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Registrando a história, construindo o futuro Registrando a história, construindo o futuro Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVI - Nº 191 - Agosto 2011 Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVI - Nº 191 - Agosto 2011 www.nossojornalabaete.com.br www.nossojornalabaete.com.br i um projeto para ncrementar a cultura, a saude e a alegria na regiao de Abaete um projeto para incrementar a cultu a, r a saude e a alegria na regiao de Abaete um projeto para incrementar a cultura, a saude e a alegria na regiao de Abaete pags. 02, 05 e 06 pags. 02, 05 e 06 od d os R a e Palhac d Ro a de Palhacos Roda de Palhacos ~ ~ ~

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Registrando a história,construindo o futuroRegistrando a história,construindo o futuro

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVI - Nº 191 - Agosto 2011

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVI - Nº 191 - Agosto 2011

www.nossojornalabaete.com.brwww.nossojornalabaete.com.br

ium projeto para ncrementar a cultura, a saude e a alegria na regiao de Abaete

um projeto para incrementar a cultu a, ra saude e a alegria na regiao de Abaeteum projeto para incrementar a cultura, a saude e a alegria na regiao de Abaete

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22222 nossojornal / ago11

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda

CNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: Isento

Rua 13 de Maio, 20 - Centro35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresAssistente de Redação:Monique Soares de SousaDesigner gráfico: Rodrigo BastosMenor Aprendiz: Ricardo Paiva

Telefax: 37 3541-2203 37 8804 4101 / 9929 3967

REDAÇÃO

E-mail: [email protected]

Os artigos assinados não representam,necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00 - Anual: R$ 25,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 25,00 - Anual: R$ 40,00EXTERIORSemestral: R$ 40,00 - Anual: R$ 70,00ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

ASSINATURAS:

Impressão: F. Câmara Gráfica e EditoraTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

ASSINANTES BENFEITORES:

Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 (3541-2203)Banca de Revistas do AdrianoPça. Amador Álvares, 221 (3541-2962)Agavê Sistem (3541-2261)Prof. Modesto (3541-1231)Helenice Soares (3541-2008)Lindalva Carvalho (9929-4710)Bar da AABB/Amarildo (9941-6943)

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNAL

IMPORTANTE: Ao fazer o depósito em conta,lembre-se de nos enviar o comprovante, paraque possamos atualizar nossos registros.

“O sorriso é um idioma universal. A qualquer hora, em cada lugar, todos o compreendem”.

Agradecemos o apoio de todos os as-sinantes que nos ajudam a manter VIVAesta publicação, especialmente aosnovos benfeitores: Marli de Sousa Xa-vier (BH/MG), Dr. Sílvio Álvares da Sil-va (BH/MG), Coronel Otacílio de Car-valho (BH/MG), Dr. Allan Helber Oli-veira (BH/MG).

E se fosse desenvolvido em Abaetéum trabalho como o dos “Doutores daAlegria”, com a missão de irradiar vita-lidade, sorrisos e esperança às pesso-as internadas no hospital e na Vila Vi-centina?

E se houvesse um grupo especializa-do em animação de festas para crian-ças de todas as idades?

E se as praças de Abaeté fossemtransformadas em teatros ao ar livre,onde toda a família se reunisse paradesfrutar momentos de alegria, emo-ção e encantamento?

E se as crianças e jovens das diver-sas classes sociais tivessem um espaçopara expressar sua criatividade, angús-tias, conflitos, sonhos e inquietações,sem ter que recorrer às bebidas e dro-gas para tentar preencher o vazio exis-tencial ou para sentir a adrenalina deviver?

Tudo isso pode ser apenas mais umdesses projetos (infelizmente tão co-muns em Abaeté), que no início mobi-lizam sonhos, intenções e entusiasmo,para depois cair no esquecimento, nomarasmo, na estagnação. Mas se de-pender da motivação de um grupo depalhaços em formação, encantados

com o prazer de representar e com opotencial transformador e revolucioná-rio da arte... Quem sabe?

O fato é que uma equipe de aproxi-madamente 20 pessoas está dandocontinuidade a um projeto iniciado nomês de julho, quando a ArcelorMittalBioFlorestas, em parceria com a Fun-dação ArcelorMittal Brasil e apoio daPrefeitura Municipal de Abaeté, trouxepara o município a “Roda de Palhaços”,um projeto de intercâmbio, capacita-ção, criação e fruição artística, com focona Arte da Palhaçaria.

Em um trabalho liderado por artis-tas de Belo Horizonte, após três diasde reflexões conceituais sobre a Arte dePalhaços, realização de experimenta-ções e montagem de cenas, a turmafez sua primeira apresentação para umpúblico médio de 250 pessoas, numamanhã de domingo, na Praça da Pre-feitura

O movimento continuou na sema-na seguinte, de 11 a 15 de julho, comuma Oficina de Aprofundamento naArte de Palhaços, um novo momentode trocas, construção de conhecimen-to, criação e experimentação artística,coordenada por Cristiano Pena, do Te-

ALUGA-SE UMA SALAno 1º andar do EdifícioAbaeté Center. Valor:

R$ 250,00 + condomínio:(37) 3541-1805 (Gringo)

VENDE-SE CAMAde casal, cor marfim, 4

gavetas: (37) 3541-2008.

atro Terceira Margem.A partir daí, mesmo sem a presen-

ça dos artistas de Belo Horizonte, o gru-po de estudos passou a se reunir deuma a duas vezes por semana, visan-do a continuidade e ampliação dasações iniciadas pelo projeto. Nesse de-safio, os futuros artistas de Abaeté con-tam com o apoio dos integrantes doTeatro Terceira Margem, que se com-prometeram a realizar novos encontrosna cidade, para criação e experimen-tação artística, reflexões sobre gestãocultural e práticas de produção culturalcolaborativa.

A mesma ação está sendo desen-volvida nas cidades de Quartel Geral,Martinho Campos, Dores do Indaiá eboa parte do estado. E está aberta àparticipação de todos os interessados.

O Nosso Jornal acredita e apoia estaideia. Participe você também.

Na foto acima, integrantes dos gru-pos de estudos de Abaeté, Dores doIndaiá, Quartel Geral e Martinho Cam-pos, junto com os artistas de Belo Hori-zonte, após apresentação na Praça daPrefeitura de Abaeté, dia 10 de julho.

um projeto para incrementar a cultura, a saúde e a alegria da região

RODA DE PALHAÇOS

33333nossojornal / ago11

“Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma." (Francisco Cândido Xavier)

TRÁFICO DE DROGASDia 13 de julho, a Polícia Mili-

tar recebeu uma denúncia anôni-ma, via 190, de que um rapaz (R.C.) estava exibindo uma arma defogo, em uma casa no bairro SãoPedro. Os policiais se dirigiram atélá, deixando as viaturas um pou-co distantes e foram atendidospelo menor G. A. com um revólvercalibre 22 em punho. Quandopercebeu que eram militares, eletentou dispensar a arma, jogan-do-a sobre um muro do vizinho.

A polícia realizou buscas noquintal, encontrando váriassacolinhas plásticas contendo umtotal de 93 pedras de crack, 117reais e um celular. O denunciadonão estava no local, mas os me-nores presentes disseram que tra-ficavam para ele. Eles foram con-duzidos até a delegacia de BomDespacho acompanhados de seuspais e do advogado para as pro-vidências necessárias.

Assessoria de ComunicaçãoOrganizcional da 141ª Cia PM

Festa e reflexão para a famíliaUma semana antes do Dia dos Pais,

a comunidade é convidada a partici-par da Semana Nacional da Família,que teve início na tarde de 06 de agos-to, com uma caminhada partindo dacapela São José até a Igreja Matriz, se-guida de celebração eucarística. EmAbaeté e em todo o país, este movi-mento acontece desde 2002, comouma resposta da CNBB e das diversasparóquias à inquietação, ao descon-tentamento e ao desejo de se fazer al-guma coisa em defesa e promoção dafamília.

“Como dizia Papa João Paulo II, afamília que reza unida, permanece uni-da”, destaca o vigário da Paróquia Nos-sa Senhora do Patrocínio, Padre Edval-do Fernandes. “E a família que se for-ma dentro de um lar, com esse espíritode passar algo bom para os filhos, deser pai verdadeiro, de ser mãe verda-deira, ajuda e muito a sociedade dehoje e de amanhã. Afinal, a família é oalicerce para o ser humano, é a basede onde nós saímos e nos formamos,crescemos e amadurecemos”.

Em Abaeté, a programação prosse-gue até o dia 13 de agosto, quandoserá celebrada missa, com bênção es-pecial às famílias e renovação pelos

casais dos compromissos do matrimô-nio. Durante a semana, haverá o terçoda família, encontros para grupos dereflexão nas comunidades, palestracom o pároco Padre Paulo no SalãoParoquial, Hora Santa da Família e Ora-ção da “Via-Lucis”.

Uma das mensagens da campanhaé que “uma sociedade sólida nasce, cer-tamente, do compromisso de todos os

seus membros, mas tem necessidadeda bênção e do suporte de Deus que,infelizmente, é frequentemente excluí-do e ignorado. Sem Deus, busca-se inu-tilmente construir uma casa estável, edi-ficar uma cidade segura. Porém, comDeus, teremos uma família rica de fi-lhos e serena, uma cidade bem segurae defendida, livre de pesadelos e inse-guranças.”

Festas Juninas Sicoob Credioeste

Uma surpresa gostosa! Essa foi a opinião geral dosAssociados que compareceram nas Agências do SicoobCredioeste nos meses de junho e julho.

No dia 13 de julho de 2011, o Dire-tor Presidente, Aloísio Lucas Pereira,empossou os Membros do ConselhoFiscal com mandato de um ano.

Membros Efetivos: Rômulo Ferrei-ra Álvares da Silva, Pedro Cordeirode Menezes e Alaor Vicente de Araú-jo.

Suplentes: Carlos Alberto Mendes,Elismar Maria Noronha e Vilmar de Ara-újo.

Dia 20/08/2011- PAINEIRAS E BIQUINHASNa praça da Prefeitura,de 9 às 14 horas:Barraca da Saúde, emissão de car-teira de identidade, distribuição demudas, assistência técnica e vete-rinária, atividades de lazer e esportepara crianças, conscientização so-bre meio ambiente, cabelereiros,muita pipoca e algodão doce.

Dia 03/09/2011- ABAETÉNa praça da Prefeitura,de 9 às 14 horas:Barraca da Saúde, emissão deCPF, carteira de identidade e car-teira de trabalho, distribuição demudas, atividades de lazer e es-porte para crianças com apoio doSesc, casamento civil comunitário,ginástica laboral, conscientizaçãosobre meio ambiente, cabelereiros,muita pipoca e algodão doce.

Novo Conselho Fiscal do Sicoob Credioeste

Aloísio (Presidente), Elismar (Rosinha); Luiz Carlos (Diretor Administrativo), Rômulo, Pedro Cordeiro e Alaor

Visita de alunos do Instituto Criativo de Abaetéao Sicoob Credioeste, dia 1º de julho.

Já se tornou uma tradição comer pipoca, canjica e pé-de-moleque ao mesmo tempo em que se fala de negóci-os, busca operações de crédito ou investimentos.

Quartel Geral, dia 29/06/2011

Paineiras, dia 30/06.

Matriz Abaeté, dia 1º de julho

Biquinhas, dia 30/06.

PROGRAMAÇÃO:

CONVIDE SEUS AMIGOSE PARTICIPE!

55555nossojornal / ago11

“Ame como a chuva fina, que cai silenciosa, mas faz transbordar rios”.

Quem disse que é preciso uma com-pleta infraestrutura ou uma considerá-vel quantia de recursos para o incre-mento da cultura em Abaeté? Na ma-nhã de domingo, 10 de julho, duas ár-vores centenárias ofereceram sombra eum ambiente agradável, transforman-do a Praça da Prefeitura em um teatroda cidade. Uma lona estendida na cal-çada, no centro de 200 cadeiras em se-micírculo... e pronto: estava montadoo palco para a apresentação de um es-petáculo ao mesmo tempo simples eencantador.

Em cena, crianças, jovens e adultosda cidade (a maioria em sua primeiraencenação), coordenados por experien-tes artistas de Belo Horizonte e com aparticipação de integrantes recém for-mados dos grupos de estudos de Mar-tinho Campos, Quartel Geral e Dores doIndaiá.

A apresentação na praça foi o pon-to alto do programa Roda de Palha-ços, que movimentou Abaeté de 07 a15 de julho, com oficinas, experimen-tações, montagem de cenas e a pro-posta de continuidade e ampliação dotrabalho pelos artistas em formação daprópria comunidade - que não escon-dem o entusiasmo pelo projeto.

“Eu amei essa oportunidade”, des-taca a fisioterapeuta Giselle CamposUde, a Paspalha Fumata. “Confesso

que achei que não ia dar conta de meapresentar por causa da minha timi-dez, mas depois que eu vesti a roupa epintei a cara, parecia que não era maiseu”, completa.

“É maravilhoso ver a reação, o sorri-so das pessoas entrando no clima. Éalgo que nem consigo explicar. Toma-ra que esse projeto vá mesmo pra fren-te”, torce a empresária Patrícia Pereira,a Paspalha Paty Tinha.

