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Escola Politécnica da Universidade de São PauloDepartamento de Engenharia de Construção CivilBoletim Técnico - Série BT/PCC

Diretor: Prof. Dr. Antônio Marcos de Aguirra MassolaVice-Diretor: Prof. Dr. Vahan Agopyan

Chefe do Departamento: Prof. Dr. Alex Kenya AbikoSuplente do Chefe do Departamento: Prof. Dr. João da Rocha Lima Junior

Conselho EditorialProf. Dr. Alex AbikoProf. Dr. Francisco CardosoProf. Dr. João da Rocha Lima Jr.Prof. Dr. Orestes Marraccini GonçalvesProf. Dr. Antônio Domingues de FigueiredoProf. Dr. Cheng Liang Yee

Coordenador TécnicoProf. Dr. Alex Abiko

O Boletim Técnico é uma publicação da Escola Politécnica da USP/Departamento deEngenharia de Construção Civil, fruto de pesquisas realizadas por docentes e pesquisadoresdesta Universidade.

Este texto faz parte da dissertação de mestrado, de mesmo título, que se encontra àdisposição com os autores ou na biblioteca da Engenharia Civil.

FICHA CATALOGRÁFICA

Andrade, Artemária Coêlho de Método para quantificação de perdas de materiais nos canteiros de obras de construção de edifícios : superestrutura e alvenaria / A.C. de Andrade, U.E.L. de Souza. -- São Paulo : EPUSP, 2000. 23 p. -- (Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departa- mento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/250)

1. Canteiro de obras 2. Perda de materiais - Método de quantifica- ção I. Souza, Ubiraci Espinelli Lemes de II. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia de Construção Civil III. Título IV. Série

ISSN 0103-9830 CDU 69.05 69.05

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Este trabalho apresenta um método para quantificação das perdas de materiais emcanteiros de obras, referindo-se aos serviços de execução da superestrutura e daalvenaria. O objetivo principal do trabalho é fornecer às empresas construtoras ummétodo que lhes permita conhecer e avaliar continuamente o seu desempenho, apartir do entendimento do valor, da forma e do momento de ocorrência das perdas.

O método baseia-se na observação do fluxograma dos processos, focando algumasetapas do mesmo, ou todas em conjunto. Contempla-se, neste trabalho, quatromateriais: concreto usinado, aço, blocos e argamassa de assentamento. Para seudesenvolvimento utiliza-se planilhas que, embora tenham uma estruturação similar,possuem um detalhamento específico para cada material contemplado.

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Perda de Materiais, Método de Quantificação, Canteiro de Obras

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Materials waste, Budget, Construction site.

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O atual cenário econômico, caracterizado por um elevado grau de competitividade,consumidores exigentes e com baixo poder aquisitivo, tem levado as empresas areduzirem seus custos de produção e se preocuparem com o melhor aproveitamentode seus recursos.

Para CAMPOS (1990), é fundamental que as empresas de construção atuem sobre osfatores internos à sua realidade, controlando a produtividade e a qualidade dos seusprocessos e produtos, como forma de se manterem atuantes no mercado. Pois, omercado não se encontra disposto a absorver as ineficiências das empresas. Destemodo, BORNIA (1995) considera a busca pela maior eficiência como uma dasprincipais preocupações da empresa moderna.

A obtenção de maior eficiência por parte da empresa, refletida na melhoria de suaprodutividade, no entanto, demanda uma etapa anterior relativa ao conhecimento dodesempenho vigente, bem como dos fatores atuantes sobre o processo, que possaminduzir a falhas no mesmo.

Nesse contexto, confirma-se a necessidade de se primar pela redução dosdesperdícios existentes, já que “uma indústria eficiente se caracteriza por umreduzido volume de desperdício dos recursos, localmente disponíveis, de toda ordem:materiais, humanos, energéticos, financeiros e temporais” (SABBATINI, 1989).

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A preocupação com a detecção do desperdício de recursos físicos (materiais, mão-de-obra, equipamentos) de um modo global, tem sido motivada pela influência diretadestes recursos sobre o custo do empreendimento. No caso dos materiais, a suainfluência sobre o custo total da obra pode alcançar o patamar de 65% (PINTO,1995); deste modo, controlar o real consumo dos mesmos é plenamente justificável.

Além disso, o desconhecimento, por parte das empresas, quanto às perdas demateriais, torna plenamente justificável a preocupação com esses insumos. Contudo,mais do que saber quanto perdeu, a empresa precisa avaliar maneiras de reduzir o seudesperdício frente ao consumo real detectado, buscando sempre atingir melhoresníveis de desempenho (ANDRADE;SOUZA, 1998).

SOILBELMAN (1993) reforça essa idéia ao afirmar que as empresas precisamdesenvolver e implementar formas de controle de materiais em obra. A essaafirmação acrescenta-se o fato de que, através de dados provenientes de tal controle,a empresa poderá intervir sobre o processo buscando a melhoria do mesmo.

Para ANDRADE (1999), ter um método de quantificação das perdas, possibilita àsempresas avaliar maneiras de reduzir o seu índice de perdas, através do controle doconsumo dos materiais, deixando de considerar a perda como algo inerente à fase daobra.

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A necessidade de uma método de quantificação de consumos de materiais, aplicávela empresas construtoras, foi verificada durante o desenvolvimento de um projeto depesquisa intitulado “$OWHUQDWLYDV� SDUD� D� UHGXomR� GH� GHVSHUGtFLR� GH� PDWHULDLV� HP

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FDQWHLURV�GH�REUD”, doravante denominado FINEP/ITQC, cuja articulação se deve aoInstituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade na Construção Civil (ITQC), comfomento da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência eTecnologia (FINEP) sob a linha de pesquisa +DELWDUH e, em segundo momento, peloServiço de Aprendizagem Industrial (SENAI) – financiadora da região nordeste,tendo sido coordenado pela departamento de Engenharia de Construção Civil daEscola Politécnica da Universidade de São Paulo.

O referido projeto envolveu cerca de 16 universidades do país, distribuídas em 12estados brasileiros, cujos objetivos podem ser assim resumidos: levantamento deindicadores de perdas de materiais nos canteiros de obras e identificação das causasda ocorrência destas perdas, possibilitando assim, o subsídio para a geração dealternativas para a redução das mesmas.

Para atingir tais objetivos foi desenvolvida uma metodologia minuciosa, contendoum número considerável de parâmetros, porém de difícil adequação à realidade docotidiano dos canteiros de obra. Face a estas dificuldades torna-se necessária aadaptação/simplificação da referida metodologia de modo a torná-la prática, e comisso possibilitar a intervenção rápida no processo construtivo e o saneamento dosproblemas detectados.

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Este texto apresenta, de forma simplificada, um método de quantificação de perdasque permite, ao gerente de obra, o conhecimento das mesmas nos serviços deprodução da superestrutura de concreto e de assentamento da alvenaria.

Visando a utilização do método proposto como uma atividade corriqueira da obra,capaz de auxiliar o controle do processo de produção destes serviços, o mesmodeverá ter como UHTXLVLWRV�D�XWLOL]DomR�GH�SURFHGLPHQWRV�IDFLOPHQWH�DSOLFiYHLV��H�DREWHQomR� GH� LQGLFDGRUHV� FRQILiYHLV� H� FRQFLVRV; além disso, busca-se agilidade noprocessamento dos dados coletados.

Além de possibilitar o controle da produtividade no uso dos materiais, o método visafornecer parâmetros que orientem a intervenção no processo produtivo objetivando aredução do consumo excedente.

