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    MuseologiaRoteiros Prticos

    Educao em Museus 3

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    Bibliografia / 3

    EDUCAO EM MUSEUS

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    4 / Elaborando um Plano Diretor para o Museu

    EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    Presidente Plinio Martins Filho (Pro-tempore)

    Comisso Editorial Plinio Martins Filho (Presidente)Jos Mindlin

    Laura de Mello e Souza

    Murillo Marx

    Oswaldo Paulo Forattini

    Diretora Editorial Silvana Biral

    Diretora Comercial Eliana Urabayashi

    Diretor Administrativo Renato Calbucci

    Editor-assistente Joo Bandeira

    Reitor Jacques Marcovitch

    Vice-reitor Adolpho Jos Melfi

    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

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    Bibliografia / 5

    EDUCAO EM MUSEUS

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    6 / Elaborando um Plano Diretor para o Museu

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Museums and Galleries CommissionEducao em Museus / Museums and Galleries Commissi-

    on; traduo de Maria Luiza Pacheco Fernandes. So Paulo:

    Editora da Universidade de So Paulo; Fundao Vitae, 2001. (Srie Museologia, 3)

    Ttulo original: Managing Museum and Gallery EducationISBN 85-314-0646-3

    1. Educao Museus 2. Museologia 3. Museus Adminis-trao 4. Museus e escolas 5. Museus de arte Aspectos educa-cionais I. Ttulo.

    01-319 CDD-069

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Museologia 069

    Direitos em lngua portuguesa reservados

    Edusp Editora da Universidade de So PauloAv. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 3746 andar Ed. da Antiga Reitoria Cidade Universitria05508-900 So Paulo SP Brasil Fax (0XX11) 3818-4151Tel. (0XX11) 3818-4008 / 3818-4150www.usp.br/edusp e-mail: [email protected]

    Printed in Brazil 2001

    Foi feito o depsito legal

    Ttulo do original ingls: Managing Museum and Gallery Education

    Copyright 2001 by Museums & Galleries Comission

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    SUMRIO

    Apresentao .............................................................................................. 9

    Int roduo ................................................................................................... 11Museums & Gall eries Commiss ion ........................................................... 13

    Agradecimentos .......................................................................................... 15

    COM O GERENCIARA EDUCAOEM MUSEUS .......................................... 17

    Pol ti cas e Planejamento ............................................................................ 17

    Pessoal e Recursos ................................................................................... 20Direo ....................................................................................................... 21

    Recomendaes .......................................................................................... 22

    ELABORANDOUMA POLTICA EDUCACIONAL:

    DOIS ESTUDOSDE CASO ........................................................................... 23

    Fechando o c rculo: Como Envolve r Toda a Equipe .............................. 23

    Dividindo a Tarefa: Pequenos Museus Trabalhando Juntos ................ 24

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    APRESENTAO

    Apresentao / 9

    Tornar disponveis em lngua portuguesa publicaes de

    interesse para a rea de museologia, a partir de originaispublicados no Reino Unido pela Museums & Galleries

    Commission (MGC)/(Comisso de Museus e Galerias),

    constitui um marco em nosso pas para o acesso literatura

    especializada nessa rea do conhecimento. Em vista da

    carncia de publicaes sobre o assunto, esperamos que essa

    iniciativa seja o primeiro passo para que se possa ampliar esse

    esforo, to necessrio para a formao e a atualizao de

    profissionais.

    Temos muito que agradecer generosidade da Museums &

    Galleries Commission de possibilitar essa iniciativa, com a

    integral cesso de direitos autorais para a presente publicao

    e tiragens subseqentes, consolidando a misso educacional

    dessa instituio dentro e fora do Reino Unido.

