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volume I  Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável Estudo das Florestas Comerciais e Naturais Volume 1 - Maio de 2011 01  R  e  g i   õ  e  s  N  o r  t  e  e  N  o r  o  e  s  t  e  d  o E  s  t  a  d  o  d  o  R i   o  d  e  J   a  e i  r  o - E  s  t  u  d  o  d  a  s F l   o r  e  s  t  a  s  C  o m  e r  c i   a i   s  e  N  a  t  u r  a i   s P l   a n  o B  á  s i   c  o  p  a r  a  o D  e  s  e n  v  o l   v i  m  e n  t  o  d  a  S i  l   v i   c  u l   t  u r  a  S  u  s  t  e n  t  á  v  e l   Av. do Contorno, 8000 - sala 1705 - Lourdes 30.110-056 - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

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volume I

 Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro

Plano Básico para o Desenvolvimento da

Silvicultura Sustentável

Estudo das Florestas Comerciais e Naturais

Volume 1 - Maio de 201101

 R e gi   õ  e s  N or  t  e e N or  o e s  t  e d  oE  s  t  a d  o d  o Ri   o d  e J   an ei  r  o-

E  s  t  u d  o d  a s F l   or  e s  t  a s  C  om er  ci   ai   s  e N a t  ur  ai   s 

P l   an oB  á  s i   c o p ar  a oD e s  en v ol   vi  m en t  o d  a S i  l   vi   c ul   t  ur  a S  u s  t  en t  á  v el  

 Av. do Contorno, 8000 - sala 1705 - Lourdes30.110-056 - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

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Av. do Contorno, 8000 - sala 1705 - Lourdes

30.110-056 - Belo HorizonteMinas Gerais - Brasil

Tel.: + 55 31 3291 [email protected] [email protected] 

PROJETO:Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro

Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável

COORDENADORES DOS MÓDULOS

SILVICULTURARomeu e Silva Neto

Milton Casério

MERCADOSEduardo Nery

CADEIA PRODUTIVA E PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

CULTURA E ETNOGRAFIA: Elisiana AlvesSISTEMA SOCIAL: Samantha Nery

INFRAESTRUTURA: Milton CasérioREGULAÇÃO INSTITUCIONAL LEGAL: Rogério CoutinhoECONOMIA E FINANÇAS: Nildred Martins

CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO: Miguel FelippeSISTEMA DE INFORMAÇÃO Rosângela Milagres

AQUARELAS: Elisiana AlvesSérie: A Floresta de Sofia

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APRESENTAÇÃO 

O Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável nas Regiões Norte eNoroeste do Estado do Rio de Janeiro constitui uma iniciativa da Secretaria de Estado dePlanejamento e Gestão em articulação com a Petrobrás, por meio de sua unidade deNegócio e Exploração da Produção da Bacia de Campos (UM-BC), com a participação deseu Programa e Desenvolvimento Social de Macaé e Região, PRODESMAR, tendo

contado com a parceria da Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico, Energia,Indústria e Serviços e da Investe Rio, entre outras instituições estaduais. Como parteintegrante da Carteira de Projetos elaborada pelo Plano de Desenvolvimento Sustentáveldestas Regiões, ele é o primeiro a ser desenvolvido em formato executivo, paraimplementação. Trata-se de um trabalho que cobre, desde o cultivo das florestasplantadas, comercial e recomposição da nativa, no caso a Mata Atlântica, especificamenteajustadas às condições edafoclimáticas do Norte e Noroeste Fluminense, os mercados dosprodutos florestais madeireiros e não madeireiros no Brasil e no mundo, cadeiasprodutivas contendo o modelo de negócio abrangendo as condições sociais, ambientais,

infraestrutura, de regulação e a viabilidade econômica, e o seu plano de implementação.Para a sua divulgação e a atração de investidores, nacionais e estrangeiros, há duasapresentações específicas com as informações que eles necessitam para despertar o seuinteresse e instruir a sua decisão inicial.

O Plano Básico, em atenção ao que dispõe o seu Termo de Referência, estabelece trêsgrandes cadeias produtivas no mínimo, com espécies diversificadas, assegurando abiodiversidade e prevenindo a monocultura, e múltiplas cadeias menores que ampliam avariedade e as oportunidades produtivas para todo o território da Região N-NO. Alémdi Pl d l d i i id d ó i l di i l d

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SUMÁRIO

1.  INTRODUÇÃO................................................................................................ 9 2.  A CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA......................................................... 10 2.1  Aspectos Importantes Sobre a Organização Industrial na Cadeia Produtiva da

Madeira no Brasil .......................................................................................... 12 3.  A PRODUÇÃO DE CELULOSE E PAPEL..................................................... 15 4.  A DESTINAÇÃO DA MADEIRA PARA A PRODUÇÃO DE ENERGIA:

CARVÃO VEGETAL E LENHA ..................................................................... 16 5. REFERÊNCIAS............................................................................................. 18 

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LISTAS

FIGURAS

Figura 1 - A Cadeia Produtiva da Madeira ..................................................................12 Figura 2 - Fluxograma de Uma Fábrica Integrada de Papel........................................16 

TABELAS

Tabela 1 - Cobertura Florestal Brasileira.......................................................................9 

Tabela 2 - Os Mais Importantes Produtos Florestais...................................................11 

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Este desmatamento, em larga escala, é parcialmente responsável pela aversão demuitos grupos com relação à atividade da silvicultura comercial, a qual tem recebidomuitas avaliações negativas.

Paralelamente, o avanço da silvicultura na forma de extensos plantios monoculturaistambém enfrenta a oposição de diversos setores da sociedade, devido aos impactossociais e ambientais que podem ocasionar (Bohrer, 2002; Lima, 1993; Marchank,1995, em Território, Territórios, 2002).

Ambientalmente, especificamente são muito criticados os amplos plantios de eucalipto,sugerindo-se a diminuição da biodiversidade, a contaminação do lençol freático porfertilizantes e pesticidas e a diminuição dos estoques de água, além da diminuição defauna e flora em plantios homogêneos (Pedlowski, 2003).

No entanto, do ponto de vista técnico-científico, os impactos ambientais das planta-

ções florestais são os mesmos das demais monoculturas agrícolas. São formadas poruma única espécie, de mesma idade, retirando os mesmos nutrientes e explorandoigual profundidade do solo, além de serem frequentemente mais vulneráveis ao ataquede pragas e doenças. (Anuário de Silvicultura, 2008, p. 57), ressaltando-se, assim, oimperativo de que, quando ocorrem grandes plantações de eucalipto, deve se adotar,em simultaneidade, a diversificação produtiva nos territórios vizinhos, evitando-se aci-ma de tudo a monocultura e as grandes extensões continuadas.

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Tabela 2 - Os Mais Importantes Produtos Florestais Tipo  Produtos 

PFM (Produtos Florestais Madeireiros) Lenha, Toras, Carvão-Vegetal, Cavacos, MadeiraSerrada, Lâminas de Madeira, Compensados, Pai-néis Reconstituídos, Celulose, Papel, Móveis, Ma-deiras para Construção Civil.

PFNM (Produtos Florestais Não-Madei-reiros) 

Alimentos, Essências, Borrachas, Ceras, Fibras,Gomas, Óleos, Tanantes, Resinas, Armazenamento

de Carbono, Produção de Oxigênio, Proteção doSolo, Regulação do Regime Hídrico, Biodiversidade,Ecoturismo, Patrimônio Cultural.

Fonte: STCP (2009)

Para a silvicultura intensiva e extensiva, em largas escalas, para as Regiões Norte eNoroeste Fluminense, foram considerados os PFM (Produtos Florestais Madeireiros),

em função de sua aplicabilidade, do mercado nacional e internacional e de sua viabili-dade. Os PFNM, neste contexto, atuam especificamente em escalas próprias.

A cadeia produtiva da madeira, no que diz respeito aos PFM, passa por diferentesestágios e processos de beneficiamento até chegar aos produtos que atendem aomercado e consumidor final. De acordo com o “Sustainable Tree Crops Program”,STCP (2009), o processamento primário da madeira começa com a transformação damadeira em toras de madeira serradas, lâminas ou cavaco. Estes produtos constituem

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Figura 1 - A Cadeia Produtiva da Madeira

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rubada da floresta para outros fins. Assim, muitas espécies de alto valor, como o mog-no, são consideradas ameaçadas de extinção e passaram a ter um maior controle nosmercados de destino (Buainaim & Batalha, 2007). Na atualidade, assume-se, portanto,como essencial para a viabilidade das empresas do Setor utilizarem madeiras prove-nientes de florestas plantadas comerciais, em substituição à utilização de madeiras deflorestas nativas.

3. A PRODUÇÃO DE CELULOSE E PAPEL

Um setor de sucesso no país e no mercado internacional é o de celulose e papel. Al-tamente intensivo em capital, o setor caracteriza-se por investimentos de longo prazode maturação e grandes áreas plantadas.

Nos últimos anos, de 1997 a 2006, as indústrias investiram US$ 12,6 bilhões na am-pliação de sua capacidade produtiva no segmento celilose. Esses investimentos per-mitiram ao Brasil tornar-se o maior produtor mundial de celulose fibra curta de merca-do, com uma produção que passou, nesse período, de 1,4 para 8,3 milhões de tonela-das/ano.

O setor é o maior detentor de florestas plantadas, com cerca de 1,6 milhões de hecta-res, basicamente de eucaliptos e pinus. Há poucas iniciativas produtivas que utilizam obambu, uma espécie de fibra média, mais valorizada, no Nordeste brasileiro.

A área tem também uma importante contribuição no campo ambiental, pois suas flo-

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Antes de entrar na caixa de entrada da máquina de papel, a massa de celulose passapela adição de produtos químicos, visando proporcionar propriedades específicas nafolha de papel, tais como sulfato de alumínio, agentes de colagem, cargas minerais,amidos, corantes, antiespumantes, agentes de retenção, dispersantes, biocidas e ini-bidores de corrosão. Então, esta massa é disposta sobre uma tela, ainda com umagrande concentração de água, cabendo às etapas de drenagem e secagem a sua eli-minação. Na última etapa, a folha é enrolada na largura da máquina de papel, sendoposteriormente transformada em bobinas nas dimensões adequadas ao uso ou defini-

das pela encomenda. Para certos tipos de papéis, são requeridas outras operaçõessubsequentes, como o corte, para os papéis de imprimir e escrever, e o rebobinamen-to, para o caso de papéis para fins sanitários.

Figura 2 - Fluxograma de Uma Fábrica Integrada de Papel

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Lenha

A lenha é provavelmente o energético mais antigo usado pelo homem e continua ten-do grande importância na matriz energética brasileira, participando com cerca de 10%da produção de energia primária. A lenha pode ser de origem nativa ou de refloresta-mento. Ela chega a representar até 95% da fonte de energia em países em desenvol-vimento. Nos países industrializados, a contribuição da lenha chega a um máximo de4%. (Remade, 2011b)

As novas tecnologias de conversão da lenha em combustíveis líquidos, sólidos e ga-sosos de alto valor agregado, representam, atualmente, prioridade dos países do he-misfério Norte e recebem importante montante de recursos para suas pesquisas edesenvolvimentos.

A combustão ou queima direta é a forma mais tradicional de uso da energia da lenha.

Ainda segundo dados da Remade (2001,b), cerca de 40% da lenha produzida no Bra-sil é transformada em carvão vegetal. O setor residencial é o que mais consome lenha(29%), depois do carvoejamento: geralmente ela é destinada à cocção dos alimentosnas regiões rurais. Uma família de 8 pessoas necessita de aproximadamente 2 m 3 delenha por mês para preparar suas refeições. O setor industrial vem em seguida, com23% do consumo. As principais industriais consumidoras de lenha no país são alimen-tos e bebidas, cerâmicas e papel e celulose.

A substituição da lenha de mata nativa por lenha de reflorestamento deveria estar

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AUTORES:

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LISTAS

FIGURAS

Figura 1 – Exemplo Típico da Versatilidade na Destinação da Matéria-prima: Variaçãodos Segmentos de acordo com o Diâmetro das Árvores ............................................50 Figura 2 - Material Promocional sobre a Madeira dos Híbridos Clonais do E. grandis x E. urophylla .................................................................................................................55 Figura 3 - Modelo Básico (Linear) de um Arranjo de Talhões e Aceiros...................... 90 Figura 4 - Exemplos de Desbastes em Espaçamentos Predeterminados e em Linhasou Faixas, Adequados para um Sistema de Produção Visando Serraria no Corte Final...................................................................................................................................93 Figura 5 - Exemplos de Balanço no Consumo e Liberação de CO2 nas CadeiasProdutivas Madeireiras ...............................................................................................97 

FOTOS

Foto 1 – São João da Barra, Porto do Açu em Implantação, 2011.............................. 30 Foto 2 – São Francisco de Itabapoana, Lavoura de Acacia Mangium , 2011..............34 

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Foto 19 - Lâmina de Madeira do E.Camaldulensis ......................................................54 Fotos 20 e 21 – Plantação de Acácia Mangium ..........................................................56 Foto 22 - São Francisco de Itabapoana, Boa Sorte, Acacia Mangium plantada em 04.2007 ........................................................................................................................... 56 Fotos 23 e 24 - Madeira da Acacia Mangium ..............................................................57 Fotos 25 e 26 – Plantação Cinamomo Gigante........................................................... 57 Foto 27 - Cama Produzida com a Madeira de Cinamomo........................................... 59 Foto 28 - Frutificação do Nim...................................................................................... 59 Foto 29 – Bahia, Plantio de Nim .................................................................................60 Foto 30 – Plantação de Cedro Australiano..................................................................61 Foto 31 - Amostra da Madeira do Cedro Australiano aos 8 anos ................................61 Foto 32 - Corte Radial da Madeira do Jatobá .............................................................64 Foto 33 – São Francisco do Itabapoana, Boa Sorte, Estacas de Sabiá Retiradas deCerca Viva..................................................................................................................64 Foto 34 – São Francisco do Itabapoana, Árvore de Jacarandá (Dalbergia nigra ) ....... 65 Foto 35 - Corte Tangencial da Madeira da Copaíba ................................................... 66 Foto 36 – Árvores de Copaíba ....................................................................................66 Foto 37 - Corte Radial da Madeira Garapa .................................................................66 

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Tabela 10 – Brasil, Guia para Determinação da Aptidão Agrícola Edáfica para aCultura do Eucalipto, a partir da Unidade de Mapeamento de Solos e da Classe deDeclive........................................................................................................................ 72 Tabela 11 – Brasil, Algumas Exigências de Atributos de Solo para as EspéciesEucalyptus Camaldulensis , E. Citriodora , E. Grandis ..................................................73 Tabela 12 – Brasil, Exigência em Temperatura (T), Precipitação (P) e Déficit Hídrico(DH) para o Cedro Australiano (Toona Ciliata )............................................................74 Tabela 13 – N-NO Fluminense, Indicadores Climatológicos para a Heveicultura........ 76 Tabela 14 - Região Norte e Noroeste Fluminense, Unidades Macropedológicas / Climáticas e suas Restrições para a Silvicultura e Heveicultura .................................79 Tabela 15 - Empregos Gerados e Rentabilidade da Pecuária de Corte em SistemasSemi-Intensivo e Extensivo.........................................................................................85 Tabela 16 – Brasil, Distribuição dos Empregos Gerados no Setor de FlorestasPlantadas....................................................................................................................86 Tabela 17 - São Francisco de Itabapoana, Custo de Produção no Plantio e ManejoInicial de Árvores Nativas ........................................................................................... 88 Tabela 18 - Região Norte-Noroeste Fluminense, Valores das Terras (ha), 2010 ....... 99 Tabela 19 - Proposta da Silvicultura para o Plano Básico do Norte e NoroesteFluminense ............................................................................................................... 102 Tabela 20 - Estimativa da Geração de Empregos da Proposta de Cultivo de Silvicultura.................................................................................................................................104 

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4 - Existem mais de 160 opções de espécies, somente entre as nativas. Dentre asexóticas, nenhuma, até o momento, se compara ao eucalipto, em função do conheci-mento que o Brasil desenvolveu e detém de sua tecnologia em todos os estágios dacadeia produtiva, o que a torna uma tecnologia de ponta no país (Tabela 1). No Brasil,produtividades de 50m3  /ha/ano para o eucalipto são facilmente atingidas e existemreferências de até 80m3 /ha. Alternativas bem estudadas constituem a acacia mangium(EMBRAPA) e o cedro australiano (diversas instituições) entre outras, no segmentomadeireiro, havendo outras espécies como a oliveira (EPAMIG), a candeia (UFLA), aseringueira (PESAGRO), no segmento não madeireiro, entre outras. Há também es-

pécies em estudo como o abacate (CATI), o bambu (COPPE,UNICAMP,UNB), entreoutras. Como cadeias produtivas se destacam a madeira para celulose e papel, cons-trução civil, laminados e compensados e aglomerados, móveis, estacas para cercasrurais, pallets para movimentação de carga, de um lado e do outro, óleos essenciais,tanino, resinas, graxas, alimentos, tecidos, medicamentos, entre outros. Cadeias a-cessórias como a da apicultura, cogumelos, flores, entre outras constituem alternativasde ganho para pequenos produtores, sem contar com toda a logística de suporte, pes-soal qualificado, transporte de cargas, insumos, máquinas, manutenção etc.

Tabela 1 - Capacidade Produtiva das Principais Espécies Utilizadas em Reflorestamento

País  Espécie  Produtividade m³/ha/ano  Rotação Anos 

Brasil Pinus taeda 25 20

Brasil Pinus tropical 35 20

Brasil Eucalipto 30 7 / 14 / 21

Brasil Eucalipto (clones) 60 7 / 14 / 21

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5 - Atualmente podemos dizer que a silvicultura é uma alternativa benéfica para o Nor-

te e Noroeste Fluminense, por conta da lei estadual que exige a recomposição ambi-ental de áreas de preservação permanente (APPs) para legalizar o empreendimento eautorizar o corte e transporte de madeiras reflorestadas. Outras atividades, como acana de açúcar, invadem APPs e é objeto de queimadas irregulares recorrentes. Ospastos da pecuária extensiva invadem áreas de proteção diversas e, por conta da bai-xa tecnologia, provocam processos erosivos em encostas. Além disso, a cobertura dosolo com florestas plantadas contribui para a fixação de carbono, na diminuição doalbedo (reflectância da radiação solar) e dos extremos de temperatura, na ciclagem de

nutrientes do solo e, se forem implantados corredores com vegetação nativa e fruteirasinterligando fragmentos florestais remanescentes, haverá contribuição efetiva para aconservação ambiental.

6 - Quanto a atratividade socioeconômico da floresta plantada, a estabilidade dos pre-ços dos produtos florestais supera em muito aos de atividades concorrentes. Por e-xemplo, o abacaxi, atividade tradicional em São Francisco de Itabapoana, pode renderpor volta de R$ 20.000,00/hax2anos (excepcionalmente) para um investimento de cer-

ca de R$ 9.000,00/ha. Porém, pode também dar prejuízo com calotes por parte doscompradores (muito comum), doenças, pragas e mesmo oscilações de mercado. Já oeucalipto, por exemplo, requer investimentos menores que a cana-de-açúcar e temmargem de lucro razoável. Observa-se recentemente, em São Francisco de Itabapoa-na, a venda de um hectare de eucalipto em pé, mudas de sementes (desuniformes),precoce (3,5 anos) com retorno de R$ 1.700,00/haxano. Nem a cana, nem a pecuáriaextensiva costumam proporcionar tal preço com estabilidade nos últimos anos (Tabela2).

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fica em torno de 23ºC. Os solos predominantes são os argissolos e latossolos, o rele-

vo varia de plano a tabuleiros e montanhosos. A legislação distingue e se define pelasregiões hidrográficas, cada uma delas possuindo requerimentos específicos para aimplementação de empreendimentos de silvicultura: no entanto, quase todo o territóriodo Norte e Noroeste, em questão, está situado nas regiões hidrográficas IX e X, prefe-renciais para a silvicultura no estado do Rio de Janeiro. As espécies a serem conside-radas devem ter um comportamento silvicultural conhecido, adaptação às condiçõesedafoclimáticas regionais e versatilidade de propósitos comerciais.

Espécies dependentes de umidade constante no solo estão descartadas, salvo emcondições muito específicas.

Desta maneira ficam definidas que todas as espécies que atendem a este conjunto de critérios de sobrevivência e autoprodução ou reprodução regional podem ser planta- das no Norte e Noroeste Fluminense, ficando proibido ou desaconselhado todo o culti- vo de espécies que não atendam a este conjunto de condições desde que terão difi- culdades para se desenvolver e persistir na Região.

