revista planeta kids edição 25

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Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola. Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros. Síndrome de Down: Ser diferente é normal. Julho/Agosto/Setembro | 2015 | Edição 25 Veja também

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Transformando a Humanidade Através da Educação!

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Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola.

Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros.

Síndrome de Down: Ser diferente é normal.

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Veja também

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índice

Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola.

O que levar em conta na hora de escolher a escola do seu filho.

Brechó “educacional”.

A criança e a natureza. Os benefícios para a criança que põe a mão na terra.

Síndrome de down: ser diferente é normal.

Para rir um pouco!

conheça o esporte certo para cada idade do seu filho.

Revista Planeta Kids e Sinep. Uma nova parceria de sucesso! Mais força na educação!

cuidado com a forma certa de carregar seu bebê.

Os benefícios do boliche no desempenho escolar.

dicas para festa infantil em casa.

Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros.

O amor é infinito! e transcende os laços de sangue!

Expedientedezembro, Janeiro, Fevereiro 2014/2015 AnO 7 - edição 24Diretor: Leonardo de PaulaEditora: Ana Paula MeirelesAssessora Jurídica: carolina BenettiJornalismo: Luciana de Freitas e Flávia PenidoRevisão de Texto: cecilia euterpeDesign e Diagramação: Laura SilveiraColunistas: Guiomar de Grammont, Jane Haddad e Larissa dominguesWeb Designer: Guilherme Augusto de Paula

Tiragem: 15 mil exemplaresPeriodicidade: TrimestralOs anúncios e informações publicadas são de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista, com prévia autorização.

[email protected]

Para anunciar e assinar ligue: (31) 3054.5000 / 3568.5001

Retire sua revista nos nossos pontos de distribuição: Livraria Leitura: Shoppings del Rey, cidade, Boulevard, BH, Pátio Savassi, Loja Savassi, Paragem, Minas, itaú Power, estação, Big Shopping, Via Shopping, Betim Shopping.

Drogaria Araujo (através a Vacsim): Praça da Bandeira, Hospital Vila da Serra, Gutierrez, centenário e Pátio Savassi.

Blitz em escolas, parques, praças, clubes e ventos. Acompanhe nosso Facebook e saiba onde acontecerão as blitz.

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CapaNomes: Laura nogueira Guerra e Paula nogueira Guerra

contato: (31) [email protected]: @catarinapaulinofotografiawww.flickr.com/photos/catarinapaulino

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A fase da adolescência é um período de transformações físicas e hormonais e dormir mais tarde do que o habi-tual acaba fazendo parte da vida desses indivíduos. Uma

pessoa adulta precisa de 8 horas de sono durante a noite para que o corpo descanse, mas quando se trata de um adolescente, esse tempo aumenta para 9 horas e meia pois existem hormô-nios que passam a funcionar de maneira diferente nessa fase.

O cortisol e a melatonina são os hormônios responsáveis pela alteração pois na adolescência são liberados pelo organismo em horários diferentes do que numa criança ou num adulto, e é isso o que faz com que eles durmam mais tarde e tenham dificul-dade para acordarem cedo. devido as aulas, acordar cedo acaba se tornando um grande problema, principalmente porque uma noite mal dormida interfere nas funções cognitivas o que pode atrapalhar ou dificultar o aprendizado, causar problemas de con-centração, dificultar a memorização do conteúdo passado em sala além de poder interferir na vida social do adolescente que por ter dormido pouco e mal, fica irritado e de mau humor.

Para ajudar os filhos adolescentes nessa questão, o ideal é que eles tenham hábitos que envolvam atividades físicas du-rante o dia para evitar que hormônios como a adrenalina sejam liberados, pois estes deixam o indivíduo alerta e acabam atrapa-lhando o sono.

elimine o hábito da soneca da tarde, pois ao dormir a tar-de o corpo irá descansar, e ao acordar o sono demorará a vir, fa-zendo com que ele durma ainda mais tarde da noite. neste caso,

dê tarefas para mantê-lo acordado e ocupado, assim o corpo e a mente cansam e dormir mais cedo acaba se tornando inevitável.

na era da tecnologia, televisão, tablet, vídeo game, com-putador e internet são fatores que interferem e atrapalham, pois distraem e mantém adolescentes vidrados, então por mais dependentes que estejam, estipule horários para o uso mode-rado desses aparelhos e se possível, substitua esse vício pelo hábito da leitura, pelo menos durante a noite.

