revista geek - 1ª edição

20
Windows A nova versão do sistema operacional da Microsoft tem nova interface, é sensível ao toque, e muitos outros recursos INTERNET A guerra dos navegadores Qual o navegador mais usado em 2012? APPLE X SAMSUNG As duas gigantes dos smartphones Quem leva a melhor nessa? Halo 4 chega com novidades revistageek.com.br Para um mundo tecnológico Edição 01 • Dezembro/2012 R$9,90

Upload: bruno-belomi

Post on 13-Mar-2016

239 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Projeto acadêmico

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Geek - 1ª Edição

11

WindowsA nova versão do sistema operacional da

Microsoft tem nova interface, é sensível ao toque, e muitos outros recursos

INTERNETA guerra dos navegadoresQual o navegador mais usado em 2012?

APPLE X SAMSUNGAs duas gigantes dos smartphonesQuem leva a melhor nessa?

Halo 4 chega com novidades

revistageek.com.brPara um mundo tecnológico

Ed

ição

01

• D

ezem

bro

/201

2

R$9,90

Page 2: Revista Geek - 1ª Edição

2

Page 3: Revista Geek - 1ª Edição

Index

Editorial

Games

Capa

Internet

Mobile

Do leitor

Halo 4

Guerra dos navegadores

Samsungx

Apple

Page 4: Revista Geek - 1ª Edição

Editorial

Há dois anos e meio o Windows 7 era lançado. Parece que faz mais tempo porque muita coisa acon-teceu desde então: o iPad foi lançado, o sistema An-droid evoluiu muito... Steve Jobs descreveu esse mo-mento como o “mundo pós-PC”. Ele podia até estar exagerando um pouco, mas creio que não errou. O desktop -ou laptop, notebook- faz, cada vez menos, parte da vida digital dos usuários atualmente, o que torna o Windows cada vez menos relevante. Por tanto o Windows 8 vem com uma proposta bastante ousa-da: o primeiro sistema operacional projetado para ro-dar em multiplataforma - tablets, laptops e PCs.

Essa primeira edição da Geek traz as novidades desse lançamento que tem depositado nele as espe-ranças da Microsoft de manter a liderança (ou mo-nopólio) dos sistemas operacionais para desktops, laptops e notebooks.

Além disso, nessa edição você confere também as novidades no mundo dos games que vem o com o lançamento do novo Halo 4, com gráficos melhora-dos e melhor jogabilidade.

O Internet Explorer tem caído em total desuso no Brasil, embora em outros países ele ainda seja mui-to utilizado. Os navegadores da Google e da Mozila cresceram bastante. Mas quem será que lidera esse ranking de uso e acessos? Descubra nas próximas pá-ginas desta publicação.

Para finalizar, a disputa que tem dado o que fa-lar também é assunto para nós. Samsung e Apple mantem uma briga acirrada entre seus smartpho-nes. A Geek fez um infográfico com o comparativo dos dois aparelhos para você conferir e tirar suas próprias conclusões.

O trunfo daMicrosoft?

Imagem: Bruno Belomi

Produção: Bruno Belomi

Tiragem: 100.000 exemplares

Page 5: Revista Geek - 1ª Edição

ExpedienteEditor e Diretor Responsável: Aydano Roriz

Diretor Executivo: Luiz Siqueira

Diretor Editorial e Jornalista Responsável:

Roberto Araújo – MTb.10.766- [email protected]

Diretor de Redação: Sérgio Branco

Editora-assistente: Natália Manczyk

Repórteres: Livia Capeli e Gabrielle Winandy (estagiária)

Colaboradores especiais: Diego Meneghetti e Érico Elias

Chefe de arte: Welby Dantas

Editora de arte: Izabel Donaire

Estúdio Teca

www.estudioteca.com

Atendimento: (11) 3522-6422 / [email protected]

Diretor de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093

São Paulo

[email protected]

Coordenador: Rodrigo Sacomani

Equipe de Publicidade: Angela Taddeo, Alessandra Savóia, Alessandro Donadio, Adriana Gomes,

Elisangela Xavier, Ligia Caetano e Renato Perón.

