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  • ROTEIRO PARA APRESENTAO DAS TESES E DISSERTAES DA UNIVERSIDADE DO

    ESTADO DO RIO DE JANEIRO

  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    REITORRicardo Vieiralves de Castro

    VICE-REITORPaulo Roberto Volpato Dias

    SUB-REITORIA DE PS-GRADUAO E PESQUISASub-reitora: Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron

    REDE SIRIUS REDE DE BIBLIOTECAS UERJDiretora: Rosangela Aguiar Salles

    NPROTEC Ncleo de Processos TcnicosCoordenadora: Leila Cristina Rodrigues de Andrade

  • Rio de JaneiroRede Sirius Rede de Bibliotecas UERJ

    2012

    ROTEIRO PARA APRESENTAO DAS TESES E DISSERTAES DA UNIVERSIDADE DO

    ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Organizao:

    Simone Faury DibNeusa Cardim da Silva

    Colaborao:

    Kalina Rita Oliveira da SilvaRosane Lopes Machado

    2 edio revista, atualizada e ampliada

  • R843 Roteiro para apresentao das teses e dissertaes da Universi- dade do Estado do Rio de Janeiro / organizao, Simone Faury Dib, Neusa Cardim da Silva; colaborao, Kalina Rita Oliveira da Silva, Rosane Lopes Machado 2. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro : UERJ, Rede Sirius, 2012. 142 p.

    ISBN 978-85-88769-52-6 1. Normalizao Trabalhos cientficos. 2. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Teses Normas. I. Dib, Simone Faury. II. Silva, Neusa Cardim da. III. Silva, Kalina Rita Oliveira da. IV. Machado, Rosane Lopes.

    CDU 001.811

    CATALOGAO NA FONTEUERJ/REDE SIRIUS/NPROTEC

    2007, 2012. Rede Sirius Rede de Bibliotecas UERJ.Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.

    Equipe Tcnica

    Reviso gramatical:

    Shirley Lima

    Normalizao:

    Simone Faury DibNeusa Cardim da Silva

    Capa:

    Heloisa Fortes

    Diagramao:

    Emilio Biscardi

    UERJ/REDE SIRIUS Rede de Bibliotecas UERJRua So Francisco Xavier, 524 1 andar Bloco B Sala 1.019CEP: 20550-013 Maracan Rio de Janeiro Telefax: (21) 2334-2488E-mail: [email protected]

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1 - Margens no anverso da folha .................................................12Figura 2 - Elementos que compem as teses e dissertaes .....................23Figura 3 - Capa .....................................................................................26Figura 4 - Lombada ...............................................................................28Figura 5 - Anverso da folha de rosto ......................................................31Figura 6 - Verso da folha de rosto ..........................................................32Figura 7 - Errata.....................................................................................33Figura 8 - Folha de aprovao ................................................................36Figura 9 - Folha de aprovao em que o orientador e/ou coorientador no participa(m) da Banca Examinadora................................ 37Figura 10 - Dedicatria............................................................................ 38Figura 11 - Agradecimentos ....................................................................39Figura 12 - Epgrafe ................................................................................40Figura 13 - Epgrafe em folha de abertura de seo primria..................... 41Figura 14 - Resumo em lngua portuguesa ..............................................43Figura 15 - Resumo em lngua estrangeira ...............................................45Figura 16 - Lista de ilustraes ................................................................48Figura 17 - Lista de grficos ....................................................................49Figura 18 - Lista de tabelas ......................................................................50Figura 19 - Lista de abreviaturas e siglas ..................................................51Figura 20 - Lista de smbolos ...................................................................52Figura 21 - Modelo 1 de sumrio ............................................................56Figura 22 - Modelo 2 de sumrio ............................................................57Figura 23 - Glossrio .............................................................................110Figura 24 - Apndice .............................................................................112Figura 25 - Anexo .................................................................................113Figura 26 - ndice de assuntos ...............................................................115Figura 27 - ndice onomstico ...............................................................116Quadro 1 - Expresses latinas usadas em notas de rodap ......................135

  • SUMRIO

    PREFCIO SEGUNDA EDIO .....................................91 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO ..........................111.1 Apresentao grfica .............................................................111.2 Abreviaturas e siglas .............................................................141.3 Equaes e frmulas .............................................................151.4 Ilustraes .............................................................................151.5 Tabelas ..................................................................................192 REDAO E ESTILO .........................................................213 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICO ................233.1 Elementos pr-textuais .........................................................243.1.1 Capa ......................................................................................243.1.2 Lombada ................................................................................273.1.3 Folha de rosto ........................................................................293.1.4 Errata .....................................................................................333.1.5 Folha de aprovao .................................................................343.1.6 Dedicatria ............................................................................383.1.7 Agradecimentos .....................................................................393.1.8 Epgrafe .................................................................................403.1.9 Resumo em lngua portuguesa ...............................................423.1.10 Resumo em lngua estrangeira ................................................443.1.11 Listas......................................................................................463.1.12 Sumrio .................................................................................533.2 Elementos textuais................................................................583.2.1 Introduo .............................................................................593.2.2 Desenvolvimento ...................................................................603.2.3 Concluso ..............................................................................613.3 Elementos ps-textuais.........................................................633.3.1 Referncias .............................................................................633.3.1.1 Transcrio dos elementos ......................................................633.3.1.1.1 Autoria ...................................................................................643.3.1.1.2 Ttulo e subttulo ...................................................................69

  • 3.3.1.1.3 Edio ....................................................................................703.3.1.1.4 Local de publicao ................................................................713.3.1.1.5 Editora ...................................................................................723.3.1.1.6 Data de publicao .................................................................733.3.1.1.7 Paginao ...............................................................................753.3.1.1.8 Ilustraes ..............................................................................773.3.1.1.9 Sries e colees .....................................................................773.3.1.1.10 Notas .....................................................................................783.3.1.2 Documentos impressos e especiais ..........................................783.3.1.2.1 Documentos no todo .............................................................793.3.1.2.2 Partes de documentos .............................................................933.3.1.3 Documentos em meio eletrnico ...........................................993.3.1.4 Ordenao das referncias ....................................................1063.3.2 Glossrio ..............................................................................1093.3.3 Apndice ..............................................................................1113.3.4 Anexo ..................................................................................1123.3.5 ndice...................................................................................1144 CITAES .........................................................................1174.1 Modalidades de citao ......................................................1174.1.1 Citao direta .......................................................................1174.1.2 Citao indireta ...................................................................1214.1.3 Citao de citao ................................................................1224.1.4 Citao de fontes informais ..................................................1234.2 Sistemas de chamada ..........................................................1244.2.1 Sistema autor-data .................................................... ...........1244.2.2 Sistema numrico .................................................................1305 NOTAS DE RODAP ........................................................1335.1 Notas de referncia .............................................................1345.2 Notas explicativas ...............................................................134 REFERNCIAS ..................................................................137

  • PREFCIO SEGUNDA EDIO

    O estabelecimento de diretrizes, padres e normas constitui-se em ao fundamental para garantir a localizao e a recuperao do conhecimento produzido e registrado nos diversos suportes de infor-mao. No mbito da comunidade acadmica, essa importncia re-conhecida principalmente por ser a Universidade locus permanente de produo cientfica.

    Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), as teses e dissertaes, oriundas de 53 programas de ps-graduao em nveis de mestrado e doutorado, primam pela qualidade do contedo e da estru-tura de apresentao, elementos imprescindveis para a excelncia da produo cientfica gerada institucionalmente. Entretanto, organizar essa estrutura e padronizar a apresentao so processos que requerem atualizao constante diante das novas Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs), da produo de informao que utiliza esses re-cursos e da atualizao das normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Em 2007, foi publicada a primeira edio do Roteiro para apre-sentao das teses e dissertaes da Universidade do Estado do Rio de Ja-neiro, nas verses impressa e digital, com o objetivo de padronizar a apresentao das teses e dissertaes e orientar os discentes na elabo-rao de seus trabalhos acadmicos. Essa edio foi organizada pelas bibliotecrias da Rede Sirius Simone Faury Dib, como coordenadora da publicao, Maria Cristina Zennaro, Maria Luisa Lamy M. Savas-tano, Neusa Cardim da Silva, Rosangela G. da C. Barroso, Therezinha Neves Rodrigues, Vera Lucia S. Soeiro e pela professora da Faculdade de Educao Edil Vasconcelos de Paiva.

    A segunda edio, revisada, ampliada e atualizada, tem como or-ganizadoras as bibliotecrias do Ncleo de Processos Tcnicos da Rede Sirius (NProtec) Simone Faury Dib e Neusa Cardim da Silva. Como colaboradoras, a bibliotecria Kalina Rita Oliveira da Silva, da biblio-

  • 10

    teca B do Centro Biomdico, e a bibliotecria Rosane Lopes Machado (NProtec).

    Assim como a primeira edio, esta se baseia nas normas da ABNT. No entanto, em alguns casos, foram feitas adaptaes, necess-rias para atender aos novos suportes e mdias para registro da informa-o e s demandas daqueles que efetivamente os utilizam.

    Na atual edio, foram feitos acrscimos em funo da atualizao das normas oficiais e das sugestes de bibliotecrios, docentes e discentes. Da mesma forma, aprimorou-se a redao, com o intuito de esclarecer dvidas. Foram tambm includos outros exemplos, atendendo s solicitaes do pblico-alvo. Ressalta-se que, no caso dos exemplos e citaes diretas, foi mantida a grafia da data em que foram publicados. Espera-se que este instrumento continue cumprindo sua funo de orientar a comunidade acadmica na prtica da produo de documentos padronizados e normalizados.

    Registram-se os agradecimentos sub-reitora de ps-graduao, professora doutora Mnica C. P. Lavalle Heilbron, ex-diretora da Rede Sirius, bibliotecria Regina Helena M. T. Amato, atual diretora, bibliotecria Rosangela Aguiar Salles, atual coordenadora do NProtec, bibliotecria Leila Cristina Rodrigues de Andrade e ao professor doutor Italo Moriconi, pela orientao e assessoria editorial.

    Em especial, agradecemos s duas ex-coordenadoras do NProtec, bibliotecria Christina T. R. Bottari, que incentivou e possibilitou a elaborao da primeira edio, em 2007, e bibliotecria Rosane Lopes Machado que, na sua gesto (2008-2011), no mediu esforos para que a segunda edio se concretizasse.

    E, finalmente, a todos os bibliotecrios, docentes e discentes que contriburam com sugestes e crticas para o aperfeioamento deste Roteiro.

    As organizadoras

    userTexto digitado

  • 1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO

    So as regras que definem como a parte grfica do documento deve ser apresentada, incluindo as ilustraes, as equaes e as abrevia-turas e siglas que porventura existam.

    1.1 Apresentao grfica

    a forma de organizar fsica e visualmente o trabalho, conside-rando-se a estrutura, o formato, o uso de fontes e a paginao.

