revista interbuss - edição 215/216 - 11-18/10/2014

QUATRO VIAÇÕESDEIXAM DEOPERAR EMBELÉM/PA

LEIA TAMBÉM

PERUEIROS COBRAMTARIFA EM DINHEIROMESMO COM PROIBIÇÃO

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 215/216 19 de Outubro de 2014

Será o final definitivo de umadas melhores encarroçadoras de ônibus do país?

FRAUDE EM CAMPINAS

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Primeiro ônibusarticulado deFortaleza entraem operaçãoVeículo está em caráter detestes e vai circular no futurocorredor exclusivo (BRT)da capital cearense 09

FRAUDE NA COBRANÇADE TARIFA EM CAMPINAS

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Quatro empresasdeixam de operarna cidade deBelém/PAMotivo é a falta de possibilidadede cumprimento dasexigências locais 07

Perueiros recebem em dinheiro, mesmo com proibição

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 215/216 • DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 11h57 (S)

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

FRAUDE NA COBRANÇADE TARIFA EM CAMPINAS

PÔSTERCiferal Padron Alvorada 14

Wesley Araújo

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA morte do dono da Tupi 26

COLUNISTAS Adamo BazaniPassageiros estão migrando para o ônibus 22

| Deu na Imprensa

Mercedes-Benzfaz lambançae muda fábricasde caminhõesMudanças sem explicações emfábrica recém-inaugurada nacidade de Juiz de Fora causadesconfiança no mercado 19

| Deu na ImprensaBYD apresentaprimeiro ônibusarticuladototalmente elétricoVeículo foi apresentado emfeira de transporte nosEstados Unidos 17

Perueiros recebem em dinheiro, mesmo com proibição

A SEMANA REVISTA - ED.215As notícias da edição 215 12

EDITORIALVotar com consciência 6

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Na semana que vem voltaremos

às urnas para escolher o novo presidente

do país. Novo ou continuar com o mesmo

governo que está no poder há doze anos.

Em um determinado momento, o então

presidente Lula disse que é muito impor-

tante para a democracia de um grande

país a alternância de poder, algo que ele

reprime veementente atualmente. A cam-

panha de baixo nível que está no rádio e na

televisão mostra um governo desesperado

e que quer continuar por mais quatro anos.

Se a população acredita que está tudo bem

e que tudo merece ficar como está, deverá

votar pela continuidade. Agora, se a popu-

lação acha que deve mudar de governo,

deverá optar pela renovação.

As palavras que partem dos dois

lados estão deixando muitos eleitores

profundamente irritados e causando uma

verdadeira “carnificina digital” nas redes

sociais. A todo momento pipocam imagens

e denúncias, muitas delas falsas, o que

acabam poluindo as timelines de milhões

de pessoas que buscam apenas um momen-

to de descontração na rede.

Em relação ao transporte, pouca

novidade. Os investimentos feitos pelo

governo federal são inegáveis, inclusive

em auxílio com o planejamento de deze-

nas de grandes obras, porém para o novo

governo, até o momento, nada de novo.

Como a campanha agora está direcionada

toda para atacar o adversário, da situação

não saiu uma palavra sequer. Do candidato

adversário, também sem novidades para o

momento. Isso é muito preocupante, pois

ao invés de se fazer um debate de ideias

Votar com consciência,pelo bem de todos

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial com a apresentação de propostas aos mil-

hões de brasileiros que estão assistindo às

campanhas ao vivo e pela tv e/ou rádio, só

se mostram ataques, cada vez mais baixos.

Já que o atual governo é tão bom, por que

não faz mostras do que já fez, ao invés de

tentar destruir a candidatura adversária?

Isso parece ser prática dentro do PT, pois

em todos os governos que disputa, é a mes-

ma coisa. Notem que nas campanhas mu-

nicipais de dois anos atrás, aconteceram

as mesmas coisas, com desconstrução de

imagem alheia ao invés da apresentação

de propostas que conquistem ao povo. Ag-

ora, como que o povo pode votar em um

candidato que sequer apresenta propostas,

e apenas fica apontando os defeitos dos

outros? Não seria mais interessante a apre-

sentação das suas qualidades? Ou será que

elas são inexistentes?

Vamos com consciência para as

urnas na semana que vem para que pos-

samos escolher um governante de verdade,

que tenha a capacidade de colocar nosso

país na linha novamente.

• G1 Pará [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 12 A 18 DE OUTUBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 19/10/14 07

Quatro viações deixam de operar na cidade de Belém

Agência Bel[ém

Empresas alegam dificuldadespara cumprir as exigênciasdo governo local, inclusiveem relação à renovação defrota. Troca será gradual

MUDANÇA • Viação Perpétuo Socorro é uma das quatro que irão deixar de operar

Destaque

Quatro empresas de ônibus decidi-ram encerrar atividades em Belém, e a partir desde ontem (18), seria iniciado um período de transição para que novas empresas as-sumam as linhas e absorvam os funcionários das empresas que deixam de operar na capi-tal, segundo a Prefeitura de Belém. A Via-ção Perpétuo Socorro, a Viação Princesa, a Transporte Vianorte e a Vip Transportes solicitaram sua retirada do sistema alegando dificuldades para cumprir as determinações impostas pela Prefeitura. Entre as determinações estão a aquisição de veículos novos, cumprimento das ordens de serviço com horários determi-nados pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), manutenção de local digno para os operadores do sistema (motoristas e cobradores) no final da linha com estrutura para a pausa entre viagens, in-vestimento em capacitação dos operadores, pagamentos dos tributos e multas em dia. “É importante destacar que nen-huma dessas empresas está sendo cassada. São elas que procuraram a Semob para en-tregar as linhas, alegando incapacidade téc-nica de cumprir as exigências que estamos fazendo em prol da qualidade do serviço à população”, justifica Maisa Tobias, super-intendente da Semob. “Só ficará no sistema quem tem condições de atender a todas as exigências mínimas de qualidade. A popula-ção de Belém merece um transporte público digno”, ressalta. “Será feito um compartilhamento provisório de linhas, em que a empresa que sai e a empresa que entra trabalharão em conjunto por um período. É o tempo ne-cessário para a chegada dos veículos novos que serão inseridos nas linhas e a absorção completa dos funcionários. Ficou acertado junto às novas empresas que todos os veícu-los postos em circulação sejam de 2013 ou

2014, e que eles serão operados prioritari-amente por estes funcionários que entrarão no quadro”, completa. Confira as mudanças nas linhas de ônibus: As linhas operadas pela Viação Princesa serão divididas entre Belém Rio (Icoaraci-São Brás, Outeiro-São Brás itin-erário A e B, Fama-Fidélis-São Brás, Prat-inha Ver-o-Peso, Outeiro-Presidente Vargas, Fama-Fidélis-Icoaraci, Águas Negras-São Brás, Icoaraci-Centro via Centenário, Par-acuri-Ver-o-Peso, Mosqueiro-São Brás, Icoaraci-Cidade Nova itinerário A e B, Icoaraci-Almirante Barroso e Castanheira-Pátio Belém) e Vialoc (Icoaraci-Presidente Vargas, Icoaraci-Ver-o-Peso e Eduardo Angelim-Ver-o-Peso). A Viação Princesa ainda continuará com uma linha exclusiva, a Icoaraci-Paracuri-Castanheira, pelo prazo de 60 dias, quando outra empresa deverá assumi-la. A Vip manterá pelos próximos 60 dias as linhas Icoaraci-UFPA e Icoaraci Cas-tanheira. Todas as demais linhas operadas por ela serão repassadas à Belém Rio, tam-bém com um período de transição. São elas: Pratinha-Ver-o-Peso, Sideral-Shopping Cas-tanheira, Sideral Praça Dom Pedro II, Sider-

al-Presidente Vargas, Tapajós-Ver-o-Peso, Icoaraci-Ver-o-Peso, Icoaraci-Almirante Barroso (itinerário A e B), Icoaraci-Presi-dente Vargas, Icoaraci-São Brás, Icoaraci-Cidade Nova, Outeiro-São Brás, Outeiro-Presidente Vargas, Fama-São Brás e Fé em Deus-Ver-o-Peso. A Belém Rio absorverá quase todas as linhas da Vianorte: Castanheira-Ver-o-Peso, Sideral-Shopping Castanheira, Jardim Sideral-Praça Dom Pedro II, Sideral-Presi-dente Vargas, Tocantins-Presidente Vargas, Icoaraci-Almirante Barroso, Icoaraci-São Brás, Outeiro-São Brás, Icoaraci-Marituba, Icoaraci-Centro, Icoaraci-Centro Comercial. A exceção é a linha Icoaraci-Marituba, que ficará com a Barata Transportes. A Perpétuo Socorro, a partir do dia 30 de outubro, deixará gradativamente de operar a linha Marex-Felipe Patroni, a última que ainda estava sob sua responsabi-lidade, visto que a empresa já havia tido as linhas Marex-Arsenal (que passou para a empresa Monte Cristo) e Marex-Presidente Vargas e Marex Ver-o-Peso (que passaram à Rio Guamá) cassadas durante a Operação Corujão realizada pela Semob no mês de julho.

