os efeitos causados pela libertação exces-siva dos mesmos.

dos terminais nervosos recetores, a melhoria da elasticidade e aparência da pele e melhora o humor.De forma a potenciar certos benefícios da Massoterapia, esta pode ser auxilia-da com alguns aparelhos médico-esté-ticos dependendo do resultado preten-dido. Entre eles encontra-se a Pressote-rapia, um aparelho cujo tratamento é não invasivo, é relaxante, ajuda a elimi-nar a celulite, desintoxica o organismo e emagrece. Graças ao seu fato composto por camaras de ar que são insufladas em determinada sequencia e intensida-de, de forma ritmada, pressionando os músculos a Pressoterapia tem valências médicas e estéticas muito interessan-tes. Com a sua capacidade de reativar a circulação sanguínea e linfática, au-mentando a oxigenação do corpo e este aparelho é realmente um forte aleado à recuperação Pós-operatória de cirur-gias delicadas como por exemplo: Mas-tectomia e outras que comprometam a circulação linfática.Em suma, Massoterapia é a junção de várias técnicas terapêuticas de massa-gem, tanto orientais como ocidentais, com visão na recuperação e manuten-ção do seu bom estado físico, mental, emocional e energético. E pode ter a ajuda de aparelhos que potenciam os seus resultados em vertentes clinicas.

Terapeuta Bruno Neves(Massoterapeuta e Pressoterapeuta)Clínica Previdência Saúde

Antes de abordar este tema, vamos fa-zer uma breve viagem à etimologia da palavra Massoterapia. “Masso” de origem grega significa: “o ato de amassar” e “terapia” vinda de Therapy significa: tratamento. Enten-de-se assim, que a Massoterapia é o tratamento através da massagem. Com o seu primeiro registo em 300 a.C. na China Antiga, na dinastia do Imperador Amarelo, mas apenas o do-cumento de Han Quan Shu sobreviveu até aos dias de hoje, tendo o nome de “ O livro de massagem da dinastia Han”. Muitas outras culturas utilizaram esta arte milenar para combater e prevenir doenças, entre eles: os Egípcios, Gre-gos e Romanos que viam a Massotera-pia mais do que bem-estar mas como uma via de medicina física, emocional e psicológica. Em termos práticos o Massoterapeuta é aquele que possui conhecimentos em várias técnicas de massagem, dan-do-lhe fortes valências terapêuticas a nível físico, mental, emocional e ener-gético. Massagem de Relaxamento, Massagem Terapêutica, Drenagem Lin-fática, Massagem Desportiva, Reflexo-logia Podal, Massagem de Acupressão (seguindo o mapa de acupuntura mas sem agulhas), Aromoterapia, Liber-tação Miosfacial e Trigger Points, são algumas dessas técnicas mas existem muitas outras. A Massoterapia, pode conter também a vertente holística, dando–lhe assim competência tera-pêutica a nível energético: Reiki, Medi-tação Guiada, Terapia Prana e técnicas de respiração entre muitas outras.Durante sessões de Massoterapia ocorrem vários fenómenos físicos, emocionais e energéticos como: ali-vio de dores, diminuição da fadiga muscular, diminuição de fibroses em músculos lesionados, aumento de circulação sanguínea, linfática e capilar mantendo assim o músculo nutrido e mais ativo, a estimulação

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MASSOTERAPIA E PRESSOTERAPIA

Artigo de Opinião

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A autonomia do enfermeiro profissio-nal no processo de cuidar em contexto clínico torna-se a cada dia mais im-portante uma vez que proporciona a possibilidade de rever a enfermagem, enquanto profissão, a partir de sua pró-pria tradição histórica, bem como arti-culando-a com outras áreas científicas, num exercício moderno de interdisci-plinaridade. O processo de autonomia implica que o enfermeiro profissional, bem como a equipa de enfermagem possam interferir no processo de defi-nição de prioridades na assistência da saúde. Este mesmo processo está ba-seado na direção da vontade do indiví-duo para a ação, a partir de influências sociais e culturais. O trabalho em saúde tem características intrínsecas que in-clui um conjunto de conhecimentos e de práticas clínicas com a finalidade de realizar uma intervenção sobre um de-terminado problema de saúde, confor-me os critérios adotados na instituição, considerando-o como um objeto de ação de saúde. O processo de trabalho em saúde, em geral, e de enfermagem, em particular, pressupõe uma divisão de trabalho, que tem como finalidade a ação terapêutica; como objeto, o in-divíduo que precisa de cuidado; como instrumental, os conhecimentos das metodologias assistenciais e procedi-mentos práticos e, como produto final, um serviço de saúde prestado.1 Pres-tar cuidados de enfermagem, neste contexto, é um processo, assim como uma prática que demonstra o “saber--fazer”, pois requer um conhecimento que qualifica o exercício do enfermeiro. O processo de cuidar e o cuidado ao utente é uma área específica da enfer-magem que, em regime hospitalar faz parte de um conjunto de ações que são pouco valorizadas. No entanto, a