Tráfego: Renan Pereira (11) 3038-5097

Criação Publicitária: Paulo Toledo

Outros Estados

Brasília: New Business – (61) 3323-0205

Nordeste (Alagoas Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte):

Espaço Mídia – (81) 3222-2544

Paraná: GRP Mídia – (41) 3023-8238

Rio Grande do Sul: Semente Associados – (51) 3232-3176

Santa Catarina: MC Representações – (48) 3223-3968

Publicidade – EUA e Canadá

Global Media, +1 (650) 306-0880

www.europanet.com.br

Cássio Narciso (coordenador); Anderson Ribeiro, Anderson Cleiton, Adriano Severo e Karine Ferreira

Aida Lima (gerente) e Beth Macedo

Robson Carvalho

Ézio Vicente (gerente)

Henrique Guerche

Liliam Lemos (coordenadora), Márcio Policeno, Carlos Mellacci e Fabiano Veiga

[email protected]

Gerente: Flávia Pinheiro

Assistente de Vendas: Michele Pereira

Promotor de Vendas: Leonardo Cruz

Gerente: Fabiana Lopes – [email protected]

Coordenadora: Tamar Biffi

Atendentes: Carla Dias, Débora Veles, Josi Montanari e Paula Hanne

Rua MMDC, nº 121, São Paulo/SP – CEP 05510-900

Telefone São Paulo: (11) 3038-5050

Telefone outros Estados: 0800 – 8888 – 508 (ligação gratuita)

Pela Internet: www.europanet.com.br

E-mail: [email protected]

Renata Naomi, Paula Orlandini, Gustavo Barbosa e Evaldo Nascimento

Tânia Roriz e Elisangela Harumi

A Revista Geek é uma publicação da Editora Europa Ltda (ISSN 1413-7232). A Editora Europa não se

esponsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.

REDAÇÃO

GESTÃO DECONTEÚDO DO SITE

PublICIDADE

INTERNET

PRODuÇÃO E EVENTOS

PROPAGANDA

CIRCulAÇÃO

LOGÍSTICA

ATENDIMENTO A lIVRARIAS

E VENDAS DIRETAS

ASSINATURAS E

ATENDIMENTO AO lEITOR

CONTATO

ADMINISTRAÇÃO

DESENVOlVIMENTO DE PESSOAl

Page 6: Revista Geek - 1ª Edição

6

Games

Não sei se é certo igualar experiên-cias. Digo, das pessoas que, em 2001, tiveram a chance de jogar Halo: Com-bat Evolved, o primeiro de uma gran-de franquia responsável por modificar completamente o mundo dos jogos de tiro em primeira pessoa; e dos que vie-ram depois, descobrindo esse universo

em expansão apenas em Halo 4, res-surgimento da franquia pelas mãos da 343 Industries. Mesmo sendo obrigado a manter certos elementos para que a série não perca sua identidade, Halo 4 sem dúvida alguma pode ser conside-rado como um novo ponto de partida para a série.

Halo4Master Chief ganha mais uma chance para brilhar

Ao final da campanha de Halo 4, uma mensagem de agradecimento aos fãs de Halo, por confiarem sua série tão queri-da às mãos de um novo estúdio de de-senvolvimento. Sai Bungie, chega junto a 343i definitivamente no universo pri-nicpal de Halo, com seu quarto episódio e uma nova trilogia a ser contada.

A história como um todo é referen-ciada em seus antecessores. E isso não é um defeito. Muito corajoso da parte deles manterem a linha guia da história sem aquelas horas de recompilações dos

fatos que tantos desenvolvedores gostam de utilizar para arrecadar mais jogado-res para sua obra. Halo 4 se preocupa apenas em contextualizar (em relação à trilogia anterior) o tempo de hibernação de Master Chief dentro de uma Forward Unto Down aos pedaços - quatro anos.

