revista weg dezembro · o projeto começou a ser desenvol-vido há um ano e meio e foi definido com...

Editorial

WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001 WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001

expediente

índice

Weg em Revista éuma publicaçãoda Weg.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - SC.www.weg.com.br.

[email protected]. Conselho Editorial:Décio da Silva (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 10.000.

Marisol se garante emtempos de apagão 4

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A informaçãoprecisa ter ação

Novo site temmais interatividade

Nas ondasda rede

16WEG conquista aISO 14000

Terminada a ilusão dariqueza fácil, a internetse tornou uma das maisvaliosas ferramentas dotrabalho cotidiano

Internet: acabou amoda, agora pés no chão

A Tecnologia daInformação obrigaos intermediários a

evoluir e setransformar eminfomediários

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ez anos antes de Cristo, o engenheiro romanoJulius Frontinus dizia: “As invenções já há muitoalcançaram seu limite. Não vislumbro qualqueresperança de futuros desenvovimentos”. Sabe-

mos hoje que o renomado engenheiro de Roma estava en-ganado ao acreditar que a civilização alcançara o maisalto nível de desenvolvimento, pouco restando às gera-ções futuras. Não se pode negar, é claro, os avanços veri-ficados no período de esplendor do Império Romano. Fos-se mais filosófico o engenheiro Frontinus, ele poderia su-por que a espécie humana é incansável na busca do co-nhecimento - tanto em benefício da humanidade, comoem proveito próprio.

Está aí a informática, e em especial a internet, paramostrar até que ponto chegou este conhecimento. Comoalguém poderia imaginar, atualmente, o mundo sem a in-ternet? Deliciosas conversas em “chats” animados; pes-quisas nas mais conceituadas universidades; comunica-ção direta com pessoas ou entidades em qualquer lugardo mundo, pelo custo de uma ligação telefônica local;transmissão imediata de dados e informações; joguinhose passatempos de graça... São inesgotáveis as possibili-dade de uso da rede mundial.

É necessário “surfar” nesta onda gigante com desen-voltura, acompanhando a “infomaré” e subindo, sempre,com ela. Quem não o fizer, estará fadado a ser engolido.

Nossa Opinião

Ninguém mais acorda de ma-nhã, abre a janela, vê o sol bri-lhando e exclama, cheio de fe-licidade: “Que maravilha,

existe a internet!”. A rede mundial decomputadores já faz parte de nossas vi-das como o telefone, televisão, micro-ondas e o avião.

Até pouco tempo atrás a internet ain-da era uma novidade maravilhosa, ca-paz de fazer qualquer um sonhar emganhar milhões de dólares da noite parao dia. Empresas recém-nascidas, commeia dúzia de funcionários, valiam maisna bolsa eletrônica Nasdaq, que agrupaações do setor de tecnologia, do quecompanhias centenárias, com firme po-sição no mercado. Era o confronto desiglas entre a Nova Economia - repre-sentada pelas empresasda internet, as chama-das “pontocom” - e aVelha Economia - ondese “acomodavam” asempresas tradicionaisde tijolo e cimento, ro-tuladas pelos gurus daNova Economia comodinossauros à beira daextinção.

Exageros à parte, ailusão da riqueza fácil -a corrida do ouro da in-ternet - acabou. A bolha da Nasdaq es-tourou, jogando investidores e analistasna dura realidade de um mundo onde,para se ter lucro, ainda é preciso reali-zar atividades consideradas “fora demoda”, como produzir, ter distribuido-res (físicos) e warehouses.

Não se engane o leitor achando queo autor deste artigo tem algo contra ainternet. Pelo contrário, ele é usuárioassíduo. Na WEG estamos finalizandoo desenvolvimento de um software paramonitoramento e diagnóstico de contro-les eletrônicos de motores elétricos à

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distância, que utiliza a internet comoferramenta fundamental. As plantas dosclientes poderão estar instaladas em ou-tros países, e mesmo assim iremos as-sisti-las sentados em nossas mesas noescritório. Sem a rede mundial, essesoftware e este serviço aos nossos cli-entes não poderiam existir.

A palavra-chave é ferramenta. Uti-lizando a internet como ferramenta seconsegue cortar custos, potencializar otrabalho em equipe e até mudar antigasformas de trabalho. Um bom exemplosão os intermediários convencionais -representantes comerciais, agentes, cor-retores -, que se limitavam a cumprir seupapel de vender os produtos, sem parti-cipar muito das outras etapas do proces-so. Com a Tecnologia da Informação,

os intermediários sãoobrigados a evoluir, tor-nando-se infomediários.Liberados das tarefas re-petitivas pela tecnolo-gia, os infomediáriospassam a agregar maiorvalor aos produtos, atra-vés de uma forte opera-ção em serviços e con-sultoria aos clientes.

A internet é uma fer-ramenta de trabalho, as-sim como o telefone, o

fax e o computador. É uma ferramentarevolucionária, extremamente poderosa,mas ainda assim é uma ferramenta quedeve ter o seu uso constantemente oti-mizado. E, como toda ferramenta, des-de que o homem das cavernas desco-briu que era possível afiar as pontas daspedras e começou a fabricar machadose facas, ganha quem souber se utilizarmelhor e mais rápido de suas vantagens.Ganha quem acordar cedo, abrir a jane-la, ver o sol brilhando e ir trabalhar durosabendo que a internet vive como meio,não como fim.

7O mundo não vivesem a internet

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Umberto GobbatoDiretor superintendenteda WEG Automação

Negócios

Em tempos de criseenergética, Marisolativa central própriade eletricidades, emparceria com a WEG

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Tecnologia e parceria

WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001WEG em Revista Novembro - Dezembro 20014 17

Trabalho em equipe

O trabalho de implantação da ISO14001 foi comandada por uma equipede cinco colaboradores. Além da ela-boração e revisão de procedimentos,registros, treinamento e monitoramen-to do sistema, eles foram responsáveispela seleção e treinamento dos facilita-dores, que atuaram no levantamento dosaspectos ambientais e revisão das nor-mas operacionais.

Todos os colaboradores da WEGQuímica receberam cerca de três milhoras de treinamento, abordando assun-tos relacionados à conscientização doSistema de Gestão Ambiental, coleta se-letiva, procedimentos operacionais eplano de atendimento a emergências(PAE), como incêndios, explosões e

trasbordamentos. Os prestadores de ser-viços foram treinados em sala de aulaou assistiram a um vídeo sobre segu-rança e meio ambiente. Mesmo com acertificação, o treinamento será manti-do para que o nível de conscientizaçãodos funcionários não seja prejudicado.“A certificação é só o início de uma fase

de melhoria contínua, com a busca cadavez maior do envolvimento dos cola-boradores, comunidade, fornecedores eclientes, para conseguirmos cada vezmais produtos e processos de menorimpacto ambiental”, afirma RenatoLourenço, chefe da seção de Qualidadeda WEG Química.

Capacidade do 60 toneladas. Atualmente são incineradas 36toneladas sólidas e líquidas de resíduos/mês

Incinerador

ETE

Certificação ISO 14001220 empresas no Brasil têm o certificado, cerca de 18 delas emSanta Catarina

Capacidade de vazão de 7,5 m3/h. Trata todos os efluentes líquidos(industriais e sanitários) gerados pela WEG Química e parte dos eflu-entes gerados pela WEG Motores

Estação detratamento da

WEG Química étotalmente

automatizada

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odos os dias, às 18h25, a ele-tricidade na Marisol deixa devir da empresa concessioná-ria (a Celesc) e passa a ser

gerada por equipamento próprio. Às21h30, encerrado o horário de pico, ogerador da empresa se desliga e a ener-gia elétrica volta a entrar via Celesc.

O caso aqui é o de produção pró-pria de energia, utilizando a tecnologiaaliada ao bom relacionamento entreparceiros e à preocupação em implan-tar melhorias e produzir em conformi-dade com a natureza.

Junto com a WEG e a Stemac Gru-pos Geradores - fabricante de grupos ge-radores há 50 anos -, de Porto Alegre(RS), a Marisol fez um investimento decerca de R$ 2 milhões na implantaçãode uma Central de Geração de Energiana matriz em Jaraguá do Sul, que en-

trou em operação no dia 22 de janeiro.O projeto começou a ser desenvol-

vido há um ano e meio e foi definidocom o objetivo de fazer a interface coma área ambiental, garantindo o funcio-namento ininterrupto da Estação deTratamento de Efluentes (ETE) e criarindependência em relação à concessi-onária de energia elétrica local, emcasos de emergência. A central geraenergia nos horários de ponta (entre

18h30 e 21h30), de segunda a sexta-feira. Funciona com a capacidade atu-al de 5 MVA, dividida em quatro gru-pos de 1.250 kVA. A capacidade totalé de seis máquinas dessa mesma po-tência, o que deverá ser atingido até ofinal de 2004, totalizando 7,5 MVA, osuficiente para atender à necessidadede todo o parque fabril da matriz daMarisol nos horários de ponta e noscasos de emergência.

WEG em Revista Novembro - Dezembro 20015


Ambiente

m 2001, a WEG Química, lí-der em tintas líquidas e eletroi-solantes, atingiu R$ 77 milhõesde faturamento e a meta é fe-

char 2002 com a marca de R$ 89,4 mi-lhões, mantendo o crescimento médiode 15% alcançado nos últimos anos. Aempresa sabe que está tecnologicamen-te atualizada para conquistar os objeti-vos. E sabe também que o desenvolvi-mento pleno é aquele que respeita omeio ambiente.

