revista pharma nostra

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Canal Aberto Como a falta de AFE e AE se tornou um grave problema para o setor magistral. Ano 3 - Edição nº 5 - VENDA PROIBIDA Remetente: Rua Estácio de Sá, 530 Campinas-SP CEP 13080-010 CONQUISTAS EM RISCO

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Page 1: Revista Pharma Nostra

CanalAberto

Como a falta de AFE e AE se tornou umgrave problema para o setor magistral.

Ano

3 -

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º 5

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Remetente: Rua Estácio de Sá, 530Campinas-SP CEP 13080-010

CONQUISTASEM RISCO

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EDITORIAL

A reportagem de capa desta quinta edição da revista Canal Aberto trata de um tema muito importante para o merca-do magistral: a necessida-de urgente de adequação da documentação das farmácias, especialmente no que se refere às Autori-zações Especiais (AE) e às Autorizações de Funcio-namento (AFE). Depois de todos os problemas enfrentados, e superados, pelo setor nos últimos anos, é inconcebível que se coloquem tantas con-quistas em risco.

D i s t r i b u i d o r e s , farmácias, entidades de classe e órgãos públicos têm responsabili-dades nessa questão e devem fazer de tudo para sanar o proble-ma no menor prazo possível. Enti-dades de classe e órgãos públicos já estão fazendo, reunindo-se e buscando soluções. Os distribui-dores, por sua vez, não podem esmorecer na missão que lhes foi atribuída pela legislação, que é a de exigir a regularização de seus clientes. E as farmácias devem se esforçar, cada vez mais, para aten-der aos requisitos legais. Fazendo sua parte, terão autoridade moral para exigir providências de outros setores.

De nossa parte, na Pharma Nostra, a decisão é clara: vamos cumprir, rigorosamente, o que está estipulado na lei. Temos a certeza de que é preciso fazer de tudo para que o mercado consolide os ganhos obtidos até agora e siga evoluindo, contribuindo para melhorar a saúde da população e para o desenvolvimento econômi-co do país. Esta edição de nossa revis-ta, no entanto, tem mais a oferecer a nossos clientes e amigos. Nas páginas seguintes, como sempre, procuramos apresentar informa-ções úteis para o ramo farmacêuti-co. Leia, por exemplo, a reporta-gem sobre os resíduos de serviços de saúde. Nem sempre tratado com o devido cuidado, esse assunto interessa a todos, como empresários, profissionais e cida-dãos, pois resíduos de nossa ativi-dade podem ser uma grave ameaça ao meio ambiente e à saúde pública. Vale também acompanhar com atenção a maté-ria sobre as linhas de crédito disponíveis para pequenas empre-sas, de muita ajuda para o desen-volvimento de nosso negócio. E tem mais, muito mais, nas próximas páginas. É, portanto, com orgulho que oferecemos a vocês a quinta edição de nossa revista. Esperamos que façam bom proveito.

CONQUISTAS EM RISCO

EXPEDIENTE:

Canal Aberto é uma publicação da Pharma Nostra distribuída, gratuitamente, aos seus clientes, fornecedores e parceiros comerciais. Toda correspondência deve ser encaminhada para a Rua Estácio de Sá, nº 530, Campinas, SP, CEP 13080-010, aos cuidados do Departamento de Marketing. Fone (19) 2101-4000. E-mail: [email protected]

MATRIZ: R. Aquidabã, 1.144 - Méier - Rio de Janeiro-RJFILIAL GO: Via Primária 5-D Qd. 10 Mod.01 S/N-DAIAAnápolis-GOFILIAL SP: Rua Estácio de Sá, 530 - Campinas-SP

Ano 3 - Edição nº 5Editor: Marcos Garcia de Oliveira (MTb 17.751)Coordenação de Publicação: Depto. de Marketing Pharma NostraColaboradora: Ana Paula FidélisProdução: TAG ComunicaçãoProjeto Gráfico e Diagramação: André MorelliRevisão: Tom PerroniImpressão: Personal GrafikTiragem: 6 mil exemplares

Page 5: Revista Pharma Nostra

GESTÃO 16CRÉDITO PARA CRESCER

SUMÁRIO

CANAL EXPRESSO 06CRIME SEM CASTIGOO FARMACÊUTICO SUMIU...ESTRATÉGIA PARA COMPETIRCONTROLE RESTRITOIOGA CURA CÂNCER?WAL-MART E AS 40 FARMÁCIASCALENDÁRIO

CAPA 10CONQUISTAS EM RISCO

BELEZA 18A FONTE DA JUVENTUDE ESTÁMAIS PRÓXIMA

MEIO AMBIENTE 22FALTA INFORMAÇÃO E SOBRAM AMEAÇAS

ACONTECEU 26PALESTRA EM GOIÁS200 ANOS DE VIGILÂNCIA

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A comercialização de medicamentos falsificados é crime hediondo e pode resultar em até 15 anos de cadeia, mas essa é uma atividade que vem crescendo no país, garante o Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária. O diretor presidente da instituição, Rui Dammenhain, diz que os produtos entram no país pelo Paraguai e Uruguai e incluem desde Viagra, Levitra e Cialis até remédios para celulite, queda de cabelo, emagrecimento, analgésicos e produtos usados para o tratamento de câncer, todos sem eficácia para a saúde. "Sem a conscientização da população, por campanhas educativas, esta situação só tende a piorar", afirma. Ele recomenda, aos consumidores, cuidados como: atenção ao lacre das embalagens, compra apenas em farmácias, exigência de nota fiscal e observação do estado geral da embalagem.

CRIME SEM CASTIGO

O Conselho Regional de Farmácia (CRF) do Estado de São Paulo constatou a falta de farmacêuticos em 455 das 513 farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais públicos da capital paulista, vistoriados entre 1998 e janeiro deste ano. Além da ausência do profissional, os fiscais do órgão verificaram dificuldades, como condições de limpeza inadequadas no armazenamento de remédios, manutenção de medicamentos diretamente no chão e expostos à luz solar e áreas de manipulação de quimioterápicos instaladas em locais com trânsito livre de funcionários. Para o CRF, o fato mais preocupante é a entrega de remédios controlados (tarja preta) sem a presença de farmacêuticos de plantão, o que representa crime previsto no Código Penal. A Lei 5991/73 determina a existência de um farmacêutico nos estabelecimentos durante todo o horário de funcionamento.

