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Entrenós #SET 16 Boletim interno da RNP
A RNP será a responsável pelo suporte tecnológico
e operacional de uma plataforma de comunicação
e cooperação que servirá a rede NutriSSAN, uma
cooperação internacional voltada para soberania,
nutrição e segurança alimentar. A rede foi proposta
pelo governo brasileiro e faz parte da iniciativa
Nutrição para o Crescimento (Nutrition for Growth
- N4G), que tem como missão unir esforços da
comunidade internacional para combater a fome, a
má nutrição e a pobreza.
O objetivo é disseminar e compartilhar
conhecimento de forma multissetorial na sociedade
e desenvolver políticas públicas em regiões e
continentes a partir de uma perspectiva mais ampla
de nutrição, que abarque as condições essenciais
para a alimentação do indivíduo. A rede será aberta
a qualquer instituição engajada em contribuir
para a erradicação da fome e da desnutrição, que
esteja alinhada ao Direito Humano à Alimentação
Adequada (DHAA), que consiste no acesso físico
e econômico de todas as pessoas aos alimentos e
a recursos como a terra e a água, dentro de seus
contextos sociais e culturais.
Na criação da plataforma, a rede NutriSSAN
tomou como base o modelo de governança da
Rute. Uma das ações previstas é a criação de um
Grupo de Interesse Especial (SIG) específico para
a rede NutriSSAN, para troca de conhecimento
01
RNP coordena plataforma global de nutrição e segurança alimentar
entre instituições que lidam com o tema, por meio de
webconferências.
Dois dos assuntos que circularão na rede serão a
agroecologia e a produção orgânica de alimentos,
propostos por um projeto do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para
o programa Diálogos Setoriais entre Brasil e União
Europeia. No dia 24/8, foi realizado um seminário
para compartilhar boas práticas no setor. No evento,
o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão
Social do MCTIC, Edward Madureira, afirmou que
“precisamos centrar nossas forças para agregar
conhecimento e competitividade à agricultura familiar
e orgânica".
A rede NutriSSAN foi lançada em Manaus, em abril
de 2016, como parte da iniciativa Nutrição para o
Crescimento (N4G), que surgiu no Reino Unido, como
resultado de um processo de engajamento político
iniciado na Olimpíada de Londres em 2012. O projeto
envolve também os governos do Brasil e do Japão,
próximo país-sede dos Jogos Olímpicos, em 2020.
Clique aqui e acesse a comunidade online da rede
NutriSSAN.
02
ENTREVISTA
Dados de projeto entre Brasil e Japão serão armazenados no CDC em Manaus
A RNP firmou uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para armazenar dados
científicos coletados pelo projeto Museu da Floresta, uma iniciativa bilateral entre o Brasil e a Universidade
de Kyoto, no Japão. Com o financiamento da Agência de Cooperação Internacional Japonesa (Jica-
Brasil), o projeto dedica-se, entre outras frentes, a monitorar dados do ecossistema para estudos sobre a
biodiversidade amazônica.
O grande volume de informações geradas será armazenado no Centro de Dados Compartilhados (CDC) de
Manaus, com uma demanda média de 1 terabyte por mês. Em troca, o instituto custeará o consumo de
energia do CDC. Quem conta os detalhes do convênio é o coordenador substituto de Ações Estratégicas do
Inpa, Laurindo Campos.
1) Quais dados serão armazenados no CDC?
Dentro do projeto Museu da Floresta, uma
das iniciativas é o Acoustic phenology and soundscape diversity in lower Rio Negro,
formado por pesquisadores japoneses e
brasileiros. Foram instalados microfones
submersos na região de Novo Airão, no baixo
Rio Negro, para registrar sons subaquáticos,
analisar e monitorar esse ecossistema. Com base
nesses dados, será possível entender como está
a ecologia nesse cenário biológico. Trata-se
de um sistema de monitoramento constante,
capaz de registrar fenômenos aquáticos,
como migração de cardumes, deslocamento
de barcos, entre outros eventos biológicos e
humanos. Estamos definindo com a RNP a
rotina técnica a ser praticada e a data de início
da operacionalização.
03
continuação Entrevista
2) Como o Inpa coleta esses dados? Qual a importância dessas informações para a comunidade científica?
3) Quais os desafios na área de Tecnologia da Informação para as pesquisas realizadas pelo Inpa?