A preocupação de produzir semagredir a natureza, contribuir para a pre-servação dos recursos naturais e para aqualidade de vida da população, sem-pre fez parte da administração e vemsendo colocada em prática com o in-vestimento em ações sérias e transpa-rentes e com a aposta na troca de infor-mações com a comunidade.

Essa atitude, agora, está mais do quereconhecida: a empresa é a primeirafabricante de tintas líquidas industriais,anticorrosivas para manutenção indus-trial, tintas em pó, normas Petrobras,vernizes eletroisolantes e resinas a sercertificada pelo BVQI com a ISO14001.

A conquista da WEG Química, nofinal do ano passado, foi o primeiro pas-so de um objetivo estabelecido em 2000pela WEG, de certificar as unidades emconformidade com a norma, estabele-cendo práticas ambientais eficientesnos negócios do grupo. A meta come-çou com a implantação do Sistema deGestão Ambiental (SGA) na WEG Quí-mica, devido à diversidade de suas ati-

Liderança tambémna preservação

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vidades e por se tratar de uma empresado segmento químico.

O processo de certificação durouaproximadamente dois anos, e a ade-quação aos requisitos foi facilitada pelapreocupação ambiental que sempre fezparte da política da empresa. Entre asimplantações destacam-se a aquisiçãode um incinerador para destinação cor-reta de resíduos industriais e a implan-tação da nova Estação de Tratamentode Efluentes (ETE), totalmente automa-tizada, que oferece grau de eficiência

Conquista da ISO 14000é inédita na indústriabrasileira de tintas

exigido pela legislação e, também, adestinação adequada de todo o resíduogerado na empresa.

“A gestão ambiental faz parte da cul-tura da WEG, tendo começado com osfundadores, que mesmo quando aindanão existia norma, não admitiam fábri-ca suja. Hoje, é preciso proteger o mun-do como um todo, ter um conceito glo-bal de meio ambiente, e é nesse sentidoque estamos caminhando”, afirma o di-retor superintendente da WEG Quími-ca, Jaime Richter.

Cada gerador fornecido pela WEGapresenta 1.250 kVA, 380 V, 60 Hz,modelo GTA 400 LI 20. A empresa é aúnica fabricante nacional de geradoresdesse porte no Brasil, garantindo ao cli-ente peças de reposição e uma rede demais de 300 assistentes técnicos creden-ciados para atender à necessidade dequalquer intervenção no produto. “Porser usado em casos de emergência,quando ocorre algum problema no gru-

po gerador, as açõesdevem ser imediatas, eisso é oferecido pelaestrutura da WEG emqualquer parte dopaís”, afirma Neri Mi-guel Venturi, gerente

de Vendas da WEG Máquinas.Antes da definição do fornecedor,

de acordo com Vilmar Rucinski, geren-te de Manutenção da Marisol, a empre-sa fez contato com inúmeros fabrican-tes. “Um dos pontos fortes para a deci-são foi o fato de a Stemac ser fornece-dora de grupos geradores com equipa-mentos nacionais e, principalmente, porser da WEG. A estreita relação da Ma-risol com a empresa, além da proximi-

dade física, facilita qualquer tipo demanutenção e necessidade de reposi-ção, além da certeza da qualidade doproduto”, destaca.

A central possibilitou a inclusão daMarisol na tarifação verde, com customenor do que a azul em que estava in-cluída antes pela concessionária. O re-torno do investimento de R$ 2 milhões,segundo Rucinski, deve ser consegui-do dentro de aproximadamente 3,5anos. A tarifação verde já é utilizadana Marisol Nordeste S.A., em Pacatu-ba (CE), e na Unidade de NegóciosMaju, em Blumenau. A previsão é, em2003, implantar grupos geradores tam-bém na Marisol Calçados Ltda, emNovo Hamburgo (RS).

geram resultados

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Marisol

A Marisol, fundada em 1964 como uma pequena fábri-ca de chapéus, cresceu rapidamente e diversificou a produ-ção. Hoje, a empresa é uma das maiores do país no setor dovestuário. Com sede e principal parque fabril em Jaraguádo Sul, a Marisol também tem unidades de confecção des-centralizadas em Benedito Novo, Blumenau (Maju), Coru-pá, Jaraguá do Sul, Massaranduba e Schroeder, todas emSanta Catarina, e empresas controladas no Ceará (MarisolNordeste S.A.) e no Rio Grande do Sul (Marisol CalçadosLtda.).

A estrutura do grupo é capaz de produzir mais de 30milhões de peças de roupa e 7 milhões de pares de meiasinfantis por ano, além de 4,5 milhões de pares de calçadosinfantis, comercializados no Brasil e no exterior. São trêsparques fabris, empregando mais de 6 mil colaboradores.

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Um dos geradoresque garantem ofuncionamento dacentral



nvestir na formação de cidadãosconscientes e na qualidade de vidada população sempre fez parte dasações da WEG, mesmo quando a

tecnologia ainda não dominava. Sejapelo uso de meios tradicionais ou mo-dernos, pela parceria em projetos cultu-rais, ou pelo desenvolvimento de even-tos e serviços, a empresa esteve, e está,presente o tempo todo na sociedade.

Em 2001 a WEG doou R$ 1,02 mi-lhão para projetos sociais e culturais emJaraguá do Sul e região. Foram contem-plados três projetos: Centro Cultural de

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Jaraguá do Sul, com R$ 750 mil; Fun-do da Infância e Adolescência de Jara-guá, Guaramirim, Blumenau, Schroe-der e Corupá, cidades onde a WEG tematividade industrial, com R$ 220 mil; ea reforma do Teatro Carlos Gomes, emBlumenau, com R$ 50 mil.

Um dos destaques em2002 será o lançamen-to do MuseuWEG - noprédio queabrigou asprimeiras

R$ 1 milhãopara a comunidade

Integração

Uma das ações permanentes da WEG na área de promoção socialé a manutenção da parceria com a Prefeitura de Jaraguá do Sul nosserviços dos Centros de Educação Infantil (CEI). A empresa tem con-vênio com as 19 creches da cidade, garantindo o benefício aos filhosde todos os colaboradores, independente de ser pai ou mãe. Por mês,a WEG paga 1.12 UPM (unidade padrão do município) - o equiva-lente a R$ 70,56 hoje - por criança. No ano passado, o convênio tam-bém passou a ser firmado com uma creche particular e será estendidoa mais duas este ano.

O benefício é oferecido aos filhos de colaboradores de zero a 6anos. Em 2001, a média mensal foi a manutenção de 340 crianças nascreches municipais e oito em creches privadas. O sistema de parceriaé uma maneira de atender plenamente a necessidade dos colaborado-res e de contribuir com a comunidade em que está inserida. Com oinvestimento, a WEG garante atendimento de qualidade para os fi-lhos das pessoas que trabalham na empresa e colabora com a manu-tenção do serviço para toda a população.

Parceria permanente

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WEG investe parapermanecer sempre presentenas comunidades onde temunidades, apoiando projetose eventos de todos os tipos

Centro Cultural já alcançou a marca de R$ 2,6 milhões doados pela WEG

Creche Constanza Piazera é umadas beneficiadas com doações

instalações da empresa -, um espaço nãosó para reunir informações sobre a em-presa, mas para abrigar educação, cul-tura, ciência e preservação da história.Outro será a promoção de mais uma edi-

ção da Ação Comunitária,oferecendo serviços de

saúde, educação, lazer,cidadania e informa-

ção para toda acomunidade.

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O funcionamento

Com 250 m2 de área construída e sistema deatenuação acústica composta por 8 silenciado-res de absorção e paredes duplas de tijolos,intercaladas com lã de rocha em toda a exten-são da alvenaria, além de portas acústicas, acentral de geração de energia funciona com sis-tema de transferência totalmente automatizado,sem interferência de operadores e sem percep-ção de oscilação em qualquer tipo de carga, sejamáquina, computadores ou lâmpadas.

O sistema começa a funcionar cinco minu-tos antes do início do horário de ponta, fazendoo paralelismo entre as quatro máquinas. Depoisbusca o paralelismo com a concessionária, as-sume a carga em rampa e desconecta a conces-sionária. Às 21h30 ocorre o processo inverso.Em caso de falta da concessionária, o sistemaassume automaticamente a carga em aproxima-damente 15 segundos. Quando a energia da con-cessionária é reestabelecida, o retorno aconteceem rampa, ou seja, sem oscilação perceptível.

O funcionamento é garantido por quatrotransformadores elevadores WEG, gerando embaixa tensão (380 V) e elevando a carga de qua-tro transformadores WEG de 1.250 kVA para13.800 V, conectando a rede interna de alta ten-são existente.

Relação antiga

WEG e Marisol mantêm um relacionamento delonga data, não só pela proximidade, mas pelos la-ços profissionais e de amizade entre as diretorias, oque proporciona a troca de idéias e semelhanças namaneira de administrar. Vicente Donini, diretor-pre-sidente da Marisol, foi o primeiro office boy da WEGe chegou a diretor superintendente de duas das em-presas do grupo. Do mercado de motores elétricospassou ao do vestuário, levando a visão administra-tiva focada na necessidade de modernização e navalorização dos recursos humanos. A estreita rela-ção com a WEG foi mantida e a suas opiniões eações, sempre reconhecidas. Donini foi o primeiroentrevistado da WEG em Revista, quando falou so-bre as razões de a Marisol ter aberto a fábrica noNordeste, na edição nº 1 (novembro/dezembro de1999). n

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Transformador WEG em operação

Neri e Vilmar: funcionamento dacentral com precisão comprovada



frase do título significa quenão adianta ter acesso facili-tado a uma infinidade de da-dos e não priorizar o que fa-

zer com eles. É preciso detectar os pro-blemas, definir as melhores oportunida-des, usar as informações recebidas e pri-orizar ações eficientes para atingir asmetas estipuladas. Em outras palavras,não basta estar informado, é preciso agir,transformar a informação em ações con-cretas.