Sendo assim, determinar horários para as atividades e para o sono , mesmo que, a princípio, pareça impossível, é o ide-al. Ajude seu filho a construir uma rotina a fim de adequar os ho-rários para que não perca a vontade de ir para a escola. Uma boa noite de sono acarreta em bom humor e ânimo para enfrentar o dia com disposição.

O cortisol e a melatonina são os hormônios responsáveis pela alteração pois na adolescência são

liberados pelo organismo em horários diferentes do que numa criança ou num adulto, e é isso o que faz com

que eles durmam mais tarde e tenham dificuldade para acordarem cedo.

Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola

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Oque mais se escuta atualmente é que a educação encontra-se mergulhada em um mundo de cons-tantes e rápidas transformações e por isso não con-

segue acompanhar a rapidez de tanta mudança, permane-cendo muitas vezes no” passado” . Tenho minhas dúvidas a respeito de tal afirmação! Mudança é sempre bem vinda, sinaliza movimento e oportunidades. O grande entrave é o “ velho discurso” vestido em “novos” discursos, muitas vezes bonitos porém vazio de sentido. Um discurso, muitas vezes, sustentado em queixas e culpabilização por parte dos educadores e pais.

no ano passado, comentei em uma entrevista que dei a Revista do Siesssp, que a educação deveria se arriscar a pensar como a moda... Trabalhar com tendências, no senti-do de prever o que está por vir, antecipar...

Um ano depois retomo esta discussão trazendo mi-nha percepção de uma educação tateando entre o novo e semi novo, descartando o “ velho” uma educação-Brechó que convoca seus clientes ; alunos e famílias a trocar, ven-der ou comprar produtos educacionais, ora baseados em rankings, ora prometendo uma educação mais democrática e dependendo da cidade do estado, troca-se algo” velho” por algo “ novo” sem contar as barganhas pedagógicas e demagógicas tendo como principio o ganhar-perder ou mesmo; eu te dou o que você quer e você me da o que pre-ciso. Uma educação Brechó que não esvazia, não despolui e sim “ completa” e enche o suposto vazio.

Talvez, seja mais fácil entender tal analogia, se pen-sarmos no nosso cenário político atual e que por sinal vem se repetindo.

Voltando ao Brechó educacional, imaginemos....as diversas teorias educacionais algumas antigas com novas roupas , outras novas porém sem fundamentação teórica , algumas já acompanhadas de prescrições infalíveis ( esta roupa emagrece, use e você será o primeiro...) algumas re-produzindo os tempos áureos da moda aristocrata.

Um Brechó educacional, não é má ideia, desde que saibamos o que se pretende com tal “ produto”, muitas vezes de segunda mão. como usá-los de forma criativa? O problema que vejo, é “ mistureba” envolver todas as ten-dências sem incorporar alguma. Qual o estilo da educação atual? Um bom e criativo “ Brechó” oferece diversos estilos de acordo com o “ Bio tipo” de cada um; alguns se sentem

melhores com cores mais escuras; outros preferem algo co-lorido, enfim a educação - moda já está vazia de sentido. discursos vazios já não convencem seus consumidores vo-razes por uma educação que faça a diferença e ofereça um bom preço.

educar é uma arte de combinações de estilos, ten-dências e competência. nem sempre o mais caro é o me-lhor, venho deparando com diversas educações; umas mais retro, outras mais modernas e algumas que estão no entre ,eu diria seminovas, possíveis de uso e adaptações .

Talvez se trabalharmos com um olhar mais cuidadoso aos detalhes, possamos aproveitar varias tendências , mes-mo que elas não façam parte na MOdA edUcAÇÃO . Talvez o nosso diferencial possa ser esse, ultrapassar modismos exter-nos e permitirmos ousarmos uma educação mais autêntica! Que contemple o ser em detrimento do ter, uma educação

que diz a que veio: Humanizar.

Jane HaddadMestre em educação, Psicanalista e escritora

BRECHÓ “EDUCACIONAL”

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ensinar jardinagem é um ótimo começo para aproximar seu filho da natureza. Por as mãos na terra, observar as plantas crescendo e acompanhar o nascimento das flores

são formas de ajudar a criança a entender os ciclos naturais além de respeitá-lo. O melhor disso tudo é que não é necessário um enorme jardim. Um vaso pode dar conta do recado.

