revista nosso setor - edição 34 - julho - agosto

45

Upload: portal-rede-brasil

Post on 22-Jul-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Revista do segmento supermercadista, voltada para áreas de varejo e atacado em todo o país.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 2: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 3: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 4: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 5: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 6: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Sumário

Capa Nacional

Varejo de A a ZComo conquistar o novo consumidor online e offline

20

Economia

Sem desoneração, 54% das indústrias planejam demitir, diz pesquisa da Fiesp

27

Pesquisa

Brasileiros são a segunda população menos preparada para a aposentadoria

32

Mercado

O Brasil na era dos supermercados - Abilio Diniz

16

VendasOs principais mitos sobre vendas que você deve esquecer

36

Comportamento

Como lidar com namoros na empresa

19

Logística

Compartilhamento de frotas e de armazenagem: Uma das estratégias para superar crises

47

Referência

Empresários de Rio Grande do Norte fazem visita técnica no Ceará

58

Economia

Por que os shoppings populares dão certo

50

Ranking ABADAtacado cresce de 0,9% em 2014 e fatura R$ 211,8 bilhões

38

Page 7: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

REVISTA NOSSO SETOR - ANO 8. N° 34. JULHO/AGOSTO

Email:[email protected]

Periodicidade:Bimestral

Distribuição: Rede Brasil de Negócios

Diretor Executivo:Antônio [email protected](85) 99138 4253 (Claro)(85) 98817-9855 (Oi)(85) 99653-5501 (Tim)

Agência Responsável:Ágora Comunica e RelacionaRua General Piragibe, N° 957, Sala 01, Bairro: Amadeu Furtado - Cep: 60450.250Fortaleza – CearáFone: (85) 3013.3346 www.agoracomunica.com

Editor-Chefe:Vicente Araújo (JP 2280 – CE)

Estudante de Jornalismo:Lia Soares

Revisão textual: Sérgio Yves (JP 2194-CE)Kamila Lopes (JP 2290-CE)

Capas:Edmilson Junior

Diagramação:Ágora Comunica e Relaciona.

Fotografia:Antônio Vieira, Shayenne Amorim e Jonas Maycom, João Lucas Impressão:Gráfica Editora Tiprogresso

Correspondentes

Paraíba:Leandro [email protected]

Piauí: Milton [email protected]

ComercialDiretor Comercial (Geral):Antônio [email protected]

William [email protected]

EXPEDIENTEwww.portalredebrasil.com.br

Capa Ceará

Iniciativa de supermercadistas pretende não abrir aos domingos

54

Palestra

Eliezio Martinz inicia carreia como Palestrante Motivacional e fala do DNA de um Vencedor

59

Dia dos Pais

Pais solteiros superam preconceito e dificuldades para criar seus filhos sozinhos

60

InauguraçãoSupermercado São Francisco amplia loja com mais modernidade e conforto

97

Café com Convidado

Antônio Nidovando Pereira Pinheiro - Presidente Rede Uniforça

79

Page 8: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 9: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que tem o objetivo de antecipar movimentos do mercado de tra-balho, apresentou alta de 0,3% em maio, para 66,4 pontos, na comparação com o mês anterior. Em abril, o índice havia registrado alta de 2%.

Apesar da segunda alta conse-cutiva do indicador, a instituição avalia que a tendência para o em-prego no país ainda é negativa. O índice registrou quedas significati-vas desde janeiro, quando recuou 2,4%, passando para uma queda de 4,3% em fevereiro e de 8,6%

Consumo de alimentos dentro de casa deve crescer 39,6% até 2019

em março. Sua média móvel tri-mestral aponta queda de 2,3% em maio.

Isso significa, segundo a FGV, que ainda é cedo para esperar uma reversão das expectativas de desaquecimento do mercado de trabalho para os próximos meses.

“Apesar de leve melhora no IA-Emp, a tendência ainda é de de-terioração do emprego para os próximos meses. Chama a atenção a percepção de que os negócios continuam piorando no setor de serviços, apesar da perspectiva de alguma melhora futura. De qual-quer forma, como se trata de um setor intensivo em mão de obra, o

nível agregado de emprego deve continuar sendo afetado negativa-mente”, afirma, em nota, Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV/Ibre.

Fonte: Valor Online

O consumo de alimentos den-tro do lar no Brasil deve crescer 39,6% entre 2014 e 2019, segun-do pesquisa da consultoria britâ-nica Mintel. A previsão é que esse mercado atinja R$ 388,5 bilhões em 2019. “Juntamente com o crescimento da inflação - gerada pela seca, aumento do preço da energia e combustível, entre ou-tros fatores - a crescente demanda por alimentos saudáveis, normal-mente mais caros, também gera aumento em valor para o setor”, conclui Renata Moura, analista sê-nior de pesquisa de consumo da Mintel.

Bebidas alcoólicasJá no segmento de bebidas al-

CHECKLIST

coólicas, a expectativa é de que o consumo fora de casa seja maior do que o realizado dentro do do-micílio. O crescimento do primeiro será de 37%, enquanto a do se-gundo, 22% de 2014 até 2019. Em 2016, o Rio de Janeiro vai sediar os Jogos Olímpicos, o que pode ajudar a impulsionar as ven-das, principalmente de cerveja e destilados. O relatório aponta ain-da que o Brasil tem uma grande variedade de bebidas alcoólicas premiadas e de alta qualidade, principalmente nos segmentos de cerveja artesanais e vinhos. Indica ainda que a tendência de produ-tos premium cresce em todos os segmentos de bebidas alcoólicas, impulsionando as vendas em va-

lor da categoria. De acordo com a consultoria, a cerveja premium foi consumida por 19% dos entrevis-tados nos últimos seis meses ante-riores a abril de 2014.

Bebidas não alcoólicasCom consumo estimado em

R$ 60 bilhões em 2014, a Mintel prevê que o mercado de bebidas não alcoólicas atingirá os R$ 75,7 bi em 2019 – uma alta de 26,2%. O mercado de refrigerantes sofreu uma retração de volume entre 2011 e 2013, sendo que, nesse ano, caiu em faturamento. Além disso, a categoria não se beneficia da imagem de bebida saudável.

Fonte: Supermercado Moderno

Indicador que prevê emprego melhora em maio, aponta FGV

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 9

Page 10: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Pão de Açúcar reforma 24 lojas e quer renovar hipermercados

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) completou até maio a renovação de 24 lojas da bandeira

Extra, a maioria hipermercados. A companhia, disse o diretor executivo do Extra Laurent Ca-dilat, tem o objetivo de renovar todos os 137 hipermercados Extra e também considera pos-sível mudanças em todos os 207 supermercados, mas ele não deu prazos.

O executivo afirma que as modernizações de lojas são a prioridade em 2015. Ele diz que, embora haja um portfólio de terrenos em potencial para inauguração de novos hiper-mercados, a expansão por meio de lojas novas não está no foco, podendo ser retomada no pró-ximo ano.

A decisão de mudar a cara dos hipermercados Extra veio depois de uma sequência de tri-mestres de queda nas vendas. O formato de hipermercado

CHECKLIST

vem sofrendo no Brasil diante do crescimento do chamado “atacarejo” e esse foi um moti-vo apontado por Cadilat para a necessidade das mudanças.

De acordo com ele, o GPA selecionou 20 lojas em várias ci-dades, consideradas prioritárias para ajustes, e fez nelas moder-nizações mais suaves. Outras duas lojas em São Paulo fo-ram reformadas de forma mais completa, ao longo de três me-ses, e reinauguradas em maio. Também foram renovados até o fim de maio, dois supermer-cados da bandeira. De acordo com Cadilat, a empresa fará as reformas em ciclos. Ele reiterou a perspectiva de investir R$ 100 milhões nas reformas no Extra este ano.

Renovações em hipermerca-dos também estão no foco do Carrefour. O principal concor-rente do GPA prevê encerrar 2016 com 60 lojas na chamada “Nova Geração”. No segundo

trimestre deste ano, a rede lan-çará 13 lojas com o novo con-ceito, totalizando 38 unidades transformadas.

Entre as mudanças que o Extra está promovendo nas lo-jas está a redução em 20% da área de vendas dos itens não--alimentares, o que inclui prin-cipalmente eletroeletrônicos. Cadilat afirma que a compa-nhia reduziu sua exposição à linha branca, um mercado cujo enfraquecimento vinha sendo visto por analistas como uma das razões para as vendas fra-cas da bandeira.

Em compensação, foram ampliadas as áreas para alimen-tos e espaços de circulação. A companhia deu destaque aos setores de produtos frescos, como carnes, pães e frutas. Na área de eletrônicos, predomi-nam segmentos de maior ven-da, como os smartphones e ele-troportáteis.

Fonte: Revista Exame

10 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 11: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

CHECKLIST

Varejistas das áreas de ali-mentos, eletroeletrônico, têxtil, calçadista, do segmento pet e do ramo farmacêutico mantêm investimentos para 2015, ape-sar da queda nas vendas no pri-meiro trimestre, consequência da piora do mercado de traba-lho, da renda e da restrição ao crédito. Oito redes consultadas pela Folha informam que, além de reformas e investimentos em logística, planejam abrir lo-jas em pontos comercias que, devido à retração do mercado imobiliário, estão 20% mais ba-ratos.

“Não dá para ficar sentado chorando. A crise gera oportu-nidades”, diz Sylvio Korytowski, diretor de expansão da Hope Lingerie. Até outubro, estão programadas 50 novas lojas da marca, sendo 23 delas com contratos em andamento e pre-visão para abrir as portas entre 60 e 90 dias. No ano passado, 27 lojas das 40 planejadas fo-ram inauguradas. “A maioria será aberta em shoppings, mas temos projeto para lojas de rua, cujo custo do imóvel e de ma-nutenção é mais barato”, afir-ma Korytowski.

