revista linux magazine no 66

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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI Linux Magazine # 66 05/2010 WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR # 66 Maio 2010 » Wi-fi pago? Use um túnel! p.32 » Windows 7 acessível por NFS, telnet e mais p.36 » VNC pelo celular é fácil p.41 » Colaboração para todos p.44 LICENÇAS LIVRES p.28 Maddog explica como funcionam e por que são importantes. NOVA CERTIFICAÇÃO p.26 Equivalência com LPI é uma das vantagens. LINUX E CLOUD p.30 Taurion mostra o destaque do Linux na computação em nuvem. REDES: MAILING LISTS p.64 O Sympa 6 tem muitas vantagens sobre seus concorrentes. SEGURANÇA: CRIPTOGRAFIA p.69 Último artigo da série sobre o poderoso GnuPG. VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: » PCI-passthrough com KVM p.56 » SQL com estatísticas detalhadas p.50 » OpenSolaris: inicialização do sistema p.61 » Faça scripts com screenshots p.74 GERENCIAMENTO REMOTO TÚNEL WLAN WINDOWS 7 VNC OPEN ATRIUM SYMPA GNUPG KVM EXTSQL OPENSOLARIS SIKULI SEJA DO ESCRITÓRIO, DE CASA OU DO QUARTO DE HOTEL, ACESSAR OS SISTEMAS DA EMPRESA É FUNDAMENTAL. CONHEÇA AS MELHORES FERRAMENTAS PARA ISSO. p. 31 GRÁTIS

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Revista Linux Magazine No 66

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Page 1: Revista Linux Magazine No 66

SEJA UM BOM GESTOR E UTILIZE AS MELHORES PRÁTICAS ADOTADAS E RECOMENDADAS PELOS PROFISSIONAIS MAIS EXPERIENTES NESSA ÁREA p.36

#44 07/08

R$ 13,90 € 7,50

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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR

CASE ALFRESCO p.26A Construcap agilizou seus projetos com o Alfresco

LINUX PARK 2008 p.28Iniciada em Porto Alegre a temporada de seminários Linux Park de 2008

CEZAR TAURION p.34O Código Aberto como incentivo à inovação

GOVERNANÇA COM

» O que dizem os profissionais certificados p.24

» Cobit, CMMI, ITIL. Quais as melhores práticas? p.36

» ITIL na prática p.39

» Novidades do ITIL v3. p.44

SEGURANÇA: DNSSEC p.69

Com o DNSSEC, a resolução de nomes fica protegida de ataques. Mas seupreço vale a pena?

REDES: IPV6 p.64

Conheça as vantagens da nova versão do Internet Protocol, e veja por queé difícil adotá-la

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

» Relatórios do Squid com o SARG p.60

» Java, Ruby e Rails: conheça o JRuby on Rails p.74

» Benchmarks do GCC 4.3? p.58

» Becape de bancos de dados com a Libferris p.46

» LPI nível 2: Servidores NIS e DHCP p.52

A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

Linu

x M

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e

# 6605/2010

WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR

# 66 Maio 2010

» Wi-fi pago? Use um túnel! p.32» Windows 7 acessível por NFS, telnet e mais p.36» VNC pelo celular é fácil p.41» Colaboração para todos p.44

LICENÇAS LIVRES p.28Maddog explica como funcionam e por que são importantes.

NOVA CERTIFICAÇÃO p.26Equivalência com LPI é uma das vantagens.

LINUX E CLOUD p.30Taurion mostra o destaque do Linux na computação em nuvem.

REDES: MAILING LISTS p.64O Sympa 6 tem muitas vantagens sobre seus concorrentes.

SEGURANÇA: CRIPTOGRAFIA p.69Último artigo da série sobre o poderoso GnuPG.

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:» PCI-passthrough com KVM p.56» SQL com estatísticas detalhadas p.50» OpenSolaris: inicialização do sistema p.61» Faça scripts com screenshots p.74

GERENCIAM

ENTO REM

OTO TÚN

EL WLAN

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INDOW

S 7 VN

C OPEN

ATRIUM

SYMPA

GNUPG

KVM

EXTSQL OPEN

SOLARIS SIKULI

SEJA DO ESCRITÓRIO, DE CASA OU DO QUARTO DE HOTEL, ACESSAR OS SISTEMAS DA EMPRESA É FUNDAMENTAL. CONHEÇA AS MELHORES FERRAMENTAS PARA ISSO. p. 31

GRÁTIS

Page 2: Revista Linux Magazine No 66

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Expediente editorialDiretor Geral RafaelPeregrinodaSilva [email protected]

Editores PabloHess [email protected]

FláviaJobstraibizer [email protected]

Editora de Arte PaolaViveiros [email protected]

Colaboradores AlexandreBorges,MarcioBarbadoJr.,TiagoTognozi, CarlosR.M.Guimarães,BorisQuiroz,StephenSpector.

Tradução DianaRicciAranhaePabloHess

Revisão F2CPropaganda

Editores internacionais UliBantle,AndreasBohle,Jens-ChristophBrendel, Hans-GeorgEßer,MarkusFeilner,OliverFrommel, MarcelHilzinger,MathiasHuber,AnikaKehrer, KristianKißling,JanKleinert,DanielKottmair, ThomasLeichtenstern,JörgLuther,NilsMagnus.

Anúncios: RafaelPeregrinodaSilva(Brasil) [email protected] Tel.:+55(0)113675-2600

PennyWilby(ReinoUnidoeIrlanda) [email protected]

AmyPhalen(AméricadoNorte) [email protected]

HubertWiest(Outrospaíses) [email protected]

Gerente de Circulação ClaudioBazzoli [email protected]

Na Internet: www.linuxmagazine.com.br–Brasil www.linux-magazin.de–Alemanha www.linux-magazine.com–PortalMundial www.linuxmagazine.com.au–Austrália www.linux-magazine.es–Espanha www.linux-magazine.pl–Polônia www.linux-magazine.co.uk–ReinoUnido www.linuxpromagazine.com–AméricadoNorte

Apesardetodososcuidadospossíveisteremsidotomadosduranteaproduçãodestarevista,aeditoranãoéresponsávelporeventuais imprecisõesnelacontidasouporconsequên-ciasqueadvenhamdeseuuso.Autilizaçãodequalquerma-terialdarevistaocorreporcontaeriscodoleitor.

Nenhummaterial pode ser reproduzido emqualquermeio, emparteounotodo,sempermissãoexpressadaeditora.Assume-sequequalquercorrespondênciarecebida,talcomocartas,emails,faxes,fotografias,artigosedesenhos,sejamfornecidosparapu-blicaçãoou licenciamentoaterceirosdeformamundialnão-ex-clusivapelaLinuxNewMediadoBrasil,amenosqueexplicita-menteindicado.

LinuxéumamarcaregistradadeLinusTorvalds.

LinuxMagazineépublicadamensalmentepor:

LinuxNewMediadoBrasilEditoraLtda. RuaSãoBento,500 Conj.802–Sé 01010-001–SãoPaulo–SP–Brasil Tel.:+55(0)113675-2600

DireitosAutoraiseMarcasRegistradas©2004-2010:LinuxNewMediadoBrasilEditoraLtda.ImpressãoeAcabamento:RRDonnelleyDistribuídaemtodoopaíspelaDinapS.A.,DistribuidoraNacionaldePublicações,SãoPaulo.

Atendimento Assinante

www.linuxnewmedia.com.br/atendimentoSãoPaulo: +55(0)1135129460RiodeJaneiro: +55(0)2135120888BeloHorizonte:+55(0)3135161280

ISSN 1806-9428 Impresso no Brasil

Prezados leitores,Certa vez, há seguramente mais de dez anos, lembro-me de ter lido um texto muito inspirado sobre o futuro do Windows como plataforma Linux. A narração descrevia um email que seria enviado por Linus Torvalds, funcionário da Microsoft, para seu patrão Bill Gates no então distante futuro de 2008. No email, Linus discutia sobre algumas concepções engana-das de seu chefe sobre a arquitetura de um sistema aberto. Po-rém, o principal valor do texto não era o conteúdo do suposto email, mas a relação entre os dois interlocutores e os sistemas operacionais que representam, mais especificamente o fato de que a Microsoft estaria abandonando a plataforma Windows como sistema operacional e adotando em seu lugar uma base Linux, possivelmente com componentes GNU, mas com toda a camada gráfica própria e proprietária.

Em abril, vimos o surgimento de algo que parece tornar mais palpável um futuro nessas linhas para a empresa agora liderada por Steve Ballmer. O novo gerenciador de pacotes CoApp, já em desenvolvimento com apoio da Microsoft, tem como propósito criar um “ecossistema de código aberto para o Windows”. Somado a isso, especula-se que o vaporoso pró-ximo sistema operacional da Microsoft, Midori, terá como provável base o projeto Singularity, também feito pela gi-gante com código-fonte disponível para download – embora não necessariamente sob uma licença aprovada pela Open Source Initiative.

De qualquer forma, a recente movimentação parece indicar que a gigante dos sistemas operacionais está captando, embo-ra com considerável atraso, a mentalidade já preponderante de que dispender “sozinha” grandes somas e recursos para o desenvolvimento de uma base que pode ser comum a outras companhias acaba saindo mais caro do que o necessário.

Quem sabe a ousada “previsão” não se estende até 2018? n

Pablo HessEditor

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Antiga previsão ousada E

DIT

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LinuxMagazine#66 | Maiode2010

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4 http://www.linuxmagazine.com.br

CAPAConexão remota 31

Conheçaasvantagensefacilidadesdoacessoaoservidorapartirdetodososlugareseusandopraticamentequalquerdispositivo.

Visão do túnel 32

Osespecialistasdizemháanosqueobloqueiodeportasconhecidasnãoéumaboasoluçãodesegurança,masomitopersiste.Confiranossoteste.

Sempre às ordens 36

OWindowsnãovemcomumconjuntodeferramentasdeinteroperabilidadecomoLinux.Noentanto,algumasalternativasúteissóprecisamserbaixadas.

Sempre conectado 41

AcesseseulaptopLinuxdeumiPhoneouiPodTouchaqualquerhora–ouadapteessatécnicaparaacessarseusistemaporoutrosdispositivosmóveis.

No átrio 44

OOpenAtriumofereceumambientedecolaboraçãofácildeusarparapequenosgruposdetrabalho.

ÍND

ICE

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TUTORIALServiços para hóspedes 56

OvelozeleveKVMagoraécapazdepassarhardwaresPCIparasistemashóspedes.

