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REVOLUÇÃO FRANCESA/ GOVERNO NAPOLEÔNICO NOME: GIOVANNA GIARETTA E GABRIELA BRAGA. SÉRIE: 8º B

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Page 1: Revolução Francesa/Governo Napoleônico - Giovanna e Gabriela B. - 8ºB

REVOLUÇÃO FRANCESA/ GOVERNO NAPOLEÔNICO

NOME: GIOVANNA GIARETTA E GABRIELA BRAGA.

SÉRIE: 8º B

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Inicio da Revolução Francesa

A Revolução Francesa teve seu inicio quando a França atravessava uma forte crise e o rei Luis XVI não sabia mais o que fazer, então ele convoca uma assembléia formada por representantes de cada estado, o primeiro estado (clero) e o segundo estado (nobreza) defendiam o voto por ordem social e achavam que deveria haver aumento de impostos já que não pagavam estes, já o terceiro estado (burguesia) reivindicava o voto por cabeça, pois eram os únicos que pagavam impostos.

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Após o conflito na Assembléia dos Estados Gerais, o terceiro estado percebendo que não chegariam a nada, se retira e proclamasse em Assembléia Nacional. Com medo de ser guilhotilhado Luis XVI aprova esta Assembléia e declara que a França se transforma em Assembléia Nacional Constituinte.

O povo se revolta com a decisão do rei e provoca muitas revoltas populares, uma delas foi a invasão da Bastilha (prisão do Estado e símbolo do poder absolutista), era a queda da Bastilha. Aqui e dado o fim do inicio da Revolução Francesa.

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Assembleia Nacional Constituinte

A primeira fase da Revolução Francesa é conhecida como fase da Assembléia Nacional Constituinte e durou de 1789 a 1791.

Neste período foi promulgada a Constituição que estabelecia como forma de governo a monarquia constitucional e liberal. Ficou decidida a divisão de poderes: o Executivo, exercido pelo rei; o Legislativo, pela Assembleia; e o Judiciário, pelos juízes eleitos.

O fim desta fase da Revolução se deu início quando os membros republicanos da Assembleia acusaram o rei Luís XVI de estar traindo a revolução. A família real foi presa. A Assembléia depôs o rei e elegeu a Convenção Nacional assembléia eleita por voto universal masculino. No dia 22 de setembro, foi proclamada a República.

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A Convenção Nacional

Após a proclamação da república, os revolucionários dividiram-se em: Girondinos, grupo majoritário, representante da alta burguesia; Jacobinos ou Montanheses, grupo radical liderado por Robespierre, Danton e Marat, representantes da média e pequena burguesia; Planície, também representantes da alta burguesia.

Nesse ambiente de crise interna e externa, a Convenção governou de forma ditatorial.

Instalou-se o período do Terror, chefiado por Robespierre, no qual houve violenta perseguição aos girondinos.

Após a morte de muitos Girondinos, Robespierre foi preso e guilhotinado pelos Girondinos, terminando o Terror. Os Girondinos, retornaram ao poder, elaboraram uma nova Constituição e instalaram um governo chamado Diretório.

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Diretório

O poder Executivo foi dado a cinco diretores escolhidos por uma Assembléia eleita por voto censitário.

Nessa época, a França enfrentava a Primeira Coligação, formada pela Inglaterra e seus aliados . Na guerra, destacou-se o general Napoleão Bonaparte, que derrotou a Itália, assinou a paz com a Áustria e dirigiu a campanha do Egito contra os ingleses.

Os cinco diretores eram fracos e a França entra em uma alta crise.

Napoleão foi chamado de volta à França por alguns políticos do Diretório. Retirou-se secretamente do Egito e, no dia 18 Brumário de 1799 deu um golpe de Estado instalando na França um governo chamado Consulado. Esse fato ficou conhecido como o golpe de 18 Brumário. A Revolução Francesa chegava ao fim.

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O Império Napoleônico

Após Napoleão Bonaparte aplicar o golpe de estado, houve dois períodos na Era Napoleônica: o Consulado, caracterizado pela recuperação econômica da França e também pela estabilização do poder político; o Império, Napoleão Bonaparte desenvolveu sua corrida imperialista e dominou grande parte da Europa.

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O Consulado

Neste período, o poder Executivo era exercido por três cônsules, e o Legislativo ficava a cargo das assembléias.

Napoleão promoveu a reforma do Diretório, elaborando o código Civil Napoleônico, o que consolidou as conquistas da burguesia ocorridas durante a Revolução Francesa, tais como a laicização (não pode professar nenhuma religião) do Estado, a igualdade entre todos perante a lei, a propriedade privada, a liberdade econômica, a proibição das greves e da organização sindical e o restabelecimento da escravidão nas colônias.

Com o apoio da burguesia, Napoleão fez um plebiscito e tornou se cônsul vitalício.

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O Império

Após realizar novo plebiscito, ele se tornou imperador da França.No plano interno, ocorreu o incentivo à agricultura e a indústria.No plano externo, Napoleão disputou com a Inglaterra a hegemonia política e

econômica da Europa. Em 1805, enfrentou a terceira coligação contra a França, formada pela Inglaterra, pela Áustria e pela Rússia

Para derrotar a Inglaterra, em 1806, Napoleão promulgou o Decreto de Berlim, fechando todos os portos europeus aos navios e às mercadorias que vinham da Inglaterra, ato conhecido como Bloqueio Continental.

Os países que não aderiram ao bloqueio sofreram intervenção de Bonaparte.Portugal, ligado aos ingleses por interesses comerciais, também, não fechou

seus portos à Inglaterra. Para manter o bloqueio, Napoleão resolveu invadir Portugal. Assinou com a Espanha o Tratado de Fontainebleau que deu às tropas francesas o direito de atravessar terras espanholas para invadir Portugal.

Napoleão dominava praticamente toda a Europa, com exceção da Inglaterra. Tornou-se senhor absoluto da política europeia.

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O Fim do Império Napoleônico

Muitos burgueses começaram a contestar a política napoleônica. Enquanto a Inglaterra intensificou seu comércio com as colônias da América Latina, dos Estados Unidos e do Oriente, O Bloqueio Continental prejudicou a economia francesa e a dos países aliados, em razão da falta de produtos manufaturados e da paralisação dos portos. Em 1812, a Rússia rompeu o Bloqueio.

Como reação, em 1812, Napoleão empreendeu a Campanha da Rússia, mobilizando um exército de quase 600 mil homens para invadir esse país. Quando o exército francês chegou a Moscou, nada encontrou, pois o czar havia retirado toda a população da capital e ateado fogo na cidade. Sem abrigo e sem alimento, Napoleão resolveu retornar a França.

Na viagem, contudo, defrontou-se com seu pior inimigo: o inverno. Em face do frio e dos ataques russos, Napoleão perdeu quase todo seu exército.

Em 1813, em Leipzig, Napoleão foi derrotado. Assinou o Tratado de Fontainebleau, abdicando do trono francês. Luís XVIII, da dinastia, Bourbon, foi convidado a retomar o poder.

Napoleão recebeu a soberania da ilha de Elba, no Mediterrâneo, mas não foi muito longo no seu exílio. Em fevereiro de 1815, conseguiu fugir da ilha, foi para Paris e retomou o poder, sendo novamente aclamado imperador. O rei Luís XVIII, fugiu para a Bélgica.

Napoleão realizou o Governo dos Cem Dias. Foi definitivamente derrotado pelo duque de Wellington, na Batalha de Waterloo, na Bélgica. Aprisionado, foi deportado para ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821.