Há várias tarefas em que as crianças podem participar desde a montagem à manutenção. Regar e cuidar das plantas é uma forma de fazer com que aprendam que para que se mante-nha a vida, é preciso caprichar nos cuidados.

com a jardinagem, a criança desenvolve a paciência já que terá que esperar a plantinha crescer para ver o resultado e ainda terá o benefício de fortalecer o sistema imunológico ao entrar em contato com microorganismos da terra e das plantas, criando anticorpos e melhorando a resistência do corpo.

A criança e a natureza. Os

benefícios para a criança que põe a

mão na terra

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Para incentivar seu filho nesse hábito quase que te-rapêutico, confira algumas dicas que irá ajudá-lo a começar:

não utilize produtos químicos e nem permita que seu filho coloque as plantas na boca.

Vista roupas adequadas à atividade: botas e cal-ças, e, se necessário, chapéu e luvas.

não dê instrumentos pontudos ou cortantes à criança e sempre que utilizados, ensine a lavar e a guardar tudo no lugar próprio.

escolha plantas que crescem rápido, pois a pri-meira experiência se for muito demorada, pode deses-timular a criança fazendo com que perca o interesse pela jardinagem.

Plantas que dão flores que liberam aromas são in-teressantes para trabalhar estímulos e descobertas.

no caso de horta, invista em manjericão, cebo-linha e hortelã. crianças que ajudam a plantar hortas aprendem sobre alimentos saudáveis e estão aptas a de-senvolver uma alimentação mais saudável.

A higienização também faz parte do processo, pois lavar as mãos depois da brincadeira ensina bons há-bitos à criança.

na era da urbanização e da tecnolo-gia, o contato com a natureza é cada vez mais difícil e raro, mas apostar nesse tipo de atividade é importante para desenvolver a socialização e fa-zer com que os pequenos aprendam a respeitar o meio ambiente.

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Oamor não conta cromossomo e nem nada deveria con-tar (excluem-se geneticistas e pesquisadores). Faça um exercício: olhe para as pessoas nas ruas. note o quão

diferente elas são: loiras, negras, altas, baixas, gordas, magras. continue. Achará diferenças no modo de andar, de olhar, de se portar: não importa onde você esteja. Funcionam assim, as ca-racterísticas apresentadas, por um indivíduo, que o torna único, são o que a ciência chama de fenótipo. esse é causado pela so-matória do genótipo (constituição cromossômica de cada indi-viduo) a alterações de cunho temporal e ambiental. Acontece com todos os seres vivos.

em alguns indivíduos, a condição cromossômica resulta em síndromes, como é o caso da Síndrome de down. Por algu-ma razão, ainda não totalmente esclarecida, as pessoas, com a também chamada trissomia 21, nascem com um cromosso-mo a mais. Suas características fenotípicas visíveis são, entre tantas outras, olhos amendoados, uma única prega palmar e protrusão da língua.

eles são comumente reconhecidos como extremamen-te carinhosos, mas também podem ser agressivos, agitados e pirracentos, como qualquer um. eles podem ter dificuldade na linguagem, mas muita gente também tem. Podem apresentar problemas clínicos peculiares e, provavelmente, terão algum grau de deficiência intelectual.

Há mais de um século foram escritos os primeiros textos sobre o tema. O médico inglês John Langdon down, que dá nome à síndrome, descreveu, em 1866, as características de uma síndrome, a qual chamara, na época, de mongolismo (ter-mo considerado atualmente como pejorativo). Pouco tempo depois, o médico francês Jerome Lejéune identificou a altera-ção em um dos cromossomos.

Os estudos deram inicio a um processo de desmistifica-ção da síndrome, muito embora ainda exista a desinformação transformada em discriminação, preconceito e isolamento so-cial. entretanto, atentando-se à época anterior ao entendimen-to da condição genética ou até mesmo a informação mais aces-

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sível, os ganhos sociais foram significativos. Sabe-se que pessoas Sd chegaram, inclusive, a serem internadas em manicômios.

Atualmente, a luta é pela inclusão social. A ideia é de que os espaços em escolas regulares, empresas, convívios sociais estejam abertos a incluí-los. e que possam ser analisados pelos seus potenciais e pelo que podem desenvolver.