Para o professor de Educação Física

“Queremos agradecer a Arce-lor Mittal pelo apoio à Cultura deAbaeté e Região, à Roda de Pa-lhaços, aos prefeitos de Abaeté eregião que apoiaram a idéia, aospalhaços da região que vieramparticipar conosco e aos nossospalhaços.

Antes do riso e da alegria, estáaí um projeto de inclusão social erespeito à diversidade, da maiorgrandiosidade. Na apresentaçãoda Roda de Palhaços na Praça daPrefeitura, me deixei embalar pelaalegria e descontração, não lem-brei de tristeza, de cansaço, pulei,cantei, dancei.

Aconteceu um fato interessan-te. Tirava fotos, quando um pa-lhaço muito engraçado me cha-mou pelo nome e disse que meconheceu pela voz. Era um empre-sário da região com o qual tiveuma parceria de trabalho durantemuitos anos. Ali tivemos um en-contro muito diferente, da simpli-cidade com a alegria. Foi muitobacana!

A gente vê uma pessoa e nãosabe como ela pode ser engraça-da. Essa Roda de Palhaços vai sur-preender, tem muito palhaço poraí mostrando a cara...”Maria de Lourdes Mendes Santos

e diretor de Cultura da Prefeitura, Ro-drigo Ribeiro, que também participoudas oficinas e apresentação, a experi-ência mostrou como a arte e a culturasão capazes de transformar, de reno-var uma sociedade. “Abaeté precisasorrir, e é isso que o grupo Roda dePalhaços veio mostrar. O melhor é queo pessoal está querendo dar continui-dade ao trabalho. Nós temos potenci-al para isso e parceiros que podem aju-dar”, acredita o Paspalho Digo.

No encerramento da oficina de Palhaços, dia 15 de julho, alguns alunos voltaram àPraça da Prefeitura para uma aula pública com o ator Cristiano Pena (Palhaço Tchano)

Conhecendo a força renovadora da arte

Dia 10 de julho, cerca de 250 pessoas lotaram a Praça da Prefeitura, transformada em teatro da cidade, para prestigiar o espetáculo.

66666 nossojornal / ago11

O homem é do tamanho do seu sonho. (Fernando Pessoa)

Nas oficinas e encontros promovi-dos de 07 a 15 de julho, os participan-tes descobriram que essa arte da pa-lhaçaria é bem mais profunda que amaioria das pessoas imagina. “O pa-lhaço não faz graça, ele é a graça. Nãorepresenta, ele é”, explica o professorCristiano Pena. Assim, quanto mais umpalhaço “tenta” ser engraçado, maissem graça ele é. “O palhaço realmentedivertido de se ver é aquele que ageverdadeiramente, espontaneamente”,ensina.

Nesse sentido, esta arte exige umprofundo trabalho de autoconhecimen-to, de autoaceitação e de expressãocorporal. Passa pela aceitação do ridí-culo presente em cada um, da capaci-dade de rir de si próprio e ofertar gene-rosamente ao outro esta exposição desuas fraquezas, medos e vergonhas. Eaté mesmo as trapalhadas são desen-volvidas com leveza e consciência, sa-boreando cada movimento.

Dizem os mestres da palhaçaria que“não se trata de um personagem, ouseja, uma entidade externa a nós, masda ampliação e dilatação dos própriosaspectos ingênuos, puros e estúpidosdo nosso próprio ser”. E haja coragem!

“Aprendi que ser palhaço é ser sin-cero e amigo, é respeitar os sentimen-tos do seu próximo, é brincar com olúdico, o imaginário. É por isso que opalhaço encanta tanta gente. O jeitocativante e ingênuo do palhaço leva aspessoas a sorrirem e se abrirem para omundo”, destaca o participante Rodri-go Ribeiro/Paspalho Digo.

Giselle Campos Ude:“Eu achei essa experiência única,

inexplicável como a roda de palhaçosmexe com a gente. Tem muito de au-toconhecimento também, pois todomundo tem um palhaço dentro de si, etemos que trabalhar muito para colo-car esse palhaço pra fora e rir da gentemesmo pra poder interagir com o ou-tro. Sempre fui apaixonada por palha-ços, por teatro e sou grata pela opor-tunidade, pois me identifiquei muito.Os trabalhos na praça foram muitoenergizantes, contagiantes e desestres-santes, como disseram muitas pesso-as que passavam pelo local.

Essa ideia de continuar com o gru-po de estudos é fantástica, pois alémde continuar estudando a arte da pa-lhaçaria, poderemos, futuramente,também fazer apresentações na cida-de e levar alegria e energia pra muitaspessoas”.

Ser palhaço é, antes de tudo, um estado de espírito.

Uma arte revolucionáriaAbaeté recebeu a 31ª Roda de Pa-

lhaços. Trata-se de uma ação inicia-da em 2003, quando o ator Cristia-no Pena, recém formado no TeatroUniversitário da UFMG, procurava umespaço para exercer sua arte e des-cobriu um auditório abandonado noParque Municipal de Belo Horizonte.“Procurei a administração, e conse-guimos transformar aquele lugar emum espaço de encontros de palha-ços, de artistas de rua”, recorda.

O trabalho começou timidamen-te, um dia por semana, até que aturma conseguiu inscrevê-lo na LeiEstadual de Incentivo à Cultura... e aação se espalhou por todo o estado.

Ao contar essa trajetória, Penadestaca que o importante é começar

o movimento. “O trabalho em grupoé cheio de desafios, mas se coloca-mos isso em uma perspectiva deaprendizado e seguramos um pou-co a expectativa, dando o melhor denós, o processo se desenvolve. Se nãotemos um grande teatro, podemosdescobrir como é bom levar a artepara a rua, que é o espaço mesmodo encontro, o lugar onde as expres-sões se firmam”, ressalta.

O Palhaço Tchano lembra aindaque a arte renova a cultura e cria osentimento de comunidade, de per-tencimento, de integração, de liber-dade de expressão. Não é disso queAbaeté precisa para combater o pre-ocupante problema do vício em dro-gas lícitas e ilícitas?

77777nossojornal / ago11

Nossa região é dotada de riquezasnaturais e, nos últimos anos, a desco-berta de uma grande reserva de gásnatural aumentou estas riquezas, quepodem permitir um futuro muito pro-missor, se lutarmos por isto. Se ficar-mos assistindo à sua extração e expor-tação para regiões mais desenvolvidas,através de um invisível e triste gasodu-to, teremos que nos contentar com osroyalties: tudo vai depender de NÓS.

Sabidamente rica em reservas mine-rais, dentre eles o diamante, detentorade um dos melhores solos do Estado,nossa região pena com produções aca-nhadas, medidas pelo IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística),através dos PIBs (Produtos Internos Bru-tos), a soma dos bens e serviços pro-duzidos em um ano pelos municípios.Essas informações foram objeto de umartigo meu sobre o Desenvolvimento denossa Região, na edição de fevereirode 2011 do NOSSO JORNAL.

O Departamento Nacional de Pro-dução Mineral (DNPM) é o órgão res-ponsável pelos registros de pedidos depesquisa, nas áreas de exploração dedeterminado mineral. Quem o consul-tar verá que existem pedidos cobrindoquase toda área da nossa região. Em-presas e empresários na busca da enor-me riqueza do subsolo da nossa regiãosão os detentores destes direitos mine-rários, na sua maioria, ainda sem re-sultados efetivos ou declarados.

No nosso caso específico, depois devários anos de pesquisas e investimen-tos da ordem de R$ 10 milhões, o Con-sórcio de Exploração da Bacia do SãoFrancisco (Cebasf) apresenta algunsdados bastante animadores. Segundoum recente comunicado deste grupo,formado pela Codemig (49%), OrtengEquipamentos e Sistemas (30%), DelpEngenharia (11%) e Imetame (10%), asreservas de gás natural foram estima-das entre 176,5 e 194,6 bilhões de me-tros cúbicos, em 400 km2, de uma áreatotal de 2.918,0 km2, onde o Consórciotrabalha. Esta área abrange os municí-pios de Morada Nova de Minas (sededo primeiro poço que apresentou re-

sultados positivos), Biquinhas, Painei-ras, Abaeté, Cedro do Abaeté, Tiros, Pa-tos de Minas e outros.

Segundo a Agência Nacional dePetróleo (ANP), além do Cebasf, outrosgrupos estão trabalhando na região.Através de leilões, foram concedidos 39blocos para pesquisa, que tiveram, den-tre os vencedores, Petrobrás, Shell, Petrae Cisco. Só pela presença destes inte-ressados, se tem a importância das re-servas ali existentes.

Pronunciamentos das autoridadesestaduais dão conta de que a quanti-dade de gás pode gerar renda e de-senvolvimento econômico para a regiãoe, por consequência, para o Estado e oPaís. Daí o esforço para se agregarvalor ao gás na região.

O Presidente da Federação das In-dústrias do Estado de Minas Gerais(Fiemg), Olavo Machado Filho, em arti-go no jornal Estado de Minas do dia23/06/11, afirma: “Neste cenário, o queprecisa ser feito para garantir a Minas

(e Eu digo, a nossa Região) usufruir, emtoda sua plenitude, do gás da baciado São Francisco? Como ficou claro naúltima reunião da Comissão de Minase Energia da Assembleia Legislativa, re-alizada esta semana, é preciso, em pri-meiro lugar, criar um planejamento deações estratégicas para o desenvolvi-mento da indústria mineira do gás, oque passa por questões importantes”.

Este é um parceiro que pode ajudara região a evitar que seja consumadaqualquer uma das alternativas já pro-paladas: fazer um gasoduto ligando aregião a Belo Horizonte, ou implantar-se uma termoelétrica. Ambas limitama região a contentar-se com os royalti-es: o que é muito pouco e deixa de darum aproveitamento mais nobre a estaimportante matéria-prima da petro-química.

Ainda como um alerta às autorida-des e classe empresarial da nossa re-gião, vale lembrar que a revista VEJA,na página 56 da edição 2.223, de 29/

GÁS NATURAL: oportunidade para a regiãoJoão Ferrão (*)

06/11, afirma: “O governo local (deMinas Gerais) encontrou uma reservade gás natural capaz de responder por20% do que é transportado no gaso-duto Brasil-Bolívia”.

Minorar os desequilíbrios regionaisdeve ser um dos objetivos dos nossosgovernantes estaduais e federais, e estaé uma oportunidade de criar riquezase empregos numa região sofrida comoa nossa, para usar a expressão de umempresário do Cebasf.

Um investimento necessário paramelhorar a infraestrutura econômica dizrespeito, principalmente, à rodovia fe-deral prevista no Plano Nacional Rodo-

viário, ligando Pará de Minas(BR-262) a Goiânia, passan-do por Abaeté, Cedro deAbaeté e Tiros (BR-352).

Um alerta diz respeito àsquestões ambientais: não po-demos abrir mão de promo-ver um desenvolvimento sus-tentável.

Nossa sugestão é que osprefeitos das cidades envolvi-das busquem as parcerias in-

dicadas, além de representantes dos ór-gãos governamentais estaduais e fe-derais para um Seminário sobre Alter-nativas de Investimentos na Região.Para este Seminário, seriam convidadosrepresentantes do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exteri-or (MDIC), Petrobrás, BNDES e DENIT doGoverno Federal, Secretaria de Estadode Desenvolvimento Econômico, Secre-taria de Estado de Transportes e ObrasPúblicas, Codemig e BDMG do Gover-no de Estado de MG, Fiemg, EmpresasPetroquímicas e dos Pólos Petroquími-cos brasileiros, da iniciativa privada.

“A descoberta de uma grande reservade gás natural pode permitir um futu-ro muito promissor para nossa região,se lutarmos por isto. Se ficarmos as-sistindo à sua extração e exportaçãopara regiões mais desenvolvidas, atra-vés de um invisível e triste gasoduto,teremos que nos contentar com osroyalties: tudo vai depender de NÓS”.

* Abaeteense, Economista pela UFMG,pós-graduado pela Fundação Getúlio Var-gas – Rio de Janeiro, Consultor de Empre-sas, Presidente da ONG Adismig – Agênciapara o Desenvolvimento Integrado do Sul eSudoeste de MG –, ex-professor visitantedas UFRJ e UERJ e ex-Secretário Municipalde Desenvolvimento Econômico e Trabalhode Poços de Caldas. Cidadão Honorário dePoços de Caldas.

Perfuração em Morada Nova de Minas

"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem." Saint-Exupèry

88888 nossojornal / ago11

A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo. (Friedrich Nietzsche)

Haver é um verbo caprichosonas construções literárias.

Quando significa existir, fica in-variável e sempre na 3ª pessoa dosingular: há homens ilustres naCidade Menina. Há verdades que,não raro, incomodam.

Como auxiliar nas conjugaçõesperifrásicas, sua conjugação é nor-mal: haveremos de comemorarcom alegria o décimo sexto ani-versário do Nosso Jornal, renden-do graças ao Senhor.

Destaque especial para o ver-bo haver acontece na expressão“haja vista” que sempre mereceua atenção dos estudiosos.

A expressão “haja vista” equi-vale a “veja” e é absolutamenteinvariável no português contempo-râneo: haja vista o frio este ano,haja vista os acidentes nas estra-das, haja vista a vitória retumban-te do nosso time vingador.

