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RUSSELL ACKOFF RUSSELL ACKOFF Planejamento Empresarial Planejamento Empresarial Cristiane, Maria Aparecida e Paulo Cristiane, Maria Aparecida e Paulo Curitiba, Abril, 2007 Curitiba, Abril, 2007 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias Curso de Pós Graduação em Engª Florestal Disciplina de Planejamento Estratégico Profº João Carlos Garzel da Silva

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Page 1: RUSSELL ACKOFF Planejamento Empresarial Cristiane, Maria Aparecida e Paulo Curitiba, Abril, 2007 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias

RUSSELL ACKOFFRUSSELL ACKOFFPlanejamento EmpresarialPlanejamento Empresarial

Cristiane, Maria Aparecida e PauloCristiane, Maria Aparecida e Paulo

Curitiba, Abril, 2007 Curitiba, Abril, 2007

Universidade Federal do ParanáSetor de Ciências Agrárias

Curso de Pós Graduação em Engª FlorestalDisciplina de Planejamento Estratégico

Profº João Carlos Garzel da Silva

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RUSSEL ACKOFFRUSSEL ACKOFF• Professor de Estatística e Pesquisa Professor de Estatística e Pesquisa

Operacional (Wharton School - Operacional (Wharton School -

Universidade da Pensylvania)Universidade da Pensylvania)• Nascido em 12/02/1919 – Nascido em 12/02/1919 –

Philadelphia, Pensylvania, EUAPhiladelphia, Pensylvania, EUA• Doutorou-se em 1941Doutorou-se em 1941 em Filosofia e em Filosofia e

CiênciasCiências• Junto com Ansoff é considerado um Junto com Ansoff é considerado um

dos pais do Planejamento dos pais do Planejamento

EstratégicoEstratégico

Russel Ackoff – Contribuições para o Planejamento Empresarial

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ACKOFF NO BRASILACKOFF NO BRASIL Russel Ackoff – Contribuições para o Planejamento EmpresarialRussel Ackoff – Contribuições para o Planejamento Empresarial

Em 1999, esteve na FEA-USP, onde palestrou para as Turmas de MBA Executivo Internacional.

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CONTRIBUIÇÕESCONTRIBUIÇÕES Assessorou e prestou Assessorou e prestou

consultorias à diversas consultorias à diversas grandes empresasgrandes empresas

Prestou serviços à Prestou serviços à inúmeras instituições inúmeras instituições governamentaisgovernamentais

Publicou inúmeros artigos Publicou inúmeros artigos em jornais e revistas, além em jornais e revistas, além de diversos livros.de diversos livros.

Russel Ackoff – Contribuições para o Planejamento Empresarial

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LIVROS PUBLICADOSLIVROS PUBLICADOS• Psychologistics, 1946, • Measurement of Consumer Interest,

1947, • Methods of Inquiry, 1950, • The Design of Social Research, 1953. • Introduction to Operations Research,

1957, • Progress in Operations Research, 1,

(ed.), 1961. • Scientific Method, 1962. • A Manager's Guide to OperationsResearch, 1963,. • Fundamentals of Operations Research,

1968, • A Concept of Corporate Planning, 1970. • On Purposeful Systems, 1972, • Systems and Management Annual, (ed.),

1974.

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LIVROS PUBLICADOSLIVROS PUBLICADOS Russel Ackoff – Contribuições para o Planejamento Empresarial

•The SCATT Report, 1976, •The Art of Problem Solving, 1978. •Creating the Corporate Future, 1981. •A Guide to Controlling Your Corporation's Future, 1984, •Revitalizing Western Economies, 1984, •Management in Small Doses, 1986. •Ackoff's Fables, 1991 •The Democratic Corporation, 1994 •Ackoff's Best, 1999 •Re-Creating the Corporation, 1999 •"A Theory of a System for Educators and Managers", 2000 •Redesigning Society, 2003, •A Little Book of f-Laws, 2006, •Management f-Laws, 2007,

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Traduzidos - Português e EspanholTraduzidos - Português e Espanhol•Planejamento de pesquisa social, 1975; •Planejamento empresarial, 1975; •Rediseñando o futuro, 1981; •Planejamento da empresa do futuro, 1983; •Um conceito de planeación de empresas, 1988; •Fábulas de Ackoff, 1995; •Cápsulas de Ackoff, 1995; •O Arte de Resolver Problemas, 1996; •Gerência em pequenas doses, 1996; •As Fábulas Antiburocraticas de Ackoff, 2002.