Entrega do corredor Berrini em SP vai atrasar 2 meses

A S E M A N A R E V I S T A

VISITA • Prefeito Fernando Haddad foi visitar as obras na avenida Luis Carlos Berrini

• G1 SP@terra. com.br

19/10/14 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

G1 SP

A entrega das obras do corredor exclusivo de ônibus na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo, irá atrasar em 2 meses. A previsão era que o corredor estivesse pronto em maio de 2015, mas a data foi prorrogada para julho do próximo ano. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (17) pelo prefeito Fernando Had-dad (PT) após visitar as obras ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. As obras que tiveram início em novembro de 2013 custará R$ 45 milhões e será financiada pelo governo federal através do PAC (Pro-grama de Aceleração do Crescimento). Segundo os técnicos responsáveis pelas obras, uma das grandes dificuldades da implantação do corredor da Berrini é que a Avenida passa por cima dutos. Como o piso será de pavimento rígido, feito com concreto, foi preciso reforçar a estrutura para aguentar o peso dos veículos. Com 3,3 km de extensão, o corredor terá uma ligação com o corredor Diadema-Brooklin e Faria Lima. A previsão é que 130 mil passageiros por dia sejam beneficiados. Futuramente, o corredor também estará conectado com a Avenida João Dias e terminal Santo Amaro, através do prolonga-mento da Av. Chucri Zaidan. Atualmente, a Avenida Chucri Zaid-an acaba no shopping Morumbi e será esten-dida por 3,2 km até a Avenida João Dias, em Santo Amaro. Ligada à Berrini, formará um corredor viário paralelo à Marginal Pinheiros. A construção do corredor é elogiada por quem usa o transporte público na região, mas criticada por quem usa automóvel. Isso porque as obras causaram a interdição de

duas faixas da avenida em cada sentido. Uma ciclovia será construída no canteiro central do corredor de ônibus. Serão duas pistas segregadas de ciclovia que se unem nas paradas de ônibus. A obra prevê que 71 árvores serão suprimidas, 68 serão transplantadas e 302 preservadas. Nesta sexta, Haddad visitou várias obras ao lado da ministra de Planejamento, que estão sendo realizadas com verba do PAC. Ao todo, serão disponibilizados R$ 4,3 bilhões de recursos federais para obras de mobilidade em São Paulo.

Túnel para ônibus

Entre as obras visitadas, está a do túnel que vai ligar o viaduto Nakashima até a Avenida Alcântara Machado. O túnel faz par-te da obra do corredor Radial Leste 1 e ligará com o terminal Parque Dom Pedro. “É o primeiro túnel que vai ser con-struído exclusivo para o transporte coletivo, o que vai permitir só ali um ganho de 15 minutos, que é aquele contorno irracional que se faz do Parque D.Pedro. Vai limpar tudo aquilo, o ôni-bus chega direto ao terminal”, disse Haddad. A construção de corredores é uma das promessas de campanha do prefeito Fer-nando Haddad. No total, a gestão prevê con-struir 157 km de corredores. Até o momento, 97 km de corredores já foram licitados.

S. B. D’Oeste implanta integração• G1 Piracicaba e Região [email protected] O transporte coletivo de Santa Bárba-ra d’Oeste (SP) começa a operar de forma inte-grada a partir de hoje. Com a mudança, usuários que possuem o Cartão Integração poderão se deslocar de uma região para outra da cidade du-rante o período de uma hora, pagando apenas uma passagem. Serão permitidas até quatro

Para viabilizar a implantação do siste-ma, a empresa responsável pelo serviço dividiu a cidade em sete setores, tendo como ponto de referência o Terminal Urbano Central. Para fazer o Cartão Integração, basta se dirigir ao Departamento de Transportes de Santa Bárbara d´Oeste, localizado na Praça João XXIII, s/nº, em frente ao Terminal Urbano. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

integrações por dia. Mais de 350 mil pessoas por mês fazem uso do transporte público na cidade, segundo a Prefeitura. “Quem mora no bairro Cruzeiro do Sul, por exemplo, e trabalha na região da Avenida Santa Bárbara ou Distrito Industrial, pode se deslocar comprando apenas uma passagem para ida e uma para volta”, ex-plicou o chefe do Departamento de Transportes da Prefeitura, José Vladeir Truzzi.


Começa a circular o primeiro ônibus articulado de Fortaleza• O Povo@terra. com.br Ao primeiro ronco do motor, os celulares não se aguentaram nos bolsos. Tinham de registrar em lentes que não fos-sem retina, guardar a novidade para alcançar outros olhos. Foi assim a primeira viagem do ônibus articulado que começou a circular pela Capital, como teste, na linha 084 - An-tônio Bezerra/Messejana/Perimental. Ontem, o novo veículo se uniu aos 11 ônibus que fa-zem diariamente o trajeto entre os terminais do Antônio Bezerra e da Messejana. A operação experimental funcionará até novembro, quando deve ser concluída a instalação das paradas de ônibus no canteiro central da avenida Bezerra de Menezes. Os serviços ocorrem para viabilizar o corredor exclusivo para ônibus (BRT, Bus Rapid Tran-sit) na via. Com o fim dos serviços, esse e out-ros sete ônibus articulados serão deslocados para fazer o itinerário entre o Terminal do Antônio Bezerra e o Centro, pelo corredor exclusivo. Como na avenida o embarque/desembarque será feito pelo lado esquerdo, os novos veículos já possuem as portas com adaptação. O articulado tem ainda componentes de conforto, como ar-condicionado e suspen-são pneumática, o que permite mais estabili-dade no interior do coletivo. O veículo tem capacidade para transportar 150 passageiros, 55 a mais que os ônibus comuns. Laydyelle Siqueira, 31, aprovou a novidade. A supervisora de logística precisa fazer diariamente todo o percurso do coletivo para chegar ao trabalho. Nos ônibus conven-cionais, segundo ela, é difícil encontrar as-

sento vago e a quentura do sol sempre inco-moda. “Mas se for todo dia com esse novo ônibus fica bom. Viajar sentado e com ar-condicionado facilita muito”, comenta.

Outras avenidas “Queremos testar vários atributos desses veículos, tanto em relação ao conforto de passageiros como às próprias característi-cas dos ônibus, por exemplo a capacidade de frenagem e aceleração”, comenta Antônio Ferreira, presidente da Empresa de Trans-porte Urbano de Fortaleza (Etufor). Segundo ele, a proposta é que esse experimento seja feito em outras vias da Capital, a depender da disponibilidade dos ônibus articulados. A pri-oridade, de acordo com Ferreira, serão linhas com grande fluxo de passageiros em vias que já possuem faixas exclusivas, como a avenida

José Bastos. Além dos oito veículos articulados que atuarão no corredor Antônio Bezerra/Centro, outros veículos como a mesma tec-nologias farão o trajeto que ligará os termi-nais do Antônio Bezerra e do Papicu, também usando a avenida Bezerra de Menezes. Essa linha só funcionará em 2015, após interven-ções nos cruzamentos da avenida Engenhei-ro Santana Júnior com as avenidas Antônio Sales e Padre Antônio Tomás, além da re-estruturação do Terminal do Papicu. Esta não é a primeira vez que For-taleza recebe ônibus articulados no sistema de transporte coletivo. Por dez anos, entre 1990 e 2000, os veículos “sanfonados” percorrem as ruas da cidade. A proposta, à época, era de os ônibus percorrem avenidas como Bezerra de Menezes, José Bastos e Aguanambi.

