revista instituto iscap rosana-sp

Ano 1 - Edição No 1 Revista do ISCAP

Temos estrutura e capacidade técnica.

Buscaremos parcerias com

prefeituras e instituições da região.

Publicação do Instituto Sociocultural e Ambiental do Pontal do Paranapanema - ISCAP

ISCAP - Inst. Sociocult. Amb do P. Pnema 3

Instituto Sociocultural e Ambiental do Pontal do Paranapanema - ISCAP

Rua Lagoa Santa, 95 - Quadra 15Primavera . SP - CEP 19274-000+55 (18) 3284.3271institutoiscap.wordpress.com

ISCAPEditorial

HIP HOPJovens engajados

MÃOSArte e artesanato

CLICKSGaleria de fotos

FORMAçÃOLuz, câmera, ação

RAÍZESOrquestra de Violas

BATERIAGrupo de percussão

POR AÍO cinema itinerante

TURISMOISCAP pode desenvolver

ÍNDICE

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http://www.institutoiscap.wordpress.com

ISCAP - Inst. Sociocult. Amb do P. Pnema4

Não podemos e não vamos parar por aqui. Queremosser um braço do poder público

Ainda que com uma sede modesta em área residencial, com necessi-dade de reparos frequentes, sem um local adequado para ensaios de grupos maiores, ali vive e respira o ISCAP com a inércia da existência de vários espaços públicos aban-donados no município de Rosana. Fundado em 2004, o Instituto So-ciocultural e Ambiental do Pontal do Paranapanema nasceu para con-tribuir com o desenvolvimento so-ciocultural de Rosana e região atu-ando de várias formas. Da luta pela revitalização da Casa da Cultura, das oficinas realizadas graças a ajuda de amigos, empresários e instituições, da busca por recursos, de lá pra cá muita coisa mudou. Hoje o ISCAP

mostra a necessidade do investi-mento em cultura em nossa região, através de exemplos palpáveis e os resultados positivos alcançados nesses primeiros anos de projetos que iniciaram com pesquisa até a sua execução. O ISCAP, através do investimento feito pelo Programa Cultura Viva (Ponto de Cultura) em parceria com o governo do Estado de São Paulo, mostra a possibilidade clara do desenvolvimento cultural em nossa região. Mais do que isto, é preciso chegar mais longe, e é isto que o ISCAP pode e quer. Promover o intercâmbio cultural entre fazedores de cultura de nossa região, resgatar a história de nossas cidades, valorizando as raizes, são

mais do que missões para nossos gestores públicos e parceiros de ins-tituições. Faltam equipamentos cul-turais sim, mas antes de mais nada, falta valorizar e fazer esse resgate, dando oportunidade e fomentando grupos de cultura popular existen-tes em nossa região. Falta saber de onde viemos, quem foram os atores de desenvolvimentos e quais eram as manifestações características de nosso povo. Toda essa visão, o Ponto de Cultura proporcionou ao ISCAP e abriu novos horizontes, onde é preciso atuar muito além do que oferecer oficinas de cultura.

A primeira grande luta vencida foi a revitalização da Casa da Cultura em


Cultura, turismo e meio ambiente. Essa é a nossa praia.

Primavera, espaço abandonado há décadas, onde através do apoio da maioria dos cotistas e acompa-nhamento do Ministério Público, o ISCAP mostrou a importância deste patrimônio para a história e desenvolvimento cultural de nossa região, conseguindo a revitalização e vida ao espaço, hoje administrada pela prefeitura de Rosana. Em 2006, junto à uma turma que cursava a matéria de antropologia na Unesp Rosana, o ISCAP e a uni-versidade realizaram uma pesquisa em toda rede de ensino público de Rosana, a fim de descobrir quais se-riam as preferências dos jovens em atividades culturais e aprendizado.Depois deste mapeamento e atra-

vés de trabalho voluntário e várias parcerias com instituições e escolas, o ISCAP iniciava em 2007 oficinas culturais oferecidas à população pesquisada. As dificuldades eram grandes, principalmente na con-tratação de oficinas específicas e equipamentos, onde muitas delas, deixaram de acontecer. A busca por recurso sempre foi constante em vias municipais e participação em editais públicos e privados, até que em 2009 o Governo Federal abre edital do Programa Cultura Viva, para o projeto de Pontos de Cultu-ra em parceria com o governo do Estado de São Paulo. Aqui mudava o cenário do ISCAP e da cultura em Rosana e região.

