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Alta performance na colheita Com a BC8800, a Valtra define uma nova classe VIII de colheitadeiras, oferecendo mais capacidade de trabalho com menos consumo de energia Valtra do Brasil | Edição 11 | Ano 4 | Agosto 2014 & VOCÊ REVISTA Protagonista Valtra Enfardadora Challenger LB34B e BT190 impulsionam segunda fonte de renda em Macatuba (SP) Produto Trator O trabalho do Série A Geração II em pequenas propriedades no Rio Grande do Sul

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Alta performance na colheita

Com a BC8800, a Valtra define uma nova classe VIII de colheitadeiras, oferecendo

mais capacidade de trabalho com menos consumo de energia

Valtra do Brasil | Edição 11 | Ano 4 | Agosto 2014

&VOCÊREVISTA

Protagonista ValtraEnfardadora Challenger LB34B e BT190 impulsionam segunda fonte de renda em Macatuba (SP)

Produto TratorO trabalho do Série A Geração II em pequenas propriedades no Rio Grande do Sul

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TRATORES SÉRIE A GERAÇÃO II

Tratores mais fortes, versáteis e econômicos da categoria.

www.valtra.com.br valtravideosvaltraglobal

SUA MÁQUINA. DE TRABALHO.

TRANSMISSÃO SINCRONIZADA Facilidade na troca de marchas e baixo nível de ruído

CAPÔ BASCULANTE Com design mais arrojado, de fácil manuseio

ALTO DESEMPENHO Maior capacidade de levante do mercado

ECONÔMICO 9% de economia de combustível nas faixas de rotação de trabalho

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sumário // Expediente

4 | EDiToriAL Alfredo Jobke fala das novidades da Valtra para pequenos, médios e grandes produtores

5 | VALTrA rEsPoNDE saiba o que é rTK e os seus benefícios

10 | Por DENTro DA VALTrA Veja como é feita a produção dos novos tratores da linha leve da Valtra

17 | iNoVAÇÃo Trator série s com cabine reversível TwinTrac

18 | FusE TEchNoLogiEs Valtra oferece plano de certificação para desenvolver a rede de concessionárias

20 | ProDuTo PuLVEriZADor Fábio e rony Deganutti trabalham com dois Bs3020h em são Jorge do ivaí (Pr)

22 | ProDuTo TrATor série A geração ii conquista clientes do interior do rio grande do sul

26 | NossA TErrA o crescimento da procura por produtos certificados no Brasil

31 | PrEsENÇA gLoBAL Primeiro Dia de campo da

concessionária Vetasa em honduras

32 | AcoNTEcE Feiras, eventos e ações da Valtra e de sua rede de concessionárias

34 | coNhEcimENTo o Pinhão na culinária e Num clima de Prosa

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ProTAgoNisTA VALTrA

coNsErVAÇÃo

iNoVAÇÃo

Sócios da Agrícola 3 Lagoas, no interior de São Paulo, têm no recolhimento da palha sua segunda fonte de renda

Manutenções são fundamentais para maior disponibilidade dos pulverizadores

BC8800: colheitadeira de alta performance com conceitos inovadores e tecnologia avançada

Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 Brás Cubas – CEP: 08740-300Mogi das Cruzes – SP – Brasil www.valtra.com.br

Vice-Presidente Sênior AGCO América do Sul: André Carioba Vice-Presidente de Vendas AGCO América do Sul: Orlando Silva Vice-Presidente de Marketing, Pós Vendas, Gestão de Produtos e Desenvolvimento de Concessionária AGCO América do Sul: Bernhard Kiep Diretor de Marketing AGCO América do Sul: Alfredo JobkeGerente de Marketing e Comunicação AGCO América do Sul: Cristiane Masina Atendimento ao Cliente: 0800 192 211 Serviço de atendimento ao leitor: [email protected] (11) 4795-2000

Coordenação Técnica: Kátia Silva e Nicole Flesch Colaboradores: Aldo de Oliveira Pires, Douglas Vincensi, Fabiano Talamini, Fabrício Müller, Gerson Filippini Filho, Júlio Alvarenga, Lucas Bedin, Lucas Franzin, Luiz Cambuhy, Manoel Silva Filho, Marcelo C. Gonçalez, Marcos Morello, Paulo Beraldi, Paulo Vilela, Ricardo Huhtala, Wagner Krause, Wagner Quillfeldt, Wagner Souza, Winston Quintas (AGCO); João Carlos Rossi (Comper); Maikon Guilherme da Silva (DHL); Patrícia Huttl, Ivan Medeiros (Grupo Pampa – Sapezal/MT); Leonardo Kato, Walter Kazuo Kato (Kato Tratores); Aldair Brandalise, William da Silva Souza (Mazzarollo); Ariane Leão Gowert (Polisul); Cleomir Castellani, Iomar Pedro Razera (Razera); Karin Thiem Barczak (Valfertil Mafra/SC); Carlos Zelaya (Vetasa); Everton Manfrin, Marcos Colletti, Paulo Volkweis (Volkweis)

A revista Valtra & Você é uma publicação trimestral da Stampa para a Valtra do Brasil Ltda, impressa em papel Couché Brilho 230 g/m² (capa) e Couché Fosco 90 g/m² (miolo).

Foto de capa: Nilson Konrad

Av. Getúlio Vargas, 1151 conj. 1211Fone: (51) 3023.4866 – 8184.8199 CEP 90150-005 – Porto Alegre/RS [email protected]

Direção-Geral: Eliane CasassolaGerente de Redação: Regina Cirne Lima GuedesEditora-Executiva: Andrea Fioravanti ReisdörferReportagem: Andrea Fioravanti Reisdörfer, Bettina Schünke Güenter, Fernanda Ribeiro Mazzocco, Regina Cirne Lima Guedes, Renata Mastromauro, Roberto Villar BelmonteRevisão: Regina Cirne Lima Guedes

Fotografias: Adriano Tejada da Silva, Fagner Almeida, Nilson Konrad, Paulo Matias, Roberto Cesar, William da Silva Souza, Winston Quintas

Direção de Arte: Thiago Pinheiro Editoração: Luciane AlvimImagens: Matheus CougoDesigner Assistente: Gustavo Ferreira

Anúncios: Artéria ComunicaçãoImpressão: Gráfica PallottiTiragem: 10.200 exemplares A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da Valtra. O conteúdo da Revista Valtra & Você pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

Esta revista é impressa em papel com a certificação FSC® (Forest Stewardship Council), que garante o manejo social, ambiental e economicamente responsável da matéria-prima florestal.

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EDiToriAL // Agosto de 2014

Produtividade em alta

O compromisso da Valtra é oferecer equipa-

mentos agrícolas de qualidade e todo o su-

porte necessário para que os produtores ru-

rais potencializem seu rendimento na agricultura e na

pecuária. Uma prova disso é o ingresso da marca na

classe VIII de colheitadeiras, com o lançamento da

axial BC8800. Esta máquina oferece a mais alta tec-

nologia e a melhor relação litros por tonelada colhida

entre as axiais da categoria no mercado brasileiro. A

BC8800 atende a demanda dos agricultores que pos-

suem grandes propriedades, que precisam de equipa-

mentos robustos para aumentar a sua produtividade.

A Valtra também investiu recentemente em sua

linha leve de tratores, destinada para as pequenas e

médias propriedades, com a Série A Geração II e a

Série A Fruteiro. Estes tratores conquistaram princi-

palmente muitos clientes de agricultura familiar com

mais versatilidade e economia, como mostra uma das

matérias desta edição da revista Valtra & Você, que traz

um pouco da história e as boas práticas desses produ-

tores rurais. A equipe de reportagem também acompa-

nhou a produção desses novos tratores na fábrica da

Valtra em Mogi das Cruzes (SP).

Nesta edição, destacamos ainda a nova Série S com

cabine reversível, o trabalho de agricultores com plan-

tadeiras pneumáticas e com pulverizadores BS3020H

e o movimento das certificações agrícolas no Brasil.

Além disso, reforçamos a importância da realização de

revisões preventivas nos pulverizadores.

Boa leitura!

Alfredo JobkeDiretor de marketing da AGCO América do Sul

4 revista Valtra & Você

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O que é RTK e quais são os benefícios para o produtor?

VALTrA rEsPoNDE // Interatividade

com a palavra, o leitorA Valtra & Você busca, a cada edição, produzir um

conteúdo alinhado com os interesses do leitor. Por

isso a interatividade é tão necessária. Escreva para

a nós e apresente a sua sugestão sobre assuntos

que gostaria de ler nas páginas da revista, seja

sobre máquinas, culturas, tecnologias, entre outros.