    Regina WeinbergDIRETORAEXECUTIVA/VITAE - APOIOCULTURA, EDUCAOE PROMOO SOCIAL

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    INTRODUO

    Introduo / 11

    Esta publicao foi originalmente editada pela Museums &

    Galleries Commission (MGC), um rgo britnico criadoem 1931. A MGC presta consultoria especializada ao

    governo e aos museus da Gr-Bretanha, com o objetivo de

    promover o aprimoramento das instituies museolgicas e a

    preservao do patrimnio cultural. Com essa finalidade, a

    MGC desenvolve processos de discusso visando ao

    estabelecimento de parmetros relativos conservao e

    preservao dos acervos, s pesquisas e aos programas para

    visitantes; estimula e ajuda os museus a adotar essesparmetros, assegurando verbas para tais fins e concedendo

    fundos para o aperfeioamento das suas atividades.

    Educao em Museus integra uma srie de publicaes

    denominada Guidelines for a Good Pratice (Diretrizes para uma

    Boa Prtica), destinada a orientar administradores e

    profissionais de museus que desejam implantar e

    desenvolver, em suas instituies, servios de alta qualidade.

    Todos os nmeros foram produzidos com a assessoria de

    especialistas com grande experincia na rea museal.

    O presente nmero destinado aos responsveis por museus

    que desejam criar um setor educativo em suas instituies e

    contm sugestes e orientaes para a organizao de planos

    de trabalho e de formulao de polticas educacionais. Sua

    utilizao foi pensada de maneira articulada com a leitura de

    Writing a Museum Education Policy (Escrevendo uma Poltica

    Educacional para um Museu), de autoria de Eilean Hooper-

    Greenhill, publicado pelo Departamento de Estudos de

    Museus da Universidade de Leicester em 1991 e reeditado

    pela MGC em 1996.

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    12 / Educao em Museus

    A publicao desta verso em portugus vem propiciar ao

    universo museal brasileiro que enfrenta as dificuldades,entre outras, de uma rarefeita bibliografia especializada e da

    existncia de poucos cursos de formao um instrumento

    de grande utilidade nas reflexes e articulaes necessrias

    para a implantao de reas educativas. Pequenas adaptaes

    para nossa realidade cultural foram feitas com o intuito de

    permitir sua utilizao mais eficiente no contexto brasileiro,

    utilizao esta que dever se processar de forma crtica e no

    mecnica, obrigatria nesses procedimentos.

    A necessidade da implantao de reas educativas nos

    museus, que desenvolvam atividades regulares e contnuas e

    contem com profissionais especializados, tem-se tornado

    crescente, em mbito mundial, nas ltimas dcadas, e no

    Brasil, mais particularmente nos ltimos anos. um reflexo

    da conscincia de que um caminho para os museus

    enfrentarem os desafios da vida contempornea consiste no

    estabelecimento de novas relaes com os pblicos, na

    perspectiva de construo de uma cidadania consciente.

    Denise Grinspum

    Marcelo Mattos Araujo

    DENISE GRINSPUM educadora de museus, doutora em Educao pela Faculdade

    de Educao da USP e, desde 1985, coordena a rea educativa do Museu LasarSegall IPHAN/MinC, So Paulo.

    MARCELO MATTOS ARAUJO muselogo, doutorando pela Faculdade de

    Arquitetura e Urbanismo da USP, professor do Curso de Especial izao em

    Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e, desde 1997, um

    dos diretores do Museu Lasar Segall - IPHAN/MinC, So Paulo.

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    MUSEUMS & GALLERIESCOMMISSION

    Museums & Galleries Commission / 13

    A Museums & Galleries Commission (MGC) foi criada em

    1931 e reconhecida por Royal Charter. Presta servios deconsultoria ao governo sobre assuntos relacionados a museus

    com o objetivo principal de promover os interesses de

    museus e acervos e de elevar os padres dos museus. Em

    busca desse objetivo a MGC busca proteger os interesses dos

    museus britnicos:

    Oferecendo consultoria especializada e imparcial ao governo

    e aos museus, de forma individual e coletiva.

    Desenvolvendo normas relativas a conservao e cuidados

    com as colees, bolsas de estudo e ateno aos visitantes e

    estimulando e ajudando os museus a adotar essas normas e

    garantir verbas para esses fins.

    Elevando os padres dos museus por meio de esquemas

    eficazes de doaes e alocao altamente seletiva de verbas.

