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23 de fevereiro a 8 de março de 2019 | Ano VII | N° 291 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Titular da DP de Jandaia já foi chefe do Departamento de Narcóticos de Maringá pág. 4 Novo delegado págs. 13, 14 e 15 Rolou a festa! Agora Comunicação reinaugura em evento com a presença de autoridades de nível nacional. Confira especial com fotos da festa Jandaia sobe em ranking nacional de qualidade de vida Guerra de facções causou as mortes de três jovens Pág. 7 Morre o ex-vice prefeito João Ribeiro Marques Pág. 5 Sicredi realiza assembleia em Mandaguari Pág.5 Evento Violência Luto Município está entre os dez melhores para se viver no Paraná - Pág. 6

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23 de fevereiro a 8 de março de 2019 | Ano VII | N°291 www.portalagora.comMandaguari

Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita

Titular da DP de Jandaia já foi chefe do Departamento

de Narcóticos de Maringápág. 4

Novo delegado

págs. 13, 14 e 15

Rolou a festa!Agora Comunicação reinaugura em evento

com a presença de autoridades de nível nacional. Confira especial com fotos da festa

Jandaia sobe em ranking nacional de qualidade de vida

Guerra de facções causou as mortes de três jovens Pág. 7

Morre o ex-vice prefeito João Ribeiro Marques Pág. 5

Sicredi realiza assembleia em MandaguariPág.5

Evento Violência Luto

Município está entre os dez melhores para se viver no Paraná - Pág. 6

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CONVIDADO ESPECIALRenato Navarro

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. Financeiro

Rogério CurielDiagramação e Arte

Amanda BebianoRedaçãoRoberto JuniorRedaçãoLeandro Soares Fotografia

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.500 exemplares

Este jornal é um produto

Farmácias de

plantãoMandaguari - (23/2 a 1/3)

Jandaia do Sul - (22/2 a 28/2)

- FarmaÚtil - Sul América, na Avenida Amazo-nas, em frente ao Lojão do Keima. Fone: (44) 3233-1141

- Farmácia Biofarma, na Avenida Amazonas, ao lado do Bazar Rio de Janeiro. Fone: (44) 3233-5729

2 23 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291editorial

- Farmácia Farmaclin, na Avenida Anunciato Sonni, 1508. Fone: (43) 3432-1777

- Farmácia HappyFarma, na Avenida Getúlio Vargas, 1036. Fone: (43) 3432-3403

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as

publicações, é estimular o debate e a reflexão sobre te-mas diversos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

Eu sou raivaJE NE SUIS PAS CHARLIE, je

suis faché ao ver a matança, fruto venenoso do fanatismo religioso, como aconteceu no atentado a re-vista Charlie Hebbo na França.

EU NÃO SOU CHAPE, sou raiva ao receber de madrugada a notícia que a ganância em ter lucro fácil derrubou um avião, por falta de combustível no tanque, e matou uma delegação de jogadores de fu-tebol, jornalistas e tripulantes. Fa-mílias das vítimas ainda brigando por uma indenização e culpados escapando de punções.

EU NÃO SOU JUVENTU-DE, sou raiva ao assistir a morte por asfixia de 242 jovens que se divertiam em uma boate e foram surpreendidos quando a irrespon-sabilidade de uma apresentação com fogo, provocou incêndio em prédio sem saída de emergência e com total falta de fiscalização de segurança por parte de “autorida-des competentes”.

EU NÃO SOU MARIANA, sou raiva ao saber que o rompi-mento da barragem do Fundão

poderia ser evitado se as falhas de fiscalização dessem lugar ao traba-lho de prevenção, e vidas seriam salvas se as recomendações de re-mover a população que vivia abai-xo da barragem fossem escutadas.

EU NÃO SOU BRUMADI-NHO, sou raiva ao constatar que Mariana não serviu de exemplo e que avisos de perigo continua-ram sendo ignorados. Mais de 150 mortes confirmadas e outras 160 almas desaparecidas, e os respon-sáveis prometendo “contribuir” com 100 mil reais para cada fa-mília das vítimas. Minha raiva é controlada para não dizer onde “os senhores do engenho” devem colocar a sua esmola.

EU NÃO SOU RIO DE JA-NEIRO, sou raiva ao receber notí-cias de desmoronamento constan-tes em áreas de preservação que deveriam ser conservadas e admi-radas, mas são espetáculos bizar-ros de edificações sem estrutura feitas sob o beneplácito de quem deveria cuidar.

EU NÃO SOU CULTURA,

sou raiva pelo descaso com nosso patrimônio histórico e cultural que permite a destruição pelo fogo, em 10 anos, de 8 prédios com tesouros culturais e científicos, entre eles o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo e o Museu Nacional no Rio de Janeiro.

EU NÃO SOU FLAMENGO, eu sou raiva ao assistir a morte de jovens que, espelhados nos ídolos do futebol, tinham o sonho que foi queimado junto com as ins-talações de um alojamento que, segundo informações, possuía licença para ser estacionamento. Sem alvará para funcionamento, sem projeto de edificação e que apesar de 30 notificações e um la-cre, continuava abrigando jovens sonhadores e funcionários. A mais recente informação de um sobre-vivente é que o ar condicionado, onde o fogo teve início, tinha uma ligação “gambiarra”.

