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CAPA Nº3 • 2014 • R$19,90 EDITORA GRUPOECO

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CAPA

Nº3 • 2014 • R$19,90 EDITORA GRUPOECO

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4 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO NOME DO ARTIGOR.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

OBRIGADA POR FAZER PARTE DE MAIS ESSA EDIÇÃO!

ESPERAMOS QUE VOCÊ TENHA GOSTA-DO E APRENDIDO TANTO QUANTO NÓS.

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Agradecimentos

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1R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO

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20ARTRUA

2014

30

27

2829

TALITHA

ROSSI

BINHORIBEIRO

ENIVO TOZ

ÍNDICE3R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

9

14

12CARTA AO

LEITOR

RUA ESCUTA

BAMBOLEAR

16LEPARKOUR RUA

DO

MÊS

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20ARTRUA

2014

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TALITHA

ROSSI

BINHORIBEIRO

ENIVO TOZ

ÍNDICE3R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

9

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12CARTA AO

LEITOR

RUA ESCUTA

BAMBOLEAR

16LEPARKOUR RUA

DO

MÊS

19ÍNDICE2 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

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GALERA DA RUA5R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

Carioca de abril de 96. 18 anos. Ariana torta, vive de amor pro-fundo. Estudante da UFRJ, fu-tura publicitária. Romântica incorrigível, sensível por essên-cia, ansiosa por natureza. Sofre constantemente pelo que ainda não viveu. Vive pelas viagens, pela música, pelo esporte, por belas paisagens, pelo ambiente e seus animais. É dada a extremos, como no gosto por música clás-sica e rock’n roll. Apreciadora da arte, arrisca-se na fotografia. É apaixonada pelo mar, pela lua e por açaí.

MaitêEstudante de comunicação so-cial na UFRJ, futura jornalista, escorpiana, 19 anos. Viciada em escutar música, ama ver o mar e viver na cidade. Perseguidora da moda e de suas tendências, gosta de política e economia, procura sempre estar próxima de tudo aquilo que é realmente inovador. Extremamente ansiosa, só sofre por sofrer pouco.

ManuellaCarioca da gema. Estudante da ECO-UFRJ, quase formada em administração. Curte dançar, na-morar, sol, praia, cinema e é apai-xonada por música. Aonde quer que vá está sempre com um fone de ouvido, porque não importa a situação, a vida tem que ter uma trilha sonora!  Libriana pura, de-testa injustiças e adora um bom papo e pessoas simpáticas. Não se esquenta com quase nada e não deseja mal a quase ninguém.

Marina

GALERA DA RUA4 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

Potiguar adotada pelo Rio, baila-rina de corpo e alma e estudante de Comunicação da UFRJ. Quer viver das letras e por elas, livros como amigos mais confiáveis, um caderninho sempre na bolsa, e muitas história pra contar. Mais mística do que deveria, aprecia astrologia, arte e religião. Não sabe exatamente quem é, mas também não acha que precisa saber, no momento. Aprecia um bom chá e uma tarde com cheiro de flor.

AnitaCarioca, tem 20 anos e é apai-xonada por cada ponto do Rio de Janeiro. Moradora de Laran-jeiras, adora dias ensolarados e água de coco. Estudante de Co-municação Social na UFRJ, so-nhadora e muito criativa. Adora desenhar, fotografar e, principal-mente, viajar. É muito generosa, sincera e otimista. Como típica sagitariana, ama demais e é mui-to brincalhona. Valoriza a liber-dade e é muito feliz.

Gabriela19 anos, paulista criada no Rio de Janeiro. Estudante de Comu-nicação na UFRJ é apaixonada por verão, sol, altinha, praia e matte. Viciada em purpurina e bambolê. Ama viajar, vida diur-na, natureza. Hiperativa, está sempre praticando alguma ativi-dade física. Modelo, DJ residente e produtora da festa Putzbrilha, colabora também nas mídias sociais da marca DressTo. Está sempre carregando sua câmera analógica por aí, e o resultado vocês conferem aqui:  www.peti-tejeune.tumblr.com

Larissa

COLABORADORES

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GALERA DA RUA5R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

Carioca de abril de 96. 18 anos. Ariana torta, vive de amor pro-fundo. Estudante da UFRJ, fu-tura publicitária. Romântica incorrigível, sensível por essên-cia, ansiosa por natureza. Sofre constantemente pelo que ainda não viveu. Vive pelas viagens, pela música, pelo esporte, por belas paisagens, pelo ambiente e seus animais. É dada a extremos, como no gosto por música clás-sica e rock’n roll. Apreciadora da arte, arrisca-se na fotografia. É apaixonada pelo mar, pela lua e por açaí.

MaitêEstudante de comunicação so-cial na UFRJ, futura jornalista, escorpiana, 19 anos. Viciada em escutar música, ama ver o mar e viver na cidade. Perseguidora da moda e de suas tendências, gosta de política e economia, procura sempre estar próxima de tudo aquilo que é realmente inovador. Extremamente ansiosa, só sofre por sofrer pouco.

ManuellaCarioca da gema. Estudante da ECO-UFRJ, quase formada em administração. Curte dançar, na-morar, sol, praia, cinema e é apai-xonada por música. Aonde quer que vá está sempre com um fone de ouvido, porque não importa a situação, a vida tem que ter uma trilha sonora!  Libriana pura, de-testa injustiças e adora um bom papo e pessoas simpáticas. Não se esquenta com quase nada e não deseja mal a quase ninguém.

Marina

GALERA DA RUA4 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

Potiguar adotada pelo Rio, baila-rina de corpo e alma e estudante de Comunicação da UFRJ. Quer viver das letras e por elas, livros como amigos mais confiáveis, um caderninho sempre na bolsa, e muitas história pra contar. Mais mística do que deveria, aprecia astrologia, arte e religião. Não sabe exatamente quem é, mas também não acha que precisa saber, no momento. Aprecia um bom chá e uma tarde com cheiro de flor.

AnitaCarioca, tem 20 anos e é apai-xonada por cada ponto do Rio de Janeiro. Moradora de Laran-jeiras, adora dias ensolarados e água de coco. Estudante de Co-municação Social na UFRJ, so-nhadora e muito criativa. Adora desenhar, fotografar e, principal-mente, viajar. É muito generosa, sincera e otimista. Como típica sagitariana, ama demais e é mui-to brincalhona. Valoriza a liber-dade e é muito feliz.