Compartilhe as suas ideias, as suas críticas e a sua

opinião por meio dos seguintes endereços:

E-MAIL:[email protected]

CORRESPONDÊNCIA:VAlTRA dO BRAsIl dePARTAmeNTO de mARKeTINg e COmUNICAÇÃO A/C Revista valtRa & vocêRUA CAPITÃO FRANCIsCO de AlmeIdA, 695 CeP: 08740-300 – BRás CUBAs – mOgI dAs CRUzes - sP

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Conheça as páginas o�ciais da Valtra:ValtraGlobal

RTK é o método de correção de sinal de GNSS (Sistema de Navegação Global por Satélite) mais preciso existente hoje no mercado para aplicações com uso de piloto automático. A sigla RTK traduzida significa Posicionamento Cinemático em Tempo Real. A correção é fei-ta com o uso de uma estação base de referência que transmite sinal via rádio UHF, sendo que esta base pode ser móvel ou fixa. Ambas asseguram um erro de passada a passada de até 2,5 cm, porém a base fixa garante a repetibilidade para operações de máquinas no campo. Os principais benefícios, além da melhor precisão do mercado para sistemas de direcionamento automático, são expansão da eficiência operacional, menor consumo de combustível, ganho de produtividade no plantio e otimização na aplicação de insumos, tudo aliado para garantir que o produtor diminua custos e, consequentemente, aumente seu lucro com a lavoura.

gerson Filippini Filho   Coordenador de marketing do produto – soluções em tecnologia avançada da Valtra

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ProTAgoNisTA VALTrA // Agrícola 3 Lagoas

o gosto doce da palha da cana-de-açúcar

Bettina Schünke Güenter, de Macatuba (SP) // Fotos: Roberto Cesar

Para aproveitarem a palha seca que ficava nas plantações após a colheita da cana, sócios da Agrícola 3 Lagoas compraram uma enfardadora Challenger LB34B e um trator BT190 e hoje têm no recolhimento da palha sua segunda fonte de renda

Quem chega a Macatuba (SP) observa pelo cami-

nho uma grande área de cana-de-açúcar, que toma

conta de muitos hectares de terra do município e

de cidades vizinhas. Uma dessas terras pertence a Marcos

Luís Geraldi e Jorge Luiz Morelli, agrônomos, sócios da

Agrícola 3 Lagoas e produtores de cana há mais de 10 anos.

Na Fazenda São José, localizada entre os municípios

de Macatuba e Lençóis Paulista (SP), a principal fonte

de renda é a cana-de-açúcar, que depois de plantada e

colhida é vendida para a usina São José, da Zilor Energia

e Alimentos, que transforma a matéria-prima em açúcar,

etanol e energia de biomassa.

Mas como nada se perde na Agrícola 3 Lagoas, a pa-

lha que ficava no chão após a colheita da cana passou a

ser também fonte de renda. Com a ajuda da enfardadora

Challenger LB34B e do trator BT190 da Valtra, a palha é

recolhida e vendida também para a usina, que a transforma

em energia de biomassa. “A palha é a sobra do processo

de limpeza da cana na colheita. Aproveitando o momento

da falta de energia elétrica, a palha representa uma nova

oportunidade de ganho”, comenta Geraldi.

Outro fator que incentivou o recolhimento do material

foi a redução da queima da palha. “Recolhíamos a cana e

a palha nós queimávamos. Após o Protocolo Ambiental da

6 revista Valtra & Você

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realizada em meados de julho, a máquina já tinha produzido

74.717 fardos em 1.472 horas de operação.

A enfardadora e o trator trabalham de abril a dezembro

nos 5.400 hectares de terra, fazendo fardos de 350 a 400

quilos. O recolhimento é diário, e são enviadas cerca de

120 toneladas de palha por dia para a usina. “Compramos

os dois juntos, trator e enfardadora. Eles assinaram o pacto

nupcial. O conjunto é perfeito, realmente casou. A dupla é

até que a morte os separe”, comenta Geraldi. Segundo ele,

o consumo na operação é de 14 a 16 litros de diesel por

hora, dependendo do volume de palha que tem na lavoura.

Na entressafra, o produtor utiliza o trator também para ou-

tras operações como no plantio e no preparo de solo. Ele

conta com dois operadores de enfardadora, um de enlei-

rador, dois carregadores e dois motoristas para realizar o

trabalho com a enfardadora e o trator.

Para recolher o material, é necessário ficar atento a duas

condições para o enfardamento: impureza mineral e a umi-

dade. “No inverno você tem o orvalho da madrugada, que

seca em torno de 9h30, 10h da manhã. Temos que aguardar

secar para poder trabalhar, se não forçamos a máquina, o

que aumenta os gastos com a manutenção. As máqui-

nas seguem recolhendo até as 21h.” Os funcioná-

rios se dividem em dois turnos: das 6h às 14h

e das 14h às 22h. Até as 9h são realizadas

limpeza e manutenção nas máquinas.

Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, a área sem quei-

mar foi aumentando a cada ano e hoje está proibida em 100%

da área mecanizável. Com isso, a colheita mecanizada crua

foi aumentando e a palha começou a ser utilizada na cogera-

ção de energia.” Além disso, Geraldi explica que a palha é um

abrigo natural para pragas que antes eram controladas com

o fogo. “Não estamos olhando só para o lado financeiro do

recolhimento, mas nós temos que tirar a palha para comba-

ter a infestação de pragas. Então é uma prática que auxilia a

manutenção da produtividade da cana. A finalidade principal

é a limpeza da lavoura e a diminuição da probabilidade de

infestação de pragas”, comenta.

O trabalho de enfardar

A enfardadora LB34B da Agrícola 3 Lagoas foi uma das

primeiras máquinas a serem importadas para o Brasil. Sua

aquisição foi em 2011, depois de o produtor rural testar vá-

rios tipos de máquinas para o trabalho. “Nós acreditamos na

enfardadora Challenger e resolvemos comprar uma. Testamos

outras marcas que fazem o mesmo processo, mas, na minha

opinião, em termos de rendimento operacional, a Challenger

é umas das melhores. Foi amor à primeira vista”, disse entre

risos. A compra foi realizada pela concessionária Comper de

Lençóis Paulista após a realização de testes de campo na Agrí-

cola 3 Lagoas em 2010. Em 2014 a máquina está completan-

do a sua terceira safra. Até a visita da Revista Valtra & Você,

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ProTAgoNisTA VALTrA // Agrícola 3 Lagoas

O potencial da palha

Recolhendo cerca de 10 a 12 mil toneladas de

palha por ano, Geraldi garante que o potencial para

sua lavoura é de 25 mil toneladas por ano. “Se as coi-

sas se encaixarem como estamos planejando, nós va-

mos trabalhar provavelmente com duas máquinas, para

recolher o máximo de área possível e assim baixar os

custos fixos.” Ele conta, orgulhoso, que o pico de traba-

lho das máquinas neste ano foi de 520 fardos por dia, e

isso sem aproveitar a carga máxima das máquinas, para

não prejudicar os equipamentos.

A produtividade das terras gera cerca de 380 mil tone-

ladas anuais de cana-de-açúcar. O trabalho com a usina

se dá através do modelo de Parceria Agrícola, em que a

Zilor arrenda as propriedades rurais para parceiros, que

fazem o cultivo da cana. A usina se compromete a com-

prar toda a produção, a preço de mercado e em contratos

de longo prazo. “O preço pago pela tonelada de palha

depende da umidade e da impureza mineral no fardo. É

um processo bem criterioso e justo, inteiramente baseado

na qualidade da palha”, completa Geraldi.

Família e sucessão

Natural de Piracicaba (SP), Geraldi tem 55 anos e se

formou em agronomia pelo Centro Regional Universitá-

rio de Espírito Santo do Pinhal (SP), em 1983. Ele vem de

uma tradição de produtores de cana-de-açúcar na família.

“Temos o melado da cana no sangue. Meus avós sempre

foram produtores de cana-de-açúcar na região de Piraci-

caba. Meu pai tinha formação em nível primário e sem-

pre trabalhou e tomou conta de lavoura e das finanças da

Geraldi (esq) com representantes da

Concessionária Comper e funcionários da fazenda

Além do lado financeiro, Marcos Luís Geraldi recolhe a

palha para combater a infestação de pragas na lavoura

8 revista Valtra & Você

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família. Era um administrador”, conta. Quando o avô

faleceu, seu pai e tio tomaram conta da produção da fa-

mília e Geraldi sempre os ajudou no trabalho do cam-

po. Só parou de ajudar quando foi para a faculdade.