As negociações com shoppings também estão mais flexíveis nes-te ano, segundo ele, e permi-tem contratos de locação com descontos que chegam a 20%.

“Antigamente os shoppings vi-viam das lojas âncoras. Hoje, dependem das lojas satélites, que sustentam os estabeleci-mentos e pagam suas contas”, diz. As Lojas Renner também informam que dará sequência a um plano para investir R$ 550 milhões neste ano, com inau-gurações, reforma de lojas, pro-jetos logísticos e de sistemas. O valor é quase 10% superior ao investido em 2014.

Segundo a varejista, de ja-neiro até 15 de maio, deste ano, foram inauguradas 14 lo-jas (10 da Renner, 3 da Cami-cado e 1 da Youcom). A meta é chegar a 2021 com 833 lojas em atividade; hoje são 345. O Grupo Pão de Açúcar já abriu 20 lojas de janeiro a março (9 Minimercados Extra, 5 Minuto Pão de Açúcar, 3 Assaí e 3 da Casas Bahia) e pretende ampliar em até 6% a área de vendas em 2015.

No ano passado, não houve

expansão na Petz, que recebeu injeção de um fundo america-no, e em 2013 foram abertos nove pontos de venda. “O ar-refecimento da economia tem impacto no curto prazo, mas nossos planos são de cinco, dez anos.” A perspectiva de me-lhora no comércio é destacada ainda em pesquisa da Abiesv, associação de fornecedores de serviços e equipamentos para o varejo. Em 2014, o segmento faturou R$ 15 bilhões.

A Di Gaspi, rede com 43 lojas de calçados e roupas em São Paulo, optou por reformar seus pontos e alguns irão do-brar de tamanho. “Desde abril, as vendas melhoraram. Cresce-mos 3% [real] no Dia das Mães. A rede é familiar e depende de capital próprio. Há cautela em relação à expansão, mas cre-mos que o segundo semestre será melhor”, diz o diretor Ro-drigo Gaspi. Fonte: Portal Abras / Folha de S. Paulo

Varejistas mantêm investimentos em 2015, apesar da crise

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 11

Page 12: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

ECONOMIA

Inflação resiste; 2ª maior do País em Fortaleza

A alta dos preços con-tinua castigando o consumidor fortale-zense, segundo di-vulgou ontem o Ins-

tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o Ín-dice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), medidor oficial da inflação do País, teve variação de 1,23% na Capital -

0,49 pontos percentuais acima dos 0,74% da média nacional e a segunda maior expansão do País no mês. O desempenho reverteu o alcançado em abril, quando Fortaleza apresentou uma elevação de 0,66%, abaixo do 0,71% visto no Brasil.

No acumulado de 2015, For-taleza atingiu 5,47% e ficou

acima do índice brasileiro, de 5,34%, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003 (6,80%). Já para os últi-mos 12 meses, a Capital acumu-la 8,14% e está abaixo da média nacional, que marca 8,47% para o IPCA.

Com alta de 2,77%, a energia elétrica voltou a figurar como a maior contribuição individu-al, responsável por 0,11 ponto percentual (p.P.) do índice do mês. A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%. Em Fortaleza o Reajuste foi 5,20%.Gastos essenciais

Para o economista e consultor Alex Araújo, a situação apresen-tada na pesquisa da inflação é preocupante, levando em conta que os aumentos mais significa-tivos, medidos pelo IBGE, foram em setores enxergados como es-senciais para o consumidor em geral, a energia elétrica e a ali-mentação e bebidas. Para Alex, o período é de, além de ajustes de gastos, busca de novas op-ções de consumo.

“É um resultado preocupan-te porque ele sinaliza o agrava-mento de um problema que nós já vínhamos enfrentando. Além disso, a energia tem um impacto duplo, passando pelo consumo

12 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 13: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Valores contidos

Reflexo sobre o mercado

Mesmo com o atestado pelo IBGE para os preços operados na Capital, o presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Gerardo Vieira, ressalta que os negócios do setor estão ne-gociando de todas as formas com os fornecedores para que eles não aumentem seus preços e, assim, os valores dos produtos não sejam repassados os consumidores. “Ou se é flexível o se é flexível. Se eles não fizerem isso, nós não compramos”, defende.

O aperto no bolso do consumidor por conta da inflação também vem fazendo com que alguns dos próprios fornecedores segurem os preços, segundo ele. “Está todo mundo tentando equilibrar a situa-ção por conta das dificuldades do mercado”.

No grupo Habitação, cuja variação em Fortaleza foi de 1,39%, além do item energia elétrica, os destaques foram os artigos de lim-peza (1,21%) e os reparos (0,37%). Outros setores a apresentar alta considerável foram o da Saúde e Cuidados Pessoais (1,66%) e as Des-pesas Pessoais (1,77%). O destaque positivo ficou para a Educação, que registrou uma redução nos preços de 0,10%.

Influência direta dos aumentos, a redução da confiança do poten-cial de consumo por parte da população, segundo Alex Araújo, é ou-tro ponto negativo dos desdobramentos do resultado do IPCA para Fortaleza, o que pode acabar elevando, consequentemente, a taxa de desemprego na Capital. Os INVESTIMENTOS na infraestrutura pro-postos pelo novo pacote do governo federal são muito importantes, mas precisa haver um retorno do mercado, tanto dos consumidores quanto do empresariado.

“Temos percebido aceleração do desemprego em alguns setores, como o da construção civil, e isso pode acabar prejudicando ainda mais a situação. É realmente uma situação delicada, com os próprios empresários e consumidores ainda em dúvida com economia em cri-se”, completou.

Fonte: Diário do Nordeste

familiar e influenciando todos os setores que utilizam a ener-gia, como até mesmo a produ-ção dos bens de consumo que são direcionados ao mercado”, comentou Alex.

No que diz respeito aos gru-

pos de consumo, o setor de ali-mentação e bebidas, na Capital, foi um dos que apresentou a maior elevação em maio, com uma variação de 1,73%, o que para Alex deve ajudar a aumen-tar um movimento de procura por itens de substituição mais baratos pelo consumidor local, como uma forma de não mudar o padrão de consumo.

Um passo que reafirma o pe-ríodo de ajuste pelo qual a eco-nomia nacional vem passando. O segmento de Tubérculos, Ra-ízes e Legumes, por exemplo re-gistrou um aumento de 24,63% e puxou a elevação do índice para o setor de alimentação.

“A gente já vem percebendo

o movimento de substituição de produtos, como das marcas mas baratas e o consumidor tem tentado se adequar para esses gastos mais elevados. E a gente não vê ainda um momento de reversão desse cenário no curto prazo, porque há uma crise de confiança na economia. O que nós precisamos no momento é ver os agentes econômicos, como os empresários retornar os INVESTIMENTOS que são e serão feitos pelos pacotes do governo, para termos uma pers-pectiva mais favorável”, ponde-rou o economista e consultor.

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 13

Page 14: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Como lidar com a falta de pertencimento na internet

Vamos imaginar uma marca que acaba de nascer, ainda imatu-ra, mas com ótimas

ideias. Engajada em seu seg-mento, vem conquistando bons resultados em pouco tempo, porém, com a mesma intensi-dade que ocupou destaque, ela desaparece, some das timelines e passa a não pertencer mais à consciência coletiva diária das pessoas.

Há quem faça terrorismo com os algoritmos comerciais do Facebook. Há quem defenda a produção de um bom conte-údo e os menos conservadores se resguardam na ideia moneti-zadora de uma empresa em as-censão, afinal: rede social não é filantropia!

A verdade é que audiência, reputação, imagem e resulta-dos são palavras que assom-bram no universo digital. E, hoje, a deficiência de compar-tilhamento de informações e feedbackpor parte de seguido-res de uma marca, na rede, po-dem ameaçar as necessidades de pertencimento dela. Além

disso, surge um sentimento de imponência e de esquecimento que pode rondar os produtores de conteúdo.

Vemos na Psicologia da Co-municação que a necessidade de pertencimento é muito for-te no ser humano, e, quando nos remetemos ao universo das marcas, isso se estende dentro das plataformas digitais. Re-flexo disso é o aumento expo-nencial de INVESTIMENTO para se alcançar com totalidade o público que já é seu em uma página. Por exemplo: hoje você paga para ter fans e paga para alcançá-los. Mas, calma, eu já não paguei por eles antes? Essa é a vida, amigos!

Uma das mais importantes evoluções que deve acontecer é a diminuição dessa dependên-cia da sensação de pertenci-mento fixada em algo externo, pois a marca deve criar relacio-namento em diversas platafor-mas. Por trás de tudo isso, o profissional deve entender que

priorizar uma única rede e não construir uma comunicação in-tegrada são seus principais er-ros.

O que as pessoas esperam de uma marca nada mais é do que relacionamento. Na verda-de, são elas que mais necessi-tam desse sentimento de per-tencimento. Dessa forma, por meio de uma ação humaniza-da, que traga um sentimento como esse, seu negócio será um sucesso e você obterá o tão sonhado engajamento com seu conteúdo. Ou seja, fazer do seu cliente o herói da sua história é apenas o início de um bom re-sultado positivo.

Jayme Diogo - MBA em Co-municação Empresarial e Mí-dias Digitais, professor do cur-so de curta duração Facebook Marketing e Estratégias de Mídias Digitais do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) e publicitário responsá-vel pela gestão das redes so-ciais em instituição de ensino superior de renome nacional

ARTIGO

14 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 15: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

19 | MARÇO /ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br19 | MARÇO /ABRIL 2015 « www.portalredebrasil.com.br

SEUS CLIENTES MUITO MAIS A VONTADE!