A quantidade de informação que somos bombardeados a seguir é vio-lenta. Aos curiosos que desceram de paraquedas na série agora, nomes, ra-ças, lugares e momentos que serão co-mentados durante a aventura podem

O manto da responsabilidade

“Coletivamente falando, Halo 4 é como qualquer Halo deve ser. Rápido, justo e estratégico.”

Page 7: Revista Geek - 1ª Edição

7

Avaliação da Geek

assustar, mas nada que uma breve pes-quisa na internet não resolva. E ainda, caso queira uma visão um pouco mais ampla do universo Halo sem precisar voltar aos jogos clássicos, Halo Legends (OVA lançado no Brasil pela Warner) pode resolver parcialmente o seu pro-blema - resolveu o meu.

Requiem, novo planeta da aventura, explora bem as possibilidades e nuan-ces de diferentes regiões. Campos aber-tos, destroços, instalações futurísticas, fl orestas e até mesmo o espaço sideral é retratado. Tudo impecavelmente de-talhado, com o Xbox 360 trabalhando em sua máxima potência. Com certeza, Halo 4 será um dos jogos mais bonitos que você vai ver no console.

O mundo de Halo é complexo o su-fi ciente para gerar deslizes. Um exército alienígena teocrático, uma raça de seres superiores, o futuro da humanidade nas mãos de pessoas de caráter duvidoso, soldados que apenas seguem ordens, uma arma capaz de destruir galáxias, uma epidemia sem cura. São diversos elementos que fazem desse universo um terreno todo esburacado. E por se tratar de um primeiro capítulo de uma história já planeja de forma a ser contada em três partes, o pé deve mesmo manter-se atrás.

É exatamente por causa dessa explo-ração do desejo da Microsoft em manter a franquia por mais duas apresentações,

que não temos um real aprofundamento dos fatos narrados nessa nova aventu-ra. De certo que esse texto não conterá spoilers, mas fi cou a vontade de saber um pouco mais de tudo que foi mostrado, principalmente do novo vilão da série.

campanha principal de Halo 4 é uma das melhores elaboradas para um jogo de tiro em primeira pessoa. Controlan-do Master Chief novamente, tudo pare-ce funcionar de forma sinérgica. Como se a mecânica de jogo FPS desse as mãos à importância de uma história bem con-tada e juntos eles funcionassem como se tivessem nascidos um para o outro. Call of Duty pode chorar agora.

Nada é simplesmente jogado na sua cara. Nem mapas, armas ou ini-migos, tudo ali, naquela hora tem uma razão para ser. E dá para pontuar isso no jogo inteiro, mas talvez o me-lhor exemplo disso seja durante o seu reencontro com a Infinity - na flores-ta - quando lhe pedem para ‘limpar’ a área para que os feridos possam ser carregados até a nave. Talvez não de primeira, mas quando jogamos no-vamente a campanha, é possível dar uma maior dramaticidade aos “Não temos tempo! Você tem que se apres-sar”, ao invés de ficar perdido (pode acontecer, vai) em algum checkpoint do mapa. Tudo isso somado a cutsce-nes de embasbacar qualquer um.

“Halo 4, sem dúvida alguma, pode ser considerado um novo ponto de partida para a série.”

Lançamento: 06/11/12Plataforma: Xbox 360Produtora: 343 IndustriesDistribuidora: MicrosoftGênero: FPS

Do que gostamos

+ Gráfi cos+ Multiplayer+ Campanha single player

Do que não gostamos

- Dublagem em português obrigatória

9,0ótimo

7

Produtora: 343 IndustriesDistribuidora: MicrosoftGênero: FPS

Do que gostamos

Campanha single player

Do que não gostamos

Dublagem em português obrigatória

Page 8: Revista Geek - 1ª Edição

8

InternetGuerradosnavegadoresQual foi o navegador mais usado em 2012?

Um dos maiores desejos da maioria das agências digitais ou desenvolve-dores web, é que não existe o Internet Explorer ou que pelo menos como um passe de mágina fosse extinto o IE 6 e 7, isso porque a incompatibilidade e conseguentemente a quantidade de “adaptações” que são necessárias é extremamente grande e gera pratica-mente um segundo projeto do ponto de vista estrutural.

