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Rezar-OpenOffice.doc.doc AMEN ORAÇÃO - BEM REZAR COM AMOR E FÉ . BÊNÇÃO ESPECIAL è = www.amen-etm.org 1

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    AMEN ORAO - BEM REZAR

    COM AMOR E F

    .

    BNO ESPECIAL =

    www.amen-etm.org

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    NDICE

    O que a Orao 4 O Poder da Orao 4 Penitncia ou Sacrifcio 6 Economia Divina 6 Formas de Orao 10 Algumas Advertncias 11 AS ORAES MAIS PODEROSAS DA IGREJA 15

    () Sinal da Cruz 15 () Persignao 16 () Eucaristia 18 () Adorao ao Santssimo Sacramento 24 () Credo 26 () Acto de Contrio 29 () Pai Nosso 30

    Como no Rezar 31 () Orao ao Esprito Santo 32 () Av Maria 33

    Como no Rezar 34 () Glria 36 () Crux Ave 37 () Salv Rainha 38

    Como no Rezar 41 () Regina Caeli 42 () Magnificat 42 () Oh meu Jesus 45 () Oh Maria concebida sem pecado 46 () Oferecimento do dia 47 () ngelus 47 () Memorare 49 () Orao a So Miguel Arcanjo 49 () Orao ao Anjo da Guarda 52 () Tero do Rosrio 53 () Tero da Divina Misericrdia 58 () Tero das Sete Dores da Virgem Maria 59 () Ladainhas 62 Ladainha de Nossa Senhora 63 Ladainha de Deus Pai 64 Ladainha do Preciosssimo Sangue de Jesus Cristo 65 Ladainha de Todos os Santos 67 () Via-Sacra 71 () As 15 Oraes de Santa Brgida 74 () Os 7 Pai Nossos de Santa Brgida 79 () Orao de So Francisco 82

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  • Rezar-OpenOffice.doc.doc() Alma de Cristo 82 () Orao do ETM - Exrcito Terrestre de Maria 83 () Novenas 83 Novena da Divina Misericrdia 84 () Indulgncias 89 () Intenes da Orao 92 () Exame de Conscincia 93

    Principais Devoes 94 () Primeiros Sbados 94 () Primeiras Sextas Feiras 97 () Cenculo Mariano 99 () Viglia dos ltimos Sbados 105 Suplica Ardente aos Santos Anjos 107 Tero a So Miguel Arcanjo ou Coroa Anglica 110 () Rosrio da Armada 112 () Rezar pelo nosso Pas 113

    Consagrao 113 Bnos 118 Sacramentais 121 gua Benta 121 Escapulrio do Carmo 122 Escapulrio da Paixo 124 Escapulrio Verde 126 Escapulrio de Bno e Proteco 128 Escapulrio dos Sagrados Coraes de Jesus e Maria 130 Crucifixos e Medalhas 131 Rosas Abenoadas para o Ch de Cura 133 Imagem do Sagrado Corao de Jesus e Im. Corao de Maria 133 Velas de Lourdes para os Trs Dias de Trevas 135 Teros Abenoados para os Trs Dias de Trevas 138 Peixes e Cruzes proteco de calamidades, guerra e epidemias 138 Diversos Remdios para os tempos difceis 140 Relquias 143 Pequeno Catecismo 145 Planos de Orao 152 CONCLUSES 153 Principais Links neste Dossier 154

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    O que a Orao Para mim, e no querendo entrar em profundas definies teolgicas, a Orao o

    entrarmos em Comunho com Deus, atravs de um Dom que ele nos concede, estabelecendo assim uma Aliana de Amor, que brota do nosso Corao e que se realiza no Tempo.

    Tambm considero sinnimos as palavras Orar e Rezar, se bem que normalmente e na linguagem dos comuns mortais, a palavra Rezar mais usada para a Orao Vocal, na qual se usa o termo de Jaculatria para um pequena Orao Vocal.

    Santa Teresinha do Menino Jesus, Doutora da Igreja, escreveu sobre a Orao, nos seus Manuscritos:

    Manuscrit C, 25r: Manuscrits autobiographiques (Paris 1992) p. 389-390. Para mim, a orao um impulso do corao, um simples olhar lanado

    para o cu, um grito de gratido e de amor, tanto no meio da tribulao como no meio da alegria.

    Para quem quiser aprofundar o que a Orao, pode ler o Catecismo da Igreja Catlica em CIC 2558, ou em:http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p4-intr_2558-2565_po.html

    A Orao est intimamente unida Penitncia, entendida esta como Sacrifcio. Na verdade, Rezar de certa forma uma forma de Sacrifcio do Tempo de que dispomos. Por isso que, em todas as Aparies da Virgem Maria, Ela pede para Rezarmos e fazermos Sacrifcios.

    Jesus a Rezar

    O Poder da Orao

    A Orao tem Poder! De onde advm o Poder que a Orao tem?

    Para se perceber o porqu do Poder da Orao, temos de recuar um pouco e fazer algumas consideraes sobre a Vida e o seu significado. Para melhor percebermos, ser conveniente recuarmos ao tempo da Criao de Ado.

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    Primeiro moldou o corpo de Ado com o barro da terra, isto , usou os materiais j existentes e formou o corpo material. Mas, s depois de Deus lhe ter soprado nas narinas, ou seja, de insuflar a Vida no corpo de Ado, dando-lhe a alma que havia de controlar todas s suas funes vitais, que Ado se torna um ser vivente. A Alma o sopro da Vida.

    Gn-2,7 7 O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente.

    Antes desse momento, o corpo era inerte, no tinha ainda vida. Nesta Criao de Ado, pode perceber-se bastante claramente que a Vida dada por Deus. A Vida Dom de Deus. E nessa medida de Dom de Deus, preciosa. um Bem precioso, que passa a ser do homem.

    Se estabelecermos um paralelo com a linguagem econmica ou contabilstica, melhor se poder perceber a relao que existe entre a administrao da nossa Vida e o Poder da Orao. A administrao do Dom da Vida passa a ser da responsabilidade do homem. O homem pode dispor deste Bem precioso como quiser, e da lhe advir na economia Divina, um crdito ou dum dbito, que inscrito no Livro da Vida. Quando, um dia, o homem entrar na vida eterna e tiver que prestar contas a Deus pelo que fez daquele Dom precioso que recebeu, l estar tudo inscrito, no Livro da Vida. Tudo o que fizermos da nossa vida em prole dos outros e por Amor a Deus, ser um crdito lanado no Livro da Vida. A unidade ou moeda que contabiliza este crdito, o tempo. Por isso dizemos tambm que o tempo precioso. E da mesma forma que na vida real existem moedas fortes e moedas fracas, assim tambm na vida espiritual as h. Usamos uma moeda forte, se usarmos do tempo da nossa vida com muito amor e dedicao. A nossa moeda ser fraca, se dispusermos do tempo de uma maneira distrada e dissoluta. Assim, alcanaremos mais ou menos crdito consoante o amor e dedicao que disponibilizarmos por unidade de tempo. Uma hora de orao com muito amor e dedicao ser moeda forte. Uma hora a rezar distrado e sem amor, ser moeda fraca. O crdito ser pois proporcional ao tempo e moeda usada. Se investirmos moeda forte, disporemos de muito crdito. Se nossa moeda for fraca, desperdiando a nossa vida em futilidades, no teremos crdito nenhum diante de Deus. por isso que a administrao do Dom da Vida muito importante, pois, este crdito acumulado junto de Deus, est intimamente associado importncia e Poder da nossa interveno junto dEle, que, sendo infinitamente Justo, retribui os Seus filhos a cem por um.Mat 19,29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmos, ou irms, ou pai, ou me, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receber cem vezes tanto, e herdar a vida eterna. Como a Orao o usarmos tempo da nossa vida para estarmos em unio com Deus, deduz-se que quanto mais e melhor rezarmos, mais crdito, importncia e Poder temos junto a Ele. Assim fica explicado o Poder da Orao. E de tal maneira isto verdade, que foi por Deus feito Homem em Jesus, ter oferecido a sua vida humana pela redeno da humanidade vivendo-a de uma forma humilde, pobre e sofrida, bem como ofereceu a vida que no viveu, com o seu martrio e morte na Cruz, e por ser absolutamente inocente, o Poder e o Mrito deste oferecimento teve um Valor Infinito. Encontramos o paralelo na matemtica - quando dividimos qualquer nmero por zero obtm-se um resultado Infinito (aqui o zero o equivalente ausncia total de culpa em Jesus, isto , culpa zero).

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    A Orao, que para um ateu pode parecer desperdcio de tempo, para o homem de F o amealhar um Tesouro nos Cus, e conseguir alcanar tudo aquilo que pea a Deus, desde que seja para o bem e a Salvao das Almas.

    Penitncia ou Sacrifico A Penitncia ou Sacrifcio de que quero falar, a renncia ao prazer dos sentidos, ou sua prpria mortificao, e que oferecemos a Deus com determinadas intenes.Se a Orao Poderosa, ento se a aliarmos Penitncia, torna-se ainda mais Poderosa e vencedora de qualquer contrariedade nas nossas vidas.A Penitncia que Nossa Senhora pede em todas as Suas Aparies o Jejum (de alimentos), mas explica que o que lhe agrada mais, o jejum do pecado. atravs da Orao, da Penitncia e das Boas Obras que a Alma se Santifica de forma mais eficaz.Sobre esta catequese de Santificao, aconselho a leitura do Ensinamento dado na Igreja do Sacramento em Lisboa, que tem por base as Mensagens de Nossa Senhora dadas ao Jos Luis Matheus, e transcrito no seguinte endereo da Amen:http://www.amen-etm.org/MensagensdaVirgemMariaaoJuanAntonioeJoseLuisM.htm#EnsinamentosEspecificamente sobre o Jejum:http://www.amen-etm.org/MensagensdaVirgemMariaaoJuanAntonioeJoseLuisM.htm#pedido

    Nossa Senhora nas Aparies de Ftima disse aos Pastorinhos:

    Antes de fazerem qualquer sacrifcio rezem assim: Jesus, por Vosso amor, pela converso dos pecadores e em reparao

    pelos pecados cometidos contra o Imaculado Corao de Maria!

    Pastorinhos de Ftima a Rezar

    Economia Divina 6

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    Na ptica que quero abordar a Economia Divina, este termo encerra as relaes que Deus estabeleceu com o Homem.De uma forma muito sucinta, quero falar sobre as Variveis contidas na Economia Divina, de tal modo que melhor se possa perceber como esto reguladas as interaces do Homem com Deus.Para melhor explicitar estes conceitos, usarei uma abordagem de matemtica muito simples.As variveis que entram nesta Economia Divina so de Ordem Espiritual:

    Amor Orao Penitncia Obra Bno Mrito Graas Indulgncias Culpa e Pena

    A unidade utilizada - Tempo

    Todas estas variveis tm a ver com a Salvao do Homem para a Vida Eterna ou para a sua condenao eterna.