Ceará

NOVIDADE • Primeiro ônibus articulado da capital cearense começou a circular pela cidade

• G1 DF [email protected] O candidato ao Governo do Distrito Federal Jofran Frejat (PR) voltou a explicar a tarifa única de ônibus a R$ 1 para todo o DF nesta sexta-feira (17). A nova proposta foi apre-sentada na quarta-feira em uma reunião no co-mitê de campanha e desde então tem norteado o discurso do concorrente ao Buriti. A candidata a vice na chapa de Fre-

Frejat explica tarifa a R$ 1 no DFtributo para investimento em educação e saúde também não seria comprometido. A “tarifa Frejat”, como foi chamada pela campanha, prevê um custeio de R$ 36 milhões mensais por parte do governo do Dis-trito Federal. A propaganda de Frejat compara a proposta com as refeições servidas nos Restau-rantes Populares, também ao preço de R$ 1. O vídeo mostra que os pratos custam R$ 4, mas R$ 3 são custeados pelo governo.

Distrito Federal

jat, Flávia Arruda (PR), respondeu às críticas do candidato Rollemberg (PSB), que afirmou na propaganda de quinta (16) que o governo não teria recursos para subsidiar uma redução no preço da passagem. Segundo Flávia, a redução no tíquete de ônibus não requer aumento de impostos, e virá da arrecadação anual do IPVA no Distrito Federal, de R$ 800 milhões. Ainda de acordo com Flávia, o repasse obrigatório de parte do


Homem entra em ônibus nos EUA e diz que tem Ebola

A S E M A N A R E V I S T A

VISTORIA • Homem vistoria casa de enfermeira que está contaminada com o Ebola

• O Dia@terra. com.br

Internacional

EFE

“Não mexa comigo, tenho ebola” foram as palavras ditas por um passageiro de um ônibus de Los Angeles, nos Estados Uni-dos, que provocaram o despejo do veículo e colocou o motorista em quarentena, publicou nesta terça-feira a imprensa local. O FBI está tentando identificar o su-jeito que subiu na tarde da segunda-feira em um ônibus da linha 33 com o rosto coberto por uma máscara e, após anunciar que tinha ebola, jogou sua máscara no chão e saiu correndo do veículo, segundo o “Los Angeles Times”. O indivíduo, que estava acompan-hado por uma mulher, foi considerado “uma possível ameaça terrorista” pelo medo que suscitou entre os passageiros, segundo as de-clarações do porta-voz do sistema de trans-porte metropolitano, Marc Littman. Para determinar a identidade do passageiro mas-carado, os agentes estão trabalhando com as autoridades de transporte do condado de Los Angeles para revisar as imagens do interior do ônibus gravadas pelas câmaras de vigilância. Depois de a maioria dos passageiros fugir do veículo, o motorista do ônibus, que tem 25 anos de profissão, relatou o incidente aos responsáveis pela linha de transporte e le-vou o veículo a um estacionamento de ônibus no centro de Los Angeles. O veículo foi colo-cado fora de serviço e está sendo submetido a uma estreita apuração. “Estamos tomando todas as pre-cauções”, afirmou Littman. O motorista foi examinado por vários médicos e imediata-mente levado ao Centro Médico de Los An-

geles, onde está em observação sem demon-strar nenhum sintoma da doença. “Tenho certeza que é traumático para ele, como seria para qualquer pessoa”, ressaltou Littman, que acredita que o motor-ista não voltará a trabalhar pelo menos pelas próximas duas ou três semanas. O Departa-mento de Saúde Pública de Los Angeles não crê que o sujeito realmente tenha ebola e que tudo foi “um engano”, afirmou a porta-voz Sarah Kissell Garrett. Não há casos diagnosticados de eb-ola na Califórnia, embora nos Estados Uni-dos já tenham sido confirmados seis casos,

cinco de foram de pacientes que contraíram a doença no exterior. O mais recente é o da enfermeira Nina Pham, o primeiro caso de contágio ocorrido dentro do país, que as au-toridades de saúde acreditam que tenha sido causado por uma falha no protocolo de segu-rança durante o tratamento de um dos pacien-tes infectados. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 8.400 pes-soas já foram infectadas pelo vírus do ebola desde, e quatro mil delas morreram, a maio-ria na região que sofre mais com a epidemia: Guiné, Serra Leoa e Libéria.

• G1 Vale do Paraíba [email protected] Motoristas e cobradores de ônibus atrasaram a saída na manhã desta segunda-feira (13) em Caçapava e Jacareí. Os fun-cionários das empresas de transporte público realizaram assembleia para discutir reajuste salarial e demoraram até cinco horas para iniciar atividades. Em Caçapava, cerca de 80

Caçapava e Jacareí têm atraso na liberação de ônibus por protesto

de 5,9% mais aumento real. “Teremos reunião de conciliação com o Tribunal Regional do Trabalho em Campinas amanhã [terça-feira]. As empresas estão se mostrando resistentes a negociar”, afirmou o diretor do Sindicato dos Condutores Antônio Carlos dos Santos. As empresas ABC e JTU foram pro-curadas, mas nenhum responsável foi local-izado até a publicação desta reportagem.

Interior Paulista

trabalhadores da ABC Transportes realizaram protesto entre as 4h e 7h da manhã. Em Jaca-reí, cerca de 250 funcionários da empresa Jacareí Transportes Urbano (JTU) aderiram ao movimento por volta das 3h. Segundo o sindicato, todos os veículos devem circular normalmente a partir das 8h. A categoria reivindica reajuste de 10% nos salários, comtemplando a inflação


Estado de Alagoas suspendeempresa Tropical por 180 dias• Aqui Acontece@terra. com.br Em reunião ocorrida na manhã de-sta quinta-feira (16), o Colegiado da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) decidiu suspender por 180 dias as linhas operadas pela empresa Tropical no Sistema de Transporte Rodoviário Inter-municipal de Passageiros Convencional (ôni-bus). A suspensão terá início no dia dois de dezembro deste ano. O presidente da Arsal, Waldo Wan-derley, explicou que a medida se deve a al-gumas irregularidades não sanadas pela em-presa, a exemplo de ônibus com mais de 10 anos de uso e ausência de acessibilidade para cadeirantes. A acessibilidade está prevista na Lei Federal 12.587, de 2012, que Institui as di-retrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, englobando a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mo-bilidade no transporte público coletivo inter-municipal de caráter urbano. A adaptação dos coletivos da empresa Tropical também foi alvo, reiteradas vezes, de recomendação por parte do Ministério Público do Estado (MPE/AL). “Nos próximos dias, até o começo de dezembro, vamos convidar as empresas do

sistema intermunicipal e urbano para atender provisoriamente e em caráter de urgência a demanda do município de Rio Largo, onde a Tropical opera com quatro linhas e aproxima-damente 30 ônibus”, explicou o presidente. A medida, segundo ainda Wander-ley, foi tomada após o descumprimento, por

parte da empresa, de todos os prazos con-cedidos para que as adequações fossem re-alizadas. No entanto, a suspensão das ativi-dades poderá ser revogada caso a Tropical solucione as irregularidades apontadas pela Agência Reguladora até o dia dois de dezem-bro.

Alagoas

SUSPENSÃO • Empresa Tropical está suspensa do direito de circular por 180 dias

• O Dia [email protected] O que era para ser uma viagem rá-pida e tranquila, acabou se transformando em algo irritante e asqueroso. Uma passageira do ônibus BRT Transcarioca da alimentadora 882-A (Tanque x Alvorada) estava sentada sem nenhum tipo de preocupação quando sentiu várias baratinhas subindo por suas per-nas. Ao constatar que o assento que ela havia escolhido estava infestado de insetos, a mul-her decidiu fazer um registro. O caso ocorreu na segunda-feira. “Eu não acreditei quando um pas-sageiro me chamou atenção que estava sub-indo baratas em minhas calças. Levantei e

Passageira flagra baratas dentro de ônibus do BRT Transoeste

motorista falou para uma fiscal que liberou o carro”. A assessoria do Consórcio BRT in-formou que o motorista relatou o problema para a fiscal, que mandou o veículo para a de-tetização. Ainda de acordo com concession-ária, o problema foi pontual e não se estende para todos os veículos. O carro já voltou a circular na terça-feira. “Independente das causas, o impor-tante é reforçar o trabalho de manutenção e limpeza dos veículos. Isso foi feito. Sempre que o passageiro encontrar uma situação dessas, ele deve fazer contato imediato com Consórcio BRT para que possamos averiguar o ocorrido”, informou o consórcio.