4) Qual a relevância da parceria com a RNP para a instituição?
A estratégia é contar com uma equipe em campo
para ajudar com os equipamentos de coleta
(sensores) e outra tratará da transferência dos
dados para o repositório do CDC. Essas informações
servirão como um grande banco de dados para
pesquisadores no Brasil e no exterior. A parceria
com a RNP é fundamental, pois o uso dessa
infraestrutura promoverá visibilidade internacional.
Ainda não temos espaço suficiente para armazenar
e gerir todos os dados gerados pelos projetos nos
servidores do Inpa. Com isso, cada um deles tenta
resolver seus problemas de forma fragmentada.
Outro aspecto importante é que queremos incluir a
operação do CDC no nosso programa de capacitação
institucional, para que nossa equipe técnica possa
O Inpa participa frequentemente de parcerias
internacionais e, para cumprir a legislação brasileira,
os dados científicos gerados em território nacional
precisam estar armazenados no Brasil. Como a
demanda é muito grande – temos mais de 500 alunos
de mestrado e doutorado coletando e analisando
dados, precisamos recorrer à RNP, uma vez que
Pesquisadores estrangeiros terão acesso a
dados científicos, que são de patrimônio público,
e, uma vez institucionalizados, terão melhor
qualidade e maior credibilidade. Assim, estamos
atraindo uma série de outros projetos que
necessariamente passariam pela governança de
dados do CDC.
acompanhar a operacionalização desses dados
junto à infraestrutura de TI de datacenter da RNP.
Assim, a organização contará com apoio de uma
equipe remota para necessidades locais, uma vez
que não é fácil mobilizar profissionais treinados
que atendam tais demandas na Amazônia.
existe dentro do Inpa uma infraestrutura
(o CDC) fundamental para armazenar dados da
comunidade acadêmica e que pode ser usada
para experimentos científicos de observação da
fauna, flora e aspectos climáticos e ambientais
da Amazônia.
04
CURTAS
RNP apresenta ao mercado seu modelo de gestão de negócios
Cerca de 30 representantes de diversas empresas
reuniram-se, no dia 2/8, para o encontro do Comitê
de Gestão da Propriedade Intelectual, realizado no
Parque Tecnológico São José dos Campos (SP), a fim
de trocar melhores práticas na área. A RNP é uma das
instituições que compõem o comitê, promovido pela
Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento
das Empresas Inovadoras (Anpei).
Parte do encontro foi conduzido pelo gerente de Novos
Negócios, Celso Capovilla, que apresentou a RNP
aos presentes, destacando os grandes números da
organização e, principalmente, as ações tomadas para
gerir o portfólio de projetos e cuidar da propriedade
intelectual. De acordo com Capovilla, um dos focos
de grande interesse dos participantes é a estreita
interação que temos com as universidades e o modelo
que usamos para gerir os resultados dos projetos e
transformá-los em novos negócios.
“Foi uma oportunidade única de falar da RNP para
representantes de grandes empresas do mercado –
como Embraer, Petrobras, Bosch, Volkswagen, Vale e
Natura – sobre o modelo usado na organização para
gerir a inovação. O feedback das pessoas deixou
claro que estamos avançando no caminho certo”,
ressaltou o gerente.
Cinemas em Rede exibe mais uma sessão
No dia 11/8, foi realizada a quinta sessão do ano
do projeto Cinemas em Rede, com a exibição do
documentário ‘Vestidas de Noiva’. Na sequência, as
protagonistas e diretoras do filme, Fabia Fuzeti e Gabi
Torrezani, participaram de um debate em rede feito da
Cinemateca Brasileira, em São Paulo (SP). A sessão
aconteceu, simultaneamente, em oito salas e contou com
um público de 114 pessoas.
“Foi uma oportunidade única de falar da RNP
para representantes de grandes empresas do
mercado – como Embraer, Petrobras, Bosch,
Volkswagen, Vale e Natura – sobre o modelo
usado na organização para gerir a inovação.
O feedback das pessoas deixou claro que
estamos avançando no caminho certo”.
05
continuação Curtas
Comitê de videocolaboração reinicia atividades em 2016
A RNP abriu, pela primeira vez, a reunião do
Comitê Técnico de Prospecção Tecnológica em
Videocolaboração (CT-Vídeo) para estudantes,
pesquisadores e professores que trabalham
ou têm interesse em aplicações multimídia
interativas.