+ de 1.000 beneficiados+ de 3.000 horas de oficinas culturais+ de R$ 100 mil injetados em Rosana1 estúdio de somequipamentos para produção de vídeo

Programa Cultura Viva,Governo Federal e Governo do Estado de São Paulo,nosso muito OBRIGADO

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O projeto de hip hop do ISCAP nasceu através de pesquisa realizada junto à Unesp Rosana no ensino médio das escolas públi-cas e privadas e a grande manifestação espontânea de jovens do município que buscavam estrutura e formação para exercer os ofícios da dança (break), DJ, RAP e graffiti. Depois da pesquisa realizada, o ISCAP buscou parceiros

para iniciar as oficinas, mesmo sem recursos financeiros e sem estru-tura. O programa Escola da Família da escola Maria Audenir da cidade de Pri-mavera, foi uma das pri-meiras parceiras, iniciando oficinas de graffiti ministra-das pelo voluntário Hugo Albernaz, aluno da Unesp Rosana e também com a doação de alguns materiais pela loja Realce Tintas.

ISCAP proporcionaestrutura aosjovens que apreciam edesenvolvematividades,valorizandoessa artede rua

Atividades de Hip Hop engajam jovens em Rosana e da região

Ritmo, poesia, tintas e passos

Oficinas / Aprendizagem

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A partir de 2007, quando o ISCAP buscava a refor-ma da Casa da Cultura e melhorias no centro co-munitário Fernandinho, oficinas com a turma in-teressada eram realizadas com frequência nesses dois locais, buscando dar vida e mostrando o papel dos locais públicos aban-donados no tempo.Rimas e letras de músicas foram nascendo, dese-nhos foram saindo do pa-pel e colorindo paredes e muros da cidade. Garotos começando a se interessar pela história deste movi-mento de rua. É a força do Hip Hop tirando meninos das ruas e os despertando para uma nova cultura.


youtube.com/iscappelacultura

Esta oficina possui vídeo no canal do ISCAP no YouTube

Sempre tive

vontade de

aprender e ter

contato com o

mundo do DJ.

Até então,

via pela TV

e o ISCAP

proporcionou

essa oportunidade.”

Parceiros desde projeto: Programa Escola da Família (Ma Audenir de Carvalho, Francisca Messa),

Realce Tintas e Drigão Tatoo



Virando o jogo Através do recurso do Ponto de Cultura, foi pos-sível potencializar as ofici-nas que estavam dando certo, comprar materiais e proporcionar aulas com profissionais de cada área. É importante ressaltar que um dos papéis do ISCAP nessa luta é fazer com que o jovem interessado tenha a formação necessá-ria para geração de renda em uma atividade que ele goste e possa desenvolvê--la. E isso aconteceu!

Alunos viram mestresNo graffiti, alguns jovens já desenvolveram trabalhos pela cidade e na região.

Hoje as oficinas de gra-ffiti são ministradas pelos jovens que acompanham as oficinas do ISCAP des-de 2007. São os mesmos que naquela época tinham vontade e buscavam es-trutura e apoio para de-senvolverem seu dom.No RAP, os participantes necessitavam de aulas de produção musical para aprenderem a compor suas próprias batidas. O ISCAP proporcionou vá-rias oficinas e hoje, além de produzirem suas mú-sicas, alguns trabalham e produzem para grupos e artistas do Brasil. Esse tra-balho desenvolve a parte técnica e gera renda.


O estúdio do

ISCAP serve

para ensaios e

gravações.

Os jovens foram

capacitados e

hoje já produzem

suas próprias

batidas e

trabalham na

produção de

músicas para

outros grupos e

artistas.

Apresentações pelo município são frequentes


Rosana deseja ser um muni-cípio turístico, e para isto é necessário que seu artesana-to se desenvolva e se amplie com mais pessoas adquirindo essa capacidade. O ISCAP busca que o artesanato se consolide como uma ativi-dade de destaque no muni-cípio, abrindo oportunidade profissional, além de ofere-cer momentos prazerosos aos que buscam essa ativida-de de forma não profissional.O artesanato gera várias linhas de produção de dife-rentes estilos, sendo possível o aproveitamento de peças para comercialização e expo-

Mais que uma terapia, artesanato pode serfonte de rendana região doPontal doParanapanema

ISCAP impulsiona produção artesanal e artística em Rosana

Mãos à obra!

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sição (linha artística).Já foram realizadas algu-mas exposições como a da Semana do Turismo na Unesp Rosana e no Fó-rum de Desenvolvimento Sustentável na cidade de Mirante do Pnema, além da própria sede do ISCAP.São realizadas oficinas de arte em argila, materiais recicláveis, papel machê, dentre outras. O ISCAP pretende am-pliar as oficinas e buscar parcerias para a comer-cialização através de coo-perativa. O aluno Luiz Fernando depois da aprendizagem com a experiente arte educadora, Mara Neves, se tornou também profes-sor nas oficinas de arte em argila. Este projeto conta com os parceiros Celisa Neves e ITESP (apoio nas oficinas no Assentamen-to). Ainda há dificuldade para o projeto, pois as peças são queimadas na cidade de Indiana, 250 Km de Rosana, de onde também vem a argila.