Gabriela19 anos, paulista criada no Rio de Janeiro. Estudante de Comu-nicação na UFRJ é apaixonada por verão, sol, altinha, praia e matte. Viciada em purpurina e bambolê. Ama viajar, vida diur-na, natureza. Hiperativa, está sempre praticando alguma ativi-dade física. Modelo, DJ residente e produtora da festa Putzbrilha, colabora também nas mídias sociais da marca DressTo. Está sempre carregando sua câmera analógica por aí, e o resultado vocês conferem aqui:  www.peti-tejeune.tumblr.com

Larissa

COLABORADORES

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R.U.A FALA7R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

CARTA AO LEITOR

Reservamos ainda um espaço especial para o rapper Criolo. Caso você ainda não esteja ligado no lançamento de “Convoque seu Buda”, relaxa! Se-paramos tudo o que você precisa saber sobre esse novo álbum, feito após mais de 20 anos de carreira. Vamos te mostrar que o cara ainda tem, sim, voz ativa no rap e quer deixar sua mensagem!

A equipe R.U.A. espera que você se aventure no mundo artístico urbano através das páginas des-sa revista; tornando seus dias cinzas mais colori-dos, levando arte pra onde você for e te inspirando a criar cada vez mais. Afinal, a vida com arte tem mais graça!

O evento ArtRua chega na sua terceira edição ainda mais surpreendente. E, como não poderia deixar de ser, a R.U.A. marcou presença cobrindo todo o festival; documentando, através de fotos ex-cepcionais, as obras mais impactantes do evento.

A feira, composta por obras nacionais e inter-nacionais - inspiradas nas almas das ruas -, mostra que, assim como a arte clássica e moderna, a arte urbana é capaz de promover eventos de grande porte; atraindo novos idealizadores e influenciando futuros artistas.

Nesta edicão você encontra também entrevis-tas exclusivas. Renomados artistas do universo ur-bano, como os artistas Enivo, Toz e Binho Ribeiro, renomados grafiteiros, e Talitha Rossi, fotógrafa e colaboradora do site RioEtc - contando suas inspi-rações, aspirações e, também, decepções.

EXPEDIENTE6 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

COORDENADORGabriela Mariz

EDITOR DE TEXTOMaitê Paes

REVISORESAnita Prado

Manuella Teixeira

PRODUTORESManuella TeixeiraMarina Abi-Rihan

REDATORESAnita PradoLarissa BuschManuella Teixeira

DESIGNERSGabriela MarizMaitê PaesMarina Abi-Rihan

PROPAGANDASGabriela MarizMaitê PaesMarina Abi-Rihan

FOTOSDerek Mangabeira - I hate flashFernando Schalaepfer - I hate flashJuliana Rocha - Rioetc

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R.U.A FALA7R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

CARTA AO LEITOR

Reservamos ainda um espaço especial para o rapper Criolo. Caso você ainda não esteja ligado no lançamento de “Convoque seu Buda”, relaxa! Se-paramos tudo o que você precisa saber sobre esse novo álbum, feito após mais de 20 anos de carreira. Vamos te mostrar que o cara ainda tem, sim, voz ativa no rap e quer deixar sua mensagem!

A equipe R.U.A. espera que você se aventure no mundo artístico urbano através das páginas des-sa revista; tornando seus dias cinzas mais colori-dos, levando arte pra onde você for e te inspirando a criar cada vez mais. Afinal, a vida com arte tem mais graça!

O evento ArtRua chega na sua terceira edição ainda mais surpreendente. E, como não poderia deixar de ser, a R.U.A. marcou presença cobrindo todo o festival; documentando, através de fotos ex-cepcionais, as obras mais impactantes do evento.

A feira, composta por obras nacionais e inter-nacionais - inspiradas nas almas das ruas -, mostra que, assim como a arte clássica e moderna, a arte urbana é capaz de promover eventos de grande porte; atraindo novos idealizadores e influenciando futuros artistas.

Nesta edicão você encontra também entrevis-tas exclusivas. Renomados artistas do universo ur-bano, como os artistas Enivo, Toz e Binho Ribeiro, renomados grafiteiros, e Talitha Rossi, fotógrafa e colaboradora do site RioEtc - contando suas inspi-rações, aspirações e, também, decepções.

EXPEDIENTE6 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

COORDENADORGabriela Mariz

EDITOR DE TEXTOMaitê Paes

REVISORESAnita Prado

Manuella Teixeira

PRODUTORESManuella TeixeiraMarina Abi-Rihan

REDATORESAnita PradoLarissa BuschManuella Teixeira

DESIGNERSGabriela MarizMaitê PaesMarina Abi-Rihan

PROPAGANDASGabriela MarizMaitê PaesMarina Abi-Rihan

FOTOSDerek Mangabeira - I hate flashFernando Schalaepfer - I hate flashJuliana Rocha - Rioetc

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CONVERSE

8 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO

CAPA

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CONVERSE

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11R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO11 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO10 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA ESCUTA10

Texto: Larissa Bush :: Foto: Thiago Cadena

Rua EscutaO universo de Criolo

Sem grandes firulas e avisos prévios, o rapper Criolo lançou seu terceiro álbum de estúdio no dia 3 de Novembro. Com audição e download gratuito, “Convoque Seu Buda” (2014) foi um dos lançamen-tos mais aguardados do ano.

Após o sucesso de seu último álbum, “Nó Na Orelha” (2011), com hits como “Não Existe Amor Em SP” e “Subirusdoistiozin”, Criolo parece redes-cobrir a própria essência, demonstrando maturi-dade musical aos mais de vinte anos de carreira e intimidade com o rap.

Em “Convoque Seu Buda”, o rapper paulista-no mergulha em temas cotidianos, assumindo um papel de observador pelas ruas e avenidas de São Paulo. Como o de costume, Criolo estabelece um diálogo atento com o presente, lançando seu olhar crítico e questionador, a respeito de temas inquie-tantes e atuais, como consumismo, dinheiro e os-tentação. O rapper ironiza a elite brasileira, ainda

resgatando o episódio de sua entrevista com o ator Lázaro Ramos, que virou piada na internet: tira sarro de si mesmo no verso “A alma flutua/ Leite a criança quer beber/ Lázaro, alguém nos ajude a entender”.

De guitarras psicodélicas a toques tropicalistas, o disco é marcado por uma pluralidade de referên-cias musicais e instrumentos. Criolo transita com leveza entre rap, samba, rock, reggae e baião. O ál-bum foi produzido por Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman e conta com participações de Kiko Di-nucci, Juçara Marçal, Tulipa Ruiz, Neto (do grupo Síntese) e Rodrigo Campos.

O trabalho também foi divulgado na Europa e nos Estados Unidos, através dos selos “Stems Mu-sic” e “Circular Moves”. O projeto gráfico da capa do álbum é de Lucas Rampazzo, trazendo uma co-lagem feita a partir do acervo do museu Rjksmu-seum, na Holanda.