Na era da informação, o acesso adados referentes a todo tipo de assuntoé muito fácil. Hoje em dia, as pessoasrecebem mais informações por minutodo que recebiam em horas há poucosanos. É uma batelada de conhecimentodifundida por todos os lados, principal-

Informação isolada gera custo;com ação, gera resultado

mente pela internet, onde qualquer pes-soa com o mínimo de intimidade com ocomputador pode pesquisar sobre o quedesejar, com a certeza de que vai en-contrar não apenas o básico, mas umasérie de informações.

Foi com esse enfoque que a 37ªConweg - Convenção Nacional WEG -reuniu em Jaraguá do Sul, de 15 a 17de janeiro, cem representantes de ven-das de todo o Brasil. O tema Informa-ção = Informe + Ação foi debatido eaplicado na prática, com trabalhos emgrupo, palestra motivadora e atividades

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Na era da informação, oacesso ao maior númeropossível de dados permitedetectar e dar a melhorsolução aos problemas

37ª Conweg

Na superaçãoindividual, ogrupo vence

radicais, motivando a garra, a corageme o espírito de equipe para vencer desa-fios.

A diretoria da empresa apresentouas metas para 2002. Para cada objetivo,foram apresentadas informações e de-finidas ações. “Em 2001 atingimos maisde R$ 1,27 bilhão de faturamento, e em2002 a meta é crescer 21%, ultrapas-sando R$ 1,52 bilhão; para atingir essameta, contamos com a energia dos re-presentantes e dos 9 mil colaboradoresda empresa”, afirmou o presidente exe-cutivo, Décio da Silva. n

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Era Digital

A internet cria anova economiaEla é meio e não fim.Afinal, qual é o futuroda internet?Imprevisível. Porqueela é o próprio futuro

-O servidorestá comp ro b l e -mas, o

que vai dificultar o acessoà internet nas próximas ho-ras.

- Por que a conexãocaiu? - É que a estamos comdificuldades nos links; achoque hoje não volta mais.

- O que houve com a inter-net? - O provedor está fora do ar,para manutenção. - Mas em plenaterça-feira?!

Definitivamente, quem usa a inter-net já não pode viver sem ela. Os trêsdiálogos que abrem este texto são ape-nas alguns exemplos do drama vividopor quem utiliza a rede mundial - espe-cialmente para o trabalho. Quantas ve-zes não fazemos a indefectível pergun-ta: - Como é que a gente fazia antes dainternet? Foi assim com o fax, com ocomputador, com o celular...

A rede mundial, atualmente, é umprivilegiado canal de comunicação e ne-gócios. E tem tudo para ser o mais im-portante. Grandes corporações já nãoduvidam da necessidade de usar cadavez mais a grande rede, e seus fornece-dores sabem que correm o risco de serpreteridos, se estiverem fora dela.

A internet não é somente um meiopara realizar negócios, mas também

uma impor-tante fonte de entrete-nimento, comunicação, culturae educação.

“Estamos numa economia baseadana informação e no conhecimento. Hojeo bebê nasce com computador no ber-çário”, afirma o consultor de GestãoEmpresarial Waldez Luís Ludwig. A in-ternet traz o poder para onde o cidadãoestá. Isto quebra as hierarquias e acabacom a estabilidade. “O que sempre foiassim, não é mais. A questão agora éadministrar a instabilidade”, explica.

Outro especialista em internet, BobWollheim, CEO da idea.com, diz quejá fez de tudo na rede, mas sempre se

surpreende: “Muda de um dia para ou-tro”. Mas os processos se sucedem deforma gradativa.

A rede é capaz de reduzir decisi-vamente o custo das transações paraconsumidores e empresas. Melhoratambém a coordenação, tanto dentrodas empresas como entre elas (veja re-portagem sobre o WEG On Line, napágina 13), e proporciona o contatodireto com os clientes. É uma ferra-menta fantástica para as empresas daVelha Economia aplicarem aos pro-cessos atuais.

O que que esportes radicais, como rapel, escalada, excursõesem cavernas, caminhadas na mata e travessia de rios com cordastêm a ver com vendas? A superação de limites, sejam eles emocio-nais, físicos ou profissionais. Pois foi assim que a motivação paravencer desafios e continuar com o mesmo pique no mercado duran-te esse ano foi enfatizada durante a Conweg.

Os convencionais foram levados para a localidade de Ano Bom,no município de São Bento do Sul, onde, cercados pela natureza,participaram de provas esportivas para concluir a gincana que co-meçou já durante o cadastramento para o evento, em clima de ale-gria, confraternização e, principalmente, aventura. O objetivo foiestimular a competição saudável e a aplicação dos talentos indivi-duais em benefício do grupo.

Nos desafios, a superação

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WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001 WEG em Revista Novembro - Dezembro 20018 13

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Clientes &Mercado

De vento em popa

s negócios entre empresasenvolvem uma infinidadede informações e contatos.Essa intensa troca de infor-

mações, quando necessita da interven-ção de muitas pessoas e papéis, podegerar confusão e um tempo maior parao perfeito entendimento. O melhor, en-tão, é aproveitar os benefícios da co-municação eletrônica disponibilizadapela internet.

Foi pensando nisso que a WEG in-vestiu na implantação do WEG OnLine, ferramenta especialmente desen-volvida para interagir diretamente comos clientes, utilizando a rede mundialde computadores, em funcionamentodesde o final de 2000. O programa co-necta os dois sistemas de manufatura(áreas de PCP do cliente e da WEG),permitindo a transferência direta de in-formações de sistema para sistema.

Hoje, mais de 90% dos pedidos sãofeitos eletronicamente. Nos clientesonde foi instalada e em todos os repre-sentantes WEG, a ferramenta está100% em operação. Os resultados in-cluem clareza, precisão, acuracidade,velocidade, redução de custos na rotinacomercial para as partes envolvidas,qualidade de informação e disponibili-dade de uso 24 horas por dia. Em resu-mo: perfeita interação entre WEG e cli-entes.

O objetivo, em 2002, é superar oíndice de 45% do faturamento do mer-

cado interno dentro do sistemaOn Line. “Todos os con-

tatos com clientesforam feitos.

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estão se desenvolvendo mais lentamen-te devido a razões operacionais, mas ameta é aumentar gradativamente a co-nexão eletrônica e atingir os índices es-perados”, explica Antônio César da Sil-va, gerente de Vendas e Marketing daWEG Motores.A evolução em relação à troca de infor-mações anterior é comprovada pelasempresas que adotaram o sistema. “Osistema é excelente pela rapidez e ins-tantaneidade, principalmente na partede pedidos, a que mais utilizamos”, tes-temunha Luciana Zampar Cipolla Lu-nardini, engenheira de Produção Me-cânica da Thebe Bombas Hidráulicas,de Vargem Grande do Sul (SP), um dosprimeiros clientes a implantar a ferra-menta.

Itamar D. Romanini, gerente de Ma-teriais da Jacuzzi do Brasil, de Itu (SP),garante: “A ferramenta nos permitiu ainterligação em tempo real cliente-for-necedor, possibilitando implantar dire-tamente pedidos, consultar estoques, fa-turamentos e relatórios. Não temos dú-vidas quanto aos benefícios.”

Deusdedit Benigno Silva, do setorde Suprimentos da Hitachi - Divisão Ar-Condicionado, de São José dos Cam-pos (SP), ressalta que o WEG On Lineé perfeito em termos de praticidade:“Agiliza as atividades e, em caso dequalquer necessidade, é só abrir o por-tal e consultar”.

“Uma das principais vantagens dosistema é a diminuição nos esto-

ques, já que a programação émais seqüencial em funçãodos pedidos colocados online. A colocação de pedi-dos agilizou bastante, e oíndice de problemas épraticamente zero”, dizAlfredo Miranda Ferrei-ra, gerente de Materiaisda Dancor Bombas eFiltros, do Rio de Janei-ro.

Romanini, da Jacuzzi: sem dúvidas quanto aos benefícios

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A comunicação eletrônicapossibilita que a troca deinformações seja maisconfiável, sem o risco daintervenção de papéis

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Graduados e analfabetos digitaisA internet criou duas novas cate-gorias sociais: os analfabetos di-

gitais e os plugados, que usamcelular, navegam pela rede, têm

e-mail e endereço de ICQ, batem papos nos chats.E não é coisa somente de jovens. Dados do Ibope mostram que o uso

mais intenso é feito por pessoas modernas, não necessariamente depouca idade. São pes-soas graduadas nomundo virtual. Dos bra-

sileiros que navegampela rede, um terço fre-

qüenta a universidadee a maioria entende o inglês.A internet residencial cresceu 20% em 2001, conforme pesqui-sa do Ibope eRatings, alcançando 6,2 milhões de usuários; des-tes, 62% consideram boa a qualidade dos serviços e 73% acre-ditam que deve melhorar ainda mais em 2002.

