roteiro são luis larissa

30
As técnicas conhecidas atualmente por nós são um conjunto de experiências acumuladas por milênios, que tem inicio no antigo oriente. Os azulejos já eram conhecidos e usados no antigo Egito, Babilônia, pérsia, caldeia, assíria. Porem a grande contribuição foi dos árabes do qual esta arte entrou na Europa através da colonização árabe na península ibérica (Espanha e Portugal). A arte árabe de pintar azulejos desenvolveu-se sob a forma de ornamentos geométricos ou florais pelo simples fato de que o maometanismo proibia a ilustração de figuras humanas por causa da idolatria. Essa forma de expressão artística ficou conhecida como arabescos, foi largamente usada na decoração de palácios e mesquitas. Já na Península Ibérica os portugueses e espanhóis mudaram o estilo criando paisagens e motivos religiosos para igrejas. Na América a grande influência foi espanhola e portuguesa, sendo que os portugueses introduziram a pintura em azulejos no Brasil. No Brasil houve também influência francesa e holandesa. Os franceses deixaram alguns azulejos em São Luiz do Maranhão ao lado dos azulejos portugueses. Já os holandeses durante o período de ocupação em Pernambuco desenvolveram um estilo diferente dos tradicionais motivos religiosos portugueses, os holandeses usavam- no para decorar casas ou pintavam figuras em azulejos isolados. Porem a grande influência brasileira ainda é a influência portuguesa e espanhola que perdura até hoje. A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando

Upload: attila

Post on 24-Jul-2015

277 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: roteiro São Luis Larissa

As técnicas conhecidas atualmente por nós são um conjunto de experiências acumuladas por milênios, que tem inicio no antigo oriente. Os azulejos já eram conhecidos e usados no antigo Egito, Babilônia, pérsia, caldeia, assíria. Porem a grande contribuição foi dos árabes do qual esta arte entrou na Europa através da colonização árabe na península ibérica (Espanha e Portugal). A arte árabe de pintar azulejos desenvolveu-se sob a forma de ornamentos geométricos ou florais pelo simples fato de que o maometanismo proibia a ilustração de figuras humanas por causa da idolatria. Essa forma de expressão artística ficou conhecida como arabescos, foi largamente usada na decoração de palácios e mesquitas. Já na Península Ibérica os portugueses e espanhóis mudaram o estilo criando paisagens e motivos religiosos para igrejas. Na América a grande influência foi espanhola e portuguesa, sendo que os portugueses introduziram a pintura em azulejos no Brasil. No Brasil houve também influência francesa e holandesa. Os franceses deixaram alguns azulejos em São Luiz do Maranhão ao lado dos azulejos portugueses. Já os holandeses durante o período de ocupação em Pernambuco desenvolveram um estilo diferente dos tradicionais motivos religiosos portugueses, os holandeses usavam-no para decorar casas ou pintavam figuras em azulejos isolados. Porem a grande influência brasileira ainda é a influência portuguesa e espanhola que perdura até hoje.

A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando frutas.   

Em 1535, a divisão do país em capitanias hereditárias deu ao tesoureiro João de Barros a primeira oportunidade de colonizar a região. Na década de 1550 foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou sendo abandonada devido à resistência dos índios e a dificuldade de acesso à ilha.

Page 2: roteiro São Luis Larissa

Daniel La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens, chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinos e a construção de um forte marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.

Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade. Dos fundadores restou o nome de São Luís, uma homenagem ao rei francês Luís XIII estranhamente mantida pelos portugueses.

Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana para produção de açúcar e aguardente tornou-se então a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão-de-obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o séc. XVII e, como praticamente não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.

Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país.

A criação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana, cacau e tabaco eram agora voltadas para exportação, tornando viável a compra de escravos africanos. A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção, geraram conflitos nas elites que culminaram na Revolta de Beckman, considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.

Na segunda metade do séc. XVIII, devido a Guerra da Secessão, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra. Em 1755 é fundada a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.

Se desde o final do séc. XVII novos elementos da civilização européia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-77), acontece a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.

Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.

Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos

Page 3: roteiro São Luis Larissa

fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos. Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.

O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e a abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.

 ------------------------------------------------

  

Mais historia A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na penísula que avança sobre o estuário dos rios Anil e Bacanga, estando a 2º 31` 47``de latitude, 44º 18`10`` longitude, e a uma altitude de 24,391 m. Limita-se com o Oceano Atlântico, ao Norte; com o Estreito dos Mosquitos, ao Sul; com a Baía de São Marcos, a Oeste.

Fundada em 8 de setembro de 1612, pelos franceses Daniel de La Touche e Fraçois de Rasilly, cujo objetivo comum, dentro do contexto da economia mercantilista, era estabelecer a França Equinocial, a capital maranhense encontra na homenagem ao então Rei da França, Luís XIII, as raízes da sua nomenclatura: São Luís.

Conquistada e incorporada do domínio português, apenas três anos depois de sua fundação pelos franceses (1615), a cidade de São Luís sucumbiria, ainda no decorrer do século XVII, ao domínio holandês. Todavia, assim como acontecera com os fraceses, também os holandeses, abatidos em guerra pelos portugueses, foram expulsos decorridos três anos da invasão, em 1645. É quando se inicia, de fato em definitivo, a colonização portuguesa da antiga Upaon Açu ou Ilha Grande, segundo a denominação tupinambá para a Ilha de São Luís.

Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à semelhança de outras cidades brasileiras da época colonial, a capital do Maranhão desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil - Colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro.

Data desta época o conjunto urbanístico de caráter civil que compõe o Centro Histórico da capital maranhense e se constitui num dos mais representativos e ricos exemplares do traçado urbano e da tipologia arquitetônica produzidos pela colonização portuguesa.

Na realidade, a tipologia arquitetônica que corresponde aos séculos XVIII e XIX difere, em muito, das casas em taipa e madeira que caratecterizam os edifícios de caráter civil do século XVII: constituem-se em sólidas construções em alvenaria de pedra e argamassa com óleo de peixe, serralheria e cantarias de lioz de origem européia, e madeira de lei. De qualquer maneira, os mais representativos exemplares da arquitetura de São Luís datam, sobretudo, da segunda metade do século XIX. Trata-se dos sobrados de fachadas revestidas em azulejos portugueses que se consubstanciam num dos aspectos mais peculiares da expressão civil maranhense.

Page 4: roteiro São Luis Larissa

 MUSEUS, IGREJAS, PRAÇAS E MONUMENTOS! 

Um mergulho na historia maranhense deve começar pelo Museu Histórico e Artístico do Maranhão que reúne um acervo de cerca de 7.000 peças, mantendo ainda como anexos a Cafua Mercês, a Capela das Laranjeiras, o Museu de Arte Sacra, o Museu de Artes Visuais e a galeria de artes Nagy Lajos, instalado em um casarão do século XIX, o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, também conhecido como Museu do Folclore e Arte Popular, possui um dos acervos folclóricos mais

completos do país e é sem duvida uma das visitas imprescindíveis para quem deseja conhecer a fundo o populário maranhense.

Por seu turno, a tradição católica portuguesa se revela em um conjunto de igrejas, onde se destacam a Igreja da Sé, que abriga o Palácio Arquiepiscopal, A Igreja de São João, onde estiveram os restos de Joaquim Silvério dos Reis,  a Igreja do Desterro, construída a partir de uma ermida profanada pelos holandeses,a Igreja dos Remédios,exemplar de estilo gótico estilizado,Igreja de São Pantaleão,Igreja do Rosário,Igreja de Santana e Igreja de Santo Antonio,onde se originou,no inicio do século XVII, o celebre processo movido pelos franciscanos contra formigas, acusadas de ataques á despensa e de ameaça á segurança do convento.

São Luis oferece varias praças no centro, com destaque para o Largo dos Amores (onde se ergue a estatua do grande poeta Gonçalves Dias), Largo do Carmo, Praça do Panteon, Benedito Leite e Odorico Mendes.

São paradas obrigatórias construções como Fonte das Pedras, local onde acamparam as tropas de Jerônimo de Albuquerque, o Convento das Mercês, que abriga o Museu da Memória Republicana e a Fonte do Ribeirão, com suas cinco carrancas de pedras, estatua de Netuno e galerias subterrâneas cuja utilização ainda divide opiniões e incendeia a imaginação popular.

Museu de Artes VisuaisCompartilhe:

Page 5: roteiro São Luis Larissa

(Créditos: Divulgação) Rua Portugal, 273 Praia Grande

O Museu de Artes Visuais realiza exposições de pintura brasileira, entre coleções de azulejos dos séculos XVIII e XIX, arte sacra do século XVII e pintura maranhense contemporânea.

O acervo do museu foi adquirido inicialmente por doações e aquisições particulares. Obras de diversas épocas, de origens portuguesa, alemã, francesa ou espanhola estão nos principais destaques do espaço, além da coleção do intelectual Arthur Azevedo.

O museu está instalado em um casarão colonial de três andares revestido de azulejos portugueses. Há também um mirante de onde os visitantes podem apreciar a vista para o Centro Histórico, a Baía de São Marcos e o Mercado Praia Grande.

   Compartilhe:

Telefones

(98) 3218-9938

Informações

Estacionamento: gratuito Horário: Terça a sábado, das 9h às 19h.

Palácio dos Leões

Page 6: roteiro São Luis Larissa

Compartilhe:

(Créditos: Wikipedia) Avenida Dom Pedro II, s/nº

É na Avenida Pedro II, uma das mais famosas de São Luís, que fica situada a sede do Governo do Maranhão, o Palácio dos Leões. A casa é um exemplo da cultura maranhense, com sua arquitetura, bens móveis e artísticos expostos em grandes salões.

Construída no século 17 pelos franceses, a obra passou por diversos nomes, reformas e modificações, chegando ao atual palácio ampliado e de grande importância, concebido após as modificações do governo Magalhães de Almeida (1926 - 1929). Os interessados em conhecer o local podem realizar a visita às segundas, quartas e sextas, das 14h às 17h30, gratuitamente.

Compartilhe:

Telefones

(98) 3232-9789 2108-9000

Informações

Estacionamento: gratuito Horário: Segunda, quarta e sexta, das 14h às 17h30.

