roteiro para elaboraÇÃo de trabalhos...

78
FACULDADES SPEI ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS CURITIBA 2015

Upload: dothuan

Post on 20-Nov-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FACULDADES SPEI

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

CURITIBA

2015

Catalogação na fonte e laborada por Andrea Jonas Ribeiro CRB 9/1757

001.42

S678r

2013 Sociedade Paranaense de Ens ino e Informát ica.

Coordenação dos Cursos.

Roteiro para Elaboração de Trabalhos

Acadêmicos – Cur i t iba: SPEI, (Revis ta e Atual izada) 2015.

95 p. : atual. e ampl.

ISBN: 978-85-68106-006

1 .Metodologia c ient í f ica. 2. Rote iro para e laboração de

trabalhos.

I . T ítu lo. I I . Vár ios autores

FACULDADES SPEI

AGEO VENG

ALEXEIER CESAR LEMOS PEREIRA

EDSON PEDRO FERLIN

KELSEI DE ABREU

LORENA PAES ALEMEIDA

MARTIN JOSÉ FAGONDES MORÃES

COORDENAÇÃO E REVISÃO:

ZITA ANA LAGO RODRIGUES

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Trabalho desenvolvido como referênc ia à formatação de trabalhos acadêmicos dos cursos de Graduação das Faculdades SPEI. Elaborado por Ageo Veng, Alexeier Cesar Lemos Pereira, Edson Pedro Fer l in , Kelsei de Abreu, Lorena Paes Almeida, Mar t in José Fagonde Morães. Coordenação e Revisão: Z i ta Ana Lago Rodr igues.

CURITIBA

2015

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1: Consulta às normas de documentação da Associação

Brasileira de Normas Técnicas ................................ ................. 13

QUADRO 2: Estrutura do documento acadêmico ........................ 15

QUADRO 3: Exemplo de Sumário ................................ .............. 23

QUADRO 4: Tipos mais comuns de Pesquisa ............................. 66

QUADRO 5: Exemplo de Cronograma ................................ ........ 68

QUADRO 6: Formatação das fontes ................................ .......... 74

QUADRO 7: Formatação de parágrafos ................................ ..... 75

QUADRO 8: Formatação das numerações ................................ .. 76

QUADRO 9: Formatação de atalhos ................................ .......... 77

LISTA DE TABELAS

TABELA 1: Meses em português abreviados .............................. 26

TABELA 2: Espaçamento entre parágrafos e títulos .................... 48

SUMÁRIO

1 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS ................. 13

1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................ ........ 15

1.1.1 Capa ................................ ................................ ............ 15

1.1.2 Lombada ................................ ................................ ...... 16

1.1.3 Folha de Rosto ................................ ............................. 16

1.1.4 Errata ................................ ................................ ........... 18

1.1.5 Folha de Aprovação ................................ ..................... 19

1.1.6 Dedicatória ................................ ................................ .. 19

1.1.7 Agradecimentos ................................ ........................... 19

1.1.8 Epígrafe ................................ ................................ ....... 19

1.1.9 Resumo na Língua Vernácula ................................ ....... 19

1.1.10 Resumo em Língua Estrangeira ................................ .... 20

1.1.11 Lista de Ilustrações ................................ ..................... 20

1.1.12 Lista de Tabelas ................................ ........................... 21

1.1.13 Lista de Abreviaturas e Siglas ................................ ..... 21

1.1.14 Lista de Símbolos ................................ ........................ 21

1.1.15 Sumário ................................ ................................ ....... 21

1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................ ................ 23

1.2.1 Introdução ................................ ................................ ... 23

1.2.2 Desenvolvimento ................................ ......................... 24

1.2.3 Conclusão ................................ ................................ .... 24

1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................ ........ 24

1.3.1 Referências ................................ ................................ .. 24

1.3.2 Livros ................................ ................................ .......... 25

1.3.3 Autor pessoa física ................................ ...................... 27

1.3.4 Até três autores ................................ ........................... 27

1.3.5 Mais de três autores ................................ .................... 27

1.3.6 Sem nome do autor ................................ ...................... 28

1.3.7 Dissertação / Tese ................................ ....................... 28

1.3.8 Autor corporativo ................................ ......................... 28

1.3.9 Referência de Parte de uma Obra. ................................ 28

1.3.10 Artigo de um Autor ................................ ...................... 29

1.3.11 Publicações Periódicas ................................ ................ 29

1.3.12 Somente uma Parte de uma Coleção ............................. 30

1.3.13 Decretos-Leis, Portarias etc. ................................ ........ 30

1.3.14 Pareceres, Resoluções etc. ................................ .......... 30

1.3.15 Trabalho publicado em anais de congresso e outros eventos ................................ ................................ .................. 30

1.3.16 Anais de congresso no todo ................................ ......... 30

1.4 OBRAS DE REFERÊNCIA ................................ .............. 31

1.4.1 Dicionário ................................ ................................ .... 31

1.4.2 Enciclopédia ................................ ................................ 31

1.4.3 Anuário ................................ ................................ ........ 31

1.5 INTERNET ................................ ................................ .... 31

1.5.1 Meios eletrônicos ................................ ......................... 32

1.6 DOCUMENTOS ICNOGRÁFICOS ................................ .... 32

1.6.1 Listagem das Referências ................................ ............ 33

1.6.2 Glossário ................................ ................................ ..... 34

1.6.3 Apêndice ................................ ................................ ...... 34

1.6.4 Anexos ................................ ................................ ......... 34

1.6.5 Índice ................................ ................................ ........... 34

2 CITAÇÕES ................................ ................................ .... 36

2.1 CITAÇÃO DIRETA ................................ ......................... 36

2.2 CITAÇÃO INDIRETA OU PARÁFRASE ............................ 37

2.2.1 Citação de Citação ................................ ....................... 38

2.3 SISTEMA DE CHAMADA ................................ ................ 39

2.4 SISTEMA AUTOR-DATA ................................ ................ 40

2.5 FORMAS DE CITAÇÃO ................................ .................. 40

2.6 SISTEMA NUMÉRICO ................................ .................... 43

2.7 CITAÇÃO DE DOCUMENTOS QUE SE ENCONTRAM EM MEIO ELETRÔNICO ................................ ................................ 44

3 NOTAS DE RODAPÉ ................................ ..................... 45

3.1 NOTAS EXPLICATIVAS ................................ ................. 45

3.2 NOTAS DE REFERÊNCIA ................................ .............. 46

4 REGRAS DE APRESENTAÇÃO ................................ ...... 47

4.1 MARGEM ................................ ................................ ...... 47

4.2 ESPACEJAMENTO ................................ ........................ 47

4.3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ................................ ........ 48

4.4 ALÍNEAS ................................ ................................ ...... 49

4.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO ................................ .............. 49

4.6 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO ......................... 50

4.7 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO ........... ................................ ................................ ................... 50

4.8 PAGINAÇÃO ................................ ................................ . 50

5 ILUSTRAÇÕES E TABELAS ................................ ........... 51

5.1 ILUSTRAÇÕES................................ .............................. 51

5.2 QUADROS ................................ ................................ .... 52

5.3 GRÁFICOS ................................ ................................ ... 52

5.4 TABELAS ................................ ................................ ..... 54

6 A PESQUISA E O CONHECIMENTO ............................... 56

6.1 PROJETO DE PESQUISA ................................ ............... 58

6.1.1 TEMA E TÍTULO DO PROJETO ................................ ...... 58

6.1.2 JUSTIFICATIVA ................................ ............................ 58

6.1.3 PROBLEMA ................................ ................................ .. 59

6.1.4 FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES ................................ ..... 61

6.1.5 OBJETIVOS ................................ ................................ .. 62

6.1.6 REVISÃO DA LITERATURA/ REFERENCIAL TEÓRICO / FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................ .................. 63

6.1.7 METODOLOGIA DE AÇÃO DA PESQUISA ...................... 64

6.1.8 RESULTADOS ESPERADOS ................................ .......... 67

6.1.9 CRONOGRAMA ................................ ............................. 67

6.1.10 ORÇAMENTO ................................ ................................ 69

6.1.11 REFERÊNCIAS................................ .............................. 70

6.1.12 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS (OPCIONAIS) ................... 70

6.2 ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROJETO DE PESQUISA .. 71

7 REFERÊNCIAS................................ .............................. 72

8 APENDICE ................................ ................................ .... 74

10

INTRODUÇÃO

Ao apresentarmos este material de apoio pedagógico para

os docentes e acadêmicos da Faculdades SPEI, com as normativas

para a elaboração, formatação e apresentação dos trabalhos

acadêmicos – art igos, trabalhos de conclusão de curso (TCCs),

monografias, relatórios de estágio e Trabalhos Multidisciplinares –

o intuito é orientá-los quanto a normalização dos mesmos,

conforme exigências of iciais para a conclusão de cursos de

graduação, tecnológicos, especial ização e outros.

As orientações apresentadas são de cunho esclarecedor,

não impositivo, porém de acordo com as exigências acadêmicas

para trabalhos desta natureza conforme normativas of iciais da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que os

fundamentam com relação a sua elaboração e padronização, em

acordo com as adequações definidas pela Faculdades SPEI, no

tocante a sua estrutura, formatação, impressão, encadernação e

entrega.

Apresentamos algumas ref lexões e definições conceituais

pertinentes e necessárias sobre aspectos fundamentais relativos

ao processo de produção, uso e disseminação dos saberes e

conhecimentos nos tempos complexos do período contemporâneo,

com sua f luidez e celeridade no tocante aos avanços e às

inovações, afetando os processos de produção de saberes e

conhecimentos.

Muitos são os questionamentos sobre a pesquisa e suas

especif icidades, porém esses mesmos questionamentos levantam

os objetivos que se propõe para a discipl ina Metodologia da

Pesquisa Científ ica a ser difundida nos cursos de graduação e

tecnólogos da Faculdades SPEI, sendo eles:

11

estimular a ref lexão, inventividade e interpretaçã o

crít ica sobre os problemas que afetam a vida pessoal

e prof issional no cotidiano;

incentivas leituras crít icas, análises adequadas e

interpretação competente de textos com vistas às

posteriores elaborações dos trabalhos acadêmicos;

apresentar aspectos fundamentais para a elaboração

e apresentação de trabalhos acadêmicos, com

embasamento nas normativas of iciais e institucionais

sobre a pesquisa científ ica;

possibil itar que os trabalhos acadêmicos na IES

tenham uma apresentação uniforme e em acordo com

as premissas de qualidade e de adequação que se

espera nos procedimentos de elaboração e

apresentação f inal dos mesmos, com vistas a obter

avaliações condizentes.

Com vistas a contemplar os objetivos propostos,

entendemos como adequado e oportuno informar que este

documento foi elaborado atendendo às orientações of iciais de

normalização, ou seja as Normas Brasileiras Registradas – (NBRs)

– emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –

(ABNT) – com relação à elaboração dos trabalhos de natureza

acadêmica.

Na elaboração do documento foi considerado o fato de que,

embora se tenha a disposição as NBRs, documentação of icial da

ABNT, há margem para adequações e adaptações institucionais

que permitem relacionar seu conteúdo com as especif icidades de

cursos e modalidades de ensino ofertadas por cada IES, sem

comprometer seus delineamentos normativos, de modo geral.

