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ANO 11 - N°53 jul/ago/set 15 VALOR: R$ 1,00 Rua Marechal Deodoro, 112 52030-170 - Encruzilhada - Recife/PE Fone: (81)3427-7777 Fax: 3241-1707 [email protected] [email protected] parceirosemmissoes.org Bradesco Ag.3206-9 C.c 459448-7 Banco do Brasil Ag. 2805-3 C.c 31904-x Leia a carta de oração de Saulo e Ângela, missioná- rios recém-chegados ao México. Nossos missionários compartilharam as mais diversas experiências vividas nos primeiros anos no campo. Confira as fotos e o relatório do maior evento realizado pelo Parceiros em Missões em 2015. Informem-se e orem sobre irmãos nossos, que pagam um preço muito alto por confessarem a Cristo como seu Salvador. Não há envolvimento com a obra de reconciliação sem entender o real valor do ser humano. Você já entendeu esse valor? C mpo ao Cheg da a Cheg da a ao C mpo MISSIONÁRIOS NO MÉXICO CHOQUE CULTURAL CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA IGREJA PERSEGUIDA Cole aqui

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Page 1: Rua Marechal Deodoro, 112 Fone: (81)3427-7777 Fax: 3241 ... ANO 11 - N°53 jul/ago/set 15 VALOR: R$ 1,00 Rua Marechal Deodoro, 112 52030-170 - Encruzilhada - Recife/PE Fone: (81)3427-7777

ANO 11 - N°53 jul/ago/set 15VALOR: R$ 1,00

Rua Marechal Deodoro, 112 52030-170 - Encruzilhada - Recife/PE Fone: (81)3427-7777 Fax: [email protected]

[email protected]

Bradesco Ag.3206-9 C.c 459448-7

Banco do Brasil Ag. 2805-3 C.c 31904-x

Leia a carta de oração de Saulo e Ângela, missioná-rios recém-chegados ao México.

N o s s o s m i s s i o n á r i o s compartilharam as mais d iversas exper iênc ias vividas nos primeiros anos no campo.

Confira as fotos e o relatório do maior evento realizado pelo Parceiros em Missões em 2015.

Informem-se e orem sobre irmãos nossos, que pagam um preço muito alto por confessarem a Cristo como seu Salvador.

Não há envolvimento com a obra de reconciliação

sem entender o real valor do ser humano.

Você já entendeu esse valor?

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Cheg da aCheg da aao

C mpoMISSIONÁRIOS NO MÉXICO CHOQUE CULTURAL CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA IGREJA PERSEGUIDA

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Parceiros em MissõesOrganização Social de Parceiros em

Ação Mundial

Horário: Seg a Sex - 9h às 21h

Presidente: Pr. Thomas W. FodorAnalista Financeira:

Carla Mangueira Designer Gráfico:

Edcleide Monteiro

Parceiros em Missões é uma agência missionária, evangélica transcultural inter-denominacional, com berço em Recife, que é fruto da visão missionária do Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste, e que constitue-se como o braço de missões do STPN.Estamos registrados junto ao governo como uma Organização Não Governamental (ONG) que visa ministrar, através de missões, a várias necessidades do Brasil e do mundo, levando sempre conosco as Boas-Novas de Jesus Cristo. Atualmente estamos envolvidos em missões no Brasil e em vários países das américas, África, Ásia e Europa, através de 60 missionários de Parceiros em Missões. A nossa visão inclui, também, ser um instrumento para levantar a consciência missionária das nossas igrejas locais.Para este fim, nós utilizamos ferramentas como o Jornal Parceiros em Missões, os nossos mobilizadores de missões nas igrejas, o Expomissões para líderes, entre outras iniciativas.Tudo é possível devido à participação dos nossos parceiros, que têm o compromisso de orar pelos missionários e de apoiá-los financeiramente, através do Parceiros em Missões, com uma contribuição mensal. As últimas palavras de Jesus devem ser a prioridade da igreja. Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Você, também, pode se tornar um parceiro em missões!!!

Atendimento Geral e Projetos:

Jeanne AlvesMarketing Internet e Assessoria:

Paula Viana

Revisão:

Rildo Almeida

Elaboração e Diagramação:

Edcleide Monteiro e equipe

Impressão:

MXM Gráfica

Tiragem:

10.000

Todas as sextas-feiras e sábados, o Parceiros está divulgando o seu trabalho nas livrarias Luz e Vida e CPAD.

Seja você um parceiro em missões!

Sua visita é importante!

Procure o nosso escritório, no 1° andar do STPN,e fique inteirado com os nossos projetos. Participe dos

nossos cultos de oração todas as quartas-feiras às 14h.

Convide o Parceiros p/ sua Igreja!Semanalmente estamos nas igrejas apoiando conferências,

cultos missionários, seminários e palestras, com pregações, testemunhos missionários e etc.

“As últimas palavras de Jesus devem

ser a prioridade da igreja”.