    O presidente e os quinze conselheiros so indicados pelo

    primeiro-ministro. Atuam de acordo com sua capacidadepessoal e no so remunerados. A pequena equipe

    profissional da MGC chefiada pelo diretor que, como

    diretor de contabilidade, responsvel perante o Parlamento

    pelas verbas recebidas do Departament of National Heritage

    (Departamento do Patrimnio Histrico Nacional).

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    AGRADECIMENTOS

    Agradecimentos / 15

    A MGC agradece as contribuies dos membros do Grupo

    Consultivo para a elaborao das presentes diretrizes:

    Baronesa Brigstocke (Membro da MCG, Presidente do

    Grupo Consultivo)

    Alison Coles (Coordenador de Trfego da MCG, Secretrio

    do Grupo Consultivo)

    David Anderson (Relatrio Nacional sobre Educao em

    Museus do DNH)

    Jenny Costigan (Comit dos Conselhos Regionais deMuseus)

    Maurice Davies (Associao de Museus)

    Sue Grayson Ford (Associao Nacional para Educao em

    Museus)

    Ian Standing (Associao de Museus Autnomos)

    Anne Tynan (Grupo para Educao em Museus)

    Sue Wilkinson (Unidade de Educao em Museus do

    Sudeste)

    E outras organizaes consultadas.

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    COMOGERENCIAREDUCAOEMMUSEUS

    Como Gerenciar a Educao em Museus / 17

    Todos os museus oferecem oportunidades para

    aprendizagem e entretenimento. A educao uma dasfunes centrais dos museus. O gerenciamento eficaz das

    atividades educativas em museus poder aumentar e

    aprimorar essas oportunidades.

    Os tipos de programas educativos a serem implantados vo

    depender do tamanho dos museus, dos recursos financeiros,

    do quadro de pessoal, do tipo de acervo e dos pblicos

    potenciais. No entanto, cada museu deve procurar maximizara funo educativa de seus acervos e atividades. Exposies e

    documentao de acervos, por exemplo, tm importante

    potencial educativo. Todos os funcionrios podem

    desempenhar papis relevantes na atuao educativa dos

    museus.

    Estas Diretrizes so dirigidas a diretores e responsveis por

    museus.

    Qual a funo educativa de seu museu?

    Para fazer o melhor uso de seus recursos, essencial planejar

    cuidadosamente o trabalho educativo. preciso considerar a

    funo educativa de seu museu e como isso pode ser posto

    em prtica. Uma poltica uma estrutura til para a ao.

    H uma poltica escrita sobre educao? Essa poltica revisada com

    freqncia?

    preciso ter uma poltica1 educacionalescrita que deverfazer parte integrante de seu plano diretor. Ela tambm

    POLTICAS E

    PLANEJAMENTO

    1. Uma poltica uma declarao de princpios endossada pelo Conselho do

    museu, que orienta o desenvolvimento de um plano de trabalho deta lhado.

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    18 / Educao em Museus

    poder fazer parte de um documento separado e dever ser

    revista regularmente.

    Pode-se contar com o apoio de todo o quadro de pessoal? A poltica

    endossada pelo Conselho do Museu?

    Recomenda-se fazer uma consulta abrangente e divulgar a

    poltica para todo o pessoal2 . A poltica deve ser endossada

    pelo Conselho do Museu3 .

    A poltica adota o conceito de educao para todos? A polticaidentifica pblicos-alvos?

    Os museus tm potencial para oferecer oportunidades

    educacionais para pessoas de todas as idades, formaes,

    habilidades, classes sociais e etnias. No entanto, ser

    necessrio decidir qual(ais) pblico(s)-alvo(s) se deseja

    atingir a curto-prazo4 .

    2. Pessoal inclui todas as pessoas que trabalham regularmente para um museu,ou para organizaes que apiam, orientam ou prestam servios a museus,

    sejam remuneradas ou no, em tempo integral ou parcial e que tenham ou

    no um contrato formal de trabalho (adaptado da definio da Associao

    Britnica de Museus).

    (No Brasil, o termo pessoal de museu, habitualmente, abrange todas as

    pessoas que trabalham regularmente para um museu, remuneradas ou

    voluntrias, que tenham ou no um contrato formal de trabalho, em tempo

    integral ou parcial N. da Reviso Tcnica .)