Os estímulos começam cada vez mais cedo. Hoje, a sín-drome pode ser descoberta ainda na gestação, entre a 11ª e 14ª semanas, através de um exame de rastreio, o One Stop clinic for Assessment of Risk ( O.S.c.A.R). e o acompanha-mento médico inicia para diagnostico de possíveis doenças associadas: ortopedistas, cardiologistas, neuropediatras, of-talmologistas, endocrinologistas, entre outros. Após o nasci-mento, os estímulos através da intervenção multidisciplinar ganha mais força com tratamentos com terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e fisioterapia. Ob-viamente, os profissionais e tipos de intervenções são esco-lhidos em dependência a cada caso.

As práticas, o ambiente, a acolhida e a postura vão deter-minar o futuro das pessoas com Síndrome de down. Porém, vol-te ao exercício, com você também não foi assim? na verdade, aos poucos, percebe-se que ser diferente é normal e que “defi-ciências” são realidade de todos, só que algumas se apresentam mais visíveis que outras.

Sonha-se que o futuro bem próximo seja significado de inclu-são, de amor, de quebra de discriminações e de valorização de po-tenciais. Que as informações iluminem ignorantes e abram corações de preconceituosos. Que os espaços destinados a todos não existam mais só para alguns. Que a normalidade possa, finalmente, apresentar-se, paradoxal-mente, diferente. Que o amor prevaleça. Afinal, ele não conta cromossomo.

Larissa DominguesTerapeuta Ocupacional

Sonha-se que o futuro bem próximo

seja significado de inclusão, de

amor, de quebra de discriminações e de valorização

de potenciais. Que as informações

iluminem ignorantes e abram corações de

preconceituosos.

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SSorrir faz muito bem, além de trazer aquela deliciosa sensação de bem estar,pode ser um grande aliado da saúde,ajudando prevenir doenças e auxiliando o orga-

nismo a cumprir as suas funções diárias. e vamos sorrir mais! O 3º benefício é:

Pressão arterial Um estudo realizado na escola de medicina da Univer-

sidade de Baltimore, nos estados Unidos, descobriu que rir diminui a pressão arterial, enquanto o estresse a aumenta.

A equipe estudou 20 voluntários saudáveis, não fuman-tes, com idade média de 33 anos. eles assistiam primeiro a um trecho de um filme que causasse estresse e, 48 horas depois, viam um filme de comédia.

Antes de assistir a cada filme, os voluntários ficavam em jejum e submetiam-se a testes para saber como vasos sanguí-neos respondiam a súbitos aumentos no fluxo de sangue.

Ao final do estudo, foi revelado que o estresse reduz o fluxo de sangue em 35%. Já as risadas provocadas pela co-média fizeram com que o fluxo aumentasse 22%, reduzindo a pressão arterial. Paralelo a isso, ocorria uma limpeza dos va-sos sanguíneos.

Bora rir um pouco!

Para rir um pouco!

E No suPERmERCADo

— olha, filho! uma latinha com o seu nome!

— Eu te odeio, pai!

— Não diga isso, mucilon.

QuERo um iPhoNE

— mãe, eu quero um iPhone!

— Por quê?

— Porque todo mundo comprou um.

— E se todo mundo pular da ponte você também vai querer pular?

— Claro que não. Eu vou ficar com o iPhone deles.

PAi VioLENTo

— uma certa vez, seu Lunga dando uma surra em um dos seus filhos, quando ainda pequeno o meni-no gritava:

— Tá bom pai, tá bom pai, por favor, tá bom!

Lunga responde:

— Tá bom? Pois quando tiver ruim diga que eu paro.

LADRão NA CAsA

— o filho conta calmamente para a mãe:

— mãe, hoje veio um ladrão aqui na nossa casa.

A mãe desesperada pergunta:

— meu Deus! E o que ele levou?

o filho responde:

— Nada. Ele só veio pedir seu voto.

Não FAçA isso

— A esposa está na cozinha e escuta o marido na sala gritando com a TV:

— Não! Não faça isso, seu idiota!

A esposa pergunta:

— o que você está assistindo?

E o marido responde:

— Nossa filmagem do casamento.

iNTEREssE Do JoãoziNho

— Joãozinho liga tarde da noite para a professora:

— Professora, você pode repetir o que falou hoje na aula?

— Nossa, você achou tão interessante a aula?

