revista rotaract brasil 1ª edição

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Revista Internacionais Imagem Pública: Brasil Juntos somos mais fortes! Um amor sem preconceitos Aproximar culturas é o foco da diretoria de Internacionais Projeto do Rotaract combate o preconceito contra cães Pit Bulls Matéria de capa: Diversidade é direito garantido Todo homem é livre, todo homem é igual. Direitos são para todos Edição 1 | Bimestral - Julho/Agosto | Informativo de nº 37 Ediçaõ em Revista

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Primeira edição da Revista Bimestral Rotaract Brasil!

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Page 1: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Revista

InternacionaisImagem Pública:

Bra

sil

Juntos somos mais fortes!

Um amor sem preconceitos

Aproximar culturas é o foco da diretoria de Internacionais

Projeto do Rotaract combate o preconceito contra cães Pit Bulls

Matéria de capa:Diversidade é direito garantidoTodo homem é livre, todo homem é igual. Direitos são para todos

Edição 1 | Bimestral - Julho/Agosto | Informativo de nº 37

1ª Ediçaõem Revista

Page 2: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Revista Rotaract BrasilPágina 2

EXPEDIENTE DESTA EDIÇÃO

Revista bimestral Rotaract Brasil, distribuição online e gratuita.

DIRETORA RESPONSÁVEL:Gabriela Doninho

EDITOR CHEFE:Eugênio Calixto

REDATORES: Amanda TiengoEugênio CalixtoGabriela PaniagoMatheus GuaresiPatrícia Kuhn

DIAGRAMADORES:Gabriele GabbahLeonardo Bovo

AGRADECIMENTOS: Andre Coelho de SouzaClóvis QuadrosGuilherme GassenferthPedro CazadeiJaneson Vidal

Page 3: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 3Revista Rotaract Brasil

SE ENCONTRE:

Diretorias | ....................................................................Página 14

Posse do presidente | ......................................... Páginas 24 e 25

Time de RDs 2016-17 treina para entrar em campo | ....... Paginas 26 e 27

Sessão Interact | ...........................................................Página 30

Sessão Rotary | .............................................................Página 32

Diversidade é direito garantido | ..................... Páginas 34 e 35

O Brasil que pouco se conhece | ....................... Páginas 36 e 37

Um amor sem preconceitos |............................. Páginas 40 e 41

Dissertando sobre o Rotaract | ......................... Páginas 42 e 43

O segredo da vida eterna | ..........................................Página 44

Carta do leitor | ............................................................Página 46

Page 4: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

do editor

Revista Rotaract Brasil

Ao leitor:

“DIVERSIDADE”. Esse foi o tema escolhido para o time da Rotaract Brasil focar seus esforços durante o ano ro-tário 2015-16. O objetivo não é fortalecer apenas uma luta social, seja ela qual for, mas também trazer reflexão sobre o um assunto que está diretamente ligado à união de todos os distritos brasileiros. Afinal,é importante lembrar que a di-versidade se manifesta da pluralidade de nossas diferenças: culturas, raças, crenças, orientação sexual, ideias e emoções. De tudo isso é feito o brasileiro. Mas, principalmente, são todas essas características que fazem de nós, rotaractianos, parte um programa único e completo: o Rotaract.

Num momento em que as pessoas clamam por igualdade e respeito às diferenças, é importante co-nhecer um pouco mais sobre essa luta, já antiga na his-tória do país - e também do mundo! -, que significou e ainda significa passos relevantes para a construção de um futuro melhor. Por este motivo, a Declaração

dos Direitos do Homem e do Cidadão é o tema desse primeiro bimestre.

Mas essa também é a gestão em que recebemos do presidente do Rotary Internacional, Ravi Ravin-dran, a missão de usar todos os nossos talentos e dons para mostrar porque somos um presente para o mundo. Ou seja, juntos,temos um ano inteiro para provar o nosso potencial e mudar a vida das pessoas. Consequentemente, inspirar mais jovens a lutar por uma sociedade mais justa e humana.

A MDIO Rotaract Brasil é composta por uma equi-pe que trabalha constantemente para tornar o Rota-ract a organização mais conhecida e desejada por jo-vens de 18 a 30 anos, que, assim como nós, queiram doar parte do seu tempo para tornar o mundo um lugar melhor. Nessa edição, então, conheça também a proposta de cada uma de nossas diretorias para este novo ano rotário.

Nosso principal objetivo, caro leitor, é apoiar, in-centivar e apresentar os trabalhos realizados com tanto carinho pelos clubes dos 38 Distritos brasilei-ros. E é o resultado de toda essa dedicação que você encontra nas próximas páginas.

Boa leitura!

Eugênio Calixto Editor-chefe da Revista Rotaract Brasil

Existe uma música cantada pelos mineiros que começa com “e quem são vocês? ROTARACT OUTRA VEZ!”, e talvez ela diga um pouco so-

bre esse informativo. A Revista Rotaract Brasilé Ro-taract outra vez para aqueles que não cansam de trabalhar. É cultura, informação e Brasil outra vez. É tudo aquilo que a gente vive, e traz um pouco de todos vocês em cada uma das nossas folhas.A premissa é que este seja o espaço de falarmos do Rotaract para rotaractianos – de preferência os engajados que queiram melhorar o mundo. Aqui conversaremos sobre todas as nossas ações, proje-

tos, campanhas, honras e vitórias. Esse espaço é de vocês e para vocês e a nossa missão é fazer com que jamais exista um rotaractiano que não entenda os valores que carregamos. Aqui, trocamos informa-ções para que o nosso programa consiga andar no Brasil inteiro, sempre na mesma frequência e pelo mesmo ideal.

Bem vindos a bordo. A aventura começa agora!

Gabriela DoninhoDiretora de Comunicação da Rotaract Brasil

CARTA

SOMOSNÓSQUEM

Página 4

Page 5: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Sempre me admirei da in-teligência de uma coloca-ção muito simples, a de que não há democracia

quando não há comida na mesa, quando temos que pensar a vida meramente como um meio de so-brevivência. Talvez por conside-rações como essa sempre admirei instituições que conseguem pro-mover modificação social e ofer-tar cidadania aos beneficiados por suas ações. O Rotary nasceu em mim como um grupo de amigos, por outro lado ele ganhou o meu respeito quando consegui observar o seu alcance.

Essa força do Rotary é natural-mente compartilhada com seus programas. Hoje nós fazemos um Rotaract mais profissional, mais di-nâmico, mais concretizador e com resultados mais satisfatórios, e isso é natural. Não podemos ignorar que o boom universitário recente proporcionou uma mudança im-portante no quadro associativo dos nossos clubes e distritos. Essa constatação nos permite dizer que estamos cada vez mais próximos das potencialidades do Rotary.

Os rotaractianos hoje têm, em sua grande maioria, um perfil pro-fissional mais afinado, com mais conhecimento teórico e técnico, além de mais acessos em um am-biente que tende a ser muito aber-to em decorrência de um conjunto de fatores que nos leva a viver em uma sociedade de informação. O mundo está aí e os rotaractianos sabem bem lidar com essa tônica.

Não podemos negar que esta-mos em uma caminhada e, volta e meia, temos que tomar alguns encaminhamentos para fazer com que essa trilha seja asfaltada com conhecimento feita com sabedoria e crescimento. Com base nisso, che-gamos ao entendimento de que é hora de falarmos de ética, mas de outra forma.

Seremos presentes para o

mundo nessa gestão, mas para sermos presentes para o mundo temos que entendê-lo na sua dinâ-mica e primar por um princípio que o Rotary defende, a necessária di-versidade. Estamos em uma orga-nização mundial, e seria insensato ignorar a presença de companhei-ros e companheiras que têm em si características das mais diversas.

Entendo que o conceito de tole-rância já consegue ser bastante pa-cificador na nossa sociedade, mas sempre me recordo de uma coloca-ção de José Saramago em uma das suas entrevistas, quando disse que solicitar tolerância ainda é pouco, pois na cabeça de quem “tole-ra” o outro, ainda acaba residin-do uma relação de superioridade, mas o que devemos desejar é que em nossas mentes seja preservada uma relação de igualdade, e igual-dade, nesse contexto, representa

bem mais que tolerar.

Não é digno olhar o mais caren-te como se ele não tivesse nada a nos ofertar, não há conhecimento maior ou conhecimento menor, há conhecimentos diferentes, como bem disse Paulo Freire. O processo que começa em enxergar as neces-sidades, pensar em formas de su-prir isso e conseguir resultados sa-tisfatórios, não deve negar o olhar do beneficiado, isso é pressuposto para que nossas ações sejam efica-zes. Se colocar de igual pra igual com o outro faz parte do caminho.

Convido todos a lançarmos um novo olhar sobre nossas ações.