Matriz da SéCompartilhe: 

Page 7: roteiro São Luis Larissa

(Créditos: Maurício Alexandre) 

Avenida Pedro II Centro 

A Igreja da Sé foi erguida em 1690, pelos padres jesuítas, tornando-se Matriz da Sé em 1762, numa homenagem à Nossa Senhora da Vitória, santa que surgiu na Batalha de Guaxenduba para proteger portugueses que tentavam tirar franceses do Maranhão.

Em 1922, o local foi transformado para o estilo neoclássico e o altar-mor da catedral, todo talhado em ouro, é tombado pelo Patrimônio Histórico. Em frente à igreja está a escultura em bronze da Mãe D´Água, uma das obras mais conhecidas do artista maranhense Newton Sá.

Compartilhe: 

Telefones 

(98) 3222-7380

Informações

Estacionamento: gratuito  Horário: Todos os dias, das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30. 

Page 8: roteiro São Luis Larissa

A natureza no Maranhão encanta e atrai cada vez mais turistas. A começar pelas areias douradas permeadas por lagoas cor de esmeralda dos Lençóis, passando pelos meandros do Delta do Parnaíba ou ainda pelas cachoeiras e trilhas da Chapada das Mesas. O que todas essas atrações têm em comum para quem vai conhecer a região é justamente o ponto de partida, a capital São Luís.

A cidade também tem seu charme, e o principal: uma história emocionante. Foi fundada pelos franceses, tomada pelos portugueses, dominada pelos holandeses e reconquistada pelos portugueses. E merece uma visita com olhar mais atento, que revele seus mistérios.

São ruas que exalam história. O centro antigo abriga o maior número de casas coloniais portuguesas no Brasil – mais de 3.500 casarões e sobrados que datam dos séculos 18 e 19, muitos deles com fachadas de azulejos portugueses e franceses, principalmente nos bairros da Praia Grande e Desterro.

O conjunto arquitetônico, que pemitiu que a cidade recebesse o título de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco em 1997, vem sendo restaurado pelo Projeto Renascer e abriga museus, bares, lojas de artesanato... Perder-se a pé por seus becos, ladeiras, escadarias e ruas é uma viagem ao passado que pode levar apenas um dia e terminar numa noite animada, ao som de reggae nas mesinhas na calçada dos bares da Praia Grande.

Homenagem ao Rei-menino

O passeio pelo centro histórico pode começar pela curta e arborizada Avenida Pedro II, onde fica o Palácio dos Leões, que hoje é a residência oficial do governador do Estado. Foi exatamente lá, na ilha chamada pelos índios de Upaon-Açu (ilha grande) que a comitiva do francês Daniel De La Touche, o senhor de La Ravardière, aportou para, em 8 de setembro de 1612, dar início à construção do Forte Saint Louis – fundando, assim, a cidade de São Luís, batizada em homenagem ao futuro rei da França, Luís XIII, então um menino sob a tutela de Maria de Médicis.

A tentativa de estabelecer a colônia da França Equinocial no atual Maranhão não foi uma aventura. Já havia na ilha uma feitoria fundada por Jacques Riffault em 1594 e administrada por Charles dês Vaux, que mantinha boas relações com os indígenas e acabou facilitando muito o trabalho de La Touche. Pouco tempo depois já havia, além das atividades de extração de pau-brasil, culturas de algodão e fumo, entre outras atividades.

O Palácio dos Leões é, portanto, o marco da fundação da cidade. Construído pelos portugueses sobre o forte Saint Louis no final do século 18 e reformado inúmeras vezes,

Page 9: roteiro São Luis Larissa

guarda apenas dois baluartes da antiga fortificação. Seus cinco salões sociais abrigam um acervo composto de peças de mobiliário trazidas da Europa, além de uma bela coleção de telas e gravuras e pode ser visitado, com direito a guia, às segundas, quartas e sextas, das 14h às 17h30.

A santa de Guaxenduba

O sonho da colônia da França Equinocial não durou muito. A notícia do sucesso dos franceses alvoroçou a corte portuguesa, e logo um destacamento de tropas, chefiada por Jerônimo de Albuquerque, foi enviado para Guaxenduba, nome das terras que ficavam em frente à ilha de São Luís, próximo à foz do rio Munim.

Albuquerque ergueu no local o Forte de Santa Maria em outubro de 1613, mas logo enfrentou o cerco dos franceses. Mesmo surpreendidas por tropas mais numerosas e que ainda contavam com o apoio de mais de 2.000 nativos, as forças de Albuquerque venceram. A vitória surpreendente na chamada Batalha de Guaxenduba foi atribuída à Nossa Senhora, que teria aparecido para transformar areia em pólvora e seixos em projéteis para ajudar os portugueses.

Para homenagear a santa milagrosa, os portugueses ergueram a Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória, em 1629. Ela fica a poucos passos do Palácio dos Leões, seguindo pela mesma Avenida Pedro II. A Sé foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o estilo neoclássico. No interior, o destaque fica para o altar, todo trabalhado em ouro e que resiste até hoje.