— Não é isso, é que eu não consigo dormir!

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escolher o esporte mais adequado para os filhos exige que se conheça seus gostos, suas capacidades físicas, suas possibi-lidades e, principalmente, suas necessidades.Para cada característica que seu filho tenha, há um tipo de

esporte que se adeque melhor e deve-se respeitar um limite para as atividades que não deve ultrapassar mais de 4 horas de exercí-cios por semana.

crianças coordenadas ou tímidas se dão melhor com ativi-dades coletivas, como vôlei, futebol ou basquete. dessa forma, as tímidas terão ajuda para se socializarem.

crianças muito nervosas ou inquietas, que tem dificuldade para se concentrarem, se dão melhor com natação.

crianças perfeccionistas e que possuem autocontrole, ou até mesmo as preguiçosas, se dão bem com atividades individuais ou aquelas que exigem atividade em dupla, como dança ou artes marciais, dessa forma precisarão se esforçar mais.

Veja abaixo os tipos de atividades ideias de acordo com a faixa etária da criança:

Vale ressaltar que o ideal é que as crianças só comecem a participar de competições esportivas a partir dos 9 anos de idade.

Conheça o esporte certo para cada idade do seu filho

DE 3 A 5 ANos - NATAção

Após a liberação do pediatra que acompanha o de-senvolvimento da criança, a prioridade nessa idade deve ser para atividades que desenvolvam habilida-des motoras fundamentais, locomoção em diversas velocidades ou direções, equilíbrio, resistência, disci-plina, que sejam cooperativas ao invés de competiti-vas e que tem reação entre esforço e resultado.

DE 5 A 7 ANos - FuTEBoL

O futebol é um esporte coletivo que contribui para a sociabilização e pela formação do caráter do indivíduo já que precisa obedecer a regras impostas pelo treinador. Crianças que têm contato com essa atividade tendem a estar mais bem-preparadas para lidar com situações de sucesso e fracasso.Esse esporte trabalha muito a coordenação, a força, a velocidade e a resistência. Outro benefício é que, por ser um esporte de impacto, fortalece também a formação dos ossos e o desenvolvimento muscular.

DE 7 A 9 ANos – ARTEs mARCiAis

O ideal nessa fase é manter a disciplina e desenvolver a capacidade psicomotora, trabalhando a coordenação motora e o equilíbrio, além das relações sociais com outras crianças.

Além dos benefícios físicos, essa atividade também pro-move a autoestima, o controle emocional e a obediência.

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A Revista Planeta Kids,tem o orgulho de comunicar para os nossos leitores, que ganhamos mais força na educação, o que é a prioridade de nosso trabalho. Fizemos uma grande parceria com o SineP (SindicATO dAS eScOLAS PARTicULA-ReS de MinAS GeRAiS), onde, agradecemos o apoio e a confiança A partir dessa edição todas as escolas sindicalizadas

receberão trimestralmente a edição da Revista Planeta Kids. Assim unimos mais força para a educação de nossas crianças e jovens. estivemos presente no Xiii encontro Mineiro de educação, que aconteceu no Tauá,onde pudemos apresentar o nosso trabalho e colher opiniões de grandes educadores mineiros. Tivemos a felicidade em saber que estamos no caminho certo e que, artigos de várias edições já foram utilizados pelos professores em sala de aula. Agradecemos a deus, aos nossos colunistas, apoiadores, parceiros e leitores que colaboram para juntos irmos nessa caminhada. confiram algumas fotos desse encontro cheio de carinho, amor e vontade de construir um mundo melhor. Faça parte da revista, seja um parceiro! Mostre sua escola, seus eventos escolares,contribua com artigos e nos ajude a fazer esse mundo que tanto sonhamos.

Revista Planeta Kids e Sinep. Uma nova parceria de sucesso!

Mais força na educação!