    3. Conselho a mais alta instncia de um museu, composta por um grupo de

    indivduos, sobre o qual recai a responsabilidade final pelas polticas e pelas

    decises relativas direo mxima da instituio (adaptado da definio da

    Associao Britnica de Museus).

    4. Um especialista em educao de museus deve saber como as pessoas

    aprendem a partir dos objetos, ter boa capacidade de comunicao e

    experincia prtica. Em geral possui formao na rea de educao e, talvez,

    tambm uma qualificao em Estudos de Museus.

    (No Brasil, idealmente, o educador de museus deve conhecer os processos

    de ensino e aprendizagem, as teorias de educao, comunicao e

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    Como Gerenciar a Educao em Museus / 19

    museologia. Sua formao dever tambm, idealmente, ser multidisciplinar,

    abrangendo a rea de conhecimento relat iva natureza do acervo do museu,

    educao e museologia.N. da Reviso Tcnica.)

    As necessidades e expectativas dos pblicos-alvos so conhecidas?

    Antes de escrever a poltica, importante saber quais so asnecessidades especficas dos pblicos-alvos. A poltica dever

    incluir o compromisso com consultas constantes em relao

    s demandas do pblico.

    H inteno de se fazer articulaes com outras instituies?

    Poder ser muito frutfero estabelecer articulaes com

    outras instituies para desenvolver e oferecer projetos

    educativos.

    A poltica abrange todas as atividades do museu?

    Deve-se analisar cuidadosamente todas as atividades do

    museu para se compreender como elas podem contribuir

    para o papel educacional da instituio.

    H um plano de trabalho por escrito, com objetivos de curto e longo

    prazos para a rea de educao?Deve ser decidido o que se pode fazer a curto prazo e o que

    precisa ser planejado a longo prazo. Isso ser til para

    converter a poltica em um plano de trabalho que dever

    especificar metas, cronograma e recursos necessrios.

    H condies de se oferecer o que foi planejado com qualidade? H

    uma previso de acompanhamento das atividades educativas?

    importante ser realista ao planejar programas educativos.

    Os objetivos da poltica e do plano de trabalho devem estar

    em consonncia com teorias econceitos sobre educao ecom outros conhecimentos. preciso verificar regularmente

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    20 / Educao em Museus

    se o plano de trabalho est sendo cumprido e avaliar a

    qualidade das atividades desenvolvidas.

    H divulgao eficiente das atividades educativas?

    Uma parte importante do planejamento educacional

    decidir como informar os pblicos-alvos sobre as atividades

    oferecidas.

    H alocao suficiente de recursos para a educao?O tempo, o esforo e os recursos alocados indicaro o nvel

    de comprometimento do museu com a educao como

    objetivo prioritrio.

    H o maior envolvimento possvel de todos os funcionrios nos

    programas educativos?

    Todos os funcionrios podem desempenhar uma funo

    educativa de uma forma ou de outra. Para tanto, sernecessrio que todos saibam quais so suas responsabilidades

    na implementao da poltica e do planejamento educacional.

    O responsvel pela rea educativa faz parte da instncia diretiva do

    museu? Este cargo ocupado por um especialista em educao em

    museus?

    A responsabilidade pela criao, implementao e avaliao

    da poltica e do plano de trabalho dever ser atribuda a umprofissional integrante da instncia diretiva do museu. Ele(a)

    dever ocupar uma posio que inclua responsabilidade pelo

    cumprimento dos objetivos primordiais do museu e,

    idealmente, dever ser um(a) especialista em educao em

    museus.

    PESSOAL ERECURSOS

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    Como Gerenciar a Educao em Museus / 21

    Quando isso no possvel, procura-se consultoria e treinamento?

    Uma pessoa sem formao especfica que assumaresponsabilidade pela rea educativa dever receber

    treinamento e contar com consultoria profissional para

    exercer adequadamente sua funo.

    O responsvel pela rea educativa consultado sobre os problemas do

    museu e participa deles?

    A contribuio do responsvel pela rea educativa

    necessria em todas as atividades do museu.