Água para as tropas

Após alguns armistícios e negociações entre as coroas francesa e portuguesa, sempre em vão, Albuquerque recebe reforços e a ordem de invadir a ilha e conquistar o forte. E, novamente, o caminho pelas vielas de São Luís revela mais pedaços de sua história. A Fonte das Pedras, na Rua Antônio Rayol, ladeada pela Rua da Inveja, no Desterro, é a nascente onde os portugueses acamparam antes do assalto final ao Forte. Hoje, suas carrancas jorram água pelas bicas de bronze numa praça arborizada e aprazível.

Page 10: roteiro São Luis Larissa

Os franceses são definitivamente expulsos do Maranhão em 1615. A trégua, no entanto, não dura muito. Em novembro de 1641 foi a vez dos holandeses invadirem São Luís. Por ordem de Maurício de Nassau, que já dominara Pernambuco, o almirante Jon Lichthardt e o coronel Koin Anderson chegam com 18 navios e cerca de 2.000 homens. Os invasores profanaram a Igreja do Desterro e saquearam a cidade, lá permanecendo por pouco mais de 2 anos. A Fonte das Pedras também serviu de base de apoio e suprimento de água aos invasores.

Há ainda outra fonte no centro histórico de São Luís, a Fonte do Ribeirão, entre a Rua das Barrocas e a Rua dos Afogados, no Largo do Ribeirão. A construção em alvenaria abriga uma malha de galerias subterrâneas que, acredita-se, eram usadas pelos padres jesuítas como meio de comunicação entre as várias igrejas da cidade.

Reconquista

A presença holandesa em São Luís foi breve, mas suficiente para que toda a cidade fosse destruída e saqueada. Os portugueses resolvem, então, retomar o que sobrara da devassa. Sob o comando dos capitães-mor Antônio Munis Barreiros Filho e Antônio Teixeira de Melo, as tropas conseguem invadir a ilha e, na Batalha do Outeiro, em novembro de 1642, obtêm uma retumbante vitória, conseguindo se estabelecer no Convento do Carmo, no atual Largo do Carmo. A igreja fica exatamente entre a Fonte das Pedras e a Sé Nossa Senhora da Vitória, e é outro dos pontos obrigatórios do passeio.

Muniz Barreiros morre em conseqüência de ferimentos do combate, mas Teixeira de Melo consegue, finalmente, retomar o Forte de São Luís. Os holandeses são definitivamente expulsos no ano de 1644. Além de marcos importantes na história da colonização do Estado, o centro histórico de São Luís revela muitos outros pontos de interesse. A rua Portugal, por exemplo, abriga o maior conjunto de sobrados azulejados – num deles fica o Museu de Artes Visuais, com um acervo interessante de obras de artistas maranhenses, além de imagens de manifestações da cultura popular, como o boi-bumbá, tambor de crioula e outras.

A Rua Portugal é o local perfeito para o fim do passeio. Seguindo ao lado das fachadas azulejadas, com as costas para o pôr-do-sol na Baía de São Marcos, chega-se ao Largo do Comércio, onde as mesinhas dos bares já estarão na rua, como que à sua espera. É o convite para relaxar e curtir os encantos de uma cidade que tem muita história para contar.

Page 11: roteiro São Luis Larissa

CEPRAMA-Centro de comercialização de produtos artesanaisRua de São Pantaleão, 1232 Madre Deus.Fone: (0xx98) 3232 2187(segunda a sexta, das 9 às 19 horas; sábados até as 19 horas e domingos até as 13 horas). O CEPRAMA é o mais importante núcleo de distribuição de artesanato de todo o Estado. Funciona num casarão de aproximadamente 3.000 m² , antigas instalações da Companhia de Fiação e Tecelagem de Cânhamo, onde hoje se comercializa artesanato das mais diversas formas. Nos períodos junino e carnavalesco, serve de palco para apresentações folclóricas.

Lojas de Artesanato:

O BuriteRua Portugal, s/n – Praia GrandeCEP: 65010-800Fone: (0xx98) 3222 4499Fax: (0xx98) 3232 9503E-maill: [email protected]

Praia Grande ArtesanatoRua Portugal,260 – Praia GrandeFone/Fax: (0xx98) 3231 8518

Ilha Bela ArtesanatoRua Portugal, 248 – Praia GrandeFone: (0xx98) 3222 5015

Artesanato Nossa Senhora do Perpétuo SocorroRua Djalma Dutra, 221 – Praia GrandeFone: (0xx98) 3231 9152

Arte Indigina – Associação Carlos UbbialiRua do Giz, 66, Loja 03 – Praia GrandeFone: (0xx98) 3221 2940 / 8809 5901E-maill: [email protected]

Artesão MaranhenseAv. Magalhães de Almeida, s/n, Loja 30 – Mercado CentralSão Luis – Maranhão Fone: (0xx98) 3221 5077

Galeria ReviverRua da Estrela, 175 – Praia Grande

Galeria Abolição Rua do Giz, 97 – Praia Grande

Page 12: roteiro São Luis Larissa

CEP: 65010-680Fone: (0xx98) 3232 4915

Ateliê Mão na MassaRua do Giz,117 – Praia GrandeCEP: 6508-680Fone: (0xx98) 3227 0094 / 9618 6504

Ateliê Adrianna KailemRua do Giiz, 117 – Praia GrandeCEP: 6508-680Fone: (0xx98) 9969 0995E-maill: [email protected]