Janeson VidalPresidente da Rotaract Brasil – Gestão

2015-16Rotaract Club de Pau dos Ferros – Dis-

trito 4500

Companheiros e Companheiras,Página 5Revista Rotaract Brasil

Page 6: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 6 Revista Rotaract Brasil

CONSELHO DIRETOR

PresidenteJaneson Vidal de OliveiraRotaract Club de Pau dos FerrosDistrito 4500

Vice-PresidenteVanderson Valci SoaresRotaract Club Manchester de JoinvilleDistrito 4650

Equipe de Vice-PresidênciaMariana MelgesRotaract Club Universida-de MackenzieDistrito 4610

COORDENADORES REGIONAIS

ÁREA IDeivid Ilecki ForgiariniRotaract Club de Santana do LivramentoDistrito 4780

ÁREA IIIsmar JúniorRotaract Club de NavegantesDistrito 4650

ÁREA IIILuiz Felipe BaldisseraRotaract Club GuarapuavaDistrito 4640

ÁREA IVCibele SilvaRotaract Clubde ItapeviDistrito 4610

ÁREA VMatheus de AlmeidaRotaract Club Marília PioneiroDistrito 4510

ÁREA VIAna Stella FreitasRotaract Club Cariacica Campo GrandeDistrito 4410

ÁREA VIIThiago Viana CorrêaRotaract Club Juiz de ForaDistrito 4580

ÁREA VIIICarla BrottoRotaract Club Iraí de MinasDistrito 4770

ÁREA IXEmerson Carlos SouzaRotaract Club de Nova Geração ItabaianaDistrito 4390

ÁREA XArthur BrennanRotaract Club de MessejanaDistrito 4490

ÁREA XIOctavio NetoRotaract Club Santarém VitaDistrito 4720

SECRETARIA

César Bertini Camargo (Diretor)Rotaract Club de JardinópolisDistrito 4540

Luma Karling MoreschiRotaract Club Maringá - InteraçãoDistrito 4630

FINANÇAS

Diego AssisVieira (Diretor)Rotaract Club de Pombal CentenárioDistrito 4500

Thaís BandeiraRotaract Club João Pessoa BancáriosDistrito 4500

Lara DeLyraRotaract Club de Águas BelasDistrito 4500

Marcos CargneluttiRotaract Club Santo ÂngeloDistrito 4660

GESTÃO ESTRATÉGICA

Ricardo Alberti (Diretor)Rotaract Club de Santa Maria LiberdadeDistrito 4660

Hugo CarnelossiRotaract Club Madaguari Família Distrito 4630

João Antonio Justo Rotaract Club São Manuel Distrito 4310

Paulinho MoraisRotaract Club de AgudosDistrito 4310

JURÍDICO

Lupper Alves (Diretora)Rotaract Club Cuiabá BandeirantesDistrito 4440

Alynne EliamenRotaract Club Rio Branco - Paul HarrisDistrito 4720

TREINAMENTOS

Peterson De Santis Silva (Diretor)Rotaract Club de AgudosDistrito 4310

Thadeu MonteiroRotaract Club de PombalDistrito 4500

Nathassia PoliseniRotaract Club Porto Alegre Bom FimDistrito 4680

Leandro TaveiraRotaract Club de SantosDistrito 4420

Diego H Bazzo MartinsRotaract Club de Paraguaçú PaulistaDistrito 4510

PROJETOS

Gustavo Ricardo Batista Guma (Diretor)Rotaract Club de Praia GrandeDistrito 4420

Leandro Agostini Do AmaralRotaract Club São Carlos BandeirantesDistrito 4540

Diego NassulaRotaract Club de AgudosDistrito 4310

Ana Paula RodriguesRotaract Club São Caetano do Sul OlímpicoDistrito 4420

Bernardo NetoRotaract Club Rio Branco - Paul HarrisDistrito 4720

Deborah Stocco MachadoRotaract Club Maringá - InteraçãoDistrito 4630

Richelly PenhaRotaract Club Recife Largo da PazDistrito 4500

François TrentoRotaract Club Marechal Cândido RondonDistrito 4640

Valdinei Vander LoriniRotaract Club de MaracajuDistrito 4470

Sueda Lubke CassaroRotaract Club São Gabriel da PalhaDistrito 4410

Andreia SchmittRotaract Club de BlumenauDistrito 4650

Page 7: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 7Revista Rotaract Brasil

Sílvia BarbosaRotaract Club Matozi-nhos SerraDistrito 4520

Eduardo SoutoRotaract Club Conselhei-ro LafayetteDistrito 4580

Daniela KliemannRotaract Club Venâncio AiresDistrito 4680

PROJETO MULTIDISTRITAL

Mariana Tagliari Vendruscolo (Diretora)Rotaract Club de CuritibanosDistrito 4740

Diêgo ÉlisonRotaract Club Universitários Natal SulDistrito 4500

Renan PasiniRotaract Club Elói MendesDistrito 4560

Bruna RezendeRotaract Club Uberlândia SulDistrito 4770

CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA

Mario Porto (Diretor)Rotaract Club de ItapiraDistrito 4590

Adriano Carioca SantosRotaract Club Rio Claro SulDistrito 4590

Alex KissilevitcRotaract Club de IndaiatubaDistrito 4310

IMAGEM PÚBLICA

Gabriela Doninho (Diretora)Rotaract Club Vila MarianaDistrito 4420

Barbara SilvestreRotaract Club São Bernardo do CampoDistrito 4420

Rafael BandoniRotaract Club Campinas UniversitárioDistrito 4590

Luis Felipe AlbertoniRotaract Club Erechim Paiol GrandeDistrito 4700

Carol ValleRotaract Club de CampinasDistrito 4590

Leonardo BovoRotaract Club de Lençóis PaulistaDistrito 4310

Gabriele GabbahRotaract Club de Lençóis PaulistaDistrito 4310

João Paulo Elizei ZattiRotaract Club Elói MendesDistrito 4560

Romário JalesRotaract Club SorrisoDistrito 4440

Guilherme AquinoRotaract Club de PassosDistrito 4540

Murilo CagliariRotaract Club Limeira TatuibiDistrito 4590

Adrieli Da Silva RamosRotaract Club de Paranaguá RocioDistrito 4730

Eugênio CalixtoRotaract Club de Curitiba NorteDistrito 4730

Patricia Laura KuhnRotaract Club de Santa RosaDistrito 4660

Gabriela Elias PaniagoRotaract Club Santos OesteDistrito 4420

Amanda TiengoRotaract ClubIndaiatuba VoturaDistrito 4310

Matheus GuaresiRotaract Club de Flores da CunhaDistrito 4700

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Tulho Melo (Diretor)Rotaract Club Belo Horizonte PampulhaDistrito 4760

Elder Eron PiccoliRotaract Club São José do Rio Preto - Boa Vista Distrito 4480

Maíra SenatoreRoatarct Club São Paulo Mooca Distrito 4430

Mikael Lincoln Moura Muniz Roatarct Club cascavel Primavera Distrito 4640

Lucas Campesatto (Diretor)Rotaract Club Erechim Paiol GrandeDistrito 4700

INDICADORES E ESTATÍSTICAS

Ana Letícia Zappe (Diretora)Rotaract Club Venâncio AiresDistrito 4680

Rosana GaliottoRotaract Club de BlumenauDistrito 4650

Willian PirolaRotaract Club de ItápolisDistrito 4480

Fernando De Souza SavianRotaract Club de Santa MariaDistrito 4660

PARCERIAS INSTITUCIONAIS

Adriano Alex (Diretor)Rotaract Club de Campo GrandeDistrito 4470

Otto Kaminski StangeRotaract Club de Cacho-eirinhaDistrito 4670

Thiego Rodovalho TolentinoRotaract Club Uberlândia Cidade JardimDistrito 4770

PARCERIAS INTERNACIONAIS

Pablo Diego Schrammel (Diretor)Rotaract Club Três de MaioDistrito 4660

Bruno SilvestriRoataract ClubGuarapuava Distrito 4640

Jader Luis GiacomelliRotaract Club Santa Rosa Distrito 4660

Julia Zielke RebellatoRoatarct Club Santa Maria Distrito 4660

Jéssica PereiraDistrito 4730

Anyssa Henschel ReinerRotaract Club de BlumenauDistrito 4650

Page 8: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 8 Revista Rotaract Brasil

DISTRITO 4310 Murilo Abreu da SilvaRotaract Club de Indaiatuba Votura

DISTRITO 4450 Taís Maria do Nascimento ArgoloRotaract Club de Jequié

DISTRITO 4520 Tiago Nascimento SantosRotaract Club Pedro Leopoldo

DISTRITO 4390 Danilo RodriguesRotaract Club de Lagarto

DISTRITO 4470 Marlon Diego FreschiValieriRotaract Club de Guaraçaí

DISTRITO 4530 Douglas de Faria BrasilRotaract Club Nova Geração

DISTRITO 4410 Allan Caetano ParpaiolaRotaract Club Colatina Pôr do Sol

DISTRITO 4480 Danieli Peruca Rodrigues Rotaract Club S. José do Rio Preto Boa Vista

DISTRITO 4540 Iácara Caroline de Lima NogueiraRotaract Club Passos Rio Grande

Page 9: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 9Revista Rotaract Brasil

DISTRITO 4490 Mônica VazRotaract Club de Caxias

DISTRITO 4560 Thainara de Oliveira Ferreira Rotaract Clube de Pains

DISTRITO 4500 Jamerson da Silva LimaRotaract Club Recife ESPRO

DISTRITO 4570 Fábio de Medeiros GomesRotaract Club Rio de Janeiro Tijuca

DISTRITO 4480 Danieli Peruca Rodrigues Rotaract Club S. José do Rio Preto Boa Vista

DISTRITO 4410 Edison Araujo NetoRotaract Club de Quatá

DISTRITO 4580 Wallace Costa OliveiraRotaract Club Tocantins

DISTRITO 4420 Vinícius Tiengo MaronoRotaract Club de Praia Grande - Forte

DISTRITO 4430 Lucas Vital de OliveiraRotaract Club de Guarulhos Vila Galvão

DISTRITO 4440Geisiane Marques PoquiviquiRotaract Club de Pontes e Lacerda Falcão

Page 10: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 10 Revista Rotaract Brasil