De igual maneira ficam definidas que as atividades de silvicultura na Região devem contemplar pelo menos três espécies e três cadeias produtivas para sua utilização extensiva em plantações associadas a grandes áreas (entendidas como superiores a cinco mil hectares e mais usualmente quinze mil hectares para atribuir sustentabilida- de a grandes empreendimentos de produção de madeira). Para pequenas áreas a biodiversidade com multiplicidade de espécies madeireiras e não madeireiras deve ser adotada mandatoriamente.

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LOPES et al . (2009) estimaram, somente para a Região Norte, um déficit produtivo

mínimo de 2.803.000 mudas de espécies arbóreas nativas/ano para atender a legisla-ção ambiental, em 15 campos produtores identificados na época (Foto 8).

Foto 7 - Bom Jesus do Itabapoana, Jardim Clonal para Mudas de Eucalipto

da DU CAMPO, 2011

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É importante se incluir neste elenco de iniciativas em silvicultura, ainda que não ligadadiretamente ao cultivo, mas integrante da cadeia produtiva da madeira, a fábrica depapel COPAPA no município de Santo Antônio de Pádua, na Região Noroeste Flumi-nense. A COPAPA – Companhia Paduana de Papéis (Foto 9), com data de fundaçãoem 1960, atualmente está entre os maiores fabricantes de papel sanitários do país, epossui linhas de produção de papel higiênico, guardanapos e toalhas de papel, possu-indo linha de produção automatizada com alta tecnologia e com 360 trabalhadores. A

fábrica possui também uma moderna planta de aparas, em uma área industrial demais de 28.000 m2 com mais de 18.000 m2 construídos.

Foto 9 - COPAPA – Companhia Paduana de Papéis

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Mapa 4 - Uso e Ocupação do Solo das Regiões Norte e Noroeste Fluminense e E

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Figura 1 – Exemplo Típico da Versatilidade na Destinação da Matéria-prima: Variação dos

Segmentos de acordo com o Diâmetro das Árvores(um dos principais referenciais na seleção de espécies)

Fonte: Grupo Feltre, 2009

A escolha das espécies, que devem ser cultivadas nas três Áreas Preferenciais dasRegiões Norte e Noroeste Fluminense, deve ser feita atendendo rigorosamente aosconjuntos de critérios preestabelecidos. O país se depara, na atualidade, com umasituação em que o domínio do conhecimento sobre o eucalipto é muito amplo, quase

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nero, como o citriodora, agora Corymbia citriodora . Na Tabela 3 consta listagem das

principais espécies experimentadas no Brasil, com suas respectivas aptidões relata-das.

Tabela 3 - Principais Espécies dos Gêneros Botânicos Eucalypitus e Corymbia Experi-mentados no Brasil

GÊNERO ESPÉCIE 

   l  e  n   h  a  e  c  a  r  v   ã  o

  c  e   l  u   l  o  s  e

   D  o  r  m  e  n   t  e  s

   P  o  s   t  e  s

   E  s   t  a  c  a  s

  s  e  r  r  a  r   i  a

   ó   l  e  o  s  e  e  s  s   ê  n  c   i  a  s

  c  a   i  x  o   t  a  r   i  a ,   l   á  p   i  s  e  p  a   l   i   t  o  s

   C  o  n  s   t  r  u  ç   õ  e  s

   M   ó  v  e   i  s

  r  e  s   i  n  a  e   l   á   t  e  x

   L  a  m   i  n  a  ç   ã  o

   T  a  n   i  n  o  s

  p  a  s   t  o  a  p   í  c  o   l  a

Corymbia  Citriodora  X X X X x x x X X X 

Maculata  X X X X x x X X 

Troeliana  X Euclyptus  Alba  X X x X 

Botryoides  X X x X 

Brassiana  X 

camaldulensis  X X X x x x X X X 

Cloeziana  X X X x x 

Creba  X X X 

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A carência de madeiras certificadas no mercado regional tem ensejado iniciativas de

plantio para atender o mercado da construção civil (escoras, estacas, esteios, postesetc.), serrarias (porteiras, pallets etc.), existindo cultivos até em áreas de assen-tamento de reforma agrária, como os que se encontram no assentamento da FazendaTipity, em São Francisco de Itabapoana, que se destinam à produção de carvão.

Fotos 15 e 16 – Plantações de Eucalipto 

Fonte: Google/imagens/  http://pratoslimpos.org.br/?tag=eucalipto

Eucalyptus grandis : É a espécie mais plantada no Brasil (Foto 17). Sua madeira éconsiderada com moderada durabilidade aos fungos apodrecedores e cupins e combaixa durabilidade aos fungos de podridão mole e cupins-de-solo. O cerne é difícil deser tratado, entretanto, o alburno é permeável. Madeira excelente para serraria, noentanto, requer o uso de técnicas apropriadas de desdobro para minimizar os efeitos

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Foto 18 - Dois Clones Diferentes de Eucalipto em Plantio da LUCAHE Agropecuária

Fonte: Foto dos Autores, 2011, São Francisco de Itabapoana

Foto 19 - Lâmina de Madeira do E.Camaldulensis 

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Pode ser consorciado com várias culturas, tais como o cacau e o café pelo sombrea-

mento, proteção contra ventos e erosão eólica. Fertiliza os solos, pois é uma legumi-nosa que se consorcia simbioticamente com microorganismos do solo. Pode ser plan-tado para prevenção e contenção de erosões e recuperação de solos degradados,porém têm grande poder invasor no ambiente.

De introdução recente na região, esta espécie, muito comentada na internet e pesqui-sada pela Embrapa, tem demonstrado grande capacidade de adaptação às mais di-

versas condições edáficas tendo crescimento comparável ao do eucalipto reproduzidopor sementes.

Fotos 23 e 24 - Madeira da Acacia Mangium  

Fonte: Sementes Caiçara, 2010.

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bapoana e Campos dos Goytacazes, que não poderia passar desapercebida, apesar

de serem desconhecidos plantios comerciais na Região. São relatados plantios destaárvore em outros estados e em especial no norte da Argentina. Possui bom crescimen-to e suas sementes podem ser adquiridas de firmas idôneas. É possível observar(Tabela 4) que das espécies exóticas com potencial no Centro-Sul do Brasil, esta éuma das que possui melhor desempenho silvicultural.

Tabela 4 – Brasil, Centro-Sul, Espécies Arbóreas Alternativas Introduzidas para Reflores-tamento

Espécies IMAv (A)Massa EspecíficaAparente (g/cm³)

Região Recomendada para oPlantio

Acacia melanoxylum (acácia-australiana) 14 a 25 0.60 a 0,70 Sul e Sudeste

Acrocarpus fraxinifolius (acrocarpo) 14 a 45 0,63 Norte do Paraná, Sudeste e Cen-tro-Oeste

Agathis robusta (agatis) 14 a 25 0,43 a 0,54 Sul e SudesteAlnus subcordata (alnus-do-cáucaso)

14 a 20 0,40 a 0,50 Sul e partes altas do Sudeste

Anthocephallus chinensis (cadam) 14 a 40 0,35 a 0,53 Litoral e Norte do Paraná, Sudes-

teAzadirachta indica (nim) 14 a 20 0,56 a 0,70 Nordeste (incluindo o Semi-Árido)

e Centro-OesteCasuarina equisetifolia (casuarina) 14 a 32 0,80 a 1,20 Sul, Sudeste, NordesteCryptomeria japonica (pinheiro- japonês) 14 a 45 0,25 a 0,35 Sul (excluindo o norte do Paraná

e partes altas do Sudeste)Cunninghamia lanceolata (pinhei-ro-chinês)

14 a 36 0,4Sul (excluindo a parte mais fria) epartes altas do Sudeste

Cupressus lusitanica (cipreste) 14 a 40 0,43 a 0,55 Sul e partes altas do Sudeste

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le de muitos insetos, dentre eles a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda ), a prin-

cipal praga do milho. As árvores de nim são frondosas, de modo que as folhas podemser obtidas em qualquer plantio, independente de sua finalidade principal. (NEVES &CARPANEZZI, 2008). O nim possui grande tolerância a déficits hídricos, resistindobem a estiagens.

Foto 29 – Bahia, Plantio de Nim

Fonte: NIM Bahia, 2007

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m de altura e 2,0 m de diâmetro. Tronco retilíneo, às vezes bifurcado com casca gros-

sa, dura, com deiscência em placas retangulares e escamiformes, de coloração cinzaa marrom, com manchas de liquens. Sementes com 10 a 20 mm de comprimento por3 mm de largura, aladas, de coloração castanho clara. Copa verde, densifoliada, comtendência a forma apitata esférica e às vezes umbeliformes.

Foto 30 – Plantação de Cedro Australiano 

Fonte: Google/imagens/  http://www.mfrural.com.br

Cresce em área com precipitação anual entre 800 e 1.800 mm com 2 a 6 meses, a-presentando um bom desenvolvimento em plantios de regiões com 4.000 mm de pre-cipitação anual. A temperatura para o seu desenvolvimento fica em torno de 20 a26ºC. Não suporta solos argilosos compactados e nem solos arenosos pobres. Naregião da Zona da Mata de Minas Gerais, essa espécie tem-se desenvolvido muito

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Foto 32 - Corte Radial da Madeira do Jatobá

Fonte: IPT,2010b

Sabiá: Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae); Classe: Magnoliopsida (Dicotyledone-ae); Ordem: Fabales; Família: Mimosaceae (Leguminosae: Mimosoideae); Gênero:Mimosa; Espécie: Mimosa caesalpiniifolia Bentham (CARVALHO, 2007a). 

Embora não seja típica do bioma regional (é originária do Nordeste), tem grande po-tencial por ser melífera, de rápido crescimento e fornecer madeira de ótima qualidade,mesmo que não apropriada para desdobro (pequena dimensões), porém ótima parafornecimento de estacas que dispensam tratamento (grande durabilidade natural). Mui-to utilizada como cercas vivas, possui acúleos (“espinhos”) muito agressivos e é muitodura ao corte. Há cultivares inermes (caráter recessivo) o que pode ensejar a reprodu-ção clonal de mudas mais apropriadas para a exploração comercial. È muito resistenteao fogo. Têm grande poder invasor, originando bosques naturalmente. É muito toleran-te aos solos degradados

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dem: Fabales; Família: Fabaceae (Leguminosae: Papilionoideae); Espécie: Dalbergia

brasiliensis Vogel; Linnaea 11:198, 1837; (CARVALHO, 2004).No entanto, é comum atribuir-se o mesmo nome vulgar a espécies diferentes, porémcom madeiras semelhantes. Deste modo, temos também outras espécies como a Dal- bergia nigra  também chamada de jacarandá. Na Região são encontrados vários e-xemplares desta variedade (Foto 32).

Por apresentar belos efeitos decorativos, a madeira do jacarandá é usada na fabrica-ção de móveis finos, folhas e painéis decorativos (Região de Irati, no sul do Paraná)..

Também é usada em carpintaria, marcenaria, tabuado, obras externas, esteios, vigas,mourões e cabos de ferramenta. Lenha de boa qualidade. Porém para celulose e pa-pel é inadequada. As flores do jacarandá são melíferas, com produção de néctar epólen. A madeira do jacarandá foi amplamente utilizada no país tendo adquirido acondição e reconhecimento da mais valiosa existente, o que levou praticamente à suaextinção na Região Sudeste.

Foto 34 – São Francisco do Itabapoana, Árvore de Jacarandá (Dalbergia nigra )

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biliário fino o que ensejou sua quase extinção em muitos locais da Região. É uma le-

guminosa, portanto de grande adaptação aos solos mais pobres. Um exemplar planta-do em São Francisco do Itabapoana há 40 anos conta, hoje, com 70 cm de DAP (dia-metro na altura do peito, 1,3 m.).

Foto 38 - Corte Radial da Madeira do Vinhático

Fonte: IPT, 2010e

Foto 39 – Florescimento do Vinhático 

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Tabela 8 - Centro-Sul do Brasil, Espécies Arbóreas Brasileira Madeireiras Promissoras

Espécies  IMAv (A) Massa EspecíficaAparente (g/cm³) Região Recomendada para Plantio 

Araucária angustifolia (pinhei-ro-do-paraná) 14 a 30 0,50 a 0,61 Sul e partes altas do Sudeste

Cariniana estrellensis (jequiti-bá-branco)  14 a 17 0,70 a 0,78 Sul (excluindo a parte mais fria), Su-

deste, Centro-Oeste e BahiaCariniana legalis (jequitibá-rosa) 

14 a 22 0,50 a 0,65 Sudeste e Nordeste, desde o litoral daParaíba até a Bahia

Centrolobium tomentosum (araribá-rosa)  14 a 20 0,70 a 0,80 Centro-Oeste e Norte do Paraná,

Sudeste, Centro-Oeste e Bahia

Colubrina glandulosa (sobra-sil) 

14 0,80 a 1,00Sul (excluindo a parte mais fria), Su-deste e Nordeste (Serras do Ceará,Pernambuco e Bahia)

Cordia trichotoma (louro-pardo)  14 a 23 0,60 a 0,78

Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste

Dalbergia nigra (jacarandá-da-bahia)  14 a 21 0,75 a 1,22 Sudeste, Norte e Litoral do Paraná, e

Litoral de Santa Catarina

Joannesia princeps (boleira)  14 a 40 0,40 a 0,55Sudeste, Nordeste (Bahia e Sergipe) eNorte do Paraná

Mimosa scabrella (bracatinga)  14 a 36 0,67 a 0,81 Sul e partes altas do Sudeste

Peltophorum dubium (canafís-tula)  14 a 20 0,75 a 0,90

Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordes-te (Serras da Bahia, Paraíba e Per-nambuco)

Schefflera morotoni (mandio-cão, morototó, caixeta)  14 a 35 0,51 a 0,63

Em todo o Brasil (excluindo o Semi-Árido e o Cerrado); com temperaturamédia anual acima de 17°C

Talauma ovata (baguaçu)  14 a 16 0,56 a 0,65 Litoral do Sul, Norte do Paraná, Su-deste Centro Oeste e Bahia

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Schumacher et. al. (2005) em seu estudo definiram a exigência em solo para E. ca- 

maldulensis , E. citriodora , E. grandis . Os atributos comuns definidos foram que os so-los devem ser bem profundos e com boa drenagem (Tabela 11).

Tabela 11 – Brasil, Algumas Exigências de Atributos de Solo para as Espécies Eucalyp- tus Camaldulensis , E. Citriodora , E. Grandis  

Espécies Exigência em SoloE. camaldulensis   aluvião, úmido, subsolo argiloso e arenoso profundo

E. citriodora  

solos bem drenados, profundos, também se adapta a solos de baixa

fertilidade.E. grandis   solos úmidos, bem drenados, não tolera solos hidromórficos, adapta-se

bem a solos de baixa fertilidade.Fonte: (SCHUMACHER et. a.l., 2005) 

Acacia Mangium 

A temperatura média anual ideal é de 22 a 29ºC (MEIER-DÖRNBERG, 2005). Porém,

de acordo com Franco et. al. 1992, a faixa de temperatura ideal é de 20 a 35 °C. Adap-ta-se à precipitação média anual de 1000 a 4500 mm por ano (MEIER-DÖRNBERG,2005; FRANCO, et. al., 1992). Pode crescer quase em qualquer tipo de solo, indepen-dente de suas condições, sempre e quando se conservem úmidos durante grandeparte do ano. Cresce bem em solos arenosos ou francos de origem aluvial, em solosminerais, e de forma satisfatória em solos pobres e erosivos. Prospera bem tanto emsolos fortemente ácidos com pH baixo de 4,2 e com altos índices de alumínio (Al) eferro (Fe), como em solos de reação neutra com pH 7,5 e ligeiramente salinos.

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Na Caatinga e em sua transição para a Zona da Mata, há bons plantios estabelecidos

em solos rasos, como luvissolos e neossolos litólicos. Os solos mais apropriados sãoaqueles que apresentam pH entre 5,0 e 7,0 com baixos teores de alumínio trocável,elevados teores de bases trocáveis e elevada saturação por bases. Esses solos sãoencontrados, naturalmente, apenas na região Nordeste.

Para cultivar o nim em solos ácidos (pH < 5,0), é necessária a correção da acidez como uso da calagem. A espécie é exigente em N, P, K e Ca. Dependendo da região, osaspectos físicos do solo podem ser mais limitantes que os químicos. A espécie suportaperíodo longo de seca, mas não tolera solos encharcados, mesmo que temporaria-mente. Ela não é exigente quanto a solos profundos, mas requer solos permanente-mente drenados ou bem drenados: daí, os solos nos biomas mais úmidos (Cerrado,Mata Atlântica e Amazônia) devem ser necessariamente profundos e arejados, en-quanto na Caatinga podem ser rasos.

Com base em observações de campo, nos biomas mais úmidos (Cerrado, Mata Atlân-tica e Amazônia), a condição ideal é que o lençol freático esteja, de modo permanente,a pelo menos 2 m da superfície. Fundos de vale com tendência ao acúmulo d’água

devem ser evitados para o plantio (NEVES & CARPANEZZI, 2008).

Cinamomo-gigante (Melia azedarach )

A espécie ocorre em regiões temperadas, subtropical e tropical, em altitudes de até2000 m, com temperatura média anual em torno de 18°C e precipitação entre 600 e2000 mm anuais. O cinamomo tolera períodos secos e, quando adultas as árvoresresistem a temperaturas de até -15°C (SCHUMACHER et al 2005) O cinamomo-

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A unidade MR1sr ocorre em relevo forte ondulado e ondulado, este com elevado grau

de dissecação. É integrada por argissolos vermelho-amarelos, argissolos vermelhos e,em menor proporção, luvissolos crômicos e chernossolos argilúvicos. Os solos emgeral são profundos, sendo freqüente a ocorrência de saprolito entre 100 cm e 200 cmda superfície, bem drenados, de média a elevada reserva de nutrientes. Apresentamlimitações nas condições físicas em subsuperfície, devido à textura argilosa e muitoargilosa, conjugada com estrutura em blocos moderadamente desenvolvida, de formaque a percolação de água é restringida, bem como a penetração de raízes. Apresen-tam elevada suscetibilidade à erosão, necessitando de práticas culturais que reduzamos processos erosivos. O uso de mecanização fica restrito a algumas práticas culturaise à tração animal. Ocorrem nas proximidades de Italva.

A unidade MR2 é integrada por latossolos vermelho-amarelos e, secundariamente,argissolos vermelho-amarelos; apresenta relevo ondulado, em geral com declives infe-riores a 20%. Os solos apresentam boas propriedades físicas, são profundos, de ele-vada porosidade, permeáveis, bem e acentuadamente drenados, de baixa reserva denutrientes. Apresentam moderado impedimento à motomecanização. Possuem baixasuscetibilidade à erosão. Ocorrem em uma faixa marginal à Serra do Mar, até a Lagoa

de Cima, em Campos dos Goytacazes.Tabela 14 - Região Norte e Noroeste Fluminense, Unidades Macropedológicas / Climáti-

cas e suas Restrições para a Silvicultura e Heveicultura

Unidades Sem Restrições Solo Relevo Relevo e SoloPR1 (a) PR1rPR2 (d) PR2s PR2rLR1 (b) LR1 LR1s LR1r LR1sr

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ção florestal e o cumprimento da legislação ambiental no que tange 

às áreas de preservação permanente e às reservas legais, bem como o respeito às populações tradicionais, é certo que os impactos ambi- entais serão sensivelmente minimizados e ganhos sociais poderão ser alcançados (VIANA, 2004).” 

Foto 46 - Exemplo Manejo Sustentável Integrado entre Florestas Plantadas e Nativas 

Fonte: Grupo Feltre, 2009 

Já Silva (1996), no seu artigo “Funções ambientais dos reflorestamentos de eucalipto”,

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4) Redução dos níveis de poluição aérea 

Todo tipo de vegetação, incluindo os eucaliptais, desempenha impor- tante papel na melhoria da qualidade do ar, pela absorção parcial ou total de gases poluentes (dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio,ozônio etc.), bem como pela retenção de particulados em sua pane aérea (Mohr, 1987 e Mather, 1990 apud Silva, 1996).

5) Redução da intensidade dos fenômenos erosivos 

Os eucaliptais maduros proporcionam adequada proteção ao solo,notadamente em regime de rotações mais longas e associados a sub- 

bosques bem desenvolvidos (Hunter Júnior, 1990), minimizando-se,assim, os efeitos erosivos e protegendo a fertilidade do solo.