Rio de Janeiro

me deparei com essas baratas que estão no vídeo”, disse ela. A passageira filmou os insetos den-tro do veículo e fez um alerta ao motorista. Segundo ela, o condutor comunicou à fiscal do Terminal Alvorada e a profissional liberou o ônibus. “Quando cheguei na Alvorada, o


A S E M A N A R E V I S T A - E D. 2 1 5

Perueiros fraudam cobrança de tarifa em Campinas

COBRANÇA • Passagem só com cartão

• G1 Campinas@terra. com.br

Interior Paulista

Uma semana após o início do pro-jeto que pretende extinguir o dinheiro nos ônibus de Campinas (SP), motoristas foram flagrados pela equipe da EPTV ao fraudar a cobrança em linhas do transporte público. Ao invés de vender o cartão eletrônico por R$ 5,30, os condutores cobram o valor da pas-sagem, de R$ 3,30, e pedem para o passageiro descer pela porta da frente do veículo, sem passar pela catraca. Atualmente, a única maneira de usar o dinheiro para fazer a viagem é pagando os R$ 2 “extras” pelo casco do cartão. O valor pode ser reembolsado posteriormente em um dos postos Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc). Contudo, em 60 dias o chamado Bilhete 1 Viagem não será mais vendido por motoristas e cobradores e só será possível comprá-lo fora dos veículos. Foram dois flagrantes e em um

deles o motorista pede silêncio sobre a forma na qual o valor da passagem foi cobrado. Os condutores são da Altercamp, mas ninguém da cooperativa quis gravar entrevista. A ad-vogada da Altercamp ficou de dar retorno à

EPTV, mas até a exibição da reportagem não se posicionou sobre o assunto.

Denúncias Por meio de nota, a Empresa Mu-nicipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), responsável pela fiscalização, afirmou que cobrar tarifa e não registrar é infração grave, com multa de de 200 UF-ICs (R$ 525,54) ao operador do transporte público. “Campinas possui somente 320 agentes da Mobilidade Urbana para moni-torar todo o trânsito e transporte. A fiscaliza-ção não é onipresente. A participação popular é fundamental”, diz o texto enviado pela as-sessoria de imprensa. Em caso de irregularidades, o usuário poder acionar a fiscalização da Em-dec pelo telefone (19) 3772-1517, informan-do a linha do ônibus, prefixo e horário da ocorrência.

• G1 Ribeirão [email protected] Usuários do transporte coletivo de Ribeirão Preto (SP) aprovaram o fim da co-brança de passagens em dinheiro no primeiro dia da obrigatoriedade do uso do cartão de recarga, no sábado (11). Os passageiros, en-tretanto, reclamaram do novo valor da tarifa, que sofreu reajuste de 7,14%, saltando de R$ 2,80 para R$ 3. Para os usuários, o novo preço das passagens é abusivo. Ao anunciar o aumento, a prefeita Dárcy Vera afirmou que a decisão foi tomada após três meses de negociação e que o reajuste é menor que o proposto pelas empresas. “O cartão é mais rápido, mas a taxa que aumentou é bem complicada”, afirmou a camareira Janaína de Oliveira. Ela é uma das 61 mil pessoas que já fizeram o cartão para poder utilizar o transporte coletivo em Ribeirão. Até o final do ano, a Prefeitura es-pera emitir 230 mil cartões para os passage-iros. Na sexta-feira (10), a administração

Passageiros reclamam de altana tarifa de ônibus de Rib.Preto

em três no Parque Ribeirão e não consegui porque estavam quebrados, precisei ir até o Centro”, disse a doméstica Rosane de Souza. O Consórcio Pró-urbano informou que ex-istem mais de 400 pontos de recarga espalha-dos pela cidade.

Aumento da tarifa No sábado, usuários reclamaram também do novo valor da passagem que pas-sou a valer desde a 0h. “Para quem pega quatro ônibus por dia para trabalhar está muito caro, vai pesar no bolso de qualquer um, de quem usa e de quem paga a pessoa para trabalhar”, afirmou a empregada Marilda Pequeno, que reclama do serviço. “A qualidade do ônibus não está muito boa, não. Principalmente o do Jardim Marchesi, eu fico esperando 40 minu-tos no ponto”, disse. Para o pedreiro Gabriel Henrique, o reajuste é um abuso. “Estou achando um ab-surdo, R$ 3 é muita coisa, todo ano aumenta e não vê mudanças nos ônibus”, afirmou.

municipal anunciou que abriu uma exceção para quem estiver sem o cartão. Os usuários sem o dispositivo exigido poderão pagar R$ 5 para ter acesso ao transporte coletivo. O valor inclui R$ 3 da passagem, além de R$ 2 pelo cartão, que pode ser devolvido e reem-bolsado.

Implantação Segundo o Consórcio Pró-Urbano, responsável pela rede de transporte coletivo da cidade, a mudança no sistema de paga-mento vai garantir maior segurança para os motoristas e passageiros e foi bem aceita pe-los usuários. “Tem sido muito positiva, com a colaboração dos motoristas e dos próprios usuários, e acreditamos que um sucesso a im-plantação desses procedimentos”, afirmou o diretor de Transportes, José Mauro Araújo. Apesar da aceitação do cartão, al-guns passageiros reclamam de problemas nos pontos de recarga. “Acho que deveria ter mais postos nos bairros que funcionem, tentei


RESUMO DOS FATOS DE 5 A 11 DE OUTUBRO DE 2014

Compra de radar para ônibus de São Paulo é suspensa• G1 SP@terra. com.br O secretário municipal de Trans-portes de São Paulo, Jilmar Tatto, disse na sexta-feira (10) que a decisão do Tribunal de Contas do Município (TCM) de suspender a compra de radares móveis em ônibus vai atrasar o processo, não se sabe ainda por quanto tempo, mas considerou importante eliminar dúvidas para evitar questionamentos futuros. O TCM suspendeu a compra de 300 câmeras que serão fixadas nos ônibus e irão funcionar como radares flagrando as ir-regularidades dos veículos que cometem inf-rações. A compra, a ser feita pela Secretaria Municipal de Transportes, tem valor estima-do de R$43 milhões. “Às vezes, é melhor atrasar e fazer de forma estruturada e tirando todas as dúvi-das do que depois você implantar e entra em um processo judicial, ou o munícipe que le-var uma multa recorrer.” Tatto disse que o TCM enviou na quinta-feira os apontamentos do que tem que ser revisto. “Nós vamos responder todos os itens, um por um e serve para aperfeiçoar o próprio processo licitatório. Nós já fizemos uma licitação de radares no ano passado e o processo foi muito parecido, teve ajustes, ti-ramos algumas dúvidas que os conselheiros tinham na época e não vai ser diferente agora. É um processo quase rotineiro de você aju-star, às vezes rever, prestar esclarecimentos e estamos nesta fase. É natural o processo, é o papel inclusive do tribunal.” Tatto falou sobre o esforço para contornar os questionamentos em relação à homolação dos fornecedores e aferição dos equipamentos. “É um produto novo. Quando nós lançamos o edital, nós inclusive mandamos para o Denatran a autorização para fazer esse tipo de licitação e o Denatran autorizou essa nova tecnologia”, afirmou. “Do ponto de vista da aferição do aparelho, o Inmetro faz a aferição. Acho que é uma questão de en-tendimento, do que precisa no momento das empresas que vão concorrer estarem habil-itadas e da autorização que o poder público tem. Nós temos autorização, o tribunal está entendendo que as empresas precisam ter essa homologação”, disse ele, que afirmou

ter diálogo permanente com o Inmetro. “Se tiver necessidade vamos fazer gestão junto ao Inmetro para que possa homologar essas em-presas do mercado.” Os novos radares móveis irão fis-calizar as invasões de veículos em faixas ex-clusivas e corredores de ônibus, desrespeito ao rodízio municipal, desrespeito à Zona Máxima Restrição à Circulação e inspeção veicular. As câmeras também deverão fis-calizar veículos sob investigação policial e com licenciamento irregular. Para isso, será necessário um convênio com o Detran. O TCM apontou 12 irregularidades técnicas e cinco impropriedades. Entre as ir-regularidades, foi listada “Falta de motiva-ção, ou seja, não restou justificada a necessi-dade da contratação”. O órgão ainda apontou que “A modalidade ‘pregão’ não é adequada ao objeto pretendido” e que o orçamento esti-mativo não está justificado. Outra irregularidade encontrada foi em relação ao orçamento estimativo da licita-ção, que não se encontra justificado. Além disso, o tribunal informou que solicitou esclarecimentos sobre “a com-posição e funcionamento da Comissão Téc-nica responsável pela avaliação de campo, de forma a impedir a subjetividade”. Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes disse que recebeu o ofício com a suspensão do pregão na manhã desta quinta-feira (9) e que as questões apontadas pelo TCM “serão analisadas pela área técnica e devidamente respondidas dentro do prazo concedido”.