O projeto de preparar o missionário para seu ministério não conclui quando ele chega no campo. Deus tem grandes planos para o novo missionário, mas, somente com muita paciência, com a forte determinação e muitos ajustes, o missionário pode cumprir estes planos da maneira que Deus quer e que o povo da terra pode compreender. O missionário deve lembrar que os três filhos de Israel fo ram lançados na fo rna lha de Nabucodonosor e tiveram o privilegio de ter o Anjo do Senhor ao seu lado. Os novos

missionários devem agradecer ao Senhor pelas suas promessas registradas na Palavra de Deus, e a forte presença do Espírito Santo para guiar o missionário, nas diversas fornalhas de dificuldades, da adaptação da nova cultura, da aprendizagem da nova língua e a prática da nova maneira de evangelização. O missionário deve ser atento para os novos desafios que vão aparecer e que podem levar o missionário a questionar sua presença no campo e criar o novo desejo de voltar para casa.O novo missionário chega no campo cheio de disposição para trabalhar na igreja, como ele tem trabalhado no Brasil, mas, quando passa poucas semanas ou meses de contemplação das belezas no campo, ele começa ver as coisas da cultura que ele tem dificuldade de aceitar e não quer viver ao lado destas práticas para o resto do seu ministério. Alguns dos missionários neste jornal comentam de certas práticas locais da cultura que o prejudicaram emocionalmente e que teve dificuldades para aceitá-las. Estas diferenças da cultura local, em comparação com a nossa, provoca em nós um desequilíbrio emocional de rejeição da cultura local e o desejo de voltar para a região conhecida. Choque Cultural bate na porta de todos os missionários, em graus diferentes e sobre fatores diferentes da cultura. Para mim, no Brasil, eu tive dificuldade com a língua Portuguesa e com a corrupção de certas pessoas que estão ao nosso redor todos os dias, e são dispostas a roubar de nós qualquer coisa, a qualquer hora.Acredito que o Senhor estava prevendo nosso Choque Cultural, e providenciou certos cuidados que o missionário deve aproveitar para minimizar a dor de adaptação e evitar o desastre de voltar para casa. Em primeiro lugar, a forte chamada de Deus, cravada em seu coração, leva o missionário ao campo com determinação e a força necessária. Em segundo lugar, é necessário manter uma vida diária de ações com Deus de oração e estudo da Palavra de Deus. Nossa melhor fonte de força espiritual no meio dos demônios das religiões falsos, vem é do Senhor e não devemos minimizar o valor de orientações diárias do nosso Comandante. Em terceiro lugar, devemos manter em nossa frente o alvo do Senhor para o ministério no campo (Is 61:1-3) e todas as outras tarefas devem ser consideradas secundárias. No quarto lugar, o missionário deve iniciar a tarefa básica para aproveitar sua simpatia Brasileira, e estabelecer novos relacionamentos amigáveis com as pessoas nacionais dentro ou fora da igreja. Enfim, o missionário deve aproveitar as agências missionárias que trabalham ao lado da igreja Brasileira, com a especialização necessária para preparar, apoiar e acompanhar o missionário na sua adaptação. O aperfeiçoando do ministério no campo leva a vida toda, mas com a preparação trazida nestes jornais, o missionário teria menos períodos de dúvidas e o desejo de voltar para casa será destruído pelo nome de Jesus.Pr Thomas

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SAIBA MAIS SOBRE...SAIBA MAIS SOBRE...

Desde ter ouvido o primeiro chamado de Deus para ir ao campo, o

vocacionado passou por várias etapas no seu preparo. Primeiro, a

convicção de ter seus passos e anseios direcionados pelo próprio

Deus em moldar e confirmar o seu Perfil Missionário; depois, tendo

investido o devido tempo no Preparo Missionário, o vocacionado

conclui a fase do pré-campo e aguarda ansiosamente pelo dia de

pôr os pés entre o povo ainda não conhecido, mas já amado.

Finalmente o missionário vivenciará a Chegada ao Campo.

Jesus Cristo é o nosso modelo de um missionário contextualizado.

Ele se identificou conosco para nos alcançar. Não veio parecendo

homem, mas tornou-se homem, vivendo entre nós, como um de

nós (Hb 2.14); Precisamos da sensibilidade humilde de Jesus para

ouvir conscientemente, para poder compreender melhor a cultura

do povo a quem fomos enviados. O primeiro Verbo fala de

sacrifício, daquilo a que renunciou de sua disposição ao serviço,

através da sua identificação conosco.

O missionário recém-chegado no campo enfrentará alguns

desafios para se estabelecer entre o povo. É salutar lembrar que

aquele que devidamente cumpriu os requisitos do pré-campo terá

sem dúvida uma melhor adaptação no campo, todavia, a realidade

muitas vezes está longe das suas expectativas. A chegada a um

lugar desconhecido implicará em algumas mudanças. Veremos a

seguir, situações e sentimentos que o missionário enfrenta na

Chegada ao Campo.

