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Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz [email protected]

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Page 1: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Roteamento emRedes de Sensores

Giulian Dalton [email protected]

Page 2: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Características Recursos limitados

Quantidade de energia limitada Capacidade de processamento limitada Alcance de transmissão pequeno

Topologia dinâmica Mobilidade Falha de nós Sensores inativos em períodos de baixa atividade

Escalabilidade Necessita de redundância – nós podem falhar

Tempo de vida da rede O tempo de vida deve ser o maior possível

Page 3: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Protocolos de RoteamentoTécnicas Plano (Flat) Comunicação Direta Múltiplos saltos com energia

mínima (Minimum-Energy Multi-Hop) Aglomeração (Clustering) Aglomeração Dinâmica Inundação (Flooding) Gradiente Roteamento Geográfico

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Roteamento Plano Descoberta de vizinhos Cria agendamento de transmissão

e recepção Não necessita de nós mestres

locais ou globais

Page 5: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Comunicação Direta Cada sensor envia dados

diretamente a uma estação base Recepções ocorrem somente na base Alto consumo de energia para

sensores distantes da base Melhor em alguns casos:

nós perto da base Alto consumo de energia na recepção

Page 6: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Múltiplos saltos com energia mínima

Nós enviam dados a base através de nós intermediários

Escolha da rota Escolha de nós minimiza energia de transmissão

Considera somente energia do transmissor ignorando o custo da energia dos receptores para determinar rotas

Dependendo do custo relativo do amplificador de transmissão e do equipamento de rádio o consumo de energia pode ser superior a transmissão direta

Page 7: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Múltiplos saltos com energia mínima

BASE

Consumo de energia

Duração dos nósPrimeiro nó a morrer

O protocolo mais eficiente em relação a energia dependerá da topologia da rede e dos parâmetros do rádio

Page 8: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Aglomeração Caracteristicas

Nós são organizados em aglomerados Cada aglomerado possui uma base local A base local é responsável por transmitir os

dados a uma base global Vantagem

Reduz a distância de transmissão dos nós (base local próxima aos nós)

Desvantagem Alto consumo de energia na base local

Page 9: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Aglomeração

Bases Locais

BASE GLOBALComunicação

Page 10: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Aglomeração Dinâmica A escolha da base é aleatória De tempos em tempos um novo nó toma

lugar da base Vantagem

Evita o problema da aglomeração convencional onde nós base tendem a morrer primeiro

Melhora o tempo de vida de rede Desvantagem

Estabelecimento da rede mais “complexo”

Page 11: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Inundação Um nó envia uma cópia de seus dados

através da rede para cada um de seus vizinhos

Quando um nó recebe algum dado ele faz uma cópia do dado o envia para todos seus vizinhos, exceto o nó do qual ele recebeu o dado

Gera muita redundância, dados são enviados para todos os nós da “vizinhança”

Variação: nó envia os dados para um subconjunto aleatório de nós (Gossiping)

Page 12: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

sq

Inundação Deficiências de protocolos de

Inundação (Flooding):

A

B C

D

(a) (a)

(a) (a)

Superposição

Recursos à cega

Implosão

B

D

C

(q,r) (r,s)

r

Page 13: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Gradiente Envio de mensagems através da rede

estabelece gradientes Nós possuem múltiplos gradientes A resposta de mensagens/novas mensagens

utilizam as rotas gradientes estabelecidas

envio

resposta

Page 14: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Roteamento Geográfico

Natureza física da instalação de uma rede de sensores torna consultas de escopo geográfico naturais

Se os nós conhecem sua localização a disseminação de dados ocorre somente para regiões relevantes

Reduz o overhead do controle de roteamento otimizando o processo de busca baseando-se na informação geográfica

Ex.: GPSR (Greedy Perimeter Stateless Routing - 2000) e GEAR (Geographic and Energy aware routing - 2001)

Page 15: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Protocolos de roteamento Roteamento Plano

Difusão Direcionada (Directed Diffusion) SAR (Sequential Assignment Routing) SPIN (Sensor Protocols for Information via

Negotiation) Adaptive Local Routing Cooperative Signal

Processing Noncoherent Processing Coherent Processing

Sensor-MAC MULTI

Page 16: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Difusão Direcionada Proposto por Estrin et. al. 1999 O nó nomeia os dados usando um ou

mais atributos O nó cliente requer os dados através de

interesses Nós intermediários propagam os

interesses Interesses estabelecem gradientes de

dados para o nó que expressou interesse

Page 17: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Directed Diffusion

Interesses

Nó cliente

Fonte

Evento

Gradientes

Dados

Page 18: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SARSequential Assignment Routing

Proposto por Sohrabi et al. 2000 Roteamento multi-saltos Seleção de múltiplos caminhos baseados em tabelas

Evita o overhead em caso de falha Escolha do caminho baseada em:

Recursos de energia QoS Prioridade do pacote

Parâmetros associados a cada caminho: Métrica de QoS Estimativa de recurso de energia

SAR calcula a métrica de QoS ponderada Produto da métrica de QoS e um coeficiente ponderado associado

com a prioridade do pacote

Page 19: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SPINSensor Protocols for Information via Negotiation Proposto por Kulik et. al. 1999 Negociação de dados

Meta-data Pode ser o ID de cada sensor, ou uma regiao, etc...