Homenagem aos assinantes benfei-tores Cel. Otacílio de Carvalho, Cel.Antônio Norberto, Cel. Sílvio Álvarese General João Roberto de Oliveira.

DICAS DA LÍNGUAPORTUGUESA

Prof. Modesto Pires

José dos Reis Pereira, técnico da Academia; Carlos Augusto (3º lugar na categoriaKata); Guilherme Augusto (3º lugar na categoria Kumite /Luta); Igor Santos (1º lugar nacategoria Kumite e 3º lugar na categoria Kata); Gustavo Henrique (1º lugar na categoriaKata e 3º lugar na categoria Kumite) e Arthur Faria (2º lugar na categoria Kumite).

Em busca de força, equilíbrio e medalhas

A ideia era só competir e adquirir experiência, mas asjovens irmãs Maria Clara (Cacá) e Tereza Lage de Oliveira(Tetê) levaram para casa, respectivamente, os prêmios decampeã e vice campeã em sua primeira Prova de Tambor,disputada na Exposição Agropecuária de Morada Nova, noperíodo de 22 a 24 de julho. Agora, as duas pretendemcontinuar treinando, com muita determinação, garra e per-sistência, para concretizar, um dia, o sonho de disputar (evencer) uma prova no concorridíssimo circuito de Barretos.

Dia 02 de julho, a Academia Movi-mento de Karatê, do Sensei Maurício,realizou um grande exame de troca defaixa, com a presença do presidente daFederação Mineira de Karatê, João Car-los de Godoi. No dia 19, os karatecasde Abaeté mostraram seu potencial noCampeonato Centro Mineiro de Karatê,realizado em Divinópolis, com a parti-cipação de diversas cidades do esta-do. A Academia Movimento de Karatêparabeniza seus alunos pelas ótimascolocações alcançadas na disputa(conforme fotolegenda ao lado).

Campeãs na Prova de Tambor

Cacá, primeiro lugar. Tetê, vice campeã

99999nossojornal / ago11

"Às vezes é preciso parar e olhar para longe, para podermos enxergar o que está diante de nós." (John Kennedy)

Quer descansar do preto? Invista em TONSNEUTROS.

Saia do mesmo! Alistre-se - A dica é LIS-TRAS COM SUTILEZA.

BRANCO TOTAL E LARANJA: são as tonali-dades que devem dominar a moda no verão.

XADREZ: a moda que marcou o inverno con-tinua firme e forte no verão. A dica é combinarcom peças mais delicadas e femininas, comorendas.

COLOR BLOCK: combinar cores distintas econtrastantes continua em destaque.

RENDAS E TRICÔS de pontos largos: em altano inverno, essas texturas continuarão em evi-dência na estação mais quente do ano.

TRANSPARÊNCIA: se encaixa pefeitamenteàs sobreposições, conceito bastante em altano inverno.

Já dizia Coco Chanel: “Sou contra a modaque não dure. É o meu lado masculino. Nãoconsigo imaginar que se jogue uma roupafora, só porque é primavera”. Em meio a lan-çamentos de coleções, tendências, inovações,variedades, texturas, formas e, especialmen-te, de liquidações das peças de inverno, a horaé essa para comprar roupas a preços acessí-veis que serão utilizadas também em outrasestações.

Vale a pena investir nessas dicas prepara-das pela Espaço Multimarcas, que apresentaalgumas peças da nova coleção PrimaveraVerão e convida a todos para o Preview doVerão 2012, dia 17 de agosto, às 17 horas:

BOLEROS E COLETINHOS: complementosideais para looks de meia estação. Aposte nosde RENDA, de BABADINHOS e de ESTAMPASFLORAIS.

POÁS: as graciosas bolinhas deverão con-tinuar com tudo no verão. Aposte em peçasdelicadas, bolsas, peep toes, lenços, saias,camisas e vestidos.

REGATAS: de diversas texturas e modela-gens, são peças chave de um guarda roupainteligente.

PALETÓS SEQUINHOS: MAIS CURTOS E JUS-TOS continuam para dar um ar mais sofistica-do ao verão.

VESTIDOS, uma peça completa que conquis-tou de vez o coração das mulheres! Super prá-ticos e arrumados, com tecidos mais leves eshapes diferenciados, eles se adaptam a to-das as ocasiões, tornando peça chave no closetfeminino.

As SAIAS continuam forte para o verão emvários tamanhos e formas. Mini saia linha A,a saia longuete, maxi saia. Elas podem com-por desde um look casual básico até um lookmais sofisticado.

Os SHORTS estão aí em todos os compri-mentos, de alfaiataria, jeans amaciados, seda,paetês ou detonados. Escolha o seu e opte poruma blusa com modelagem e material mo-derno.

CALÇAS: cá entre nós, você conhece alguémque não adora usar jeans? Jeans é o tecidobásico e base para várias peças do guarda-roupa feminino.

Agradecimentos à Espaço Multimarcas e aos modelos Clara Nicoli, Clara Arruda, Amanda e Luiz Filipe, que vestem Forum, Espaço Fashion, Gata Bacana, Alphoria,Maria Filó, Adji, Volcon, Ambicione. Calçam Canyon, Schutz, Vakley, Arezzo, Claudina e usam adereços Mau Mau, Forum, Carmim, Claudia Marisguia e Lincow.

1010101010 nossojornal / ago11

O que acontece comigo é que nãoconsigo andar pelo mundo pegandocoisas e trocando-as pelo modelo se-guinte só porque alguém adicionouuma nova função ou a diminuiu umpouco…

Não faz muito, com minha mulher,lavávamos as fraldas dos filhos, pen-durávamos na corda junto com outrasroupinhas, passávamos, dobrávamose as preparávamos para que voltassema ser sujadas. E eles, nossos nenês,apenas cresceram, tiveram seus própri-os filhos e se encarregaram de atirartudo fora, incluindo as fraldas. Se en-tregaram, inescrupulosamente, às des-cartáveis!

Sim, já sei. À nossa geração, sem-pre foi difícil jogar fora. Nem os defei-tuosos conseguíamos descartar! E, as-sim, andamos pelas ruas, guardandoo muco no lenço de tecido, de bolso.

Nããão! Eu não digo que isso eramelhor. O que digo é que, em algummomento, me distraí, caí do mundo e,agora, não sei por onde se volta.

O mais provável é que o de agoraesteja bem, isto não discuto. O queacontece é que não consigo trocar osinstrumentos musicais uma vez porano, o celular a cada três meses ou omonitor do computador por todas asnovidades.

Guardo os copos descartáveis! Lavoas luvas de látex que eram para usaruma só vez. Os talheres de plástico con-vivem com os de aço inoxidável na ga-veta! É que venho de um tempo em queas coisas eram compradas para todaa vida! E mais! Comprava-se para a vidados que vinham depois! A gente her-dava relógios de parede, jogos de co-pas, vasilhas e até bacias de louça.

E acontece que, em nosso nem tãolongo matrimônio, tivemos mais cozi-nhas do que as que havia em todo obairro em minha infância e trocamosde refrigerador três vezes. Eu descobri!Fazem de propósito! Tudo se lasca, segasta, se oxida, se quebra ou se con-some em pouco tempo, para que pos-samos trocar. Nada se arruma. O ob-soleto é de fábrica.

Onde estão os sapateiros fazendomeia-solas dos tênis Nike? Alguém viualgum colchoeiro encordoando col-chões, casa por casa? Tudo se jogafora, tudo se descarta e, entretanto,produzimos mais e mais e mais lixo.Outro dia, li que se produziu mais lixonos últimos 40 anos que em toda a

história da humanidade.Quem tem menos de 30 anos não

vai acreditar: quando eu era pequeno,pela minha casa não passava o cami-nhão que recolhe o lixo! Eu juro! E te-nho menos de ... anos! Todos os des-cartáveis eram orgânicos e iam pararno galinheiro, aos patos ou aos coe-lhos (e não estou falando do séculoXVII). Não existia o plástico, nem onylon. Só víamos a borracha nas rodasdos automóveis, e as que não estavamrodando nós as queimávamos na Fes-ta de São João. Os poucos descartá-veis que não eram comidos pelos ani-mais serviam de adubo ou se queima-vam..

Desse tempo venho eu. E não quetenha sido melhor.... É que não é fácilpara uma pobre pessoa, que educa-ram com "guarde e guarde que algu-ma vez pode servir para alguma coi-sa", mudar para o "compre e jogue foraque já vem um novo modelo".

Troca-se de carro a cada três anos,no máximo, porque, caso contrário,você é um pobretão. Ainda que o carroque tenha esteja em bom estado... Eprecisamos viver endividados, eterna-mente, para pagar o novo!!!

Mas... por amor de Deus! Minhacabeça não resiste tanto. Agora, meusparentes e os filhos de meus amigosnão só trocam de celular uma vez portrimestre, como, além disto, trocam onúmero, o endereço eletrônico e até oendereço real. E a mim, que me prepa-raram para viver com o mesmo núme-ro, a mesma mulher, o mesmo nome,que me educaram para guardartuuuudo! O que servia e o que não ser-via - porque, algum dia, as coisas po-deriam voltar a servir.

E no afã de guardar, guardávamosaté o umbigo de nosso primeiro filho,o dente do segundo, os cadernos dojardim de infância e não sei como nãoguardamos o primeiro cocô.

Como querem que entenda essagente que se descarta de seu celular apoucos meses de comprá-lo? Será quequando as coisas são conseguidas tãofacilmente não se valorizam e se tor-nam descartáveis com a mesma facili-dade com que foram conseguidas?

Em casa, tínhamos um móvel comquatro gavetas. A primeira gaveta erapara as toalhas de mesa e os panosde prato, a segunda para os talheres,a terceira e a quarta para tudo o quenão fossem toalhas ou talheres. E guar-

dávamos...Como guardávamos!! Tuuuudo!!!

Guardávamos as tampinhas dos refres-cos!! Pra quê? Fazíamos limpadores decalçadas, para colocar diante da portapara tirar o barro. Dobradas e engan-chadas numa corda, se tornavam cor-tinas para os bares. Ao fim das aulas,lhes tirávamos a cortiça, as marteláva-mos e as pregávamos em uma tabui-nha para fazer instrumentos para a fes-ta de fim de ano da escola.

Tuuudo guardávamos! Enquanto omundo espremia o cérebro para inven-tar acendedores descartáveis ao térmi-no de seu tempo, inventávamos a re-carga para acendedores descartáveis.E as giletes, até partidas ao meio, setransformavam em apontadores portodo o tempo escolar. E nossas gave-tas guardavam as chavezinhas das la-tas de sardinhas, na possibilidade deque alguma lata viesse sem sua cha-ve.

E as pilhas! As pilhas das primeirasSpica passavam do congelador ao te-lhado da casa.. porque não sabíamosbem se devíamos dar calor ou frio paraque durassem um pouco mais. Nãonos resignávamos que terminasse suavida útil, não podíamos acreditar quealgo vivesse menos que um jasmim. Ascoisas não eram descartáveis. Eramguardáveis.

Os jornais!!! Serviam para tudo: deforro para as botas de borracha, parapor no piso nos dias de chuva e porsobre todas as coisas para enrolar. Àsvezes, sabíamos alguma notícia lendoo jornal tirado de um pedaço de car-ne!!! E guardávamos o papel de alumí-nio dos chocolates para fazer guias deenfeites de natal, as páginas dos al-manaques para fazer quadros e os con-ta-gotas dos remédios para algum me-dicamento que não o trouxesse.

Guardávamos os fósforos usados,porque podíamos acender uma bocade fogão, desde que outra estivesseacesa. As caixas de sapatos se trans-formavam nos primeiros álbuns de fo-tos e os baralhos se reutilizavam, mes-mo que faltasse alguma carta, com ainscrição à mão em um valete de es-pada que dizia "esta é um 4 de paus".

As gavetas guardavam pedaços es-querdos de prendedores de roupa e oganchinho de metal. Ao tempo, espe-ravam somente pedaços direitos, paravoltar outra vez a ser um prendedorcompleto.

Eu sei o que nos acontecia: nos cus-tava muito declarar a morte de nossosobjetos. Assim como hoje as novas ge-rações decidem ‘matá-los’ tão logoaparentem deixar de ser úteis, aquelestempos eram de não se declarar nadamorto: nem a Walt Disney!!!

E quando nos venderam sorvetes emcopinhos, cuja tampa se convertia embase, e nos disseram: ‘Comam o sor-vete e depois joguem o copinho fora’,nós dizíamos que sim, mas imagine seo jogávamos fora!!! Nós os colocáva-mos a viver na estante dos copos e dastaças.

As latas de ervilhas e de pêssegosse transformavam em vasos e até tele-fones. As primeiras garrafas de plásti-co se transformaram em enfeites de du-vidosa beleza. As caixas de ovos seconverteram em depósitos de aquare-las, as tampas de garrafões em cinzei-ros, as primeiras latas de cerveja emporta-lápis e as cortiças esperaram en-contrar-se com uma garrafa.

E me mordo para não fazer um pa-ralelo entre os valores que se descar-tam e os que preservávamos. Ah!!! Nãovou fazer!!!

Morro por dizer que hoje não só oseletrodomésticos são descartáveis. Tam-bém o matrimônio e até a amizade sãodescartáveis. Mas não cometerei a im-prudência de comparar objetos compessoas.

