revista sotreq

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SOTREQ INVESTE PESADO PARA SER REFERÊNCIA EM SUPORTE AO PRODUTO PETRÓLEO E MARÍTIMO TRAÇA UM PANORAMA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO TECNOLOGIA PARA MONITORAR FROTAS GERA RESULTADOS POSITIVOS SOTREQ PASSA A ATUAR NA REGIÃO NORDESTE E AMPLIA NEGÓCIOS NO PAÍS DE OLHO NA PREVENÇÃO REVISTAELO.COM.BR Nº 63 ANO 14 JAN/FEV/MAR UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ ROBERTO RODRIGUES

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Revista Sotreq

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Page 1: Revista Sotreq

SOTREq INvESTE PESAdO PARA SER REfERêNCIA Em

SuPORTE AO PROduTO

PETRÓLEO E MARÍTIMO

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TECNOLOGIA PARA mONITORAR fROTAS GERA

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SOTREq PASSA A ATuAR NA REGIãO NORdESTE E AmPLIA

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Nº 63 ANO 14 JAN/FEV/MAR UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ

ROBERTO RODRIGUES

Page 2: Revista Sotreq
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Com essa nova edição da REVISTA ELO, aproveitamos esse espaço para dar as boas-vindas a todos os clientes da Região Nordeste, certos de que o próximo período de trabalho será de ainda mais conquistas para todos aque-les que agora fazem parte do Grupo Sotreq. Dessa forma, passamos a atender, de maneira ainda mais estruturada e completa, às particularidades de todas as regiões nas quais atuamos: Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Essa edição traz novidades e informações imperdíveis sobre a atuação da Sotreq e seus serviços especializa-dos em suporte ao produto para o mercado off shore. Com um investimento pesado na construção de uma nova e ampliada fi lial em Macaé (RJ), a empresa foca no seguinte objetivo: estar preparada para atender à grande demanda de serviços e de peças.

Personagem exclusivo da nossa entrevista, Roberto Ro-drigues, especialista em agronegócios e ex-ministro da Agricultura, aponta perspectivas interessantes para o se-tor agrícola em termos nacionais e internacionais e afi rma: “Avançamos, mas ainda falta muito. Uma parcela da popu-lação se tornou consciente, outra grande parte fi cou na desinformação. Vamos continuar insistindo na ideia de que o agro não vive sem o urbano e vice-versa”.

Nessa edição, com nova roupagem e aparência, to-talmente reformulada, você ainda encontra o melhor da gama de máquinas Cat e a opinião de quem mais entende do assunto: os clientes.

Confi ra todo o conteúdo nas próximas páginas.Boa leitura!

Sua opinião é importante para nós. Envie suas sugestões, críticas

e comentários para:[email protected]

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BOAS-vINdASAO NOvO CICLO

Gerente de Marketing: Enri Tunkel Coordenador de Marketing: Renato Sivieri [email protected] de Marketing: Gisele Ruff ato Oku gisele.ruff [email protected]

CRIAÇÃO E PRODUÇÃODezoito ComunicaçãoRua Cotoxó, 608, 05021-000 – São Paulo – SP(11) 3674-4400

Diretora: Cléia BarrosEditora-responsável: Cristina [email protected]: Juliana [email protected]

COLABORADORES:Bruno Cirillo, Bruna Campos, Daniel Augusto, Guilherme Meirelles, Gisela Carvalho, Marco Antônio, Sílvia Palhares (texto). Isac Pinheiro, Marinheiro Manso, Renato Vicentini, Ricardo Rafael, Roberto Bellonia, Roberto Rocha, Rodolfo Oliveira, Ronaldo Nina (foto).

Direção de Arte: Fagner SimplícioAtendimento: Bruna PinheiroProdução Gráfi ca: Luana TrentinRevisão: Willian Matos e Marcio dos AnjosComercial: Daniela Gouvea e Bruna Rubacow Pré-impressão: GMA Editora Ltda.Impressão: GMA Editora Ltda.Tiragem: 33.290 exemplares

PUBLICIDADEPara anunciar, ligue (11) 3674-4400

O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq — empresa que deu origem ao nome do grupo — Somov, Soimpex, MDPower, ISSO, Sitech e Sematech. Além de revender produtos, serviços e sistemas Cat, comercializa e fornece suporte técnico para equipamentos das marcas Mak, Hyster, Yale, Perkins, Trimble e SEM.

CONSELHO EdITORIAL

EdITORIAL

Page 4: Revista Sotreq

AtuAÇÃO nO nORDEStE

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EMPRESA AMPLIA OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS EM NOVA REGIÃO DO PAÍS

CAPA

ÍNdICE

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Page 5: Revista Sotreq

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ROBERTO RODRIGUES TRAÇA PANORAMA PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO CONTA COM

TECNOLOGIA DE PONTA PARA TREINAR ATÉ 580 TÉCNICOS

MeLHoreS eStrAtéGiAS

ceNtro decApAcitAÇÃo

ENTREVISTA

INAUGURAÇÃO

34

RENTAL

MINERAÇÃO

SOMOV

CONSTRUÇÃO

SOIMPEX

PAVIMENTAÇÃOE FLORESTAL

TROCA dE ExPERIêNCIAS POSITIvAS ASSEGuRA PARCERIAS

CINCO ANOS dE ExISTêNCIA

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46

SOTREQ MOSTRA-SE PREPARADA PARA A PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO MERCADO OFFSHORE

SuporteAo produto

P&M

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O setor cinematográfi co investe em precaução

GerAdor de SoNHoS

ENERGIA

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SOB CONTROLE 22TECNOLOGIA PREvENTIvA 23

Em SINTONIA COm RORAImA 24CONfIANçA NA mARCA 26

RENOvAçãO CONTíNuA 28

mINERAçãO Em mOçAmBIquE 16

AmPLIAçãO A TOdO vAPOR 08

RENOvAçãO A fAvOR dO mEIO AmBIENTE 14

INvESTIR NA fROTA É PRECISO 20

dIvERSIfICAR PARA CRESCER 18

Page 6: Revista Sotreq

Para suprir a demanda gerada pela representação das mar-cas de empilhadeiras Yale e Hyster, a Somov – empresa de movimentação de materiais do Grupo Sotreq – mudou de endereço. A nova instalação, em um amplo terreno de 20 mil m2, está na Avenida Dr. Humberto Giannella, 451, no município de Barueri, grande São Paulo.Para mais informações, ligue: (11) 4772.0800

Contratada em 2011 pela Caterpillar, a auditoria europeia em serviços marítimos Gold da Germanischer Lloyd (GL) conferiu à Sotreq certifi -cado internacional e inédito no mercado marítimo. A conquista vem para comprovar que a Sotreq está habilitada a atender os clientes brasileiros deste segmento, com alto grau de excelência e de acordo com os padrões exigidos pela Caterpillar em todo o mundo.

O Grupo Sotreq recentemente contribuiu na restauração de uma área de 18,5 hectares de Mata Atlântica. A iniciativa surgiu na intenção de neutralizar a quantidade de gás carbônico emitida na realização de todos os contratos de manutenção realizados pela empresa em 2010. A área favorecida está localizada no município de Extrema (MG).

No mês de março, serão abertas as portas da nova Filial Manaus (Regio-nal Amazônia). Além da Unidade de Construção, a nova fi lial continuará suportando as operações das unidades de Energia, Petróleo & Marítimos e da Somov. A área total é de 22.175 m2 (três vezes maior do que a área atual) e suas instalações contarão com melhores condições e capaci-dade para receber os clientes e suas demandas operacionais, além de promover, a toda equipe, condições de trabalho estimulantes e ambientes para capacitação e qualifi cação. No último trimestre de 2012, outras duas fi liais da Regional Amazônia também tiveram suas estruturas ampliadas e igualmente adequadas: Boa Vista e Rio Branco.

NOTAS

nOVO cEppARA A SOMOV

SOtREQ REcEBE cERtiFicAÇÃO inÉDitA

RESpOnSABiLiDADE SOciAL

FiLiAL MAnAuS DE cASA nOVA

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Page 7: Revista Sotreq
Page 8: Revista Sotreq

sotreq. referência na geração de energia em missão crítica no mercado hospitaLar.

O fornecimento contínuo de energia elétrica é o fator essencial quando existem vidas em jogo. Por este motivo, a Sotreq, referência em missão crítica na geração de energia, coloca à sua disposição a linha completa de grupos geradores Cat de alta tecnologia e eficiência, que contam com uma equipe de suporte técnico especializado, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Quando vidas estão em jogo, a energia que você precisa tem nome: Sotreq. acesse o site e conheça nossas soluções.

©2011 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar”, assim como a identidade corporativa e de produtos aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permissão.

www.sotreq.com.br | sotreqcat | @sotreqca t

Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

0800 022 0080Nordeste:

0800 084 8585DÚVIDAS, SUGESTÕES OU RECLAMAÇÕES:

RENTAL GO

LocAÇÃo De mÁQUinAs oFerece AGiLiDADe A meGAProJeto em GoiÁsPRINCIPAL OBjETIvO dA AçãO É ACELERAR AS OBRAS dO AEROPORTO dE CARGAS dE ANáPOLIS ANTES dO PERíOdO dAS ChuvASPor Guilherme MeirellesFoto Ricardo Rafael

á 14 anos no setor de constru-ção civil em Goiás, a Loctec Engenharia especializou-se em

serviços de terraplenagem e pavimenta-ção. Para contornar o período das chuvas na região Centro-Oeste, que normalmen-te ocorre entre os meses de novembro e abril, os sócios José Elias Attux e João Silva Filho chegaram à conclusão de que a opção mais econômica seria locar equi-pamentos nos períodos de estiagem para acelerar o ritmo do trabalho.

Foi o que aconteceu na retomada das obras do futuro Aeroporto de Cargas de Anápolis, localizado a 55 quilômetros de Goiânia. A obra faz parte de um mega-projeto do Governo do Estado, orçado em cerca de R$ 140 milhões, que visa tornar Anápolis um centro de logística multimo-dal, capaz de atrair investimentos e permitir o escoamento de produtos tanto por via aérea como por rodovia (fi ca ao lado da BR 153) e pela Ferrovia Norte-Sul.

Após ter sido lançada em agosto de 2010, a obra foi paralisada e retomada apenas em agosto de 2012, com previsão de térmi-no para o fi nal de 2013. Segundo Leandro Bruno, engenheiro civil residente da Loctec, durante o período de interrupção foi feito um minucioso planejamento para determinar quantos equipamentos seriam necessários para a terraplenagem da futura pista, que terá 3.250 metros de comprimento. Ao fi nal do estudo, a Loctec procurou a Rental So-treq, em Goiânia, e alugou cinco Rolos Com-

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sotreq. referência na geração de energia em missão crítica no mercado hospitaLar.

O fornecimento contínuo de energia elétrica é o fator essencial quando existem vidas em jogo. Por este motivo, a Sotreq, referência em missão crítica na geração de energia, coloca à sua disposição a linha completa de grupos geradores Cat de alta tecnologia e eficiência, que contam com uma equipe de suporte técnico especializado, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Quando vidas estão em jogo, a energia que você precisa tem nome: Sotreq. acesse o site e conheça nossas soluções.

©2011 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar”, assim como a identidade corporativa e de produtos aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permissão.

www.sotreq.com.br | sotreqcat | @sotreqca t

Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

0800 022 0080Nordeste:

0800 084 8585DÚVIDAS, SUGESTÕES OU RECLAMAÇÕES:

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RENTAL GO

pactadores (três modelos CP533E e dois modelos CP56) e uma motoniveladora 140K. Os contratos foram feitos com duração de três meses, com suporte do Plano de Manutenção Preventiva.