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11R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO11 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO10 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA ESCUTA10

Texto: Larissa Bush :: Foto: Thiago Cadena

Rua EscutaO universo de Criolo

Sem grandes firulas e avisos prévios, o rapper Criolo lançou seu terceiro álbum de estúdio no dia 3 de Novembro. Com audição e download gratuito, “Convoque Seu Buda” (2014) foi um dos lançamen-tos mais aguardados do ano.

Após o sucesso de seu último álbum, “Nó Na Orelha” (2011), com hits como “Não Existe Amor Em SP” e “Subirusdoistiozin”, Criolo parece redes-cobrir a própria essência, demonstrando maturi-dade musical aos mais de vinte anos de carreira e intimidade com o rap.

Em “Convoque Seu Buda”, o rapper paulista-no mergulha em temas cotidianos, assumindo um papel de observador pelas ruas e avenidas de São Paulo. Como o de costume, Criolo estabelece um diálogo atento com o presente, lançando seu olhar crítico e questionador, a respeito de temas inquie-tantes e atuais, como consumismo, dinheiro e os-tentação. O rapper ironiza a elite brasileira, ainda

resgatando o episódio de sua entrevista com o ator Lázaro Ramos, que virou piada na internet: tira sarro de si mesmo no verso “A alma flutua/ Leite a criança quer beber/ Lázaro, alguém nos ajude a entender”.

De guitarras psicodélicas a toques tropicalistas, o disco é marcado por uma pluralidade de referên-cias musicais e instrumentos. Criolo transita com leveza entre rap, samba, rock, reggae e baião. O ál-bum foi produzido por Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman e conta com participações de Kiko Di-nucci, Juçara Marçal, Tulipa Ruiz, Neto (do grupo Síntese) e Rodrigo Campos.

O trabalho também foi divulgado na Europa e nos Estados Unidos, através dos selos “Stems Mu-sic” e “Circular Moves”. O projeto gráfico da capa do álbum é de Lucas Rampazzo, trazendo uma co-lagem feita a partir do acervo do museu Rjksmu-seum, na Holanda.

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12 13R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA EM MOVIMENTORUA EM MOVIMENTO

Bambolear

Texto: Anita Prado :: Fotos: Derek Mangabeira

Rebolando sorrindo

Todos sabem que o bambolê não é novidade em lugar algum. Entretanto, o que poucos imaginam é que sua história tenha início no Egito, há mais de três mil anos. Feita de fios de parreira secos, a ins-piração egípica deu origem à versão mais atual do brinquedo: o hula hoop, fabricado, por sua vez, em plástico colorido para adultos e crianças. Surge nos Estado Unidos, ao fim da década de 1950; tendo sido importado para o Brasil pelo grupo Estrela, com o nome de “bambolê” – proveniente do verbo bambo-lear, gingar.

No começo do novo milênio, a prática do hoo-ping já havia sido difundida por grupos de amigos praticantes. Ao redor de todo o mundo, mudanças como o aumento do peso e do diâmetro, ou o ganho de formas e cores diferentes, não impediram o hula hoop de virar vebre por onde quer que chegasse.

Quem cresceu nos anos 90 sabe que o bambo-lear era quase uma obrigação entre os grupos de jo-vens. Todos tinham o brinquedo em casa, e não era difícil ver a fitas coloridas meticulosamente enrola-das nos arcos, pelas praças e ruas das cidades. Con-tudo, assim como várias práticas e modas, o objeto da música “Dança do Bambolê” - do grupo baiano “É o Tchan” – foi sendo, aos poucos, substituído e esquecido pelas pessoas.

Vez por outra, porém, presenciamos a volta de hábitos e costumes do passado, seja ele recente ou não. E, com os brinquedos, isso não é diferente. Há alguns anos, o diabolô e o pula elástico, por exemplo, causaram verdadeira euforia com seu retorno; mas

nada, nada se comparou com o regresso do bambolê. Atualmente, ele é visto não apenas como uma prática infantil, uma brincadeira de criança. Hoje em dia, o hooping é tido por um estilo de vida.

É possível, agora, encontrar bambolês de todos os tipos. Os mais comuns são feitos de tubos e fitas de cetim coloridas que, com o uso, vão rasgando e começam a pinicar. Quando isso acontece, você pode trocá-las facilmente, de maneira prática e simples. Estes são brinquedos mais baratos e cus-tam em média 60 reais, ideais para quem está co-meçando. Para que procura modelos mais leves, o ideal é escolher um Polypro.

Independentemente do que você pretenda com a prática do bambolê, seja brincar esporadicamen-te ou usá-lo como ferramenta fitness, por exemplo, prefira as versões dobráveis. Elas facilitam bastante o transporte e, dessa forma, você pode pegar um transporte coletivo com muito mais praticidade.

Aos que se interessarem em aprender a bambo-lear, adquiram sem receio o modelo que melhor sir-va a vocês. O bamboleio é um exercício que domina aos poucos, por isso, procure coletivos de bambolê na sua cidade, onde mais admiradores poderão se reunir para trocar experiências, inovações e dicas.

Prefira lugares abertos e bonitos para praticar. Aproveite para apreciar a natureza e a companhia de bons amigos. No mais, sorria! Bambolear é “rebolar sorrindo” , portanto, se vale a dica: mostra esses den-tes e vai se exibir por aí! Uma vida mais esférica é uma vida mais feliz.

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Bambolear

Texto: Anita Prado :: Fotos: Derek Mangabeira

Rebolando sorrindo

Todos sabem que o bambolê não é novidade em lugar algum. Entretanto, o que poucos imaginam é que sua história tenha início no Egito, há mais de três mil anos. Feita de fios de parreira secos, a ins-piração egípica deu origem à versão mais atual do brinquedo: o hula hoop, fabricado, por sua vez, em plástico colorido para adultos e crianças. Surge nos Estado Unidos, ao fim da década de 1950; tendo sido importado para o Brasil pelo grupo Estrela, com o nome de “bambolê” – proveniente do verbo bambo-lear, gingar.

No começo do novo milênio, a prática do hoo-ping já havia sido difundida por grupos de amigos praticantes. Ao redor de todo o mundo, mudanças como o aumento do peso e do diâmetro, ou o ganho de formas e cores diferentes, não impediram o hula hoop de virar vebre por onde quer que chegasse.