O FARMACÊUTICO SUMIU...

O Neo Química incorporou o Laboratório Ducto e, agora, passa a comercializar os medicamentos produzidos pela marca. O objetivo é fortalecer o Neo Química, agregando novos produtos no portfolio para uma participação maior de mercado. A incorporação do Laboratório Ducto faz parte de uma reorganização que o Grupo Limírio Gonçalves (Neo Química, Neo Marcas e Neolatina) vem realizando nas empresas do segmento farmacêutico. De acordo com Eduardo Guedes, diretor de marketing do Neo Química, o objetivo é criar sinergia comercial entre as marcas e concentrar atividades comuns em unidades maiores. “A medida é uma estratégia para enfrentar o mercado farmacêutico, cada vez mais competitivo. Hoje, o crescimento no setor depende, principalmente, da conquista de espaço na concorrência por meio de incorporações, compras e, ainda, ações de marketing”, afirma.

ESTRATÉGIA PARA COMPETIR

CANAL EXPRESSO

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CANAL EXPRESSO

Por conta da alta taxa de consumo de medicamentos anorexígenos no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu aumentar o controle sobre a venda desses produtos, com a intenção de reprimir a venda sem receitas, que tem ocorrido com freqüência. Segundo as novas regras da Agência, o paciente comprará medica-mento para até um mês de tratamento, com controle de doses máximas de cada substância e proibição de uso de laxantes e inibidores de apetite, além da repressão a uso de diuréticos. Para a compra de medicamentos anorexíge-nos, um novo tipo de receita médica, na cor azul e com identificação "B2", deverá começar a circular e terá validade de apenas 30 dias. De acordo com a Anvisa, o descumprimento das novas exigências fica sujeito às sanções da Lei 6.437/77. Ela estabelece penalidades que chegam até à interdição do estabelecimento e multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Ao farmacêutico responsável pelo estabelecimento, também cabem as sanções do conselho profissional competente.

CONTROLE RESTRITO

Defensores e críticos da medicina tradicional na Índia se preparam para uma nova batalha "científica" após a promessa, do iogue mais popular do país, de demonstrar em três anos que a ioga pode curar o câncer. “Curei centenas de pacientes e apresentei os registros médicos de 35 deles no hospital AIIMS de Nova Délhi”, disse, recentemente, o iogue conhecido como "swami" (mestre) Ramdev, numa conferência pública diante de um painel de membros da Associação Médica da Índia (IMA). Ramdev é quase uma instituição no país. Ele comanda um programa de televisão, sucesso de audiência, no qual, usando uma túnica laranja, ele ensina posturas da ioga. Ao mesmo tempo, anuncia os produtos de seu império farmacêutico. Na televisão, o iogue garante que a sua técnica de exercícios respiratórios, conhecida como "pranayama", cura ou alivia hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, herpes e queda de cabelo. Mas os médicos indianos se irritam

com a insistência do "swami" na capacidade da ioga para curar os tumores de sangue, garganta, mama, glândulas pituitárias e próstata. “Não é uma questão de fé. Há estudos. As células cancerosas morrem num ambiente oxigenado. E, pela ioga, o corpo humano multiplica por dez a quantidade de oxigênio disponível. Assim, o câncer se cura”, disse o porta-voz do iogue, S. Tigarawala. A polêmica entre a ioga e o câncer nasceu de declarações de Ramdev. Pouco tempo atrás, ele afirmou que a ciência médica moderna está baseada na ignorância e que os médicos, na realidade, tentam manter as pessoas permanentemente doentes. Ashok Adhaoo, presidente da IMA, acha que essas afirmações podem prejudicar a sociedade. “Não se deve enganar o povo desse modo. Ramdev está fazendo um bom trabalho com a ioga, mas tem que ser responsável e saber que muitos de seus seguidores acreditam nas suas palavras de forma cega”, disse.

IOGA CURA CÂNCER?

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A rede de varejo Wal-Mart vai abrir 40 farmácias nos corredores de serviços de suas lojas brasileiras, neste ano. O total representa um acréscimo de 30% no número de drogarias da empresa no país, hoje em torno de 134. O investimento na venda de medicamentos é uma das estratégias da empresa para crescer ainda mais, fora dos Estados Unidos. No ano passado, esses mercados foram responsáveis por manter o resultado financeiro positivo da empresa. Em encontro com sete mil funcionários da companhia, no fim de janeiro, o presidente mundial do Wal-Mart, Lee Scott, divulgou o crescimento de 18,2% nas vendas líquidas internacionais em 2007, em relação a 2006. O aumento global das vendas da varejista, incluindo aí os resultados dos Estados Unidos, ficou em modestos 2,4%. O presidente do Wal-Mart destacou o programa de venda de medicamentos genéricos, implantado em junho do ano passado na filial brasileira e presente também no México, Porto Rico e EUA. Segundo Scott, o programa proporcionou economia aos consumidores brasileiros, ao oferecer descontos de 50% a 60% nos produtos, em comparação ao preço do remédio de referência. A estratégia, ainda segundo o executivo, faz parte do compromisso do grupo em "reduzir custos com saúde global".

WAL-MART E AS 40 FARMÁCIAS

CALENDÁRIO

CANAL EXPRESSO

CPHI JAPAN09 à 11/04Tokyo - Japan CPHI China24 à 26/06Pundong ShanghaiChina

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22º Congresso Brasileiro de Cosmetologiawww.abc-cosmetologia.org.br25 à 29/05Transamérica Expo CenterSão Paulo-SP 13ª FCE Pharma e Cosmetiquewww.fcepharma.com.br www.fcecosmetique.com.br27 à 29/05Transamérica Expo CenterSão Paulo-SP

24º Fispal Tecnologiawww.fispal.com.br03 à 06/06Anhembi - São Paulo-SP

14ª FISA - Foods Ingredientes South Americawww.fi-events.com.br03 à 05/06Expo Center NorteSão Paulo-SP Feira Hospitalar (Diagnóstica, Odontobrasil, Reabilitação)www.hospitalar.com.br10 à 13/06Expo Center NorteSão Paulo-SP

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CONQUISTASEM RISCOCONQUISTASEM RISCO Farmácias, distribuidores, entidades de classe e órgãos públicos buscam saídas para adequar a documentação das farmácias, evitar novos problemas para o mercado e não colocar em risco as conquistas do setor.