    AmorO Amor a mais importante de todas estas variveis. O Amor nasce no Corao humano, por Ddiva de Deus e por Vontade humana. O Amor e a Culpa so variveis inversamente proporcionais, isto , quando uma cresce, a outra diminui. O Amor s por si no existe, pois precisa da Orao, de Obra e da Penitncia para se expressar e s com elas ganha significado. Mas o valor do Amor afectado por um Coeficiente qualitativo, consoante o seu grau ou intensidade, e pode variar entre 1 (perfeito) e 0 (sem valor).OraoA Orao entendida como Unio com Deus, directamente proporcional ao Amor. A Orao uma das formas de expresso do Amor. Sem Amor no pode haver Orao. Para haver Orao temos de unir o Amor com a Obra, pois a Orao pode ser entendida como Obrar o Amor. E na medida em que se Obra podemos medir a Orao em termos do Tempo que se lhe dispensa.PenitnciaA Penitncia entendida como Unio Sofrida com Deus, directamente proporcional ao Amor. A Penitncia uma das formas de expresso do Amor. Sem Amor no pode haver Penitncia. Para haver Penitncia temos de unir o Amor com Obra, pois a Penitncia pode ser entendida como Obrar o Amor Doloroso. E na medida em que se Obra podemos tambm medir a Penitncia em termos do Tempo que se lhe dispensa. A Penitncia uma Orao potenciada pela intensidade do sofrimento.ObraA Obra tudo o que fazemos na nossa vida material e relacionada connosco e com os outros. A Obra pode ser positiva se for para bem dos outros e por Amor a Deus, ou pode ser negativa se for para mal dos outros e por dio ou desamor a Deus. A Obra negativa cria Culpa e Pena. A Obra negativa proporcional Culpa e Pena. A Obra permite fazer a Orao. A Obra pode ser medida em termos do Tempo que se lhe dispensa. A Obra sem Amor no vale nada, isto , tem valor zero. Mas o valor da Obra tambm afectado por um Coeficiente qualitativo, consoante a ateno e dedicao com que feita, e pode variar entre 1 (perfeita) e 0 (sem valor).BnoA Bno a unio entre o Amor e a Orao com uma mnima interveno da Obra, pois a inteno Amorosa de partilhar o Amor e as Graas de Deus com outrem, e isso

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    se faz atravs de uma curta Obra temporal. A Bno directamente proporcional ao Amor que nela se coloca e dimenso da Obra que a concretiza. A Bno simultaneamente uma aco humana e Divina, pois alia Amor e Obra humanas, com a retribuio de Graas Divinas. MritoO Mrito o valor das aces humanas e que Deus retribui em Graas concedidas ao Homem.GraasAs Graas so tudo o que Deus d ao Homem para seu bem. As Graas so a forma que Deus tem para retribuir ao Homem aquilo que ele Obra com Amor. Como j vimos que Obra junta com Amor so Orao, Deus retribui Graas Orao. Deus paga a 100 por 1.IndulgnciasAs Indulgncias so Graas dadas por Deus para o Homem diminuir a Pena da sua falta de Amor e das suas Obras negativas. As Indulgncias so fruto da Misericrdia Divina.Culpa e PenaA Culpa e a Pena so as consequncias das Obras negativas do Homem e so contabilizadas pela Justia Divina. A Culpa pode ser diminuda por Misericrdia Divina atravs do Sacramento da Confisso. A Pena pode ser diminuda pela Orao, pela Penitncia, por Obras positivas, por Indulgncias ou por Tempo de expiao no Purgatrio.TempoO Tempo pode ser usado como unidade de contabilizao da Orao, Penitncia, Obra, Indulgncias, Mrito, e Pena.

    lgebra???Tendo definido cada uma destas Variveis da Economia Divina podemos estabelecer algumas frmulas algbricas para melhor compreendermos os mecanismos da Salvao, mas para isso temos de usar de uma tolerante avaliao subordinada Justia e Misericrdia Divinas. Este exerccio no se destina minimamente a determinar valores precisos, mas to s a exemplificar o mecanismo da Economia Divina.

    Vamos atribuir letras a cada uma destas Variveis, usando o tempo como unidade de dimensionamento.

    Amor (cq) Orao Penitncia Obra (cq) Bno Mrito Graas Indulgncias Culpa e Pena

    1 Exemplo

    Vamos calcular o Mrito e as Graas de 1 hora de Orao feita cheia de Amor e com toda a ateno:

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    M = A x cq x Or x 1t x Ob x cq = 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 = 1 G = M x 100 = 1 x 100 = 100tExplicao: Como o Amor foi perfeito e a Obra foi tambm perfeita, os coeficientes de qualidade foram iguais a 1 em ambos, e por isso o resultado foi de 100t.2 Exemplo

    Vamos calcular o Mrito e as Graas de 1 hora de Orao feita com pouco Amor e muito por obrigao e metade do tempo distrado:

    M = A x cq x Or x 1t x Ob x cq = 1 x 0.5 x 1 x 1 x 1 x 0.5 = 0.25 G = M x 100 = 0.25 x 100 = 25tExplicao: Como o Amor foi morno e a Obra foi tambm foi muito distrada, os coeficientes de qualidade foram iguais a 0.5 em ambos, e fez com que o resultado em Mrito e Graas descessem muitssimo, e por isso o resultado foi de 25t.

    3 Exemplo

    Vamos calcular o Mrito e as Graas de 1 hora de Orao feita com pouco Amor e muito por obrigao e completamente distrado:

    M = A x cq x Or x 1t x Ob x cq = 1 x 0.5 x 1 x 1 x 1 x 0.0 = 0.25 G = M x 100 = 0.25 x 100 = 0tExplicao: Como o Amor foi morno e a Obra foi totalmente distrada, o coeficientes de qualidade para o Amor ainda era igual a 0.5, mas como foi feita a Orao totalmente distrado, o seu coeficiente de qualidade foi zero, o que fez com que o resultado fosse tambm 0t. Nulo! Foi uma total perda e desperdcio de tempo. Da mesma forma teria sido se tivesse sido feita com total ausncia de Amor, ou por obrigao, em que o coeficiente de qualidade do Amor tambm fosse zero.

    Muitos outros exerccios se podem fazer com as outras varveis, mas a Moral que eu quero tirar destes exemplos infantis, e que eu apresento quase laia de brincadeira, de que o

    Valor da Orao e das nossas Obras esto intimamente ligados ao Amor e Ateno com que as fazemos.

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    Formas de Orao Nesta Comunho que estabelecemos com Deus, podemos faz-lo atravs de

    diferentes formas, diferentes ocasies e com diferentes meios.A Orao da Igreja funda-se sobre a F Apostlica, autenticada pela Caridade e

    alimenta-se na Eucaristia.

    As Formas de que se reveste a Orao podem ser:

    I - A Bno e a Adorao.

    II - A Orao de Petio.

    III - A Orao de Intercesso.

    IV - A Orao de Aco de Graas.

    V - A Orao de Louvor.

    Para quem quiser aprofundar as diferentes formas de Orao, pode ler o Catecismo da Igreja Catlica em CIC 2623-2643, ou em:http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p4s1c ap1_2566-2649_po.html

    A Madre Teresa de Calcut dizia:O Trabalho no substitui a Orao, mas podemos transformar o Trabalho em

    Orao, tudo fazendo com Jesus e para Jesus.

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    Algumas Advertncias A forma correcta de tratar Deus e a Virgem Maria

    Na Eucaristia encontramos todas as formas de Orao integradas num s acto, conseguindo de uma maneira inexcedvel a Unio com Deus, pois Ele desce a ns, alimenta-nos, eleva-nos e une-nos com o Pai atravs do Amor do Esprito Santo.

    Nesta unio com Deus, quando vocalizada, temos de ter em ateno que nos dirigimos a Deus, quer directamente com o Pai, ou atravs do Esprito Santo, ou atravs de Jesus Cristo Nosso Senhor, ou atravs da Virgem Maria nossa Me Espiritual, ou por intercesso dos Anjos e Santos.

    Deus Pai estabeleceu Jesus Cristo o nico Mediador entre Ele e os homens. Assim, para melhor chegar a Deus Pai, o melhor canal ser sempre atravs de Jesus, Seu Filho, o Verbo de Deus Encarnado.

    Acontece que Jesus Cristo instituiu sua Me como Medianeira entre os homens e Ele, dando-no-lA, aos ps da Cruz, como nossa Me Espiritual. Assim sendo, a melhor forma de chegar a Jesus Cristo, ser atravs da Sua Me Santssima - A Virgem Maria, Me de Deus e Me nossa.

    Sendo Jesus Cristo, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem, merece de ns o mesmo respeito devido Santssima Trindade. Santssima Trindade devemos Adorao, a latria.

    Sendo a Virgem Maria, a Me do Deus humanado, criada Imaculada sem mancha do pecado original, ou venial durante toda a Sua vida, a mais Pura criatura humana de Deus, a mais Humilde, Santa, Virtuosa e Gloriosa de toda a Criao, a Rainha do Universo, superior em Graa a todas as criaturas Anglicas juntas, merece de ns o altssimo respeito, imediatamente inferior ao devido Santssima Trindade. Virgem Maria no devemos Adorao, mas sim a hiperdulia, ou seja, uma forma superior de culto e louvor, superiores aos que prestamos aos Anjos e Santos do Cu, a dulia.

    A linguagem usada, pois, para com Jesus e com a Virgem Maria deve ser altssima e a mais sublime, e mesmo assim ser sempre inadequada nossa pobre condio de criaturas humanas, que se dirigem a Deus e Sua Me Santssima.

    Daqui decorre, nas Oraes Oficiais da Igreja, sempre usarmos a forma gramatical erudita de expresso, quando falamos com Deus e com Sua Me Santssima:

    Pai nosso que estais nos Cus. Perdoai-nos. Livrai-nos.O Senhor convosco. Bendita sois Vs. Rogai por ns.

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    E por isso, sempre devemos usar semelhante linguagem quando nos referimos a Deus e Virgem Maria.

    - A Vs Senhor Jesus Cristo, vos pedimos que nos salveis. Nada de usarmos A ti Senhor Jesus Cristo, te pedimos que nos salves.- Virgem Maria rogai por ns. A Vs Virgem Maria pedimos a Vossa proteco e

    que rogueis por ns. Nada de usarmos Virgem Maria roga por ns. A ti Virgem Maria pedimos a tua proteco e

    que rogues por ns. Nada de tratar nenhuma das Pessoas da Santssima Trindade e a Virgem Maria,

    por tu. O tratar por tu uma forma de tratamento, na lngua portuguesa, usada para com os nossos iguais, quer de estatuto quer de idade ou a um nvel de confiana comummente acordado.

    Tratar qualquer das Pessoas da Santssima Trindade e a Virgem Maria, por tu uma forma de brutalidade e falta de educao imperdoveis, e que s reflecte a falta de cultura religiosa e a falta de educao e de ch recebidos por parte dos pais. S gente bronca e mal educada que se dirige a Deus e Virgem Maria, com o tu para c e do tu para l. forma bual de linguagem e em ltima instncia uma forma de blasfmia, que causa horror aos Anjos e aos Verdadeiros Filhos de Deus, mas que muito agrada aos filhos do demnio.