Quem cresceu nos anos 90 sabe que o bambo-lear era quase uma obrigação entre os grupos de jo-vens. Todos tinham o brinquedo em casa, e não era difícil ver a fitas coloridas meticulosamente enrola-das nos arcos, pelas praças e ruas das cidades. Con-tudo, assim como várias práticas e modas, o objeto da música “Dança do Bambolê” - do grupo baiano “É o Tchan” – foi sendo, aos poucos, substituído e esquecido pelas pessoas.

Vez por outra, porém, presenciamos a volta de hábitos e costumes do passado, seja ele recente ou não. E, com os brinquedos, isso não é diferente. Há alguns anos, o diabolô e o pula elástico, por exemplo, causaram verdadeira euforia com seu retorno; mas

nada, nada se comparou com o regresso do bambolê. Atualmente, ele é visto não apenas como uma prática infantil, uma brincadeira de criança. Hoje em dia, o hooping é tido por um estilo de vida.

É possível, agora, encontrar bambolês de todos os tipos. Os mais comuns são feitos de tubos e fitas de cetim coloridas que, com o uso, vão rasgando e começam a pinicar. Quando isso acontece, você pode trocá-las facilmente, de maneira prática e simples. Estes são brinquedos mais baratos e cus-tam em média 60 reais, ideais para quem está co-meçando. Para que procura modelos mais leves, o ideal é escolher um Polypro.

Independentemente do que você pretenda com a prática do bambolê, seja brincar esporadicamen-te ou usá-lo como ferramenta fitness, por exemplo, prefira as versões dobráveis. Elas facilitam bastante o transporte e, dessa forma, você pode pegar um transporte coletivo com muito mais praticidade.

Aos que se interessarem em aprender a bambo-lear, adquiram sem receio o modelo que melhor sir-va a vocês. O bamboleio é um exercício que domina aos poucos, por isso, procure coletivos de bambolê na sua cidade, onde mais admiradores poderão se reunir para trocar experiências, inovações e dicas.

Prefira lugares abertos e bonitos para praticar. Aproveite para apreciar a natureza e a companhia de bons amigos. No mais, sorria! Bambolear é “rebolar sorrindo” , portanto, se vale a dica: mostra esses den-tes e vai se exibir por aí! Uma vida mais esférica é uma vida mais feliz.

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14 15R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA EM MOVIMENTO

Le ParkourTexto: Manuella Teixeira :: Foto: Fernando Schalaepfer

Superando obstáculos

Inspirado no método natural de exercer esportes, o Le Parkour surgiu durante a belle époque, em Paris - criado pelos irmãos David Malgogne, Frederic Hnautra e Yahn, juntamente do amigo David Belle. O objetivo principal do Parkour é a locomoção rápida e eficaz, su-perando obstáculos desde os mais simples galhos de ár-vore, até os grandes e imponentes prédios de concreto.

O esporte foi baseado no treinamento militar Fran-cês, o parcours du combattan -que, por sua vez, conti-buiu com a nomeação da prática. A popularização do Parkour, contudo, veio apenas no início do século XXI, com a popularidade do filme “Yamakasi – Os samurais dos tempos modernos” e do documentário “London Jump”. Além disso, o esporte foi também tema de um dos mais comentados e elogiados videoclipes da legen-dária Rainha do Pop, Madonna. O sucesso de “Jump” coloca o Parkour, em definitivo, no cenário moderno; virando febre ao redor de todo o mundo.

Traceurs é o nome dado aos praticantes do sexo masculino e traceuses, para as praticantes do sexo fe-minino. O esporte promove a interação homem-es-paço, urbano ou rural, sendo o mais importante, a percepção de um ponto para a ultrapassagem de obstá-culos no percurso. Assim, a boa prática de Le Parkour depende, principalmente, do conhecimento profundo do local escolhido pelo Traceurs (ou traceuses). Cada mínimo detalhe importa e, às vezes, um pequeno erro pode gerar consequências não muito agradáveis. Aci-dentes, entretanto, não são muito comuns entre os pra-ticantes da modalidade.

A prática do esporte não exige quase nenhum ma-terial específico. Um bom tênis de sola reta e roupas

RUA EM MOVIMENTO

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Le ParkourTexto: Manuella Teixeira :: Foto: Fernando Schalaepfer

Superando obstáculos

Inspirado no método natural de exercer esportes, o Le Parkour surgiu durante a belle époque, em Paris - criado pelos irmãos David Malgogne, Frederic Hnautra e Yahn, juntamente do amigo David Belle. O objetivo principal do Parkour é a locomoção rápida e eficaz, su-perando obstáculos desde os mais simples galhos de ár-vore, até os grandes e imponentes prédios de concreto.

O esporte foi baseado no treinamento militar Fran-cês, o parcours du combattan -que, por sua vez, conti-buiu com a nomeação da prática. A popularização do Parkour, contudo, veio apenas no início do século XXI, com a popularidade do filme “Yamakasi – Os samurais dos tempos modernos” e do documentário “London Jump”. Além disso, o esporte foi também tema de um dos mais comentados e elogiados videoclipes da legen-dária Rainha do Pop, Madonna. O sucesso de “Jump” coloca o Parkour, em definitivo, no cenário moderno; virando febre ao redor de todo o mundo.

Traceurs é o nome dado aos praticantes do sexo masculino e traceuses, para as praticantes do sexo fe-minino. O esporte promove a interação homem-es-paço, urbano ou rural, sendo o mais importante, a percepção de um ponto para a ultrapassagem de obstá-culos no percurso. Assim, a boa prática de Le Parkour depende, principalmente, do conhecimento profundo do local escolhido pelo Traceurs (ou traceuses). Cada mínimo detalhe importa e, às vezes, um pequeno erro pode gerar consequências não muito agradáveis. Aci-dentes, entretanto, não são muito comuns entre os pra-ticantes da modalidade.

A prática do esporte não exige quase nenhum ma-terial específico. Um bom tênis de sola reta e roupas

RUA EM MOVIMENTO

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17R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA DO MÊS

RUA DO MÊS

Texto: Manuella Teixeira

BARTODOMEUProcurando um lugar pra be-

liscar e relaxar, tomando aquela cervejinha ou aquela caipiroska caprichada? O Bartodomeu ofere-ce uma eperiência bem divertida com música ao vivo e diversos be-lisquetes. O local está sempre ani-mado e convidativo. Não é à toa que recebe esse nome; você se sen-te em casa mesmo, na maior tran-quilidade. Além disso, ele possui o famoso litrão de caipirinha (ou caipiroska). O tamanho assusta, mas ele não deve ser consumido sozinho. A ajuda dos amigos é fundamental nessa pedida, afinal, é impossível ser feliz sozinho!