    Considera-se a possibilidade de contar com a contribuio de

    diferentes pessoas no desenvolvimento de atividades educativas? H

    capacitao, superviso e apoio equipe que trabalha na rea

    educativa?

    As atividades educativas podem ser desenvolvidas por vrias

    pessoas. Podem ser funcionrios do museu ou pessoas de fora

    (como artistas, professores aposentados eespecialistasindependentes). Diferentes atividades exigem diferentes

    nveis e tipos de especializao. Deve-se avaliar que tipo de

    capacitao, assessoria ou quais outros servios de apoio

    sero necessrios.

    O Conselho reconhece e apia a funo educativa do museu?

    Todos os membros do Conselho devem compreender o papeleducativo do museu e suas responsabilidades ao apoi-lo.

    DIREO

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    22 / Educao em Museus

    Recomenda-se que todos os museus:

    Reconheam sua funo educativa como fundamental.

    Apiem programas educativos voltados para todos.

    Tenham uma poltica escrita sobre educao, que seja

    endossada pelo Conselho e seja parte integrante do plano

    diretor.

    Tenham um plano de trabalho por escrito com objetivos de

    curto e longo prazos.

    Deleguem a responsabilidade pelos programas educativos

    a um profissional que participe da instncia diretiva e que,

    idealmente, seja um especialista em educao em museus.

    Garantam que o pessoal receba treinamento, assessoria e

    outros tipos de apoio para que possam cumprir suas

    responsabilidades educacionais.

    Garantam que o Conselho apie o papel educacional da

    instituio.

    RECOMENDAES

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    ELABORANDOUMAPOLTICAEDUCACIONAL : DOISESTUDOSDECASO

    Elaborando uma Poltica Educacional: Dois Estudos de Caso / 23

    PAULINE THOMAS, Wolverhampton Art Gallery

    Redigir uma poltica educacional parece uma tarefa

    assustadora e exige espao para pensar, que uma

    mercadoria em falta em nossos trabalhos! Fica-se tentado a

    pensar: De que adianta uma poltica, afinal? apenas mais

    um pedao de papel. Admito que essa foi minha primeira

    reao quando comecei a considerar a redao de uma

    poltica educacional. A segunda foi acreditar que teria que

    me trancar no escritrio por alguns dias e fazer o trabalho,

    sem incomodar o restante do pessoal.

    Mas percebi, rapidamente, que isso significaria perder uma

    excelente oportunidade de envolver todo o pessoal na

    discusso do papel educacional do museu, analisando e

    reavaliando os caminhos a serem seguidos.

    Meu primeiro passo foi mudar o ttulo do futuro documento.

    Em geral a palavra educao faz com que as pessoas deixem

    tudo nas mos de quem tem essa responsabilidade especfica.

    Queria que todos os que trabalhavam no museu se

    interessassem pela educao. Preparei ento um documento

    simplesmente uma srie de pensamentos e idias para ser

    discutido com os colegas e grupos de usurios. Isso ajudou a

    levar o processo adiante, oferecendo s pessoas um ponto de

    partida para as discusses. As consultas sobre os projetos que

    se sucederam mantiveram o entusiasmo elevado. Essa forma

    de trabalho deu origem a uma grande quantidade de debates

    acalorados!

    Dessa forma, meu papel passou de autora da poltica para

    coordenadora da poltica. Todos se sentiam um pouco donos

    da poltica final (essencial no caso de a poltica ser usada e

    FECHANDO O

    CRCULO :

    COMO ENVOLVER

    TODA AEQUIPE

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    24 / Educao em Museus

    no simplesmente jogada numa gaveta e esquecida). O

    processo de criao da poltica passou a ser algoextremamente valioso e no algo que apenas precisava ser

    feito.

    Como resultado do desenvolvimento da poltica, a educao

    adquiriu mais importncia no museu, foi possvel identificar

    uma maneira clara de ir adiante e os pblicos-alvos ficaram

    cientes de que nos preocupamos com suas necessidades e

    expectativas. Mas o maior benefcio foi a sensao de que aeducao est viva, dinmica e importante, e que

    responsabilidade de toda a equipe e no apenas minha!