Ateliê J. JuniorRua do Giz, 140 – Praia GrandeCEP: 65010-200Fone: (0xx98) 3275 2001 / 9125 2291

Casa dos Produtos RegionaisBeco Catarina Mina, 187 – Praia GrandeCEP: 65010-170Fone: (0xx98) 3222 6548

Teka Art`sRua do Trapiche, 49-A – Praia GrandeCEP: 65010-480Fone: (0xx98) 3232 1115 / 3235 4686

CriarteTravessa Marcelino de Almeida, 65 – Praia GrandeCEP: 65010-380Fone: (0xx98) 3221 8914

Visual Moda Praia ArtesanatoRua Djalma Dutra, 179 – CentroCEP: 65010-170Fone: (0xx98) 3266 4587

São Luís ArtesanatoRua da Alfândega, 59 – Praia GrandeCEP: 65010-380Fone: 3221 2136

Kico ArtesanatoBeco Catarina Mina, 221 – Praia GrandeCEP: 65010-380Fone: (0xx98) 3231 7826

Page 13: roteiro São Luis Larissa

Arte PopularTravessa Marcelino de Almeida, 55 – Praia GrandeFone: (0xx98) 3222 8998

Mil Corers ArtesanatoRua Portugal, s/n – Praia GrandeCEP: 65010-820Fone: (0xx98) 3222 6196

Bazar LakshmiRua Portugal, 160 – Praia GrandeCEP: 65010-480Fone: (0xx98) 3266 4495

AntiquárioRua Godofrêdo Viana, 138 – CentroFone: 3231 3982 / 3227 1355

Sebo Papiros do EgitoRua da Cruz, 150 – CentroFone: (0xx98) 3231 0910Fax: (0xx98) 3231 7746E-maill: [email protected]

Festas Religiosas

Paixão de Cristo: A Paixão de Cristo é encenada em São Luís, no bairro do Anjo da Guarda há 25 anos. O espetáculo é realizado em um teatro ao ar livre, tendo como fundo uma muralha de pedras com setenta torres, com sete metros cada uma, onde estão instalados nove palcos que narram cada parte da vida de Jesus Cristo. São 1.200 pessoas envolvidas, entre atores, figurantes, produtores e técnicos. A encenação recebe um público estimado de 100 mil expectadores. 

Divino Espírito Santo:Festa que relembra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos é uma das mais expressivas do cenário cultural e religioso do Maranhão, principalmente em São Luís e Alcântara. Em São Luís é muito valorizada nos Terreiros de Mina – culto religioso de origem africana marcado por tambores e por um bailado que transcendem beleza e magia. É realizada no mês de maio, no Domingo de Pentecostes.

Fonte do Ribeirão

Page 14: roteiro São Luis Larissa

A encantadora e secular fonte teve sua construção a mando de D. Fernando Antônio Noronha, no ano de 1796, resultante da necessidade de saneamento e melhoria da água para o consumo. Suas águas jorram de cinco carrancas esculpidas em pedra, com biqueiras de bronze que caem para as galerias subterrâneas, no sentido da antiga Praia do Caju. Um monumento cercado de mistérios e lendas intrigantes. Uma delas diz que, em suas galerias existe uma serpente encantada que percorre todo o Centro Histórico. A cabeça da serpente está localizada na Fonte do Ribeirão, a barriga na Igreja do Carmo e a cauda na Igreja São Pantaleão. A serpente estaria crescendo e quando a cauda encontrar com a cabeça, destruiria a Ilha de São Luís.

Fonte das Pedras

Em 31 de outubro de 1615, Jerônimo de Albuquerque, na memorável luta pela expulsão dos franceses, acampou com suas tropas junto à nascente que também serviria, anos depois, de suprimento para os holandeses, enquanto possuíram a cidade. Num espaço amplo e arborizado, a Fonte das Pedras, permanece ainda com características de sua original construção, como o frontão de alvenaria, calçamento, galerias subterrâneas, bicas e carrancas, construídas no melhor estilo colonial português. Localizada na Rua de São João, próxima ao Mercado Central.

IGREJA DA SÉ

Page 15: roteiro São Luis Larissa

Av. Pedro IIÉ a catedral do Estado e seu altar-mor é tombado pelo Patrimônio Histórico. Foi construída pelos jesuítas no ano de 1762 em homenagem a Nossa Senhora da Vitória que, de acordo com a história, a Santa apareceu, na Batalha de Guaxenduba, para proteger os portugueses, que estavam em minoria, e lutavam para expulsar os franceses das terras maranhenses.

NOSSA SENHORA DO CARMOLargo do Carmo Rua do Egito - CentroParte importantíssima na história do Maranhão, a igreja está ligada à expulsão dos holandeses, em 1643, que ali organizavam a resistência, transformando a igreja em uma fortaleza. Apresentando muito pouco de sua construção original, a Igreja do Carmo sofreu muitas modificações internas em sua arquitetura, mas ainda continua sendo ponto de referência para os turistas.

NOSSA SENHORA SANTANARua de Santana – CentroConstrução do século XVIII. Predominantemente neoclássica, conta com motivos barrocos. Atrativos especiais são os azulejos portugueses e um painel de admirável beleza e em bom estado de conservação.