    A apresentao grfica das teses ou dissertaes deve obedecer aos seguintes critrios:

    a) formato do papel: A4 (21 cm x 29,7 cm). Na apresentao de ilustraes, em dimenses maiores do que o A4, como no caso de mapas, deve-se utilizar o formato A3 (42 cm x 29,7 cm) dobrado. Recomenda-se a utilizao de papel branco ou reci-clado;

    b) orientao: retrato para o texto e paisagem para ilustraes e tabelas que requeiram largura maior;

    c) margens: esquerda e superior: 3 cm, direita e inferior: 2 cm; (Figura 1)

    d) alinhamento: justificado no corpo do texto. As notas de roda-p e as referncias sero alinhadas esquerda, assim como o t-tulo, a legenda, as notas e as fontes das ilustraes, obedecendo aos limites da ilustrao. As folhas pr-textuais e ps-textuais tm alinhamento prprio;

    e) pargrafo: usar a tabulao-padro (1,25 cm), a partir da mar-gem esquerda da folha. Em caso de haver alneas, estas iniciam a 2,5 cm da margem esquerda da folha. Se houver subalneas, acrescentar o recuo de 1,25 cm em relao alnea.

  • 12

    Fonte: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2011.

    Figura 1 Margens no anverso da folha

  • 13

    f) espaamento:

    antes e depois: 0 pt;

    entrelinhas: espao um e meio (1,5), uniformemente, no tra-balho acadmico;espao simples (1), para citaes longas (com mais de trs linhas), notas de rodap, referncias, ficha catalogrfica, re-sumos e informaes relativas natureza do trabalho. O mesmo espaamento se aplica s legendas, notas e fontes das ilustraes e tabelas;

    Os ttulos das sees e subsees devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por duas linhas em branco com espaamento de um e meio (1,5).

    g) fonte:

    tipo: Times New Roman (TNR) ou Arial;

    estilo: normal;

    tamanho: corpo 14 para capa e lombada;

    corpo 12 para o restante do trabalho acadmico;

    corpo 10 para ficha catalogrfica, citaes longas, notas de rodap, legendas, notas e fontes das ilustraes e das tabelas;

    cor: preta e, se necessrio, em cores para ilustraes;

    h) digitao: os elementos pr-textuais devem ser digitados apenas no anverso das folhas, exceto na folha de rosto, que dever con-ter, no verso, ficha catalogrfica e autorizao do autor para a reproduo do trabalho;

  • 14

    i) paginao: todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas, exceto o verso, que contm a ficha catalogrfica. Entretanto, a numerao ser colocada somen-te a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arbicos, na borda superior direita da folha. Caso o trabalho seja apresentado em mais de um volume, ser mantida uma nica sequncia de numerao do primeiro ao ltimo volume. Havendo glossrio, apndice, anexo e/ou ndice, suas folhas devem ser numeradas continuamente, dando seguimento numerao do texto principal.

    A Norma Brasileira (NBR) 14724 recomenda que os elemen-tos textuais e ps-textuais sejam digitados no anverso e no verso das folhas. Ao adotar essa recomendao, devem-se se-guir as orientaes da norma no que se refere s margens e paginao, que so alteradas com a utilizao do verso da folha. importante destacar que essas orientaes se aplicam s verses impressa e digital (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2011).

    1.2 Abreviaturas e siglas

    So utilizadas com o objetivo de se evitar a repetio de palavras ou de expresses que aparecem com frequncia no texto.

    Quando as abreviaturas ou siglas forem citadas no texto pela primeira vez, devem aparecer entre parnteses aps o seu significado por extenso.

    Exemplo: A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) integra o consrcio da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertaes (BDTD). Assim, a UERJ faz parte da BDTD nacional, coorde-nada pelo Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecno-logia (IBICT).

  • 15

    1.3 Equaes e frmulas

    As equaes e frmulas devem aparecer destacadas no texto, ali-nhadas na margem esquerda, numeradas em algarismos arbicos, estes alinhados na margem direita e entre parnteses. Caso haja apenas uma ocorrncia, esta no deve ser numerada.

    No corpo do texto, quando for necessrio, pode-se utilizar uma entrelinha maior que comporte expoentes, ndices e outros componentes.

    permitido o uso de editores prprios para a apresentao das equaes e frmulas.

    Exemplo:

    1.4 Ilustraes

    Tm por objetivo exemplificar e/ou esclarecer o assunto que est sendo abordado. Assim, deve-se evitar o uso de ilustraes que no te-nham sido objeto do trabalho.

    Consideram-se ilustraes: desenhos, quadros, esquemas, fluxo-gramas, grficos, mapas, fotografias, organogramas e outros.

    Aspectos a serem observados quanto s ilustraes:

    a) identificao:

    tipo de ilustrao (primeira letra em maiscula), seguido de seu respectivo nmero, em algarismo arbico, ordenado se-quencialmente;

    ttulo: breve e objetivo;

    legenda: texto explicativo, se necessrio;

    (10)

  • 16

    nota: informaes adicionais, se houver;

    fonte: dados informando a origem da ilustrao. Nesse caso, incluir autor, data e pgina, sem parnteses, mas em forma de citao, devendo essa informao aparecer completa nas Referncias. Quando a ilustrao for do autor da tese ou dis-sertao, incluir na fonte essa informao seguida do ano de sua elaborao;

    Exemplo: Fonte: O autor, 2009.

    b) apresentao grfica:

    utilizar travesso para separar a numerao da ilustrao de seu ttulo, os dois-pontos para separar a legenda, a nota e a fonte das informaes relativas ilustrao; usar o ponto final aps a legenda, a nota e a fonte;

    quando as ilustraes forem impressas no sentido horizontal, a paginao das folhas deve aparecer na mesma localizao das outras folhas do trabalho;

    a indicao das ilustraes no texto pode ocorrer de duas for-mas: como parte dele ou ao seu final, entre parnteses;

    Exemplos:Inserida no texto: A Figura 6 apresenta o esquema de funcionamento da BDTD.

    No final do texto: No esquema da BDTD, h o link para o documento completo, que fica armazenado no servidor da instituio de origem (Figura 6).

    c) localizao:

    as ilustraes devem ser includas em local prximo parte a que se referem;

  • 17

    o ttulo da ilustrao aparece em sua parte superior;

    as informaes relativas s ilustraes, como legenda, nota e fonte, aparecem abaixo delas, nessa ordem;

    caso haja ilustraes reunidas nos apndices ou anexos, a nu-merao sequencial das ilustraes e das folhas deve ser man-tida. Nesse caso, ao mencionar a ilustrao no texto, deve-se indicar o nmero da ilustrao e informar em que anexo ou apndice se encontra;

    Exemplos: Nas Figuras 1 e 2, so apresentados o esquema da BDTD e seu fluxo para recuperar a informao (ANEXO A).

    No esquema da BDTD, pode-se verificar o fluxo para recuperar a informao (ANEXO A, Figuras 1-2).

    d) disposio:

    as ilustraes devem aparecer centralizadas dentro das mar-gens estabelecidas na folha (ver seo1.1);

    o ttulo, a legenda, as notas e a fonte devem aparecer alinha-dos esquerda, obedecendo aos limites da ilustrao. Caso as especificaes dos itens citados ocupem mais de uma linha, devem, a partir da segunda linha, ser alinhadas abaixo da primeira letra da primeira palavra da linha acima.

  • 18

    Exemplo:

    vrias ilustraes podem ser reunidas sob um mesmo ttulo, desde que tenham relao entre si; neste caso, utilizar legen-da para identificar cada ilustrao do conjunto;

    para ilustraes que aparecerem em mais de uma folha, in-cluir na primeira folha, aps o ttulo, a palavra continua, entre parnteses; incluir nas folhas seguintes, aps o ttulo, a palavra continuao, entre parnteses; incluir na ltima folha, aps o ttulo, a palavra concluso, entre parnteses. Neste caso, a legenda, a nota e a fonte aparecero apenas na ltima folha.

    Grfico 1 Evoluo dos depsitos de TDEs na BDTD

    Fonte: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2011.

  • 19

    Exemplo:

    1.5 Tabelas

    Apresentam apenas informaes estatsticas.

    As tabelas seguem as mesmas regras das ilustraes quanto a iden-tificao, apresentao grfica, localizao e disposio.

    Para sua construo, recomenda-se consultar as normas de apresen-tao tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE)1.

    1 IBGE. Normas de apresentao tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

    Legenda: (a) e (b) preparo com a broca n 2 at 12.0 mm visto em diferentes aumentos; (c) e (d) alargamento do canal com a broca troncocnica de maior dimetro at 10.0 mm visto em diferentes aumentos.

    Fonte: HEIMLICH, 2011, f. 88.

    Figura 7 - Preparo das razes na fresadora

    (a) (b)

    (c) (d)

  • 20

    Exemplo:

    Tabela 13 Domiclios permanentes, por macrorregies, segundo algumas caractersticas em termos relativos 2007

    Fonte: IBGE, 2007.

  • 2 REDAO E ESTILO

    Destaca-se, inicialmente, que o estilo do texto determinado pela natureza do raciocnio especfico s vrias reas do saber em que se situa o trabalho, o que leva a constatar a variedade de estilos quando se considera o conjunto de teses e dissertaes produzidas em uma universidade. En-tretanto, a despeito de tal diversidade, julga-se conveniente identificar caractersticas gerais do estilo de um trabalho cientfico.

    Clareza, simplicidade e correo gramatical so dimenses des-tacadas no estilo da redao cientfica. A clareza na redao existe quando as ideias so apresentadas sem ambiguidade, o que garante a univocidade da interpretao. A clareza , em geral, obtida em fun-o do domnio de conhecimento que se tem de determinado assunto. A simplicidade do texto levar o autor a evitar uma linguagem herm-tica ou esotrica, bem como o prolixismo, as frmulas feitas e a lingua-gem sentimental. Para escrever bem e com clareza, necessrio rees-crever muitas vezes o relato da pesquisa e apresent-lo a outras pessoas antes de se chegar a uma verso definitiva. H casos em que se torna necessria uma reviso profissional do texto.

    Como orientao bsica para o estilo a ser seguido na redao de um trabalho cientfico, Galliano (1979, p. 121) sugere o seguinte esquema:

    1. Exponha as idias com clareza e objetividade.2. Utilize linguagem direta.3. Redija com simplicidade, sem resvalar para o suprfluo e sem

    descambar para o excessivamente coloquial. Enfoque a matria e particularize os pontos necessrios para a comunicao sem recorrer a um estilo prolixo, retrico ou confuso.

    4. Use vocabulrio tcnico somente para o estritamente necessrio. Seja rigoroso e preciso em seu uso, a fim de evitar que seu texto se torne hermtico.

    5. Evite escrever perodos muito longos. Prefira as frases curtas.6. Use a terceira pessoa do singular. Evite referncias pessoais,

    como minha tese, neste meu estudo. mais correto e ele-

  • 22

    gante usar expresses como a presente tese, no presente estu-do. Tambm desaconselhvel usar a primeira pessoa do plural para indicar impessoalidade. Por exemplo: nossa tese, neste nosso estudo.