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eles são fofinhos, cheirosos, com dobrinhas e irresistíveis. Os bebês, quando nascem, geram uma onda de alegria na casa. Pais, avós, titios e irmãozinhos ficam encantados com o po-

der que aqueles pequenos seres têm. O problema é que para ex-pressar o tamanho do amor os adultos abusam dos pequeninhos. Apertos incessantes, abraços acompanhado de mordidinhas, sem contar com as famosas sacudidas e arremessos, são as formas en-contradas para chamar a atenção dos bebês. O problema, e que muitos não sabem, são as consequências desses atos. conhecida como Síndrome do Bebê Sacudido (SBS), os mais antigos diziam que a criança estava com o “vento virado”, é uma grave lesão ce-rebral, provocada pelo ricochete do cérebro do bebê dentro do crânio quando a criança é sacudida.

descoberta em 1972, pelo radiologista americano J. caffey, a Síndrome do Bebê Sacudido está relacionada diretamente aos maus tratos com crianças pequenas de 0 a 5 anos. naquela época, cerca de 1,5 milhão de crianças foram diagnosticadas com as le-sões. no Brasil, de acordo com a fisioterapeuta da Secretária exe-cutiva de Saúde do Pará, Brenda Siqueira não é possível ter esses dados, visto que, nem sempre os casos são diagnosticados dessa forma, pois muitos casos são registrados apenas como “maus tra-tos” ou “abuso infantil”.

Para diagnosticar a Síndrome, os sintomas mais comuns nas crianças são irritabilidade extrema, vômito, inchaço e hematomas ao redor dos olhos, pele pálida ou azulada, sonolência excessiva, inconsciência e olhar parado. Aos pais cabem a observação e tam-bém os cuidados no dia a dia. “A violência contra o bebê ou criança normalmente acontece por parte dos pais, parentes ou cuidadores (babás),” ressalta a fisioterapeuta.

caso sua criança esteja com sintomas parecidos o aconse-lhável é procurar um pediatra para observar os sinais. “É difícil falar quais profissionais podem diagnosticar a síndrome. normalmente, como o pediatra é o médico que está mais em contato com a crian-ça, ele é quem deve analisar o quadro clínico, assim como exames por imagem e associar com a história clínica. nem sempre existe evidências da agressão, mas isso não significa que a criança esteja livre, pois para diagnosticar as hemorragias retiniana e subdural são necessários exames mais profundos” conta.

Lesões - entre o cérebro e crânio existe um espaço livre des-tinado ao crescimento e desenvolvimento; os músculos do pes-coço do bebê ainda não estão desenvolvidos. Quando se sacode um bebê ou uma criança pequena, o cérebro ricocheteia contra o crânio, provocando contusão, inchaço, pressão e sangramento (he-

morragia intracerebral). isso pode resultar em dano cerebral grave e permanente, ou mesmo em morte. O ato de sacudir um bebê ou criança pequena também pode provocar lesões no pescoço e na coluna vertebral. As hemorragias da retina podem resultar em perda da visão.

embora o termo “bebê sacudido” seja atribuído a violên-cia sofrida pela criança, a fisioterapeuta Brenda afirma que pode acontecer em outras situações, como brincadeiras normais da in-fância e, inclusive por barulho excessivo e exposição a vibrações.

Tratamentos - O tratamento depende do quadro clínico da criança. Quadros hemorrágicos podem ser tratados clinica ou ci-rurgicamente. Outras sequelas, como cegueira e retardo mental, requerem tratamento de equipe multidisciplinar. Para denunciar crianças que estejam sofrendo da Síndrome a fisioterapeuta indica à Promotoria de Justiça da Vara da infância e Juventude e o con-selho Tutelar.

Cuidado com a forma de carregar seu bebê

Para diagnosticar a Síndrome, os sintomas mais comuns nas crianças são irritabilidade extrema, vômito, inchaço

e hematomas ao redor dos olhos, pele pálida ou azulada, sonolência excessiva, inconsciência e olhar parado.

Especialista explica porque bebês e crianças não devem ser sacudidas

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Muito se fala do lúdico no cotidiano escolar da criança, em como é impor-tante o brincar e a brincadeira, mas por que não utilizar o jogo esportivo?

O jogo esportivo no cotidiano da escolaridade infantil não so-mente oferecerá momentos prazerosos à criança, como também servirá para que a relação professor x aluno torne-se amistosa, agradável, contribuindo para a formação de vínculos cada vez mais fortes, tornando-se um poderoso aliado no processo de aprendizagem da criança ao longo de sua escolaridade.

O boliche é um esporte recomendado aos estudantes pois traz uma série de benefícios que poderão influenciar num melhor desempenho escolar.

Tem a vantagem de poder ser praticado por diferentes pessoas, não im-portando a idade, o peso ou a altura.