Transmitido por videoconferência, no dia 24/8,
o objetivo do fórum de discussão foi ampliar
a participação da comunidade acadêmica
no comitê, para promover o intercâmbio de
informações e a prospecção de temas, o networking e
a realização de artigos em conjunto.
Três laboratórios apresentaram suas atividades em
2016: o Laboratório de Aplicações em Vídeo Digital
(Lavid), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
o laboratório Projetos em Áudio e Vídeo (Prav), da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
e o Labcine, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Além dos membros do CT-Vídeo, participaram três
novos integrantes do Mato Grosso do Sul.
06
MPOG convida RNP para coordenar equipe de VoIP
Representantes da RNP estão coordenando um
grupo de profissionais na construção do documento
que detalha os critérios de segurança e auditoria
que devem ser observados por órgãos ou entidades
da administração pública federal ao contratar
soluções de comunicação em voz sobre IP (VoIP).
Essa iniciativa é parte de um trabalho que vem
sendo realizado pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG), chamado Padrões de
Auditoria, parte dos Padrões de Interoperabilidade
de Governo Eletrônico (ePING).
Nossa equipe é composta pelo gerente de Serviços,
Hélder Vitorino, pelos especialistas Alex Galhano
e Edson Kowask, e os analistas Wescley Patrick e
André Landim, que juntamente com o MPOG, a
Telebras, a Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel), a Agência Brasileira de Inteligência/ Centro
de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança
das Comunicações (Abin/Cepesc), o Serviço Federal
de Processamento de Dados (Serpro), a Dataprev e
o Ministério da Defesa, estão realizando reuniões
quinzenais para discutir e elaborar o referido
documento. “Buscamos descrever os requisitos de
segurança tanto dos serviços de VoIP quanto dos
servidores que os compõem. Esses dispositivos
deverão ser auditados por uma organização
preparada para identificar se os requisitos estão
sendo atendidos ou não”, explicou Galhano.
EXPERTISE
“Buscamos descrever os requisitos de
segurança tanto dos serviços de VoIP
quanto dos servidores que os compõem.
Esses dispositivos deverão ser auditados
por uma organização preparada para
identificar se os requisitos estão sendo
atendidos ou não”.
A RNP foi convidada para assumir a liderança do
grupo no início de 2016, devido à sua expertise
em VoIP e em coordenar projetos com articulação
de diversas instituições. “Atualmente, temos uma
qualidade de serviço considerado referência e uma
cobertura que atende mais de 280 locais espalhados
pelo Brasil, além dos acordos internacionais”,
destacou Vitorino. O gerente ainda ressaltou outras
duas ações em que a RNP está atuando com o MPOG:
um acordo de cooperação técnica (em discussão)
para realizar troca de tráfego entre as redes dos
serviços de VoIP das instituições (fone@RNP e Infovia
Voz, respectivamente); e homologação do Session
Border Control (SBC) do MPOG e Serpro, que tem a
finalidade de proteger e interconectar a Infovia Voz
com o mundo externo.
07
De cara nova, Vídeo@RNP conta com diversas funcionalidades
No dia 29/8, foi disponibilizada uma nova versão
do portal Vídeo@RNP, que abriga os serviços de
Vídeo sob Demanda, Transmissão de Vídeo ao Vivo
e Transmissão de Sinal de TV. A atualização incluiu
diversas funcionalidades, que vão desde adicionar
um feed do Twitter (hashtag, timeline, likes e
outros) em uma transmissão ao vivo até acessar
essas transmissões e canais de TV por dispositivos
móveis.
“Analisamos constantemente a necessidade
de implementar melhorias no portal, seja pelo
feedback dos usuários, por prospecção tecnológica
no mercado – para alinharmos tendências – ou
por meio da percepção interna e do dia a dia
da operação. O objetivo é sempre ampliar as
funcionalidades para os usuários e melhorar os
recursos de administração dos três serviços”,
explicou o gerente de Serviços, Jean Carlo Faustino.