    A unidade e a preciso so outras caractersticas a serem destaca-das na redao de um trabalho cientfico. A unidade obtida quando cada parte do estudo conduz seguinte numa sequncia lgica e orde-nada entre captulos e itens de um mesmo captulo. Com tal ordena-o, o texto ter tambm a caracterstica de coerncia. Para se alcanar maior preciso, necessrio que cada expresso utilizada traduza, com exatido, o que se quer transmitir.

  • 3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICO

    De acordo com a NBR 14724, a dissertao o documento re-sultante de um estudo cientfico e deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematizao do candidato. A tese tambm um documento resultante de estudo cientfico, devendo ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real contribuio para a especialidade em questo (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2011).

    As teses e dissertaes so compostas por elementos que devem aparecer na seguinte ordem (Figura 2).

    Figura 2 - Elementos que compem as teses e dissertaes

    Fonte: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2011.

  • 24

    - Os elementos em negrito so obrigatrios;- Os elementos pr-textuais assinalados com asterisco de-

    vem ser repetidos se houver mais de um volume.

    3.1 Elementos pr-textuais

    So os elementos que antecedem o texto e contm informaes que contribuem para a identificao e a utilizao do trabalho.

    3.1.1 Capa

    Elemento obrigatrio, cujo padro foi estabelecido pela UERJ (Figura 3).

    A capa deve ser elaborada de acordo com as seguintes orientaes:

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 14.

    Fonte em negrito para o nome da universidade e o ttulo do trabalho.

    O uso de itlico, no ttulo, permitido em casos especficos, como palavras estrangeiras.

    O uso de letras maisculas restringe-se ao incio das frases, e em nomes prprios e siglas, se for o caso.

    Alinhamento Centralizado.

    EspaamentoEspao 1,5 cm para as informaes referentes a cada ele-mento.

    Paginao A capa no numerada, nem contada.

    Formato do papel, orientao e margens

    Conforme especificado na seo 1.1.

    Pontuao No utilizar ponto final.

  • 25

    b) elementos

    As informaes da capa aparecem na seguinte ordem:

    logomarca da UERJ - deve ser alinhada esquerda e localiza-da na margem superior da folha, na cor preta;

    identificar a instituio, incluindo, por extenso, os seguintes elementos: nome da universidade, nome do centro e nome da faculdade/instituto/escola;

    nome completo do autor;

    ttulo do trabalho (letra maiscula para a primeira letra do ttulo);

    subttulo, se houver, separado do ttulo principal por dois-pon-tos (:) e espao;

    nmero do volume: quando houver mais de um, identific--lo, em cada capa, com: v minsculo, ponto, espao e o nmero do volume (Exemplo: v. 1);

    local (cidade por extenso) da instituio onde ser apresenta-do o trabalho, na margem inferior da folha;

    ano de defesa do trabalho, localizado na margem inferior da folha.

    O exemplar destinado biblioteca da Rede Sirius, que atende ao curso de ps-graduao, deve ser encadernado, em capa dura, na cor azul-rei e inscries em dourado.

  • 26

    Figura 3 - Capa

    Fonte: SILVA, 2011.

  • 27

    3.1.2 Lombada

    Elemento obrigatrio (Figura 4).

    Deve ser elaborada de acordo com as seguintes orientaes:

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 14.

    O uso de letras maisculas restringe-se ao incio

    das frases ou em nomes prprios e siglas, se for o

    caso.

    Alinhamento Centralizado.

    EspaamentoEspao 1,5 cm para as informaes referentes a cada

    elemento.

    Grafia e pontuao No utilizar ponto final.

    b) elementos

    As informaes devem aparecer na seguinte ordem:

    ttulo do trabalho (subttulo, se houver);

    deve ser impresso longitudinalmente, de forma a ser lido de cima para baixo. No caso de o ttulo ser extenso, poder ser abreviado, seguido de reticncias, desde que no interfira em sua compreenso;

    indicao de volume quando houver mais de um, identifican-do-o com: v minsculo, ponto, espao e o nmero do volume (Exemplo: v. 1);

    sigla da instituio;

    ano de defesa do trabalho.

  • 28

    Figura 4 Lombada

    Fonte: GOMES, 2001.

    Recomenda-se deixar espao de 3 cm na parte superior e infe-rior da lombada, para a colocao de etiqueta identificadora do exemplar na estante.

  • 29

    3.1.3 Folha de rosto

    Elemento obrigatrio que contm informaes no anverso e no verso da folha. Deve ser elaborada de acordo com as seguintes orientaes:

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 12, com exceo das informaes referentes ficha catalogrfica, cujo corpo 10. Fonte em negrito para o ttulo do trabalho. O uso de itlico, no ttulo, permitido em casos especficos, como, por exemplo, palavras estrangeiras.O uso de letras maisculas restringe-se ao incio das frases ou em nomes prprios e siglas, se for o caso.

    AlinhamentoCentralizado, exceto as informaes sobre a natureza do trabalho, localizadas a partir do meio da marca dgua da folha, alinhadas na margem direita, e texto justificado.

    EspaamentoEspao 1,5, exceto para as informaes sobre a natureza do trabalho e aquelas referentes ficha catalogrfica, em que o espao 1.

    PaginaoO anverso da folha de rosto contado, mas no numerado. J o seu verso no contado nem numerado.

    Formato do papel, orientao e margens

    Conforme especificado na seo 1.1.

    PontuaoVerso da folha - utilizar ponto final aps a autorizao do autor.

  • 30

    b) elementos do anverso da folha de rosto

    As informaes devem aparecer na seguinte ordem (Figura 5):

    nome completo do autor, localizado na margem superior da folha;

    ttulo do trabalho;

    subttulo: se houver; separado do ttulo principal por dois-pon-tos (:) e espao;

    nmero do volume, se houver mais de um, identificado em cada folha de rosto por: v minsculo, ponto, espao e nme-ro (Exemplo: v. 1);

    natureza do trabalho (tese, para doutorado, ou dissertao, para mestrado), objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendi-do e outros), nome do programa de ps-graduao, a institui-o a que submetido e rea de concentrao, se houver (em caso contrrio, no preencher);

    nome completo do(s) orientador(es) e, se houver, do(s) co--orientador (es), precedido pelo papel no trabalho seguido por dois-pontos (:) espao, e da titulao;

    local (cidade por extenso) da instituio em que ser apresen-tado, localizado na margem inferior da folha;

    ano de defesa do trabalho, localizado na margem inferior da folha.

    O anverso da folha de rosto deve apresentar a logomarca da UERJ, em forma de marca dgua, na cor cinza, locali-zada no centro da folha.

  • 31

    Figura 5 Anverso da folha de rosto

    Fonte: BUSNARDO, 2010.

  • 32

    c) elementos do verso da folha de rosto

    As informaes so localizadas na metade inferior da folha (Fi-gura 6):

    ficha catalogrfica do trabalho, elaborada pelos bibliotecrios da Rede Sirius, de acordo com o Cdigo de Catalogao An-glo-Americano vigente;

    autorizao do autor para a reproduo do trabalho, em parte ou na totalidade. Na verso impressa, essa autorizao dever ser assinada e datada.

    Figura 6 - Verso da folha de rosto

    Fonte: BUSNARDO, 2010.

  • 33

    3.1.4 Errata

    Elemento opcional (Figura 7).

    Deve ser includa, em folha avulsa, aps a folha de rosto, quando da finalizao do trabalho.

    A palavra ERRATA deve ser grafada em fonte 12, em maisculas, negritada e centralizada na parte superior da folha.

    A errata deve conter os seguintes elementos:

    referncia completa do trabalho;

    o texto da errata (folha e linha em que se encontra o erro, repro-duo do texto errado e a forma correta).

    Figura 7 - Errata

    Fonte: ZANON, 2010.

  • 34

    3.1.5 Folha de aprovao

    Elemento obrigatrio (Figuras 8-9).

    Deve ser elaborada de acordo com as seguintes orientaes:

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 12. Fonte em negrito para o ttulo do trabalho. O uso de itlico, no ttulo, permitido em casos especficos, como, por exemplo, palavras estrangeiras.O uso de letras maisculas restringe-se ao incio das frases, em nomes prprios e siglas, se for o caso.

    AlinhamentoSegue o padro do anverso da folha de rosto, diferenciando-se nas informaes sobre a banca.

    EspaamentoEspao 1,5, exceto as informaes sobre a natureza do trabalho, cujo espao 1.

    Formato do papel, orientao e margens

    Conforme especificado na seo 1.1.

    PontuaoUtilizar ponto final aps natureza do trabalho e a data da aprovao.

    b) elementos

    As informaes da folha de aprovao devem aparecer na seguinte ordem:

    nome completo do autor, localizado na margem superior da folha;

    ttulo do trabalho;

    subttulo: se houver; separado do ttulo principal por dois-pon-tos (:) e espao;

  • 35

    natureza do trabalho (tese, para doutorado, ou, dissertao, para mestrado), objetivo (aprovao em disciplina, grau pre-tendido e outros), nome do programa de ps-graduao, a ins-tituio a que submetido e rea de concentrao, se houver (do contrrio, no preencher);

    data da aprovao, por extenso;

    titulao, nome completo e instituio dos membros da ban-ca examinadora, sendo o orientador o primeiro a ser citado (Figura 8);

    Exemplo:Prof. Dr. Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello (Orientador)

    Caso o orientador no faa parte da banca examinadora, as informaes relativas a ele devero aparecer acima do termo Banca Examinadora (Figura 9).

    A afiliao dos membros da banca, quando da UERJ, inclui a faculdade, o instituto ou a escola, espao, trao (-), espao e a sigla UERJ. No caso de membros de outras instituies, o nome da instituio deve aparecer por extenso;

    Exemplos:Instituto de Filosofia - UERJUniversidade Federal Fluminense

    local (cidade por extenso) da instituio onde ser apresenta-do, localizado na margem inferior da folha.

    Os membros suplentes s devem constar da folha de aprovao se, efetivamente, tiverem substitudo os ti-tulares.

  • 36

    Figura 8 Folha de Aprovao

    Fonte: BUSNARDO, 2010.

  • 37

    Figura 9 Folha de aprovao em que o orientador e/ou coorienta- dor no participa(m) da Banca Examinadora

    Fonte: SILVA, 2011.

  • 38

    3.1.6 Dedicatria

    Elemento opcional (Figura 10).

    A palavra DEDICATRIA deve ser grafada em fonte 12, em maisculas, negritada e centralizada na parte superior da folha.

    O texto da dedicatria deve estar localizado na parte inferior da folha, seguindo as regras gerais de apresentao grfica.

    Figura 10 - Dedicatria

  • 39

    3.1.7 Agradecimentos

    Elemento opcional (Figura 11).

    A palavra AGRADECIMENTOS deve ser grafada em fonte 12, em maisculas, negritada e centralizada na parte superior da folha.

    O texto dos agradecimentos deve ser separado do ttulo por duas linhas em branco com espaamento 1,5 e digitado de acordo as regras gerais de apresentao grfica.

    Se houver necessidade, o texto pode continuar nas folhas seguin-tes, sem incluir a palavra Agradecimentos.

    Figura 11 - Agradecimentos

  • 40

    3.1.8 Epgrafe

    Elemento opcional (Figura 12).

    uma citao sem aspas em fonte 12, estilo normal, com es-pao 1,5 seguida da indicao de autoria, grafada em fonte 12 e em itlico.