DISTRITO 4590 Fabiana Cristina Delfino da SilvaRotaract Club Mogi Guaçu

DISTRITO 4651 Jodélle Chagas MachadoRotaract Club de Florianópolis – Trindade

DISTRITO 4720 Juliana Santos MarquesRotaract Club Belém Cesupa

DISTRITO 4600 Rodolfo de Mello MacielRotaract Club Caçapava

DISTRITO 4660 Daiana Suélen BritesRotaract Club Santa Rosa

DISTRITO 4730 Vinicius Ramon de MeloRotaract Club de Curitiba Rebouças

DISTRITO 4610 Arthur Viana Rolim da SilvaRotaract Club de São Paulo Nações Unidas

DISTRITO 4670 Renan Pires MarculanRotaract Club de Osório

DISTRITO 4740 Matheus m. Dos SantosRotaract Club São Carlos

Page 11: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 11Revista Rotaract Brasil

DISTRITO 4680 Samuel NeivelRotaract Club Venâncio Aires

DISTRITO 4760 Edson Douglas BirinoBocaiuva Leste

DISTRITO 4700 Tiago GuerraRotaract Club Lajeado Integração

DISTRITO 4770 Felipe Areias CordeiroRotaract Club de Frutal “Juca Azevedo”

DISTRITO 4710 EdelgirRubPesce JuniorRotaract Club Londrina Sul

DISTRITO 4780 Cinara Neumann AlvesRotaract Club de Livramento

DISTRITO 4630 Fabíola Costa Pereira de Castro Rotaract Club de Maringá - Cidade Canção

DISTRITO 4640 Lucas Veroneze Rotaract Club de Toledo

DISTRITO 4650André de Carvalho Ferreira Rotaract Club de Jaraguá do Sul

Page 12: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Revista Rotaract BrasilPágina 12

Page 13: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 13Revista Rotaract Brasil

Page 14: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 14 Revista Rotaract Brasil

Por Matheus Guaresi

Apesar de existir uma infi-nidade de projetos sociais impactantes com custo

zero, muitas ações promovidas por Rotaract Clubs só podem acontecer se houver algum investimento fi-nanceiro. É impossível estimar qual seria a quantia ideal para cada clu-be arrecadar em um ano, porque as realidades e as necessidades dos clubes são bem diferentes. Por isso, cabe às tesourarias apostarem em planejamento, a partir das deman-das de cada projeto.

“Acredito firmemente que uma tesouraria eficiente não é a que tem alto valor em dinheiro guardado, mas a que movimenta muito dinheiro, com alto valor de entradas e saídas, fazendo o que tem que fazer: financiar as ações do clube”, afirma Diego Assis Vieira, diretor de finanças da Rotaract Brasil gestão 2015-16. Para ele, o dinheiro deve estar a serviço dos projetos de Rotaract,

e não o contrário. Nessa gestão, a Diretoria de

Finanças desafia os clubes de Ro-taract a adotarem uma rotina de auto-sustentabilidade financeira, porque esse também é o principal objetivo dessa comissão dentro da Rotaract Brasil. “Precisamos de-pender menos de doações de asso-ciados e rotarianos. Nossos clubes possuem quadro qualificado e o mercado tem empresas e pessoas esperando para nos patrocinar e apoiar. Basta coragem, criatividade e atitude que logo teremos mais projetos consistentes que finan-ciem nossas ações”, destaca Diego.

A principal receita da Rotaract Brasil hoje são doações voluntá-rias, repasses de clubes e distritos que realizam eventos e projetos de finanças, coordenados pela diretoria. Um exemplo de projeto que busca a auto-sustentabilida-de financeira é a Lojinha Rotaract Brasil, que comercializa camisetas e brindes de forma on-line. Em ju-lho, por exemplo, foram oferecidas

camisetas com o tema da gestão, a diversidade. Em setembro serão lançadosnovos produtos persona-lizados da Rotaract Brasil.

Além do projeto da Lojinha, a Diretoria de Finanças quer tra-balhar de forma estruturada e transparente com a publicação de balancetes mensais e previsões orçamentárias. Em clubes como o Rotaract, que tem por essência servir a sua comunidade, é de ex-trema importância que haja pres-tação de contas e clareza nas tran-sações financeiras.

O segredo do “caixa ideal” esta justamente em conciliar de-mandas e despesas, a partir de cada realidade. Seja na Diretoria de Finanças ou na tesouraria de cada clube, o que deve nortear o planejamento financeiro são os projetos e as ações que precisam de dinheiro. Por isso, fazer o bem custa muita vontade e organiza-ção dos rotaractianos, para irem em busca de parcerias, patrocí-nios e projetos de arrecadação.

Estar a serviço da comunidade demanda vontade, tempo e, dependendo da situação, recursos financeiros. Mas, quanto dinheiro teria o “caixa

ideal”? A equipe da Diretoria de Finanças afirma que coragem, criatividade e atitude são características que fazem a diferença na hora de

pensar em projetos para arrecadação de fundos

QUANTO CUSTA

Fazer o bem?

Page 15: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 15Revista Rotaract Brasil

QUANTO CUSTA

Fazer o bem?

A previsão orçamentária, desenvolvida pela Diretoria de Finanças juntamente com o presidente da Rotaract Brasil Janeson Vidal, estima que os gastos dessa gestão sejam cer-ca de R$32.200,00. “Isso inclui a locomoção do presidente, que tem o dever regimental de estar presente nos eventos regionais e nacio-nais; a Revista Rotaract Brasil a ser entregue na Conarc; palestrantes e treinamentos a se-rem ministrados na Conarc, dentre outras des-pesas”, explica Diego.

A entrada de recursos fixos prevista para o caixa da Rotaract Brasil é de R$10.757,00. Nesse valor estão inclusos os repasses distri-tais e regionais, contribuição a partir de even-tos e venda de pins. O projeto Lojinha Rota-ract Brasil pretende ampliar a receita dessa gestão com venda de camisetas e brindes.

CAIXA DA GESTÃO 2015-16

Page 16: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

PARA O CONCURSO NACIONAL DE PROJETOS!

PREPAREM-SE

Página 16 Revista Rotaract Brasil

Por Eugênio Calixto

“O Rotaract é uma escola pre-paratória para o mercado de trabalho, sendo a área de

projetos uma das mais viáveis para este aprendizado”. É assim que o novo diretor de projetos da Rotaract Brasil, Gustavo Batista, descreve o programa do Rotary para jovens de 18 a 30 anos, que oportuniza clubes de todo o país a apresentarem seus trabalhos durante o Concurso Nacio-nal de Projetos (CNP).

A cada ano, os recordes são supe-rados. No ano rotário 2014-15, uma média de 800 projetos foram cadas-trados no Arquivo Nacional de Pro-jetos (ANP). Segundo Gustavo, após um trabalho de conscientização e fortalecimentos dos distritos e clu-bes do Brasil, o objetivo é alavancar este número. “É importante lembrar que, mais do que concorrer no CNP, o cadastro é uma forma de arquivar a história do clube por meio dos tra-balhos desenvolvidos”, destaca.

Para isso, a equipe nacional

de projetos inicia suas atividades com algumas novidades. Entre elas, a criação de um manual de boas práticas, que já está disponí-vel para todos os representantes distritais de Rotaract Club (RDR) e diretores distritais de projetos, com dicas que contribuem para melhorar o controle e acompa-nhamento de treinamento, exe-cução e cadastros dos projetos.

Além disso, para estreitar ainda mais o relacionamen-to com os distritos, foi criado também um sistema de pontos fiscais: cada membro da equi-pe está responsável por dois ou três distritos, facilitando, desta forma, a extinção de dúvidas e proporcionando o acompa-nhamento mais eficaz dos tra-balhos realizados. “Com isso, já notamos um grande avanço de distritos que não possuem a tradição de cadastrar seus pro-jetos, muitas vezes pela falta de informação, adotando este há-bito”, ressalta o diretor.

PROJETO DESTAQUECom o objetivo de estimular

os clubes a desenvolverem pro-jetos cada vez mais impactantes às suas comunidades, Gustavo explica que a equipe será ainda mais exigente quando aos cri-térios para escolher os projetos que serão destaques no Brasil.

Além de aumentar a equipe da atual gestão, para ajudar na função, também foi aberto um edital para selecionar avaliadores de fora. “Também decidimos es-tender o tempo de avaliação dos projetos, para analisa-lo melhor, organizando plantões durante 15 dias que antecedem o térmi-no do prazo de cadastros para o CNP, entre outras ações que en-tendemos como necessárias para a melhoria de todo o processo de qualidade”, completa.

Sobre o CNPA Rotaract Brasil possui um

portal, onde todos os clubes do país têm acesso, para, den-

Mais do que um concurso, o CNP é uma oportunidade de registar o trabalho dos clubes de Rotaract de todo Brasil

Page 17: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

PARA O CONCURSO NACIONAL DE PROJETOS!

PREPAREM-SE

Página 17Revista Rotaract Brasil

ATENÇÃO AO REGULAMENTO!

tre tantas coisas, cadastrar seus projetos e deixá-los alocados no Arquivo Nacional de Proje-tos. Automaticamente, quando cadastrado, este projeto está apto a participar do Concurso Nacional de Projetos que acon-tece anualmente, além de ficar disponível para consulta.