O desenvolvimento do novo portal foi realizado
no segundo semestre de 2015, com apoio de dois
fornecedores, TVoD e Dynavideo, ambos spin-offs
resultantes de GTs já apoiados pela RNP. Já o
processo de homologação, ajustes e implementação
“A DAGSer também contou com a
colaboração da GAI, na gestão da
atualização, e da GCC, na divulgação”.
ocorreu no primeiro semestre deste ano, com
atuação da GTI. “A DAGSer também contou com a
colaboração da GAI, na gestão da atualização, e da
GCC, na divulgação”, reforçou Faustino.
O destaque dessa atualização foi o suporte
para acesso via dispositivos móveis (tablets,
smartphones etc.) aos serviços de Transmissão
de Vídeo ao Vivo e Sinal de TV viabilizado pelo
protocolo HLS. Até então, esse tipo de acesso
era possível somente para o serviço de Vídeo
Sob Demanda. “Com isso, consideramos que
a solução está completa, abrangendo os três
serviços do portal”, finalizou.
Clique aqui e conheça todas as novidades do
Vídeo@RNP.
continuação Expertise
08
INOVA
Um dos assuntos do momento em tecnologia, a Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT, em inglês) é considerada uma inovação disruptiva que está mudando a forma como estamos conectados. Em linhas gerais, ocorre quando o mundo físico conecta-se à internet por sensores ou atuadores, capazes de coletar grandes volumes de dados e processá-los. Esses componentes são embutidos em objetos eletrônicos dotados de endereço IP e se comunicam à internet.
Durante o webinar realizado no dia 12/8, o gerente de P&D, André Marins, afirmou que a RNP precisa desenvolver uma visão estratégica para se inserir no mercado de IoT nos próximos anos. “Primeiro, temos que mapear o mercado que queremos atingir: se são as instituições que precisam desenvolver apps para IoT, os campi que necessitam de plataformas para campus inteligente ou as redes acadêmicas com eduroam. Depois, vamos verificar as plataformas e os serviços para chegar lá”, ressaltou Marins.
Ele explicou que IoT pode ser entendido como um ecossistema que engloba diversas áreas de conhecimento. Entre elas, ele classificou como de interesse para a RNP as plataformas de software e aplicações; a gestão de identidade, ou seja, o controle de acesso por autenticação e autorização; e a comunicação e interoperabilidade entre os componentes. Em um primeiro momento, foram identificadas as seguintes áreas de atuação para a organização: campus e cidades inteligentes, plataforma como ambiente de experimentação em IoT e assuntos relacionados à conectividade e à segurança da informação.
Em julho de 2016, a RNP organizou uma trilha sobre IoT no Rio Info 2016, um dos maiores eventos nacionais de TI,
Internet das Coisas: um ecossistema a ser explorado pela RNP
onde a cognitividade foi apontada como um tópico a ser explorado pela necessidade de dar significado, isto é, uma coerência semântica para esse universo de dados que são produzidos pelos sensores. Marins ainda ressaltou a importância de soluções nacionais de hardware em IoT, com produção em escala, e o incentivo a startups, para o desenvolvimento de aplicações. “É preciso trabalhar uma forma mais eficaz para ter acesso ao hardware, que é essencial para Internet das Coisas, pois muitos dos equipamentos precisam ser importados”, alertou.
Atualmente, a RNP coordena o Grupo de Trabalho Testbed para Espaços Inteligentes (TeI), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que desenvolve um ambiente para experimentação em IoT, o Céu na Terra, que está sendo migrado para uma ilha de experimentação do projeto Fibre na Universidade Federal de Goiás (UFG). André também lembrou o GT-EcoDif, de 2013, que desenvolveu uma plataforma web para conectar dispositivos físicos e não passou para a segunda fase. “Naquele momento, talvez não estivéssemos prontos para decidir sobre continuar investindo nesse GT”, comentou.
Outras referências na RNP que podem ser úteis para Internet das Coisas é o MonIpê, em termos de hardware e sensores; os projetos financiados pelo CTIC para cidades inteligentes; o serviço ICPEdu, para certificação digital; o laboratório de gestão de identidade (GidLab); e a expansão do endereçamento em IPv6. Marins ainda apontou a importância da nuvem como um dos componentes de IoT. “A quantidade de dados gerada está na casa de trilhões. Se esse processamento tiver que ficar na nuvem, pode ser um problema”, disse, destacando ainda o desafio em se levar capacidade de processamento para dentro das redes de sensores, solução conhecida como ‘The Edge’.