Controle a nível de aplicação Agregação de dados ocorre em cada nó

Mensagens SPIN ADV – anuncia dados (meta-data) REQ – requer dados específicos (meta-data)

Não é obrigatório o nó enviar um REQ em resposta a um ADV

DATA – dados pedidos Gerenciamento de recursos

Responsabilidade da aplicação

A BADV

A BDATA

A BREQ

Page 20: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SPINSensor Protocols for Information via Negotiation

Nó com dado

Nó sem dado Nó esperando para enviar REQ

A

B

C

D

EADV

REQ

DATA

DD

E

FADV

G

ADVD

C

E

ADV

Page 21: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Família de protocolos SPIN Ponto a ponto

SPIN-PP SPIN-EC

Broadcast SPIN-BC SPIN-RL

SPINSensor Protocols for Information via Negotiation

Page 22: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SPINSensor Protocols for Information via Negotiation

B

AADV

REQ

DATA

ADV

ADV

ADV

ADV

ADV

REQ

REQ

REQ

REQ

DATA

DATA

DATA

DATA

SPIN-PP Assume que a energia não é limitada Assume que pacotes não são perdidos Nó só conhece seus vizinhos diretos Estabelecimento da rede de baixo custo

SPIN-EC Considera a conservação de energia Igual ao SPIN-PP quando há energia Minimiza a participação do nó no

protocolo quando há pouca energia Não enviando REQs para os ADVs que

receber

Page 23: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SPINSensor Protocols for Information via Negotiation

SPIN-BC Comunicação em um único canal compartilhado

Nós gastam mais energia recebendo dados “inúteis” Uma única transmissão alcança todos os nós

vizinhos Cada nó só envia um REQ após esperar um

tempo aleatório Nós em espera cancelam o envio do REQ quando

escutarem que este já foi executado por outro nó.

Page 24: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SPINSensor Protocols for Information via Negotiation

SPIN-RL Reenvia um REQ se não receber um DATA

em um intervalo de tempo Ápós enviar um DATA aguarda um tempo

antes de atender um REQ do mesmo dado

Page 25: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Adaptive Local Routing Cooperative Signal Processing

Proposto por Sohrabi et al. 2000 Noncoherent Processing

Os dados são pré-processados em cada nó Somente alguns parâmetros são enviados ao nó central Composto de três fases:

Fase I: descoberta do alvo, coleta de dados e pré-processamento

Fase II: declaração de adesão Fase III: escolha do nó central

Algoritmos para a escolha do nó central: Single Winner Election (SWE) Spanning Tree (ST)

Page 26: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Adaptive Local Routing Cooperative Signal Processing Coherent Processing

Após um pré-processamento mínimo os dados são etiquetados com um timestamp para serem enviados ao nó central

Processo de MWE (Multiple Winner Selection):

Cada nó possue até n candidatos Limita o número de fontes enviando dados

Page 27: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SMAC – Sensor MAC Ye et al. 2002 Vários aspectos típicos de protocolos MAC

afetam o consumo de energia: colisões: além do consumo adicional devido a

retransmissões, aumenta a latência; escuta inútil (overhearing), de tráfego

destinado a outros nós; overhead de controle, aumenta linearmente

com densidade de nós, nós em falha também exigem esforço adicional de reconfiguração;

escuta ociosa, de quadros que nunca chegam

Page 28: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SMAC – Sensor MAC Distribuído e baseado em

escalonamento e reserva Evita as quatro fontes de desperdício

anteriormente mencionadas escuta e adormecimento periódico; precaução de colisões e overhearing; troca de mensagens assume que os nós

estão aptos a ligar e desligar seus rádios.

Page 29: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

MULTI Proposto por Figueiredo et al. 2004 (UFMG) Reúne características dos protocolos: SID – Source Initiated Dissemination

Disseminação iniciada na origem Usa broadcast para encontrar um caminho até o nó origem Utiliza gradiente para entrega de dados

EF-Tree (Earliest-First Tree) Constrói e mantém uma árvore para disseminação de

dados em toda a rede (broadcast) Ideal para cenários onde a rede varia muito

Variação de tráfego (comunicação) Adapta-se entre o SID (pouca comunicação) e o EF-

Tree (comunicação intensa) através de um limiar

Page 30: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Protocolos de roteamento Roteamento Hierárquico

LEACH (Low Energy Adaptive Clustering Hierarqy)

ICA – Inter Cluster Routing Algorithm) TEEN (Threshold sensitive Energy

Efficient Sensor Network Protocol) APTEEN (Adaptive TEEN) SHARP – Hybrid Adaptive Routing Protocol