6) Regularização de mananciais hidricos 

Apesar de vários estudos, citados por Lima (1993) apud Silva, 1996,relatarem distúrbios no regime hidrológico de bacias reflorestadas com espécies do gênero Eucalyptus, o mesmo autor demonstra que os plantios maduros de eucalipto não apresentam efeitos hidrológicos negativos. Agem, na verdade, regularizando a vazão dos mananciais 

hídricos, exatamente por recobrirem efetivamente o solo, o que po- tencializa os fenômenos de infiltração e percolação da água no perfil do terreno, em detrimento dos efeitos adversos dos escorrimentos superficial e subsuperficial.

7) Melhoria da capacidade produtiva do sitio 

Inegavelmente, os eucaliptais maduros têm a capacidade de reciclar do solo os nutrientes das camadas mais profundas para as superfici- ais, mediante a ação das raízes pivotantes. Essa fertilização das ca- 

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cessos erosivos, com a conseqüente diminuição da turbidez e do as- 

soreamento dos mananciais hídricos, identifica-se uma importante função ambiental desse tipo de plantio junto aos ecossistemas aquá- ticos (Silva, 1994 apud Silva, 1996).

12) Abrigo de parte da biodiversidade planetária 

Os eucaliptais são depositários de uma pane da biodiversidade plane- tária, tendo em vista suas áreas de vegetação nativa e sua flora típi- ca de sub-bosque, as quais abrigam espécies de interesse medicinal e até animais ameaçados de extinção (Maia et al., 1992 apud Silva,1996).

13) Utilização para fins recreacionistas 

A utilização das florestas implantadas com Eucalyptus para propósi- tos recreacionistas vem tomando vulto nos últimos tempos, tal como o Programa Pic-Nic na Floresta, desenvolvido pela empresa Duratex no estado de São Paulo (Educação..., 1993). É um tipo de ação que de- veria ser fomentada junto ao público urbano, o qual, por via de regra,desconhece a importância ecológica dos eucaliptais implantados.

14) Melhoria do valor cênico da paisagem É inegável que o recobrimento arbóreo, proporcionado por qualquer espécie do gênero Eucalyptus, principalmente quando efetuado em áreas degradadas pela ação humana, promove uma melhoria do va- lor cênico da paisagem, além dos benefícios já explicitados sobre a conservação dos solos, a qualidade do ar, a fauna silvestre e os ma- nanciais hídricos (Silva, 1994 apud Silva, 1996).

15) Novas rendas rurais 

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planeta. No caso do Brasil, é inegável o grande acúmulo de conheci- mentos científicos e tecnológicos desencadeados com a implantação do gênero Eucalyptus em terras de empresas ou de produtores rurais,bem como na parte de industrialização e beneficiamento da madeira e subprodutos.

19) Geração de novas divisas e garantia de produtos florestais 

Esta função ambiental dos eucaliptais implantados no Brasil apresen- ta forte conotação sócio-econômica, pois, à medida que os plantios mostraram-se capazes de abastecer o mercado interno e com o ex- cedente alcançaram o mercado internacional, geraram-se novas divi- sas, com reflexos evidentes em vários fatores do meio antrópico. Os setores brasileiros de papel e celulose podem ser utilizados como e- xemplo, pois ocupam anualmente 4% da pauta de exportações brasi- leiras, à base de madeira de Eucalyptus (Carvalho & Silva, 1992 apud Silva, 1996).” 

Constata-se na atualidade que

a) quanto à produção da silvicultura – madeireira e não madeireira - do estado do Rio

de Janeiro é insignificante ensejando importações que superam os 1,2 bilhões dereais anuais, uma expressiva saída de resultados que contribui negativamente pa-ra a balança comercial estadual;

b) no que diz respeito à geração de empregos, é fato que a pecuária extensiva, quepredomina nas regiões Norte e Noroeste fluminense, gera menos ainda que a sil-vicultura1. Em estudo de caso efetuado na Fazenda Bacopari em Inhaúma, MG,em 2004, observa-se que, mesmo em regime semi-intensivo, confinamento comsuplementação por silagem, a geração de empregos diretos na pecuária é mínima

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que se localiza a atividade indutora. Assim a silvicultura, como um primeiro movimen-

to, produz expansão da oferta direta e indireta: para cada emprego direto correspon-dem 3,92 empregos indiretos, com um efeito multiplicador da renda de 2,92. Já nossegmentos subseqüentes, processamento da madeira e móveis, segundo movimento,há uma expansão da oferta direta e uma redução no fator gerador de empregos indire-tos provocada pelos novos empregos diretos criados. Além disto, há que se considerarcomo relevante ao processo de sustentabilidade do desenvolvimento, a esparsidade,ou seja, a distribuição espacial da oferta, o que se revela muito importante numa con-

textualização regional associada a uma configuração de arranjo produtivo.Tabela 16 – Brasil, Distribuição dos Empregos Gerados no Setor de Florestas Plantadas

Empregos – Setor Florestas PlantadasSegmento

Diretos Indiretos Efeito Renda TotalFlorestas Plantadas – Silvicultura 231.328 906.867 593.840 1.732.035

Carvão Vegetal 17.873 209.364 753.199 980.436Processamento da Madeira 155.003 114.727 218.469 488.199

Móveis 118.429 87.656 166.919 373.004IndústriaCelulose e Papel 113.600 258.182 767.661 1.139.443

Total 636.233 1.576.796 2.500.088 4.713.117Fonte: ABRAF 2009 adaptado

c) quanto às questões ambientais, a silvicultura, em função da regulação existente,hoje é a atividade econômica do setor produtivo rural no estado do Rio de Janeiro

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d) quanto à geração de receita, estimativas recentes da LUCAHE Agropecuária a-

pontam para uma taxa média de retorno de pelo menos duas vezes maior da silvi-cultura em relação à cana-de-açúcar e de, no mínimo, cinco vezes maior em rela-ção à pecuária extensiva (Comunicado pessoal, MEIRELES, H.P., LUCAHE,2011).

e) No que se refere à produção de alimentos, o modelo agroflorestal, regra geral,aumenta a produtividade das atividades agropecuárias tradicionais existentes, a-lém de ensejar a sua diversificação, com produtos de bom ou maior valor agre-gado com baixo consumo de área (e.g. o mel pode render mais de 20 kg /ha/ano).

Compensações Ambientais (Mata Atlântica) e Sistemas Agroflorestais (SAFs) 

O custo para se reflorestar uma área com espécies arbóreas   nativas  é variável emfunção das condições do terreno (relevo, fertilidade, umidade etc.), do valor da mão deobra e das mudas e mesmo do sistema ou processo adotado para a sua execução. O

modo mais barato, é sem dúvida nenhuma, cercar a área para evitar trânsito de ani-mais de criação e deixar a natureza responder. Para isso, é necessário que existamfontes de sementes ao alcance da área, animais e avifauna para dispersá-las. Natu-ralmente, espécies mais resistentes vão se estabelecendo, trazidas por pássaros oupelo vento e formando os variados estágios sucessionais de regeneração. A desvan-tagem de tal método é que algumas espécies em grande risco de extinção podem nãoser dispersas facilmente. Para contornar tal desvantagem, é possível intervir oportu-namente plantando mudas bem formadas e fortes à sombra dos arbustos e árvorespioneiras homogeneizando e acelerando a recuperação florestal

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Tabela 17 - São Francisco de Itabapoana, Custo de Produção no Plantio e Manejo Inicialde Árvores Nativas

Elemento de Plantio Período Unid. Quantidade Valor (R$) Total (R$)

Preparo do Solo 07/jan hTR 0,5 70 35,00

Preparo do Solo 06/mar hTR 0,5 70 35,00

Mudas 06/mar unid. 400 1 400,00

Plantio 15/mar d/h 4 40 160,00

Plantio 18/mar d/h 5 40 200,00

Hidroterragel kg 2 80 160,00Superfosfato Simples kg 20 2 40,00

Subtotal 1.030,00 

Rega e Replantio 22 a 31/3 d/h 3 30 90,00

Mudas Replantio 22 a 31/3 unid. 8 1 8,00

Coroamento e Limpa 26 a 28/4 d/h 4 35 140,00

Plantio Mandioca Bordadura 06/mai d/h 4 35 140,00

Molhamento e Limpa 21/jun d/h 2 35 70,00Molhamento e Limpa 20/ago d/h 8 35 280,00

Mudas Replantio 20/ago unid. 62 1 62,00

Molhamento e Limpa set d/h 8 35 280,00

Mudas Replantio   jan/11 unid. 40 1 40,00

M. O. Replantios d/h 2 35 70,00

Subtotal 1.180,00

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mostrou sem viabilidade). Isto se deve a complexidade de se produzir muitas mudas

de muitas espécies nativas. Cada uma tem sua peculiaridade, sementes de muitasespécies nativas são difíceis de obter, estocar e o tempo de produção é muito maiorque o de um exótica clonal, por exemplo.

Foto 48 - Consórcio Abóbora x Eucalipto na LUCAHE Agropecuária

Fonte: Meireles, 2010

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Resumidamente os processos de produção se estruturam em:

1 – Cultivos monovaretais em talhões: Os talhões são para possibilitar o trânsito nocultivo e a contenção e combate às chamas de incêndios inoportunos. A construção deestradas e aceiros representa mais de 30% do custo da madeira posta na indústria.Portanto, o posicionamento e dimensões dos talhões devem ser planejados de modo afacilitar e racionalizar a exploração. Estudos tem demonstrado que a distância máxi-ma de arraste ou transporte, do ponto de corte até os carreadores, deve se situar aoredor de 150 m. Dessa forma os talhões devem ter 300 m de largura, podendo chegara 1.000 m de comprimento. (DANIEL, O.; 2006)

Figura 3 - Modelo Básico (Linear) de um Arranjo de Talhões e Aceiros

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Quanto mais mecanizáveis forem as tarefas, menor o custo de produção, desde que o

volume seja suficiente para amortizar os custos de aquisição ou aluguel das máquinase implementos. Assim, no caso de se adotar um modelo de fomento florestal em par-ceria ou sociedade com os produtores individuais, a criação de patrulhas mecanizadaspara a prestação de serviços pode contribuir em muito para a redução de custos deimplantação para pequenos produtores. Mesmo as áreas acidentadas podem contarcom equipamentos que maximizam as operações; como por exemplo, máquinas portá-teis para abertura de covas, nebulizadores/fumigadores para controle de formigas, etc.

Fotos 51 e 52 - Plantadeiras de Mudas Florestais por meio de Tração Animal (a) e Meca-nizada (b)

Fonte: (DANIEL O ; 2006)

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Fotos 56, 57, 58 e 59 - Equipamento Básico para Produção de Óleo Essencial: Caldeira(a), Dorna (b), Destilador (c) e Separador (d)

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No caso de se substituir uma fração da área ocupada por pasto com criação extensiva

e de baixa produtividade de gado por silvicultura, alguns estudos mostraram ganhosde produtividade de 13% na produção pecuária, mesmo destinando-se parte do pastopara Eucalyptus, que teve uma produção de 80% em relação ao cultivo solteiro, confi-gurando, assim um IEA de 1,93 (VALE, 2004 apud. MACEDO, R. L. G. et al; 2010):

Outra motivação para se estudar e estimular SAFs foi muito bem observada por (DA-NIEL, O.; 2006):

“Ecologicamente os grandes maciços florestais homogêneos tem sido muito criticados, devido à dificuldade de instalação da vida animal,

por falta de abrigos e alimento.Para atrair fauna silvestre algumas empresas já estão utilizando o plantio de frutíferas, pois a presença de algumas espécies de aves e mamíferos são essenciais no controle de pragas tais como formigas,lagartas e outros, além de dar um aspecto de vida às florestas planta- das, que são pobres também em insetos inimigos naturais de outros que são pragas.

Verifica-se assim a necessidade de se deixar áreas de preservação 

com matas nativas, e não somente o exigido por lei nas margens de rios e locais de difícil acesso. Seu tamanho não deve ser tão pequeno a ponto de não atrair animais que possam beneficiar a floresta. Se as áreas deixadas forem pobres em alimento para espécies de animais de interesse, deve-se estudar a possibilidade do enriquecimento.

A distribuição das florestas de preservação deve ser estratégica para que possam realmente auxiliar a floresta plantada. Deve-se deixar faixas entrecortando o povoamento, fora aquelas que em algumas 

ã d i d f f

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Foto 60 - SAF Eucalipto x Café em Varre Sai 

Fonte: Foto dos Autores em 2011

6. VALOR DE MERCADO DAS PROPRIEDADES RURAIS NAS REGIÕESNORTE E NOROESTE FLUMINENSE

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A proposta de utilizar um percentual pequeno da área disponível para estabelecer as

áreas prioritárias tem a finalidade principal de propiciar a manutenção das atividadesagropecuárias tradicionais que ocupam a maior parte das terras, tendo produtividadesbaixíssimas seja na criação de gado bovino (leiteiro), seja na atividade agrícola – ex-ceção para os nichos localizados representados pela cafeicultura e cultivo de tomatese frutas – seja pela cana de açúcar em profunda decadência, restando duas usinas emfuncionamento. Assim a proposta da silvicultura não é de ocupar espaços usados emoutras culturas salvo casos especiais em um modelo agroflorestal em que se espera oresgate e recuperação produtiva de parcela expressiva da atividade agropecuária exis-tente, incorporando ganhos de produtividade e certa diversificação acessória à florestaplantada.

As planilhas do exercício foram constituídas comas informações sobre a formaçãoefetiva dos custos praticados nas culturas regionais, com um viés conservador. Assimele levaram em conta, dentre outros detalhes:

• o valor de R$ 30,00 para o metro cúbico do eucalipto em pé (para um rendimentode 50m3  /hectare/ano). Portanto, não se consideraram os valores da colheita,

embarque e transporte até depósito de madeira;• o custo estimado do transporte na Região é de R$ 2,00/km, dependendo se há

ou não frete de retorno a quilometragem pode ser de ida e volta. Um frete de A-racruz (FIBRIA, ES) até Campos dos Goytacazes, fica entorno de R$ 1.000,00,novamente dependendo do frete de retorno.

• considerou-se que um depósito de madeira se justifica para uma área de plantiode 6.000 ha e que a distância máxima da lavoura à unidade será de, no máximo,100 k i bilid d d ó i

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NAPPO, M.E.; NAPPO, A.E.; PAIVA, H.N. Zoneamento ecológico de pequena escalapara nove espécies arbóreas de interesse florestal no Estado de Minas Gerais. RevistaCientífica Eletrônica de Engenharia Florestal, v. 5, p. 1-14, 2005.

NOVAIS, N. F.; BARROS, R. F.; CARDOSO, J. R.; MACEDO, P. R. O., Algumas Rela-ções de Eucalipto em suas condições Naturais. In: BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F.(Eds.). Relação solo-eucalipto. Viçosa, MG: Folha de Viçosa, 1990. p.25-98.

NEVES, B.P.; NOGUEIRA, J.C.M. Cultivo e utilização do nim indiano (Azadirachta indica A. Juss.). Goiânia: EMBRAPA/CNPAF, 1996. 32p. 

NEVES, E.J.M.; CARPANEZZI, A.A. O cultivo do nim para a produção de frutos noBrasil. Embrapa: Colombo, PR. 2008. Circular Técnica 162, 8 p. ISSN 1517-5278.

NIM BAHIA. Fotos de nim na região de Guanambi. Disponível em:http://www.nimbahia.com.br/?lk=10&id=19. Acesso em: 1 março 2011.

PAIVA, H.N.; VITAL, B.R. Escolha da espécie florestal. Viçosa: UFV. 42p. (Cadernos

Didáticos; 93), 2003.PAIVA, Y.G.; MENDONÇA, G.S.; SILVA, K.R.; NAPPO, M.E.; CECÍLIO, R.A.; PEZZO-PANE, J.E.M. Zoneamento agroecológico de pequena escala para Toona ciliata, Eu- cayptus grandis  e Eucalyptus urophilla  na Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim ES,utilizando dados SRTM. In: Simpósio Brasileiro de Sensoreamento Remoto, 13, Floria-nópolis, 2007. Anais... Florianópolis: INPE, 2007. p.1785-1792.

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ANEXO 2 - QUADRO COMPARATIVO ENTRE AS PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETADO DO RIO DE JANEIRO E SUAS POTENCIALIDADES 

Fonte: Apresentação do Seminário Fazenda Legal, Direcionamento Estratégico do Agronegócio Fluminense, O Seem Vassouras nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro de 2008, no Parque Hotel Santa Amália.O evento, foi promovido pária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ), com o apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Sebrae da Quarteto Treinamento e Consultoria, através das consultoras Helena Ferraz e Pérola Akerman, e teve comoestratégico do Agronegócio Fluminense para os próximos anos, renovando e fortalecendo o compromisso dos atore

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CUSTOS DE MANUTENÇÃO DE FLORESTAS COM ESPÉCIES NATIVAS , EM ÁREAS (*)LOCALIZADAS NA REGIÃ

ÁREA DE CAMPO ÁREA DE CAPOEIRA ÁREA DECAPOEIRÃO

ÁREA DECAPOEIRINHA

DESCRIÇÃOQTDADE/ha

(h/h)VALOR

(US$/ha)QTDADE/ha

(h/h)VALOR

(US$/ha)QTDADE/ha

(h/h)VALOR

(US$/ha)QTDADE/ha

(h/h) y  VALOR

(US$/ha)

1ª. MANUTENÇÃO (**)/ st Maintenance  

I. ATIVIDADES/ Activities  

Conservação de aceiro/ Clearing of fence conservation   200 220,00 200 220,00 200 220,00 200 220,00

Combate à formiga/ Combat to ants  12 13,20 12 13,20 9 9,90 12 13,20

Corte de cipós/ Vine cutting  60 66,00 90 99,00 80 88,00

Coroamento/ Plant clearing  150 165,00 36 39,60 42 46,20 48 52,80

Poda nas raízes/ Root pruning  90 99,00 120 132,00 100 110,00

Destoca de bambu/ Bamboo stubing  90 99,00 100 110,00

Roçada manual/Hand clearing 150 165,00 60 66,00

Formicida/Ferramentas/ Formicide/Tools  35,00 11,00 7,00 14,002ª. MANUTENÇÃO (***)/2nd Maintenance  

I. ATIVIDADES/Activities

Conservação de aceiro/ Clearing of fence conservation  

130 143,00 130 143,00 130 143,00 130 143,00

Combate à formiga/ Combat to ants  10 11,00 8 8,80 6 6,60 10 11,00

Corte de cipós/ Vine cutting  40 44,00 60 66,00 60 66,00

Coroamento/ Plant clearing  120 132,00 23 25,30 27 29,70 36 39,60

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AUTORES:

 

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SUMÁRIO

1.  ECOVILAS.................................................................................................. 135 2.  PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UNIDADES DE PRODUÇÃO DE MUDAS

PARA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ........................................................ 140 2.1  Áreas para Recomposição Florestal e UPM’s Associadas .......................... 141 2.2  Planilhas para a Produção de Mudas (Unidades Produtoras de Mudas,

UPM)........................................................................................................... 144 3.  REFERÊNCIAS........................................................................................... 148 

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Quadro 1 - Ecovila – Estimativa Inicial de Custo de Implantação

ECOVILA CUSTO MÉDIO DE IMPLANTAÇÃO EM ÁREA DE VILAS - REGIÕES NORTE/NOROESTE 

ESTIMATIVA DE CUSTO DE REESTRUTURAÇÃO URBANÍSTICA

MÓDULO PARA 50 FAMÍLIAS ( 5 PESSOAS/FAMÍLIA ) - 250 hab..