Considerando que existem hoje inúmeras fontes

disponíveis nas infovias e nas redes sociais, há signif icativas

diferenciações entre elas, nem sempre sendo fundamentadas em

fontes of iciais. Neste sentido, o presente documento visa dar a

12

conhecer a padronização institucional da IES para a apresentação

dos trabalhos acadêmicos, a f im de que se possa ter uma visão

comum sobre os mesmos a serem desenvolvidos na Faculdades

SPEI, com um padrão de qualidade à altura de nosso corpo

acadêmico docente e discente. Com isso visamos atender aos

ditames legais e of iciais da ABNT mas, acima de tudo, visa atender

aos anseios de nossos docentes e do alunado entendendo que

esse padrão de qualidade necessita estar fundamentado em bases

of iciais. Sendo assim, ressaltamos que essas normativas estarão

fundamentadas nas NBRs, com relação ao assunto, aos títulos e a

numeração das mesmas conforme o Quadro 1, a seguir.

ASSUNTO TÍTULO NÚMERO

Abreviação de t í tu los de per iódicos

Abreviação de t í tu los de per iódicos e publ icações ser iadas

NBR6032/1989

Apresentação de trabalhos acadêmicos

Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação

NBR14724/2011

Arquivos Arquivos NBR9578/1986

Art igo de per iódico Informação e documentação - Art igo em publ icação per iódica c ientí f ica impressa - Apresentação

NBR6022/2003

Ci tações Informação e documentação - Citações em Documentos - Apresentação

NBR10520/2002

Edi toração de traduções

Edi toração de traduções NBR10526/1988

Guias de b ib l io tecas Preparação de guias de b ib l iotecas, centros de informação e documentação

NBR10518/1992

Indexação de documentos

Métodos para anál ise de documentos - Determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação

NBR12676/1992

Índice Informação e documentação - Índice - Apresentação

NBR6034/2004

ISBN Numeração internac ional para l ivro ISBN

NBR10521/1988

ISSN Numeração internac ional para publ icações ser iadas ISSN

NBR10525/1988

L ivros e fo lhetos Informação e documentação - L ivros e folhetos - Apresentação

NBR6029/2002

Lombadas Informação e documentação - Lombadas - Apresentação

NBR12225/2004

Numeração progress iva de seções

Informação e documentação - Numeração progress iva de seções de um documento escr i to - Apresentação

NBR6024/2003

Ordem alfabét ica Ordem alfabét ica NBR6033/1989

Norma para datar Norma para datar NBR5892/1989

13

Per iódicos Informação e documentação - Numeração progress iva de seções de um documento escr i to - Apresentação

NBR6021/2003

Relatór ios técnico-cientí f icos

Apresentação de Relatór ios técnico -cientí f icos

NBR10719/1989

Referênc ias Informação e documentação - Referênc ias - Apresentação

NBR6023/2002

Resumo Informação e documentação - Resumo - Apresentação

NBR6028/2003

Revisão de or ig inais Informação e documentação - Revisão de or ig inais e provas

NBR6025/2002

Sumário Informação e documentação - Sumár io - Apresentação

NBR6027/2012

Terminologia de documentos técnico-c ient í f icos

Terminologia de documentos técnico -cientí f icos

TB49/1967

QUADRO 1: Consul ta às normas de documentação da Assoc iação Bras i le ira de Normas Técnicas

Fonte: Assoc iação Brasi le i ra de Normas Técnicas - ABNT

1 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Todo documento deve ter uma seqüência e apresentação

coerente para propiciar faci l idade de leitura e compreensão. Desta

forma, a NBR 14724/ag. 2002 da ABNT - Informação e

Documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação – sobre a

estrutura que deve ser util izada segundo o nível do trabalho e

recomendações do orientador. O Quadro 2 mostra os elementos de

cada parte - que podem ser opcionais ou obrigatórios - e o número

da NBR relacionada.

É importante informar que t rabalhos acadêmicos são textos

dissertat ivos sobre um tema específ ico advindos da modalidade do

curso, da discipl ina, do módulo, do estudo independente, entre

outros, sob a coordenação de um professor /orientador. Podem ser

classif icados segundo a natureza do grau acadêmico que se

pretende: tese (doutorado), dissertação (mestrado), TCC (tra balho

de conclusão de curso), TRM (Trabalho Multidisciplinar), artigos

científ icos, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou

aperfeiçoamento.

14

No Quadro 2, a seguir demonstramos a estrutura de um

trabalho acadêmico relacionando os elementos que o compõe bem

como a norma que o rege e a obrigatoriedade ou não de sua

execução em cada modalidade de formação acadêmica já citadas .

15

ESTRUTURA ELEMENTOS DE UM TRABALHO ACADÊMICO

ESTRUTURA ELEMENTO NBR/ABNT SITUAÇÃO

Pré Textuais

Folha de Rosto 14724/2002 Obr igató r io

Errata 14724/2002 Opcional

Folha de Aprovação 14724/2002 Obr igató r io

Dedicatór ia 14724/2002 Opcional

Agradec imentos 14724/2002 Opcional

Epígrafe 14724/2002 Opcional

Resumo na l íngua vernácula 6028/2003 Obr igató r io

Resumo em l íngua est rangei ra 14724/2002 Obr igató r io

L is ta de i lus t rações 14724/2002 Opcional

L is ta de tabelas 14724/2002 Opcional

Pré Textuais

Lis ta de abreviaturas e s ig las 14724/2002 Opcional

L is ta de s ímbolos 14724/2002 Opcional

Sumár io 6027/2003 Obr igató r io

Textuais In t rodução 14724/2002 Obr igató r io

Desenvolvimento 14724/2002 Obr igató r io

Conclusão 14724/2002 Obr igató r io

Pós textuais Referênc ias 6023/2002 Obr igató r io

Glossár io 14724/2002 Opcionais

Apêndices 14724/2002 Opcionais

Anexo(s) 14724/2002 Opcionais

Índ ice(s) 6034/2004 Opcionais

QUADRO 2: Estrutura do documento acadêmico

Fonte: ABNT - NBR 14724.

1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

1.1.1 Capa

É o invólucro que protege o documento e pode apresentar-

se de várias formas, tamanhos e material de acordo com o suporte

f ísico da obra.

Itens:

a) nome da instituição (opcional)

b) nome do autor

16

c) título

d) subtítulo se houver

e) número de volumes

f) local (cidade)

g) ano de entrega

Nota: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo

da sigla da unidade da federação ao lado do nome da cidade

separada por hífem (-)

1.1.2 Lombada

Parte da capa de um documento que reúne as margens

internas ou dobra das folhas, estando estas mantidas juntas por

costura, colagem, grampeamento ou por outra forma.

Havendo espaço, deve conter o nome do autor impresso

longitudinalmente do alto para o pé da lombada, o t ítulo que pode

ser abreviado, se necessário, e impresso da mesma forma que o

nome do autor, e elementos alfanuméricos de identif icação (volume

se houver e data).

1.1.3 Folha de Rosto

(Item obrigatório ).

Na obra é a folha onde são colocados os dados essenciais

para a identif icação da mesma. Em multimeios e documentos

eletrônicos a folha de rosto pode ser também identif icada nos

encartes.

Os elementos estabelecidos pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (2002) para anverso e verso da folha de rosto

estão descritos em abaixo:

17

1.1.3.1 Anverso da folha de rosto (frente)

Nesta página os itens devem aparecer na seguinte ordem:

a) nome do autor

b) título principal

c) subtítulo - evidenciando a sua subordinação ao título

d) número de volumes

e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de

curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina,

grau pretendido e outros)

f) nome da inst ituição a que é submetido; área de

concentração; nome do orientador e, se houver, do co-

orientador

g) local (cidade) da instituição onde será apresentado

h) ano de entrega (depósito)

1.1.3.2 Verso da folha de rosto

Ficha catalográf ica, conforme o Código de Catalogação

Anglo-Americano vigente, impressa na parte inferior da folha, e m

um retângulo de 7,5cm X 12,5cm. Normalmente mais exigida em

teses e dissertações.

De acordo com a Lei nº 4.084/62 somente os bibliotecários

estão capacitados para a catalogação de obras de qualquer nível

de produção institucional, acadêmicas ou bibl iográ f icas.

18

SPEI

FACULDADES SPEI

CURSO DE XXXXX

TÍT

UL

O

AUTORIA

T ÍTULO DO TRABALO (Linha 16)

CURITIBA

2015

2015

FIGURA 1: Exemplo de Lombada e Capa

Fonte: ABNT - NBR 14724/2002.

1.1.4 Errata

Listagem de itens com erros de graf ia ou outros, indicando

a sua localização e a forma correta no texto.

Exemplo:

FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo auto-clavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crít ico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128f. Tese (Livre-Docência) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, 2011.

Folha L inha Onde se lê

Leia-se

16 10 auto-clavado

autoclavado

19

1.1.5 Folha de Aprovação

(Item obrigatório ).

Elemento inserido na versão f inal de trabalhos acadêmicos

devendo constar: nome do autor, título e subtítulo (se houver),

natureza, objetivo, nome da insti tuição a que é submetida, área de

concentração, indicação para a inserção da data de aprovação

após a mesma, nomes dos examinadores e instituições a que

pertencem, com local destinado às assinaturas após a aprovação

do trabalho (Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002b).

1.1.6 Dedicatória

Página em que o autor presta uma homenagem ou dedica o

seu trabalho a outras pessoas, inserida após a folha de aprovação.

1.1.7 Agradecimentos

Registro de agradecimentos a pessoas ou instituições que

contribuíram para a realização do trabalho.

1.1.8 Epígrafe

Citação e/ou citações apresentada(s), seguida(s) da

indicação de autoria, relacionada(s) com o escopo do trabalho.

Pode(em) ser apresentada(s) no início de cada seção primária.

1.1.9 Resumo na Língua Vernácula

(Item obrigatório ).

Consiste na apresentação clara e concisa da proposição do

trabalho, relatando objetivo, metodologia, resultados e conclusões.

20

Deve conter um número definido de palavras, que segundo ABNT

(2003a) deve ser de 150 a 500 palavras para relatórios técnico-

científ icos, trabalhos acadêmicos incluindo trabalho de conclusão

de curso (TCC), trabalho de graduação interdiscipl inar (TGI),

dissertações, teses e outros, de 100 a 250 para artigos de

periódicos e de 50 a 100 palavras para indicações curtas. Deve ser

composto de frases concisas e af irmativas, ut il izando verbos na

voz at iva e na terceira pessoa do singular. A primeira frase deve

ser bastante signif icativa caracterizando o tema do documento,

seguida da indicação do tipo de tratamento (relatório, artigo, TCC,

estudo de caso, análise da situação, etc.).

Logo abaixo do resumo deve-se indicar a expressão

“Palavras-chave” seguida de dois pontos e das palavras

representativas do conteúdo, f inal izadas e separadas entre si por

ponto f inal.

1.1.10 Resumo em Língua Estrangeira

(Item obrigatório ).

Versão do resumo em português para outro idioma

digitado, em folha separada. Em inglês é denominado Abstract, em

francês Résumé, em espanhol Resumen, em alemão

Zusammenfassung. Deve ser seguido das palavras-chave na

língua.

1.1.11 Lista de Ilustrações

Relação sequencial das ilustrações apresentadas no texto

com cada item designado por seu respectivo nome e número

específ ico, acompanhado de número de página. Quando

necessário, uti l iza-se l ista própria para cada tipo de i lustração

(f iguras, quadros, gráf icos, mapas, plantas, f luxogramas,

organogramas e outros).

21

1.1.12 Lista de Tabelas

Relação sequencial das tabelas apresentadas no texto,

com cada item designado por seu nome e número específ ico

acompanhado de número de página.