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Dentre as conotações apresentadas para o termo controle, CHIAVENATO (1994)cita que o controle é um ³PHLR� GH� UHJXODomR´ utilizado pelas empresas paraacompanhar e balizar o seu desempenho e orientar a sua decisão. Para este autor, aatividade de controle possibilita a mensuração e avaliação dos resultados de açõesem andamento. Dentro do mesmo espírito, PILCHER (1985) DSXG�SOIBELMAN(1993) afirma que “o controle permite a identificação das causas de variação entre oresultado obtido e o esperado”.

Adotando a definição de CAMPOS (1990), de que controlar significa gerenciar, maisque monitorar o real consumo dos insumos é importante compreender os fatores queinduzem a tais consumos durante a execução do serviço, com o intuito de minimizaro seu efeito (caso o mesmo favoreça a um consumo adicional) ou perpetuar a suaprática (caso reduza o consumo vigente).

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Deste modo, ressalta-se a necessidade do desenvolvimento de sistemas de controlecom procedimentos bem definidos, que possibilitem às empresas a verificação do seudesempenho, a compreensão dos fatores responsáveis pela variação do mesmo e aatuação sobre o processo com garantia de bons resultados, pois “não se podecontrolar sem planos que definam o que deve ser feito” (CHIAVENATO, 1994).

Além de simplesmente constatar se aconteceu algo de errado no processo produtivo,a atividade de controle torna-se uma ferramenta importante dentro de qualqueratuação visando a manutenção ou melhoria de um processo.

Referindo-se ao nível operacional da empresa, CHIAVENATO (1994) define oconceito de controle operacional, cujas características são um alto grau dedetalhamento e uma visão analítica, devendo, o mesmo, ser realizado em curtosintervalos de tempo.

Nesse contexto, SINK;TUTTLE (1989) consideram a coleta de dados como parte deum sistema de controle, cuja importância é justificada pela necessidade de melhoriado processo construtivo, onde são necessárias informações que balizem asintervenções, direcionando as atividades na busca de melhor desempenho. Cabe,segundo estes autores, ao setor administrativo, a tarefa de apresentar ferramentaspara tal finalidade, uma vez que este direcionamento “é obtido através de coletas,processamento, apresentação e avaliação dos dados como parte de um sistemagerencial”, o qual pode ser visualizado na Figura 1.

A essa visão acrescenta-se que, além dos dados fornecidos, a empresa deve conheceralternativas que possibilitem a redução dos consumos detectados pois, por mais queseja importante, a medição só terá efeito, se acompanhada de um efetivo sistema deretroalimentação que possibilite a reação aos dados e a correção dos problemasdetectados (HARRINGTON, 1997).

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Figura 1 – Modelo de Sistema Gerencial (Oliveira et. al., 1995 – adaptado de SINK &TUTTLE, 1993)

Dentro deste contexto, fica reforçada a idéia de que é necessário promover o controledas atividades produtivas através da coleta, processamento e análise de dados duranteo desenvolvimento dos serviços (e não somente ao seu final).

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Ao se propor um método para a avaliação das perdas existentes nos canteiros, torna-se necessário o entendimento do real significado deste termo, bem como as formasde ocorrência das perdas no canteiro de obras.

Nesse sentido, preocupou-se em entender o conceito de perdas de materiais,especificamente, e as suas classificações.

Observou-se, no entanto, que as classificações existentes não se referiam unicamenteao material, havendo informações equivocadas quanto ao que seria natureza, causa,momento de ocorrência, forma e origem das perdas.

Desta forma, considerou-se importante a proposição de uma classificação referenteunicamente aos materiais no canteiro de obras, a qual é exposta nos itens seguintes.

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Quanto ao recurso consumido, as perdas podem ser classificadas em perdas físicas efinanceiras, conforme indicado na Figura 2.

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3(5'$6�6(*81'2�2�5(&8562�&21680,'2

Figura 2 – Classificação das perdas segundo o recurso consumido

Dentro desta classificação pode-se considerar os seguintes exemplos:

3HUGDV�ItVLFDV�GH�PDWHULDLV – quantidade adicional de concreto usinado em relação àprevista no projeto de fôrmas, para a execução da estrutura de um edifício;

3HUGDV�ItVLFDV��VXEXWLOL]DomR��GH�PmR�GH�REUD�– homens horas adicionais relativos àequipe de concretagem devido ao atraso na chegada do caminhão betoneira;

3HUGDV�ItVLFDV��VXEXWLOL]DomR��GH�HTXLSDPHQWRV�– horas de grua adicionais em funçãodo problema citado para a mão-de-obra.

3HUGDV� ILQDQFHLUDV� GHFRUUHQWHV� GDV� SHUGDV� ItVLFDV� – mensuração dos custosassociados às perdas físicas relativas a cada recurso físico;

3HUGDV� HVWULWDPHQWH� ILQDQFHLUDV� – custo adicional relativo à utilização de umconcreto com resistência à compressão superior à especificada.

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����3HUGDV�VHJXQGR�VXD�QDWXUH]D

Quanto à essência das perdas, as mesmas podem ser encontrada nas obras de trêsformas: pode estar aparente (HQWXOKR), pode estar LQFRUSRUDGD ao produto final, oupode ser devida a URXERV�na obra.

Por exemplo, durante a execução do revestimento de parede, a argamassa que cai nochão e não é reaproveitada se transforma em HQWXOKR (perda aparente). Entretanto, aperda referente à sobrespessura fica LQFRUSRUDGD ao revestimento final.

����3HUGDV�VHJXQGR�VHX�FRQWUROH

Em vista da possibilidade econômica de se controlar ou reduzir o índice de perdasdetectado, classifica-se as perdas em evitável ou inevitável. Considera-sedesperdício, a perda cuja redução é economicamente viável.

����3HUGDV�VHJXQGR�VXD�FDXVD

Referem-se às diversas causas imediatas que originam as perdas, dentre as quais tem-se: erros de dosagem, uso de equipamentos inadequados de transporte etc.

����3HUGDV�VHJXQGR�R�PRPHQWR�GH�LQFLGrQFLD

As perdas de materiais podem incidir nas várias fases de um empreendimento ondese tenha atuação quanto a um maior ou menor consumo de materiais. A Figura 3ilustra tais momentos de incidência, considerando as fases do empreendimento,simplificadamente, como sendo: concepção, execução e uso/manutenção).

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8WLOL]DomR�GRV�UHFXUVRVSDUD�FRPSRU�R�SURGXWR

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Figura 3 – Perdas segundo o momento de incidência

Apresenta-se, a seguir, exemplos de perdas que podem ocorrer nas diferentes etapasdo empreendimento:

� utilização de uma taxa de aço por m3 de concreto muito elevada em relação àspreconizadas pelos padrões considerados corretos (fase�de�FRQFHSomR);

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� produção de argamassa em quantidade superior à que será utilizada no dia detrabalho (fase de H[HFXomR); e,

� repintura do edifício após um ano de uso, para alterar a cor da fachada, quando,em termos de durabilidade, poderia ser feita a cada 3 anos (fase deXVR�PDQXWHQomR).

No que diz respeito à fase de execução, pode-se distinguir, ainda, uma novasubdivisão quanto ao momento de incidência, cujas etapas dizem respeito aopercurso do material, desde sua chegada ao canteiro até tornar-se parte de umproduto executado. Tais etapas são, genericamente: UHFHELPHQWR�� HVWRFDJHP�WUDQVSRUWH�� SURFHVVDPHQWR� LQWHUPHGLiULR�� DSOLFDomR, sobre as quais pode-se terperdas incidindo.