ÍTEM QUANT UNID CUST. UNIT.(R$ )

CUSTO TOTAL(R$ ) FONTE

PROJETO ENG., ARQUITETURA & MEIO AMBIENTE 1 U N 225.148,98 225.148,98 CONSULTORIAS

RESIDENCIA UNIFAMILIAR POPULAR RP1 Q (50 m²) 2.500 m² 948,49 2.371.225,00 CUB SINDUSCON RJ DKIT FOSSA-FILTRO, AQUECIMENTO SOLAR, RE-SERVAÇÃO APROVEITANDO ÁGUA CHUVA 50 UN 10.000,00 500.000,00 CUB SINDUSCON RJ D

INFRAESTRUTURA URBANA COMPLETA 1,64 km 2.500.000,00 4.100.000,00 EMOP LOTE ( 20mx50 m ) ( *** ) 50.000 m² 0,59 29.500,00 EMATER CAMPOS CENTRO COMUNITARIO-CíVICO 50 m² 1.082,62 54.131,00 CUB SINDUSCON RJ DADMINISTRAÇÃO 0 m² 1.082,62 - CUB SINDUSCON RJ D

CENTRO ECUMÊNICO 0 m² 1.082,62 - CUB SINDUSCON RJ D

POSTO DE SAÚDE 50 m² 1.082,62 54.131,00 CUB SINDUSCON RJ D

PRAÇA 350 m² 400,00 140.000,00 CUB SINDUSCON RJ D

POSTO POLICIAL 0 m² 1.082,62 - CUB SINDUSCON RJ DPONTO DE ÔNIBUS 1 U N 7.500,00 7.500,00 CUB SINDUSCON RJ D

ESCOLA 200 m² 1.082,62 216.524,00 CUB SINDUSCON RJ D

POÇO TUBULAR COLETIVO h = 80 m. + RESERVA-TORIO E EQUIPAMENTOS 1 UN 8.000,00 25.000,00 CONSULTORIAS

TERRA ( *** ) 11.788 m² 0,59 6.954,92 EMATER CAMPOS SUBTOTAL 7.730.114,90

MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO (10% SUBTOTAL) 0,1 773.011,49TOTAL 8 503 126 39

 

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No tocante aos modos de viabilização das ecovilas, uma vez escolhidas as localidadesque serão distritos existentes dos municípios do Norte e Noroeste, dispersos geografi-camente, no sentido de distribuir oportunidades, em cada um deles deve-se procedera um mapeamento abrangendo terrenos e topografia, geologia e sua estabilidade,susceptibilidade a enchentes, sistema de ventos (micro estudo eólico), disponibilidadede água potável, atendimento de serviços públicos (energia, comunicação, imagem,etc.), infraestrutura urbana, sistema de viário urbano, vicinal e de acesso/escoamentode produção, mobiliário e aparelhamento de serviços municipais, perfil socioeconômi-co e educacional da população, locais de expansão habitacional, produtiva, da unida-de de produção de mudas, lazer e entretenimento, entre outras.O Quadro a seguir apresenta uma primeira alternativa locacional de potenciais ecovi-las e os municípios em que se situam. O Mapa 1 o lançamento cartográfico desta al-ternativa no território das Regiões Norte e Noroeste Fluminense.

Quadro 2 - Áreas Sugeridas para Implantação de Ecovilas

Área Sugerida Nome da Localidade Município(s) / Região

Retiro do Muriaé Lage Muriaé, Porciúncula / NO1

Serra da Spucaia Varre Sai, Porciúncula e Natividade / NO

Venda das Flores Miracema, Lage Murié / NO2

Paraíso do Tobias Miracema, São José Ubá, Santo Antônio Pádua/ NO

3 S d M V d C b i / NO

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A área 1 abrange os fragmentos florestais de Retiro de Muriaé e Sapucaia e para inter-

ligar tais fragmentos, a demanda atinge 1.916.320 mudas/ano para uma recomposiçãoem cinco anos, resultando numa grande mata com 8.581 ha em contraste com os1.737 ha dos fragmentos atualmente estimados.

Na área 2, que abrange os fragmentos de Venda das Flores e Paraíso do Tobias , ademanda é de 2.840.000 mudas/ano para recompor em cinco anos uma grande matade 12.282 ha em complementação de interconexão dos 2.141 ha atuais.

Na área 3, os fragmentos de Serra do Mato Verde demandam cerca de 4.000.000mudas/ano para recompor em cinco anos uma grande mata de 17.340 ha onde atual-mente estimam-se apenas 3.018 ha de fragmentos dispersos.

Na área 4 onde restam os fragmentos de São Joaquim, Sapucaia e Ibitioca é possí-vel recompor uma grande mata de 8.471 ha onde atualmente existem apenas 1.636 hadispersos, demandando aproximadamente 1.914.000 mudas/ ano por cinco anos.

Na área 5, Pedra Lisa, onde são estimados 1.025 ha remanescentes, se recompostanos moldes sugeridos resultará numa mata de 9.114 ha demandando 2.265.000 mu-das/ano por cinco anos. Nesta mesma área está a Estação Ecológica Estadual doGuaxindiba (em São Francisco de Itabapoana), na mata do carvão, que demanda mu-das para a restauração de áreas hoje desflorestadas e que deverão ser recuperadas.

Na área 6, onde estão os fragmentos de Serrinha e Macabuzinho, uma mata de4.439 ha resulta deste programa, em contraste com os 1.090 ha dispersos atuais, de-

d d i d t 938 000 d / i

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2.2 Planilhas para a Produção de Mudas (Unidades Produtoras de Mu-

das, UPM)Baseando-se na informação de que o campo de mudas da DU CAMPO conta com 33funcionários para a produção de até 4.000.000 mudas/ano e que o responsável técni-co deste campo julga que o mesmo pessoal só conseguiria produzir 500.000 mudasde espécies nativas/ano, informação esta conferida com o responsável pela produçãode mudas nativas dos campos da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, e assu-mindo que a área destinada deveria ser próxima a dois hectares/500.000 mudas/ano,foram estimados os montantes de investimento. Para a implantação de cada UPM

assumiram-se valores similares aos investidos nos campos visitados.Para o cálculo da área a recuperar com árvores nativas, computou-se a área dosfragmentos remanescentes nas Regiões Norte e Noroeste e criou-se um perímetroabrangendo-as, perímetro este que teve sua área computada e subtraída das áreasdos fragmentos. As áreas de intervenção foram aquelas recomendadas pelo IEF eIBAMA nos anos 1990, como prioritárias para intervenção.

Para o cálculo do custo das mudas, foram usados como referência os valores cobra-

dos pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em média R$ 3,00/muda. Deve-se lem-brar que apesar de algumas mudas nativas serem fáceis de produzir, a maioria delasnão o é, requerendo cuidados especiais e tempo de formação muito superior ao daprodução de mudas de eucalipto, por exemplo. Estima-se uma densidade de plantiode 9m2 /muda com 20% de falhas para reposição.

Além dos benefícios já explanados, deve ser ressaltado que uma mata nativa adultapode estocar até 200 toneladas de carbono por hectare, o que pode ensejar projetos

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3. REFERÊNCIAS

Empresa de Obras Públicas do Estado – EMOPE. dez/2010;

Instituto Estadual de Florestas. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e ProjetosEspeciais – SEMAM. Mapa da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 1994;

LEITE et. Al., 2004, p. 111;

Plano Diretor, Prefeitura Municipal de Betim. dez/2010;SEPLAG RJ, 2010, Site: www.http://www.rj.gov.br/web/seplag, acesso em março de2011;

SINDUSCON RJ, Custo Unitário Básico – CUB. 2010;

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI. dez/2010;

 

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Figura 1 - Distribuição Espacial das Temperaturas para o Estado do Rio de Janeiro para o Período de Obs

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Figura 3 - Isotermas do Mês de Julho para o Estado do Rio de Janeiro para o Período de Observaçã

 

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Figura 4 - Isotermas do Mês de Abril para o Estado do Rio de Janeiro para o Período de Observação

 

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Figura 5 – Isotermas do Mês de Outubro para o Estado do Rio de Janeiro para o Período de Observaç

 

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2.2 Indicadores Pluviométricos do Estado do Rio de Janeiro

A análise das condições pluviométricas assume relevância nas áreas intertropicaisdevido ao seu comportamento descontínuo no tempo e no espaço. Para essa análise,a FIDERJ utilizou as informações mensais relativas à altura total das chuvas, no perí-odo de 1931 a 1975, de 59 estações distribuídas pelo território fluminense.

Verifica-se que os coeficientes de variação anual para as 59 unidades de observaçãoapresentam pequena amplitude entre os valores máximos e mínimos, notando-se que

no período considerado não ocorre variação significativa dos índices pluviométricos.Por outro lado, os coeficientes de variação mensal revelam grande diferença entreseus valores máximos e mínimos, comprovando assim, irregularidade da distribuiçãomensal das chuvas. Observa-se que os maiores coeficientes ocorrem nos meses dedezembro e novembro, enquanto os menores correspondem aos meses de junho, ju-lho e agosto.

Constatam-se também, variações espaciais na distribuição da pluviosidade. Os maio-res valores dos coeficientes de variação localizam-se, de modo, geral, nas áreas maisinteriorizadas do Estado, situadas no reverso da Serra do Mar, enquanto, os menoressão registrados nas áreas litorâneas, mais expostas à circulação atmosférica do Atlân-tico.

Percebe-se assim, que na maior parte do Estado, os índices pluviométricos médiosanuais situam-se entre 1.000 e 2.000 mm, ocorrendo a maior concentração da pluvio-sidade na porção centro-sul fluminense, onde o relevo atual como barreira à penetra-

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Figura 7 - Isoietas do Mês de Janeiro para o Estado do Rio de Janeiro para o Período de Observaçã

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Figura 9 - Isoietas do Mês de Julho para o Estado do Rio de Janeiro Durante um Período de Observaç

 

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Figura 10 – Isoietas do Mês de Outubro para o Estado do Rio de Janeiro Durante um Período de Observ

 

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2.3 Classificação Climática do Estado do Rio de Janeiro

O método utilizado para a classificação climática do Estado do Rio de Janeiro é a pro-posta por Thornthwaite. Este método fundamenta-se nos resultados obtidos através dobalanço hídrico, identificando os seguintes índices:

- Índice global de umidade efetiva;

- Variação sazonal da umidade efetiva;

- Eficiência térmica média anual;- Concentração da eficiência térmica no verão.

De acordo com a Figura 11, podemos visualizar a distribuição espacial dos tipos climá-ticos segundo Thornthwaite.

Figura 11 - Distribuição Espacial dos Tipos Climáticos segundo Thornthwaite para asRegiões Norte e Noroeste Fluminense

 

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2.4 Análise Estatística das Temperaturas de Alguns Municípios das Regiões

Norte e Noroeste FluminenseCampos dos GoytacazesPeríodo de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 45’Longitude: 41°20’Altitude: 11 m.

Tabela 2 – Análise Estatística das Temperaturas – Campos dos Goytacazes 

Meses Média (°C) Desvio Padrão (°C) Coeficiente de Variação (%)Janeiro 25,8 0,7 2,8Fevereiro 26,1 0,7 2,9Março 25,7 0,7 3,0Abril 23,9 0,9 3,7Maio 22,0 0,8 4,0Junho 20,9 0,8 3,8

Julho 20,1 0,8 4,3Agosto 20,8 0,9 4,7Setembro 21,6 0,9 4,2Outubro 22,7 0,9 3,9Novembro 23,6 0,8 3,7Dezembro 24,7 0,9 3,7Média anual 23,2 0,8 3,7

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Macaé

Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 22º 21’

Longitude: 41°48’

Altitude: 3 m.

Tabela 6 - Análise Estatística das Temperaturas – Macaé

Meses Média (°C) Desvio Padrão (°C) Coeficiente de Variação (%)

Janeiro 24,8 0,5 2,1Fevereiro 25,0 0,6 2,4Março 24,6 0,4 1,8Abril 23,1 0,7 3,3Maio 21,6 0,9 4,3Junho 20,4 0,6 3,1Julho 19,8 0,8 4,4Agosto 20,2 0,8 4,0Setembro 21,0 0,9 4,7

Outubro 21,9 0,8 3,6Novembro 22,8 0,8 3,6Dezembro 24,0 0,8 3,5Média anual 22,4 0,7 3,4

Fonte: FIDERJ, 1978 

 

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2.5 Análise Estatística das Chuvas de Alguns Municípios das Regiões Nortee Noroeste Fluminense

Conceição de MacabuPeríodo de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 22º 04’Longitude: 41°43’Altitude: 10 m.

Tabela 8 - Análise Estatística das Chuvas – Conceição de Macabu

MesesMédia(mm)

DesvioPadrão(mm)

Coeficiente deVariação

(%)

Mínimo Obser-vado (mm)

Máximo Ob-servado (mm)

Janeiro 202,7 139,4 68,7 14,1 489,1Fevereiro 151,7 121,1 79,7 0,7 500,7Março 149,1 90,2 60,5 23,5 396,7Abril 104,4 66,1 63,3 14,0 296,1Maio 76,3 54,7 71,7 6,1 205,5

Junho 45,1 29,8 66,1 0,0 127,7Julho 63,4 52,9 83,4 7,7 222,2Agosto 37,2 36,9 99,1 0,0 145,0Setembro 53,3 45,2 84,7 1,2 168,0Outubro 122,3 92,2 75,3 13,1 416,7Novembro 194,2 134,1 69,0 47,3 580,1Dezembro 218,5 98,3 44,9 70,3 495,6

 

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Cambuci

Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 38’Longitude: 41°59’Altitude: 42 m.

Tabela 10 - Análise Estatística das Chuvas – Cambuci

Meses Média(mm)

Desvio Pa-drão (mm)

Coeficiente deVariação

(%)

Mínimo Ob-servado (mm)

Máximo Ob-servado (mm)

Janeiro 177,0 82,8 57,7 0,7 302,0Fevereiro 119,1 65,9 67,4 0,3 243,6Março 108,2 60,7 61,2 6,1 316,0Abril 65,4 48,8 52,7 5,2 203,5Maio 36,3 44,7 75,2 3,7 228,6Junho 23,8 30,6 92,9 1,2 165,2Julho 26,4 27,2 72,5 0,8 98,6Agosto 15,7 24,7 94,5 0,1 109,2Setembro 40,0 40,8 77,3 0,0 196,3Outubro 99,3 62,2 60,4 14,0 273,0Novembro 168,2 81,7 50,5 51,1 423,7Dezembro 211,1 84,4 46,7 44,0 408,7

Fonte: FIDERJ, 1978 

 

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Cardoso Moreira

Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 29’

Longitude: 41°37’

Altitude: 28 m.

Tabela 12 - Análise Estatística das Chuvas – Cardoso Moreira

Meses Média

(mm)

Desvio Pa-

drão (mm)

Coeficiente deVariação

(%)

Mínimo Ob-

servado (mm)

Máximo Ob-

servado (mm)

Janeiro 157,1 103,7 66,0 8,2 542,0Fevereiro 87,1 72,4 83,1 0,0 257,1Março 87,7 54,2 61,8 0,0 198,0Abril 53,3 38,6 72,3 8,0 211,6Maio 35,1 24,4 69,6 0,0 85,1Junho 27,6 32,6 118,0 0,0 180,3

Julho 24,9 21,7 87,4 0,0 85,8Agosto 16,8 19,2 114,1 0,0 68,0Setembro 35,5 34,2 96,2 0,0 122,0Outubro 81,0 51,6 63,7 1,0 206,0Novembro 136,7 71,8 52,5 12,1 284,3Dezembro 182,5 106,4 58,2 35,5 501,2

Fonte: FIDERJ 1978

 

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Porciúncula

Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 20º 58’

Longitude: 42°02’

Altitude: 180 m.

Tabela 14 - Análise Estatística das Chuvas – Porciúncula

Meses Média

(mm)

Desvio Pa-

drão (mm)

Coeficiente deVariação

(%)

Mínimo Ob-

servado (mm)

Máximo Ob-

servado (mm)

Janeiro 199,5 108,2 54,2 29,5 529,0Fevereiro 142,8 84,0 58,8 28,7 324,6Março 136,9 57,5 42,0 10,0 267,1Abril 86,9 50,0 57,5 17,7 201,1Maio 33,2 32,5 97,6 0,0 164,7Junho 19,0 17,0 89,8 0,3 65,3

Julho 20,0 23,0 115,0 0,0 112,7Agosto 16,2 15,4 94,9 0,0 65,2Setembro 38,4 32,7 85,0 0,0 111,0Outubro 100,8 58,6 58,1 11,3 257,7Novembro 168,2 84,9 50,4 40,0 386,0Dezembro 234,5 88,5 37,7 89,0 429,7

Fonte: FIDERJ 1978

 

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São Fidélis

Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 39’

Longitude: 41°15’

Altitude: 74 m.

Tabela 16 - Análise Estatística das Chuvas – São Fidélis

Meses Média

(mm)

Desvio Pa-

drão (mm)

Coeficiente deVariação

(%)

Mínimo Ob-

servado (mm)

Máximo Ob-

servado (mm)

Janeiro 130,9 70,1 53,5 3,7 272,2Fevereiro 112,1 77,9 69,4 0,0 262,5Março 94,0 59,1 62,8 12,0 216,5Abril 64,0 38,6 60,3 2,0 167,0Maio 40,8 32,8 80,5 0,0 120,5Junho 25,2 22,6 89,8 0,0 80,0

Julho 15,7 19,2 122,2 0,0 78,3Agosto 18,4 25,5 138,5 0,0 126,0Setembro 41,0 33,6 81,8 0,0 154,0Outubro 97,0 57,3 59,0 19,8 252,5Novembro 145,2 67,1 46,2 41,0 282,0Dezembro 199,9 85,5 42,7 49,5 405,5

Fonte: FIDERJ 1978

 

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São João da Barra

Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 27’

Longitude: 41°09’

Altitude: 22 metros

Quadro 18 - Análise Estatística das Chuvas – São João da Barra

Meses Média

(mm)

Desvio Pa-

drão (mm)

Coeficiente deVariação

(%)

Mínimo Ob-

servado (mm)

Máximo Ob-

servado (mm)

Janeiro 116,3 68,7 59,1 0,0 242,1Fevereiro 77,9 61,4 78,8 0,1 222,0Março 81,1 70,6 87,0 0,0 327,8Abril 71,1 54,5 76,0 5,5 222,0Maio 42,2 33,7 79,7 0,0 137,5Junho 41,1 36,3 88,4 0,0 198,3

Julho 40,6 34,0 83,7 0,0 133,5Agosto 24,6 27,5 111,8 0,0 140,3Setembro 39,4 35,2 89,4 0,0 139,8Outubro 91,6 54,2 59,1 5,1 243,1Novembro 132,3 54,7 41,3 22,7 248,1Dezembro 157,6 89,6 56,8 29,5 373,6

Fonte: FIDERJ 1978

 

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2.7 Balanço Hídrico Mensal – Thornthwaite - 1955

Lista de Siglas:

ETP: Evapotranspiração potencial.

P: Precipitação média mensal. 

Negativo Acumulado: Denomina-se negativo acumulado à função que resulta dasoma das perdas acumuladas, ou seja, ao somatório da sequência de valores negati-vos de P – ETP. 

ARM: Representa o armazenamento de água no solo.

ALT: É obtida pela diferença entre o ARM do mês em questão e o ARM do mês ante-rior. 

ER: Evaporação real.

DEF: Representa a deficiência hídrica, ou seja, a falta de água no solo. 

EXC: Representa a quantidade água que sobra no período chuvoso e se perde porpercolação (drenagem profunda) e / ou escorrimento superficial. 

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Santo Antônio de PáduaPeríodo de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 32Longitude: 42º 12’Altitude: 94 m.

Quadro 27 – Balanço Hídrico Mensal – Santo Antônio de Pádua

Fonte: FIDERJ, 1978 

MêsETP(mm)

P(mm)

P –ETP

(mm)

NegativoAcumulado

(mm)

ARM(mm)

ALT(mm)

ER(mm)

DEF(mm)

EXC(mm)

Janeiro 146,4 186,7 40,3 0,0 125,0 0,0 146,4 0,0 40,3Fevereiro 127,3 142,9 15,6 0,0 125,0 0,0 127,3 0,0 15,6Março 126,8 112,3 -14,5 -14,5 110,5 -14,5 126,7 0,0 0,0Abril 93,8 70,0 -23,8 -38,3 90,7 -19,5 89,8 4,0 0,0Maio 70,5 32,7 -37,8 -76,1 67,0 -23,7 56,3 14,1 0,0Junho 57,6 28,1 -29,5 -105,6 53,0 -14,0 42,0 15,5 0,0Julho 50,9 19,2 -31,7 -137,3 40,7 -12,3 31,5 19,4 0,0

Agosto 64,2 21,6 -42,6 -179,9 29,0 -11,7 33,2 30,9 0,0Setembro 81,8 42,3 -39,5 -219,4 21,0 -8,0 50,2 31,5 0,0Outubro 104,4 123,6 19,2 -138,4 40,2 19,2 104,4 0,0 0,0Novembro 114,2 170,2 56,0 -31,8 96,2 56,0 114,2 0,0 0,0Dezembro 130,2 288,1 157,9 0,0 125,0 28,7 130,2 0,0 129,1Total 1168,1 1237,7 69,6 --- --- 0,0 1052,7 115,4 185,0

 

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São Francisco do ItabapoanaPeríodo de observação: 1931 – 1975 (44 anos)Latitude: 21º 18’Longitude: 40°59’Altitude: 4 m.