A inexistência ou falta de renovação da Autorização de Funcionamento (AFE) e da Autorização Especial (AE) vem se transformando num problema grave que, no limite, pode travar toda a atividade magistral no país. Obrigadas pela lei a exigir os documentos de seus clientes, as distribuidoras de insumos farmacêuticos têm verificado um número expressivo de farmácias em situação inadequada, o que impede a venda de produtos e traz prejuízo para toda a cadeia de fornecimento de medicamentos para a população. Preocupadas com a questão, entidades como a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) e a Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Insumos Farmacêuticos (Abrifar) vêm buscando solução para o problema, cuja origem é polêmica. Para alguns, a causa é o desinteresse dos farmacêuticos em se informar e buscar a regularidade junto aos órgãos fiscalizadores. Outros, atribuem as dificuldades atuais à lentidão das agências oficiais no que se refere ao esclarecimento de dúvidas e à concessão ou renovação das autorizações. E há também quem se queixe do custo envolvido nesse processo.

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Os meses iniciais de 2008, por isso, foram marcados por intensas conversas entre os representantes do setor e dos órgãos públicos. Um dos resultados desses encontros foi a decisão de reforçar, junto aos empresários do mercado farmacêutico, a importância de buscar a regularização junto às agências fiscalizadoras. “A legislação exige os documentos e nós temos que cumprir a lei”, lembra o presidente da Anfarmag, Hugo Guedes. Segundo ele, a entidade já deu início ao processo de alertar as farmácias magistrais sobre a essencialidade de se enviar, o mais rápido possível, a documentação necessária para obter ou renovar a AE e a AFE. “Ao mesmo tempo, estamos conversando com a Anvisa para buscar saída para as AE/AFE retidas”, conta. A mesma posição é adotada na Abrifar. Segundo o presidente da entidade, José Abdallah Nehme, uma documentação adequada “é a base de nosso negócio, é a sobrevida do mercado”. Por isso, diz ele, “a Abrifar sugere que todas as farmácias busquem, com a maior urgência, a regularização da documentação. E quando houver dificuldades, busquem apoio nas associações de classe e conselhos. Não fiquem parados. Estar com a documentação em dia, é primordial”. Além disso, informa Gabriela Gonçalves da Silva, gerente executiva da entidade, a Abrifar vai “difundir junto aos clientes o comunicado conjunto Abrifar/Anfarmag/Racine e acompanhar, no Diário Oficial da União, as publicações de renovações de Autorização de Funcionamento e Autorização Especial de farmácias magistrais, e manter contato com associações do setor magistral para viabilizar uma ação efetiva e pró-ativa junto à Anvisa”.

Enquanto isso, em todo o país, farmácias de todos os portes continuam às voltas com problemas para os quais não têm solução. É o caso de um conhecido estabelecimento do interior de São Paulo, com 11 anos de mercado, que há quase um ano vem operando irregularmente, apesar de ter tomado todas as providências exigidas pela lei, e no tempo adequado. “Paguei a taxa e dei entrada no processo, em junho do ano passado, e estou esperando até agora a publicação da autorização no Diário Oficial”, conta a proprietária da farmácia, que prefere não se identificar. De acordo com ela, essa situação coloca os estabelecimentos em um fogo cruzado. “De um lado, somos cobrados pelos fornecedores, que são obrigados, por lei, a exigir a documentação em dia. De outro, não conseguimos respaldo dos órgãos públicos. Nós já fizemos de tudo, mas ainda não conseguimos obter a confirmação da nossa regularidade. Assim, a gente fica perdida”, diz ela. Outra farmacêutica, de outra cidade paulista, que também prefere não se identificar, também mostra-se inconformada. “Dei entrada ao processo em outubro de 2007 e a papelada continua em trâmite. É uma coisa chata, que nos deixa desmotivados. E o pior é que tudo isso tem custo alto. É R$ 500 aqui, mais R$ 500 ali e assim vai. Pagamos e não temos retorno”, reclama.

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ESPERA

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CAPA

Os documentos necessários para a solicitação da AFE são:

•Formulário de Petição preenchido, em Word (específico para Farmácia/Drogaria);•Cópia da Licença Sanitária emitida pela autoridade sanitária competente, referente ao exercício anterior ou atual;•Cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), dentro do prazo de validade;•Original do Comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização Sanitária. As orientações para pagamento da taxa de fiscalização encontram-se no site da Anvisa, na seção Serviços/Informações sobre Arrecadação/Pagamento de Taxas de Autorização de Funcionamento de Farmácias.

1° PASSO:Entrar no site da Anvisa: www.anvisa.gov.br/servicos/form/inspecao/index.htm;Clicar no item Formulário de funcionamento/farmácias e drogarias, abrir o arquivo em word e preencher.

2° PASSO:Após preenchimento do Formulário de Petição, em Word (específico para Farmácia/Drogarias), juntar toda a documentação, referida no quadro ao lado, e encaminhar à Anvisa;

3° PASSO:Envio da documentação para a Anvisa. A documentação para a formação do processo para a AFE deverá ser apresentada, pela empresa, por uma das seguintes formas:

- Por meio de correspondência, encaminhada à Anvisa – Caixa Postal 6184 - CEP 10749-970 - Brasília-DF, ou

- Diretamente no balcão de atendimento da Unidade de Atendimento ao Público (UNIAP) da Anvisa, no seguinte endereço: SEPN Quadra 515, Bloco B, Edifício Ômega, Térreo, Asa Norte, Brasília-DF CEP:70.770-502.