Eu me mordo para não falar daidentidade que se vai perdendo, da me-mória coletiva que se vai descartando,do passado efêmero. Não vou fazer.Não vou misturar os temas, não voudizer que ao eterno tornaram caduco eao caduco fizeram eterno.

Não vou dizer que aos velhos sedeclara a morte apenas começam afalhar em suas funções, que aos côn-juges se trocam por modelos mais no-vos, que às pessoas a que lhes faltaalguma função se discrimina o quese valoriza aos mais bonitos, com bri-lhos, com brilhantina no cabelo e gla-mour.

Esta só é uma crônica que fala defraldas e de celulares. Do contrário, semisturariam as coisas, teria que pen-sar seriamente em entregar à ‘bruxa’,como parte do pagamento de umasenhora com menos quilômetros e al-guma função nova. Mas, como soulento para transitar este mundo da re-posição e corro o risco de que a ‘bruxa’me ganhe a mão e seja eu o entregue...

CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI COMO VOLTAREm um convite à reflexão e como homenagem aos pais da Velha Guarda, publicamos, a seguir, um texto que recebemos do amigo jornalista Ney Mourão:

Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio

Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis. Também o matrimônio e até a amizade.Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas...

1111111111nossojornal / ago11

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. (Platão)

Em seus quase 16 anos de circula-ção, o Nosso Jornal divulgou e contoucom a colaboração de muitos artistas

abaeteenses. Um deles foi FernandoJosé Ferreira que, em 1996, criou aTurma do Chumbinho e passou a brin-

dar nossos leitores e assinantes compassatempos e historinhas em quadri-nho como estes abaixo.

Onde estão os novos artistas deAbaeté? Que tal criar novas histórias epassatempos para a garotada?

DIVERTILÂNDIA em busca de novos talentos

1212121212 Informe Publicitário

Duda tem seis anos e desde um ano eoito meses faz fisioterapia para minimizaras consequências de uma fibrose cística,doença que ataca seus pulmões e foi di-agnosticada assim que nasceu, quandofez o teste do pezinho. Baltazar, 54 anos,começou o tratamento com fisioterapeu-tas após sofrer um acidente de moto e per-der temporariamente os movimentos debraços e pernas. Duas histórias diferen-tes. Em comum a persistência e a lutaconstante para manter a qualidade devida, que vem melhorando consideravel-mente desde que procuraram a ajuda dosprofissionais da Policlínica Regional Der-ly da Cunha Pereira, em Abaeté.

Os atendimentos realizados em Dudae Sr. Baltazar fazem parte de um númeroque impressiona: 23.427 sessões, apenasnos três primeiros anos de funcionamen-to da Policlínica. Um trabalho realizadocom sucesso, graças a uma combinação

de fatores que inclui a contratação de ex-celentes profissionais e equipamentos dequalidade. As salas são preparadas paraatender pacientes nas mais diversas es-pecialidades: ortopedia, neurologia, pneu-mologia, otorrinolaringologia, geriatria epediatria. “Um dos motivos da alta procu-

Um trabalho que ajuda a mudar vidas

CAMINHANDO PARA VENCEREm junho de 2005 uma fatalidade

mudou a vida de Baltazar Francisco dosSantos. Enquanto trafegava pela rodo-via que liga Abaeté à localidade de Pa-tos do Abaeté ele se chocou contra umaplaca. Como resultado, a perda de to-dos os movimentos, ocasionada poruma compressão da medula na regiãodo pescoço. Muito lentamente Baltazarconseguiu movimentar braços e pernas,mas quando chegou na policlínica embusca das sessões de fisioterapia, esta-va em uma cadeira de rodas. Mas a es-perança de voltar a caminhar bem omotivou a seguir as orientações repas-sadas pelos profissionais.

A melhora é visível. Hoje o paciente jádesce e sobe as escadas e a rampa daPoliclínica, um exercício que antes era re-alizado em mais de 30 minutos e agora éfeito em menos de dez. “Se não fizesse fisi-oterapia, ficaria com o corpo todo travadoe não sairia da cama”, conta. Mas os avan-ços são resultados também do comprome-timento do Sr. Baltazar, de acordo com afisioterapeuta Maria Isabel Machado, que

AS VITÓRIAS DE DUDAA rotina de consultas, internações

e sessões de fisioterapia já não é no-vidade para a pequena Maria Eduar-da, seis anos, portadora de fibrose cís-tica, que entre outros efeitos provocao acúmulo de secreção nos pulmõese pode causar infecções respiratóri-as. “Ela adoeceu muito, já ficou muitointernada. Chegou a ficar dois mesesconsecutivos internada”, relata a mãeda menina, Patrícia Juliana da Silva.Mas, ultimamente, esse quadro temse transformado. “Há um ano ela nãotem nada. A fisioterapia tem ajudadomuito. A médica pediu para diminuiras sessões porque o desenvolvimento estámuito bom mesmo. Para nós é uma vitória.Nunca imaginei que isso poderia aconte-cer”, comemora Patrícia.

Os exercícios, que antes eram realiza-dos cinco dias por semana, hoje aconte-cem apenas às terças e quintas, sob ori-entação da profissional Karine Ferreira deSousa, que trabalha movimentos em diver-sos aparelhos, inclusive na bola, o preferi-do de Duda. Karine conta que os trabalhos

ra é que a Policlínica é muito bem apare-lhada”, conta a fisioterapeuta Nizaete Adri-ana de Sousa.

A grande procura gerou uma fila de es-pera e para tentar diminuí-la, os profissio-nais contam que algumas ações já foramcolocadas em prática, mas é preciso tam-

bém muita colaboração de quem estásendo atendido. “Se o paciente falta, agente fica com o horário vago”, explicaMaria Isabel Machado. E assim ele aca-ba prorrogando o seu período de atendi-mento e tirando a oportunidade de outraspessoas serem ajudadas, completa.

Outra causa do crescimento da fila éo próprio fato de a fisioterapia ser um tra-balho mais demorado, que demandamais tempo, esclarece o profissionalTheodoreto Amorim. Com a contribuiçãodo paciente, que pode seguir as orienta-ções passadas em consultório e continu-ar os exercícos em casa, o tempo de re-cuperação também diminui, o que vai in-terferir no tamanho da fila de espera.

Além dos trabalhos na Policlínica, osquatro fisioterapeutas dão assistênciatambém nos PSF´s, formando grupos decaminhadas e de pessoas que necessi-tam de um mesmo tipo de atendimento.

realizados com a menina têm ajudadomuito na evolução do quadro clínico. Pro-va disso é que recentemente o uso de umdos medicamentos foi suspenso e a se-creção não aumentou. A mãe de MariaEduarda é só elogios para a profissional:“Nunca cheguei aqui e encontrei a Karinecom a cara ruim. As vezes chegava desani-mada e ela dizia para não desanimar por-que a gente ia vencer. E hoje a gente estávencendo”.

o atende. Segundo ela, ele faz os exercíci-os recomendados em casa e chega a sairpara caminhar, o que contribui de formaconsiderável para sua recuperação. Maspara Baltazar, o seu progresso tem tambémoutro motivo: a atenção que recebe da “DraIsabel”. “Se os profissionais não tiveremcarinho, a gente fica nervoso. E eu recebomuito carinho, por isso estou desenvolven-do mais. Tô muito satisfeito com o atendi-mento”, emociona-se.

Karine, Maria Isabel, Theodoreto e Nizaete já fizeram mais de 20 mil atendimentos na Policlínica.

1313131313nossojornal / ago11

O caso acima, intitulado “O perigoda autopiedade” integra o livro “Valio-sos ensinamentos com Chico Xavier”,do uberabense Cézar Carneiro de Sou-za, que visitou Abaeté no mês de ju-lho. Em uma palestra no Centro Espíri-ta Fé, Amor e Caridade, no dia 07, elecontou um pouco do que aprendeu emsua convivência de 39 anos com ChicoXavier, “um sábio, um apóstolo de Je-sus, uma criatura humana de virtuosi-dade, um médium extraordinário, quepsicografou mais de 420 livros e cercade 40 mil cartas, um marco para a hu-manidade”.

Autor de outros dois livros, “Encon-tros com Chico Xavier” e “Valiosos Ensi-namentos com Chico Xavier”, espíritaconvicto desde 1963, Cézar falou aoNosso Jornal sobre o momento de tran-sição vivido pela Terra, que, segundoele, caminha para se tornar um plane-ta de regeneração, paz, concórdia, jus-

tiça e trabalho. “E de acordo com obelíssimo livro ‘Brasil, Coração do Mun-do, Pátria do Evangelho’, ditado peloespírito Humberto Campos a Chico Xa-vier, nosso país tem a missão de aju-dar a humanidade não só espiritual-mente, mas também no seu equilíbrioeconômico”, destaca Cézar. Confira aentrevista:

Contrariando a mensagem veicu-lada pela mídia sensacionalista e pormuitos pessimistas de plantão, de queo mundo vai de mal a pior, caminhan-do para a destruição, o senhor asse-gura que a humanidade está em ummomento de transição, a caminho daLuz. O que o leva a ter essa certeza?

Uma confiança absoluta em Deus,nosso Pai Criador, e em Nosso SenhorJesus Cristo, que é o enviado de Deus,o co-construtor da Terra, a nossa casaplanetária. Em vários livros psicografa-

dos por Chico Xavier, o espírito Emma-nuel nos aconselha a não nos pertur-bar pela destinação da Terra, porqueela está nas mãos de Jesus.

Quem governa nosso planeta nãoestá na Casa Branca, no Palácio daAlvorada, no Palácio de Buckingham.O governador espiritual do mundo,dessa escola terráquea, é Jesus Cristo.E não será mais permitido que o ho-mem continue adverso um do outro,agredindo irresponsavelmente, prati-cando crimes hediondos, agindo demaneira corrupta. No livro “Cristo Con-solador”, Emmanuel afirma que milhõesde espíritos renitentes no mal, que que-rem o mal pelo mal, serão compulsori-amente alijados do planeta. Esses ir-mãos nossos, espíritos bárbaros, pro-fundamente enfermos, estão sendo le-vados para mundos mais novos do quea Terra, para ajudar no progresso dosprimitivos e para equilibrar seus erros,

para evoluir. Ninguém fica perpetua-mente irresponsável na vida. A dor cor-rige todo mundo, a morte seleciona.

Jesus, quando esteve entre nós, foiclaríssimo ao dizer que “a cada um se-gundo as suas obras”. No livro “Voltei”,através de Chico Xavier, os espíritos ex-plicam o que significa a vida física. Di-zem que estamos em um período desemeadura, estamos semeando nocampo da nossa alma, na terra do nos-so espírito. A colheita é depois da mor-te física. Tudo aqui é transitório, a vidaverdadeira é no mundo espiritual.

Os livros de André Luiz, como o“Nosso Lar”, mostram uma faixa vibra-cional em torno da Terra. Tudo o queexiste no mundo físico é uma cópiapálida do que há na vida verdadeira,que é a vida espiritual. Nosso corpo decarne e osso é uma cópia do corpo es-piritual, que Allan Kardec chama deperispírito.

Nos nossos estudos, comparamosa vida na terra a uma escola primária,primeiro ano primário de evolução es-piritual. A Terra é como uma escola dealunos repetentes, onde só tiramos anota vermelha, de 4,9 pra baixo. Masagora quem insistir em manter essamédia baixa vai para “reformatórios”,ou seja, para planetas primitivos. Jáestá indo. Ainda estamos mais próxi-mos dos animais do que dos anjos,mas nossa destinação é nos tornar es-píritos de conhecimento elevadíssimo,de virtudes maravilhosas. Nossa desti-nação é sair do primário espiritual, pas-sar para o secundário, universitário,pós-graduação. Vai virar uma maravi-lha isso aqui, mas tem um preço.

(Continua na página 14)

A Caminho da LuzChico Xavier foi excelente médium curador.

Quando orava, o ambiente em torno dele ficavasuavemente perfumado como as rosas colhidasde manhã. Inúmeras curas aconteceram atravésdas mãos abençoadas do extraordinário médium.O conhecido orador de Ituiutaba foi um dos be-neficiados. Vejamos:

Jerônimo Mendonça, conhecido orador e ope-roso trabalhador espírita de Ituiutaba, enfermoparaplégico, vivia numa maca. Em determinadaocasião, ele e os amigos achavam que o fim es-tava próximo. Hemorragia intensa. Por isso, leva-ram Jerônimo na casa de Chico.

Mas na reunião com Chico Xavier, após o mé-dium colocar sua mão sobre o peito de Jerônimo,a hemorragia estancou.

Chico, ao lado do saudoso irmão ituiutabano,disse:

- Jerônimo, você tem consciência do que é que

você morria?- Dos rins!... - respondeu imediatamente.Então, Chico lhe disse:- Jerônimo, os amigos da Espiritualidade es-

tão dizendo que você morria é do “coitadinho”que as pessoas transmitem a você. Toda vez quealguém se aproxima de você e o vê nessas condi-ções de sofrimento, a piedade que sente o envol-ve em vibrações de infelicidade e você passa a terpena de si mesmo. Por isso, Jerônimo, você nãodeve permitir que tenham mais dó de você. Quan-do alguém se aproximar, procure logo irradiar oti-mismo, fé, alegria...!