Choque Cultural - Em uma nova cultura, a maneira de

fazer as coisas parece ser imprevisível. Despidos da maneira

normal de lidar com a vida, experimenta-se um sentimento de

desorientação e confusão que pode provocar o choque cultural.

Como turistas não temos choques culturais, por que saímos

apenas para vermos pessoas, mas não estabelecemos

relacionamentos estáveis com elas. Todavia, esta reação é

perfeitamente normal. O tempo passa e o recém-chegado se

encaixa no novo ambiente cultural. Há culturas que são

extremamente exóticas e causa um impacto maior no emocional do

missionário, e este precisará de um mais tempo para se adaptar a

um ambiente tão incomum. Porém, mesmo que aparentemente o

povo-alvo não tenha costumes tão diferentes, a língua seja

compreensível, ainda sim, o missionário sofre o choque cultural,

pois estar convivendo em um novo ambiente e distante do que lhe

era familiar.

Aprendizado da língua – Embora essa fase tenha

começado no período do pré-campo, o aprendizado da língua vai

ser algo constante para o ministério do missionário. Mesmo que

tenha um certo domínio, há particularidades linguísticas próprias

de cada região; é o que os linguísticas chamam de dialeto. É

importante que o missionário dedique o seu primeiro ano ao

aprendizado da língua, visto que sem o devido domínio, a

mensagem do evangelho não poderá ser transmitida com

qualidade e dificulta a permanência do missionário no campo. É

viável que o missionário dedique parte do seu dia para visitar feiras

livres, mercados e outros lugares de aglomeração humana para

ouvir conversações e também conversar com os nativos; essa

atitude irar fazer fluir com mais rapidez a língua. A experiência tem

mostrado que saber falar a língua facilita muito os vínculos dos

missionários com as pessoas a quem eles estão ministrando.Relacionamento com nacionais – Algumas agências missionárias orientam o missionário recém-chegado a residir junto a uma família nacional. Assim proporcionará uma mais rápida e eficiente imersão na cultura. Contudo, o missionário não deve adotar uma postura etnocêntrica (considerar a sua cultura como centro) depreciando a cultura do povo ou aferindo juízo de valor. É bem verdade, que dependendo da história de colonização que alguns povos tiveram, podem desenvolver um sentimento de rejeição para com qualquer pessoa estrangeira. Em outros casos, há nacionais que vêem no estrangeiro uma oportunidade de tirar

São muitos os desafios que o missionário enfrenta quando chega no campo; o aprendizado da língua para mim, foi o principal desafio, porque para levar a mensagem do evangelho, você precisa se comunicar.Apesar de ter feito um treinamento transcultural de seis meses,

estudando espanhol e ter ido a Bolívia, quando cheguei ao México, a realidade foi outra, eu não entendia nada! Fiquei triste, mas não desanimei, peguei um caderno e uma caneta e fui para o meio do povo nas feiras livres, supermercados, comércio. Eu perguntava o nome das frutas, verduras, etc, e quando eles me respondiam, eu escrevia como se pronunciava; depois de alguns meses, já entendia e já podia me comunicar. Neste processo de aprendizado, é muito importante escutar e falar, mesmo que você se equivoque, é assim que se aprende.Que o Senhor os abençoe,Alda Araújo (missionária em México)

Quando chegamos ao Níger, os representantes da nossa missão (que não moravam no campo) nos disseram que o povo era inocente e simples. Os nacionais facilmente aceitavam o Evangelho de Cristo. Atitude que nos deixava em dúvida, tendo em vista que 98% da população confessa o islamismo. Passando tempo com o povo, observamos que a mentira e o engano faz parte da cultura, sendo uma forma de sobreviver em um contexto de miséria. Nas mesquitas, eles são instruídos pelos marabús (líderes muçulmanos) e apoiados pela sociedade dominada pela mentira e a pobreza, que quando se mente, rouba e tira proveito de cristãos, Alá (Deus) lhes recompensará. Só depois de conhecermos esta realidade pudemos começar o que Deus tinha nos chamado para fazer neste país.Herbet e Lúcia Pontes (missionários no Níger com seus três filhos: Ana Carolina, Yohana e Joel)

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SAIBA MAIS SOBRE...Saiba mais sobre...

proveito para si; ou ainda, lugares que o povo local se considera

superior, e desvaloriza o estrangeiro. Vale lembrar que Deus ama a

todos os povos e não faz acepção, sendo assim devemos vivenciar

esse mesmo amor.

Relacionamento com a equipe – O missionário recém-chegado ao campo deve buscar ajuda e o cuidado mútuo entre missionários já residentes no local. Adotar uma postura humilde, mansa e observadora. Um mentor, nas primeiras semanas, depois da chegada, pode ajudar os missionários a se adaptarem na nova cultura e país. Isto envolve encontrar-se com os recém-chegados para ensinar-lhes novos costumes, mostrar-lhes como comprar alimentos no mercado, ouvi-los, e responder suas incontáveis perguntas sobre coisas que podem parecer óbvias aos missionários veteranos. A ajuda e orientação de missionários mais antigos no campo devem ser de imensa valia, sendo também um Porto Seguro para o missionário recém-chegado. Os erros dos últimos podem servir de bússola direcionada aos novos missionários.

