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Carta geotécnica de ouro Preto: base de engenharia e monitoramento.

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Page 2: Romero Cesar Gomez (Ufop)

A ocupação dos espaços urbanos ocorre em muitos casos de forma

desordenada. Ou mesmo ordenada, mas em áreas

geológica ou geotecnicamente desfavoráveis.

PERIGOS

Page 3: Romero Cesar Gomez (Ufop)

Para uma devida ocupação de áreas instáveis, impõe-se o conhecimento das condições

geológico-geotécnicas locais, caracterizando-se os processos e parâmetros envolvidos e sistematizando-se as informações sobre a

suscetibilidade do meio a eventos geotécnicos.

Quando as áreas já estão ocupadas, surge um novo elemento a ser considerado no estudo, a

vulnerabilidade, que expressa as perdas materiais e socioambientais envolvidas nos processos. O conjunto das informações da

suscetibilidade associado à vulnerabilidade dimensiona o risco.

Page 4: Romero Cesar Gomez (Ufop)

- geometria do talude;

- condicionantes geológico - geotécnicos;

- presença ou não de vegetação;

- posição do NA no terreno;

- condições climáticas locais;

- ocupação urbana, etc

Fatores Predisponentes:

Page 5: Romero Cesar Gomez (Ufop)

- externas: aumento das solicitações atuantes

- internas: diminuição da resistência do solo

Causas dos movimentos de massa:

corte no pé do talude

aterro

• alteração da geometria

• colocação de sobrecarga

• infiltração de água

• desmatamento e poluição ambiental

Page 6: Romero Cesar Gomez (Ufop)

Recentemente, em um estudo realizado pelo Ministério das Cidades, a cidade de Ouro Preto foi incluída na lista de municípios brasileiros mais suscetíveis a escorregamentos em encostas urbanas. Estes estudos tiveram como base três indicadores considerados fundamentais:

i.histórico de acidentes com vítimas, com base em registros dos organismos de Defesa Civil e em informações de mídia;

ii.suscetibilidade do meio físico marcado por relevos mais acidentados;

iii. presença de áreas de ocupação subnormal em encostas, com condições precárias de qualidade construtiva, urbana e ambiental, sinalizando condições propícias a acidentes associados a escorregamentos induzidos de solo, rocha e depósitos artificiais de encosta.

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SERRA DE OURO PRETO

SERRA ITACOLOMI

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Planta da cidade de Ouro Preto – 1888 Fonte: Acervo Cartográfico do Arquivo Público Mineiro

Planta da cidade de Ouro Preto escala 1:20.000 – 1939 Fonte: Acervo Cartográfico do Arquivo Público Mineiro

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2001

2003 2011

IDENTIFICAÇÃO

MONITORAMENTO

MAPEAMENTO GEOTÉCNICO

IDENTIFICAÇÃO, MAPEAMENTO GEOTÉCNICO E MONITORAMENTO

DAS ÁREAS DE RISCO DA ZONA URBANA DA CIDADE DE OURO PRETO/MG

PROJETO IMAGEM

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MONITORAMENTO DA ÁREA

CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO

INVENTÁRIO E AVALIAÇÃO SISTÊMICA DOS EVENTOS OCORRIDOS

PREVENÇÃO DE NOVOS EVENTOS (MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS)

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FASES DO I DE IMAGEM

ETAPA 1

• INVENTÁRIO E ANÁLISE DOS DADOS EXISTENTES

ETAPA 2 • TRABALHOS DE CAMPO

ETAPA 3

• TRATAMENTO, INTERPRETAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DOS RESULTADOS

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Informações cadastrais Diagnóstico da situação local

Natureza e descrição do evento geotécnico Litologia

Mecanismos potenciais de instabilização e riscos associados

Avaliação dos danos, em termos de potenciais perdas de vidas humanas, danos construtivos, etc.

Prioridade de intervenção em caso de evolução dos problemas detectados

Principais recomendações que possam solucionar ou reduzir a evolução da atual condição

TRABALHOS DE

CAMPO

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Aspectos Climáticos

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HISTÓRICO DE MOVIMENTOS DE MASSA EM OURO PRETO Ano

Nº de Ocorrências

Nº de Mortes Locais

1989 32 3 Bairros São Cristóvão, Padre Faria, Taquaral, Piedade e áreas do que no futuro

seria denominado Bairro Santa Cruz.

1991 32 - Bairros São Francisco, Antônio Dias, Pilar, Alto da Cruz, piedade e Padre Faria.

1992 54 2 Bairros São Francisco, Piedade, Alto da Cruz, Padre Faria e Santa Cruz.