09
ViaIpê: mais transparência sobre a qualidade da conectividade
Integração
Foi a partir da necessidade de visualizar a qualidade
das conexões que chegam até as instituições usuárias
que nasceu o viaipe.rnp.br – ou projeto de Visualização
Integrada dos Acessos à rede Ipê. A plataforma disponibiliza
estatísticas de acesso à rede acadêmica em um único portal,
por onde é possível consultar o estado dos enlaces em cada
instituição de uma maneira simples e intuitiva, dando mais
transparência a essas informações para pesquisadores,
professores, alunos e funcionários.
A ideia de unir a teoria de visualização de dados à
gerência de redes surgiu de um projeto de graduação na
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), orientado
pelo PoP-ES, e depois oferecido à RNP como solução para
todos os PoPs. Na fase embrionária, a prova de conceito
tinha uma visão em blocos, conhecida como Treemap,
em que os blocos aumentavam e mudavam de cor de
acordo com o status dos enlaces. “O objetivo era visualizar,
de todos os links conectados ao PoP, quais eram os que
mais precisavam de correções e entender rapidamente o
problema”, explicou a gerente de Operações, Janice Ribeiro.
Nessa época, cada ponto de presença tinha suas próprias
ferramentas de administração de rede para verificar o
status das conexões, sendo as mais comuns o Cacti e o
Smokeping, e essas informações ficavam restritas aos
técnicos. A mudança trazida pelo ViaIpê é que, agora, os
dados das redes de acesso ao backbone podem ser vistos
de forma georreferenciada, como no Google Maps.
Na primeira fase de implantação, que começou em 2014,
foram selecionados sete PoPs das cinco regiões do Brasil
e, na segunda fase, os 20 restantes, em um processo
que durou oito meses e contou com o apoio da GTI para
configurar as máquinas virtuais nos servidores da RNP.
Isso foi possível graças ao emprego de uma arquitetura
distribuída de coleta de dados. Uma interface de
configuração foi disponibilizada aos PoPs, o Crocti,
para o cadastro das informações topológicas da rede
de acesso. “Para entender o desenho da arquitetura, os
dados de cada ponto de presença precisavam estar no
mesmo domínio semântico”, detalhou o coordenador
técnico do PoP-ES, Rafael Emerick, responsável pelo
desenvolvimento do ViaIpê.
Após a adesão de todos os PoPs ao ViaIpê e o lançamento
do portal, assim como registro da plataforma junto ao
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), o
próximo desafio é a sustentabilidade do ViaIpê enquanto
um sistema. Para isso, a GSC executou um projeto no
primeiro semestre de 2016 para aplicar, no ViaIpê, as boas
práticas de manutenção e desenvolvimento de software.
Segundo o gerente de Sistemas, Marcello de Jesus, para
ser sustentável no aspecto operacional, o ViaIpê ainda
precisa passar por modernizações. “Algumas já estão
planejadas para o próximo roadmap tecnológico, como a
automatização das instalações das correções e evoluções
nos 27 PoPs, algo bastante oneroso no processo”, declarou.
Para Rafael Emerick, a expectativa é que a criação do ViaIpê
motive outras ideias inovadoras originadas nos PoPs.
“O ViaIpê é o resultado de uma cultura que procuramos
ter no PoP-ES voltada à inovação, pois entendemos
que podemos ir além de simplesmente trabalhar no
contexto operacional. O PoP, por estar imerso em
um contexto acadêmico, permite que ataquemos os
problemas da operação de forma inovadora, como um
laboratório vivo”, concluiu.
Projeto Piloto de Home Office: primeiras impressões
O projeto piloto de Home Office completa dois meses em setembro. A prática visa o aumento da produtividade e a
melhoria da qualidade de vida dos colaboradores. Nesse período experimental, funções ocupadas por 25 funcionários
foram elegíveis para o projeto. Vamos conferir a opinião de alguns participantes e seus gestores.
10
NAS INTERNAS
Todas as informações do projeto constam no endereço do EDO/SDI-Pessoas, na wiki.
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Colaboradores revelam suas séries favoritas
Estamos vivendo em 2016 uma era dourada para
as séries de TV. Desde a década de 1980, com
a popularização da TV a cabo, não se via um
crescimento tão grande na indústria da televisão.