OpenSolaris, parte 13 61

VamoscomeçaraexplorarainicializaçãodeumsistemaOpenSolaris.

REDESO mestre dos grupos 64

Listasdediscussãosãomaiscomplexasdoqueaparentam.OSympa6saidolugar-comumcomumsimplesportaldegerenciamentobaseadonaWeb.

SEGURANÇACriptografia, teoria e prática: parte 5 69

Noartigofinaldestasérie,consolidam-seaspráticasparaenvioerecepçãodearquivosemensagenscriptografadoseassinados.

PROGRAMAÇÃOScript gráfico 74

UtilizeimagensparamontarscriptsintuitivosautomaticamentecomoambientedescriptsúnicodoSikuli.

SERVIÇOSEditorial 03

Emails 06

Linux.local 78

Eventos 80

Preview 82

Linux Magazine #66 | Maio de 2010

| ÍNDICELinux Magazine 66

COLUNASKlaus Knopper 08

Charly Kühnast 10

Zack Brown 12

Augusto Campos 14

Kurt Seifried 16

Alexandre Borges 20

NOTÍCIASGeral 22➧ TeamViewerdisponívelparaLinux

➧ JogoGuitarProparaLinux

➧ Novoeditordevídeoaberto

➧NovaColeçãodelivrosAcademy

➧ GerenciamentodepacotesparaWindows?

➧ FirefoxBetasobreviveafalhasdeplugin

CORPORATENotícias 26➧ CertificaçãoCompTIAequivalenteàLPI

➧ GovernobrasileirolideraremoçõesnoGoogle

➧ QuemcompraráaPalm?

Coluna: Jon “maddog” Hall 28

Coluna: Cezar Taurion 30

ANÁLISEMarcando os pontos 50

OExtSQLforneceestatísticasdeusodetalhadasdossistemasdebancodedadosMySQLePostgreSQL

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Emails para o editor

Permissão de Escrita

Escreva para nós! ✉ SemprequeremossuaopiniãosobreaLinuxMagazineenossosartigos.Envieseusemailsparacartas@linuxmagazine.com.br ecompartilhesuasdúvidas,opiniões,sugestõesecríticas.

Infelizmente,devidoaovolumedeemails,nãopodemosgarantirqueseuemailsejapublicado,masécertoqueeleserálidoeanalisado.

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Rastreamento de veículosGostaria de parabenizá-los pelo artigo sobre o OpenGTS (edição 63) e saber se a solução pode ser usada em celulares com GPS como o iPhone. Se sim, como seria?

Estou tentando instalar o OpenGTS no De-bian 5 e tenho algumas dificuldades. Seguindo os passos do artigo, não consigo uma instalação. Instalei o Java usando apt-get install para to-das as dependências do documento, mas não consigo fazê-lo funcionar. Poderia passar um tutorial mas simples de como fazer a instala-ção? Pode ser em qualquer SO sabidamente instalado com sucesso.

Rony Linux

RespostaCaro Rony, o iPhone provavelmente não pode ser usado, a menos que haja uma forma de fazê-lo exportar seus dados de localização no mesmo formato usado por aparelhos GPS dedicados.

Quanto à instalação e configuração do OpenGTS, seria necessário termos um maior detalhamento das mensagens de erro exibidas pelo programa quando você tenta iniciá-lo. Con-fira-as em busca de indicações de dependências que porventura ainda estejam faltando. n

Samba sem LDAPAtualmente trabalho num laboratório e estou tentando implementar um sistema de rede com Samba e Windows 7. Já testei a combinação do Samba com o Windows XP e funcionou.

Estamos tendo problemas “relação de con-fiança” das máquinas Windows 7 com servidor PDC Samba.

Além disso, mesmo feitas as mudanças no re-gistro do Windows para reconhecer o domínio, ele não salva os arquivos no servidor, mesmo lo-gando com usuário root.

Ainda não testei a solução da edição 62 (Samba + LDAP e Windows 7), porque o que queremos fazer é para um pequeno laboratório e não que-remos implementar LDAP.

Vocês fizeram algum teste só com Samba e Windows 7?

Bruno Guedes

RespostaBruno, felizmente é mais fácil retirar as porções do OpenLDAP do que acrescentá-las. Você pode seguir o tutorial publicado na Linux Magazine 62 para conexão do cliente Windows 7 ao servidor Samba, excluindo todas as partes referentes ao OpenLDAP. n

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Acentos acidentaisOi, Klaus! Obrigado pelas ótimas dicas da sua coluna. Como profissional de TI, frequentemente lido com as estações da empresa e seus múltiplos sistemas opera-cionais, incluindo o MS Windows. Minha primeira ferramenta nessas horas é o CD do Knoppix: todos fi-cam impressionados quando vêem a tela aparecer e o sistema já conectado à Internet.

Porém, ultimamente, tenho enfrentado alguns pro-blemas; acessei um PC para fazer backup dos arquivos do usuário em seu sistema Windows problemático. Após fazer o backup, o usuário notou que faltavam nele alguns diretórios. Na verdade, todos os diretórios que continham caracteres acentuados estavam inacessíveis pelo Knoppix. Depois disso, iniciei com o Live CD do Fedora e consegui visualizar os diretórios. O que ocorreu?

RespostaAcentos e caracteres especiais são codificados de formas diferentes em sistemas operacionais (e distribuições) distin-tos. Embora o Knoppix ainda use o conjunto de caracteres ISO latino, com uma letra por caractere, muitas outras distribuições já adotaram o UTF-8, que usa duas letras para cada caractere. Isso também afeta a forma como os nomes são tratados. Para montar um sistema de arquivos que tenha sido criado com um conjunto de caracteres UTF-8, talvez você precise usar a opção -o utf8 no comando mount, ou definir o locale do seu sistema para UTF-8. Contudo, nes-se segundo caso, arquivos de texto simples também serão escritos com o conjunto de caracteres UTF-8, e então os caracteres acentuados podem tornar-se difíceis de ler por sistemas baseados em conjuntos de caracteres ISO. Então, acrescentar manualmente a opção utf8 ao mount talvez seja a opção segura no momento. Os programas tendem a detectar automaticamente os conjuntos de caracteres em suas versões mais novas, e espero que os sistemas de arquivos também cheguem lá em breve.

Laptop que travaKlaus, espero que você possa me ajudar com um pro-blema que estou tendo no meu laptop.

Há aproximadamente um mês, meu laptop come-çou a travar durante o processo de inicialização. Minha máquina entra num login em modo texto e permanece assim durante três minutos (cronometrados). A máquina não está travada, pois eu consigo fazer login e iniciar o X.

Porém, quando faço isso antes do fim dos três mi-nutos, assim a marca dos três minutos é alcançada, o sistema me joga no login do GDM. Quando eu faço login via GDM, a maioria dos aplicativos que eu abro ficam problemáticos. Quando eu deixo a máquina no login em modo texto durante três minutos e não faço nada nela, a página de login do GDM abre sozinha, e o login acontece sem qualquer problema. Espero que você consiga me mostrar alguma solução.

RespostaUm prazo de três minutos parece indicar um problema de (configuração de) rede. O GDM talvez esteja ten-tando resolver o nome do seu computador para um IP, ou então pode estar tentando conectar-se à máquina local por meio de um soquete de rede que ainda não está disponível.

Os candidatos a pacotes causadores desse problema são o NetworkManager, udev/hal e avahi-*. Um deles, ou sua combinação, pode reconfigurar a rede após uma tentativa, sem sucesso, de conexão à Internet. Verifique isso com os comandos ifconfig e route antes e depois do GDM entrar em ação sozinho. O nome da máquina local sempre deve estar presente no arquivo /etc/hosts, e precisa ser resolvido corretamente. n

Coluna do Klaus

Pergunte ao Klaus!OprofessorKlausrespondeasmaisdiversasdúvidasdosleitores.

Klaus Knopper é o criador do Knoppix e co-fundador do evento Linux Tag. Atualmente trabalha como professor, programador e consultor.

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Spam na lista!Alguns spammers descobriram recentemente uma forma engenhosa de atravessar os restritivos filtros da lista de discussão do kernel. A configuração do major-domo no servidor envolvia vários aliases privados com privilégios especiais de envio de mensagens, então os spammers perceberam que seria possível postar na lista usando um desses apelidos especiais – e funcionou! O spam foi enviado diretamente para os assinantes, sem nem sequer atravessar qualquer filtro. Assim que Gene Heskett levantou o problema, Matti Aarnio conseguiu eliminar os aliases e consertar o buraco.

ioctls versus SysFSRecentemente, houve algumas sugestões interessantes de quando usar ioctls em vez de uma interface SysFS. Neshama Parhoti estava trabalhando com algumas pes-soas para escrever um novo driver do kernel e sabia que o SysFS é a forma mais indicada para permitir que os usuários configurem o kernel em execução, mas esta-va preocupado com a possibilidade da interface SysFS prejudicar o desempenho. Seu driver talvez usasse essa interface a cada cinco milissegundos, então Neshama perguntou se os ioctls seriam mais indicados nesse caso.

Arnd Bergmann disse que a questão geral de qual interface usar é complexa, mas afirmou que não há perda de desempenho ao usar o SysFS; então, no caso do grupo de Neshama eles deveriam escolher a inter-face padrão, sem preocupações com desempenho. De forma mais geral, ele também disse: “Uma regra geral é que se você já requer um dispositivo de caracteres, o ioctl é a resposta certa, mas não crie um dispositivo de caracteres caso o seu único motivo para isso seja uma única operação de ioctl”.

Driver: fork ou extensão?Atul Mukker disse que a equipe do LSI MegaRAID (incluindo ele próprio) queria aprimorar o driver MegaRAID para incluir suporte à nova geração de adaptadores (host bus adapters ou HBAs). Os HBAs são usados para conectar um sistema a dispositivos de armazenamento, então o driver MegaRAID ofereceria suporte aos dispositivos de armazenamento que depen-dem desses HBAs. Atul estimou que até 80% do driver seria re-escrito para oferecer as interfaces necessárias. Praticamente nenhum novo recurso seria acrescentado, apenas as interfaces mudariam. A resposta foi interes-sante: Christoph Hellwig disse que o melhor seria sim-plesmente fazer um fork do driver para um novo driver MegaRAID e, posteriormente, unir o código comum, se desejado. Mattew Wilcox acrescentou: “Minha maior preocupação é que vocês façam algo para corrigir uma falha do novo hardware e, sem querer, criem uma nova falha nos hardwares antigos”. n

Coluna do Zack

Crônicas do kernelRecursosnovosquechegam,árvoresestáveisquesevão.