Imersão na cultura - Todo povo é formado por uma cultura ímpar. No primeiro ano o missionário deve ter uma postura de observador, para entender a cosmovisão do povo, seus valores culturais, emocionais, intelectuais e religiosos. Lembrando que todo comportamento tem uma explicação cultural que precisa ser respeitada. Compreender a cultura do povo e se inserir nela demonstrarão amor e respeito, trará graça diante da comunidade e abrirá portas para relacionamentos. Por outra parte, certos costumes, mesmo sendo culturalmente presentes, devem ser rejeitados, caso os mesmos estejam em clara oposição aos valores do evangelho. Identificar-se com a cultura, não é ser igual, pois mais que se esforcem não será como um nativo. O que devemos fazer é nos identificarmos ao máximo, sem negar a nossa própria identidade, e respeitar as pessoas e seus valores. Participar de suas alegrias e tristezas, partilhar com eles como irmãos

Estabelecer o seu lar – Tanto missionários solteiros como casados precisam de um espaço que possam se sentir em casa, seguro, abrigado: o seu lar. Vai ser neste lugar que o

missionário terá seu encontro diário com Deus e propocionará um lugar comum para os filhos, onde eles possam expressar suas incertezas, alegrias e temores. É preciso alugar a casa, comprar móveis e se estabelecer, mesmo com o mínimo possível para viver de forma confortável. Há culturas que o padrão de família é diferente do brasileiro, contudo, o que deve delinear atitudes do missionário (ou da família missionária) são os padrões bíblicos, pois esses são inegociáveis e interculturais.Adaptação Ministerial – Conhecimento prévio do lugar e da equipe de trabalho norteará as ações que o missionário recém-chegado executará. Porém, é preciso ser flexível para adaptar seus dons e talentos conforme a necessidade do local e/ou a oportunidade concedida. Na chegada ao campo, o missionário pode perceber que seus anos de estudos teológicos, seu vasto vocabulário erudito, não será totalmente aplicado, se a maioria do povo, sequer sabe ler. A forma de transmitir terá que ser ajustada ao nível do povo. Outra situação corriqueira é o missionário ter que atuar em uma área no campo, que nunca ministrou no seu país de origem, por exemplo, trabalhar com crianças, ter que usar visual para ensinar adultos, realizar ações sociais como: cuidar de doentes etc. O importante é estar pronto para servir a Deus.

A adaptação ao novo local de moradia pode demorar alguns meses, mas é certo que o missionário vai precisar sempre ter uma postura de aprendiz. Ser missionário transcultural implica ouvir e aprender, e isto num processo contínuo de serviço abnegado, acertos e erros, correções e a humildade para perdoar e pedir perdão. O missionário deve ter sempre em mente que ele veio para servir e não para dominar e julgar. Chegar ao campo é sem dúvida o anseio de todos os missionários que se dispuseram a orar, se preparar para estar entre o povo amado, mas é preciso saber que esse encanto não dura muito tempo; as adversidades virão, a saudade do conhecido chegará. Todavia, é preciso manter uma disciplina espiritual de total dependência a Deus, a certeza que está no centro de Sua vontade, e que todo bom resultado alcançado no campo missionário é com objetivo de glorificar e exaltar o mais interessado nesta obra: Deus, “o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2.4-5).

A convite, fui trabalhar no país com o líder da denominação. Logo que cheguei, iniciamos um centro para dar reforço escolar às crianças e ensinar artesanato às mulheres. É gratificante trabalhar em uma equipe com nacionais. No início, apenas ouvia e observava. Mesmo sendo a mesma língua,

algumas vezes não consegui compreender a orientação dada a mim, pois é próprio da cultura não falar detalhes e assim para mim não ficava claro. Eles também, falam todos simultaneamente, o que dificultava minha compreensão; outras vezes, introduziam a língua crioulo, quando queriam dar mais ênfase a sua sugestão, e aí é que eu não entendia nada. Não era comum os líderes opinarem. Hoje, graças a Deus, nossas reuniões de equipe, tem sido mais frutíferas, os líderes participam mais e juntos, na direção do mesmo Espírito; as decisões são um consenso da equipe.Ivanilzes Carnaúba (Missionária em Cabo Verde).

Cheguei ao campo em Agosto de 2004, recém-casado com Soraya, sendo nossa primeira experiência missionária transcultural. Toda a alegria da chegada, conhecer pessoas novas, comer comidas saborosas e outras não; tudo isso é muito bom, mas passa rápido... Depois desse tempo, os conflitos internos começam: por não conseguir nos comunicar, as

pessoas se distanciam, afinal estão vivendo a vidas delas e, parece que estamos sozinhos. Sendo assim, Deus trabalha na vida de cada um de seus filhos de maneira especial; no nosso caso foi muito bom para o casamento, porque nos tornamos muito amigos, compartilhávamos de tudo, a dificuldade nos uniu; isso foi muito bom! Sou grato a Deus por ter vivido tudo; cada dificuldade nos serviu de crescimento. Gratidão. Essa é a palavra que permeia o meu coração após 10 anos de minha chegada ao campo, escrevendo esse pequeno texto... Elder e Soraya Nunes (missionário na Albânia, juntos com o filho Victor).