De vez em quando, ele e o sócio se arriscam a

plantar outras culturas como café, milho e sorgo,

mas o foco principal é a cana-de-açúcar. “Meu pai

sempre falava que o agricultor é o cara mais teimoso

do mundo. Ele está na pior, mas não desiste e conti-

nua sendo agricultor”, relata.

Outro destaque da família é a paixão pela agrono-

mia, são 14 profissionais entre tios, primos e filhos.

“Minha filha é formada em agronomia e trabalha

em uma usina. Meu filho mais novo está estudando

agronomia e atualmente está em um intercâmbio pelo

programa Ciência Sem Fronteiras.” Sobre deixar o

trabalho do campo para os filhos, Geraldi já tem seus

planos. “Nós caímos no mundo e a mesma coisa esta-

mos fazendo com os nossos filhos. Não pretendemos

deixar uma herança para eles, mas sim trabalhar com

a sucessão. Nossos filhos têm que estar preparados

para tocar o negócio. Nosso sonho é profissionalizar

e deixar para nossos filhos. O duro vai ser aposentar”,

brinca.

Nas horas vagas, gosta de pescar e viajar. Ele e sua

esposa, Sônia, já conheceram alguns países da Euro-

pa. Sua viagem preferida foi para Turquia, realizada

no ano passado. “A Capadócia é muito diferente, pas-

sear nos balões foi uma experiência única, indescri-

tível.” Para o futuro, o casal está organizando uma

viagem para o leste europeu.

Valtra e você

“Pelo tempo que temos de relacionamento com a mar-

ca, temos um trabalho positivo com eles”, comenta Geraldi

quando questionado sobre o relacionamento com a Valtra e

a concessionária. Ele lembra que os primeiros tratores ad-

quiridos para o trabalho nas suas terras foram da Valtra.

Além da enfardadora, Geraldi trabalha com diversas má-

quinas da marca. BH180, BM110, BT190, BT170, BT210

são alguns dos equipamentos vistos na fazenda.

João Carlos Rossi, mais conhecido como Pilão, consul-

tor de vendas da concessionária Comper, confirma a infor-

mação e diz que a primeira máquina comprada foi o trator

BH180. “São 10 anos de relacionamento com a Comper.

Já fidelizamos o cliente e temos expectativas de vendas de

tratores novos”, garante Pilão. Sobre a Challenger, o ven-

dedor destaca: “A máquina estava numa outra propriedade

e resolvemos oferecer para o Geraldi testar. Ele gostou e

comprou”. “A gente tem uma confiança muito grande

na concessionária, não só pela amizade, mas pela

honestidade na hora de negociar e o bom aten-

dimento no pós venda”, finaliza Geraldi.

A enfardadora Challenger LB34B de Geraldi foi uma das

primeiras máquinas a serem trazidas para o Brasil, em 2011

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Do projeto paraBettina Schünke Güenter, de Mogi das Cruzes (SP) // Fotos: Roberto Cesar

Em Mogi das Cruzes (SP) está localizada a linha de produção dos tratores Série A Geração II e Série A Fruteiro. Conheça as etapas e os processos de desenvolvimento e de montagem dos tratores até chegarem à sua fazenda

Os tratores da linha leve Série A Geração II e Série

A Fruteiro são os novos xodós dos agricultores. Pe-

quenos, versáteis e eficientes, eles chegaram para facilitar

os processos produtivos no campo. Mas você sabe como

é feita a montagem dessas máquinas? A reportagem da

Valtra & Você foi até a fábrica em Mogi das Cruzes (SP)

para acompanhar a produção e trazer informações sobre

o projeto desses tratores.

Desenvolvendo o produto

O processo de desenvolvimento da nova linha levou cerca

de três anos, ocorreu em solo brasileiro e foi elaborado para

substituir a existente. “Para a Geração I, pegamos o melhor

a sua fazenda

de três produtos que já tínhamos e transformamos no Série

A. Para a Geração II, trazemos uma série de melhorias e uma

complementação, que é um trator nessa faixa de potência

com cabine. Traz também o Série A Fruteiro”, conta Júlio

Alvarenga, engenheiro da AGCO.

Conforme explica Paulo Vilela, gerente da engenharia

de produto da AGCO América do Sul, o setor trabalhou em

conjunto com outros departamentos. “O time multifuncional

trabalhou com uma interação muito forte para chegar ao re-

sultado final. Tentamos trazer o máximo de informações de

todas as áreas para fazer os ajustes enquanto o trator ainda

estava no virtual”, completa Paulo.

Por DENTro DA VALTrA // Nova produção de tratores

10 revista Valtra & Você

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Da logística à produção

Depois de montados os primeiros protótipos, chega o

momento de inseri-los na linha de montagem da fábri-

ca. O responsável por isso é o setor de manufatura, que

desenvolve o programa de lançamento do novo produto

na linha de produção.

Conforme Wagner Souza, diretor da manufatura da

AGCO – planta de Mogi das Cruzes, até os novos tra-

tores serem incluídos na linha de produção, foi preciso

passar por várias etapas. “Vamos acompanhando as fases

do projeto. Depois da montagem do protótipo no labo-

ratório, fazemos as primeiras montagens dele na linha

de produção, quando testamos as possibilidades de mon-

tabilidade. É nessa fase também que detectamos todas

as necessidades”, detalha Wagner. É a manufatura quem

define toda a logística de produção, desde as ferramentas

que serão utilizadas nos novos tratores até verificar se o

carro que transporta o trator tem tamanho suficiente.

O lançamento da nova linha do Série A no mercado

ocorreu no início do ano. A substituição do Geração I

para o Geração II levou cerca de dois meses, conforme

Wagner: “Planejamos a chamada curva de produção.

Geralmente nós fazemos uma curva do produto que está

entrando e outra do produto que está saindo de linha: o

novo produto atinge o volume estimado de produção e o

produto que está saindo chega a zero”.

A linha de montagem do motor de três cilindros também está localizada na planta de Mogi das Cruzes

A Valtra produz 52 tratores por dia, entre Série A e outros modelos. É um trator saindo da linha de produção a

cada 7 minutos e meio

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Por DENTro DA VALTrA // Nova produção de tratores

Etapas da produção

A Valtra trabalha com um mix de montagem em sua linha

de produção, ou seja, os vários modelos de tratores são fa-

bricados de acordo com a demanda do mercado, intercalando

máquinas grandes e pequenas. “O planejamento da produção é

realizado com base na demanda de nossos clientes e com mix

de produção balanceado entre as linhas de produto, visando

evitar desperdícios nos processos”, explica Manoel Silva Fi-

lho, gerente de melhoria contínua.

A linha de produção da Valtra tem 29 postos de montagem

em uma área de 20 mil m². Em cada posto, novas peças são

colocadas no futuro trator. Cada posto de montagem tem 7 mi-

nutos e meio para colocar o seu componente na máquina e,

dependendo da peça, trabalham um ou mais funcionários.

Ao longo da linha existem Quality Gates, onde é verificada

a qualidade do produto durante o processo. No final da monta-

gem existe a última inspeção de qualidade, em que são testados

todos os componentes da máquina, para garantir que o produto

saia em perfeitas condições de uso.

A montagem do motor e da cabine e o processo de pintura

dos componentes não são feitos na linha de produção. Como

são etapas que exigem mais tempo, elas possuem suas próprias

linhas de produção. “O processo de pintura do powertrain leva

em torno de uma hora. São oito postos só neste processo, que

trabalha em sincronia com a linha de montagem para garantir o

fluxo contínuo da produção”, esclarece Manoel.

A planta da Valtra produz 52 tratores por dia, entre Série

A e outros modelos. São 3h37min para uma máquina passar

por todos os postos de montagem (sem contar o tempo de

montagem do motor, da cabine e da pintura). É um trator

saindo pronto a cada 7 minutos e meio.

motor de três cilindros: o pequeno potente

Destaque nos tratores Série A Geração II e Série A Fruteiro, o motor de três cilindros também é montado na planta de Mogi das Cruzes. O dife-rencial desse motor, conforme explica Ricardo Huhtala, diretor da AGCO Power América do Sul, é sua construção robusta que permite tirar mais potência em cada cilindro. “Isso traduz em uma menor quantidade de peças girando, se desgastando e um menor custo de manuten-ção, além de ser mais compacto”, disse.