Page 31: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

LEACHLow-Energy Adaptive Clustering Hierarchy Proposto por Henzeilman et. al. 2000 Coleta de dados é centralizada e feita

periodicamente. Apropriado para redes proativas Nós se organizam em aglomerados

Cada aglomerado possui um nó como base local (cluster-head)

Cada nó decide qual será sua base local (menor custo de comunicação)

Rotação aleatória de bases locais para nós com maior energia

Agregação de dados local (na base local)

Page 32: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

LEACHLow-Energy Adaptive Clustering Hierarchy Cada base local cria um agendamento (TDMA)

de comunicação para seus nós no aglomerado Rádio dos nós podem ficar desligados Evita colisão nas transmissões

Cada aglomerado utiliza um código CMDA diferente para evitar colisões

Alto consumo de energia nas bases locais Porém o número de bases locais é mínimo (5%) Bases locais são aleatórias

Maior duração da rede (tempo de vida)

Page 33: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

ICAInter Cluster Routing Algorithm

Proposto por Habib et al. 2004 Mesmas regras de formação do LEACH No início a base envia posição geográfica aos nós

(broadcast) Nós conhecem sua posição geográfica e a da base Diferenças

Nós estão ligados as bases locais mais próximas geograficamente

Dados não são enviados diretamente a base global Envia dados a outra base local na direção da base global

Page 34: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

TEENThreshold sensitive EnergyEfficient sensor Network protocol

Proposto por Manjeshwat et al. 2001 Projetado para redes reativas

Nós sentindo o meio continuamente Na troca da base local, esta difunde

também dois valores limiares: Hardware Threshold (HT)

limiar no qual o valor continuamente sentido deve ser transmitido

Software Threshold (ST). variação mínima que justifique o valor ser

transmitido após a primeira vez

Page 35: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

TEENThreshold sensitive EnergyEfficient sensor Network protocol

Nós só transmitem dados sensoriados quando houver mudança significativa (ST) Transmissão consome bem mais energia que

sensoriamento Pode utilizar de escalonamento TDMA ou

de CMDA para evitar colisões Desvantagem

Se HT não é alcançado, jamais o nó transmitirá

Page 36: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

APTEEN (Adaptive TEEN) Proposto por Manjeshwat et al. 2002 No momento da troca da base local o

procedimento é similar ao TEEN, só que acrescido do seguintes parâmetros: Agendamento - atribuindo um slot TDMA

para cada nó; CountTime (CT) - o tempo máximo entre

duas comunicações sucessivas

Page 37: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SHARPHybrid Adaptive Routing Protocol

Proposto por Ramasubramanian et al. 2003 Ponto de equilíbrio entre protocolos reativos e

próativos Ajusta o grau de propagação de informações pela

rede Alguns nós determinam zonas pró-ativas Nós a um certo raio deste são definidos como

pertencentes a zona pró-ativa Nós fora destas zonas utilizam protocolos reativos Zonas são definidas automativamente pelo protocolo

Page 38: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

SHARPHybrid Adaptive Routing Protocol

`Zona Pró-AtivaComunicação

Pró-AtivaComunicação

Reativa

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ComparaçãoHierárquica Plana

escalonamento baseado em reserva escalonamento baseado em contenção

evita colisões não evita colisões

"duty cycle" reduzido devido ao adormecimento dos nós

"duty cycle" variável controlando o adormecimento dos nós

agregação de dados nos clusterheads

nós intermediários no caminho multi-hop agrega dados dos vizinhos

roteamento simples, mas não ótimo roteamento complexo, mas ótimo

Page 40: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

ComparaçãoHierárquica Plana

requer sincronização local e global enlaces formados "on-the-fly" sem sincronização

overhead de formação de cluster  rotas formadas apenas nas regiões que tenha dados para transmissão

dissipação uniforme de energia, mas não pode ser controlada dissipação de energia depende do tráfego

alocação justa de canal justiça não é garantida

baixa latência já que clusterheads estão sempre disponíveis

latência ao acordar nós intermediários e em estabelecer caminhos multi-saltos

Page 41: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Outros protocolos ARC – Adaptive Rate Control – 2001 T-MAC – Time-Out-MAc – 2003 B-MAC - BackOff MAC – 2002 DE-MAC – Distributed Energy Aware MAC – 2003 TRAMA – Traffic Adaptive Multiple Access – 2003 STORM/AD – Self-Organizing Topology Discovery

and Maintenance/Adaptive Difusion – 2004 TynyOS Beaconing – 2004

Page 42: Roteamento em Redes de Sensores Giulian Dalton Luz gdaltonl@ime.usp.br

Outros protocolos PROC – Proactive Routing with Coordination

– 2004 Geographic Routing without Localtion

Information – 2003 GEOMote - Geographic Multicast for Nw.

sensors – 2004 Push Diffusion e One-Phase Pull - 2003