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choque culturalexperiências dos nossos missionários

Em 2002 chegamos, eu e meu marido, ao país que o Senhor tinha nos direcionado, localizado no sudeste da Ásia. Lembro-me que uma das minhas grandes dificuldades foi a de aceitar a forma como era concebida como mulher, numa sociedade muçulmana. Tive que lutar contra um sentimento de desprezo e raiva dos homens que, em sua grande maioria, me viam como inferior, por um lado, e por outro, como objeto de suas fantasias, uma vez que era estrangeira, pele mais clara e por isso, de grande valor “comercial”. Lembro-me muitas vezes de me sentir enojada quando olhava para qualquer homem na rua. Comecei a orar e me arrepender diante de Deus, pois precisava amar o povo, como o Senhor que me enviou, o amava. Também precisava fazer valer no meu coração e mente a minha identidade em Cristo e agir com humildade e perdão, independentemente da opinião de terceiros. Como as dores do parto, assim são os primeiros anos em uma cultura diferente da sua. No entanto, quando o choque cultural é vencido, assim como uma mãe se esquece da dor que sofreu até o momento de segurar seu filho no colo, semelhantemente é o sentimento de vitória e autoconfiança daquele que persevera e abraça positivamente (no que for legítimo) a cultura do povo que o Senhor o colocou.Verônica Silva (missionária na Ásia junto com seu esposo Flávio Ulisses e filhos: Flavinho e Vitória)

Por mais que estivéssemos preparados para partir em Missões Transculturais, nunca podemos comparar a teoria com a realidade do terreno missionário, e tivemos sim, o choque cultural. O nosso primeiro impacto foi a falta de sociabilidade do povo francês; existe uma frieza natural e um desejo de isolamento no seu comportamento; eles são individualistas e desconfiados, sobretudo com relação aos estrangeiros e isso, mesmo no meio dos cristãos. O outro choque foi a diferença climática, pois somos nordestinos, acostumados às altas temperaturas e aqui tivemos 18 graus negativos, quase congelamos vivos! Deus vos abençoem!Renato Bastos (Ministra na França desde 2011, junto com sua esposa, miss. Adramita e filhos, João Pedro e Samuel).

Nossa chegada ao campo foi marcante. Eles têm um costume de receber seus convidados com o prato de ocasiões especiais, que é o munguzá salgado; é um prato muito forte, a base de: feijão de corda, charque, calabresa, tudo de porco, tudo de bode, milho e ervilha. E meu organismo, um ano e meio depois, ainda tem receio de ingerir novamente esse prato.Fausto e Edilene (Missionários em uma Comunidade quilombola em Salgueiro – PE)

Acredito que não tive em forma direta o choque cultural, mas confesso que me sinto desconfortável em ver as pessoas menores que eu, quando andam nas ruas. A estatura média do povo indígena equatoriano é de 1,57m, e a minha altura é de 1,72m imaginem só! Me sinto como uma gigante.Sandra Marinho (recém-chegada ao Equador)

O meu primeiro contato com um país do Sudeste Asiático, foi algo chocante e maravilhoso! Precisei ficar muito atenta ao que falar, e como me comportar diante das pessoas, fossem elas cristãs ou não. Tudo por uma questão de segurança. Haja vista 1,6% da população do país ser informante do governo. Lembro-me de estar no elevador eu e uma amiga (missionária), quando a vizinha dela perguntou: "Quem é ela? O que ela está fazendo aqui? Por quanto tempo vai ficar? Contudo, estou ansiosa para retornar. Lá, ficaram amigos, equipe de trabalho, assim como meu coração.Rosineide Santos (Preparando-se para ir ao sudeste asiático)

Penso que o maior desafio é o que temos conosco. Lidar com a saudade, conflitos, trabalho em equipe, com a igreja local e crises de identidade também são aspectos desafiadores ao chegarmos ao campo. Quando passamos a viver as mudanças e o choque conosco, nos assustamos, pois começamos a ser tratados e trabalhados por Deus, para que através de nós alguma coisa possa ser feita. Precisamos estar abertos a desaprender, a aprender e a reaprender. Só assim conseguiremos passar os demais choques.Rose Sales (missionária em Cabo Verde)

O meu choque cultural foi com a sujeira do país e a falta de infraestrutura. O segundo foi o calor; jamais pensei que poderia suportar tanto calor em minha vida. Com temperatura média de 50° (cinquenta graus), não conseguia dormir, nem trabalhar, nada. Mas, o que mais me chocou foi ver os militares e policiais, fortemente armados, em plena luz do dia, pelas ruas da cidade.Ladjane Falcão (missionária no Chade desde 2006)

Acredito que os choques que tive foram bem minimizados, o fato de ter vindo para passar um mês ajudou bastante. O calor foi o choque mais forte, principalmente porque havia experimentado um frio abaixo de 0°C, no período de estudo na França e quando cheguei aqui, fazia 40°, às 21h. O outro foi com a língua, por ter um temperamento mais falante, me vi impotente por não saber falar a língua nativa "zarma", e queria de logo aprender sem nem mesmo terminar as etapas com o francês. Rita Lima (missionária no Níger desde 2013).