Com a ajuda do Chico, Jerônimo jamais tevedó de si mesmo e, por isso, não morreu de “coi-tadinho”. Contagiava a todos que dele se aproxi-mavam com sua vibrante alegria. Ele só veio adesencarnar no final de 1989, muitos anos de-pois daquele episódio.

Chico Xavier, cujo centenário foi amplamente comemorado no país em 2010, e Jerônimo Mendonça, o “gigante deitado”.

Os pais são educadores responsáveis e, por isso mesmo, a primeira escola de cada criatura é o lar em que nasceu” (Chico Xavier)

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“Façamos harmonia em nós mesmos, e a perturbação exterior será reconhecida por nós à categoria de oportunidade valiosa de serviço aos nossos semelhantes” (Chico Xavier)

Cézar, você fala em várias escolasplanetárias. Por que você acha que amaioria das pessoas acredita que aTerra é o único planeta habitável?

É tão ilógico isso. Com uma simplespesquisa na internet, ficamos surpre-sos com a infinidade do cosmos, é fan-tástico ver as galáxias, mundos, sóis,planetas, bilhões e bilhões de estrelas,tudo regido pela inteligência suprema,que é Deus.

Espíritos sábios comandados porJesus nos esclarecem que todos os pla-netas são habitados em dimensões di-ferentes. No futuro, nossa ciência vaievoluir e comprovar isso.

Em 1944, uma companheira nossaparticipava em uma peregrinação comChico em Pedro Leopoldo e perguntou:“Chico e os mundos?”; Chico sorriu efalou: “São todos habitados”. “E os ex-traterrestres? E o disco voador?” Ele fa-lou: “Eles vêm aqui sorrateiramente, nãopodem nos assustar e nem nos cate-quisar. Nós somos índios espirituais ain-da, eles vêm devagar”.

Mas quando nós colocarmos ordemna casa, quando evoluirmos mais naTerra, eles virão aqui de maneira física.São espíritos elevados. Por enquanto,alguns vêm na reencarnação. AllanKardec entrevistou Wolfgang AmadeusMozart, gênio na música, e perguntou:“Você é da Terra?” Ele disse: “Não, soude Júpiter”. Os espíritos, no Livro dosEspíritos, falam que Júpiter tem a hu-manidade mais evoluída do sistemasolar e a Terra é das mais atrasadas.Mas devagarzinho, as nossas leis vãoevoluindo, vão se aproximando da leinatural, que é a lei de amor e sabedo-ria, que é a lei de Deus.

Não existe impunidade às infraçõesdas leis naturais. Todo erro que nóscometemos fica gravado e desalinha anossa consciência, vai para as células,causa a benção da dor, do sofrimento,da enfermidade. Os espíritos escreve-ram pelo Chico que o nosso corpo éum carvão milagroso. O corpo carnalfiltra as impurezas que nós carregamosem nossas almas. Eu acho que isso éuma simbologia rica.

Cézar, ao acompanhar o noticiárioprincipalmente político, as pessoas fi-cam indignadas com a corrupção, queparece permanecer impune. O senhornão acredita nessa impunidade?

Ela é temporária. É porque nós es-tamos atravessando o clímax de umperíodo de transição. Nossa humani-dade é como um lago de águas

límpidas e cristalinas, mas no fundo temlodo e lama. Então, o senhor do mun-do pegou esse lago e deu uma sacudi-da nele, a água está turva. Nesse mo-mento atual, está aflorando tudo o queé imperfeição. Aí vem o filtro e filtra alama e o lodo, que vão ser levados paraum “tratamento de esgoto” em outrosmundos, para limpar.

Nas obras de André Luiz, psicogra-fadas pelo Chico, lemos que a Terra éuma casa em reforma. Nesse momen-to, podemos comparar a Terra com umimenso cais sendo destruído. Por issoestá essa bagunça. Mas estão chegan-do engenheiros capacitados, honestos,idôneos. Nós estamos vivenciando umaépoca onde uma falange muito gran-de de bons espíritos está reencarnan-do aqui.

Em uma ocasião, um espírito comu-nicou no nosso trabalho mediúnico efalou que quase a maioria das crian-ças que estão chegando, reencarnan-do, são os espíritos da paz. Graças aDeus! Já está havendo uma revoluçãoem todas as áreas. Estão chegandoespíritos idôneos, de caráter retilíneo,que tomarão a chefia na área da saú-de, da administração, na parte jurídi-ca, escolar.

Agora não vão mais perpetuar mi-lênio de erros, agora vai diminuindocada vez mais a corrupção, porque oscorruptos são os irmãos enfermos queserão levados para locais de tratamen-tos, para “cirurgias dificílimas que nãopegam anestesia”. Nós pagamos caro

pelas infrações às leis de amor e sabe-doria.

Em uma mensagem enviada atra-vés do Chico, em 1961, intitulada “Osmundos superiores”, Emmanuel fala: “ATerra também será um deles. Mas nãosabemos o preço que pagaremos pelapromoção”. E ele fala nessa mensa-gem: “Avolumam-se na psicosfera doplaneta nuvens de ódio de ignomínia”,que vão explodir nos locais onde pre-domina o mal, para limpá-lo. São osbisturis para eliminar os tumores ma-lignos do erro humano. Ninguém se-gura, mas vem coisa maravilhosa.

A fé dos alunos dessa escola é bemvacilante, principalmente em caso deperda de entes queridos, não é?

É, nós temos “pouca fé”, principal-mente em caso de perda de entes que-ridos. A vida verdadeira não é física. Avida física é apenas um período esco-lar, nós vestimos o uniforme de carne eosso, o uniforme de matéria orgânica,que é um luxo, uma bênção. Os espíri-tos escreveram por Chico Xavier que ascoisas do mundo material são o mate-rial didático para o aluno, que é o es-pírito imortal, se aperfeiçoar. Uma en-carnação de 100 anos é uma fração deminutos na vida espiritual.

Tudo seria o material didático: acarreira, os estudos, os relacionamen-tos?

Tudo. Tudo na vida física, o corpocarnal, os bens matérias, o dinheiro...

Nós somos usuários dos bens materi-ais, Deus os coloca nas nossas mãospara que possamos administrá-losbem, mas egoisticamente nos tornamosusuários sovinas. O Chico, em um livrode entrevistas, fala que os detentoresda fortuna material são administrado-res dos bens de Deus. E o espíritoEmmanuel dá notícia de missionários,como Henry Ford e Rockefeller, que re-encarnaram com muito dinheiro paratrazer progresso e foram vencedores namissão. A maioria, 90 e tantos por cen-to, fracassam no poder, no dinheiro ena beleza.

É assim, algumas vezes, nós viemosmilionários; outras, nós viemos mendi-gos. Tudo é aprendizado. A reencarna-ção com dinheiro no bolso, dizem osbenfeitores, é curso para você apren-der a ser bom, beneficente, desprendi-do. A reencarnação da pobreza mate-rial é para você aprender a conquistarsimplicidade. Então cada encarnaçãoé um curso.

Deixe uma mensagem para os pais,cujo dia é comemorado no segundodomingo de agosto.

Uma das maiores e mais sublimestarefas é da paternidade. É preciso queos pais se conscientizem da importân-cia de educar os filhos com disciplina,porque esse contexto de droga, perver-sidade, libertinagem está nascendo depais irresponsáveis, que deixam os fi-lhos sem corrigir.

Agora a família está sendo ataca-da pelas trevas, mídia televisiva, pro-gramas imorais que não educam. Estáacontecendo uma guerra, é o estentorda parte final do mal. Em uma entre-vista no programa da Hebe Camargo,Chico falou: “O espírita, o cristão deveser a estação terminal do mal.”

O Chico Xavier, que é um espíritoevoluído, agradecia a Deus por estarno cabresto desde 04 janeiros. Diziaque a mãe dele era ali: “tem que cui-dar das suas meias, dos sapatos, lavaro prato que você usa”.

Então, é preciso uma educação maisdisciplinada. Se os pais não tiverem dis-ciplina com a criação dos filhos, estesvão crescer e não vão respeitá-los. Temque ter disciplina. Nem excesso demimo, nem aspereza absoluta, mastem que ter ordem. Nós da Terra so-mos espíritos primários de evolução,ainda muito irresponsáveis. Como criaro filho solto, deixando ele aprender porconta própria, na rua? É o que estáacontecendo.

A Caminho da Luz Continuação da entrevista com CézarCarneiro de Sousa, iniciada na página 13

Cézar Carneiro e Chico Xavierem uma reunião espírita emUberaba, na década de 70.

Não existe impunidade às infrações das leis naturais. Todo erro quenós cometemos fica gravado e desalinha a nossa consciência, vai para ascélulas, causa a benção da dor, do sofrimento, da enfermidade. Os espí-ritos escreveram pelo Chico que o nosso corpo é um carvão milagroso. Ocorpo carnal filtra as impurezas que nós carregamos em nossas almas.

1515151515nossojornal / ago11

O câncer do Intestino grosso (cólonou reto) é o quarto tumor maligno maisfreqüente, em ambos os sexos, commortalidade significativa. Observa-semaior incidência entre os 50 e 70 aosde idade, com crescimento significati-vo já a partir dos 40 anos.

Para que ocorra redução da incidên-cia e da mortalidade, é fundamental orastreamento em pessoas assintomáti-cas, como forma de prevenção e dediagnóstico precoce, já que as possi-bilidades de cura são bastante altasquando o problema é descoberto pre-cocemente.

A Colonoscopia é o melhor examepara prevenção do câncer do intestinogrosso. Este exame detecta as lesõespré-malignas, precursoras do câncer,chamadas de pólipos intestinais, pos-sibilitando a retirada dos mesmos du-rante o próprio exame. Além disso, écapaz de detectar as lesões malignasem uma fase bem inicial, permitindo,muitas vezes, a retirada pela via endos-cópica, sem a necessidade da cirurgiaconvencional.

A Colonoscopia é o exame endos-cópico do colón (intestino grosso) emuitas vezes também do íleo terminal(porção final do intestino delgado). Ape-sar de invasivo, é um procedimentobastante seguro quando realizado pormédico especializado, em instituiçõespreparadas para o mesmo. Habitual-mente é realizado sob sedação veno-sa assistida por médico anestesiologis-ta de maneira segura e confortável.

A maioria dos especializados reco-menda que todas as pessoas com ida-de maior ou igual a 50 anos, indepen-dente da presença de sinais ou sinto-mas ou história familiar de câncer in-testinal, devem ser submetidas a umacolonoscopia. Além disso, há pacien-tes considerados de alto risco, que de-vem ser acompanhados com colonos-copias periódicas: história pessoal depólipos adenomatosos, neoplasiacolo-retal, de mama, endométrio e ová-rios, doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa idiopática e doença deCrohn), história familiar de câncer intes-tinal, além de algumas síndromes fami-liares (como a polipose adenomatosafamiliar).

Procure seu médico e informe-se.A prevenção é fundamental.

Bom, na minha opinião, a me-lhor forma de viver longe das dro-gas é raciocinar que as drogas nãovão ajudar você a crescer, mas simvão acabar com sua vida, e aindatem o fato delas acabarem tam-bém com sua saúde. Mas euacho, se tiver uma família que dêbons conselhos, não tem por quevocê se envolver nisso.

Sinceramente, eu fico triste dever as pessoas que usam crack,pois ela destrói o corpo físico dequem usa e traz outras várias do-enças. Também já ouvi falar nosefeitos dessas drogas e fico pen-sando: por que eu usaria isto?Para as pessoas me verem comoum louco e também o fato dosusuários pagarem para ficaralucinados?

Eu não. Acho o Proerd um pro-grama muito bem elaborado, efi-caz e essencial para nos consci-entizar que as drogas não vão noslevar a nada. Também é precisoescolher bem nossas amizades,pois minha mãe me disse que al-guns amigos são falsos e nosapresentam este mal.

Mas quero citar que um meiode prevenção às drogas é você fa-zer esportes, viver com autoestima,ir à escola para ser uma pessoabem sucedida e ter educação, pen-sar nos seus pais, etc... Enfim, obri-gado a todos vocês que mealertaram para eu não entrarnuma fria “futuramente”.

Igor Jeremias Fco da Silva5º ano - E. M. “Chico Círilo”

Prof: Antônia Gomes

Através do Proerd eu aprendi asmaneiras de me livrar das drogas eda violência. Aprendi a conhecer ati-tudes dos vendedores de drogas ecomo sair fora dessas pessoas.

Conheci vários tipos de drogascomo cigarro, álcool, comprimidos eoutros mais fortes ainda.

Senti que o Proerd é a liberdade depoder dizer tudo sobre o que penso esobre o que as drogas causam.

Aprendi que ficar dependente dasdrogas não me ajudará em nada.

Me senti muito bem nas aulas doProerd. Foi muito bom ouvir as expli-cações do policial que nos visitava todaquarta-feira na escola.

As drogas e a violência fazem mui-to mal às pessoas e não as leva anada. O vício não é bom. No início podeser legal, porém depois nos traz váriosproblemas. Pode até levar a morte.

As consequências do uso das dro-gas nos causam problemas respirató-rios, perda da memória, lentidão e afe-ta especialmente o cérebro.

É bom não usar drogas, porqueassim, nossa vida não terá problemas,será só alegria e amor. E ser uma boapessoa vai me levar mais longe na vida.

