rosas tratadas com etileno

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Faculdade de Educação, Ciências e Letras dos Inhamuns - CECITEC – Disc: Fisiologia Vegetal Profª: DRª. Djane Ventura de Azevedo Larisse Roberto Rufino HORMÔNIO VEGETAL ETILENO 1

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Universidade Estadual do Cear UECEFaculdade de Educao, Cincias e Letras dos Inhamuns - CECITEC Disc: Fisiologia VegetalProf: DR. Djane Ventura de AzevedoLarisse Roberto Rufino

HORMNIO VEGETAL ETILENO 1

Sensibilidade da rosa Osiana ao etileno Delaine Cristina Cordeiro; Fernando Luiz Finger ; Joice Simone dos Santos; Juliane Karsten; Jos Geraldo Barbosa.Bragantia, Campinas, v. 70, n. 3, p.677-681, 2011

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ObjetivosDeterminar o grau de sensibilidade da rosa cultivar Osiana (Rosa hybrida) ao etileno e seus efeitos sobre a evoluo da senescncia e vida de vaso das flores. 3

IntroduoNo mercado brasileiro, as rosas destacam-se como uma das mais populares flor de corte, representando a maior rea de produo de flores cortadas no Estado de Minas Gerais;Conhecida popularmente como Rosa Ch, a rosa Osiana uma cultivar pertencente ao grupo hbrido Rosa-ch;4

IntroduoHastes longas e as flores so muito perfumadas ;O conhecimento do comportamento fisiolgico e dos fatores que afetam a longevidade ps-colheita das flores de corte importante para permitir o transporte e armazenamento;fatores determinantes da longevidade das flores de corte, esto a cultivar, sensibilidade ao etileno, relaes hdricas, respirao e injria por frio;5

IntroduoO etileno um regulador de crescimento produzido por quase todos os tecidos das plantas superiores e a taxa de produo e modo de ao dependem do tipo e estgio de desenvolvimento do tecido;Fito-hormnio responsvel pelo envelhecimento e pela senescncia das plantas, esse pode provocar vrios efeitos indesejveis, como enrolamento e murchamento das ptalas, absciso de flores e folhas, elevao da respirao, degradao de clorofila e reduo da matria fresca provocada pela perda de gua;6

IntroduoA aplicao de inibidores da sntese, aminoetixivinilglicina (AVG) e da ao do etileno, o 1-metilciclopropeno (1-MCP) e tiosulfato de prata (STS) tem efeitos positivos em inibir os efeitos deletrios da ao do etileno sobre flores sensveis ao fito-hormnio;Senescncia e a absciso das flores so processos que envolvem mudanas na sensibilidade ao etileno; 7

IntroduoEm rosas, a ao e a produo de etileno podem variar em funo da cultivar, que atribuda s diferenas na produo endgena ou sensibilidade ao fito-hormnio;Woltering e Van Doorn (1988) classificaram as cultivares comerciais de rosas em diferentes nveis de sensibilidade ao etileno, variando de altamente sensvel a pouco sensvel;8

IntroduoAs rosas tm respostas diferenciadas ao tratamento com etileno, variando da inibio da abertura floral, acelerao da abertura floral, abertura anormal, abscisso de folhas e ptalas ou sem nenhum efeito (Reid et al., 1989). 9

Material e MtodosAs flores da rosa hbrida Osiana foram obtidas em campo de produo comercial no municpio de Barbacena (MG);Corte realizado quando os botes da rosa estavam com todas as spalas abertas e o boto ainda fechado;Aps a colheita, as rosas foram transportadas sem aporte de soluo ou gua at Viosa (MG), onde as hastes foram selecionadas, uniformizadas e padronizadas para o comprimento de 50 cm;10

Material e MtodosPara realizao dos experimentos, cmaras hermticas foram construdas em compartimentos plsticos com volume de 103 L, onde as hastes foram tratadas com etileno;As flores foram acondicionadas em vaso com gua dentro das cmaras hermticas, onde foram tratadas com concentraes de 0,1; 1,0; 10; 100 e 1000 L L- de etileno por 24 horas sob condies controladas de luz com 10 mol m-2 s-1 e temperatura de 22 C;11

Material e MtodosDois controles, um controle onde os vasos foram colocados na bancada do laboratrio e outro controle na cmara hermtica na ausncia de etileno exgeno;No decorrer das 24 horas de tratamento, concentrao de etileno, no interior das cmaras hermticas, foi determinada em amostras da atmosfera interna, injetadas em cromatgrafo a gs modelo GC-14B Shimadzu GC- 14B; 12

Material e MtodosDecorrido o tempo de exposio ao etileno, as hastes florais foram retiradas das cmaras hermticas e mantidas em vaso contendo gua destilada e sob as mesmas condies de luz e temperatura;Foi avaliada a evoluo da abertura floral do estdio de boto at os estdios de semiaberta e completamente aberta (Tabela 1 e Figura 1;13

Material e MtodosA senescncia da flor foi determinada pela presena de ptalas necrosadas, murcha e/ou absciso ao longo do perodo ps-colheita;

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Resultados17

No foi afetada quando tratada por 24 horas com 0,1 ou 1,0 L L-1 de etileno, com a vida ps-colheita no diferindo do controle em ambiente fechado ou aberto;Concentrao de 10 L L-1 de etileno ou superior houve reduo significativa da vida ps-colheita de 5,4 dias para aproximadamente 1,2 dias, com presena de queda prematura das ptalas sem sintomas aparentes de murcha;

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Esses resultados demonstram que para a rosa Osiana, h necessidade que o etileno presente na atmosfera de armazenamento atinja uma concentrao mnima para iniciar o processo de senescncia.19

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ConclusoA rosa Osiana uma cultivar sensvel ao do etileno. Igual ou superior a 10 L L- de etileno na atmosfera de armazenamento, h reduo acentuada da vida ps-colheita da flor, proporcionando o desenvolvimento de necrose, murcha e absciso precoce das ptalas;A abertura do boto floral induzida por baixas concentraes de etileno (0,1 e 1,0 L L-), sem afetar a vida ps-colheita das flores. 21

OBRIGADA!!!!No existem erros, apenas lies.22