Confiabilidade e segurança“Os equipamentos da Cat garantem mais confiabilidade. Não há outro igual”, diz Castro. O terreno da obra é com-posto por dois tipos de solo: argiloso e de cascalho lateríti-co, com rampa máxima de 10%. O volume estimado para a terraplenagem é de seis milhões de metros cúbicos, sen-do que, até a segunda quinzena de setembro, cerca de metade dos trabalhos já havia sido concluída, com baixo índice de problemas mecânicos. “Quando houve necessi-dade de algum reparo, acionamos a Sotreq, e, em duas

horas, o técnico estava no local”, afirma o engenheiro.Pesou também na escolha dos equipamentos da Cat o

baixo horímetro das máquinas e a agilidade no atendimento na hora do pedido de locação. Por ser um cliente tradicio-nal, o equipamento foi disponibilizado em menos de 24 ho-ras. “Recebemos a máquina com apenas 500 horas de uso”, revela o engenheiro. Além da frota locada, a Loctec dispõe de escavadeiras Cat. Há oito anos na Loctec, Castro destaca que a prática de locação de máquinas permitiu bons resul-tados para a construtora na execução das obras de pavi-mentação de trechos da rodovia GO-336, em Nova Crixás. A Loctec atuou ainda em obras da rodovia GO-325, em Santa Helena de Goiás, e na restauração de 82 quilômetros da BR-452, em Rio Verde.

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le já presidiu as principais entidades de classe do Bra-sil. Esteve à frente de uma Secretaria de Estado e de um Ministério Público. Em nenhum momento deixou

de lutar em prol do agronegócio nacional. Roberto Rodrigues é figura querida entre produtores rurais e lideranças do setor por sua garra e amor pelo campo e por tudo de bom que ele proporciona ao Brasil. E não é à toa. A agropecuária brasileira representa 23% do PIB nacional, responde por quase 40% das exportações e gera 27% dos empregos no País. “Para se ter ideia da evolução, em 2000, exportamos cerca de US$ 20 bi-lhões e, no ano passado, em torno de US$ 100 bi. Mas o que eu quero é exportar produto com valor agregado.” Em entrevista exclusiva à Revista ELO, Roberto traça um panorama interes-sante do setor.

MELHORESESTRATÉGIASPARA O AGRONEGÓCIO

BRASILEIROROBERTO ROdRIGuES TRAçA um

PANORAmA dO ATuAL CENáRIO NACIONAL E INTERNACIONAL E

fALA SOBRE SuAS ExPECTATIvAS PARA OS PRÓxImOS ANOS

Por Silvia Almeida Foto Fernando Manso

E

ENTREVISTA

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REVISTA ELO - Como está o agronegócio atualmente? ROBERTO RODRIGUES - Bem, o agro brasileiro é muito com-petitivo, evoluímos muito em tecnologia e em ações sustentá-veis. Nos últimos anos, ampliamos a área plantada de grão em 37% e a produção em 100%. Também incorporamos tecnologia em gestão, o que nos ajudou a avançar na área comercial. Em 2000, por exemplo, exportamos cerca de US$ 20 bilhões e, no ano passado, em torno de US$ 100 bilhões. Neste momento, em particular, há uma violenta crise nos EUA por conta da seca, que derrubou a colheita de soja e de milho em 120 milhões de toneladas. Momentos assim podem favorecer o Brasil se houver estratégia nas políticas comerciais, algo que tem de ser desen-volvido com o governo federal.

R.E. - Então podemos dizer que o agro está indo bem?R.R. - Sim, mas ainda temos uma série de “gargalos”, que não diz respeito somente ao setor, mas ao País como um todo. É o caso das condições de logística e infraestrutura. Para isso, o governo lançou um pacote de medidas que aparentemente de-vem ajudar a resolver os problemas mais críticos – Plano Nacio-nal de Logística Integrada (PNLI), para concessões nas áreas de rodovias e ferrovias, com o objetivo de aumentar o investimento privado no País para os próximos 30 anos. Mas há a Política de Renda no campo, que inclui a falta de estrutura de seguro, a política comercial limitada, a defesa sanitária – ainda temos na febre aftosa um “calcanhar de Aquiles”, mesmo que já não tenhamos mais foco, sempre corremos riscos pelos países limí-trofes – e as questões jurídicas, que devem avançar no sentido de melhorar as áreas trabalhista e de meio ambiente.

R.E. - Como está o debate sobre segurança alimentar x energia renovável?R.R. - Nesse assunto, o que preocupa a todos é o abastecimen-to de alimentos no mundo. Não adianta pensar em abasteci-mento sem produção. A seca nos EUA mostrou a precariedade de produção no mundo e vai reforçar a minha opinião de que o cultivo de alimentos é um tema que não vem sendo tratado de forma séria.

R.E. - Quais segmentos estão em destaque no momento e por quê?R.R. - O segmento que tem se destacado mais nos últimos anos é o da soja. Graças às pesquisas da Embrapa, o Brasil está produzindo o grão em todo seu território. Com a questão dos EUA, provavelmente tivemos em 2012 a maior produção de soja do mundo. Será um marco na história. O País também vem “explodindo” na área de carne: a produção de frango cresceu 450% nos últimos anos, e a de suínos, 250%. Além disso, nosso boi é “verde”, pois é criado a pasto, com uma carne muito mais saudável. No setor sucroenergético realmente temos um cená-rio glorioso, pois o Brasil tem tecnologia de agroenergia, mas falta fazer a lição de casa no que se refere à estratégia para melhorar a produção de etanol e de energia.

R.E. - Houve uma evolução na maneira como o brasileiro vê o agronegócio? R.R. - Essa é uma conversa que me preocupa há 40 anos. Já participei das principais lideranças do agronegócio. Fui presidente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), da Organização Mundial de Cooperativas Agrícolas, da ACI (Aliança Cooperativa Mundial), da SRB (Sociedade Rural Brasileira) e da ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio). Fui Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo e Ministro da Agricultura. Nesse período, me convenci de que em uma democracia as políticas públicas só serão implementadas se a maioria assim quiser. Essa é uma das premissas que o agro brasileiro enfrenta. A outra é o ima-ginário da população. Todos sempre ou-viram que no Brasil “tudo que se planta dá”, mas, na verdade, somos um País de terra pobre, que precisou ser desenvol-vida e trabalhada com muita pesquisa. Hoje a imagem do setor ainda é negati-va. Desenvolvi o projeto para mudar essa visão. Avançamos, mas ainda falta muito. Uma parcela da população se tornou consciente, outra grande parte ficou na desinformação. Vamos continuar insistin-do na ideia de que o agro não vive sem o urbano e vice-versa.

R.E. - Quais são as suas expectativas para os próximos cinco anos? R.R. - Se conseguirmos montar uma es-tratégia na qual a logística seja o ponto central, se a política de comércio for me-lhorada para aproveitarmos a crise norte--americana não só neste ano, mas abrindo um “rombo nessa cerca” para novos com-pradores, e se tivermos inteligência, o ce-nário é excelente.

AINDA TEMOS UMASÉRIE DE “GARGALOS”,QUE NÃO DIZ RESPEITO SOMENTE AO SETOR

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A FAVOR dO mEIO AmBIENTE

PROjETO PIONEIRO PERmITE ELImINAR O dESCARTE dE ÓLEO hIdRáuLICO COm umA SOLuçãO SuSTENTávEL, quE AumENTA A PERIOdICIdAdE dE TROCA ATRAvÉS dA RENOvAçãO CONSTANTE dO LuBRIfICANTEPor Marco Antonio Foto Roberto Rocha

MINERAÇÃO MG

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Page 15: Revista Sotreq

“Um dos destaques do ORS Hidráulico é a

redução do impacto ambiental”, afirma

Rafael Campos

S istema já adotado pela Caterpillar, o Oil Renew Sys-tem (ORS) sofre adaptação para ser implantado em uma frota de 80 caminhões tipo 793 (com ca-

pacidade para 240 toneladas) de uma grande mineradora brasileira. Originalmente, o sistema consiste em destinar o óleo do motor, que seria descartado, ao tanque de combus-tível dos motores a diesel dos caminhões.

A partir de um tanque suplementar de óleo, de motor novo, toda a quantidade retirada do cárter é automatica-mente reposta pelo sistema, garantindo, assim, uma maior longevidade do lubrificante dentro do equipamento. “A dife-rença entre o ORS convencional e o ORS Hidráulico é que o primeiro destina o óleo lubrificante do motor a diesel ao tanque de combustível, enquanto que o segundo direcio-na o óleo hidráulico ao mesmo reservatório”, explica o ge-rente de CI (melhoria contínua) da Sotreq, Rafael Campos.

Ao observarem o ORS criado pela Caterpillar — que pos-sibilita a troca em um período mais extenso — os técnicos da Sotreq e do cliente decidiram replicar o projeto ao sis-tema hidráulico. “O novo sistema aproveita o mesmo sinal enviado para o ORS tradicional, retirando o óleo do sistema hidráulico a uma taxa tal que, ao final da vida útil do lubrifi-cante prevista pela Caterpillar, o fluido terá sido integralmen-te substituído. Isso previne uma parada adicional para subs-tituição do óleo hidráulico”, afirma Campos.

Econômico e sustentávelA grande vantagem decorrente da implantação do ORS Hi-dráulico, segundo o gerente da Sotreq, é a redução do impac-to ambiental. Com o sistema em pleno funcionamento, a em-presa em questão deixará de descartar cerca de três mil litros de óleo por caminhão, no período de até um ano, o que signifi-ca 240 mil litros para uma frota de 80 equipamentos. Outra boa notícia é o fato de a adição de óleo hidráulico ao motor a diesel não ter aumentado o nível de emissões atmosféricas de forma significativa. Dessa forma, os veículos continuam obedecendo aos padrões ambientais para os quais já estavam certificados.

COM O SISTEMA EM PLENO FUNCIONAMENTO,A EMPRESA DEIXARÁ DE DESCARTAR CERCA DE 240MIL LITROS DE ÓLEO PARA UMA FROTA DE 80 CAMINHÕES

Poder caloríficoA implantação do ORS Hidráulico foi confirmada como am-plamente positiva quando os técnicos da Sotreq mediram os primeiros resultados deste processo e perceberam que o consumo de diesel permaneceu inalterado. “Foi surpreen-dente porque pensávamos que, com esta taxa de consumo adicional de óleo hidráulico, o gasto total de combustível detec-tado pelo sistema do caminhão aumentaria. O que não ocor-reu, graças à existência do poder calorífico do lubrificante que passou a ser utilizado pelo motor”, acrescenta.

Outro benefício, segundo o especialista, foi o aumento da segurança nas minas da Vale. Isso porque a quantidade de caminhões terceirizados que adquirem o óleo hidráulico descartado pela mineradora será reduzida drasticamente ao final do processo.

A implantação começou em 2011 e tem sido testa-da em um dos caminhões, durante o período de um ano. Isso porque foi preciso avaliar o comportamento do motor em função da queima de diesel que continha também o óleo hidráulico. “Como não houve nenhum problema neste período de testes, o ORS Hidráulico já está em fase de implantação, agora no restante da frota”, informa Rafael Campos.

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pós uma pesquisa de mer-cado, a empresa de loca-ções A Rental, que perten-ce ao Grupo Acoplation, de

Contagem (MG), decidiu entrar no seg-mento de máquinas de construção. A companhia, que já alugava plataformas aéreas, manipuladores de carga e torres de iluminação, escolheu a Sotreq como parceira para iniciar suas atividades neste novo ramo de negócio. Em 2011, a empresa adquiriu duas escavadeiras hidráulicas 320 D, três escavadeiras hi-dráulicas 336 DL e quatro rolos-compac-tadores CP 533 E com cabines fechadas e ar-condicionado.