Hoje, no Brasil, o três cilindros é usado apenas nos tratores de linha leve. Ele também é utilizado em tratores produzidos na Valtra da Finlândia e na Fendt, empresa do grupo AGCO, da Ale-manha. “As pessoas pensam que a potência do motor está ligada à quantidade de cilindros do motor, mas não é mais assim. O motor de três cilindros é a prova disso. Hoje vamos adicionan-do outros acessórios que o deixa mais potente, como turbina e injeção direta”, completa Ricardo.

A última inspeção de qualidade garante que o produto saia em perfeita condição de uso

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iNoVAÇÃo // Colheitadeira BC8800

Roberto Villar Belmonte // Fotos: Nilson Konrad

um novo conceito de colheitadeira classe VIIIAlimentada com motor AGCO POWER de 9,8 litros e sete cilindros em linha, a BC8800 recebe mais potência e entrega mais capacidade

A agricultura empresarial brasileira tem procu-rado por colheitadeiras que ofereçam maior capacidade de operação, robustez e confia-

bilidade. Para atender a esta demanda dos grandes produtores de grãos, chega ao mercado neste segundo semestre de 2014 a BC8800. Dentro da classe VIII, esta nova máquina axial da Valtra tem a melhor rela-ção litros por tonelada colhida.

Um novo sistema de trilha e separação garante mais capacidade de trabalho com menos consumo de ener-gia. O rotor, alimentado uniformemente, recebe mate-rial em quase todos os seus 360 graus, o que reduz o

esforço e a demanda por potência. “A BC8800 não é uma evolução, mas sim uma nova classe VIII”, infor-ma Douglas Vincensi, gerente de marketing do produto colheitadeira da AGCO América do Sul.

O processador da colheitadeira BC8800 foi proje-tado para que o produtor rural consiga trabalhar nas condições mais difíceis de colheita, acrescenta ele, com menos custo e mais autonomia de trabalho. “Foi para isso que a Valtra investiu no desenvolvimento desta nova colheitadeira axial. Com tecnologias mais eficientes, trata-se de uma máquina classe VIII real, de alta performance”, ressalta Douglas.

A BC8800 que a Valtra está

lançando no mercado em

2014 é uma máquina de alta

performance com conceitos

inovadores, sistemas inéditos

e alto nível tecnológico

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iNoVAÇÃo // Colheitadeira BC8800

A nova colheitadeira axial BC8800, única classe VIII do mercado com pneus 620/70R42, trabalha com as plataformas de milho Série 500 da Valtra (foto), disponíveis com 15 a 18 linhas e espaçamentos variando de 45 a 90 cm, e também com as plataformas Draper de 35 e 40 pés

Inovadora e simples

As primeiras BC8800 fabricadas em Santa Rosa (RS)

começam a ser entregues em outubro. No entanto, a nova

colheitadeira classe VIII já trabalhou nas principais regiões

agrícolas do Brasil. “É uma máquina top do mercado. Supe-

rou as expectativas”, afirma Iomar Pedro Razera, diretor da

concessionária Razera Agrícola e produtor rural nas regiões

noroeste e central do Rio Grande do Sul.

“A BC8800 é uma colheitadeira inovadora, de alto

rendimento. Simples e de grande capacidade. O fluxo da

trilha é intenso. O sistema de ar só ela tem. Faz uma lim-

peza em etapas, resultando em um grão de muita qualida-

de. Ela não fica devendo para nenhuma outra colheitadei-

ra, pelo contrário, coloca a Valtra em grande vantagem

devido a sua alta produtividade”, avalia Iomar.

Marcos Morello, gerente de suporte técnico colheitadei-

ras da AGCO América do Sul, declara que a BC8800 é a

máquina com melhor balanço entre produção e consumo de

combustível do mercado. Segundo ele, o baixo consumo de

potência demandado pelo rotor aliado às características do

motor AGCO Power de 9,8 litros de última geração que dis-

ponibiliza até 510 cv (disponível em operação simultânea

de colheita e descarga) garantem este resultado, um desem-

penho de uma classe VIII real com consumo de classe VII.

“Surpreende também a simplicidade da máquina no que

diz respeito à manutenção e ajustes para as mais variadas

condições de colheita. ‘É uma máquina limpa, fácil de lidar’

é um comentário comum entre os diversos operadores que já

conviveram com o produto, nas mais distintas regiões em que

ela foi utilizada”, ressalta Morello, que acompanha a nova

axial da Valtra desde os seus primeiros testes de campo.

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Tonelada colhida

Com a redução da mão de obra no campo e a ne-

cessidade de diminuir o tempo de colheita, a

nova colheitadeira axial BC8800 proporciona

ao mercado uma máquina com reais características de

uma classe VIII, avalia Fabrício Müller, coordenador co-

mercial da Valtra no Brasil.

“A capacidade e a qualidade de processamento de

grãos em um rotor com dimensões de 3.556 mm de

comprimento por 800 mm de diâmetro, com um siste-

ma de limpeza multiestágios com área total de 6,10m²

e motorização de até 510cv de potência (disponível em

operação simultânea de colheita e descarga), tornam a

BC8800 uma colheitadeira com alto rendimento e baixo

custo operacional, resultando em tonelada colhida com

menor valor gasto”, destaca Fabrício.

Na opinião de Paulo Beraldi, diretor de vendas da

Valtra, a entrada da colheitadeira BC8800 traz ao grande

produtor de grãos uma máquina com elevada capacidade

de colheita, atendendo a demanda de um mercado que

hoje tem janelas para esta operação cada vez menores.

“Destacam-se entre as suas principais características

a capacidade do graneleiro de 12.334 litros, com descar-

ga de 150 litros/seg, e potência máxima do motor AGCO

Power de 9,8 litros de 510 cv, o que, aliada à platafor-

ma Draper da Valtra de 40 pés de corte, proporciona um

conjunto ideal para quem precisa alto rendimento com

excelente qualidade de grãos”, afirma.

Outros itens importantes para uma boa operação dis-

poníveis na nova colheitadeira classe VIII da Valtra, sa-

lienta Paulo, são os sistemas Fieldstar II de Agricultura

de Precisão, o piloto automático Auto Guide 3000 e o

sistema de telemetria AgCommand.

BC8800 tem a maior taxa de descarga do mercado mundial:

150 litros por segundo

com menor valor gasto

BC8800 trabalha com piloto automático Auto Guide 3000, telemetria AgCommand e monitor de produtividade Fieldstar II

Para proporcionar mais conforto ao operador, o assento da BC8800 tem suspensão pneumática; o terminal C2100 com tela sensível ao toque é facilmente ajustado à altura e ângulos desejados através de suporte deslizante; e o console, à direita, mantém todas as múltiplas funções da colheitadeira ao alcance dos dedos.

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Capacidade de limpeza

O sistema de limpeza de grãos da BC8800 é de multiestá-

gios. Um fluxo de ar direcionado, produzido por um ventilador

de grande capacidade (460 mm), amplia a velocidade do ar e o

direciona para uma saída acima da peneira de pré-limpeza, eli-

minando assim tudo o que não for grão. Com isso, a máquina

oferece maior capacidade de limpeza e diminui a sensibilidade

de colheita em terrenos inclinados.

O diâmetro do caracol de grãos limpos foi ampliado, in-

crementando em 60% o fluxo de grãos. Tudo para suportar

a maior capacidade de processamento do novo rotor. Como

ele foi posicionado diretamente sobre o sistema de limpeza,

eliminou-se a necessidade de caracóis transportadores, pro-

porcionando menor dano aos grãos.

Diversas culturas

Graças a um exclusivo projeto em H do sistema de supor-

te, qualquer um dos 12 côncavos pode ser facilmente trocado

por uma única pessoa. Eles podem ser combinados lado a lado

ou da frente para trás para oferecer o melhor desempenho nos

diversos tipos de cultura. Este novo sistema da BC8800 conta

com suspensão por molas, que oferece mais proteção à máqui-

na contra sobrecargas momentâneas ou entradas de elementos

estranhos, auxiliando no descarte do material indesejado.

iNoVAÇÃo // Colheitadeira BC8800

Com piloto automático Auto Guide 3000, operador colhe milho, sem as mãos na direção, com

precisão cirúrgica nas linhas do talhão

Jato do V-Flow limpa telacom a máquina trabalhando

As colheitadeiras Valtra BC8800 são equipadas com o exclusivo sistema de resfriamento V-Flow. Inédito no Brasil, o sistema previne obstruções e mantém o motor da máquina funcionando com a máxima eficácia.

O radiador do motor, do intercooler e os dois radiadores hidráulicos estão dispostos em forma de “V”, fazendo com que o fluxo de ar passe por todos os elementos de uma única vez, atendendo a todos, evitando palhas presas ou falta de ar.