Programação musical interativa(você escolhe o que vai tocar em sua loja)

. Hora Certa

. Controle Remoto(você comanda sua rádio de qualquer ponta da loja)

. Previsão do Tempo(direto da clima tempo)

. Horóscopo, Notícias, Novelas, Famosos, Cultura, Esportes, Lazer, etc.

. Locutor virtual(chamadas de funcionarios, carros, entre outros, de modo

automático direto do sistema)

. Carro de Som

. Gravações de acordo com sua ncessidade.

Agende agora mesmo umademostração gratuita em sua loja.

Representante Nordestewww.portalredebrasil.com.br

85 9653 - 5501 / 85 8817 - 985585 8542 - 3872 / 85 8159 - [email protected]

Representante São Paulo11 4678 - 5881 / 11 98106 - 5515

11 96721 - 5274 / id 114* 106120skype: gilmarap3

A ferramenta ideal para manter seu cliente dentro da loja e elevar seu ticket

médio.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 16: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

MERCADO

O BrasilSupermercadosna era dos

Abílio dos Santos Diniz – Conselheiro do Grupo Carrefour Brasil

Em uma entrevista a um jornal de São Paulo dis-se recentemente que o Brasil está na “era dos supermercados”. E de

fato, creio que não há outra ex-pressão para definir o momento que estamos vivendo no setor de abastecimento. Hoje o número de supermercados está se multi-plicando em todo o País. Já exis-tem grandes redes e um grande número de comerciantes está abrindo supermercados ou trans-formando seus estabelecimentos em lojas de auto-serviço.

Esta situação não aconteceu naturalmente. Na verdade, os primeiros anos de desenvolvi-mento dos supermercados no Brasil foram difíceis. E hoje mes-mo veremos que os problemas a enfrentar são enormes. No Brasil esta revolução ocorreu bem mais lentamente. A primeira tentativa

de supermercado brasileiro data de 1948. O primeiro supermer-cado realmente bem montado e completo foi o Sirva-se da Rua da Consolação, inaugurado em 1952. E depois o crescimento dos supermercados foi lento, va-cilante, marcado inclusive por di-versas falências. Este fato foi tão notório que um professor norte--americano, em artigo publicado em dezembro de 1963, registrou a lentidão do desenvolvimen-to dos supermercados no Brasil quando comparada com o que ocorreu nos EUA, nos seguintes termos:

“Parece que a parcela corres-pondente ao supermercado, nas vendas totais de produtos ali-mentícios, tende a crescer, mas o ritmo de crescimento, provavel-mente, não será comparável ao desenvolvimento da instituição nos EUA” (Willian Knoke, O su-permercado no Brasil e nos EUA: Confrontos e Contrates – em Re-vista de Administração de Em-presas, nº 9, outubro/dezembro 1963). Esta visão pessimista era perfeitamente justificável naque-la época, quando se calculava que não contávamos com mais 20 supermercados em São Paulo.

E o motivo muito simples e claro desta situação era apenas um: na verdade, naquela época não tínhamos nenhum verdadei-

ro supermercado no Brasil.Nossos supermercados, inclusive os da nossa rede, ainda não ha-viam conseguido transforma-se em verdadeiros supermercados porque não conseguiam vender mais barato do que a feira em São Paulo, ou do que os estabe-lecimentos tradicionais de venda a varejo em outros locais.

Realizamos regularmente pes-quisas de preços e durante mui-tos anos, desde a inauguração do primeiro Pão de Açúcar, em 1959, quando começamos a realizar as pesquisas, nossos preços chega-vam a ser em média, de 4% a 5% mais caros do que os das feiras. E havia uma empresa de supermer-cados na época, o SirvaSe que depois foi incorporado a nossa rede, que chegava a vender de 8% a 10% mais caro do que as feiras. Eram, provavelmente, as lojas mais amplas e completas de São Paulo, mas com esta política de preços não se podia falar na existência de verdadeiros super-mercados no Brasil.

Os obstáculos

Porque tínhamos esta situ-ação? A razão era simples. Até cerca de dois anos, os super-mercados não tinham condições objetivas de concorrer com os preços das feiras. Sua única al-ternativa era concorrer em qua-lidade, variedade, conforto, bons serviços. Em preços, mesmo com uma taxa de lucros reduzida, era totalmente inviável para os supermercados, em São Paulo, concorrer com as feiras. E vários

16 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 17: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

fatores contribuíam para esta si-tuação.

A era dos supermercados

Alguns fatos novos vieram al-terar esta situação de forma radi-cal. De um lado, um novo sistema de tributação, o ICM, que incide sobre o valor adicionado de cada empresa, em vez de incidir sobre as vendas, fez baixar para cerca da metade a carga tributária dos supermercados. Além disso, à medida que incide sobre a dife-rença entre a compra e a venda, o ICMS passou a constituir um mecanismo automático de estí-mulo à redução de preços. Antes havia um limite mais baixo do qual haveria prejuízo liquido ex-cluídas todas as outras despesas. Esse limite era a porcentagem de imposto: 7,6%. Agora esse limite não existe mais. Quanto menor o preço, menor o imposto pago. E se vendermos abaixo do custo, acabaremos, em relação àquela mercadoria, creditando-nos de imposto.

Um imposto menor significava uma menor vantagem para nos-sos concorrentes que sonegavam impostos. Por outro lado, uma melhor fiscalização dificultava a sonegação que ainda conse-guiam realizar. A desvantagem dos supermercados em relação às feiras reduzia-se, assim, consi-deravelmente. Do lado das coo-perativas, a supressão da isenção de impostos as punha em pé de igualdade com os supermerca-dos.

A filosofia da primeira empre-sa de supermercados fundada no Brasil, e que foi, em 1965, incorporada a nossa companhia, nunca nos satisfez. A filosofia de compensar preços altos por bons

serviços, grande variedade e am-biente agradável, não era acei-tável. Somos sem dúvida, favo-ráveis a bons serviços, ambiente agradável e linha completa. Mas queríamos adicionar a isto tam-bém baixos preços. Preços que realmente fossem inferiores aos das feiras, de forma que não fi-cássemos limitados à classe “A”.

Podemos hoje, afirmar que esta decisão foi vitoriosa. Nossas vendas, em termos reais, para cada loja, excluídos, portanto os aumentos decorrentes de novas lojas e da inflação, aumentaram aproximadamente 50%. Come-çava uma nova história do abas-tecimento no Brasil. – “A era da distribuição em massa”.

O segredo do êxito

Todos os fatores que analisa-mos, seja em SP, seja no RJ, seja no Nordeste ou no Sul, indicam claramente que o momento é fa-vorável aos supermercados. Mas não tenhamos dúvida: o segredo de nosso êxito será sempre e fun-damentalmente um só: preços dramaticamente mais baixos e uma política agressiva e inteli-gente de promoção e exposição dos produtos.

As vantagens que os super-mercados já possuem em rela-ção aos sistemas tradicionais de abastecimento, seja em termos de eficiência, seja em termos de conforto e segurança para os fre-gueses são claros. Mas sistemas tradicionais ainda têm condições de subsistir aqui no Brasil. Por ou-tro lado, à medida que aumen-ta o número de supermercados, a concorrência entre eles tende a aumentar. E neste momento, para continuar a se desenvolver, preços baixos ainda serão mais

importantes.

Ora, para alcançar preços bai-xos é preciso quatro coisas: ad-ministrar com eficiência; comprar bem; contentar-se com lucro ra-zoável; vender bem. Vender bem significa adotar os métodos mais modernos de comercialização. Possuir lojas atrativas e agradá-veis. Expor a mercadoria de for-ma que o consumidor seja levado naturalmente a comprar. Montar lojas com displays e outras pro-moções que as tornem agressi-vas. Desenvolver campanhas pu-blicitárias inteligentes.

Mas além de comprar e ven-der bem, e de contentar-se com uma margem de lucro apenas satisfatória, é preciso possuir uma boa administração – dotada de espírito de organização e ao mesmo tempo de imaginação. Uma administração que consiga sempre operar com um mínimo de custo, seja no setor de pes-soal, no da manutenção, no do transporte, seja no setor dos ser-viços administrativos gerais, e ao mesmo tempo garanta que esses serviços definam os locais ideais para a abertura de novas lojas, e estas lojas sejam capazes de me-lhor atender o consumidor.

Em outras palavras, tudo o que acabamos de dizer pode ser resumido nesta historia muito conhecida. Certa vez pergunta-ram a John D. Rockfeller, o gran-de empresário da Standard Oil, qual era o melhor negocio do mundo. Sua resposta foi simples: “O melhor negócio do mundo é o do petróleo, bem administra-do.” E o pior negócio do mundo? Perguntaram-lhe. Sua resposta foi imediata: “O pior negócio do mundo é o do petróleo, mal ad-ministrado.”

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 17

Page 18: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

CHECKLIST

Atividade do comércio cresce 0,6%em maio, mostra Serasa

Inflação acumulada em 12 meses atinge 8,47%, a

maior desde 2003[ [

O índice de atividade do co-mércio medido pela Se-rasa Experian subiu 0,6%

em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, hou-ve alta de 3,4% no movimento de consumidores nas lojas. No acumulado do ano até agora, a atividade varejista avançou 1,6% ante igual intervalo de 2014.

Na avaliação de economistas da entidade, o baixo ritmo de crescimento do comércio vare-jista em 2015 pode ser explica-do pelo aumento do custo do crédito, pela pouca disposição do consumidor em contrair no-vas dívidas e pelo aumento da inadimplência e da inflação.