    O texto deve estar localizado no tero inferior da folha, com o ali-nhamento livre, necessrio epgrafe.

    Figura 12 - Epgrafe

  • 41

    As epgrafes tambm podem ser colocadas nas folhas de abertura de cada seo primria. Neste caso, viro abaixo do ttulo, alinhadas na margem direita e mantendo o mesmo padro grfico da anterior (Figura 13).

    Figura 13 - Epgrafe em folha de abertura de seo primria

    Fonte: AZEVEDO, 2004.

  • 42

    3.1.9 Resumo em lngua portuguesa

    Elemento obrigatrio (Figura 14).

    Consiste na apresentao sucinta dos pontos relevantes do texto, em um nico pargrafo. O resumo deve conter entre 150 e 500 pala-vras e fornecer uma viso rpida e clara dos objetivos, da metodologia, dos resultados e das concluses do trabalho. Na elaborao do resumo, deve-se usar o verbo na voz ativa, na terceira pessoa do singular.

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 12.A palavra RESUMO deve aparecer em letras maisculas e em negrito.O uso de itlico permitido em palavras estrangeiras. O uso de letras maisculas nas palavras-chave restringe-se ao incio da palavra, em nomes prprios e siglas, se for o caso.

    Alinhamento

    A palavra RESUMO deve estar localizada na margem superior da folha e centralizada, e a referncia, alinhada margem esquerda;O alinhamento justificado para o texto do resumo, que inicia com pargrafo, e para as palavras-chave.

    Espaamento

    A palavra RESUMO deve ser separada da referncia por duas linhas em branco de 1,5;Espao 1 na referncia e no resumo e, nas palavras-chave, espao 1,5.

    Formato do papel, orientao e margens

    Conforme especificado na seo 1.1.

    PontuaoAs palavras-chave devem ser separadas por ponto e terminadas por ponto.

    b) elementos

    Os elementos da folha de resumo devem aparecer na seguinte ordem:

  • 43

    referncia do trabalho, de acordo com NBR 6023 (ver seo 3.3.1);

    resumo;

    palavras-chave representativas do contedo do trabalho.

    Figura 14 - Resumo em lngua portuguesa

    Fonte: TURIBUS, 2011.

  • 44

    3.1.10 Resumo em lngua estrangeira

    Elemento obrigatrio (Figura 15).

    Consiste em uma traduo do resumo em portugus para uma lngua estrangeira (em ingls, ABSTRACT; em espanhol, RESUMEN; em francs, RSUM), em um nico pargrafo, seguido das palavras--chave representativas do contedo do trabalho, na lngua estrangeira escolhida.

    O resumo em outra lngua tambm precedido pela referncia do trabalho, substituindo-se o ttulo em portugus pelo ttulo na lngua estrangeira adotada.

    No caso de teses, possvel incluir dois resumos em lngua es-trangeira.

    A apresentao grfica e a ordem dos elementos seguem a mes-ma orientao do resumo em portugus.

  • 45

    Figura 15 - Resumo em lngua estrangeira

    Fonte: TURIBUS, 2011.

  • 46

    3.1.11 Listas

    Elementos opcionais.

    Relao de grficos, tabelas, fotografias, siglas etc., apresentados no corpo do trabalho.

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 12.O nome da lista deve aparecer apenas na primeira folha, em letras maisculas e em negrito.O uso de itlico permitido em palavras estrangeiras. O uso de letras maisculas no ttulo da ilustrao ou da tabela restringe-se ao incio da frase, e a nomes prprios e siglas, se for o caso.

    Alinhamento

    O nome da lista deve aparecer na margem superior da folha e centralizado. Nas listas de ilustraes e tabelas, a numerao tpica alinhada esquerda, o ttulo justificado e a paginao, alinhada direita.Nas outras listas, abreviaturas, siglas e smbolos so alinhados esquerda e seus significados tm alinhamento justificado.

    EspaamentoO nome da lista deve ser separado do texto por duas linhas em branco de 1,5.Espao 1,5 entrelinhas para as informaes.

    Formato do papel, orientao e margens

    Conforme especificado na seo 1.1.

    Pontuao

    Cada item (ilustrao ou tabela) deve ser seguido de espao, nmero, espao, travesso, espao, o ttulo e o nmero da folha correspondente. Incluem-se pontilhados at o nmero da folha.No caso de listas de abreviaturas, siglas e smbolos, os itens so separados do significado por espao.

  • 47

    b) elementos

    Apresentam-se, de acordo com sua tipologia, na seguinte ordem:

    Lista de ilustraes

    As listas de figuras, grficos, quadros, fotografias etc. devem ser dispostas em folhas prprias, se o nmero de itens, por lista, for igual a trs ou maior que trs. Caso contrrio, os itens podem aparecer em uma s lista sob o cabealho LIS-TA DE ILUSTRAES (Figuras 16-17).

    O ttulo de cada ilustrao includa na lista deve ser descrito da mesma forma e na mesma ordem em que aparece no texto.

    As ilustraes que aparecem nos apndices e nos anexos devem figurar em Listas.

  • 48

    Figura 16 - Lista de ilustraes

    Fonte: CUNHA, 2010.

  • 49

    Figura 17 - Lista de grficos

    Fonte: REIS, 2010.

  • 50

    Lista de tabelas

    O ttulo de cada tabela includa na lista deve ser descrito da mesma forma e na mesma ordem em que aparece no texto.

    As tabelas includas nos apndices e nos anexos tam-bm devem figurar na LISTA DE TABELAS (Figura 18).

    No caso de haver apenas uma ou duas tabelas no tra-balho e, se existir uma lista de ilustraes, os itens podem ser includos nessa lista.

    Figura 18 - Lista de tabelas

    Fonte: BOURGUIGNON, 2011.

  • 51

    Lista de abreviaturas e siglas

    Os elementos dessa lista so descritos em ordem alfabti-ca, seguidos de seu significado grafado por extenso.

    Recomenda-se a elaborao dessa lista quando existirem abreviaturas e siglas especficas da rea e includas no trabalho. Ressalta-se que, uma vez formada, a lista dever conter todas as abreviaturas e siglas que aparecerem no trabalho (Figura 19).

    Figura 19 - Lista de abreviaturas e siglas

  • 52

    Lista de smbolos2

    Os elementos dessa lista so descritos na mesma ordem em que aparecem no texto, seguidos de seu significado grafado por extenso (Figura 20).

    Figura 20 - Lista de smbolos

    2 SISTEMA Internacional de Unidades - SI. Rio de Janeiro: INMETRO/CICMA/SEPIN, 2012. 94 p. Traduo de: Le Systme international dunits. Disponvel em: . Acesso em 13 out. 2012.

  • 53

    3.1.12 Sumrio

    Elemento obrigatrio (Figuras 21-22).

    Consiste na enumerao das principais partes do trabalho, na mes-ma ordem e forma em que aparecem no corpo do texto. Quando a tese ou dissertao for apresentada em mais de um volume, o sumrio com-pleto dever constar em cada um dos volumes.

    O SUMRIO no deve ser confundido com NDICE, que um elemento ps-textual.

    Utiliza-se o sistema de numerao progressiva, de acordo com a norma NBR 6024 para auxiliar na elaborao do sumrio (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2012).

    Destacam-se as seguintes informaes:

    a) os algarismos arbicos so utilizados na numerao tpica;

    b) as sees do trabalho dividem-se em primria, secundria, ter-ciria, quaternria e quinria;

    1 Seo primria

    1.1 Seo secundria

    1.1.1 Seo terciria

    1.1.1.1 Seo quaternria

    1.1.1.1.1 Seo quinria

    c) a numerao tpica no aplicada aos elementos pr-textuais, ps-textuais, introduo e concluso.

  • 54

    a) apresentao grfica

    Fonte

    TNR ou Arial, corpo 12.A palavra SUMRIO deve aparecer em letras maisculas e negrito.O uso de itlico permitido em palavras estrangeiras que apaream no ttulo e no subttulo, se houver.O uso de letras maisculas restringe-se ao incio da frase, em nomes prprios e siglas, se for o caso.Usar estilo da fonte normal para os numerais (arbicos) que precedem os ttulos das sees (numerao tpica), para o pontilhado e o nmero das pginas. De acordo com a seo, a fonte empregada tem caractersticas prprias, a saber:

    em letra maiscula, negritada, para seo primria;

    em letra maiscula/minscula, negritada, para a seo secundria;

    em letra maiscula/minscula, sem negrito e sublinhada, para a seo terciria e;

    em letra maiscula/minscula, fonte normal, para a seo quaternria e a seo quinria.

    Alinhamento

    A palavra SUMRIO deve estar localizada na margem superior da folha e centralizada.A numerao tpica alinhada esquerda, os ttulos e subttulos, se houver, tm alinhamento justificados, obedecendo margem do ttulo do indicativo mais extenso, e a paginao alinhada direita. Incluem-se pontilhados at o nmero da folha.

    EspaamentoA palavra SUMRIO deve ser separada do texto por duas linhas em branco de 1,5.Espao 1,5 entrelinhas entre os ttulos das sees.

    Formato do papel, orientao e margens

    Conforme especificado na seo 1.1.

    Pontuao A numerao tpica, no sumrio, deve ser separada do ttulo apenas por espaos.

  • 55

    b) elementos

    Apresentam-se na seguinte ordem: numerao tpica da seo; ttulo e subttulo (se houver) da seo e nmero da folha.

    Na elaborao do sumrio, as seguintes recomendaes devem ser observadas:

    - os elementos pr-textuais NO devem constar do sumrio;

    - a Introduo e a Concluso devem aparecer no sumrio sem indicao de numerao tpica e sem subdivises.

    - os ttulos e os subttulos (se houver) das sees descritas no sumrio devem figurar da mesma forma que aparecem no corpo do trabalho.

  • 56

    Figura 21 - Modelo 1 de Sumrio

    Fonte: HEIMLICH, 2011.

  • 57

    Figura 22 - Modelo 2 de Sumrio

    Fonte: PENA, 2011.

  • 58

    3.2 Elementos textuais

    As teses ou dissertaes, do ponto de vista da estrutura formal, tm trs partes fundamentais: introduo, desenvolvimento e concluso. Em cada uma dessas partes, a organizao do trabalho intelectual depen-de do tema e do plano de ideias em que se realiza o estudo. Dessa forma, no seria possvel estabelecer, de antemo, critrios para o desenvolvi-mento do contedo de um trabalho acadmico. No entanto, procuran-do oferecer subsdios ao autor, so apresentadas orientaes gerais que o nortearo na elaborao do texto de seu trabalho e, por serem flexveis, podero ser adaptadas em funo da pesquisa desenvolvida, seja ela experimental, histrica, comparativa ou outra.