O ventilador de resfriamento é acionado hidraulicamente e ajusta automaticamente sua velocidade para manter as temperaturas ideias do motor e do sistema hidráulico, o que reduz a energia necessária para o sistema de ventilação durante a colheita.

16 revista Valtra & Você

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Roberto Villar Belmonte

Durante a Expoforest – Feira Florestal Brasi-

leira, realizada em Mogi Guaçu (SP) entre os

dias 21 e 23 de maio, a Valtra apresentou um

trator da Série S equipado com o sistema de reversão

de cabine TwinTrac. Com ele o operador consegue vi-

sualizar o trabalho que está sendo executado de forma

ergonômica, sem precisar girar o corpo.

Uma das principais características deste conceito

desenvolvido pela Valtra na Finlândia, país onde a

silvicultura é uma atividade de destaque, é a possibi-

lidade de a máquina executar duas operações simul-

taneamente, acoplando implementos frontais e trasei-

ros, o que permite aumentar a produtividade e reduzir

o tempo do trator no campo.

“Este sistema TwinTrac de cabine reversível é mais

uma inovação da Valtra, pioneira em tecnologias eficien-

tes aliadas à robustez. Nossos produtos são reconhecidos

pelo produtor brasileiro em função do seu baixo custo

de manutenção e operação, além da qualidade”, destaca

Luiz Cambuhy, gerente comercial da Valtra.

Conceito inovador

O trator da Série S apresentado pela Valtra na Expoforest

tem outro conceito inovador, a transmissão AVT (AGCO

VariableTransmission, ou CVT, como é mais conhecido no

mercado), a tecnologia mais avançada em transmissão para

tratores de alta potência disponível no mercado, pois não pos-

sui troca de marcha. A máquina também tem capacidade de

levante de 12 toneladas e bomba de fluxo variável de 200 li-

tros por minuto, controlada automaticamente.

“O câmbio do trator regula a rotação do motor de acordo com

a velocidade desejada, dando a impressão que a máquina nunca

troca de marcha e trabalha por meio de quatro módulos de pro-

gramação divididos em dois grupos de velocidade, estes separa-

dos de acordo com o tipo de tarefa”, explica Winston Quintas,

supervisor de marketing do produto – tratores da Valtra.

Os modelos da Série S ainda possuem baixa emissão de ga-

ses poluentes e sistema de gerenciamento que busca o equilíbrio

entre a potência e o torque e, de acordo com a força exercida na

transmissão, pode economizar até 10% no uso de combustível.

A Cabine AutoComfort é também outro diferencial dessa linha,

com suspensão pneumática que absorve toda imperfeição do

solo, além do sistema de suspensão do eixo dianteiro.

Série S com cabine reversível

iNoVAÇÃo // TwinTrac

Com o sistema TwinTrac, o operador consegue visualizar o trabalho que está sendo executado de forma ergonômica, sem precisar girar o corpo

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FusE TEchNoLogiEs // Plano de certificação

Fernanda Ribeiro Mazzocco

na práticaFuse Technologies

Com o desenvolvimento constante de novas tec-

nologias para o campo, a redução do tempo de

plantio e de colheita e a forte concorrência, a agricultura

de precisão tornou-se uma necessidade para o produtor

rural. E, para atendê-lo cada vez melhor, fornecendo pro-

dutos e serviços totalmente conectados e integrados na

propriedade, a AGCO adotou a Fuse Technologies, a nova

estratégia mundial de tecnologia.

Dentro dessa abordagem tecnológica, a Valtra investe

em uma nova estrutura de pessoas e oferece um plano de

certificação para desenvolver a rede de concessionárias.

“Este plano foi pensado para garantir que as áreas de ven-

das, serviços e peças dentro da concessionária se estrutu-

rem para absorver a demanda por produtos de tecnologias

que nós queremos criar nos próximos anos e deixá-los

prontos para assimilar os produtos que virão futuramen-

te”, explica Gerson Filippini Filho, coordenador de mar-

keting do produto ATS da Valtra.

A concessionária Paranavaí, que atua no noroeste do

Paraná, aderiu a Fuse Technologies e já realiza treina-

mentos e especialização de técnicos de campo, especia-

listas e vendedores com foco nos produtos de tecnologia.

Valtra oferece plano de certificação focado na agricultura de precisão

para melhor atender as necessidades do produtor rural

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“A maior percepção da concessionária é a cons-

tante presença dos especialistas técnicos no dia a

dia da empresa e o consequente aumento da quali-

dade no atendimento aos clientes usuários de sis-

temas de tecnologia”, acrescenta Gerson.

“A agricultura de precisão é o caminho que todo

o produtor rural terá de seguir. Nós como conces-

sionária sentimos a necessidade de incorporar o

conhecimento dessa tecnologia, pois a nossa preo-

cupação é a satisfação do produtor rural”, decla-

ra Janio Egashira, gerente geral da Paranavaí. Há

seis meses, a equipe de Janio investiu no plano de

certificação. Além disso, a concessionária apostou

no projeto das torres RTK, o qual visa dividir os

custos da implantação dessas bases tecnológicas

sem nenhum gasto para o cliente. A Valtra e a con-

cessionária compartilham os custos de instalação

das torres, e o cliente tem o privilégio de utilizar o

melhor tipo de correção de sinal GNSS, ele só pre-

cisa adquirir máquinas da Valtra equipadas com

piloto automático. “Um dos principais benefícios

foi envolver o cliente nessa parceria”, expõe Janio.

ParceriaNo Paraná, com a força da produção de cana-

de-açúcar, a Paranavaí fez parceria com a Coo-

perativa Agrícola Regional de Produtores de

Cana (Coopcana). “Aqui no Paraná, em 2017,

será proibida a queima da cana-de-açúcar. En-

tão é necessário que haja um aproveitamento

melhor dos canaviais, com plantação e colhei-

ta sem perdas. Para isso, o piloto automático

aliado às bases RTK desenvolve esse papel com

grande fundamento”, destaca Janio.

Para um melhor aproveitamento do sinal GNSS,

a Coopcana adquiriu dois tratores BT210, uma co-

lhedora de cana frontal, seis transbordos da Santal

e duas plantadoras de cana também da Santal. En-

genheiro agrônomo da Coopcana, Edson Minouro

Tsunokaza elogia a iniciativa da Valtra junto à con-

cessionária. “Mesmo em fase de testes dos produtos

e das torres RTK, o atendimento da Paranavaí é óti-

mo, e estamos contentes com os resultados”, elogia.

Marcos Antonio de Araújo, assistente de

topografia, explica que o momento é de ma-

peamento e planejamento do plantio da cana-

de-açúcar para depois executar. “Vamos ter

uma maior ocupação de terras, economia de

óleo com as manobras e um bom rendimen-

to de plantio”, garante. “Nossa parceria é de

muita confiança junto a Paranavaí. O plantio

mecanizado já é uma realidade.”

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ProDuTo // Pulverizador

Satisfeito com o desempenho, o produtor rural Fábio Deganutti destaca a economia de combustível e a velocidade média de 35 quilômetros por hora do pulverizador

Renata Mastromauro

e ganharam eficiência na pulverização com dois Bs3020h

No norte do Paraná, agricultores diminuíram custos

Após realizarem pesquisas para comparar o desempenho de pul-

verizadores disponíveis no mercado, Fábio e Rony Deganutti,

pai e filho agricultores de São Jorge do Ivaí (a 45 quilômetros

de Maringá, no norte do Paraná) decidiram pela compra do BS3020H em

2011. As expectativas em relação à rapidez e eficiência no trabalho foram

tão prontamente atendidas que, no ano seguinte, eles adquiriram mais

uma unidade da máquina, para atender a demanda da propriedade de 1,2

mil hectares, onde cultivam soja e milho.

Fábio Deganutti, de São Jorge do Ivaí, afirma:

É um pulverizador de altíssima qualidade,tem muita pressão e faz um serviço perfeito

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O BS3020H tem tanque com capacidade de 3 mil li-

tros, o que garante maior rendimento diário, motor com

200 cv de potência e barra de 28 metros. “É o equipamen-

to que mais usamos na fazenda, porque é versátil. Com

ele, aplicamos fungicidas, herbicidas, além de produtos

para combater percevejos e lagartas. Ele não sai da roça,

trabalha o ano inteiro”, comenta Fábio.