A lista de discussão Linux-kernel é o núcleo das atividades de desenvolvimento do kernel. Zack Brown consegue se perder nesse oceano de mensagens e extrair significado! Sua newsletter Kernel Traffic esteve em atividade de 1999 a 2005.

Ospamfoienviadodiretamenteparaosassinantes,semnemsequeratravessarqualquerfiltro.

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Coluna do Augusto

Impressão via Google

OnovoplanodoGoogleparaousodeimpressoraspassaporumareformacompletanométododeenviodedadosàimpressora.

A situação do suporte a impressão no Linux já deixou de ser crítica há anos: hoje temos no CUPS uma base sólida para este serviço – a

ponto de ter sido adotado e adquirido pela Apple em 2007 – e a lista de fabricantes e impressoras suportadas pelo sistema (em openprinting.org/printers) impressio-na pela abrangência.

Mesmo assim, ainda que menos frequentemente, a velha situação continua a se repetir: o usuário resolve experimentar o Linux em seu desktop pela primeira vez e descobre que a sua impressora é uma das que que não têm suporte fácil.

E o Google, cujo lançamento do sistema operacio-nal Chrome OS (baseado no Linux) para netbooks e similares está marcado para o final do ano, sabe que o suporte a impressão é essencial para muitos de seus usuários em potencial, e que mesmo no caso das impres-soras com bom suporte no Linux, a impressão a partir de um dispositivo móvel nas proximidades ainda é algo trabalhoso – geralmente envolvendo uma configuração de rede complicada, ou plugar um cabo no netbook, reduzindo sua mobilidade.

Por isso, quando a empresa anunciou, no final do ano passado, que estava pesquisando uma nova al-ternativa para a impressão, quem acompanha a cena

sabia que devia prestar atenção. E no final de abril, quando os primeiros detalhes emergiram, a atenção só aumentou.

A proposta é uma arquitetura simples que permitirá – caso bem-sucedida – a impressão via Internet em qual-quer impressora. Os usuários, móveis ou não, passarão a enviar seus trabalhos de impressão a um servidor na Internet, usando um formato padronizado e indicando o endereço da impressora onde pretendem que ele seja produzido. O servidor se encarregará de fazer o papel do driver de impressão, convertendo para o formato exi-gido pela impressora em questão e enviando o trabalho para a impressão em si.

Nenhuma impressora no mundo suporta esse modo de operação no momento, mas o Google também pen-sou nisso, produzindo um software para rodar nos PCs aos quais essas impressoras hoje estão conectadas, para receber os comandos desse servidor remoto e repassá-los às impressoras.

A beleza deste plano é que ele oferece uma alternativa ao problema dos drivers de impressão que independe da concordância dos fabricantes (mas se eles colabora-rem, será tudo bem melhor).

Os problemas também são muitos, incluindo ques-tões de privacidade nesses servidores, controle de acesso e disponibilidade das impressoras, entre outros. Ainda é necessário esperar um pouco antes de saber como a proposta lidará com eles, mas estou torcendo: soluções são bem-vindas, e como esta é em código aberto, alterna-tivas adicionais solucionando os problemas percebidos não deverão tardar. n

Augusto César Campos é administrador de TI e desde 1996 mantém o site BR-linux, que cobre a cena do Software Livre no Brasil e no mundo.

Abelezadesteplanoéqueeleofereceumaalternativaaoproblemadosdriversdeimpressãoqueindependedaconcordânciadosfabricantes.

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Coluna do Alexandre

Opções básicas do gcc

Ocompiladorgccpossuimuitasopções.Vamosrelembrarasmaisimportantes.

Nesta coluna (e nas próximas) vou relembrar ao leitor alguns aspectos triviais do dia a dia do administrador de sistemas ou desenvolvedor

que lida com Linux.Todos que utilizam Software Livre, em muitos mo-

mentos, tiveram que compilar o código-fonte de alguma aplicação. Porém, na maioria das vezes, sempre usaram o roteiro ./configure, make e make install. Nem sempre é assim; de posse de qualquer código em C, vamos re-visar alguns pontos.

A sequência das fases de compilação de um progra-ma em C são:1. pré-processamento (gcc -E app.c -o app.i): fase em

que algumas diretivas como #include, #define etc. são realizadas e resolvidas;

2. compilação (gcc -S app.i -o app.s): fase em que é gerado, a partir da fase anterior, o código assembly do programa;

3. montagem (gcc -c app.s -o app.o): etapa em que o código é convertido para instruções de máquina, gerando um objeto;

4. ligação (linking, gcc app.o -o appexec): etapa em que o código do programa é unido a bibliotecas externas.

É claro que não é necessário fazer todos estes passos. Segue um breve resumo dos comandos usuais e que ajudam demais no dia a dia: # gcc app.c -o appexec (compila app.c e gera como

saída appexec). # gcc -o appexec part1.c part2.c part3.c (produz

executável quando composto de mais de um código-fonte).

# gcc app.c -I../otherlibs -o appexec (compila o código, apontando para diretórios alternativos de arquivos de cabeçalho .h).

# gcc -Wall app.c -o appexec (compila a aplicação com todos os avisos de possíveis problemas no có-digo, ligados).

É possível também gerar códigos otimizados, seja alterando o algoritmo apenas, seja usando o gcc para tornar o código menor ou ainda mais rápido. Ao usar o gcc, os níveis de otimização disponíveis são: O0: nível padrão, no qual não há qualquer tentativa

de otimização; O1: o gcc tenta reduzir o tempo de compilação e o

tamanho do executável, possibilitando ainda o uso de depuradores;

O2: melhor do que o nível O1, não causa aumento do arquivo por causa disso. Também é o melhor, mais seguro (por conta da portabilidade) e o mais usado nos dias atuais na distribuição de softwares em Linux;

O3: opção com melhor nível de otimização; entretanto, é a que mais causa efeitos colaterais: arquivos maiores, maior uso de memória RAM e poucas chances de fazer uso de um depurador sobre o programa executável;

É evidente que nem de longe é possível abranger nesta coluna tudo o que você pode fazer no gcc, pois existem livros inteiros para isso (alguns exagerados e de pouca síntese, infelizmente) e nem é este o propósito. É extremamente desagradável precisar fazer coisas de baixa complexidade e não lembrar o exato comando ou mesmo opção para isso. E o pior: às vezes, sequer sabemos se algo é factível. n

Alexandre Borges ([email protected], twitter: @ale_sp_brazil) é Especialista Sênior em Solaris, OpenSolaris e Linux. Trabalha com desenvolvimento, segurança, administração e performance desses sistemas operacionais, atuando como instrutor e consultor. É pesquisador de novas tecnologias e assuntos relacionados ao kernel.

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http://www.linuxmagazine.com.br

➧ TeamViewer disponível para Linux

O sistema de acesso e manutenção remotos, anterior-mente apenas disponível para Windows e MacOS X, ganhou uma versão gratuita para Linux para uso não comercial.

Segundo informações do fabricante, o TeamViewer já dispõe de uma base instalada de 60 milhões de usuá-rios domésticos, que usam o sistema no Windows e no MacOS X. Usuários de Linux poderão agora ingressar nesse grupo de privilegiados, e acessar remotamente seus sistemas para manutenção, monitoramento, en-sino à distância etc.

A criação de uma versão para Linux, ainda segundo declarações do fabricante, deveu-se a uma grande de-manda pela solução para a plataforma Linux. Assim, a partir da versão 5, o programa está disponível para download, permitindo um acesso remoto simples a outros computadores conectados à rede. A única pre-missa para isso é a disponibilidade do TeamViewer em ambos os computadores a serem conectados – só há uma versão do programa, que reúne todos os re-

cursos necessários (não há uma versão para servidor e outra para o cliente).

O sistema que deseja iniciar a conexão fornece uma identificação única (ID) e uma senha – que pode ser configurada para permanecer a mesma, mas que nor-malmente é gerada a cada nova chamada do programa. Através de um dos diversos servidores de autenticação disponíveis pelo mundo via Internet, que inicia uma conexão UDP criptografada com chave de 256 bits entre as duas máquinas, é possível realizar o acesso remoto sem encaminhamento de portas e até através de firewalls e roteadores. Apenas quando um servidor proxy ou firewall equipado com filtro de conteúdo tornam a conexão impossível, a comunicação ocorre através de um servidor TeamViewer. Digna de nota é a velocidade da conexão, mesmo via modem. Na versão 5, o fabricante tornou a compressão ainda mais eficiente, de modo que uma quantidade mínima de dados trafega através da conexão.

A versão para Linux foi portada usando uma versão adaptada do Wine, e funcionou sem problemas nos laboratórios da Linux Magazine na Alemanha. Ela oferece um grande número de recursos integrados relevantes para a manutenção remota, tais como in-versão da direção da conexão, reinicialização do com-putador, simulação da ativação de uma combinação

laboratórios da Linux Magazine na Alemanha. Ela oferece um grande número de recursos integrados relevantes para a manutenção remota, tais como in-versão da direção da conexão, reinicialização do com-putador, simulação da ativação de uma combinação

ParanotíciassempreatualizadasecomaopiniãodequemviveomercadodoLinuxedoSoftwareLivre,acessenossosite:www.linuxmagazine.com.br

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| NOTÍCIASGerais

LinuxMagazine#66 | Maiode2010

de teclas (especificamente, [Ctrl]-[Alt]-[Del]) ou simplesmente a transferência confortável de um arquivo de uma máquina para outra. Até mesmo o login múltiplo em um computador comparti-lhado é possível, por exemplo para fins de trei-namento, de modo a demonstrar algum recurso ou característica a vários usuários simultanea-mente. Nesse caso, o uso de recursos de chat via VoIP ou vídeo é de grande utilidade, os quais na versão para Linux funcionam somente em uma direção no momento (na recepção). O sistema ainda não oferece suporte ao uso de webcams utilizando o framework V4L (Video4Linux). Por outro lado, é digno de menção o fato de que o TeamViewer lança mão de codecs livres: Speex para áudio e Theora para vídeo. Há ainda algu-mas limitações na versão para Linux: o recurso white board, através do qual usuários podem escrever em uma “lousa” virtual compartilhada, ainda não funciona, e também ainda não há su-porte para conexões via VPN. A disponibilidade de um servidor X é obrigatória, e o programa não transmite consoles virtuais.