    Nunca tratar a Virgem Maria s por Maria

    A acrescentar a esta regra de linguagem erudita, o nome de Maria nunca deve ser referido isoladamente sem um dos seus muitos ttulos, isto , Virgem Maria, Santa Maria, Nossa Senhora, etc..

    Infelizmente muito frequente ouvir, mesmo sacerdotes, se referirem Virgem Maria, s por Maria para aqui, Maria para acol. Que tristeza Se ns nos podemos ofender por ouvir um fulano qualquer se referir nossa me terrena s pelo seu nome, isto , sem primeiro usar Dona Maria, ou Senhora Dona Maria, quanto mais ofensivo no ser usar s Maria para com a Me de Deus! O que esses fulaninhos fazem, numa tentativa falhada de aproximao para com a Virgem Maria, de tentarem nivel-la, trazendo-A para o baixo nvel em que vegetam, em vez de se lhe dirigirem, humildemente e com amor, de baixo para cima, isto , da sua baixa condio humana para o altssimo nvel de Me de Deus. Esta forma grosseira de tratar a Me de Deus, s por Maria, tambm

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    reflecte o baixo nvel cultural e falta de respeito e amor que dominam o ensino em muitos dos actuais seminrios de hoje em dia.

    Qualquer leigo, e com muito mais razo, qualquer sacerdote, devem sempre seguir esta regra de ouro:

    - s Maria, NUNCA!

    Como tratar Jesus

    Com Jesus, habitual, sempre que pronunciamos o seu nome, na ausncia de um dos Seus Ttulos, fazermos uma ligeira vnia com a cabea. E pouco, pois est escrito na epstola de So Paulo aos Filipenses:

    Fil 2,10 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que esto nos cus, e na

    terra, e debaixo da terra.

    Papa fazendo uma vnia ao nome de Jesus

    Esprito de orao

    Mais um ponto que convm realar, de que a Orao s chega a Deus, se for feita com Amor de Corao, em Esprito de Humildade e com Serenidade.

    Amor de Corao - Dirigirmo-nos com Amor ao Ente Amado, com todo o nosso ser, toda a nossa fora, com entrega total.

    Esprito de Humildade - Como ovelha de um rebanho, igual a todas as outras, nem mais alto, nem mais baixo, nem diferente, usando rigorosamente a linguagem definida pela Igreja, na sua letra, nos seus textos e nos seus ensinamentos. Nada de usar formas alternativas ou sinnimas de orao, usando termos diferentes aos estipulados pela Igreja, no Catecismo, nos manuais de orao, na Liturgia Oficial.

    De cada vez que se altera a frmula oficial de uma Orao, os Anjos do Cu choram, e os demnios do inferno batem palmas de contentes.

    Serenidade - Calmamente e sem pressas, pensando em cada palavra que pronunciamos correctamente, elevando a nossa alma.

    Como terminar a orao com o Amen

    A palavra Amen usada no fim de todas as oraes, uma palavra de etimologia Aramaica, usada pelos Hebreus no tempo de Jesus e que j provinha dos seus antepassados.

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    AMEN, a prpria palavra pronunciada na sua lngua natal, pela Virgem Maria aquando da Anunciao pelo Arcanjo So Gabriel. Quando a Virgem Maria proferiu o seu sim Vontade de Deus, pronunciou aquela altssima palavra, a maior de todas, a que determinou o futuro da humanidade - AMEN.

    este Amen da Virgem Maria, que ns repetimos de igual forma em todos os idiomas, e que perdurou atravs dos sculos, que nos tem mantido unidos atravs dos tempos, e fortalece a nossa adeso a Deus, sempre que o repetimos!

    Em Grego, em Latim, em Italiano, em Portugus, em Espanhol, em Ingls, em Francs, e s para citar os principais idiomas, o AMEN uma palavra em comum e sinal de unio dentro do Povo de Deus.

    O significado de Amen uma afirmao poderosa, que significa: Assim ! No sinnimo de Assim seja, mas sim, , de facto. No expressa um desejo, mas sim uma certeza presente.

    Esta unidade dentro do Povo de Deus, no agrada nada ao inimigo da Igreja, satans, e por isso, sempre tem tentado, por todos os meios e com todas as sua foras, alterar aquele Palavra. Infelizmente, tenho de confessar, que o conseguiu em largas pores do povo brasileiro, adulterar a palavra Amen, e substitu-la por Amm. subtil a diferena, mas a vitria foi conseguida com eficcia, pelos inimigos infiltrados na Igreja Catlica, disfarados de linguistas. Graas a Deus largos sectores de Catlicos brasileiros, no optaram por essa adulterao e ainda se mantm fiis Tradio da Igreja com o seu Amen.

    Entender que Amen no a mesma coisa que o Amm introduzido por satans na lingustica moderna brasileira, importante, eleva o nosso esprito para Deus, fortalece a Igreja e alcana mais eficcia nossa Orao, porque feita dentro dos Cnones da Religio Catlica, com humildade e fidelidade Liturgia Tradicional da Igreja! uma adeso ao Amen da Virgem Maria em Unio com a Igreja Catlica, e da resulta a sua fora!

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    AS ORAES MAIS PODEROSAS DA IGREJA

    No pretendo ser exaustivo, e por isso, s vou apresentar as Oraes mais importantes na vida dos Catlicos, e falar um pouco do que mais importante em cada uma delas.

    () Sinal da Cruz

    com o Sinal da Cruz que comeamos todas as Oraes e todos os Sacramentos.

    Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amen.

    Como se Benzer

    tambm com o Sinal da Cruz que terminamos todas as Oraes.Deve ser tambm feito o Sinal da Cruz antes de todas as refeies, pedindo que o

    alimento seja por Deus Abenoado e como aco de Graas por Deus no-lo dar. tambm um testemunho de que somos cristos, quando nos Benzemos, quer na nossa casa quer em locais pblicos.

    tambm com o Sinal da Cruz que os Sacerdotes abenoam o Povo, em nome da Santssima Trindade.

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    Papa Joo Paulo II a dar a Bno

    Para o catlico que se Benze, isto , faz o Sinal da Cruz sobre si prprio, faz um acto de F e refora a sua adeso a Deus, Uno e Trino.

    A Cruz feita com a mo direita, de cima para baixo, da testa ao peito, e da esquerda para a direita, de ombro a ombro, com lentido, com ateno, com profunda reverncia e conscincia de que nos estamos a colocar na presena de Deus.

    Os Ortodoxos benzem-se fazendo o brao horizontal da Cruz, da direita para a esquerda.

    O Sinal da Cruz muito usado em conjunto com a Persignao no incio das Oraes.

    Como no se BenzerSe no me engano, foi nas Revelaes do Padre Octvio Michelini que li, que h

    uma maneira de nos benzermos que agrada particularmente ao diabo - Fazer uma cruz muito rapidamente, sem dizer nada e sem pensar em nada, tipo um tique ou estertor. o chamado benzer-se futebolista quando entra em campo.

    O Sinal da Cruz em Latim

    In nonime Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.

    () Persignao

    com a Persignao precedida e seguida do Sinal da Cruz que devemos comear todas as Oraes.

    Pelo Sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos.

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    Como se Persignar

    Papa Bento XVI a se PersignarA Persignao o acto de fazer trs pequenas Cruzes com o polegar da mo

    direita. Uma na testa, outra na boca e outra no peito, de cima para baixo, e da esquerda para a direita, com lentido, com ateno, com profunda reverncia e conscincia de que nos estamos a colocar na presena de Deus.

    A Persignao muito usada em conjunto com o Sinal da Cruz no incio das Oraes. Tambm sempre feita antes da leitura do Evangelho, durante a Santa Missa, mas nesse momento com uma inteno diferente, sobre a testa para que o Evangelho penetre na nossa mente, sobre a boca para que possamos proclam-lo e sobre o peito para que ele fique no nosso corao,

    Como no se PersignarSe no me engano, foi nas Revelaes do Padre Octvio Michelini que li, que h

    uma maneira de nos persignar que agrada particularmente ao diabo - Fazer as trs cruzes muito rapidamente, sem dizer nada e sem pensar em nada, tipo um tique ou estretor.

    A Persignao em Latim

    Per signum crucis, de inimicis nostris, libera nos Deus noster.

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    () Eucaristia A participao na Santa Missa, ou Eucaristia, a forma mais perfeita de Orao.A Eucaristia a Celebrao da ltima Ceia com a Renovao incruenta da Paixo,

    Morte e Ressurreio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este Sacramento s celebrado na Igreja Catlica e Ortodoxa.

    Os simulacros feitos nas igrejas protestantes, no tm qualquer valor, pois no tm a Consagrao das Espcies que se transubstanciam no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Por isso, para os protestantes no mais do que um encontro simblico da ltima ceia de Jesus.

    Sobre o Valor da Santa Missa, chegou-me s mos uma Pagela feita em Belo Horizonte, com alguns pequenos ensinamentos de alguns grandes Santos:

    1 - Na hora da morte, as Missas a que houveres assistido, sero a tua maior consolao.

    Um dos fins da Santa Missa alcanar para ti o perdo dos teus pecados. Em cada Missa, podes diminuir a pena temporal devido aos teus pecados, pena essa que ser diminuda proporo do teu fervor.

    Assistindo com devoo Santa Missa, prestas a maior das honras Santa Humanidade de JESUS CRISTO. Ele se compadece de muitas das tuas negligncias e omisses. Perdoa-te os pecados veniais no confessados, dos quais, porm, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraas que te abateriam.

    Diminui o imprio de satans sobre ti mesmo. Sufraga as Almas do Purgatrio da melhor maneira possvel. Uma s Missa que houveres assistido em vida, ser mais salutar que muitas a que os outros assistiro por ti depois da morte.

    Ser ratificada no Cu a bno, que do Sacerdote recebes na Santa Missa. (Santo Agostinho)

    2 - O martrio no nada em comparao com a Santa Missa. Pelo martrio, o homem oferece a DEUS a sua vida; na Santa Missa porm, D EUS d o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifcio para os homens.

    Se o homem reconhecesse devidamente esse mistrio, morreria de amor.A Eucaristia o milagre supremo do SALVADOR; o dom soberano do Seu amor.

    (So Toms de Aquino)3 -Todas as Missas tm um valor infinito, pois so celebradas pelo prprio JESUS

    CRISTO, com uma devoo e amor acima do entendimento dos Anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor JESUS CRISTO, para a salvao da humanidade. (Santa Mectildes)

    4 - Fica sabendo, cristo, que mais se merece assistir devotamente uma s Missa (na igreja), do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra. (So Bernardo de Claraval)

    5 - Nenhuma lngua humana pode exprimir os frutos de graas, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifcio da Missa. (So Loureno)

    6 - Agradeamos, pois, ao Divino SALVADOR por ter nos deixado este meio infalvel de atrair sobre ns as ondas da divina misericrdia.