Outra vantagem é poder utilizá-lo também no milho

sem danificar a lavoura. Antes de adquirirem o pulve-

rizador da Valtra, os agricultores tinham que contratar

aviões agrícolas para realizar o serviço, o que gerava

um maior custo operacional. “Com esse equipamento,

consigo fazer duas aplicações de fungicida em milho

florando”, diz o patriarca.

Terreno onduladoSatisfeito com o desempenho, Fábio não poupa elogios

ao equipamento. “É um pulverizador de altíssima quali-dade, tem muita pressão e faz um serviço perfeito. Já che-gamos a fazer 250 hectares em um dia, apesar de ser um terreno levemente ondulado”, revela. Este é um trunfo do exclusivo chassi Flex-frame, que não possui nenhum com-ponente soldado e permite trabalhar nos mais variados ti-pos de topografia e solo, sem perder a tração.

No quesito economia – de combustível e de tempo – o modelo também sai na frente. “Esse pulverizador consome cerca de 9,5 litros de diesel por hora, enquanto os demais chegam a triplicar o consumo”, aponta. Além disso, a ve-locidade média de 35 quilômetros por hora permite chegar a todos os locais da propriedade mais rapidamente, já que são separados por até 12 quilômetros de distância.

Provindos do interior do Estado de São Paulo, os Dega-nutti escolheram Rolândia, a 80 quilômetros de Maringá, como primeira parada no Paraná. Em 1951 a família se

mudou para São Jorge do Ivaí, antes da vila se tornar mu-nicípio, o que só aconteceu quatro anos depois. “Quando cheguei, adquiri meus primeiros 12 hectares. Com muita luta, esforço e honestidade nos negócios, cresci. Acredito que fizemos um bom trabalho por aqui”, lembra Fábio.

Dos três filhos de Fábio e Maria Aparecida, Rony é o único que trabalha com o pai, apesar de toda a família partilhar das decisões e dos lucros. “É ele quem cuida de toda a logística. Eu acompanho de perto, mas ele tem autoridade para fazer o que deve. Ele é meu braço direi-to”, revela o pai orgulhoso. O filho faz questão de colo-car a “mão na massa”, tanto que no dia desta entrevista estava realizando a colheita.

Os Deganutti são clientes da Kato Tratores, revende-dora Valtra em Maringá, há muitos anos. “Eles dão todo o apoio que precisamos. Até o seu Kazuo Kato [proprietário da concessionária] já veio aqui na lavoura. O relaciona-mento é muito bom”, ressalta o agricultor.

Fábio sobre o filho Rony: “Ele é o meu braço direito”

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ProDuTo // Trator

Regina Cirne Lima Guedes

pequenas propriedadesRevolução nas

“O trator veio fazer uma revolução nas pequenas

propriedades”, resume o produtor rural Edson

Luiz Folle, 49 anos. Ele trabalha junto com os pais, Ar-

lindo José e Vilma Lídia Folle, ambos de 69 anos, a es-

posa, Marlene, 46, e o filho, Geriel Eduardo, 20, em seus

40 hectares de terra em Iraí, onde cultivam fumo (70 mil

pés por safra) e milho e tratam 50 vacas de leite e 14

bezerros confinados. A família Folle, cliente da conces-

sionária Volkweis, de Frederico Westphalen (RS), conta

com a ajuda de dois tratores Série A da Valtra, sendo um

A750 Geração II (78 cv), comprado em maio deste ano,

e outro A750 Geração I, em fevereiro de 2011, para pre-

parar o solo, fazer a pastagem, plantar, aplicar veneno

e ureia e tratar as vacas. Entre as melhorias do modelo

novo, Edson destaca a economia de combustível: menos

1 litro por hora trabalhada. “O trator é simples, sendo

perfeito para a pequena propriedade, além de valente.”

Cada familiar tem a sua função na propriedade. Ge-

riel, apaixonado por trator e fã da Valtra, é o responsá-

vel pelas máquinas. Ele afirma que os equipamentos da

marca são fortes, fáceis de operar e têm baixo custo de

Novo série A Geração II já conquista produtores rurais no Sul do país

Marlene, Edson, Geriel Eduardo, Vilma e José Folle

utilizam dois tratores Série A em suas propriedades

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Trabalho entre irmãos

Outro cliente da concessionária Volkweis que inves-

tiu no trator A750 Geração II foi João Carlos Pesamos-

ca, 55 anos, do distrito de Vila Salete, em Iraí. Ele, que

tinha um A750 GI, conheceu a máquina nova na Expo-

direto Cotrijal, feira realizada em março em Não-Me-

Toque (RS). “O Série A Geração II me chamou atenção

por ser mais pesado do que o modelo que eu usava,

mais comprido. Ele evoluiu muito, possui desempenho

superior”, conta João Carlos, que também destaca o

novo sistema de injeção da máquina, com bomba em

linha, que permite uma economia de combustível.

O produtor rural trabalha em conjunto com os ir-

mãos Jair, 50 anos, e Roque, 38. Cada um possui uma

manutenção. A primeira máquina da marca adquirida

pelos Folle foi um Valmet 78, em 2006, que eles entre-

garam neste ano. “O freio da Valtra é um dos melhores

do mercado”, frisa o jovem, que não trocou a zona rural

pela cidade em função de seu fascínio pelo trabalho

com os tratores. Geriel e Edson ressaltam o atendimen-

to da Volkweis: “Nós trabalhamos há anos com eles.

Se precisamos de uma peça, eles vêm nos trazer. Não

deixam a desejar para ninguém”.

Edson e Marlene investiram em conhecimento para

agregar mais qualidade e rendimento no trato com o gado

e na lavoura. Eles fizeram cursos do Sebrae e do Senar,

disponibilizando inclusive a residência da família para a

realização de algumas aulas, que foram assistidas por cer-

ca de 40 famílias da região. “A nossa região, Barra Gran-

de, é a que mais produz leite do município de Iraí”, relata

com orgulho Edson, que há quatro anos é presidente da

Associação dos Produtores de Leite do Município de Iraí

e há 12 está no comando da Patrulha do Trator e da Re-

troescavadeira da Localidade de Barra Grande.

“Eu encaro a nossa propriedade como uma empresa”,

destaca, complementando que a família se reúne todos

os dias no almoço e no jantar para planejar o trabalho

que será realizado no turno seguinte.

propriedade, mas cultivam as lavouras e cuidam do

gado juntos como uma forma de diminuírem custos.

João Carlos tem 30 hectares, nos quais planta soja, mi-

lho e trigo, com uma média de 40 sacas por hectare, e

uma base de 50 bois. Ele utiliza o A750 GII para puxar

plantadeira, pulverizador e pé de pato.

A história do produtor rural com a Valtra começa

em 1977, quando seu pai, hoje com 89 anos, comprou

o primeiro Valmet 65. “Este modelo foi um xodó,

marcou época”, relembra. Ele depois adquiriu mais

dois deste modelo usados, em 1989 e 1991, e, em

2005, com a ajuda da mulher Iliana, comprou um Val-

tra 685 novo. Depois trocou este último por um A750

GI, em 2011. “Com o trator, hoje eu faço sozinho o

que fazíamos os três juntos. Nós lavrávamos a terra e

colhíamos milho no braço”, enfatiza.

João Carlos Pesamosca trocou o seu A750 GI pelo trator A750 Geração II

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ProDuTo // Trator

“Eu sou fã da Valtra,

não troco de marca”

O agricultor Neuri Tesser, 66 anos, divide com os

filhos Carlos Eduardo, 43, e João Carlos, 44, o trabalho

em suas terras localizadas em David Canabarro (RS) e

a paixão pela Valtra. “Se a Valtra se conservar assim,

eu não troco de marca”, declara Neuri, que é cliente

da concessionária Razera de Casca (RS), comprou um

A750 GII e está muito satisfeito com o seu desempe-

nho. O primeiro trator dele foi um Valmet 65 usado,

adquirido em 1980. Depois, em 1989, comprou um

Valmet 68 novo e, em 2002, um BM110, que realiza o

serviço pesado. Com o Valmet 65, ele fez uma aposta

com um vizinho, que possuía um trator de outra marca,

para mostrar que o dele tinha um desempenho supe-

rior, o que foi comprovado. E, desde então, o vizinho

se converteu em cliente da Valtra.

O A750 GII foi comprado no fim de maio. Ele é uti-

lizado para pulverizar, distribuir fertilizantes e carregar

produtos. Os Tesser possuem uma área total de 110 hec-

tares, nos quais plantam soja, milho e aveia branca e

preta, e tratam de 20 vacas de leite e 30 gados de corte.