E finalmente EU NÃO SOU BRASIL, sou totalmente raiva ao lembrar da morte da Missionária Doroty Stang, de Chico Mendes,

de Celso Daniel, de Anderson e Marielle, dos dois jovens de Curi-tiba em acidente causado por um político alcoolizado, do cinegra-fista Santiago atingido por um rojão em manifestação na Central do Brasil, da Juíza Patrícia Aciolli morta em São Gonçalo por quem deveria garantir a segurança e, en-tre tantos atentados, lembro tam-bém da facada no candidato Bol-sonaro.

E caminhando e pensando, passo pela frente de uma Escola de Ensino Fundamental e ouço vozes de crianças cantando. Paro curioso e expio. Crianças na fila em posição de respeito olhando em direção à Bandeira, cantam o Hino Nacional. O coração acelera e, por um momento, deixo de ser raiva para ser crente em um País que ainda tem jeito”. Oremos para isso e por inocentes vítimas.

“Brasil! Mostra tua cara, que-ro ver quem paga pra gente ficar assim. Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do Teu sócio? Confia em mim” - Cazuza

Sociólogo e aposentado do Banco do Brasil

Livros que aquecem, enquanto a realidade embrutece“Por você faria isso mil ve-

zes” – frase proferida pela per-sonagem Hassan a seu melhor amigo, Amir, que lhe pediu que resgatasse a última pipa do campeonato para que fosse o campeão. Hassan foi violen-tado por outros garotos a ca-minho de cumprir a promessa, enquanto Amir apenas obser-vou a cena, sem ajudá-lo. Essa passagem do livro O caçador de pipas, do autor afegão Kha-led Hosseini, é arrepiante e nos remete à fragilidade das amiza-des de hoje, mais centradas nos momentos de diversão, mais para Amir do que para Hassan.

A montanha e o rio – ro-mance chinês que protagoni-za irmãos gêmeos, criados em realidades diferentes e que, mais tarde, apaixonam-se por Sumi que fica dividida entre dois amores tão distintos. Ama o bom e ama o mal, indo con-

tra os contos de fadas e padrões sociais que habitamos.

“Apaixonada por dois ir-mãos! Eu amaldiçoava o meu próprio destino, as três facas cravadas nele. Quem eu deve-ria escolher? Shento, com sua crueza da gente das monta-nhas e sua sede desesperada? Ou Tan, com o coração amo-roso que tranquilizava minha mente, sem deixar espaço para a mágoa e a solidão, fazen-do com que eu não precisasse mais nada? Um morreria por mim. O outro não viveria sem mim."

Esse romance traz à tona o clássico brasileiro Dois irmãos, do manauense Milton Hatoum, cujos protagonistas também são gêmeos, de personalida-des discrepantes e apaixonados pela mesma mulher. Esse amor só veio a contabilizar o ódio que já sentiam um pelo outro

desde sempre, causando dor intensa à personagem Zana, mãe dos mesmos, que sonha uma vida toda em ver os filhos se perdoando. Em seu leito de morte, ela sela esse desejo, dig-no de todas as mães do mundo, entre espasmos de esperança e aceitação. “_ Meus filhos já fi-zeram as pazes?”

E o que dizer dos gigantes russos? León Tolstói ao arguir que “Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz” revela sua maestria ao cons-truir personagens e enredo tão reais, tão humanos que pare-cem levados pela mão do autor para as páginas de Guerra e paz e Anna Kariênina. O mesmo se aplica para Fiódor Dostoiévski, capaz de, sutilmente, apresen-tar uma figura tão singular, re-veladora de facetas psicológi-cas pouco exploradas até então,

no romance Crime e castigo.São inúmeras, milhares

de histórias espalhadas pelo mundo e que se eternizam em nossos corações, porque tra-zem consigo o poder de tocar nossas almas e mudar nossos destinos. Devemos ler os clás-sicos de todas as nacionalida-des, pois eles não são voláteis como os best sellers, devorados em um fôlego e esquecidos em dois. Os clássicos necessitam de pausas, de reflexão, são den-sos, etéreos... e eternos.

E para quem nunca leu, ou mesmo diz odiar leitura, eu só tenho a dizer que está perden-do uma das maiores chances de conhecer, reinventar, trans-cender, cultivar, enfim... rea-lizar no instante de uma pági-na, uma vida tão atrevida, que parece tão vivida e aquecida, a ponto de nos abduzir da reali-dade embrutecida.

Sônia FachiniProfessora de Língua Portuguesa da Rede Pública e Particular

Opinião do Leitor

“Quem tem a oportunidade de conversar sobre negócios com senhor Álvaro fica impressionado com sua inteligência e capacidade de enxergar além daquilo que todos estão vendo. Sem contar na humildade. Não foi por acaso que chegou onde está hoje. Sem dúvida alguma um dos maiores empresários desse país. Exemplo a ser seguido.” – André de Canini, sobre a entrevista especial com Álvaro Romagnolli publicada na 290ª edição do Jornal Agora

"Que a gente se permita chorar por nossas fragilidades da vida e se reerguer no encantamento das

coisas mais simples."

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4 23 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291curtas

Roberto JuniorEmail: [email protected] agora?

Jandaia Gustavo de Pinho Alves assumiu o posto de delega-do da Delegacia Regional de Polícia Civil da Comarca de Jandaia do Sul. Atuando há dez anos e meio como delegado, Alves já foi chefe do Denarc de Maringá e, antes de ser transferido, chefiava 16ª SDP de Campo Mourão.

AdilsonGustavo substitui Adilson José da Silva, que permane-ceu em Jandaia do Sul por dois anos e meio e foi trans-ferido para o Denarc de Londrina. Em sua despedida, Silva afirmou que, apesar da pouca estrutura, “fez o que pôde na tarefa de combater a criminalidade”.