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOSRua do Egito - CentroConstruída por iniciativa da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, com a ajuda de devotos de toda parte. Em 1772 a igreja foi restaurada, e mais tarde seu altar-mor recebeu a imagem de sua santa padroeira. Suas paredes laterais são revestidas por azulejos que formam belíssimos painéis.

NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOSPraça Gonçalves Dias – CentroA única igreja de São Luís com influencias do estilo gótico, destaca-se das demais que são remanescências coloniais. Famosa e imponente datada de 1719, hoje acolhe em seu altar a imagem de Nossa Senhora dos Remédios, que era consagrada em uma linda festa tradicional, que permanece na lembrança dos que tiveram o privilégio de participar dela..

SANTO ANTÔNIORua Padre antonio Veira - CentroA capela data de 1624, construída por Frei Cristóvão de Lisboa, que chegado de Pernambuco encontrou em ruínas o antigo convento de São Francisco, edificado em

Page 16: roteiro São Luis Larissa

1612, pelos capuchinhos franceses que foram expulsos. Foi nesta capela que Antônio Vieira dissera o célebre “Sermão dos peixes”. Quando a igreja de Santo Antônio foi construída, os franciscanos doaram à capela a Irmandade do Bom Jesus dos Navegantes.

SÃO JOÃOCruzamento da Rua da Paz com a Rua São João – CentroConstruída por um ilustre Governador maranhense Ruy Vaz Siqueira, no ano de 1665. Sua construção tem um motivo muito curioso, pois o Governador, que era apaixonado por uma mulher casada e temia um escândalo fez uma promessa à São João Batista: se o romance nunca fosse descoberto ele mandaria construir esta igreja. Deduz-se então, que este romance permaneceu em segredo, dando à cidade este belo exemplar da arquitetura neoclássica, reconstruída em 1934, traz em sua fachada as indicações: 1665 – SANCTI JOANNIS BAPTISTA ECCLESIA, como na construção original.

SÃO PANTALEÃORua São Pantaleão – CentroA antiga igreja de São Pantaleão teve sua primeira pedra de construção lançada em 1780 sob o interesse dos ilustres maranhenses, Pantaleão Rodrigues de Castro e Pedro da Cunha. É famosa por suas festas religiosas, como a de Nossa Senhora de Guadalupe e a de Santa Severa, festejo solene de muita importância para a cidade. Mas a maior curiosidade desta igreja fica por conta da “Roda”ou “Casa dos excluídos”, que desde 1829 acolhia os filhos de mães solteiras, hoje desativada

IGREJA DE SÃO JOSÉ DO DESTERRO

Bairro de Desterro, Centro – São LuísO espaço é dedicado à fé católica desde os primeiros anos da colonização, quando foi erguida uma ermida. Em 1641, quando os holandeses invadiram São Luis, o santuário teria sido destruído. Em 1832, quando a edificação caiu por terra uma segunda vez, o negro José Lé dedicou-se a reconstruí-la, com seus próprios recursos e os que conseguia com os amigos.

CAPELA DAS LARANJEIRASRua Grande, Centro – São LuisTambém conhecida como Quinta do Barão, é um anexo do Colégio Maranhense (Marista). Teve sua construção autorizada a 17 de abril de 1811. Possui uma varanda com entrada lateral e sacristia. Próximo dali, o belo portão da Quinta das Laranjeiras, onde se vêem as armas do Barão de Bajé.

Page 17: roteiro São Luis Larissa

PALÁCIO EPISCOPAL: Colégio e Capela de Nossa Senhora da Luz, construída pelos jesuítas e hoje sede do arcebispado.

Lagoa da Jansen

Parque ecológico em torno da mais famosa lagoa de São Luís. São 6 mil metros quadrados de área com restaurantes quadras poliesportivas, ciclovias, pistas para Cooper e muito espaço para quem gosta de ar puro e espaço livre. À noite, a orla da lagoa se transforma no lugar ideal para diversão com barzinhos, boates e pizzarias. O local é um grande centro de convivência, com alta freqüência de moradores e de pessoas que visitam a cidade. Um dos pontos concorridos é o Mirante da Lagoa, de onde se tem uma abrangente visão de parte da cidade de São Luís.

Museu Histórico e Artístico do Maranhão – MHAM Rua do Sol, nº302 – Centro.Fone: (98) 3218 9922E-mail: [email protected]: http://www.cultura.ma.gov.br/portal/mham/

Horário de visitas de terça-feira a domingo, das 9: 00 às 17:30 horas. Feriados das 9: 00 às 17: 30, exceto os feriados de: 1 de janeiro (Confraternização Universal), domingo e terça-feira de carnaval, Sexta-feira Santa, 1 de maio ( Dia do Trabalho), 29 de junho (Dia de São Pedro), 8 de setembro ( Fundação de São Luís) e 25 de dezembro ( Dia de Natal).