    Na elaborao do trabalho acadmico devem-se observar os se-guintes itens:

    a) a organizao das sees e subsees deve ser idntica estabe-lecida no sumrio (ver seo 3.1.12);

    b) as sees primrias devem ser iniciadas na parte superior do anverso das folhas;

    c) caso seja necessrio o uso de alneas, estas sero designadas por letras minsculas, seguidas de parntese, ordenadas alfabeti-camente. Quando esgotadas as letras do alfabeto, utilizam-se letras dobradas. O texto que as antecede deve ser terminado por dois-pontos (:). As alneas devem ser recuadas em relao margem esquerda, conforme descrito na seo 1.1, e terminam em ponto e vrgula (;), exceto a ltima, que recebe ponto (.) (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2012);

    d) se for necessrio o uso de subalneas, estas devem ser recuadas em relao alnea, conforme descrito na seo 1.1, iniciadas com travesso seguido de espao e terminam em ponto e vrgula ou ponto final, se no houver alnea subsequente (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2012);

  • 59

    e) a numerao tpica das sees e subsees deve ser alinhada esquerda da folha seguida de um espao, os ttulos e subttulos (se houver), justificados, retornando margem original, caso seja necessrio;

    f) no se adota o uso de Apresentao ou de Prefcio;

    g) possvel utilizar outras denominaes para a Introduo e a Concluso;

    h) a palavra Captulo no deve ser utilizada no incio das sees nem no sumrio.

    3.2.1 Introduo

    A introduo da tese ou dissertao tem a finalidade de apresentar o problema investigado e indicar sua origem e relevncia (sua impor-tncia terica e/ou prtica), situando o leitor no contexto da pesquisa realizada. Sugere-se que o problema investigado seja includo num con-texto mais amplo, o que exige a apresentao de material suficiente para indicar a situao do conhecimento disponvel, no que tange ao foco da investigao. Uma rpida referncia a trabalhos anteriores (informa-es sobre os antecedentes do estudo) dedicados ao problema fornecer elementos para justificar a realizao do prprio trabalho.

    Kche (1997) sugere que o marco terico do estudo seja citado de forma sinttica na introduo, apenas servindo para o leitor identificar a linha terica que serviu de base pesquisa.

    Na introduo, o autor indicar o objetivo geral do estudo e os objetivos especficos a ele relacionados ou a designao das hipteses de trabalho.

    Espera-se que, na introduo da tese ou dissertao, sejam feitas re-ferncias s possibilidades de contribuio do estudo desenvolvido, sem, no entanto, antecipar solues ou concluses a que se chegou no trabalho.

    Cabe ressaltar ainda que, ao final da introduo, faz-se a apresen-tao dos captulos que constituem o corpo do trabalho, justificando-os brevemente.

  • 60

    Asti Vera (1979, p. 166) destaca alguns erros a serem evitados na elaborao da introduo:

    a) as introdues grandiloquentes, ambiciosas, onde se incluem in-terminveis discursos, consideraes marginais e lugares-co-muns, como o de afirmar que o tema escolhido complexo, interessante e discutido. evidente que, se o tema no tivesse de algum modo tais qualidades, no valeria a pena ocupar-se com ele;

    b) introduo histrica que remete a questo a seus antecedentes remotos e se demora em sua descrio e anlise;

    c) a introduo exemplificadora, onde se formulam exemplos ilus-trativos do tema;

    d) introduo-soluo, na qual j se enunciam os resultados da pes-quisa, com o que se comete um duplo erro: psicolgico, porque priva o leitor do interesse de achar, por si mesmo, essa soluo (seguindo-a atravs do desenvolvimento), e lgico, porque, se o resultado foi alcanado, pouco sentido tm o desenvolvimento e a argumentao.

    recorrente nos autores Dusilek (1978), Galliano (1979), Ruiz (1978) e Severino (1984) a observao de que a introduo um dos ltimos elementos a serem elaborados, ao argumento de que s se pode introduzir algo que j exista. Eco (1983), sem tomar essa posio, su-gere que a introduo seja continuamente reescrita medida que o trabalho for progredindo.

    3.2.2 Desenvolvimento

    O desenvolvimento a parte nuclear do trabalho, por vezes deno-minada corpo do trabalho. Nessa parte, discute-se o problema apresen-tado na introduo, bem como aspectos da metodologia utilizada para a realizao do estudo.

    De acordo com as caractersticas do problema, das tcnicas utili-zadas e do estilo do autor, pode-se dividir o desenvolvimento em partes ou captulos, e cada captulo em subttulos ou itens, sem que se perca a unidade do trabalho. No h uma regra vlida para se processarem as divises das partes, captulos ou subttulos para todos os trabalhos, in-distintamente. Entretanto, observa-se que as subdivises devem ser reali-zadas em funo da exigncia de logicidade e da necessidade de clareza.

  • 61

    Ruiz (1978) observa que a diviso mais adequada para cada trabalho deve surgir de sua prpria natureza, de seu contexto ou de sua maior ou menor complexidade. De acordo com Severino (1984, p. 119, grifo do autor),

    [...] no basta enumerar simetricamente os vrios itens: preciso que haja subttulos portadores de sentido. Em trabalhos cientfi-cos, bom ficar claro, todos os ttulos de captulos ou de outros itens devem ser temticos e expressivos, ou seja, devem dar a idia, o mais exata possvel, do contedo do setor que intitulam.

    necessrio destacar que todas as partes do desenvolvimento sero pertinentes concluso a que se pretende chegar, e nenhuma delas deve ter um fim em si mesmo. Na descrio dos dados, podem-se utilizar, quando for o caso, tabelas, quadros, grficos, seguidos de textos elucidativos. A anlise dos dados coloca em destaque as relaes entre eles, encaminhando a interpretao dos resultados e a apresentao do significado desses resultados, por meio de sua ligao a outros conhecimentos j obtidos.

    Andrade (1997, p. 74) identifica trs fases na elaborao do de-senvolvimento do trabalho:

    a) exposio: processo atravs do qual so descritos e analisados os fatos ou apresentadas as idias;

    b) argumentao: defende-se a validade das idias atravs dos argu-mentos, ou seja, do raciocnio lgico, da evidncia racional dos fatos, de maneira ordenada, classificando-os e hierarquizando--os;

    c) discusso: consiste na comparao das idias; refutam-se ou confirmam-se os argumentos apresentados, mediante um exer-ccio de interpretao dos fatos ou idias demonstrados.

    O desenvolvimento a parte mais extensa do trabalho, uma vez que contm, alm da anlise ou da descrio dos dados, toda a argumentao pertinente a eles.

    3.2.3 Concluso

    A concluso proporciona um resumo sinttico, mas completo, da argumentao, das provas consignadas no desenvolvimento do traba-lho, como decorrncia natural do que j foi demonstrado. Essa parte deve

  • 62

    reunir as caractersticas do que chamamos de sntese interpretativa dos argumentos ou dos elementos contidos no desenvolvimento do trabalho.

    Na concluso, so relacionadas as diversas partes da argumenta-o e so unidas as ideias desenvolvidas. Verifica-se que a concluso produto das reflexes e das demonstraes anteriores, portanto nela no se apresentam ideias novas.

    Segundo Dusilek (1978, p.122), a concluso de um estudo deve apresentar a seguinte estrutura:

    a) recapitulao das concluses parciais obtidas ao longo do desen-volvimento do assunto;

    b) anlise das inferncias, conseqncias, que as concluses podem apresentar em relao teoria existente;

    c) sntese integradora das concluses parciais, ou seja, a concluso propriamente dita do trabalho em si;

    d) propostas e sugestes para pesquisas posteriores.

    Espera-se que o autor da tese ou dissertao, nas concluses de seu estudo, posicione-se em relao aos resultados obtidos, apresentando seu ponto de vista fundamentado nos dados concretos que recolheu, anali-sou e interpretou. O ponto de vista do autor, segundo Cervo e Bervian (1972), aparece sempre que ele apresenta uma concluso original, um conhecimento novo ou simplesmente uma nova formulao dos conhe-cimentos existentes.

    Ao conceber a cincia como um processo em contnua constru-o, desejvel que o autor da tese ou dissertao aponte, nas conclu-ses, as questes que no puderam ser respondidas pelo estudo. Quan-do outras questes surgirem no desenvolvimento da investigao, sero indicadas na concluso do trabalho, seguidas de sugestes de pesquisas a serem realizadas, tendo-as como objeto de investigao.

    H trabalhos que se caracterizam por serem no conclusivos e, nes-se caso, a parte final poder ter outras denominaes como: consideraes finais, a ttulo de concluso ou similares.

  • 63

    3.3 Elementos ps-textuais

    So aqueles que complementam o trabalho e, por essa razo, so apresentados aps a parte textual.

    3.3.1 Referncias

    Conjunto de elementos que permite a identificao de publicaes no todo ou em parte. A forma que inicia a referncia denominada entrada. Pode ser por autor (pessoal ou institucional) ou por ttulo. As referncias so relacionadas em lista prpria, sob o ttulo REFERNCIAS, com a incluso de todas as fontes citadas e consultadas pelo autor, sejam impressas, eletrnicas ou de materiais especiais.

    Neste captulo, apresentam-se os tipos de documentos mais utilizados pelos pesquisadores na elaborao de suas teses e dissertaes, com base na norma NBR 6023. Para os documentos no contemplados neste Roteiro, recomenda-se consultar a aludida norma (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2002a).

    Em funo das especificidades de algumas reas, outras normas podem ser adotadas para a elaborao de referncias. Em casos tais, dever haver entendimento entre as bibliotecas que atendem aos pro-gramas dessas reas e as respectivas coordenaes.

    3.3.1.1 Transcrio dos elementos

    Os elementos de uma referncia devem ser retirados, sempre que possvel, da pgina de rosto ou de outras partes da publicao. Aqueles obtidos atravs de outras fontes de informao devem ser indicados entre colchetes.

    Na composio da referncia, incluem-se os elementos conside-rados essenciais indispensveis identificao do documento e, se necessrio, os complementares, a saber:

  • 64

    a) essenciais autor(es), ttulo, edio, local de publicao, edi-tora, data de publicao. No entanto, esses elementos podem variar, em funo do tipo de documento a ser referenciado;

    b) complementares elementos acrescidos referncia para me-lhor identificar e recuperar o documento, como paginao, nmero de volumes, ilustraes, sries, colees, notas etc.

    3.3.1.1.1 Autoria

    As entradas de autoria (pessoas fsicas ou entidades) devem estar de acordo com o Cdigo de Catalogao Anglo-Americano vigente.

    A seguir so apresentadas as principais regras para entrada de au-torias.

    Autor pessoal

    Indicam-se os autores, at trs, pelo ltimo sobrenome, em caixa alta, seguido dos prenomes e outros sobrenomes, abreviados ou no (a opo deve ser mantida em todas as referncias). Os nomes devem ser separados por ponto e vrgula, seguido de espao:

    Exemplo: MATOS, C.; SOARES, F.; ABREU, J.

    Os seguintes itens devem ser observados:

    a) especificidades para a entrada de autor pessoal:

    sobrenome com indicativo de parentesco

    Quando o autor brasileiro, trate o grau de parentesco como parte do sobrenome.

    Exemplo: Autor: Lus Fernando Carvalho NetoEntrada: CARVALHO NETO, L. F.