“Enfermagem é gente que cuida de gente.”

Bibliografia

A AUTONOMIA E A PRESTAÇÃO DE CUIDADOS EM ENFERMAGEM

Artigo de Opinião

Maria Luísa Silva (Enfermeira)Clínica Previdência Saúde

enfermagem só pode adquirir plena autonomia quando o cuidado prestado passar a ser visto como um factor de elevado grau de importância, do ponto de vista científico e prático.1 Contudo, a prestação de cuidados de enfermagem representa uma vertente expressiva e profissionalizada do cuidado huma-no, feito por humanos e destinado a humanos, contendo, então, raízes que o confirmam como modo de ser e de existir.2 Tal cuidado, referido como fundamento básico da Enfermagem, está intrinsecamente ligado ao conta-to direto utente-enfermeiro e requer, para isso, dedicação, planeamento, conhecimento, além da perceção, por parte do profissional, da singularidade de cada pessoa cuidada.3 O cuidado de enfermagem é, também, complexo e dinâmico, envolvendo um modo de ser pessoal e profissional, conhecimen-tos específicos e intervenções práticas que o caracterizam como parte da rela-ção estabelecida entre o ser que cuida e o ser que é cuidado, e destes com o mundo vivido e experienciado pela compartilha de ambos no tempo e no espaço.2 Neste sentido, depreende-se que o cuidado de enfermagem consiste na essência da profissão e pertence a duas áreas distintas: a objetiva, que se responsabiliza ao desenvolvimento de técnicas e procedimentos, e a subjeti-va, que se baseia nas vertentes da sen-sibilidade, criatividade e intuição para cuidar de outro ser.4 É de salientar, que a prestação de cuidados do enfermeiro não está inserida apenas em situações de agudização do estado de saúde do utente, mas também atua através de intervenções no âmbito da prevenção da doença e na promoção da saúde, as quais contribuem significativamente para o bem-estar geral da pessoa.

1. BUENO, Flora Marta Giglio; QUEIROZ, Marcos de Souza - O enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar / The nurse and the construction of professional autonomy in the care process. Revista Brasileira de Enfermagem REBEn, 2006 mar-abr; 59(2):222-7ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM SÃO FRANCISCO DAS MI-SERICÓRDIAS. Disponível em <http://www.enfermagem.edu.pt/Informacoes/o-que-e-ser-enfermeiro.html> Acesso em 19/05/20182. SCHAURICH, D.; CROSSETTI, M.G.O. O elemento dialógico no cuidado de enfermagem: Um ensaio com base em Martin Buber. Esc. Anna Nery, v. 12, n. 3, p. 544-548, Set. 2008.3. SILVA, F. V. F. et al. Cuidado de enfermagem a pessoas com hi-pertensão fundamentado na teoria de Parse. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 111-119, Mar. 2013.4. SOUZA, M. L. et al. O cuidado em Enfermagem: uma aproxima-ção teórica. Texto & contexto enferm., Florianópolis, v. 14, n. 2, p. 266-70, Jun. 2005.

Daniel Pires (Enfermeiro)Clínica Previdência Saúde

SubscriçãoCapital entre os 1.500€ e os 40.000 €

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Atingir a idade da reforma depois de uma vida de trabalho e desfrutar de uma situação financeira capaz de suportar os encargos planeados para mais uma etapa da vida é o desejo de qualquer cidadão.

Uma subscrição na modalidade Capital de Reforma permitir-lhe-á planear aquela qualidade de vida ambicionada.