Bem, para mim, o choque foi com a pobreza. No mercado, quando um estrangeiro chega para comprar, no mínimo umas 10 pessoas te cercam, oferecendo suas mercadorias, colocando no seu rosto, na sua bolsa, falando o preço todos ao mesmo tempo. É uma pressão muito grande, pois vemos nas pessoas o desespero, a perspectiva de esperança que você compre sua mercadoria, e o pior, a gente não tem dinheiro para comprar o que está sendo oferecido. É doloroso, pois parece que somos indiferentes às suas necessidades. Então, voltava do mercado com a sensação de impotência. Outro choque é com o calor. A noite, para dormir, molhava a roupa, o colchão e duas horas depois, acordava seca, o ventilador jogando ar quente, que faz doer os olhos. Então decidia dormir no quintal como os nativos, e quando estava começando a dormir, vinha uma tempestade de areia; entrava correndo, empoeirada, fechava portas e janelas e ficar no calor, esperando o dia amanhecer, ufa!Rita Gomes (missionária no Níger desde 2009)

Quando chegamos, pela primeira vez, ficamos três dias sem ver o sol; era 19 de fevereiro e estava no final do inverno! As pessoas aqui falam muito alto, é como se estivessem brigando. Quando saí, vi duas pessoas discutindo em frente a um açougue, e pensei que a qualquer momento um esfaquearia o outro. Quando voltei, elas estavam rindo uma da outra, não sabia, mas eles têm o costume de debater como se fosse uma briga e depois se ri disto; dizem que só estão “metendo-se uns com os outros”.Breno Guimarães (Portugal, com sua esposa Jeane e filha Vitória)

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Tesrtemunhos MissionáriosTestemunhos Missionários

orque ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque ele vive, temor não há. Mas eu bem sei, que o meu futuro, está nas mãos do meu Jesus que vivo está”. Ao som desta canção, todos os presentes louvaram a Deus em uníssimo, dando a abertura da XIX Conferência Missionária. Missões, até onde vai o nosso compromisso? Foi o tema da XIX Conferência Missionária. A Cerimônia da Entrada das

Bandeiras foi novamente uma parte da programação que envolveu louvor, intercessão e presença de Deus; este ano a Banda Salmo 150 louvou a Deus, fez um popurri com vários hinos, embalado ao som da percussão e dando a oportunidades de todos renderem a honra e glória devida ao Rei dos reis. Pastor Thomas Fodor, o presidente do Parceiros em Missões, fez a oração inicial e deu prosseguimento à programação. Os missionários presentes foram apresentados, a saber: Hermenegilda, Eline Gonçalves, Ester Cristina, Paula Viana, Rosineide Santos, Zuleide Amara, Rita Gomes, Mísia e José Carlos, Severino e Cléa Silva, e, Gilson e Rosânia Silveira. O grupo Ranãm, mas uma vez, abrilhantou os nossos cultos, ministrando o louvor. Pastor Thomas entrevistou a missionária Rita Gomes, que dentre outros assuntos, relatou o ataque terrorista as igrejas no Níger, no mês de janeiro do corrente ano. Embora, o cenário relatado fosse destruidor, ela apresentou a fé e perseverança dos irmãos nigerinos, bem como a ação de Deus em salvar pessoas depois deste triste episódio. Deus é Poderoso! O pastor convidado para ministrar foi Eleazar Duarte; verdadeiramente um instrumento de Deus. Finalizando o culto, houve um Painel Interativo que apresentava a realidade de uma igreja perseguida que sofre represália por servir ao Senhor, e mesmo em meio à iminente morte não negam a Jesus. Embora fosse uma peça teatral, a história é real e se repete em vários países fechados para o Evangelho. Um local bem visitado também foi o Restaurante das Nações. Com gastronomias típicas e regionais; além de saborear pratos deliciosos, os irmãos também contribuíam para o alvo financeiro. Em paralelo a toda a programação, aconteceu a XVIII Conferência Missionária Infantil. Cultos planejados para alcançar as crianças e implantar-lhes o amor e a dedicação à proclamação do Evangelho de Deus.Pela manhã, houve o Fórum, “Do Real ao Ideal: Quem cuida do missionário?” Missionária Verônica Farias, Pastor Altair Germano, Professor Marcos Martins, pastor Eleazar Duarte, participaram do Fórum sendo mediado pelo pastor Thomas. O culto no período da tarde reiniciou com o missionário André Silva, conduzindo o público à adoração através do louvor. Os irmãos puderam participar de dois, dos quatro seminários oferecidos, a saber: 1) Graduação sem perder a fé - Pr Gerson Arruda Jr; 2) Se a Igreja não discipula a comunidade, a comunidade discipula a Igreja - Pr Nelson Monteiro; 3) Dependentes químicos: Do reino das trevas à maravilhosa luz - Pr Eliú Rodrigues; 4) Cuidado Missionário: O compromisso de quem ama - Prof. Marcos Martins.O culto de encerramento foi igualmente abençoador. Após o louvor, a entrevistada da noite foi a missionária Zuleide Amara, que trabalha entre o povo quilombola no estado do Maranhão. Relatou a missionária: ''A oportunidade que tive de chegar ao povo foi com reforço escolar para crianças, e antes das aulas oro com elas e peço para elas repetirem: Senhor, liberte a minha mente! Senhor, entre no meu coração! Senhor, liberte meu pai e minha mãe! E Deus tem feito milagres entre as famílias.'' O pastor Eleazar ministrou a Palavra e convidou os vocacionados a se comprometerem com o avanço do Evangelho, muitos foram à frente e os missionários de Parceiros em Missões oraram por eles.Acreditamos que o Espírito Santo de Deus, que presente estava em todos os momentos, ministrou a cada um, os passos que precisam tomar para se envolver ainda mais com o compromisso de cada crente em evangelizar, contribuir, interceder e cuidar dos missionários. Agradecemos a todos que colaboraram para realização desta Conferência Missionária. A todos os líderes de equipe, os amados voluntários que atuaram nas mais diversas áreas e a Marcílio e Ceça Simões, pelo apoio na organização deste evento.