Como o fabricante fornece versões do software também para Windows e MacOS X, é possível também acessar esses sistemas remotamente a partir da máquina Linux – ou essa máquina ser acessada por eles. Caso desejado, o sistema pode gravar as atividades executadas no sistema remoto via screencast. Após cadastro na página do fabri-cante, está disponível também aos interessados o acesso remoto via navegador – há inclusive um aplicativo para acesso através do iPhone.

O programa, em sua versão 5.0.8206 quando da publicação desta notícia, está disponível para download em diversos formatos para Linux: DEB, RPM, um pacote DEB específico para a arqui-tetura x86-64 e existe até mesmo uma versão no formato TGZ, que funciona sem a necessidade de instalação. O aplicativo é gratuito para uso do-méstico. Para uso comercial, o fabricante oferece algumas modalidades de licenças. n

➧ Jogo Guitar Pro para LinuxQuase um padrão quando se trata da representação de tablaturas (acordes para violão, por exemplo), o aplicativo Guitar Pro, anteriormente disponível apenas para Windows, possui versões para MacOS X e GNU/Linux a partir da recém-lançada versão 6.

Para aqueles que não são músicos: tablatura é uma forma de notação musical usada para instru-mentos de cordas com trastes, tais como guitarra e violão. Diferentemente das partituras, que exigem uma maior proximidade do músico com a teoria musical, as tablaturas demonstram de forma sim-ples como a melodia deve ser executada. Assim, elas apresentam-se como alternativas tanto ao músico iniciante quanto ao músico experiente, em situações que exigem praticidade sem alta precisão de tempo.

Assim, não é de se admirar que existam programas para editar esse tipo de notação. No GNU/Linux há, por exemplo, o TuxGuitar ou o Songwrite. O que ambos têm em comum, além da finalidade de editar e representar tablaturas, é o recurso de im-portação de arquivos com extensão .GP (ou seja, do Guitar Pro). Nesse segmento, este recurso é mais ou menos tão importante quanto a importação de arquivos .doc para editores de texto. Afinal, o Guitar Pro é líder absoluto do setor desde 1997.

A partir da recém-lançada versão 6, o Guitar Pro está disponível também para a plataforma GNU/Li-nux. Equipado com um recurso batizado de Realistic Sound Engine, que permite uma reprodução realista dos acordes indicados pelas tablaturas, o aplicativo mostra por que está à frente da concorrência. Entre as novidades da nova versão, está também uma gama de efeitos reguláveis, como distorção, wah wah etc., bem como uma interface totalmente renovada – em comparação com as versões anteriores.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que a disponi-bilidade de um aplicativo de primeira linha para GNU/Linux é um uma ótima notícia – e um bom sinal – para o sistema do pinguim no desktop. En-tretanto, o produto só está disponível para a versão 9.10 de 32 bits do Ubuntu (e apenas para a arqui-tetura x86). Assim, a versão de demonstração para download no site do produto só está disponível como pacote .deb, o que ilustra que o fabricante do software ainda carece de alguma experiência no que tange à disponibilização de aplicativos para a plataforma GNU/Linux: pacotes de instalação nos formatos RPM e TGZ viriam a calhar. n

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NOTÍCIAS | Gerais

➧ Novo editor de vídeo abertoO aplicativo para edição não linear de vídeo Lightworks deverá ter seu código-fonte aberto no terceiro trimestre deste ano. O apli-cativo, voltado especialmente para os profissionais de edição de vídeo, ainda não é muito conhecido do usuário doméstico, mas já foi usado em diversos filmes vencedores do Oscar e do Emmy. Trata-se de uma solução de edição não linear de vídeo que foi adquirida pela EditShare em agosto de 2009. A principal ativida-de da EditShare são soluções de armazenamento e backup para o segmento de multimídia, de modo que a abertura do código do Lightworks teria como objetivo principal encontrar uma comunidade de desenvolvimento que pudesse assumir o desenvolvimento e a manutenção do aplicativo, bem como criar novos recursos para ele.

De acordo com o comunicado à imprensa publicado pela EditShare, o software deverá estar disponível para download gratuito já no terceiro trimestre de 2010. Posteriormente, o código fonte do aplicativo será dis-ponibilizado para desenvolvedores, que poderão escrever extensões e plugins para ele. Uma loja de aplicativos online também está planejada, e deverá possibilitar a comercialização de complementos para o Lightworks. A data para a liberação completa do código-fonte do programa, bem como o tipo de licença de código aberto a ser utilizada, ainda não estão definidas. n

➧ Gerenciamento de pacotes para Windows?

Garret Serack, desenvolvedor da Microsoft, lançou um projeto de código aberto (publicado sob a ultra-permissiva licença de código aberto BSD) – com o apoio da gigante de Redmond – com o obje-tivo de empacotar ferramentas de desenvolvimento para Windows.

O projeto, batizado de Common Open Source Application Publishing Platform (CoApp), deverá servir de fundamento para um “ecossistema de código aberto para Windows”, como, por exemplo, um sistema de gerenciamento de pacotes. Como motivação, o desenvolvedor da Micro-soft declarou que desenvolvedores até podem criar pacotes de instalação para Windows (os famosos arquivos de extensão MSI), mas – pelo menos até o presente momento – essa possibilidade ainda não teria inspirado a comunidade de desenvolvedores a criar repositórios inteiros abarrotados de aplicativos nesse formato prontos para instalação. De acordo com a sua experiência, os aplicativos desenvolvidos pelos próprios programa-dores, bem como programas de código aberto, muitas vezes não podem ser utilizados por todo tipo de usuário de Windows, muito menos com-pilados por eles. Por isso, o objetivo do novo projeto é desenvolver um conjunto de ferramentas, como um sistema bem definido de criação de pacotes e outro para gerenciamento de dependências.

Serack estaria 100% dedicado a este projeto – que se encontra em fase planejamento –, conforme declarou em seu blog. Na página do projeto já há uma coleção estruturada de páginas de wiki vazias, à espera de contribuições para o conteúdo. Além disso, o projeto conta ainda com uma página no Launchpad e um espaço nas “galerias” da Fundação Codeplex da Microsoft.

Se a iniciativa vai avançar ou não, ainda é incerto. Entretanto, no caso do seu sucesso, corre-se o risco de a Microsoft finalmente “descobrir” o gerenciamento de pacotes. n

➧ Nova Coleção de livros Academy

A Linux New Media, editora responsável pelas revistas Linux Magazine e Ubuntu User (antiga Easy Linux), está lançando uma nova linha de livros práticos: a Co-leção Academy.

Os livros da Coleção Academy são ro-teiros práticos e objetivos, com didática adequada tanto ao profissional quanto ao estudante da área de TI.

O conteúdo e o formato dos livros fo-ram desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional de seus autores, com foco principal no desenvolvimento de competências, através de conceitos, exemplos detalhados e dicas de quem realmente entende do assunto.

O material é indicado tanto para autodi-datas que desejam se aperfeiçoar quanto para utilização em escolas. Professores deverão sentir-se confortáveis para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura aten-der tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profissional do mercado de TI.

O primeiro volume da coleção, “Má-quinas virtuais com VirtualBox”, já se en-contra disponível para compra na Linux Magazine Online, com o primeiro capí-tulo liberado para download gratuito. n

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| NOTÍCIASGerais

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➧ Firefox Beta sobrevive a falhas de plugin

Os desenvolvedores do Fi-refox finalmente decidiram adotar a estratégia do Google Chrome de alocar processos próprios e individuais para o gerenciamento dos plugins do navegador, a fim de evitar falhas e travamentos do na-vegador. A versão 3.6.4 beta do Firefox incentiva o teste do novo recurso.

Até agora, acessar uma página com elementos em Flash, QuickTime ou Sil-verlight poderia incorrer no travamento do navegador. Os plugins agora foram separa-dos do processo principal do navegador, o que impede a ocorrência dessas falhas.

Se houver um bug em um desses plugins, o Firefox irá continuar a funcionar e os usuários serão capazes de visualizar um relatório do erro antes de recarregar a página para tentar nova-mente. O recurso é chamado de out-of-process plugins ou “plugins fora do processo” e agora é parte integrante do Firefox 3.6.4 beta que está disponível para testes para os sistemas operacionais Linux, Windows e Mac OS X.

Os desenvolvedores da Mozilla recomendam forte-mente o uso da versão beta e os testes de páginas que tenham muitos elementos processados por plugins, como Flash Video Player (o formato .flv). n

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➧ Certificação CompTIA equivalente à LPI

A Computing Technology Industry Association (CompTIA), principal fornecedor de certificações em TI independentes de fornecedor nos Estados Unidos, e o Linux Professional Institute (LPI), líder mundial no fornecimento de certificações a profissionais Linux, anunciaram uma parceria através da qual os programas de certificação inicial em Linux das duas organizações passarão a ser comuns e padronizados, tendo como base a ementa do exame LPIC-1.

Através dessa parceria, a CompTIA irá adotar as provas de cer-tificação nível 1 do LPI (LPIC-1 – LPI-101 e LPI-102) para a sua certificação CompTIA Linux+. Assim, as provas dessa certifica-ção CompTIA (LX0-101 e LX0-102) passarão a ser oferecidas pelo mesmo preço sugerido para as provas LPIC-1. Com isso, os pro-fissionais que obtiverem a certificação LPIC-1 automaticamente receberão também a recém-criada certificação “CompTIA Linux+ Powered by LPI”.

“Nossa colaboração com o LPI é um passo importante e signifi-cativo na construção de uma força de trabalho robusta que esteja treinada e certificada em todos os aspectos do Linux”, declarou Todd Thibodeaux, diretor-presidente da CompTIA. “A combinação da reconhecida liderança em certificações em TI da CompTIA com a alta qualidade dos processos de desenvolvimento dos exames do LPI, fortalece a qualidade e o alcance da certificação dessa moda-lidade vigorosa de conhecimento profissional”.

Num momento em que pesquisas de mercado independentes indicam que o número de postos de trabalho para profissionais Li-nux cresceu mais de 5% somente em 2009 e que esse tipo de pro-fissional recebe um salário 10% maior no mercado de TI em nível mundial, esse esforço concentrado da CompTIA e do LPI vai per-mitir a profissionais de TI a obtenção de duas certificações Linux independentes de fornecedor pelo preço de uma. Se considerarmos

o acordo similar celebrado entre o LPI e a Novell em meados de fevereiro deste ano, então são três certificações profissionais em Linux pelo preço de uma.