Lembre-se: saber escolher os ami-gos é bem melhor para todos nós.

Ludimila Lamounier Lisboa5º ano - E. M. Irmã Maria de Lourdes

Professora Inês

SEDIG – Belo HorizonteResp. Técnico / Dir. Clínico:Edilson G. Ribeiro - CRM 13972(31) 3241-1455 / 3241-2854www.sedig.med.br

Prevenção doCâncer Intestinal

SAÚDE - Informativo SEDIG

Estudantes aprendem e ensinamCOMO VIVER LONGE DAS DROGAS

Mais 146 alunos do 5º ano dasEscolas Municipais “Chico Cirilo” e“Irmã Maria de Lourdes” receberam,dia 30 de junho, o diploma de for-matura no Programa Educacional deResistência às Drogas e à Violência–PROERD, ministrado pela PolíciaMilitar, através do CB PM José EliasRibeiro Filho. Na ocasião, três alu-nos, autores das melores redações,foram agraciados com uma bicicle-ta e dois celulares, doados pelaCâmara Municipal de Abaeté. Emagosto serão diplomados os alunosdo 6º ano da Escola Municipal Se-nador Sousa Viana. Leia, abaixo, asredações vencedoras:

Como posso viverlonge das drogas

Nos dias atuais a droga vem destru-indo pessoas e principalmente as famí-lias. Essa dilaceração do ser humano ocor-re principalmente nas classes sociais me-nos favorecidas, não que na média e altanão tenha uso, muitas vezes acontece porfalta de prevenção. Palestras e informati-vos sobre os efeitos e os males que cau-sam à saúde do usuário podem ajudar.

Hoje em dia, o crack não é a drogamais pesada, a mais falada nos jornais éo oxi. As pessoas em geral começam a usardrogas quando estão sob efeito do álcool.Isso estimula a pessoa ficar mais anima-da, a experimentar as drogas ilícitas.

Em se tratando de drogas, os paisdevem ficar de olho nas amizades de seusfilhos, pois podem influenciá-los a irempelo caminho da perdição, que é o mun-do das drogas.

A escola é um dos principais lugaresonde se ensina o quanto é perigoso essecaminho e, entre outros, estão os proje-tos sociais onde se pratica esportes. Mui-tas pessoas que poderiam ter se perdidosão resgatadas a um futuro promissor,como vários atletas profissionais que te-mos hoje.

Então devemos todos participar e co-locar em prática os ensinamentos doPROERD e tentar ajudar o máximo possí-vel de pessoas desinformadas.

Jéssica Aparecida da Silva5º ano - E. M. Irmã Maria de Lourdes

Professora Cristina Arruda

1616161616 nossojornal / ago11

Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. (Séneca)

Com muita dis-posição e entusias-mo, os novos presi-dentes do Rotary Clu-be de Abaeté, Már-cio Antônio Valada-res Júnior, e da Casada Amizade, Elis-márcia de OliveiraValadares, esperamdesenvolver um tra-balho profícuo na ci-dade, especialmentepara atender as ex-pectativas da comu-nidade mais carente.Todo o trabalho dogrupo é implemen-tado em prol desseobjetivo, seja através da compra decadeiras de rodas, de cestas básicas,enxovais para bebês, medicamentos,ajuda de custo para exames não reali-zados através do SUS, construção debanheiros para famílias de baixa ren-da, entre outras ações. “Nós procura-mos atender toda a demanda que vaisurgindo. Com a renda do Chá da Ami-zade, por exemplo, foram compradose distribuídos 240 cobertores”, destaca

Elismárcia.A proposta dos presidentes é reali-

zar, todo mês, algum tipo de eventopara angariar verbas para dar prosse-guimento aos projetos sociais. Nosmeses de agosto e setembro, serão pro-movidas as Noites Dançantes; dia 15de outubro, o tradicional Baile do Ha-vaí e, em novembro, uma Noite Italia-na.

Segundo Márcio, é justamente a

boa integração entre os 37 rotarianose as 40 damas na Casa da Amizadeque faz o trabalho fluir. “Toda a equipetrabalha muito unida, muito engajada,como se fôssemos 77 presidentes.Agradecemos a todos pelo apoio e,principalmente, à população, que sem-pre atende e participa das nossas pro-moções, que são de qualidade e têm arenda revertida em prol da comunida-de carente”, finaliza.

No Lions Clubede Abaeté, o presi-dente eleito para agestão ano Leonísti-co 2011/2012, CL Car-los Augusto de An-drade (Cazuza), tam-bém está muito felize motivado com anova função.

Ele explica que olema para a gestãoserá Motivar paraServir. “Então, prome-to servir ao clube,aos seus associados,trabalhando desinte-ressadamente parao seu progresso e por

seus propósitos em prol da comunida-de, dos menos favorecidos e de quemprecisar de nós”.

Cazuza também enfatizou que umaboa ação pode ser multiplicada: “Açõesde solidariedade nos fazem crescer, ecom estes atos podemos constatar que,mesmo vivendo em um mundo comtanta violência, ainda vale a pena acre-ditar e sonhar. Por isso, a importânciade ser um leão”.

Clubes de Serviço têm novas Diretorias

Elismárcia e Márcio foram empossados dia 1º de julhona Casa da Amzade e Rotary Club de Abaeté.

Dia 16 de julho, o CL Carlos Augusto de Andrade recebeu apresidência do Lions, transmitida pela CL Cirlene Andrade.

1717171717Informe Publicitário

1 - Senado FederalSite: www.senado.gov.brPé da pagina: link: fale com o Senado

2 - Câmara dos DeputadosSite: www.edemocracia.camara.gov.br/publicoOuvidoria: (61) 3215-8501 ou (61) 3215 -8504

3 - Assembléia LegislativaSite: www.almg.gov.brCentro de atendimento ao cidadão: (31) 2108-7000Ouvidoria parlamentar: 0800-031-0888

4 - Câmara Municipal de Abaeté/MGSite: www.camaraabaete.mg.gov.brE-mail: [email protected] de atendimento ao cidadão: (37) 3541-1555

No dia 21 de junho de 2011, em co-memoração ao Dia do Vereador (dia 18de junho), a Câmara Municipal de Abae-té recebeu as funcionárias do Hemomi-

O 7º ENCONTRO DA CAMARA ITINERANTE foi realizadono Povoado do Fumo Bravo, dia 01/07/2011, com grande par-ticipação da comunidade. Ainda faltam os povoados de Po-treiros, Aldeia, Serra do Tigre, Mata da Oncinha, Veredas eTabocas, que serão visitados no segundo semestre.

Visita à AssembleiaEm 15 de junho de 2011, os verea-

dores da Câmara Mirim visitaram a As-sembléia Legislativa do Estado de Mi-nas Gerais, ocasião em que tiveram aoportunidade de conhecer os gabinetesdos Deputados Estaduais. Entre outrasatividades, eles participaram de umaaudiência pública da Comissão de Di-reitos Humanos, falando sobre as Dro-gas entre os Adolescentes e simularamuma reunião ordinária no plenário da As-sembléia. Foi mais uma atividade emcomemoração ao Dia do Vereador.

01/08 - SEGUNDA-FEIRA- 19:00 hs – Reunião da Câ-

mara Mirim- 20:00 hs – Reunião Ordiná-

ria da Câmara Municipal- Momento do Cidadão:Presença do Diretor da UPA

(Unidade Prisional de Abaeté).

05/08 - SEXTA-FEIRA- 18:30 hs - A Câmara vai até

Você: Visita à Comunidade Ru-ral da Aldeia

08/08 - SEGUNDA-FEIRA- 19:00 hs - Reunião da Câ-

mara Mirim- 20:00 hs - Reunião Ordiná-

ria da Câmara Municipal

15/08 - SEGUNDA-FEIRA - 20:00 hs - Reunião Ordiná-

ria da Câmara Municipal

19/08 - SEXTA-FEIRA- 18:30 hs - A Câmara vai até

Você: visita à Comunidade Ru-ral Serra do Tigre

22/08 - SEGUNDA-FEIRA- 19:00 hs - Reunião Ordiná-

ria da Câmara Mirim- 20:00 hs - Reunião Ordiná-

ria da Câmara Municipal

29/08 - SEGUNDA-FEIRA- 20:00 hs - Reunião Ordiná-

ria da Câmara Municipal- Momento do Cidadão:Presença do Presidente da

APAE de Abaeté.

Errata: Na edição passada, por uma falha na diagramação, saíram trocados os nomes de alguns ex-vereadores homenageados pela Câmara Municipal de Abaeté. Pedimos desculpas e retificamos:

José Antôniode Oliveira

José Césarde Oliveira

José Felicianoda Cunha

José Pedrode Andrade

José LúcioRocha e Silva

nas de Sete Lagoas, Maria Stela Soares,Débora Cristina Turce, Cíntia AntunesGonçalves e Cláudia Aparecida Rodriguespara a realização do Cadastramento de

possíveis Doadores de Medula Óssea.Foram cadastradas 63 (sessenta e

três) pessoas. Dentre elas, Dr. LucianoFerreira da Silva.

Existem várias maneiras de você acompanhar otrabalho do candidato que você ajudou a eleger:

AGENDA DAS ATIVIDADESDA CÂMARA MUNICIPAL

EM AGOSTO/2011

1818181818 nossojornal / ago11

Infelizmente, no dia 27/08/2011, completam-se 16 anos queo senhor partiu e deixou-me comminha mãe e minha irmã. Foi-separa a morada de DEUS. Eu esta-va perto de completar meus 15anos, e, infelizmente, o senhor jánão estaria mais comigo.

Meu grande pai Vágner, umhomem honesto, bravo, conserva-dor, que colocava acima de tudoa sua família, protegendo-a detudo e todos.

Cada dia que passa da minhavida, a saudade só aumenta, massei que estará do meu lado, meprotegendo como sempre fez. Jáme deu prova disso há pouco mais de um mês,me enviou uma linda mensagem, quando a fa-mília não acreditava em mim, na nossa ligaçãotão forte, mesmo após ter nos deixado. Mas euconsegui. Segue a linda mensagem enviada paramim de meu amado pai Vágner:

“Filha, a sua fé terá que ser inabalável. Confieno nosso Pai. Acredite no que você é capaz e te-nha paciência nas suas provações. Estarei sempredo seu lado, em sua caminhada, para levá-la asua vitória. Paz na sua vida e tenha sempre o pen-samento em DEUS, para você alcançar com sabe-doria tudo aquilo que tem desejado. Ore sempreque você estará sempre abençoada. TE AMO, seupai VÁGNER”.

Após esta linda mensagem que recebi com a

Ao meu amado, sempre e eternoPAI VÁGNER (VAGUINHO)

permissão de DEUS, agora es-pero a psicografia, que vouconseguir, com muita FÈ nonosso Pai, como o senhor mepede.

Se eu tivesse outra chance,eu lhe diria hoje tudo o quenão disse ontem. Eu pediria…Deus, deixe ele um pouquinhomais comigo, deixe ele me vercrescer, estudar, ter orgulho demim, de minha profissão, dosnetos que poderia lhe dar.

Eu iria te abraçar sempreque você chegasse. Iríamossentar juntos na varanda epapear. Iríamos juntos à igreja

pedir ao mestre PAI para sempre atender os apelosdos seus filhos, pedindo-lhe mais um pouco paracom seus pais ficar. Tenho razão de sentir sauda-de. Houve um pacto implícito que você rompeu e,sem se despedir, foi embora, para nunca mais vol-tar. E sua filha aqui se encontra numa eterna sau-dade.....

Finalizo esta homenagem dizendo-lhe, onde osenhor estiver, que vou lutar e fazer tudo como meensinou, sendo honesta no que faço, para que te-nha orgulho de sua filha, que começou a criar/educar, mas que serviu muito para um recomeçode uma nova vida.....

TE AMO, HOJE E SEMPRE.......De sua filha,PATRÍCIA NORONHA DE OLIVEIRA

VAGNER JOSÉ DE OLIVEIRA

05/01/1952 - 27/08/1995

TINA, MINHA QUERIDA IRMÃEu não tenho medo da morte porque acredito na vida futura! Portanto, para

mim, você não morreu! Você simplesmente partiu antes de nós para a outradimensão da vida!

Você é uma das pessoas mais importantes que conheci e é um privilégiomuito grande ser seu irmão. Quanta alegria você nos proporcionou, quantoamor nos dedicou com a sua bondade, com o seu carinho, com a sua meiguice,com a sua compreensão, equilíbrio e paz interior!

Sentimos imensamente a sua falta. Dia 20 de agosto, você completaria 93anos. Onde estiver receba minha homenagem, gratidão e minhas preces, ro-gando ao Divino Mestre que lhe ampare e lhe cubra de bênçaos.