Restaurante das Nações

Conferência Missionária Infantil

Painel Interativo

Page 7: Rua Marechal Deodoro, 112 Fone: (81)3427-7777 Fax: 3241 ... ANO 11 - N°53 jul/ago/set 15 VALOR: R$ 1,00 Rua Marechal Deodoro, 112 52030-170 - Encruzilhada - Recife/PE Fone: (81)3427-7777

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No final do mês de julho, houve rumores de que o líder do Taliban, Mohammed Omar, havia morrido em 2013, de acordo com informações da agência americana de notícias, Associated Press. Enquanto isso, as especulações sobre as causas e as consequências se espalharam, porém os rebeldes não confirmaram oficialmente a morte de seu líder. Daniel, analista da Portas Abertas, comenta: "Enquanto as camadas operacionais do Taliban fazem mistério sobre a notícia da morte do mulá, o resultado é bastante claro; houve um adiamento nas negociações de paz com o governo afegão". Entre outros resultados mais desagradáveis, está a divisão dentro do sistema de fiéis do próprio Taliban. "A rádio Free Europe, divulgou que nem todas as ramificações do grupo votarão no novo líder, Ahmed Mansour". "Isso pode levar a uma concorrência feroz entre as facções e, consequentemente, fazer crescer a insegurança das minorias e dos trabalhadores expatriados. O rapto recente de um trabalhador alemão se encaixa com essa linha de pensamento. Cristãos não se importam se eles pertencem à igreja local, se estão escondidos, ou se são estrangeiros; todos eles deverão redobrar o cuidado, para não colocar em risco a própria segurança", conclui Daniel.O Afeganistão é o 5º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2015. A Constituição afegã afirma que o islamismo é a religião oficial do país, mas os seguidores de outras religiões têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente, desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). O cristianismo ainda é considerado uma religião ocidental e visto como algo hostil à cultura afegã, à sociedade e ao islã.Não existem templos oficiais de igrejas; os cristãos não podem se reunir em público, nem mesmo os expatriados; os cristãos convertidos mantêm sua fé em segredo, uma vez que quem compartilha sobre sua fé enfrenta violência e ameaças de morte. Cidadãos do sexo masculino (com idade acima de 18 anos) e do sexo feminino (acima de 16 anos) – de mente sã, que tenham se convertido a outra religião que não o islã – têm até três dias para se retratarem de sua conversão, ou estarão sujeitos à morte por apedrejamento, à privação de todos os bens e posses e à anulação de seu casamento. O mesmo acontece quando o indivíduo é acusado do crime de blasfêmia. A conversão de um muçulmano a outra religião é considerada apostasia, sendo punível com a morte, em algumas interpretações da lei islâmica no país. Mesmo assim, muitos cristãos permanecem firmes em meio à forte perseguição e, apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer.‘‘Eu não posso negar o nome do meu Salvador. A minha vida está a serviço apenas de Jesus Cristo, e se eu morrer irei para o céu, que é onde ele está. Estou 100% pronto para morrer”, diz um cristão afegão.Ore pelos nossos irmãos de lá.