De acordo com o diretor-presidente da Acoplation, Márcio José da Silva, uma forma de minimizar os riscos de um novo empreendimento é apostar em produtos e serviços de alta confiabilida-de no mercado, como as máquinas Cat e a assistência técnica da Sotreq. “Pode até haver outro equipamento mais bara-to, mas o risco de tê-lo parado por pro-blemas técnicos no futuro é bem maior, esse tipo de escolha representa prejuízo certo”, argumenta.

Para o gerente-geral da A Rental, Marcellus Bittencourt, a Sotreq tem uma estrutura de serviços e pós-ven-da muito superior à dos concorren-tes, principalmente porque a atuação da empresa não se limita a Minas Ge-rais. “No Pará, a Sotreq tem a melhor estrutura, o que nos deixa tranquilos para operar em um lugar complexo em termos de logística, infraestrutu-ra, peças, transporte de máquinas e atendimento”, reforça.

Sinergia nos negóciosSegundo Bittencourt, este novo ne-gócio agregou um mix diferente de produtos aos serviços oferecidos pela A Rental e pelo Grupo Acopla-tion, que se notabilizou no mercado nacional pela locação de andaimes industriais com mão de obra espe-cializada em montagem e desmon-tagem destas estruturas. “Com a criação da A Rental em 2008 e da sua divisão de máquinas no ano passado, procuramos vincular o nosso principal negócio - que é a locação de andaimes - com o da construção civil, que possui um mer-cado já bastante consolidado. Isso certamente resultará em uma siner-gia dos negócios, pois ofereceremos uma combinação completa de servi-ços aos nossos clientes, do início ao fim da obra”.

O investimento e seus frutosDe acordo com o gerente da A Rental, a entrada no segmento de máquinas de construção permitirá que a empre-sa atue em âmbito nacional e em várias frentes, como mineração, construção de estradas e outras grandes obras de infra-estrutura. Atualmente, as dez máquinas Cat adquiridas pela empresa de locação estão sendo utilizadas na construção civil e por empresas de mineração localiza-das em Minas Gerais e no sul do Pará.

De acordo com Márcio Silva, a amplia-ção do negócio já está em curso com um novo pacote de maquinário, que está sendo negociado com a Sotreq para começar a operar neste início de 2013. A expansão reforça o plano de in-vestimentos do Grupo Acoplation até 2020, o qual prevê quadruplicar o atual faturamento anual, de R$ 100 milhões para R$ 400 milhões neste período.

GRuPO ACOPLATION APOSTA NOS EquIPAmENTOS CATERPILLAR E NA ASSISTêNCIA dA Sotreq PARA ENTRAR NO SEGmENTO dE máquINAS dE CONSTRuçãOPor Marco AntonioFoto Roberto Rocha

A

pARA cOntinuAR A cREScERdIvERSIfICAR

A empresa faz planos de expansão e quer quadruplicar seu lucro até 2020

CONSTRUÇÃO PAVIMENTAÇÃO

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Page 19: Revista Sotreq

Sumaré: (19) 3864-6438 • Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 • São Paulo: (11) 3718-5005 Contagem: (31) 3359-6144 • Goiânia: (62) 3265-6003 • Belém: (91) 3211-9500 • Serra: (27) 3398-1100 Manaus: (92) 3183-7600 • Ribeirão Preto: (16) 3727-2525/2809 • Uberlândia: (34) 3236-6300 São José do Rio Preto: (17) 2138-8500 • Araçatuba: (18) 2102-7900 • Cuiabá: (65) 2121-1400

www.sotreq.com.br sotreqcat @sotreqcat

Quem escolhe a Sotreq, tem a sua disposição os melhores

equipamentos do mundo. Mas se você precisa de outro motivo

para fechar negócio conosco, temos um irresistível: o maior

estoque do mercado. São cerca de 30 filiais Sotreq espalhadas

pelo país, cada uma com seu estoque próprio, garantindo

atendimento de qualidade com reposição imediata. O resultado é

mais produtividade para a sua máquina e para o seu negócio.

Page 20: Revista Sotreq

LOCAdORA AumENTA O NúmERO dE máquINAS E INvESTE Em SERvIçOS dE mANuTENçãO E dE ASSISTêNCIA TÉCNICAPor Guilherme Meirelles Foto Fernando Manso

INvESTIR

é preciSoNA fROTA

CONSTRUÇÃO GerAL

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Page 21: Revista Sotreq

E m apenas quatro anos, a Cidade Limpa Locações de Caçamba e Terraplenagem

montou uma estrutura capaz de aten-der obras de algumas das maiores construtoras do País, na região metro-politana de Campinas (SP). Até 2008, a empresa contava apenas com um ca-minhão para transporte de caçambas e uma minicarregadeira modelo 216B, adquirida com esforço. “Operava má-quinas com um primo quando resolvi comprar meu primeiro equipamento. Consultei um amigo, que me garantiu que o melhor modelo do mercado era Cat. Apesar de não conhecer muito bem, comprei e fiquei muito satisfeito”, afirma Ramon Paim Pamplona, sócio da Cidade Limpa, fundada há 12 anos em parceria com o sogro, Paulo Doni-zeti Correia.

Bem equipada!Com a primeira minicarregadeira, a empresa passou a participar de to-das as obras da construtora Goldfarb, posteriormente adquirida pela PDG. “Campinas tem um potencial muito grande na área da construção civil”, diz o empresário. Para atender à de-manda, a locatária identificou a neces-sidade de ampliar a frota e, entre 2010 e 2012, saltou de uma para 14 máqui-nas nos modelos 216B e 242B, e duas miniescavadeiras 302.5. Em todas as operações, Pamplona fez questão de checar as opções e as condições de financiamento oferecidas. “Com-pramos tudo direto pelo Banco Ca-terpillar. Não houve burocracia. Era a melhor taxa do mercado”, diz.

As condições de mercado ajuda-ram, mas o ponto decisivo na hora da compra foi a oferta do serviço de assistência técnica e a disponibilida-de de peças. “Durante uma operação, uma das minicarregadeiras apresen-tou avaria. Assim que foi informada, a Sotreq solucionou o problema em menos de três horas, enviando um técnico ao local. O engenheiro ficou aliviado, e a obra não sofreu interrup-ção”, recorda. Como a Cidade Limpa atua em várias construções simul-taneamente, o maior transtorno que pode acontecer é a paralisação de

uma operação devido à falta de assis-tência técnica do equipamento. Con-forme conta o empresário, os modelos concorrentes dos equipamentos da Cat não possuem estoque suficiente de peças em Campinas.

Na curva crescentedo sucessoA empresa está presente em obras das construtoras PDG e MRV na região de Campinas, Americana, Hortolândia e Paulínia. “Fechamos também com a Torre Engenharia, mas os serviços ain-da não começaram. Os engenheiros com os quais trabalhamos gostam da gente e nos recomendam para novas empreitadas”, diz. A empresa já atuou também em outras cidades do inte-rior, como Sumaré, Santa Bár-bara d’Oeste e Nova Odessa.

Segundo o sócio-proprietá-rio, a intenção é expandir no mapa e ampliar o quadro de funcionários, hoje composto por 14 operadores e quatro motoristas. Em outubro, a empresa passou a ter novo endereço, ocupando um espaço de 800 metros qua-drados, nas proximidades da rodovia D. Pedro I. A antiga sede, com apenas 300 me-tros quadrados, mostrou-se pequena para abrigar a frota e os eventos oferecidos aos funcionários.

A empresa dá treinamentos sobre como reduzir o des-gaste dos equipamentos, a forma correta para economi-zar pneus e os cuidados para evitar movimentos bruscos. A preocupação vem pela paixão que Ramon mantém desde os tempos em que era moto-rista de caminhão e operador de máquinas, atividades que foi obrigado a abandonar de-vido aos afazeres administra-tivos. “Não consigo ficar muito tempo no escritório. Sempre que posso, saio e vou para uma obra”, diz.

Apesar do sucesso com as locações de equipamentos, a

Cidade Limpa não pretende abando-nar a sua atividade original. No período de quatro anos, a procura pela locação cresceu, e hoje a empresa dispõe de três caminhões e 117 caçambas. “É uma área forte, e não vamos abando-ná-la”, finaliza.

CAMPINAS TEM UM POTENCIAL MUITO GRANDE NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

21

Page 22: Revista Sotreq

om o objetivo de estabe-lecer um modelo de ges-tão focado na eficiência

e na redução de gastos, o DER-Ron-dônia (Departamento de Estradas e Rodagem de Rondônia) implantou o sistema de monitoramento Product Link em toda a sua linha de máqui-nas Cat. A ferramenta permite que todos os equipamentos sejam moni-torados em um único mapa, possibi-litando checar desde o uso indevido das máquinas, controle de com-bustível até medidas preventivas de desgaste de peças. O Product Link está presente em mais de 60 moto-

niveladoras, contemplando os mo-delos 12H, 120H, 12M e 140K.

“Trata-se de um sistema maravilhoso, compatível com um modelo de gestão moderno, que prioriza a qualidade dos serviços”, afirma o engenheiro Lucio Mosquine, pós-graduado em contro-ladoria pública e diretor-geral do DER de Rondônia. O Product Link começou a ser utilizado em 2011, dentro do pro-grama Projeto Estradão, que visa a re-cuperação de oito mil quilômetros de rodovias estaduais não pavimentadas em Rondônia. O investimento total do governo estadual é de R$ 60 milhões. “A implantação foi feita de modo claro e

transparente, comunicando aos cerca de 200 funcionários envolvidos no pro-cesso que, a partir daquele momento, eles estavam sendo controlados e o grau de eficiência de seu trabalho es-tava sendo medido”.

Segundo Mosquine, é possível men-surar resultados positivos com o siste-ma. “De imediato, houve uma mudan-ça no comportamento do operador. Constatamos uma redução no consu-mo de combustível e índices melhores quanto ao desgaste de pneus e lâmi-nas”. Mosquine destaca ainda o recur-so do sistema que permite a elabora-ção de relatórios diários de medição de eficiência. Eles apontam quantas horas o operador trabalhou e quan-tas horas a máquina ficou ligada. Nos casos em que há descompasso entre a quantidade de horas trabalhadas, o engenheiro é acionado para checar o que de fato está acontecendo. “O sis-tema de monitoramento estabelece novos métodos de trabalho e quebra velhos vícios operacionais”, afirma. O aspecto preventivo também é desta-cado pelo diretor do DER. “Podem ser casos de um retentor com vazamento ou falha humana, que provoca esfor-ço excessivo na transmissão”, afirma sobre poder adiantar-se ao agrava-mento da situação. Estar um passo à frente do problema é uma vantagem sem precedentes para órgãos como o DER de Rondônia, comprometidos com obras de largas extensões.

CONSTRUÇÃO ceNtro oeSte

SISTEmA PERmITE CONTROLAR uSO INdEvIdO dOS EquIPAmENTOS E GERA RESuLTAdOS POSITIvOS Em ECONOmIA dE COmBuSTívEL E dESGASTE dE PEçAS

O DER de Rondônia sanou problemas de ordem motora e operacional

Por Guilherme Meirelles Foto Ronaldo Nina

c

SobCONTROLE

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engenheiro residente de uma obra pode ter “olhar de lince” para os

mínimos detalhes, mas nem sempre detecta eventuais falhas no momento em que elas ocorrem, principalmente quando estão relacionadas ao fun-cionamento de uma máquina. Para resolver o problema que afetava, so-bretudo, a vida útil dos equipamen-tos, a construtora capixaba Contek Engenharia implantou o sistema de monitoramento da Sotreq, o Vision Link — moderno software que per-mite o controle de frota e operações, bem como da manutenção periódi-ca, por meio de uma plataforma inte-rativa via web.