CanilUma das primeiras cobranças feitas pelos vereadores foi sobre o Canil Municipal. A obra começou em 2016, recebeu investimento de R$ 166 mil e apresenta racha-duras, infiltrações e outros problemas, ou seja, precisa de reforma antes mesmo de ser inaugurada.

Sessão A Câmara de Mandaguari começou oficialmente o ano legislativo na última segunda-feira (18). O presidente do Legislativo, Hudson Guimarães, teceu duras críti-cas à administração municipal e prometeu fiscalização “verdadeira, eficaz e efetiva”.

CartaPrefeito, vereadores, ARD, Tarifa Zero e Aceman encami-nharam uma carta à Viapar cobrando justificativas para a mudança de nome do pedágio local. Há algum tempo, a Praça de Pedágio de Mandaguari tem sido tratada pela concessionária como pertencente a Marialva.

PresidenteQuem está no comando da Viapar, aliás, é Guilherme No-gueira de Castro. Ele assumiu a presidência da concessio-nária após a prisão de Camilo Carvalho, em setembro do ano passado.

CarcereirosO Ministério Público solicitou que o Depen tro-casse os quatro agentes carcerários da Delegacia de Mandaguari. O pedido foi atendido na semana passada.

FugaO colunista apurou que a fuga de detentos registra-da em janeiro foi um dos motivos para o pedido. A entrada de 50 celulares na carceragem local tam-bém pesou para a solicitação do MP.

AbsolvidoO ex-prefeito de Mandaguari Cyllêneo Pessoa Pe-reira Júnior, o Cileninho, reverteu decisão e foi absolvido no processo envolvendo a construção de fossas sépticas em moradias populares.

Taxasa partir de:

1,25%

Crédito Consignado para servidores públicos municipais.

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523 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291 cotidiano

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou dois acidentes em menos de 24 horas na BR-376 em Mandaguari. Ambas as ocorrências tiveram mortes. A primeira foi na noite de quarta-feira (20/2), nas pro-ximidades da Aurora Alimentos.

Roberto Lima, natural de Jandaia do Sul, conduzia uma Volksagen Saveiro que teve uma pane mecânica e parou às mar-gens da rodovia. Ele entrou em contato com a concessionária Viapar, que solicitou a presença de guincho no local.

Quando o utilitário chegou, Lima es-tava em óbito. O jandaiense foi atropelado por ônibus da empresa Garcia que fazia a linha Curitiba-Maringá. Segundo o con-dutor do ônibus, Lima estaria sobre a pista de rolamento e aparentava estar tentando pegar sinal de celular, no local do acidente o sinal de celular é muito ruim.

O segundo acidente ocorreu na tarde de quinta-feira (21/2), proximidades da Fiação Cocari. Mikael Mirabeti Francez, 27 anos, conduzia um Chevrolet Onix com placa de Maringá e aquaplanou, caindo do viaduto. O jovem ficou preso às ferragens e não resistiu aos ferimentos, vindo a óbi-to momentos após o acidente. Francez era morador de Maringá e trabalhava há menos de um mês em Mandaguari como agente carcerário na delegacia local.

Dois acidentes com morte são registrados em menos de 24 horas na BR-376 Faleceu às 9h de sexta-feira (22/2) o

empresário João Ribeiro Marques, 75. Ele veio a óbito na residência onde morava atualmente, em Marialva.

Marques foi vice-prefeito de Manda-guari em duas gestões, de 1977 a 1982 e 1993 a 1996, ambos mandatos de Alexan-dre "Xandu" Elias Nacif (in memorian), e também foi proprietário do supermercado Boa Vista, próximo à rodoviária.

O corpo de Marques foi tralsadado para Mandaguari, onde foi velado e sepul-tado.

Morre João Ribeiro Marques

Foi inaugurado na sexta-feira o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Rosemary Ruiz Meleiro Sepulveda. A nova creche, de 890 metros quadrados, tem capa-cidade para atender 200 crianças.

O projeto da nova creche foi viabilizado junto ao Governo Federal, através do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), no âmbito do ProInfancia, do Ministério da Educação, que visa irá garan-tir condições adequadas para assegurar o direito à educação de qualidade e cuidados básicos desde a primeira infância.

Os recursos destinaram-se à constru-ção e aquisição de equipamentos e mobiliá-

Inaugurado CMEI do Jardim das Torresrio para creches e pré-escolas. À prefeitura coube oferecer o terreno.

O investimento foi de R$ 1,2 milhões para uma obra com ambientes como pátio coberto, três salas de creche com solário e fraldário, duas salas de pré-escola, uma sala de múltiplo uso, uma sala para professores, uma sala de administração, pátio com refei-tório, cozinha industrial, lavanderia, lactá-rio, playground e área com jardim.

Além do Jardim das Torres, a nova creche vai atender crianças dos seguintes bairros: Jardim Cristina I, II e III; Jardim Delgado, Jardim Lorena, Jardim Morumbi, Jardim Imperial e Residencial Bem-te-vi.

Sicredi Agroempresarial PR/SP realiza assembleia em Mandaguari

Evento contou com mais de 700 convidados. Lideranças do município estiveram presentesAssessoria de Imprensa Sicredi

Na noite de quinta-feira (21/2), a Sicredi Agroempresarial PR/SP reuniu os seus asso-ciados para a Assembleia de Núcleo, que foi realizada na Associação Atlética da Cocari, em Mandaguari. Estiveram presentes mais de 700 pessoas, com diversas lideranças do município acompanhando os resultados e todas as pautas que foram colocadas à dispo-sição dos cooperados presentes.