  • 65

    Nas demais lnguas, o grau de parentesco s deve ser utilizado se for necessrio estabelecer distino entre nomes idnticos.

    Exemplo: Autor: George Hay Freeman JuniorEntrada: FREEMAN, G. H., Jr.

    sobrenome com prefixo

    Exemplos:Autor: Robert Morrinson Mac Iver Entrada: MAC IVER, R. M.

    Autor: Marco Antnio DAngeloEntrada: DANGELO, M. A.

    sobrenome formado por uma expresso

    Exemplo:Autor: Camilo Castelo BrancoEntrada: CASTELO BRANCO, C.

    sobrenome ligado por hfen

    Exemplos:Autor: Osrio Duque-EstradaEntrada: DUQUE-ESTRADA, O.

    Autor: Melanie Rosa Castro-Costa Entrada: CASTRO-COSTA, M. R.

  • 66

    - sobrenome espanhol

    Exemplos: Autor: Toms Gutirrez Alea Entrada: GUTIRREZ ALEA, T.

    Autor: Ramn Molina Valle Entrada: MOLINA VALLE, R.

    b) quando houver mais de trs autores na obra, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expresso latina et al. (e outros).

    Exemplo: SANTOS, M. C. et al.

    A ABNT faculta a indicao de todos os autores de uma mesma obra em casos especficos, como projetos de pes-quisa cientfica, indicao de produo cientfica em re-latrios para rgos de financiamento, desde que sejam imprescindveis para a certificao da autoria. Nesse caso, a forma escolhida deve ser adotada em todas as citaes e referncias do trabalho.

    c) coletneas, sob a responsabilidade de vrios autores, tm a en-trada pelo sobrenome do responsvel (editor, coordenador, compilador etc.), seguido da abreviatura, no singular, da pala-vra que caracteriza o tipo de responsabilidade.

    Exemplos:BARNES, J. (Ed.)NAVES, M. M. L.; KURAMOTO, H. (Org.)FREITAS, E.; LOPES, J. M. (Coord.)

  • 67

    d) no caso de obra publicada sob um pseudnimo adotado pelo autor, este deve ser utilizado na entrada.

    Exemplo: Nome do autor: Fernando LoboPseudnimo: Marcelo TupinambEntrada: TUPINAMB, M.

    e) outros tipos de responsabilidade, tais como tradutor, ilustra-dor, revisor etc., podem ser citados na referncia, desde que relevantes. Estes devem ser transcritos logo aps o ttulo.

    Exemplo:

    MCLUHAN, M. Os meios de comunicao como extenses do homem. Traduo de Dcio Pignatari. 8. ed. So Paulo: Cultrix, 1996.

    Entidades coletivas

    As obras sob a responsabilidade de entidades (empresas, congres-sos, rgos governamentais, seminrios etc.) tm entrada pelo prprio nome, por extenso, em caixa alta.

    Exemplos:

    ARQUIVO NACIONAL (Brasil). As Cartas Rgias de 1, 2 e 6 de agosto de 1822. Rio de Janeiro, 1972. 41 f.

    CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAO EM CINCIAS DA SADE, 8. ed., 2008, Rio de Janeiro. Resumos Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. 1 CD-ROM.

  • 68

    Itens a serem observados:

    a) quando a entidade coletiva tem um nome genrico, este deve ser precedido pelo nome do rgo superior ou pelo nome da jurisdio geogrfica qual pertence;

    Exemplos: BRASIL. Ministrio da Justia.UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEI-RO. Instituto de Geocincias.RIO DE JANEIRO (Estado). Secretaria de Estado de Sade.RIO DE JANEIRO (RJ). Secretaria Municipal de Sade e Defesa Civil.

    b) quando a entidade coletiva, embora vinculada a um rgo maior, tem uma denominao especfica que a identifica, a entrada feita diretamente por seu nome. Caso haja entidades com nomes homnimos, acrescentar, no final, entre parnte-ses, a unidade geogrfica que identifica sua jurisdio.

    Exemplos: INSTITUTO MDICO-LEGAL (RJ)INSTITUTO MDICO-LEGAL (SP)

    Autoria desconhecida

    Quando a autoria for desconhecida, faz-se a entrada pelo ttulo (no utilizar o termo annimo).

    Exemplos: ESTUDOS filolgicos: homenagem a Serafim da Silva Neto.TREZE programas de ps-graduao melhoram desempe-nho no conceito da CAPES.

  • 69

    3.3.1.1.2 Ttulo e subttulo

    O ttulo e o subttulo devem ser separados por dois-pontos e transcritos conforme informaes descritas no documento.

    Quando a entrada da publicao for pelo(s) autor(es), o ttulo deve ser diferenciado tipograficamente, utilizando-se os recursos de ne-grito, itlico ou sublinha. Esses recursos no se aplicam ao subttulo.

    Exemplo: NAVEIRA, R. l. Abadia: poemas.

    Itens a serem observados:

    a) em ttulos e subttulos muito longos, as ltimas palavras po-dem ser suprimidas, desde que o sentido no seja alterado. A supresso deve ser indicada por reticncias;

    b) se o ttulo de uma publicao aparecer em mais de uma lngua, na mesma obra, registrar o primeiro; o segundo, ou o que es-tiver em destaque, tambm poder ser registrado, separado do primeiro pelo sinal de igualdade;

    Exemplo: PINTO, V. G.; LIMA, M. O. P. Estudo epidemiolgico de sade bucal em trabalhadores da indstria: Brasil 2002-2003 = Epidemiologic study of oral health in industry workers: Brazil 2002-2003. Braslia, DF: SESI/DN, 2006.

    c) quando houver referncia integral a uma coleo, um nmero ou um fascculo de peridico, o ttulo dever ser sempre o pri-meiro elemento da referncia e grafado em caixa alta;

    Exemplo: HISTRIA & ENERGIA. So Paulo: Eletricidade de So Paulo, 1986-1987. Quadrimestral.

  • 70

    d) quando um peridico tiver um ttulo genrico, vincular a ele o nome da entidade autora ou editora, utilizando uma preposi-o entre colchetes;

    Exemplo: BOLETIM INFORMATIVO [da] Secretaria de Servios Internos da Prefeitura do Municpio de So Paulo. So Paulo, 1977-1979. Mensal.

    e) quando se fizer referncia a partes de publicaes peridicas, o ttulo do peridico poder ser abreviado. Para tanto, consulte as normas que tratam do assunto, no Brasil a NBR 6032 da ABNT;

    Exemplo: RANDAZZO, Amanda Rocha. Correlao entre o lquen plano oral e a infeco pelo vrus da hepatite C. Arq. bras. Odontol., Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p. 107, ago./dez. 2005.

    f) quando a publicao no tiver um ttulo, atribui-se uma pala-vra ou frase que identifique seu contedo, entre colchetes.

    Exemplo: CONGRESSO NACIONAL DE MUSEUS, 8., 1983, Braslia, DF. [Trabalhos apresentados]. Braslia, DF: Associao Brasileira de Museologia, 1983. 212 p.

    3.3.1.1.3 Edio

    Indica-se a edio de uma obra abreviando-se os numerais ordi-nais e a palavra edio no idioma da publicao;

    Exemplos: 2. ed.2. Aufl.5th ed.

  • 71

    Indicam-se acrscimos edio (reviso, atualizao, ampliao etc.) de forma abreviada e no idioma da publicao.

    Exemplos: 3. ed. rev. e atual.2nd rev. ed. Verso 1.3 (para documentos eletrnicos)

    3.3.1.1.4 Local de publicao

    O local de publicao (nome da cidade) deve ser registrado tal como se apresenta no documento.

    Itens a serem observados:

    a) quando houver mais de um local e uma s editora, indica-se apenas o primeiro. Entretanto, se algum estiver destacado, este ser o indicado;

    b) no caso de locais com nomes homnimos, acrescenta-se a sigla do estado, do pas e outros;

    Exemplos: Viosa, MGViosa, RJ

    c) quando o local no aparecer na publicao, mas for possvel sua identificao, indic-lo entre colchetes;

    d) quando o local no puder ser identificado, coloca-se a expres-so latina Sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.].

    Exemplo: A GRANJA avcola. [S.l.]: Centaurus, 1979. 68 f.

  • 72

    3.3.1.1.5 Editora

    O nome da editora deve ser indicado como se apresenta no do-cumento; os prenomes devem ser abreviados, e os elementos que desig-nam sua natureza comercial ou jurdica devem ser suprimidos, desde que no sejam indispensveis sua identificao.

    Exemplos: J. Olympio (e no Livraria Jos Olympio)Kosmos (e no Kosmos Editora ou Livraria Kosmos)Ed. Altos Planos (e no Altos Planos)

    Itens a serem observados:

    a) quando houver mais de uma editora e um s local, indica-se a primeira citada, porm se alguma delas estiver destacada, esta ser a indicada;

    b) quando houver duas editoras e locais diferentes, ambas devem ser indicadas com seus respectivos locais, separadas por ponto e vrgula. Se forem trs ou mais editoras, indica-se a primeira, ou a que estiver em destaque;

    Exemplo: Rio de Janeiro: F. Briguiet; So Paulo: tica

    c) quando a editora no aparecer na publicao, mas puder ser identificada, indic-la entre colchetes;

    d) quando a editora no puder ser identificada, dever ser subs-tituda pela expresso latina sine nomine, abreviada, entre col-chetes [s.n.];

  • 73

    Exemplo: SILVA, R. Elementos de matemtica. Rio de Janeiro: [s.n.], 1971. 105 p.

    e) quando o local e a editora no puderem ser identificados, de-vero ser substitudos pelas expresses latinas Sine loco e sine nomine abreviadas, num nico par de colchetes [S.l.: s.n.];

    f) no se indica o nome da editora quando ela responsvel pela autoria do documento e tiver sido mencionada.

    Exemplo: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Acervo precioso: catlogo da exposio. Rio de Janeiro, 1983. 48 p.

    3.3.1.1.6 Data de publicao

    Indica-se a data de publicao sempre em algarismos arbicos.

    Exemplos: 2001 (data indicada na publicao)c2002 (data de copyright indicada na publicao)

    Itens a serem observados:

    a) quando a data no aparecer na publicao, mas for possvel sua identificao, indic-la entre colchetes;

    Exemplo: [1982] (data certa no indicada na publicao)

    b) quando nenhuma data de publicao, distribuio, copyright, impresso etc. puder ser identificada, registrar uma data apro-ximada, entre colchetes;

  • 74

    Exemplos: [1987 ou 1988] um ano ou outro[1981?] data provvel[ca. 1981] data aproximada (onde ca. significa cerca de)[198-] dcada certa[198-?] dcada provvel[19--] sculo certo[19--?] sculo provvel[entre 1913 e 1924] use para intervalos inferiores a 20 anos

    c) se a data, o local e a editora no puderem ser identificados na publicao, indicar todos os dados num nico par de colche-tes;

    Exemplo: [S.l.: s.n., 198-]

    d) caso existam duas datas, ambas podem ser indicadas, desde que seja mencionada a relao entre elas;

    Exemplo: 1980 (impresso de 1997)

    e) nas obras em curso de publicao (peridicos e obras publica-das em volumes), indica-se a data inicial seguida de hfen, um espao e ponto; porm, se a publicao j tiver sido encerrada, indicam-se as datas inicial e final da coleo;

    Exemplos: 1987- .1979-1981.