1.1.13 Lista de Abreviaturas e Siglas

Relação das abreviaturas e siglas util izadas no texto

apresentadas em ordem alfabética e seguidas das palavras ou

expressões correspondentes. Recomenda-se l ista própria para

cada tipo.

1.1.14 Lista de Símbolos

Relação dos símbolos, na ordem em que aparecem no

texto, seguidos do respectivo signif icado.

1.1.15 Sumário

(Item obrigatório ).

Elaborado segundo a NBR 6027/2003 (ABNT), a f inalidade

do Sumário é dar uma visão geral do trabalho apresentado e

facil itar a localização dos assuntos, relatando as seções primárias

até as quinarias de uma forma geral, para os trabalhos acadêmicos

desenvolvidos e apresentados na Faculdades SPEI, o Sumário

deverá apresentada as seções primárias até as terciárias. O

Sumário deve conter os indicativos numéricos de cada seção,

alinhados à esquerda, com os títulos das seções al inhados pela

margem do título do indicativo mais extenso e o algarismo relat ivo

à paginação, separados por uma linha pontilhada, todos al inhados

à esquerda.

O Sumário deve ser o últ imo elemento pré-textual. Se

houver mais de um volume, deve-se colocar o Sumário de toda a

22

obra em cada um dos seus volumes para que se possa ter uma

visão completa de seu conteúdo.

Se um documento se apresentar em mais de um idioma

para o mesmo texto, podem ser colocadas traduções dos títulos

correspondentes logo após os títulos originais, separados pelo

sinal de igualdade (=).

Os elementos pré-textuais não devem aparecer no sumário

(ver NBR 6027/2003 da ABNT).

1.1.15.1 Forma de apresentação:

a) os indicativos de seções que compões o sumário, se

houver, devem ser alinhados a esquerda segundo a

ABNT NBR 6024/2003.

b) os títulos e subtítulos, se houver, sucedem os indicativos

das seções. Recomenda-se que sejam alinhados pela

margem do título do indicativo mais extenso, inclusive os

elementos pós-textuais.

c) os elementos pré-textuais como: dedicatória,

agradecimentos, epígrafe, resumos, l istas de ilustrações,

l istas de tabelas entre outros, não constam no sumário;

d) não se util iza nenhum tipo de sinal (ponto, hífen,

travessão) entre os números indicativos de seção e seus

títulos, nem após os títulos.

e) a palavra sumário é centralizada na folha e apresentada

com os mesmos recursos tipográficos util izados para as

seções primárias (fonte, destaque, caixa alta e outros);

f) os indicativos das seções primárias e de suas subdivisões,

bem como seus títulos, devem aparecer no sumário da

mesma forma que apareceram no texto; com os mesmos

recursos tipográficos (negrito, i tál ico, caixa alta, fonte e

outros).

23

Exemplo:

1. INTRODUÇÃO

2. ARQUIVOS DE SISTEMA

3. TESTES DE DESEMPENHO E OCUPAÇÃO DE DISCO

3.1. PRIMEIRO TESTE: OCUPAÇÃO INICIAL DE DISCO

3.2. SEGUNDO TESTE: ESCRITA EM DISCO

3.3. TERCEIRO TESTE: OCUPAÇÃO FINAL DE DISCO

3.3.1. Tempo de arquivo em disco

3.3.2. Tempo de deleção em disco

3.3.2.1. Processo de deleção

4. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE

DADOS

ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX

QUADRO 3: Exemplo de Sumár io

Fonte: NBR 6027/2003 (ABNT)

1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

1.2.1 Introdução

(Item obrigatório ).

Parte inicial do texto, em que se deve expor o tema,

relacioná-lo com a literatura consultada, incluir objetivos,

hipóteses, just if icativas e demonstração de como o trabalho será

ou foi desenvolvido. É uma breve descrição de todas as partes do

24

trabalho. Se preferir o autor, na introdução, pode descrever cada

capítulo da obra, indicando o objet ivo e o alcance de cada um.

1.2.2 Desenvolvimento

(Item obrigatório ).

Parte principal do texto e a mais extensa, que contém a

exposição ordenada e detalhada do assunto. Divide -se em seções

e subseções em que se apresenta principalmente a metodologia,

os resultados e a análise destes.

1.2.3 Conclusão

(Item obrigatório ).

Síntese da argumentação desenvolvida, na qual se

apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou

hipóteses. Deve ser objet iva e concisa.

1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

1.3.1 Referências

É o conjunto de indicações que possibil itam a identif icação

de documentos, publicações, no todo ou em parte. Constituem -se

numa lista ordenada das obras citadas pelo autor no texto.

As referências devem estar digitadas em espaço simples e

separadas entre si por espaço duplo (ou seja, deve -se pular uma

linha entre uma referência e outra).

Os dados da referência devem estar alinhados à margem

esquerda, mesmo quando ultrapassarem mais de uma linha.

Para maiores esclarecimentos recomenda-se consultar na

Bibl ioteca o documento da ABNT: Informação e Documentação –

Referências – Elaboração, NBR 6023/2002.

25

Apresentamos alguns exemplos sobre como referenciar as

obras.

1.3.2 Livros

a) Autor (ou coordenador, ou organizador, ou ed itor) –

Escreve-se o últ imo sobrenome do autor, em caixa alta, e, a

seguir, o prenome e outros sobrenomes (abreviados), após

uma separação por vírgula. Os nomes dos diversos autores

devem ser separados por ponto-e-vírgula seguidos de

espaço.

b) Título e subtítulo - O título deve ser transcrito como se

encontra no documento original. O título deve aparecer

realçado em negrito, itál ico ou sublinhado. Título e subtítulo

devem ser separados por dois pontos.

c) Número da edição – Quando houver indicação, deve ser

transcrita uti l izando-se abreviaturas dos numerais e a

palavra “edição” como “ed.”

d) Local da publicação - É o nome da CIDADE onde a obra foi

editada e, após a referência de local, deve ser grafado dois

pontos. Só se coloca Estado ou país no caso de existir

cidade homônima. Quando a cidade não for indicada no

documento, mas pode ser identif icada util iza-se o nome da

cidade entre colchetes. Quando não é possível identif icar o

local ut i l iza-se a expressão sine loco abreviada e entre

colchetes [S.I.].

e) Editora – Uti l iza-se o nome da editora como f igura no

documento, porém não se coloca a palavra Editora, Ltda, ou

S.A. Por exemplo: da Editora Ática Ltda, colocar -se-ia

apenas Ática. Quando a editora não puder ser identif icada

util iza-se a expressão sine nomine abreviada e entre

colchetes [s.n.] .

f) Data da publicação - É a data em que a obra foi editada. Em

livros, ut i l iza-se somente o ano. Em periódicos util iza -se

26

dia, mês e ano. O mês deve ser abreviado conforme a

Tabela 1, apresentada a seguir :

Mês Abreviação Mês Abreviação

janei ro jan. Ju lho ju l .

fevere i ro fev. agosto ago.

março mar. setembro set

abr i l abr. outubro out .

maio mai. novembro nov.

junho jun. dezembro dez.

TABELA 1: Meses em por tuguês abreviados

Fonte: ABNT, (2002, p. 22) (Anexo A) .

g) Número de volumes (se houver) - ut i l iza-se “v.” seguido do

número.

h) Paginação - quantidade de páginas da obra e “p.”

i) Nome da série, volume e outros elementos complementares

– podem aparecer tal como consta na publicação, porém

entre colchetes.

Observações:

a) Dois espaços devem separar os diversos campos de uma

referência.

b) As referências são digitadas em espaçamento simples entre

linhas; porém, entre uma referência e outra pula -se uma

linha.

c) Em algumas obras são usadas as seguintes abreviaturas,

local izadas entre parênteses, e nome do responsável em

lugar do autor: (org. ou orgs.) organizador(es); (ed. ou eds.)

editor(es); (coord. ou coords.) coordenador(es)

d) Algumas obras não especif icam bem o ano da publicação.

Em caso de incerteza da data de publicação ut il izar entre

colchetes da seguinte maneira, conforme especif icado pela

ABNT (2002b, p. 17): 1971 ou 1972 signif ica “um ano ou

outro”; 1969? signif ica “data provável”; 1973 signif ica “data

certa não indicada na publicação”; entre 1906 e 1912

27

signif ica “período provável (só pode ser ut il izado para

períodos inferiores a 20 anos)”; ca. 1960 signif ica “data

aproximada”; 197 - signif ica “década certa” 197 -? Signif ica

“década provável”; 18 -- signif ica “século certo”; 18 --?

Signif ica “século provável”.

e) Em algumas obras não é possível identif icar nem o local da

publicação, nem a editora então ut il iza-se [S.I.: s.n.] .

1.3.3 Autor pessoa física

LIMA, A. F. S. O.. Pré-escola e alfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

JAPIASSU, H. F. O mito da neutralidade científ ica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

1.3.4 Até três autores

COSTA, M. A. B.; JACCOUD, V.; COSTA, B.. MEB: Uma história de muitos. Petrópolis: Vozes, 1986. (Cadernos de Educação Popular, 10).

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Metodologia científ ica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

1.3.5 Mais de três autores

OLIVEIRA, A. S. et al. Introdução ao pensamento f i losófico. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1985.

RICHARDSON, R. J. et al i i . Pesquisa social: métodos e técnicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1989.

Observação: et al. ou et ali i é uma expressão latina que signif ica e

outros.

28

1.3.6 Sem nome do autor

O PENSAMENTO vivo de Nietzsche. São Paulo: Mart in Claret, 1991.

1.3.7 Dissertação / Tese

BELLO, J. L. P.. Lauro de Oliveira Lima: um educador brasileiro. Vitória, 1995. 210 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE, Universidade Federal do Espírito Santo, 1995.

1.3.8 Autor corporativo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Programa de Pós-Graduação em Educação / PPGE-UFES. Avaliação educacional: necessidades e tendências. Vitória: PPGE/UFES, 1984.

1.3.9 Referência de Parte de uma Obra.

1.3.9.1 O autor do capítulo citado é também autor da obra.

LIMA, L. O. Ativação dos processos didáticos na escola secundária. In: A escola secundária moderna: organização, métodos e processos. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1976. cap. 12, p. 213-234.

1.3.9.2 O autor do capítulo citado não é o autor da obra.

HORTA, J. S. B. Planejamento educacional. In: MENDES, D. T. (org.). Fi losofia da educação brasi leira. Rio de Janeiro: Civi l ização Brasileira, 1991. p. 195-239.

1.3.9.3 Artigos de revistas ou jornais

a) Autor(es) do art igo.

b) Título do art igo.

c) Título da revista.

d) Local da publicação.

e) Editor.

f) Indicação do volume.

29

g) Indicação do número ou fascículo.

h) Indicação de página in icial e f inal do artigo.

i) Data.

1.3.10 Artigo de um Autor

BORTOLETTO, M. C. O que é ser mãe? A evolução da condição feminina na maternidade através dos tempos. Viver psicologia, São Paulo, v. I , n. 3, p. 25-27, out. 1992.

Observação: No caso de mais de um autor, segue-se a mesma

regra das referências dos l ivros.

1.3.10.1 Artigo não assinado (sem nome de autor)

A ENERGIA dual indígena no mundo dos Aymara (Andes do Peru e Bolívia). Mensageiro, Belém, n. 63, p. 35-37, abr./maio/jun., 1990.

Observação: Escreve-se em maiúscula até a primeira palavra

signif icat iva do título.