Na passagem de abril para maio, dois setores registraram queda no movimento: veículos, motos e peças (-1,9%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,8%). Por outro lado, houve ligeiros avan-ços na atividade varejista nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,3%) e nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (0,4%) e acréscimos mais expres-sivos nos segmentos de combus-tíveis e lubrificantes (1,6%) e de material de construção (2,4%).No acumulado dos cinco primei-

ros meses do ano, o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registra avanço de 6,2%; o de móveis, eletroeletrô-nicos e equipamentos de infor-mática apresenta alta de 4,6%, e o de supermercados, hipermer-cados, alimentos e bebidas teve incremento de 1,5% no movi-mento de consumidores. No

sentido contrário, o movimento de consumidores caiu nos seg-mentos de veículos, motos e peças (12,2%), de combustíveis e lubrificantes (7,9%) e de mate-riais de construção (10,1%).

Fonte: Jornal O Povo / Es-tadão

A inflação oficial brasilei-ra, medida pelo IPCA, foi de 0,74% em maio, acima da alta apresentada em abril (0,71%), informou o IBGE. A taxa é alta para o mês de maio –a maior desde maio de 2008 (0,79%), quando os alimentos pressio-naram a inflação brasileira.

Sendo assim, os preços per-sistem em patamar elevado no acumulado de 12 meses: 8,47%, é a maior taxa desde dezembro de 2003 (9,3%), pa-

tamar que já havia sido atingi-do no mês anterior.

Naquele período, a econo-mia brasileira sofria os efeitos da crise decorrente das incer-tezas de um primeiro governo Lula. Nos cinco primeiros meses do ano, inflação acumulou alta de 5,34%, a taxa mais alta des-de maio de 2003 (6,80%).

Fonte: Folha.com

18 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 19: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

COMPORTAMENTO

o trabalho se torne uma

extensão da re-lação. Slivnik, só-

cio fundador do Idepro, d á algumas dicas para pessoas que estão vivendo essa situação no trabalho:

• Embora não exista base na legislação para as empresas proibirem o namoro, elas podem adotar normas internas. É preci-so ficar atento a elas. • Demonstrações de afeto no ambiente de trabalho devem ser evitados. Se o romance acon-tecer entre o chefe e um subor-dinado, a atenção deve ser ainda maior. • Evite comentar detalhes do relacionamento na empresa. Pode gerar fofoca e problemas desnecessários. • Jamais trate seu namora-do ou namorada por nomes ou apelidos carinhosos durante o expediente.

Lidar com relacionamento afeti-vo entre funcionários é mais co-mum nas empresas do que pa-rece. Afinal, as pessoas passam bastante tempo juntas, o que permite descobrir uma série de afinidades. Contudo, não existe um embasamento legal para as corporações proibirem namoros entre seus empregados. O que pode ser feito para evitar perda de produtividade é tentar evi-tar o relacionamento amoroso durante o horário de trabalho. Para isso, as empresas costumam adotar códigos de conduta ou criar regras e limites para não interferir no andamento das ta-refas.

Segundo Bruno Gallucci, ad-vogado trabalhista do escritório Guimarães e Gallucci, é comum ainda as organizações proibirem o uso dos canais de comunica-ção da companhia para troca de mensagens particulares, além de outros meios de interação virtual dentro da empresa. “O impor-tante é haver o bom senso entre empregador e empregados”, ex-plica.

Para Alexandre Slivnik, sócio--fundador do Idepro (Instituto de Desenvolvimento Profissional), o casal deve ser orientado a co-municar aos superiores e demais membros da equipe sobre o rela-

cionamento. “Quanto mais transparência hou-ver, melhor, pois o proble-ma, em geral, não é o namoro em si, mas a perda de confiança e de produtividade que namoros escondidos geram no trabalho”. Entretanto, ele afirma que, se os cuidados necessários forem to-mados, o relacionamento entre funcionários pode ser vantajoso para a companhia. “Pessoas fe-lizes são mais produtivas. O cli-ma na equipe também fica mais alegre e melhora a confiança do grupo”, avalia.

Outra questão que merece atenção é quando o relaciona-mento envolver o gestor e um dos membros de sua equipe. Como esses casos costumam ser mais delicados, o advoga-do Gallucci orienta a empresa a adotar medidas de cautela. “Essa situação pode levar a favoreci-mentos e outros problemas con-trários à ética e à boa prestação dos serviços. Também há risco de contaminar o ambiente de tra-balho entre os demais funcioná-rios”. Nesse caso, Gallucci sugere a mudança de área de um dos colaboradores.

Já para os funcionários que mantêm relacionamento na em-presa, a principal recomendação é manter a discrição e evitar que

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 19

Page 20: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

CAPA NACIONAL

tão interessadas em entender o consumo pela internet tanto para poderem investir em e--commerce quanto para buscar conhecer melhor seus consumi-dores e potenciais consumido-res, aumentando assim a efeti-vidade de seus negócios offline em um ambiente em transfor-mação. A principal mudança diz respeito à busca de informações por tais consumidores, a inter-net por meio das redes sociais e das comunidades de marcas pode ser considerada uma óti-ma forma de aproximação entre empresas e clientes.

As formas tradicionais de compreender o comportamen-to do consumidor, segmentar mercados e definir estratégias de marketing têm sofrido sig-nificativas mudanças principal-mente devido ao aumento da utilização da internet. Em razão de ensejar uma nova compre-ensão acerca das possibilidades de relacionamento de uma em-presa com seus atuais e futuros consumidores, que empresários tem pensado fora da caixa e criado estratégias de comuni-cação alinhando idéia + custo benefício = resultados obtidos.

A s novas tecnologias vêm modificando a maneira como as pessoas traba-

lham, se relacionam e com-pram, permitindo uma nova forma de integração entre os consumidores, e deles com as organizações. Enquanto a in-ternet vem gerando transfor-mações na maneira de planejar e operacionalizar esforços de marketing, o comércio online já não corresponde apenas a uma forma alternativa de diferencia-ção competitiva: hoje, o e-com-merce constitui uma atividade do tipo faça-ou-morra.

Diante desse cenário, em úl-tima instância, as empresas es-

Varejo de A a Z Como conquistar o novo

consumidor online e offline

20 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 21: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

“Propiciando a criação de no-vas estratégias cuidadosamente desenhadas para a conquista dos mercados e clientes virtu-ais, a melhoria da eficiência nos processos gerenciais e o forma-to de vendas do offline, que é possível chegar ao objetivo final sem desagradar a perfis A ou Z”, completa a jornalista e es-trategista, Kamila Lopes.

Repensar o modelo de ne-gócio é um dos desafios das gestões contemporâneas que buscam desvendar o desejo dos consumidores, ressaltando que as pessoas estão cada vez mais sensíveis e abertas para a cria-tividade, tanto do varejo como da indústria, e que olhar para o futuro é estabelecer a conexão entre os ambientes online e off--line. “Ainda são necessárias as relações pessoais e o contato físico, por isso, a melhor estra-tégia para atrair o consumidor é fortalecer o atendimento nos dois universos”, pontuou.

Kamila acrescentou que, com auxílio das novas mídias, o con-sumidor – e não só o mercado – se reinventou. Um exemplo está no fato de que, atualmente, poucos se ocupam com apenas uma atividade. “Geralmente, as

pessoas estão em vários lugares ao mesmo tempo e se relacio-nando com outros aspectos da vida”, explicou, acrescentando que o melhor caminho é rever o modelo de negócio e compre-ender esse novo comportamen-to que deixa de ser uma simples relação de compra e venda, e passa a ser um relacionamento de intimidade entre cliente e es-tabelecimento.

O que o consumidor quer é ter a vida facilitada com o me-lhor preço. O varejo tradicional entrega ao cliente o que o am-biente online ainda não con-segue oferecer, por mais que a cada dia apareçam novas pla-taformas para aquecer o mer-cado, lembrando que o consu-midor pesquisa por produto e preço. E muitas vezes, no varejo supermercadista, por exemplo, a compra offline sai melhor do que pesquisas pela internet.

Para investir em esforços de marketing pela internet é importante que as empresas conheçam as possibilidades e as limitações das ferramentas disponíveis. No que diz respei-to aos sistemas sensoriais, por exemplo, somente o sentido da

visão é facilmente utilizado em comunicações pela internet, en-quanto o tato, o olfato, o pala-dar e até mesmo a audição são difíceis de serem utilizados em comunicações mercadológicas na web, vantagem que somen-te o consumidor saberá estando no espaço físico. Ainda assim, a internet permite uma evolu-ção do esforço de marketing, no sentido de possibilidades de interação entre empresas e consumidores, por exemplo, por meio das comunidades vir-tuais, a partir das quais a pers-pectiva de marketing passa da comunicação de massa para um enfoque de relacionamento, in-teratividade e intercâmbio de experiências.

No novo ambiente competi-tivo, mesmo empresas que não pretendem investir em comér-cio eletrônico precisam investir no gerenciamento de suas we-bpages ou sites, como forma de abrir sua casa para a primei-ra venda, servem como cartão de visita. Mas os especialistas asseguram que ter os canais de comunicação e não manter atualizados é um tipo no pé do empresário e os clientes acabam por falar mal do estabelecimen-to sem manter interação.

Lojas físicas x lojas virtuais:

São áreas distintas que pos-suem o mesmo objetivo: ven-der. No entanto, cada segmen-to tem suas particularidades. O consumidor virtual quer com-prar de forma rápida e com comodidade, por conta disso o processo de venda deve ser

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 21

Page 22: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

simples. Em relação ao merca-do offline, o cliente quer ser se-duzido! Para isso, é importante ter um atendimento excelente, que é fundamental para criar uma relação entre consumidor e empresa.

O ideal é ter uma platafor-ma online e também uma uni-dade física. Isto dá credibilida-de à marca e os consumidores passam a ter mais confiança na empresa. Posso falar por expe-riência própria que o conjunto offline e online é o mais eficaz, porque você consegue atender as necessidades do seu consu-midor final, seja por internet ou por uma loja física. Identificar a sua posição no mercado é o principal fator para reconheci-mento e sucesso de sua empre-sa.