Radares Denominado “Lap embarcado”, o conjunto formado pelos equipamentos e software necessários para efetuar a leitura automática de placas dos veículos, além de registrar e transmitir, também automatica-mente, a imagem de eventuais veículos infra-tores. O objetivo da implantação dos radares nos ônibus é melhorar a mobilidade urbana, priorizando o transporte coletivo sobre o in-dividual. Com isso, espera-se um ganho de desempenho dos ônibus e maior fluidez nas faixas exclusivas e corredores. De acordo com a Secretaria Munici-pal de Transportes, a fiscalização contínua, em todo o trecho do corredor ou faixa exclu-siva, deverá inibir o comportamento praticado por parte dos motoristas, que tentam fugir da fiscalização, mudando de faixa de rolamento quando se aproxima de um radar fixo ou de um agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), retornando à faixa logo após a ultrapassagem do equipamento ou mar-ronzinho. Segundo a pasta, no último ano, 70% das autuações nas faixas exclusivas à direita foram realizadas por marronzinhos e agentes da SPTrans (São Paulo Transportes). A Prefeitura de São Paulo começou a testar câmeras instaladas nos coletivos em setembro do ano passado. A multa para quem desrespeita a faixa exclusiva à direita é de R$ 53, mais 3 pontos na carteira de habilitação. Já quem invade o corredor de ônibus tem que pagar uma multa de R$ 127 e recebe a mesma pontuação pela infração.

São Paulo

SUSPENSÃO • Comprade radares para osônibus municipais deSão Paulo estásuspensa pelo TCM

REVISTAINTERBUSSWESLEY ARAUJOCARIACICA/ES • GRANDE VITÓRIA


• Do Site da Transpo [email protected]

Volvo lança novas opçõesem sua linha pesada

A expansão da oferta de caminhões Volvo inclui novas configurações de tração e motorização para as séries FH, FM e FMX. No caso da linha FH as novidades incluem o cavalo mecânico 8×2, único na categoria a sair de fábrica com esta configuração de eixos. Como diz Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo no Brasil, “é uma de-manda do mercado, que sempre procura por veículos e composições que aumentem sua capacidade de carga com menores custos”. Esse cavalo mecânico FH 8×2 que a Volvo apresenta pode ser acoplado a uma carreta três eixos, configuração indicada para apli-cações de alta densidade, como grãos, carga geral e combustíveis, ou areia e pedra no caso de um implemento basculante. O FH cavalo mecânico 8×2 tem dois eixos direcionais, o que facilita sua condução em áreas mais restritas. Pode transportar 54,5 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado), ou 37 a 38 toneladas de carga líquida, dependendo do implemento. É uma composição mais leve que um caminhão 6×4 acoplado a um bitrem, que pode levar o equiv-alente de peso em carga. As composições baseadas num cavalo mecânico 8×2 têm um

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mercado crescente no Brasil. Muitas vezes, o transportador vê que esta composição pode tornar sua operação de transporte mais rent-ável, pois a carreta três eixos tem um preço menor e o custo operacional como um todo também é menor, dependendo do tipo de transporte. A Volvo também está oferecendo de fábrica o 8×2 rígido, que pode ser acoplado a um reboque, a chamada composição Romeu & Julieta. Esta composição é destinada ao transporte de diferentes cargas, desde grãos até sucata, por exemplo. Tem um PBTC de 56 toneladas, podendo transportar de 37 a 38 toneladas de carga líquida. O FH 8×2 rígido pode sair de fábrica equipado com motoriza-ção de 420cv, 460cv, 500cv, 540cv. Outra novidade importante anunciada é a chegada de um cavalo mecânico 6×2 com suspensão a ar, equipado com freios a tambor ZCam e ABS. A suspensão a ar com freios a tambor complementa a oferta atual de veículos com suspensão pneumática e freios a disco com EBS (Electronic Brake System). É também uma opção para a configuração de eixos 6×4. A Volvo também apresenta um novo cavalo mecânico 8×4, para transporte de cargas indivisíveis, assim como o inova-dor FH16 750, importado da Suécia. Neste

caso, o cavalo mecânico FH é produzido em Curitiba e pode vir equipado com os potentes motores de 500cv ou de 540cv. O FH 8×4, que tem capacidade de até 200 toneladas de CMT, vem equipado com freios a disco, EBS, suspensão a ar eletrônica e partida de rampa e controle de tração. A Volvo também conti-nua oferecendo as configurações FH e FMX cavalo mecânico 6×4, com motorizações de 500cv e 540cv, mas agora com um novo e ro-busto eixo traseiro, com capacidade para até 200 toneladas de CMT. Além disso, agora o caminhão pode vir equipado com o retarder hidráulico que, junto com o VEB (Volvo Engine Brake), o freio motor da Volvo, pro-duz uma capacidade de frenagem de mais de 1,1mil cv. FM 8×2 e 8×4 rígidos – O renovado FM também ganha novas opções de configu-ração. Este modelo agora pode sair de fábrica com configurações de eixos 8×2, com um motor de 380cv, para transportar 56 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) ou de 37 a 38 toneladas de carga líquida, no caso de composições Romeu&Julieta. O trans-portador ainda pode optar por uma versão 8×4, também capaz de transportar 56 tonela-das de PBTC ou de 37 a 38 toneladas de carga líquida.



RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

BYD apresenta primeiroarticulado elétrico nos EUA A montadora chinesa BYD tornou-se foco da feira EXPO APTA (American Public Transportation Association) em Hus-ton, no Estado do Texas (EUA), ao apresen-tar o primeiro ônibus articulado do mundo equipado com um sistema propulsor 100% elétrico. “As consequências de nossas escol-has, de hoje, deixarão um legado ambiental e econômico que os nossos filhos vão viver por décadas no futuro”, disse Micheal Austin, vice-presidente da BYD dos Estados Unidos. O veículo, batizado de “The Lan-caster”, em homenagem à cidade californiana em que o modelo foi projetado e fabricado pela BYD, possui 18,9 metros de com-primento e capacidade para transportar até 120 passageiros. Sua bateria possui autono-mia para mais de 170 quilômetros com uma única carga. “O Lancaster eBus estava em de-senvolvimento há quase dois anos e é um exemplo do comprometimento da BYD com os mercados para BRT nos Estados Unidos. A bateria equipada no veículo é a base de fosfato de ferro, sendo à prova de fogo, to-talmente reciclável, e com um ciclo de vida mais longo”, informou Brendan Riley, vice-

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presidente de Vendas da BYD. “A recarga da bateria se faz de duas a quatro horas, apenas. Normalmente, o carregamento das baterias ocorrerão no período noturno, considerando a redução da frota circulante na madrugada”, completou. Brasil – De acordo com as caracter-ísticas do Lancaster eBus, não é difícil imagi-

nar que este modelo terá um futuro bastante promissor nos mercados em que há um forte apelo por sistemas de mobilidade urbana, como o BRT, e por tecnologias sustentáveis. Com o ingresso da BYD no Brasil, o Lancaster poderá ser um dos seus principais produtos no futuro, considerando a política de preços com-petitivos adotada pela montadora chinesa.