Sendo assim, buscamos frequente-mente informações relevantes para nor-tear o trabalho da agência e ajudar nossos colaboradores, amigos e parceiros que trabalham com desenvolvimento web.

Aparentemente parece que no Brasil nossos desejos estão sendo atendidos, pois a cada dia que passa o Chrome amplia mais sua presença como browser mais utilizado pelos in-ternautas. De acordo com o gráfi co da StatCounter, empresa de web analyti-cs, o Chrome fechou o mês de julho de 2012 com pouco mais de 51% dos acessos realizados no país, enquanto o Internet Explorer representou apenas

24,5%, Firefox 20,93% e os demais na-vegadores menos de 5%.

O resultado mostra que, desde no-vembro de 2011, quando ultrapassou o IE e tornou-se o navegador mais usado pelos brasileiros, o Chrome cada vez mais cai no gosto dos usuá-rios de web do Brasil, e sua utilização continua crescendo.

Ainda de acordo com a StatCoun-ter, o que ocorreu no Brasil há alguns meses está virando realidade mundial.

O browser do Google respondeu por 31,36% dos acessos a sites realizados mundialmente em julho de 2012, con-tra 34,09% do navegador da Microsoft , de 24,72% do Firefox e de 6,93% do Sa-fari, segundo dados gerados com base em 15 bilhões de page views.

Vale ressaltar que apesar de ter perdido a liderança no Brasil, o IE se mantém no topo do ranking em di-versas localidades, como nos Estados Unidos, por exemplo. Já o Chrome, além de ter forte presença por aqui, é o mais utilizado em boa parte da Ásia, por exemplo.

Page 9: Revista Geek - 1ª Edição

9

Page 10: Revista Geek - 1ª Edição

10

Windows8chega com nova

interface touchMicrosoft traz melhorias,

mas foco em dispositivos móveis podem fazercom que os usuários de PCs Desktop

se sintam abandonados.

Page 11: Revista Geek - 1ª Edição

11

Analisar um sistema operacional é uma em-preitada peculiar, porque as pessoas não usam sistemas operacionais. Elas usam aplicativos, e o sistema deve ser o mais transparente possí-vel, servindo apenas como um trampolim para eles. E com o uso cada vez maior da nuvem e de dispositivos móveis, a idéia de um sistema operacional limitado a uma única plataforma (o PC) é menos relevante hoje do que alguns anos atrás. Hoje em dia, em vez de sistemas temos

“ecossistemas”: da Microsoft, da Apple, da Goo-gle. Escolha um.

Dito isto, os usuários de PCs esperam que seus aplicativos Windows rodem como sempre, e querem ter o mesmo nível de controle sobre seus notebooks e desktops que sempre tiveram. Novos recursos de software devem permitir que os usuários façam mais com suas máquinas. E como a reação ao fi nado Windows Vista demons-trou, enfeites e fi rulas não devem prejudicar o de-sempenho da máquina, ou exigir novo hardware.

Conseguirá o Windows 8 atingir seu objetivo de ser um aspecto de um novo ecossistema da Microsoft enquanto mantém suas raízes no PC? Poderão os computadores atuais rodar o Win-dows 8 sem a necessidade de caros monitores sensíveis ao toque? Irá a nova interface afastar os usuários atuais, ou atraí-los para o ecossiste-ma? Tentarei responder a estas e outras questões neste mergulho até as profundezas deste novo lançamento da da gigante Microsoft.

O Windows 8 tenta fazer você ligar seu login no sistema a uma conta Microsoft. Isso é opcional, mas permite que você use seu login e senha do Messenger ou Outlook.com como login e senha do siste-ma, além de permitir uma melhor integração com recursos online.

Por exemplo, você pode pedir para o sistema salvar “na nuvem” suas preferências (imagem associa-da à conta, lista de apps instalados, fundo da tela Iniciar e da lockscre-en, confi guração do programa de e-mail, etc) e elas serão automatica-mente restauradas em um novo PC quando você fi zer o login, facilitan-do uma migração.