Tabela 29 – Balanço Hídrico Mensal – São Francisco do Itabapoana

Fonte: FIDERJ, 1978 

MêsETP(mm)

P(mm)

P – ETP(mm)

NegativoAcumulado

(mm)

ARM(mm)

ALT(mm)

ER(mm)

DEF(mm)

EXC(mm)

Janeiro 130,4 91,8 -38,6 -81,9 64,0 -22,7 114,5 15,8 0,0Fevereiro 117,1 59,2 -57,9 -139,8 40,0 -24,0 83,1 33,9 0,0Março 120,4 87,8 -32,6 -172,4 30,6 -9,4 97,1 23,2 0,0Abril 96,3 84,9 -11,4 -183,8 28,2 -2,4 87,3 9,0 0,0Maio 77,5 59,0 -18,5 -202,3 24,0 -4,2 63,1 14,3 0,0Junho 68,3 41,5 -26,8 -229,1 19,9 -4,1 45,6 22,7 0,0Julho 61,6 27,5 -34,1 -263,2 15,0 -4,9 32,4 29,2 0,0

Agosto 68,3 22,6 -45,7 -308,9 10,0 -5,0 27,5 40,7 0,0Setembro 77,4 55,9 -21,5 -330,4 8,0 -2,0 57,8 19,5 0,0Outubro 94,4 82,4 -12,0 -342,4 8,0 0,0 82,4 12,0 0,0Novembro 104,6 132,4 27,8 -153,8 35,8 27,8 104,6 0,0 0,0Dezembro 120,8 171,7 50,9 -43,3 86,7 50,9 120,8 0,0 0,0Total 1137,1 916,7 -220,4 --- --- 0,0 916,7 220,4 0,0

 

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2.8 Indicadores Climáticos para o Estado do Rio de Janeiro (Sistema de Me-teorologia do Estado do Rio de Janeiro, SIMERJ)

Em 9 de julho de 1996, através do decreto 22320-A, o Governador do Estado instituiua Comissão Especial do Sistema de Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro – CE-SIMERJ, com o objetivo de levantar as condições necessárias e suficientes para aimplantação de um Sistema de Meteorologia no Estado. Fizeram parte dessa Comis-são, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, a Secretaria de Estado do MeioAmbiente, a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Pesca, a Secretariade Estado de Segurança Pública, a Secretaria de Estado de Obras Públicas, o Instituto

Nacional de Meteorologia, a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo do Ministério daAeronáutica, Furnas Centrais Elétricas S.A., a Sociedade Brasileira de Meteorologia, aUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, a Petrobrás, a Companhia Fluminense deTrens Urbanos, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Pontifícia UniversidadeCatólica-RJ.

Como resultado dos estudos realizados pela CESIMERJ e através do decreto Nº22.935 de 29 de janeiro de 1997, foi criado o SIMERJ - Sistema de Meteorologia do

Estado do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia.Em 03 de abril de 2002, através do decreto Nº 31.181, o SIMERJ passou a ser vincu-lado à Fundação Estadual do Norte Fluminense – FENORTE. A partir de janeiro de2004, através de convênio com a Defesa Civil do Estado, o SIMERJ passou a funcio-nar com o seu centro operacional na sede do Departamento Geral de Defesa Civil,localizado na Praça da Bandeira, Rio de Janeiro.

A partir de 01 de janeiro de 2007 por meio do decreto n°40 486 assinado pelo Go

 

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2.8.1 Precipitação Total Mensal

Mês: Janeiro

 

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Mês: Abril

 

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Mês: Julho

 

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2.9 Macropedoambientes da Região Noroeste Fluminense – Uma Contribui-

ção ao Planejamento AmbientalO trabalho apresentado a seguir foi um estudo realizado pela EMBRAPA no ano de2004. A autoria da pesquisa é de: José Francisco Lumbreras, Amaury de CarvalhoFilho, Paulo Emílio Ferreira da Motta, Francesco Palmieri, Sebastião Barreiros Calde-rano, Alfredo Melhem Baruqui, Nilson Rendeiro Pereira, Uebi Jorge Naime, AroaldoLopes Lemos (in memoriam). 

Macropedoambientes da Região Noroeste Fluminense: uma contribuição ao planeja-mento ambiental / José Francisco Lumbreras... [et al.]. - Rio de Janeiro: Embrapa So-los, 2004. 21 p. - (Embrapa Solos. Documentos n. 64). ISSN 1517-2627

A Região Noroeste Fluminense, localizada entre as coordenadas de 20º45’ e 21º50’ Se 41º28’ e 42º23’ WGr, ocupa cerca de 5.388,5 km2, que eqüivalem a 12,3% da áreatotal do estado do Rio de Janeiro, abrangendo os municípios de Aperibé, Bom Jesusdo Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Nativi-dade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai.

A Região encontra-se, em sua maior parte, inserida no domínio geoambiental Norte- Noroeste Fluminense e, em menor proporção, no domínio Planalto do Alto Itabapoana ,conforme definido por Dantas et al . (2001).

O domínio Norte-Noroeste Fluminense consiste numa vasta depressão interplanáltica,alternada com alinhamentos serranos escalonados, delimitada ao sul pelo Planalto da

Ó

 

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Em virtude da forte ocupação do espaço agrícola ocorrida desde o início da coloniza-ção do país, a cobertura florestal, que corresponde a remanescentes da Mata Atlânti-ca, é de apenas 9,64% da área do Norte-Noroeste Fluminense , o que representa omaior percentual de desmatamento entre os domínios geoambientais do Estado, e de34,52% do Planalto do Alto Itabapoana  (Fundação..., 2003; Lumbreras et al ., 2003);sendo constituída por fragmentos de matas secundárias com certo grau de degrada-ção (Rio de Janeiro, 1994; Fundação..., 2003).

A identificação dos macropedoambientes (Figura 12) do Noroeste Fluminense foi reali-zada com base no conhecimento preexistente sobre os componentes ambientais regi-

onais, assim como nos trabalhos de Dantas et al . (2001) e Lumbreras et al .(2003),complementado por informações levantadas no campo através de investigações reali-zadas especificamente para este fim.

Figura 12 - Macropedoambientes do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro 

 

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Macropedoambiente 1

Com 3.556 km2, este ambiente corresponde à maior parte da região abrangida pelodomínio geoambiental Norte-Noroeste Fluminense (Dantas et al ., 2001).Compreendeáreas bastante dissecadas, em que predominam solos de elevada fertilidade natural emédia a baixa capacidade de água disponível, que em geral apresentam acentuadogradiente textural e horizonte B de cores vivas, com estrutura em blocos e cerosidadebem desenvolvidas, caracterizando argissolos vermelhos e vermelho-amarelos. Menosfreqüente, é a presença de solos hidromórficos nas áreas de várzea. Embora predo-minem relevos forte ondulado e ondulados, a topografia é bastante variável, com influ-

ência sobre as características dos solos.

Assim, nos relevos mais rebaixados, de conformação suave (suave ondulado e ondu-lado) contíguos às baixadas, predominam argissolos com elevado gradiente textural(são em geral abruptos). Estes solos estão associados com gleissolos, ou, menos fre-quentemente, com planossolos, ambos situados nas baixadas. Nas áreas mais íngre-mes, relacionadas aos relevos serranos residuais e às escarpas que marcam a transi-ção com a superfície mais elevada do Planalto do Alto Itabapoana, argissolos verme-

lhos e vermelho-amarelos ocorrem, por vezes, associados a afloramentos de rocha.Devido às condições climáticas marcadas por um período seco bastante intenso, ouseja, 4 a 6 meses em que a precipitação é inferior a 60 mm, a vegetação original desteambiente é de floresta tropical subcaducifólia, de caráter dominantemente decíduo,com grande parte de seus componentes perdendo as folhas durante a estiagem. Emáreas menores, a caducidade da vegetação é ainda mais intensa, chegando a caracte-rizar floresta tropical caducifólia como na região de Italva que parece refletir a con

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ciar o cultivo do café arábica, que é bastante comum, ao lado das pastagens de bra-quiária. É comum neste compartimento da paisagem, a ocorrência de sítios com ca-

pim-gordura, assim como se verifica uma maior proporção de pecuária de leite emrelação à de corte. Secundariamente ocorrem cultivos de milho e feijão (IBGE, 2003).

Em consonância com o clima e em contraste com os demais Macropedoambientes, afloresta aqui exibe caráter subperenifólio. Devido à maior permeabilidade do solo, àpresença de áreas florestadas mais amplas, ao clima menos seco e temperaturasmais amenas, verifica-se uma maior quantidade de córregos e riachos perenes emrelação aos demais Macropedoambientes.

3. REFERÊNCIAS

DANTAS, M. E.; SHINZATO, E.; MEDINA, A. I. de M.; SILVA, C. R. da; PIMENTEL, J.;LUMBRERAS, J. F.; CALDERANO, S. B.; CARVALHO FILHO, A. de. Diagnóstico Ge-oambiental do Estado do Rio de Janeiro. In: CPRM. Serviço Geológico do Brasil. Riode Janeiro: geologia, geomorfologia, geoquímica, geofísica, recursos minerais, eco-nomia mineral, hidrogeologia, estudos de chuvas intensas, solos, aptidão agrícola, usoe cobertura do solo, inventário de escorregamentos, diagnóstico geoambiental. Rio deJaneiro: CPRM: Embrapa Solos; [Niterói]: DRM-RJ, 2001. Cap. 11.; 1 CD-ROM. Con-tém texto e mapa color., escala 1:500.000.

FIDERJ (Fundação Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio de Janei-ro). Indicadores Climatológicos do Estado do Rio de Janeiro, 1978, 156 p. CDD 6302516

 

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RIO DE JANEIRO (Estado). Secretaria de Estado Meio Ambiente e Projetos Especiais.Reserva da Biosfera da Mata Atlântica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IBAMA: Insti-

tuto Estadual de Florestas, 1994. Mapacolor. Escala 1: 400.000.

SIMERJ (Sistema de meteorologia do Estado do Rio de Janeiro). Boletim RJ Clima.Disponível em: http://www.simerj.com/default_rjclima.php. Acesso em: 16 dez. 2010.

UPEA (Unidade de Pesquisa e Extensão AgroAmbiental - IFF). Dados Meteorológicos.Disponívelem:http://portal.iff.edu.br/campus/upea/dados-metereologicos/dados-medios-diarios. Acesso em: 13 dezembro 2010.

 

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ANEXO 2 - A HIDROGRAFIA DAS REGIÕES NORTE E NOROESTE FLUMINENSE

1. AS REGIÕES HIDROGRÁFICAS DAS REGIÕES NORTE E NOROESTEFLUMINENSE

Como pode ser observado nos Mapas 1 e 2, mais adiante, as Regiões Norte e Noroes-te Fluminense apresentam grande quantidade de corpos hídricos, quais sejam lagoascontinentais e costeiras, rios, lagos e até mesmo o oceano. Além de possuir algunsaquíferos já catalogados e com grande potencial, principalmente para abastecimento

público, nas cidades de Campos dos Goytacazes e São João da Barra.Os corpos hídricos de destaque nessas regiões são os rios Muriaé, Paraíba do Sul,Macaé, Itabapoana, Carangola, Pomba e as lagoas de Cima, Campelo e Feia.

Os municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra contam ainda comuma vasta rede de canais artificiais com cerca de 1.500 km de extensão, onde a maiorparte deflui do rio Paraíba do Sul. Esses canais, que auxiliam na irrigação e desseden-tação na Baixada Campista e no interior de São João da Barra, podem ser uma alter-

nativa de irrigação para projetos de silvicultura na Região.Eventos de Derramamentos de Efluentes têm sido constantes nos rios destas regiões:emissão de efluentes de uma indústria de celulose, em 2003, (rios Pomba, Paraíba doSul e oceano), indústria de mineração de alumínio, em 2006 e 2007, (rios Muriaé eParaíba do Sul), derramamento de “endosulfan”, em 2008, (rio Paraíba do Sul), derra-mamento de ácido sulfúrico, em 2001, (rio Paraíba do Sul), entre outros.

F t t f d l d últi dé

 

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Mapa 1 – Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro

 

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Mapa 2 – Regiões Hidrográficas do Norte e Noroeste Fluminense e Entorno

 

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Os Mapas anteriormente apresentados mostram os limites de cada Região Hidrográfica e osmunicípios que as compõem.

Tabela 1 – Municípios e Micro Bacias que Compõem as Regiões Hidrográficas VII, VIII, IX e X

Região Hidrográfica Municípios Micro Bacias

VII

Total: Bom Jardim, Duas Barras,Cordeiro, Macuco, Cantagalo, Itaoca-ra e São Sebastião do Alto;Parcialmente: Nova Friburgo, Traja-no de Moraes, Santa Maria Madalenae São Fidélis.

Bacia do Rio Negro e Dois Rios,Córrego do Tanque e Adjacentes,Bacia da Margem Direita do MédioInferior do Paraíba do Sul.

VIIITotal: Rio das Ostras;Parcialmente: Nova Friburgo, Casi-miro de Abreu e Macaé.

Bacia do Jundiá, Bacia do Macaé eBacia do Imboacica

IX

Total: Quissamã, Natividade, SãoJoão da Barra, Cambuci, Itaperuna,

São José de Ubá, Italva, Santo Antô-nio de Pádua, Cardoso Moreira,Aperibé, Miracema e Laje do Muriaé;

Parcialmente: Trajano de Morais,Conceição de Macabu, Macaé, Cara-pebus, Varre-Sai, São Francisco doItabapoana Campos dos Goytaca

Bacia do Muriaé, Bacia do Pomba,Bacia do Pirapetinga, Bacia do

Córrego do Novato e Adjacentes,Pequenas Bacias da Margem Es-querda do Baixo Paraíba do Sul,Bacia do Jacaré, Bacia do Campe-lo, Bacia do Cacimbas, Bacia doMuritiba, Bacia do Coutinho, Baciado Grussaí, Bacia do Iquipari, Baciado Açu, Bacia do Pau Fincado,

 

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bastecida por parte da água do Rio Paraíba do Sul que sofre uma transposição onde cerca65% da vazão é desviada para o abastecimento desta Metrópole (Nery et.al . 2010)

Os principais afluentes ao Rio Paraíba do Sul nas Regiões Norte e Noroeste Fluminensesão:

Margem esquerda:

Rio Pomba - com 300 km de curso; sua foz está próxima à Itaocara, limite entre ostrechos médio e baixo Paraíba;

Rio Muriaé - com 250 km de extensão; o curso inferior, em território fluminense, apre-

senta características de rio de planície. Sua foz está próxima ao distrito de Três Ven-das, em Campos dos Goytacazes.

Margem direita:

Rio Dois Rios - formado pela confluência dos Rios Negro e Grande. Sua foz é na cida-de de São Fidelis.

Tabela 2 – Disponibilidade Hídrica da Bacia do Rio Paraíba do Sul no Norte e Noroeste do Es-tado, adaptada de LABHID, 2006

LocalÁrea de

Drenagem(km²)

Q95%(m³/s) 

q95%(l/s.km²) 

QMLT(m³/s) 

qMLT(l/s.km²) 

Rio Paraíba do Sul aMontante da Confluênciado Rio Pomba

34.410 168,3 4,89 549,73 15,98

 

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A Tabela seguinte apresenta a disponibilidade hídrica da bacia do Rio Itabapoana.

Tabela 3 – Tabela Disponibilidade Hídrica da Bacia do Rio Itabapoana

Qmínima (m³/s)  Qmáxima (m³/s) Postos Fluviométricos  Qmédia (m³/s) 

Q7,10  Q95%  Qmc  Q100 

Ponte do Itabapoana 45,18 6,84 7,32 254,57 683,42Santa Cruz 56,09 12,26 16,70 244,06 508,48

Fonte: Reis et. al. (2008).

- Bacia do Rio Macaé

Abrange uma área de drenagem de 1.765 km², sendo que 82% do seu território estão noMunicípio de Macaé.

O Rio Macaé possui um percurso de 136 km, tendo suas nascentes na Serra de Macaé deCima, a 1.560 m de altitude, no Município de Nova Friburgo e flui no sentido leste-sudesteaté desembocar no Oceano Atlântico, na cidade de Macaé. Apresenta muitas sinuosidades,

com leito pedregoso nas regiões rochosas e acidentadas. Nas zonas baixas e espraiadas,onde o leito se torna arenoso, encontra-se em grande parte retificado.

Os seus principais afluentes são os rios Boa Esperança, Bonito, Sana, Ouriço, D’Anta, Pur-gatório e São Pedro e os córregos Santiago e Jurumirim (FGV, 2004).

Este rio ganha importância, principalmente econômica, pois abastece a indústria do petróleona bacia de Campos, situada em Macaé.

 

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Hidrografia Subterrânea 

As regiões Norte e Noroeste possuem grande potencial hídrico subterrâneo. Entretanto, porse tratar de água com excelente qualidade na maioria dos casos, esta água tem grande ape-lo público para que fique para dessedentação. Um fato que corrobora o exposto são as en-vasadoras de água mineral, principalmente na Região Noroeste.

A presença de intenso falhamento nas rochas da Região Noroeste do Estado, causado poreventos tectônicos, favorecem o aquífero fissural tornando as rochas propícias ao armaze-namento de águas subterrâneas (DRM - RJ, 2001).

Na Região Norte, os aquíferos da Bacia Sedimentar de Campos são de grande importância.Segundo CAPUCCI et al. (2001), o alto potencial em consonância com uma excelente quali-dade da água, fazem desta região uma das mais importantes do Brasil em termos de águasubterrânea.

Os aquíferos porosos ocorrem na Região Norte, em sedimentos terciários e quaternários,com espessamento de NW para SE. De acordo com CAPUCCI et al . (2001), nessa baciasedimentar encontram-se cinco aquíferos:

  Aquífero Flúvio – deltáico - localiza-se na margem sul do Rio Paraíba do Sul, próximoa cidade de Campos dos Goytacazes. Compreende sedimentos quaternários arenososintercalados com argilas, com espessuras de aproximadamente 90 m. Capacidade es-pecífica média da ordem de 90 m3 /h/m. A vazão de poços neste sistema pode atingir200.000 l/h, com água de boa qualidade.

  Aquífero Emborê - localiza-se nos arredores da localidade de Farol de São Tomé.Trata-se de sedimentos principalmente arenosos, com intercalações de argilas, níveis

 

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O vasto sistema hídrico destas Regiões, em consonância com a precipitação atmosférica,facilita o desenvolvimento da silvicultura principalmente no que se refere à irrigação e atémesmo no transporte de toras e outros produtos por hidrovias. Entretanto, o potencial hidro-viário destas regiões não está bem estudado. Esse tipo de transporte já foi muito utilizado nopassado, principalmente para transporte de produtos agrícolas e manufaturados produzidosna Região ou para ela trazidos, mas foi praticamente extinto em função do assoreamentodos principais rios e o desenvolvimento do transporte terrestre (rodovias e linhas férreas).Logo, faz-se necessário realizar estudos atualizados para verificar a viabilidade do uso destetipo de transporte em função da localização das culturas e das instalações de beneficiamen-to.

2. REFERÊNCIAS

CAPUCCI, B. E.; MARTINS, M. A.; MANSUR, L. K., MONSORES, M. L. A. Poços tubularese outras captações de águas subterrâneas – Orientação aos Usuários. Projeto PLANÁGUASEMADS/GTZ. Niterói, Departamento de Recursos Minerais do Governo do Estado do Riode Janeiro, 2001. 70p.

DRM-RJ – Departamento de Recursos Minerais. Utilização da Água Subterrânea para Abas-tecimento de Comunidades Rurais no Norte e Noroeste Fluminense – ParceriaDRM/EMATER. Resumo apresentado no VII Simpósio de Geologia do Sudeste, 2001.

INEA (Instituto Estadual do Ambiente). Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro.Disponível em: http://www inea rj gov br/recursos/arquivos/RegioesHidrograficas pdf Acesso

 

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ANEXO 3 - CONDIÇÃO FUNDIÁRIA DAS PROPRIEDADES E DA UTILIZAÇÃO DAS

TERRAS NOS MUNICÍPIOS DAS REGIÕES NORTE E NOROESTE FLUMINENSE

1. CONDIÇÃO EXISTENTE

Este Anexo tem por objetivo resumir a informação de como está a utilização das terrase a condição fundiária das propriedades nos municípios das Regiões Norte e NoroesteFluminense. Todas as informações foram extraídas do Censo Agropecuário 2006 doIBGE (http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1).