Cummins abandona ideia doprojeto de fábrica em Itatiba O cenário econômico internacional, bem como o atual panorama internacional, fez com que a Cummins América do Sul re-fizesse suas contas e projeções para os próxi-mos anos. Como resultado, a empresa cance-lou o projeto da nova fábrica no município de Itatiba (SP), anunciado em abril de 2012. De acordo com a fabricante de motores, a medida foi adotada após revisão dos estudos sobre os investimentos para aumento de ca-pacidade produtiva na região, que não mais se justificam por conta do cenário atualmente

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projetado nos diversos mercados em que atua, nos próximos anos. A Cummins afirma, em comunica-do, que “esta mudança na estratégia de manu-fatura se alinha com a busca contínua de com-

petitividade e visa alavancar o crescimento da empresa de forma mais sustentável no país”. Entretanto, a fabricante de propul-sores garante que ampliará os investimentos previstos em suas plantas e demais insta-lações atuais, que incluem ajustes de capa-cidade destas instalações, inovação e desen-volvimento de produtos e serviços, melhoria de produtividade, atendimento a clientes, entre outros setores que serão reforçados. A Cummins atua nos segmentos automotivo, agrícola, máquinas de construção, geração de energia, mineração, petróleo & gás, marí-timo, ferroviário e outros.

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Comil vende 139 unidades do Svelto para Salvador O transporte público de Salva-dor (BA) será reforçado 139 novos ônibus da Comil, modelo Svelto montados sobre os chassis Volkswagen 17.230 Euro V Au-tomático. Os veículos receberão a seguinte configuração: 13,2 metros de comprimento, elevador automático e três portas de acesso, 40 poltronas mais um cadeirante, um cobra-dor e um motorista, contando com assentos preferenciais. O investimento está sendo realizado pelo Grupo Evangelista, que detém quatro empresas: Axé, Praia Grande, Joevanza e Boa Viagem. Atualmente, o Grupo detém uma frota formada por 1.300 ônibus. Os novos ônibus serão entregues durante o mês de no-vembro. A negociação também inclui a com-pra de 10 unidades do modelo micro-ônibus urbano para o segmento de fretamento, que o Evangelista também atende. Para atender ao cliente, a Comil pro-moveu mais de 30 alterações em seu projeto original, como novo para-choque com ângulo de saída maior. “Trabalhamos forte junto com o cliente para oferecer um carro adaptado às

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necessidades de rodagem locais com a expec-tativa de reduzir manutenções desnecessárias e aumentar a vida útil do conjunto carroceria x chassi’’, comenta Luciano Tedesco, engen-heiro de vendas da Comil. O Grupo Evangelista informa que os novos veículos chegam para atender a um processo de renovação e ampliação de sua frota, que hoje atende 1/3 do sistema de trans-porte coletivo de Salvador. Os novos Svelto serão utilizados em linhas regulares do trans-porte público das bacias da Grande Salvador,

as quais contam hoje com 742 de frota total. “Conhecemos um ônibus com car-roceria Comil de perto e já pudemos perceber qualidade no produto, já que não conhecía-mos esse produto. Isso, combinado com uma proposta de preço competitiva, além do com-prometimento do pós-venda com o grupo e com o mercado e atendimento de alguns pon-tos de melhoria no produto, colocaram a car-roceria da Comil em primeiro lugar em nosso critério de avaliação”, comenta Lucas Carv-alho de Souza, diretor do Grupo Evangelista.


Pássaro Marron e Litorâneaapresentam 19 novos ônibus Desde o dia 1º de outubro, a Pássaro Marron e Litorânea iniciaram os serviços de 19 novos ônibus, com destaque para as tec-nologias a disposição dos passageiros e seu acabamento nobre como parte de sua estra-tégia para angariar novos clientes e fidelizar os atuais. Como exemplo, os veículos da Pás-saro Marron foram batizados de “Premium +”, enquanto os da Litorânea são chamados de “Supremo +”. Os 17 novos veículos rodoviários da Pássaro Marron possuem carroceria Mar-copolo do modelo Paradiso 1050 montados sobre os chassis Mercedes-Benz do modelo O500RS e são equipados com WiFi de 4G, tomadas para aparelhos eletrônicos, disposi-

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tivos multimídia como rádio e televisão, ar condicionado com sistema de calefação, piso amadeirado, poltronas com neoprene, câmera

interna, piloto automático com limitador de velocidade e dispositivo para melhorar a acessibilidade de idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Os dois ônibus ad-quiridos pela Litorânea recebem a carroceria Marcopolo Paradiso 1200 montada sobre o mesmo chassi Mercedes-O500RS. As empresas informam que os no-vos veículos estão aplicados em nove linhas da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte (veja abaixo). A que faz São José dos Cam-pos / São Paulo, por exemplo, e transporta aproximadamente 108 mil passageiros por mês, recebeu sete novos ônibus. Juntas, as empresas somam uma frota formada por 451 ônibus, sendo 309 unidades da Pássaro Mar-ron e 142 da Litorânea.


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Nem bem iniciou a produção dos caminhões Accelo e Actros em Juiz de Fora, a Mercedes-Benz volta atrás e redireciona sua estrutura fabril em uma outra direção. Meio que ignorando os investimentos já feitos na atual configuração de sua produção e evitan-do utilizar a palavra prejuízo, agora Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, anuncia que a produção do Accelo voltará para São Ber-nardo em 2016. A atual linha Actros continua na fábrica mineira pelo menos até 2018. O assunto já é delicado, e fica ainda mais difícil de ser explicado em função de boataria espalhada pelo setor trabalhista, boa parte disso propagada pela mídia. Assim, a montadora optou por valorizar o aspecto pos-itivo de mais uma mudança, quase uma volta à situação anterior, e fala bastante em novos investimentos, para o aumento da sinergia entre as duas fábricas brasileiras. A unidade de São Bernardo do Campo receberá cerca de R$ 500 milhões para modernizar e ampliar as suas instalações produtivas, e cerca de R$ 230 milhões serão investidos para duplicar e ampliar as instalações da linha de montagem bruta e a área de pintura de cabinas da planta de Juiz de Fora. Essa decisão é anunciada como parte da estratégia competitiva da compan-hia para atender às necessidades específicas do mercado, mas essas tais necessidades não são apresentadas. Um acordo de cláusulas econômicas e sociais com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tem duração até 2017 e garante previsibilidade para a Mercedes reali-zar investimentos na planta de São Bernardo do Campo. Essa nova reviravolta vai custar mais R$ 730 milhões em investimentos, inte-gralizáveis no período 2015-2018. A unidade paulista, maior da empresa na América Latina, terá seus R$ 500 milhões para a construção de novas linhas de produção de caminhões, agregados e mudanças na infraestrutura da fábrica. Dessa forma, os R$ 230 milhões adicionais aos investimentos já anunciados anteriormente seriam empregados unica-mente para duplicar e ampliar as instalações da linha de montagem bruta e a área de pintu-ra de cabinas da planta de Juiz de Fora. Com


MB : Accelo volta para SãoBernardo; Actros fica em MG

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essa medida, futuramente toda a produção de cabinas dos caminhões Mercedes-Benz estará concentrada na cidade de Juiz de Fora. Segundo Schiemer, a concentração das atividades produtivas das cabinas em uma única planta cria espaço na unidade paulista para futuramente produzir todas as linhas de caminhões em São Paulo. Em função disso, circula com força no mercado, embora sem confirmação pela MB, a informação de que a atual linha Actros seria descontinuada em 2018 e sua substituta já viria para São Ber-nardo. “A partir de 2016 iremos produzir o caminhão leve Accelo em São Paulo, enquan-to a produção do extrapesado Actros continua em Minas Gerais”, minimiza Schiemer. Com toda a produção de caminhões em São Bernardo do Campo e a concentração da fabricação de cabinas em Juiz de Fora, a

Mercedes quer também maior flexibilização para fazer a gestão de seu negócio e respond-er mais rapidamente às demandas de vendas. Com esse novo investimento, a Mercedes atinge um montante de R$ 3,2 bilhões aplica-dos nas plantas de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora até 2018, o maior programa de in-vestimentos do país para veículos comerciais. É bom não esquecer que em janeiro de 2012, quando entrou em operação, a fá-brica de Juiz de Fora era avaliada por Jürgen Ziegler, então presidente da Mercedes-Benz do Brasil, como marcante para a expansão da atuação da companhia no Brasil e na América Latina. “Com investimento de R$ 450 mil-hões, a nova unidade foi transformada e pre-parada para a produção de caminhões Accelo e Actros num tempo recorde de 18 meses”, afirmava.