Após o fim das inscrições, a equipe do Concurso Nacional de Projetos (CNP) da Rotaract Brasil faz uma avaliação que seleciona os cinco melhores projetos nas seguintes categorias: Serviços à Comunidade, Serviços Interna-cionais, Serviços Profissionais, Serviços Internos, Finanças, Meio Ambiente e Imagem Pública. Na fase semifinal, os projetos se-lecionados são apresentados e, após avaliação, os dois melho-res passam para a fase final. Ali, cada clube tem 5 minutos para apresentar em plenária um resu-mo de seu projeto. Ambas as fa-ses ocorrem durante a Conferên-cia Nacional de Rotaract Clubes.

Contendo todos os questionários de avaliação, bem como as regras para a participação no Con-curso Nacional de Projetos, apresentamos aqui o regulamento do Concurso Nacional de Projetos, para o ano rotário 2015-16. Nele, alguns pontos importantes merecem destaque:

• Máximo de 3 categoriasTodos os projetos cadastrados poderão ser ca-

dastrados em, no máximo, três categorias, o que vai facilitar a real análise dos projetos de acordo com os seus reais potenciais. Da mesma forma, apenas concorrerão os projetos de clubes que es-tejam com o seu cadastro em dia no portal.

• Quais projetos podem participar?Estarão aptos a participarem do CNP apenas os

projetos executados entre 01/07/2014 e 30/06/2015. Projetos iniciados antes de 1º de julho de 2015 e finalizados após esta data, poderão concorrer no CNP 2015-16 desde que tenham que já tenham apresentado algum resultado, ainda que parcial, até a data limite da inscrição.

• Semifinal do CNPSerão classificados para a fase seguinte (se-

mifinal) os cinco projetos com maior pontuação em cada categoria. A divulgação dos resultados acontecerá no dia 11 de novembro de 2015.Para a semifinal, o banner para apresentação do pro-jeto deverá ser plotado em lona e ter a medida impressa de 1,20 metros de altura por 0,90 metros de largura, havendo umatolerância de 05 centí-metros para mais e para menos.

• Final do CNPNa fase final, a apresentação será oral e o ora-

dor poderá utilizar recursos digitais diversos, tais como: slides, vídeos etc.

Page 18: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Revista Rotaract Brasil

Por Gabriela Paniago

Um dos grandes instru-mentos que um líder deve possuir é a ca-

pacidade de se expressar através do discurso. A oratória é a arte de falar

e passar ao público aquilo que se dese-ja. Para ele um líder precisa saber argu-

mentar, discutir e conversar. Essa prática é exercitada dentro do Rotaract nos con-

cursos distritais e também nos concursos nacionais. Anualmente, rotaractianos se preparam para concorrer no Concur-so Nacional de Oratória (CNO), que acontece durante a Conferência Nacional de Rotaract Clubs (CONARC).

Nessa gestão, o evento ocorre em ja-neiro, na cidade de Natal e será sediado pelo Distrito 4500. É nessa etapa que os con-correntes vivenciam e aprendem a importância de saber se expressar adequa-damente. O companheiro Mario Porto, do Rotaract Club de Itapira, do Distrito 4590,le-vou o troféu na Conarc de 2015. Ter parti-cipado da competição, fez com que ele se encantasse e aprendesse ainda mais com a Família Rotária.

Nessa nova gestão, é ele quem assu-me a diretoria do Concurso Nacional de

Oratória. “Está sendo maravilhoso, pois antes de ganhar, havia conversado com alguns cam-peões das edições anteriores e com muitos concorrentes, e ouvia muitas coisas que po-deriam ser melhoradas, e usei tudo como um compilado para tornar o concurso mais atrati-vo e mais justo” disse o rotaractiano.

O próximo concurso já apresenta diver-sas novidades. A ideia é implantar algumas n o v a s regras para que a concorrência

seja justa para todos. No entan-to, presentear os vencedores também está nos planos. Em consequência disso, fará com que aumente a qualidade dos discursos. Os membros da comissão estão produzindo um Manual do Concorren-te que será passado aos di-

retores dos Concursos Dis-tritais de Oratória. Essas medidas

estão sendo tomadas para que a partir do ano que vem, todos os distritos usem o

mesmo edital e folhas de avaliação.Mario explica que o empenho e o prepa-

ro são fundamentais para a vitória e aconse-lha que os próximos concorrentes se dediquem para ganhar. “Eu não sou o melhor orador daqueles 26, eu sei disso. Apenas estava mais preparado. Então se posso dar uma dica é: se doem ao concurso para ganhar!” afirma. Ele também destaca que quanto mais preparado, menor o nervosismo, o medo e a vergonha.

promete aumentar

Objetivo é tornar o concurso ainda mais atrativo e justo, para incentivar a participação de rotaractianos de todo o Brasil

a QUALIDADECNO

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Page 19: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Revista Rotaract Brasil Página 19

Amanda Tiengo

Neste ano rotário, a equi-pe da Diretoria de Rela-ções Internacionais, lide-

rada por Pablo Diego Schrammel pretende aproximar culturas. Para isso, irá trabalhar o desenvolvimen-to de um programa de intercâmbio para rotaractianos. A ideia é apro-ximar membros da organização pelo mundo, criando, assim, novas amizades entre povos diferentes.

“O intercâmbio será voltado a todos os clubes brasileiros, abrin-do a possibilidade de receberem estrangeiros por um período que varia de uma a duas semanas”, ex-plica Pablo. Em breve mais informa-ções serão divulgadas. Aguardem!

Outro objetivo da diretoria é o estreitamento das relações com as demais MDIOs do mundo. Para Pablo Diego, isso fará com que“o trabalho desenvolvido nos 38 dis-tritos brasileiros seja visto e reco-nhecido, através da tradução de

JUNTOSSOMOSMAIS FORTES!

materiais da Ro-taract Brasil que serão enviados para diversas partes do mun-do”, afirma.

Conhecer no-vas culturas é uma maneira efetiva de reduzir conflitos. A Rotaract Brasil acredita nisso e, portanto, apoia iniciativas que contribuam para criar laços de ami-zade pelo mundo! Lembre-se: Juntos, somos mais fortes!

Aproximar culturas é o foco da diretoria de Internacionais

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Desenvolver Habilidades

Página 20 Revista Rotaract Brasil

O Brasil inteiro cabe no Censo RotaractianoA Rotaract Brasil quer um mapeamento aprofundado dos membros do Rotaract. Novas estatísticas serão apresentadas em janeiro, durante a CONARC.

Para um clube realizar boas campanhas e ter su-cesso, o primeiro passo é

conhecer as pessoas que fazem parte da organização. E esse é o principal objetivo do Censo Rota-ractiano, realizado pela diretoria de Dados e Estatísticas da MDIO Rotaract Brasil. “Queremos co-nhecer cada um que faz parte do Rotaract, sua trajetória na famí-lia Rotária, entender suas neces-sidades para facilitar o desenvol-vimento de cada clube”, explica a diretora de Indicadores e Esta-tísticas, Ana Letícia Zappe.

Todos os rotaractianos estão convidados a ajudar nesse diag-nostico, preenchendo questioná-rios nominais. “A proposta nessa gestão é fazer um Censo aprofun-dado, com exatidão nas respostas. Mas os rotaractianos podem ficar tranquilos, porque os dados pes-soais vão ser mantidos em sigilo durante todo o processo”, destaca Ana. Podem responder o questio-nário, todos os associados e convi-dados dos Rotaract Clubs inseridos no território brasileiro - inclusive os clubes em processo de funda-ção. Clique aqui para responder o questionário do censo.

Justamente pelo Brasil ser um país com realidades e culturas diversas, o Censo quer identifi-car as diferenças para que elas ajudem cada clube a crescer. Com os dados, será possível identificar potencialidades e problemas a partir do ponto de vista de cada sócio. A divulgação oficial do censo está marcada para o mês de janeiro de 2016, durante a Conferência Nacional de Rotaract Clubs (CONARC).

Além do Censo Rotaractiano, a diretoria quer promover nessa gestão questionários para o Inte-

O último Censo realizado pela Rotaract Brasil foi na gestão 2013/2014. Confira alguns dos resultados:

48,39%

Feminino51,61%

Masculino

Gênero

ract, Rotary Clubs e ex-rotaractianos. Nos dois primeiros mapeamentos, o objetivo é a aproximação dos clubes da Família Rotária. Já o ques-tionário para ex-membros do Rotaract terá o intuito de quantificar o impacto desse programa na vida profissional e pessoal dos jovens.

Presente

47,35%

Comprometido c/ desânimo

4 ,87%

45,30%

Comprometido

2,17%

Descompromissado

0,31%

Desmotivado

Serviço Voluntário

36,54%

17,75%

Motivo que se Associou ao clube

Presente nas atividades do Clube

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Desenvolver Habilidades

Página 21Revista Rotaract Brasil

O Brasil inteiro cabe no Censo RotaractianoA Rotaract Brasil quer um mapeamento aprofundado dos membros do Rotaract. Novas estatísticas serão apresentadas em janeiro, durante a CONARC.