    A Santa Missa uma embaixada SANTISSIMA TRINDADE, de inestimvel valor; o prprio FILHO de DEUS que a oferece. (So Joo Vianney, o Cura D'Ars)

    7 - A Santa Missa o presente mais precioso e mais agradvel que podemos oferecer SANTISSIMATRINDADE; vale mais que o Cu e a Terra: vale o prprio DEUS. (Ven. Martinho de Cochem)

    8 - Sinto-me abrasado de amor at o mais ntimo do corao pelo santo e admirvel Sacramento da Santa Missa e deslumbrado por essa clemncia to caridosa de Nosso

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    SENHOR, a ponto de considerar grave falta, para quem, podendo assistir a uma Missa, no o faz. (So Francisco de Assis)

    9 - Nosso Senhor JESUS CRISTO nos concede tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale que nos d ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos necessrio.

    Cada Santa Missa a que assistires, alcanar-te-, no Cu, maior grau de glria. (So Jernimo)

    10 - A Santa Missa a obra na qual DEUS coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; de certo modo, a sntese de todos os benefcios que Ele nos faz. (So Boaventura)

    Para a participao da Eucaristia deve ser consultado um Missal Catlico, onde esto contidas todas as leituras correspondentes a cada dia do ano, bem como as Festividades, os Tempos e os Anos Litrgicos, e so indicadas as atitudes que se devem tomar durante as diversas partes que a constituem.

    A Eucaristia s completa quando se toma em Estado de Graa a Sagrada Comunho, na boca e se possvel de joelhos.

    Para ler sobre a Comunho sacrlega na mo, ler na Amen a seguinte pgina: O Flagelo sacrlego da Comunho na mo

    A Comunho o ponto alto da Santa Missa, pois o momento em Jesus entra no nosso corpo, dando-se como alimento para a nossa alma, e um dilogo mais eficaz pode se estabelecer entre ns e Deus. Na Comunho, possumos a Deus, como se nos encontrssemos com Ele, pessoalmente, de uma forma sensvel aos nosso sentidos. A presena real, pois Jesus est verdadeiramente presente nas Espcies do Po e do Vinho Consagrados, nas quais se d a transubstanciao. Este encontro o mais alto que podemos desejar nas nossas vidas, mas no entanto, muitas das vezes no temos plena conscincia. Para termos uma pequena noo da importncia de um encontro com Jesus, recordemos o que se passava com So Jos nas primeiras vezes em que ele pegou ao colo no menino Jesus.

    Cidade Mstica de Deus, de Sor Maria de Jesus de Agreda505. A primeira vez que o santo Esposo recebeu o Menino Deus nos braos,

    disse-lhe Maria santssima: Esposo e amparo meu, recebei em vossos braos o Criador do cu e da terra e gozai de sua amvel companhia e doura; e tenha meu Senhor e Deus sua delcias (Prov 8,31) em vosso carinho. Tomai o tesouro do eterno Pai e participai do benefcio da linhagem humana.

    O fidelssimo Esposo, compreendendo sua nova felicidade, humilhou-se at a

    terra, e respondeu: Senhora e Rainha do mundo, minha esposa, como eu, indigno, me atreverei a ter em meus braos o mesmo Deus em cuja presena tremem as colunas do cu (Job 26,11)? Como este vil vermezinho ter coragem de aceitar to insigne favor? Sou p e cinza (Gn 18,27), mas vs, Senhora, supri minha insuficincia e pedi sua Alteza me olhe com clemncia e me disponha com sua graa.

    506. Entre o desejo de receber o Menino Deus e o temor reverenciai que o detinha, fez o santo Esposo hericos actos de amor, f, humildade e profunda reverncia. Cheio de emoo, de joelhos, o recebeu das mos da Me santssima, derramando copiosas e doces lgrimas de alegria to singular quanto o benefcio que gozava. O Menino Deus o olhou com semblante carinhoso e ao mesmo tempo o renovou interiormente com to divinos efeitos, que impossvel explicar com palavras. Fez o santo Esposo novos cnticos de louvor por se encontrar

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    enriquecido com to magnficos favores. Depois de seu esprito ter gozado, por algum tempo, os dulcssimos efeitos de ter nas mos o mesmo Senhor, que nas suas sustenta os cus e a terra (Is 40,12; 48,13), o devolveu feliz Me, estando ambos de joelhos. Era com esta reverncia que sempre o davam e recebiam um do outro. Antes de o tomarem, faziam trs genuflexes, beijando a terra, com hericos actos de humildade, culto e reverncia.

    Esta reverncia que So Jos tinha para com o menino Jesus, devia ser a mesma com que ns nos aproximamos e recebemos a Comunho, pois o mesmo Jesus, que ns recebemos na Sagrada Eucaristia, e que permanece connosco o tempo que duram as espcies.

    Para melhor percebermos este grandioso mistrio, vou abri um pequeno parnteses para explicar o que se passa com a Consagrao na Santa Missa, quando o Sacerdote toma, nas suas mos consagradas, a Hstia e o Vinho, e os transforma no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Este foi o Poder que Jesus deu aos Apstolos na ltima Ceia e que eles transmitiram aos Sacerdotes da Igreja Catlica, atravs do Sacramento da Ordem.

    Na Eucaristia encontramos dois aspectos a ter em considerao - As Espcies e a Substncia

    EspciesAs Espcies, tambm denominadas de Acidentes, so a matria de que so

    formados o po e o vinho. Estas Espcies, antes e depois da Consagrao mantm-se inalterveis.

    SubstnciaA Substncia do po, antes da Consagrao, po. A Substncia do vinho, antes

    da Consagrao, vinho. Com as Palavras da Consagrao e pelo Poder que Deus concedeu ao Sacerdote, Seu Ministro e representante durante a Missa, a Substncia do po passa a ser Corpo de Jesus Cristo. O mesmo se passa com o vinho, cuja Substncia se altera, para passar a ser o Sangue de Jesus Cristo.

    Fica assim explicado o que se passa na Consagrao durante a Santa Missa, em que se d a Transubstanciao, ou seja, a transformao de uma Substncia noutra, do po em Carne, do vinho em Sangue, mas em que as Espcies no sofrem alterao. A espcie po continua a ser po, mas a sua Substncia se transforma em Carne de Jesus. O mesmo se passa com o vinho.

    Est definido na Catecismo da Igreja Catlica (CIC 1377) que este grandioso Milagre da Transubstanciao se mantm s enquanto persistem as espcies, ou seja, enquanto a hstia mantm as suas caractersticas fsicas e no se dissolve na saliva e engolida.

    Por isso, a presena Real de Jesus dentro de ns, s dura uns minutos, durante os quais devemos estar em profunda Adorao a Deus. Maior encontro do que este no pode haver. Falta-nos, na maioria dos casos, ganhar maior e mais profunda conscincia, e agirmos de acordo com to Sublime Mistrio e Grandioso Sacramento.

    Ver CIC a partir do N 1322 sobre a Santa Missa ou Sacramento da Eucaristiahttp://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1210-

    1419_po.html#ARTIGO_3_

    Ver CIC a partir do N 1373 a 1381 sobre as Espcies e a Presena Real de Jesus na Eucaristia.

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    Ganhando uma slida conscincia do valor da Comunho, facilmente conclumos que uma Missa sem a Comunho em nada se pode assemelhar a uma Missa em que Comungamos nas devidas condies. Jesus torna-se Verdadeiro Alimento para a nossa Alma. Mas ateno, porque se porventura algum comungar em pecado mortal, ento come e bebe a sua prpria condenao. (1Cor 11,29)

    Para ajudar o homem a acreditar neste to maravilhoso e poderoso Sacramento, deus permitiu ao longo da histria que se verificassem alguns Milagres Eucarsticos, em que para a alm da Transformao da Substncia, tambm se modificaram as Espcies. O mais conhecido destes Milagres Eucarsticos o Milagre de Lanciano que pode ler na Amen no seguinte endereo:

    http://www.amen-etm.org/Milagre3.htm

    A Eucaristia obrigatria em todos os Domingos do ano, e nos dias Santos de Guarda, sob pena de pecado mortal, o que impossibilita o acesso Comunho, sem prvia Confisso Sacramental com um sacerdote Catlico. Para a Comunho, deve-se verificar o jejum eucarstico, de pelo menos 1 hora.

    A Eucaristia deve ser participada sempre numa Igreja ou Capela, salvo nas excepes previstos no Direito cannico, em caso de impossibilidade de deslocao, por idade, doena ou alguma outra incapacidade.

    H a possibilidade de Comunho Espiritual no caso de no se estar em Estado de Graa.

    A Liturgia da Eucaristia deve ser seguida rigorosamente pelo Sacerdote Celebrante, como est prescrito pela Congregao para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Aprofundar este assunto no site do Vaticano:

    http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/index_po.htm

    Missa celebrada pelo Papa Bento XVITodas as irregularidades verificadas pelos fiis na Celebrao da Santa Missa

    devem ser comunicadas com caridade ao sacerdote celebrante. Se ele persistir, dever ser comunicado ao seu Bispo Diocesano.

    Infelizmente, pela importncia que este Sacramento tem dentro da vida eclesial, tambm muito atacado pelo demnio, e por isso, podem-se encontrar muitas irregularidades cometidas, quer pelos celebrantes quer pelos leigos e pelos aclitos.

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    Das irregularidades mais frequentes que se podem detectar so:

    Irregularidades Por parte do Celebrante:

    - No haver um Crucifixo em cima e ao centro do altar, voltado para o Sacerdote. Isto foi decretado pelo Papa Bento XVI em Janeiro de 2011. Ler Documento do Vaticano sobre o Crucifixo no Altar.

    - Haver flores em cima do Altar. Esto desaconselhadas pela Instruo geral do Missal Romano - 305. Ler Documento do Vaticano sobre flores no Altar

    - Homilias muito longas e que no abordam o Evangelho do dia. Foi aconselhado pelo Arcebispo Malcom Ranjith Patabendige da Congregao para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos que no deve ultrapassar 10 minutos e que deve incidir sobre o Evangelho.

    - Usar a frmula O Senhor esteja connosco em vez da correcta: O Senhor esteja convosco. Infelizmente este erro litrgico comum, pois h sacerdotes pouco instrudos no Rigor Litrgico que gostam de fazer mdia com o pessoal da assembleia, e acabam por deturpar os princpios bsico em que se funda a Liturgia Sagrada. Quando o Sacerdote est no Altar, fala na qualidade de ministro de Jesus Cristo, e por isso, no Missal Romano est a frmula correcta a usar pelo Sacerdote: O Senhor esteja convosco. Toda a mudana do Texto da Liturgia, consignada no Missal Romano, uma deturpao com um grau de gravidade igual para todas as invenes introduzidas por ignorncia e orgulho de alguns maus sacerdotes.