A vedete é o acesso em alta velocidade, ainda indisponível namaioria das médias e pequenas cidades, mas sabe-se que 17% dos

usuários domésticos já utilizam algum acesso dedicado em banda lar-ga, seja ADSL, cabo ou rádio.O que falta, ainda, para a internet se consolidar como poderosoinstrumento de pesquisa e comunicação?Primeiro, facilitar o acesso da maior parte da população ao mundoda informática. E eliminar os problemas operacionais, para evitarruídos e quedas na comunicação. Problemas como servidores so-

brecarregados, links interrompidos e manutenção em hora errada.

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INIZ

OS BRASIS VIRTUAL E REAL

Segundo a consultoria PWC, o Brasil aparece nas pesqui-sas entre os 20 países mais adiantados no que diz respeito àimplantação de soluções de governo eletrônico.Comparando-se com países do Primeiro Mundo, é espeta-cular o avanço da informática pública brasileira, inclusivepelo fato de realizar eleições, com cerca de 110 milhões deeleitores, totalmente informatizada, dando conhecimento doresultado em apenas 24 horas, enquanto que nos EstadosUnidos...O governo federal e seus correspondentes estaduais e mu-nicipais têm encontrado na rede um atalho para o longo ca-minho que os separas dos cidadãos. Dados de um estudorealizado há meio ano mostram que 72% dos serviços pú-blicos federais estão na internet, sendo que 49% são ape-nas informativos e 19% possuem interatividade.A Receita Federal é um exemplo típico, como a pio-neira no mundo em declarações de Imposto deRenda pela rede. Em 2001, 93% das declara-ções de pessoas físicas foram feitas pelainternet, superando o índice do anopassado, que também foi expres-sivo, de 90%.

- Caramba! Caiu a conexão!- Pelo menos você salvou?- !!!

n



Comunidade

Informações sobre os programas,serviços e formas de participação daWEG na comunidade, nas cidadesonde a empresa está mais presente.Entre eles o programa de rádio e TVAtualidades WEG, o vídeo Jaraguádo Sul Ontem e Hoje, implantação doPrograma de Gestão Ambiental, oprograma Resíduo Zero e as parceri-as com o governo municipal, como oPrograma de Educação Básica deAdultos (PEB). Acesso a links comtextos publicados na Revista sobre osassuntos.

Treinamentode clientes

Tudo sobre o Centro de Treina-mento de Clientes (CTC): estrutura,funcionamento, números, calendáriode cursos. Link para informações so-bre o Concurso WEG de Conserva-ção de Energia Elétrica.

Soluções

Publicação de cases e matériassobre fornecimentos publicadas naRevista, apresentando exemplos desoluções desenvolvidas pela WEG eimplantadas em clientes.

Downloads

Serviço reservado a usuários ca-dastrados no Portal WEG. Acesso aarquivos de catálogos e manuais téc-nicos dos produtos WEG. Dicas parao cadastramento.

Central de Atendimento

O Fale Conosco foi reestruturado e transformado em central deatendimento. Além do canal de comunicação on line, está disponíveltodo o serviço de localização e meios de contato da WEG: escritóriocentral, filiais, Assistência Técnica, representantes, distribuidores, re-vendas integradas...

Coloque no seu carrinho

Segundo estudos, 43% dos internau-tas brasileiro já compraram pela inter-net, principalmente CDs, livros e apa-relhos eletrônicos. Mas a grande forçado comércio eletrônico está nos negó-cios entre empresas, estimado em 6,7bilhões de dólares neste ano.

No varejo, a internet não é mais vistacomo uma ameaça. Há dois anos a mai-oria das pessoas pensava que os prédi-os de concessionárias de veículos seri-am coisa do passado. Mas a profecianão se realizou, nem o mundo acabou.A internet trouxe para o comércio o mai-or avanço da era digital: o e-commer-ce, mas que não deslanchou como seesperava por falta de estratégia, porachar que na internet as vendas aconte-cem num passe de mágica.

“O futuro é se tornar mais um canalde vendas e relacionamento com clien-tes, integrado com uma estratégia mul-ticanal”, analisa o consultor Alberto Ser-rentino, especialista em negócios nainternet na área de vestuário e varejode moda. Para ele, as empresas maisbem sucedidas tenderão a desenvolveralternativas de venda complementares.“A realidade atual já é de domínio doe-commerce por parte dos varejistas tra-dicionais”, constata Serrentino.

“O tempo do dinheiro fácil da novaeconomia foi uma ilusão que, aindabem, passou rapidamente”, constataRoque Abdo, presidente da Abranet,uma associação dos provedores de aces-so. O resultado desta ilusão foi a que-bradeira de empresas pontocom e a que-da de ações de companhias de alta tec-

nologia e internet.Os bancos brasilei-

ros ilustram bem o usoadequado da internet, e osnúmeros comprovam a teoria:as transações automatizadas já re-presentam 75% do total. O atendimen-to pelo sistema de internet banking cres-ceu 193% no ano de 2000, quando, dos56 milhões de correntistas, 8,5 milhõesutilizavam regularmente o serviço.

Outro exemplo é a Nasdaq, a bolsade valores sem corretores. Com a ex-plosão da internet, a bolsa digital se tor-nou o índice de maior crescimento.Apenas para ilustrar: a Microsoft, quan-do abriu o capital em 1986, tinha 1,1mil funcionários e faturamento de 197milhões de dólares; hoje conta com 50mil empregados e fatura cerca de 25bilhões de dólares por ano. A Nasdaqchega a negociar 2 bilhões de ações pordia.

A internet vai à escolaO objetivo do Brasil é conectar 13

mil escolas à rede, atendendo 7 milhõesde estudantes do ensino médio e funda-mental. Este programa procura incenti-var a utilização da internet pelas esco-las para fins educativos, apoiando a pro-dução de conteúdos científicos e tecno-lógicos.

A internet2, rede de computadoresque interligará as principais instituiçõesde ensino superior do Brasil, foi acio-

CRIADA COM OBJETIVO MILITAR

O embrião da internet surgiu em 1969 no departamento de De-fesa dos Estados Unidos. A idéia era ter uma rede sem centro, quenão pudesse ser destruída por ataques nucleares e interligasse pon-tos estratégicos, com o tráfego de dados em qualquer sentido.

As conexões cresceram em progressão geométrica. Em 1971havia 20 junções de redes e 10 anos depois, quando ocorreu o ba-tismo da internet, eram 200, todos restritos a instituições de ensinoe pesquisa.

A internet é organizada como uma malha, interligados porservidores que fazem o tráfego de correio eletrônico, transfe-rência de arquivos e grupos de discussão, entre outros.

No Brasil, as universidades foram as pioneiras, desde1989 usando a internet para correio eletrônico e transferên-

cia de arquivos. No ano seguinte foi criada a internet co-mercial, que começou a operar em abril de 1995.

Até 1990 a rede não tinha um grande atrativo,até que foi concebido o www (World Wide Web), o

sistema de hipertexto, com links acessados a par-tir um endereço eletrônico, combinando tex-

to, imagens, sons e outros recursos.

nada em agosto de 2001. A velocidadepassa dos atuais 2 Mbps (megabytes porsegundo) para até 155 Mbps. Essa novarede, além da segurança e qualidade natransmissão de dados, possibilita a tro-ca de imagens e sons com grande niti-dez. Os pesquisadores brasileiros pode-rão montar bibliotecas virtuais e prati-car a telemedicina, onde uma juntamédica, em diferentes cidades, faz umdiagnóstico conjunto e participa da ci-rurgia, se necessário.

Outra utilidade é o ensino à distân-cia, onde a internet é ferramenta funda-mental de apoio pedagógico, utilizan-do a videoconferência, em que duas oumais pessoas têm uma comunicação emtempo real. A interatividade permite queos alunos possam ver e ouvir o profes-sor, e vice-versa.

Também programas virtuais deMBA já são realidade. O que antes eraexercício de futurologia se torna cadavez mais comum. A empresa de pesqui-sas InterEd, que estuda o uso da tecno-logia em educação avançada, revela que5 mil alunos cursaram MBAs on lineem 2000, e prevê que serão mais de 50mil em 2002.


10WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001

11

tualização constante de in-formações, acesso rápido eeficiente. Isso é o que ospessoas querem quando vi-

sitam um site. E é isso que a WEG estádisponibilizando no seu novo portal,utilizando uma das mais avançadas fer-ramentas de publicação na internet.Serviços úteis e navegação prática efácil foram disponibilizados, para queo visitante encontre o desejado semcomplicações e sem dificuldades de lo-calização.

Quando entra numa página na in-ternet, ninguém quer perder tempo, pes-quisando num site difícil, complicadoe que exija quebrar a cabeça. Ao mes-mo tempo, uma das piores coisas é aces-sar um site e encontrar informações de-satualizadas. Com a reestruturação dosite da WEG, desenvolvido pela finlan-desa Nedecon, adotando o conceito deportal mundial, a atualização é uma dasprincipais características. As informa-ções são atualizadas em tempo real. Aqualquer hora novos dados e notícias

PortalMundial

A

WEG reformula seu site nainternet, tornando-o maisinterativo e rápido nanavegação, com novas eúteis ferramentas

são colocados no portal.Os usuários podem dispor de todas

as informações sobre a empresa e teracesso mais rápido a uma série de ser-viços e assuntos atuais, tudo apresen-tado numa página visualmente moder-na, prática e atrativa, permitindo a per-feita interação entre os visitantes e aempresa. Não tem como se perder, oslinks estão dispostos e interligados demaneira fácil para garantir a consultaeficiente e sem decepções.