O último Censo realizado pela Rotaract Brasil foi na gestão 2013/2014. Confira alguns dos resultados:

Idade Média

22 anos

Estado Civil

Solteiro

78,39%

14,73%

Namorando

4,25%

Casado

2 %

Noivo

0,52%

Outros

Média de Tempo no Rotaract

2,26 anos

Serviço Voluntário

,5418 ,56

%

Ex-interactiano

11,58%

Acompanhar alguém

15 ,57%

Outros

Recrutamento

24,34%

13 ,69%

Interesse 17 ,89%

Captação de recursos

Executar atividades

9,8%34,28

%

Outros

Quero ser rotariano mas algo atrapalha

40,25%

28 %

Sem opinião

27 ,49%

Será Rotariano

4,25%

Não será rotariano

Motivo que se Associou ao clube

Principal Dificuldade dos clubes

Imagem do Rotary Para o Rotaractiano

Page 22: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Por Amanda TIengo

Nessa gestão a Diretoria de Treina-mentos será liderada por Peterson De Santis, e sua equipe está empe-

nhada na capacitação do distrito para que o Ro-taract seja ainda mais forte no Brasil.

A ideia é oferecer ferramentas que possam tornar cada um dos clubes, que compõem o Ro-taract no Brasil, ainda melhores. Para isso, estão previstas para esse ano: sendo Capacitações via Webinars, difusão da nova ferramenta “Plano de Liderança de Clubes”, além da criação e dis-ponibilização de materiais que envolvem a ca-pacitação de distritos, clubes e associados.

Como forma de dar continuidade aos tra-balhos da gestão 2014-15, a Diretoria de Pe-terson também pretende aprimorar o HD da Rotaract Brasil onde estão compartilhados os conteúdos de capacitação produzidos até a ges-tão passada.

Peterson enfatiza que é necessária a par-

ticipação de cada um dos associados para que as capacitações a serem realizadas sejam asser-tivas. “Para as Webinars, por exemplo, os temas estão sendo levantados por meio de pesquisas com os Representantes Distritais e também por meio do Censo da Rotaract Brasil”, explica ele.

O Censo está no ar e conta com a partici-pação de todos os rotaractianos. É ele que vai mostrar a cara do Rotaract no Brasil, e assim permitir que sejam desenvolvidas ações para que a organização seja cada vez mais a cara dos associados

Peterson ainda lembra que “o apoio e cola-boração nas ADIRCs 2016 e em outras situações de treinamento e capacitação do programa Rotaract no Brasil estão garantidos!”. Por isso, clubes, dis-tritos e associados: não hesitem em solicitar capa-citação personalizada quando necessário.

E atenção! Peterson garantiu também que para a próxima Conarc, em Natal, pode-mos esperar workshops repaginados. Você não pode perder!

ASSERTIVA!Saiba o que esperar da diretoria de Treinamentos dessa gestão

Capacitação

Revista Rotaract BrasilPágina 22

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Página 23Revista Rotaract Brasil

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Página 24 Revista Rotaract Brasil

GALERIA DA POSSE DO PRESIDENTE!

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Página 25Revista Rotaract Brasil

GALERIA DA POSSE DO PRESIDENTE!

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Página 26 Revista Rotaract Brasil

Por Matheus Guaresi

Os Representantes Distritais escalados para a próxima gestão estiveram no Rio de Janeiro para participar do Seminário-

da Rotaract Brasil. O treino ocorreu entre os dias 21 e 23 de agosto com focona integração e na troca de experiência entre os atletas. “Todo trei-namento e todo evento tem alguma coisa nova a nos trazer ou, ainda, tem algo que já havíamos esquecido para trazer à tona. Mais importante que as palestrasfoi a troca de experiência com as pessoas maravilhosas que estavam presentes. Me trouxe de volta amigos que com o tempo se dis-tanciaram, além de trazer para mais perto do co-ração aqueles que estão geograficamente longe de mim”, conta Luma KarlingMoreschi, RD eleita na equipe do 4630.

Segundo o Presidente da Rotaract Brasil, Janeson Vi-dal, muito se espera desse time. “O comprometimento é algo fundamental. O RD é um líder distrital e tem que tomar essa posição com boa vontade e comprometimen-to. Junto a Rotaract Brasil eles sempre receberão apoio e auxílio pro exercício de uma gestão plena”, explica Jane-son. Além de palestras com representantes da Rotaract

Brasil, os RDs eleitos puderam trocar passes com o Dire-tor brasileiro de Rotary International José Ubiracy e com o responsável pela Associação Brasileira da The Rotary Fundation (ABTRF) Hipólito Sérgio Ferreira.

Durante o seminário, os Representantes Distritais joga-ram em várias frentes. Puderam apresentar e comparti-lhar as realidades de cada distrito, a situação de quadro associativo e financeiro. No campo de relacionamento com Rotary, o time organizou a “Carta do Rio aos Gover-nadores”,um documento com propostas e opiniões para os clubes de Rotary.Além disso, o treinadorHipólito Sérgio Ferreira convidou cinco rotaractianos para fazerem parte de uma comissão na ABTRF voltada às novas gerações.

“O Rotaract está em meu coração desde quando conheci a organização, mas após este treinamen-to torna-se parte de mim. Levo para meu distrito, como desafio, este amor pelo Rotaract e o com-promisso de ser um guia para todos os clubes, au-xiliando-os no fortalecimento e desenvolvimento dos quadros associativos, na inovação e realização de ações junto à comunidade”, afirma Diego Vitor Dalmagro, RD eleito na equipe do 4700. E ele sabe qual vai ser o grito de guerra para entrar em cam-po: “Somos mais de 7.000 jovens preocupados com o Brasil, somos o Rotaract”.

Esquema tático foi passado por treinadores da Rotaract Brasil, Rotary Internacional e Fundação Rotária

Time de RDs2016-17 treina para entrar em campo

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Página 27Revista Rotaract Brasil

Time de RDs2016-17 treina para entrar em campo

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Página 28

Em 2016, você tem motivos de sobra para vir a Natal.

Inscrições abertas!Acesse www.conarcdocaloroso.com.br

Revista Rotaract Brasil

Page 29: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

Página 29Revista Rotaract Brasil

Page 30: Revista Rotaract Brasil 1ª Edição

SESSÃORevista Rotaract BrasilPágina 30

Amigos da família rotária brasileira,

é com muita satisfação que venho, por meio desta magnífica revista da Rotaract Brasil, co-mentar um pouco sobre nossos laços para 2015-16. Cada vez mais, o Rotary vem se tornando único em todas suas áreas. Vimos isso há pou-co tempo, quando mudaram as logomarcas, de uma maneira para que víssemos e vivêssemos a família rotária por todos os lados.

Nossas diferenças de idade entre os progra-mas Interact e Rotaract são apenas no papel, em minha opinião. Estamos mudando o mundo juntos, tendo o mesmo ponto de visão em “dar de si antes de pensar em si”, por isso afirmo:ire-mos ficar mais próximos nesta gestão.

O presidente K. R. Ravindran nos ofereceu a oportunidade de sermos um presente para o mundo em 2015-16. Tenho certeza que não ire-mos decepcioná-lo. Fique por dentro de nossas novidades no Interact, nossa página no Face-book (Interact Brasil), site (interactbrasil.org) e, claro, de nosso informativo mensal, divulgado sempre nos últimos dias de cada mês, onde usa-mos as novas tecnologias a nosso favor.

Deixo aqui, desde já, meus parabéns. O Ro-taract tem crescido muito nos últimos tempos, graças também aos brilhantes rotaractianos que temos no país, e, claro, à Rotaract Brasil, que vêm mostrando como uma Organização Multi-distrital de Informação deve agir.

Estaremos sempre à disposição, nossos inte-ractianos são fantásticos, sempre dispostos a ajudar. CONTE CONOSCO! Muito obrigado.

Pedro CazadeiPresidente Interact Brasil 2015-16Associado-fundador ao Interact Club Tupã Vanuire

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Página 32 Revista Rotaract Brasil

É notório que nos últimos anos o Rotary International voltou sua atenção às novas gerações, cujo ob-jetivo principal é garantir o próprio futuro da organização. O Rotaract faz parte deste plano, pois possui uma invejável fonte de futuros ro-tarianos.

A relação Rotary/Rotaract teve um início promissor, mas com o passar dos anos houve um distan-ciamento de identidade. A reapro-ximação ganhou força nos últimos anos, graças ao engajamento de rotarianos militantes da causa (mui-tos ex-rotaractianos) e ao próprio RI, que modernizou sua gestão e incluiu a juventude no seu planeja-mento estratégico.

Considerando o conflito de gera-ções e o grande vácuo de ações do passado, podemos dizer que Rotary está tomando ações arrojadas para se aproximar do Rotaract. Desde a abordagem do tema juventude nos discursos, lemas rotários e mensa-gens de seus dirigentes, passando pela criação da Avenida de Novas Gerações, chegando ao mais difícil: por em prática essa valorização do Rotaract, levando essa nova visão aos Rotary Clubs.

Respondendo a pergunta inicial, o que podemos esperar para os próximos anos são ações para reas-sumir a posição de mentor do Ro-taract, que infelizmente aprendeu a ser autônomo, pois até então era

um simples coadjuvante na organi-zação.

Destaca-se alguns avanços como o recadastramento de Rotaract Clubs no portal de RI, cujo numero real era desconhecido; permitir que rotaractianos também tenham um login de acesso pessoal ao portal de RI, mesmo que os serviços ainda es-tejam limitados; no Brasil o treina-mento de RDRs é organizado junto com o treinamento dos Governado-res; maior espaço na Revista Brasil Rotário; Distritos e Governadores muito mais sensibilizados à causa da juventude e do Rotaract.