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Dizem respeito à sua forma de manifestação. Durante a etapa de execução da obra,pode-se citar os seguintes exemplos: peso real dos sacos menor que o especificado(recebimento); cimento empedrado devido à umidade (estocagem); consumo maiorde cimento por m3 de argamassa produzida (processamento intermediário); materialque cai no chão (transporte); e sobrespessura (aplicação).

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Relacionam-se à etapa responsável pela ocorrência da perda, configurando-se nacausa mais distante, “original”, podendo dizer respeito a quaisquer fases doempreendimento: concepção, planejamento, aquisição de insumos, execução euso/manutenção. Assim é que uma perda, com momento de incidência numa certafase do empreendimento, pode ter origem em quaisquer das fases anteriores (ou naprópria fase da incidência) do empreendimento (Figura 4).

A quebra excessiva de blocos durante a execução, por exemplo, pode ter origem nafalta de modulação (concepção), na não previsão do recebimento de todos os blocosnecessários até o momento de saída da grua da obra (planejamento), na baixaqualidade dos componentes (aquisição) ou, ainda, no uso de procedimentos demanuseio inadequados (execução).

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Figura 4 – Perdas segundo a sua origem

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Em se tendo classificado as perdas de materiais existentes nos canteiros de obras eanalisado os vários trabalhos desenvolvidos quanto a este assunto [SKOYLES(1976;1977;1979); SKOYLES; SKOYLES (1987); PINTO (1989); SOIBELMAN(1993); PICCHI (1993) e BOGADO (1998)], detectou-se que inexistia, em todos ostrabalhos, uma preocupação em desenvolver uma metodologia com procedimentosdetalhados e que avaliassem as perdas de maneira analítica.

A mais recente pesquisa, desenvolvida no Brasil, aqui denominada pesquisa),1(3�,74&�3&&, difere das citadas acima, tanto pela postura que adota em relaçãoao diagnóstico do desempenho das empresas construtoras quanto pela explicitação,estruturação e minúcia da metodologia adotada.

Entretanto, tal metodologia, apresentou-se falha frente às necessidades dos gerentesde obras, uma vez que adotava um período de coleta extenso, impossibilitando aatuação durante a execução do serviço.

A demora em finalizar o período de estudo pode também estar associado adificuldades operacionais. Por exemplo, a demora para finalizar o estudo das perdasde cimento no serviço de assentamento de alvenaria, impossibilita o levantamento deinformações sobre o consumo de argamassa (espessura real das juntas), se orevestimento de paredes já tiver sido executado.

Desta forma, se propõe um método de coleta, cujos requisitos são a facilidade decoleta, a agilidade no processamento dos dados e a precisão dos dados coletados.

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A aplicação do método proposto abrange cinco fases, das quais três referem-se aoprocesso de coleta de dados, uma ao processamento dos dados e outra a apresentaçãodas informações. Tais fases podem ser assim descritas:

1ª fase – 'HILQLomR� GR� FRQVXPR� WHyULFR: essa fase refere-se à quantificação doconsumo de materiais teoricamente necessário para a execução do serviço em estudo;

2ª fase – &RQWDELOL]DomR� GR� FRQVXPR� UHDO� GH�PDWHULDLV� XWLOL]DGRV: defini-se, nestafase, o consumo real de material utilizado para a execução do serviço;

3ª fase – 2EWHQomR GH LQIRUPDo}HV� UHODWLYDV� DRV� PDWHULDLV�VHUYLoRV� HP� GLIHUHQWHVHWDSDV�GR�SURFHVVR: refere-se à obtenção de informações que possam explicar umaparcela das perdas detectadas (indicadores parciais de perda) ou subsidiar a discussãodas causas de ocorrência das perdas detectadas;

4ª fase – 3URFHVVDPHQWR�GRV�'DGRV: defini-se, nesta fase, os indicadores globais eparciais de perdas, a partir dos dados coletados nas fases anteriores.

5ª fase – $SUHVHQWDomR� GRV� 5HVXOWDGRV: refere-se a apresentação dos resultados, aqual deverá favorecer a discussão e entendimento dos indicadores obtidos; de modoque, possibilite ao gerente da obra definir ações de intervenção que venham aminimizar o consumo detectado.

Embora a efetivação da análise das informações e definição de ações de intervenção,não seja abordada neste trabalho, a apresentação organizada dos indicadores é feitacom o intuito de poder subsidiar tais atividades.

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Objetivando a coleta em obra, desenvolveu-se planilhas específicas para a suapadronização, bem como procedimentos a serem seguidos durante esta e a descriçãodo cálculo dos indicadores1.

Ressalta-se que, apesar de apresentar indicadores referentes às diversas etapaspercorridas pelo material, apresenta-se algumas diretrizes quanto à aplicação dosindicadores visando a obtenção de maior rapidez sem perder precisão, objetivos dométodo proposto neste trabalho.

A abordagem de todos os indicadores se justifica ao considerá-los importantes para ocompleto entendimento do processo produtivo, no tocante ao uso dos materiais, porparte da empresa.

Apresenta-se o método proposto para os materiais: concreto usinado, aço, argamassade assentamento e blocos. São expostos, para cada um deles:

� definição do período de coleta e do momento em que se deve coletar osindicadores citados; e,

� os indicadores que poderão ser utilizados para a quantificação das perdas;

� discussão quanto aos indicadores a serem utilizados, visando obter maior rapidez.

����0pWRGR�3URSRVWR�SDUD�R�&RQFUHWR�8VLQDGR

������'HVFULomR�GDV�SHUGDV

Ao estudar o concreto usinado no serviço de execução de superestruturas, detecta-sea possibilidade de ocorrência de perdas em três etapas do fluxograma dos processos –recebimento, transporte e aplicação (Figura 5) – às quais associa-se indicadoresparciais que possam explicar a perda global deste material, conforme explicitado naTabela 1.

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Figura 5 – Parcela de perdas referente ao serviço de concretagem – ConcretoUsinado

1 Os procedimentos de coleta e cálculo, assim como as planilhas de coleta encontram-se na dissertação de

mestrado intitulada “Método para quantificação das perdas de materiais nos canteiros de obras para empresas deconstrução de edifícios"

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Tabela 1 – Perdas de materiais ao longo das etapas do fluxograma dos processos:concreto usinado – superestrutura de concreto armado

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n�'LIHUHQoD�SHUFHQWXDO�HQWUH�D�ODUJXUD�

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5HFHELPHQWR

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n�6REUDV�GH�FRQFUHWR�XVLQDGR�GXUDQWH�D����FRQFUHWDJHP

n�(QWXOKR�JHUDGR�GXUDQWH�R�WUDQVSRUWH

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(WDSD ,QGLFDGRUHV

������0RPHQWR�GH�FROHWD�GDV�LQIRUPDo}HV

O “SHUtRGR�GH�HVWXGR”, deste material, refere-se ao intervalo de tempo necessário àexecução de um pavimento completo. A Tabela 2 relaciona as ações necessárias aocálculo dos indicadores, expostos na Tabela 1, ao momento adequado para suacoleta.