Museu de Arte SacraRua 13 de Maio, nº500 – Centro.Fone : (98) 3218 9922/3218 9922E-mail: [email protected]: http://www.cultura.ma.gov.br/portal/mham/

Horário de visitas de terça-feira a domingo, das 9:00 às 17:30 horas. Feriados das 9:00 às 17:30, exceto os feriados de: 1 de janeiro (Confraternização Universal), domingo e terça-feira de carnaval, Sexta-feira Santa, 1 de maio ( Dia do Trabalho), 29 de junho (Dia de São Pedro), 8 de setembro ( Fundação de São Luís) e 25 de dezembro ( Dia de Natal).

Museu de Artes VisuaisRua Portugal, nº273 – Praia Grande.

Horário de visitas de terça-feira a domingo, das 9:00 às 17:30 horas. Feriados das 9:00

Page 18: roteiro São Luis Larissa

às 17:30, exceto os feriados de: 1 de janeiro (Confraternização Universal), domingo e terça-feira de carnaval, Sexta-feira Santa, 1 de maio ( Dia do Trabalho), 29 de junho (Dia de São Pedro), 8 de setembro ( Fundação de São Luís) e 25 de dezembro ( Dia de Natal).

Cafua das MercêsRua Jacinto Maia – CentroHorário de visitas de terça-feira a domingo, das 9:00 às 17:30 horas.

Casa da FestaRua do Giz, nº221 – Centro.Fone: (98) 3218 9924Horário de visitas de terça-feira a domingo e feriados das 9:00 às 18:00 horas.

Data de atualização – 26/08/2010Responsável - Secretaria de Turismo

Praia da Ponta d'AreiaA 4 quilômetros do centro de São Luís. É uma das mais movimentadas. De acesso fácil, conta com hotéis, restaurantes e clubes de reggae. Próxima ao Parque Ecológico da Lagoa da Jansen.

Praia de São MarcosFica a 7 quilômetros do centro, no início da Avenida Litorânea. Bastante freqüentada por jovens e amantes do surf. Possui bares em toda a sua extensão e animação noturna.

Praia do CalhauSituada na extensão da Avenida Litorânea. Considerada uma das mais bonitas da cidade.

Praia do Olho d'ÁguaChamam a atenção nesta praia a presença de morros e falésias. Seus ventos fortes, de julho a dezembro, a tornam ideal para esportes a vela. Observe-se que em geral todas as praias da cidade possuem, devido a grande amplitude das marés, grandes faixas de areia que se tornam ideais para a prática de esportes com bola, entre tantos outros.

Teatro Arthur AzevedoRua do Sol, 180 - Centro.Uma das mais importantes e luxuosas casas de espetáculos do país. Inaugurado em 1817, sofreu várias reformas, algumas impostas pela igreja, em função da proximidade com a paróquia da Sé e da má fama dos teatros àquela época. Impecavelmente restaurado pelo Governo do Estado em 1993, foi reinaugurado numa programação que

Page 19: roteiro São Luis Larissa

incluía a soprano Motserrat Caballè. Tem capacidade para 750 pessoas, possui bar e loja de souvenires.

Cia. Circense de Teatro de BonecosBeco do Catraeiros, s/n, Praia Grande - Centro.Instalada em antigo casarão colonial, a Cia. Circense realiza espetáculos teatrais, de mímica, de circo e de música além de engraçadíssimos shows infantis.

Teatro Alcione NazaréCentro de Criatividade Odylo Costa filho, - Praia Grande - Centro.Parte integrante do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho e instalado num conjunto de edificações centenárias, o Alcione Nazaré é palco de inúmeros espetáculos musicais e de dança.

Teatro João do ValeRua da Estrela, s/n, Praia Grande - Centro.Espaço alternativo geralmente serve à descoberta de novos talentos musicais, poéticos e dramáticos.

Palácio Daniel de La Touche

Palácio das Lagrimas

Palácio dos LeõesSua história confunde-se com a própria fundação da cidade. Em 1612, foi construída pelos franceses a fortificação que recebeu o nome de São Luís, em homenagem ao Rei da França. Em 1615 com a expulsão dos franceses, o forte recebeu o nome de São Felipe, desta vez homenageando o Rei da Espanha. Mas deste antigo forte, hoje, só existem mesmo dois baluartes, São Cosme e Damião. Ostenta um imponente estilo neoclássico e possui rico acervo de gravuras e obras de arte

Palácio Cristo ReiPrédio onde funciona a reitoria da UFMA, outrora propriedade particular do capitalista José Batista do Prado, o “Pradinha”. Foi sede de uma escola de Jesuítas e tem sua arquitetura em estilo colonial remanescente do séc. XIX.

Palacete Gentil BragaPalacete urbano do final de séc. XVIII, típico exemplar de sobrado colonial, possuindo um pavimento, porão e mirante, este, em um estilo raro de dois pavimentos. Característico pela sua suntuosidade e imponência, o visitante francês Paul Adam, boquiaberto diante de seus ricos azulejos, denominou a cidade de São Luís como “La petite ville aux palais de porcelaine”.Além de sua beleza arquitetônica este sobrado guarda uma grande importância histórica, pois nele morou o escritor Gentil Braga, filho do Maranhão, que no mirante deste palacete se inspirou para escrever sua grande obra “Entre o céu e a terra”.