Seu irmão Vicente do Basílio.20/08/191821/03/2011

Noticiamos apartida dos se-guintes conterrâ-neos de volta àPátria Espiritual:Inácio Felipe Go-mes (dia 24/06,nascido em 20/

01/1919), Oscar Francisco de Andrade (pai daNevinha da Cooperativa e da Maria da creche D.Alvarina, dia 03/07, nasc. 04/05/1941), EduardaCipriana da Silva (mãe da Dora funcionária daloja da Rosa do Bosco, dia 03/07, nasc. 13/10/1934), José Ribeiro da Silva (Zé do Armando pe-dreiro, pai da Tuca manicure, dia 06/07, nasc.30/03/1921), Ângelo Antônio de Oliveira (Ânge-lo do Paredão, dia 08/07, nasc. 02/08/1940),VenilFerreira de Castro (dia 10/07, nasc. 17/12/1919),Maria Rita dos Santos (viúva do baiano Rogério,dia 13/07, nasc. 19/07/ 1923), João DamascenoBraz (dia 13/07, nasc. 27/03/1961), José Maurí-cio Marques de Araújo (dia 14/07, nasc. 26/02/1951), Messias Barbosa (pai do Bazé, dia 19/07,nasc. 07/07/1935), Terezinha Maria de Jesus (Te-rezinha da Mata da Oncinha, dia 20/07, nasc.01/04/1933), Maria Madalena da Silva (DonaLena, mãe do Eustáquio Márcio, dia 21/07, nasc.25/05/1925), Itamar Marques da Silva (dia 21/07, nasc. 03/04/1965), José Luiz da Silva (mari-do da Neca, pai do Itamar, dia 24/07, nasc. 12/03/1949), Ildeu Eusébio Xavier (Ildeu do Game-lão, irmão do Tonho do Clarindo, dia 27/07, nasc.17/12/1954), Júlio Amauri Marques de Araújo(Careca do Aquim, dia 01/08, nasc. 24/08/1952),Atalício Nunes da Silva (Criôlo, dia 01/08, nasc.17/07/1954).

Sejam bem-vin-dos os pequeninoscidadãos recém-che-gados à Cidade-Me-nina: Ágatta (dia 13/06, filha de Marceloe Débora), Vilmar (dia

14/06, filho de Vilmar eLidiane), Maria Eduarda (dia

22/06, filha de Cléber e Érika), Artur (dia 29/06,filho de Pedro e Carolina), Madalena (dia 30/06,filha de Lazarino e Maria Andréia), Maria Eduar-da (dia 30/06, filha de Adriano e Luciana), MariaGabriela (dia 30/06, filha de Adriano e Luciana),Maria Vitória (dia 30/06, filha de Adriano e Luci-ana), Caio (dia 01/07, filho de Gleiny e Tainara),Maria José (dia 02/07, filha de José Francisco eRegiane), Bruna (dia 03/07, filha de Jânderson ePriscila), Luan Gabriel (dia 03/07, filho de Igor eThaís), Ycaro (dia 04/07, filho de Geraldo e Car-la), Kaciele (dia 04/07, filha de Reginaldo e Ma-ria de Lourdes), Luan Henrique (dia 11/07, filhode Cristiano e Eliana), Annita (dia 13/07, filha deJoão e Adriana), Katlen (dia 18/07, filha de Ro-berto e Poliana), Lucas (dia 18/07, filho de Ricar-do e Juliana).

1919191919nossojornal / ago11

Um dia, Deus enviou vocêpara mim, e hoje ele te tiroude mim. Venho te dizer comoeu te amo! Queria repetir essafrase mais de mil vezes, atéque o mundo compreendes-se que só através do Amorconseguimos superar tudo.

Desde quando te conheci,tudo na minha vida mudou.Sinto que a morte é só umagrande despedida, mas a ex-periência que vivemos me dáa certeza do reencontro, ondevou poder te dizer “Obrigadapor tudo que você me deu eme proporcionou nessa vida,pelos filhos que você me deu,nosso maior tesouro, e portudo mais...”

Juntos construimos a nos-sa história, a cada página vi-mos que a felicidade poderiaser vivenciada e sentida, to-dos os minutos do nosso dia.

Dirceu, como eu gostariade dizer o quanto você foimaravilhoso! Foi o melhormarido que uma mulherpode ter. Você vivia para mime eu vivia para você. Não éporque você se foi que eu voudeixar de te amar.

Não sou só eu que venhote agradecer, mas seus filhostambém.

Um milhão de beijos re-cheados de ternura, carinhoe amor.

De sua esposa e filhos

Dirceu, meu amor...

Os sonhos mais lindos que so-nhei e a realidade mais linda queeu vivi foi quando te conheci.

Da morte, podemos dizer: é ina-ceitável, inacreditável, inesperada,injusta, indesejável, inexorável, in-falível, definitiva e, principalmente,desconhecida, na medida em queninguém sabe, na realidade, o seusignificado, se ela é o fim ou ape-nas o início de uma nova etapa,como todos nós desejamos crer.

Mas, o que é certo é que,quando ela nos tira uma pessoamuito querida, se transforma nummonstro, numa catástrofe, num de-sastre irremediável.

Nesta semana, eu e minhafamília vivemos esta triste experi-ência, com a morte da nossa que-rida mãe, avó, bisavó, sogra, tia, irmã, prima, etc.

Aos oitenta e seis anos de idade, em plenacapacidade intelectual, com força para liderar todaa sua prole e viver com total independência, a DonaMaria Madalena da Silva, ou Dona Helena, ou DonaLena do Geraldo Grosso, resolveu sair desta vida,talvez antevendo que a hora melhor era exatamen-te esta.

Transcrevo aqui algumas frases que ouvi ouli durante o seu velório: “sua mãe morreu em pé;sua mãe amava absurdamente os filhos; a mãe

brava dos meus amigos de infân-cia e que se tornou mais tarde aminha melhor amiga; a lucidez desua mãe é uma coisa para ser es-tudada”.

Comentários assim e abelíssima demonstração de cari-nho de parentes, amigos, colegasde trabalho, da população danossa querida Abaeté e até de ci-dades vizinhas, por ocasião dovelório e do sepultamento, produ-ziram uma onda de força que nosconfortou e nos ajudou a supor-tar com resignação a imensa pro-vação a que fomos submetidos.Mais ainda, tudo isso nos deixa

cheios de orgulho de nossa mãe.Meus irmãos e eu, em nome de toda a fa-

mília, queremos agradecer, com emoção e cari-nho, a todos que nos levaram pessoalmente, oupor qualquer outro meio de comunicação o apoioe o conforto nessa hora tão doída.

Sabemos que, na realidade, a Dona Lena tinhacerteza de que a sua despedida não seria diferen-te do que foi. Ela conhecia bem a sua família e osseus amigos. Obrigado.

Eustáquio Márcio de Oliveira

Dona Lena nos deixou

Dia 08 foi o dia maistriste de nossas vi-das. Você nos dei-xou e foi encontrarcom Deus. Quantassaudades estamossentido de você,mas sabemos queestá junto de Deus,nos protegendo eolhando para nós,até um dia que es-taremos juntos eter-namente. SomenteDeus sabe a faltaque nos faz, e é aEle que nos apega-mos para suportartamanha dor. Obri-gado, pai, peloamor, carinho e de-dicação.Te amamos.Saudade de você.

Seu filho JoãoCarlos e familiares.

02/08/194008/07/2011

ÂNGELO

Agradecemos a Deus por nos ter dado como filho,esposo, pai, avô, sogro e amigo, Ângelo Antônio deOliveira, que a nós dedicou sua vida, amando-nos in-condicionalmente.

Através de seus exemplos, o amor a Deus e ao pró-ximo, a honradez, a caridade e a justiça tornaram-sevalores e sentimentos que nos acompanharão parasempre.

Por amá-lo demais, o teremos sempre conosco emnossos corações, suavizando, através das inúmeraslembranças dos tempos que juntos passamos, a sau-dade que, de agora em diante, nos acompanhará portoda a vida.

Nini (esposa), filhos, genros, noras e netos.

ÂNGELO ANTÔNIO DE OLIVEIRA* 02/08/1940 + 08/07/2011

Agradecemos a todos da cidade que o acompanharam.

Viver os momentos felizes é uma arte.

Superar momentos difíceis é sabedoria... Neste momento sagrado de união, amor, crescimento pessoal,

espiritual e familiar que vocês vivem, pedimos a Deus que

abençoe esta caminhada a dois que se inicia. Que a paz, o amor, a

alegria e a prosperidade reinem no lar de Vocês. Que o respeito, a

compreensão e a solidariedade sejam os ingredientes básicos de seu

dia a dia, e que o exemplo deste convívio seja a melhor tradução para

a harmonia e a felicidade cultivada a cada momento.

Telismar, Rute e Breno

Amanda e ThiagoAmanda e Thiago

A família de Telismar e Rute

comemorou, nos dias 1º e 02 de

julho, o casamento de sua filha

Amanda com Thiago.

A celebração do casamento civil foi realizada na residência da família, o religioso na Matriz, e a festa no Abaeté ClubeA celebração do casamento civil foi realizada na residência da família, o religioso na Matriz, e a festa no Abaeté Clube

nossojornal / ago1120

2121212121nossojornal / ago11

É com esse título que inicio essaspalavras, ordenadas em sequênciade tempo, para uma pessoa queveio a ser minha mãe.

No Abaeté antigo, criada porduas tias solteiras e carolas (perdeua mãe muito cedo), sem luz, com aimagem de um Deus que davamedo, foi graças a um primo quese deslocou para Dores do Indaiá,para estudar. Graduou-se em pro-fessora. Professora de ginástica, tala finura, elegância, ritmo e belezaque, mais tarde, lhe trouxeram o tí-tulo de Rainha da Primavera, em seuclube.

Meu avô, Antônio Dellareti, mu-dou-se para Abaeté com a famíliae, nela, a figura de um rapaz cheiode garra, de metas, com quem elase encontrou. Namoro vigiado, noi-vado, casamento... e a moça gracio-sa, que nunca saíra do sertão, foi ter aBelo Horizonte, Rio Grande do Sul, Riode Janeiro, Mato Grosso, Rio de Janei-ro e Minas Gerais.

O marido aviador foi designado apatrulhar a fronteira Rio Grande do Sul- Argentina (que apoiava o Eixo), e nósduas em Canoas, ela grávida, recebe-mos a notícia de que ele havia falecidoem um desastre aéreo. Minha mãetombou desfalecida e, em consequên-cia, teve um aborto.

Em Cuiabá, viagem em carroça, dor-mindo em redes e iluminada por velas,nasceu a terceira irmã. Para irmos devolta ao Rio de Janeiro, não havia avião,não havia trem, não havia navio. Ali, omarido nos aguardava, ansioso, apóster alcançado, em primeiro lugar noBrasil, a função pública de fiscal fede-ral do Imposto de Renda.

A cada ano, nascia uma criança.Apartamento apertado, bônus para ali-mentação, fila para compras (pós guer-ra), sem empregada, labutava aquelamoça fina e elegante, na cozinha, notanque, na costura.

Ah, tia Menga! Ah, tia Mazica! Ah,tia Lela! Ah, Quinha! Ajudas preciosasque ela teve, com seis crianças, escadi-nha, como se falava.

E o seu marido foi promovido. Que-ria São Paulo, onde os filhos teriammaior futuro nos estudos e empregos,mas as raízes venceram, e viemos paraMinas Gerais. Primeiro Pará de Minas,Padre Vital batizando a irmã caçula,morando de aluguel, seu marido via-jando numa Ford Bigode pelos municí-pios, correndo risco, uma vez que fis-calizava para o governo. Ponte Nova,onde o primo José Pires era gerente doBanco Hipotecário, a Palmira, as filhas,

os amigos, os piqueniques às margensdo Rio Ipiranga, as visitas à RASA! Osromances que gostava de ler (e poderi-am amenizar a sua vida) que eu eraincumbida de buscar em uma bibliote-ca, longe de nossa casa, com uma su-bidona...

E Belo Horizonte, primeiro de alu-guel, depois uma mansão na cidadeJardim. Um carro novo, o Country, ondeela jogava vôlei, com toda a garbosi-dade que os anos não lhe tiraram. Astoaletes, as joias, as festas em que elabrilhava, não só pelos passos de dan-ça, mas também porque o marido eradiretor, era presidente, era conselheirodo clube, era...

Fez-se um campo de vôlei em nos-sa casa, e ela, além de jogar, empe-nhava-se nas festas, quadrilhas, canji-cas, quentões, ou bailes de 15 anos nossalões adornados por mármores italia-

Uma vida, os encantos, os trabalhos e as dores.nos. Chique!

Os namoros das filhas, muitos doseu agrado, outros do seu desagrado.Os casamentos, as partidas, a vendada casa, trocada por um apartamentomenor. Depois, os dois sozinhos, porapartamento menor ainda. O sítio, queela mudou para o nome de Santo An-tônio, as rezas, as festas em MateusLeme, quadrilhas, outras amizades. Eas tempestades, os raios, tesoura e fa-cas escondidas, espelhos com véus paranão atrair faíscas, queimando o ramobento... até a venda do sítio Santo An-tônio, quando o raio, percorrendo o fiotelefônico, queimou a mesa indo atéos tacos da casa.

O terço, todos ajoelhados (até osnamorados): uma Ave Maria para ...,um Pai Nosso para ...., uma Salve Rai-nha para conversão do Leonardo (?!?!)

E as perdas: seu marido, seu filho,sua filha. Eu a vi chorar, agarrada aomeu irmão: “você viu ele morrer? Vocêviu ele morrer?” Silêncio: é a morte.

Mas a fibra, a tenacidade, a lucideznão a impedem de continuar sendominha, nossa mãe. Ainda ontem, fa-lou ao bisneto de 21 anos: “tenho umacharada para você matar”. Ele, Rafael,abriu aquele sorriso surpresa (e deve terpensado: como, com 100 anos, aque-la figura imponente me argúi com umacharada?)