Subscrita por indivíduos entre os 3 e os 60 anos, prevê o recebimento de um capital pré-determinado ao ser atingida uma idade que pode ser de 55, 60, 65 ou 70 anos.

Na eventualidade de falecimento, esta modalidade confere aos seus beneficiários o pagamento de um capital tendo em conta os anos de subscrição.

BeneficiárioPróprio Subscritor

Recebimento50, 60, 65 ou70 anos

SubscritorEntre os 3 eos 60 anos(com aprovação médica)

Capital deReforma

Penela,Identidade com Futuro!

Património histórico valioso

O desenvolvimento de qualquer território passa, obrigatoriamente, pelo reconhecimento e valorização do património que possui. Penela é marcada pela forte herança histórica e cultural, assente hoje no seu património, de elevado valor, quer pela riqueza das suas formas, quer pelo seu estado de preservação.Salientamos o Castelo de Penela, uma fortaleza medieval do séc. XI; a Villa romana do Rabaçal datada do século IV d.c., onde os motivos figurativos dos mosaicos e algumas composições geométricas e vegetalistas são quase únicos no género; a Igreja da Misericórdia marco religioso da segunda metade do séc. XVI; o Pelourinho de Podentes, estilo manuelino, é o maior fuste de um só bloco, datável desta época, encontrado em Portugal e o Germanelo, castelo típico do período da Reconquista, de onde se avista uma paisagem deslumbrante sobre o vale do Rabaçal.

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Património natural valioso

Sendo um recanto de singular beleza, onde se descobre uma diferente paleta de cores por cada canto que se percorre, o Concelho de Penela situa-se entre a imensidade frondosa da Serra da Lousã e o majestoso carso da Serra do Sicó. Reconhece-se que Penela é um ponto estratégico para os amantes da natureza, que aqui poderão encontrar um invejável património natural. Calcorrear caminhos através de solos calcários ou xistosos, onde desabrocham flores de cores vibrantes, árvores seculares e toda uma fauna diversificada e selvagem que nos transporta para o nosso imaginário e nos convida à descoberta deste território, através dos mais variados desportos de aventura.

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Viver com qualidade

Ao longo do ano o programa de animação é regular e variado. As ruas vestem-se a rigor para abraçar os diversos projetos na área da Cultura que são já um cartão-de-visita por excelência. Concertos, peças de teatro, exposições de arte, animação infantil, feiras e mercados variados, todos eles com vista à valorização e promoção do património histórico que muitas vezes nos reporta para o passado através de recriações históricas.

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Em março, a Casa da Mutualidade – Galeria de Arte e Centro de Mutualismo acolheu a exposição “Urbanismo e suas gentes”, da autoria de Lopes de Sousa. Na inauguração, António Martins de Oliveira, Presidente do Conselho de Administração d'A Previdência Portu-guesa, realçou que A Previdência Portuguesa é a única Associação Mutualista na região compreendida entre Leiria e Esmoriz.“Temos produtos de poupança bons, serviços médicos modernizados e parcerias noutras zonas para garantir aos nossos Associados acesso a serviços mais em conta. Estamos a desenvolver esforços no sentido de alargar os benefícios a nível nacional”, sendo disso exemplo o acesso por parte dos nossos Associados à rede médica das outras associações mutualistas, notou António Mar-tins de Oliveira, acrescentando que uma Farmácia Social e um Lar Residencial fazem parte dos projetos em de-senvolvimento pela Associação Mutualista. Natural de Aveiro, Lopes de Sousa frequentou o Institu-to Universal Brasileiro-S.Paulo, a escola de artes Álvaro Torrão-Lisboa e a Corporativa a Árvore-Porto nos anos 70 na área da pintura e escultura. Dedica-se às artes des-de o ano de 1975, tendo realizado já cerca de 300 expo-sições.As obras de Lopes de Sousa encontram-se em várias co-leções privadas e públicas, tanto nacionais como estran-geiras.