Pode-se dizer que o Boliche, é um esporte completo, porque ele propor-ciona o desenvolvimento das partes cognitivas, emotivas e motriz, do praticante.

com o jogo de Boliche, a criança é capaz de perceber posições, direções, distâncias, tamanho, o movimento e a forma dos corpos, contribuindo assim, para o desenvolvimento da estruturação espacial da criança.

O Boliche facilita o aprendizado da criança, pois contribui com o desen-volvimento de aspectos importantes do universo de conteúdos que ela lida no seu contexto escolar, e deve ser encarado como um instrumento pedagógico e lúdico, que estimula o desenvolvimento da orientação e percepção de tempo e espaço, elementos fundamentais no dia a dia da criança que está construindo os seus conhecimentos, além de ser uma brincadeira muito divertida.

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Os benefícios do boliche no desempenho escolar

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E para os professores? É fácil, divertido e estimulante de praticar com a turma. Varias áreas podem ser exploradas durante o jogo, tais

como matemática, física, sociologia, entre outras. Oferece novas formas de pensar e ensinar de forma criativa. Amplia o número de atividades a serem desenvolvidas

com os alunos.

O que o esporte pode melhorar na criança? coordenação motora e mental. concentração e foco em objetivos. Raciocínio matemático. noções de direcionamento e distância. noções de espaço e tempo. Posicionamento e flexibilidade do corpo. interação social para obter novas amizades. desenvolvimento de boa memória. desenvolvimento de boa leitura e escrita.

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As crianças adoram comemorar seu aniversário. con-tudo, os pais precisam conciliar os desejos da criança com o orçamento da família. não é mesmo?

Saiba algumas dicas de economia e criatividade para a festa do seu filho.

Recreação: Fazer uma recreação com brincadeiras antigas, como: pintura, jogos com bola, dança das cadeiras e caça ao tesouro, corrida de sacos, é uma opção barata e que costuma entreter bastante as crianças.

Doces e comida: Fazer as comidinhas e docinhos em casa é uma boa dica para economizar na parte dos comes e bebes de uma festa. Lanchinhos como minipizza, cachorro quente e pão de queijo são receitas fáceis e populares entre as crianças. Beijinhos e brigadeiros são os doces preferidos dos pequenos .Bexigas grandes recheadas com guloseimas também é um item barato que diverte as crianças.

Bebidas: Apesar de o refrigerante ser quase presença obrigatória em festas infantis, a dica é investir em diferentes sabores de suco para oferecer uma opção mais saudável.

Dicas para festa infantil em casaDecoração: Para baratear a produção da festa, princi-

palmente no quesito decoração, a sugestão é fazer tudo ma-nualmente. Bandeirinhas, bexigas e até mesmo os próprios brinquedos da criança ajudam a compor a decoração.

Lembrancinhas: Opções comestíveis, como chocola-tes e balas, em caixinhas de papelão, costumam fazer suces-so entre os pequenos e são fáceis de fazer.

Patrícia proprietária, do Mundo da criança tem pacotes com preços incríveis para aquelas mães que não tem tempo de preparar a festa econômica e prática. O Mundo da criança leva até a sua casa, brinquedos de todos os tamanhos adaptados a todos os espaços, inclusive apartamentos, são mais de 20 opções.

na parte de alimentação, a lanchonete é muito utilizada, servimos lanches (mini hambúrguer, cachorro quente, mini piz-za, pão de queijo, batata frita, esfirra) doces (cascata de chocola-tes com frutas) e bebidas (drinques infantis) em uma lanchone-te com 3 vagões personalizados ou em uma mesa decorada, os dois com assistência de monitores garçom.

Temos também festival de massas a domicilio, na qual um profissional faz na hora a massa escolhida pelo cliente. e tudo com um preço super especial!

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Ao nos tornarmos pais, temos o compromisso de criar e educar nossos filhos ao mesmo tempo em

que passamos a eles nossa herança, seja ela genética, material e também cultural.

Formar nossos sucessores está ligado diretamente à educação que da-mos a eles, e cabe aos pais administrar essa herança da melhor forma possível, principalmente quando a herança envol-ve valores pessoais em vez de materiais ou financeiros.

Um herdeiro é aquele que apenas adquire bens e gasta o que conseguiu ou é um verdadeiro sucessor que absorveu o que lhe foi ensinado e cultivou conhe-cimento suficiente para se tornar apto a construir seu próprio futuro?