Page 20: roteiro São Luis Larissa

Palácio La RavardièreEste prédio foi construído em 1689.Sabemos que nele funcionaram nos primeiros tempos, a Casa da Câmara e Cadeia, presidida por Simão Estácio da Silveira. Este prédio passou por várias reformas e mais tarde foi denominado palácio de La Ravadière, sede do Governo Municipal, onde até hoje se encontra erguido o busto do fundador da cidade, Daniel de La Touche.

Palácio EpiscopalO colégio e Capela de Nossa Senhora da Luz foram, construídos no ano de 1627 pelo Pe. Luís Figueira. Mais tarde,com a expulsão dos jesuítas esse antigo colégio passou a ser residência dos bispos,seminário,livraria. Porém fora abandonado em 1850 por encontra-se em ruínas. Suas reedificação começou no ano de 1869.

Crédito: Rafael Bavaresco

 >> 28 de Julho veja mais fotos

Rua do Giz no passado, devido, segundo Rubem Almeida, à ladeira do mesmo nome, que sofreu posteriormente sensíveis modificações.

Créditos: Acervo FUMTUR e MARATUR

Bairro: Centro

Page 21: roteiro São Luis Larissa

Crédito: Rafael Bavaresco

 >> Convento das Mercês

Antigo Convento da Ordem dos Mercedários, construído em 1654. Abriga hoje a Fundação da Memória Republicana.

Créditos: Acervo FUMTUR e MARATUR

Endereço: R. da Palma, 502 Bairro: Centro

Visitação: 2ª a 6ª, das 14:00 às 18:00h.

Crédito: Rafael Bavaresco

 >> Fonte das Pedras

Construídas pelos holandeses, aproximadamente em 1614, é a mais antiga fonte da cidade e também a mais bonita. No passado, foi útil à população de São Luís, pois a

cidade sempre foi carente de água potável.Créditos: Acervo FUMTUR e MARATUR

Bairro: Centro

Page 22: roteiro São Luis Larissa

Crédito: Rafael Bavaresco

 >> Teatro Arthur Azevedo

Sua construção data de 1815 e sua inauguração se deu em 1817, com o nome Teatro União; chamou-se ainda Teatro São Luís (1852). Teve suas obras paralisadas pelos padres Carmelitas, que não aceitavam a idéia de ser construído um edifício profano

próximo a um sagrado (Convento do Carmo). Para satisfazer os religiosos, a frente do Teatro (que era para o Largo do Carmo) foi invertida, ficando para a Rua do Sol. Um

fato nasceu a 21 de junho daquele ano, a imortal atriz Apolônia Pinto, glória que Maranhão projetou para o teatro brasileiro. Créditos: Acervo FUMTUR e MARATUR

Bairro: Centro

Crédito: Rafael Bavaresco

 >> Igreja da Sé

Erguida em 1626, em homenagem a Nossa Senhora da Vitória, protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba, quando estes derrotaram e expulsaram os

franceses de São Luís. O altar-mor é ricamente talhado em ouro.Créditos: Acervo FUMTUR e Maratur

Bairro: Centro

Page 23: roteiro São Luis Larissa

Crédito: Rogério Carvalho

 >> Cidade veja mais fotos

O nome São Luís, em homenagem a Luís XIII, Rei da França, permaneceu. E foi quase tudo o que de concreto ficou desta utópica aventura pioneira - além de um marco de fundação, o nome de uma avenida, um busto na praça e o Palácio La Ravardière. São

Luís nasceu francesa – a única cidade no Brasil –, mas cresceu e prosperou portuguesa, como nenhuma outra no país. Hoje tombada como Cidade Patrimônio da Humanidade, guarda como herança da forte colonização lusitana a maior área de arquitetura colonial

portuguesa existente no Brasil e uma das mais importantes do mundo. São mais de 3.500 edificações de valor histórico, no centro da cidade, que, segundo a Unesco, representam “uma cultura e uma época, testemunho significativo da história da

humanidade”. O bairro da Praia Grande, onde funcionou o antigo centro comercial da Província, é o melhor exemplo do que foi a opulência do passado. É o retrato de uma

época em que São Luís chegou a ser a quarta cidade do Império, exportando algodão de primeira qualidade e importando tudo o que a Europa produzia. Os solares, sobrados

residenciais da alta burguesia do século XVIII, com até quatro pavimentos, sobressaem na paisagem e as marcas da suntuosidade aparecem estampadas em seus portais,

sacadas e mirantes. Um passeio nesta São Luís cheia de histórias, lendas e encantos pode começar pelos belos e majestosos sobrados da Rua Portugal ou na antiga Casa das

Tulhas, hoje o excêntrico Mercado da Praia Grande, defronte ao Largo do Comércio. Mas vá devagar, sem pressa, porque esta viagem está apenas começando.

Créditos: Acervo FUMTUR e MARATUR

Page 24: roteiro São Luis Larissa

Crédito: Rafael Bavaresco

 >> Praça Benedito Leite

Em 1906, Benedito Leite deu vida à praça, arborizando-a e ajardinando-a. Em homenagem a este ilustre senador que tão bem soube elevar os negócios públicos do

Maranhão, foi-lhe erigida uma estátua ao centro da praça, inaugurada em 1911, esculpida pelo francês Tmille Decorchement. Créditos: Acervo FUMTUR e

MARATUR

Bairro: Centro

Historia de São Luis -MA