    - No proceder ao Lavabo antes da Consagrao.- No seguir rigorosamente o texto Litrgico do Missal Romano. No podem ser

    inventadas frmulas alternativas ou sinnimas.- Permitir as leituras do dia serem feitas por mulheres. Est estipulado no Cdigo de

    Direito Cannico que as leituras devem ser feitas por leigos do sexo masculino. (CDC Cn. 230 - 1)

    - Permitir que mulheres ou jovens do sexo feminino assumam funes de aclitos. Est estipulado no Cdigo de Direito Cannico que essas funes devem ser sempre executadas por leigo varo. (CDC Cn. 230 - 1)

    - Permitir a distribuio da Comunho por leigos ministros da Comunho. Est definido no Cdigo de Direito Cannico que a distribuio da Comunho s poder ser feita por ministros da Comunho na falta de um sacerdote. Ora no caso da Missa, no essa a situao. Infelizmente muito frequente assistir a esta prtica. (CDC Cn. 230 - 3)

    - Permitir que Ministros da Comunho se dem a si prprios a Comunho e muito menos que comunguem nas duas Espcies. Est estipulado, pela Congregao para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, que s os Sacerdotes concelebrantes podem tomar pelas suas prprias mos a Comunho. Quando houver a prtica irregular de recurso a ministros extraordinrios da Comunho, estes devem receber na boca a Espcie Sagrada dada pelo Sacerdote. Os leigos e mesmo os ministros extraordinrios da comunho esto proibidos de se auto-servirem da Hstia Sagrada e muito menos receberem pelas suas prprias mos as duas espcies, molhando a Hstia no Vinho. Esta prtica Sacrlega.

    - Na distribuio da Sagrada Comunho no ser usada uma bandeja para evitar que Partculas Consagradas caiam no cho.

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    - No permitir que os leigos Comunguem de joelhos ou na boca. Se bem que a comunho deva ser tomada sempre na boca e de preferncia de Joelhos, est estipulado que o sacerdote est obrigado a dar a Comunho da forma que for requisitada pelo comungante.

    - Distribuir a Sagrada Comunho na mo dos leigos, numa diocese para a qual no tenha sido expressamente concedida autorizao pelo Vaticano, em resposta a um pedido formalizado pelo respectivo Bispo.

    Para ler sobre a Comunho sacrlega na mo, ler na Amen a seguinte pgina: O Flagelo sacrlego da Comunho na mo - De alguma forma no zelar pelo rigoroso cumprimento das normas decretadas

    para a Celebrao da Sagrada Eucaristia.

    Download do Cdigo de Direito CannicoIrregularidades por parte dos Aclitos:

    - O acesso ao Altar durante a Liturgia Eucarstica est vedado a mulheres e jovens do sexo feminino. Est definido no Cdigo do Direito Cannico. (CDC Cn. 230 - 1)

    - Estarem desatentos e sempre a se mexerem provoca distraco nos participantes da Santa Missa.

    Irregularidades por parte dos Leitores:

    - As Leituras na Liturgia da Palavra esto vedadas a mulheres e jovens do sexo feminino. Est definido no Cdigo do Direito Cannico que devem ser leigos do sexo masculino. (CDC Cn. 230 - 1)

    Irregularidades por parte dos leigos:

    - No cumprirem as normas estabelecidas no Missal, no que diz respeito a tomar a atitude respectiva a cada uma das partes da Celebrao Eucarstica, de p, de joelhos ou sentada.

    - Seguir as normas rigorosamente quanto Comunho. Se porventura no comungarem na boca, nunca se afastar com a Hstia na mo. Se receberem na mo por algum motivo de fora maior, faz-lo como est prescrito - receber na mo esquerda a Hstia e com dois dedos da mo direita lev-la boca, tomando todo o cuidado para que no se soltem partculas.

    - Levar e permitir que crianas de pouca idade faam barulho e interfiram com a Celebrao, provocando a desateno das pessoas.

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    () Adorao ao Santssimo Sacramento A Adorao o estarmos de corpo, alma e esprito na presena Real de Jesus

    Cristo. prestar Adorao a Jesus, presente na Hstia Consagrada, em Corpo, Alma e Divindade. Quando est Jesus presente na Eucaristia, tambm est toda a Corte celeste, com a Virgem Maria, Anjos e Santos, a Ador-lo.

    Daqui decorre ser a Adorao o local e o momento ideais para conversarmos com Deus, com a Virgem Maria, com os Anjos e Santos. A Adorao o local ideal para ouvirmos, no mais ntimo do nosso corao, o que Deus tem para nos dizer. ali que podemos receber de forma mais eficaz o Amor, a Luz, a Sabedoria Divinas e as outras virtudes que nos so dispensadas para nossa Salvao.

    No silncio e recolhimento da Adorao, que se pode dar o mais prolongado dos encontros com Deus. O mais forte poder ser na Comunho, mas como a presena real na Hstia s dura enquanto persistem as Sagradas Espcies, na Adorao, pode-se prolongar essa Presena, essa companhia e esse dilogo por muito mais tempo.

    Santssimo Exposto

    H Oraes adequadas para serem rezadas durante a Adorao e que nos foram dadas em Ftima pelo Anjo de Portugal:

    Orao do Anjo de Portugal:

    "Santssima Trindade, Pai, Filho e Esprito Santo, adoro-vos profundamente e ofereo-vos o preciosssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrrios da Terra, em reparao dos ultrajes, sacrilgios e indiferenas com que Ele mesmo ofendido. E pelos mritos infinitos do Seu Santssimo Corao e do Corao Imaculado de Maria, peo-Vos a converso dos pobres pecadores.

    Jaculatria do Anjo de Portugal:

    Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peo-Vos perdo para os que no crem, no adoram, no esperam e no Vos amam".

    Os Pastorinhos de Ftima passavam horas a rezar estas Oraes.

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    Esta Presena Real de Jesus na Eucaristia j foi comprovada em vrios Milagres Eucarsticos, nomeadamente em Lanciano.

    Milagre Eucarstico de Lanciano em Itlia

    Para ler mais sobre o Milagre Eucarstico de Lanciano, ver a seguinte pgina da Amen:

    http://www.amen-etm.org/Milagre3.htm

    Bno do Santssimo Sacramento

    Bendito Seja Deus.Bendito o Seu Santo Nome. Bendito Jesus Cristo, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem. Bendito a Nome de Jesus.Bendito o Seu Sacratssimo Corao. Bendito a Seu Preciosssimo Sangue. Bendito Jesus no Santssimo Sacramento do altar. Bendito o Esprito Santo Parclito.Bendito a Excelsa Me de Deus, Maria Santssima, Bendito a Sua Santa e Imaculada Conceio. Bendita a Sua Gloriosa Assuno.Bendito o Nome de Maria, Virgem e Me. Bendito S. Jos, Seu castssimo esposo. Bendito Deus, nos Seus Anjos e nos Seus Santos.Amen.

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    Tantum ergo

    Tantum ergoSacramntum venermur crnui,Et antquum documntum novo cedat rtui.Prstetfides supplemntum snsuum defctui.Genitori, GenitoqueLaus et iubilatio,Salus, honor, virtus quoqueSit et benedictio:Procedenti ab utroqueCompar sit laudatio.Amen.

    () Credo No Credo est resumida toda a nossa F com os seus principais Dogmas. Tambm

    conhecido como a Profisso da F Catlica.Para ler mais no Catecismo da Igreja Catlica, ver: CIC 199 e seguintes, ou a

    seguinte pgina do Vaticano:http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2c1_198-421_po.html

    A ltima Ceia de Jesus com os Apstolos

    H dois Credos: O Smbolo dos Apstolos e o Credo de Niceia.

    O Smbolo dos Apstolos o mais antigo e foi composto ainda na poca Apostlica e era o professado pelos catecmenos que iam ser baptizados.

    O Credo de Niceia, como o prprio nome o diz, foi composto no Conclio de Niceia em 325 da Era Crist.

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    O Smbolo dos ApstolosCreio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Cu e da Terra;e em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Esprito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu aos infernos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Cus; est sentado direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde h-de vir a julgar os vivos e os mortos.Creio no Esprito Santo;na santa Igreja Catlica; na comunho dos Santos;na remisso dos pecados; na ressurreio da carne; na vida eterna. Amen.

    Credo de Niceia.Creio em um s Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Cu e da Terra, de todas as coisas visveis e invisveis.Creio em um s Senhor, Jesus Cristo, Filho Unignito de Deus,nascido do Pai antes de todos os sculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, no criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por ns, homens, e para nossa salvao desceu dos Cus.E encarnou pelo Esprito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez

    homem.Tambm por ns foi crucificado sob Pncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Cus, onde est sentado direita do Pai. De novo h-de vir em sua glria, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino no ter fim.Creio no Esprito Santo, Senhor que d a vida, e procede do Pai e do

    Filho; e com o Pai e o Filho adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas.Creio na Igreja una, santa, catlica e apostlica. Professo um s Baptismo para remisso dos pecados. E espero a ressurreio dos mortos, e a vida do mundo que h-de vir.Amen.

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    SMBOLO DOS APSTOLOS CREDO DE NICEIACONSTANTINOPLA Creio em Deus, Pai todo-poderoso,Criador do Cu e da Terra;

    Creio em um s Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Cu e da Terra, de todas as coisas visveis e invisveis.

    e em Jesus Cristo, seu nico Filho,nosso Senhor,

    Creio em um s Senhor, Jesus Cristo, Filho Unignito de Deus, nascido do Pai antes de todos os sculos:Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, no criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por ns, homens, e para nossa salvao desceu dos Cus.

    que foi concebido pelo poder do Esprito Santo; nasceu da Virgem Maria;

    E encarnou pelo Esprito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem.

    padeceu sob Pncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu aos infernos;

    ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Cus; est sentado direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde h-de vir a julgar os vivos e os mortos.

    Tambm por ns foi crucificado sob Pncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.

    Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Cus, onde est sentado direita do Pai. De novo h-de vir em sua glria, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino no ter fim.

    Creio no Esprito Santo; Creio no Esprito Santo, Senhor que d a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas.

    na santa Igreja Catlica; na comunho dos Santos;

    Creio na Igreja una, santa, catlica e apostlica.

    na remisso dos pecados; na ressurreio da carne;na vida eterna. Amen

    Professo um s Baptismo para remisso dos pecados. E espero a ressurreio dos mortos, e a vida do mundo que h-de vir. Amen.

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    () Acto de Contrio Depois de ter feito um exame de Conscincia e no fim do Confisso, devemos rezar

    o Acto de Contrio, sentido e com a firme determinao de no voltar a cair nos mesmos pecados.

    O Confiteor rezado durante a Missa:Confesso a Deus todo-poderoso e a vs, irmos,que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, actos e

    omisses,por minha culpa, minha to grande culpa. E peo Virgem Maria, aos anjos e santos e a vs, irmos,que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.Amen.

    Confisso Sacramental

    Acto de ContrioMeu Deus, porque sois infinitamente bom,eu Vos amo de todo o meu corao,pesa-me de Vos ter ofendido,e, com o auxlio da vossa divina Graa,proponho firmemente emendar-mee nunca mais Vos tornar a ofender.Peo e espero o perdo das minhas culpas,pela vossa infinita Misericrdia.Amen.

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    () Pai nosso O Pai Nosso a orao por excelncia, pois nos foi ensinada pelo prprio Jesus.

    a Orao Dominical. Esta Orao chega-nos atravs de 2 Evangelistas, com verses ligeiramente diferentes na sua extenso. A de So Lucas mais breve. A de So Mateus foi a adoptada pela tradio da Igreja:

    Verso Litrgica do Pai NossoPai Nosso, que estais nos Cus, santificado seja o Vosso Nome,venha a ns o Vosso Reino,seja feita a Vossa Vontade, assim na Terra como no Cu.O po nosso de cada dia nos dai hoje,perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdoamosa quem nos tem ofendido,e no nos deixeis cair em tentao,mas livrai-nos do mal. Amen.