1.3.10.2 Artigo de jornal assinado

DINIZ, L.. Leila Diniz, uma mulher solar. Entrevista concedida ao Pasquim. Almanaque Pasquim, Rio de Janeiro, n. especial, p. 10 -17, jul. 1982.

1.3.10.3 Artigo de jornal não assinado (sem nome de autor).

MULHERES têm que seguir código rígido. O Globo, Rio de Janeiro, 1 caderno, p. 40, 31 jan. 1993.

Obs: A referência de mês é reduzida a apenas três letras e um

ponto. O mês de janeiro f icaria sendo jan., o de fevereiro fev.etc.,

com exceção do mês de maio que se escreve com todas as letras

(maio) e sem o ponto (veja o exemplo em Artigo não Assinado).

1.3.11 Publicações Periódicas

EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS. São Paulo: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956.

30

Observação: Todas as revistas sob este título foram consultadas.

1.3.12 Somente uma Parte de uma Coleção

FORUM EDUCACIONAL. Teorias da aprendizagem. Rio de Janeiro: Fundação Getúl io Vargas, v.13, n.1/2, fev./maio 1989.

Observação: Essa citação indica que a revista inteira foi

consultada.

1.3.13 Decretos-Leis, Portarias etc.

BRASIL. Decreto 93.935, de 15 de janeiro de 1987. Promulga a convenção sobre conservação dos recursos vivos marinhos antárticos. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, v. 125, n. 9, p. 793-799, 16 de jan. 1987. Seção 1, pt. 1.

1.3.14 Pareceres, Resoluções etc.

CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer nº. 1.406, de 5 out. 1979. Consulta sobre o plano de aperfeiçoamento médico a cargo do Hospital dos Servidores de São Paulo. Relator: Antônio Paes de Carvalho. Documenta, n. 227, p. 217-220, out. 1979.

1.3.15 Trabalho publicado em anais de congresso e outros

eventos

CHAVES, A. Publicação, reprodução, execução: direitos autorais. In: Congresso Brasileiro de Publicações, 1., São Paulo, 5 a 10 de jul. 1981. Anais do I Congresso de Publ icações. São Paulo: FEBAP, 1981. p. 11-29.

1.3.16 Anais de congresso no todo

SEMINÁRIO DO PROJETO EDUCAÇÃO, 5., 24 out. 1996, Rio de Janeiro. Anais do V Seminário do Projeto Educação. Rio de Janeiro: Forum de Ciência e Cultura-UFRJ, 1996.

31

1.4 OBRAS DE REFERÊNCIA

1.4.1 Dicionário

Educação. In: FERREIRA, A. B. H. Minidicionário da língua portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

1.4.2 Enciclopédia

Divórcio. In: Enciclopédia Saraiva de Direito. São Paulo: Saraiva, 1977. v. 29, p. 107-162.

1.4.3 Anuário

Matrícula nos cursos de graduação em universidades e estabelecimentos isolados, por áreas de ensino, segundo as universidades da Federação - 1978-80. In: Fundação Insti tuto Brasileiro e Geografia e Estatíst ica. Anuário estatíst ico do Brasil. Rio de Janeiro, 1982. Seção 2, cap. 17, p. 230: Ensino.

1.5 INTERNET

AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado). Disponível em:

<endereço eletrônico> Acesso em: data (dia mês ano).

Exemplo:

BELLO, J. L. P. Metodologia Científ ica: Estrutura de Apresentação do Trabalho. In: Pedagogia On Line . Disponível em: <http://home.i is.com.br/~jbello/bestrutu.htm> Acesso em: 15 abr. 2000.

Observação: Pode-se acrescentar hora, minutos e segundos no

qual foi acessado on line .

32

1.5.1 Meios eletrônicos

1.5.1.1 Disquetes, cd-rom

AUTORIA. Título. Cidade: editora (se for publicado),

empresa (para qual foi produzido), ou outra descrição relevante,

ano. Descrição do meio eletrônico.

Exemplo:

KOOGAN, André, HOUAISS, Antônio (ed.) Enciclopédia e Dicionário Digital 98. Direção Geral de André Kougan Breikman. São Paulo: Delta, Estadão, 1998. 5 cdrom.

1.5.1.2 Trabalhos, artigos e eventos em material eletrônico

Seguem as mesmas regras de referência, porém acrescidos

da descrição do meio eletrônico consultado, como no exemplo

anterior.

1.6 DOCUMENTOS ICNOGRÁFICOS

Fotos, i lustrações, mapas e outros, devem ser identif icados

nas referências, bem como indicada a fonte logo abaixo de onde o

documento é apresentado.

AUTOR. Título ou sem título, data e especif icação.

Exemplo:

KOBAYASH, K. Doença de Xavantes . 1980. 1 fotograf ia.

Pode-se acrescentar detalhes, como:

a) color (para colorido);

b) 16cm x 56 cm (especif icando as dimensões);

c) originais em papel vegetal.

No caso de mapas e fotograf ias aéreas acrescentar, no

f inal, designação específ ica e escala.

Atenção:

33

a) quando adquiridos na Internet especif icar online e

acrescentar todos os detalhes de documento da

internet;

b) quando em meio eletrônico especif icar o meio;

c) quando ret irado de livro ou revista indicar os detalhes

após o termo “In:”.

1.6.1 Listagem das Referências

Pode ser por ordem alfabética (mais util izado), sistemática

(por assunto) ou cronológica.

1.6.1.1 Autor repetido

O nome deve ser substituído nas referências seguintes à

primeira por um travessão (de 7 espaços).

Exemplo:

RODRIGUES, A. B. (org.) Turismo e geografia: ref lexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hucitec, 1999.

_______. Turismo: Desenvolvimento Local. São Paulo: Hucitec, 1997.

1.6.1.2 Título repetido

O título de várias edições de um documento referenciado

sucessivamente deve ser substituído por um travessão, nas

referências seguintes à primeira.

Exemplo:

DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998.

_______. 2 ed. São Paulo: Futura, 1999.

34

1.6.2 Glossário

Arrolam termos técnicos e/ou palavras menos conhecidas,

util izadas no texto.

1.6.3 Apêndice

Material complementar que quando necessário, servem

para esclarecer e/ou complementar um raciocínio. Os apêndices

são elaborados pelo autor e devem ser acrescidos no f inal do

documento.

São identif icados por letras maiúsculas consecutivas,

travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplo:

APÊNDICE A – Título.

1.6.4 Anexos

Documento complementar e/ou comprobatório do texto, não

elaborado pelo autor, que serve para fundamentar, comprovar ou

ilustrar. São identif icados por letras maiúsculas consecutivas,

travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplo:

ANEXO A – Título

1.6.5 Índice

Lista de entradas remetendo para as informações contidas

no texto (ver ABNT – NBR 6034/1989). Quanto ao enfoque o índice

pode ser de: autor, assunto, pessoa e entidade e outros, podendo -

se optar pelo índice geral em que se combinam duas ou mais

categorias.

35

Deve cobrir todas as informações contidas na obra, com as

entradas em l inhas separadas, e os subcabeçalhos em recuo da

esquerda para a direita.

36

2 CITAÇÕES

São informações (citações indiretas) ou trechos (citações

diretas) ret irados de outras fontes, que têm como f inalidade

fundamentar, esclarecer e/ou sustentar a ideia do autor do texto

que está sendo elaborado.

2.1 CITAÇÃO DIRETA

Transcrição textual de parte da obra do autor consultado

em que se indica a página, o volume, o tomo ou seção , separados

por vírgula e precedido do termo que a caracteriza de forma

abreviada.

Exemplo:

(SOBRENOME, ANO, p. No).

As citações diretas com até três linhas, devem ser feitas na

continuação do texto e aparecer entre aspas duplas. (usamos

negrito apenas quando já existente na fonte original)

Exemplo:

Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em

Salvador, que de sua janela jogou água fervendo nos invasores

holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. Detalhe

pitoresco é que na hora do almoço, enquanto os maridos comiam,

as mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a

acreditarem que "(...) o baiano ao meio dia vira mulher ." (Mott,

1988, p. 13).

As citações diretas com mais de três linhas, devem ser

destacadas do texto na forma de apresentação independente com

37

recuo de 4cm da margem esquerda, com letra menor que a do

texto, espaço simples entre linhas e sem as aspas.

Exemplo:

A motivação está relacionada ao sistema de cognição de

cada um, onde este sistema inclui os valores pessoais, e é

inf luenciado pelo ambiente f ísico e social. Chiavenato (2000)

af irma:

A motivação representa a ação de forças at ivas e impuls ionadoras: as necess idades humanas. As pessoas são d iferentes entre s i no que tange à mot ivação. As necess idades humanas que motivam o comportamento humano produzem padrões de comportamento que var iam de indivíduo para indivíduo. (Chiavenato, 2000, p. 302)

Na citação direta podem ser uti l izados os símbolos e

destaques nas palavras, que podem ser usados em qualquer parte

da citação:

a) [...]: fazer supressões;

b) [...]: interpolações, acréscimos ou comentários;

c) Negrito, itál ico: ênfase ou destaque.

2.2 CITAÇÃO INDIRETA OU PARÁFRASE

Quando parte do texto produzido é baseado na obra de um

autor consultado previamente. (a indicação das páginas

consultadas é opcional)

Exemplos:

Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto importante

na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a

serem indexados.

38

Um aspecto importante na recuperação das informações é

a extensão dos conteúdos a serem indexados (Lancaster, 1993).

As citações indiretas e/ou paráfrases podem ter mais de

um autor, até pelo fato de que você pode ter consultado várias

obras até chegar às suas considerações , veja exemplo:

Tanto Weaver (2002, p.18) como Semonche (1993, p. 21)

apontam questionamentos que devem preceder o planejamento da

indexação de art igos de jornais, como: Qual a f inalidade do art igo?

Quem é o público-alvo que terá acesso ao art igo? Que tipo de

informação o usuário procura?

2.2.1 Citação de Citação

É a menção a um texto ao qual se teve a cesso através da

citação em outro documento, podendo acontecer tanto em citação

direta, quanto em indireta. Para indicar a autoria original do texto

util iza-se a expressão latina apud .

No caso em que o autor faz parte da frase deve-se

obedecer a seguinte ordem:

a) últ imo sobrenome do autor da obra que não se teve

acesso com apenas a primeira letra em maiúscula;

b) abre parênteses, ano de publicação da obra que não se

teve acesso;

c) vírgula e página util izada (se constou na publicação a

que se teve acesso);

d) apud (citado por);

e) sobrenome do autor da obra a qual se teve acesso todo

em letras maiúsculas;

f) vírgula e ano de publicação da obra a qual se teve

acesso;

39

g) vírgula e página ut i l izada da obra a qual se teve acesso

e fecha parênteses.

Quando o autor não f izer parte da frase:

a) abre parênteses, últ imo sobrenome do autor da obra

que não se teve acesso todo em letras em maiúsculas;

b) ano de publicação da obra que não se teve acesso;

c) vírgula e página util izada (se constou na publicaçã o a

que se teve acesso);

d) apud (citado por);

e) sobrenome do autor da obra a qual se teve acesso todo

em letras maiúsculas;

f) vírgula e página ut i l izada da obra a qual se teve acesso

e fecha parênteses (opcional para citação indireta).

Exemplo:

Myers (1969, apud Kruglianskas,1996, p.54)....