Segundo Claudio Correa, gerente de logística, o sistema em ação possibi-litou observar uma mudança no grau de envolvimento dos operadores com as máquinas. “Não tínhamos as infor-mações completas, e havia sempre a negativa dos funcionários quanto aos equívocos. Com o Vision Link, passa-mos a ter os dados exatos, com o dia e a hora em que ocorreram. Os operado-res e lubrifi cadores se tornaram mais cuidadosos no manuseio”, afi rma.

A Contek aplica o sistema em cin-co frentes: nas obras de terraplena-gem da BR-249, em Rondônia; na BR-232, em Serra Talhada; nas obras da rodovia ES-355, em Santa Maria do Jetibá; na MG-400, na altura do município de Buritis, e no município de Serra, onde está sediada. “Nun-ca tivemos problemas com as infor-

mações passadas via satélite”.

As informações do software chegam três vezes ao dia à central de monitoramento da empresa. Instalado em todos os equipa-mentos Cat: 20 mo-toniveladoras modelo 12K, 20 escavadeiras hidráulicas 320D e 5 tratores esteira D6N, Correa garan-te que o Vision Link estará presente nas futuras aquisições.

“A Sotreq disponibiliza uma equipe dedicada ao acompanhamento das máquinas e fornece informações pre-ciosas sobre tempo produtivo e im-produtivo. As falhas, quando ocorrem, são avisadas imediatamente”, explica Ricardo Rabello, consultor da Sotreq.

Os problemas mais comuns estão relacionados ao mau uso dos equi-pamentos, como o freio de estacio-namento, acionado com a máquina

em movimento e a sobrevelocidade do motor. Nas motoniveladoras, o vício de andar com a máquina em ponto neutro e de ligar e desligar in-devidamente, força o motor de parti-da. O software informa ainda sobre a baixa pressão de fi ltros de combustí-vel, restrição no fi ltro de ar e alta tem-peratura de óleos. Detectado o pro-blema, a central envia um e-mail para o engenheiro residente, que orienta o operador. “São vícios difíceis de ser corrigidos, principalmente entre vete-ranos”, diz Correa.

CONSTRUÇÃO LeSte

CONSTRuTORA CAPIxABA AdOTA SISTEmA dE mONITORAmENTO E CONSTATA mAIOR ATENçãO dOS OPERAdORES

Software testado e aprovado pelos funcionáriosda Contek

Por Guilherme Meirelles Foto Renato Vicentini

O

tecNoLoGiA PREvENTIvA

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stado com enorme potencial econômico e turístico, ainda desconhecido da maioria dos

brasileiros, Roraima reserva oportuni-dades para aqueles que apostam em novos polos de desenvolvimento. Com este espírito desbravador, em meados dos anos 90, o engenheiro Clerlanio Fer-nandes Holanda trocou o Rio Grande do Norte para criar, em Boa Vista, a Re-novo Engenharia, em sociedade com o também engenheiro Francisco Pereira.

Nos primeiros anos, sua atuação restringiu-se à construção de esco-las, creches, casas populares, praças e delegacias. “Há quatro anos, decidi-mos que era hora de dar um salto para obras maiores”, conta Clerlanio. A opor-tunidade veio com a construção de 50 casas do projeto do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, no bairro Nova Cidade. Além das moradias, a Renovo participou de todas as etapas ligadas à adequação da infraestrutura, como as-faltamento, água, drenagem e energia.

“Até aquela época, nós locávamos os equipamentos, já que não havia demanda que justificasse a compra. Mas sempre ouvíamos falar bem das máquinas Caterpillar e resolvemos ad-quirir equipamentos próprios”, conta. As primeiras máquinas adquiridas fo-ram duas retroescavadeiras, modelos 416E e 420E. Satisfeitos com a qualida-de e com o respaldo da Sotreq, que não encerra a relação após a compra, a Renovo ampliou a frota e adquiriu uma carregadeira 924G, outra retroes-

cavadeira 416E, uma motoniveladora 140K, um rolocompactador CP533E e, finalmente, uma minicarregadeira 242B3. “Sem estes equipamentos, não conseguiríamos executar obras de drenagem pluvial, rodovias, implanta-ção de loteamentos, rede de distribui-ção de água e esgoto”, diz Clerlanio. E, contando sempre com a assistência da Sotreq nos momentos de apuro. “Certa vez, a bomba de combustível de uma retro 420E apresentou proble-ma. Era uma máquina nova, ficamos preocupados. O técnico chegou logo depois e diagnosticou o problema como sendo má qualidade do com-bustível”, lembra.

CAMINHANDO A PASSOS LARGOSJá com todo este maquinário, a em-presa teve condições de crescer. Na ampliação do programa “Minha Casa, Minha Vida”, a Renovo está pronta para tocar a obra de 222 unidades residen-ciais, um projeto de R$ 13 milhões a ser entregue em dezembro de 2013. Cres-cimento que reflete em outros projetos, já que, há alguns meses, ganhou o di-reito de participar das obras de drena-gem e saneamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em quatro bairros da capital.

Segundo Clerlanio, o próximo passo é entrar na área de rodovias. “Estamos em algumas licitações”, diz. No início de 2012, o governo de Roraima anunciou um programa de pavimentação de rodovias vicinais estaduais. Para entrar forte neste segmento, a Renovo pretende adquirir mais equipamentos (retroescavadeira e minicarregadeiras) Caterpillar até o final do ano. O empresário torce para que, em um futuro próximo, a cidade seja alvo de grandes investimentos. O ingresso da Venezuela no Mercosul reforça a ex-pectativa, já que esse é o único Estado que possui ligação rodoviária com o país vizinho, por meio da BR-174 (Boa Vista--Manaus). Nesse cenário, ainda deve contribuir a indicação de Boa Vista como centro de treinamento de seleções es-trangeiras durante a Copa de 2014, além das obras de infraestrutura do PAC nas áreas de energia e saneamento no inte-rior do Estado, bem como áreas de livre comércio de Boa Vista e Bonfim.

CONSTRuTORA ACOmPANhA PROGRESSO dO ESTAdO, dIvERSIfICA SEu mIx dE SERvIçOS E PARTE PARA NOvAS fRENTES dE TRABALhO AO AdquIRIR NOvO mAquINáRIOPor Guilherme Meirelles Foto Isac Pinheiro

E

Em SINTONIAcom o crescimento

dE RORAIMA

CONSTRUÇÃO AMAZÔNiA

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uando compramos produtos Cat, adquiri-mos tecnologia, con-

fiabilidade e certeza de sucesso nos negócios”. Luiz Gustavo Santos, diretor da Best Transporte, define assim a relação de sua empresa com os equipamentos da Sotreq. A companhia, há 20 anos no ramo de transporte de produtos betumino-sos e há dois no de pavimentação e drenagem, com itens de emulsão asfáltica, adquiriu cinco máquinas: duas Motoniveladoras 120K, uma Escavadeira 320D, um Rolo Com-pactador CP533E e uma Pá Mecâ-nica 924. “Sempre tivemos preferên-cia pela Sotreq porque o trabalho realizado pelas máquinas otimiza o nosso investimento e proporciona produtividade e durabilidade máxi-mas”, enfatiza Santos.

A Best — com uma frota de 15 equipamentos Cat — foi a primeira empresa da Região Norte a adquirir o Rolo combinado modelo CC34, de porte pequeno conjugado, que aju-

da na pavimentação com emulsões. O resultado positivo incentivou a compra de outro. “É prático e ideal para os serviços de pavimentação”.

De modo a assegurar a redução dos custos operacionais, a Best contratou o Plano de Manutenção Preventiva (PMP), que contempla manutenções periódicas progra-madas, com substituição de peças, filtros e óleos, com mão de obra in-clusa. O programa, executado por técnicos certificados, inclui também análises de fluidos (SOS), inspeções e elaboração de relatórios sobre a condição atual do equipamento, sugerindo ações para evitarem-se eventuais problemas futuros. “É in-teressante, pois nossas obras são realizadas durante longos períodos e geralmente no interior do Estado. O custo-benefício foi excelente”, conclui o diretor.

O consultor regional sênior de má-quinas da Sotreq, Geraldo Eymard, frisa que a estrutura de pós-venda do grupo conta com técnicos qua-

lifi cados não só para atendimentos mecânicos, mas também para trei-nar os usuários em técnicas de ope-ração. “Nossos colaboradores são capacitados constantemente para dominar toda a tecnologia incorpo-rada em nossos equipamentos”.

Outra ação muito importante de-senvolvida em 2012 foi a realização de um Seminário de Manutenção dentro das instalações do cliente. “Este trabalho, desenvolvido sob medida para nossas necessidades, tem sido de suma importância para a melhoria de nossas práticas com manutenção”, ressalta Gustavo.

Os moradores das cidades por onde o serviço de pavimentação efetuado pela Best passou sentiram a diferença. “O melhor é ver o sorriso no rosto das pessoas após a realização do nosso trabalho e graças à qualidade das má-quinas”. Quatro máquinas compradas na Sotreq foram utilizadas na pavimen-tação asfáltica dos municípios de Tucu-ruí, São Félix do Xingu, Santa Bárbara, Breu Branco e Benevides.

A Sotreq acaba de chegar ao mercado do nordeste trazendo

o expertise de quem é representante autorizada Cat nos

mercados Centro-Oeste, Norte e Sudeste. Mais cobertura,

padrão de atendimento, disponibilidade de peças e qualidade

a serviço do seu negócio. Seja bem-vindo à Sotreq.

A Sotreq chegou Ao NordeSte.o que já erA bom, AgorA ficou AiNdA melhor.

©2011 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar”, assim como a identidade corporativa e de produtos aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permissão.

www.sotreq.com.br | sotreqcat | @sotreqca t

Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

0800 022 0080Nordeste:

0800 084 8585

DÚVIDAS, SUGESTÕES OU RECLAMAÇÕES: SUPORTE TÉCNICO E VENDAS:

Nordeste:

0800 084 8585Demais Localidades:

0800 940 1920Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

Capitais e regiões metropolitanas:Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

4005 1920

PROduTIvIdAdE máxImAPARA EmPRESA dE PAvImENTAçãOE dRENAGEmPor Bruna CamposFoto Rodolfo Oliveira

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CONfIANçANA MArcA

CONSTRUÇÃO Norte

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Page 27: Revista Sotreq

A Sotreq acaba de chegar ao mercado do nordeste trazendo

o expertise de quem é representante autorizada Cat nos

mercados Centro-Oeste, Norte e Sudeste. Mais cobertura,

padrão de atendimento, disponibilidade de peças e qualidade

a serviço do seu negócio. Seja bem-vindo à Sotreq.

A Sotreq chegou Ao NordeSte.o que já erA bom, AgorA ficou AiNdA melhor.

©2011 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar”, assim como a identidade corporativa e de produtos aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permissão.

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Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

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DÚVIDAS, SUGESTÕES OU RECLAMAÇÕES: SUPORTE TÉCNICO E VENDAS:

Nordeste:

0800 084 8585Demais Localidades:

0800 940 1920Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

Capitais e regiões metropolitanas:Sudeste, Centro-Oeste e Norte:

4005 1920

Page 28: Revista Sotreq

POR dESENvOLvER PROjETOS dE GRANdE REPRESENTATIvIdAdE, EmPRESA dE ENGENhARIA INvESTE ANuALmENTE NA ATuALIzAçãO dE SuA fROTAPor Bruno Cirillo

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RENOvAçãOcoNtíNuA

CONSTRUÇÃO Norte

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Page 29: Revista Sotreq

nvolvida em cinco projetos da mineradora Vale, a empresa Marks Engenharia mantém em re-novação constante sua frota, que conta com

cerca de cinquenta máquinas Caterpillar – dez delas adquiridas em 2012. Focada nas áreas de construção civil, terraplanagem e transportes, a companhia recorre à Sotreq para comprar novos equipamentos e garantir funcionamento pleno às operações, que estão localiza-das em diferentes regiões do Brasil.