Tabela 2 – Ações a serem realizadas e o momento de coleta (Concreto Usinado)2

n�PHGLU�GLPHQV}HV�GRV�HOHPHQWRV�HVWUXWXUDLV

n�TXDQWLILFDU�R�FRQVXPR�GH�UHIHUrQFLD�GH�FRQFUHWR�XVLQDGR��P���D�SDUWLU�GR�SURMHWR�GD�HVWUXWXUD

n�TXDQWLILFDU�DV�VREUDV�GH�FRQFUHWR�XVLQDGR

n�TXDQWLILFDU�R�HQWXOKR�JHUDGR�GXUDQWH�R�WUDQVSRUWH

n�HVWLPDU�R�YROXPH�GRV�FRUSRV�GH�SURYD

n�ID]HU�REVHUYDo}HV�TXDQWR�D�RFRUUrQFLDV�DQRUPDLV�

GH�SHUGDV

$QWHV�GD�FRQFUHWDJHP�GRV�SLODUHV

1D�GDWD�GH�FRQFUHWDJHP�GRV�SLODUHV�HVFDGD

1D�GDWD�GH�FRQFUHWDJHP�GDV�YLJDV�ODMHV�HVFDGD

$SyV�D�FRQFUHWDJHP�H�GHVI{UPD�GH

WRGRV�RV�HOHPHQWRV�HVWUXWXUDLV

0RPHQWR�GH�FROHWD$o}HV

2 A data de concretagem das peças ocorre, geralmente, em dias (momentos) diferentes: concretagem de pilar/escada; concretagem de vigas/lajes/escada.

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������'LVFXVV}HV�TXDQWR�j�DSOLFDomR�GR�PpWRGR�QDV�REUDV

Ao se buscar a rápida quantificação das perdas como diretriz do método aquiexposto, nem sempre é interessante o levantamento de todos os indicadores citados.A idéia é que sejam levantados apenas aqueles necessários numa certa situação,levando-se em conta o raciocínio de que só se busque novos indicadores quando setenha um valor de perda significativo a explicar.

A Figura 6, válida para o concreto usinado e para os demais materiais, ilustra aseqüência de raciocínio, adotada no método em proposição, relativa à escolha dosindicadores a apropriar.

&ROHWDUGDGRV

3URFHVVDUGDGRV

6DWLVIHLWRFRP�RV

�UHVXOWDGRV"

6,01­2

,QtFLR

'HILQLU�DPRVWUD�L

L� ��

(VFROKHU�LQGLFDGRUHV�

$QDOLVDU�UHVXOWDGRV

&ROHWDULQGLFDGRUHV�DQWHULRUPHQWH�HVFROKLGRV

L� �L����

(VFROKHU�GHILQLU�RXWURV�

LQGLFDGRUHV�

,QGLFDGRUHVSRGHP�VHU

FROHWDGRV�SDUD�DPRVWUD�L"

6,01­2

L� �L����

Figura 6 – Fluxograma genérico para a definição dos indicadores

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Dentro do espírito de simplicidade, a etapa de “escolha dos indicadores” refere-se aseleção dos indicadores que melhor represente a situação vigente. Assim é que, nocaso do concreto usinado, avalia-se, inicialmente, o indicador global de perdas,referente a um pavimento. Ressalta-se que é possível obter este indicador depavimentos anteriormente concretados, quando do início da coleta, sendo necessária,apenas, a correta quantificação do consumo de referência e a contabilização doconsumo real a partir do resgate de valores constantes nas notas fiscais.

Ao obter o indicador de perda global, deve-se compará-lo com os seguintes índices:

λ índice de perdas adotados pela empresa em orçamento – a fim de verificar odesempenho da empresa em relação ao orçado;

λ números obtidos pela pesquisa ),1(3�,74&�3&&�� ±� objetivando posicionar aobra frente a atuação do mercado;

Note-se que, ter perdas maiores que as orçadas significa prejuízo e tê-las maiores queas características do mercado denota oportunidade de melhoria. Além disso, pode-se,mesmo que se tenha um desempenho superior ao orçado e à maioria dosconcorrentes, querer buscar a melhoria contínua, não se contentando com quaisquerresultados que não sejam os melhores possíveis.

Após tais reflexões, estando a empresa satisfeita com o dado obtido, deve-secontinuar coletando tal indicador para outras amostras (considera-se necessária aamostragem de todos os pavimentos) do processo. Do contrário, o gerente de obradeve definir novos indicadores que possam esmiuçar a perda detectada se possívelpara a própria amostra em estudo; tudo isso com o intuito de se descobrir aseventuais fontes de um desempenho não satisfatório.

No caso de se optar por indicadores adicionais, a primeira escolha recai sobre oindicador de sobras ao final da concretagem, pois o mesmo possibilita constatar se oíndice de perdas obtido se deve à solicitação incorreta ou se as perdas estãoincorporadas à construção4.

Após a avaliação do indicador de sobras, deve-se verificar os indicadores de variaçãodimensional da estrutura. Contudo, não há a necessidade de verificar a todos,podendo-se “eleger” o indicador que apresente maior expectativa de localização dasperdas, por parte do gerente de obra.

Persistindo a dúvida quanto ao indicador global obtido, deve-se avaliar a quantidaderecebida de material.

Uma outra postura possível, para aplicação do método, é a avaliação de todos osindicadores, logo na primeira concretagem, com os seguintes objetivos:

entender, por completo, o desempenho do serviço;

ser pró-ativo, na medida em que tanto os operários quanto o fornecedor percebem apreocupação da empresa/obra com o consumo de materiais.

3 Os números obtidos em tal pesquisa são, atualmente, os que melhor representam a realidade da Construção Civil

brasileira.4 Observe-se que, de início, não se considera que o fornecedor esteja entregando material a menos que o citado na

nota fiscal.

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����0pWRGR�3URSRVWR�SDUD�R�$oR

������'HVFULomR�GDV�SHUGDV

Apresenta-se, na Tabela 3, indicadores de perdas do aço, associados às diversasetapas do fluxograma dos processos. Tais indicadores são ilustrados na Figura 7.

Tabela 3 – Perdas de materiais ao longo das etapas do fluxograma dos processos: açoem vergalhões – estrutura de concreto armado

n�3HUFHQWXDO�GH�DoR�LQFRUSRUDGR�HP�

H[FHVVR�QD�HVWUXWXUD�GH�FRQFUHWR�DUPDGR

5HFHELPHQWR

$SOLFDomR

n�'LIHUHQoD�SHUFHQWXDO�HQWUH�D�TXDQWLGDGH�

GHVFULWD�HP�QRWD�ILVFDO�H�D�UHFHELGD

BBB

4XDQWLGDGH�GH�DoR��NJ��HQWUHJXH

LQIHULRU�j�HVSHFLILFDGD

)XUWR

0DWHULDO�TXH�ILFD�LQFRUSRUDGR��

�FRPSULPHQWR�GH�WUDVSDVVH�RX�

DQFRUDJHP�VXSHULRU�DR�HVSHFLILFDGR�

HVSDoDPHQWR�GD�DUPDGXUD�PHQRU

�GR�TXH�R�HVSHFLILFDGR��

'HVFULomR�GDV�3HUGDV(WDSD ,QGLFDGRUHV

0DVVD�OLQHDU�GR�DoR�VXSHULRU

j�QRPLQDO��GHVELWRODPHQWR�

n�'LIHUHQoD�SHUFHQWXDO�HQWUH�D�PDVVD�

OLQHDU�UHDO�H�D�QRPLQDO�

(VWRFDJHP

3URFHVVDPHQWR,QWHUPHGLiULR

*HUDomR�GH�SRQWDV�QmR�DSURYHLWiYHLV�

GH�EDUUDV�GH�DoR�GXUDQWH�R�FRUWH

n�3HUFHQWXDO�GH�HQWXOKR�JHUDGR�GXUDQWH

R�FRUWH�GDV�EDUUDV

5HFHELGD�[�1RWD�ILVFDO

'HVELWRODPHQWR

3HoDV�UHDSURYHLWiYHLV

3HoDV�QmR�DSURYHLWiYHLV

2XWURV�VHUYLoRV

7UDVSDVVH 1�GH�HVWULERV

Figura 7 – Parcela de perdas referente ao serviço de armação – Aço

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������0RPHQWR�GH�FROHWD�GH�LQIRUPDo}HV

As quantificações relativas ao aço em vergalhões apresenta grande dificuldade deefetivação quando se tem de medir estoques significativos do material e quando setem de computar serviço executado em meio ao processo executivo.

