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ORIGENS
• Origem mítica: Rômulo e Remo fundam a cidade às
margens do Rio Tibre
• Origem histórica: conjunto de povos etruscos (norte),
sabinos e latinos (centro) e gregos (sul).
• Fundação – por volta de 753 a.C., às margens do Mar
Mediterrâneo.
• Conquista grande área no entorno do Mediterrâneo,
passando por períodos políticos distintos.
• Revolta em 509 a.C. = proclamação da República
Romana.
Os constantes atritos entre a aristocracia etrusca e latina
agravam-se quando Tarquínio, o soberbo, assume o trono
e não considera a participação latina no Senado.
Ao patrícios latinos aproximam-se da plebe – se o plebeus
os ajudarem a expulsaram Tarquínio, ganham diretos civis.
Propõem-se a criação da “coisa pública” (“res publica”).
Em 509 a.C., conduzidos pela elite patrícia, a república é
proclamada.
II - República
• Organização do efetivo militar (impedir invasões/política
expansionista)
• Intensificação das disputas entre patrícios e plebeus
(plebeus reivindicavam participação mais significativa na
política e na vida civil) – a plebe não participava do
Senado, não exerciam poder executivo e não atuavam
nas magistraturas menores;
494 a.C. – Tribuno da Plebe (atuavam junto ao Senado em
defesa dos direitos e interesses da plebe; encarregados da
justiça da plebe (com direito a veto)
• 450 a.C. – Lei das 12 Tábuas: primeiras leis romanas
escritas;
• 445 a.C. – Lei Canuleia: permitia o casamento entre
patrícios e plebeus;
• 366 a.C. – Lei Licínia Sextia: aboliu a escravidão por
dívida e permitiu a participação plebeia no Senado;
• 287-286 a.C. – Lei Hortênsia: Plebiscito passou a ter
força de Lei.
• 300 a.C. – Lei Ogúlnia: regulamenta a participação da
plebe no poder (igualdade política)
Expansionismo – Guerras Púnicas• Causas: disputa pelo controle comercial
do Mar Mediterrâneo entre Roma e a
cidade fenícia de Cartago.
• Repercussões das conquistas:
- Expansão imperialista romana no Mediterrâneo;
- Aumento do poder da aristocracia latifundiária;
- Surgimento e crescimento do équites (homens novos) =
cavalaria, militar - choque de interesses com os patrícios;
- Aumento da escravidão;
- Empobrecimento da plebe;
- Êxodo rural;
- Acirramento das disputas sociais internas;
Efeitos que acabam por configurar-se em crise = Roma
deixa de ser uma cidade-estado autônoma e torna-se
capital centralizadora das decisões de um império.
Reformas • Irmãos Graco
- Tibério Graco, eleito tribuno da plebe em 133 a.C.,
defendeu a Reforma Agrária. Foi executado com seus
partidários;
- Caio Graco, também eleito tribuno, propôs a Lei
Frumentária (distribuição de trigo entre os plebeus até
que pudessem produzir e criação de assentamentos à
população empobrecida em áreas dominadas por Roma.
Suicidou-se e seu projeto foi anulado.
• Guerra civil – Ditaduras de Mario e Sila
- General Mario transformou o exército em
uma corporação popular , composta por
assalariados (soldos).
- Sila (86 a.C.) restaurou a autoridade do
Senado e aboliu todas as concessões
feitas à massa popular.
• Revolta dos escravos
- Liderados por Spartacus, escravos
gladiadores revoltaram-se, formando um
numeroso exército. Foram derrotados pelo
general Crasso.
Primeiro
Triunvirato
• Os três generais:
- Crasso – morre no Oriente em campanha militar;
- Pompeu – Tramou com o Senado a destituição de Júlio César; morre no Egito;
- Júlio César – conquista da Gália determina a supremacia de César. Após a tentativa de golpe, marcha sobre Roma com seu poderoso exército e torna-se ditador vitalício.
Fez reformas que beneficiaram a plebe; casa-se com Cleópatra e a torna rainha do Egito; reforma o calendário (juliano). Conspiração senatorial culmina com o assassinato de Júlio César, em 44 a.C.
Segundo Triunvirato• Lépido – apoiador de Júlio César.
• Marco Antônio – apaixona-se por Cleópatra; Senado
declara guerra ao casal; os dois suicidam-se.
• Otávio – sobrinho de Júlio César; vence Marco Antônio
no Egito (em 27 a.C.) e exige do Senado o título de
príncipe (princeps senatus = primeiro do senado),
augusto (sagrado, venerado), sumo pontífice (chefe
supremo da religião) e césar (imperador do povo).