rt- referencial teórico pathomodel - google docs

4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL PARA MEDICINA REFERENCIAL TEÓRICO MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO DERIVADOS DE CÉLULAS PATHOMODEL ALUNOS (GRUPO 7): Breno Douglas Morais de Sousa Dauton Felipe Coutinho Duarte Silva Esaull Luciano Soares Campos dos Santos Hugo Funakoshy Ribeiro de Oliveira Samir Santos Aquino DOCENTE: SARAH JANE NATAL/RN 2015

Upload: frankswell-moura

Post on 06-Feb-2016

8 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

kkkkk

TRANSCRIPT

Page 1: RT- Referencial Teórico Pathomodel - Google Docs

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL PARA MEDICINA

REFERENCIAL TEÓRICO

MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO DERIVADOS DE CÉLULAS

PATHOMODEL

ALUNOS (GRUPO 7):

Breno Douglas Morais de Sousa Dauton Felipe Coutinho Duarte Silva

Esaull Luciano Soares Campos dos Santos Hugo Funakoshy Ribeiro de Oliveira

Samir Santos Aquino

DOCENTE: SARAH JANE

NATAL/RN 2015

Page 2: RT- Referencial Teórico Pathomodel - Google Docs

MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO DERIVADOS DE CÉLULAS O propósito básico da inflamação é eliminar ou neutralizar um fator de injúria aos

tecidos, ou reparar danos. Eventualmente, há descontrole do processo inflamatório, seja por exacerbação ou ausência de resposta. O crescente entendimento dos papéis dos componentes desse processo, dentre eles os mediadores químicos da inflamação (MQI) derivados de células, forma as bases para a compreensão de doenças e desenvolvimento de novas terapias.

Além da divisão clássica dos MQI em derivados de células e derivados de proteínas do plasma, eles podem ser classificados de acordo com suas propriedades bioquímicas (CRUVINEL, 2010): aminas vasoativas, peptídeos vasoativos, produtos de clivagem do sistema complemento, mediadores lipídicos, citocinas, quimiocinas e enzimas proteolíticas.

Dentre os MQI derivados de células, muitos têm origem na degradação de lipídeos de membrana: as prostaglandinas, leucotrienos e o fator ativador de plaquetas (PAF) (CRUVINEL, 2010). Em relação ao PAF, cuja cascata de sinalização pode ser iniciada por ele mesmo ou pelos PAF­like lipid (através da ligação aos receptores PAFR em diversas células­alvo imunológicas), sua função na inflamação sistêmica têm sido implicada como relevante mecanismo para a patogênese da sepse e anafilaxia (Yost, Weyrich e Zimmerman, 2010), e uma baixa atividade das PAF­Acetil Hidrolases (enzimas controladoras da cascata de degradação do PAF e PAF­Like lipids) parece estar relacionada a esses processos.

Os Eicosanóides são MQI derivados do ácido araquidônico(AA), e incluem as prostaglandinas, os tromboxanos, leucotrienos, lipoxinas e os ácidos epóxieicosatrienoicos. Tais moléculas tem meia­vida curta e, por isso, agem de forma local ou nos arredores das células pelas quais são produzidos (ação parácrina). Os Eicosanóides funcionan como mediadores­chave na ligação entre os Ácidos Graxos(AG) e várias funções biológicas, como manutenção da pressão arterial, função cardíaca, broncoconstrição, contração vascular, agregação plaquetária e respostas inflamatória e imunes. Dessa forma, ácidos graxos da dieta, como o ômega­ 6 e ômega­3 servem como precursores de diferentes tipos de eicosanóides por meio da ação de enzimas específicas cicloxigenases e lipoxigenases , de modo que o ômega 6 é precursor de prostaglandinas de série 2 e leucotrienos de série 4, os quais são altamente ativos na inflamação; enquanto que o ômega 3 é precursor de prostaglandinas de série 3 e leucotrienos de série 5, que são compostos de ação antinflamatória.

Os mediadores químicos provenientes de lisossomos tem importância tanto na eliminação de patógenos quanto na regulação do processo inflamatório. As proteinases de serina derivadas de neutrófilos podem ser abundantemente secretadas no ambiente extracelular de sítios inflamatórios e regular uma variedade de quimiocinas, citocinas, fatores de crescimento e receptores de superfície celular. Exemplos dessas enzimas, a elastase proveniente de neutrófilos e a proteinase­3 (PR3) são capazes de ativar as pré­formas do TNF­alfa, enquanto a PR3 também ativa a IL­1beta. A citocina pró­inflamatória IL­18 também é sintetizada na forma inativa e pode

Page 3: RT- Referencial Teórico Pathomodel - Google Docs

ser processada pela caspase­1, caspare­3 e proteinase­3 para sua forma ativa. (Korkmaz et al., 2010)

Page 4: RT- Referencial Teórico Pathomodel - Google Docs

REFERÊNCIAS CRUVINEL, Wilson de Melo et al . Sistema imunitário: Parte I. Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e celulares da resposta inflamatória. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 50, n. 4, ago. 2010 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482­50042010000400008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 abr. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0482­50042010000400008. KORKMAZ, B. et al. Neutrophil elastase, proteinase 3, and cathepsin G as therapeutic targets in human diseases. Pharmacol Rev, v. 62, n. 4, p. 726­59, Dec 2010. ISSN 1521­0081. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21079042 >. YOST, C. C.; WEYRICH, A. S.; ZIMMERMAN, G. A. The platelet activating factor (PAF) signaling cascade in systemic inflammatory responses. Biochimie, v. 92, n. 6, p. 692­7, Jun 2010. ISSN 1638­6183. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20167241 >.