“O LPI já é reconhecido há bastante tempo como principal fornecedor de cer-tificações Linux independente de fornece-dor. Com essa nova iniciativa, estamos nos associando a uma organização amplamen-te conhecida e sem finalidades lucrativas de fornecedores que ocupam posição de liderança na indústria de tecnologia. Os profissionais já certificados pela Comp-TIA passam a ter automaticamente acesso aos programas superiores de certificação em Linux do LPI”, declarou Jim Lacey, diretor-presidente do LPI.

Essa iniciativa com a CompTIA repre-senta nosso compromisso mútuo com a mão de obra qualificada de profissionais de TI do mercado internacional e assegura a existência de uma comunidade robusta de profissionais Linux no futuro”, completou o executivo.

Mais informações sobre como obter a certificação de uma das instituições tendo sido aprovado nos exames da outra, podem ser encontradas nos sites do LPI (www.lpi.org/CompTIA) e da CompTIA (www.comptia.org/certifications/listed/linux.aspx). n

O Brasil é líder nas solicitações governamentais de remoção de conteúdo de serviços do Google, revela um serviço online lan-çado pela empresa nesta terça-feira (20/4). De acordo com a pá-gina “Government Requests” do Google, entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2009 a empresa recebeu do governo brasileiro 291 pedidos de remoção de dados, mais que a Alemanha (188) e a Índia (142). Os Estados Unidos aparecem em 4º lugar.

Em solicitação de informações, o Brasil também lidera o ranking, com 3.663 pedidos no segundo semestre de 2009. Os Estados Unidos vêm em segundo, com 3.580, e o Reino Unido aparece em terceiro com 1.166 pedidos. Em abril último, o Google revelou que seus serviços são censurados ou bloque-

➧ Governo brasileiro lidera remoções no Google

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| CORPORATENotícias

➧ Quem comprará a Palm?Após alguns anos de perdas financeiras significativas, a Palm, antiga líder inconteste do setor de handhelds, estaria à ven-da, afirmaram diversas fontes ao longo do mês de abril. As primeiras empresas a se mostrarem seriamente interessadas na aquisição da Palm foram a chinesa Lenovo e a fabricante de smartphones HTC, com forte atração pelo bom sistema operacional WebOS e também pela valiosa – embora su-bestimada – propriedade intelectual da criadora do sistema de escrita Grafitti, que poderia ser usada até para a HTC se defender dos furiosos ataques que vem sofrendo da Apple.

Contudo, poucas semanas depois das notícias sobre o in-teresse da HTC, um relatório da agência de notícias Reuters confirmou que a fabricante perdeu o interesse na aquisição da Palm após examinar cuidadosamente a contabilidade da empresa, o que torna a Lenovo o principal candidato a as-sumir o controle da companhia.

O relatório aponta ainda que a aquisição da Palm daria à Lenovo a presença no mercado norte-americano de celula-res de que a empresa necessita.

Tudo isso ocorre no momento em que o diretor-presidente da Palm, Jon Rubinstein, insiste que a companhia é capaz de subsistir sozinha, declarando que a Palm estaria trabalhan-do duro para lançar novos modelos de telefones celulares.

“Acredito que a Palm possa sobreviver como uma em-presa independente”, disse Rubinstein ao jornal americano Financial Times. “Temos um plano que nos levará à lucra-tividade”, completou.

Se esse plano significa a criação de novos dispositivos, o licenciamento do WebOS (sistema operacional baseado em Linux que equipa o Palm Pre e o Pixi) ou se há um terceiro plano ainda não divulgado, não se sabe. A Reuters estima que a Lenovo teria que oferecer pelo menos 1,3 bilhão de dó-lares à Palm, por conta dos bônus de 30% pagos atualmente a empresas de tecnologia nesse tipo de transação. O valor das ações da Palm caiu significativamente dos US$ 18,09 de setembro do ano passado, fechando em US$ 4,86 no pregão do dia 23/04. n

ados em 25 dos 100 países nos quais atua. Sua vice-presidente de comunicações globais Rachel Whetstone ressaltou que “a China é o maior exemplo, mas não o único”.

Em seu levantamento, o Google esclarece que os números representam o total de pedidos de informação ou de remoção de dados. Alguns pedidos podem incluir a remoção de vários conteúdos, ou informar dados sobre mais de uma conta. n

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Coluna do maddog

Livre licenciamento

Entendacomofuncionamaslicençaslivreseporqueelassãoimportantes.

Algumas pessoas acham que “duplicar” software protegido por direitos autorais não é “piratear” e eu entendo seus argumentos. Mas, pelo me-

nos para alguns, sob as leis de seus países, a cópia não autorizada também é crime, independentemente de ser um livro, uma música ou um programa. As pessoas vêm sendo processadas por causa dessas leis criadas por legisladores que dão ouvidos às empresas ou que não acreditam no Software Livre.

Pessoalmente, acredito que todos que criam alguma coisa devem ter o direito de dizer o que acontecerá com ela, incluindo a duplicação. Eu respeito as licenças e desejos alheios, quer cobrem ou não por seu trabalho. Respeito também as licenças de softwares quando pego o programa de alguém e o modifico. No âmbito das licenças consideradas “de código abertos”, algumas vezes há limites ao que pode ser feito com esse soft-ware. Respeito as condições impostas. Se não quisesse respeitá-las, não usaria o software.

Por acreditar no modelo do Software Livre e no fato de que a sociedade como um todo tem mais a ganhar com ele do que com o software de código fechado e proprietário, encorajo todos a licenciarem “livremen-te” seu trabalho.

Nos 40 anos em que trabalho com software, as con-dições mudaram, e o velho conceito de propriedade intelectual (PI) necessita de uma grande atualização. A sociedade cria as leis que oferecem essa proteção; não são leis naturais (como a da gravidade).

A constituição dos Estados Unidos contém as ba-ses para a criação do Escritório de Direitos Autorais e Patentes dos EUA, afirmando: “Promover o progresso da ciência e das artes úteis, assegurando aos autores e inventores, por tempo limitado, o direito exclusivo aos seus escritos ou descobertas” (Artigo I, Seção 8).

Esse trecho específico da constituição dos EUA gerou uma enormidade de leis, muitas das quais in-fluenciadas por empresas e inventores que queriam conseguir mais dinheiro com seus direitos autorais e patentes. O “tempo limitado” foi repetidamente aumentado. “Autores e inventores” agora englobam corporações e o conceito de “descobertas” está cada vez mais fraco. Agora, pequenas ideias, óbvias ou não, valiosas ou não, podem ser declaradas descobertas e então patenteadas.

Por fim, sendo a potência econômica que é (ou foi), os Estados Unidos convenceram (alguns podem dizer “coagiram”) outros países a seguir as leis americanas de PI ou a criar as suas próprias.

O software escapou da maioria das leis de patentes e direitos autorais até a primeira metade da década de 1980, e houve muita inovação antes disso. Mas todos que queriam obter uma vantagem comercial forçaram o governo a vincular as leis de direitos e patentes ao software.

Então, por que as pessoas não fazem alguma coisa com relação a essas leis? Porque a maioria acha que pode ignorá-las. As pessoas comuns não são afetadas por elas, a menos que as violem flagrantemente. Elas

Respeitoascondiçõesimpostas.Senãoquisesserespeitá-las,nãousariaosoftware.

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Maddog | CORPORATE

Livre licenciamento

não leem as licenças dos softwares e livremente burlam a lei, copiando-os várias vezes.

No fronte do Software Livre, eu sempre preciso ex-plicar que o “livre” refere-se à liberdade e não à gratui-dade, pois as pessoas não compreendem por que, ao fazer uma mudança ou melhoria no Software Livre, elas não podem cobrar por cada cópia dessa mudança, “como faz a Microsoft”.

Elas não compreendem a troca: em vez de terem que pagar pelo software, suas “contribuições” o impulsionam.

O que aconteceria se todos que pirateiam software tivessem que realmente obedecer à lei, ler e compre-ender as licenças e pagar por todos os programas que copiaram? E se os computadores parassem de funcionar porque o software DRM os impede de usar a mídia “pi-rateada”? Talvez aí as pessoas exigissem a revisão dessas leis. Ou começassem a usar Software Livre.

Jon ‘maddog’ Hall. Jon ‘maddog’ Hall é presidente da Linux International, instituição internacional dedicada a promover o Linux e o Software Livre e de Código

Aberto. Maddog viaja o mundo dando palestras e de-batendo com decisores sobre o uso do Software Livre em âmbito tanto corporativo quanto comunitário. n

Jon ‘maddog’ Hall é presidente da Linux International, instituição inter-nacional dedicada a promover o Linux e o Software Livre. Maddog viaja o mundo ministrando palestras e debatendo com decisores sobre o uso do Software Livre em âmbito tanto corporativo quanto comunitário.

Oqueaconteceriasetodosquepirateiamsoftwaretivessemquerealmenteobedeceràlei,lerecompreenderaslicenças

www.lpi-brasil.org

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Linux Magazine #66 | Maio de 2010

Acesse sistemas a partir de qualquer local ou dispositivo

Conexão remotaConheça as vantagens e facilidades do acesso ao servidor a partir de todos os lugares e usando praticamente qualquer dispositivo.por Flávia Jobstraibizer

Centralizar a informação, tendo-a acessível e atualizada sempre que for necessário

acessá-la a partir de um computa-dor – independentemente do siste-ma operacional –, sem se preocupar com firewalls e outros bloqueios, ou até mesmo a partir do seu celular, hoje em dia é realidade. Com os avançados recursos de acesso remoto, você pode até mesmo utilizar o seu computador enquanto outra pessoa o utiliza.

Nesta edição, mostramos como um usuário pode atravessar um proxy de acesso wi-fi comum em hotéis, assim como as formas disponíveis para o administrador evitar isso.

Apresentamos ainda o Open-Atrium, plataforma completa de comunicação e interação em gru-po, que permite criar, acompanhar e designar tarefas e documentos, além de trocar mensagens e diversas outras facilidades colaborativas com todos os membros de uma equipe, grupo ou projeto.

Para quem quer melhorar a co-nectivade do Windows com siste-mas Unix/Linux, demonstramos as ferramentas de interoperabilidade do Unix para Windows em um completo artigo contendo a instalação e con-figuração das ferramentas.

