revolução cubana

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Revolução Cubana Caroliny Brito, Gabriela Sarria, Mariana Muniz, Ana Carolina Barcelos, Warley Ferreira – 3M5

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Slide 3M5 Grupo 4 - Cuba Pré e Pós Revolução

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Page 1: Revolução cubana

Revolução Cubana

Caroliny Brito, Gabriela Sarria, Mariana Muniz, Ana Carolina Barcelos, Warley Ferreira – 3M5

Page 2: Revolução cubana

CUBA PRÉ REVOLUCIONÁRIA

No ínicio do séc XX, Cuba era uma colônia norte americana, sua

economia era baseada na monocultura de cana de açúcar, sendo os EUA seu comprador

exclusivo e responsável por 70% da economia do país.

Page 3: Revolução cubana

Em 10 de março de 1952, o sargento Fulgêncio Batista tomou o poder de Cuba através de um golpe assistido e

apoiado pelos norte-americanos. Passou a governar, então, como ditador, num regime de corrupção e

violência.

Page 4: Revolução cubana

A ditadura sangrenta e corrupta de Batista sofreu algumas tentativas de derrubada, através de movimentos, sendo todos

fracassados.

Page 5: Revolução cubana

A primeira delas, chefiada por Fidel Castro – recém- formado advogado pela Universidade de Havana –

buscou tomar o quartel de Moncada, em Santiago, no dia 26 de julho de 1953.

Page 6: Revolução cubana

A ação conjunta fracassou, resultando na morte de vários combatentes, em sua maioria jovens estudantes e a prisão de

outros tantos. Entre os presos estava Fidel Castro, condenado a 15 anos de prisão e o seu irmão, Raul Castro, condenado a 13 anos.

Em um julgamento eminentemente político,

Fidel Castro fez um dicuscurso de quase quatro horas, em sua

defesa, terminando com as palavras: "Condenem-

me, não importa. A história me absolverá".

Page 7: Revolução cubana

Saindo da prisão, Fidel partiu para exilio no México, onde, junto com o irmão, além de Che Guevara,

criou o Movimento 26 de Julho.

Page 8: Revolução cubana

O movimento se organizou usando celulas clandestina, voltadas para a guerrilha, através de toda Cuba, somando esforços na luta contra a ditadura de

Batista.

Page 9: Revolução cubana

INÍCIO DA REVOLUÇÃO

Page 10: Revolução cubana

Em 1956, o M-26- 7 partiu clandestinamente do México para Cuba, a

bordo do iate Granma, com 82 combatentes, armamento, medicamentos

e escassa munição.

A viagem que durou 2 dias a mais que o planejado, fora desastrosa e cheia de incidentes. Imediatemente, os rebeldes

iniciaram uma marcha para Sierra Maestra, no extremo sudeste de Cuba, considerada por Fidel como a chave para

iniciar a luta contra Batista, um local com intesas disputas por terras, onde os camponeses poderiam acabar se

interessando pela causa revolucionária.

Page 11: Revolução cubana

Porém, apenas três dias após, os rebeldes foram cercados por tropas de Batista. A maioria dos guerrilheiros morreu.

Page 12: Revolução cubana

Os sobreviventes recomeçaram tudo do zero e

precisava garantir a sua sobrevivência e reestruturação.

Seja como for, partindo da Sierra Maestra, Fidel,

auxiliado por Frank Pais, Ramos Latour e Huber Matos,

adotou táticas de guerrilha, atacando pequenas

guarnições da policia e exército, em busca de armas

e munições.

Page 13: Revolução cubana

Che Guevara e Raúl Castro ficaram nas montanhas,

arregimentando e treinando novos recrutas, muitas vezes

executando suspeitos de serem pró-Batista ou de grupos rivais ao M-26-7. Além disso, a função dos

dois era prestar apoio logistico aos homens de

Fidel, protegendo linhas de alimentação e de

intercâmbio de informações.

Page 14: Revolução cubana

O veiculo de transmissão das idéias revolucionárias era a Radio Rebelde, criada em fevereiro de 1958.

A rádio transmitia mensagens diárias para todo país, inclusive em território controlado pelas tropas de Batista,

exortando a população a se unir aos revolucionários.

Page 15: Revolução cubana

Em pouco tempo, os duzentos combatentes rebeldes iniciais foram se multiplicando; enquanto o exército cubano, somado a força policial, que contava entre trinta e quarenta mil homens,

registrava deserções em massa. Mesmo assim, através das táticas de guerrilha, quase toda vez que o exército enfrentou os

rebeldes foi forçado a recuar. As colunas rebeldes foram impondo derrota após derrota.

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As colunas rebeldes foram impondo derrota após derrota. A tropa rebelde marcha para a capital de Cuba, Havana.

Page 18: Revolução cubana

A vitória se tornou evidente quando próximo a capital, os rebeldes interceptaram e tomaram um trem blindado repleto de material bélico que não chegou ao seu destino. Esse foi um

importante contra-golpe que as forças revolucionárias impuseram à ditadura de Fungêncio, que depositava nesse

trem suas últimas forças realmente significativas.