Mas o que quer, afinal, o novo consumidor? Ele não faz questão de telões interativos, mas exige busca fácil, agilidade e conveniência. Aplicativos po-dem chamar a sua atenção, mas o que ele quer mesmo é que o varejista interaja com ele — seja no site, nas redes ou na loja fí-sica. Valores como tradição e prestígio saem de cena, dando espaço para a funcionalidade e a sustentabilidade. E não é mais necessário ter os mesmos pro-dutos em todas plataformas.

Abaixo, você confere as prin-cipais tendências do consumo global, segundo estudos reali-zados por Euromonitor Inter-national, Deloitte, PwC, WD

Partners, Gartner e Google. En-contra ainda dicas exclusivas de especialistas em gestão e vare-jo, no Brasil e no exterior. O re-sultado é um guia completo do varejo, de A a Z. Leia, inspire-se e venda mais.

Beacon

Um dos instrumentos mais eficazes para engajar o consu-midor, o beacon é uma espé-cie de sensor capaz de detec-tar clientes em um raio de 150 metros — e interagir com seus smartphones.

Autonomia

O melhor jeito de vender é não vender: essa foi uma das frases mais ouvidas durante a última edição do Retails Big Show, encontro mundial do va-rejo realizado em Nova York. “O novo consumidor quer circular pela loja livremente, sem preci-sar interagir com o vendedor”, diz Alison Kenney Paul. Os fun-cionários jamais devem forçar a venda.

Consumo colaborativo

Propriedade é algo que não preocupa os millenials. Eles não almejam possuir coisas — o im-portante é ter acesso. Crescem os sites que promovem compar-tilhamento de brinquedos, rou-pas e carros, por exemplo.

Histórias reais

Já faz algum tempo que a técnica do storytelling está sen-do usada porempreendedores para seduzir clientes. O desdo-bramento mais recente dessa tendência é a taiking message: murais, displays ou cartazes colocados dentro da loja com conteúdos associados à marca.

Sustentabilidade

“Os millenials são o grupo mais socialmente consciente da história”, diz Daphne Kasriel--Alexander, da Euromonitor In-ternational. Ela coordenou um estudo que mapeou as princi-

22 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 23: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 24: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

pais tendências do consumo para 2015. “A sustentabllidade não é algo novo. Mas, pela pri-meira vez, os consumidores es-tão colocando contra a parede as marcas que não cumprem promessas”.

Usabilidade

Seu e-commerce deve ser acolhedor e fácil de usar. “Quanto menos diques o usuá-rio tiver que usar para comprar, melhor”, afirma Alison Kenney Paul, da Deloitte.

Visual merchandising

Já que a loja física está em alta, este é um bom momento para investir na comunicação vi-sual dentro do ponto de venda. Boa Iluminação, displays, trilha sonora, aromas, disposição dos manequins: tudo é pensado para seduzir o cliente”, diz Gus-tavo Carrer, do Sebrae.

Wi-Fi

É básico: todo varejista deve disponibilizar imediatamente Wi-Fi grátis em sua loja. “Uma das expectativas do consumidor digital é: Você vai tornar o mais fácil possível para mim interagir com você—, diz Alison Kenney Paul, da Deloitte. “Se ele não conseguir acessar a Internet na sua loja, vai para outro lugar”, afirma.

Exemplo de mercado

Online e Offline

Como se deu o sucesso da campanha da loja, porque bus-cou está área para investir? Uti-lizamos a internet para atingir todo o nosso o público, desde setembro de 2014, ou seja, já temos 9 meses de operação, conquistamos mais de 20 mil fãs no facebook, e mais de 10.300 seguidores no instagram (@meuoculosdemadeira). A in-ternet tem sido o nosso maior

instrumento de divulgação em toda a nossa história, pois con-firmou as expectativas em tor-narmos conhecidos. Foi através dela que veio o sucesso da mar-ca, que hoje é uma das maiores do Brasil e a maior do nordeste. Com isso, a nossa marca atingiu em todo o Brasil a marca de ter produtos em todo o país.

Quais as estratégias utili-zadas para se manter em evidência?

Focamos muito na internet como meio de divulgação, in-vestimentos em alcance no fa-cebook e em conteúdo para o instagram, mas esse é apenas o meio de entrada do cliente/curioso, é preciso investir no ponto de venda para que ele se torne um cliente/consumi-dor dos nossos produtos, por isso, investimento na abertura de pontos de venda, já que o nosso produto exige um uso ou experimentação. Hoje, além de tudo, focamos muito nas boas

imagens, boas fotos no ins-tagram e conteúdo sempre utilizado, além de criarmos parcerias estratégicas. Nossos produtos são super diferen-ciados e atinge nichos mui-tos específicos de mercado, a MODA e a SUSTENTABILIDA-DE. A união dessas duas ten-dências faz com que o com-posto do produto seja de alto

valor agregado e alta atra-ção de mercado. Geran-do assim, cada vez mais uma experiência única e inovadora com o nosso produto.

24 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 25: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 26: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Alimentação sobe acima da renda

Brasileiro come mais biscoito recheado

NEGÓCIOS

Os custos relacionados à ali-mentação, que respondem por um quinto do orça-

mento das famílias brasileiras, vêm subindo acima da renda há cinco meses seguidos. Em março, de acordo com o último dado dispo-nível sobre rendimento, essa dife-rença alcançou um novo patamar: dois pontos porcentuais.

Os preços do grupo Alimenta-

ção e Bebidas, no âmbito do IPCA, acumularam alta de 8,19% em 12 meses até março. Já a renda nomi-nal cresceu 6,28% no mesmo pe-ríodo. Para o cálculo, foram consi-derados números do IBGE.

Em maio, os economistas es-peravam uma desaceleração dos alimentos e bebidas, mas varia-ções climáticas afetaram a safra e o grupo teve a maior variação do

Em períodos de estresse, é co-mum buscar algum mecanismo de compensação, para trazer de volta a sensação de bem estar. Em filmes americanos, por exem-plo, personagens em maus len-çóis recorrem ao pote de sorvete da geladeira, fazem compras ou tomam um porre. No Brasil, em meio às notícias de aumento do desemprego, retração da renda e da e inflação alta, consumidores têm recorrido a algumas catego-rias de produtos para compensar o estresse. Uma delas é a de bis-coitos recheados.

De acordo com a Associa-ção Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados

IPCA. O avanço em 12 meses pas-sou para 8,80% - acima do índice geral, que ficou em 8,47%.

Cortar gastos e readequar o orçamento, portanto, ficou mais difícil. Além dos alimentos, o bra-sileiro está gastando mais para pa-gar as contas de luz e água - itens essenciais no dia a dia.

Fonte: E.com

(Abimapi), enquanto o mercado de biscoitos como um todo cres-ce em torno de 5% neste ano, os recheados e cookies, consi-deradas produtos indulgentes, crescem acima desse índice. “O biscoito oferece prazer ao con-sumidor. Na crise as pessoas se dão a chance de saborear algo diferente”, disse Claudio Zanão, presidente da Abimapi.

Fabricantes como Pepsico, Mondelez International e Ar-cor já reforçaram suas linhas de biscoitos recheados e cookies, tendo em vista a demanda mais aquecida por esses produtos.

De acordo com o ranking da revista “Supermercado Moder-no” (SM), as marcas de biscoito

recheado mais citadas por su-permercadistas em 2014 eram Passatempo (Nestlé), Gulosos (Bauducco), Trakinas (Mondelez), Aymoré (Mondelez) e Bono (Nes-tlé). As empresas mais lembradas são Nestlé, citada por 32% dos supermercadistas,

Bauducco (16%), Mondelez (12%), M. Dias Branco (10%) e Arcor (7%).

Fonte: Valor Online

CRISE

26 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 27: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Sem desoneração, 54% das indústrias planejam demitir, diz pesquisa da Fiesp

ECONOMIA

vação de alíquotas da contribuição sobre faturamento calculada den-tro do benefício da desoneração de folha, um elemento importan-te no ajuste fiscal planejado pelo governo. José Ricardo Roriz Coe-lho, diretor de competitividade da Fiesp, destaca que o efeito líquido da redução da renúncia fiscal com a desoneração da folha será me-nor do que o esperado pelo gover-no. Com o agravante de acelerar o processo de demissões já em curso por conta da retração econômica.

ProduçãoO maior parque produtivo do

país, São Paulo, continua com queda na produção industrial. O recuo no Estado foi de 11,3% em abril comparado com igual perío-do do ano passado, o pior resul-tado desde novembro. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE. De 14 Estados pesquisados, 12 tiveram queda na produção, que ficou em média 7,6% menor no período.

A última taxa positiva do indi-cador para São Paulo foi em feve-

reiro de 2014, quando houve alta de 1,3% em relação a igual perío-do do ano anterior. Em abril deste ano, o Estado se saiu melhor ape-nas do que Bahia (-12,8%), Ceará (-14,7%) e Amazonas (-19,9%). Na outra ponta estão Espírito San-to e Pará, os únicos que tiveram alta da produção industrial em abril, de 14,4% e 5,8%, respecti-vamente.

Dos 26 segmentos da indústria pesquisados, apenas três tiveram altas: indústria extrativa (11,1%), produtos diversos (3,1%) e pro-dutos de madeira (0,1%). Reflexo do menor consumo das famílias, a produção de equipamentos de informática foi a que mais caiu: 32,5%.

Também tiveram quedas fortes os produtos farmacêuticos (-23,5) e veículos (-23,2%). Máquinas e equipamentos, que são um indi-cador de investimento da própria indústria em sua oridução física, caíram 11,8%.