R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - João Silva

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

ANDERSON RIBEIROMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS - LirabusPublicada no perfil pessoal do autor

Identificado como Andarilho Carioca, publicou algumas fotos no grupo do OCD Holding, no Facebook. Os destaques estão nas pontas das páginas. São dois Marcopolo Torino da CUTCSA, de Montevideo, no Uruguai. À esquerda está um GV, com chassi Volvo B58, e à direira um LN G4 com chassi OH-1318, da Mercedes-Benz. No Centro, está um Caio Apache Vip do Rio de Janeiro.


O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Supostonovo Comil

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A divulgação de uma silhueta de umsuposto novo ônibus pela Comil deu oque falar na semana passada nas redessociais, sobretudo no Facebook. Noanúncio, a encarroçadora anuncia quehaverá uma novidade chegando em breve.Com a proximidade da Fetransrio, umadas maiores feiras do transporte nacional,que irá acontecer no Rio de Janeiro entreos dias 5 e 7 de Novembro, supôs-se queesse lançamento deverá acontecer porlá. Por enquanto, apenas especulaçõesestão sendo feitas.

2º • Novos Neobusda Viação CometaO início da operação de um dos novosNeobus N10 New Road da Viação Cometaestá dando o que falar nas redes sociaise nos sites especializados. As primeirasfotos começaram a pipocar e jácausaram uma reação imediata dos entusiastas de todo o país, já que aViação Cometa é uma empresa admiradapor pessoas de diversas partes.

Identificado como Andarilho Carioca, publicou algumas fotos no grupo do OCD Holding, no Facebook. Os destaques estão nas pontas das páginas. São dois Marcopolo Torino da CUTCSA, de Montevideo, no Uruguai. À esquerda está um GV, com chassi Volvo B58, e à direira um LN G4 com chassi OH-1318, da Mercedes-Benz. No Centro, está um Caio Apache Vip do Rio de Janeiro.

Foto da GaleraRELEMBRANDO AFETRANSRIO DE 2012

As belas garotas que desfilaram pelos stands que compuseram a Fetransriode 2012 estão de volta. Vem aí a Fetransrio 2014. Aguardem!


NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

O ônibus tem como principal vanta-gem em relação ao setor aéreo a capilaridade. Ele vai onde os aviões não conseguem chegar por falta de estrutura ou condições técnicas. Outros destaques são tarifas constantes, ou seja, para pagar menos não é necessário com-prar a passagem com meses de antecedência, e os veículos que estão cada vez mais moder-nos oferecendo níveis de conforto superiores a qualquer aeronave. Mas para conquistar e recuperar pas-sageiros, as empresas de ônibus vão ter de ofe-recer muito mais que isso. Pelo menos é o que indica balanço da Anac – Agência Nacional de Aviação Civil que mostra que em dez anos, de 2004 para 2013, os ônibus perderam 12,8 milhões de passageiros para o setor aéreo. Este número não engloba apenas “novos viajantes”, mas também pessoas que realmente trocaram as estradas pelo ar. Com isso, o avião se tornou o princi-pal meio de transporte em distâncias acima de 75 quilômetros de extensão. Em 2004, os ônibus interestaduais transportaram 67,2 milhões de passageiros. Em 2013, este número caiu 19% indo para 54,4 milhões. Já os aviões em 2004 atendiam 29,9 milhões de pessoas. Já em 2013, este número tinha crescido 177,9% indo para 83 milhões, um crescimento de 53,1 milhões de passage-iros. A obtenção dos dados de crescimento do setor aéreo e de queda do setor rodoviário foi possível através do cruzamento de dados oficiais da Anac – Agência Nacional de Avia-ção Civil e da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Ainda de acordo com este comparati-vo, houve uma inversão do tipo de modal mais significativo em relação ao número de pessoas atendidas. Em 2004, o transporte rodoviário era responsável por 69,2% do total de pessoas que se deslocavam entre estados diferentes e o aéreo por 30,8%. Em 2013, o transporte rodoviário re-spondia por 39,6 % dos passageiros em deslo-camentos interestaduais e o aéreo por 60,4%.Entre os principais fatores que explicam estes dados estão a popularização dos preços das passagens aéreas e incentivos fiscais às em-presas de aviação.

EM VEZ DE RECLAMAR, EMPRESAS DE

Queda vale para viagens com distâncias superiores a 75 quilômetros.Setor aéreo já atende mais passageiros que o rodoviário interestadual

Ônibus perdem 12,8 milhõesde passageiros para aviões

ÔNIBUS DEVEM AGIR: As empresas de ônibus, apesar de não contarem com os mesmos benefícios governamentais que as companhias aéreas, não podem apenas ficar reclamando. Apesar de o atendimento na avia-ção brasileira não ser o melhor dos mun-dos, ainda em boa parte das empresas de ônibus, os passageiros ainda são vítimas de pontos de apoio e rodoviárias em péssi-mo estado, de veículos antigos e de motor-istas e agentes de rodoviária que não são capazes nem de dar “um bom dia” para o usuário. Há grandes empresas de ônibus que investem em treinamento de pessoal e comodidades para o passageiro. Mas elas não representam ainda todo o universo do transporte rodoviário. Os empresários de ônibus estão certos quando reclamam do tratamento

privilegiado ao setor aéreo. Mas estão redondamente errados ao não querer mudar. Passageiro, ainda mais com op-ção, é cliente. Mas as empresas de ônibus, de uma maneira geral, não conseguem ai-nda tratá-lo como merece. Não dá prá competir com a ve-locidade do avião. Mas é verdade que a qualidade da aviação brasileira, contanto com a atuação das empresas e a estrutura dos aeroportos, é baixa ainda. Perder passageiros para o avião por causa da popularização de preços é compreensível, mas perder tão feio assim mostra que as empresas de ônibus não sa-bem aproveitar as brechas da aviação. Os empresários devem deixar o corporativismo, o orgulho e as críticas ás notícias deste tipo de lado, sentarem e per-guntar: no que erramos?


Quando o transporte público ganha agilidade e qualidade, com ônibus limpos, pontuais, novos e, principalmente, contanto com prioridade no espaço urba-no, é natural que mais pessoas considerem o fato de deixar o carro em casa. Com esta decisão todos ganham com a diminuição dos congestionamentos e poluição. Esta tendência é revelada por uma pesquisa do “Ipespe – Instituto de Pesqui-sas Sociais, Políticas e Econômicas”, que entre os dias 3 e 4 de julho ouviu 600 pes-soas que moram na cidade de São Paulo por telefone. Segundo o levantamento, 6% deste total disseram ter migrado do carro de passeio para outros meios de transporte. O meio que atrai mais pessoas em São Paulo tem sido o ônibus, seguido pelo metrô. Confira.

MEIOS DE DESLOCAMENTO QUE MAIS ATRAÍRAM PESSOAS QUE SÓ USAVAM O CARRO DE ACORDO COM O IPESPE- Ônibus – 67% das pessoas que declara-ram ter deixado o carro em casa.- Metrô- 65% das pessoas que declararam ter deixado o carro em casa.- Ônibus + Metrô: 18% das pessoas que declararam ter deixado o carro em casa.- Caminhada: 16% das pessoas que de-clararam ter deixado o carro em casa.- Bicicleta: 5% das pessoas que declara-ram ter deixado o carro em casa.- Táxis: 4% das pessoas que declararam ter deixado o carro em casa.- Caronas: 3% das pessoas que declara-ram ter deixado o carro em casa.

TRANSPORTE PÚBLICO DEIXA DE SER DESLOCAMENTO DESTINADO SO-MENTE A PESSOAS DE BAIXA RENDA A pesquisa encomendada para a terceira edição do guia “Como Viver em São Paulo sem Carro”, do empresário Al-exandre Lafer Frankel e editada pelo jor-nalista Leão Serva revela também que os hábitos de deslocamento quanto à renda também estão mudando, mesmo que aos poucos. Do total de pessoas entrevistadas que declararam deixar o carro em casa, 17% têm renda de um salário-mínimo e 8% possuem renda superior a dez salári-os-mínimos. Isso mostra que o estigma de que

Levantamento ouviu 600 pessoas, mas mostra uma tendênciaque pode se estabelecer em são Paulo e espalhar para outras cidades

Paulistano está migrandodo carro para o ônibus, diz pesquisa

“transporte público é só coisa de pobre” tem caído. Os transportes coletivos devem ter custo acessível e qualidade sufici-ente que possam ser interessantes para qualquer tipo de público. Nos países desenvolvidos, pes-soas de baixa renda e pessoas com ganhos maiores compartilham o mesmo espaço nos ônibus e metrô. Isso é a concepção de cidade democrática, com o mesmo espaço para todos, e não dividia em nichos.