Na utilização das terras foram consideradas as seguintes categorias:

Lavoura permanente – compreendeu a área plantada ou em preparo para o plantio deculturas de longa duração, tais como: café, laranja, cacau, banana, uva, etc., que apósa colheita, não necessitasse de novo plantio, produzindo por vários anos consecutivos.Não foram categorizadas como lavouras permanentes a cana-de-açúcar, a mandioca,o abacaxi e a mamona, as quais, apesar de serem de longa duração, foram conside-

radas, para a pesquisa, como temporárias.

Lavoura temporária (inclusive horticultura e área em descanso) –  abrangeu as áreasplantadas ou em preparo para o plantio de culturas de curta duração, geralmente infe-rior a um ano, e que só produzem uma vez, pois na colheita destrói-se a planta. Inclu-sive, para a área das terras com horticultura, a que se encontrava em descanso, vi-sando a sua recuperação além da área total utilizada em sistema Mandala de produ-

 

ou fins científicos e biológicos Foram consideradas as áreas com mato ralo caatinga

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ou fins científicos e biológicos. Foram consideradas as áreas com mato ralo, caatinga,cerrado ou capoeirão, quando utilizadas para este fim.

Matas e/ou florestas naturais –  compreenderam as áreas utilizadas para a extraçãovegetal, cobertas por matas, e as florestas naturais, não plantadas, inclusive as áreascom mato ralo, caatinga ou cerrado, que foram utilizadas ou não para o pastoreio deanimais. Não se incluiu as áreas de preservação permanente e as áreas em sistemasagroflorestais.

Florestas plantadas com essências florestais (nativas ou exóticas) –  compreenderamas áreas cobertas por matas e florestas plantadas com essências florestais, nativas ou

exóticas, usadas para a produção de madeiras e de seus derivados, para a proteçãoambiental ou fins biológicos.

Áreas florestais usadas para lavouras e pastejo de animais –  compreenderam as á-reas ocupadas com o sistema agroflorestal de produção, baseado em consórcios oucombinações de espécies florestais variadas (árvores ou palmáceas), produtivas ounão, com agricultura diversificada e/ou criação de animais, que normalmente é de for-ma intensiva e em escala reduzida.

Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas para exploração da aquicultura – consideraram as áreas ocupadas por tanques, lagos e açudes, mesmo que não esti-vessem sendo exploradas. No caso de águas públicas, considerou-se a área destina-da para a criação de peixes, mariscos e crustáceos.

Construções, benfeitorias e/ou caminhos – compreendeu a área ocupada por todas asconstruções e benfeitorias do estabelecimento tais como sede residências em geral

 

Instituição de utilidade pública quando o produtor fosse uma instituição de utilidade

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Instituição de utilidade pública – quando o produtor fosse uma instituição de utilidadepública, tais como: instituição religiosa, hospital beneficente, asilo, orfanato, organiza-

ção não governamental (ONG), e outras; e

Governo – quando o produtor fosse um órgão do Governo Federal, Estadual ou Muni-cipal.

••••  Bom Jesus do Itabapoana

Condição Legal do Produtor Número deEstabelecimentos

Área (ha)

Proprietário individual 1.031 39.209Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 4 46Cooperativa 5 54Sociedade anônima ou por cotas de responsabilidadelimitada

5 654

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 1 48Outra condição - -

Utilização das TerrasNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

 

•••• Campos dos Goytacazes

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••••  Campos dos Goytacazes

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 7.802 201.291Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 96 7.285

Cooperativa 20 712Sociedade anônima ou por cotas de responsabilidadelimitada

138 45.080

Instituição de utilidade pública 2 31Governo (federal, estadual ou municipal) 2 7Outra condição 38 1.333

Utilização das TerrasNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Lavouras – permanentes 1.688 4.245Lavouras – temporárias 4.263 79.107

Forrageiras para corte 4.516 1.705

Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultura),viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de ve-getação

3 2

Pastagens – naturais 2.769 40.590

 

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••••  Cardoso Moreira

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos

Área (ha)

Lavouras – permanentes 64 117Lavouras – temporárias 134 882Forrageiras para corte 155 107Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas 1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 613 19.794Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 3 114Cooperativa 14 1.138Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

8 6.814

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 2 286

 

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••••  Conceição de Macabu

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área(ha)Lavouras – permanentes 54 228Lavouras – temporárias 29 83Forrageiras para corte 73 276Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultura),viveiros de mudas estufas de plantas e casas de - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 201 11.284Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 1 145Cooperativa 1 45Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

1 13

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 2 10Outra condição 1 9

 

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•  Santo Antônio de Pádua

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 119 527Lavouras – temporárias 145 758Forrageiras para corte 396 2.646Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 985 31.118Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 11 208Cooperativa 1 48Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

- -

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 6 125

 

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•  São Fidélis

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 1.252 2.453Lavouras – temporárias 1.117 4.715Forrageiras para corte 1.478 7.702Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 3.324 61.349Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 17 2.813Cooperativa 1 170Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

4 2.039

Instituição de utilidade pública 1 34Governo (federal, estadual ou municipal) 1 0Outra condição 43 290

 

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•  São Francisco do Itabapoana

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 332 1.791Lavouras – temporárias 2.371 31.108Forrageiras para corte 2.428 340Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas 1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 3.375 75.336Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 56 917Cooperativa 1 1.287Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

15 1.748

Instituição de utilidade pública 1 12Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 45 661

 

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•  São João da Barra

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos

Área (ha)

Lavouras – permanentes 70 329Lavouras – temporárias 288 2.250Forrageiras para corte 294 19Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 682 12.667Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 2 29Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

5 178

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição - -

 

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•  Cambuci

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 100 391Lavouras – temporárias 431 1.750Forrageiras para corte 549 703Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas 1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 1.110 43.451Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 29 458Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

2 743

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 1 50Outra condição 4 116

 

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•  Carapebus

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 35 299Lavouras – temporárias 32 416Forrageiras para corte 41 66Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 158 5.663Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 1 87Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

1 39

Instituição de utilidade pública 1 9Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 1 1

 

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•  Italva

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 89 267Lavouras – temporárias 147 422Forrageiras para corte 261 426Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas 1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 345 8.097Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 7 951Cooperativa 35 586Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

34 959

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 3 231Outra condição - -

 

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•  Itaocara 

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 281 442Lavouras – temporárias 565 2.837Forrageiras para corte 674 2.255Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 1.368 27.384Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 30 739Cooperativa 163 4.717Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

7 2.328

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 2 344Outra condição 42 291

 

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•  Itaperuna

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 218 872Lavouras – temporárias 241 1.216Forrageiras para corte 506 1.345Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas - -

Condição legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 1.135 63.886Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 37 1.665Cooperativa 6 366Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

5 295

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 2 30

 

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•  Macaé

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)Lavouras – permanentes 160 1.238Lavouras – temporárias 188 1.221Forrageiras para corte 223 529Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 524 45.904Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 4 1.546Cooperativa 7 112Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

4 7.515

Instituição de utilidade pública 1 5Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 86 1.508

 

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•  Miracema

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 106 604Lavouras – temporárias 88 400Forrageiras para corte 226 5.103Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 358 22.440Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 7 582Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

5 205

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 4 70

 

N i id d

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•  Natividade

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 44 1.077Lavouras – temporárias 81 371Forrageiras para corte 235 1.233Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 435 34.592Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 10 2.683Cooperativa 1 39Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

- -

Instituição de utilidade pública 1 3Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição - -

 

Q i ã

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•  Quissamã

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos Área (ha)

Lavouras – permanentes 99 781Lavouras – temporárias 66 1.856Forrageiras para corte 73 208Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra) viveiros de mudas estufas de plantas e casas 1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 233 9.052Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 15 1.654Cooperativa 13 717Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

3 1.283

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 1 18Outra condição - -

 

V S i

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•  Varre-Sai

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos

Área (ha)

Lavouras – permanentes 576 3.663Lavouras – temporárias 104 351Forrageiras para corte 121 51Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-

) i i d m d t f d l t 1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 563 13.446Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 79 260Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

1 16

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição - -

 

L j d M i é

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•  Laje do Muriaé

Utilização das Terras Número deEstabelecimentos

Área (ha)

Lavouras – permanentes 59 254Lavouras – temporárias 122 516Forrageiras para corte 186 588Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-

) i i d m d t f d l t

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 408 20.425Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 3 423Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

2 692

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição - -

 

• Porciúncula

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•  Porciúncula

Utilização das TerrasNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Lavouras – permanentes 1.032 3.497Lavouras – temporárias 130 706Forrageiras para corte 186 1.097Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casasde vegetação

- -

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 1.294 19.731Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 7 26Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

17 823

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) 1 6Outra condição 1 48

 

•  São José de Ubá

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Utilização das TerrasNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Lavouras – permanentes 27 44Lavouras – temporárias 201 410Forrageiras para corte 237 140Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casasde vegetação

1 ND

Condição Legal do ProdutorNúmero de

EstabelecimentosÁrea (ha)

Proprietário individual 425 8.906Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 2 13Cooperativa - -Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-de limitada

- -

Instituição de utilidade pública - -Governo (federal, estadual ou municipal) - -Outra condição 2 6

 

2 COMENTÁRIOS SOBRE A ESTRUTURA FUNDIÁRIA DAS REGIÕES NOR-

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2. COMENTÁRIOS SOBRE A ESTRUTURA FUNDIÁRIA DAS REGIÕES NOR-

TE E NOROESTE FLUMINENSE

A distribuição da terra no Brasil é historicamente concentrada, fato cuja origem remon-ta ao período da colonização, com as capitanias hereditárias e a doação das sesmari-as. De origem histórica, essa estrutura concentrada tem se mantido ao longo dos a-nos, como revelam algumas análises (CUNHA, 2004, SOUZA e LIMA, 2003).

No estado do Rio de Janeiro, a distribuição da posse da terra, conquanto menos con-

centrada que a média do país, apresenta-se ainda muito distante do que caracterizariauma distribuição igualitária. Estudo realizado por HOFFMANN (1998), a partir de in-formações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), revelaque a distribuição da posse da terra nesse Estado passou por algumas alterações nodecorrer das últimas décadas, porém sem alterar significativamente sua conformação.

Estimativas realizadas a partir de dados dos Censos Agropecuários evidenciam au-mento do índice de Gini para o Rio de Janeiro no período de 1970 a 1985, passando

de 0,790 a 0,816 (GASQUES E CONCEIÇÃO, 2003 apud SOUZA, et. al., 2007).As Regiões Norte e Noroeste do Rio de Janeiro representam, conjuntamente, 35,3%da área total do Estado. De tradicional importância agrícola, essas Regiões tem pas-sado por um processo de empobrecimento associado às condições adversas da suacapacidade de produção, em termos da competitividade de mercado de seus doisprincipais produtos, isto é, a cana-de-açúcar e o café. De fato, o processo de parcela-

 

Inseridas no cenário agrícola nacional, as Regiões Norte e Noroeste fluminense sofre-ram o efeito dessas políticas com impactos devidos à sua estrutura fundiária

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ram o efeito dessas políticas com impactos devidos à sua estrutura fundiária.

Na Tabela seguinte que apresenta a área média das propriedades agrárias, pode-seobservar que a superfície desses imóveis rurais é pequena. Ela apresenta-se maiselevada no município de Conceição de Macabú, com valor em torno de 100 ha, assimcomo em Quissamã e Macaé, onde a área média compreendida, na maior parte, nafaixa de 70 a 80 ha. Já os municípios de Italva, Itaocara, Santo Antônio de Pádua, SãoFidélis e São João da Barra se destacam, entre os demais, por apresentarem as me-nores áreas médias, que se situam, na atualidade, na faixa de 20 a 40 ha. Em situação

intermediária encontram-se todos os demais municípios, com área média compreendi-da na faixa de 40 a 60 ha. Ao longo dos últimos 40 anos, as áreas tem se mantido eesta tendência se manifesta provavelmente há mais de um século.

Tabela 1 - Área Média da Distribuição da Posse da Terra nos Municípios das RegiõesNorte e Noroeste Fluminense no Período de 1972-1998

Área Média (ha)Municípios

1972 1989 1990 1991 1992 1998Aperibé - - - - - 7,50

Bom Jesus do Itabapoana 57,05 51,68 53,00 52,22 49,97 50,73Cambuci 45,28 43,72 43,17 43,11 47,12 44,11Campos dos Goytacazes 41,88 41,47 40,22 40,22 46,12 46,31Cardoso Moreira - - - - 29,17 50,31Conceição de Macabu 109,81 110,29 97,79 107,13 96,23 114,77Italva - 33,97 32,10 32,00 32,64 31,86Itaocara 24,77 24,52 23,67 23,63 24,24 32,05

 

Quadro 2 – Número de Estabelecimentos Rurais por Grupos de Áreas nos Municípios das Regiões No

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Estabelecimentos / Grupos Estratificados de Ár

<10 ha ≥10 ha até 100 ha ≥100 ha até 1 000 haRegiões / Municípios Estabelecimentos

Estabelecimentos Área (ha) Estabelecimentos Área (ha) Estabelecimentos Área (h

Região Noroeste Fluminense 10.818 4.910 20.296 4.935 167.695 947 211.3

Aperibé 297 142 489 143 4.039 11 1.6

Bom Jesus do Itabapoana 1.075 404 1.454 528 20.240 139 28.6

Cambuci 1.649 756 2.662 754 24.721 137 32.5

Italva 631 272 1.470 312 8.933 45 9.8

Itaocara 1.492 779 3.075 654 18.480 53 11.1

Itaperuna 1.492 394 2.128 877 32.668 213 51.9

Laje do Muriaé 431 127 682 233 7.664 71 15.1

Miracema 486 210 902 212 8.956 64 14.4

Natividade 575 207 875 308 11.387 59 12.2

Porciúncula 1.122 794 2.965 281 9.457 46 10.7

Santo Antônio de Pádua 879 356 1.639 458 14.867 64 13.7

Varre-Sai 689 469 1.954 175 6.283 45 9.0

Região Norte Fluminense 15.028 8.316 29.952 5.393 183.830 1.248 335.5

Campos dos Goytacazes 7.114 4.290 14.218 2.276 78.344 512 142.2

Cardoso Moreira 564 213 1.019 290 9.038 60 15.6

Conceição de Macabu 223 43 271 120 5.166 59 14.2

Macaé 973 204 1.576 541 20.334 213 61.5

Quissamã 317 107 511 123 5.148 79 23.2

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Quadro 4 – Censo IBGE de 2010 com a População e sua Composição nas Regiões Norte e No

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Município

População

2010 (Uni-dades)

Crescimento

2000-2010(Percentual)

Homens 2010(Percentual)

Mulheres

2010 (Percen-tual)

Urbano 2010(Unidades) Rural (Unida

Aperibé 10.215 27,40 49,2 50,8 8.880

Bom Jesus do Itabapoana 35.384 5,14 48,6 51,4 29.912

Cambuci 14.829 1,08 49,9 50,1 11.301

Campos dos Goytacazes 463.545 13,90 48,1 51,9 418.565 4

Carapebus 13.348 54,03 50,9 49,1 10.542

Cardoso Moreira 12.540 -0,44 49,8 50,2 8.764

Conceição de Macabu 21.200 12,87 49,7 50,3 18.332

Italva 14.027 11,14 48,7 51,3 10.228

Itaocara 22.902 -0,44 48,9 51,1 17.329

Itaperuna 95.876 10,56 48,5 51,5 88.408

Laje do Muriaé 7.491 -5,29 50,1 49,9 5.636

Macaé 206.748 56,08 49,6 50,4 202.873

Miracema 26.829 -0,87 48,5 51,5 24.701

Natividade 15.077 -0,32 49,4 50,6 12.041 Porciúncula 17.771 11,40 49,9 50,1 13.902

Quissamã 20.244 48,05 49,6 50,4 13.016

Santo Antônio de Pádua 40.569 4,85 49,2 50,8 31.086

São Fidélis 37.553 2,08 49,0 51,0 29.689

São Francisco de Itabapoana 41.357 0,52 50,3 49,7 21.090 2

Sã J ã d B 32 767 18 37 49 5 50 5 25 715

 

3 REFERÊNCIAS

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3. REFERÊNCIAS

CASTRO, P. R. de. Barões e bóias-frias: repensando a questão agrária no Brasil. Riode janeiro: APEC/Câmara de Estudos e Debates Econômicos e Sociais, 1982. 99p. 

CUNHA, M. S. Convergência da distribuição da posse da terra no Brasil, 1970-1995/96. XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. Anais... PassoFundo, 2004. 

RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) / Ministério do Trabalho e Emprego.Características do Emprego Formal.2007. Disponível em: http://www.mte.gov.br/rais /2007/rj.pdf. Acesso em: 12 marc. 2011. 

RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) / Ministério do Trabalho e Emprego.Anuário Estatístico RAIS. 2005. Disponível em: http://anuariorais.caged.gov.br /index1.asp?pag=emprego. Acesso em: 12 março 2011. 

GRAZIANO DA SILVA, J. (Coord.). Estrutura agrária e produção de subsistência naagricultura brasileira. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1980. 240p. 

HOFFMAN, Rodolfo. A estrutura fundiária no Brasil de acordo com o cadastro do In-cra: 1967-1998. Campinas: Convênio Incra/Unicamp, 1998.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (1998) Censo Agropecuário1995/96 Di í l htt // ib b /h / t tí ti / i /

 

ANEXO 4 LICENCIAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS

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ANEXO 4 – LICENCIAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS

1. Licenciamento Ambiental

Embora estabelecidos legalmente por uma resolução do CONAMA (Conselho Nacio-nal de Meio Ambiente, desde 1997 (Resolução Nº 237/97), atualmente, com os gran-des empreendimentos do Complexo do Açu, a população está tomando conhecimentomais detalhado de como ocorre este processo, principalmente através da participaçãonas audiências públicas. Os licenciamentos para projetos de grande porte obedecem atrês estágios distintos: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença deOperação (LO).A Licença Prévia é concedida na fase inicial de planejamento do empreendimento eatesta a sua concepção, localização e viabilidade ambiental. Para a obtenção da LP, éelaborado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental(RIMA). Após a elaboração desses documentos, o EIA/RIMA fica disponível para aconsulta da população e análise do organismo ambiental competente, que, então, soli-cita a realização de a audiência pública - um procedimento que consiste em apresen-tar aos interessados o conteúdo dos estudos ambientais, esclarecendo dúvidas e reco-lhendo as críticas e sugestões sobre o empreendimento e seus impactos.

Após a concessão da Licença Prévia, é preciso elaborar o Plano Básico Ambiental(PBA), que irá detalhar, na forma de programas executivos, as medidas mitigadoras,compensatórias e potencializadoras recomendadas no EIA, além de trazer propostasde monitoramento da ocorrência dos processos impactantes e medidas de controle.

A Li d I l ã i i l ã d di d d b

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3. Documentos do Requerente

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3.1. Pessoa Física3.1.1.Cópia da carteira de identidade e CPF

3.1.2.Cópia de comprovante de residência

3.2. Pessoa Jurídica

3.2.1.Cópia do CNPJ

3.2.2.Cópia das atas de constituição e eleição da última diretoria (no caso de S.A.)

3.2.3.Cópia do contrato social e última alteração (no caso de Ltda.)3.2.4.Cópia da carteira de identidade e CPF do representante legal

4. Documentos do Procurador

4.1.Cópia da carteira de identidade e CPF

4.2.Procuração com firma reconhecida

4.3.Cópia do comprovante de residência

5. Documentos do Responsável Técnico

5.1. Cópia da Carteira do CREA

5.2. Cópia da ART do projeto com a guia de recolhimento paga

6. Documentos da Propriedade

 

8.1.6. Plano de corte contendo, no mínimo, descrições sobre a espécie plantada, es-paçamento estoque ciclo de corte ou colheita (no caso de produtos não madeireiros)

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paçamento, estoque, ciclo de corte ou colheita (no caso de produtos não madeireiros),

período/época de colheita, sistema de exploração; e,8.1.7. Tratos silviculturais, reforma de talhão, tempo de permanência da cultura.

Para plantios que necessitem de EIA/RIMA são requeridos os documentos e formulá-rios citados anteriormente, após análise do organismo ambiental será emitida umaInstrução Técnica onde serão requeridos todos os parâmetros e procedimentos, alémdos básicos, que deverão conter no EIA. Após análise do EIA novas solicitações po-dem ser feitas.

As solicitações do organismo ambiental dependem do tipo de empreendimento, locali-zação e da legislação.

As taxas pertinentes as modalidades de licenciamento são calculadas por técnicos doorganismo ambiental no momento em que o processo é protocolado.

Recomenda-se somente protocolar a documentação completa no organismo ambien-tal, caso contrário o processo será paralisado e somente retornará para análise apósapresentação das pendências.