  • 75

    f) os meses devem ser abreviados no idioma da publicao, de acordo com o anexo da NBR 6023 (ASSOCIAO BRASI-LEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2002a);

    Exemplos: ago.Apr.

    g) no se abreviam os meses com quatro ou menos letras;

    Exemplo: maio

    h) se, em lugar dos meses, a publicao indicar as estaes do ano, estas devem ser transcritas como figuram na publicao;

    Exemplo: Summer 1980.

    i) se, em lugar dos meses, a publicao indicar a diviso do ano em trimestre, semestre etc., essa informao deve ser transcrita de forma abreviada.

    Exemplo: 3. trim. 1990

    3.3.1.1.7 Paginao

    Uma folha composta de duas pginas: anverso e verso. Traba-lhos acadmicos geralmente so impressos apenas no anverso da folha e, neste caso, indica-se f..

  • 76

    Itens a serem observados:

    a) para obras de um s volume, indica-se o nmero total de pgi-nas ou folhas numeradas, seguido da abreviatura p. ou f.;

    Exemplo: 327 p.

    b) para obras de mais de um volume, indica-se o nmero total de volumes, seguido da abreviatura v.;

    Exemplo: 5 v.

    c) se o nmero de volumes bibliogrficos for diferente do nme-ro de volumes fsicos, indicar primeiro o nmero de volumes bibliogrficos, seguido do nmero de volumes fsicos;

    Exemplo: 4 v. em 2.

    d) para partes de publicaes: indicar os nmeros inicial e final das pginas ou folhas da parte, precedidos da abreviatura p. ou f., o nmero do volume precedido da abreviatura v., o nmero do captulo precedido da abreviatura cap. etc.;

    Exemplos: p. 53-97.v. 3. ou v. 3, p. 347-360.f. 90-123.cap. 2. ou cap. 2, p. 15-24.

  • 77

    e) quando a publicao no for paginada ou paginada irregular-mente, registra-se essa informao;

    Exemplos: No paginado.Paginao irregular.

    f) para documentos no bibliogrficos, especificar o suporte em unidades fsicas.

    Exemplo: PAU no gato! Por qu? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimidia Educational, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1.

    3.3.1.1.8 Ilustraes

    As ilustraes de qualquer natureza so indicadas pela abreviatura il. Para ilustraes coloridas, utilizar il. color.

    Exemplo: MACHADO, Maria Clara. Lila e Sibila na fazenda. Rio de Janeiro: Tecnoprint, c1975. 41 p., il. color.

    3.3.1.1.9 Sries e colees

    Os ttulos das sries ou colees so informados entre parnteses, aps todas as indicaes sobre os aspectos fsicos da obra. Se houver numerao, esta dever ser indicada em algarismos arbicos, separada do ttulo da srie por vrgula.

    Exemplo: BENJAMIN, Walter. Magia e tcnica, arte e poltica. So Paulo: Brasiliense, 1989. (Obras Escolhidas, v. 1).

  • 78

    3.3.1.1.10 Notas

    Indicam-se notas com informaes complementares ao final da referncia, sem destaque tipogrfico, sempre que necessrio identificao da obra (trabalhos mimeografados, resumos de artigos de peridicos, publicaes no prelo, trabalhos apresentados em congressos e no publicados, ISBN, ISSN etc.).

    Exemplos: FERREIRA, S. O poder da mente. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. No prelo.

    LABIRIN comprimidos. Farmacutico responsvel Eduardo Srgio Medeiros Magliano. So Paulo: APSEN, 2002. Bula de remdio.

    MENICUCCI FILHO, Paulo. Estradas de ferro e de rodagem. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1952. 32 p. Notas de aula.

    REVISTA TAMOIOS. Ano 1, n. 1 (jan./jun. 2001- ). Rio de Janeiro: UERJ, Departamento de Geografia, 2001- . ISSN 1676-1995.

    SILVA, H. C. M. Fatores que influem na idade das novilhas primeira pario. Belo Horizonte: Escola de Veterinria da UFMG, 1981. 19 p. Mimeografado.

    3.3.1.2 Documentos impressos e especiais

    Estes documentos constituem a base do acervo das bibliotecas. Para facilitar a elaborao das referncias, foram agrupados em docu-mentos no todo e em parte.

  • 79

    3.3.1.2.1 Documentos no todo

    a) livros, folhetos, manuais, guias, catlogos, enciclopdias, dicio-nrios etc.

    AUTOR(ES). Ttulo: subttulo. Edio. Local de publicao: Editora, data de publicao.

    Exemplos: BORHEIM, G. A. Os filsofos pr-socrticos. 11. ed. Rio de Janeiro: Cultrix, 2001.

    RABAA, C. A.; BARBOSA, G. G. Dicionrio de Comunicao. Ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

    BRUNET, R.; FERRAS, R.; THRY, H. Les mots de la g-ographie: dictionnaire critique. 3e. d. Paris: Reclus, 2009.

    b) Bblia

    A referncia de bblias, no todo ou em parte, em qualquer idio-ma, ser sempre iniciada com a palavra BBLIA (em caixa alta), em portugus.

    BBLIA. Lngua da publicao. Ttulo: subttulo. Local: Editora, data de publicao.

    Exemplo: BBLIA. Italiano. La Bibbia: novissima versione da testi originali. Milano: Paoline, 1987. 320 p.

  • 80

    c) teses, dissertaes e monografias de especializao

    AUTOR. Ttulo: subttulo. Data (ano) da concluso da tese/dissertao. Nmero de folhas. Tipo de documento (grau e nome do programa) - Instituio, local, data da defesa mencionada na folha de aprovao (se houver).

    Exemplos: SADECK FILHO, F. J. O oramento pblico federal e a garantia de prioridade absoluta de crianas e adolescentes nas polticas pblicas. 2010. 188 f. Dissertao (Mestrado em Polticas Pblicas e Formao Humana) - Faculdade de Educao, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

    SILVA, N. C. Bibliotecas da UERJ: proposta de um Centro Referencial baseada num estudo historiogrfico. Orientadora: Maria Jos Moreira. 2000. 161 f. Trabalho de Concluso de Curso (Especializao em Organizao do Conhecimento para Recuperao da Informao) - Escola de Biblioteconomia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000.

    OLIVEIRA, S. A. Fundamentos da explorao de petrleo e gs natural e anlise geoeconmica da matriz energtica brasileira atual e projees futuras. 2011. 325 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de janeiro, 2011.

    TURIBUS, S. N. Anlise de tenses residuais pela tcnica de difrao de raios X em processos de soldagem MIG. Orientadores: Joaquim Teixeira de Assis e Vladimir Ivanovitch Monine. 2011. 79 f. Dissertao (Mestrado em Cincia e Tecnologia de Materiais) - Instituto Politcnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, 2011.

  • 81

    d) eventos (congressos, conferncias, seminrios etc.)

    NOME DO EVENTO, nmero (se houver), ano de realizao, local de realizao (cidade). Ttulo do documento (anais, resumos, tpico temtico etc). Local de publicao: Editora, data de publicao.

    Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTOMTICA, 11., 1996, So Paulo. Anais... So Paulo: SBA, 1996. 3 v.

    e) relatrios tcnicos

    AUTOR(ES). Ttulo: subttulo. Edio. Local de publicao: Editora, data de publicao. Nmero de pginas ou volumes. Relatrio tcnico.

    Exemplos: ASSUMPO, A. R. P. Atividades de extenso da Faculdade de Tecnologia: 2005 a 2007. Resende: UERJ, Faculdade de Tecnologia, 2008. 15 p. Relatrio tcnico.

    COMPANHIA ESTADUAL DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO BSICO E DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE (SP). Bacia hidrogrfica do Ribeiro Pinheiros. So Paulo: CETESB, 1994. 39 p. Relatrio tcnico.

    f) normas tcnicas

    ENTIDADE RESPONSVEL. Ttulo da norma: subttulo. Local de publicao, data de publicao.

  • 82

    Exemplo: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2011.

    g) patentes

    ENTIDADE RESPONSVEL (se houver). AUTOR(ES) na ordem direta de seus nomes separados por ponto e vrgula. Ttulo. Nmero da patente, data do depsito, data da concesso.

    Exemplo: NABISCO BRANDS INC. P. O. Horwart; P. M. Irbe. Process for preparing fructuose from starch. US n. 4.458.017, 30 June 1982, 3 July 1984.

    HUNTINGTON MEDICAL RESEARCH INSTITUTES. John Albert Arcadi. Composio e mtodo para tratamento de cncer de prstata. BR n. PI 9603454-8, 16 ago. 1996, 12 maio 1998.

    Caso no exista uma entidade responsvel, a entrada da referncia feita pelo sobrenome do(s) autor(es), separado(s) por ponto e vrgula, de acordo com a NBR 6023 descrita neste Roteiro (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2002a).

    Exemplo:PASSOS, L. B.; CARRASCO, E. V. Processo de fabricao de dormentes ferrovirios de madeira reciclada. BR n. PI 0702708-7A2, 17 jul. 2007, 10 mar. 2009.

  • 83

    h) resenha ou recenso

    AUTOR(ES) da publicao resenhada. Ttulo da publicao resenhada. Edio. Local de publicao: Editora, data. Resenha de: AUTOR da resenha. Ttulo da resenha e demais dados da publicao que contm a resenha.

    Exemplo: FRANCO, J. L. A.; DRUMMOND, J. A. Proteo natureza e identidade nacional no Brasil, anos 1920-1940. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. Resenha de: HEIZER, A. A construo da identidade nacional (1920 e 1940): entre prticas e projetos. Bol. Mus. Para. Emlio Goeldi. Cinc. hum., Belm, v. 5, n. 3, dez. 2010.

    i) publicaes peridicas (revistas, boletins, anurios etc.)

    TTULO DO PERIDICO. Local de publicao: Editora, data (ano) do primeiro volume seguido de hfen e, se a publicao cessou, data (ano) do ltimo volume. Periodicidade.

    Exemplos: ANURIO INTERNACIONAL. So Paulo: AGEV, 1968-1978.

    BOLETIM DA SOCIEDADE DE BIBLIOPHILOS BARBOSA MACHADO. Lisboa: Impr. Lbano da Silva, 1910- . Irregular.

    REVISTA RIO DE JANEIRO. Niteri: EDUFF, 1985- . Quadrimestral.

  • 84

    j) documento jurdico

    Os documentos jurdicos podem ter origem em legislao, juris-prudncia ou doutrina, a saber:

    LegislativosConstituioEmendas constitucio-nais Leis complementares e ordinriasMedidas provisrias Decretos ResoluesAtos normativos Por-tariasOrdens de servio e outros.

    JurisprudnciaSmulasEnunciadosAcrdosHabeas corpus Sentenas judiciais.