E como não podia faltar, os celu-lares estão cada vez mais inteligen-tes, conectando-se a computadores remotamente, mesmo que estes com-putadores estejam sendo utilizados ao mesmo tempo por outra pessoa. Nosso último artigo desta seção ana-lisa os clientes VNC para dispositivos móveis, com todas as suas vantagens e facilidades.

Boa leitura! n

Índice das matérias de capa

Visão do túnel Sempre às ordens Sempre conectado No átrio

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OpenSolaris, parte 13

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Inicialização do sistema com Grub

VamoscomeçaraexplorarainicializaçãodeumsistemaOpenSolaris.por Alexandre Borges

Certamente um dos tópicos mais importantes para todos os administradores de siste-

mas que exercem o controle de suas máquinas, sejam elas alguma varian-te de Unix ou mesmo Windows, é o gerenciamento de serviços.

Em OpenSolaris, existem dezenas de serviços e todos eles fornecem al-gum recurso que, de uma forma ou de outra, é crítica ou para a operação do sistema ou para as aplicações. Em

muitas oportunidades, estas aplica-ções instaladas são manipuladas na forma de serviços no que tange iniciá-las ou paralisá-las.

Neste artigo, vamos explicar os conceitos pertinentes a esta área tão importante na qual o OpenSolaris se oferece para facilitar a nossa vida. Porém, antes de discutirmos esse tópico de serviços, é aconselhável comentar um pouco do processo de inicialização do OpenSolaris.

Grub e inicializaçãoAssim como a maioria das versões de Linux existentes no mercado hoje, o OpenSolaris utiliza como gerenciador de boot o Grub. Tenho certeza de que o leitor conhece muito bem os detalhes de funcionamento do Grub e não é a intenção perder muito tempo com ele aqui, mas apenas ressaltar alguns poucos pontos que podem auxiliar no entendimento do processo de inicia-lização do OpenSolaris.

Listagem 1: Arquivo menu.lst do Grub

splashimage /boot/grub/splash.xpm.gzbackground 215ECAtimeout 30default 1#–––- ADDED BY BOOTADM - DO NOT EDIT –––-title OpenSolaris 2009.06findroot (pool_rpool,0,a)bootfs rpool/ROOT/opensolarissplashimage /boot/solaris.xpmforeground d25f00background 115d93kernel$ /platform/i86pc/kernel/$ISADIR/unix -B $ZFS-BOOTFS,console=graphicsmodule$ /platform/i86pc/$ISADIR/boot_archive#–––––––END BOOTADM––––––--

Listagem 2: Comando eeprom

# eeprom ata-dma-enabled=1atapi-cd-dma-enabled=1ttyb-rts-dtr-off=falsettyb-ignore-cd=truettya-rts-dtr-off=falsettya-ignore-cd=truettyb-mode=9600,8,n,1,-ttya-mode=9600,8,n,1,-lba-access-ok=1keyboard-layout=Unknownconsole=text

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TUTORIAL | OpenSolaris

O Grub tem como função prin-cipal carregar o boot archive na memória da máquina em operação. Esse boot archive é basicamente com-posto de alguns módulos do kernel e de arquivos de configuração que são requisitados no momento do boot do sistema operacional. Nes-te caso, o boot archive assume uma importância única, pois é chamado antes do sistema de arquivos raiz (/) ser montado.

Diferentemente do Solaris 10, o OpenSolaris ainda não possui a op-ção “Failsafe” no menu Grub, isto é, aquela onde existe um segundo boot archive no sistema utilizado para re-cuperação em caso de corrupção do boot archive primário. Por enquanto, para esta utilização, ou é realizado o boot em “single mode” ou é utili-zado o CD do OpenSolaris.

A localização do boot archive no OpenSolaris é /platform/i86pc/

boot_archive e esse mesmo caminho é referenciado no Grub dentro do arquivo de menu /rpool/boot/grub/menu.lst (listagem 1).

Parte destas informações também podem ser apresentadas utilizando-se o seguinte comando:

bootadm list-menu

Na listagem 1, é possível que o leitor estranhe a linha com a palavra-chave findroot; todavia, ela é equivalente ao comando root utilizado em outros sistemas operacionais. O findroot descobre o disco especificado e tem a vantagem de suportar UFS e ZFS como sistema de arquivo principal do sistema. A localização do kernel é apontada, evidentemente, pela linha kernel$.

Existem algumas opções que po-dem alterar o comportamento do boot do OpenSolaris em x86 que são similares ao ambiente de OBP (Open Boot Prom) de máquinas com arquitetura SPARC. Estas opções são salvas no arquivo /boot/solaris/boo-tenv.rc e podem ser visualizadas com o uso do comando eeprom (listagem 2).

Os valores desses parâmetros po-dem ser alterados segundo a sintaxe:eeprom <variável> = <valor>

Estas opções são bem básicas e sugiro fortemente pesquisar outras muitas disponíveis por meio do co-mando man eeprom.

Passagem de parâmetrosEm todos os sistemas operacionais, é permitido passar alguns parâmetros para o kernel durante o boot da má-quina; no OpenSolaris, isso não é di-ferente. Dentre as várias alternativas descritas pelo comando man boot, as mais relevantes são: s: inicia o sistema em modo

single user; -v: mostra as mensagens do ker-

nel na inicialização;

Figura 1 SelecionealinhadoOpenSolarisepressionee.

Figura 2 Naediçãodessaopçãodeinicialização,desçaatéalinhainiciadaporkernel$.

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| TUTORIALOpenSolaris

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-a: inicializa o OpenSolaris no “passo-a-passo”, solicitando que o usuário forneça informações importantes, como arquivo de sistema, nome do kernel etc.;

-m quiet ou -m verbose: estas opções permitem controlar a quantidade de mensagens ge-radas pelos serviços na iniciali-zação do sistema.

Todas estas alternativas são passadas através do Grub. Ao testá-las, sugiro apagar (usando o comando d) as linhas splashimage, foreground, background e o argumento console=graphics da linha do kernel, pois elas impedem que o console (e suas mensagens) sejam visualizados corretamente.

Por exemplo, em diversas ocasi-ões torna-se inevitável inicializar o sistema em modo single user para que seja viável fazer manutenções de emergência. Com o Grub, isto pode ser feito passando a opção -s da seguinte maneira: 1 quando a tela inicial do Grub

aparecer, escolha a opção do OpenSolaris (figura 1);

2 edite a entrada usando o coman-do e (figura 2);

3 vá até a linha que se inicia com kernel$ e, no final dela, acrescen-te a opção -s. Em seguida, tecle [Enter] (figura 3);

4 pressione b para iniciar o boot do sistema;

Como afirmado anteriormente, o boot archive desempenha um papel

fundamental no processo de inicia-lização do sistema e possui alguns módulos e arquivos de configura-

ção. O conteúdo do boot archive pode ser visualizado como mostra a listagem 3. n

Figura 3 Depoisdepressionareparaeditaralinhadokernel,acrescente-saoseufinal.

Listagem 3: Visualização do boot archive

# bootadm list-archive boot/acpi/tablesboot/solaris/bootenv.rcboot/solaris/devicedb/masteretc/cluster/nodeidetc/dacf.confetc/devices/devid_cacheetc/devices/mdi_ib_cacheetc/devices/mdi_scsi_vhci_cacheetc/devices/retire_storeetc/driver_aliasesetc/driver_classes

etc/machetc/name_to_majoretc/name_to_sysnumetc/path_to_instetc/rtc_configetc/systemetc/hostidkernelplatform/i86hvm/kernelplatform/i86pc/kernelplatform/i86xpv/kernelplatform/i86pc/ucode/GenuineIntelplatform/i86pc/ucode/AuthenticAMD

Sobre o autorAlexandre Borges ([email protected], twitter: @ale_sp_brazil) é Especialista Sênior em Solaris, OpenSolaris e Linux. Trabalha com desenvolvimento, segurança, adminis-tração e performance desses sistemas operacionais, atuando como instrutor e consultor. É pesquisador de novas tecnologias e assuntos relacionados ao kernel.

Gostou do artigo?Queremosouvirsuaopiniã[email protected]

Esteartigononossosite:http://lnm.com.br/article/3487

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Sikuli

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SikuliP

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GR

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ÃO Automatização de scripts com o Sikuli

Script gráficoUtilizeimagensparamontarscriptsintuitivosautomaticamentecomoambientedescriptsúnicodoSikuli.por Dmitri Popov

Utilizando as capacidades de scripting do shell do Linux, é possível automatizar qual-

quer tarefa no sistema. Mesmo para quem não é um guru da programação, é possível escrever scripts que lidam

com inúmeras tarefas corriqueiras – desde montar compartilhamentos remotos até fazer um backup.

Apesar de todo esse poder, produzir scripts shell possui uma séria limita-ção: os scripts são bons apenas para

controlar e automatizar ferramentas de linha de comando e aplicativos gráficos que suportam argumentos pela linha de comando. Portanto, para automatizar ambientes desktop gráficos, como o Gnome e o KDE,

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Sikuli

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| PROGRAMACÃOSikuli

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ou aplicativos baseados em interfa-ces gráficas, os scripts tradicionais não servem.

Eis que chega o Sikuli [1], um ambiente de scripting único que permite automatizar aplicativos grá-ficos com considerável facilidade. O Sikuli não depende de nenhu-ma API e utiliza como base sim-ples telas com elementos gráficos. Basicamente, em vez de descrever onde clicar ou qual item do menu escolher, basta inserir no Sikuli uma tela da área específica diretamente no script.

O Sikuli analisa os padrões da imagem, encontra o elemento apro-priado na interface gráfica e efetua a ação especificada. Nem é necessário dizer que isso simplifica o processo de produção de scripts. Na verda-de, a abordagem do Sikuli é tão intuitiva que é possível começar a produzir scripts em questão de mi-nutos, mesmo sem experiência em programação.

Primeiros passosO Sikuli é escrito em Java. Então, a primeira coisa a ser feita é confi-gurar o Java Runtime Environment no sistema. Além disso, será neces-sário instalar alguns outros pacotes. No Ubuntu, isso pode ser feito com o seguinte comando no terminal:

sudo apt-get install libcxxtools6 libcxxtools-dev libhighgui1 libhighgui-dev libcv1

Quando tudo estiver pronto, bas-ta pegar a última versão do Sikuli e abrir o arquivo baixado no diretório de sua escolha (por exemplo, o dire-tório home). Em uma janela de ter-minal, vá para o diretório Sikuli-IDE/, e inicie o IDE Sikuli com o script sikuli-ide.sh. Outra maneira é ini-ciar o Sikuli com um duplo clique no arquivo sikuli-ide.jar, contanto que o arquivo .jar esteja associado ao Java Runtime.