2.3 SISTEMA DE CHAMADA

As indicações das citações no texto devem ser através do

sistema numérico ou sistema autor-data e o sistema escolhido

deve ser adotado em todo o trabalho, correlacionando com a

listagem de referências e/ou notas de rodapé. A Associação

Brasileira de Normas Técnicas (2002a, p. 5, item 7), determina o

uso do sistema autor-data para as citações no texto e do sistema

numérico para as notas explicat ivas, sendo que no sistema

numérico as citações devem estar correlacionadas com a lista de

referências e notas de rodapé. Já nos sistema autor-data, as

citações devem estar correlacionadas somente com a lista de

referências. Podemos usar o sistema numérico para citações no

texto, desde que não haja notas explicativas.

40

2.4 SISTEMA AUTOR-DATA

O sobrenome do autor é mencionado todo em letras

maiúsculas, quando aparece entre parênteses e apenas com a

letra inicial maiúscula quando aparece fora de parênteses.

Exemplos:

Em Varela (1963) relata-se a emergência do teatro do

absurdo.

Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença

de concreções de bauxita no Rio Cricon."

Quando o autor não é parte da frase, a indicação vem toda

entre parênteses.

Exemplos:

(Dreyfuss, 1989, 1991, 1995)

(Cruz; Correa; Costa, 1998, 1999, 2000)

2.5 FORMAS DE CITAÇÃO

A forma de apresentação das citações varia de acordo com

o documento em uso bem como de outras condições, como a

presença ou ausência de autoria. Além do que algumas

informações são obtidas através de canais informais:

a) citações de diversos documentos de um mesmo autor,

publicados no mesmo ano: são diferenciadas pelo

acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética,

após a data e sem espacejamento. O mesmo

procedimento é feito na lista de referências;

Exemplos:

De acordo com Reeside (1927a)

41

(Reeside, 1927b)

b) para citação de obra de até três autores:

no caso de citação de uma obra de dois autores

incluí dos na sentença, estes são separados por “e”;

com três autores incluídos na sentença, separa -se o

primeiro do segundo por vírgula e o segundo do

terceiro por “e”;

quando citados entre parênteses, estes são

separados por ponto e vírgula (;).

Exemplos:

(Cruz; Correa; Costa, 1998, 1999, 2000)

(Cross, 1984; Knox, 1986; Mezirow, 1991)

c) para citações de diversos documentos de mesma

autoria, mencionados juntos e publicados em anos

diferentes: a autoria é citada uma vez só para todos os

trabalhos, porém com as todas datas em ordem

crescente, separadas por vírgula;

Exemplo:

(Dreyfuss, 1989, 1991, 1995)

d) para citação de uma obra de mais de três autores:

util iza-se o primeiro seguido da expressão et al., tanto

no caso de os mesmos estarem inseridos na sentença

ou não;

Exemplo:

Dahab et al. (1995) conceituam....

e) para citação de obras sem indicação de autoria: uti l iza -

se a primeira palavra do título seguida de reticências e

o ano (e página se for o caso);

42

Exemplos:

Inovação... 1999

f ) para citação de entidades: uti l iza -se o nome da

entidade por extenso até o primeiro sinal de pontuação;

Exemplos

“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer

circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas

dos outros Estados-membros.” (Comissão das Comunidades

Européias, 1992, p. 34).

g) para o caso de citação de dados obtidos por meio de

informações verbais (palestras, debates,

comunicações), indicar entre parênteses, a expressão

informação verbal, mencionando-se os dados

disponíveis, em nota de rodapé (nota explicativa);

Exemplos:

No corpo do texto:

O novo medicamento estará disponível até o f inal deste

semestre (debate)1 .

No rodapé da página:

1 Notíc ia fornec ida por John A. Smith no Congresso Internac ional de

Engenhar ia Genét ica, em Londres, em outubro de 2001.

h) para o caso de citação de trabalhos em fase de

publicação, o fato deve ser mencionado entre

parênteses e a indicação dos dados disponíveis fei ta

em nota de rodapé (nota explicat iva).

Exemplos:

No corpo do texto:

43

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação

da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de

elaboração)1

No rodapé da página:

1 Poetas r io-grandenses, de autor ia de Elvo Clemente, a ser editado pela

EDIPUCRS, 2002.

2.6 SISTEMA NUMÉRICO

A indicação da fonte é feita por uma numeração única e

consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo às notas de

rodapé (notas de referência) e lista de referências no f inal do

trabalho, capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem

no texto. A indicação da numeração no texto pode ser feita entre

parênteses al inhada a ele, ou um pouco acima da linha, após a

pontuação que fecha a citação. Para a Associação Brasileira de

Normas Técnicas (2002a, p.4, item 6.2.1) não se deve usar o

sistema numérico para citações no texto quando se tem notas de

rodapé, (notas explicat ivas).

Exemplos:

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." 15

No rodapé da página:

15 BARBOSA, R.: (Org.) . Direitos humanos, direitos sociais e justiça . São

Paulo: Malheiros, 1994.

44

2.7 CITAÇÃO DE DOCUMENTOS QUE SE ENCONTRAM EM

MEIO ELETRÔNICO

A NBR 10520/2002 da ABNT não menciona os

procedimentos para elaboração de citações de documentos em

meio eletrônico. Por analogia adotamos o mesmo padrão seguido

para documentos impressos. A diferença está na descrição física

da obra conforme seção Referências deste documento. É

importante observar que na WEB há uma grande incidência de

documentos com autoria entidade coletiva, obras sem indicação de

autoria e sem indicação de data de publicação.

Nestes casos, devemos ut i l izar as mesmas regras para

citações de documentos em meio físico apresentadas na seção

3.5 .

45

3 NOTAS DE RODAPÉ

Anotações colocadas preferencialmente ao pé da página e

separadas do texto por um traço horizontal de 3 cm

aproximadamente, iniciado na margem esquerda (pode aparecer

também na margem direita). Devem ser grafadas em letra menor

que a do texto, com espaço simples de entrel inhas e cada nota

iniciando nova l inha. Devem ser al inhadas, a partir da segunda

linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra.

As notas podem ser: explicativas ou de referência.

Não se pode usar notas de referência e explica tivas no

mesmo trabalho, visto que ambas util izam sistema numérico

(numeração única e individual e com algarismos arábicos).

Exemplos:

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." 15

No rodapé da página:

15 BARBOSA, R.: (Org.) . Direitos humanos, direitos sociais e justiça . São

Paulo: Malheiros, 1994.

3.1 NOTAS EXPLICATIVAS

Têm como f inalidade fazer certas considerações

suplementares que não caberiam no texto sem quebrar a

sequência lógica do mesmo, também informar o leitor a respeito de

dados obtidos em fase de elaboração, ou comunicações verbais

consideradas importantes pelo autor.

46

A numeração deve ser única e consecutiva para cada

capítulo ou parte e feita em algarismos arábicos.

Exemplos:

1 Veja-se como exemplo desse t ipo de abordagem o estudo de Netzer (1976) .

2 Encontramos esse t ipo de perspect iva na 2ª par te do verbete refer ido na nota anter ior , em grande par te do estudo de Rahner (1962).

3.2 NOTAS DE REFERÊNCIA

A numeração deve ser única e consecutiva para cada

capítulo ou parte e feita em algarismos arábicos. A primeira nota

de referência de uma obra deve ser completa, as subsequentes da

mesma obra podem aparecer de forma abreviada, com as

expressões latinas citadas abaixo. As expressões lat inas podem

ser uti l izadas após uma referência abreviada e referência

abreviada só pode ser ut il izada após uma referência completa.

Exemplos:

8 Assoc iação Bras i le ira de Normas Técnicas , 1989, p. 9.

9 Id., 2000, p. 19.

47

4 REGRAS DE APRESENTAÇÃO

Os textos devem ser apresentados em apenas um dos

lados do papel branco, esta deve ser do formato A-4, digitados ou

datilografados na cor preta, exceto para as i lustrações. Somente a

folha de rosto tem impressão no verso, no caso de ter a f icha

catalográf ica. A fonte a ser util izada deve ser de fácil leitura e

recomenda-se a fonte Arial no tamanho 12 para o texto e tamanho

10 para citações de mais de 3 l inhas, notas de rodapé, paginação,

legendas das ilustrações e tabelas.

4.1 MARGEM

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior

de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.

4.2 ESPACEJAMENTO

O espaço entre l inhas para o texto deve ser de 1,5 (um

espaço e meio), e para as citações de mais de três l inhas, notas,

as referências, resumo, legendas das ilustrações e tabelas, f icha

catalográf ica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a

que é submetido e a área de concentração deve ser uti l izado o

espaço simples.

As referências apresentadas ao f inal do trabalho devem ser

separadas entre si por espaço duplo.

Com relação aos tí tulos f ica definido que os espaçamentos

antes e depois do título seguem a seguinte regra:

48

Seção do t ítulo Antes Depois

Seção primária 28 pt 28 pt

Seção secundária 24 pt 24 pt

Seção terciária 18 pt 18 pt

Seção quaternária 12 pt 12 pt

TABELA 2: Espaçamento entre parágrafos e t í tulos

Fonte: Faculdades SPEI

O espaçamento entre t ítulos de seções quinaria e acima

em relação ao texto do documento seguem o mesmo critério da

seção quaternária.

A natureza do trabalho, o objet ivo, o nome da institui ção a

que é submetida e a área de concentração, tanto na folha de rosto

quanto na folha de aprovação, devem ser al inhados do meio da

mancha para a margem direita (ver NBR 14.724/2002 da ABNT).

4.3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

Tem por objetivo proporcionar o desenvolv imento claro e

coerente de um texto e facil itar a localização de cada uma de suas

partes. Os capítulos constituem as seções primárias, as

subdivisões desses, as seções secundárias e assim

sucessivamente até a seção quinaria de acordo com a Associação

Brasileira de Normas Técnicas (2003). Os títulos das seções

primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem

iniciar em folha distinta. Uti l iza -se para o destaque das seções, o

negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal.

O esti lo usado no texto deve ser o mesmo usado no

sumário. Para a numeração indicativa das seções são util izados

números arábicos sendo estes separados de seus títulos por um

49

espaço, não se util izando nenhum tipo de sinal (ponto, hífen,

travessão) nem mesmo após o t ítulo.

4.4 ALÍNEAS

São subdivisões das seções que não contém títulos e

devem ser apresentadas da seguinte forma:

a) são indicadas com letras minúsculas do alfabeto latino

seguidas de parênteses e reentradas em relação à

margem esquerda;

b) o texto da alínea deve começar com letra minúscula e

terminar com ponto e vírgula com exceção da últ ima

que deve terminar com ponto f inal;

c) as l inhas seguintes da primeira linha da alínea devem

começar sob a primeira letra da própria alínea;

d) o texto anterior à alínea deve terminar com dois pontos;

e) em caso de necessidade a alínea pode ser dividida em

subalíneas assim apresentadas:

f) devem começar por hífen, espaço e abaixo da primeira

letra do texto da alínea;

g) as linhas seguintes da subalínea devem começar

debaixo da primeira letra da própria subalínea.

4.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO

O indicativo numérico de uma seção deve ser alinhado à

esquerda, separado de seu título por um espaço de caractere, sem

util ização de ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal. O

texto referente à seção deve inic iar-se na linha seguinte.

50

4.6 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

Os elementos não enumerados como: errata,

agradecimentos, l ista de i lustrações, l ista de abreviaturas e siglas,

l ista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário,

apêndice, anexos e índice devem ser centralizados.

4.7 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO

A folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe são

elementos sem título e sem indicativo numérico.