Quando houver a necessidade de comunicação do plantio não haverá, por parte doorganismo ambiental, a solicitação de averbação de Reserva Legal, entretanto, o pro-prietário não ficará isento de cumprir a legislação que o obriga a averbar a ReservaLegal.

Para plantios que necessitem de Licença Ambiental Simplificada e EIA/RIMA, uma dasobrigações do proprietário será a averbação da Reserva Legal Recomenda-se fazer o

 

Visando o desenvolvimento socioeconômico aliado à preservação dos ecossistemas,foi instituída a Política Nacional de Meio Ambiente (BRASIL 1981) Esta Lei estabele

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foi instituída a Política Nacional de Meio Ambiente (BRASIL, 1981). Esta Lei estabele-

ce as diretrizes para o Licenciamento Ambiental e estabelece os empreendimentos aserem licenciados. Entretanto, os Estados e Municípios podem legislar sobre as Licen-ças desde que sejam mais restritivos do que a lei federal e possuam convênio com osorganismos ambientais Federais e Estaduais.

Desde a implementação da Política Nacional de Meio Ambiente é obrigatório o Licen-ciamento Ambiental, em todos os Estados da Federação e mais o Distrito Federal,para empreendimentos que possam gerar degradação ambiental e poluição, ou sejampotencialmente poluidores, como é o caso da indústria de celulose.

A obrigatoriedade do Licenciamento tem por objetivo permitir o desenvolvimento eco-nômico com o mínimo de impacto ambiental e social possível. Para diminuir os impac-tos, os organismos ambientais analisam os processos de implementação e operaçãodos empreendimentos e de acordo com a legislação e tecnologias existentes estabe-lecem as exigências. Tais exigências visam manter o equilíbrio ambiental e a conser-vação da qualidade do ambiente (SILVA et. al , 2006).

As licenças pertinentes a cada empreendimento somente serão emitidas quando o

empreendedor cumprir todas as exigências dos organismos ambientais.A classificação quanto ao tipo de impacto da atividade da indústria de papel e celuloseé Alto, segundo a Lei N.o 10.165 de 27 de dezembro de 2000 (BRASIL, 2000) que foianexada à Política Nacional de Meio Ambiente.

A indústria de papel e celulose compreende a fabricação de celulose e pasta mecâni-ca; fabricação de papel e papelão; fabricação de artefatos de papel papelão cartolina

 

•  Cópias dos documentos de identidade e CPF do representante legal que assinao requerimento Se o requerente for pessoa física deverá apresentar também

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o requerimento. Se o requerente for pessoa física, deverá apresentar também

comprovante de residência.•  Se houver procurador, apresentar cópia da procuração pública, ou particular com

firma reconhecida, e cópias dos documentos de identidade e CPF. Cópias dosdocumentos de identidade e CPF do Contato junto ao Inea, indicado pelo repre-sentante legal.

•  Cópia das atas de constituição e eleição da última diretoria e Estatuto, quando setratar de S/A, ou contrato social atualizado quando se tratar de sociedade por co-

tas de responsabilidade limitada. Se o requerente for organismo público, deveráser apresentado o Ato de nomeação do representante legal que assinar o reque-rimento.

•  Cópia de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

•  Cópia da Certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo deempreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicávelao uso e ocupação do solo.

•  Cópia do título de propriedade do imóvel e da Certidão atualizada do RegistroGeral de Imóveis (RGI); ou cópia da certidão de aforamento, se for o caso; oucópia da Cessão de Uso, quando se tratar de imóvel de propriedade da Uni-ão/Estado. Se o requerente não for proprietário do imóvel, apresentar tambémContrato de Locação, de Comodato ou outros. (opcional nos casos de LicençaPrévia - LP).

 

Documentos Específicos:

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De acordo com as características dos empreendimentos ou atividades, são tambémexigidos documentos específicos.

Durante a análise dos requerimentos de licença, podem ser exigidos outros documen-tos complementares.

A documentação complementar também deve ser entregue em meio impresso e emmeio digital (cópia fiel da documentação em papel, textos em arquivo pdf, imagens emarquivo jpg ou jpeg e plantas em arquivo dwg). Cada documento, não importa o nº depáginas, deve ser digitalizado em um único arquivo pdf; ou seja, um arquivo pdf não

pode conter mais de um documento. Exemplo: o Contrato Social deve ser um arquivo"Contrato Social.pdf"; o CPF deve ser outro arquivo, "CPF.pdf"; e assim sucessiva-mente.

1.2.2 Indústrias de Transformação em Geral

Para indústrias de transformação em geral tal como indústria de madeira, laminados,placas etc., deve-se considerar as seguintes etapas:

Licença Prévia – LP

Formulário de Cadastro Industrial Simplificado

Estimativa de consumo de matérias-primas e produtos auxiliares, bem como da capa-id d d d ã

 

Memorial descritivo do tratamento e das medidas de controle previstas para os resí-duos líquidos sólidos e gasosos

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duos líquidos, sólidos e gasosos.

Projetos executivos dos sistemas de produção e de tratamento de efluentes líquidos egasosos, de resíduos e de redução de ruídos e vibrações.

Documentos relacionados na LP para apresentação junto com o requerimento de LI.

No caso de uso de recursos hídricos de domínio estadual, apresentar o comprovantedo requerimento ou o documento de Outorga para o direito de uso de recursos hídri-cos, ou declaração de uso insignificante.

Licença de operação - LO

Atualização dos documentos exigidos para a concessão de LI se houver alterações.Documentos relacionados na LI para apresentação junto com o requerimento de LO.

Se não houve LI:

Documentos específicos exigidos para a concessão de LI.

1.3 Licenciamento Ambiental de Parcelamentos Urbanos (Ecovilas)

Licença Prévia – LP

• Cadastro Ambiental Simplificado - Obras diversas Memorial descritivo contendo:

 

• usos implantados;

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acessos.Planta da área de implantação do projeto nas condições atuais, em escala compatívelcom o porte do empreendimento, no mínimo de 1:2.000, indicando graficamente osseguintes elementos:

• orientação magnética;

• topografia, destacando curvas de nível de 5 em 5 metros;

• corpos d'água existentes e projetados e respectivas faixas de proteção;

• cobertura vegetal, inclusive aquela considerada de preservação permanente peloCódigo Florestal;

• vias existentes;

• construções existentes;

• indicação das áreas para os diversos usos previstos.

Planta do anteprojeto de parcelamento em escala compatível com o porte do empre-endimento, no mínimo de 1:1.000, indicando graficamente os seguintes elementos:

• orientação magnética;

• topografia projetada com as curvas de nível remanejadas;localização das áreas verdes áreas de preservação áreas de recreação sítios

 

Licença de Instalação – LI

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Cadastro Ambiental Simplificado - Obras diversasDeclaração da concessionária de esgoto sobre a possibilidade de ligação à rede.

Projeto do sistema viário.

Projetos de infra-estrutura de saneamento:

• sistema de abastecimento de água;

• sistema de esgotamento;

• sistema de drenagem pluvial;

• coleta e disposição de resíduos sólidos.

Medidas de proteção ambiental:

• quanto à erosão das encostas;

• em obras realizadas em rios e canais;

• na abertura de canais;

• quanto ao assoreamento e solapamento de praias.

Projeto paisagístico.

Documentos relacionados na LP para apresentação junto com o requerimento de LI

 

Quadro 1 - Impactos Ambientais em Plantas Industriais de Processamento de M

INDÚSTRIA DA MADEIRA

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INDÚSTRIA DA MADEIRA

Principais Impactos Ambientais(Fases de Implantação e Operação)   

 

Poluição Atmosférica (emissões gasosas, material particulado e poeira e incêndios)

Poluição Hídrica (contaminação por águas residuais e resíduos sólidos em geral)

Poluição do Solo (contaminação por águas residuais, resíduos sólidos em geral provenientes da produção, damanutenção de equipamentos e escritórios)

Poluição Visual    M   E

   I   O   F    Í   S   I   C   O

Poluição sonora (operação de equipamentos)

Perda de cobertura vegetal (desmate para implantação)

Fuga de fauna (perda de habitat e ruído – caso implantada em zona rural)    M   E   I   O

   B   I    Ó   T   I   C   O

 Pressão sobre serviços públicos (transporte, energia, infraestrutura em geral)

Incremento da oferta de postos de trabalho

Incremento de emprego e renda

Melhoria na infraestrutura urbana existente (ecovilas)

Aumento da atividade comercial

Migração

Ampliação da arrecadação tributária E

   I   O

   A   N   T   R    Ó   P .   C   O

 

Quadro 2 - Impactos Ambientais em Plantas de Celulose e Papel

INDÚSTRIA DE CELULOSE

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INDÚSTRIA DE CELULOSE

Análise dos Principais Impactos Ambientais( Fases de Implantação e Operação ) 

Poluição Atmosférica (emissões gasosas de compostos de enxofre e nitrogênio, compostos orgânicos,poeira e incêndios acidentais)Poluição Hídrica (contaminação por águas residuais, por lixiviação, resíduos sólidos em geral e rom-pimento de barramentos)Poluição do Solo (contaminação por águas residuais, por lixiviação, rompimento de barramentos, resí-

duos sólidos em geral provenientes da produção, da manutenção de equipamentos e escritórios)Poluição Visual    M

   E

   I   O

   F    Í   S   I   C   O

Poluição sonora (operação de equipamentos)

Perda de cobertura vegetal (desmate para implantação)

Fuga de fauna (perda de habitat e ruído – caso implantada em zona rural)    M   E   I   O

   B   I    Ó   T   I   C   O

Contaminação de flora e fauna por lançamentos residuais acidentais em cursos d’água

Pressão sobre serviços públicos (transporte, energia, infraestrutura em geral)

Incremento da oferta de postos de trabalho Incremento de emprego e renda Melhoria na infraestrutura urbana existente (ecovilas) Aumento da atividade comercial Migração Ampliação da arrecadação tributária Incremento de riscos associados a aglomerados urbanosE

   I   O

   A   N   T   R    Ó   P   I   C   O

 

Quadro 3 - Impactos Ambientais em Silvicultura ( Florestas Plantadas )

FLORESTAS PLANTADAS

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FLORESTAS PLANTADAS

Análise dos Principais Impactos Ambientais( Fases de Implantação e Operação )

  

Poluição Atmosférica (fertilizantes, pesticidas, incêndios florestais)

Poluição Hídrica (contaminação dos rec. hídricos por fertilizantes e pesticidas)

Poluição do Solo (contaminação por fertilizantes e pesticidas, erosão, redução de fertilidade, saliniza-ção e desertificação de áreas, manutenção de equipamentos)

Poluição Visual (monocultura)    M   E   I   O

   F    Í   S   I   C   O

Melhoria climática nas áreas degradadas

Fuga de fauna

Redução da diversidade de espécies vegetal em áreas não degradadas

Recuperação de áreas degradadas (áreas de reserva legal e recomposição florestal)

Contaminação da flora e fauna por pesticidas e fertilizantes

Redução na disponibilidade de água (aumento do consumo para irrigação)    M   E   I   O

   B   I    Ó   T   I   C   O

Criação de corredores florestais (recomposição florestal)

Pressão sobre serviços públicos (ecovilas) Incremento da oferta de postos de trabalho

Incremento de emprego e renda

Melhoria na infraestrutura urbana existente (ecovilas)

Aumento da atividade comercial

Migração

Ampliação da arrecadação tributáriaO

   A   N   T   R    Ó   P   I   C   O

 

Quadro 4 - Impactos Ambientais em Parcelamentos Urbanos ( Ecovilas )

PARCELAMENTOS URBANOS ( ECOVILAS )

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PARCELAMENTOS URBANOS ( ECOVILAS )

Análise dos Principais Impactos Ambientais( Fases de Implantação e Operação )   

 

Poluição Atmosférica (poeira e material particulado durante as obras)

Poluição Hídrica (carreamento, contaminação por efluente sanitário)

Poluição do Solo (erosão durante as obras, resíduos sólidos e lixo)

Poluição Visual (obras e operação)    M   E   I   O

   F    Í   S   I   C   O

Poluição Sonora (obras e operação)

Fuga de fauna (obras e operação)

   M   E   I   O

   B   I    Ó   T   I   C   O

Supressão de cobertura vegetal (obras)

Pressão sobre serviços públicos

Incremento da oferta de postos de trabalho

Incremento de emprego e renda Melhoria na infraestrutura urbana existente

Aumento da atividade comercial

Migração

Ampliação da arrecadação tributária

Incremento de riscos associados a aglomerados urbanos M   E   I   O

   A   N   T   R    Ó   P   I   C   O

 

3. PRAZOS ESTIMADOS PARA ANÁLISE E APROVAÇÃO

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Os prazos estimados para análise e aprovação de projetos ambientais variam em fun-ção de diversos fatores, tais como a modalidade e o porte do empreendimento, legis-lação e condições físicas, bióticas e sociais da região na qual está inserido, situaçãodocumental e fundiária, levantamentos, estudos e projetos específicos solicitados pe-los organismos ambientais tal como outorgas de uso da água e estudos climáticos,informações complementares, entre outros.

Aspectos como a necessidade de levantamentos sócio-geográficos- econômicos, pes-quisas e levantamentos de dados primários, levantamentos topográficos, averbações

de reservas legais, observância de ciclos hidrológicos completos para coletas de faunano campo, preparação e execução de audiências públicas, análise dos projetos e a-tendimento às informações complementares dos organismos ambientais, são fatoresque também podem impor prazos diferenciados ao processo de emissão da licençaambiental.

Considerando condições ótimas, ou seja, que a execução e análise dos projetos sedesenvolvam sem maiores percalços, pode-se inferir os seguintes prazos para obten-ção de licenciamentos ambientais para as tipologias propostas neste trabalho:

• Projetos passíveis de Dispensa de Licenciamento Ambiental: de 1 a 2 meses;

• Licenciamento Simplificado para empreendimentos de pequeno porte: no mínimo 2meses;

• LP, LI para empreendimentos industriais de médio porte: no mínimo 4 meses;

 

RIO DE JANEIRO, 2009. Decreto n°41.968 de 29 de ju lho de 2009 regulamenta a lein°5.067, de 09 de julho de 2007, no que se refere a empreendimentos de silvicultura

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j q p

econômica, definidos como pequena e média escala, no Estado do Rio de Janeiro.

BRASIL, 1965. Lei no. 4.771 de 15 de setembro de 1965. Institui o Código Florestal.

BRASIL, 1981. Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacionalde Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outrasprovidencias.

BRASIL, 2000. Lei n

o

10.165 de 27 de dezembro de 2000. Altera a Lei n

o

6.938, de 31de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus finse mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

CONAMA. RESOLUÇÃO Nº 303, de 20 de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros,definições e limites de Áreas de Preservação Permanente, 2002.

SILVA, E; ROCHA, E.C; CANTO, J. L; FINGER, F.A; FAIS, C. L. Agenda Verde: Sis-temática de Licenciamento do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Viçosa:

Ed. UFV, 2006.

Site Consultado:

www inea rj gov br Acessado em 15 de março de 2011

 

ANEXO 5 - INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E PROGRAMASDE APOIO A SILVICULTURA NAS REGIÕES NORTE E NOROESTE FLUMINENSE

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DE APOIO A SILVICULTURA NAS REGIÕES NORTE E NOROESTE FLUMINENSE

As Regiões Norte e Noroeste Fluminense possuem, na atualidade, uma estrutura ex-pressiva de instituições de ensino, pesquisa e extensão públicas e privadas bem comoconta com programas governamentais e autônomos de investigação e pesquisa insta-lados que estão aptos a contribuir para o avanço da silvicultura e de suas cadeias pro-dutivas no que diz respeito à formação, capacitação e qualificação de pessoas, desen-volvimento e guarda do conhecimento, tecnologia e inovação, multiplicação de facilita-dores e instrutores, entre outros. Para constituir a relação das instituições de ensino

técnico, públicas e privadas regionais, foi utilizada a lista de cursos credenciados pelaSecretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC), disponívelem sua home page: www.educacao.rj.gov.br.

1. INSTITUIÇÕES DE ENSINO PÚBLICO

1.1 UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro)

Localização: Campos dos Goytacazes 

Cumprindo compromisso de campanha assumido em Campos dos Goytacazes (RJ),em 1991, o Governador Leonel Brizola deu início à implantação da UENF, delegandoao professor Darcy Ribeiro a tarefa de conceber o modelo e coordenar a sua implanta-ção. Darcy fora o criador e o primeiro reitor da Universidade de Brasília (UnB) e autorde projetos de instauração ou reforma de universidades na Costa Rica, Argélia, Uru-guai, Venezuela e Peru. Ao receber a missão de fundar a UENF, ele se impôs o desa-fio de fazer da nova universidade o seu melhor projeto. Concebeu um modelo inova-

 

Mapa 1 – Instituições de Ensino das Regiões Norte e Noroeste Fluminense e En

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Tabela 1 – UENF, Cursos Correlatos à Silvicultura e às suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível Curso

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AgronomiaBiologiaCiências Sociais

Engenharia de ProduçãoQuímica

Graduação

ZootecniaBiociências e Biotecnologia

Ciência AnimalCiências Naturais

Ecologia e Recursos NaturaisEngenharia de Produção

Genética e Melhoramento de PlantasPolíticas Sociais

Mestrado e Doutorado

Produção Vegetal

1.2 IFF (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense)

Localização: multicampi (Campos dos Goytacazes, Macaé, Bom Jesus do Itabapoa-na, Cabo Frio, São João da Barra, Quissamã, Itaperuna, Cambuci).

A história do Instituto Federal Fluminense começou no início do século passado. FoiNilo Peçanha, o então Presidente da República, que criou através do Decreto n.o 7566de 23 de setembro de 1909, as Escolas de Aprendizes e Artífices com o propósito deeducar e proporcionar oportunidades de trabalho para os jovens das classes menos

 

No ano de1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu currículooficial e põe fim as antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a descoberta de

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campos de petróleo no litoral norte do Estado. Notícia que mudaria os rumos da Regi-ão e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola Técnica Federal deCampos, agora mais do que nunca, representa o caminho para o sonho e passa a sera principal formadora de mão de obra para as empresas que operam na bacia deCampos.

No começo da década de 90, as Escolas Técnicas Federais são transformadas emCentros Federais de Educação Tecnológica, porém, só em 1999, depois de um longoperíodo de avaliação institucional, seis unidades da Rede Federal são autorizadas aoferecer cursos em nível de terceiro grau. O Centro Federal de Educação Tecnológicade Campos dos Goytacases é uma delas. O desenvolvimento regional passou a deli-near o projeto institucional do CEFET Campos dos Goytacazes que, um ano antes,havia inaugurado a Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) em Macaé.

Em 2002, foi celebrado um convênio com a prefeitura da cidade vizinha São João daBarra e o Núcleo Avançado de Ensino (NAE) deste município foi criado. Tudo comobjetivo de ampliar a participação da instituição no desenvolvimento regional. Outro

Núcleo Avançado também foi criado no município de Quissamã.