Atualmente, a Marks é responsável pela manutenção da estrada de ferro que, saindo do maior projeto da Vale – a mina de ferro de Carajás –, perpassa 23 municípios

situados entre o Maranhão e o Pará. A empresa também cuida do loteamento de barragens de uma mina de bauxita em Paragominas (PA), do transporte de minérios em Parauapebas (PA) e da supressão vegetal em uma planta de Ourilândia do Norte (também no PA).

“O maior volume de máquinas está em Paragominas”, aponta o representante de vendas Danilo Pinheiro, da regional Norte da Sotreq, que lida diretamente com o presidente da Marks, Sérgio Marques.

A importância dos serviços adicionaisEm complemento à venda dos produtos, a Sotreq ofe-

rece monitoramento ininterrupto das máquinas, via sa-télite, e um Programa de Manutenção Preventiva (PMP). Esse serviço é útil para acompanhar o número de ho-ras trabalhadas pelas máquinas e para indicar o mo-mento correto de suas revisões; assim como para ter conhecimento se a operação está sendo efetuada de forma adequada e para estabelecer diagnósticos. Com ele, também são observadas as ações do operador e é identifi cada a localização dos equipamentos.

No caso do PMP, a manutenção das máquinas é pro-gramada: a cada 500 horas, as unidades recebem atendi-mento técnico preventivo, com troca de fi ltros, óleo e coleta de óleo para o laboratório da Sotreq e inspeções gerais no equipamento. Com isso, o cliente tem um acompanha-mento constante, já que o ritmo de operação de cada má-quina é intenso e por isso um bom suporte é fundamental. Marques agradece: “com a assistência, tudo fi ca sob con-trole. Somos muito bem atendidos pela Sotreq. Além de contatos comerciais, temos amigos na companhia”.

Outro tipo de manutenção prestada pela Sotreq é a preditiva, que permite a identifi cação de futuras falhas por meio da análise do óleo dos componentes.

Pinheiro acrescenta que os serviços de apoio, como o monitoramento via satélite e o PMP, são indispensáveis para os prestadores de serviço da Vale. “A concorrência para se obter contratos com as mineradoras aqui na região norte é intensa, e para assegurar competitividade, as empresas de construção buscam soluções de equipamentos sob medi-da para suas necessidades, e nesse contexto a Sotreq está estruturada para prestar o melhor atendimento”.

No histórico da empresa, há participação na constru-ção de uma planta piloto e de baias de lixiviação em Carajás, num tempo em que a maior mineradora do País ainda pertencia ao estado e se chamava Compa-nhia Vale do Rio Doce. Com a abertura de capital da gigante, suas prestadoras de serviço foram levadas a acompanhá-la, com investimentos na modernização das próprias operações, vide o exemplo da Marks.

COM A ASSISTÊNCIA, TUDO FICA SOB

CONTROLE. SOMOS MUITO BEM

ATENDIDOS PELA SOTREQ. ALÉM DE CONTATOS COMERCIAIS,

TEMOS AMIGOS NA COMPANHIA

E

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Page 30: Revista Sotreq

EmPRESA AmPLIAOPORTuNIdAdES dE NEGÓCIOS

Em NOvA REGIãO dO PAíS

Sotreq

A AtuArA AtuArA AtuArA AtuArA AtuArA AtuArA AtuArcoMeÇAA AtuArA AtuArA AtuArNA reGiÃoNordeSte

CAPA

30

Page 31: Revista Sotreq

R ecentemente, a Sotreq assumiu o comando da Marcosa, empresa responsável pela comercia-lização de máquinas, equipamentos e serviços Cat na Região Nordeste.

Dessa forma, a companhia passou a incorporar 1.200 co-laboradores da Marcosa aos seus cerca de 4.000 funcio-nários, comprometendo-se a dar continuidade à qualidade dos serviços prestados pela empresa adquirida nos últimos 65 anos.

A Sotreq, que já atua nas Regiões Sudeste, Norte e Cen-tro-Oeste, agora responde por um total de 22 Estados, com fi liais localizadas em 59 municípios.

A estrutura de atendimento da empresa continuará or-ganizada em Unidades de Negócios (Construção, Energia, Mineração, Marítimo e Petróleo e Gás) e Regiões (Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), de modo a melhor atender às particularidades de cada segmento de mercado e, prin-cipalmente, às necessidades de seus clientes.

A aquisição da Marcosa se traduz para a Sotreq como um amplo leque de oportunidades, não apenas para a empre-sa, como também para seus clientes de atuação nacional.

A Região Nordeste é uma das áreas-foco dos investimen-tos de infraestrutura no País. O objetivo da Sotreq é empre-gar os recursos e o know-how da empresa na prestação de serviços para esta região e, desta forma, agregar ainda mais valor ao negócio de todos os seus clientes.

O OBJETIVO DA SOTREQ É EMPREGAR OS RECURSOS E O KNOW-HOW DA EMPRESA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ESTA REGIÃO

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Page 32: Revista Sotreq

CONSTRUÇÃO NordeSte

egundo Luiz Hernani, Diretor de Expansão do Porto do Pecém, com a inauguração do TMUT (Terminal de Múltiplo Uso), novo cais do Porto do

Pecém no Ceará, a capacidade de carga do porto poderá ser até quintuplicada, tendo condições de operar em torno de 750 mil a 800 mil TEUs por ano. TEUs é uma unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés.

A meta é consolidar a posição do Porto como líder na exportação de pescados, de frutas e de calçados, como também configurá-lo com a vocação de um porto con-centrador de cargas.

A segunda fase da ampliação, cuja licitação foi concluída, atenderá as demandas da siderúrgica e da refinaria. Nessa fase os recursos serão destinados à execução de uma ponte de 1.560 metros, com plataforma de 32 metros. Por ela transi-tarão os veículos transportadores das placas da siderúrgica, como também toda a tubovia da Petrobras.

Serão empregados recursos para a execução de mais dois berços, na mesma linha contínua ao TMUT, para atender as demandas no que concerne à exportação de placas. As pro-jeções deverão ficar prontas no prazo de 30 meses após a as-sinatura da Ordem de Serviço que será feita pelo governador Cid Gomes, após a aprovação da licença ambiental.

Posteriormente, ocorrerá a construção do terceiro berço, com a execução de mais um quebra-mar, de aproximada-mente de 2.800 metros, que fornecerá abrigo para a execu-ção de mais cinco berços para atender todas as demandas da refinaria, bem como de mais dois berços que irão aten-der as demandas da Transnordestina. A projeção do Porto do Pecém, até o ano 2016, iria se encerrar com a execução dos berços da Petrobras, para atender as demandas da re-finaria, e com os berços da Transnordestina.

No TMUT foram investidos R$ 420 milhões. Serão investi-dos aproximadamente R$ 560 milhões nessa segunda fase e nas etapas futuras, totalizando um investimento do gover-no do Ceará de aproximadamente R$ 2 bilhões. São recur-sos oriundos do tesouro do Estado e do BNDES.

Quem amplia precisa de águaO Consórcio Gavião, composto pela Hydrotec, Passarelli e PB Construções, iniciou a obra de infraestrutura hídrica para o Porto do Pecém em 2012.

O projeto leva água do açude Gavião, de Pacatuba (CE), até o

Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE). Cidades próximas também se beneficiaram do projeto, pois parte da água abastece a cidade e suas redes de hotéis, favorecendo o turismo. Em alguns pontos do percurso, foram construídos reservatórios e estações elevatórias.

Para a realização da obra, o Consórcio Gavião alugou diversos equipamentos Cat, como bombas para sucção de água nas escavações, compactadores, geradores, be-toneira e rolo monocilindro. Este último foi uma solução para substituir a motoniveladora antes utilizada. O mono-cilindro era mais adequado e contribuiu ainda mais para a produtividade.

Segundo o engenheiro da Passarelli, Feitosa Leite, os maio-res desafios da obra são a falta de energia elétrica em certos trechos e o solo onde as tubulações foram inseridas. Tais desafios foram supridos com o auxílio dos geradores Cat e o uso de bombas que retiravam a água durante as escava-ções. Uma nova licitação está a caminho para o fechamento de mais um trecho que dará continuidade ao projeto, am-pliando ainda mais o abastecimento de água para o porto e suas adjacências.

PROjETO dE CRESCImENTO dO PORTO dO PECÉmPor Fernando Crastequini

S

AMpLiANdo hORIzONTES

Da esq. para a dir.: David Carvalho, Engº Feitosa Leitee Victor Bezerra (Gerente Rental).

32

Page 33: Revista Sotreq

ITATIBA ChEGA AO mERCAdO COm RESERvAS PARA mAIS dE 100 ANOS

SeLVA dE PEdRAS

primeiro empreendimento da Itatiba Mine-ração no Ceará, a Pedreira Itatiba, com-pletou seu primeiro ano de operação em

outubro de 2012. Situada em Caucaia (CE), nasceu da fusão de empresas de São Paulo e do Ceará, que jun-taram conhecimentos e criaram a mineradora, que tra-balha na extração de brita, agregados e granito. Sua área de exploração é de 60 hectares, o que permitirá 100 anos de trabalho com uma produção de 100 mil to-neladas de minério por mês. A localização foi escolhida estrategicamente para atender aos pedidos do mer-cado da construção industrial que estão acontecendo na região, como o Porto do Pecém, a Siderúrgica e de-mais empreendimentos que surgirão por conta deste desenvolvimento local, afinal o frete é um dos fatores que influenciam diretamente na composição do preço da mercadoria. Entretanto, parte da demanda dos ma-teriais também é destinada à construção civil, pesada e à pavimentação em geral. “Muitas das obras que estão acontecendo já estavam idealizadas há algum tempo e

agora começam a se tornar realidade. Planejamos tudo visando esse cenário.” – conta o diretor financeiro da Itatiba, Antonio Holanda Neto, que revelou que o investi-mento inicial foi de R$ 25 milhões.

EQUIPAMENTOS: SUPORTE PARA A PRODUÇÃOIniciado o planejamento para a implementação da pedreira, uma marca já era certa na composição da frota de máqui-nas: a Cat.

A experiência com a marca já vem de outras empresas em que os sócios da Itatiba trabalharam.

Hoje, a frota de máquinas Cat em operação na empresa são duas escavadeiras 336D L, uma 323D L, duas pás-car-regadeiras 950H e uma 966H, além de motores de energia que dão suporte às unidades de britagem móveis, que ope-ram em diversos lugares dentro da pedreira. Os equipamen-tos são voltados 100% para a produção, e, para assegurá-la, a Itatiba contratou também o serviço de PMP – Programas de Manutenção Preventiva. “Só compramos Cat por causa do serviço de pós-venda.” – opina Antônio.

O

CONSTRUÇÃO NordeSte

Detalhe da obra executada pelo maquinário

Por Fernando Crastequini

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Page 34: Revista Sotreq

dESENvOLvIdO Em PARCERIA COm A CATERPILLAR, EmPREENdImENTO CONTA COm TECNOLOGIA dE PONTA PARA TREINAR 500 TÉCNICOS POR ANO Por Marco Antonio Foto Roberto Rocha

iNAuGurAÇÃo:CENTRO dE CAPACITAçãO

CENTRO dE TREINAMENTO

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Page 35: Revista Sotreq

O Centro de Capacitação Técnica da Sotreq foi criado para suportar o crescimento da empresa em suas cinco áreas de atuação: construção,

mineração, energia, petróleo e marítimo. Localizado em Con-tagem (MG), o CCT ocupa 1.700 metros quadrados de área construída, possui laboratórios com equipamentos de ponta, simuladores e toda a infraestrutura necessária para preparar e dar formação básica aos técnicos do Grupo Sotreq, de todo o País. O investimento total da empresa foi de R$ 7,5 milhões.