Entre 2009 e 2015, o número de produções dobrou de
200 para 409, segundo a FX Networks Research. Uma
parte desse boom pode ser atribuída ao Netflix, que,
em fevereiro de 2013, lançava a sua primeira série
original para a web, House of Cards, com direção de
David Fincher (o mesmo de Clube da Luta) e Kevin
Spacey no elenco.
Considerada um divisor de águas para o mercado de
séries transmitidas por streaming, House of Cards
tem como tema central os bastidores da política e
a ambição pelo poder. “A série nos leva a refletir
também sobre valores latentes do momento atual da
política brasileira, como ética, transparência, poder e
relacionamento”, opina Cláudio Fabrício, da DAGSol.
Para Frederico Freitas, da mesma área, que assistiu à
série original, britânica, “o mais interessante é como
as artimanhas e intrigas políticas eram construídas na
era pré-internet”.
Em 2016, o último lançamento do Netflix que
conquistou o coração do público foi Stranger Things,
cheia de referências dos anos 1980 e paixões do
universo geek. Da trilha sonora com The Clash, The
Smiths e New Order à mistura de gêneros, entre o
terror, o suspense e a ficção científica, a série faz uma
homenagem à cultura pop da época. “É cativante,
nostálgica e faz várias referências a filmes de terror
FICA A DICA
e ficção, como E.T, Alien, Goonies etc.”, avalia Wescley
Patrick, da DAGSer. Para Lisandro Granville, do CTIC, é
“o suprassumo dos nerds com saudades dos anos 80”.
Há três anos, outra série batia recordes de audiência e
estabelecia novos parâmetros na história da televisão.
Criada por Vince Gilligan, Breaking Bad contou a história
de Walter White (interpretado por Bryan Cranston), um
professor de química que acabava se envolvendo com
a produção de metanfetamina. A criatividade do roteiro
e a questão do tráfico de drogas na fronteira americana
renderam a Breaking Bad o título de uma das séries
mais assistidas nos EUA. “Ação, suspense, drama,
além do humor negro, fez essa ser a minha preferida”,
comenta Felipe Nascimento, da ESR.
Dentro do universo de tecnologia, uma série que vem
despontando como favorita é Mr. Robot. Ainda em
sua segunda temporada, conta a história de Elliot,
programador em uma empresa de segurança cibernética
e também hacker, e questiona aspectos profundos da
sociedade, como a anarquia social e a fragilidade dos
ativos informacionais em grandes corporações. “Essa é
a primeira série que trata o universo hacker de maneira
verdadeira”, afirma Rodrigo Azevedo, da DAGSer.
Outra obra bem avaliada nos últimos anos pela
atualidade do tema terrorismo é Homeland. Já na quinta
temporada, tem como trama principal a relação entre
uma agente da CIA e um soldado americano prisioneiro
da Al-Qaeda por oito anos. A série relativiza os motivos
pelos quais os países são levados a atos extremistas
12
continuação Fica a dica
e foi apontada como uma das favoritas do presidente
americano Barack Obama.
Para quem gosta de temas mais ligados ao mundo
corporativo, uma indicação dos colaboradores foi O
Sócio, do History Channel. Nela, o empresário Marcus
Lemonis vai a empresas com dificuldades financeiras e
vira sócio dos donos, ajudando na reestruturação dos
processos. “Contribui para desenvolver competências
como liderança, resistência a mudanças e dificuldade de
sair da zona de conforto”, opina Renato Duarte, da ESR.
Já o brasileiro Wagner Moura fez sucesso e
concorreu em 2015 ao prêmio Emmy de melhor ator
em série dramática por seu papel em Narcos: Pablo
Escobar, chefe do cartel de Medellín, na Colômbia.
“É muito legal ver a mistura de atores nacionais,
americanos e latinos”, disse Alex Galhano, da
DAGSer. Para Antonio Carlos F. Nunes, da DAGSol,
“a série apresenta de forma crua a influência
do tráfico de drogas no continente, com a sua
propagação nos Estados Unidos e na Europa”.
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CLIQUES
Confira os cliques especiais desta edição
Especial Olímpico
O Brasil viveu um momento único em agosto deste ano, ao receber a Olimpíada Rio 2016. Foram dias de muita alegria e festa nas ruas e emoção nas competições. Veja, a seguir, como os colaboradores aproveitaram todo esse clima. Esta imagem, por exemplo, foi captada por Leandro Ciuffo, um amante da fotografia, na cerimônia de encerramento dos jogos.