Temático

Uma das principais mudanças éque agora o site é adaptado ao temada “WEG em Revista”, publicada acada dois meses. Nesta edição, porexemplo, como você pode ver, a re-vista trata justamente do assunto in-ternet. Se você fechá-la agora e aces-sar o site vai poder conferir a páginaprincipal com a mesma indentidadevisual da revista. Além disso, todos asmatérias tratadas na publicação im-pressa estão no site, com informaçõesadicionais aprofundando ainda mais osassuntos.

Portal mundial

O acesso continua podendo ser feitoem português, inglês e espanhol, masuma novidade é que cada filial temum link para o seu site próprio, apre-sentado na língua do país onde estásediada.

Produtos

Número significativo de informaçõese facilidade de arquivos relacionados.Todos os produtos WEG estão lista-dos por categorias, com links que le-vam facilmente ao produto desejado.Ao lado dos produtos vão estar dispo-níveis os catálogos em PDF e manu-ais, não sendo preciso ir até a “biblio-teca” para consultá-los. Junto aos pro-dutos também estará a indicação dosprodutos sinérgicos, é só clicar na fotopara ter acesso às informações. Aces-so a artigos técnicos é fácil.

Isto é WEG

No link “Isto é WEG” estão todas asinformações sobre a empresa. Aqui ovisitante também tem acesso ao livro“WEG 40 Anos”, com a história daempresa, da fundação até os dias dehoje.n

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Comunidade

Informações sobre os programas,serviços e formas de participação daWEG na comunidade, nas cidadesonde a empresa está mais presente.Entre eles o programa de rádio e TVAtualidades WEG, o vídeo Jaraguádo Sul Ontem e Hoje, implantação doPrograma de Gestão Ambiental, oprograma Resíduo Zero e as parceri-as com o governo municipal, como oPrograma de Educação Básica deAdultos (PEB). Acesso a links comtextos publicados na Revista sobre osassuntos.

Treinamentode clientes

Tudo sobre o Centro de Treina-mento de Clientes (CTC): estrutura,funcionamento, números, calendáriode cursos. Link para informações so-bre o Concurso WEG de Conserva-ção de Energia Elétrica.

Soluções

Publicação de cases e matériassobre fornecimentos publicadas naRevista, apresentando exemplos desoluções desenvolvidas pela WEG eimplantadas em clientes.

Downloads

Serviço reservado a usuários ca-dastrados no Portal WEG. Acesso aarquivos de catálogos e manuais téc-nicos dos produtos WEG. Dicas parao cadastramento.

Central de Atendimento

O Fale Conosco foi reestruturado e transformado em central deatendimento. Além do canal de comunicação on line, está disponíveltodo o serviço de localização e meios de contato da WEG: escritóriocentral, filiais, Assistência Técnica, representantes, distribuidores, re-vendas integradas...

Coloque no seu carrinho

Segundo estudos, 43% dos internau-tas brasileiro já compraram pela inter-net, principalmente CDs, livros e apa-relhos eletrônicos. Mas a grande forçado comércio eletrônico está nos negó-cios entre empresas, estimado em 6,7bilhões de dólares neste ano.

No varejo, a internet não é mais vistacomo uma ameaça. Há dois anos a mai-oria das pessoas pensava que os prédi-os de concessionárias de veículos seri-am coisa do passado. Mas a profecianão se realizou, nem o mundo acabou.A internet trouxe para o comércio o mai-or avanço da era digital: o e-commer-ce, mas que não deslanchou como seesperava por falta de estratégia, porachar que na internet as vendas aconte-cem num passe de mágica.

“O futuro é se tornar mais um canalde vendas e relacionamento com clien-tes, integrado com uma estratégia mul-ticanal”, analisa o consultor Alberto Ser-rentino, especialista em negócios nainternet na área de vestuário e varejode moda. Para ele, as empresas maisbem sucedidas tenderão a desenvolveralternativas de venda complementares.“A realidade atual já é de domínio doe-commerce por parte dos varejistas tra-dicionais”, constata Serrentino.

“O tempo do dinheiro fácil da novaeconomia foi uma ilusão que, aindabem, passou rapidamente”, constataRoque Abdo, presidente da Abranet,uma associação dos provedores de aces-so. O resultado desta ilusão foi a que-bradeira de empresas pontocom e a que-da de ações de companhias de alta tec-

nologia e internet.Os bancos brasilei-

ros ilustram bem o usoadequado da internet, e osnúmeros comprovam a teoria:as transações automatizadas já re-presentam 75% do total. O atendimen-to pelo sistema de internet banking cres-ceu 193% no ano de 2000, quando, dos56 milhões de correntistas, 8,5 milhõesutilizavam regularmente o serviço.

Outro exemplo é a Nasdaq, a bolsade valores sem corretores. Com a ex-plosão da internet, a bolsa digital se tor-nou o índice de maior crescimento.Apenas para ilustrar: a Microsoft, quan-do abriu o capital em 1986, tinha 1,1mil funcionários e faturamento de 197milhões de dólares; hoje conta com 50mil empregados e fatura cerca de 25bilhões de dólares por ano. A Nasdaqchega a negociar 2 bilhões de ações pordia.

A internet vai à escolaO objetivo do Brasil é conectar 13

mil escolas à rede, atendendo 7 milhõesde estudantes do ensino médio e funda-mental. Este programa procura incenti-var a utilização da internet pelas esco-las para fins educativos, apoiando a pro-dução de conteúdos científicos e tecno-lógicos.

A internet2, rede de computadoresque interligará as principais instituiçõesde ensino superior do Brasil, foi acio-

CRIADA COM OBJETIVO MILITAR

O embrião da internet surgiu em 1969 no departamento de De-fesa dos Estados Unidos. A idéia era ter uma rede sem centro, quenão pudesse ser destruída por ataques nucleares e interligasse pon-tos estratégicos, com o tráfego de dados em qualquer sentido.

As conexões cresceram em progressão geométrica. Em 1971havia 20 junções de redes e 10 anos depois, quando ocorreu o ba-tismo da internet, eram 200, todos restritos a instituições de ensinoe pesquisa.

A internet é organizada como uma malha, interligados porservidores que fazem o tráfego de correio eletrônico, transfe-rência de arquivos e grupos de discussão, entre outros.

No Brasil, as universidades foram as pioneiras, desde1989 usando a internet para correio eletrônico e transferên-

cia de arquivos. No ano seguinte foi criada a internet co-mercial, que começou a operar em abril de 1995.

Até 1990 a rede não tinha um grande atrativo,até que foi concebido o www (World Wide Web), o

sistema de hipertexto, com links acessados a par-tir um endereço eletrônico, combinando tex-

to, imagens, sons e outros recursos.

nada em agosto de 2001. A velocidadepassa dos atuais 2 Mbps (megabytes porsegundo) para até 155 Mbps. Essa novarede, além da segurança e qualidade natransmissão de dados, possibilita a tro-ca de imagens e sons com grande niti-dez. Os pesquisadores brasileiros pode-rão montar bibliotecas virtuais e prati-car a telemedicina, onde uma juntamédica, em diferentes cidades, faz umdiagnóstico conjunto e participa da ci-rurgia, se necessário.

Outra utilidade é o ensino à distân-cia, onde a internet é ferramenta funda-mental de apoio pedagógico, utilizan-do a videoconferência, em que duas oumais pessoas têm uma comunicação emtempo real. A interatividade permite queos alunos possam ver e ouvir o profes-sor, e vice-versa.

Também programas virtuais deMBA já são realidade. O que antes eraexercício de futurologia se torna cadavez mais comum. A empresa de pesqui-sas InterEd, que estuda o uso da tecno-logia em educação avançada, revela que5 mil alunos cursaram MBAs on lineem 2000, e prevê que serão mais de 50mil em 2002.

WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001 WEG em Revista Novembro - Dezembro 20018 13

O

Clientes &Mercado

De vento em popa

s negócios entre empresasenvolvem uma infinidadede informações e contatos.Essa intensa troca de infor-

mações, quando necessita da interven-ção de muitas pessoas e papéis, podegerar confusão e um tempo maior parao perfeito entendimento. O melhor, en-tão, é aproveitar os benefícios da co-municação eletrônica disponibilizadapela internet.

Foi pensando nisso que a WEG in-vestiu na implantação do WEG OnLine, ferramenta especialmente desen-volvida para interagir diretamente comos clientes, utilizando a rede mundialde computadores, em funcionamentodesde o final de 2000. O programa co-necta os dois sistemas de manufatura(áreas de PCP do cliente e da WEG),permitindo a transferência direta de in-formações de sistema para sistema.

Hoje, mais de 90% dos pedidos sãofeitos eletronicamente. Nos clientesonde foi instalada e em todos os repre-sentantes WEG, a ferramenta está100% em operação. Os resultados in-cluem clareza, precisão, acuracidade,velocidade, redução de custos na rotinacomercial para as partes envolvidas,qualidade de informação e disponibili-dade de uso 24 horas por dia. Em resu-mo: perfeita interação entre WEG e cli-entes.

O objetivo, em 2002, é superar oíndice de 45% do faturamento do mer-

cado interno dentro do sistemaOn Line. “Todos os con-

tatos com clientesforam feitos.