De acordo com o coordenador de Treinamento Corporativo da Sotreq, Claudiney Melo, o CCT, que tem condições de ca-pacitar até 250 técnicos em um e 500 em dois turnos por ano, surgiu por meio de uma parceria entre a empresa e a Cater-pillar, que mantém iniciativas similares com revendedores em todo o mundo. “Trata-se de uma infraestrutura completa para a preparação destes profissionais, com nove salas equipadas com sistema multimídia e laboratórios dotados de todas as ferramentas necessárias para as aulas práticas”, informa Melo.

Qualidade em prática As aulas contam com material didático de qualidade compro-vada, testado pela Caterpillar em cursos no exterior. “O progra-ma segue premissas fundamentais para funcionar de forma eficiente, como ter um máximo de 12 participantes por turma, parte prática em laboratório com 20 metros quadrados e um motor para cada dois alunos”, explica o coordenador da So-treq. Outra diretriz importante é que o curso seja composto por 70% de aulas práticas e 30% de teóricas, em um conceito chamado de Hands On, ou seja, “mão na massa”.

O curso de formação básica oferecido pelo CCT, que tem duração de três meses, conta com uma introdução ao uni-verso Caterpillar, sistemas de informação Cat, inglês técnico, literaturas técnicas, manutenção preventiva e ferramentas. Os módulos específicos são compostos de fundamentos dos motores Cat, sistemas hidráulicos, sistemas eletrônicos e trem de força. “Para alinhar nossas ações de treinamento a um pa-

drão mundial Caterpillar, concentramos toda a parte de forma-ção básica no CCT, que capacitará profissionais de várias par-tes do Brasil, os quais ficarão hospedados próximos a nossa instalação em Contagem (MG)”, afirma o coordenador.

Expansão do conhecimentoAlém do básico, o CCT oferece cursos intermediários e avan-çados, dirigidos a profissionais seniores para realizar diag-nósticos nos equipamentos, testes e ajustes de máquinas, Análise de Falhas Aplicada e demais sistemas dos equipa-mentos Cat. Todos esses treinamentos estão alinhados ao Plano de Carreira dos Operacionais da Sotreq (TDR- Treina-mento, Desenvolvimento e Reconhecimento), que exige ha-bilidades específicas para cada tipo de cargo. O CCT não trabalha somente para a Sotreq, mas atende também a clientes como a subsidiária da Vale S/A de Moçambique.

Segundo Claudiney, “o investimento ainda se diferencia por sua construção ter seguido os preceitos da sustenta-bilidade”. O prédio possui sistema de iluminação externa alimentado por energia solar, iluminação natural durante o dia, reaproveitamento de água e ar-condicionado inteli-gente, que aumenta o nível de refrigeração conforme a de-manda das salas de aula, que, por sua vez, foram batizadas com nomes de árvores nativas brasileiras.

O INVESTIMENTO SE DIFERENCIA POR SUA CONSTRUÇÃO TERSEGUIDO OS PRECEITOS DA SUSTENTABILIDADE

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SOMOV

POSITIvAS ASSEGuRA PARCERIAS Em umA vIA dE duAS mãOS, SOmOv E REICON ESTABELECEm CONTíNuA RELAçãO dE CONfIANçA E LuCROS NO CENáRIO Em quE ATuAmPor Bruna CamposFoto Rodolfo Oliveira

trocA de eXperiÊNciAS

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t ecnologia, alta produtividade, baixo custo ope-racional e meta de produção atingida. Essas qualidades fizeram com que um dos maiores

grupos empresariais do Pará, a Reicon (Rebelo Indús-tria Comércio e Navegação), optasse pelas máquinas e equipamentos da Somov – empresa do Grupo Sotreq responsável pela venda e locação de empilhadeiras da marca Hyster e Yale, além do suporte ao produto ofere-cido aos clientes da região.

Em julho de 2012, a Somov vendeu para o grupo Rei-con a primeira máquina RS45 – 31CH – ReachStacker, maior equipamento produzido pela Hyster, que, com seu desempenho operacional, garante alto grau de produti-vidade. A capacidade de carga é de até 45 toneladas na primeira fila de container e 31 toneladas na segunda; e, com um chassi resistente, o conjunto ganha em rigidez. O motor Cummins QSM11 industrial de seis cilindros em linha com resfriador emite menos poluentes e encontra--se em conformidade com as especificações e padrões de exigência tipo EC Tier 3 NRMM (Non-Road Mobile Ma-chinery) para máquinas específicas de movimentação de cargas. A cabine tipo “vista” deslizante, que pode ser regulada em várias posições, é responsável pelo confor-to e ergonomia do operador, privilegiando a visibilidade na operação, assim como a produtividade.

“Os equipamentos Hyster são fáceis de manusear, ro-bustos, não costumam dar problemas com manutenção. Assim, temos bons resultados e atingimos a meta de produção”, resume Francisco Guzzo Júnior, assessor de diretoria do grupo Reicon.

Histórico de aquisiçõesMeses antes da última aquisição, a Reicon optou por três empilhadeiras H175FT, com capacidade de carga de oito toneladas e um sistema eletrônico de última gera-ção. A transmissão Powershift DuraMatch traz o sistema de autodesaceleração, redução de rolagem e inversão controlada. Seu motor Cummins QSB Turbo Charged in-corpora uma galeria de combustível de alta pressão – High Pressure Common Rail (HPCR) e controle eletrônico integral para maior eficiência e menor ruído.

A Navegação Sion – uma das empresas do grupo Rei-con – comprou uma H155FT com capacidade para sete toneladas – equipamento de última geração da linha Fortis, com eficiência de nível mundial.

As máquinas oferecem conforto para o operador, pois o volante possui direção ajustável. O painel em cristal líquido mostra todo o status da operação, e o sistema elétrico Canbus reduz drasticamente o volume de fia-

ção. A empilhadeira ainda conta com um gerenciador de sistema VSM – que monitora e controla todas as fun-ções – e minialavancas.

Confiabilidade e satisfação geram lucroOutra marca de empilhadeira foi utilizada pelo grupo em sua trajetória, mas a experiência não trouxe bons resultados. “De-cidimos retornar com o uso dos produtos da Somov, princi-palmente das empilhadeiras Hyster”, conta Francisco.

O grupo Reicon proporciona aos funcionários um am-biente seguro e confortável, amparado pelo maquinário. O operador mais antigo da empresa, Carlos Milhomen da Sil-va, confirma: “trabalhar em uma máquina da Hyster é 100% melhor. Não é preciso muito esforço para operá-la, já que o controle é feito por pequenas alavancas. Tenho a impressão de controlar um videogame”.

Negócios fechados: frutos de boas parcerias A relação com a Somov rendeu boas parcerias. O grupo Reicon é quem transporta cerca de 800 máquinas – entre tratores, carregadeiras, escavadeiras e caminhões-fora-de--estrada para as obras da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. A Sotreq, empresa do Grupo Sotreq, é a fornecedora do maquinário pesado. “Como temos uma excelente rela-ção com os nossos clientes, situações positivas acabam se firmando. A obra de Belo Monte nos aproximou ainda mais do grupo Reicon e fez com que a relação de parceria au-mentasse”, define Eduardo Pinto, supervisor da filial Somov, em Belém.

A Somov coloca à disposição dos clientes diversas al-ternativas em manutenção e suporte para a execução de serviços, que permitem à Somov se notabilizar por um aten-dimento que garante total suporte ao produto. Um exemplo é o amplo estoque de peças na filial, suportado pela matriz e pela Hyster, em São Paulo.

COMO TEMOS UMA EXCELENTE RELAÇÃO COM OS NOSSOS CLIENTES, SITUAÇÕES POSITIVAS ACABAM SE FIRMANDO

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GESTÃO & EQUIPAMENTOS

SAIBA COmO dEvE SER fEITO O mONITORAmENTO dO PRINCIPAL EquIPAmENTO dE um TRATOR dE ESTEIRASPor Marco AntonioFoto Fernando Manso

MAteriAL rodANte: CuIdAdOS PARA EvITAR PARAdAS dESNECESSáRIAS

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m dos principais componentes da máquina, e que merece receber cuidados, o material ro-dante tem alto custo de manutenção se com-

parado a outras peças - cerca de 50% do valor total de manutenção, durante a vida útil de um trator de esteiras, e aproximadamente 20% do preço total do equipamento. De acordo com o especialista de Material Rodante e Ferramen-ta de Penetração no Solo (FPS) da Sotreq, Carlos Cazarot-te, os clientes devem fazer o acompanhamento por meio da medição do material, pela qual poderá ser detectado o desgaste prematuro de algum componente do sistema por motivo de falhas na operação, aplicação de forma incorreta ou uso excessivo.

“Esta medição pode ser feita pelo cliente ou pela Sotreq, através de ferramentas específicas, como a que mede o material rodante por meio de ultrassom, utilizando as ta-belas de desgaste Caterpillar, para que as medidas encontradas sejam exatas. Este procedimento evita que a manutenção do material rodante aconteça antes ou depois do tempo previsto do desgaste”, esclarece Cazarotte.

Na medida certaA Caterpillar é o único fabricante de máqui-nas que produz seu próprio material rodante atendendo a todas as necessidades exigidas pelo equipamento. “O material foi projetado para suportar o peso estrutural da máquina com o mínimo de desgaste, de forma que ela tenha um melhor custo por hora, além de aju-dar na produtividade, pois fica menos tempo parada para manutenção. Daí a importância de realizar a medição do equipamento no período correto”, explica.

Para que o material rodante seja monitora-do de forma adequada, a Caterpillar dispo-nibiliza para seus revendedores o software Custom Track Service (CTS), que tem a fun-ção de programar todas as manutenções do equipamento de modo a reduzir o tempo da máquina parada.

O CTS realiza essa tarefa após analisar todos os dados coletados durante as medi-ções. “Assim, as oficinas da Sotreq podem, com antecedência, planejar a disponibilidade das peças necessárias para a manutenção. Isso também facilita a programação das ofici-nas para receber o maquinário, de forma que o material rodante permaneça o menor tem-po possível parado para manutenção”, com-plementa o especialista da Sotreq. Acompanhe periodicamente o estado do material rodante para evitar paradas e gastos extras

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uPOR QUE A SOTREQ PODE CUIDAR DA MANUTENÇÃO DO MATERIAL RODANTE

POSSUI APARELHOS ESPECÍFICOSDE MEDIÇÃO

OFERECE SUPORTE ADEQUADOPARA A MANUTENÇÃO

É ESPECIALIZADA NESSETIPO DE MATERIAL

DISPÕE DO SOFTWARE CUSTOMTRACK SERVICE (CTS)

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dIVERSOS - CONTACT CENTER

PELO TELEfONE Ou PELA INTERNET, O CANAL dE COmuNICAçãO COm O CLIENTE fICA AINdA mAIS EfICAzPor Daniel Agusto

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Sotreq iNVeSte eMuM NoVo SiSteMA de AteNdiMeNto

uando uma empresa cresce, o primeiro passo é investir em sua estrutura física para atender à demanda crescente. En-

tretanto, a Sotreq – que já possui uma estrutura capaz de suportar o aumento dos negócios – resolveu investir ainda mais em seu atendimento ao cliente. “Melhoramos nosso serviço com o objetivo de atender, com maior agi-lidade e comodidade, a resolução de dúvidas técnicas sobre os produtos Cat”, conta Rodrigo Pautilho, Coorde-nador Comercial da Sotreq.