Com isso, definiu-se para este material SHUtRGRV�GH�HVWXGR variáveis. Para a obtençãodo indicador global de perdas, o SHUtRGR�GH�HVWXGR é o tempo necessário à execuçãodo serviço de armação como um todo, ou o tempo demandado para se alcançar umestoque de aço pequeno, e se estar numa situação onde o serviço executado sejapassível de medição. Para a obtenção dos indicadores parciais, tal período pode serde uma semana – quando se quantifica a parcela de perda relativa ao entulho, ou otempo necessário para a execução de um pavimento, para os indicadores que medema parcela de perda incorporada.

Percebe-se que, durante o SHUtRGR� GH� HVWXGR para obtenção do indicador global,ocorrem vários SHUtRGRV� GH� HVWXGR para os indicadores parciais. Deste modo, paraauxiliar a compreensão do indicador global obtido, dispor-se-á de vários indicadoresparciais.

Conforme citado, orienta-se que a data de ,3( coincida com o início do serviço dearmação no canteiro de obras, a fim de se evitar a contabilização do estoque de aço.Isto deve ser feito mesmo que a presença real dos coletores de dados na obraaconteça num momento posterior. Neste caso, registra-se a quantidade de materialutilizada até aquele momento a partir das notas fiscais, referentes ao material, quetenham chegado à obra, às quais se adicionará as recepções de material que ocorrerãodali para a frente (até )3().

As informações necessárias à obtenção desses indicadores são coletadas nosmomentos definidos conforme as Tabela 4 (indicador global) e 4B (indicadoresparciais).

Tabela 4A – Ações a serem realizadas e o momento de coleta (Aço – 3HUtRGRGH�HVWXGR do indicador global)

n�TXDQWLILFDU�R�HVWRTXH�GH�DoR

n�TXDQWLILFDU�R�VHUYLoR�UHDOL]DGR�DWp�HVWD�GDWD

n�PHGLU�D�PDVVD�OLQHDU�GDV�EDUUDV�UHFHELGDV

n�PHGLU�D�TXDQWLGDGH�GH�DoR�UHFHELGD

n�TXDQWLILFDU�R�FRQVXPR�GH�UHIHUrQFLD

n�DQRWDU�WRGD�D�TXDQWLGDGH�GH�DoR�UHFHELGD�

GHVGH�R�LQtFLR�GD�REUD�DWp�D�GDWD�GH�,3(

$QWHV�GR�,3(*

1D�GDWD�GH�,3(*

1D�GDWD�GH�)3(*

0RPHQWR�GH�FROHWD

(QWUH�,3(*��H�)3(*

�,3(*���,QtFLR�GH�SHUtRGR�GH�HVWXGR�GR�LQGLFDGRU�JOREDO

�)3(*���)LQDO�GH�SHUtRGR�GH�HVWXGR�GR�LQGLFDGRU�JOREDO

$o}HV

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Tabela 4B – Ações a serem realizadas e o momento de coleta (Aço – 3HUtRGR�GH�HVWXGRGH�LQGLFDGRUHV�SDUFLDLV)

n�YHULILFDU�FRPSULPHQWR�GH�WUDVSDVVH

n�YHULILFDU�HVSDoDPHQWR�HQWUH�DV�EDUUDV�GH�DoR

n�YHULILFDU�RXWURV�XVRV�GR�DoR�DOpP�GRV�

HOHPHQWRV�HVWUXWXUDLV

n�YHULILFDU�DV�VREUDV�GH�DoR���LQGLFDGRU�GH�SHUGDV�

UHODFLRQDGR�DR�HQWXOKR�JHUDGR�GXUDQWH�R�FRUWH�

n�DQRWDU�DV�SHoDV�TXH�SDVVDUDP�SHOR�SURFHVVR

GH�FRUWH

1D�GDWD�GH�)3(3

0RPHQWR�GH�FROHWD$o}HV

(QWUH�,3(3�H�)3(3

,3(3���,QtFLR�GH�SHUtRGR�GH�HVWXGR�GR�LQGLFDGRU�SDUFLDO

)3(3���)LQDO�GH�SHUtRGR�GH�HVWXGR�GR�LQGLFDGRU�SDUFLDOO

������'LVFXVV}HV�TXDQWR�D�DSOLFDomR�GR�PpWRGR�QDV�REUDV

A busca de rapidez na obtenção e análise dos dados pode, inicialmente, sercontestada ao se propor o indicador global de perdas para o aço, uma vez que omesmo requer um intervalo de tempo extenso para ser obtido. Entretanto, considera-se importante a avaliação deste indicador na medida em que o mesmo fornece umdiagnóstico da obra quanto ao uso deste material.

Utilizando-se o fluxograma apresentado na Figura 6, orienta-se, inicialmente, acoleta do indicador global e do indicador de ³SHUFHQWXDO�GH�HQWXOKR�JHUDGR�GXUDQWHR� FRUWH� GDV� EDUUDV´� �SRQWDV�, uma vez que o mesmo possibilita avaliar a mínimaperda existente no período e a possibilidade de utilização das “pontas” geradas. Alémdisso, a coleta deste indicador possibilita uma atuação pró-ativa, uma vez que seestabelece o procedimento de separação/arranjo das pontas consideradasreutilizáveis.

O indicador de ³SHUFHQWXDO�GH�HQWXOKR�JHUDGR�GXUDQWH�R�FRUWH�GDV�EDUUDV´��SRQWDV�,só poderá ser avaliado quanto às metas de melhoria da empresa, pois o percentual deperdas na atividade de corte não é considerado em orçamentos e não foi avaliadopela pesquisa ),1(3�,74&�3&&.

A princípio, não se considera necessária a repetição sucessiva da coleta de³SHUFHQWXDO�GH�HQWXOKR�JHUDGR�GXUDQWH�R�FRUWH�GDV�EDUUDV´��SRQWDV�, uma vez que,sendo o serviço repetitivo (corte de pavimentos tipo), as sobras geradas tendem a seestabilizar.

Deste modo, deve-se realizar esta coleta duas vezes seguidas (intervalos semanais) e,não se detectando problemas, se estabelece intervalos mensais entre as referidasavaliações semanais.

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Na busca pelo entendimento das perdas de aço que acontecem no canteiro, orienta-sea coleta dos indicadores de “SHUFHQWXDO�GH�DoR�LQFRUSRUDGR�HP�H[FHVVR�QD�HVWUXWXUDGH� FRQFUHWR� DUPDGR� GHYLGR� D� WUDVSDVVHV� VXSHULRUHV� DR� HVSHFLILFDGR� H� GHYLGR� jXWLOL]DomR� GH� EDUUDV� HP� TXDQWLGDGH� GLIHUHQWH� GD� HVSHFLILFDGR´ e o indicador de“FRQVXPR� GH� DoR� XWLOL]DGR� HP� ³RXWURV´� VHUYLoRV´� como forma de conscientizar aobra/empresa da importância desse indicadores. Em particular, o indicador de“FRQVXPR� GH� DoR� XWLOL]DGR� HP� µRXWURV¶� VHUYLoRV´�� é bastante útil para balizar aestimativa da quantidade total de material utilizado.