    DoutrinaAqueles que abordam as temticas jurdicas, publicados em forma de monografias, em si-tes da Internet, artigos de peridicos e outros.

    constituies e emendas constitucionais

    JURISDIO. Ttulo da publicao. Edio. Local de publicao: Editora, data de publicao.

    No caso de Constituies e suas emendas, acrescentar a palavra Constituio, seguida do ano de promulgao, entre parnteses, logo aps o nome da jurisdio.

    Exemplos: BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF: Senado, 1988. 140 p.

    BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 6, de 15 de agosto de 1995. Altera o inciso IX do art. 170, o art. 171 e o 1 do art. 176 da Constituio Federal. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Braslia, DF, 16 ago. 1995. Seo 1, p. 12.353.

  • 85

    cdigos

    JURISDIO. Ttulo da publicao. Edio. Local de publicao: Editora, data de publicao.

    Quando necessrio, acrescentam-se elementos complementares referncia para melhor identificar o documento.

    Exemplo: BRASIL. Cdigo civil. Organizao dos textos, notas remissivas e ndices por Juarez de Oliveira. 47. ed. So Paulo: Saraiva, 1996. 1.168 p.

    consolidao de leis

    JURISDIO. Consolidao das leis... Ttulo, numerao e data de promulgao (dia, ms e ano). Ementa. Ttulo da publicao que transcreveu a legislao e demais dados desta publicao (local, volume, nmero, paginao, data etc.)

    Exemplo: BRASIL. Consolidao das Leis do Trabalho. Decreto-lei n 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidao das leis do trabalho. Lex - Coletnea de legislao: edio federal, So Paulo, v. 7, 1948. Suplemento.

  • 86

    leis, decretos, decretos-leis, medidas provisrias etc.

    JURISDIO. Ttulo, numerao e data de promulgao (transcrita como apresentada no documento). Ementa. Ttulo da publicao que transcreveu a legislao e demais dados desta publicao (local, volume, nmero, paginao, data etc.).

    Exemplos: BRASIL. Decreto n 2.468, de 20 de janeiro de 1998. Dispe sobre os efetivos do pessoal militar do Exrcito, em servio ativo, a vigorar em 1998. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 21 jan. 1998. Seo 1, p. 1.

    BRASIL. Decreto-lei n 2.423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critrios para pagamentos de gratificao e vantagens pecunirias aos titulares de cargos e empregos da Administrao Federal direta e autrquica e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 8 abr. 1988. Seo 1, p. 6.009.

    BRASIL. Lei n 9.601, de 21 de janeiro de 1998. Dispe sobre o contrato de trabalho por prazo indeterminado e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 22 jan. 1998. Seo 1, p. 1.

    BRASIL. Medida provisria n 1.224, de 14 de dezembro de 1995. Altera as leis n 8.019, de 11 de abril de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 15 dez. 1995. Seo 1, p. 21.073.

  • 87

    portarias, resolues, deliberaes etc.

    JURISDIO (ou NOME DA ENTIDADE COLETIVA RESPONSVEL PELO DOCUMENTO). Ttulo, numerao, data (transcrita como apresentada no documento). Ementa (se houver). Ttulo da publicao que transcreveu o documento e demais dados da publicao (local, volume, nmero, paginao, data etc.).

    Exemplos: CONSELHO NACIONAL DE CINEMA (Brasil). Resoluo n 45, de 30 de novembro de 1979. Documenta, Braslia, DF, n. 230, p. 295-296, jan. 1980.

    BRASIL. Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior. Portaria n 13, de 15 de fevereiro de 2006. Institui a divulgao digital das teses e dissertaes produzidas pelos programas de doutorado e mestrado reconhecidos. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, n. 35, 17 de fev. 2006. Seo I, p. 15.

    jurisprudncia (habeas corpus, apelaes, acrdos, sentenas e demais decises judiciais)

    JURISDIO. rgo judicirio competente. Ttulo e nmero do documento. Partes envolvidas (se houver). Relator (se houver). Local, data do documento (dia, ms e ano). Ttulo da publicao que transcreveu o documento e demais dados desta publicao (local, volume, nmero, paginao, data etc.).

  • 88

    Quando necessrio, acrescentam-se elementos complementares referncia, para melhor identificar o documento.

    Exemplos: SO PAULO (Estado). Tribunal de Justia. Habeas Corpus n 118.798, da 1 Vara Criminal do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo. So Paulo, 17 de janeiro de 1973. Revista de Jurisprudncia do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, So Paulo, v. 24, p. 372, 1. trim. 1973.

    SO PAULO (Estado). Tribunal de Justia. Apelao Cvel n 216.966. Apelante: Juzo de Ofcio e a Fazenda do Estado. Apelados: Vicente Barrela Jnior e outros. So Paulo, 21 de dezembro de 1972. Revista de Jurisprudncia do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, So Paulo, v. 24, p. 155, jan./mar. 1973.

    k) documento cartogrfico (mapa, atlas, globo, fotografia area etc.)

    AUTOR (se houver). Ttulo: subttulo (se houver). Local de publicao: Editora, data de publicao. Designao especfica. Escala.

    Exemplos:IBGE. Atlas do Brasil: geral e regional. Rio de Janeiro, 1959. 705 p.

    SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado de Santa Catarina. [ Florianpolis], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm. Escala: 1:800:000.

    BRUECKMANN, G. Globo. Chicago: Repogle Globes, [19 --]. 1 globo, color. Escala: 1:41.849.

  • 89

    l) imagem em movimento (filmes, fitas de vdeo, DVD etc.)

    TTULO: subttulo (se houver). Crditos (diretor, produtor, coordenador etc.). Elenco, se for relevante. Local de publicao: Produtora, data. Especificao do suporte em unidades fsicas, durao, sistema de reproduo, indicadores de som e cor e outras informaes relevantes.

    Exemplos: A LIBERDADE azul. Direo de Krzysztof Kieslowski. So Paulo: Look Filmes, 1994. 1 fita de vdeo (97min), VHS, son., color., legendado.

    O AMIGO do povo. Direo e produo: Jean Koudela. So Paulo: ECA, 1969. 1 bobina cinematogr. (10 min): son., p&b: 16 mm.

    MOULIN Rouge. Direo: Baz Luhrmann. Produo: Fred Baron, Martin Brown, Baz Luhrmann. Intrpretes: Ewan McGregor, Nicole Kidman, John Leguizamo et al. Roteiro: Baz Luhrmann, Craig Pearce. New York: Bazmark Films; 20th Century Fox Film Corporation, 2001. 1 [Blu-ray] (126 min).

    m) documento iconogrfico (pinturas, gravuras, fotografias etc.)

    AUTOR (se houver). Ttulo. Data. Especificao do suporte.

  • 90

    Exemplos: CARDOSO, C. Pedra de Itapuca. 1989. 3 fotografias, color.

    BALTHUS. Rapariga com gato. 1937. 1 original de arte, leo sobre madeira, 87,6 cm x 77,7 cm. Coleo particular.

    Quando no houver um ttulo, deve-se atribuir uma denomina-o geral ou a indicao Sem ttulo, entre colchetes.

    Exemplo:FARIA, F. O. [Sem ttulo]. 1970. 1 original de arte, leo sobre tela, 100 cm x 83 cm. Coleo particular.

    n) documento sonoro e musical (fita cassete, discos, CD, DVD etc.)

    COMPOSITOR ou INTRPRETE. Ttulo. Local: Gravadora, data. Especificao do suporte em caractersticas fsicas e durao.

    Exemplos: LEE, R.; CARVALHO, R. Bombom. Rio de Janeiro: Som Livre, 1983. 1 fita cassete (37min), 3 pps., estreo.

    PAGANINI ENSEMBLE. Smoke gets in your eyes. Tquio: Nippon Columbia, 1985. 1 CD (30 min).

    SEGOVIA, A. Bach: chaconne. Rio de Janeiro: MCA Records,1977.1 disco sonoro, 33 rpm, estreo.

    DENVER, J. Poems, prayers & promises. So Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco (38 min): 33 1/3 rpm, microssulco, estreo.

    MC MARCINHO. Rap do solitrio. Disponvel em: . Acesso em: 3 set. 2010.

  • 91

    o) documento tridimensional (esculturas, maquetes etc.)

    AUTOR(ES). Ttulo: subttulo (se houver). Data. Caractersticas fsicas (especificao do objeto, materiais, tcnicas, dimenses etc.).

    Exemplo: BUONARROTI, Michelangelo. David. 1504. Escultura renascentista, em mrmore, com o predomnio das linhas curvas, 5,17 m.

    Quando no houver um ttulo, atribuir, entre colchetes, um nome ao documento ou fazer sua descrio.

    p) entrevistas

    no publicadas

    NOME DO ENTREVISTADO. Entrevista concedida a... (nome do entrevistador). Local onde foi realizada, data da realizao (dia, ms abreviado e ano).

    Exemplo: MARTINS, M. Entrevista concedida a Paulo Jorge Silva. So Paulo, 10 jan. 1985.

    FERREIRA, C. Entrevista concedida a Maria Helena de Souza. Rio de Janeiro, 23 out. 2006. 1 cassete sonoro (20 min).

  • 92

    publicadas

    NOME DO ENTREVISTADO. Ttulo da entrevista. Ttulo da publicao, local de publicao, nmero do volume ou ano (se houver), nmero do fascculo, data de realizao da entrevista (ms abreviado). Pginas inicial e final. Nota de entrevista.

    Exemplo: CRUZ, J. A Estratgia para vencer. Veja, So Paulo, v. 20, n. 37, 14 set. 1988. p. 5-8. Entrevista concedida a J. A. Dias Lopes.

    q) ata de reunio

    NOME DA ORGANIZAO. Local. Ttulo da ata e data. Livro, nmero, pginas inicial-final.

    Exemplo:UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunio realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p. 1.

    r) convnios

    NOME DA PRIMERA INSTITUIO. Ttulo (Dados do convnio). Local, data.

    A entrada feita pelo nome da instituio que figura em primeiro lugar no documento. O local designativo da cidade onde est sendo executado o convnio.

  • 93

    Exemplo:CNPq. Termo de compromisso que entre si celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), por intermdio de sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia (IBICT) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianpolis, 1996.

    3.3.1.2.2 Partes de documentos

    a) partes de monografias (captulo, volume etc.) com autoria e/ou ttulos prprios

    AUTOR(ES) DA PARTE. Ttulo da parte. In: AUTOR(ES) DA OBRA.Ttulo da obra. Edio. Local de publicao: Editora, data de publicao. Identificao da parte referenciada (nmero do captulo e/ou volume, se houver), pginas inicial e final da parte referenciada.

    Exemplo: FERREIRA, S. M. P. Repositrios versus revistas cientficas: convergncias e convivncias. In: FERREIRA, S. M. P.; TARGINO, M. G. (Org.). Mais sobre revistas cientficas: em foco a gesto. So Paulo: SENAC; CENGAGE Learning, 2008. p. 111-137.

    Quando o autor da parte for igual ao autor da obra, substituir seu nome por seis traos underline contnuos e seguidos de ponto.

    Exemplo: ARENDT, H. A tradio e a poca moderna. In: ______. Entre o passado e o futuro. So Paulo: Perspect