    SUE WILKINSON, South Eastern Museums Education Unit

    Em 1993, os curadores de quatro museus1 de Londres

    comearam a trabalhar juntos para desenvolver polticaseducacionais usando a publicaoEscrevendo uma Poltica

    Educacional para o Museu, de Eilean Hooper-Greenhill.

    Nenhum dos museus tinha especialistas em educao e eu

    participei como consultora.

    Os curadores haviam tido cinco reunies conjuntas durante

    um ano. Alm disso, visitei todos os museus e ofereci

    assistncia individual por telefone. As reunies eram formais,

    presididas por mim, e as responsabilidades eram definidas

    para que todos soubessem claramente o que deveriam fazer

    1. O Museum of Fulham Palace (Museu do Palcio de Fulham), o Ragged

    School Museum (Museu da Escola Ragged), o Black Cultural Archives

    (Arquivos da Cultura Negra) e a Wesleys Chapel and House (Capela e Casa

    de Wesley), que incorpora o Museum of Methodism (Museu do Metodismo).

    DIVIDINDO A

    TAREFA :

    PEQUENOS

    MUSEUS

    TRABALHANDO

    JUNTOS

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    Elaborando uma Poltica Educacional: Dois Estudos de Caso / 25

    2. O grupo analisou a situao atual e potencial de seus museus nas seguintes

    reas: papel e funo da educao no museu, pblico, atividades, redes

    externas de parcerias, recursos, treinamento e avaliao.

    at a prxima reunio. Isso ajudou a garantir que o trabalho

    de elaborao da poltica no ficasse perdido entre as tarefasrotineiras no museu.

    Aps uma reunio inicial, duas reunies foram dedicadas a

    planejar e discutir o que os curadores deveriam saber antes

    de comear a redigir a poltica2. Outras duas foram dedicadas

    a discusses de pr-projetos para a definio de uma poltica

    e questes especficas, tais como avaliao. Todos os

    curadores acharam imprescindvel a assessoria de umespecialista em educao que os ajudasse a tomar decises

    fundamentadas.

    Todos os museus agora tm uma poltica que foi aceita pelo

    Conselho de cada museu. Como resultado, em todas as

    instituies a forma como a educao compreendida e

    como as atividades educativas so desenvolvidas mudou.

    Todos assinalaram que a poltica educacional acabou sendo

    um documento muito mais abrangente do que haviam

    imaginado. Um museu decidiu que precisava de um

    especialista em educao para levar o museu adiante e atrair

    novos visitantes. Todos tm mais certeza do que esto

    tentando conseguir para os prximos anos e das etapas que

    precisam executar.

    Os curadores descobriram que trabalhar juntos na elaborao

    das polticas foi muito til. Para trabalhar dessa forma,

    preciso ter um organizador que programe e presida as

    reunies, gere relatrios e faa com que todos respeitem seus

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    Ttulo Educao em Museus

    Autor MGCTraduo Maria Luiza Pacheco Fernandes

    Produo Marcelo Masuchi Neto

    Projeto Grfico Marcelo Masuchi Neto

    Capa BC & H Design

    Editorao Eletrnica Marcelo Masuchi Neto

    Reviso Tcnica Denise Grinspum

    Marcelo Mattos Araujo

    Editorao de Texto Alice Kyoko Miyashiro

    Reviso de Texto Claudia Agnelli

    Reviso de Provas Claudia Agnelli

    Tania Mano Maeta

    Juliana Simionato

    Divulgao Regina Brando

    via Yasumaru

    Guilherme Maffei Leo

    Secretaria Editorial Eliane Reimberg

    Formato 19,5 x 26,8 cm

    Mancha 9 x 19,3 cm

    Tipologia Aldine 401 BT 10/17

    Papel Carto Supremo 250 g/m2 (capa)

    Offset Pigmentado 90 g/m2 (miolo)

    Nmero de Pginas 32

    Tiragem 3000

    Laserfilme Edusp

    Fotolitos Binhos Fotolito

    Impresso e Acabamento Lis Grfica

  • 8/14/2019 roteiro3 Roteiros Museolgicos USP

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