COMPLEX ESQUINA 111Meio restaurante, meio bar,

o Complex é a escolha ideal para uma noite tranquila e descontraída com os amigos. O ambiente, super aconchegante, possui uma área ex-terna onde a conversa fiada e boas risadas prevalecem. Já na parte in-

terna, o segundo andar chama par-ticular atenção. Super bem decora-do, o espaço conta até com tocador de vinil retrô, onde o próprio clien-te pode escolher uma música e es-cutar tranquilamente. O forte da casa são os drinks, super descola-dos e variados. Você pode escolher desde os clássicos, como o cosmo-politan - direto do Upper East Side de Nova York -, a um drink feito especialmente e com exclusividade pelo Complex. Definitivamente, uma parada obrigatória!

EMPÓRIOBateu aquela vontade de dan-

çar no ritmo de um bom rock’n roll? Então é só correr pro Empó-rio! E, se o problema for falta de grana, não precisa se preocupar. Aos fins de semana a entrada é gra-tuita, ou seja, você não paga nada e ainda tem o direito a dançar a noite toda! O local também oferece um cardápio de destilados variados. Além do mais, o bar está locali-

zado em frente ao Bartodomeu. Sendo assim, dobradinhas são fre-quentes e extremamente recomen-dáveis. Caso você ainda não tenha feito um programa único desses, corre já para a Maria Quitéria que eles vão estar lá te esperando!

OSKLENPensou que nossa Rua do Mês

fosse só farra? Compras são mais do que bem vindas no nosso guia. A tradicional marca carioca Osklen possui filial na rua desse mês, com roupas únicas, vindas diretamente das passarelas da Fashion Week. O consumidor pode escolher desde uma peça básica a um vestido de alta costura, com estampas exclu-sivas, tecidos espetaculares e super bem trabalhados. O preço salgado justifica-se na qualidade presente nos produtos. Osklen é a marca de maior influência e patrocínio do street style carioca. Você não pode deixar de conferir!

Maria Quitéria - Ipanema/RJ

16 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

leves já são suficientes para dar início à diversão; mas vale dizer que acessórios são opcionais. Pés descalços já resolvem a situação; mostrando que o Parkour é um esporte de todos, extremamente aces-sível a todos que quiserem praticá-lo.

No Brasil, o Parkour também encontrou seu espaço. A partir de 2004, a formação de dois gru-pos importantes - o “Le Parkour Brazil”, criado por Eduardo Bittencourt, e o “Parkour Brasil”, fundado por Leonardo Akira - foram responsáveis por reu-nir todos aqueles que desejassem aprender e exerci-tar o esporte em solos brasileiros.

Apesar da grande aceitação popular, o esporte também acabou sofrendo preconceito por parte da mídia nacional. A primeira entrevista sobre o assun-to, veiculada pela revista “Isto é”, foi extremamente hostil - descrevendo a prática como “kamikaze”. Depois disso, o grupo Le Parkour Brazil apareceu em um programa da MTV. E, por mais que a edi-

ção tenha, novamente, “vandalizado” a imagem do esporte, a matéria foi igualmente importante para sua divulgação.

Os principais movimentos do Parkour são: “Two hand” (movimento mais simples, responsável por dar confiança na hora de ultrapassar um obstá-culo) e o “Monkey” (imitação da maneira como os macacos andam, a passagem dos pés entre as mãos) que exige um pouco mais de técnica do praticante, em relação ao anterior.

O Parkour é, definitivamente, um esporte ino-vador. Além do exercitar, ele disponibiliza um co-nhecimento único do espaço urbano e do próprio corpo. Embora de início cause um certo medo, a modalidade, quando aprendida de fato, traz diver-sos benefícios a seus praticantes. Superação física e mental, melhorias da noção de espaço, queima de calorias só pra dizer o mínimo. Vale a pena a ten-tativa!

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17R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA DO MÊS

RUA DO MÊS

Texto: Manuella Teixeira

BARTODOMEUProcurando um lugar pra be-

liscar e relaxar, tomando aquela cervejinha ou aquela caipiroska caprichada? O Bartodomeu ofere-ce uma eperiência bem divertida com música ao vivo e diversos be-lisquetes. O local está sempre ani-mado e convidativo. Não é à toa que recebe esse nome; você se sen-te em casa mesmo, na maior tran-quilidade. Além disso, ele possui o famoso litrão de caipirinha (ou caipiroska). O tamanho assusta, mas ele não deve ser consumido sozinho. A ajuda dos amigos é fundamental nessa pedida, afinal, é impossível ser feliz sozinho!

COMPLEX ESQUINA 111Meio restaurante, meio bar,

o Complex é a escolha ideal para uma noite tranquila e descontraída com os amigos. O ambiente, super aconchegante, possui uma área ex-terna onde a conversa fiada e boas risadas prevalecem. Já na parte in-

terna, o segundo andar chama par-ticular atenção. Super bem decora-do, o espaço conta até com tocador de vinil retrô, onde o próprio clien-te pode escolher uma música e es-cutar tranquilamente. O forte da casa são os drinks, super descola-dos e variados. Você pode escolher desde os clássicos, como o cosmo-politan - direto do Upper East Side de Nova York -, a um drink feito especialmente e com exclusividade pelo Complex. Definitivamente, uma parada obrigatória!

EMPÓRIOBateu aquela vontade de dan-

çar no ritmo de um bom rock’n roll? Então é só correr pro Empó-rio! E, se o problema for falta de grana, não precisa se preocupar. Aos fins de semana a entrada é gra-tuita, ou seja, você não paga nada e ainda tem o direito a dançar a noite toda! O local também oferece um cardápio de destilados variados. Além do mais, o bar está locali-

zado em frente ao Bartodomeu. Sendo assim, dobradinhas são fre-quentes e extremamente recomen-dáveis. Caso você ainda não tenha feito um programa único desses, corre já para a Maria Quitéria que eles vão estar lá te esperando!

OSKLENPensou que nossa Rua do Mês

fosse só farra? Compras são mais do que bem vindas no nosso guia. A tradicional marca carioca Osklen possui filial na rua desse mês, com roupas únicas, vindas diretamente das passarelas da Fashion Week. O consumidor pode escolher desde uma peça básica a um vestido de alta costura, com estampas exclu-sivas, tecidos espetaculares e super bem trabalhados. O preço salgado justifica-se na qualidade presente nos produtos. Osklen é a marca de maior influência e patrocínio do street style carioca. Você não pode deixar de conferir!

Maria Quitéria - Ipanema/RJ

16 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

leves já são suficientes para dar início à diversão; mas vale dizer que acessórios são opcionais. Pés descalços já resolvem a situação; mostrando que o Parkour é um esporte de todos, extremamente aces-sível a todos que quiserem praticá-lo.