Uma criança que cresce e apren-de a lidar com o sucesso e o fracasso, compreende as responsabilidades que terá frente à sociedade, e cabe aos pais educar os filhos para que não sejam de-pendentes, egoístas e que não pensem somente em seu próprio bem estar fren-te aos problemas da vida. A definição de herdeiros pode se encaixar em alguém que espera que as coisas aconteçam, ao

Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros

contrário do sucessor, que dá continui-dade ao legado da família e corre atrás dos objetivos em busca do sucesso.

Ainda que não existam garantias de que o ensino para que os filhos se tor-nem sucessores será bem sucedido, vale à pena a tentativa de passar valores para que os mesmos saibam o que é ser uma pessoa de bem e correta, pois são a edu-cação e os bons exemplos dados pelos pais os responsáveis pela formação do caráter desse indivíduo.

Prevenir os filhos de se tornarem consumistas e gastadores de herança en-sinando sobre o consumo limitado e res-ponsável é importante e os pais devem transformar as dificuldades em oportu-

Os pais devem educar com tolerância, ensinando que a gra-tidão é melhor do que a reclamação, e que as coisas devem ser

conquistadas em vez de manipuladas. devem ensinar que o futuro deve ser planejado a longo prazo, pois não se deve esperar que nada caia do céu para resolver os problemas de forma imediata, mesmo que a história de vida dos pais, incluindo dificuldades e

perdas, precise ser contada como forma de incentivo e exemplo.

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nidades, fazendo com que os problemas sejam enfrentados com garra e disciplina.

Os pais devem educar com to-lerância, ensinando que a gratidão é melhor do que a reclamação, e que as coisas devem ser conquistadas em vez de manipuladas. devem ensinar que o futuro deve ser planejado a longo prazo, pois não se deve esperar que nada caia do céu para resolver os problemas de forma imediata, mesmo que a história de vida dos pais, incluindo dificuldades e perdas, precise ser contada como forma de incentivo e exemplo.

como diz Augusto cury, “Herdei-ros vivem a sombra de seus pais, suces-sores constroem seu próprio legado”.

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Guiomar de Grammont diretora do instituto de Filosofia, Artes e cultura da Universidade de Ouro Preto (UFOP), escritora, dramaturga, Historiadora e Filósofa.

Quando a conheci, ela devia ter apenas dois aninhos. Apai-xonei-me por ela desde o primeiro momento. com um bi-quíni rosa e um chapeuzinho de pano, ela olhava para mim,

curiosa, de mãos dadas com o pai. A rigor nós não tínhamos ne-nhum parentesco, ou pelo menos não existe ainda um nome para o tipo de ligação que seria a nossa, para sempre. eu sou a mãe da madrasta dela, talvez a sua “vodrasta”. Julia é filha de uma primeira relação do meu genro. decidi, contudo, desde que a vi pela primeira vez, que ela seria minha netinha. e sei que ela também me adotou.

Meu amor por ela não diminuiu quando minha neta Auro-ra nasceu. Julia tinha cinco anos e recebeu a notícia com alegria. desde muito pequenina, meses ainda, Aurora desabava de cho-rar quando se despedia da irmã, no domingo, dia em que Julia tinha que retornar para sua casa. Aos poucos, Aurora foi com-preendendo que tinha que ser assim, que ela e Julia são irmãs e se amam demais, mas têm mães e casas diferentes.

Aos poucos, minha filha e a mãe de Julia começaram a partilhar providências relacionadas com as meninas, horários de remédio, informações sobre deveres de casa e aniversários.

Uma cumplicidade se estabeleceu entre elas. Também me afei-çoei muito à mãe da netinha que adotei.

Quando a avó materna de Julia morreu, ela sofreu muito e eu procurei estar ainda mais próxima. Queria que ela sou-besse que podia contar comigo. Fiquei orgulhosa ao descobrir que ela gosta de ler, tanto quanto eu, e me desdobro para en-contrar livros que lhe dêem prazer. Somos uma da outra, nos pertencemos, vejo nela a menina que eu fui. nossa história é como a de muitas famílias de hoje, que transcendem os laços

de sangue e vão criando outros laços, de ternura e amizade.

O amor é infinito e quanto mais se divide, maior fica.

O amor é infinito! E transcende os laços de sangue!

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uma maldade com a fome.

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