E como nos anos anteriores, o presidente Agnaldo Esteves apresentou um crescimento na média de 20% em seus pilares de evolu-ção. O número de ativos* ultrapassou a mar-ca de 1,1 bilhão de reais, colocando a Sicredi Agroempresarial entre as maiores do sistema. “Tivemos também uma grande evolução nas operações de crédito (533 milhões), patrimô-nio líquido (127 milhões) e o resultado, que ultrapassou 23 milhões na cooperativa e 2,7 bilhões no sistema, com mais de 4 milhões de associados”, comemora o presidente Agnaldo Esteves.

Além da aprovação do balanço anual, destinação dos resultados, eleição do con-selho fiscal e outros assuntos da pauta, a as-sembleia é um momento de participação do associado, na qual a cooperativa coloca em prática alguns dos valores do cooperativismo, como democracia, igualdade, responsabilida-de e transparência. “No Sicredi não importa o que você é, o quanto tem, todo associado tem direito a um voto”, explica Esteves.

As ações sociais também foi destaque. Foi aprovada a prorrogação do Fundo Social, que beneficiou em 2018, 57 entidades da re-gião, além de números dos programas Cres-cer e Pertencer, A União Faz A Vida, Educa-ção Financeira e outras ações. As assembleias continuam até o dia 12 de março. No dia 14, na sede da Cooperativa, será realizada a As-sembleia Geral Ordinária, com a presença de todos os coordenadores de núcleo.

Programa A União Faz A Vida

Ao final da reunião, as empresas apoia-doras do Programa A União Faz A Vida re-ceberam uma homenagem da Cooperativa São elas: Toneli, C7 Comunicações, Carras-co e Giraldelli, Golden Night, Conte Solar,

Café Boa Esperança e Tecnograf. Outra no-vidade fica por conta da oportunidade que os associados tiveram de realizar doações ao Programa. “Nos municípios que temos o

programa implantado, damos a oportunida-de dos associados fazerem pequenas doações para expandir ainda mais as nossas ações educacionais”, finaliza o presidente.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOFrango Paraná - Pelloso e Pelloso Ltda. ME, CNPJ 00.135.551/0001-62 torna público que recebeu do IAP, a Licença de Operação para o abate de aves, fabricação de produ-tos de carne e preparação de subprodutos do abate, instalada na Estrada Alegre, km 05, Zona Rural, Mandaguari, PR. Validade 23/12/2018.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOFrango Paraná - Pelloso e Pelloso Ltda. ME, CNPJ 00.135.551/0001-62 torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para o abate de aves, fabricação de produtos de carne e preparação de subprodutos do abate instalada na Estrada Alegre, km 05, Zona Rural, Mandaguari, PR.

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6 23 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291desenvolvimento

Para você, o que uma cidade preci-sa para ser um bom lugar para se viver? Saúde de qualidade? Segurança e baixos índices de violência? Custo de vida mo-derado e oportunidades de emprego? Quem sabe ainda um município onde a educação seja destaque?

Esses foram alguns dos pontos con-siderados pelo Índice Firjan de Desen-volvimento Municipal, um levantamen-to feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Realizado desde 2005, o índice busca analisar a qualidade de vida em 5.471 municípios do país a partir de três fatores: Educação, Saúde e Emprego e Renda.

No primeiro ano de levantamento, Mandaguari ocupava uma ótima colo-cação. Estávamos em 17º lugar no ran-king estadual e 188º no nacional. Desde então, a colocação no ranking tem va-riado, mas sem nenhuma oscilação que chame muito a atenção. O destaque fica para o ano de 2012. Nele, chegamos ao excepcional terceiro lugar no ranking estadual. A nível nacional, Mandaguari foi considerada a 44ª melhor cidade para se viver.

Em declínio alarmante, Mandaguari deixa de ser destaque em levantamento sobre qualidade de vida

Amanda BebianoJornal Agora

Município, que chegou a ser considerado o terceiro melhor do pais, hoje amarga a 33ª colocação no ranking. Na contramão, Jandaia do Sul está entre as melhores cidades do país

Você consegue imaginar Mandaguari entre as 50 melhores cidades do país para se viver? A ideia pode parecer surreal hoje em dia, e há um motivo para isso. Nos últimos oito anos, temos despencado na classificação.

2016 foi o último ano em que o le-vantamento da Firjan foi realizado. Nele, Mandaguari era apontado como o 33º me-lhor município do Paraná e o 302º do país.

Jandaia do SulDiferentemente de Mandaguari, o

município de Jandaia do Sul parece estar em uma onda crescente. Começando o le-vantamento como 74º melhor município do Paraná e o 654º do país, a cidade tem mostrado um grande desenvolvimento ao longo dos anos.

Anualmente, a Firjan tem apontado a evolução de Jandaia do Sul como um “desenvolvimento moderado”. Entretanto, esse avanço cauteloso tem mostrado gran-des resultados.

No levantamento mais recente, de 2016, Jandaia do Sul foi apontada com a sexta melhor cidade do Paraná.

O desempenho é grande, quando ob-servado à nível nacional. Jandaia é a 51ª melhor cidade do Brasil. Ficando atrás apenas de Apucarana (5ª), Toledo (7ª), Pa-ranavaí (17ª), Pato Branco (18ª) e Maringá (29ª).