No Brasil, o Parkour também encontrou seu espaço. A partir de 2004, a formação de dois gru-pos importantes - o “Le Parkour Brazil”, criado por Eduardo Bittencourt, e o “Parkour Brasil”, fundado por Leonardo Akira - foram responsáveis por reu-nir todos aqueles que desejassem aprender e exerci-tar o esporte em solos brasileiros.

Apesar da grande aceitação popular, o esporte também acabou sofrendo preconceito por parte da mídia nacional. A primeira entrevista sobre o assun-to, veiculada pela revista “Isto é”, foi extremamente hostil - descrevendo a prática como “kamikaze”. Depois disso, o grupo Le Parkour Brazil apareceu em um programa da MTV. E, por mais que a edi-

ção tenha, novamente, “vandalizado” a imagem do esporte, a matéria foi igualmente importante para sua divulgação.

Os principais movimentos do Parkour são: “Two hand” (movimento mais simples, responsável por dar confiança na hora de ultrapassar um obstá-culo) e o “Monkey” (imitação da maneira como os macacos andam, a passagem dos pés entre as mãos) que exige um pouco mais de técnica do praticante, em relação ao anterior.

O Parkour é, definitivamente, um esporte ino-vador. Além do exercitar, ele disponibiliza um co-nhecimento único do espaço urbano e do próprio corpo. Embora de início cause um certo medo, a modalidade, quando aprendida de fato, traz diver-sos benefícios a seus praticantes. Superação física e mental, melhorias da noção de espaço, queima de calorias só pra dizer o mínimo. Vale a pena a ten-tativa!

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19R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUAR.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS 18 ART RUA

ArtRua 2014Arte de rua, uma flor que nasce do asfalto

Texto: Larissa Busch :: Fotos: Juliana Rocha

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19R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUAR.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS 18 ART RUA

ArtRua 2014Arte de rua, uma flor que nasce do asfalto

Texto: Larissa Busch :: Fotos: Juliana Rocha

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21R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA20 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA

Não dá para falar sobre arte urbana no Brasil sem mencionar o ArtRua, evento carioca que desloca multidões de diferentes faixa-etá-rias. Se no passado esse movimento artístico era marginalizado, hoje ele é valorizado e reconhecido no mundo das artes. Em sua terceira edição realizada entre os dias 11 e 14 de Setembro, o evento foi hos-pedado no Centro Cultural de Ação da Cidadania, na Gamboa, Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro. O surgimento do ArtRua, há três anos atrás, foi resultado da influência das tendências de feiras de arte espalhadas por todo o mundo, em especial a Miami Basel e Stroke de Berlin.

Uma das grandes novidades é que nesse ano, o evento ganhou sta-tus de feira, com espaço para venda de obras, sendo mais de 20 galerias nacionais e internacionais, reconhecidas no mercado da arte urbana. Além da francesa Itinerrance, foi possível contar com as principais galerias nacionais, entre elas as paulistas Choque Cultural e A7MA, a pernambucana Nuvem, a mineira Quarto Amado e as cariocas Huma, Movimento e Galeria 95.

“Transformar o Art Rua em feira representa um fomento para esta área de economia criativa. As galerias precisam gerar receita para valorizar os artistas e assim tornar este mercado um negócio de su-cesso.  Queremos ter a chance de apresentar para o público carioca as galerias que trafegam neste meio”, expõem André Bretas, um dos organizadores do evento.

Ainda apostando em novidades, o espaço contou com exposições individuais de alguns artistas como Antonio Bokel e Acidum Project, de Fortaleza. O pátio principal foi composto por sete painés gigantes, assinados por renomados artistas do segmento: Ana Marieta (Porto Rico), Toz (Brasil, RJ), Bicicleta sem freio (Brasil, Goania), Branco (Brasil, SP), The London Police (Holanda) e Seth Globepaint (França).

Além das atividades no Centro Cultural de Ação e Cidadania, fo-ram realizadas diversas ações e intervenções artísticas externas, es-palhadas em locais próximos a Zona Portuária. Inovando em relação as edições anteriores, foram feitas pinturas nas laterais de prédios da região, assinadas por cinco artistas nacionais e internacionais, como Acidum Project (Fortaleza), Gais AMA (Rio de Janeiro), Inti (Chile) e El Seed (França/Tunísia).

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21R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA20 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA

Não dá para falar sobre arte urbana no Brasil sem mencionar o ArtRua, evento carioca que desloca multidões de diferentes faixa-etá-rias. Se no passado esse movimento artístico era marginalizado, hoje ele é valorizado e reconhecido no mundo das artes. Em sua terceira edição realizada entre os dias 11 e 14 de Setembro, o evento foi hos-pedado no Centro Cultural de Ação da Cidadania, na Gamboa, Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro. O surgimento do ArtRua, há três anos atrás, foi resultado da influência das tendências de feiras de arte espalhadas por todo o mundo, em especial a Miami Basel e Stroke de Berlin.

Uma das grandes novidades é que nesse ano, o evento ganhou sta-tus de feira, com espaço para venda de obras, sendo mais de 20 galerias nacionais e internacionais, reconhecidas no mercado da arte urbana. Além da francesa Itinerrance, foi possível contar com as principais galerias nacionais, entre elas as paulistas Choque Cultural e A7MA, a pernambucana Nuvem, a mineira Quarto Amado e as cariocas Huma, Movimento e Galeria 95.

“Transformar o Art Rua em feira representa um fomento para esta área de economia criativa. As galerias precisam gerar receita para valorizar os artistas e assim tornar este mercado um negócio de su-cesso.  Queremos ter a chance de apresentar para o público carioca as galerias que trafegam neste meio”, expõem André Bretas, um dos organizadores do evento.

Ainda apostando em novidades, o espaço contou com exposições individuais de alguns artistas como Antonio Bokel e Acidum Project, de Fortaleza. O pátio principal foi composto por sete painés gigantes, assinados por renomados artistas do segmento: Ana Marieta (Porto Rico), Toz (Brasil, RJ), Bicicleta sem freio (Brasil, Goania), Branco (Brasil, SP), The London Police (Holanda) e Seth Globepaint (França).

Além das atividades no Centro Cultural de Ação e Cidadania, fo-ram realizadas diversas ações e intervenções artísticas externas, es-palhadas em locais próximos a Zona Portuária. Inovando em relação as edições anteriores, foram feitas pinturas nas laterais de prédios da região, assinadas por cinco artistas nacionais e internacionais, como Acidum Project (Fortaleza), Gais AMA (Rio de Janeiro), Inti (Chile) e El Seed (França/Tunísia).