Especial Olímpico
Alynne Figueiredo e a filha Marina aproveitaram para fazer um passeio pelo Boulevard Olímpico.
Especial Olímpico
Ele e a colega Carolina Felicíssimo (com os pais dela) antes de começar a cerimônia.
Especial Olímpico
Jean Carlo Faustino e Mateus Oliveira assistiram à partida do futebol masculino, entre Portugal e Alemanha, no Estádio Nacional de Brasília.
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Especial Olímpico
Laboral Olímpica em Campinas, com Rodrigo Brasileiro, Suelaine Montanini, Wesley Brito, Márcia Souza, Celso Capovilla, Viviane Jorge, Marcelo Rogel e Larissa Marra.
Especial Olímpico
As casas dos países também foram muito concorridas durante os jogos olímpicos. Aqui vemos Madalena Raptopoulos no Club France.
Especial Olímpico
Márcia Souza e família curtiram os jogos do futebol feminino entre Canadá x Zimbábue e Austrália x Alemanha, no dia 6/8, no Itaquerão.
Especial Olímpico
Nosso colega Alexandre Laporte atuou como voluntário, sendo o líder de embarque em maratonas aquáticas.
Especial Olímpico
Quem também esteve no Club France foi a Viviane Muniz, que esteve em várias casas destinadas aos países.
Especial Olímpico
Simone Albino admira o painel ‘Etnias', pintado pelo artista paulista Eduardo Kobra, no Boulevard Olímpico.
continuação Cliques
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Especial Olímpico
No dia 10/8, Tatiana Duprat foi com o marido assistir ao vôlei feminino, entre Coréia X Argentina e Japão X Brasil.
Especial Olímpico
Quem também curtiu a programação da casa foi Raphael Santos, que aproveitou um momento de fã, e tirou uma foto ao lado do jogador de basquete Anderson Varejão.
Especial Olímpico
A NBA House, localizada na revitalizada Zona Portuária, recebeu a visita de Therezinha Figueiredo.
Especial Olímpico
Wanderson Paim e a noiva assistiram à partida de futebol masculino entre Brasil e Iraque, no estádio de Brasília.
continuação Cliques
CTIC – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação
Daero – Diretoria-Adjunta de Engenharia e Operações
Dari – Diretoria-Adjunta de Relações Institucionais
DAGSer – Diretoria-Adjunta de Gestão de Serviços
DAGSol – Diretoria Adjunta de Gestão de Soluções
DEO – Diretoria de Engenharia e Operações
DPD – Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento
ESR – Escola Superior de Redes
Fibre – Future Internet Brazilian Environment for
Experimentation
ICPEdu – Infraestrutura de Chaves Públicas para Ensino
e Pesquisa
GADM – Gerência de Administração
GAI – Gerência de Atendimento Integrado
GCC – Gerência de Comunicação Corporativa
GO – Gerência de Operações
GRH – Gerência de Recursos Humanos
GSC – Gerência de Sistemas Corporativos
GTI – Gerência de Tecnologia da Informação
GT – Grupo de Trabalho
GTs – Grupos de Trabalho
P&D – Pesquisa e Desenvolvimento
PoP-ES – Ponto de Presença da RNP no Espírito Santo
PoPs – Pontos de Presença
Rute – Rede Universitária de Telemedicina
SGE/EDO – Secretaria de Gestão da Estratégia do
Escritório de Desenvolvimento Organizacional
GLOSSÁRIO
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Entrenós, Setembro de 2016
Boletim interno mensal,
publicado pela Gerência
de Comunicação
Corporativa/Diretoria
de Gestão
Diretor:
Wilson Coury
Gerente:
Viviane Letícia de Souza
Coordenação:
Stela Tsirakis
Edição:
Leonie Gouveia
Reportagem:
Fabíola Bezerra, Leonie
Gouveia, Stela Tsirakis
e Olavo Calaça
EXPEDIENTE
Projeto gráfico e design
de interação:
Flávia da Matta Design
Imagens: Arquivo Pessoal
e Gerência de Comunicação
Corporativa
E-mail: [email protected]