Porém a alteração da logo oficial do Rotaract foi a maior polêmica de todas. O problema estava justa-mente numa identidade dissociada de Rotary, com símbolos até então distintos. Mudar a logo por si só não resolve os problemas da relação Ro-tary/Rotaract, mas é ação de cunho psicológico, que só terá efeitos nos próximos anos, quando os novos ro-taractianos não terão vínculo emo-cional com a logo antiga.

Na minha restrita percepção, que não é oficial de RI, o que pode-mos esperar é que o Rotary assuma ainda mais seu papel de orientador de Rotaract (cadastro de associados, funções administrativas no portal, cadastramento de projetos, etc.). Na sequência a criação de um banco de dados de ex-rotaractianos (essa lista vale ouro!). Posteriormente, os Governadores passarem a acompa-nhar mais de perto os eventos distri-tais e regionais, que ainda ocorrem de forma muito autônoma.

Tais mudanças que ora soam do-lorosas são necessárias para recon-duzir o Rotaract e dar a ele a devida importância em Rotary.Compete aos jovens mostrarem que estão preparados para conduzirnossa organização para um futuro total-mente reformulado. Em trinta anos teremos um Rotary totalmente di-ferente e novo, depende do que cada um se dedica hoje. Nos vemos em Rotary!

Clóvis QuadrosRC Foz do Iguaçu M’BoicyDistrito 4640

Rotary & RotaractO que vem por aí?

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Página 33Revista Rotaract Brasil

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Página 34 Revista Rotaract Brasil

Todo homem é livre, todo homem é igual. Direitos são para todos

Diversidade é direito GARANTIDO!“““““““““““ “““““““““““

Por Amanda Tiengo

A cidade é tanto do men-digo/ Quanto do policial/ Todo mundo tem direito à

vida/ Todo mundo tem direito igual/Travesti trabalhador turista/ Solitário, família, casal”.

Assim diz o cantor Lenine, em sua canção “Rua da Passagem”, onde aborda o funcionamento do trânsito. “Gentileza é fundamental!”, afirma, estendendo o comportamento que se deve ter nas ruas às atitudes relaciona-das ao próximo.

Esse ideal de viver e ser livre nasceu na Revolução Francesa, como explica o professor Bruno Konder Compara-to, do Departamento de Ciências Po-líticas da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista cedida ao portal

de notícias Revista Escola. “Ele está intimamente relacionado com a Re-volução Francesa. Para ter uma ideia da importância que os revolucioná-rios atribuíam ao tema dos direitos, basta constatar que os deputados passaram cerca de 10 dias reunidos na Assembléia Nacional francesa de-batendo os artigos que compõem o texto da declaração”.

A Declaração dos Direitos dos ho-mens e dos cidadãos, firmada em 1789, tornou-se emblema para o mundo, constando em seu primeiro artigo que: “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum”. O texto configu-rou-se como a primeira declaração de direitos, inspirando, inclusive, a Decla-ração Universal dos Direitos Humanos,

aprovada pela ONU. “Ela se concentra mais nos direitos civis, que garantem a liberdade individual - os direitos do ho-mem - e nos direitos políticos, relativos à igualdade de participação política, de acordo com a defesa dos revolu-cionários do sufrágio universal, o que corresponde aos direitos do cidadão”, fundamenta o professor da USP.

A Constituição Federal Brasileira também foi inspirada na declaração e, escrita quase 200 anos depois, em seu artigo 5, garante os direitos funda-mentais dos indivíduos. Sendo assim, no Brasil: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à li-berdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

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Página 35Revista Rotaract Brasil

Diversidade é direito GARANTIDO!

“““““““““““ “Denúncias de violação a direitos humanos crescem

77% em 2012” - Portal Brasil, 10/12/2012

“Preconceito não é página virada no Brasil; país vive ‘falsa democracia racial’

segundo ONU”Uol, 10/10/2014

Nesse cená-rio, a Rotaract Brasil nessa gestão vem reforçar os di-reito de ser livre, de ser diferente de cada homem e cidadão. O tema Diversidade – o Bra-sil inteiro cabe aqui permeará as ações da organização durante 2015 e 2016. A equipe da MDIO brasileira optou pelo tema, pois “além de ser um tema contemporâneo tanto na comunidade, quanto nos nossos quadros associativos, nos encaminha para um debate ético vigoroso sobre essa com-pletude e uma busca pela igualdade humana”.

Dessa forma, a equipe nacional de Rotaract Club no Brasil pretende reduzir conflitos, desenco-rajando preconceitos por meio do apoio à diversi-dade, e reforçando, assim, os direitos e garantias de cada cidadão.

Gentileza é fundamental, lembra a canção de Lenine.

“Número de denúncias de violência homofóbica cresceu 166% em 2012, diz relatório”

Portal Brasil, 27/06/2013

“Governo lança ações para combater violação de direitos

humanos na web”G1, 7/04/2015

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Página 36 Revista Rotaract Brasil

Por Gabriela Paniago

Os rotaractianos frequen-temente se preocupam em ajudar a comunidade

e promover mudanças, principal-mente se essa comunidade tem uma necessidade particular. O trabalho existe um olhar especial em direção a todo o cenário que envolve a situ-ação. Às vezes, são feitos trabalhos que marcam pelo resto da vida e a experiência é tão enriquecedora, que ambas as partes saem ganhando. O Rotaract Club de Santos Oeste, do Distrito 4420, viveu algo parecido em maio deste ano. Uma ideia de objetivo simples acabou acarretando em resultados inesperados

Uma das melhores formas de mu-dar a mentalidade de uma sociedade é começando pelas crianças. A principal necessidade era a de orientação quan-to ao método correto de higiene bu-cal. O objetivo não era impor a prática de escovação de forma rígida, mas sim conscientizar sobre a importância de se manter os dentes limpos. Out-ra justificativa era fazer isso de modo simples e fácil de ser entendido.

No Litoral Norte do estado de São Paulo, existe uma cidade chamada São Sebastião, que é formada por diversas praias que transformaram em pequenos bairros. Na praia de Boracéia existe uma pequena res-erva indígena. Nas casinhas de pau a pique ou de palha, eles ainda po-dem viver em paz, perpetuando as tradições e nunca perdendo o sen-so de comunidade. Os índios da tr-ibo tupi-guarani chamam seu lar de “Aldeia Rio Silveira” e sua cultura

Projetoleva conscientização sobre a importância da higienização a crianças de tribo indígena

QUE POUCO SE CONHECEO BRASIL

atravessou milhares de anos de civ-ilização. “Mais uma vez pude perce-ber que o Brasil tem muito mais do que isso que vemos no nosso dia-dia, sem dúvida, vou levar o carinho, o respeito e a maravilha que é aquele lugar tão preservado por estes índi-os com tanto amor e carinho”, disse o associado do clube Flávio Landim. As crianças são alfabetizadas em tu-pi-guarani na escola da comunidade, só quando crescem é que aprendem a falar português.

Mesmo estando cada vez mais modernizados, com celulares e roupas, existem costumes que são

passados de pai para filho. Flávio era presidente na gestão e disse que “foi bem interessante entender um pouco mais dessa cultura que está tão próxima da gente e que muitas pessoas não dão tanto valor”. A par-tir desse contexto, o grupo chegou a reflexão de que as crianças também podiam passar novos ensinamentos aos familiares mais velhos.

O processo de planejamento do projeto aconteceu graças à ajuda de professores e estudantes de Odonto-logia da Universidade Santa Cecília. O contato com a Colgate foi feito com a ajuda de um dos professores,

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que é rotariano e representante da marca na região. Foi pedido kits de higiene básicos, com escova e pas-ta de dente. A ajuda da empresa foi essencial para fornecimento de 252 kits que incluíam pasta, escova de dente e também sabonete.

Ao chegar à Aldeia, foi preparada uma sala de aula para que as crianças pudessem assistir a palestra ministra-da pela rotaractiana de Santos Oeste e estudante de Odontologia, Lisiany Pontes. Em seguida, eles assistiam a um vídeo educativo fornecido pela Colgate. “Lógico que em alguns mo-mentos houve certa dispersão das cri-

anças durante a palestra, mas o vídeo com os desenhos fornecidos pela Col-gate foi superatraente para eles, tenho certeza que a mensagem foi passada com sucesso”,explicou o companheiro Flávio. Após a palestra, as crianças re-ceberam kits de higiene bucal e eram encaminhadas para os dentistas, cole-gas da companheira Lisiany na facul-dade. Eles ensinavam de forma prática como escovar bem os dentes, uso de fio dental e enxague da boca.

Flávio também elogia a recepção que o clube teve durante a execução do projeto: “Foi show de bola a re-cepção, a disponibilidade do espaço

para realização do treinamento, fo-mos muito bem tratados, fora a homenagem de agradecimento que fizeram pra nós. Foi emocionante”. Depois de todas essas orientações, as crianças estavam livres para brincar nas atividades recreativas, como “vivo ou morto” e “dança da cadeira”.

Todos esses momentos fizeram com que fosse estabelecida uma relação bastante duradoura e que promete muitos outros projetos no futuro. O contato com a comuni-dade indígena fez com se tivesse a sensação de missão cumprida e de muito aprendizado adquirido.