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23R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA

FOTO

22 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA

A ideia dos organizadores foi que ao entrar no galpão, o públi-co mergulhasse num universo lúdico e positivo. Por mais que a arte urbana carregue em diversos momentos fortes críticas ao siste-ma com temáticas agressivas, os conceituadores da feira optaram por construir uma temática cen-tral diferente. O chileno Inti e o tunisiano El Seed, que pintaram as faixadas laterais dos prédios, já são artistas bem contestadores em suas obras, não deixando que a função crítica da arte urbana fosse esquecida nessa edição.

“Ano passado, foram mais de 40 painéis feitos por artistas de vários estados. Esse ano, optamos

por fazer uma coisa mais exclusi-va, com poucos nomes e artistas gringos. Nos preocupamos em fazer um mix dos já consagrados com os novos talentos, mas que já tem alguma projeção no exte-rior”, revela Marina Bortoluzzi, uma das curadoras da feira.

Além das intervenções artís-ticas, a feira proporcionou outras atividades ao público, como os tours gratuitos guiados por pro-fissionais instruído, além de fes-tas agitadas com ingresso a par-te. Os DJ’s das festas de música eletrônica DISCOLAND e MOO tomaram conta da Sexta-Feira na Gamboa, não deixando o público ficar parado. No Sábado, foi a vez

do lendário rapper Black Alien embalar a noite dos cariocas em uma noite repleta de DJ’s convi-dados e black music.

O ArtRua possui um papel fundamental no cenário urbano artístico brasileiro, divulgando e valorizando a cultura urbana e suas diversas manifestações. Por mais que esse segmento artístico já tenha vencido grandes barrei-ras de preconceito, ainda existem muitas outras para serem supera-das. Esperamos que cada vez mais jovens, crianças, idosos e adultos, de todas as classes e estilos, pos-sam consumir e mergulhar no universo da arte urbana, cheio de mistérios, beleza e poesia.

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23R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA

FOTO

22 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS ART RUA

A ideia dos organizadores foi que ao entrar no galpão, o públi-co mergulhasse num universo lúdico e positivo. Por mais que a arte urbana carregue em diversos momentos fortes críticas ao siste-ma com temáticas agressivas, os conceituadores da feira optaram por construir uma temática cen-tral diferente. O chileno Inti e o tunisiano El Seed, que pintaram as faixadas laterais dos prédios, já são artistas bem contestadores em suas obras, não deixando que a função crítica da arte urbana fosse esquecida nessa edição.

“Ano passado, foram mais de 40 painéis feitos por artistas de vários estados. Esse ano, optamos

por fazer uma coisa mais exclusi-va, com poucos nomes e artistas gringos. Nos preocupamos em fazer um mix dos já consagrados com os novos talentos, mas que já tem alguma projeção no exte-rior”, revela Marina Bortoluzzi, uma das curadoras da feira.

Além das intervenções artís-ticas, a feira proporcionou outras atividades ao público, como os tours gratuitos guiados por pro-fissionais instruído, além de fes-tas agitadas com ingresso a par-te. Os DJ’s das festas de música eletrônica DISCOLAND e MOO tomaram conta da Sexta-Feira na Gamboa, não deixando o público ficar parado. No Sábado, foi a vez

do lendário rapper Black Alien embalar a noite dos cariocas em uma noite repleta de DJ’s convi-dados e black music.

O ArtRua possui um papel fundamental no cenário urbano artístico brasileiro, divulgando e valorizando a cultura urbana e suas diversas manifestações. Por mais que esse segmento artístico já tenha vencido grandes barrei-ras de preconceito, ainda existem muitas outras para serem supera-das. Esperamos que cada vez mais jovens, crianças, idosos e adultos, de todas as classes e estilos, pos-sam consumir e mergulhar no universo da arte urbana, cheio de mistérios, beleza e poesia.

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25R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA ENTREVISTA

Rua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Talvez a minha coleção de bonecas. Sempre fi-cava imaginando o que elas gostariam de falar se tivessem voz. E onde elas gostariam de estar, se pu-dessem sair das suas casinhas. E se relamente elas se sentiam felizes em usar tantas roupas. Certa vez, ganhei uma boneca do meu primeiro namorado. Tive muito afeto por ela e iniciamos um contato. Ela me entendia e eu entendia ela. Acho que foi a partir daí que tudo começou.

2. Sua maior realização profissional até hoje?

Como artista de rua, me senti lisonjeada em fa-zer uma exposição na galeria Logo em SP junto com o super Titi Freak! Mas o que me realiza mesmo é pintar na rua. Não importa em qual esquina.

3. O que inspira?Olho no olho e histórias da vida real. Mulheres

de verdade que coleciono para a minha vida e que refletem no meu trabalho, como a Larissa Bush <3. Mulheres que não bordam suas dores porque enten-

dem que estamos todos por um fio e que lã é luta. O BEM, amores, paixões e poesias me inspiram desde sempre. Na estética, tenho uma quedinha pelo uni-verso fetichista e burlesque.

4. O que broxa? O que omite, o que mente, o que fica em cima

do muro e o que não é intenso. Em tempos de ‘’fast foda’’ o ronco enche barriga. E isso também me broxa, viu?

5. Perspectivas futuras? Gostaria de não perder o cometa que tenho em

minha cabeça livre de perspectivas terrenas.

6. Deus? É o fiel, o melhor amigo, o mano, o boy magya,

o cara, o pai, o filho...Deus é tudão!

7. Drogas? Oi moço, uma lichia e um chocolate, por favor!

8. Delírios? Meu maior delírio é realizar todos os meus de-

lírios! Um pouco de cada é muito para o todo.

TALITHA ROSSI

Foto: Taissa Sterim

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Rua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Talvez a minha coleção de bonecas. Sempre fi-cava imaginando o que elas gostariam de falar se tivessem voz. E onde elas gostariam de estar, se pu-dessem sair das suas casinhas. E se relamente elas se sentiam felizes em usar tantas roupas. Certa vez, ganhei uma boneca do meu primeiro namorado. Tive muito afeto por ela e iniciamos um contato. Ela me entendia e eu entendia ela. Acho que foi a partir daí que tudo começou.

2. Sua maior realização profissional até hoje?

Como artista de rua, me senti lisonjeada em fa-zer uma exposição na galeria Logo em SP junto com o super Titi Freak! Mas o que me realiza mesmo é pintar na rua. Não importa em qual esquina.