A interface do Sikuli (figura 1) é fácil de entender. A barra de ferra-mentas principal oferece vários bo-tões que dão acesso rápido a todas as funções essenciais do programa. Os três botões mais importantes são Capture, Load e Run. O botão Cap-ture permite capturar uma tela do elemento desejado ou da área grá-fica desejada; Load permite inserir uma tela já existente ao script atual. Como se pode supor, o botão Run executa o script aberto. Graças ao suporte a abas, é possível usar o IDE Sikuli para abrir e gerenciar vários scripts ao mesmo tempo.

Ao trabalhar com o Sikuli, é bom ter algumas coisas em mente. Pri-meiro, o Sikuli não se dá bem com múltiplos monitores. Então, para ter certeza de que o script funcionará como esperado, desconecte todos os monitores externos da máquina (exceto o principal, é claro).

No início, a maioria dos meus scripts se recusou a funcionar cor-retamente. O motivo é que eu havia habilitado a opção do botão esquer-do do mouse, e todas as ações eram interpretadas como cliques com o botão direito. Então, para os usuá-rios canhotos, a correção é simples. Use a ação de clique com o botão direito em vez de clique, e vice-versa.

A versão do Sikuli para Linux ainda não suporta atalhos de te-

clado. Portanto, é necessário usar o botão Capture para capturar as telas. Como alternativa, é possível usar um utilitário externo como o Shutter para capturar as telas e depois importá-las para seu script usando o botão Load. O uso de uma ferra-menta dedicada à captura de telas oferece maior controle e acelera todo o processo. No entanto, lembre-se de que todas as telas precisam estar no formato PNG.

Para começar, criei um script simples que clica no ícone do mi-ni-aplicativo Deskbar no painel e digita “Hello world!” no campo de busca. Obviamente, para esse script funcionar, é preciso antes ins-talar os pacotes do mini-aplicativo Deskbar e adicioná-lo ao painel. Um script do Sikuli consiste em uma série de ações tais como click, wait, type e assim por diante. Cada ação pode usar uma tela que espe-

Figura 1 OIDESikulipossuiapenasoessencial,comváriosbotõesnabarradeferramentas.

Figura 2 ScriptHelloworld!.

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Sikuli

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PROGRAMAÇÃO | Sikuli SikuliSikuli

cifica o elemento ou a área gráfica alvo. Por exemplo, se o script tiver que clicar em um botão específico de um dado aplicativo, é preciso adicionar a ação click seguida pela tela do botão. Nesse caso, o script deverá fazer duas coisas: clicar no mini-aplicativo Deskbar no painel e digitar o texto “Hello world!” no campo de busca.

Para conseguir isso, é necessá-rio especificar duas etapas: click, com a tela do botão do Deskbar, e type, com o texto Hello world!, como mostra a figura 2. Em segui-da, clique no botão Run na barra de ferramentas principal do Siku-

li e admire a magia do seu script em ação.

Agora que já mostrei como o Sikuli funciona, criarei um script que finalmente faz algo útil, como montar um compartilhamento re-moto via SSH usando a ferramen-ta Locais | Conectar ao servidor. O script completo está na figura 3 e a maioria dos passos mostrados é óbvia.

Uma série de ações click and type são utilizadas para fornecer os campos na caixa de diálogo e digi-tar os textos fornecidos, tais como endereço do servidor e nome do usuário. No entanto, dois passos pedem uma análise mais atenta.

Como o nome sugere, a ação switchApp direciona o script para o aplicativo dese-jado (neste caso, o utilitário Conectar ao servidor). Para selecionar um item na lista drop-down, são necessárias duas ações click: a primeira clica na lista drop-down pro-priamente dita (isto é, a lista Tipo de servidor), enquanto que o segundo clica no item da lista (isto é, SSH). Para determinar o item da lista

usando o Sikuli, é preciso ajustar o tempo de captura: assim, haverá tempo suficiente para clicar na lista antes que o Sikuli entre no modo de captura de tela. Para ajustar esse tempo de captura, acesse o menu File | Preferences e especifique o tempo, em segundos, no campo Capture delay.

Além da capacidade de digitar strings específicas, o Sikuli também trabalha com o teclado e com teclas modificadas, que é uma maneira mais eficiente de automatizar aplica-tivos. Por exemplo, o script da figu-ra 4. Esse script entra no navegador Firefox, clica no botão Nova Aba, insere a URL dada e tecla [Enter]. Para o último passo, o script usa o argumento Key.ENTER.

Por suportar modificadores de teclado, é possível substituir ações como clicar no botão Nova Aba pelo comando type(“t”, KEY_CTRL), que emula o atalho [Ctrl]+[T] do teclado (como mostra a figura 5).

Outros modificadores de tecla-do suportados incluem KEY_ALT (a tecla [Alt]), KEY_META (a tecla [Meta] ou Windows) e KEY_SHIFT (a tecla [Shift]).

O uso da ação click possibilita também selecionar ou tirar a sele-ção de uma caixa em uma janela de diálogo. Porém, e se a janela contiver várias caixas e for neces-sário selecionar todas de uma vez? É nesse ponto que a ação findAll é útil. Essa ação encontra todas as ocorrências de uma imagem especi-ficada. Então, se uma tela com uma caixa for usada juntamente com a ação findAll, todas as caixas serão encontradas na janela especificada. Agora, essa ação precisa entrar em um loop for...in para fazer o script passar por todas as caixas encontra-das e selecioná-las.

O script da figura 6 seleciona todas as caixas na caixa de diálogo Preferências do Gerenciamento de Energia. Caso você já tenha traba-Figura 4 Emvezdasaçõesclick...

Figura 3 EstescriptautomatizaoprocessodemontarumcompartilhamentoremotoSSH.

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SikuliSikuli

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| PROGRAMACÃOSikuli

LinuxMagazine#66 | Maiode2010

Sikuli

lhado coma linguagem Python, o código do script será familiar. Isso não é uma coincidência, pois o Sikuli usa Jython como base. Não há necessidade de habilidades de programação para trabalhar com o Sikuli, mas certo conhecimento de Python pode ajudar no uso mais avançado do programa.

Normalmente, o Sikuli faz um bom trabalho de reconhecimento de padrões de imagens nas telas, mas seu IDE oferece um recurso útil que permite ajustar e testar a precisão do reconhecimento dos elementos da tela. Para isso, clique na tela desejada no script, para que o Sikuli abra uma janela de visua-lização, onde as áreas que corres-pondem ao padrão da imagem na tela estão marcadas com retângulos vermelhos. Isso pode ajudar na so-lução de problemas do script, caso as áreas corretas não estejam sendo atingidas na interface especificada. Além disso, é possível usar o Slider Similarity para precisar o reconhe-cimento. Quando o script estiver pronto, ele deverá ser exportado como um pacote executável .skl selecionando o comando Export executable no menu File. Então, ele poderá ser executado sem ser aber-to no IDE Sikuli usando o seguinte comando no terminal:

caminho/do/sikuli/sikuli-ide.sh

script.skl

Substitua /caminho/do/sikuli pelo verdadeiro caminho até o diretório do IDE Sikuli, e script.skl com o nome do script que será executado.

Trocando em miúdosO Sikuli é um projeto fascinante e com enorme potencial. O projeto ainda está engatinhando e por isso

há espaço para melhorias. Neste aspecto, a documentação dos re-cursos do Sikuli ainda é deficiente. No momento, o melhor método para conhecer o Sikuli é usá-lo e descobrir suas possibilidades es-crevendo scripts. Para começar, é possível usar a seção “Sikuli Script Commands for Jython” [2] na documentação e no blog do projeto [3]. n

Gostou do artigo?Queremosouvirsuaopiniã[email protected]

Esteartigononossosite:http://lnm.com.br/article/3467

Mais informações

[1] Sikuli:http://groups.csail.mit.edu/uid/sikuli/

[2] ComandosdoSikuliparaJython:http://sikuli.org/documentation.shtml#doc/pythondoc-python.edu.mit.csail.uid.Sikuli.html

[3] BlogoficialdoSikuli:http://blog.sikuli.org/

Sobre o autorDmitri Popové formadoem letras (idiomarusso)e lingüísticacomputacional;háváriosanostrabalhacomotradutortécnicoecolaboradorfree-lancer.Jápublicoumaisde500artigossobresoftwaredeprodutividade,computaçãomóvel,aplicativoswebeoutrostópicosrelacionadosàinformática.SeusartigosjáapareceramemsiteserevistasdaDinamarca,Inglaterra,EUA,Ale-manha,Rússiae,agora,doBrasil.

Figura 6 Selecionandotodasascaixas.Figura 5 ...useaaçãotypecommodificadoresde

tecladoparaemularatalhosdeteclado.

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SE

RV

IÇO

S

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Fornecedor de Hardware = 1 Redes e Telefonia / PBX = 2 Integrador de Soluções = 3

Literatura / Editora = 4 Fornecedor de Software = 5

Consultoria / Treinamento = 6

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71 4062-8688 www.imtech.com.br 4 4 4 4

Magiclink Soluções Salvador Rua Dr. José Peroba, 275. Ed. Metropolis Empresarial 1005, STIEP 71 2101-0200 www.magiclink.com.br 4 4 4 4 4

CearáF13 Tecnologia Fortaleza Rua Padre Valdevino, 526 – Centro 85 3252-3836 www.f13.com.br 4 4 4 4

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Spirit Linux Vitória Rua Marins Alvarino, 150 – CEP: 29047-660 27 3227-5543 www.spiritlinux.com.br 4 4 4

Goiás 3WAY Networks Goiânia Av. Quarta Radial,1952. Setor Pedro Ludovico – CEP.: 74830-130 62 3232-9333 www.3way.com.br 4 4 4 4 4

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Definitiva Informática Novo Hamburgo Rua General Osório, 402 - Hamburgo Velho 51 3594 3140 www.definitiva.com.br 4 4 4 4

RedeHost Internet Gravataí Rua Dr. Luiz Bastos do Prado, 1505 – Conj. 301 CEP: 94010-021 51 4062 0909 www.redehost.com.br 4 4 4

Solis Lajeado Av. 7 de Setembro, 184, sala 401 – Bairro Moinhos CEP: 95900-000

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DualCon Novo Hamburgo Rua Joaquim Pedro Soares, 1099, Sl. 305 – Centro 51 3593-5437 www.dualcon.com.br 4 4 4 4

Datarecover Porto Alegre Av. Carlos Gomes, 403, Sala 908, Centro Comercial Atrium Center – Bela Vista – CEP: 90480-003

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EpopéiaInformática Marília RuaGoiás,392–BairroCascata–CEP:17509-140 143413-1137 www.epopeia.com.br 4

Redentor Osasco RuaCostantePiovan,150–Jd.TrêsMontanhas–CEP:06263-270 112106-9392 www.redentor.ind.br 4

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AW2NET SantoAndré RuaEdsonSoares,59–CEP:09760-350 114990-0065 www.aw2net.com.br 4 4 4

AsyncOpenSource SãoCarlos RuaOrlandoDamiano,2212–CEP13560-450 163376-0125 www.async.com.br 4 4 4

DelixInternet SãoJosédoRioPreto

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AgitInformática SãoPaulo RuaMajorQuedinho,111,5ºandar,Cj.508–Centro–CEP:01050-030

113255-4945 www.agit.com.br 4 4 4

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BullLtda SãoPaulo Av.Angélica,903–CEP:01227-901 113824-4700 www.bull.com 4 4 4 4

CommlogikdoBrasilLtda. SãoPaulo Av.dasNaçõesUnidas,13.797,BlocoII,6ºandar–Morumbi–CEP:04794-000

115503-1011 www.commlogik.com.br 4 4 4 4 4

ComputerConsultingProjetoeConsultoriaLtda.