A l g u n s

estão se desenvolvendo mais lentamen-te devido a razões operacionais, mas ameta é aumentar gradativamente a co-nexão eletrônica e atingir os índices es-perados”, explica Antônio César da Sil-va, gerente de Vendas e Marketing daWEG Motores.A evolução em relação à troca de infor-mações anterior é comprovada pelasempresas que adotaram o sistema. “Osistema é excelente pela rapidez e ins-tantaneidade, principalmente na partede pedidos, a que mais utilizamos”, tes-temunha Luciana Zampar Cipolla Lu-nardini, engenheira de Produção Me-cânica da Thebe Bombas Hidráulicas,de Vargem Grande do Sul (SP), um dosprimeiros clientes a implantar a ferra-menta.

Itamar D. Romanini, gerente de Ma-teriais da Jacuzzi do Brasil, de Itu (SP),garante: “A ferramenta nos permitiu ainterligação em tempo real cliente-for-necedor, possibilitando implantar dire-tamente pedidos, consultar estoques, fa-turamentos e relatórios. Não temos dú-vidas quanto aos benefícios.”

Deusdedit Benigno Silva, do setorde Suprimentos da Hitachi - Divisão Ar-Condicionado, de São José dos Cam-pos (SP), ressalta que o WEG On Lineé perfeito em termos de praticidade:“Agiliza as atividades e, em caso dequalquer necessidade, é só abrir o por-tal e consultar”.

“Uma das principais vantagens dosistema é a diminuição nos esto-

ques, já que a programação émais seqüencial em funçãodos pedidos colocados online. A colocação de pedi-dos agilizou bastante, e oíndice de problemas épraticamente zero”, dizAlfredo Miranda Ferrei-ra, gerente de Materiaisda Dancor Bombas eFiltros, do Rio de Janei-ro.

Romanini, da Jacuzzi: sem dúvidas quanto aos benefícios

DIVU

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A comunicação eletrônicapossibilita que a troca deinformações seja maisconfiável, sem o risco daintervenção de papéis

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Graduados e analfabetos digitaisA internet criou duas novas cate-gorias sociais: os analfabetos di-

gitais e os plugados, que usamcelular, navegam pela rede, têm

e-mail e endereço de ICQ, batem papos nos chats.E não é coisa somente de jovens. Dados do Ibope mostram que o uso

mais intenso é feito por pessoas modernas, não necessariamente depouca idade. São pes-soas graduadas nomundo virtual. Dos bra-

sileiros que navegampela rede, um terço fre-

qüenta a universidadee a maioria entende o inglês.A internet residencial cresceu 20% em 2001, conforme pesqui-sa do Ibope eRatings, alcançando 6,2 milhões de usuários; des-tes, 62% consideram boa a qualidade dos serviços e 73% acre-ditam que deve melhorar ainda mais em 2002.

A vedete é o acesso em alta velocidade, ainda indisponível namaioria das médias e pequenas cidades, mas sabe-se que 17% dos

usuários domésticos já utilizam algum acesso dedicado em banda lar-ga, seja ADSL, cabo ou rádio.O que falta, ainda, para a internet se consolidar como poderosoinstrumento de pesquisa e comunicação?Primeiro, facilitar o acesso da maior parte da população ao mundoda informática. E eliminar os problemas operacionais, para evitarruídos e quedas na comunicação. Problemas como servidores so-

brecarregados, links interrompidos e manutenção em hora errada.

RON

ALD

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INIZ

OS BRASIS VIRTUAL E REAL

Segundo a consultoria PWC, o Brasil aparece nas pesqui-sas entre os 20 países mais adiantados no que diz respeito àimplantação de soluções de governo eletrônico.Comparando-se com países do Primeiro Mundo, é espeta-cular o avanço da informática pública brasileira, inclusivepelo fato de realizar eleições, com cerca de 110 milhões deeleitores, totalmente informatizada, dando conhecimento doresultado em apenas 24 horas, enquanto que nos EstadosUnidos...O governo federal e seus correspondentes estaduais e mu-nicipais têm encontrado na rede um atalho para o longo ca-minho que os separas dos cidadãos. Dados de um estudorealizado há meio ano mostram que 72% dos serviços pú-blicos federais estão na internet, sendo que 49% são ape-nas informativos e 19% possuem interatividade.A Receita Federal é um exemplo típico, como a pio-neira no mundo em declarações de Imposto deRenda pela rede. Em 2001, 93% das declara-ções de pessoas físicas foram feitas pelainternet, superando o índice do anopassado, que também foi expres-sivo, de 90%.

- Caramba! Caiu a conexão!- Pelo menos você salvou?- !!!



frase do título significa quenão adianta ter acesso facili-tado a uma infinidade de da-dos e não priorizar o que fa-

zer com eles. É preciso detectar os pro-blemas, definir as melhores oportunida-des, usar as informações recebidas e pri-orizar ações eficientes para atingir asmetas estipuladas. Em outras palavras,não basta estar informado, é preciso agir,transformar a informação em ações con-cretas.

Na era da informação, o acesso adados referentes a todo tipo de assuntoé muito fácil. Hoje em dia, as pessoasrecebem mais informações por minutodo que recebiam em horas há poucosanos. É uma batelada de conhecimentodifundida por todos os lados, principal-

Informação isolada gera custo;com ação, gera resultado

mente pela internet, onde qualquer pes-soa com o mínimo de intimidade com ocomputador pode pesquisar sobre o quedesejar, com a certeza de que vai en-contrar não apenas o básico, mas umasérie de informações.

Foi com esse enfoque que a 37ªConweg - Convenção Nacional WEG -reuniu em Jaraguá do Sul, de 15 a 17de janeiro, cem representantes de ven-das de todo o Brasil. O tema Informa-ção = Informe + Ação foi debatido eaplicado na prática, com trabalhos emgrupo, palestra motivadora e atividades

A

Na era da informação, oacesso ao maior númeropossível de dados permitedetectar e dar a melhorsolução aos problemas

37ª Conweg

Na superaçãoindividual, ogrupo vence

radicais, motivando a garra, a corageme o espírito de equipe para vencer desa-fios.

A diretoria da empresa apresentouas metas para 2002. Para cada objetivo,foram apresentadas informações e de-finidas ações. “Em 2001 atingimos maisde R$ 1,27 bilhão de faturamento, e em2002 a meta é crescer 21%, ultrapas-sando R$ 1,52 bilhão; para atingir essameta, contamos com a energia dos re-presentantes e dos 9 mil colaboradoresda empresa”, afirmou o presidente exe-cutivo, Décio da Silva. n

n

Era Digital

A internet cria anova economiaEla é meio e não fim.Afinal, qual é o futuroda internet?Imprevisível. Porqueela é o próprio futuro

-O servidorestá comp ro b l e -mas, o

que vai dificultar o acessoà internet nas próximas ho-ras.

- Por que a conexãocaiu? - É que a estamos comdificuldades nos links; achoque hoje não volta mais.

- O que houve com a inter-net? - O provedor está fora do ar,para manutenção. - Mas em plenaterça-feira?!

Definitivamente, quem usa a inter-net já não pode viver sem ela. Os trêsdiálogos que abrem este texto são ape-nas alguns exemplos do drama vividopor quem utiliza a rede mundial - espe-cialmente para o trabalho. Quantas ve-zes não fazemos a indefectível pergun-ta: - Como é que a gente fazia antes dainternet? Foi assim com o fax, com ocomputador, com o celular...

A rede mundial, atualmente, é umprivilegiado canal de comunicação e ne-gócios. E tem tudo para ser o mais im-portante. Grandes corporações já nãoduvidam da necessidade de usar cadavez mais a grande rede, e seus fornece-dores sabem que correm o risco de serpreteridos, se estiverem fora dela.

A internet não é somente um meiopara realizar negócios, mas também

uma impor-tante fonte de entrete-nimento, comunicação, culturae educação.

“Estamos numa economia baseadana informação e no conhecimento. Hojeo bebê nasce com computador no ber-çário”, afirma o consultor de GestãoEmpresarial Waldez Luís Ludwig. A in-ternet traz o poder para onde o cidadãoestá. Isto quebra as hierarquias e acabacom a estabilidade. “O que sempre foiassim, não é mais. A questão agora éadministrar a instabilidade”, explica.

Outro especialista em internet, BobWollheim, CEO da idea.com, diz quejá fez de tudo na rede, mas sempre se

surpreende: “Muda de um dia para ou-tro”. Mas os processos se sucedem deforma gradativa.

A rede é capaz de reduzir decisi-vamente o custo das transações paraconsumidores e empresas. Melhoratambém a coordenação, tanto dentrodas empresas como entre elas (veja re-portagem sobre o WEG On Line, napágina 13), e proporciona o contatodireto com os clientes. É uma ferra-menta fantástica para as empresas daVelha Economia aplicarem aos pro-cessos atuais.

O que que esportes radicais, como rapel, escalada, excursõesem cavernas, caminhadas na mata e travessia de rios com cordastêm a ver com vendas? A superação de limites, sejam eles emocio-nais, físicos ou profissionais. Pois foi assim que a motivação paravencer desafios e continuar com o mesmo pique no mercado duran-te esse ano foi enfatizada durante a Conweg.

Os convencionais foram levados para a localidade de Ano Bom,no município de São Bento do Sul, onde, cercados pela natureza,participaram de provas esportivas para concluir a gincana que co-meçou já durante o cadastramento para o evento, em clima de ale-gria, confraternização e, principalmente, aventura. O objetivo foiestimular a competição saudável e a aplicação dos talentos indivi-duais em benefício do grupo.