4.8 PAGINAÇÃO

As páginas de elementos pré-textuais, como folha de rosto,

folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe,

resumos, l istas e sumário são contados, porém não recebem a

numeração. A numeração é feita em algarismos arábicos e começa

a aparecer a part ir da primeira folha da parte textual no canto

superior direito da folha a 2 cm da borda superior, f icando o últ imo

algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

As obras de conteúdo muito extenso são geralmente

divididas em unidades físicas (volumes) e devem ter numeração

contínua do primeiro ao últ imo volume (ver NBR 14724 /2002 da

ABNT).

51

5 ILUSTRAÇÕES E TABELAS

A fonte de onde foi retirada a ilustração e/ou tabela deve

aparecer logo abaixo desta, mesmo que não tenha sido alvo de

publicação anterior. Para ilustrações e/ou tabelas extraídas de

documentos publicados é necessário referenciar tais documentos.

Se a fonte estiver sendo citada pela primeira vez no trabalho, deve

ter a sua referência completa. A partir da segunda citação é

suficiente a referência abreviada (autor, ano e página).

5.1 ILUSTRAÇÕES

São consideradas i lustrações : mapas, fotograf ias,

desenhos, fórmulas, quadros, f luxogramas e outros. Considerando

que i lustrações têm por objetivo exemplif icar e/ou demonstrar

informações sobre o assunto que está sendo tratado, estas devem

estar o mais próximo possível da parte do texto que estão

ilustrando. A identif icação correspondente aparece na parte

inferior, iniciando-se com a palavra designativa, seguida de seu

número de ordem de ocorrência no texto (algarismos arábicos), e

do respectivo t ítulo e/ou legenda explicativa.

Cada t ipo de ilustração deve ter sua numeração específ ica.

FIGURA No - Título Fonte: De onde ret irou/se for de autor ia própr ia, seu trabalho e data Nota:

Figura

52

Exemplo:

FIGURA 10 – Mercado de Ações Fonte: Por tal Educação, d isponível em: ht tp:/ /www.por ta leducacao.com.br /contabi l idade/ar t igos/17952/o -que-e-global izacao - 2015

5.2 QUADROS

Os quadros compreendem ilustrações que contêm

informações textuais e/ou numéricas e geralmente aparecem com

os quatro lados fechados.

Exemplo:

Pais Capi ta l L íngua Moeda

Bras i l Brasí l ia Português Real

Ing laterra Londres Ing lês L ibra ester l ina

USA Washington Ing lês Dólar

QUADRO No – T ítu lo – Data Fonte: De onde ret irou/se for de autor ia própr ia, seu trabalho e data Nota:

5.3 GRÁFICOS

As apresentações gráf icas faci l itam as demonstrações de

dados em um trabalho e devem ser apresentados com o título

53

abaixo, precedido da palavra “Gráfico ” acompanhado do número de

ordem, tendo-se o cuidado de apresentar as respectivas legendas

e a indicação da fonte se for o caso. Os gráf icos conforme Parra

Fi lho e Santos (2000) podem ser apresentados das seguintes

formas: curvas ou l inear, barras, colunas, setores etc.

GRÁFICO No - Títu lo Fonte: De onde ret irou/se for de autor ia própr ia, seu trabalho e data Nota:

Exemplo:

GRÁFICO 8 – Comparat ivo de Vendas Focus x Golf x Cruze – 1º Tr imestre de 2015.

Fonte: Os autores – Abr i l de 2015

Nota: Dados referentes a pesquisa de campo real izado nas pr inc ipais revendas das marcas.

Gráfico

54

5.4 TABELAS

Tabelas são usadas única e exclusivamente para

representar informações tratadas estatist icamente. O título é

colocado na parte superior, precedido de TABELA e de seu número

de ordem, em algarismos arábicos (numeração independen te e

consecutiva), de acordo como aparecem no texto. Uti l izamos notas

de fonte abaixo da tabela para se indicar o documento original de

onde foi retirada e de notas gerais no caso de se fazer alguma

observação sobre o conteúdo da mesma.

Para a construção das tabelas, deve-se ut il izar traços

horizontais na parte superior e inferior para fechamento, porém

sem fechá-las lateralmente com traços verticais. Devemos

restringir o uso de traços tanto horizontal, como vertical, usando -

os apenas para separar os t ítulos das colunas nos cabeçalhos. Em

caso de tabela pequena, deve-se central izá-la na página, em caso

de tabela grande, podemos optar por:

a) deixá-la isolada numa outra página;

b) apresentá-la na posição horizontal;

c) desmembrá-la em partes, colocando um a abaixo da

outra, separadas por traço horizontal duplo;

d) dividir a tabela, inserindo a expressão ‘continua’

repetindo o cabeçalho, para faci l itar ao leitor saber

sobre quais elementos se está referindo sem ter que

voltar a página, no caso da impossibil idade de se

util izar páginas confrontantes que seria o ideal.

TABELA No - Tí tu lo

Fonte: De onde ret irou/se for de autor ia própr ia, seu trabalho e data

Tabela

55

Nota:

Exemplo:

Toneladas

Ano Mercado in terno Exportação Tota l

1989 1.811.396 243.891 2.055.287

1990 1.968.069 299.218 2.267.358

1991 2.200.211 321.700 2.521.911

1992 2.350.567 371.719 2.726.992

1993 2.709.500 433.498 3.142.998

1994 2.929.997 481.029 3.411.026

1995 3.616.705 428.988 4.050.449

1996 3.482.767 568.795 4.051.561

1997 3.811.569 649.357 4.460.925

1998 3.885.709 612.447 4.498.186

1999 4.755.492 770.551 5.526.044

2000 5.069.777 906.746 5.976.523

2001 5.486.408 1.249.288 6.735.696

TABELA 10 – Evolução da Produção Agrícola e seu dest ino no Mercado

Fonte: Os autores - 2015

56

6 A PESQUISA E O CONHECIMENTO

A produção e a difusão do conhecimento são pilares

básicos de uma Instituição de Ensino Superior (IES) e/ou

Universidade, sendo a pesquisa entendida como fonte para a

produção de conhecimento e inovação e fundamental para sua

disseminação e difusão, como parte do processo de ensino e/ou

extensão universitária.

A pesquisa é considerada como um dos princípios do

Projeto Pedagógico de uma IES/ Universidade, está vol tada à

produção de Conhecimento com o objetivo de manter um processo

constante de ref lexão crít ica que impõe, não somente apreendê-la

de forma abrangente, como propor alternativas para a superação

de impasses e déficits sobre a realidade vigente, no sentido de seu

aprimoramento e busca de soluções.

Dessa forma, a pesquisa deve estar presente em todos os

níveis de ensino da IES/Universidade, desde os cursos de

graduação, tecnólogos até os cursos de pós-graduação em sentido

lato ou str icto sensu, variando em seu aprofundamento. Para o

desenvolvimento de pesquisa, em qualquer de seus níveis, há a

necessidade de um Projeto, como embasamento primordial para

seu adequado desenvolvimento.

A disciplina de Metodologia da Pesquisa ou Metodologia

Científ ica como componente das matrizes curriculares de cursos

superiores, tecnólogos e de pós-graduação lato e stricto sensu

objetiva instrumentalizar os acadêmicos na prática do métod o

científ ico e, a partir de um Projeto facil itar a elaboração e o

aprofundamento dos trabalhos acadêmicos em suas diferentes

formas de apresentação, exigidos em uma discipl ina, mon ografia,

dissertação, tese ou trabalho de conclusão de curso – (TCC) – em

57

relatórios de estágios e de trabalhos multidisciplinares (TRMs),

entre outros.

Ainda na graduação os alunos que almejam seguir carreira

acadêmica ou melhorar sua formação prof issiona l terão assim,

através dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Metodologia

Científ ica, a oportunidade de se lançar mais efetivamente na

pesquisa por intermédio de programas de bolsas de iniciação

científ ica PIBICS – com a elaboração de Projetos de Pesquisa.

Em alguns cursos de pós-graduação lato sensu

(especial ização) há a exigência de um Projeto de Pesquisa para a

elaboração da Monografia de conclusão do curso, podendo esta

ser apresentada também como um Artigo científ ico-acadêmico,

conforme as normas da ABNT, com as adaptações institucionais.

Para o ingresso em cursos de pós-graduação stricto sensu,

ou seja, mestrados ou doutorados há a necessidade de

apresentação de um Projeto de Pesquisa que resultará em uma

dissertação ou tese.

Os passos básicos para a elaboração desses projetos

serão de modo geral e seguindo padrões e normas of iciais,

constituídos por: título, just if icativa, problema, questões

norteadores, formulação de hipóteses, objet ivos, revisão da

literatura, metodologia, cronograma, resul tados esperados,

orçamento, referências, anexos e apêndices.

Esperamos que este roteiro de orientação seja um

facil itador aos alunos e professores da Faculdades SPEI para a

elaboração de Projetos de Pesquisa em todos os seus cursos,

reforçando que o aprofundamento necessário caberá ao próprio

pesquisador e sua vinculação qualitativa está relacionada com a

escolha do tema e os enfoques teórico -epistemológicos e

metodológicos que os subsidiarão.

Seguem-se algumas informações básicas e pert inentes

para que seja possível elaborar Projetos de Pesquisa condizentes

58

com as exigências inst itucionais e que possibi l item ao alunado

adquirir alguns ef icientes elementos de orientação quanto a

elaboração desses materiais de estudo fundamentais para sua

formação acadêmica.

6.1 PROJETO DE PESQUISA

6.1.1 TEMA E TÍTULO DO PROJETO

O tema parte preferencialmente da realidade circundante

do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social,

prof issional, polít ico ou cultural. O título parte do tema e é o

“cartão apresentação” do Projeto de Pesquisa. Expressa a

delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se

pretende pesquisar e o enfoque a ser dado ao processo

investigativo.

6.1.2 JUSTIFICATIVA

A just if icativa constitui uma parte fundamental do Projeto

de Pesquisa. É nessa etapa que se convence o leitor (professor,

examinador e demais interessados no assunto) de que seu projeto

possa ser desenvolvido, gerando assim o trabalho exigido em

conformidade com a etapa a ser vencida na formação acadêmica.

Para tanto, devem ser abordados os seguintes elementos: a

delimitação, a relevância do tema, a viabil idade e as vinculações

do pesquisador com o tema.

a) Delimitação

Como não é possível abranger em uma única pesquisa todo

o conhecimento de uma área, devem-se proceder recortes a f im de

localizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar

é estabelecer l imites.

O que delimitar?

59

Área específ ica do conhecimento

Espaço geográfico e espaço-temporal de abrangência

da pesquisa

Período focalizado na pesquisa

Possíveis l imitações à pesquisa.

b) Relevância

Deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o

conhecimento, para a formação prof issional e para a sociedade, ou

seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o

conhecimento científ ico já existente e beneficiar a sociedade de

maneira geral ou específ ica.

c) Viabilidade

A justif icat iva deve demonstrar a viabil idade f inanceira,

material (equipamentos) e temporal (espaços -tempos), ou seja, o

pesquisador mostra a possibi l idade da execução do projeto com os

recursos disponíveis e o tempo necessário.

A justif icat iva deve ser elaborada em texto único, sem

tópicos, mas enlaçando os aspectos fundamentais.

d) Vinculações do pesquisador com o tema

A motivação pessoal, prof issional e sociocultural que levam

o estudante à pesquisar tal temática e como contribuirá para

ampliar as relações com os resultados obtidos.