PASS

O A

PA

SSO

Procedimentospara a renovaçãoda Autorizaçãode Funcionamento:

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Preencher o formulário de Petição disponível nos endereços:http://www.anvisa.gov.br/servicos/form/med/gemec/port6_anexo1.pdfou http://www.anvisa.gov.br/servicos/form/med/peticao/pet_conces_exceto2.doc;

Preparar cópias dos documentos que encontram-se relacionados no site: https://www.anvisa.gov.br/peticionamento/sat/Consultas/ConsultaAssuntoPersistir.asp;

Pagar o GRU no Banco do Brasil, cujo valor irá depender do porte econômico da empresa (farmácia). O Fato Gerador é 3417. O original deve ser colocado no processo que irá para Anvisa, sendo que a cópia ficará na farmácia, junto aos demais documentos organizados;

Enviar pelo correio, com aviso de recebimento (AR), para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aos cuidados da Gerência Geral de Inspeção e Controle de Insumos, Medicamentos e Produtos (GGIMP) no seguinte endereço: SEPN, 515, Bloco B, Edifício Ômega, Brasília/DF - CEP 70.770-502;

A RDC 23/2003 estabelece, em seu ANEXO I, uma Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, cujo valor vai de R$ 250 a R$ 5 mil para a renovação da Autorização Especial.

CAPA

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Procedimentos para arenovação da AutorizaçãoEspecial (código 3417):

Relação dedocumentos deinstrução:

Para acessar osite, faça daseguinte forma:Acesse www.anvisa.gov.br, clique em Serviços/Atendimento e Arrecadação/Consultas de assuntos/Funcionamento da Empresa/código 784 - Renovação de AE, Farmácias de Manipulação de Substâncias sujeitas a Controle Especial.

Clique sobre o número "784" para ver a documentação da renovação da Autorização Especial.

Formulário de Petição;

Via original do comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (GRU);

Cópia da licença sanitária atualizada;

A petição e os documentos devem ser feitos em duas vias, utilizando folha de papel tamanho A4;

Montar o processo conforme Resolução RE nº 1/2001, de forma organizada, com separação de folhas devidamente identificadas.

Ao enviar sua documentação para a Anvisa, não se esqueça doAviso de Recebimento (AR). Trata-se de um serviço opcional oferecido pelosCorreios, por meio do preenchimento de um formulário disponível em qualqueragência, que permite comprovar para quem foi entregue a correspondência.O formulário do AR é devolvido ao remetente com a assinatura da pessoa querecebeu a correspondência. Com ele, você pode comprovar, a qualquer momento,o envio da documentação. É importante também descrever os documentos queestão sendo enviados (Renovação das Autorizações de Funcionamento Comum -AFE - e Especial - AE).

Um cuidado importante:

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AÇÃO PARA REGULARIZAR

CAPA

Gabriela Gonçalves da Silva, gerente executiva da Abrifar, explica que as renovações das Autorizações de Funcionamento Comum (AFE) e Especial (AE), são exigências legais estabelecidas pela lei 5991/73 (que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências) e pela lei 9782/99 (que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, criando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária — Anvisa). Segundo ela, somente com as exigências estabelecidas pela publicação da RDC 8/07, que dispõe em caráter excepcional do parcelamento de débitos originários da taxa de fiscalização de vigilância sanitária, referentes à renovação das AFE / AE, a taxa de renovação passou a ser cobrada efetivamente pela Anvisa. “Desta forma, atualmente, o mercado magistral tenta se adequar às exigências sem comprometer os trâmites comerciais”, diz. Em sua opinião, será necessária uma ação pró-ativa das Vigilâncias

Sanitárias estaduais e municipais e da Anvisa para que a cadeia magistral não sofra um colapso. “Desta forma, a Abrifar, seguindo as diretrizes dispostas nas regulamentações sanitárias e prezando pela qualidade dos produtos que chegam ao consumidor, procura orientar seus associados sobre a extrema importância da verificação da atualização da documentação sanitária de seus clientes, tais como o Certificado de Responsabilidade Técnica (emitido pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado), a Licença de funcionamento (Municipal ou Estadual), a AFE (Autorização de Funcionamento emitida pela Anvisa/DF), a AE (Autorização Especial, quando aplicável, emitida pela Anvisa/DF) e as Licenças do Exército, Polícia Civil e Polícia Federal, quando aplicáveis”. Para Gabriela Gonçalves, é muito importante que distribuidores, importadores e todos os participantes deste setor possam trabalhar de forma educativa junto às farmácias de manipulação, para que todas se adequem às exigências sanitárias legais.

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GESTÃO

CRÉDITO PARA CRESCERBancos oficiais e privados têm recursos para emprestar a quemquer expandir ou melhorar seu negócio. A decisão de recorrer aesse dinheiro, porém, deve ser precedida de muito planejamento. Se você tem um bom projeto de investimento ou acredita que, com algum recurso adicional, pode fazer sua empresa sair de dificuldades momentâneas e voltar a crescer, saiba que os bancos oficiais e privados têm dinheiro para emprestar. Apesar de responderem por, aproximadamente, 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e 60% dos empregos gerados no país, as micro e pequenas empresas (MPE) recebem apenas 10% dos créditos concedidos pelos bancos oficiais e privados. No entanto, garante Luiz Ricardo Grecco, analista da Assessoria de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae-SP, o dinheiro existe e pode ser utilizado com sucesso para o desenvolvimento das empresas. Mas sempre com muito cuidado. De acordo com o analista, o crédito para as MPE é oferecido por todos os bancos, nas mais diversas modalidades. “Tem recursos para investimento, capital de giro, pagamento do 13º salário, estoque, dificuldades de caixa e assim por diante. Seja qual for a necessidade da empresa, há uma linha de crédito específica”, conta Grecco, que adverte: “O que o empresário precisa avaliar, antes de recorrer a uma dessas linhas, é se o custo disso cabe no seu projeto. Ou seja, precisa conhecer o impacto dos juros nos custos e os benefícios no resultado líquido”.