Como mencionei anteriormente, o Windows 8 foi projetado para ser

parte de um ecossistema, junto com o Windows Phone (que também che-ga à versão 8 em breve) e o Windows RT. A Microsoft acredita tão forte-mente nessa idéia que transformou a interface antigamente conhecida como “Metro”, que nasceu no Win-dows Phone, na interface principal do novo sistema, mesmo no Desktop.

A nova interface aparece na tela Iniciar, assim que o computador é ligado. Ela é um substituto do Menu Iniciar, uma das principais caracte-rísticas do Windows desde 1995. Os aplicativos aparecem como blocos coloridos, que podem ser arrasta-dos com o mouse e reordenados. É possível procurar por um aplicativo simplesmente digitando os primei-ros caracteres de seu nome: a lista de

novainterface

Page 12: Revista Geek - 1ª Edição

12

o desktopainda vive

resultados se reordena automaticamen-te à medida em que você digita.

A tela se estende horizontalmente, e basta mover a rodinha do mouse ou des-lizar os dedos da direita para a esquerda sobre o trackpad do notebook para “ro-lar” a lista e ver mais apps. Um clique no botão “-” no canto inferior direito da tela, ou um gesto de pinça com os dedos, dá acesso a uma visão geral, mostrando to-dos os blocos de uma só vez.

Mas nem todos os aplicativos (in-cluindo acessórios do Windows como o Paint ou o Bloco de Notas) apare-cem na tela Iniciar por padrão. Para acessá-los você deve clicar com o bo-tão direito do mouse sobre uma área vazia da tela e clicar no botão “Todos os aplicativos” no canto interior direito

dela para acessar a lista Aplicativos. Se quiser que um aplicativo fique sempre visível, clique com o botão direito do mouse sobre seu ícone e escolha a op-ção “Fixar na Tela Inicial”.

Um dos principais recursos da tela Iniciar são os blocos dinâmicos. Eles são duas vezes mais largos que os blo-cos normais e mostram informações atualizadas constantemente, como os widgets em smartphones Android. O bloco Pessoas, por exemplo, mostra as últimas mensagens de seus contatos no Twitter ou Facebook. Também há blocos com suas fotos, a previsão do tempo, as últimas notícias, etc. À me-dida em que você instala aplicativos da Microsoft Store, novos blocos dinâmi-cos irão aparecer.

A Microsoft divide os aplicativos em duas categorias: os apps “Windows 8”, feitos sob medida para o novo sistema e que rodam sempre em tela cheia, e os aplicativos desktop, escritos para ver-sões anteriores do Windows. Entre eles o Microsoft Office.

Sim, apesar da nova interface o Desk-top (muito similar ao do Windows 7) ainda existe, embora não seja possível iniciar o sistema automaticamente nele. A Microsoft quer que a tela Iniciar seja o ponto de partida para a experiência dos usuários com o Windows 8.

Se tudo o que você precisa é abrir um aplicativo, basta clicar em seu bloco na tela Iniciar. Mas ações como o ge-renciamento de arquivos ou ajuste de algumas preferências do sistema (como a resolução da tela ou configurações de rede) exigem uma visita ao Desktop. Para isso, clique no correspondente na tela Iniciar, ou tecle Windows+D.

O Desktop se comporta praticamen-

te como no Windows 7, exceto pela omissão do Menu Iniciar. Em seu lugar há um “Menu Iniciar Simplificado” que dá acesso a recursos como o Painel de Controle, Gerenciador de Arquivos e o comando Executar. Para acessá-lo bas-ta teclar Windows+X ou, enquanto no Desktop, jogar o cursor do mouse no canto inferior esquerdo da tela e clicar com o botão direito do mouse.