Neuri comprou o trator no final de maio para usar nos

seus 110 hectares de terra

Neuri Tesser e o filho João Carlos trabalham com o A750 GII

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O primeiro trator

O produtor rural Alex Muniz Tedesco, 45

anos, do município de Caraá (RS), comprou

no fim de maio o seu primeiro trator, um A950

GII, com 96 cv, para fazer o manejo de solo e

silagem. Ele possui 105 hectares de terra, em

que cultiva principalmente milho, feijão, ba-

tata, aipim e repolho. Quem opera o A950 GII

é o seu filho Rafael, 22 anos. Antes eles traba-

lhavam com máquinas emprestadas. “Agora é

outra história, rende o serviço. O que levava

um dia, nós fazemos em uma hora”, ressalta

Alex, cliente da concessionária Mazzarollo de

Porto Alegre (RS), que está satisfeito com o

desempenho da máquina. Ele escolheu a Val-

tra porque um vizinho disse que é a melhor

marca que existe. “Não me arrependi. O trator

é muito bom”, afirma.

Agora é outra história, rende o serviço. O que levava um dia, nós fazemos em uma hora

Alex Muniz Tedesco está muito satisfeito com o seu primeiro trator,

um A950 GII, com 96 cv. Na foto, Alex e seus filhos Rafael e Felipe

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certificações:

Andrea Fioravanti Reisdörfer

qualidade e responsabilidade nos sistemas produtivos

Amparada por uma economia mais sólida e poder aquisitivo

maior, a demanda por produtos certificados é crescente e de-

monstra que os consumidores, além de buscarem a qualidade,

têm a preocupação com a forma de produção. No caso dos alimentos,

alguns programas já são bem conhecidos no mercado. É o caso do Pro-

grama Carne Angus, há 11 anos no mercado e certificado pela Associa-

ção Brasileira de Angus. “O consumidor hoje não quer apenas consumir

carne, ele quer adquirir um produto especial. Sendo assim, podemos

garantir que os programas de certificação tendem a aparecer em maior

volume nos próximos anos e os que já existem irão crescer ainda mais”,

prospecta Fábio Medeiros, gerente do programa.

Programa Carne Angus está há 11 anos no mercado

Qualidade superior comprovada. É visível no Brasil, nas últimas décadas, o crescente movimento por parte dos consumidores em adquirir produtos que sigam, do sistema de produção à distribuição, normas, critérios e legislações específicas

NossA TErrA // Movimento das certificações agrícolas

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Para assegurar aos produtos um selo de

certificação, é necessária a realização de uma

série de procedimentos. No caso da carne, a

identificação é feita a partir da inspeção dos

animais nos currais de abate e, novamente, na

linha de abate, onde são avaliados individual-

mente. Após este processo é conferido um ca-

rimbo para os animais que forem aprovados

na avaliação final. As etapas de desossa, em-

balagem e expedição também são acompanha-

das pelos técnicos credenciados do Carne An-

gus, atestando o alto padrão de qualidade do

processo identificada pelo consumidor através

de selo de certificação.

O programa conta, desde junho de 2007,

com reconhecimento e credibilidade interna-

cional, conferido pela certificadora AUSMEAT,

líder mundial em processos de padronização

de frigoríficos, através do selo de certificação

AUS-QUAL. “Este reconhecimento é fruto de

um longo trabalho de treinamento da equipe,

padronização e qualificação do processo de

certificação da associação, que hoje possui um

sistema de gestão pela qualidade em padrões

internacionais.” Fabio reforça que o selo abre

as portas para o produto chegar aos mais exi-

gentes mercados do mundo. “Os programas de

certificação servem de fomento para a produ-

ção de um produto de qualidade, que traz bene-

fícios para toda a cadeia produtiva.”

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coNsErVAÇÃo // Importância de revisões preventivas

Andrea Fioravanti Reisdörfer

Pulverizador: manutenções são fundamentais para maior disponibilidade

O crescente processo de mecanização agrícola nas

lavouras do país vem redesenhando o perfil do

profissional do campo, que está cada vez mais re-

ceptivo e atento às novas tecnologias, e também dos pro-

dutos agrícolas, com qualidade e rendimento superiores

justamente por terem em seu manejo máquinas dedicadas

a operações específicas, como é o caso dos pulverizadores.

Para manter este “gigante” do campo operando em sua

capacidade máxima de trabalho e rendimento, é preciso

estar alerta para a necessidade de realizar as manutenções

nos prazos adequados. Além de reduzir os custos, esta

rotina garante a disponibilidade maior da máquina, fator

determinante principalmente para quem trabalha com ja-

nelas curtas de plantio e colheita. “A execução de manu-

tenções periódicas e preventivas nos períodos pré, entre,

ou pós-safra minimiza o risco de falhas dos equipamentos

durante sua intensa utilização. Além disso, é essencial a

capacitação do operador para garantir a execução correta

de todas as funções da máquina”, alerta Aldo de Oliveira

Pires, coordenador de serviços pulverizadores Valtra. En-

tre as características do BS3020H está o fato de oferecer

aos operadores recursos de ajustes para um desempenho

adequado nas diferentes situações e culturas.

A regulagem adequada destas máquinas também é determinante para o sucesso no campo

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Com a realização das manutenções periódicas, reforça Aldo, é pos-

sível garantir a alta performance do pulverizador. “São imprescindí-

veis uma vez que itens como óleos, graxas e filtros sofrem degrada-

ções ao longo do tempo, quando submetidos aos esforços gerados

pelas características de operação, como velocidade e torque.” Com

o uso, esses fluidos perdem suas propriedades, tornando necessária

sua troca. A regulagem dos pulverizadores, configurados para dispo-

nibilizar aos produtores excelente desempenho operacional através

de características como chassi flexível, transmissão hidrostática de

fluxo cruzado, baixo consumo de combustível, é outro aspecto deter-

minante para o sucesso no campo. “Uma máquina com ajustes e re-

gulagens inadequados compromete o rendimento operacional, além

de potencializar o risco de falhas no equipamento, causando paradas

que podem ser mitigadas através de procedimentos de regulagens

simples e de rápida execução”, completa Aldo.

Revisão anual contempla 60 itens

A Valtra planeja para o último trimestre deste ano a Campanha de

Revisão Anual dos Pulverizadores. Por ser um equipamento utiliza-

do de forma intensiva no período de cultivo da lavoura, em processos

como o controle de pragas e doenças através da aplicação de produ-

tos fitossanitários, atividade que exige agilidade e velocidade, é im-

prescindível que a máquina esteja disponível e preparada para supor-

tar os esforços a que será submetida. “Isso só poderá ser garantido

através de um equipamento corretamente regulado e inspecionado.”

O coordenador explica que a severidade das operações agrícolas im-

postas aos equipamentos provoca, de maneira constante ou cíclica,

desgastes que ao longo do tempo, se não observados, podem levar

a quebras e custos com manutenção corretiva, situações que podem

ser evitadas através de uma revisão criteriosa a cada início ou final

de safra. “Nesta inspeção rigorosa, que contempla mais de 60 itens,

o pulverizador passa por uma série de ajustes, regulagens, avaliações

e substituições de componentes desgastados. Ações que preparam a

máquina de maneira adequada para seu retorno ao trabalho.” Para

Aldo, ao fazer as intervenções preventivas, o profissional do cam-

po minimiza as chances de falhas durante o período de utilização

do equipamento, já as corretivas geram gastos mais elevados e com

tempos de parada de máquina mais longos. “Esta iniciativa mostra o

comprometimento da Valtra com o produtor, fornecendo não só solu-

ções no que diz respeito a máquinas agrícolas, mas em serviços e pe-

ças através de sua rede de concessionárias, para que o produtor possa

tirar todo o proveito e o rendimento de seu pulverizador”, finaliza.

Alerta Aldo de Oliveira Pires, coordenador de serviços pulverizadores Valtra:

A execução de manutenções periódicas e preventivasnos períodos pré, entre, ou pós-safra minimiza o risco de falhas dos equipamentos durante sua intensa utilização

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coNsErVAÇÃo // Importância de revisões preventivas

Filtros entupidos, corrosão em

sistemas de injeção e sistemas

de armazenamento são alguns

dos problemas relacionados ao diesel

enfrentados por frotistas e agricultores ao

longo dos anos. As alterações no processo

produtivo do combustível e a redução do enxofre

associado ao uso do biodiesel acabaram potencializando

esse problema recorrente.

Muitas dessas situações estão relacionadas à contamina-

ção por bactérias, considerando que o diesel é um material

orgânico e que intensifica o crescimento de microrganis-

mos, assim como o biodiesel. Por isso, é importante obser-

var que o óleo diesel deve ser estocado pelo prazo de até

um mês. O combustível estocado por um período superior,

considerando suas condições de

armazenagem, pode deteriorar-

-se apresentando assim a forma-

ção de material insolúvel.