SãoPaulo RuaCaramuru,417,Cj.23–Saúde–CEP:04138-001 115071-7988 www.computerconsulting.com.br 4 4 4 4

ConsistConsultoria,Siste-maseRepresentaçõesLtda.

SãoPaulo Av.dasNaçõesUnidas,20.727–CEP:04795-100 115693-7210 www.consist.com.br 4 4 4 4

DomínioTecnologia SãoPaulo RuadasCarnaubeiras,98–MetrôConceição–CEP:04343-080 115017-0040 www.dominiotecnologia.com.br 4 4

ÉticaTecnologia SãoPaulo RuaNovaYork,945–Brooklin–CEP:04560-002 115093-3025 www.etica.net 4 4 4 4

GetronicsICTSolutionsandServices

SãoPaulo RuaVerboDivino,1207–CEP:04719-002 115187-2700 www.getronics.com/br 4 4 4

Hewlett-PackardBrasilLtda. SãoPaulo Av.dasNaçõesUnidas,12.901,25ºandar–CEP:04578-000 115502-5000 www.hp.com.br 4 4 4 4 4

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LinuxKomputerInformática SãoPaulo Av.Dr.LinodeMoraesLeme,185–CEP:04360-001 115034-4191 www.komputer.com.br 4 4 4 4

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Utah SãoPaulo Av.Paulista,925,13ºandar–CerqueiraCésar–CEP:01311-916 113145-5888 www.utah.com.br 4 4 4

Webnow SãoPaulo Av.NaçõesUnidas,12.995,10ºandar,Ed.PlazaCentenário–ChácaraItaim–CEP:04578-000

115503-6510 www.webnow.com.br 4 4 4

WRLInformáticaLtda. SãoPaulo RuaSantaIfigênia,211/213,Box02–Centro–CEP:01207-001 113362-1334 www.wrl.com.br 4 4 4

Systech Taquaritinga RuaSãoJosé,1126–Centro–CaixaPostal71–CEP:15.900-000 163252-7308 www.systech-ltd.com.br 4 4 4

Linux.local

Linux Magazine #66 | Maio de 2010

Page 31: Revista Linux Magazine No 66

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SE

RV

IÇO

S

http://www.linuxmagazine.com.br

Nerdson – Os quadrinhos mensais da Linux Magazine

Índice de anunciantes

Empresa Pág.

Cisco 02

RedeHost 07

CentralServer 09

DCS 11

UOL 13

PlusServer 15

Impacta 17

Watchguard 19

PlazaHotéis 21

Othos 25

Senac 27,84

Bull 83

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LinuxProfessional

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Inscrições e mais informações:

[email protected]

Tel (11) 3675-2600

Inclua em seu currículo a prin-cipal certi�cação Linux no mundo – LPI.

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Em tempos de crise, soluções de código aberto – como o

Linux – se destacam na adoção por empresas de

todos os tamanhos, como solução ideal para aumentar

e�ciência nos negócios e reduzir custos. Atualmente há no mercado uma carência por pro�ssionais certi�cados para

atender a essa demanda crescente. Aproveite essa

oportunidade e inclua em seu

Calendário de eventos

Evento Data Local Informações

Encontro VoIP Center RJ 8 a 10 de junho Rio de Janeiro.RJ www.encontrovoipcenter.com.br

CIAB 2010 9 a 11 de junho São Paulo, SP www.ciab.org.br

FISL 2010 21 a 24 de julho Porto Alegre, RS www.fisl.org.br

Encontro VoIP Center SP 21 a 23 de setembro São Paulo, SP www.encontrovoipcenter.com.br

CNASI 2010 20 a 22 de outubro São Paulo, SP www.cnasi.com

Futurecom 2010 25 a 28 de outubro São Paulo, SP www.futurecom.com.br

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Na Linux Magazine #67

PR

EVIE

W

Na Ubuntu User #19Edição de vídeoSensação dos usuários de Linux, o Freevo é uma central multimídia completa que permi-te centralizar todos os seus filmes, músicas, imagens etc., além de possuir possibilidade de conexão do software com a TV, o que proporcionará recursos de agendamento de gravação de programas, entre outros. n

DESTAQUE

Segurança de redesA Internet se tornou mais e mais perigosa ao longo dos anos, com ameaças que mudam constantemente e agressores cada vez mais sofisticados. Para ajudar a descobrir ameaças, muitos profissionais de segurança lançam mão do renomado buscador de vulnerabilidades Nessus. Porém, após a fabricante desse software alterar sua licença para uso comercial – impedindo os profissionais de utilizarem-na profissionalmente, portanto – foi lançado o fork OpenVAS. Na Linux Magazine 67, vamos explicar como empregar o OpenVAS em aná-lises de segurança de redes, além de demonstrar o uso do Shinken, uma espécie de Nagios repensado para as necessidades atuais. n

MONITORAMENTO

“DTrace do Linux“Depurar o kernel de um sistema opera-cional nunca foi uma tarefa trivial. A de-puração iterativa é ainda mais difícil, uma vez que, se o kernel estiver parado em um brakpoint ele não conseguirá sustentar o próprio depurador em execução sobre ele.

A próxima edição da Linux Magazine vai apresentar o poderoso SystemTap, que emprega um novo conceito (tracing) para obter dados sem usar a depuração iterativa. Nesse novo modelo, o depura-dor simplesmente executa um conjunto de instruções no local desejado e permi-te que o kernel continue sua execução normal. Mostraremos como usar o Syste-mTap para fazer traces do kernel Linux e desvendar qualquer mistério que precise ser resolvido. n

WineO popular Wine, agora na versão 1.2, está melhor do que nunca. O software possibilita utilizar programas e aplicativos do Windows dentro de seu ambiente Linux sem quaisquer problemas de compatibilidade. Na Ubuntu User 19, vamos apresentar seus novos recursos e vantagens de uso. n

Page 33: Revista Linux Magazine No 66

M

áquinas virtuais com VirtualBox Luciano Antonio Siqueira

Um roteiro claro e compartimentado em atividades coesas e práticas. Essa foi a premissa para a formulação da coleção Academy. Diferente dos manuais de referência ou de guias de primeiros passos, o leitor encontra nos livros dessa coleção objetividade e didática adequadas tanto ao profi ssional quanto ao estudante da área de TI.

O conteúdo e o formato são desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional, com foco no desenvolvimento de competências. Cada tópico tratado está costurado com os demais, mas são contextualizados individualmente para facilitar o aprendizado por etapas.

O material aqui apresentado é indicado tanto para autodidatas quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profi ssional do mercado de TI.

Luciano Antonio Siqueira

Máquinas virtuais com VirtualBox

Administração de infraestrutura de máquinas virtuais com Sun VirtualBox®. Como trabalhar com sistemas operacionais – Windows, Linux etc – na mesma máquina e simultaneamente.

Criação de diferentes modalidades de conexões virtuais, exportação/importação de máquinas virtuais e criação de pontos de recuperação (snapshots).

9 788561 024222

ISBN: 978-85-61024-22-2

AC-vbox_capa.indd 1 09/04/10 09:59

Luciano Antonio Siqueira

Infraestrutura de Redes

Passo a passo da montagem de uma rede de computadores, desde o cabeamento e roteadores até a confi guração das máquinas clientes.

Confi guração e manutenção de serviços essenciais como DNS, compartilhamento de arquivos e acesso remoto.

15/04/10 14:44

Interligando W

indows e Linux com

Samba Paulo H

enrique Alkmin da Costa

Um roteiro claro e compartimentado em atividades coesas e práticas. Essa foi a premissa para a formulação da coleção Academy. Diferente dos manuais de referência ou de guias de primeiros passos, o leitor encontra nos livros dessa coleção objetividade e didática adequadas tanto ao profi ssional quanto ao estudante da área de TI.

O conteúdo e o formato são desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional, com foco no desenvolvimento de competências. Cada tópico tratado está costurado com os demais, mas são contextualizados individualmente para facilitar o aprendizado por etapas.

O material aqui apresentado é indicado tanto para autodidatas quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profi ssional do mercado de TI.

Paulo Henrique Alkmin da Costa

Samba: com Windows

e Linux

Como permitir a comunicação de diferentes sistemas operacionais em rede: Windows, Linux, Mac OS X etc. Defi nição de compartilhamentos de arquivos, impressoras – incluindo a instalação automática de drivers – e utilização do Samba como controlador de domínio

(PDC) também para clientes Windows Vista e Windows 7.

9 788561 024239

ISBN: 978-85-61024-23-9

AC-samba_capa.indd 1 22/04/10 11:16

O conteúdo e o formato dos livros foram desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional de seus autores, com foco principal no desenvolvimento de competências, através de conceitos, exemplos detalhados e dicas de quem realmente entende do assunto.O material é indicado tanto para autodidatas que desejam se aperfeiçoar quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profissional do mercado de TI.

Disponível no site www.LinuxMagazine.com.br

Conheça a nova coleção de livros da Linux New Media Os livros da Coleção Academy são roteiros práticos e objetivos, com didática adequada tanto ao profissional quanto ao estudante da área de TI.