A aparência das janelas mudou: a “transparência” e os cantos em relevo se foram, substituídos por um visual com-pletamente plano. Em aplicativos como o Gerenciador de Arquivos se você cli-car um dos itens de um menu, como Ar-quivo, verá uma “Ribbon” similar à do Office 2010, que contém em um único local todos os comandos e opções que anteriormente eram mostrados em uma série de menus e submenus.

Mas, concluindo, no geral o Desktop funciona como nas versões anteriores do Windows.

Capa

Page 13: Revista Geek - 1ª Edição

13

Capa

O Windows 8 agora usa a GPU (placa de ví-deo) de seu computador para acelerar o proces-samento de quase todos os aspectos e efeitos da interface. Muitos dos subsistemas dependem da API DirectX, que até o momento é mais usada em jogos. HTML5 e ima-gens em SVG (imagens vetoriais) também tiram proveito de uma GPU, na

forma de renderização aprimorada de formas geométricas em 2D.

Os aplicativos dizem ao Direct2D o que desenhar, como círculos e retângu-los, bem como caracte-rísticas como cor e estilo. Os aplicativos convertem estas instruções em um formato adequado para o Direct3D, que envia os comandos para a GPU. Como resultado, mesmo

operações como arrastar uma janela no desktop tem um ganho substancial de desempenho.

Além disso há uma nova API, chamada Di-rectText, que “terceiriza” a renderização de texto para a GPU. Com isso, o desempenho ao exibir texto em aplicativos es-critos para o Windows 8 é o dobro do Windows 7 - às vezes até mais.

Os requisitos mínimos de sistema para o Win-dows 8 são os mesmos do anterior, na verdade um pouco menores. Isso sig-nifica que ele deve operar de forma mais eficiente que seu antecessor em máquinas com menor poder de processamento, como netbooks equipa-dos com processadores Intel Atom, que também serão usados em alguns tablets com o sistema.

Mas o Windows 8 também suporta novo hardware, entre ele dis-positivos touch, que são tão importantes quanto o mouse e o teclado. O Windows 8 suporta o que a Microsoft chamada

de “10-Point Multitou-ch”, ou seja, dez toques simultâneos sobre a su-perfície (que pode ser uma tela ou trackpad), incluindo suporte a ges-tos com múltíplos dedos e até com as duas mãos.

Em breve chegarão ao mercado os primei-ros notebooks equipados com telas multitoque. E tendo usado brevemen-te um deles, posso dizer que a tecnologia facilita a navegação e consumo de mídia casuais. Note-books sem telas sensíveis ao toque terão trackpads multitoque com “detec-ção na borda”, termo da Microsoft que descre-ve modelos que são tão

sensíveis a um toque nas bordas quanto no centro. À primeira vista eles fun-cionam exatamente como os trackpads nas máqui-nas com o Windows 7, embora sejam um pouco maiores, o que reduz a curva de aprendizado dos novos recursos.

Além dos notebooks tradicionais também ve-remos novos formatos de portáteis, incluindo má-quinas conversíveis com telas que se dobram so-bre o teclado ou mesmo telas destacáveis, capazes de se transformar em verdadeiros tablets.

Nos resta esperar para ver se esses novos dispo-sitivos serão bem aceitos.

melhoriasgráficas

hardwaree dispositivos

“O desempenho ao exibir texto em aplicativos escritos para o Windows 8 é o dobro do Windows 7”

Page 14: Revista Geek - 1ª Edição

14

O sucesso do Windows 8 irá depen-der de quão rapidamente os consumi-dores irão adotar a nova interface e o hardware usado para tirar todo provei-to dela. Por debaixo dos panos o Win-dows 8 oferece melhorias de desempe-nho, melhor integração com a nuvem, um novo sistema de recuperação e vá-rias outras pequenas melhorias.

Mas a nova tela Inicial parece ofuscar todo o resto. Embora o próprio Menu Iniciar tenha causado controvérsia quando lançado no Windows 95, a tela Iniciar no Windows 8 divide opiniões.

Junte a isso a posição agressiva da Mi-crosoft na venda de apps (a loja será o único local onde será possível baixar apps otimi-zadas para o Windows 8) e a insistência na integração com serviços online, e alguns usuários provavelmente irão se rebelar.