Todos os tanques de armazenamen-

to, sejam em postos de combustível, na fa-

zenda ou no próprio equipamento, quando vazios

ou semi-vazios geram água mesmo protegidos da chuva e

acabam ficando suscetíveis ao escoamento proveniente da

condensação do ar causada pela variação da temperatura

externa. Esta água, ao atingir o fundo do tanque, ativa a

bactéria do óleo diesel criando o ambiente propício para

a proliferação e criação das colônias. Ao morrer ou ao ex-

crementar a bactéria, forma um ácido que corrói o sistema,

principalmente as bombas injetoras.

evite filtros entupidos e corrosãoem sistemas de injeção e armazenamento de combustível

Óleo diesel deve ser estocado pelo prazo

de até um mês

Realizar a manutenção do equipamento de armazenagem é fundamental para evitar a contaminação e também a perda de garantia das máquinas. Confira os passos a serem seguidos:

• Drene uma vez por semana o fundo do tanque, evitando o acúmulo da água.

• Esvazie o tanque de armazenagem uma vez ao ano, promovendo a limpeza física do tanque.

• Aplique o aditivo Diesel Guard, disponível nas concessionárias Valtra, com o tanque vazio ou com, no máximo, 10% de sua capacidade. Siga as instruções que acompanham o produto.

• Encha o tanque até atingir seu volume máximo.

• Deixe o tanque cheio parado por pelo menos 12 horas. Caso não seja possível, repita o procedimento no dia seguinte.

• Após esse período, mantenha a drenagem do tanque e aplique doses de manutenção mensais.

Como tratar

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Um dos destaques do evento foi o BM125i

O objetivo foi promover a integração com clientes e mostrar tratores

PrEsENÇA gLoBAL // Primeiro Dia de Campo

Agricultores e pecuaristas de Honduras pude-

ram conhecer de perto algumas das máqui-

nas agrícolas mais cobiçadas da Valtra em

um evento especial. Cerca de 150 clientes da Vetasa

S.A., concessionária da marca no país, estiveram na

capital Tegucigalpa no dia 17 de maio para participar

do primeiro Dia de Campo realizado em Honduras.

O objetivo do evento foi promover a integração

com os clientes e mostrar os modelos de tratores da

marca ao público. Os produtos em destaque foram os

modelos BM125i e A750, A850 e A990 (exclusivo

para o mercado externo). Além disso, um estande foi

montado para a venda de peças, discos e filtros.

Após quatro anos sem atuar em Honduras, em

2013 a marca retornou ao mercado do país da Amé-

dia de Campo em hondurasBettina Schünke Güenter

Evento marca a volta da Valtra ao país

rica Central. “O evento é praticamente um relança-

mento da Valtra em Honduras. Temos quase 30 anos

de representação da marca no país. Estamos confian-

tes de que estes novos modelos vão fazer a diferença

no mercado de Honduras”, comemora Carlos Zelaya,

gerente de vendas da Vetasa.

Para Marcelo C. Gonçalez, coordenador comer-

cial de exportação da AGCO América do Sul, a rea-

lização desse evento é uma oportunidade de renovar

a parceria com o mercado hondurenho. “O mercado

agrícola de Honduras é muito competitivo, desta for-

ma, a realização de um evento como o Dia de Campo

é muito importante, pois, além de divulgar a mar-

ca Valtra no país e os clientes terem a oportunidade

de ver na prática nossos produtos, renova a parceria

com o concessionário visando atender o cliente e

buscando sempre sua satisfação”, explica Marcelo.

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Polisul conquista ótimos resultados com dia de Negócios em santa Rosa e Pelotas

AcoNTEcE // Ações e eventos do período

A concessionária Polisul obteve ótimos re-

sultados com a realização de dois Dias de

Negócios em suas concessionárias de San-

ta Rosa e Pelotas, ambas no Rio Grande do

Sul. Em Pelotas, cerca de 350 clientes esti-

veram presentes na 14ª edição do evento, em

que são apresentados os produtos da Valtra e

esclarecidas dúvidas dos produtores rurais.

Na oportunidade, foram vendidos mais de

30 tratores. Em Santa Rosa, a Polisul pro-

moveu o 2º Dia de Negócios, com mais de

120 participantes. O evento teve um bom

faturamento com a comercialização de tra-

tores, implementos e peças.

Valtra store apresenta nova coleção na expointer

A Valtra Store leva para a Expointer, em

Esteio (RS), sua coleção 2014/2015, com

o tema “Urban Adventure”. A marca apre-

senta cerca de 150 novos produtos, entre

eles miniaturas, peças de vestuário, calça-

dos, bonés, facas e acessórios.

Valtra promove a primeira expo Parts 2014

A cidade de Paulínia (SP) recebeu a primeira Expo

Parts 2014. No evento, estavam reunidos proprietá-

rios e gerentes de peças das concessionárias Valtra

de todo o Brasil, que puderam conferir e comprar di-

versos produtos com condições diferenciadas. Tam-

bém houve sorteio de um carro para a frota de peças

da concessionária e de uma motocicleta.

gsI Brasil recebe prêmio da AdVB/Rs

A Associação dos Dirigentes de Marketing

e Vendas do Brasil (ADVB/RS) concedeu à

GSI Brasil o Prêmio Exportação RS. Em sua

42ª edição, a empresa foi vencedora na cate-

goria Dinamismo Exportador. A conquista se

deu em função do crescimento de 120% nas

exportações da GSI em 2013, atingindo uma

receita superior a U$S 17 milhões.

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Ponta Grossa inaugura a maior concessionária Valtra do mundo

Tratores série A geração II na 15ª Feacoop

A Valtra mostrou soluções e tecnologias para

aprimorar o trabalho no campo na 15ª Feacoop

(Feira de Agronegócios Coopercitrus Sicoob

Credicitrus), realizada no início de agosto na Es-

tação Experimental de Citricultura de Bebedouro

(SP). Os destaques do estande da Valtra foram os

tratores da Série A Geração II e Série A Fruteiro,

além das linhas BH GIII e BT.

O grupo DHL inaugurou em junho, na cidade

de Ponta Grossa (PR), as instalações da con-

cessionária Valtra com a maior área física do

mundo: o terreno possui 24,2 mil m² e são

8 mil m² de área construída. Foram investi-

dos R$ 15 milhões na unidade, e ela gerou

80 novas vagas de emprego. A nova reven-

da comercializará a mais alta tecnologia em

tratores, colheitadeiras, pulverizadores e im-

plementos Valtra e oferecerá peças originais

e mão de obra especializada. Além da inau-

guração, durante todo o dia aconteceu o Por-

tas+Abertas, evento aberto ao público rural

da região, com atração musical e cultural.

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coNhEcimENTo // Livros e Sites

O Pinhão na Culinária Num Clima de Prosa

AgrogP

A Embrapa Florestas lançou o livro O Pinhão na Culi-nária com 100 receitas, sendo 63 salgadas e 37 do-ces, feitas com semente das araucárias. O trabalho de produção do livro envolveu ciência e prática, com a criação, elaboração e teste de cada uma das recei-tas. A araucária, também conhecida como pinheiro--do-paraná, faz parte da Floresta com Araucária, que ocupava uma área de cerca de 200 mil quilômetros quadrados. Sua distribuição mais contínua era entre os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Hoje, a Floresta com Araucária está reduzida a cerca de 1% de sua área original.

A Rede CLIMA (Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais) elaborou a cartilha Num Clima de Prosa – Agricultura Familiar e Mudan-ças Climáticas no Sertão Nordestino para distribui-ção a educadores, estudantes, técnicos agrícolas e agricultores. O livro, em forma de história em quadrinhos, foi feito com base em uma pesquisa realizada nas quatro regiões do Semiárido brasileiro para identificar a percepção das populações locais quanto aos impactos das mudanças no clima e suas implicações sobre as atividades produtivas. A cartilha pode ser acessada em

www.goo.gl/LrcGtA

O portal AgroGP possui notícias sobre agricultura, pecuária e logística e oferece serviços como análise de mercado, cotações em tempo real e projeções de custo de produção e exportação. No site, também há previ-são do tempo, conteúdo multimídia, interatividade e a seção Pergunte ao Analista, na qual o internauta pode tirar dúvidas e conferir as tendências para mercado de grãos. Acesse o site em:

http://agro.gazetadopovo.com.br/

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