    Deus - Pai, Filho e Esprito Santo

    As duas verses dos Evangelhos

    Mateus 6, 9-13 (7 peties) Lucas 11, 2-4 (5 peties)Pai Nosso, que estais nos Cus, Pai, santificado seja o vosso nome, santificado seja o vosso nome, venha a ns o vosso Reino, venha o vosso Reino,seja feita a vossa Vontade, assim na Terra como no Cu.O po nosso de cada dia nos dai hoje, dai-nos hoje o po necessrio ao nosso

    sustento,perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdoamos

    perdoai-nos os nossos pecados, pois tambm ns perdoamos

    a quem nos tem ofendido, queles que nos ofenderam,e no nos deixeis cair em tentao, e no nos deixeis cair em tentao.mas livrai-nos do mal.

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    Tal a importncia do Pai Nosso, que com esta Orao que termina o Catecismo da Igreja Catlica, explicando cada uma das palavras nele contida. Pode ler no CIC 2759-2865, ou no endereo seguinte:

    http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p4s2_2759-2865_po.html

    Esta Orao termina com Amen, palavra acrescentada ao texto evanglico, tal como determinado no Catecismo da Igreja Catlica no seu nmero 2856.CIC 2856 Depois, acabada a orao, dizes: Amen, corroborando com esta palavra, que significa Assim seja, o contedo desta orao que Deus nos ensinou.S o Pai Nosso rezado durante a celebrao na Santa Missa, no leva o Amen no fim, pois a orao continua.

    Como no rezar o Pai NossoO Pai Nosso e a Av Maria so as duas oraes mais rezadas pela comunidade Catlica, por isso a sua orao reveste-se de uma importncia especial. Bastaria a recomendao que fiz acima, quanto necessidade de rezar com humildade e rigor todas as oraes tal como definidas liturgicamente, mas h muita gente, mesmo sacerdotes, que reza mal estas duas oraes, quase que inconscientemente. Mas, infelizmente, fazem-no, porque as papagueiam, e no as rezam com o corao Com esse acto, para alm de comprovarem que no rezam pensando em cada palavra que proferem, muitas das vezes so autnticos atestados de ignorncia que reproduzem dia aps dia.Vou apontar os erros mais comuns na orao do Pai Nosso, sem referir o tratar Deus Pai por tu:

    Pai Nosso, que estais no cu, santificado seja o vosso nome,venha a ns o vosso Reino,seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Cu.O po nosso de cada dia nos dais hoje,perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdomosa quem nos tem ofendido,e no nos deixeis cair na tentao,mas livrai-nos do mal. -. (o mais grave o de no dizer o Amen, pois infringe o n

    2856 do Catecismo)O ERRO maior e mais divulgado, mesmo no meio sacerdotal, o de no se dizer o Amen no fim do Pai Nosso. No s uma perda enorme de fora na orao do Pai Nosso, como tambm uma demonstrao flagrante de ignorncia!

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    O Pai Nosso em Latim - PATER NOSTER

    Pater noster qui es in caelis, sanctifictur nomen tuum,adveniat regnum tuum, fiat volntas tua,sicut in caelo, et in terra.Panem nostrum cotidinum da nobis hdi,et dimtte nobis dbita nostra,sicut et nos dimttimus debitribus nostris,et ne nos indcas in tentatinem,sed lbera nos a malo.Amen.

    () Orao ao Esprito Santo

    Invocao do Esprito Santo (Jaculatria) (Verso Litrgica mais divulgada na Igreja)

    Vinde Esprito Santo. Enchei os coraes dos Vossos fiis, acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai Senhor o Vosso Esprito e tudo ser criado e renovareis a face da Terra.

    Descida do Esprito pela poderosa intercesso da Virgem Maria,Sua Amadssima Esposa, no Cenculo de Jerusalm.

    Invocao do Esprito Santo (Jaculatria) (Verso mais divulgada nos Cenculos Marianos, especialmente os do Padre Gobbi)

    Vinde Esprito Santo, vinde por meio da poderosa intercesso do Imaculado Corao de Maria, Vossa Amadssima Esposa. (Normalmente repete-se trs vezes)

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    () Av Maria A Av Maria a Orao mais rezada dentro da Igreja Catlica, pois o fulcro do

    Rosrio.Esta belssima orao de louvor Virgem Maria e a Jesus, consta essencialmente

    de 2 partes:

    1 parte - As palavras do Arcanjo So Gabriel na Anunciao e as de Santa Isabel na Visitao,

    Lucas 1,28 (Anunciao) 28 Entrando, o anjo disse-lhe: Av, cheia de graa, o Senhor contigo.

    Anunciao da Virgem Maria pelo Arcanjo So Gabriel

    Lucas 1,42 (Visitao) 42 E exclamou em alta voz: Bendita s tu entre as mulheres e bendito o

    fruto do teu ventre.

    Visitao da Virgem Maria a Santa Isabel

    2 parte - Pedido de intercesso da Virgem Maria em nosso favor.

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    Verso Litrgica da Av MariaAv Maria, Cheia de Graa,o Senhor conVosco.Bendita sois Vs entre as mulherese Bendito o fruto do Vosso Ventre, Jesus.Santa Maria, Me de Deus,rogai por ns pecadores,agora e na hora da nossa morte.Amen.

    Como no rezar a Av MariaA Av Maria de longe a orao mais rezada pela comunidade Catlica, por isso a sua orao reveste-se de uma importncia especial. Bastaria a recomendao que fiz acima, quanto necessidade de rezar com humildade e rigor todas as oraes tal como definidas liturgicamente, mas h muita gente, mesmo sacerdotes, que reza mal esta orao, quase que inconscientemente. Mas, infelizmente, fazem-no, porque a papagueiam, e no a rezam com o corao Com esse acto, para alm de comprovarem que no rezam pensando em cada palavra que proferem, muitas das vezes so autnticos atestados de ignorncia que reproduzem dia aps dia.

    Vou apontar os erros mais comuns na orao da Av Maria, por ser rezada s pressas e, por isso, com distores fonticas muito feias.

    Av Maria, Cheia de Graa,o Senhor convosco.Bendita sois vs entrias mulherese Benditi fruto do Vosso Ventre, Jesus. ou e Bendit fruto ( - )

    Vosso Ventre Jesus. (sem do)Santa Maria, Me de Deus,rogai por ns pecadores,agora e nora da nossa morte.Amen.Esta orao de tal maneira bela e poderosa, que deve ser ensinada e todos e

    rezada muito cuidadosamente, e com todo o rigor litrgico, gramatical e fontico. Se for rezada com o corao, desaparecem os erros, pois os erros apontados s decorrem de ser rezada s pressas e papagueada, sem se ligar ao seu contedo. Assim sendo, fica o diabo a bater palmas, e quem a reza, sem fruto algum!

    Av Maria em Latim - Ave Maria

    Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum. Benedicta tu in mulieribus et benedictus fructus ventris tui Jesu.Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostrae.Amen.

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    Av Maria em Italiano

    Av Maria piena di grazia, il Signore con te.Tu sei benedetta tra le donne e benedetto il frutto del tuo seno Ges.Santa Maria, Madre di Dio, prega per noi peccatori, adesso e nell'ora della nostra morte.Amen

    Av Maria em Espanhol

    Dios te salve Mara llena eres de Gracia, el Seor es contigo.Bendita eres entre todas las mujeres y bendito es el fruto de tu vientre Jess.Santa Mara, Madre de Dios, ruega por nosotros los pecadores ahora y en la hora de nuestra muerte.Amen.

    Av Maria em Francs

    Je vous salue, Marie pleine de grce, le Seigneur est avec vous.Vous tes bnie entre toutes les femmes et Jsus, le fruit de vos entrailles, est bni.Sainte Marie, Mre de Dieu, priez pour nous, pauvres pcheurs, maintenant et l'heure de notre mort.Amen.

    Av Maria em Ingls

    Hail Mary, full of grace, The Lord is with thee. Blessed art thou among women and blessed is the fruit of thy womb, Jesus.Holy Mary, Mother of God, pray for us sinners now and at the hour of our death.Amen.

    Av Maria em Alemo

    Gegret seist du, Maria, voll der Gnade, der Herr ist mit dir.Du bist gebenedeit unter den Frauen, und gebenedeit ist die Frucht deines Leibes, Jesus.Heilige Maria, Mutter Gottes, bitte fr uns Snder jetz tund in der Stunde unseres Todes. Amen.

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    Av Maria em Bsnio - Medjugorje (se estiver errada, agradeo que me corrijam)

    Sveta Marijo, milosti puna, Gospod je s tobom. Blagoslovena meu enama, blagoslovljen plod utrobe tvoje, Isus. Sveta Marijo, Majko Boja, moli za nas grenike, sada i na asu smrti nae. Amen.

    Av Maria em Polaco (se estiver errada, agradeo que me corrijam)

    Zdrowa Maryjo, aski pena, Pan z Tob. Bogosawiona Ty midzy niewiastami i bogosawiony owoc ywota Twojego, Jezus. wita Maryjo, Matko Boa, mdl si za nami grzesznymi, teraz iw godzin mierci naszej. Amen.

    () Glria O Glria uma orao de Louvor Santssima Trindade e usada em praticamente

    todos os momentos de Orao. No tempo pr- conciliar Vaticano II rezava-se com e pelos sculos dos sculos, mas quase j foi abolido em portugus, continuando no entanto muita gente ainda a manter aquela frmula. No latim, mantm-se, quer na frmula rezada, quer na cantada.

    Verso Litrgica do GlriaGlria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo,assim como era no princpio, agora e sempre(e pelos sculos dos sculos).Amen.

    Glria em Latim

    Gloria Patri, et Filio, et Spiritui sancto.Sicut erat in principio, et nunc, et semperet in saecula saeculorum.Amen.

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    Adorao da Santssima Trindade

    Glria - Verso rezada na Eucaristia

    Glria a Deus nas alturas! E paz na Terra aos homens por Ele amados:ns Vos louvamos, ns Vos bendizemos,ns Vos adoramos, ns Vos glorificamos,ns Vos damos graas por vossa imensa glria.Senhor Deus, Rei do cu, Deus Pai todo-poderoso,Senhor Filho nico, Jesus Cristo,Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.Vs que tirais o pecado do mundo, tende piedade de ns.Vs que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa splica.Vs que estais sentado direita do Pai, tende piedade de ns,Porque s Vs sois o Santo,s Vs sois o Senhor,s Vs sois o Altssimo, Jesus Cristo,com o Esprito Santo, na glria de Deus Pai.Amen.

    () Crux Ave (Jaculatria)

    "Oh! Crux Ave, spes unica et Verbum caro factum est".Traduo - Oh! Av Cruz, nossa nica esperana. E o Verbo se fez carne.

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    () Salv Rainha A Salv Rainha uma orao de louvor e pedido de intercesso Virgem Maria,

    rezada sempre no fim do Rosrio, quer na sua forma oral quer cantada. Quando se canta, normalmente em Latim, sendo trao de unio entre povos e idiomas da Igreja catlica.