3. O que inspira?Olho no olho e histórias da vida real. Mulheres

de verdade que coleciono para a minha vida e que refletem no meu trabalho, como a Larissa Bush <3. Mulheres que não bordam suas dores porque enten-

dem que estamos todos por um fio e que lã é luta. O BEM, amores, paixões e poesias me inspiram desde sempre. Na estética, tenho uma quedinha pelo uni-verso fetichista e burlesque.

4. O que broxa? O que omite, o que mente, o que fica em cima

do muro e o que não é intenso. Em tempos de ‘’fast foda’’ o ronco enche barriga. E isso também me broxa, viu?

5. Perspectivas futuras? Gostaria de não perder o cometa que tenho em

minha cabeça livre de perspectivas terrenas.

6. Deus? É o fiel, o melhor amigo, o mano, o boy magya,

o cara, o pai, o filho...Deus é tudão!

7. Drogas? Oi moço, uma lichia e um chocolate, por favor!

8. Delírios? Meu maior delírio é realizar todos os meus de-

lírios! Um pouco de cada é muito para o todo.

TALITHA ROSSI

Foto: Taissa Sterim

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26 27R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA ENTREVISTA

TOZRua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Meu pai me levou para fazer minha primeira tatuagem aos 9 anos.

2. Sua maior realização profissional?Minha maior realização é poder fazer o

que mais amo, fazendo meu dia a dia sem uma pressão imposta pelo mercado e sim por mim mesmo.

3. O que inspira?Tudo me inspira! Vejo tv, filmes, docu-

mentários, adoro quadrinhos e amo dar um rolê na Uruguaiana, ultimamente isso é o que mais tem me inspirado.

4. O que te broxa?

(Risos) Essa é boa, não sou de broxar! (Risos) Tento não me contaminar com coisas ruins, ten-ho um bom filtro, mas incompetência me irrita!

5. Perspectivas futuras?Fazer tudo que ainda não fiz.

6. Deus?Uma palavra.

7. Drogas?Influência e inspiração com moderação.

8. Delírios?Pintar um navio.

Foto: RioEtc

RUA ENTREVISTA

ENIVORua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Vida e morte do artista NIGGAZ, que possuía um talento imensurável e veio a falecer em 2003 aos 21 anos. Sempre me motivou muito com suas atitudes e amizade.

2. Sua maior realização profissional?Ter tido a oportunidade de conhecer outros

países através da arte.

3. O que inspira?A vida, natureza, São Paulo, cheiro de roupa

limpa, cheiro de comida, pôr do sol, pessoas lindas e o amor.

4. O que te broxa?Inveja, bad vibe, corrupção, miséria, arrogân-

cia e delegacia.

5. Perspectivas futuras?Viajar e produzir mais! Pintar cada vez em

maior escala e mais consciente. Ver a linha do horizonte, encontro de céu e mar.

6. Deus?Somatória geral do Eu, você, árvore, cachor-

ro, gato, peixe, ave e leão. Água, fogo, vento e terra.

7. Drogas?São arriscadas novas possibilidades de ver o

mundo, ou fugir dele. Ponto de fuga.

8. Delírios?Delírios e deleites. Delitos e devaneios. Son-

har todos os dias acordados, olhar nos olhos da cidade.

Foto: Leda Abuhab

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26 27R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA ENTREVISTA

TOZRua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Meu pai me levou para fazer minha primeira tatuagem aos 9 anos.

2. Sua maior realização profissional?Minha maior realização é poder fazer o

que mais amo, fazendo meu dia a dia sem uma pressão imposta pelo mercado e sim por mim mesmo.

3. O que inspira?Tudo me inspira! Vejo tv, filmes, docu-

mentários, adoro quadrinhos e amo dar um rolê na Uruguaiana, ultimamente isso é o que mais tem me inspirado.

4. O que te broxa?

(Risos) Essa é boa, não sou de broxar! (Risos) Tento não me contaminar com coisas ruins, ten-ho um bom filtro, mas incompetência me irrita!

5. Perspectivas futuras?Fazer tudo que ainda não fiz.

6. Deus?Uma palavra.

7. Drogas?Influência e inspiração com moderação.

8. Delírios?Pintar um navio.

Foto: RioEtc

RUA ENTREVISTA

ENIVORua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Vida e morte do artista NIGGAZ, que possuía um talento imensurável e veio a falecer em 2003 aos 21 anos. Sempre me motivou muito com suas atitudes e amizade.

2. Sua maior realização profissional?Ter tido a oportunidade de conhecer outros

países através da arte.

3. O que inspira?A vida, natureza, São Paulo, cheiro de roupa

limpa, cheiro de comida, pôr do sol, pessoas lindas e o amor.

4. O que te broxa?Inveja, bad vibe, corrupção, miséria, arrogân-

cia e delegacia.

5. Perspectivas futuras?Viajar e produzir mais! Pintar cada vez em

maior escala e mais consciente. Ver a linha do horizonte, encontro de céu e mar.

6. Deus?Somatória geral do Eu, você, árvore, cachor-

ro, gato, peixe, ave e leão. Água, fogo, vento e terra.

7. Drogas?São arriscadas novas possibilidades de ver o

mundo, ou fugir dele. Ponto de fuga.

8. Delírios?Delírios e deleites. Delitos e devaneios. Son-

har todos os dias acordados, olhar nos olhos da cidade.

Foto: Leda Abuhab

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28 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS RUA ENTREVISTA

BINHO RIBEIRORua Entrevista

1. Um acontecimento do passado que tenha influenciado na sua vida artística?

Chile Graffiti Tour 1996. Com Vitche, Os Gêmeos e Speto.

2. Sua maior realização profissional?Como artista: realização de uma pintura em

Accra - Ghana na comunidade denominada Tabom, onde pintei o muro de contenção, onde escravos eram reunidos para serem enviados ao Brasil e que depois foram devolvidos para a Africa, no mesmo local onde existe a comunidade.

3. O que inspira?Minha vivência, meu estilo de vida e admiração

pela cultura de Graffiti original e segmentos da arte em geral.

4. O que te broxa?

A ignorância de pessoas desinformadas ou preconceituosas.

5. Perspectivas futuras?Realizar mais projetos de inclusão e de re-

sultados urbanístico impactantes, ocupar novas áreas como prédios e espaços inusitados.

6. Deus?Energia Criativa.

7. Drogas?Ponto de Vista.

8. Delírios?Decisões Equivocadas.

Foto: Ivan Shupikov

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4 R.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS NOME DO ARTIGO NOME DO ARTIGOR.U.A. | RELAÇÕES URBANO ARTÍSTICAS

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CAPA

Nº3 • 2014 • R$19,90 EDITORA GRUPOECO