Page 19: Revolução cubana

Já com as forças bastistianas batendo em retirada e se dispersando, o M-26-7 chegou, em 01/01/59 à capital Havana

para travar o último e definitivo combate. O então ex-presidente, Fulgêncio Batista já havia fugido do país na madrugada anterior,

junto com a cúpula de seu governo corrupto.

Page 20: Revolução cubana

Sabendo disso o povo pega em armas e em pleno cenário urbano travam-se combates isolados com as poucas forças

resistentes e atiradores de elite.

Page 21: Revolução cubana

Num período de 2 anos, as forças guerrilheiras do Movimento Revolucionário 26 de Julho lutaram contra forças desiguais, mas entre altos e baixos, conseguiam empurrar as tropas inimigas para trás de

suas linhas. Politicamente a guerra também era intensa; envolvia as 2 maiores potências do mundo na época e uma pequena ilha no Caribe.

Nas palavras de Fidel, “foi uma briga de Davi e Golias”.

Page 22: Revolução cubana

As tropas são recebidas na cidade como verdadeiros heróis. Durante os anos que a guerrilha durou, o personagem barbudo e

maltrapilho que se fez dos revolucionários já era conhecido da população

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Sabe-se que nesses anos a TV e a moda em Cuba valorizou a barba e os cabelos grandes, que no caso dos guerrilheiros não era uma opção. A muitas crianças deu-se o nome de

Fidel e Ernesto.

Page 25: Revolução cubana

PÓS REVOLUÇÃO

Depois de um discurso de posse, transmitido pela TV, onde as forças libertadoras entregavam Cuba para os

cubanos, tem início em Cuba uma nova era.

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Os muitos anos seguintes seriam dedicados ao expurgo dos ex-funcionários batistianos e ao julgamento daqueles que se

quedaram ou foram feitos presos durante as batalhas. Muito criticou-se também os métodos utilizados para o julgamento e os pelotões de fuzilamento, que era o destino final dos condenados. Che era o responsável pelo Tribunal Sumário e há quem se refira,

como holocausto. Porém esquecem que foi uma guerra e das milhares de pessoas que morreram nas mão desses a quem estava

se dando a chance de um julgamento.

Page 28: Revolução cubana

O papel do Estados Unidos durante a revolução era de indiscutível e declarado apoio às forças batistianas. Enquanto que o da União

Soviética também se fez presente apoiando Fidel e o regime comunista que aos poucos foi emergindo. Estamos em plena Guerra Fria.

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Depois da vitória rebelde ainda muitas águas rolariam. Desde tentativas de contra-revolução, financiadas pela CIA, como a da Baía dos Porcos; ou a Crise dos Mísseis envolvendo os EUA e a URSS que por pouco não deu início s temida Guerra Nuclear.

Também foi feita uma tentativa de envenenar Fidel.

Page 31: Revolução cubana

Admitindo que não conseguiria reverter a situação militarmente sem causar um grande alvoroço

internacional, os Estados Unidos decidem então apelar para a “violência econômica”, assim denominada por

Fidel. Em outras palavras, colocaram em prática o embargo comercial, (ainda em vigor), onde não mais

comprariam nem venderiam nada a Cuba. Não satisfeitos, pressionaram muitos outros países da América e Europa a fazer o mesmo. Com o passar dos anos a maioria desses países voltou a se relacionar comercialmente, porém as

relações diplomáticas entre Cuba e os EUA estão cortadas até os dias de hoje.

Page 32: Revolução cubana

No governo com Fidel Castro, Guevara exerceu diversas funções, incluindo a de ministro da Indústria (1961-1965). Seu

objetivo primordial, no entanto, era estender a revolução a outros países. Por isso, deixou suas funções em Havana para juntar-se a um grupo de guerrilheiros bolivianos, cuja meta

era derrubar o regime ditatorial que vigorava na Bolívia.

Page 33: Revolução cubana

Entretanto, Che Guevara foi capturado e morto pelo exército boliviano, em 9 de outubro de 1967. Suas mãos foram amputadas e levadas para os EUA, a fim de confirmar a identidade do "principal

inimigo do imperialismo norte-americano nas Américas".

Page 34: Revolução cubana

As circunstâncias de sua morte, em combate e

alvejado indiretamente pelos Estados Unidos, serviria para

firmar ainda mais sua imagem como um símbolo

de luta revolucionária, adotado por qualquer

movimento de mudança, especialmente entre aqueles

ligados a movimentos políticos de esquerda.

Page 35: Revolução cubana

"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em

qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário“

Che Guevara

Page 36: Revolução cubana

A revolução cubana, com suas particularidades, fomentou um socialismo internacional, extremamente vinculado com aspectos

humanos de busca de alternativas para o subdesenvolvimento e a desigualdade.