Perguntamos para os moradores se eles consideram que Mandaguari é um bom lugar para se viver. Pedimos ainda para que eles apontassem pontos positivos e negativos de ser mandaguariense. Confira alguns comentários:

O que dizem os moradores?

Mandaguari é uma ótima cidade para se viver. Tem um povo amável e hos-pitaleiro. O que falta na nossa cidade é a valorização e incentivo aos jovens. – Geralda de Souza

Já foi uma cidade boa para se viver. Hoje não temos saúde de qualidade, op-ções de emprego, segurança. Um absurdo em pleno século que vivemos não termos algumas ruas asfaltadas. – Alinne Neves

Eu me mudei para essa cidade há anos nunca me apaixonei por ela. Se não fosse os laços familiares que tenho aqui, já teria trocado de cidade há tempos. Mo-rei por breves períodos em Iguatemi e Marialva, e é sem comparação a diferença em qualidade de vida e cuidado com os moradores que você encontra nas cidades vizinhas. – Isa Silva Cristiano Violato

Mandaguari antigamente, há anos atrás, poderia dizer que era um local ideal para aposentados. Tranquilo, não era agitada a cidade. Mas hoje já mudei meu pensamento completamente. Infelizmente não tem bairros mais ou menos segu-ros. O perigo está em toda a cidade. - Anny Xavier

Eu amo a minha cidade, mas realmente precisamos de pessoas para nos represen-tar. Pessoas que pense na população ao invés de pensar em seus próprios salários. Precisamos de saúde, educação e, principalmente, de segurança. - Queilaine Dos Santos

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723 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291 crime

Disputa entre facções criminosas divide bairros e causa morte de três jovens

Delegado destaca a ação da polícia no combate ao tráfico e afirma que enfrentamento às gangues é trabalho árduo. “Um grupo é dissolvido e surgem outros dois no lugar”, destaca.

Roberto JuniorJornal Agora

Reprodução/Facebook

Os assassinatos de três jovens na madrugada de domingo (17/2) em Man-daguari tornaram ainda mais visível um problema que muitos preferem não enxergar, que é o impacto do tráfico de drogas na comunidade local. Investiga-ção conduzida pela Polícia Civil aponta que Victor Lança, 21, e Maurício Junior, 19, e João Vitor Furtado, 17 anos, foram executados por conta de disputa envol-vendo facções criminosas ligadas ao trá-fico.

O delegado Zoroastro Nery do Pra-do Filho falou com exclusividade ao Jor-nal Agora que, atualmente, essas facções agem com maior presença nos jardins Boa Vista e Progresso, além de parte dos Cinco Conjuntos. “É muito difícil pre-cisar o número de grupos que atuam na cidade. Quando conseguimos desman-telar uma facção apreendendo drogas e prendendo integrantes, um grupo é dis-solvido e surgem outros dois no lugar”, destaca.

“Não é à toa que temos hoje mais de 90 detentos na carceragem local”, acres-centa o delegado. Nery acredita que se faz necessária uma operação federal nas fronteiras do estado, para diminuir o vo-lume de drogas que entram no Paraná e que acabam chegando a Mandaguari.

Ele afirma que tanto Polícia Militar quanto Polícia Civil trabalham em con-junto para coibir o tráfico na cidade. O esforço mais recente foi o lançamento da operação “Mandaguari Segura”, na

terça-feira (19/2), que visa intensificar a presença policial na cidade. Nos dois primeiros dias da ação, três pessoas fo-ram encaminhadas à delegacia por en-volvimento com tráfico. A “Mandaguari Segura” deve durar por tempo indeter-minado.

InvestigaçãoQuanto aos inquéritos que inves-

tigam as mortes dos três jovens, Nery afirma que um deles está concluído. “O

do duplo homicídio na chácara na Vila Vitória. Tivemos acesso ao conteúdo do celular de uma das vítimas e identifica-mos diversas mensagens de ameaça. O autor é Márcio Gabriel de Souza Ribeiro, 19. Já pedimos a prisão dele, que se en-contra foragido”.

Até o fechamento desta reportagem, na sexta-feira (22/2), a Polícia Civil ten-tava identificar o autor da morte de João Vitor Furtado para concluir o inquérito da execução do jovem.

Victor Lança, Maurício Júnior e João Vitor Furtado foram executados na madrugada de domingo (17)

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10 23 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291convidado

Olá leitores do Jornal Agora. Neste texto decidi fazer um co-mentário sobre Platão, um dos maiores pensadores que já exis-tiu, viveu na Grécia antiga entre os séculos V e IV a.C. A obra a ser comentada é “A República” tendo sido publicada no ano de 380 a.C., com foco no famoso “Mito da Caverna”, que acredito, a maioria se lembra ter ouvido falar durante as aulas de filosofia ou história durante o ensino mé-dio. E qual a relação que este fa-moso texto tem com a nossa so-ciedade atual? Muitas, e depois que eu falar sobre o texto citado em si poderemos refletir e trazer o mesmo pensamento de Platão de aproximadamente 2500 anos atrás para a nossa realidade.

Neste mito Platão fazia uma analogia da sociedade de sua época com uma caverna. Essa era uma de suas formas de en-sinar. Segundo ele as pessoas vi-viam dentro de uma caverna de costas para sua entrada e depois de uma fogueira que estava po-sicionada mais ou menos entre a metade da entrada da caverna e sua parede, assim como mostra a figura adiante.