Nos desafios, a superaçãoFO

TOS:

FLÁ

VIO

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A



nvestir na formação de cidadãosconscientes e na qualidade de vidada população sempre fez parte dasações da WEG, mesmo quando a

tecnologia ainda não dominava. Sejapelo uso de meios tradicionais ou mo-dernos, pela parceria em projetos cultu-rais, ou pelo desenvolvimento de even-tos e serviços, a empresa esteve, e está,presente o tempo todo na sociedade.

Em 2001 a WEG doou R$ 1,02 mi-lhão para projetos sociais e culturais emJaraguá do Sul e região. Foram contem-plados três projetos: Centro Cultural de

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Jaraguá do Sul, com R$ 750 mil; Fun-do da Infância e Adolescência de Jara-guá, Guaramirim, Blumenau, Schroe-der e Corupá, cidades onde a WEG tematividade industrial, com R$ 220 mil; ea reforma do Teatro Carlos Gomes, emBlumenau, com R$ 50 mil.

Um dos destaques em2002 será o lançamen-to do MuseuWEG - noprédio queabrigou asprimeiras

R$ 1 milhãopara a comunidade

Integração

Uma das ações permanentes da WEG na área de promoção socialé a manutenção da parceria com a Prefeitura de Jaraguá do Sul nosserviços dos Centros de Educação Infantil (CEI). A empresa tem con-vênio com as 19 creches da cidade, garantindo o benefício aos filhosde todos os colaboradores, independente de ser pai ou mãe. Por mês,a WEG paga 1.12 UPM (unidade padrão do município) - o equiva-lente a R$ 70,56 hoje - por criança. No ano passado, o convênio tam-bém passou a ser firmado com uma creche particular e será estendidoa mais duas este ano.

O benefício é oferecido aos filhos de colaboradores de zero a 6anos. Em 2001, a média mensal foi a manutenção de 340 crianças nascreches municipais e oito em creches privadas. O sistema de parceriaé uma maneira de atender plenamente a necessidade dos colaborado-res e de contribuir com a comunidade em que está inserida. Com oinvestimento, a WEG garante atendimento de qualidade para os fi-lhos das pessoas que trabalham na empresa e colabora com a manu-tenção do serviço para toda a população.

Parceria permanente

I

WEG investe parapermanecer sempre presentenas comunidades onde temunidades, apoiando projetose eventos de todos os tipos

Centro Cultural já alcançou a marca de R$ 2,6 milhões doados pela WEG

Creche Constanza Piazera é umadas beneficiadas com doações

instalações da empresa -, um espaço nãosó para reunir informações sobre a em-presa, mas para abrigar educação, cul-tura, ciência e preservação da história.Outro será a promoção de mais uma edi-

ção da Ação Comunitária,oferecendo serviços de

saúde, educação, lazer,cidadania e informa-

ção para toda acomunidade.

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n

O funcionamento

Com 250 m2 de área construída e sistema deatenuação acústica composta por 8 silenciado-res de absorção e paredes duplas de tijolos,intercaladas com lã de rocha em toda a exten-são da alvenaria, além de portas acústicas, acentral de geração de energia funciona com sis-tema de transferência totalmente automatizado,sem interferência de operadores e sem percep-ção de oscilação em qualquer tipo de carga, sejamáquina, computadores ou lâmpadas.

O sistema começa a funcionar cinco minu-tos antes do início do horário de ponta, fazendoo paralelismo entre as quatro máquinas. Depoisbusca o paralelismo com a concessionária, as-sume a carga em rampa e desconecta a conces-sionária. Às 21h30 ocorre o processo inverso.Em caso de falta da concessionária, o sistemaassume automaticamente a carga em aproxima-damente 15 segundos. Quando a energia da con-cessionária é reestabelecida, o retorno aconteceem rampa, ou seja, sem oscilação perceptível.

O funcionamento é garantido por quatrotransformadores elevadores WEG, gerando embaixa tensão (380 V) e elevando a carga de qua-tro transformadores WEG de 1.250 kVA para13.800 V, conectando a rede interna de alta ten-são existente.

Relação antiga

WEG e Marisol mantêm um relacionamento delonga data, não só pela proximidade, mas pelos la-ços profissionais e de amizade entre as diretorias, oque proporciona a troca de idéias e semelhanças namaneira de administrar. Vicente Donini, diretor-pre-sidente da Marisol, foi o primeiro office boy da WEGe chegou a diretor superintendente de duas das em-presas do grupo. Do mercado de motores elétricospassou ao do vestuário, levando a visão administra-tiva focada na necessidade de modernização e navalorização dos recursos humanos. A estreita rela-ção com a WEG foi mantida e a suas opiniões eações, sempre reconhecidas. Donini foi o primeiroentrevistado da WEG em Revista, quando falou so-bre as razões de a Marisol ter aberto a fábrica noNordeste, na edição nº 1 (novembro/dezembro de1999). n

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Transformador WEG em operação

Neri e Vilmar: funcionamento dacentral com precisão comprovada



Ambiente

m 2001, a WEG Química, lí-der em tintas líquidas e eletroi-solantes, atingiu R$ 77 milhõesde faturamento e a meta é fe-

char 2002 com a marca de R$ 89,4 mi-lhões, mantendo o crescimento médiode 15% alcançado nos últimos anos. Aempresa sabe que está tecnologicamen-te atualizada para conquistar os objeti-vos. E sabe também que o desenvolvi-mento pleno é aquele que respeita omeio ambiente.

A preocupação de produzir semagredir a natureza, contribuir para a pre-servação dos recursos naturais e para aqualidade de vida da população, sem-pre fez parte da administração e vemsendo colocada em prática com o in-vestimento em ações sérias e transpa-rentes e com a aposta na troca de infor-mações com a comunidade.

Essa atitude, agora, está mais do quereconhecida: a empresa é a primeirafabricante de tintas líquidas industriais,anticorrosivas para manutenção indus-trial, tintas em pó, normas Petrobras,vernizes eletroisolantes e resinas a sercertificada pelo BVQI com a ISO14001.

A conquista da WEG Química, nofinal do ano passado, foi o primeiro pas-so de um objetivo estabelecido em 2000pela WEG, de certificar as unidades emconformidade com a norma, estabele-cendo práticas ambientais eficientesnos negócios do grupo. A meta come-çou com a implantação do Sistema deGestão Ambiental (SGA) na WEG Quí-mica, devido à diversidade de suas ati-

Liderança tambémna preservação

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vidades e por se tratar de uma empresado segmento químico.

O processo de certificação durouaproximadamente dois anos, e a ade-quação aos requisitos foi facilitada pelapreocupação ambiental que sempre fezparte da política da empresa. Entre asimplantações destacam-se a aquisiçãode um incinerador para destinação cor-reta de resíduos industriais e a implan-tação da nova Estação de Tratamentode Efluentes (ETE), totalmente automa-tizada, que oferece grau de eficiência

Conquista da ISO 14000é inédita na indústriabrasileira de tintas

exigido pela legislação e, também, adestinação adequada de todo o resíduogerado na empresa.

“A gestão ambiental faz parte da cul-tura da WEG, tendo começado com osfundadores, que mesmo quando aindanão existia norma, não admitiam fábri-ca suja. Hoje, é preciso proteger o mun-do como um todo, ter um conceito glo-bal de meio ambiente, e é nesse sentidoque estamos caminhando”, afirma o di-retor superintendente da WEG Quími-ca, Jaime Richter.

Cada gerador fornecido pela WEGapresenta 1.250 kVA, 380 V, 60 Hz,modelo GTA 400 LI 20. A empresa é aúnica fabricante nacional de geradoresdesse porte no Brasil, garantindo ao cli-ente peças de reposição e uma rede demais de 300 assistentes técnicos creden-ciados para atender à necessidade dequalquer intervenção no produto. “Porser usado em casos de emergência,quando ocorre algum problema no gru-

po gerador, as açõesdevem ser imediatas, eisso é oferecido pelaestrutura da WEG emqualquer parte dopaís”, afirma Neri Mi-guel Venturi, gerente

de Vendas da WEG Máquinas.Antes da definição do fornecedor,

de acordo com Vilmar Rucinski, geren-te de Manutenção da Marisol, a empre-sa fez contato com inúmeros fabrican-tes. “Um dos pontos fortes para a deci-são foi o fato de a Stemac ser fornece-dora de grupos geradores com equipa-mentos nacionais e, principalmente, porser da WEG. A estreita relação da Ma-risol com a empresa, além da proximi-

dade física, facilita qualquer tipo demanutenção e necessidade de reposi-ção, além da certeza da qualidade doproduto”, destaca.

A central possibilitou a inclusão daMarisol na tarifação verde, com customenor do que a azul em que estava in-cluída antes pela concessionária. O re-torno do investimento de R$ 2 milhões,segundo Rucinski, deve ser consegui-do dentro de aproximadamente 3,5anos. A tarifação verde já é utilizadana Marisol Nordeste S.A., em Pacatu-ba (CE), e na Unidade de NegóciosMaju, em Blumenau. A previsão é, em2003, implantar grupos geradores tam-bém na Marisol Calçados Ltda, emNovo Hamburgo (RS).

geram resultados

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Marisol

A Marisol, fundada em 1964 como uma pequena fábri-ca de chapéus, cresceu rapidamente e diversificou a produ-ção. Hoje, a empresa é uma das maiores do país no setor dovestuário. Com sede e principal parque fabril em Jaraguádo Sul, a Marisol também tem unidades de confecção des-centralizadas em Benedito Novo, Blumenau (Maju), Coru-pá, Jaraguá do Sul, Massaranduba e Schroeder, todas emSanta Catarina, e empresas controladas no Ceará (MarisolNordeste S.A.) e no Rio Grande do Sul (Marisol CalçadosLtda.).