A coleta dos mesmos deverá ser feita para andares isolados, pelo menos uma vez.Ressalta-se que os indicadores de “SHUFHQWXDO� GH� DoR� LQFRUSRUDGR� HP� H[FHVVR� QDHVWUXWXUD� GH� FRQFUHWR� DUPDGR� GHYLGR� D� WUDVSDVVHV� VXSHULRUHV� DR� HVSHFLILFDGR� HGHYLGR� j� XWLOL]DomR� GH� EDUUDV� HP� TXDQWLGDGH� GLIHUHQWH� GD� HVSHFLILFDGR´, além deauxiliarem a compreensão do consumo, representam indicadores de qualidade, namedida em que podem indicar a não conformidade com o projeto.

Além destes indicadores, a empresa deve avaliar os indicadores de “GLIHUHQoDSHUFHQWXDO�HQWUH�D�TXDQWLGDGH�GHVFULWD�HP�QRWD�ILVFDO�H�D�UHFHELGD´�e de “dLIHUHQoDSHUFHQWXDO�HQWUD�D�PDVVD�OLQHDU�UHDO�H�D�QRPLQDO´, quando houver desconfiança oudesconhecimento prévio do fornecedor. Mesmo não havendo tal desconfiança,sugere-se tais coletas, pelo menos uma vez durante a execução do serviço, depreferência logo no seu início. Com isso, certifica-se da idoneidade do fornecedor eatua-se pró-ativamente, uma vez que a empresa mostra-se preocupada com as perdasde materiais e demonstra isto para o fornecedor.

Observe-se que o indicador global, como regra geral, só será conhecido ao final doserviço. Estar-se-á trabalhando, portanto, com um único indicador sucessivamentelevantado para as amostras, qual seja o ³SHUFHQWXDO� GH� HQWXOKR� JHUDGR� GXUDQWH� RFRUWH� GDV� EDUUDV´� �SRQWDV�. Os demais indicadores citados, diferentemente do queaconteceu para o concreto usinado, não são explicações parciais deste primeiro, esim, dizem respeito a outras perdas/consumos do aço.

����0pWRGR�3URSRVWR�SDUD�RV�%ORFRV

������'HVFULomR�GDV�SHUGDV

Ao buscar o indicador global de perdas para o material blocos no serviço deexecução de alvenaria, opta-se por verificá-lo a partir de uma amostra da quantidadede blocos existentes no estoque; para tanto, marca-se os blocos que constituem talamostra, segundo explanação que será feita posteriormente.

Além do indicador global de perdas, coleta-se alguns indicadores parciais emdeterminadas etapas do processo, conforme exposto na Tabela 5. Tais indicadoresreferem-se às perdas que ocorrem nas diversas etapas do fluxograma dos processos,como ilustra a Figura 8.

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Tabela 5 – As perdas de materiais ao longo das etapas do fluxograma dos processos:blocos – alvenaria

n�4XDQWLILFDomR�GR�HQWXOKR�GH�EORFRV�

JHUDGR�QR�HVWRTXH

5HFHELPHQWR

$SOLFDomR

n�'LIHUHQoD�HQWUH�D�TXDQWLGDGH�GHVFULWD�

HP�QRWD�ILVFDO�H�UHFHELGD

n�5HVLVWrQFLD�GRV�EORFRV

n�'LPHQVmR�UHDO�GRV�EORFRV

n�4XDQWLILFDomR�GR�HQWXOKR�JHUDGR�QR�

HVWRTXH

5HFHELPHQWR�HP�TXDQWLGDGH�LQIHULRUj�GLVFULPLQDGD�HP�QRWD�ILVFDO��FRP�TXDOLGDGH�LQIHULRU�j�HVSHFLILFDGD

3HUGD�GHYLGD�DR�PDWHULDO�VHU�HVWRFDGR�GH�IRUPD�LQDGHTXDGD

3HUGD�QR�WUDQVSRUWH�GR�PDWHULDO�GR�ORFDO�GH�HVWRTXH�SDUD�R�ORFDO�GH�DSOLFDomR

'HVFULomR�GDV�3HUGDV

(WDSD ,QGLFDGRUHV

n�%ORFRV�FRUWDGRV3HUGD�GHYLGD�DR�FRUWH�GH�EORFRV

3HUGD�JHUDGD��HP�IRUPD�GH�HQWXOKR�UHIHUHQWH�DR�PDQXVHLR�GR�PDWHULDO

(VWRFDJHP

n�4XDQWLILFDomR�GR�HQWXOKR�JHUDGR�QR�

SDYLPHQWR

7UDQVSRUWH

�QRWH�VH�TXH�R�HQWXOKR�HQFRQWUDGR�QDV�LPHGLDo}HV�GR�HVWRTXH�SRGH�WHU�VLGR�JHUDGR�SRU�RFRUUrQFLDV�DVVRFLDGDV�DR�SURFHVVR�GH�HVWRFDJHP�EHP�FRPR�j�LQLFLDOL]DomR�GR�WUDQVSRUWH��TXDQGR�RV�FRPSRQHQWHV�HVWmR�VHQGR�FRORFDGRV�QR�HTXLSDPHQWR�SDUD�VXD�PRYLPHQWDomR�

∆�'LPHQV}HV

%ORFRV�FRUWDGRV

(QWXOKR�QR�WUDQVSRUWH

(QWXOKR�QR�HVWRTXH;� �QmR�FRQWHPSODGR�QHVWH�WUDEDOKR

5HVLVWrQFLD

5HFHELPHQWR�[�1�)�

(VWRTXH�LQLFLDO

5DVJRV

(QWXOKR�QR�SDYLPHQWR

Figura 8 – Parcela de perdas referente ao serviço de alvenaria – Blocos

������0RPHQWR�GH�FROHWD�GDV�LQIRUPDo}HV

As informações necessárias à determinação de tais indicadores são coletadas emmomentos distintos do período de coleta, conforme exposto na Tabela 6.

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Tabela 6 – Ações a serem realizada e o momento de coleta (Blocos)