O Contact Center da companhia completou cinco anos de existência no segundo semestre de 2012 e já contabili-za um movimento diário superior a mil atendimentos, mui-

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O CLIENTE PODE SER ATENDIDO DE FORMA AMPLA

to superior aos 100 contatos que recebia há cinco anos. Antes disso, todos os atendimentos da companhia eram descentralizados e realizados pelas suas fi liais. Pautilho co-menta que, além do atendimento para venda de máquinas, acessórios e peças, a Sotreq oferece aos seus clientes uma área de suporte técnico para solucionar dúvidas mais específi cas sobre seus produtos. “Dessa forma, o cliente pode ser atendido de forma ampla”, diz. Entre as diversas solicitações e questionamentos que os clientes podem obter com o novo atendimento, constam: a consulta sobre catálogos de peças, compra de equipamentos, especifi ca-ções técnicas, dúvidas referentes ao período de revisões, informações sobre manutenções básicas e o encaminha-mento para técnicos especializados em caso de serviços mais específi cos.

Para transformar o seu serviço de atendimento em uma ferramenta efi caz, a empresa mais que dobrou o número de profi ssionais que atuam no dia a dia. Além disso, im-plantou um programa de treinamento, desenvolvimento e capacitação contínuo, que prepara os atendentes para

que estejam sempre atualizados sobre os produtos. Além do Contact Center, os clientes Sotreq tem acesso

a outra ferramenta importante: o chat pela internet, que consiste em um serviço on-line, ampliando as opções de contato com a empresa. “O cliente pode tirar todas as dú-vidas também por meio do chat, que está disponível em nosso site”, conta Pautilho. Tanto o sistema por telefone quanto o pela internet estão conectados, o que diminui muito o tempo para que o cliente seja atendido. “Assim, o nosso novo sistema de comunicação com o cliente fi ca mais rápido e especializado”, fi naliza.

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em ALto-mArSOTREq INvESTE PESAdO PARA SER REfERêNCIA muNdIAL Em SuPORTEAO PROduTO CAT NOS mERCAdOSdE PETRÓLEO E mARíTImOPor Bruno Cirillo

Suporte

s demandas das empresas off shore (à distância da costa) por serviços prestados em alto-mar, especialmente na Bacia de Campos (RJ) – onde se concentra a maior reserva provada de petró-

leo do Brasil –, requerem desempenho máximo de todos os envolvidos. Nesse âmbito, em que operadores de sondas de perfuração, plataformas marítimas e barcos de apoio off shore dependem de acompanhamento técnico constante e imedia-to – tanto mais com o avanço da exploração da camada do pré-sal –, a Sotreq oferece algo crucial: o suporte ao produto.

O objetivo é manter a performance dos equipamentos Cat e evitar a intervenção corretiva emergencial, além da indisponibilidade da embarcação.

A Sotreq, revendedora brasileira dos equipamentos Cat, prepara-se para atender o crescimento do mercado off sho-re. Como um de seus focos está nos setores Marítimo e de Petróleo, a companhia está investindo R$ 20 milhões na construção de uma nova e ampliada fi lial em Macaé, no

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Estado fl uminense, para atender à grande demanda de serviços e de peças. Além disso, um novo Centro de Trei-namento será criado para desenvolvimento das equipes de engenheiros e mecânicos que prestam os serviços aos equipamentos Cat.

“A disponibilidade dos equipamentos principais e es-senciais de uma embarcação é critica para os operado-res. O que todos precisam é de um suporte ao produto completo e integrado, que possa prestar os serviços de manutenção e fornecimento de peças de forma imediata, com qualidade e garantia. Afi nal, o aluguel de uma sonda de perfuração, por exemplo, custa ao redor de US$ 400 mil diários aos contratantes, e o que ninguém deseja é ter uma embarcação em regime de downtime, sujeita a mul-tas.”, justifi ca o consultor de Desenvolvimento de Projetos do Grupo Sotreq, Jeferson Werneck.

A manutenção está disponível “24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano”, garante o gerente de suporte ao produto da área de petróleo, Geovanny So-ares. O apoio técnico é dividido em três tipos: preventivo, corretivo e preditivo – este terceiro baseado no programa grupo Sotreq SOS, trata a análise de indicadores a partir da amostra do óleo de um motor que pode levar a uma falha futura do equipamento. “O atendimento ainda conta com uma inspeção básica dos motores, que visa a iden-tifi cação de problemas que podem estar ocorrendo nos demais equipamentos Cat na plataforma.

“Compilamos essas informações e podemos prever as revisões”, acrescenta Soares. O serviço de condition mo-nitoring (monitoramento de condição em tempo real e de forma remota) é “como fazer um eletrocardiograma, o dia inteiro, do motor”, afi rma ele.

Razões de sobra para contratarA parada inesperada de um equipamento a bordo pode pro-vocar sérios prejuízos à empresa. No caso da SBM Off Shore, multinacional suíça do petróleo, com seis navios a serviço da Petrobras, Chevron e Shell, um problema ocorrido em setem-bro poderia ter ocasionado um downtime à empresa.

“Tivemos uma emergência a bordo: o motor integrante do sistema de uma bomba de incêndio precisava de reparo urgente”, conta o engenheiro de operações da empresa, Bruno Larcher. Segundo o executivo, o atendimento ocorreu no dia seguinte à solicitação e, após a identifi cação da falha pelos técnicos da Sotreq, o reparo foi realizado de forma ágil. “Poderíamos ter sofrido multas da Petrobras, mas as peças foram disponibilizadas de imediato, afi rma Bruno.

Carlos Prado, Gerente de Manutenção da Wilson Sons Ultratug Off shore, também atesta a qualidade do serviço. “A WSUT opera atualmente 14 PSVs e tem em construção outras quatro unidades PSV 4500, todos com grupos gera-dores Cat, em sua maioria da família 3500. A Sotreq, desde o início dos atendimentos a nossas embarcações, tem apri-morado o suporte, com mão de obra especializada e forne-cimento de peças originais. Mesmo em situações adversas, típicas de um mercado off shore cada vez mais exigente,

em que nossas embarcações operam com imprevisibilida-de e tempo reduzido para manutenção, somos atendidos. Hoje, o alto nível de disponibilidade e de confi abilidade dos nossos equipamentos em nossas operações refl etem a excelência do atendimento Sotreq.”

Planejada para aperfeiçoar esse tipo de atendimento, a nova fi lial da Sotreq, com 25 mil metros quadrados, nas proximidades do Terminal Cabiúnas da Petrobras (Tecab), estará em operação no primeiro trimestre de 2014. Inclui um centro de treinamento destinado a ampliar o contingente de mecânicos, trabalho que já vem sendo feito desde 2010. Em dois anos, o quadro de técnicos especializados em off shore, nos setores Marítimo e de Petróleo, se expandiu a quase 120 funcionários. A meta para o biênio de 2014 e 2015 é elevar o número para 200. “Eles prestarão qualquer tipo de serviço relacionado a motores Caterpillar”, diz Soares.

Equipe e infraestrutura alinhadas Para implantar, no médio prazo, um serviço de gestão de motores e grupos geradores Cat instalados em frotas off shore, os coordenadores da área petrolífera preparam um

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SUPORTE AO PRODUTOSERVIÇOS OFERECIDOS AOS CLIENTES

Times de suporte ao produto com estrutura de serviços dedicados e específicos para o segmento petróleo e para o segmento marítimo;

Assistência técnica em regime 24/7;

Entrega de peças em emergência;

SOS - Programa de análise de óleo e de outros fluidos no laboratório Sotreq;

Comunicador técnico;

Programa contínuo de treinamento para operadores do cliente;

Canais de distribuição de peças conforme necessi-dades dos clientes:

– Estoque local para venda de peças livres e desembaraçadas;

– Estoque de peças em entreposto aduaneiro para comercialização com os benefícios do REB e Repetro;

– Comercialização de peças através da Sotreq Handels, com disponibilização nos EUA ou na Alemanha, com utilização do REB e Repetro.

Programa de manutenção preventiva, corretiva e preditiva;

Reforma completa de motores a bordo da embarcação;

Reforma completa de motores nas oficinas da Sotreq;

Testes do motor no dinamômetro;

Testes de grupos geradores com bancos de carga;

Contratos de venda de peças e serviços;

Análise de desempenho de motores e diagnósticos;

Análise de falhas de peças e componentes;

Monitoração remota;

Centro de reconstrução de componentes;

Recomendação de sobressalentes;

Garantia de peças e serviços;

Comissionamento e partida de motores e grupos geradores.

banco de dados sobre os equipamentos em atividade. Na prática, o acompanhamento das operações será aprimorado junto à assistên-cia técnica.

O gerente de suporte ao produto Marítimo, Marcos Rocker, conta que a Sotreq investiu R$ 3 milhões, nos últimos dois anos, para adequar o estoque de ferramentas e equipa-mentos necessários para suportar o aumento da equipe dedicada para atendimento a esse mercado. Hoje, no almoxarifado das filiais Rio de Janeiro, Serra e Macaé, armazenam-se US$ 7,5 milhões em peças destinadas à ma-nutenção desses equipamentos.

A responsabilidade, afinal, é grande: para a Marinha do Brasil, por exemplo, em 2012 realizamos a reforma dos motores Cat e Mak instalados nos navios polares “Almirante Ma-ximiano” e “Ary Rongel”, que saíram em mis-são à Antártida. A confiabilidade dos motores é um fator crucial no sucesso de uma mis-são internacional como esta. Outro exemplo a ser citado é da Tugbrasil, proprietária de seis navios equipados com motores Mak, que estão sendo totalmente reformados pela equipe da Sotreq .

“O mercado de petróleo tende a duplicar de tamanho na região do pré-sal com a en-trada em operação de novas sondas de per-furação, plataformas de produção e centenas de barcos de apoio; entendemos que as de-mandas por suporte ao produto vão aumentar na mesma proporção, e estaremos preparados para atendê-las”, prevê Rocker.

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PETRÓLEO & MARÍTIMO

DesenVoLVimento nAVAL sotreQ FornecerÁ eQUiPAmentos PArA As emBArcAÇÕes QUe trAnsPortArÃo etAnoL e DeriVADos De PetrÓLeo PeLA HiDroViA tietÊ-PArAnÁPor Redação

c onfi ante no desenvolvimento da indústria na-val no Brasil, a Sotreq fi rmou contrato com o Estaleiro Rio Tietê. Para essa grande opera-

ção, a empresa fornecerá 160 equipamentos dos com-boios que farão, em alguns anos, o transporte de etanol na hidrovia Tietê-Paraná. “O acordo da Sotreq com o estaleiro para a venda dos 160 equipamentos pos-sui um cronograma de entrega que se estenderá até outubro de 2015”, conta Daniel Andrade, consultor de vendas do mercado marítimo da empresa. O contra-to do Estaleiro Rio Tietê com a Transpetro, subsidiária da Petrobras — parcialmente financiado pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM), através da Caixa Econômica Federal — é de R$ 432 milhões.

Suporte ao produto em 1º lugarAs embarcações estão sendo construídas pelo estalei-ro em Araçatuba, interior de São Paulo. A fase de produ-ção teve início em agosto de 2012 e irá até 2015.Na expectativa de atender à solicitação e assegurar a excelência do serviço, a Sotreq acionou a filial do mu-nicípio, situada no interior de São Paulo, e uma segun-da, em Bauru (SP), onde promove a estruturação de uma equipe técnica e o abastecimento do estoque. “Como o diferencial da empresa é o suporte ao pro-duto, teremos uma estrutura específica de petróleo e marítimo no interior de São Paulo para melhor atender ao cliente”, enfatiza o consultor.

No encalço do progressoNão há como negar que o progresso e o desenvolvimento deste segmento são de fundamental importância para o País, já que o transporte hidroviário é uma alternativa susten-tável (o consumo de combustível é 20 vezes menor do que o transporte rodoviário utiliza) para distribuir etanol e deriva-dos para o interior.