6.1.3 PROBLEMA

Sem “problema” não há pesquisa, mas formular um

problema de pesquisa exige fazer algumas considerações

pertinentes no sentido de evitar equívocos. Em primeiro lugar é

preciso fazer uma dist inção entre o problema de pesquisa e os

problemas de vida pessoal e prof issional do acadêmico. O

desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em

relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de

60

pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com leituras

seletivas e aprofundadas iniciais visando aprimorar o

conhecimento sobre o tema em estudo e, a part ir daí, ir

aprimorando o entendimento sobre o tema originando assim um

possível Projeto de Pesquisa. Em segundo lugar, não se deve

confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que é

abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o

que vai ser investigado dentro do tema específ ico para a pesquisa.

Algumas insti tuições de ensino e agências f inanciadoras

solicitam a inclusão do problema ou da problemática na

just if icativa. Isto é opcional.

Além disso, é necessário esclarecer o que é uma

problemática e um problema. Segundo Oliveira (2001, p. 107), uma

problemática pode ser considerada como a colocação dos

problemas que se pretende resolver dentro de um campo teórico e

prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em

problemáticas diferentes.

A título de exemplo, a industrialização da região

metropolitana de Curit iba-Pr pode ser enquadrada em

problemáticas de Economia, Administração, História, Medicina,

“PROBLEMA” CONSTITUI -SE EM UMA INTERROGAÇÃO

QUE O PESQUISADOR FAZ À REALIDADE COM VISTAS A

MELHOR COMPREENDÊ-LA.

TEMA NÃO É PROBLEMA!

PROBLEMÁTICA NÃO É PROBLEMA!

61

Meio Ambiente, Sustentabil idade, Empreendedorismo, Educação,

Ciências Contábeis, Educação Física, Química entre outras áreas

de pesquisa e estudos.

O problema não surge do nada; é fruto de leitura e /ou

observação do que se deseja pesquisar. Nesse sentido, o aluno

deve fazer leituras de obras que tratem do tema no qual estará

situada a pesquisa, bem como observar – direta ou indiretamente -

o fenômeno (fato, sujei tos) que se pretende pesquisar para,

posteriormente, formular questões significativas e norteadoras

sobre o problema que se levanta para encaminhar a pesquisa

pertinente e necessária.

A formulação mais frequente sobre um problema na

literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, de maneira geral,

em forma de uma questão ou interrogação . Não há pesquisa

sem a formulação de um problema e este levará às decorrentes

questões norteadoras.

6.1.4 FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

As hipóteses são possíveis respostas ao problema da

pesquisa e orientam a busca de outras informações. A hipótese

pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais

variáveis e é preciso que, pelo menos uma delas, já tenha sido

fruto de conhecimento científ ico prévio.

E os que são variáve is? São características observáveis do

fenômeno a ser estudado e existem em todos os t ipos de pesquisa.

No entanto, enquanto nas pesquisas quantitat ivas elas são

medidas, nas qualitat ivas elas são descritas ou explicadas

(Triviños, 1987).

Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma

conexão causal (se A, então B), mas a probabilidade de haver uma

relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação essa que

62

pode ser de dependência, de associação e também de

causalidade.

É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com

evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o

que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. “(

...) nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se

chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança.”

(Severino, 2000, p. 161).

Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a

clareza e a dist inção.

A pesquisa pode corroborar ou refutar a(s) hipótese(s)

levantada(s).

HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas SIM AFIRMAÇÕES

PRÉVIAS que serão contempladas (corroboradas) ou não durante o

processo de investigação ou de pesquisa.

6.1.5 OBJETIVOS

Nessa parte o aluno formula as suas pretensões com a

pesquisa. Eles definem, esclarecem, revelam e sugerem o que se

pretende obter com os focos de pesquisa. Os objet ivos dividem-se

em geral e específ icos.

Objetivo Gera: o objetivo geral relaciona-se diretamente ao

problema. Esclarece e direciona o foco central da pesquisa de

maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, util izando o

verbo no inf init ivo.

Objetivos Específ icos: os objet ivos específ icos definem os

diferentes pontos a serem abordados, visando corroborar as

hipóteses e concretizar o objet ivo geral.

63

Os objetivos devem ser exequíveis, claros e

atingíveis.

Para cada hipótese pode-se estabelecer mais de um

objetivo específ ico. Portanto, quanto mais hipóteses,

mais complexa será a pesquisa e tanto mais claros

devem ser os objet ivos.

Um objet ivo é constituído por um verbo de ação MAIS

a ação, que me será sugerida pela apresentação e

ref lexibil idade sobre a(as) Questão(ões)

Norteadora(rãs) que subsidiarão a pesquisa.

6.1.6 REVISÃO DA LITERATURA/ REFERENCIAL TEÓRICO /

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam -se

recentes publicações e obras científ icas disponíveis que tratem do

assunto ou que possibil item estabelecer e constituir embasamento

teórico e metodológico para uma adequada elaboração do Projeto

de Pesquisa. Nesta parte do projeto de pesquisa deverão ser

explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem

util izados na pesquisa.

Alguns verbos util izados na redação dos objetivos

costumam ser:

ANALISAR – AVALIAR – COMPREENDER – CONSTATAR –

DEMONSTRAR – DESCREVER – ELABORAR – ENTENDER –

ESTUDAR – EXAMINAR – EXPLICAR – IDENTIFICAR –

INFERIR – MENSURAR - VERIFICAR

64

Também chamada “estado da arte”, a revisão da l iteratura

ou referencial teórico demonstra que o pesquisador está atualizado

nas recentes discussões no campo de conhecimento em

investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e

internacionais e l ivros já publicados, as monografias, dissertações

e teses constituem excelentes fontes de consulta. Deve mos

consultar sites de autoria, catálogos de teses e dissertações de

IES/ Universidades e de Institutos de Pesquisa que apresentem

estudos e resultados de pesquisas recentes sobre o tema, evitando

buscar fontes não confiáveis. A revisão de literatura difere de uma

coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações de

autores ou textos de autorias diversas; devendo apresentar

consistência e coerência teórica e metodológica e deve ser

acompanhada e avaliada pelo professor(a) orientador(a).

6.1.7 METODOLOGIA DE AÇÃO DA PESQUISA

A Metodologia visa responder:

Com o que pesquisar (método de Pesquisa)?

Como pesquisar (Tipologia da Pesquisa)?

Quando pesquisar (Período da Pesquisa)?

Com quantos pesquisar (População/ Amostra)?

De que modo pesquisar (Instrumento de coleta de

dados)?

Como vai apresentar e analisar os dados coletados

(formas e técnicas de apresentação e análise de

dados recolhidos)?

O que dif iculta a realização da pesquisa (l imitações e

impedimentos na obtenção dos resultados)?

A METODOLOGIA É PARTE FUNDAMENTAL DO

PROJETO E DA PESQUISA, SENDO NECESSÁRIO

MUITO CUIDADO EM SUA DEFINIÇÃO E ELABORAÇÃO.

65

A Metodologia constitui -se do conjunto de métodos e

técnicas ut il izados para a realização de uma pesquisa e/ou

investigação. Existem duas abordagens básicas para a pesquisa: a

qualitat iva e a quantitativa.

A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação

de medir ou qualif icar os dados coletados, o que ocorre

essencialmente na pesquisa quantitativa. Hoje é possível abordar

o problema da pesquisa uti l izando as duas formas superando -se as

dicotomias entre elas, antes existentes.

Faz-se necessário, contundo definir o que é método. Este

pode ser compreendido como “o caminho” a ser seguido na

pesquisa (meta-caminho / odós-para).

OBS.: Um bom inicio é verif icar o site da CAPES/MEC,

denominado “Domínio Público” e o seu Banco de Teses.

Método é o conjunto de etapas e processos a serem

vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura

da verdade. (Ruiz, 1985, p. 131).

Em uma pesquisa existem métodos de abordagem e

métodos de procedimento. O método de abordagem diz respeito à

concepção teórica util izada pelo pesquisador, enquanto o de

procedimento relaciona-se à maneira especif ica pela qual o objeto

será trabalhado durante o processo de pesquisa.

Exemplos de métodos de abordagem: hipotético -

dedutivo, indutivo, fenomenológico, dialético,

positivista, estruturalista e hermenêutico.

Exemplos de métodos de procedimentos: histórico,

estatíst ico, comparativo, observação, monográfico,

econométrico, etnográfico e experimental.

66

Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do

objeto e do tipo de pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa

são:

• de campo; • ex-post-facto

• bibl iográf ica; • explicat iva (experimental)

• descrit iva; • documental (histórica)

• exploratória; • estudo ou descrição de caso

• relato de experiência; • projetos de intervenção.

QUADRO 4: T ipos mais comuns de Pesquisa

Fonte: Os autores - 2015

Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que

são os instrumentos específ icos que ajudam no levantamento de

dados e no alcance dos objet ivos propostos.

As técnicas mais comuns são:

questionários (instrumentos de coleta de dados que

dispensam a presença do pesquisador);

formulários (instrumentos de coleta de dados

aplicados com a presença do pesquisador);

entrevistas (estruturada ou não estruturada,) podendo

ser feitas ao vivo ou via virtual);

Focus-group (ou grupos focais) realizados com forte

e prévio planejamento, implicando em estabelecer

interfaces entre pesquisadores e pesquisados;

levantamento documental, hermenêutica e/ou

histórica;

pesquisa observacional (part icipante ou não

participantes);

67

pesquisa estatíst ica, com levantamentos de dados

prévios e suas análises.

Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser

indicados as amostragens (população a ser pesquisada), o local,

os elementos relevantes, o planejamento do experimento, os

materiais a serem util izados, a análise dos dados, enfim, tudo

aqui lo que detalhe o caminho a ser tr i lhado para concret izar a

pesquisa.

6.1.8 RESULTADOS ESPERADOS

Esse item normalmente não é exigido em trabalhos de

conclusão de cursos de graduação e/ou tecnólogos, porém, é

necessário em projetos mais complexos que contam com

f inanciamento, devendo ser explicitados os resultados prát icos

esperados com a pesquisa, tais como:

números e característ icas de publicações ) artigos,

l ivros, etc.);

comunicações em congressos ou simpósios;

registro de patentes;

exposição; publicação;

inovações decorrentes da pesquisa e suas aplicações

práticas.

6.1.9 CRONOGRAMA

No cronograma você dimensiona cada uma das etapas do

desenvolvimento da pesquisa, no tempo disponível para sua

execução. Geralmente os cronogramas são divididos em meses.

68

CUIDADO !!!

Só estabeleça etapas que possam ser executados no prazo

disponível

O cronograma f ica muito mais fáci l de ser visualizado se

estiver em um quadro demonstrat ivo. Exemplo:

CRONOGRAMA

DESCRIÇÃO DAS ETAPAS 2015MESES

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

2016 MESES

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Revisão b ib l iográf ica

Coleta de dados

Coleta de amostras

Anál ise das amostras

Entrevis tas

S is temat ização das entrevis tas

Anál ise dos dados e e laboração da s íntese

Pr imei ra redação e correção

Entrega do re la tór io f ina l

x x x x x x x

x x x x

x x x x

x x x

x x

x x x

x x

x x x x

x x

x x

x x

x

QUADRO 5: Exemplo de Cronograma

Fonte: Os autores - 2015

Na elaboração do cronograma é possível ocorrer execução

simultânea de etapas, as quais podem ser sem anais ou mensais,

pois o processo de pesquisa não é estanque. O número de etapas

do cronograma deve estar em acordo com o que foi proposto no

projeto, especialmente na parte da metodologia.