Desta forma, as pessoas que se encontravam dentro da caver-na e observavam a parede viam as sombras que representavam o mundo externo à caverna, então não viam a realidade como ela

realmente se dava, apenas uma representação dela, mantendo-se na ignorância em relação ao mundo em que viviam. Porque a sombra projetada na parede da caverna nem sempre repre-sentava o que de fato acontecia no mundo, fazendo com que a percepção fosse incompleta e da mesma forma o entendimento do mundo.

Na sequência do mito, Pla-tão nos diz que uma pessoa conseguiu se libertar do interior da caverna e de suas sombras e retornou ao mundo real de fora da caverna tendo acesso ao en-tendimento do mundo como ele realmente é, e desta forma se ma-ravilhou com o conhecimento

obtido. Sendo assim, se achou na obrigação de retornar ao fundo da caverna e alertar quem lá se encontrava na ignorância e ten-tar retirá-los de lá para ter aces-so ao mundo e ao conhecimento, porém não foi bem recebido. As pessoas que se encontravam ain-da ao fundo da caverna não re-conheciam a própria ignorância, e ali permaneceram com a cons-ciência de que estavam acompa-nhados da verdade.

Para Platão era necessário o ser humano nunca ter uma mente fechada para se chegar ao conhe-cimento, estar sempre aberto para poder admirar e adquirir o novo, sem permanecer na ignorância, assumindo o princípio de humil-

dade quanto ao próprio intelecto para que o mesmo se desenvolva. Seguia assim o princípio de hu-mildade do seu próprio mestre Sócrates responsável pela celebre frase: “Só sei que nada sei.”

Acredito que não é difícil fa-zermos as comparações devidas com a nossa sociedade. A pes-soa que sai do seu mundinho da caverna e retorna para salvar os demais podem ser vistos como os atuais professores, mestres e educadores. E o que a nossa sociedade faz com esses profis-sionais quando eles tentam nos abrir os olhos para a realidade? Nem preciso dizer, essa é uma resposta que todos sabem dar de maneira correta.

O mito da caverna

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1123 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291 convidado

Quem sonhou em fazer uma via-gem com a família? Ou com uma car-reira promissora e atuar em uma área que gosta? Se autoconhecer?

O Coaching é um método, um processo que utiliza conhecimentos e técnica de diversas áreas como admi-nistração, gestão de pessoas, psicolo-gia, neurociência e outras. Com esses conhecimentos e técnicas proporcio-na ao Coachee (cliente do processo de coaching) mudanças duradouras e conquistas em sua vida pessoal, pro-fissional, familiar, espiritual, social e financeira.

José Roberto Marques (Presiden-te do Instituto Brasileiro de Coaching - IBC) comenta que Coaching é um processo com início, meio e fim, que é definido em comum acordo entre o Coach (profissional) e o Coachee e neste, o coach apoia e conduz o clien-te na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da iden-tificação e desenvolvimento de com-

Coaching: o que é e o que pode proporcionar a sua vida?

petências, como também do reconheci-mento e superação de limitações.

O processo de coaching é uma jor-nada a qual a pessoa será conduzida a descobrir seus pontos fortes e seus pon-tos de melhoria que o permitirão mudar comportamentos e atitudes que facilita-rão encontrar o equilíbrio pessoal e a real transformação e “tomar a direção de sua vida”.

Coaching pode ser considerada a arte de fazer com que as pessoas ex-traiam o que há de melhor em si e al-cancem assim, os seus objetivos.

Podemos entender o processo de coaching com a metáfora (história) do motorista que faz uma viagem sem ter todas as informações. O motorista aqui é o cliente (coachee).

Ele chega em um certo local (mo-mento) de sua viagem e não sabe como chegar onde deseja e contrata uma pes-soa (coach) para conduzi-lo em uma parte da jornada. Essa pessoa senta no banco do passageiro e orienta, auxilia

e conduz o motorista em direção a seu ponto de chegada.

Em um determinado momento da viagem, a pessoa desembarca do veículo e o motorista continua sua jornada com as informações e conhecimentos para conquistar seu objetivo tão esperado.

Em um processo de coaching, o coach vai orientar, auxiliar, motivar e conduzir o coachee ao seu objetivo e não fazer por ele.

Deixo algumas perguntas da “Maiêutica” de Sócrates que nos ajudam a entender melhor quem somos quan-do as fazemos a nós mesmos. Perguntas como:

Quem realmente sou?Qual é o sentido da minha vida?O que eu quero alcançar?O que realmente é importante para

mim?O que me impede de realizar meus

objetivos?O que posso aprender com os mo-

mentos bons e ruins da minha vida?

Adaptado por Master Coach José Luiz Valério*

*José Luiz Valério. É formado em Administração com ênfase em Comér-cio Exterior pela UNESPAR FECEA - Apucarana. Possui especializações em Gestão da Qualidade e Logísti-ca Empresarial e MBA em Gestão de Pessoas e Coaching. Atualmente atua como Master Coach, Consultor e é só-cio do Instituto Nacional de Consulto-ria e Assessoria Corporativa - INCAC.

Escola de Escreventes de Registro de Imóveis é marco histórico para as Serventias

Extrajudiciais do Estado do Paraná

INFORME PUBLICITÁRIO

Redação do Jornal Agora

Reprodução/Fecebook

Com o apoio da Anoreg e Inoreg do Paraná, foi realizada no dia 16 de fevereiro a aula magna da Escola de Escreventes de Registro de Imóveis. “ A iniciativa surgiu do Registrador de Imóveis do 1º Registro de Imó-veis de Maringá, Fernando Matsu-zawa, com a adesão de registradores de Maringá, Londrina e 225 funcio-nários. O objetivo deste trabalho é de multiplicar conhecimentos e di-fundir excelência aos integrantes de nossas equipes”, explica Erika Me-deiros Krügel Stocco, do Registro de Imóveis de Mandaguari.