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Página 38 Revista Rotaract Brasil

VEM AÍ NOSSA

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Página 39Revista Rotaract Brasil

VEM AÍ NOSSAPREÇOS E MAISINFORMAÇÕESEM BREVE

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Página 40 Revista Rotaract Brasil

SEM PRECONCEITOSUM AMOR

Por Patrícia Kuhn

No focinho ressecado, no pelo falhado, no corpo magro, no olhar brilhante, o amor e a esperança de

viver encontram-se com a vontade de fazer o bem. Sem preconceitos ou des-caso, na fotografia retratada a alegria de um cão ao ser resgatado da rua. Nas páginas dos 12 meses, histórias de superação de animais que só queriam uma família para dar carinho.

Em Santo André, no estado de São Paulo, os associados do Rotaract Club acreditaram que era possível mudar a realidade de uma das raças de cães que mais sofre. Ao se juntar com uma entidade que ajuda os animais, foi cri-ado o projeto ‘Pit Bull - Dia a Dia Con-tra o Preconceito’.

PIT BULL A raça surgiu de cruzamento de

várias espécies de cães. No século XIX, no Reino Unido, um esporte chamado bull-baiting foi banido. O jogo tinha como proposta que os an-tigos Bulldogs atacassem touros em

Projeto do Rotaract Santo André ajuda no resgate de animais abandonados e combate o preconceito contra cães Pit Bulls

uma arena. Os criadores começaram a realizar cruzamento entre raças para fortalecer os animais e utilizá-los em rinhas. Com o tempo eles foram levados aos Estados Unidos, onde a raça se tornou o que é hoje.

Com esse histórico, o precon-ceito contra os cães cresceu grada-tivamente. “Pelo grande número informações destorcidas, achamos de grande importância realizar um projeto que pudesse mostrar como essa raça é vítima de preconceito”, destaca Nathasha Vicente, apaixona-da por animais e que há dois meses perdeu a Princesa, uma Pit Bull que foi abandonada em frente ao seu es-critório e adotada por ela, em 2011.

O PROJETO No Brasil, estima-se que existam

mais de 30 milhões de animais aban-donados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Para ajudar a mudar essa realidade, o clube de Santo André realizou uma feira de adoção de cães como seu primeiro projeto, em fevereiro de

2014. A grande afinidade dos as-sociados com os animais motivou o clube a fazer um trabalho ainda maior para ajuda-los. Em dezem-bro do mesmo ano, a proposta foi ir além: “não poderíamos apenas arrecadar rações e casinhas e co-bertores como fizemos em um pro-jeto anterior, deveríamos analisar como trabalhar com a questão de preconceito e ainda ajudá-los”, sa-lienta Nathasha.

A Rotaract Santo André, conhe-ceu Alessandro e Alexandra Desco, um casal que há sete anos realiza res-gates de animais abandonados, na iniciativa Pit´sAle´s. Os companheiros acompanharam a rotina do casal e o trabalho de resgate, os cuidados, ressocialização e adoção consciente. A estimativa é que o projeto ajudou mais de 200 Pit Bulls a encontrarem um novo lar. “Pensamos em como podiamos ajudar. Doações são sem-pre bem-vindas, mas o que mais necessitavam era ajuda com as des-pesas das clinicas onde os animais fi-cam hospedados para se reabilitarem e aguardarem as adoções”. O casal

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Página 41Revista Rotaract Brasil

Abandono e maus tratos à animais é crime. A denúncia de maus-tra-tos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) com pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa. O Art. 164 do Código Penal, prevê o crime de abandono de animais para aqueles que intro-duzirem ou deixarem animais em propriedade alheia, sem consenti-mento de quem de di-reito, desde que o fato resulte prejuízo. A pena prevista é de detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa.

mantém 30 baias com cães em uma clínica, cada uma custa em torno de R$ 300,00, as transfusões de sangue que grande parte dos animais preci-sa, cerca de R$ 1.200,00 e todos são doados já castrados, uma cirurgia que custa por volta de R$ 900,00.

Segundo a Sociedade União In-ternacional Protetora dos Animais, o número de cães abandonados che-ga a crescer cerca de 70% durante o período das férias escolares. Foi nesse período que os companheiros do Rotaract Club executaram seu projeto. Foi criado um calendário com fotos de 12 cães resgatados e cuidados pelo casal. Em cada pági-na, a possibilidade de desmistificar o preconceito contra a adoção e divul-gar o Rotaract, bem como a história de seus fundadores. Na capa, o sor-ridente Guerreiro, muito diferente de quando foi encontrado. Alessandro o resgatou enrolado em um arame farpado, antes de ser queimado vivo pelos antigos donos.

A comunidade se engajou na iniciativa. O custo de produção foi patrocinado por empresas parceiras e lucro das vendas 100% revertidos para o projeto.Nas redes sociais do Clube e da Pit´sAle´s, a divulgação dos calendários se espalhou e em

menos de três meses de projeto os 1000 calendários produzidos foram comercializados. “A recepção era maravilhosa. Compravam pela cau-sa, sem dúvidas”, conta.

Com a comercialização dos calendários foram arrecadados 30 mil reais. Com o valor, foi possível resga-tar 25 cães de grande porte e fazer todo o processo de ressocialização. O calendário 2016 já está garantido. A 2ª edição está movimentando as redes sociais para que o público es-colha as estrelas que irão aparecer em cada mês, até agora mais de 1,8 mil pessoas participaram.

A iniciativa ganhou os corações de milhares de pessoas que se en-volveram companha. Apaixonados por animais de várias partes do Brasil apoiaram e um calendário foi envia-do também para o exterior. O vídeo de lançamento do projeto teve mais de 190 compartilhamentos e mais de 17 mil pessoas alcançadas. Mui-tos compradores enviaram fotos dos seus pets com os calendários e isso virou febre nas redes sociais, ampli-ando ainda mais a conscientização. Nas palavras de Nathasha, o proje-to deu certo pelo carinho de todos os envolvidos na campanha: “Quem tem amor transparece amor!”.

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Página 42 Revista Rotaract Brasil

Distrito vira tema de pesquisa em faculdade gaúcha

As dificuldades e o perfil dos clubes de Rotaract converti-dos para o universo acadê-

mico. Noventa e sete páginas de análise científica sobre a rotina de 14 clubes. Nas pesquisas qualitativa e quantitativa, retratado o espírito rotaractiano de um dos distritos do sul do país. No brilho do olhar da autora, o amor por fazer parte da família rotária. O resultado: um raio X do Distrito 4700.

A Professora Silvana Saionara Gollo se surpreendeu ao ser convidada a orientar um trabalho sobre Marketing Social. Doutora em Administração, Ges-tão Estratégica e Marketing, não muito frequentemente vê seus alunos interes-sados em estudar o tema. O ramo em-presarial costuma ser a primeira opção. Não para Marina.

Desde cedo, Marina Fabro Mendes viu no exemplo de seus pais o engaja-mento por causas sociais. Seu Flávio e Dona Aida foram rotaractianos durante a sua juventude, hoje integram o Ro-tary Club Erechim Boa Vista e a Casa da Amizade. Marina, em 2011, seguiu o mesmo caminho. “Quando fui oficia-lizada como sócia do Rotaract Erechim Paiol Grande, queria aprender cada vez mais”. Foi dessa motivação que surgiu a ideia de levar esse tema para dentro do cenário acadêmico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul no campus Erechim, na pesquisa de conclusão do curso de Tecnologia em Marketing.

Imagine se os clubes de Rotaract tives-sem acesso a um plano de desenvolvimen-to estratégico feito especialmente para eles. Com a pesquisa de Marina, essa é a realidade do Distrito 4700. Através de en-

trevistas com os companheiros do distrito, avaliando o perfil e também benefícios e críticas, o estudo apontou metas, objetivos e várias ações para alcançá-los.

Foram três meses de pesquisa e aná-lises e mais de 90 pessoas envolvidas. Um universo de abordagem, objetivo, procedimento, plano de amostragem, definição da população, instrumento de coleta, plano de análise e apresentação dos dados da pesquisa. O objetivo: reunir em um só lugar informações relevantes sobre Rotaract e projetar o futuro do Dis-trito 4700. “Através da pesquisa, vi uma oportunidade de auxiliar a equipe da Representação Distrital a ter ideias para realizar mudanças e, assim, aumentar a motivação do distrito”, destaca Marina.

Os dados coletados possibilitam aná-lises sobre espaços de crescimento nos clubes. O estudo destacou a necessida-de e a importância de ter capacitações nas áreas de liderança, formulação, gerenciamento de projetos e oratória. “Percebemos que uma das maiores di-ficuldades dos rotaractianos é a falta de interesse de recrutar novos associados, devido à falta de conhecimento dos documentos oficiais por parte dos pró-prios sócios, resultando de certa forma em uma baixa divulgação”, salienta. Entre os pontos positivos dos clubes os entrevistados destacam o companhei-rismo, dedicação, trabalho em equipe, comunicação, envolvimento, motivação, criatividade e respeito. Destaque para os 83% que afirmaram estar muito ou to-talmente envolvidos com o Rotaract.

Com o estudo, a jovem conseguiu também resgatar e conhecer a história do seu próprio clube. Reuniu antigos companheiros do Rotaract Club Erechim

Paiol Grande que contaram suas vivên-cias e compartilharam conhecimento para o embasamento teórico do traba-lho. Mas foi em casa que Marina teve sua maior fonte: “Pude contar a experi-ência de meus pais de muitos anos em Rotaract”. Com essa profunda coleta de dados, a história e as definições sobre Rotary e Rotaract também reunidas nas páginas do trabalho. Um grande guia sobre os mais diversos temas envolven-do a família rotária.