Fonte: Valor Online e Folha.com

Mais da metade das indús-trias de transformação - 54% - planejam demitir

se o benefício da desoneração de folha de pagamentos for retirado ou se houver elevação da atual alíquota de 1% para 2% do fatu-ramento, conforme proposta do governo federal. Com a efetivação dessas dispensas, a indústria na-cional pode perder 290 mil postos de trabalho, o que corresponde a 3,7% do estoque de trabalhado-res do setor. Outras 57 mil vagas em setores do comércio e serviços também podem ser cortadas.

Somente as demissões na in-dústria devem gerar redução de renda e consumo, além de elevar despesas com segurodesemprego para o governo federal. O impacto negativo dessas perdas deve che-gar a R$ 2,5 bilhões ao ano na arrecadação tributária líquida da União.

Os dados são de pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com 339 indústrias de todo porte no período entre 4 e 13 de maio. Den-tro desse universo, 70% das em-presas possuem mais de 75% de sua produção formada por bens contemplados pela desoneração ¬ o benefício não é dado por seg-mento, mas por mercadorias clas-sificadas segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

O levantamento será levado aos parlamentares para a votação do projeto de lei que estabelece ele-

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 27

Page 28: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

ARTIGO

Ceará marcas como Leroy Mer-lin, Calvin Clain, Kalunga, Asics, Outback entre outras inaugu-raram e vão aportar a cada dia mais marcas na região, que continua se destacando em re-lação ao restante do país.

Tudo dava certo no Nordeste, mas o mercado mudou

Agora o que os empresários precisam entender é o seguin-te: Até os anos anteriores, bas-tava fazer qualquer lançamento imobiliário, por exemplo, que faziam grandes filas, era tudo vendido e até mesmo muitos

consumidores ainda sim não conseguiam comprar o imó-vel desejado. Esse ano, com alta dos juros e diminuição do crédito, as vendas não estão mais àquela euforia toda para praticamente nenhum setor da economia e diante desse con-texto, o que o mercado deve entender que não existem mais para 2015 espaço para aquela atitude passiva de venda, pen-sar que aquelas atitudes que deram certo há 100 anos, vão dar certo também este ano. Atitude passiva é ficar parado na loja na aguardando clientes, hoje o cliente tem mais opção e equipes grandes e lentas não

O QUE MUDOU NO MERCADO? COMO CRESCER E PROSPERAR NO ANO DE 2015 NO BRASIL?

Nesse ano de 2015, bas-ta ligar a televisão, o rádio ou a internet ser bombardeado por in-

formações pessimistas de crise, corrupção e desemprego. Tais informações que têm contami-nado muita gente, criando um clima um tanto desanimador para economia.

O que nós precisamos entender?

Nos últimos 5 anos no Brasil, o nordeste cresceu 5 vezes mais que a média do crescimento nacional, atraindo várias em-presas, se eu falar do Estado do

28 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 29: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

vão gerar resultados nesse ano de 2015. Apesar de muitas lo-jas com pouco movimento, ainda encontramos lojas de shopping, por exemplo, vazias que quando o cliente entra ain-da tem que aguardar para ser atendido pelo despreparo da equipe, esse tipo de profissio-nal não tem espaço esse ano, o mercado desse ano é para pes-soas ágeis, práticas, compro-metidas de atitude para fazer a diferença e ousar enquanto os outros estão parados.

Problema de ficar um esperando pelo outro, é uma grande ameaça para os seus

resultados

O problema é que o vende-dor fica parado, passivo e recla-mada crise espera pelo gerente, o gerente espera pela indústria, a indústria espera pelo lojista, que espera pelo governo... e assim um fica esperando pelo outro e ninguém faz nada de novo. Esse tipo conduta não vai funcionar esse ano. Quanto an-tes você e a sua equipe se cons-cientizarem disso, melhores se-rão os seus resultados.

Esse ano de 2015, é o ano da ação, é o ano de caçar clien-tes é o ano de atitudes ativas, a primeira coisa que as empresas devem ter em mente é que: “o desafio não é ter a maior equi-pe, mas ter a melhor, mas bem preparada”. Existem vários sho-ppings Center fazendo ações de restaurante, shows, cinemas drive in, evento para criança para atrair a clientela, esse tipo de ação é muito interessante,

essas atitudes vão conseguir bons resultados, ao mesmo tempo em que tem gente agin-do, tem shopping que está pa-rado, imóvel, como se estivesse esperando a crise passar.

Enquanto uns reclamam da crise, outros batem recordes

de venda e constroem marcas líderes no mundo

A crise na Europa já dura mais de 10 anos, você vai es-perar isso mesmo? Enquanto muitos reclamavam na Europa e ainda reclamam, a Zara surgiu na Europa em meio a crise e se tornou a maior lojas de roupas do mundo, porque teve atitude diante da crise. Você é de qual time? Daquele passivo que es-pera prosperar fazendo as mes-mas atitudes que fazia há 100 anos? Ou você é ativo ousado e vai caçar clientes para fazer acontecer?

Quer uma dica para ser ativo? E saber fazer diferente e atender clientes difíceis.

Aprenda a vender ou fazer a sua loja vender para clientes difíceis e exigentes. Todos os líderes de venda são especialis-tas em vender para clientes di-fíceis, aqueles clientes que dão trabalho, que são exigentes, que reclamam. Esses clientes são os melhores para crescer, pois quando você conquista um cliente difícil ele tem a ten-dência de ser um dos seus me-lhores clientes, sabe porquê, porque as outras empresas e vendedores não tem a atitude que você teve para se aproxi-

mar dele. Aquele cliente fácil, não é o segredo, por que ele é fácil para você, assim como é para o seu concorrente. Então, o foco é fazer como os líderes de mercado e não perder clien-tes fáceis, mas focar em fazer o que ninguém faz e saber focar nos clientes difíceis.

O grande segredo é criar uma cultura de atitudes ativas

Eu lhe pergunto, qual foi a ultima vez que você treinou a sua equipe? Qual foi a ultima vez que você se capacitou? Essa preparação somada a atitude e persistência é que vai fazer a diferença, então aja, ouse , tenha atitude!!! Eis o segredo, tem uma frase que diz assim “ Prefiro a tristeza da derrota, do que a vergonha de não ter ten-tado”, valorize essas atitudes empreendedoras da sua equipe e faça acontecer, inove e crie.

Quer uma dica, envolva a sua equipe nessas atitudes ati-vas, faça um evento, desafie , encoraje, o quanto antes você fizer isso, melhores serão os seus resultados!! Então, #Va-mopracima fazer o resultado acontecer. DOMINGOS CARVALHO COR-DOVIL é um dos gigantes da motivação, vendas, varejo e li-derança do Brasil. Com mais de 10 anos de experiência no mer-cado em algumas das maiores e melhores do país, de forma irreverente, entusiasmática e funcional é a melhor opção para aqueles que querem a certeza do sucesso em seu evento!! www.domingoscordovil.com.br

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 29

Page 30: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

CORTE OS GASTOS

Juntar dinheiro(de uma forma rápida) pode ser mais fácil doque você pensa

Confira abaixo seis dicas de mudanças no estilo de vida ne-cessárias para juntar dinheiro de forma rápida:

1- Tenha objetivos

Uma das maiores motiva-ções para juntar dinheiro de forma rápida é ter um objetivo. Fazer uma viagem, comprar um apartamento ou trocar de car-ro são alguns dos desejos que podem contribuir muito para tornar o hábito de poupar uma realidade.

Eleja um objetivo, defina o tempo que você gostaria ou poderia alcança-lo e a quan-

tia necessária para realizar seu sonho. A partir daí, é começar a juntar dinheiro para realizar este objetivo dentro tempo es-tipulado.

2- Conheça suas despesas

Para juntar dinheiro, é im-portante entender, antes de tudo, quais são suas receitas e principais despesas. Aposte no uso de um software financeiro para avaliar a real situação das suas finanças. Quem conhece seus gastos tem mais facilidade na hora de decidir onde pode cortar os excessos no orçamen-to.

3- Corte gastos

Não tem jeito: quem dese-ja juntar dinheiro rapidamente precisa cortar gastos. Isto não quer dizer que você tenha que acabar com o lazer na sua vida, mas apenas mudar alguns há-bitos em nome de um objetivo maior, seja uma viagem ou sim-plesmente ter segurança finan-ceira.

Comece os cortes pelos pe-quenos gastos que, no final do mês, podem fazer a diferen-ça, como café após o almoço, lanches na rua, doces, entre outros. Depois parta para os

“Dinheiro não traz felicidade”, já dizia o ditado. Mas, ele ajuda em muitas coisas na vida, como realizar sonhos e permitir um pouco mais de conforto quando acontecem emergências.No entanto, muitas pessoas têm difi-culdade de juntar dinheiro para tornar seus planos uma realidade. Segundo o Guia Bolso, para criar este hábito, não é preciso abrir mão de todos os praze-res da vida, mas sim aprender a pensar em médio e longo prazo.

30 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 31: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

excessos e gastos desnecessá-rios, como a assinatura do jor-nal que você quase nunca lê e a academia que você nunca vai.

4- Não parcele suas com-pras

O parcelamento das com-pras é um dos grandes inimigos de quem busca juntar dinheiro de forma rápida. Ao dividir o valor de um bem, você compro-mete o orçamento por meses a fio, sem contar que, dependen-do da quantidade de parcelas, é possível que tenha ainda que arcar com juros que encarecem

ainda mais a compra. A melhor opção é esperar, juntar dinheiro para comprar o que você quer e, de quebra, negociar um des-conto para o pagamento à vista.

5- Fuja das compras por impulso

Juntar dinheiro requer disci-plina. Mesmo que não dê para economizar muito por mês, é importante guardar pelo me-nos uma parte do salário. As compras por impulso devem ser evitadas porque podem co-locar todo o esforço a perder,

fazendo com que você acabe gastando aquilo que poupou. Antes de sacar o cartão, pare e pense se você realmente precisa daquele produto ou serviço.