“Sabemos que a atividade extra-judicial carrega hoje, tanto no esta-do quanto no país, a histórica carga negativa de privilégios pessoais e políticos e de ser uma atividade bu-rocrática e lenta. Para que haja esse

estigma, a atividade extrajudicial hoje, representa desburo-cratização, tecnologia e modernidade. Para transmitir esses valores aos nossos usuários, a equipe é o principal signifi-cante deles, e é ela que transmite toda segurança jurídica que o usuário requer”, complementa.

“Para realização das aulas e das atividades, todos os re-gistradores se envolveram e ministrarão aulas em módulos mensais”. A registradora de Imóveis de Mandaguari, Erika Medeiros Krügel Stocco, ministrou no dia 16 a aula magna, dando início às atividades do projeto. “A ideia está sendo muito bem recebida pelo estado e multiplicada para outras regiões”, finaliza.

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12 23 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291crônica

A rapadura é doce, mas não é mole, não. Na época, todo mundo pensava em ajudar a cidade crescer. O vereador professor Antenor tinha aprovado o projeto de arborizar as ruas. Deixar tudo verde. Protegido. Botaram na cabeça do Altamiro. Buscar em Londrina, na Chácara do Ganchão um casal da mais forte, poderosa e poedeira raça de gali-nhas do Norte do Paraná.

Mas havia um obstáculo. Os Irmãos Licurgo dominavam o co-mércio de frangos caipiras. Não aceitavam ninguém ciscando no terreiro. Mesmo assim, Tio Zózi-mo aceitou ir buscar as penosas com o Altamiro. Sabiam que os Licurgo iam sabotar, perseguir, destroçar. Enfim dar um jeito de acabar, no ninho, com as ideias empoleiradas de melhorar o DNA, e de quebra, melhorar a renda dos parceiros dos sítios.

Foram. Cheios de medo. Ven-do fantasmas. Bandidos. Perigos em cada curva.

Nem bem percorreram dez quilômetros, antes de chegarem ao Distrito da Caixa São Pedro, se depararam com um enigma. Uma bifurcação. E agora? Para a direita ou para a esquerda? No susto, pa-raram para resolver. Nisso, saiu do meio cafezal em flor, num pulo, de cabelos longos, um vulto de barbas quilométricas, empunhando uma longa peroba fina, recém colhida.

Aquela figura maluca estacou

Tio Zózimo:O rapto das penosas do Altamirona frente da Kombi. Braços e per-nas abertas. Em X. Tio Zózimo en-colheu-se. Só pode ser um jagunço dos Licurgo. Agora estamos fritos.

No auge do medo, Altamiro, no susto, garrou conversar com o vulto. Quer vender este cabo de enxada pra nós, tio? Gostei muito desta pe-roba. Excelente qualidade. E foi fa-lando e desenvolvendo movido pelo pânico. Acabaram até oferecendo uma carona até o distrito do Pirapó para o estranho, em troca da infor-mação do caminho certo.

Mas, antes de vender as peno-sas, Ganchão exigiu que os dois, Tio Zózimo e Altamiro percorres-sem uma mata fechada. Escura. La-biríntica. Mística. Duas voltas, para se conhecerem melhor. Controlar suas coragens e medos. Só depois é que alcançaram o direito de traze-rem as galinhas.

Um todo dia cheio de sustosJá era boca da noite, quando se

aproximaram da cidade, de volta. A Lua no céu era um ovo iluminado. Lembraram-se dos conselhos de Jão Ródrix, consultado antes da viagem. Às vezes, o caminho mais longo é o mais seguro. Foi o que fizeram. Por isso, em vez de entrarem direto pela Rua Rene Táccola, pegaram a Estrada Vitorinha do Meio, até o fi-nal, subiram pela Vitória do Alegre, voltaram até o Lombo da Égua, su-biram pelo caminho da Terra Roxa, caíram pelo Keller, tomaram uma variante da estrada até a Venda do

Taubaté e vinham subindo pela Es-trada Rochedo. A noite negra como as asas de um galo índio. Os dois plenos da experiência de dominar e driblar os medos.

Foi ali na subida da colônia dos Italianos que, de repente, sem menos nem mais, um Bernardão, laranja, jipe de 4 portas, cortou a passagem da Kombi amarela. O susto mesmo grande, não apavorou os dois. Até as galinhas se controlaram.

E agora? Tio Zózimo pensou, administrando o medo. Um vulto de japona longa, chapéu de feltro furado por tiros de carabina, tufos de cabelo no nariz desceu do Ber-nardão. Meteu a cara na janela da Kombi. Vocês viram algum veículo estranho aí pra baixo. Rosnou des-penteando os cabelos do Altamiro.

Tio Zózimo mudo, exercitan-do o jejum das palavras. Não caca-rejava nem piava. Altamiro ia qua-se se entregando, mas num instante de luz, falou. Desceu agora pou-quinho aí pra baixo, na direção da Escolinha Rio Branco, um Toyota. Estava até com os faróis desligados. Inventava e tremia ao mesmo tem-po. Se o galo cantasse três vezes, ele estaria morto.