Arte e CulturaMOSTRA DE PINTURA DE LOPES DE SOUSA EM MARÇO

A Casa da Mutualidade – Galeria de Arte e Centro de Mu-tualismo recebeu em abril uma exposição de pintura da autoria de Manuel Paiva. A Casa da Mutualidade é um espaço vocacionado “para divulgar a cultura, em geral, e o trabalho dos artistas em particular, por isso, é com muito gosto que acolhemos mais uma mostra de pintura”, referiu na inauguração An-tónio Martins de Oliveira, Presidente do Conselho de Ad-ministração d'A Previdência Portuguesa. Com múltiplos produtos mutualistas de poupança, um Jardim de Infância e uma clínica, A Previdência Portu-guesa está “cada vez mais forte e com mais vantagens”, afirmou António Martins de Oliveira, sublinhando o papel destas organizações no apoio à população. “Muitas vezes, as associações mutualistas substituem o próprio Estado, desenvolvendo atividades bastante meritórias na área so-cial, saúde e educação”, adiantou. “As associações mutualistas norteiam-se pelo princípio da solidariedade e têm por missão o auxílio mútuo entre os seus associados e o melhoramento das suas condições de vida”, sintetizou António Martins de Oliveira. Natural do Porto, Manuel Paiva trabalhou durante 50 anos em fotografia. Depois de se reformar, passou a dedicar-se a tempo inteiro ao desenho e à pintura, artes que cultiva desde a juventude.

MANUEL PAIVA EM DESTAQUE EM ABRIL

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A brasileira Nancy Preta expôs em Maio na Casa da Mutualidade – Galeria de Arte e Centro de Mutualis-mo. A mostra intitulada “Colorir o Sonho” era composta por mais de uma vintena de pinturas. “A Casa da Mutualidade está sempre aberta aos ar-tistas. Desta forma servimos a comunidade e simul-taneamente convidamo-la a visitar” o espaço poliva-lente d´A Previdência Portuguesa, afirmou António Martins de Oliveira, Presidente do Conselho de Admi-nistração d´A Previdência Portuguesa, na inaugura-ção. O dirigente associativo realçou que A Previdência Portuguesa é uma Instituição de portas abertas à ci-dade e ao mundo, tendo já acolhido pintores de vá-rios países. Notoriamente emocionada, Nancy Preta congratu-lou-se com o acolhimento por parte d´APP e com a presença dos familiares e amigos que encheram a Casa da Mutualidade. “Foi aqui que aprendi a ler, a escrever, a comunicar, a pensar e a sentir, e, talvez por isso, esteja tão emocionada por ter a oportunida-de de estar hoje aqui”, justificou a pintora brasileira, que viveu durante sete anos em Portugal.“Agradeço à APP por proporcionar esta confraterni-zação, com os nossos amigos e colegas de coração, e a amabilidade e gentileza de Isabel Azevedo e do marido Octávio Sérgio que se disponibilizaram a vir alegrar esta nossa tarde, permitindo dar continuida-de à arte em forma de música”, comentou, por sua vez, Manuela Carvalhal, prima da pintora.

O Grupo de Fado “Raízes de Coimbra” protagonizou um dos momentos altos da inauguração da exposi-ção da autoria de Nancy Preta, prestando homena-gem à cidade de Coimbra com seis temas.

Artista Nancy Preta “coloriu” Casa da

Mutualidade

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Associado/ Proponente

99

17056

25249

19032

15032

24057

25088

24923

24959

22318

25263

25074

23009

24351

23702

18224

24156

13349

11888

16126

Entidade SIGA

384

019

434

022

433

013

419

406

408

002

435

416

009

018

010

005

024

001

388

Propostas Normais

5

25

21

2

2

2

2

2

2

2

1

1

1

1

1

1

1

1

0

0

73

Rendas Vitalícias

0

0

0

0

0

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0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Nome

Serv. Admin. - Casa da Mutualidade (0),

JIPP (0), Clínica Previdência Saúde (3)

Adriano Pinho Macedo

Ana Isabel Ferreira

António Martins

Joaquim Moreira das Neves

José Paulo Correia

João Paulo Serra Chaparro

Pedro Miguel S. Ferreira

Ricardo Emanuel Jorge

Gina Dinis

Susana Margarida Coimbra

Luís Fernando P. Vasconcelos

Paulo Martins

Cláudia Caridade Galvão

Elsa Antunes

Victor Correia

Bertília Simão

Veríssimo José S. S. Dias

António Mesquita Cardoso

Alice Fátima Santos

Propostas Poupança Crescente

38

0

2

11

6

3

3

0

0

0

7

1

0

0

0

0

0

0

1

1

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Proponentes 2018