6- Aposte na onda do “DIY”

Aderir ao movimento do “Do It Yourself” ou “Faça Você Mes-mo”, mais do que um modis-mo, é uma atitude sob medida para quem quer juntar dinheiro de forma rápida.

Fonte - InfoMoney

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 31

Page 32: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

PESQUISA

Brasileiros são a segunda população menos preparada para a aposentadoria

Os brasileiros são o segun-do pior grupo no quesito pre-paração para a aposentadoria, de acordo com pesquisa global preparada pela seguradora Ae-gon – apenas os indianos estão menos preparados em relação a nós. A pesquisa, que ouviu 16 mil pessoas em 15 países, ainda concluiu que os brasileiros es-tão otimistas com a economia, sendo que 52% deles esperam melhorias para os próximos 12 meses, contra 35% que espe-ram piora.

Em média 68% da população brasileira espera ainda melhora em suas finanças pessoais. “Po-rém, esse clima positivo não se reflete em como os brasileiros veem as futuras gerações de aposentados as perspectivas. Nos próximos anos, a maioria (41%) acredita que a situação vai piorar para as futuras gera-ções. Já 32% acreditam em um cenário igual ao atual, enquan-to a minoria (23%) acha que vai melhorar”, relata a Aegon.

No índice Aegon de Preparo para a Aposentadoria (ARRI), o Brasil ficou em segundo lugar entre os 15 países avaliados pela seguradora, com média 6,7, abaixo apenas dos india-nos, com média 7. A média glo-bal, por sua vez, ficou em 5,9, sendo que, quanto menor for a nota, melhor é o preparo da

população.Existe, no Brasil, um abismo en-tre o nível de conscientização e os hábitos de poupar. 23% dos brasileiros não possuem ne-nhuma espécie de planejamen-to para a aposentadoria e 47% possuem planos, mas não “por escrito”.

“A adoção de um planeja-mento financeiro que conside-re imprevistos na capacidade de gerar renda durante a vida

profissional ainda é um desafio. A maior parte da população continua contando apenas com a poupança individual para es-sas situações inesperadas: 57% afirmam que, se for necessário interromper o trabalho por lon-go período ou não conseguirem mais gerar renda até a idade da aposentadoria, vão contar com essas economias”, assinala a se-guradora.Fonte - InfoMoney

32 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 33: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

A dificuldade de lidar com os funcionários é uma das queixas mais recorrentes dos empreen-dedores. Muitos procuram a solução fora para os problemas de dentro.

Recentemente, recebi um e--mail de um empreendedor que dizia assim: “Tenho uma pe-quena loja com uma equipe de seis funcionárias e venho tendo muitas dificuldades em admi-nistrar minhas colaboradoras. Hoje, não tenho gerente ou RH e financeiro. Enfim, eu mesmo cuido de praticamente tudo, porém as coisas não vão bem, e pensei em fazer um curso para ver se, com isso, conseguiria motivar melhor minha equipe. Será que essa seria uma boa so-lução?”

No entanto, esses problemas

GESTÃO DE PESSOAS

“internos” acontecem devido à falta de uma comunicação mais estruturada e objetiva do em-preendedor com seus colabo-radores. Existe uma receita bas-tante eficaz, que pode ajudar a melhorar situações como a des-crita pelo lojista: o feedback.

O feedback é a ferramenta mais simples e eficaz para trei-nar e motivar pessoas no traba-lho. Entretanto, ela não é uti-lizada pela grande maioria dos empreendedores e o efeito da falta de sua utilização se rever-te contra os próprios gestores. Eles ficam sem saber o que fa-zer para administrar a equipe, desmotivada e descomprometi-da com o negócio.

Existe uma questão que ter-

mina dificultando que haja o diálogo honesto e construtivo entre o chefe e seus colabora-dores: culturalmente falando, o brasileiro tende a “acomodar as questões” e dar “jeitinhos”, contornar situações, não ir dire-to ao ponto de forma objetiva e clara.

Os empreendedores que se identificarem com a situação do colega que passou o e-mail podem virar o jogo em sua em-presa, utilizando a seguinte es-tratégia:

1. Reconhecer que o sistema de feedback é, de fato, uma ferramenta eficaz para o trei-namento e a motivação dos co-laboradores.

2. Estabelecer claramente as responsabilidades de cada um:

Por que o

é essencial para gestão de uma

empresa ?

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 33

Page 34: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

definir quais são os processos de trabalho e os respectivos responsáveis.

3. Definir os objetivos a ser al-cançados e os respectivos pra-zos.

4. Acompanhar mensalmente os resultados alcançados e dar feedback sobre os acertos e as necessidades de aperfeiçoa-mento identificados.

O feedback deve ser passado com base em dados objetivos. Por isso, é tão importante a de-

finição clara de objetivos, pra-zos e responsáveis. Sem isso, o feedback não será eficaz, pois será subjetivo e, portanto, passível de questionamentos e interpretações carregadas de emoção.

Não há um padrão quanto ao momento em que o feed-back deva ser dado. Algumas empresas o fazem semestral-mente ou anualmente. Mas a forma mais eficaz é o feedback contínuo, ou seja, no momento em que for identificada a ne-cessidade de melhoria de com-

portamento ou de treinamento específico para a realização da tarefa.

A melhor forma de lidar com o feedback é desenvolver a comunicação assertiva e sem rodeios, que venha a auxiliar o colaborador a identificar cla-ramente os pontos nos quais precisa melhorar e aqueles em que está indo bem. Isso deixará empreendedores e funcionários mais seguros e motivados.

Alexandre Rangel é sócio da Alliance Coaching e especialista em gestão de pessoas

34 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 35: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

www.tiprogresso.com.br

85 3464.2727 Rua Senador Pompeu, 754Centro - Fortaleza - Ceará

8989ANOS

gráfica e editora

TIPROGRESSO

Buscamos sempre melhorar para atender

a exigente demanda de nossos clientes.

livros | revistas | jornais | encartes | folders | convites | cartazes

panfletos | adesivos | cartões | calendários | agendas | hot stamp

verniz uv | verniz total | laminação | plastificação | relevo seco

tiprogresso_revista.pdf 1 16/01/2015 16:00:49

Page 36: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

VENDAS

o argumento de que as vendas se-riam proporcionais às visitas.

Hoje, não é mais assim. O clien-te dispõe de muitas formas para comprar. O vendedor é só mais um canal. O papel do vendedor mu-dou, e sua presença física frequen-te deixa de ser um fator decisivo. O relacionamento é importante. A capacidade do vendedor perceber a necessidade do cliente e estar presente com ações no momento adequado determinam, sim, uma venda ou não. As relações comer-ciais mudaram, as métricas tam-bém precisam mudar.

2. Vende mais sendo insistente

Um outro mito que também vem desde as primeiras épocas é a insistência e pressão. Ainda se diz que a eficácia do vendedor está na sua capacidade de usar todas as suas “armas” para convencer o cliente a comprar. Hoje, isto é cha-mado de “atitude pitbull”, e tem gente que ainda acha isto bom.

No passado, como o vendedor percorria milhares de quilômetros para visitar um cliente, se justifica-vam certas atitudes, já que ou ele vendia naquela visita, ou perderia a chance de vender. Estas circuns-

Os principais mitos sobre vendas que você deve esquecer Mitos e verdades em vendas: no que acreditar?

Escrito por Enio Klein, especialista em vendas

Muitas das práticas de ven-das que utilizamos hoje tiveram sua origem no fim

do século dezenove como conse-quência da revolução industrial. A atividade de vendas pessoais, como nós a conhecemos hoje, mudou muito pouco de lá para cá e carrega muito de seus vícios ou mitos.

Veja quais são os principais:

1. Vende mais quem tem mais cliente

Ainda é comum controlar o de-sempenho de vendas pelo núme-ro de visitas feitas. Se visita mui-to, vende muito. Se visita pouco, vende pouco. Este pensamento era justificado em uma época que a única forma do cliente ter con-tato com o produto e conseguir comprá-lo era com a presença do vendedor. Ele mesmo vendia, ele mesmo entregava, o que sustenta

36 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 37: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

tâncias justificavam, na época, este comportamento insistente, e, às vezes, até inconveniente do vendedor em tentar concluir o ne-gócio de qualquer maneira. Até o cliente compreendia.

Atualmente, a capacidade do vendedor de perceber a necessi-dade e o tempo do cliente lhe dá credibilidade. É muito mais impor-tante para o cliente a credibilidade do que a oportunidade. Entender o momento do cliente e monitorar a concorrência é necessário.

A atitude de “pegar na jugu-lar”, tão falada em outros tempos, deve ser substituída pela paciência e pelo conhecimento. Tanto do produto que vende, quando para quem o está oferecendo, o clien-te, e principalmente não perder a hora de fechar. Se atrasar, tanto quanto ir com muita sede ao pote, estragam a venda.

3. Momento de fechamento é ten-so

Um terceiro assunto importante também muito discutido é a capa-cidade de fechamento. O quanto um vendedor é capaz de perceber o momento adequado para ten-tar fechar o negócio. Neste caso, o vício é novo, surgido a partir do modelo de vendas baseado em relacionamento: excesso de cuida-do para não melindrar o cliente. Criou-se o mito de que tentar fe-char um negócio é agressivo com o cliente, ou seja, como se de re-pente o “pitbull” se transformasse em um “cachorro de pelúcia”, ino-fensivo esperando o cliente decidir a melhor hora de fechar. Nem oito nem oitenta. Fechar um

negócio é um processo, e não uma atividade pontual. É parte deste, ouvir objeções e tentar contorna-

-las. Somente quebrando objeções é que uma venda poderá ser con-cluída. E este processo geralmente se inicia com a frase: “e então, va-mos assinar este pedido?”