Apressado o Bernardão partiu. Furioso, tossindo. Descida abaixo. Tio Zózimo, dono de si, na quarta tentativa conseguiu dar a partida. Os pedais da Kombi pareciam le-vitar. Apagou os faróis. Penetraram

na noite escura. Tremiam de frio, na noite quente. O medo existia, mas sob controle. Ao longe, algu-mas luzes cruzavam a noite. Até chegarem à chácara do Altamiro.

Mas, ainda tinha mais. Outro obstáculo assustador. Um vulto. Encostado na porteira da chácara. Brasa de cigarro riscando a noite. À Luz da Lua não dava para iden-tificar. Congelados foram se apro-ximando. Conheciam os próprios medos. O que poderia acontecer? Um tiro. Um sequestro das gali-nhas. Um revólver na cara. Tinham que chegar. O que poderiam fazer a não ser encarar?

Devagar. Foram reconhecendo o vulto. Era o mesmo tiozinho da Caixa São Pedro. Dizendo que ti-nha achado outro cabo de enxada. Se podia trazer pra eles. Tio Zózi-mo sentiu-se forte por ter domina-do a vontade de abandonar tudo.

Não foi o último susto da noi-te. Cachorros correndo no terreiro. Faroletes vagando pelo pasto. Asso-vios misteriosos que se correspon-diam. Passos à beira da janela. Uma noite de terror. Os dois aguardaram o sol nascer sem se mexerem. Ma-lemá respirando para o medo não entrar pelos pulmões.

A partir deste dia, Altamiro teve que pousar cada noite num sitio ou chácara diferente. Sempre levando suas penosas preciosas. Nunca repetia o pouso.

A Legião Urbana surgiu no início dos anos 1980 em Brasília, em meio aos cenários punk e pós-punk, inspirados principalmente por bandas inglesas como Joy Di-vision e The Cure. Renato Russo no contrabaixo se juntou a Marcelo Bonfá na bateria e a Eduardo Para-ná na guitarra para formar o em-brião daquela que é considerada a maior banda de rock nacional.

Renato Russo vinha de uma fase onde se apresentava somente com um violão após o término do Aborto Elétrico, banda da qual fa-ziam parte os irmãos Fê e Flávio Lemos, do Capital Inicial. Músicas como faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica já faziam parte do reper-torio da fase solo de Russo.

Dado Vila-Lobos substituiu Eduardo Paraná pouco dias an-tes da estreia oficial da banda em um festival na capital federal. A passagem de Paraná pela banda é pouquíssima lembrada. Músico virtuoso e de formação clássica, Eduardo, tocava muito para o es-tilo proposto pela banda.

Ao chegar na gravadora EMI, apadrinhados por seus amigos do Paralamas do Sucesso por causa da música Química, composta por Renato Russo, presente em “Cinema Mudo”, disco de estreia da banda de Herbert Viana, os executivos da gravadora não que-riam um outro trio. Então, para

As Quatro Estações

gravação do primeiro disco da banda, foi chamado às pressas Renato Rocha para o cargo de baixista.

Negrete, como era conheci-do, passou a integrar a banda e ficou por mais dois discos, “Dois” de 1986 e “Que país é esse?” de 1987, ajudando a formar a base do sucesso do grupo. Rocha foi demitido da banda por constan-tes atrasos para ensaios e shows.

A banda, que em 1985 fazia suas apresentações em pequenas

casas de shows, viveu uma ascen-são e dois anos depois as apre-sentações passaram para estádios lotados e shows cada vez mais tumultuados, o que levou Renato Russo a repensar o futuro.

Em 1988 a banda se tranca em estúdio para conceber o seu maior sucesso comercial e radio-fônico, “As quatro estações”. O ál-bum bateu a casa de dois milhões de cópias vendidas e teve as 11 faixas que compõem o disco to-cadas nas rádios, sendo que nove

delas atingiram o primeiro lugar nas paradas musicais.

Renato Russo deixa o discur-so direto para mergulhar no liris-mo e, na subjetividade e assunto polêmicos, e ganha uma aborda-gem menos agressiva. Há Tem-pos, música que abre o álbum, fala a respeito de uso de drogas, problemas na adolescência e solidão. Letras inspiradas pelo existencialismo, textos bíblicos e budistas, explicado pelo próprio Renato em pequeno texto que compõe o encarte do álbum.

Pais e Filhos é a principal música do disco e uma das mais importantes da banda. Seu refrão se tornou lema dos fãs: É preci-so amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar na verdade não há. Suspeita-se que Renato já sabia que era portador do vírus HIV, por isso esse sentimento de incerteza do futuro, com uma pe-gada blues, destaca o riff do vio-lão de Renato e os solos da guitar-ra de Dado.

“As quatro estações” é sem dúvidas o melhor disco do grupo, fórmula que nenhuma outra ban-da ou artista conseguiu repetir ou chegar perto. Nem a própria Legião Urbana conseguiu repetir o feito. Era o disco preferido de Renato Russo e o que ele mais se orgulhava de ter gravado.

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1323 de fevereiro a 8 de março de 2019 Ano VII | N°291 especial

Na sexta-feira (22) a Agora Comunicação reinaugurou em sua nova sede, na Avenida Amazonas, esquina com a Praça Bom Pastor. A cerimônia contou com a presença de autoridades como o deputado federal Ricardo Barros, os deputados estaduais Evandro Araújo e Arilson Chiorato, além do prefeito Romualdo Batista e o presidente da Câmara de Mandaguari, Hudson Gui-marães. Também participaram outras autoridades da sociedade civil, parceiros comerciais, clientes, ouvintes e leitores.

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