69

6.1.10 ORÇAMENTO

Nele são indicados todos os materiais ou equipamentos

necessários para o desenvolvimento da pesquisa, tais como:

despesas de custeio (remuneração de serviços pessoais, materiais

de consumo, outros serviços de terceiros e encargos), despesa de

capital (equipamentos e material permanente).

O orçamento só deverá ser elaborado em projetos que

pleiteiem f inanciamento externo ou institucional. Pode ou não ser

dividido em partes ou também ser descrit ivo.

Recursos Humanos

NOME

FUNÇÃO

TITULAÇÃO

HORAS

SEMANAIS

MESES DE

ATUAÇÃO NO PROJETO

Obs. : T i tulação: E – Espec ia l is ta M – Mestre D – Doutor

Materiais de Consumo

QUANTIDADE

ESPECIFICAÇÃO

VALOR UNITÁRIO

TOTAL

TOTAL

Equipamentos

QUANTIDADE

ESPECIFICAÇÃO

VALOR UNITÁRIO

TOTAL

TOTAL

70

6.1.11 REFERÊNCIAS

As referências bibliográf icas, documentais e em infovias

util izadas para a elaboração do Projeto de Pesquisa e todas as

fontes previamente identif icadas que serão necessárias à pesquisa

devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas

técnicas. No Brasil as normas mais aceitas são as estabelec idas

pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).Estas são

apresentadas através das Normas Brasileiras Registradas (NBR s)

e cada uma trata de uma temática por ação ou ativação humana no

processo do conhecimento. (Exemplo: NBR 6023/2002).

Existem diferenças entre referências, referências

bibl iográf icas e bibliograf ia. A palavra referências indica as obras

efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando usado

sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros,

periódicos ou documentos, sejam manuscritos, impressos ou em

meio eletrônico. Quando o trabalho apresentar somente citações

de obras publicadas em papel, ut i l iza -se o termo referências

bibl iográf icas. Já a palavra bibliograf ia indica todas as leituras

feitas pelo pesquisador durante o processo de pesquisa e que, de

alguma forma contribuíram para sua apresentação.

6.1.12 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS (OPCIONAIS)

Anexos

Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer

nos projetos de pesquisa se forem extremamente necessários. São

textos de autoria de outra pessoa e não do pesquisador. Por

exemplo: mapas, documentos originais, fotograf ias feitas por out ra

pessoa que não o pesquisador e que sejam importantes .

Apêndices

71

Apêndices são elementos complementares ao projeto e que

foram elaborados pelo(a) pesquisador(a). Aqui entrariam, por

exemplo, roteiros de questionários, formulários de pesquisa de

campo, roteiro de entrevistas, f ichas de observação entre outros

de elaboração do(a) pesquisador(a).

6.2 ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROJETO DE PESQUISA

1. TEMA E TÍTULO DO PROJETO

2. JUSTIFICATIVA

3. PROBLEMA (QUESTÕES NORTEADORAS )

4. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

5. VARIÁVEIS (opcional)

6. OBJETIVOS

6.1. GERAIS

6.2. ESPECÍFICOS

7. REVISÃO DA LITERATURA/ REFERENCIAL

TEÓRICO

8. METODOLOGIA DA PESQUISA

9. RESULTADOS ESPERADOS

10. CRONOGRAMA

11. ORÇAMENTO

12. REFERÊNCIAS

13. ANEXOS

14. APÊNDICES

72

7 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002a.

______. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003c.

______. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002c.

______. NBR 115287: Informação e documentação – Projeto de pesquisa – Documentação. Rio de Janeiro, 2011.

80

______. NBR 12225: Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 14724: Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

KUPECHACK, J. E.. Roteiro Para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Curit iba: Faculdades SPEI, 2009.

MEDEIROS, J. B.. Redação científ ica: a prática de f ichamentos, resumos, resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

OLIVEIRA, S. L. de. Tratado de metodologia científ ica. Projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 2001.

73

Portal Educação. O que é Globalização. disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/contabil idade/art igos/17952/o -que-e-globalizacao - acesso em 15 de julho de 2015

PORTELA, P. de O.. Apresentação de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas de documentação da ABNT: informações básicas. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2005.

RUIZ, J. A.. Metodologia científ ica. Guia para ef iciência nos estudos. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1985.

SEVERINO, J. A.. Metodologia do trabalho científ ico. 21.ed.rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2000.

TRIVIÑOS, A. S. N.. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitat iva em Educação. 5 ed. São Paulo:Atlas, 1987.

74

8 APENDICE

APENDICE A – SIMPLIFICAÇÃO E REGRAS DE DIGITAÇÃO

Es

tilo

de

Fo

rm

ata

çã

o

Tip

o d

e F

on

te

Es

tilo

da

Fo

nte

Ta

ma

nh

o d

a F

on

te

Efe

ito

s

Es

pa

ça

me

nto

Normal Ar ia l Regular 12 Normal

Tí tu lo 1 Ar ia l Negr i to 12 Todas maiúsculas Normal

Tí tu lo 2 Ar ia l Negr i to 12 Todas maiúsculas - I tá l i co Normal

Tí tu lo 3 Ar ia l Negr i to 12 Normal

Tí tu lo 4 Ar ia l Negr i to 12 I tá l ico Normal

Tí tu lo 5 Ar ia l Regular 12 Normal

Anal í t ico 1 Ar ia l Negr i to 8 Todas maiúsculas Normal

Anal í t ico 2 Ar ia l Negr i to 8 Todas maiúsculas - I tá l i co Normal

Anal í t ico 3 Ar ia l Negr i to 8 Normal

Anal í t ico 4 Ar ia l Negr i to 8 I tá l ico Normal

Anal í t ico 5 Ar ia l Regular 8 Normal

Rodapé Ar ia l Regular 10 Normal

Ci tação Ar ia l Regular 10 Normal

Referênc ias Ar ia l Regular 12 Normal

Anormal Ar ia l Regular 12 Normal

Tí tu lo Ar ia l Negr i to 12 Normal

Tabela /Quadro Ar ia l Regular 9 Normal

Fontes Ar ia l Regular 10 Normal

Al ínea n Ar ia l Regular 12 Normal

Suba l ínea n Ar ia l Regular 12 Normal

QUADRO 6: Formatação das fontes

Fonte: Os autores - 2015

75

P

ará

gra

fos

Ali

nh

am

en

to

Es

qu

erd

o

Dir

eit

o

Es

pe

cia

l

Po

r

An

tes

De

po

is

En

tre

lin

ha

s

Normal Just i f icada 0 cm 0 cm Pr imei ra l i nha 1,7 cm 0 pt 5 pt 1 ,5 l inha

Tí tu lo 1 Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) 28 pt 28 pt 1 ,5 l inha

Tí tu lo 2 Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) 24 pt 24 pt 1 ,5 l inha

Tí tu lo 3 Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) 18 pt 18 pt 1 ,5 l inha

Tí tu lo 4 Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) 12 pt 12 pt 1 ,5 l inha

Tí tu lo 5 Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) 12 pt 12 pt 1 ,5 l inha

Anal í t ico 1 Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) Simples

Anal í t ico 2 Esquerda 0,5 cm 0 cm (nenhum) Simples

Anal í t ico 3 Esquerda 1,0 cm 0 cm (nenhum) Simples

Anal í t ico 4 Esquerda 2,0 cm 0 cm (nenhum) Simples

Anal í t ico 5 Esquerda 3,0 cm 0 cm (nenhum) Simples

Rodapé Just i f icada 0 cm 0 cm Deslocamento 0,5 cm 5 pt 5 pt Simples

Ci tação Just i f icada 4;0 cm 0 cm (nenhum) 5 pt 10 pt Simples

Referênc ias Just i f icada 0 cm 0 cm (nenhum) 10 pt 10 pt Simples

Anormal Just i f icada 0 cm 0 cm (nenhum) 1 ,5 l inha

Tí tu lo Centra l i zada 0 cm 0 cm (nenhum) 1 ,5 l inha

Tabela / Quadro

Esquerda 0 cm 0 cm (nenhum) 1 ,5 l inha

Fontes Just i f icada 0 cm 0 cm (nenhum) 1 ,5 l inha

Al ínea n Just i f icada 1,7 cm 0 cm Deslocamento 0,5 cm 1 ,5 l inha

Suba l ínea n Just i f icada 2,2 cm 0 cm Deslocamento 0,5 cm 1 ,5 l inha

QUADRO 7: Formatação de parágrafos

Fonte: Os autores - 2015

76

N

um

era

çã

o

rio

s n

íve

is

Nív

el

Fo

rm

ato

do

me

ro

me

ro

do

nív

el

an

terio

r

Po

siç

ão

do

me

ro

Ali

nh

ad

o e

m

Re

cu

ar e

m

De

po

is

Normal

Tí tu lo 1 1 X 1 Esquerda 0 cm 2,0 cm

Tí tu lo 2 2 X.X 2 Esquerda 0 cm 2,0 cm Nível 1

Tí tu lo 3 3 X.X.X 3 Esquerda 0 cm 2,0 cm Nível 2

Tí tu lo 4 4 X.X.X.X 4 Esquerda 0 cm 2,0 cm Nível 3

Tí tu lo 5 5 X.X.X.X.X 5 Esquerda 0 cm 2,0 cm Nível 4

Anal í t ico 1

Anal í t ico 2

Anal í t ico 3

Anal í t ico 4

Anal í t ico 5

Rodapé

Ci tação

Referênc ias

Anormal

Tí tu lo

Tabela /Quadro

Fontes

A l ínea n 1 a) Esquerda 0 cm 0,5 cm

Suba l ínea n 2 - 1 Esquerda 0 cm 0,5 cm

QUADRO 8: Formatação das numerações

Fonte: Os autores - 2015

77

Es

tilo

da

fo

rm

ata

çã

o

Pre

ss

ion

e a

no

va

te

cla

de

ata

lho

Efe

ito

Normal Al t + N Corpo de texto

Tí tu lo 1 Al t + 1 Seção Pr imár ia

Tí tu lo 2 Al t + 2 Seção Secundár ia

Tí tu lo 3 Al t + 3 Seção Terc iár ia

Tí tu lo 4 Al t + 4 Seção Quaternár ia

Tí tu lo 5 Al t + 5 Seção Quinár ia

Anal í t ico 1 Sumár io níve l 1 – Seção Pr imár ia

Anal í t ico 2 Sumár io níve l 2 – Seção Secundár ia

Anal í t ico 3 Sumár io níve l 3 – Seção Terc iár ia

Anal í t ico 4 Sumár io níve l 4– Seção Quaternár ia

Anal í t ico 5 Sumár io níve l 5 – Seção Quinár ia

Rodapé Al t + Q Corpo de texto do rodapé

Ci tação Al t + C Ci tação com mais de t rês l inhas

Referênc ias Al t + R Referênc ias b ib l iog ráf icas

Anormal Al t + A Corpo de texto sem formatação de parágrafos

Tí tu lo Al t + T Tí tu lo centra l i zado

Tabela /Quadro Al t + T Formatação de corpo de tabela

Fontes Al t + F Formatação das Fontes de: Tabelas, Quadros, F iguras, e tc

Al ínea n Al t + H Afastamento do corpo de texto

Suba l ínea n Al t + G Sub afastamento do corpo de texto

QUADRO 9: Formatação de atalhos

Fonte: Os autores - 2015

78