Foi em outubro de 2004, sob decretos, assinados pelo Presidente Luís Inácio Lula daSilva, o CEFET passou a ser Centro Universitário, com todas as prerrogativas que lheeram inerentes. Além do ensino médio e técnico, o CEFET Campos dos Goytacazespassa a oferecer os cursos superiores de Automação, Manutenção Industrial, Indústriado Petróleo e Gás Desenvolvimento de Software Design Gráfico Geografia Matemá

 

Tabela 2 – IFF, Cursos Correlatos à Silvicultura e suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível Curso Cidade

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Química Campos dos GoytacazesSegurança do Trabalho Campos dos GoytacazesMeio Ambiente Campos dos Goytacazes

Farmácia Campos dos GoytacazesAgropecuária Bom Jesus do ItabapoanaAgroindústria Bom Jesus do Itabapoana

Logística São João da Barra

Técnico

Agropecuária CambuciGeografia Campos dos Goytacazes

Graduação Ciências da Natureza (Física,Química ou Biologia) Campos dos Goytacazes

Educação Ambiental Campos dos GoytacazesEnsino de Geografia Campos dos GoytacazesEspecialização

Ensino de Ciências da Natureza Campos dos GoytacazesMestrado Engenharia Ambiental Campos dos Goytacazes e Macaé

1.3 Escola Técnica Estadual Agrícola Antônio Sarlo

Localização: Campos dos Goytacazes

A Escola Técnica Estadual Agrícola Antonio Sarlo foi criada em 02/09/1955 com o no-me de Escola Agrotécnica de Campos. Situa-se numa área de 150 ha à margem daBR 356, que liga Campos dos Goytacazes à Itaperuna e é servida pela empresa SãoJoão – Linha Escola Agrotécnica e Fundão. Em 1972, foi transferida para a Secretaria

 

Tabela 3 – CEAAS, Cursos Correlatos à Silvicultura e suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível Curso

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AgropecuáriaFlorestaTécnicoFruticultura

1.4 Colégio Estadual Agrícola Rego Barros, CEARB

Localização: Conceição de Macabu

Tabela 4 – CEARB, Cursos Correlatos a Silvicultura e Suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível CursoTécnico Agrícola

1.5 Colégio Estadual Severino Pereira da Silva, CESPS

Localização: Italva

Tabela 5 – CESPS, Cursos Correlatos a Silvicultura e Suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível CursoTécnico Meio Ambiente

1.6 Consórcio CEDERJ

Localização: Cursos à Distância (multicampi)

 

1.7 Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ

Localização: Macaé

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Tabela 7 – UFRJ, Cursos Correlatos à Silvicultura e suas Cadeias Produtivas 

Nível CursoCiências Biológicas

FarmáciaGraduaçãoQuímica

1.8 Colégio Estadual Agrícola, CEA

Localização: Cambuci

Tabela 8 – CEA, Cursos Correlatos à Silvicultura e suas Cadeias Produtivas

Nível CursoTécnico Agrícola

2. INSTITUIÇÕES DE ENSINO PRIVADO

2.1 Universidade Estácio de Sá

Localização: Campos dos Goytacazes 

O campus Campos dos Goytacazes da Universidade Estácio de Sá está localizado nocentro da cidade, em uma das avenidas de maior movimento, e possui área construídade 7.600 m2.

 

um bloco. Atualmente, a instituição conta com 16 cursos de graduação e 20 de pós-graduação e funciona em três blocos de sete andares.

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Os investimentos ao longo dos anos permitiram, além da criação de cursos, a instala-ção de laboratórios, que atendem a acadêmicos de diversas áreas e à comunidadecampista. A Clínica Escola de Fisioterapia e o Núcleo de Prática Jurídica da UNIVER-SO/Campos são exemplos de um trabalho voltado para o social.

Parcerias também fazem parte da história do campus. Instituições públicas e particula-res desenvolvem atividades em conjunto com a universidade, sempre beneficiando oaluno e a comunidade (http://www.universo.edu.br/site/pagina.php?loc=5&page=m103).

Tabela 10 – Universo, Cursos Correlatos à Silvicultura e suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível CursoCiências Biológicas

Engenharia de ProduçãoGeografia

Graduação

Segurança do TrabalhoEcologia, Saúde e Desenvolvimento Sustentável

Gestão em Operações LogísticasEspecializaçãoZoologia e Manejo na Conservação de Espécies

2.3 ETC (Escola Técnica de Campos)

Localização: Campos dos Goytacazes 

 

Tabela 13 – Itaperuna, Cursos Correlatos à Silvicultura e Suas Cadeias Produtivas, 2011 

Nível Curso

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QuímicaTécnico Segurança do Trabalho

2.6 SENAC

Localização: Vários municípios 

Tabela 14 – SENAC, Cursos Correlatos a Silvicultura e Suas Cadeias Produtivas, 2011

Nível Cursos CidadesLogística de Armazenagem e

Gestão de Estoque

Campos dos GoytacazesItaocara

ItaperunaMacaé

Logística de Transporte eDistribuição

Campos dos GoytacazesItaocara

ItaperunaMacaé

Segurança do Trabalho

Campos dos GoytacazesItaocaraItaperuna

MacaéMiracema

Santo Antônio de Pádua

Técnico

Farmácia Campos dos Goytacazes

 

Os cursos oferecidos, gratuitamente, pelo SENAR-Rio possibilitam ao trabalhador e aoprodutor rural adquirir conhecimentos necessários para o desempenho sua ocupação.

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O SENAR-RJ possui aproximadamente 75 cursos dos quais podemos destacar osseguintes:

− Trabalhador em viveiros;

− Trabalhador na apicultura;

− Trabalhador em Reflorestamento - Produção de Mudas;

− Trabalhador em Reflorestamento - controle de Formigas;

− Trabalhador em Reflorestamento - Preparo de Solo e Covas;− Trabalhador em Reflorestamento - Plantio e Condução;

− Tratorista Agrícola – Manutenção;

− Tratorista Agrícola – Operação;

− Trabalhador em aplicação de agrotóxicos.

Mais informações no site do SENAR-RJ: http://www.senar-rio.com.br/index.asp.

3. INSTITUIÇÕES DE PESQUISA

3.1 PESAGRO

Localização: Várias unidades no Estado 

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5.4 Crédito Fundiário Oferece oportunidades para que trabalhadores rurais, arrendatários, parceiros e meei-

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ros que não dispõem de recursos possam adquirir a própria terra para o desenvolvi-mento de atividades agrícolas.

5.5 Eletrificação Total Proporciona condições para a oferta e geração de energia no meio rural, com utiliza-ção de ICMS e financiamento da ELETROBRÁS.

5.6 Prosperar

Tem por objetivo aumentar a oferta de emprego e renda na área rural por meio da a-bertura de linha de financiamento a projetos que incrementem a produtividade no se-tor, legalização e adequação de empresas às normas vigentes. Busca a competitivida-de da produção agropecuária através da inserção de novos processos tecnológicos,como a agroindústria, e a adequação das unidades produtivas à legislação sanitária efiscal aplicável.

5.7 Rio Leite Este Programa visa o aumento da produção e da qualidade do leite através do estímu-lo aos produtores e contribuição para a ampliação do mercado. Ações de assistênciatécnica, introdução de tecnologias e manejos adequados, incentivos tributários e estru-turação da cadeia de comercialização contribuem para o desenvolvimento do setor.

5.8 Rio Carne Busca estruturar a cadeia produtiva da carne no Estado do Rio de Janeiro para atrair

 

ANEXO 6 - REVISÃO DE LITERATURA DAS PUBLICAÇÕES RELATIVA A SILVI-CULTURA COM RELAÇÃO DIRETA OU INDIRETA COM AS REGIÕES NORTE E

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NOROESTE FLUMINENSEEste trabalho foi realizado através da revisão dos trabalhos publicados por pesquisa-dores das Regiões de estudo bem como de pesquisadores de outras regiões que rea-lizaram estudos nas referidas regiões ou regiões afins.

Neste trabalho não serão exibidos os resumos de todos os trabalhos, pois, desta for-ma a revisão se tornaria muito extensa. Alguns trabalhos mais relevantes terão seuresumo exibido e os demais terão suas referências bibliográficas dispostas de forma

que os trabalhos sejam facilmente encontrados. A grande maioria das publicaçõesencontradas são de autoria de pesquisadores da UENF.

1. CEDRO AUSTRALIANO – TOONA CILIATA

1.1 Pesquisa 1

A propagação de Toona ciliata  pode ser realizada por via seminífera ou vegetativa,destacando-se a miniestaquia e micropropagação. O conhecimento da germinação e o

tipo de semente são necessários para o sucesso na produção de mudas. Apesar dassementes de Toona ciliata  apresentarem rápida taxa de germinação, a produção demudas por sementes apresenta várias limitações e dificuldades, destacando-se: agerminação desuniforme, a necessidade de repicagem das mesmas, assim como adificuldade na obtenção de sementes com alto padrão genético e crescimento iniciallento, quando comparado com mudas clonais. Entretanto, a produção das mudas de

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folhas e raízes. Inicialmente ocorreu dominância de uma das brotações na minicepa,posteriormente reduzida com as sucessivas coletas.

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O número médio de brotações por minicepa foi de 2,01, sendo retiradas 1,18 miniesta-cas por minicepa por coleta, a cada 15 dias, para produção de mudas.

Foram obtidas 154 mudas m-2 em 150 dias de avaliação, o equivalente a 30 mudasm-2 por mês. A sobrevivência das mudas provenientes de miniestacas caulinares foisuperior a 92%, ao final dos 110 dias, em casa de vegetação, independente da posi-ção das mesmas na brotação.

Mudas produzidas a partir de miniestacas basais e intermediárias apresentaram maior

crescimento em altura e diâmetro do colo com relação às produzidas a partir de mini-estacas apicais. Entretanto, todas as posições de coleta avaliadas das miniestacasnas brotações foram aptas à produção de mudas de Toona ciliata  por miniestaquia,não apresentando diferença no crescimento inicial pós-plantio (FERREIRA, 2009).

Tabela 1 – Outras Pesquisas

Citação Tema da Pesquisa

SOUZA et. al., 2009. Propagação de cedro australiano por miniestaquia

2. Eucalipto – Eucalyptus spp. 

2.1 Pesquisa 1

Pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense e da Universidade Fe-deral do Recôncavo da Bahia estudaram o manejo de miniestacas de eucalipto no

 

to, aos 17 dias após estaqueamento, quando usada uma irrigação de 75% da lâminaaplicada (FREITAS et. al., 2009a).

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2.2 Pesquisa 2

O experimento foi conduzido na Estação Experimental da PESAGRO-RIO, no municí-pio de Campos dos Goytacazes, entre os meses de setembro a dezembro de 1997.

O trabalho teve como objetivo verificar o comportamento de mudas de Eucalyptus ca- maldulensis e E. urophylla , produzidas em tubetes e em blocos prensados, utilizandoos seguintes substratos: 1) composto orgânico de bagaço de cana-de-açúcar + tortade filtro de usina açucareira (3:2; v:v), 2) composto orgânico de bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro de usina açucareira (3:2; v:v) + 0,6% N (uréia) e 3) casca de-composta de eucalipto + vermiculita (7:3; v:v).

As mudas foram avaliadas, no viveiro, quanto à altura, diâmetro do colo, área foliar,peso de matéria seca da parte aérea e sistema radicular e teores de nutrientes na par-te aérea. No campo, foram avaliadas quanto à sobrevivência, nos dois primeiros me-ses e quanto ao crescimento em altura e diâmetro ao nível do solo, até o décimo mês.

As mudas produzidas em blocos prensados apresentaram qualidade superior às pro-duzidas em tubetes, sob todas as características avaliadas no viveiro e no desempe-nho após o plantio. O substrato que conferiu melhores características às mudas, noviveiro, foi a casca de eucalipto decomposta + vermiculita, mas essa superioridadenão foi mantida no campo, exceto para a altura do E. urophylla.

O composto orgânico de bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro de usina açucarei-

 

O P.R.R. não apresentou correlações lineares com a sobrevivência das mudas nocampo, mas correlacionou-se positivamente com o crescimento em altura e diâmetro

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ao nível do solo, nos primeiros meses após o plantio (BARROSO et. al. 2000b).

2.4 Pesquisa 4

O trabalho teve como objetivo verificar o desempenho, em sacolas, de clones de euca-lipto, produzidos em diferentes recipientes e substratos, com ênfase na persistênciadas deformações radiculares originadas no viveiro e na produção de raízes.

As mudas foram produzidas em tubetes (50 cm3) e em blocos prensados (40 x 60 x 7cm - 16.800 cm3), sendo utilizados como substratos: casca de arroz carbonizada comcasca de eucalipto, bagaço de cana com torta de filtro; e turfa.

As mudas, com 90 dias, foram transplantadas para sacos plásticos (20 L), com solo daárea de plantio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualiza-do, em esquema fatorial 2 x 7, constituído por dois clones (híbridos naturais de Eu- calyptus grandis Hill ex Maiden e E. saligna Smith) e sete tratamentos, com variaçãode recipientes e substrato, com quatro repetições, constituídas por quatro plantas.

Dois meses após o transplantio, as plantas foram avaliadas quanto ao crescimento emdiâmetro ao nível do solo, altura da parte aérea, número de raízes emitidas, compri-mento, área superficial e deformação do sistema radicular. As plantas originadas demudas produzidas em blocos prensados apresentaram melhor desempenho nas avali-ações realizadas em relação às dos tubetes. As deformações radiculares causadaspor recipientes de paredes rígidas tendem a persistir após a fase de viveiro (FREITAS

 

As mudas de E. saligna produzidas em blocos prensados apresentaram cerca de 80%a mais de lenho, 180 dias após o plantio, em relação às plantas provenientes de mu-

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das produzidas em tubetes.No E. grandis , as diferenças em diâmetro e altura, em função do sistema de produção,foram reduzidas ao longo do tempo, enquanto no E. saligna essas diferenças foramacentuadas ao longo do período de avaliação (FREITAS et. al., 2008a).

2.6 Pesquisa 6

Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de mudas de híbridos naturais deEucalyptus grandis e E. saligna produzidas a partir de miniestacas, em tubetes de 50

cc e em blocos prensados com as dimensões de 40 x 60 x 7cm. O experimento foirealizado em DIC, no fatorial 2 x 7 (2 clones e 7 tratamentos) com quatro repetições,no viveiro da Aracruz Celulose S.A., no período de julho a setembro de 2002.

Foram analisadas as adequações dos substratos, casca de arroz carbonizada + cascade eucalipto (AR), bagaço de cana + torta de filtro (BT) e turfa, para produção de mu-das nos dois tipos de recipientes. Foram feitas avaliações de diâmetro e altura dasbrotações, área foliar e massa seca da parte aérea.

O substrato BT, quando em tubetes, não apresentou bom resultado, sendo o inversoobservado quando se utilizou esse substrato em sistemas de blocos prensados. Asmudas produzidas nesse sistema exibiram maior velocidade no crescimento (FREITASet. al., 2006).

Tabela 2 – Outras Pesquisas

Citação Tema da Pesquisa

 

3. ACÁCIA MANGIUM 

3.1 Pesquisa 1

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Realizou-se um experimento em casa de vegetação da Universidade Estadual do Nor-te Fluminense, no município de Campos dos Goytacazes, RJ.

O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes métodos na produção de mudas de Acacia mangium Willd, colonizadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e rizóbio. Odelineamento experimental foi o inteiramente casualizado num esquema fatorial 4x2(controle, FMAs, rizóbio e FMAs + rizóbio x blocos prensados e tubetes de plástico),com seis repetições. Os blocos prensados foram confeccionados com substratos or-

gânicos (bagaço de cana + torta de filtro de usina açucareira) e vermiculita, colocadosem fôrma metálica de 60x40x20 cm e prensados a 10 kgf cm-2, a fim de proporcionaragregação do material.

A inoculação do rizóbio foi realizada com estirpe selecionada para a espécie (Br 3609,Br 6009). A inoculação de FMAs foi feita no momento da confecção dos blocos.

Mudas de Acacia mangium que receberam inóculo de FMAs + rizóbio e produzidas emblocos prensados apresentaram maior produção de matéria seca e conteúdo de N na

parte aérea. O conteúdo de P, na parte aérea, é significativamente maior somente nasmudas infectadas com os FMAs, independentemente do tipo de recipiente (SCHIAVO& MARTINS, 2003).

Tabela 3 – Outras Pesquisas

Citação Tema da PesquisaRevegetação de Cava de Extração de Argila com Aca-

 

(cerca de um ano) tendo início na estação chuvosa (novembro), com os frutos disper-sando as sementes aladas no início da estação chuvosa seguinte.

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Nos anos seguintes, 2006 a 2008, não foi observado evento de floração. A espécie foicaracterizada como decídua, apresentando periodicidade de floração supra-anual(LINS & NASCIMENTO, 2010).

Tabela 4 – Outras Pesquisas

Citação Tema da Pesquisa

ARAÙJO et. al., 2004.Caracterização morfológica de frutos, sementes e plântulas deSesbania virgata  

CHAVES et. al., 2003. Efeitos da inoculação com rizóbio e da adubação nitrogenadana produção de mudas de sesbânia em substrato

SAMOR et. al., 2002. Qualidade de mudas de angico e sesbânia, produzidas em dife-rentes recipientes e substratos.

BARROSO et. al., 1998.Efeitos da adubação em mudas de sabiá e aroeira produzidasem substrato constituído por resíduos agroindustriais.

5. CONSÓRCIOS / RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

5.1 Pesquisa 1

Avaliaram-se o crescimento inicial e a fertilidade do solo em plantios puros de Mimosa caesalpiniifolia  Benth e consorciados com Eucalyptus tereticornis Sm e Mimosa piluli- fera Benth

 

Avaliou-se, também, a transferência de N da sesbânia para o eucalipto, utilizando-se oisótopo 15N. Os tratamentos constaram da inoculação, ou não, com FMAs em ambas

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as espécies de plantas e da inoculação, ou não, com rizóbio na sesbânia.Utilizaram-se vasos plásticos subdivididos em três compartimentos (A, B e C), cadaum com 2 L de capacidade. Os compartimentos A e B foram separados por uma pare-de plástica e entre os compartimentos B e C foi colocada uma tela com poros de40 µm que permitiu somente a passagem de hifas, mas não de raízes.

A sesbânia foi cultivada com suas raízes subdivididas entre o compartimento A e B e oeucalipto foi cultivado no compartimento C. No compartimento A, foram adicionados7 mg kg-1 de 15N-(NH4)2SO4 com 99 % de 15N. As plantas foram avaliadas aos100 dias.

Nos tratamentos com inoculação com o rizóbio, com FMAs ou com FMAs + rizóbio,foram observados, nas plantas de eucalipto, aumentos na produção de matéria secatotal de 119, 223 e 209 %, respectivamente, e aumentos no conteúdo de N de 125,247 e 310 %, respectivamente, quando comparados aos resultados do tratamento-controle. Nas plantas de sesbânia, foram observados aumentos no conteúdo de N edecréscimo na relação C/N em todos os tratamentos inoculados com os microrganis-

mos.A eficiência de utilização de N foi maior nas plantas de eucalipto quando inoculadascom FMAs e não variou com os tratamentos nas plantas de sesbânia. Foi observada atransferência de 15N das plantas de sesbânia para o eucalipto em todos os tratamen-tos (RODRIGUES et. al., 2003).

 

Nesse sentido o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da adubação mineral comP e K, verificando se ocorreria alteração da abundância e da diversidade de organis-

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mos do solo, dando ênfase às comunidades micro (nematóides) meso e da macrofau-na edáfica, em uma área reflorestada com a leguminosa Acacia auriculiformis, locali-zada no município de Conceição de Macabu, RJ.

Foram realizadas a coleta de serapilheira e solo, entre março de 2007 a março de2008, que foram levados para o laboratório para extração da fauna através de funis deBerlese-Tüllgren, onde permaneceram por 15 dias, em seguida foi realizada a conta-gem e identificação dos grupos.

Os nematóides foram extraídos pelo método de flutuação centrífuga em solução desacarose, as coletas das amostras de serapilheira iniciaram em novembro de 2007 atémarço de 2008 e as amostras de solo iniciaram em setembro de 2007 a março de2008, os nematóides foram identificados sob microscópio ótico.

A densidade da fauna total e a densidade de micrófagos, insetos sócias e saprófagosvariaram significativamente de acordo com os talhões, época de coleta e material a-mostrado (serapilheira e solo). Foram encontrados 5127 indivíduos no solo e serapi-lheira e a densidade da fauna total foi de 1623 indivíduos m-2 na serapilheira e 942indivíduos m-2 no solo.

A riqueza foi de 9,6 para serapilheira e 6,3 para o solo. Em relação à nematofauna aserapilheira e o solo, mostraram uma maior presença de bacteriófagos em todas asépocas de coleta. Foram encontrados 1689 nematóides, a grande maioria foi encon-trada no compartimento serapilheira (1065 indivíduos) contra 624 encontrados no solo.

De um modo geral, a comunidade edáfica sofreu maiores alterações na serapilheira,

 

(continuação)Citação Tema da Pesquisa

S b d d ã d il i id

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COUTINHO et. al., 2005.Crescimento de mudas de sesbânia plantadas em área de-

gradada por extração de argila.

6. OUTROS

Tabela 6 – Outras Pesquisas

Citação Tema da Pesquisa

BARROSO et. al., 2005.Diagnóstico de deficiências de macronutrientes em mu-das de teca.

CARNEIRO et. al, 2009.Crescimento de mudas em raiz nua de Pinus taeda. L.,sob cinco espaçamentos no viveiro e seu desempenho nocampo.

CARNEIRO et. al., 2007.Growth of bare root Pinus taeda , L. seedlings cultivatedunder five densities in nursery.

CHAVES et. al., 2006a.Crescimento de mudas de angico vermelho, em substratof tili d tit íd d íd i d t i i

 

7. REFERÊNCIAS

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(M t P d ã V t l) U i id d E t d l d N t Fl i D

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