É indecifrável como viver é um mis-tério. É quase impossível que você, mãe,chegue até aqui, nos amando, rezan-do por nós, preocupada, telefonando,dando notícias de tudo, fazendo seulanche, chique, vaidosa. Repito: é umacharada, uma adivinhação a ser feita.Amo você!

Da filha Maria Augusta

casaram-se em Brasília, na igreja N.S de Guadalupe, na 311Sul, no dia 02 de julho. Foi uma cerimônia emocionante, commissa e dois intérpretes de LIBRAS (língua brasileira de sinais)para que os tios da noiva, que são surdos e foram padrinhos,pudessem acompanhar todo o ritual da celebração.

Mariah é filha de Joaquim Alves Pinto e de Helena MariaÁlvares de Campos Pinto. Após a cerimônia, as famílias recep-cionaram os convidados numa maravilhosa festa no Espaçoda Corte. Os recém casados viajaram de lua de mel para Itália,França, ilhas Gregas e Turquia.

MARIAH DE CAMPOS PINTO eANDRÉ LUIZ MAIA DO VALE

"Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem." John Lennon

2222222222 nossojornal / ago11

“Um olhar pode dizer o que milhões de palavras não diriam.” Desconhecido

BÁRBARAFoi uma cami-nhada longa,com dificuldades,cansaço, mas vi-eram também asalegrias e oa p r e n d i z a d o .Agora, o momen-to é de festa, e émais que mereci-do o grito de co-memoração! QueDeus continuesempre te prote-gendo e ilumi-nando seus cami-nhos. Amamosvocê! Seu paiMarcelo, suamãe Lucinéa eseu irmão Victor.

“Por mais árdua queseja a luta, por mais

distante que um ideal seapresente, por mais

difícil que seja acaminhada, existe

sempre uma maneira devencer: a nossa Fé”.

LUCAS

Parabéns pelasua formatura emZOOTECNIA, pelaIFMG de Bambuí.

Que Deus o iluminena sua profissão e

na sua vida.Seus pais, Irineu e

Juliana, e familiares.

Parabéns pela formaturaem ENFERMAGEM e pelaconquista do 1º lugar naapresentação do TCC!

Eminente Desembargador LUCAS PEREIRA:Na última quinta-feira, quando o ilustre ma-

gistrado recebeu as homenagens da Câmara aque pertenceu, tive vontade de associar-me àsjustas manifestações que lhe foram dirigidas.Omiti-me, propositadamente, naquela ocasião.

Tenho por costume escrever cartas às pesso-as que admiro e aqueles que carecem de umapalavra de estímulo, a certa altura da vida. É oque faço agora, quando deu por concluída asua atuação no Judiciário mineiro.

Como filho de magistrado, conhecendo deperto os dramas e sonhos dos que se dedicamà judiciatura, sou levado a dirigir-lhe esta men-sagem, que sintetiza o juízo que formei a seurespeito.

Embora a nossa convivência não seja fre-quente, sempre o apreciei muito pela maneiraeducada com que portava nas sessões de jul-gamento, no trato aos advogados, fazendovaler sua autoridade, sem impô-la de maneiradespótica, respeitando as opiniões alheias.

Fiquei sabendo que o senhor já tem um filhojuiz, que tem se destacado no exercício de suafunção. Gostaria que ele mirasse no exemplopaterno, não se deixando levar pela vaidade nocumprimento de sua tarefa, tal como o seugenitor. No dia em que deixar a magistratura,também será cercado da estima daqueles comquem conviveu.

Este é o testemunho de um modesto advo-gado, já septuagenário, quanto à maneira só-bria e construtiva com que se houve nas comar-cas e Cortes a que serviu.

Com a minha respeitosa homenagem, ex-tensiva à sua digna esposa e familiares, pedin-do a Deus que o cubra de merecidas bênçãos.

Atenciosamente,Aristóteles Atheniense.

Correspondência enviada pelo ilustre e renomado ad-vogado Aristóteles Atheniense, ex-presidente nacional daOrdem dos Advogados do Brasil, reconhecendo os méri-tos do desembargador Antônio Lucas Pereira, natural deAbaeté, ao se afastar do Tribunal de Justiça do Estado deMinas Gerais, em virtude de sua aposentadoria.

LéAos 17 anos, energia,

critério e vivacidadena UFMG!

Agora, em suaformatura, magnitude,

brilhantismo e“aquela” maturidade que

reflete a Luz prodigiosa deuma Médica de

homens ealmas!

Obrigado,nossa Linda!Te amamos

muito!Cida, Pedro,

Vó Maria,tios, primos,

Janaina,Sizínio...

Letícia Alberto Drumond

CACÁQue Deus o abençoe e o pro-teja dando-lhe paz, amor,saúde, felicidade e experiên-cia para aprender a vivercada vez melhor. Parabénspelo dia dos pais e por seuaniversário dia 17/08.

Beijos de suas filhasAna Cecília e Ana Clara

e sua esposa Flávia.

falar dele é a coisa mais simples que existe, ele éum presente de Deus em nossas vidas, é umapessoa de caráter ilibado, de sensibilidade extre-ma, de uma retidão impressionante. Este homemque admiramos tanto, com todas as suas virtu-des e também com seus limites. Este homem comolhar de menino, sempre pronto e atento, mos-trando-nos o caminho da vida, que está pelafrente.

Este mestre contador de histórias traz em seucoração tantas memórias, espalha por ondeanda as suas certezas e confiança. Este homemalegre e brincalhão, mas também, às vezes, si-lencioso e pensativo, homem de fé e grande luta,sensível e generoso.

Nos sessenta e poucos anos, ele demonstraa cada dia sua serenidade, a sua simplicidade,a sua cumplicidade, a sua honestidade, e quesó nos cabe seguir os seus conselhos, seu pen-samentos e suas idéias, sempre tentandoatualizá-la, mas preservando a sua essência. Éuma pessoa extremamente alegre e, apesar dehoje estar com o semblante cansado, pele enru-gada e cabelos brancos, ainda nos acompanhapra onde quer que vamos.

Pai, veja hoje como está a sua prole: umaesposa que te ama muito; cinco filhos trabalha-dores e honestos; três genros e duas noras; eoito netos lindos, alegres e saudáveis. Queremosque saiba que o seu papel na formação destafamília foi de suma importância. Saiba tambémque todos nós te amamos, e que Deus nos dê achance de estar com o senhor por muitos e mui-tos anos, sempre cheio de saúde e vivacidade.Obrigado, pai, por orientar os nossos caminhos,feito de lutas e incertezas mas também de mui-tas esperanças e sonhos! Feliz Dia dos Pais!

Família Oliveira Inácio

DOMIRO INÁCIO

PAI, PAIZINHO, PAIZÃO,nosso velho, nosso fiel amigo:

2323232323nossojornal / ago11

"Quando o homem não encontra a si mesmo, não encontra nada". (Johann Wolfgang Goethe)

Do simples gabarito sobre a terra, você ergueumuitas casas, com a sabedoria dos engenheirose arquitetos... Mas pela bênção do Grande Arqui-teto, Deus, você construiu a maior obra de suavida: SUA FAMÍLIA! É para nós exemplo de humil-dade, tolerância, retidão e espiritualidade! Somosfelizes por ter o privilégio de sua convivência.

Para muitos é conhecido como “Flávio Pedrei-ro”, “Flávio do Ananias e da Do Carmo”, “maridoda Nadir”, “pai do Renato e da Lorena” e, em bre-ve, “vovô da Isadora”! Porém, para nós, é PAI, IR-MÃO, COMPANHEIRO, AMIGO! Felicidades, peloseu aniversário e pelo Dia dos Pais!

De sua esposa, seus filhos e nora!

Parabéns, PAULO AUGUSTO ARRUDA, pelos seus 20anos, completados no dia 09/07, pela sua formatura nocurso de Instalação Elétrica e Industrial, no SENAI/FIEMGde Uberaba-MG, e por sua aprovação no curso de Me-cânica de Automóveis, também no SENAI.E parabéns, INGRID APARECIDA ARRUDA, pelos seus15 anos, que serão completados no dia 18/08. Um felizaniversário a você, que há poucos dias era uma crian-ça e que agora já se tornou uma adolescente, muitoresponsável e ajuizada! Que esta data nunca seja apa-gada de nossa memória!Muita saúde, paz, amor, juízo e SUCESSO na vida des-ses dois FERAS da família, que são o meu maior orgulhoe a razão de minha existência! Meus presentes de Deuspara sempre!De sua mãe, Maria Aparecida da Silva Arruda.

FLÁVIO

PAPAI

Olhe comosou feliz aoseu lado!Te amo!

Seu filhoMatheus.

CLÁUDIAAmiga do coração!

Partilhar de sua existên-cia é um grande presen-

te de Deus. Muitasfelicidades, neste dia 21/08. Abraços de todos que

te amam, em especial,de sua cunhada Sandra.

PAULO E INGRID

Sra. Presidente da Câmara Municipal de Abaeté,Dra. Rosa Maria Marques da Cunha,

Foi com imensa alegria que tive a honra departicipar desta reunião festiva, em comemora-ção ao Dia do Vereador. E ainda mais recebendodois troféus que, além de me promover, alegra-ram sobremaneira o meu coração, tornando ines-quecível um gesto tão fraterno...

Guardarei para sempre a lembrança destemomento. Ficam aqui meus sinceros agradeci-mentos e os de toda a minha família: Glória,Leonardo, Marcelo e minha nora Fabiana, quenão puderam comparecer a este evento, devidoà distância.

Presidente, parabéns para você, ao levar osVereadores Mirins às comunidades rurais, todoseles fazendo suas reivindicações, para serem le-vadas à apreciação do Sr. Prefeito. Tenha a cer-teza de que está fazendo um trabalho maravi-lhoso, incentivando os Vereadores Mirins a setornarem a esperança e o futuro do amanhã.

Agradeço a todos os Vereadores desta Casa,aos funcionários, às funcionarias, enfim, a to-dos que, sob sua direção, fizeram esta reunião,sem se esquecer também dos que já passarampor esta Casa do Povo.

Muito obrigado pela grande comemoração,que deixou e deixará saudades.

Do ex- Vereador, agradecido,Joaquim de Freitas Moreira (Soquim)

FRANCIELE - 15 anos

Parabéns pelasua formatura

e pelo seuaniversáriodia 24/08.

Que Deus ailumine nestanova etapa desua vida. Para

você, umaconquista.

Para nós, umagrande vitória.Beijos de suamãe MariaAparecida ede seu irmão

Leandro.

ANA PAULAFormanda em Pedagogia Funedi - Uemg Abaeté

BRUNASabemos que foi

um tempo de gran-des lutas, mas enfimé tempo de celebrar!Essa é a primeira demuitas vitórias quehão de vir ao longode sua vida! Acom-panhamos tudo deperto, caminhamosao seu lado e nos or-gulhamos muito devocê!

Que Deus aabençoe sempre,reproduzindo emseu trabalho todo esforço, dedicação e amor e fazendode sua profissão um dom capaz de despertar nas al-mas humanas o desejo de crescer em graça e sabedo-ria diante de Deus e dos homens. Amamos muito você!

Parabéns pela sua formatura!Seus pais Heriberto e Luziane.

CARTA DE AGRADECIMENTO

TAYRINEFilha querida. Pessoa espe-cial que veio iluminar nos-sas vidas. Parabéns pelo seuaniversário neste dia 18/08.Te amamos muito! Seu paiMarquinhos, sua mãe San-dra, seu irmão Thúlio, seustios, primos e avós. Beijos!

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Há cerca de 14 anos, o lan-terneiro Nilton César Lucas (Cu-rió) iniciou sua história com acapoeira, sem saber que, algunsanos mais tarde, ela teria umaimportância e um significadoainda maior para várias crian-ças e jovens de Abaeté. Há trêsanos, Curió coordena o projetosocial “Capoeira na Praça”, queatende cerca de 30 crianças ejovens, principalmente da re-gião do bairro São Pedro, comaulas gratuitas três vezes por se-mana na Praça da Rodoviária ena Creche Conceição Corgozi-nho.

“Não cobramos mensalidade, masexigimos respeito à disciplina, aos va-lores éticos e aos mais velhos”, desta-ca o capoeirista, integrante do grupoGrito de Liberdade, que além da músi-ca, ginga e arte-luta, ensina aos alu-nos danças africanas, como a do Bas-tão, Maculelê e Puxada de Rede. “Ficomuito feliz em fazer esse trabalho comas crianças e ver a alegria e confiançados pais. É muito importante e dá mui-

ta alegria mesmo, porque é de co-ração”, completa Curió.

E o que mais entusiasma os par-ticipantes são as apresentações aopúblico, como a realizada dia 10 dejulho, durante a Festa do Rosário,que contou com a participação de40 capoeiristas de Brasília. No finaldo ano, será a vez dos abaeteen-ses retribuírem a visita aos colegasda Capital Federal.

Capoeira na Praça um Grito de Liberdade

A arte, a raça e a beleza da capoeira foram destaques na Festa do Rosário, que mostrou a força da cultura popular em Abaeté

.

“Quando o poder do amor superar o amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz”. (Jimi Hendrix)