Premissa básica: O ponto inicial de qualquer pedido de empréstimo é o planejamento. É preciso saber quanto vai custar, o resultado que os novos recursos vão trazer e o tempo de retorno do investimento, para definir a carência e o prazo de

pagamento do financiamento. Com essas informações na cabeça, o empresário está pronto para sair em busca de financiamento. Se a necessidade for de capital de giro, ele vai encontrar, nos bancos, empréstimos de curto prazo a juros de mercado (mais altos que os subsidiados), em torno de 2,5% ao mês ou 34% ao ano. São recursos que podem ajudar na hora de negociar um pagamento à vista com o fornecedor, a suprir o caixa momentaneamente abalado por um surto de inadimplência entre os clientes e, enfim, atender às necessidades pontuais. O ponto positivo desse tipo de recurso é seu reflexo rápido no

resultado, mas é preciso ter certeza de que o custo é compensador. Já para o empreendedor interessado em expandir sua atividade, ampliando instalações, montando um novo laboratório ou adquirindo equipamentos mais avançados, a opção deve ser pelas linhas de crédito oferecidas pelos bancos oficiais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, entre outros), que não têm concorrentes entre as

instituições financeiras privadas.

Burocracia adequada: Com maiores prazos de carência e pagamento, e juros subsidiados, existem diversas linhas desse tipo à disposição dos empresários. No caso de linhas como o financiamento de máquinas (Finame), BNDES Automático e para financiamento de projetos, existe o problema de concorrência com as empresas maiores, preferidas pelos bancos repassadores

CUIDADOS NA HORA DE EMPRESTAR O Sebrae recomenda que o empresário entenda bem os motivos que estão levando sua empresa a pedir empréstimo:• Verifique as vantagens de tomar emprestado dinheiro do banco e só o faça quando estiver seguro de que a empresa terá condições de pagar;• Verifique se o financiamento é condição imprescindível para o sucesso de sua empresa;• Lembre-se que obter um financiamento para cobrir outro tem levado empresas a contrair dívidas crescentes e difíceis de serem quitadas;• Não utilize o crédito como meio de cobrir prejuízos operacionais permanentes da sua empresa. O crédito deve ser utilizado para expansão e fortalecimento do negócio ou para capital de giro.

SEJA QUAL FORA NECESSIDADE DA EMPRESA, HÁ UMA LINHA DE CRÉDITO ESPECÍFICA.

Page 17: Revista Pharma Nostra

GESTÃO

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NÃO ECONOMIZE INFORMAÇÃO

Há sempre um caminho – que pode ser mais ou menos longo – a ser percorrido quando se quer tomar um empréstimo. Negociação, documentação e garantias são sempre necessárias, mas um empresário bem organizado pode queimar etapas se estiver preparado com antecedência para isso. O que os bancos querem, na hora de decidirem pela aprovação ou não do crédito, é informação sobre a empresa tomadora, para diminuir os riscos. Assim, quem precisa de dinheiro emprestado deve ter, à mão, um bom plano de negócios, balanço, relatórios gerenciais e outros documentos que mostrem a real situação da empresa e suas perspectivas. “Não se pode economizar informações na hora de solicitar um empréstimo”, avisa o analista do Sebrae, Luiz Ricardo Grecco. “Vale até mesmo um convite para o gerente do banco conhecer a sua empresa”, completa. Empresa bagunçada sempre vai ter dificuldades nesse momento. Na dúvida, o banco não vai emprestar. “O empresário pode ouvir, por exemplo, que o banco não tem recursos”, diz Grecco. Ele recomenda que se assista aos vídeos produzidos pelo Sebrae sobre os cuidados para se obter crédito e adianta: “Há três pontos básicos que precisam ser apresentados ao banco: histórico da empresa, demonstração de que o empresário conhece o negócio e visão de futuro”. Outra questão, são as garantias exigidas em algumas linhas. Quem não tem patrimônio para oferecer nessa hora, pode recorrer a mecanismos como os fundos de aval, que funcionam como um seguro. É o caso do Funproger, para as linhas do Proger, e do Fampe, do Sebrae. Neste último caso, para ter o Sebrae como avalista da operação, o tomador do empréstimo paga uma taxa de 0,10% ao mês pelo prazo do financiamento. Ou seja, para receber um empréstimo de R$ 50 mil para ser pago em cinco anos, o empresário paga uma taxa de R$ 3 mil na liberação dos recursos. O Fampe garante até 50% das operações, enquanto que o Funproger garante até 80%.

(instituições privadas) por oferecerem maior reciprocidade. Mas as pequenas e médias empresas têm a possibilidade de recorrerem à linhas como o Proger, nos bancos oficiais. Direcionados à empresas que faturam até R$ 5 milhões, os empréstimos do Proger têm burocracia adequada à realidade das pequenas empresas e recursos abundantes. Os juros chegam, no máximo, a 6% ao ano, mais TJLP (6,25% ao ano), o que significa cerca de 1% ao mês. Como todas as demais linhas para investimento, têm prazo de carência que pode variar de seis meses a um ano, permitindo ao farmacêutico se adaptar à nova situação e começar a pagar o empréstimo com os resultados do investimento. Uma alternativa para empresários, cujo faturamento não ultrapasse os R$ 60 milhões ao ano, é o Cartão BNDES. Com taxa subsidiada de 1,7% ao mês (23% ao ano) e pouca burocracia, é excelente opção para financiamento do capital de giro e pequenos investimentos. Trata-se de uma linha de crédito pré-aprovada, com limite de R$ 250 mil, para ser usada nos mais diversos tipos de compras. Não exige grandes garantias por parte do tomador e a solicitação é feita por intermédio do site www.cartaobndes.gov.br, mas é preciso cumprir as exigências de praxe na concessão de créditos. Portanto, como diz o analista do Sebrae, Luiz Ricardo Grecco, os recursos existem, mas é importante ter clareza sobre como usar. “É preciso saber o que se está fazendo, onde se quer chegar e como se quer chegar”, avisa. Segundo ele, a maioria dos insucessos na aplicação de recursos emprestados se deve à surpresas no meio do caminho. “Por isso, é preciso ter planejamento. Sem isso, recurso barato se torna muito caro”.

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BELEZA

A FONTE DAJUVENTUDE ESTÁMAIS PRÓXIMACom o avanço da tecnologia, produtosantienvelhecimento ganham eficácia e trazembenefícios cada vez maiores para as mulheres.