Você pode amá-lo ou odiá-lo, mas não pode negar que o Windows 8 ini-cia uma nova era de serviços conectados à nuvem, com uma interface unificada

entre plataformas e uma integração mais robusta com mídia social. Os usuários mais novos poderão achar o Windows 8 mais atraente que os veteranos. É um risco que a Microsoft teve de correr para continuar relevante no mundo móvel e conectado de hoje. Mas só o tempo dirá se foi a jogada certa na hora certa.

O Windows 8 não é para qualquer um. Se você é principalmente um usu-ário de desktop e se sente confortável com o Windows 7, o upgrade provavel-mente não vale a pena. Se você é um usuário “móvel” que precisa de acesso fácil ao “ecossistema” Microsoft com-pleto, o Windows 8 é definitivamente uma boa opção. Se suas necessidades estão entre estes dois extremos, dê uma boa olhada, com calma, no Windows 8. Mas você terá que estar disposto a aprender a lidar com a nova interfa-ce, e se certificar de que seu software e hardware já existentes são compatíveis com o novo sistema.

riscos erecompensas

Capa

Steve Ballmer, CEO da

Microsoft, no evento de

lançamento do Windows 8

Page 15: Revista Geek - 1ª Edição

15

versõespreviewA Microsoft lançou 3 versões preview do Windows 8

aequipe

osaplicativosSobre os aplicativos desenvolvidos para o Windows 8

tempode bootEm comparação com o Windows 7,o tempo é cerca de 55% mais rápido

Confi ra alguns números do novo sistema operacional da Microsoft

Page 16: Revista Geek - 1ª Edição

16

MobileGalaxy SIIIxiPhone 5Confi ra nosso comparativo e tire suas próprias conclusões

O lançamento do iPhone 5, da Apple, em setembro, acirrou a com-petição no mercado de smartphones. Sobretudo com o Galaxy S III, da Sam-sung, apresentado no mês de maio.

Todos esses lançamentos colocaram em pauta a rivalidade entre Apple e Samsung, iOS e Android, e principal-mente, Galaxy SIII e iPhone 5.

O Galaxy SIII foi o smartphone mais vendido do último trimestre no mundo, fazendo com que o iPhone perdesse a liderança pela primeira vez em dois anos.

As fortes vendas do smartphone mais caro e sofi sticado da Samsung ajudaram a companhia sul-coreana a lucrar US$ 7,3 bilhões entre julho e se-tembro, um recorde para a empresa.

— O Galaxy S3 se provou extrema-mente popular entre consumidores e operadoras na América do Norte, na

Europa e na Ásia — disse o analista Neil Mawston, que prevê, porém, que o novo iPhone 5 recupere a liderança para a Apple no trimestre atual.

Logo após o lançamento do iPhone 5, a própria empresa sul-coreana lan-çou um anúncio publicitário em que também faz a comparação técnica entre os dois smartphones.

O ponto alto do anúncio fica por conta da frase “não é preciso ser um gênio”, que faz uma provocação bastante direta aos empregados das Apple Store (conhecidos como “Ge-nius”, ou gênios).

Tendo tudo isso em vista, nós da Geek juntamos as informações so-bre os dois aparelhos e organizamos em um infográfico. Agora você pode conferir e tirar suas próprias conclu-sões. E aí, na sua opinião, qual é o melhor smartphone?

Page 17: Revista Geek - 1ª Edição

17

Page 18: Revista Geek - 1ª Edição

18

Do leitor

Nesta primeira edição a revista Gleek inaugura, para todos os leito-res, um canal de comunicação com a nossa redação. Queremos saber sua opinião, seus gostos, Pode nos enviar o que quiser. Perguntas, críticas, elogios, reclamações, pedidos e sugestões são sempre muito bem-vindas.

Envie sua mensagem para o endereço: [email protected]

Comunicaçãocom o leitor

Page 19: Revista Geek - 1ª Edição

19

Page 20: Revista Geek - 1ª Edição

20