    H ligeirssimas diferenas entre alguma verses da Salv Rainha que se podem encontrar em diferentes Missais e Livros de Oraes, mais ou menos antigos, e nomeadamente em termos de extenso com a verso Latina.

    Penso que seja de se uniformizar a forma de rezar a Salv Rainha, adoptando a frmula erudita, ou seja, a que corresponde a uma s e louvvel evoluo desta belssima orao atravs dos tempos. Adoptando a frmula erudita, que se encontra na maioria dos manuais de orao, estaremos tambm a prestar maior culto Virgem Maria e a pugnar pela Verdade e Rigor da Liturgia.

    Coroao da Virgem Maria Rainha do Universo

    Salv Rainha - (verso erudita e correcta)

    Salv, Rainha, Me de Misericrdia!Vida, doura e esperana nossa, salv!A Vs bradamos os degredados filhos de Eva.A Vs suspiramos, gemendo e chorandoneste vale de lgrimas.Eia, pois, advogada nossa,esses Vossos olhos misericordiosos a ns volvei.E depois deste desterro nos mostrai a Jesus,bendito fruto do Vosso ventre, clemente, piedosa, doce sempre Virgem MariaRogai por ns Santa Me de Deus.Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.Amen.

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    Salv Rainha em Latim

    Salve, Regna, Mater misericrdi, vita, dulcdo et spes nostra, salve. Ad te clammus, xsules filii Ev. Ad te suspirmus gemntes et flentesin hac lacrimrum valle. Eia ergo, advocta nostra,illos tuos misericrdes culos ad nos convrte. Et Iesum benedctum fructum ventris tui, nobis, posi hoc exslium, ostnde. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Mara!Amen.

    Pequeno Historial da Salv RainhaA Salv Rainha original era um longo cntico, cuja criao atribudo a Frei

    Hermano Contracto, por volta de 1050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha, numa poca de grandes tribulaes para o povo de Deus, em que ele clama pelo auxlio da Virgem Maria, Me de Deus, tecendo-lhe um belssimo hino de louvor, que acompanha as preces que Lhe dirige. Esta orao recebeu de imediato um esplndido e enorme acolhimento por parte de toda a Igreja.

    Mas a Salv Rainha que nos chegou at os nossos dias, teve a colaborao de um outro grande santo mariano, So Bernardo de Claraval, o mesmo que escreveu as Regras da Ordem dos Templrios e a orao Memorare.

    Um sculo mais tarde, quando a Salv Rainha foi cantada na catedral de Espira, l se encontrava So Bernardo, que foi um dos primeiros a cham-lA de "Nossa Senhora". Reza a histria que foi nesse dia e lugar que, ao terminar o cntico da "Salv Rainha", cujas ltimas palavras eram "mostrai-nos a Jesus, o bendito fruto do Vosso ventre", no meio de um profundo silncio que se lhe seguiu, So Bernardo levanta-se, enlevado de amores pela Virgem Maria, e brada em alta voz no meio da catedral:

    " clemente, piedosa, doce e sempre Virgem Maria".A partir desse momento, este clamor foi incorporado "Salv Rainha" original.

    Imaculada Conceio

    Dos Livros de Orao e Missais pr conciliares Vaticano II que consultei, encontrei 2 exemplos que vou apresentar a seguir.

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    Salv Rainha original - Missal Romano de 1862

    Este o Texto completo original da Salv Rainha, composto por Frei Contracto, do qual foi extrado a verso actual.

    Texto Original da Salv Rainha

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    Salv Rainha pr conciliar Vaticano II, Missal Romano Quotidiano de 1932, Monsenhor Freitas Barros

    Este o Texto correcto da Salv Rainha, antes das adulteraes introduzidas por ignorncia ou maldade.

    A Salv Rainha de 1932 - Texto Correcto

    A Salv rainha sempre foi muito usada pelos monges, antes de adormecerem e de uma forma muito eficaz, para que o seu sono fosse protegido pela Virgem Maria.

    Como no rezar a Salv Rainha

    O que se deve evitar na orao da Salv Rainha :1 - No se deve dizer degradados em vez de degredados, j que ns estamos

    no degredo ou exlio, pois o nosso Reino o Cu para onde peregrinamos.2 - No se deve dizer nos mostrai Jesus, mas sim nos mostrai a Jesus. Se

    meditarmos um pouco nas duas frmulas, conclumos facilmente que o correcto sermos levados presena de Jesus para Ele nos ver, e no o contrrio.

    3 - No se deve dizer doce Virgem Maria, em vez de doce sempre Virgem Maria, pois o sempre refora o dogma, e como vimos, na orao original e na frmula antiga, l se encontrava o sempre Virgem. O retirar o sempre uma tentativa de diminuir o mrito da Virgindade, concedido pela Santssima Trindade Virgem Maria, antes, durante e depois do parto.

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    () Regina Caeli Durante o Tempo Pascal, nos Cnticos Litrgicos, a Regina Caeli substitui a Salve

    Regina e a orao do Angelus.

    Rainha dos CusRainha dos Cus, alegrai-Vos. Aleluia!Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso seio. Aleluia!Ressuscitou como disse. Aleluia! Rogai por ns a Deus. Aleluia!Alegrai-vos e exultai, Virgem Maria. Aleluia!Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia! Oremos. Deus, que enchestes o mundo de alegria com a ressurreio do

    Vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, concedei, ns Vo-lo pedimos, que pela

    intercesso da Virgem Maria, Sua Me, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor nosso.Amen

    Regna Cli em LatimRegna Cli ltre, Allelia.Quia quelli meristi portre, Allelia.Resurrxit, sicut dixit, Allelia.Ora pro nobis Deum, Allelia.Gaude et ltre, Virgo Mara, Allelia.Quia surrxit Dominus vere, Allelia.Ormus.Deus, qui per resurrectinem Filii tui Dmini nostri Iesu Christi

    mundum ltificre digntus es,prsta, qusumus, ut per eius Genetrcem Virginem Maram

    perptu capimus gudia vit. Per Christum Dminum nostrum. Amen.

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    () Magnificat

    Magnificat

    A minha alma glorifica o Senhore o meu Esprito se alegra em Deus, meu Salvador.Porque ps os olhos na humildade da Sua serva:de hoje em diante Me chamaro Bem Aventuradatodas as geraes.O Todo Poderoso fez em mim maravilhas:Santo o Seu nome.A sua Misericrdia se estende de gerao em geraosobre aqueles que O temem.Manifestou o poder do Seu brao e dispersou os soberbos.Derrubou os poderosos de seu trono e exaltou os humildes.Aos famintos encheu de bense aos ricos despediu de mos vazias.Acolheu a Israel Seu servolembrado da sua misericrdiacomo tinha prometido a nossos pais,a Abrao e sua descendncia para sempre.Glria ao Pai e ao Filho e ao Esprito Santo,como era no princpio agora e sempre. Amen.

    Magnificat em Latim

    Magnficat nima mea Dminum, et exsultvit spritus meus in Deo salvatre meo, quia respxit humilittem ancll su. Ecce enim ex hoc betam me dicent omnes generatines, quia fecit mihi magna, qui potens est, et sanctum nomen eius, et misericrdia eius in prognies et prognies timntibus eum. Fecit potntiam in brchio suo, disprsit suprbos mente cordis sui; depsuit potntes de sede et exaltvit hmiles. Esurintes implvit bonis et divites dimisit inanes. Suscpit srael perum suum, recordtus misericrdi,

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    sicut loctus est ad patres nostros, braham et smini eius in scula. Glria Patri et Flio et Spirtui Sancto. Sicut erat in princpio, et nunc et semper, et in scula sculrum. Amen.

    A Virgem Maria reza o Magnificat em casa de Santa Isabel

    Santa Isabel, na presena do seu Deus, que a Virgem Maria carregava no seu purssimo ventre, congratulou-se por aquela visita, que provocou ainda no seu seio materno a purificao de So Joo Baptista, o qual saltou de jbilo no seu ventre, e saudou a Virgem Maria com aquelas palavras que serviram de incio orao Av Maria. O Magnificat, a orao com que a Virgem Maria louvou o Senhor Seu Deus, envolta em Amor e Humildade, depois de ouvir a saudao de sua prima Santa Isabel, quando a foi visitar na cidade de Jud.

    Lucas 1,46-5546 Maria disse, ento: A minha alma glorifica o Senhor 47 e o meu Esprito se

    alegra em Deus, meu Salvador.48 Porque ps os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante Me

    chamaro Bem Aventurada todas as geraes.49 O Todo Poderoso fez em mim maravilhas: Santo o Seu nome.50 A sua Misericrdia se estende de gerao em gerao sobre aqueles que O

    temem.51 Manifestou o poder do Seu brao e dispersou os soberbos.52 Derrubou os poderosos de seu trono e exaltou os humildes.53 Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mos vazias.54 Acolheu a Israel Seu servo lembrado da sua misericrdia 55 como tinha

    prometido a nossos pais, a Abrao e sua descendncia para sempre.

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    () Oh meu Jesus (Jaculatria)

    Oh meu Jesus

    meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno;e levai as almas todas para o Cu, principalmente as que mais

    precisarem.

    Na Apario de Nossa Senhora aos pastorinhos de Ftima, a de 13 de Julho de 1917, Ela disse-lhes:

    Quando rezais o tero, dizei depois de cada mistrio: meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas

    para o Cu, principalmente as que mais precisarem.Nossa Senhora ensinou-nos, desta maneira, a pedirmos perdo a Deus pelos

    nossos pecados, a suplicarmos pela nossa salvao e intercedermos pelas almas que esto no Purgatrio, especialmente por aquelas que esto mais abandonadas, por no terem quem reze por elas.

    Nas prprias Memrias da irm Lcia aparece esta orao com ligeiras diferenas, mas com o sentido rigorosamente igual, e por isso ambas so aceitveis. Numa vem: principalmente as que mais precisarem e na outra principalmente aquelas que mais precisarem. Outra das diferenas, de dizer alminhas em vez de almas.

    Apario de Nossa Senhora em Ftima

    Assim sendo, proponho a forma oral e mais comummente aceite pelo povo, mais melodiosa e com sentido rigorosamente idntico, de se rezar esta orao to singela que o Cu nos ensinou, e que para o Cu volta na linguagem simples do povo que a reza, passados quase cem anos da sua aprendizagem e adaptao lingustica:Para ler mais sobre as Aparies de Nossa Senhora em Ftima, ler a seguinte Pgina da Amen, em que descrita uma das 8 Grandes Aparies da Virgem Maria na Terra.

    http://www.amen-etm.org/MensagemdaVirgemMariaemFatima.htm

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    () Oh Maria concebida sem pecado (Jaculatria)

    Oh Maria concebida sem pecado

    Maria concebida sem pecado, rogai por ns que recorremos a Vs.Esta orao foi dada por Nossa Senhora a Santa Catherine Labour nas Aparies

    da Rue du Bac, em Paris em 27 de Novembro de 1830, 2 Apario, em que tambm ofereceu ao mundo a Medalha Milagrosa.