n�TXDQWLILFDomR�GD�PDVVD�GH�HQWXOKR�JHUDGR�QR�SDYLPHQWR

n�TXDQWLILFDomR�GD�PDVVD�GR�HQWXOKR�JHUDGR�QR�HVWRTXH

nFRQWDJHP��QD�SDUHGH��GR�Q~PHUR�GH�EORFRV�FRUWDGRV

n�FRQWDU�EORFRV�PDUFDGRV�SUHVHQWHV�QD�SDUHGH�H�QR�HVWRTXH �

n�OLPSH]D�GR�SDYLPHQWR�H�HVWRTXH�

n�PDUFDomR�GH�EORFRV�QR�HVWRTXH

$QWHV�GH�,3(

(QWUH�DV�GDWDV�GH��,3(�H�)3(

1D�GDWD�GH�)3(

0RPHQWR�GH�FROHWD

$o}HV

1D�GDWD�GH�,3(

n�YHULILFDomR�GR�Q~PHUR�GH�EORFRV�UHFHELGRV��7DLV�YHULILFDo}HV�

VmR�IHLWDV�TXDQGR�GD�HQWUHJD�GR�PDWHULDO��TXH�SRGH�QmR�

DFRQWHFHU�DR�ORQJR�GH�WRGR�R�SHUtRGR�GH�HVWXGR

n�YHULILFDomR�GDV�GLPHQV}HV�UHDLV�GRV�EORFRV

n�YHULILFDomR�GD�UHVLVWrQFLD�GRV�EORFRV��7DLV�YHULILFDo}HV

RFRUUHP�TXDQGR�GD�HQWUHJD�GR�PDWHULDO��TXH�SRGH�QmR�

DFRQWHFHU�DR�ORQJR�GH�WRGR�R�SHUtRGR�GH�HVWXGR

�1R�FDVR�GH�VH�WHU�TXH�UHPRYHU�R�HQWXOKR�DQWHV�GR�)3(���Ki�TXH�VH�FRPSXWi�OR�LQWHUPHGLDULDPHQWH

�7RGD�YH]�TXH�VH�FRQFOXL�XPD�SDUHGH�SRGH�VH�PHGLU�WDO�LQGLFDGRU���QmR�VHQGR�QHFHVViULR�HVSHUGDU�DWp�

Ressalta-se que a obtenção do indicador global prevê a marcação dos blocos(amostra) no estoque inicial. É também possível obter-se um indicador parcial deperdas através da marcação de blocos existentes em estoque no pavimento; nestecaso, o indicador de perdas abrange o manuseio dos componentes ocorrido apenas apartir daí, não envolvendo as perdas que dizem respeito ao transporte do estoqueprincipal até o pavimento de trabalho.

������'LVFXVV}HV�TXDQWR�j�DSOLFDomR�GR�PpWRGR�QDV�REUDV

Os indicadores apresentados para avaliação das perdas de blocos são bastantecompletos, abordando todas as etapas por eles percorrida. Com o intuito de verificar,de maneira rápida, o desempenho da obra, quanto a esse material (Figura 6), orienta-se, inicialmente, a coleta do indicador global de perdas obtido através da avaliaçãodos blocos marcados.

Obtendo-se o indicador global de perdas, deve-se compará-lo ao índice orçado; aosresultados da pesquisa ),1(3�,74&�3&& e às metas de melhoria da empresa. Se ogerente da obra estiver satisfeito com o indicador obtido, deve-se continuar a coletá-lo, para as amostras seguintes, recomenda-se que o processa seja amostrado a cadaquantidade de alvenaria executada equivalente ao primeiro pavimento, como formade controlar o processo; do contrário, deve-se adotar outros indicadores que venhama colaborar com o entendimento dos índices detectados.

Tendo-se obtido um indicador global alto, deve-se coletar o indicador de “SHUGD�GRVEORFRV�QR�SDYLPHQWR”, que ajuda a perceber se a perda incide na etapa anterior aoestoque no pavimento (transporte). ou após esta etapa, devido ao mau manuseio e

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corte. Aliado a este indicador, deve-se verificar a resistência dos blocos, pois amesma pode ser responsável pela quebra excessiva do material.

No entanto, ao considerar que toda perda de blocos refere-se ao entulho, o indicadorde “PDVVD� GH� EORFRV� SUHVHQWH� QR� HQWXOKR� GR� SDYLPHQWR” fornece a perda destematerial no pavimento, dentro da hipótese de que a mesma se acumulepredominantemente no perímetro de assentamento.

Desta forma, os indicadores de “SHUGD�GH�EORFRV�QR�SDYLPHQWR” e “PDVVD�GH�EORFRVSUHVHQWH� QR� HQWXOKR� GR� SDYLPHQWR” fornecem o mesmo tipo de informação, o quepossibilita a adoção do indicador de maior facilidade de coleta na obra a serestudada. Ressalta-se que a adoção de um destes indicadores não exclui a verificaçãodo outro, isto é, coletar ambos pode trazer maior confiabilidade em algumassituações.

Detectando-se que a perda se deve à etapa de execução, e não havendo satisfaçãocom os indicadores coletados até então, deve-se coletar o indicador de “SRUFHQWDJHPGH� EORFRV� FRUWDGRV� QD� SDUHGH”, que serve como um provável explicador da perdadetectada.

Além disso, orienta-se a verificação dos indicadores de “GLIHUHQoD�HQWUH�TXDQWLGDGHGHVFULWD� QD� QRWD� ILVFDO� H� UHFHELGD´�� ³YDULDomR� GLPHQVLRQDO� GRV� EORFRV´� H³UHVLVWrQFLD� GRV� EORFRV´, pelo menos uma vez, logo no início da coleta, com ointuito de ser pró-ativo.

Da mesma forma que para os outros materiais, pode-se coletar todos os indicadores,avaliando analiticamente o desempenho da empresa/obra no serviço de execução daalvenaria em relação aos blocos utilizados.

����0pWRGR�3URSRVWR�SDUD�D�$UJDPDVVD�GH�$VVHQWDPHQWR

������'HVFULomR�GDV�SHUGDV

A avaliação do material argamassa de assentamento inicia-se na etapa dedosagem/mistura, quando esse material for conformado em obra. Não existindo essaetapa, verifica-se apenas a etapa referente à aplicação do material.

Conforme apresentado na Figura 9, pode-se decompor o indicador global de perdasde argamassa em alguns indicadores parciais, quais sejam: material incorporado naalvenaria; entulho gerado no pavimento; entulho gerado no estoque; entulho geradono local de dosagem; consumo de cimento em maior quantidade que o necessário, e omaterial que cai durante o transporte.

Cabe ressaltar que, apesar de o trabalho estudar o material argamassa deassentamento conformado em obra, todos os indicadores da etapa de aplicaçãoservem para o estudo de argamassas parcial ou totalmente produzidas fora docanteiro.

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Entulho no estoque

Entulho no pav.

Material incorporado

Consumo de cimento maiorque o especificado

Entulho no transporteEntulho no local de dosagem

Figura 9 – Parcela de perdas que estão embutidas no indicador global

Por se acreditar que a parcela de perda deste material, relativa ao entulho gerado nasetapas de transporte, de estocagem e dosagem, seja pequena, contabiliza-se o entulhoreferente apenas à etapa de aplicação. Apresenta-se, na Tabela 7, uma descrição dasperdas, que ocorrem nas etapas de dosagem/mistura e aplicação do fluxograma dosprocessos, e os indicadores a serem coletados nas mesmas.

Tabela 7 – Perdas de materiais ao longo das etapas do fluxograma dos processos:argamassa de assentamento – alvenaria

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n�3RUFHQWDJHP�GH�MXQWDV�VDOLHQWHV3HUGD�GHYLGR�j�VDOLrQFLD�GH�MXQWDV

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������0RPHQWR�GH�FROHWD�GDV�LQIRUPDo}HV

A obtenção dos indicadores apresentados anteriormente requer a coleta de algumasinformações, as quais são obtidas em diferentes momentos do SHUtRGR�GH�HVWXGR�

Os momentos de coleta, apresentados na Tabela 8, são delimitados pelas datas ,3( e)3(, sendo de uma semana a duração deste período.

Tabela 8 – Ações a serem realizadas e o momento de coleta (Argamassa deAssentamento)

n�TXDQWLILFDU�HQWXOKR�JHUDGR

n�YHULILFDU�HVSHVVXUD�UHDO�GD�MXQWDV�YHUWLFDLV�H�KRUL]RQWDLV

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$QWHV�GH�,3(

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������'LVFXVV}HV�TXDQWR�j�DSOLFDomR�GR�PpWRGR�QDV�REUDV

Observando o fluxograma apresentado na Figura 6, considera-se a avaliação doindicador de “FRQVXPR� GH� DUJDPDVVD� SRU� PHWUR� GH� MXQWD� H[HFXWDGD” comoprimordial, uma vez que fornece informações quanto ao consumo obtido pordiferentes equipes e operários, além de avaliar as diferentes formas de assentamento.