O estudo trouxe resultados muito sig-nificativos para Marina. Além do apren-dizado, a possibilidade de contribuir para o crescimento e melhora dos clubes e distrito através do plano e uma nota 9,5. “Foi um grande desafio encontrar mate-riais e tornar o trabalho conclusivo inte-ressante, mesmo para quem não partici-pa da família rotária”. Tão interessante que seu colega Mateus Pezzenatto, que realizou a pesquisa junto com a jovem, já planeja ingressar no Rotaract. Sobre o estudo em si, a companheira recebe apoio para criar um manual com todas as informações coletadas: “Ainda não parei para pensar no assunto. Mas acre-dito que seria a concretização da ideia inicial do trabalho e um grande prazer se eu conseguisse fazer”.

Com este trabalho, Marina encer-rou a graduação. A agora Profissional de Marketing, pretende ampliar ainda mais os estudos sobre Rotaract. Uma busca constante por aprender sobre o que descobriu gostar ainda mais depois da pesquisa. “Vi que o Rotaract é muito maior que uma pessoa, que um clube. Problemas existirão sempre, mas solu-ções também. O Rotaract para mim é uma escola, é amor”.

Dissertando sobre o ROTARACT

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Pontos fortes do Distrito: companheirismo, dedicação, trabalho em equipe, comunicação, envolvimento, moti-vação, criatividade e respeito.

Pontos fracos: a falta de interesse por parte dos associados, a falta de divulgação, a saída de associados, a falta de apoio por parte do Rotary, além da dificuldade de encontrar novos sócios.

50% dos entrevistados não leram o manual, a declaração de normas e estatutos e regimentos prescritos do Rotaract e ainda não possuem um bom conhecimento sobre o programa Rotaract.

36% dos associados estão no Rotaract entre 1 e 3 anos e poucos estão há mais de 6 anos. O que mais motivou os associados a entrarem no Rotaract foi a realização do trabalho voluntário com 27%,

além da oportunidade de fazer a diferença (26%) e oportunidade de crescimento pessoal e profissional (20%). Pode-se perceber que a relação dos clubes com o Rotary Patrocinador é em sua maioria muito boa (38%),

seguido por excelente (23%) e boa (23%), mas destaque para os 14% dos associados que acreditam que esta relação é razoável.

Foi salientada a importância de treinamentos sobre oratória e dicção, programa Rotaract, liderança, desenvolvi-mento profissional, companheirismo e motivação, análise de causas sociais, projetos.

Destaques do estudoDos 204 associados do Distrito 4700, 44% foram participaram do estudo e responderam um questionário

possibilitando ver a realidade sobre Rotaract:

Pontos positivos dos clubes: Pontos negativos dos clubes:

Companheirismo e Motivação

Falta de Comprometimento

Trabalho em equipe

Falta de Associados

Criatividade

Falta de Divulgação

Dedicação e Comprometimento

Respeito

Boa Comunicação

Falta de Conhecimento do programa

Poucas atividades Realizadas

Falta de interação

Falta de organização

34 25

2324

1520

1412

12

3

8

7

4

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Crônica:O segredo da vida eterna

Revista Rotaract Brasil

Nasci em 01 de março de 2003. Era um sába-

do típico em Joinville – chuvoso. Iria à primeira reunião de Rotaract da minha vida. Aquela fora uma reunião marcante: a última feita aos sába-dos na história do clube e o então presidente re-nunciou ao cargo e ao clube. Era o prenúncio de ter os meus domin-gos futuros ocupados por dez anos.

Cresci muito: como ci-dadão, como pessoa, como companheiro, como voluntário, como profissional, como líder. Um jovem de quase 18 anos, professor de inglês, que ainda não sabia o que iria fazer na faculda-de e tampouco com o que que-ria trabalhar. Face à desestru-tura que o clube vivia quando entrei, com 06 meses fui convo-cado a assumir a presidência na próxima gestão. Aceitei.

Na presidência, me vi diante do desafio de liderar líderes e reconduzir o clube ao cami-nho da grandeza que lhe era característica. Como diretor de comunidades, conheci a fundo as mazelas de minha cidade e o potencial de impacto social de meus companheiros, de meu clube e do rotarismo. Na minha vivência de RDR, conheci pesso-as e lugares maravilhosos.

Reproduzi-me nos projetos dos quais participei. Cada vez

que eu entrava de cabeça num projeto ou fazia a diferença em uma vida, eu me imortali-zava. Minha alma se expandiu e ganhou horizontes que até então eu desconhecia.

Lembro-me com nitidez do dia em que juntamos os asso-ciados e alguns voluntários e fretamos um ônibus até um centro de recuperação de de-pendentes que havíamos ado-tado. Ao descermos, dona Cle-onice, a responsável pelo local, me abraçou com força e disse: “quando vi você descer, Gui-lherme, senti que Deus havia enviado um exército de anjos para nos ajudar”. Embora há anos eu não os visite, sei que lá há um pedacinho de minha

alma – se isso não é uma bonita forma de reprodu-ção, o que é?

Nascer, crescer, reprodu-zir e morrer – é a inexorável lei da vida. Do ciclo de vida, faltar-me-ia só a morte, pois nascera, muito cresce-ra e já me reproduzira por toda Joinville. Embora em 30 de junho de 2013 eu te-nha me desligado do clube como associado, o último suspiro não veio.

Meu nome está gravado no coração das crianças a quem lecionei voluntaria-mente por um ano; estou presente no olhar decres-cente dos velhinhos do ancionato onde trabalhei e na esperança dos peque-nos nos abrigos que visitei; ecôo nas palavras dos ora-dores que formamos em nossos cursos e nos gestos dos líderes que desenvol-

vemos em nossos RYLAS; pulso no coração e nas veias daqueles que receberam meu sangue em nossas campanhas de doação. Da mesma forma que os ensi-namentos aprendidos em Rota-ract se impregnaram em mim, eu impregnei o mundo e minha comunidade de mim.

Os alquimistas perseguiram o elixir da longa vida e nunca des-cobriram o segredo da eterna existência. Nós, companheiros, não precisamos desta poção fa-bulosa: a vida de um rotaractia-no nunca acaba – e o Rotaract nunca morrerá em nós.

Guilherme Gassenferth

Rotaract Club Manchester de Joinville - Distrito 4650

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Carta do leitor:Página 46 Revista Rotaract Brasil

Quando recebi o convite para fazer este depoi-mento, pensei: “E agora?

Como resumir todos esses anos em um texto?”, passei tanta coisa neste programa que será difícil lembrar tudo, mas vamos lá!

Entrei no Rotaract em 2004, e não fazia ideia do que era o pro-grama! Não tenho familiares na família rotária e achava que Ro-tary cuidava de praças, até que um amigo me chamou para assistir uma reunião do Rotaract Club de Guarulhos. Ao chegar na sede da Associação e começar a reunião, fiquei perdido: um monte de gen-te sentada em volta de uma mesa, um sino, um “martelo” (sei que é malhete), um tal de “expediente”, uma salva de palmas para as ban-deiras e, enfim, o início da reunião. O presidente começa a falar uma “sopa de letrinhas”: ADIRC, CO-DIRC, ENPARC, CONARC, e eu lá sem entender nada. Após algumas discussões sobre os

temas da p a u t a ,

a presidente começa a perguntar: “Quem vai na ADIRC semana que vem?”, e todos começam a levan-tar a mão. Eu, sem saber de nada, levantei a mão também. Afinal, se todo mundo ia, por qual motivo eu não? E pronto. A partir dali, me en-cantei por este mundo maravilho-so de se viver.

De lá para cá se passaram 11 in-críveis anos, um tempo que só te-nho a agradecer tudo o que vivi e o que aprendi dentro do Rotaract. Um tempo onde tive a oportuni-dade de conhecer vários cantos do Brasil e conhecer muita gente do bem. Pessoas que viraram mais que amigos, viraram parte da minha família! Tive a oportu-nidade de compartilhar o que aprendi e, principalmente, de ajudar a quem precisa!

Cada rotaractiano sabe até onde quer ir dentro do pro-grama, assim como sabe o que pode dedicar do seu tempo. Mas digo algo:

quanto mais você se dedi-ca, mais você gosta, mais você

aprende, mais você evolui! Neste período, tive a oportunidade de estar como presidente por duas gestões no meu clube, passar por todos os cargos de direto-

André Coelho Souza

ria, passar por diversos cargos distri-tais, presidir uma CONARC incrível, participar das comissões da Rotaract Brasil até chegar ao cargo de Dire-tor Financeiro e um dos responsá-veis pela implantação inédita da Loja Rotaract-Brasil. E, claro, o cargo mais incrível e, sem dúvidas,onde você aprende muito sobre liderança e sobre o programa: Representante Distrital de Rotaract (RDR) em um dos melhores distritos do Brasil, e junto com a equipe realizar um tra-balho fantástico frente ao distrito!

A cada palestra ou treinamento que tive a chance de ministrar por aí, foi sempre uma lição de aprendi-zado pra mim, onde, sem dúvidas, puder aprender muito com cada um por esse Brasil afora! Muito do que vi no programa utilizo na mi-nha vida profissional e pessoal.

Se você leu até aqui, pôde ver um pouco da minha trajetória em Rota-ract, e espero que possa ajudar em algo na sua vida, seja para motivar, seja para conhecer, ou seja apenas mais uma leitura. Agradeço a aten-ção por minhas palavras.

Rotaractianamente,André Coelho de Sousa |DéRotaract Club de Guarulhos |

Distrito 4430

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