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O PENSAMENTO DE ACKOFFO PENSAMENTO DE ACKOFF

“Sempre faz referência aos processos de comunicação no seio dos sistemas; seus objetivos teóricos, que se apóiam em sólidas formulações e ferramentas metodológicas, se orientam preferencialmente para o âmbito das organizações empresariais.”

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CONCEITO DE PLANEJAMENTOCONCEITO DE PLANEJAMENTO é um Processo de Tomada Antecipada de Decisão. Mas

nem todo Processo Decisório é Planejamento.

é um Sistema de Decisões porque é um conjunto de

decisões interdependentes. Este conjunto de decisões

implica em várias ações que não são passíveis de serem

executadas de uma só vez.

é um Processo porque é um conjunto de decisões

interdependentes que não podem ser subdivididos em

Estruturas independentes.

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ESTRATÉGICO X TÁTICOESTRATÉGICO X TÁTICO O planejamento é estratégico:

quanto maior o efeito de um plano no tempo;

quanto mais um plano envolver a empresa como um todo;

quanto mais um plano atingir o mercado como um todo.

O planejamento é tático:

quando ocorre o inverso do estratégico.

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PARTES DO PLANEJAMENTOPARTES DO PLANEJAMENTO Fins, especificando Objetivos e Metas;

Meios, escolhendo Políticas, Programas, Procedimentos

e Práticas para atingir Objetivos;

Recursos, incluindo Dinheiro, Ativo Fixo, Insumos

Básicos e Serviços, Pessoal;

Implantação, de acordo com Fins, Meios e Recursos;

Controle, tomando medidas corretivas ao comparar

Resultados com Fins.

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PARTES DO PLANEJAMENTOPARTES DO PLANEJAMENTO Russel Ackoff – Contribuições para o Planejamento Empresarial

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FILOSOFIASFILOSOFIAS filosofia significa a estratégia de planejamento,

isto é, como é encarado o planejamento e de que

forma se buscam seus resultados. Essa

estratégia, obviamente, depende da situação em

que se encontra a empresa e de todo o contexto

do mundo dos negócios. Nesse sentido, são três

as filosofias:

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FILOSOFIAS - SATISFAÇÃOFILOSOFIAS - SATISFAÇÃO

Sonha-se o ideal, mas geralmente se busca não

exatamente esse ideal, mas o que é possível de

realizar, isto é, o viável.

É uma filosofia um tanto conservadora, mas

realista, com “pé no chão”, que sempre diz que “o

ótimo é inimigo do bom”.

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FILOSOFIAS - OTIMIZAÇÃOFILOSOFIAS - OTIMIZAÇÃO

Busca-se a Maximização de Resultados e

Desempenhos e a Minimização de Custos e

Recursos, tão bem quanto possível.

Nesse sentido, busca-se resultado ótimo através de

desempenho ótimo, recorrendo-se a aplicação de

Simulações e Modelos de Otimização, fornecidos

principalmente pela Ciência da Pesquisa Operacional.

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FILOSOFIAS - ADAPTAÇÃOFILOSOFIAS - ADAPTAÇÃO Entende-se planejamento não como um instrumento à parte para se obter algum resultado, mas como parte de um processo natural da empresa, implementando-se ações prospectivas e evitando-se aquelas retrospectivas.

Assim, planejamento faz parte da empresa que busca o progresso. E como ignoramos a maior parte das coisas deste mundo, e, além disso, o futuro é incerto, é preciso se precaver para garantir a continuidade operacional de uma empresa frente a adversidades (inevitáveis e imprevistas): daí a preocupação em preparar a empresa para situações críticas, criando e executando um Plano de Contingência.