A estrutura do grupo é capaz de produzir mais de 30milhões de peças de roupa e 7 milhões de pares de meiasinfantis por ano, além de 4,5 milhões de pares de calçadosinfantis, comercializados no Brasil e no exterior. São trêsparques fabris, empregando mais de 6 mil colaboradores.

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Um dos geradoresque garantem ofuncionamento dacentral

Negócios

Em tempos de criseenergética, Marisolativa central própriade eletricidades, emparceria com a WEG

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Tecnologia e parceria

WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001WEG em Revista Novembro - Dezembro 20014 17

Trabalho em equipe

O trabalho de implantação da ISO14001 foi comandada por uma equipede cinco colaboradores. Além da ela-boração e revisão de procedimentos,registros, treinamento e monitoramen-to do sistema, eles foram responsáveispela seleção e treinamento dos facilita-dores, que atuaram no levantamento dosaspectos ambientais e revisão das nor-mas operacionais.

Todos os colaboradores da WEGQuímica receberam cerca de três milhoras de treinamento, abordando assun-tos relacionados à conscientização doSistema de Gestão Ambiental, coleta se-letiva, procedimentos operacionais eplano de atendimento a emergências(PAE), como incêndios, explosões e

trasbordamentos. Os prestadores de ser-viços foram treinados em sala de aulaou assistiram a um vídeo sobre segu-rança e meio ambiente. Mesmo com acertificação, o treinamento será manti-do para que o nível de conscientizaçãodos funcionários não seja prejudicado.“A certificação é só o início de uma fase

de melhoria contínua, com a busca cadavez maior do envolvimento dos cola-boradores, comunidade, fornecedores eclientes, para conseguirmos cada vezmais produtos e processos de menorimpacto ambiental”, afirma RenatoLourenço, chefe da seção de Qualidadeda WEG Química.

Capacidade do 60 toneladas. Atualmente são incineradas 36toneladas sólidas e líquidas de resíduos/mês

Incinerador

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Certificação ISO 14001220 empresas no Brasil têm o certificado, cerca de 18 delas emSanta Catarina

Capacidade de vazão de 7,5 m3/h. Trata todos os efluentes líquidos(industriais e sanitários) gerados pela WEG Química e parte dos eflu-entes gerados pela WEG Motores

Estação detratamento da

WEG Química étotalmente

automatizada

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odos os dias, às 18h25, a ele-tricidade na Marisol deixa devir da empresa concessioná-ria (a Celesc) e passa a ser

gerada por equipamento próprio. Às21h30, encerrado o horário de pico, ogerador da empresa se desliga e a ener-gia elétrica volta a entrar via Celesc.

O caso aqui é o de produção pró-pria de energia, utilizando a tecnologiaaliada ao bom relacionamento entreparceiros e à preocupação em implan-tar melhorias e produzir em conformi-dade com a natureza.

Junto com a WEG e a Stemac Gru-pos Geradores - fabricante de grupos ge-radores há 50 anos -, de Porto Alegre(RS), a Marisol fez um investimento decerca de R$ 2 milhões na implantaçãode uma Central de Geração de Energiana matriz em Jaraguá do Sul, que en-

trou em operação no dia 22 de janeiro.O projeto começou a ser desenvol-

vido há um ano e meio e foi definidocom o objetivo de fazer a interface coma área ambiental, garantindo o funcio-namento ininterrupto da Estação deTratamento de Efluentes (ETE) e criarindependência em relação à concessi-onária de energia elétrica local, emcasos de emergência. A central geraenergia nos horários de ponta (entre

18h30 e 21h30), de segunda a sexta-feira. Funciona com a capacidade atu-al de 5 MVA, dividida em quatro gru-pos de 1.250 kVA. A capacidade totalé de seis máquinas dessa mesma po-tência, o que deverá ser atingido até ofinal de 2004, totalizando 7,5 MVA, osuficiente para atender à necessidadede todo o parque fabril da matriz daMarisol nos horários de ponta e noscasos de emergência.

Editorial

WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001 WEG em Revista Novembro - Dezembro 2001

expediente

índice

Weg em Revista éuma publicaçãoda Weg.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - SC.www.weg.com.br.

[email protected]. Conselho Editorial:Décio da Silva (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 10.000.

Marisol se garante emtempos de apagão 4

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A informaçãoprecisa ter ação

Novo site temmais interatividade

Nas ondasda rede

16WEG conquista aISO 14000

Terminada a ilusão dariqueza fácil, a internetse tornou uma das maisvaliosas ferramentas dotrabalho cotidiano

Internet: acabou amoda, agora pés no chão

A Tecnologia daInformação obrigaos intermediários a

evoluir e setransformar eminfomediários

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ez anos antes de Cristo, o engenheiro romanoJulius Frontinus dizia: “As invenções já há muitoalcançaram seu limite. Não vislumbro qualqueresperança de futuros desenvovimentos”. Sabe-

mos hoje que o renomado engenheiro de Roma estava en-ganado ao acreditar que a civilização alcançara o maisalto nível de desenvolvimento, pouco restando às gera-ções futuras. Não se pode negar, é claro, os avanços veri-ficados no período de esplendor do Império Romano. Fos-se mais filosófico o engenheiro Frontinus, ele poderia su-por que a espécie humana é incansável na busca do co-nhecimento - tanto em benefício da humanidade, comoem proveito próprio.

Está aí a informática, e em especial a internet, paramostrar até que ponto chegou este conhecimento. Comoalguém poderia imaginar, atualmente, o mundo sem a in-ternet? Deliciosas conversas em “chats” animados; pes-quisas nas mais conceituadas universidades; comunica-ção direta com pessoas ou entidades em qualquer lugardo mundo, pelo custo de uma ligação telefônica local;transmissão imediata de dados e informações; joguinhose passatempos de graça... São inesgotáveis as possibili-dade de uso da rede mundial.

É necessário “surfar” nesta onda gigante com desen-voltura, acompanhando a “infomaré” e subindo, sempre,com ela. Quem não o fizer, estará fadado a ser engolido.

Nossa Opinião

Ninguém mais acorda de ma-nhã, abre a janela, vê o sol bri-lhando e exclama, cheio de fe-licidade: “Que maravilha,

existe a internet!”. A rede mundial decomputadores já faz parte de nossas vi-das como o telefone, televisão, micro-ondas e o avião.

Até pouco tempo atrás a internet ain-da era uma novidade maravilhosa, ca-paz de fazer qualquer um sonhar emganhar milhões de dólares da noite parao dia. Empresas recém-nascidas, commeia dúzia de funcionários, valiam maisna bolsa eletrônica Nasdaq, que agrupaações do setor de tecnologia, do quecompanhias centenárias, com firme po-sição no mercado. Era o confronto desiglas entre a Nova Economia - repre-sentada pelas empresasda internet, as chama-das “pontocom” - e aVelha Economia - ondese “acomodavam” asempresas tradicionaisde tijolo e cimento, ro-tuladas pelos gurus daNova Economia comodinossauros à beira daextinção.

Exageros à parte, ailusão da riqueza fácil -a corrida do ouro da in-ternet - acabou. A bolha da Nasdaq es-tourou, jogando investidores e analistasna dura realidade de um mundo onde,para se ter lucro, ainda é preciso reali-zar atividades consideradas “fora demoda”, como produzir, ter distribuido-res (físicos) e warehouses.

Não se engane o leitor achando queo autor deste artigo tem algo contra ainternet. Pelo contrário, ele é usuárioassíduo. Na WEG estamos finalizandoo desenvolvimento de um software paramonitoramento e diagnóstico de contro-les eletrônicos de motores elétricos à

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distância, que utiliza a internet comoferramenta fundamental. As plantas dosclientes poderão estar instaladas em ou-tros países, e mesmo assim iremos as-sisti-las sentados em nossas mesas noescritório. Sem a rede mundial, essesoftware e este serviço aos nossos cli-entes não poderiam existir.

A palavra-chave é ferramenta. Uti-lizando a internet como ferramenta seconsegue cortar custos, potencializar otrabalho em equipe e até mudar antigasformas de trabalho. Um bom exemplosão os intermediários convencionais -representantes comerciais, agentes, cor-retores -, que se limitavam a cumprir seupapel de vender os produtos, sem parti-cipar muito das outras etapas do proces-so. Com a Tecnologia da Informação,

os intermediários sãoobrigados a evoluir, tor-nando-se infomediários.Liberados das tarefas re-petitivas pela tecnolo-gia, os infomediáriospassam a agregar maiorvalor aos produtos, atra-vés de uma forte opera-ção em serviços e con-sultoria aos clientes.

A internet é uma fer-ramenta de trabalho, as-sim como o telefone, o

fax e o computador. É uma ferramentarevolucionária, extremamente poderosa,mas ainda assim é uma ferramenta quedeve ter o seu uso constantemente oti-mizado. E, como toda ferramenta, des-de que o homem das cavernas desco-briu que era possível afiar as pontas daspedras e começou a fabricar machadose facas, ganha quem souber se utilizarmelhor e mais rápido de suas vantagens.Ganha quem acordar cedo, abrir a jane-la, ver o sol brilhando e ir trabalhar durosabendo que a internet vive como meio,não como fim.

7O mundo não vivesem a internet

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Umberto GobbatoDiretor superintendenteda WEG Automação

revista weg dezembro · o projeto começou a ser desenvol-vido há um ano e meio e foi definido com...

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