PARTE DA POPULAÇÃOESTÁ SE DESFAZENDO DO CARRO A pesquisa revelou também que parte da população não só está deixando o carro em casa, mas se desfazendo do veí-culo. De acordo com o levantamento, do total das pessoas que disseram que mi-graram para o transporte público ou para os meios não motorizados de desloca-mento, 30% depois de dois anos da opção decidiram vender os automóveis e literal-mente ter uma vida independente do car-ro. Nenhuma delas se disse arrependida. De acordo com os organizadores da pesquisa, o hábito de mudança do pau-listano se intensificou após a criação das faixas exclusivas para ônibus e, mais re-centemente, das ciclovias. No entanto, se os investimentos em transportes coletivos fossem mais ad-equados para a realidade de São Paulo, com a construção de corredores de ônibus de alta capacidade e ampliação da rede de metrô, a migração do transporte individu-al seria maior ainda. Sistemas de corredores de ôni-bus hoje são os que apresentam maior aprovação por parte dos passageiros, como a rede de Curitiba, no Paraná, que passa por processo de modernização, e o Corredor Metropolitano ABD, entre São Mateus, na zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na zona Sul, passando pelos municípios do ABC Paulista. Por várias vezes, de acordo com o ranking de quali-dade de transporte da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, a avaliação positiva do Corredor ABD foi superior à do Metrô. Prova de que o transporte público deveria ter investimentos em estruturas mais adequadas, como o Metrô e os cor-

redores de ônibus de alta capacidade é a própria pesquisa: 45% dos entrevistados disseram que o trânsito é a principal razão de estresse na cidade e para 64% das pes-soas, o transporte público “não melhorou nada” após as manifestações de junho de 2013, mas que deveria ter mudanças posi-tivas. A maior parte das pessoas migrou para o ônibus, mas no caso da pesquisa, é o metrô que recebe a melhor nota. De toda a forma, todas as aval-iações mostram que tanto o sistema de trilhos como os ônibus precisam de mais investimentos em qualidade.Circulação com bicicletas: nota 6,9Serviços de táxis: nota 6,9Metrô: nota 6,5Ônibus: nota 5,2. Com mais corredores que ofe-reçam velocidade aos ônibus, embarque com acessibilidade e comodidade em estações para os passageiros, e veículos maiores e mais confortáveis, a nota dos serviços de ônibus poderia crescer. O mesmo ocorre se o metrô recebesse mais investimentos com o ob-jetivo de reduzir as panes e criar ramais alternativos para que a expansão da rede não represente mais lotação em pontos já saturados, como estação Sé, estação Brás, estação Luz e estação Tamanduateí. Vale ressaltar que a pesquisa é limitada quanto ao número de pessoas ouvidas, mas de acordo com o instituto, o índice de confiança é de 95,5% com mar-gem de erro de 4,1% para mais ou para menos. O importante é que levantamen-tos como este mostram algo que não era visto há uma década: mudança de com-portamento. Por mais que o carro hoje ainda seja símbolo de status ainda, mais pessoas estão conscientes de que o uso do transporte público e do transporte não motorizado é a solução para o problema não só da mobilidade, mas para a melho-ria da qualidade de vida, como mostra a percepção do trânsito em relação ao es-tresse. As pessoas estão mais dispostas a mudar de hábitos. Basta agora que as autoridades envolvidas na administração dos transportes estejam atentas e corre-spondam de forma mais adequada e rá-pida a este anseio da população.


A S F O T O S D A S E M A N A

FLÁVIO OLIVEIRAMarcopolo Torino BRT Volvo B340M • Marcopolo

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THIAGO SIONEMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R • Melhorim

JOSÉ ALMEIDAMarcopolo Ideale 770 MBB OF-1721 E5 • Águia Turismo

RODRIGO GOMESCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • Jurema

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RODRIGO GOMESMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500R • Real Alagoas

FLÁVIO OLIVEIRAMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Transol

KEVIN WILLIANMarcopolo Torino Volksbus 17 230 OD • Planeta

RODRIGO GOMESMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500R • Real Alagoas

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FLÁVIO OLIVEIRAMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Piracicabana Brasília


VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Dr. José Sérgio Pavani,o nosso professor

Desde quando eu comecei a acom-panhar a evolução dos transportes urbanos em São Paulo, o aumento mensal das tarifas, a chegada de novos ônibus, incluindo tam-bém as greves e protestos, quem era aquela pessoa que atendia a imprensa, comentando na posição dos empresários de ônibus, tudo referente a essas situações? Em meados dos anos 80, comecei a observar na TV um senhor advogado, chama-do José Sérgio Pavani. Na época eu nem fazia ideia de que empresa ele veio para adminis-trar o sindicato dos empresários de ônibus municipais, a então Transurb. Ao ler um artigo da revista Veja São Paulo, publicada no início de 1992 sobre a municipalização, e na foto o Dr. Sérgio cujo plano de fundo eram os Amélias pintados nas cores padrões da municipalização recém comprados da Viação Tânia, logo eu deduzi que é sócio da Tupi - Transportes Urbanos Piratininga, uma empresa tradicional fundada em 1960 por integrantes da família Beglio-mini. Dr. Sérgio era vereador da cidade de Ribeirão Pires nos dois mandatos, entre 1963 e 1970. Começou no ramo de transporte ur-bano em 1967, quando adquiriu a Viação Ci-dade Leonor pela família Fogli. Essa primeira empresa tinha uma única linha, a 571 (Cidade Leonor - Largo São Francisco) e tinha sociedade com outros dois descendentes de japoneses, que juntos tinham também a ETT Carapicuíba, a Radial e a Santa Najat, sendo que essas duas últimas atendiam cidades de Poá e Ferraz de Vascon-celos. Em 1975 foi um dos diretores re-gionais da antiga APEO - Associação Pau-listana de Empresas de Ônibus, que mais tarde mudaria de nome para Transurb. Em 1977, para não perder sua queri-da empresa com cerca de 20 ônibus, negociou com os senhores Norino Begliomini e Sírio Begliomini, da TUPI, para propor uma fusão da Viação Cidade Leonor com a Tupi. E deu certo. Entrou na fusão também a Viação São Benedito, que também só tinha uma linha, a 570 (Planalto Paulista - Anhangabaú), e per-tenciam aos antigos donos da Viação São Bento de São José dos Campos. Em 1983, Dr. Sérgio assumiu a Transurb, o sindicato dos empresários de ônibus municipais da capital paulista, e ficou doze anos no comando, passando pela crise de 1984 e pela municipalização do transporte urbano em 1992. Voltou no final dos anos

90, participou pela última reorganização do transporte municipal em 2002, e ficou no co-mando até 2004. No final dos anos 80, Sérgio Pavani saiu da sociedade das viações ETT Carapicuí-ba e Radial, para focar somente na Transurb, o sindicato patronal, e na Tupi. Em 2005, com a saída da família Begliomini (por não ter descendentes diretos no controle da empresa), Pavani assumiu a empresa como proprietário. Aos poucos, um de seus filhos, Dr. Antônio Roberto Pavani Jr, assumiu como braço direito da empresa, aproximando a relação com seus funcionários

da Tupi assim como seu pai. Dr. Sérgio, que faleceu aos 73 anos neste último dia 4, foi um dos exemplos de administração de uma empresa de ônibus. Sua filosofia representou austeridade e com-petência, levando com excelência a Tupi como uma das tradicionais empresas do país e também uma das melhores empresas que zelam pela impecável conservação de seus veículos. Deixo meus sentimentos à família e aos funcionários, e acredito que a Tupi con-tinue sendo uma boa viação por longos e lon-gos anos.

IN MEMORIAN • José Sérgio Pavani, proprietário da Tupi e ex-presidente do sindicato patronal, falecido no último dia 4

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revista interbuss - edição 215/216 - 11-18/10/2014

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