A busca pela juventude, ou pelo menos por maneiras de driblar os efeitos do tempo sobre o corpo humano, é tão antiga quanto a humanidade. E o fato é que homens e mulheres vêm ganhando pontos nessa corrida. Ainda estamos longe da vitória, é claro, mas com a ajuda da tecnologia, os tratamentos antienvelhecimento avançaram rapidamente nas últimas décadas. Uma evidência disso é o fato de que mulheres de 40 ou 50 anos, hoje em dia, são referências de beleza, algo impensável em épocas relativamente recentes, quando senhoras dessa idade abdicavam definitivamente da luta contra o tempo e rendiam-se aos efeitos do envelhecimento. O arsenal de recursos hoje à disposição do público feminino e masculino é imenso. Bilhões de dólares são investidos, a cada ano, em pesquisas que geram novos produtos, que por sua vez geram outros bilhões de dólares. De cremes produzidos com base na nanotecnologia às substâncias sintéticas, desenvolvidas nos maiores laboratórios do mundo, passando por cirurgias plásticas, aplicações de botox e outras soluções, há sempre uma alternativa para quem pretende manter, por mais tempo, o frescor da juventude. Mas é no campo dos cosméticos que ocorreram os avanços mais impressionantes. Não há ramo da ciência hoje, no mundo, que não dê sua contribuição para a pesquisa e a produção de novas substâncias antienvelhecimento. Da física à química, da biologia à matemática, todos os conhecimentos disponíveis são utilizados nos laboratórios voltados para a produção de cosméticos.

Assim, o mercado de cosméticos pode oferecer hoje, aos seus clientes, produtos de eficácia comprovada e efeito rápido, capazes de atuar sobre os mais diversos tipos de pele.

Prevenção: Embora o envelhecimento cutâneo seja causado por uma série de fatores, a exemplo do estresse e da poluição, a redução das fibras de colágeno e a ação dos radicais livres são as grandes vilãs do processo. Desta forma, a prevenção deve ocorrer por meio de produtos com ativos específicos. Para reverter os efeitos do fotoenvelhecimento, estão no mercado substâncias que atuam aumentando a hidratação, corrigindo imperfeições da pele, atenuando manchas e melhorando a elasticidade do tecido. Ao longo do tempo, o resultado deste tratamento é uma pele rejuvenescida, com menos rugas e melhor elasticidade. Os extratos de aminoácidos são grandes responsáveis pela auto-regeneração do organismo. Presentes em alguns princípios ativos utilizados pela indústria cosmética, como o Ajidew, são as matérias-primas essenciais das proteínas que a pele necessita, tais como a queratina, elastina, reticulina e colágeno. Por sua vez, os silanóis são oligoelementos que normalizam a permeabilidade da pele, melhorando a absorção cutânea e celular. Também são os grandes responsáveis pelo aumento da energia das células, acelerando o processo de produção de proteínas. O ácido alfa lipóico, encontrado

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UM INIMIGO DENTRO DE NÓS O que caracteriza um radical livre é o número ímpar de elétrons, partículas do átomo que giram em torno do núcleo, como planetas ao redor do Sol. Elétrons só funcionam aos pares e, quando um deles fica só, tende a atrair outro elétron, de outra molécula. Se esta outra molécula é muito atacada, perde muitos elétrons, fica velha e doente, gerando os problemas do envelhecimento, câncer ou outras doenças no corpo do qual faz parte. Este processo ocorre a cada vez que respiramos, desde o dia em que nascemos, mas as agressões do ambiente, estresse, poluição, ingestão de toxinas, também contribuem para seu desenvolvimento. A melhor forma de reduzir a velocidade desse processo é evitar a exposição às agressões ambientais e manter uma dieta equilibrada, que inclua vitaminas C e E, betacaroteno, licopeno e outras substâncias com ação antioxidante. Como nem sempre isso é possível, a indústria vem desenvolvendo ativos que atuam de forma eficiente no combate aos radicais livres.

naturalmente em nosso organismo, protege a pele contra os radicais livres, inibindo o processo inflamatório das células e, também, auxiliando outros antioxidantes a permanecerem mais tempo no interior das células.

Nanotecnologia: Para potencializar seus resultados, alguns ativos são transportados por veículos vetoriais que levam as substâncias às camadas mais profundas da pele. Tais condutores podem ser de dois tipos. Os primeiros são os lipossomas, pequenas vesículas compartimentadas e sólidas, com revestimento similar à estrutura da membrana plástica. Mas o uso dos lipossomas apresenta algumas desvantagens: eles liberam os princípios ativos muito rapidamente, sem conduzi-los às camadas mais profundas da pele. Consideradas as mais eficazes e modernas condutoras, as nanocápsulas são estruturas poliméricas porosas, capazes de fixar em sua superfície ou armazenar em seu interior ativos de diferentes naturezas, liberando-os de maneira gradativa e cronológica. Com tudo isso, não é de estranhar que mães e filhas, em alguns casos, pareçam irmãs. Para quem se cuida, a cosmética parece fazer o milagre de parar o tempo, pelo menos durante alguns anos. E a tendência é que ocorram novos e rápidos avanços. Se isso se confirmar, podemos estar próximos da fonte da juventude.

MULHERES DE40 OU 50 ANOS,HOJE EM DIA, SÃOREFERÊNCIAS DEBELEZA.

NÃO É DEESTRANHARQUE MÃES EFILHAS, EMALGUNS CASOS,PAREÇAM IRMÃS.

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CUIDADOSDEVEMCOMEÇARCEDO

Passada a juventude, os primeiros sinais de envelhecimento aparecem a partir dos 30 anos, com a diminuição da hidratação natural da pele. Surgem as rugas e os sulcos profundos e, ao mesmo tempo, diminui a produção de sebo e de suor e a espessura da camada córnea. É a hora de começar a recorrer a produtos à base de vitaminas, antioxidantes e ácidos que promovam a renovação e a nutrição da pele, aumentando a elasticidade e a firmeza do tecido. Entre os 35 e 40 anos, a espessura da pele diminui ainda mais. Surgem escamas, rugas na testa e pés de galinha. Nesta época, o organismo da mulher sofre outra grande transformação: o início do climatério, fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários. Dos 40 aos 45 anos, além da hipoprodução sebácea, as alterações hormonais da menopausa causam, à pele, outras alterações, como desidratação, pigmentação, sensibilidade e redução da elasticidade. É o momento de dar preferência a hidratantes ou loções cremosas que formem filmes oclusivos, impedindo a desidratação da pele. Também são indispensáveis, cosméticos ricos em ativos que combatam os radicais livres e que promovam a renovação celular. O protetor solar também deve ser intensificado no dorso das mãos, para prevenir o surgimento das marcas senis.

A fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras colágenas se acentuam entre os 45 e 50 anos, determinando o primeiro maior grau das rugas. As fibras colágenas tornam-se ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel a partir dos 50 anos. Nesta época, a pele torna-se flácida e a produção de meianócitos cai em torno de 80%. O maior pico de desidratação da camada córnea ocorre dos 55 aos 60 anos, quando os sulcos e rugas tornam-se ainda mais acentuados e ganham tonalidade acinzentada. Também surgem as finas irradiações no contorno dos lábios. Finalmente, dos 60 aos 90 anos, a circulação dérmica é muito baixa. A epiderme já não acompanha mais os movimentos musculares e a capacidade de regeneração da pele diante de lesões também é baixa.

OS PRIMEIROSSINAIS DEENVELHECIMENTOAPARECEM APARTIR DOS30 ANOS.

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Ácidos:Para a renovação celular.

Ácido Alfa Lipóico, Ácido Glicólico, Ácido LactobiônicoGluconolactona.

Hidratantes:Para repor ou manter a água da pele.

Ajidew NL 50, Hydralphatine 3P,Lactato de amônio.

Regeneradores e Nutritivos:Devolve nutrientes, vitaminas e sais minerais àpele, bem como incrementa colágeno e/ou elastina.

Aldavine, Abissyne 657, Caviar Extract HS e LS, Crotein H (colágeno pó)e SPA 50 (colágeno líquido), Extrato de Caracol, MDI Complex,Nano Multivitamin, Nano Regen Plus, Tersil N (argila natural),Coenzima Q10.

Anti-rugas:Para mascarar e prevenir rugas em curto ou longo prazo.

BoNT-L-Peptide, Matrixyl, Epiderfill, Lanablue, Tensea Lift, Tersil R (argila vermelha).

Antioxidante:Combate diretamente os radicais livres.

CW 5C, Ester C tópico, Idebenona pó 100%, Nano Antioxidant, Nano Olive-Ox.

Uso interno:Existem ativos que, utilizados via oral, ajudam a retardar o processo de envelhecimento.O B-Caroteno tem ação benéfica em câncer de pele causado por fotoenvelhecimento, bem como noenvelhecimento cutâneo. As vitaminas A, C e E agem no combate aos radicais livres. Há, ainda,minerais como o selênio, oligoelemento que combate radicais livres e potencializa a ação davitamina E no organismo. Ácidos graxos, muitas vezes encontrados em cápsulas oleosas(Borrage, Ômega 3, Óleo de Linhaça), combatem o fotoenvelhecimento.

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PARA UMAVIDA ATIVAO desenvolvimento da tecnologia farmacêuticavem colocando à disposição do público uma gamacada vez maior de produtos com ação globalantienvelhecimento. Conheça alguns deles:

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FALTA INFORMAÇÃO ESOBRAM AMEAÇAS

Uma pesquisa recente, realizada com cerca de 300 farmácias da cidade de São Paulo, mostrou que mais de 54% desconheciam a exigência de que estabelecimentos de serviços de saúde deveriam dispor de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), desde junho de 2005. E mesmo entre os que conheciam a obrigação legal, mais de 31% ainda não dispunham do plano. A conclusão do estudo foi que os profissionais de saúde, inseridos no contexto da medicação, devem buscar maiores informações quanto ao manejo e descarte de medicamentos, visando a prevenir danos desnecessários ao ambiente e à saúde pública. Como explica o diretor da Anvisa, Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques, embora a geração de resíduos oriundos das atividades humanas faça parte da própria história do homem, foi a partir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da sociedade industrial, que isso passou a crescer em ritmo superior à capacidade de absorção pela natureza. Para ele, o avanço tecnológico das últimas décadas possibilitou conquistas surpreendentes no campo das ciências, mas também contribuiu para o aumento da diversidade de produtos com componentes e materiais de difícil degradação e maior toxicidade. “É o paradoxo do desenvolvimento científico e tecnológico, gerando conflitos com os quais se depara o homem pós-moderno diante dos graves problemas sanitários e ambientais advindos de sua própria criatividade”, explica. Entre os problemas, situam-se aqueles criados pelo descarte inadequado de resíduos que criam enormes passivos ambientais,

colocando em risco os recursos naturais e a qualidade de vida das presentes e futuras gerações. A disposição inadequada desses resíduos decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos cria condições ambientais potencialmente perigosas, que modificam esses agentes e propiciam sua disseminação no ambiente, o que afeta, conseqüentemente, a saúde humana. Muitas, se não todas, dúvidas sobre os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e sua correta gestão podem ser esclarecidas pelo manual de gerenciamento produzido pela Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenc iamento_res iduos .pdf ) . Contudo, é muito importante que empresários do ramo e farmacêuticos tomem consciência da gravidade da questão e se disponham a adotar medidas efetivas para evitar danos ao ambiente, à saúde das pessoas e à própria imagem do segmento, que pode ser gravemente prejudicada por acidentes e/ou contaminações.

Muita gente ainda não conhece bem os perigos dos resíduosda atividade farmacêutica, mas eles podem ser extremamentedanosos à saúde pública e ao meio ambiente.

54% DOSESTABELECIMENTOSDESCONHECEMAS EXIGÊNCIASDO PGRSS.

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ORIGEMQualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal: clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa (farmacologia e saúde), medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias.

COMPONENTES/PERICULOSIDADEResíduos infectantes (sépticos): cultura, vacina vencida, sangue e hemoderivados, tecidos, órgãos, produto de fecundação com as características definidas na resolução 306, materiais resultantes de cirurgia, agulhas, ampola, pipeta, bisturi, animais contaminados, resíduos que entraram em contato com pacientes (secreções, refeições, etc.);Resíduos especiais: rejeitos radioativos, medicamento vencido, contaminado, interditado, resíduos químicos perigosos;Resíduos comuns: não entram em contato com pacientes (escritório, restos de alimentos, etc.).

A CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOSDE SERVIÇOS DE SAÚDE

Para o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, a minimização é uma das alternativas para reduzir o potencial de danos dos resíduos farmacêuticos. A primeira forma é reduzir a quantidade de resíduos gerados, buscando maneiras de combater o desperdício. Este procedimento se aplica a todos os materiais utilizados: embalagens, materiais descartáveis, restos e sobras alimentares, produtos químicos, etc. Outra forma, é reutilizar o material descartado para a mesma finalidade que a anterior, por exemplo, frascos e vasilhames, após um processo de desinfecção e limpeza. A terceira forma de minimizar é reciclar resíduos, que consiste no encaminhamento de materiais recicláveis para o reaproveitamento por empresas e/ou órgãos especializados.

* Fonte: http://www.crfsp.org.br/farmaceutico/cartilha/Residuos.pdf

INVISTA NA MINIMIZAÇÃO

A RDC da Anvisa, nº 306/04, define reciclagem como “o processo de transformação dos resíduos, que utiliza técnicas de beneficiamento para reprocessamento ou obtenção de matéria-prima para fabricação de novos produtos”. Os resíduos mais freqüentemente reciclados são: matéria orgânica, papel, plástico, metal, vidro e entulhos. Os benefícios da reciclagem são:

• Diminuição da quantidade de resíduos a ser disposta no solo;• Economia de energia;• Preservação de recursos naturais e outros.

* Fonte: Manual de Gerenciamento do PGRSS (Anvisa)

O QUE É RECICLAGEMDE RSS?

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•Criar práticas de minimização dos resíduos;

•Substituir os materiais perigosos, sempre que possível, por outros de menor periculosidade;

•Reduzir a quantidade e a periculosidade dos resíduos;

•Propiciar a participação e o envolvimento dos funcionários do estabelecimento;

•Atrelar, ao gerenciamento, um trabalho de responsabilidade, co-responsabilidade e responsabilidade social;

•Conhecer a realidade local ou regional da coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos;

•Conhecer os diferentes tipos de resíduos gerados nas várias áreas de um estabelecimento prestador de serviços de saúde, propiciando a diminuição dos riscos à saúde e a preservação do meio ambiente, por meio de medidas preventivas e efetivas;

•Criar coleta seletiva de materiais recicláveis;

•Criar o manual de boas práticas em manejo dos resíduos sólidos;

•Criar procedimentos básicos e adequados para o correto gerenciamento dos resíduos sólidos;

•Criar procedimentos de auditoria interna e supervisão;

•Melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho;

•Minimizar os riscos sanitários e ambientais derivados dos

resíduos sólidos (contaminação do solo, água, catadores, etc.);

•Desenvolver um trabalho de prevenção contra os riscos potenciais decorrentes do manuseio dos resíduos sólidos, com o pessoal da coleta.

* Fonte: Manual de Gerenciamento do PGRSS (Anvisa)

NÃO SE ESQUEÇAA finalidade principal do PGRSS é estabelecer ascondições necessárias para a segurança do processode manejo dos resíduos. Outras finalidades específicasde cada estabelecimento podem ser nomeadas, paracumprir as metas que forem estipuladas. Abaixo,exemplos de objetivos:

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ACONTECEU

200 ANOS DE VIGILÂNCIA No dia 28 de janeiro deste ano, foram comemorados os 200 anos da instalação oficial da vigilância sanitária no Brasil. Nesse dia, em 1808, D. João VI assinou em Salvador (BA), então capital brasileira, o ato que “abriu os portos às nações amigas”. A partir do ato do príncipe-regente, impôs-se um controle sanitário mais efetivo não só dos portos, mas também dos navios e passageiros que chegavam ao Brasil, como apontado pelo historiador Eduardo Bueno, no livro “À sua saúde – A vigilância sanitária na história do Brasil”. Durante estes 200 anos, o trabalho se multiplicou. Estima-se que 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro sejam

formados por produtos que estão no foco da vigilância sanitária. As atividades incluem desde o controle de um simples creme dental até o de equipamentos complexos e de alta tecnologia usados em saúde. Também estão incluídos, o registro e o monitoramento da qualidade de medicamentos, cosméticos, produtos para a saúde, alimentos e saneantes (categoria que incluem os desinfetantes e detergentes). Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, a data é um marco fundamental para a saúde pública no Brasil. “O sistema de vigilância sanitária que temos hoje é fruto desses 200 anos de trabalho e experiência para que o risco inerente à utilização de alimentos, produtos e trânsito de pessoas seja conhecido, avaliado, reduzido ou eliminado. Este trabalho certamente contribuiu para que o Brasil atravessasse esses dois séculos trabalhando para a segurança dos cidadãos”, afirma Raposo.

“Nanotecnologia em Cosméticos” foi o tema escolhido pela farmacêutica Ana Paula Fidélis, da Pharma Nostra, para a palestra dirigida aos 40 clientes da empresa, no recém-inaugurado auditório da sua unidade de Anápolis (GO). O encontro, realizado no dia sete de março, reuniu farmacêuticos da cidade, de Goiânia e da região, que puderam conhecer, em detalhes, os avanços que vêm sendo registrados nos produtos desenvolvidos com base nessa tecnologia, capaz de reorganizar moléculas e utilizar novas propriedades dos elementos químicos. Ana Paula falou também sobre a parceria da Pharma Nostra com a Infinitec, empresa espanhola que vem se destacando nessa área por disponibilizar uma completa linha de produtos antienvelhecimento, desenvolvida a partir dessa nova técnica. “Alguns clientes já conheciam os produtos, mas se interessaram por mais detalhes e receberam um CD com informações completas sobre o assunto”, conta a farmacêutica. Os encontros com clientes vêm sendo realizados por sugestão da gerente comercial da Pharma Nostra, no Rio de Janeiro, Josiane Cozzaro. O primeiro deles foi realizado no Rio, pelo farmacêutico Francesco Faccioli. O próximo deve ocorrer em abril, em Campinas (SP).

PALESTRA EMGOIÁS

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