1995 40 3 Bairros São Cristóvão, Piedade, Padre Faria, Santa Cruz, Antônio Dias, Água

Limpa*, Bauxita e Nossa Senhora das Dores.

1996/97 123 13 Bairros Taquaral, São Cristóvão, São Francisco, Alto da Cruz, Piedade, Padre Faria,

Santa Cruz e Vila Aparecida.

2001/03 100 - Bairros São Cristóvão, Alto da Cruz, Piedade, Padre Faria, Santa Cruz e Morro

Santana.

2005 54 - Bairros São Francisco, São Cristóvão. Piedade, Padre Faria, Santa Cruz, Morro

Santana, Taquaral, Bauxita e Nossa Senhora das Dores.

2006/07 312 - Bairros São Francisco, São Cristóvão. Piedade, Padre Faria, Santa Cruz, Morro

Santana e Taquaral.

2008 193 - Idem ao Ano Anterior

2009 89 - Idem ao Ano Anterior

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Bairro Zoneamento

Água Limpa AGL

Antônio Dias ANT

Alto da Cruz ATC

Barra BAR

Bauxita BAU

Cabeças CAB

Morro Santana MSN

Padre Faria PDF

Piedade PIE

São Cristovão SCR

Santa Cruz STC

Santa Efigênia STF

Taquaral TAQ

Vila Aparecida VAP

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FASES DO MAGE DE IMAGEM

ETAPAS

1...n

• ELABORAÇÃO DE BASES CARTOGRÁFICAS

TÉCNICAS DE SOBREPOSIÇÃO OU DE COMBINAÇÃO DE MAPAS DE ÍNDICES OU

PARÂMETROS

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Aspectos Geomorfológicos

Cor Classe Declividade

(%)

Padrão do

relevo

% da área

urbana

1 0 a 10 Planalto 9

2 10 a 20

Suave

Ondulado 13

3 20 a 40 Ondulado 36

4 40 a 60 Montanhoso 23,5

5 60 a 100 Escarpado 14,4

6 >100 Serra 4,1

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MAPAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Modelo de Ocupação Desordenada e de Baixo

Padrão Construtivo

Page 28: Romero Cesar Gomez (Ufop)

MAPAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Modelo de Ocupação Planejada de Médio Padrão Construtivo

Page 29: Romero Cesar Gomez (Ufop)

MAPAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Modelo de Ocupação Planejada de Alto

Padrão Construtivo

Page 30: Romero Cesar Gomez (Ufop)

MAPAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A probabilidade de ocorrência de escorregamentos é função das feições e características do terreno, indicadoras de maior ou menor grau de suscetibilidade, combinadas a observações sobre as formas de uso e ocupação do terreno.

Page 31: Romero Cesar Gomez (Ufop)

MAPA DE SUSCETIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO

Page 32: Romero Cesar Gomez (Ufop)

MAPA DE PERIGO A ESCORREGAMENTOS

Page 33: Romero Cesar Gomez (Ufop)

MAPA DE RISCO A ESCORREGAMENTOS

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DEFINIÇÃO DOS GRAUS DE RISCO

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes e o nível de intervenção no setor são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos. Não há indícios de desenvolvimento de processos de instabilização de encostas. Os registros de eventos se ocorreram, são raros.

Risco I - Baixo

Risco I I- Médio

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes são de média potencialidade. Observa-se a presença de algumas evidências de instabilidade (encostas e margens de drenagens), porém incipientes. Processo de instabilização em estágio inicial de desenvolvimento. Os registros de eventos nos últimos anos são mais comuns.

Risco III- Alto

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes são de alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamento. Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas.

Risco IV- Muito Alto

Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de muito alta potencialidade. Processo de instabilização em avançado estágio de desenvolvimento. É a condição mais crítica, necessitando de intervenção imediata dado seu elevado estágio de desenvolvimento.

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FASES DO M DE IMAGEM

ETAPA

• INSTRUMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE ÁREAS CRÍTICAS E/OU SINGULARES

INSTALAÇÃO DE INCLINÔMETROS EM ENCOSTAS E MEIA-ENCOSTAS

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INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA DE ENCOSTAS

MODELO BÁSICO

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EQUIPAMENTO

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São José I1

Get Var I1

Get Var I2

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MUSEU DA INCONFIDÊNCIA

Gráficos deslocamento acumulativo (2003 - 2010) I2 – Museu da Inconfidência

Gráficos de tempos de I2 – Museu da Inconfidência

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ssr

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“Nature to be commanded must be obeyed” Francis Bacon (1561 - 1626)

E, claro, a essência de tudo: formação de recursos humanos...

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