Se você não fizer esta pergun-ta, provavelmente nunca saberá se o cliente tem ou não objeções, dúvidas ou alguma questão que o impede de fechar o negócio com você. Tentar fechar antes da hora é agressivo, mas perguntar, no mo-mento adequado, é até esperado pelo cliente. Faz parte do papel do vendedor.

Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor de vendas e marketing da BSP - Business Scho-ol São Paulo.

A SUA COMUNICAÇÃOINICIA AGORA

COORDENAÇÃO

DE EVENTOS

COMUNICAÇÃO

VISUAL E

EDITORIAIS

ASSESSORIA

DE IMPRENSA

GERENCIAMENTO

DE MÍDIAS SOCIAIS

COMUNICAÇÃO

EM GESTÃO

PÚBLICA

COMUNICAÇÃO

INSTITUCIONAL E

CORPORATIVA

Rua General Piragibe, N 957, Sala 01Bairro: Amadeu Furtado - Cep: 60450.250Fortaleza - Ceará

Fone: 85 3013.3346 [email protected]

www.agoracomunica.com

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 37

Page 38: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Ranking ABAD/Nielsen 2015

Setor atacadista distribuidor cresce 0,9% em 2014 e fatura R$ 211,8 bi

luntariamente por empresas do setor associadas à ABAD e ana-lisados pela consultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fun-dação Instituto de Administra-ção).

A amostra pesquisada pelo Ranking corresponde a 42% do faturamento do setor em todo o Brasil e é um indicador do consumo realizado no pequeno varejo mercearil independente (não pertencente às grandes re-des) e nos pequenos e médios supermercados (de 4 a 19 che-ckouts), abastecidos pelo setor atacadista e distribuidor.

RESPONDENTES POR REGIÃO

A ABAD (Associação Brasileira de Atacadis-tas e Distribuidores) divulgou os resulta-

dos do Ranking ABAD/Niel-sen 2015 – ano base 2014, pesquisa realizada anualmente pela entidade que oferece ao mercado o mais abrangente panorama do segmento ataca-dista distribuidor nacional, com dados relevantes para todas as empresas que compõem a ca-deia de abastecimento no país.

De acordo com os resulta-dos da pesquisa do Ranking, em 2014 o segmento ataca-dista distribuidor cresceu0,9% em termos reais (0,8 ponto percentual a mais do que o PIB

nacional, de 0,1%) e 7,3% em termos nominais, atingindo fa-turamento de R$ 211,8 bilhões.

Com isso, os agentes de dis-tribuição respondem por uma fatia de 51,7% do mercado mercearil nacional, que foi de R$ 409,5 bilhões no ano pas-sado. É o décimo ano conse-cutivo em que a participação do segmento nesse mercado permanece superior a 50%. O mercado mercearil compreen-de produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebi-das, limpeza, higiene e cuida-dos pessoais.

Os números são apurados a partir de dados fornecidos vo-

38 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 39: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

Em número de responden-tes, o destaque é a participação do Nordeste, com 204 empre-sas. Já em termos de fatura-mento, verificamos que o Su-deste corresponde a 44% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (28%), pelo Sul (13%), pelo Centro-Oeste (8%) e pelo Norte do país (7%).

Os números confirmam a importância da região Sudeste, que concentra a maior parte do PIB nacional; mas também demonstra a crescente partici-pação da região Nordeste no

PARTICIPAÇÃO NO FATURAMENTO

mercado mercearil, reforçando a percepção do crescimento do setor nas cidades médias, onde se localizam as redes de ataca-dos de alcance regional, que vêm crescendo em ritmo acele-rado, acima das grandes redes nacionais.

O Ranking traz ainda outras informações sobre as tendên-cias e intenções de investimento do setor, entre elas a manuten-ção e até mesmo o crescimento das expectativas de melhoria em faturamento em todos os modelos de negócios dos agen-

tes de distribuição.

Esse otimismo se acentua nas empresas sediadas nas re-giões Nordeste e Centro-Oeste e está alinhado com os dados do Ranking que apontam a ma-nutenção do crescimento nas vendas dos pequenos e médios mercados que atuam nos bair-ros das grandes cidades e nas cidades médias no interior do país, em especial nessas duas regiões.

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 39

Page 40: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

MERCADO

Fortbrasil se destaca no mercado de serviços financeiros e

chega a 1 milhão de clientes

Com o foco no mer-cado de cartões de crédito, a cearense Fortbrasil atua desde 1994 na prestação de

serviços financeiros com força e destaque no mercado nordes-tino. Para além do Ceará, sede da empresa, a Fortbrasil atua nos mercados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernam-buco e deve chegar ao interior baiano ainda este ano. Regis-trando uma média de 50% de crescimento nos últimos três anos, a empresa vem driblan-do o momento econômico, só no primeiro trimestre de 2015 cresceu 44% no faturamento comparando com o mesmo pe-ríodo do ano anterior. A expec-tativa é fechar o ano com uma média de 35% de crescimen-to. Esse desempenho permitiu Fortbrasil chegar a 1 milhão de

clientes no último mês de ju-nho.

Segundo dados da Associa-ção Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os cartões privatela-bel e co-branded (aqueles que, além da marca da loja, carregam uma bandeira como a Visa, por exemplo) devem atingir jun-tos a marca de R$ 293 bilhões em 2022. Até lá, o número de transações deverá passar dos 3 bilhões. Hoje, o segmento — que teve crescimento médio de 17% nos últimos cinco anos re-presenta 12% do faturamento total dos cartões de crédito.

A expansão da Fortbrasil pega carona nas projeções e perspectivas da Abecs. A em-presa anunciará ainda em julho uma parceria com a Cielo e, até outubro, com a Rede, além de ter a previsão de, até 2016,

passar a emitir cartões com a bandeira MasterCard.

Para atender todos os clien-tes com tecnologia e agilidade, a empresa inaugurou em maio um novo Contact Center (tele-fone 24 horas e chat disponível das 8h às 21h) com 250 pontos de atendimento, em um prédio novo e equipado com tecnolo-gia de ponta, como: sistema que retorna a ligação para o cliente, caso ele não queira esperar ser atendido; sistema que mede a satisfação do cliente; serviços automatizados sem precisar fa-lar com operador; gravação das informações do cliente por uma Unidade de Resposta Audível (URA); e por fim, o atendimen-to via web (chat online).

A Fortbrasil utiliza uma inteli-gência de mercado que congre-ga informações estratégicas de toda sua base de clientes, sen-

40 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 41: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

do um diferencial para realiza-ção de ações de marketing, de relacionamento com o cliente e ainda no desenvolvimento do sistema TransPromo, juntando dados transacionais com men-sagens promocionais ou insti-tucionais que sejam relevantes e específicas para quem os re-cebe. “Dessa forma, o nosso parceiro poderá se comunicar diretamente com o consumidor final, personalizando as faturas, por exemplo”, explica o diretor de Operações, José Neto.

A empresa possui vários par-ceiros privatelabel (cartão da própria loja) com a Bandeira Fortbrasil, em diversos segmen-tos, tais como supermercados, vestuários, sapatarias, cosméti-cos, utilidades domésticas, en-tre outros. “Temos um amplo conhecimento na gestão de crédito, venda e marketing para as classes C, D e E, com acom-panhamento por profissionais capacitados”, reforça o diretor.

A credibilidade da institui-ção, conquistada nesses mais de 20 anos, é auditada há qua-tro anos seguidos pela KPMG, rede global de auditoria. A For-tbrasil é também regulamen-tada pelo Banco Central e, em 2014, fez sua segunda emissão de debêntures junto ao merca-do, no valor de R$ 40 milhões.Crescimento consciente

Consciente de seu papel na responsabilidade social e edu-cacional não só de clientes e público interno, mas também da sociedade como um todo, a Fortbrasil está à frente do proje-to Educação Financeira, que irá distribuir um total de 100 mil cartilhas, entre maio e junho, contendo dicas e orientações sobre orçamento familiar, con-

sumo consciente, investimen-tos, o primeiro negócio, entre outros temas. No campo cultu-ral, a empresa marca presença em patrocínios no segundo se-mestre como a Mostra de Artes Cênicas e o patrocínio à Com-panhia de Dança Edisca e seu novo espetáculo. Premiações

Na última década, a Fortbra-sil foi eleita duas vezes (em 2011 e 2013) como uma das Melho-res Empresas para Trabalhar do Brasil e quatro anos conse-cutivos no Ceará (2011, 2012, 2013 e 2014), pelo ranking do GreatPlacetoWorkInstitute e O Povo/Época. A empresa foi es-colhida também como uma das Melhores Empresas para Traba-lhar da América Latina em 2014 e, também no mesmo ano, obteve o reconhecimento das Empresas que Mais Crescem no Brasil, segundo a Revista Exame PME.

Sobre a FortbrasilCom o início das atividades

no segmento financeiro em 1994, a Fortbrasil começou como uma empresa de facto-ring, passando por atividades de corretagem de seguros dando início ao mercado de microcré-dito em 2011, com uma socie-dade de crédito ao microem-preendedor (SCM). Logo após, em 2005, a empresa passou a focar nos negócios maiores e mais rentáveis, entrando no Rio Grande do Norte (2009), na Pa-raíba (2012) e em Pernambuco (2013). Atualmente, são mais de 1.300 pontos de captação e atendimento, 230 parceiros va-rejistas de diversos segmentos, 170 milhões de carteiras, 17 mil estabelecimentos credenciados, 1 milhão de clientes e um total de R$ 500 milhões de venda/ano. Fonte: AD2M Engenharia de Comunicação

JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 41

Page 42: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 43: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto
Page 44: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto

ARTIGO

44 | JULHO/AGOSTO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

Page 45: Revista Nosso Setor - Edição 34 - Julho - Agosto