Tatiana Santos (Correspondente Regional - Nordeste)Fones: (81) 3076-5597 / 9609-3191 ou 8760-6847tatianasantos.wordpress.com [email protected]

Cristãos do Afeganistão

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ONG - Organização Social de Parceiros em Ação MundialI Co 3:9

ONG - Organização Social de Parceiros em Ação Mundial

Dobre aqui

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Herbet e LúciaAniv. 19/11 e 24/11

Filhos: Ana Karolina 05/06Yohana 07/10

Joel 16/07Norte de África

Elder e SorayaAniv. 06/01 e Aniv. 29/03Filho: Victor - Aniv. 13/11

Albânia

Junior e JacileneAniv. 12/08 e 19/11

Filha: Hadassa 10/03 Argentina

Marcos e Rita Aniv. 06/07 e 29/06Filhos: Lucas 21/01

Ester 22/08 Itália

Alandelon e TamilaAniv. 23/10 e 01/10

Guiné Bissau

Carlos e MísiaAniv. 17/08 e 03/04 Filhos: Asaf 10/07

Andre 25/01Emy 04/09

Bolívia

Aniv. 18/06 e 14/09

Fausto e EdileneAniv. 26/11 e 17/04

Quilombola

Paulo e BetâniaAniv. 05/05 e 28/08Filha: Chaya 09/05

Brasil

Renato e AdramitaAniv. 07/12 e 14/07

Filhos: Samuel 05/09Pedro 05/12

França

Francis e IzabelaAniv. 01/09 e 15/08

Moçambique

Saulo e Ângela AcioleAniv. 18/09 e 04/06

México

Severino e CléaAniv. 28/05 e 19/10

Sertão

William e RivâniaAniv. 18/09 e 24/10

Filhos: Samara 17/08Gabriel 08/11Cabo Verde

Guilherme e Fabíola Aniv. 22/04 e 18/08

Delta Aniv. 15/10 e 02/07

21/01

NoêmiaAniv. 12/07

Guiné Bissau

Alda AraújoAniv. 01/02

México

Sandra MarinhoAniv. 29/03

Equador

Emanuela PaesAniv. 20/09

Bolívia

Zuleide AmaraAniv. 30/01

Brasil

Robson e Helda CarvalhoAniv. 12/02 e 30/01

Brasil

Ladjane FalcãoAniv. 16/11

Norte de África

JosineideAniv. 13/06

Escócia

Rosineide SantosAniv. 08/06

Ásia

Jacione Aniv. 07/03

Guiné Bissau

Magaly Mary Aniv. 16/05Espanha

Rita de Cássia Aniv 29/03.

Norte de África

Rita GomesAniv. 19/06

Norte de África

Ana SelmaAniv. 17/04

Guiné Bissau

Ivanilzes CarnaúbaAniv. 01/02Cabo Verde

Querido parceiro, intercessor e amigo, durante estes dois meses que estamos no campo, temos experimentado como é maravilhoso estar no centro da vontade de Deus e como o campo do México é desafiador. Estamos morando em uma colônia (bairro) que se chama Caracoles. É uma colônia com um considerável índice de violência, composta de pessoas simples e de baixa renda, de fé predominantemente católica, e onde recentemente inauguraram um altar a "santa morte". Estamos trabalhando na Igreja Conquistando Fronteiras, uma igreja que está em fase de plantação, juntamente com a Missionária Alda Araújo e o pastor nacional Rafael Riveros.Embora tenha muitas diferenças na cultura, o nosso choque cultural foi ver a violência doméstica, como as mulheres são maltratadas por seus esposos. Presenciamos agressões na rua, vemos muitas mulheres com hematomas no rosto por terem sido agredidas, e lamentavelmente, isso também acontece com mulheres cristãs pelo fato das famílias serem desestruturadas. Por esta causa nos pusemos de joelho, e durante este mês de maio,

iniciamos um trabalho de oração todas as manhãs; fizemos o "Mês da Família Mexicana", todas as reuniões das mulheres foram realizadas nos lares, e as ministrações foram sobre "Família Edificada"; Pr. Saulo iniciou uma reunião de homens semanalmente; e durante este mês ministrou sobre família em todos os cultos da igreja e grandes coisas tem feito o Senhor por nós. Iniciamos também um trabalho com os jovens, todos os sábados, com louvor, ministração da palavra e teatro. Estamos organizando o departamento infantil e tivemos no dia 17 de maio o batismo de seis irmãos. Em junho iniciaremos um trabalho com casais, onde nos reuniremos uma vez por mês.Amados, estes são os frutos do trabalho durante estes dois meses, que só foi possível porque tivemos a vossa parceria. Sem a suas orações, contribuições e apoio, não seria possível estarmos aqui servindo ao nosso Senhor. No Amor daquele que nos transportou das trevas para sua maravilhosa luz, Pr. Saulo e Miss. Ângela.

Missionários Saulo e Ângela - MéxicoMissionários Saulo e Ângela - México

CelianeAniv. 05/10

África

Estudo nos lares sobre família