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FILOSOFIAS - ADAPTAÇÃOFILOSOFIAS - ADAPTAÇÃO PARTES PRINCIPAIS:

1. refere-se à crença de que o valor do planejamento está

em seu processo e não em seu produto.

2. desenvolver uma organização e um sistema eficaz de

administrá-la que evite as constantes correções de

deficiências passadas, concentrando-se no planejamento

‘prospectivo

3. consiste no conhecimento do futuro e nas reações do

planejamento.

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EFICIÊNCIA DA ORGANIZAÇÃOEFICIÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO

Controlar é:

· Prever Resultados das Decisões na forma de

Medidas de Desempenho;

· Reunir Informações sobre Desempenho Real;

· Comparar o Desempenho Real com o previsto;

· Verificar diferenças e tomar providências corretivas

e/ou aprimorativas.

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POSTURAS DE PLANEJAMENTOPOSTURAS DE PLANEJAMENTO

Postura inativa caracterizada por aqueles que acreditam que está tudo bem e nada deve mudar. Postura reativa orientada para correções. Procura-se remediar o que não está bem. Postura pré-ativa , acreditam que estejam ocorrendo, mudanças significativas que apresentam tanto ameaças sérias quanto boas oportunidades. Postura interativa ou pró-ativa marcada pela insatisfação com o estado atual das coisas e com a maneira que elas se conduzem, por isso tem uma atitude de ‘fazer acontecer’.

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POSTURAS DE PLANEJAMENTOPOSTURAS DE PLANEJAMENTO

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PLANEJAMENTO INTERATIVOPLANEJAMENTO INTERATIVOPARTES DO PLANEJAMENTO INTERATIVO:

projeção de um futuro idealizado escolha dos meios adequados para atingir esse objetivo identificação dos recursos necessários e a forma de obtê-los composição de arranjos e requerimentos organizacionais exigidos para que o processo flua com eficiência definição dos métodos de implementação e controle do processo de planejamento.

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PLANEJAMENTO - PRINCÍPIOSPLANEJAMENTO - PRINCÍPIOS

Princípio Participativo

Princípio Contínuo

Princípio Holístico

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PRINCÍPIO PARTICIPATIVOPRINCÍPIO PARTICIPATIVO

No planejamento, o processo é mais importante que o produto, por isso, o papel do planejador consiste em apoiar e orientar, enfim, facilitar o planejamento para os outros.

A conseqüência mais importante da participação dos stakeholders no processo de planejamento é redução significativa de problemas associados à implementação dos planos. As pessoas estão consideravelmente mais inclinadas a implementar planos dos quais participaram efetivamente.

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PRINCÍPIO CONTÍNUOPRINCÍPIO CONTÍNUO Em consonância com as mudanças constantes do

ambiente, o planejamento também deve ser constantemente atualizado, expandido e adequado de forma contínua.

Nenhum plano acontece exatamente da forma que foi idealizado, pois ocorrem fatos que não foram ou não puderam ser antecipados.

Os planos devem ser constantemente revistos à luz de sua performance, de problemas e oportunidades inesperados e de informações novas, que muitas vezes, são frutos do processo de planejamento.

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PRINCÍPIO HOLÍSTICOPRINCÍPIO HOLÍSTICO Concentra duas partes.

A primeira diz que o planejamento deve ser feito para todas as partes de um mesmo nível do sistema de forma simultânea e interdependente para garantir o bom desempenho do processo.

A outra se refere a organizações de muitos níveis, nas quais deve-se fazer o planejamento em todos os níveis e todos eles devem estar integrados uns com os outros. Combinando as duas partes, tem-se o princípio de que cada parte e cada nível do sistema devem ser alvos de planejamento simultâneo e interdependente.

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PLANEJAMENTO – PRINCÍPIOS PLANEJAMENTO – PRINCÍPIOS ESPECÍFICOSESPECÍFICOS

Princípio Participativo

Princípio Coordenado

Princípio Integrado

Princípio Permanente

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