Este indicador deve ser comparado à expectativa da empresa, quanto ao índiceconstante em orçamento e, às suas metas de melhoria, e à realidade do mercado,detectada através dos resultados da pesquisa ),1(3�,74&�3&&.

Quanto se detecta altos consumos, pode-se fazer uso de indicadores adicionaisvisando melhorar a explicação dos valores obtidos. É o caso da coleta dosindicadores de “YDULDomR� GD� HVSHVVXUD� GH� MXQWDV� KRUL]RQWDLV� H� YHUWLFDLV´� e³SRUFHQWDJHP� GH� MXQWDV� VDOLHQWHV´� Tais indicadores podem mostrar defeitos queestejam comprometendo o consumo. Ainda neste caso, deve-se observar as técnicasde assentamento.

Além da compreensão do consumo de argamassa detectado, considera-se importanteavaliar a “PDVVD� GH� DUJDPDVVD� SUHVHQWH� QR� HQWXOKR� GR� SDYLPHQWR”, a fim de sedetectar a existência de perdas devidas às sobras ao final da jornada de trabalho, pois,ao avaliar o “FRQVXPR�GH�DUJDPDVVD�SRU�PHWUR�GH�MXQWD�H[HFXWDGD” durante o início

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ou em meio às jornadas, tem-se menor probabilidade de se deparar com sobras nãoutilizáveis.

Como indicador de consumo e de qualidade, mesmo não se tendo mostradosignificativo durante a pesquisa ),1(3�,74&�3&&, orienta-se a verificação da“YDULDomR� SHUFHQWXDO� GR� FRQVXPR� GH� FLPHQWR� SRU� P�� GH� DUJDPDVVD� SURGX]LGD”.Recomenda-se que, tanto o este indicador quanto o “FRQVXPR� GH� DUJDPDVVD� SRUPHWUR� GH� MXQWD� H[HFXWDGD” sejam levantados para amostras representando, nomáximo, um andar de alvenaria executado.

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A quantificação das perdas de materiais em obra, se constitui uma ferramenta decontrole útil à gestão do canteiro, uma vez que possibilita obter, em curtos intervalosde tempo, um diagnóstico da produtividade do serviço quanto ao material utilizado.

Aliado à rapidez na obtenção dos dados, tem-se a possibilidade de atuar sobre oprocesso, de forma direcionada e consciente, visando controlar os fatoresresponsáveis pelo consumo adicional, detectados durante o desenvolvimento dacoleta.

Embora se busque rapidez quanto ao processamento dos dados, propõe-seindicadores que possibilitem detectar as parcelas “perdidas” nas diversas etapaspercorridas pelos materiais, uma vez que a intenção dos indicadores é detectar asetapas e os fatores responsáveis pelas perdas. No entanto, não é necessária aobtenção de todos os indicadores propostos durante a primeira verificação; apesar detal postura poder ser utilizada pró-ativamente.

Através da aplicação do método proposto, em algumas obras, verificou-se que osprocedimentos apresentados são aplicáveis à realidade das obras, entretanto, énecessário que a empresa esteja comprometida com a postura de quantificar econtrolar o consumo dos materiais como meio de obter melhorias do seudesempenho.

O comprometimento da empresa e o envolvimento do pessoal da obra é fundamentaldurante o processo de coleta, uma vez que o mesmo requer alguma organização docanteiro, no tocante à organização de estoque e controle de recebimentos de materiaise serviços realizados.

Estando a empresa envolvida e comprometida com a gestão do canteiro, osresponsáveis pela coleta se sentirão motivados para a realização do serviço. Ressalta-se que tal motivação aumenta à medida que os resultados começam a surgir. Destaforma, é preciso que haja uma atuação efetiva, por parte da gerência da obra,objetivando controlar os fatores responsáveis pelo consumo adicional e reduzindo aperda vigente no canteiro.

Para a compreensão completa das perdas existentes, faz-se necessária, algumasvezes, a coleta de indicadores cujos procedimentos apresentem uma dificuldadeadicional. No entanto, o mesmo deverá ser coletado e, nestes casos, se aquantificação de perdas estiver inserida num plano de gestão do canteiro, todas asações se tornarão mais fáceis de ser obtidas.

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A decisão de intervenção sobre o processo produtivo encontra-se, também, vinculadaaos recursos disponíveis para a atuação. Desta forma, cabe ao gerente da obra decidirquais as ações a serem tomadas na busca pela maior produtividade no uso dosmateriais.

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BT/PCC/234 A Inserção do Campus da Cidade Universitária “ Armando de Salles Oliveira” na MalhaUrbana da Cidade de São Paulo. VERA ADELINA AMARANTE MACHADO MARQUES,WITOLD ZMITROWICZ. 34 p.

BT/PCC/235 Aspectos de Desempenho da Argamassa dosada em Central. ANTONIO A. A. MARTINSNETO, JOÃO GASPAR DJANIKIAN. 25p.

BT/PCC/236 Contratação de Performance: Modelo Norte-Americano nos Anos 90 na Automação Predial.ENIO AKIRA KATO, RACINE TADEU ARAUJO PRADO. 22p.

BT/PCC/237 Dosagem de Argamassas através de Curvas Granulométricas. ARNALDO MANOELPEREIRA CARNEIRO, MARIA ALBA CINCOTTO. 37p.

BT/PCC/238 Estudo da Difusão do Oxigênio no Concreto. PAULO FANCINETE JÚNIOR, ENIO J. P.FIGUEIREDO. 23p.

BT/PCC/239 Fissuração por Retração em Concretos Reforçados com Fibras de Polipropileno (CRFP).JUSSARA TANESI, ANTONIO DOMINGUES FIGUEIREDO. 24p.

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BT/PCC/242 Metodologia para Coleta e Análise de Informações sobre Consumo e Perdas de Materiais eComponentes nos Canteiros de Obras de Edifícios. JOSÉ CARLOS PALIARI, UBIRACIESPINELLI LEMES DE SOUZA. 20p.

BT/PCC/243 Rendimentos Obtidos na Locação e Sublocação de Cortiços – Estudo de casos na área centralda cidade de São Paulo. LUIZ TOKUZI KOHARA, ANDREA PICCINI. 14p.

BT/PCC/244 Avaliação do Uso de Válvulas de Admissão de Ar em Substituição ao Sistema de VentilaçãoConvencional em Sistemas Prediais de Esgotos Sanitários. HELCIO MASINI, ORESTESMARRACCINI GONÇALVES. 12p.

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BT/PCC/246 Tecnologia e Projeto de Revestimentos Cerâmicos de Fachadas de Edifícios. JONASSILVESTRE MEDEIROS, FERNANDO HENRIQUE SABBATINI. 28p.

BT/PCC/247 Metodologia para a Implantação de Programa de Uso Racional da Água em Edifícios. LÚCIAHELENA DE OLIVEIRA, ORESTES MARRACCINI GONÇALVES. 14p.

BT/PCC/248 Vedação Vertical Interna de Chapas de Gesso Acartonado: Método Construtivo. ELIANAKIMIE TANIGUTI, MERCIA MARIA BOTTURA DE BARROS. 26p.

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