E, de acordo com essa visão, o governo federal, em re-cente plano logístico divulgado pelo Ministério dos Trans-portes, sugeriu que as hidrovias representem 29% na malha de transportes até 2025 (hoje são apenas 13%). Dessa forma, as estradas, que atualmente representam 58% das rotas utilizadas, cairiam para 33%. “Enquanto conversamos, esta-mos olhando com muito cuidado para o transporte fl uvial. Há desafi os, mas trata-se de uma escolha que iria benefi -ciar muitas pessoas”, disse o ministro dos Transportes, Paulo Passos, à Reuters, em uma entrevista.

ForÇA-tAreFA peLo

Grupo Gerador Caterpillar, modelo C9 de 238ekW

Grupo Gerador Caterpillar, modelo C9 de 238ekW

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dE ExISTêNCIACRIAdA Em 2007, A SOImPEx, EmPRESA dE LOGíSTICA dO Grupo Sotreq, INICIA 2013 COm PLANOS dE ExPANSãO E dE ATuAçãO Em TOdO O PAíSPor Daniel Augusto

ciNco ANoS

SOIMPEX

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p ara empresas de diversos setores da economia, completar cinco anos de existência é o come-ço da caminhada rumo ao sucesso. Mas, para o

setor logístico, esse tempo representa a consolidação de um trabalho bem feito. Isso porque a dificuldade em atuar nessa área, no Brasil, limita muito as chances de sucesso das empresas, que acabam sucumbindo e fechando as portas ou sendo vendidas. Para a Soimpex, que opera nos processos de importação de máquinas, peças, implemen-tos e acessórios destinados a clientes e revendedores de equipamentos do Grupo Sotreq, esse risco nunca existiu. A empresa completou cinco anos no final de 2012, com planos de dobrar o seu tamanho em um futuro próximo.

Para atingir as metas de crescimento, a Soimpex, cuja base de operações está no Porto de Vitória, expandirá seus serviços para todo o mercado brasileiro. Segundo a gerente comercial da Soimpex, Valeska Vasconcellos, clientes em todo Brasil já estão na mira. “Outros Estados apresentam uma grande demanda por soluções logís-ticas, e queremos atrair clientes dessas áreas”, conta. Mas a gerente garante que o porto de Vitória ainda é o mais interessante para a Soimpex e para seus clien-tes, uma vez que a empresa recebe incentivo financeiro do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuá-rias (Fundap), o que barateia os custos de operação. A localização privilegiada permite à companhia distribuir os artigos importados do norte ao sul do País, a custos competitivos. “O Porto de Vitória, na parte operacional e logística, é muito interessante para o Grupo Sotreq. Os custos de armazenagem são mais baratos, e o desem-baraço é mais rápido”, diz.

Para servir mais e melhorPara trazer mais conforto e agilidade aos seus clientes, a Soimpex apresenta outra novidade: a conclusão das obras do seu primeiro armazém logístico, com 24 mil me-tros quadrados, localizado na cidade Serra (ES), região metropolitana de Vitória. “Esse foi um passo muito impor-tante para a Soimpex, que agrega uma ferramenta crucial aos seus negócios”, comenta Valeska. Ela ressalta que esse recurso não funcionará como um armazém geral contratado por período, mas servirá como uma filial da empresa contratante. “Aqui as mercadorias entrarão com o nome do cliente, mas a mão de obra será toda da Soim-

pex”, diz. O armazém logístico ainda disponibiliza serviços técnicos especializados de pré-entrega, lavagem, pintura, reparos, separação de cargas para saída fracionada e outras facilidades. “Somos um centro logístico que ofere-ce ao cliente serviços específicos, conforme sua necessi-dade” ressalta Vasconcellos. Além de baratear os custos logísticos de operação, o armazém reduzirá os riscos de avarias, que podem acontecer durante o transporte do porto ao galpão de terceiros, sem falar dos problemas a serem evitados pelo manuseio incorreto dos produtos. “Em nosso armazém, teremos o controle total dos produ-tos, ou seja, mais segurança e conforto para os clientes”, conta ela. O terreno do armazém possui capacidade para uma futura ampliação.

O futuro promete mudançasQuem pensa que os planos da Soimpex param por aí está muito enganado. Com a ideia de oferecer uma ferra-menta logística completa ao mercado, a companhia estu-da criar uma empresa de transporte para fazer a distribui-ção direta dos equipamentos, partindo de seu armazém.

Aquela que até então atuava exclusivamente com os clien-tes do Grupo Sotreq passará a oferecer seu portfólio de ser-viços logísticos a outras empresas. Segundo Valeska, um dos setores que mais interessa é o de maquinários superpesa-dos, como os grandes guindastes. “Sabemos que esse nicho está carente de serviços de logística e queremos suprir isso”.

Com todas essas novidades, e a entrada de nova car-tela de clientes, a Soimpex verá o número de operações crescer 50%, assim como o de funcionários. “Temos a estrutura ideal para atender esse crescimento, mas não vamos parar de buscar soluções inovadoras para nossos clientes”, garante.

SABEMOS QUE ESSE NICHO ESTÁ CARENTE E QUEREMOS SUPRIR ISSO

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EmPRESA AdquIRE GRuPOS GERAdORES dA SOTREQ PARA GARANTIR A SATISfAçãO dOS SEuS CLIENTES

ENERGIA

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E m 2012, o público e a arrecadação das salas de ci-nema quebraram um recorde histórico. Mais de 140 milhões de espectadores assistiram aos 515 filmes

exibidos, gerando uma renda superior a R$ 1,6 bilhão às mais de 2.500 salas existentes no País. Com o crescimento desse setor, o grupo brasileiro Playarte, fundado em 1970, planeja sua ampliação, com a abertura de pelo menos dois complexos de cinema, com uma média de 10 salas, por ano, garante Pablo M. Sanchez, Coordenador de Obras e Novos Projetos. “Não queremos nos tornar os maiores exibidores de filmes do País. Queremos continuar com a melhor qualidade de servi-ços para o espectador.”

Escolha certeiraPara garantir essa qualidade, todos os espaços inaugurados desde 2007 contam com sistema de geração própria de ener-gia, com geradores de 500 kVA. Para Sanchez, essa melhoria garante conforto e zero aborrecimento durante as quedas de energia no local. “Quando acaba a energia elétrica, nossos clientes podem terminar de ver seu filme tranquilamente”, diz o executivo. Para tanto e tamanha garantia, em 2010 a Playarte firmou parceria com a Sotreq, que fornece todos os gerado-res para a empresa. Ao que tudo indica, essa sociedade tem tudo para ir longe. “Desde que iniciamos nosso acordo com a Sotreq, todos os prazos foram cumpridos. Além disso, os equi-pamentos são fantásticos”, menciona. O serviço de assistência técnica e atendimento da Sotreq também merece destaque, em sua opinião. “Resolver um problema com rapidez é funda-mental em nosso ramo. E a Sotreq está sempre à disposição”.

No município de Diadema, na grande São Paulo, onde a Sotreq também foi a fornecedora dos equipamentos, a escolha da Playarte de instalar os geradores se mostrou a

DESDE QUE INICIAMOS NOSSO ACORDO COMA SOTREQ, TODOS OS PRAZOS FORAM CUMPRIDOS

mais acertada. “Na véspera da inauguração do Cine Pra-ça da Moça, tivemos um problema em nosso fornecimento de média tensão e, graças ao grupo gerador, conseguimos manter a inauguração, uma vez que a máquina atende toda a demanda do cinema. A cada dia temos mais certeza de que a Sotreq foi nossa melhor escolha.”

Para Carlos Pereira, Supervisor de Vendas da Unidade de Energia da Sotreq, esta parceria com a Playarte reforça a pre-sença da Sotreq em um segmento específico, o de Entre-tenimento, o qual requer produtos altamente confiáveis e de atendimento diferenciado devido às suas particularidades.

Expansão à vistaEm meados de outubro de 2012, a Playarte inaugurou mais um complexo de cinemas, no município de São Bernardo do Campo, terra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com 1.900 lugares, divididos em nove sa-las de cinema, entre as tradicionais e as especiais 3D, a empresa é a segunda maior do setor no Estado de São Paulo. “Esta foi nossa última inauguração de 2012. Agora,

vamos focar nos projetos para 2013”. A Playarte pretende atuar em municípios que não contam com nenhuma sala de cinema, dado que o retorno e a procura são maiores do que nas gran-des capitais. “A partir de agora, vamos levar a magia da sétima arte para esse público carente de diversão”.

Atualmente a Playarte conta com 11 complexos de cinemas, sendo dez deles no Estado de São Pau-lo, que deve ganhar mais um até o fim de 2013. O novo cinema será construído no Shopping Ibirapuera, o qual já passa por uma grande re-vitalização. “Os projetos começam agora, e a compra dos maquiná-rios, na metade de 2013. Mas, com certeza, contaremos com a parce-ria da Sotreq para os geradores”, garantiu o executivo.

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á 17 anos, quando deixou a pequena São João da Serra, cidade com menos de seis mil habitantes, situada no interior do Piauí, João

Cícero da Silva tinha consciência dos desafi os que teria de enfrentar em São Paulo. Ao lado de sua fi el companheira, a minicarregadeira 232B2, o operador olha para trás, com a certeza de ter vencido barreiras, e, para frente, com a es-perança de evoluir na carreira e de proporcionar aos fi lhos uma vida digna, pautada pelo trabalho e pela honestidade. “Meu lugar é aqui em São Paulo”, afi rma, de modo seguro. No pátio de obras do futuro conjunto habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, em Itaquera, ele conta sua trajetória à revista ELO.

Revista ELO: Qual foi o caminho que você percorreu até chegar à construção civil?João Cícero: Meu primeiro emprego foi como balconista em uma panifi cadora. Depois, um colega me chamou para trabalhar em uma obra e fui contratado como servente de pedreiro. Comecei a me interessar por outras coisas no serviço e aprendi a mexer com uma dumper de descar-regar material.

R.E.: Quando começou a operar minicarregadeiras?J.C.: Quando conheci o Everaldo, da LT Locação e Trans-porte, que é meu chefe até hoje. Ele me chamou quando trabalhava com caminhões e resolveu entrar no mercado de máquinas. Estou com ele há mais de cinco anos.

R.E.: Como é a sua rotina de trabalho?J.C.: Trabalho de segunda a sábado operando a 232B2. É uma máquina muito boa, forte, que suporta mais de 1.500 quilos. Me identifi quei com ela, gosto de trabalhar com dois joysticks, me adaptei melhor. Ela nunca deu problema, só é preciso trocar óleo e combustível.

R.E.: O que você gosta de fazer nas suas folgas?J.C.: Gosto de passear com minha mulher e meus fi-lhos, ir ao shopping e andar de bicicleta perto de casa, em Interlagos.

R.E.: Morar longe da obra é algo que o incomoda?De jeito nenhum. Adoro o meu trabalho. Faço com satis-fação. Olho para estes blocos quase prontos e fi co feliz em contribuir para dar moradia a pessoas que não tinham casas dignas.

R.E.: Quais são os seus planos?J.C.: Quero operar máquinas maiores. Não tenho experiên-cia com escavadeiras, mas quero ter.

R.E.: Que conselhos você daria para alguém que quer ser um operador?J.C.: Tem de trabalhar pesado, sem preguiça e gostar da profi ssão. E nunca descuidar da segurança. Usar capace-te, luva, protetor de ouvido e óculos de segurança, sempre que necessário.

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APAIxONAdO PELO SEu TRABALhO, O OPERAdOR SENTE ORGuLhO Em CONTRIBuIR PARA quE AS PESSOAS TENhAm mORAdIAPor Guilherme MeirellesFoto Fernando Manso

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