    Catherine Labour aos ps da Virgem Maria na Rue du Bac

    Esta orao tambm figura no brao principal do altar da Capela daquele convento.

    Capela da Rue du Bac em Paris

    Para ler mais sobre as Aparies de Nossa Senhora a Catherine Labour, na Rue du Bac em Paris, ler a seguinte Pgina da Amen, em que descrita uma das 8 Grandes Aparies da Virgem Maria na Terra.

    http://www.amen-etm.org/MensagensdaVirgemMariaemRueDuBac.htm

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    () Oferecimento do dia Ofereo-Vos oh Meu Deus,em unio com Jesus e atravs da Virgem Maria,todos os trabalhos e canseiras,todos os sofrimentos e alegrias deste dia,em reparao de todas as ofensas que Vos so feitas,pela converso dos pecadores,pelo Santo Padre e por todos os Sacerdotes.Totus tuus ego sum, et omnia mea tua sunt.Amen.

    () ngelus

    AngelusO Anjo do Senhor anunciou a Maria.E Ela concebeu do Esprito Santo.Av Maria, Cheia de Graa, o Senhor convosco. Bendita sois Vs

    entre as mulheres e Bendito o fruto do Vosso Ventre, Jesus. Santa Maria, Me de Deus, rogai por ns pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amen.

    Eis aqui a serva do Senhor.Faa-se em mim segundo a vossa palavra.Av Maria, Cheia de Graa, o Senhor convosco. Bendita sois Vs

    entre as mulheres e Bendito o fruto do Vosso Ventre, Jesus. Santa Maria, Me de Deus, rogai por ns pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amen.

    E o Verbo de Deus se fez carne.E habitou entre ns.Av Maria, Cheia de Graa, o Senhor convosco. Bendita sois Vs

    entre as mulheres e Bendito o fruto do Vosso Ventre, Jesus. Santa Maria, Me de Deus, rogai por ns pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amen.

    Rogai por ns, Santa Me de Deus.Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

    Oremos: Infundi, Senhor, a Vossa Graa em nossas almas para que, conhecendo pela anunciao do Anjo a encarnao de Vosso Filho Jesus Cristo, cheguemos por Sua Paixo e morte na cruz, glria da ressurreio.

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    Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que Deus convosco, na unidade do Esprito Santo. Amen.

    Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo, como era no princpio, agora e sempre, por todos os sculos dos sculos. Amen.

    Anunciao e Encarnao do Verbo

    Angelus em Latim

    Angelus Domini nuntiavit Mari.Et concepit de Spiritu Sancto.Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum. Benedicta tu in mulieribus, et

    benedictus fructus ventris tui, Iesus.Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostr. Amen.

    Ecce Ancilla Domini.Fiat mihi secundum Verbum tuum.Ave MariaEt Verbum caro factum est.Et habitavit in nobis.Ave MariaOra pro nobis, Sancta Dei Genetrix.Ut digni efficiamur promissionibus Christi.Oremus: Gratiam tuam qusumus, Domine, mentibus nostris

    infunde; ut qui, angelo nuntiante, Christi Filii tui Incarnationem cognovimus, per passionem eius et crucem, ad resurrectionis gloriam perducamur.Per eumdem Christum Dominum nostrum. Amen.

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    Esta orao rezada diria e universalmente por toda a comunidade Catlica, ao meio dia, e com nfase, na Praa de So Pedro pelo Papa, aos Domingos. No Tempo Pascal substituda pela Regina Caeli.

    Angelus com o Papa na Praa de So Pedro

    O Angelus recorda a Anunciao do Arcanjo So Gabriel Virgem Maria e a Encarnao do Verbo de Deus, que pelo Poder do Esprito Santo se faz Homem, para ser a sua cabea e redimi-lo.

    () Memorare Lembrai-Vos

    Lembrai-Vos, oh pissima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tm recorrido

    Vossa proteco,implorado a Vossa assistncia e reclamado o Vosso socorro fosse

    por Vs desamparado.Animado eu, pois, de igual confiana, a Vs, Virgem, entre todas

    singular, como a Me recorro;de Vs me valho; e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me

    prostro a Vossos ps.No desprezeis as minhas splicas, oh Me do Filho de Deus

    Humanado, mas dignai-Vos ouvir-me, propcia, e me alcanar o que Vos rogo.Amen.

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    Memorare em LatimMemorre, o pissima Virgo Mara,non esse auditum a sculo, quemquam ad tua currntem

    prsidia,tua implorntem auxilia, tua petntem suffrgia, esse derelctum.Ego tali animtus confidntia, ad te, Virgo Virginum,Mater, curro, ad te vnio, coram te gemens peccator assisto.Noli, Mater Verbi, verba mea despcere; sed udi propitia et exudi.Amen.

    Nossa Senhora fala com So Bernardo

    Esta orao foi escrita por So Bernardo de Claraval, tambm por isso conhecida pela Orao de So Bernardo. Foi este Santo Mariano que comeou a tratar a Virgem Maria por Nossa Senhora. Foi ele que tambm que escreveu a Regra da Ordem dos Templrios. Foi So Bernardo que introduziu a ltima parte da Salv Rainha, em Espira.

    H ligeirssimas diferenas na orao do Lembrai-Vos, mas todas com o mesmo sentido

    () Orao a So Miguel Arcanjo

    So Miguel ArcanjoSo Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate;sede o nosso auxlio contra as maldades e ciladas do demnio.Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere, e vs, Prncipe da milcia Celeste, com esse Poder Divino,precipitai no inferno a satans e aos outros espritos malignos,que vagueiam pelo mundo para perdio das almas!Amen!

    50

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    So Miguel Arcanjo em Latim Sancte Michael Archangele, defende nos in prlio;contra nequitiam et insidias diaboli esto prsidium.Imperet illi Deus, supplices deprecamur: tuque, Princeps militi clestis, Satanam aliosque spiritus malignos,qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo,divina virtute in infernum detrude.Amen.

    O Arcanjo So Miguel derrotando Lcifer

    O Arcanjo So Miguel o Prncipe das Milcias Celestes e foi quem precipitou Lcifer e os outros anjos cados no inferno. Pela sua humildade, Deus tornou-o poderoso contra as investidas dos demnios. So Miguel tambm o Anjo de Portugal, o Anjo da Paz, que apareceu em Ftima aos pastorinhos e os preparou para as Aparies da sua Rainha, a Virgem Maria.

    Foi o Arcanjo So Miguel que na luta travada nos Cus, bradou alto: Quem como Deus!, e expulsou os anjos rebeldes, precipitando-os nas cavernas profundas da Terra, onde fica o inferno.

    Nos momentos difceis das nossas lutas contra o inferno, importante rezarmos ao Glorioso Arcanjo So Miguel, pedindo a sua ajuda e defesa!

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    () Orao ao Anjo da Guarda

    Anjo da GuardaSanto Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade Divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Amen.

    Anjo da Guarda

    Quando criada a nossa alma e insuflada no nosso corpo, -nos dado um Anjo da Guarda, que nos acompanha toda a nossa vida, protegendo-nos dos ataques do demnio e de todos os perigos que possam surgir.

    Quando a Virgem Maria foi criada, obedecendo ao Plano que Deus tinha desde sempre traado, foram-lhe atribudos 1000 Anjos da Guarda.

    A sua interveno no entanto s se d, quando por ns pedida. Por isso, muito importante que lhe rezemos em todas as situaes. Devemos estar sempre em dilogo e unio com os nossos Anjos da Guarda, pois so criaturas espirituais, poderosos e cheios da glria que partilham com Deus.

    O Padre Otvio Michelini, que tal como So Padre Pio e Santa Gema Galgani, falava com o seu Anjo da Guarda, dizia que se ns vssemos um Anjo com toda a sua glria, certamente pensaramos que de Deus se tratava.

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    () Tero do Rosrio O Rosrio um poderoso conjunto de oraes e de momentos de contemplao,

    que o tornam uma Orao eficaz pela converso dos pecadores, para serem alcanadas Graas Divinas, e tambm uma Arma Poderosa para combater o demnio.

    O Tero, como normalmente o designamos em portugus, uma tera parte do Rosrio completo. O Tero em portugus, o sinnimo de Rosrio noutras lnguas.

    A prtica da orao do Rosrio atribuda a So Domingos de Gusmo, que atravs do seu uso, alcanou magnficas converses e enormes resultados na mudana de vida naqueles com quem rezava.

    O Rosrio consta de momentos de Contemplao dos Mistrios da Vida de Jesus Cristo e da Virgem Maria, intercalados com a orao do Pai Nosso, de 10 Av Marias e o Glria, a que se podem juntar outras jaculatrias.

    Dado o Poder do Rosrio, Nossa Senhora nas Aparies de Ftima, pediu que rezssemos o Tero todos os dias.

    Tero do RosrioNas Aparies de Ftima Nossa Senhora disse:

    Quando rezais o tero, dizei depois de cada mistrio: meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas

    para o Cu, principalmente as que mais precisarem.Na mesma Apario, Nossa Senhora acrescentou aos Pastorinhos:

    Antes de fazerem qualquer sacrifcio rezem assim: Jesus, por Vosso amor, pela converso dos pecadores e em reparao

    pelos pecados cometidos contra o Imaculado Corao de Maria!A contemplao da Vida de Jesus e da Virgem Maria faz-se, hoje em dia, dividida

    em quatro grupos a que chamamos simplesmente de Mistrios do Rosrio:

    Mistrios Gozosos - Encarnao e vida do Menino Jesus1 - Anunciao da Virgem Maria pelo Arcanjo So Gabriel2 - Visitao da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel3 - Nascimento de Jesus na Gruta de Belm4 - Apresentao de Jesus no Templo5 - Reencontro de Jesus no Templo entre os Doutores da Lei

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    Mistrios Luminosos - Vida pblica de Jesus1 - Baptismo de Jesus nas guas do rio Jordo2 - Bodas de Can e primeiro milagre de Jesus3 - Pregao da Boa Nova do Reino e o convite converso4 - Transfigurao de Jesus no Monte Tabor5 - ltima Ceia e instituio da Eucaristia

    Mistrios Dolorosos - Paixo e morte de Jesus1 - A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras2 - Flagelao de Jesus3 - Coroao de espinhos de Jesus4 - Jesus carrega a Cruz a caminho do Calvrio5 - Crucifixo e Morte de Jesus na Cruz

    Mistrios Gloriosos - Ressurreio e Vida da Virgem Maria1 - Ressurreio de Jesus2 - Gloriosa Ascenso de Jesus aos Cus3 - Descida do Esprito Santo por intercesso da Virgem Maria4 - Assuno da Virgem Maria em corpo e alma5 - Coroao da Virgem Maria Rainha do Universo

    Tero na Capelinha das Aparies de Ftima Forma de rezar o Tero

    No incio do Tero benzemo-nos, persignamo-nos e benzemo-nos. (5 cruzes pelas 5 Chagas de Cristo)

    Rezamos ao Esprito Santo. habitual rezar o Credo, Smbolo dos Apstolos. Oferecemos o Tero pelas Intenes do Imaculado Corao de Maria e

    apresentamos as nossas intenes pessoais. D