O ISCAP realiza

exposições das

obras artísticas e

busca a

comercialização

das peças

de cunho

artesanal em

cooperativa

fruição cultural

14 Oficinas e Capacitação

Através deste projeto, o ISCAP adquiriu estrutura fí-sica e capacitou jovens para a produção audiovisual. Para o município de Rosana e o Pontal é um presente, tendo em vista o ineditismo deste projeto e sua importância no resgate históricocultural de nossa região através de fu-turas produções. Além disso, os mesmos alunos que foram capacitados, poderão levar ao conhecimento de outros jovens da região, desde que firmado parceria com outros municípios e instituições.

Os filmes produzidos pelas primeiras turmas serão exibi-dos na Casa da Cultura em Primavera e nas exibições do projeto “Cinema Vivo” do ISCAP, o cinema itineran-te. A próxima etapa prevê a formação de um programa Web que trate de assuntos gerais e educativos, afim de contribuir com a formação de opinião e comunicação de jovens do ensino médio e fundamental. As produções ficarão a cargo dos próprios jovens, orientados pelos pro-fessores de tema relacionado

ISCAP buscaráparcerias com cidadesda regiãopara implantarprojeto de vídeo

O ISCAP quer fazer do Pontal um pólo de produção audiovisual e já tem estrutura básica para isso

Formando produtores de vídeos

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à escola e os responsáveis pelo parte técnica do ISCAP.Outra parte do projeto será oferecer às cidades vizinhas a produção de vídeos que contem a história de cada cidade, tendo em vista a ausência de materiais para uso das escolas e mesmo de interesse público, de resgate históricocultural.Festivais de curta metragem, documentários e outros também estão sendo busca-dos através desde projeto. O ISCAP já possui um pro-jeto formatado de festival de vídeo e busca recursos em várias esferas para sua exe-cução.

Oficinas e Capacitação 3

Os participantes

filmam e

produzem as

próprias oficinas

que são

capacitados

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Valorizando a cultura regional brasileira, os integrantes, de todas as idades, da Orques-tra de Violas de Rosana se re-únem todas as semanas para tocar boa música de raiz ser-taneja e trocar experiências musicais. Para os que têm vontade e ainda não sabe to-car, o ISCAP oferece as aulas teóricas e práticas (Profo Jair Lima) para um dia poder to-car na orquestra junto a seus companheiros. O ISCAP possui 18 violas adquiridas em parceria com o Rotary Club Internacional, portanto não é preciso se preocupar em ter o instru-mento. A força de vontade dos alunos é contagiante, e os mesmos ajudam a pre-servar e fazer a manutenção dos instrumentos, quando necessário. A Orquestra já se apresentou em vários locais de Rosana e se prepara para apresenta-ções fora do município. Se você se interessou ou co-nhece alguém interessado, procure o ISCAP, pois sem-pre há vagas para fazer parte da Orquestra de Violas de Rosana.

De mãos dadas:Instrumentos foram adquiridos através de uma parceria com Rotary Club Internacional

Sim! Sim! Rosana tem uma orquestra de violas

Orquestra de Violas de Rosana


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É sempre um

prazer poder

participar desta

orquestra, pois

além de nos

distrair, é uma

excelente atividade




Parceiro desde projeto: Rotary Club internacional


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As oficinas de percussão po-pular têm como objetivos a formação de um grupo de percussão (bloco de carnaval e manifestação popular) e a capacitação dos alunos nos diversos estilos de percussão brasileira. Com aulas práticas e teóricas, os participantes tem a chance de conhecer diversos ritmos afro-brasilei-ros e participar de apresen-tações periódicas que acon-tecem por todo município e deixa todo mundo com sam-ba no pé. Os primeiros ins-trumentos foram adquiridos através de uma parceria com o Rotary Clube Internacional, mais tarde o projeto foi po-tencializado com recurso do Ponto de Cultura. A oficina também contribuiu para a formação da primeira bateria da Unesp, em parceria com a Atlética da faculdade. Ain-da não há um espaço ade-quado para os ensaios e as aulas acontecem no estádio em Primavera e em espaços públicos da cidade. A oficina já beneficiou moradores de Primavera e dos assenta-mentos através de algumas oficinas ministradas pelo arte--educador João Paulo Gue-des, um dos fundadores do primeiro grupo de maracatu do Pontal, o maracatu Porto Primavera. Há alguns meses o profo Jair Lima coordena as oficinas inserindo outro instrumento brasileiro, o ca-vaquinho, tornando as aulas mais dinâmicas, onde a ideia é compor as próprias músi-cas e ir pra rua. Participe!

A ideia é formar um bloco de carnaval e oferecer oficinas capacitando alunos na percussão popular

Oficina quer resgatar carnaval de rua e formar bloco

Vamos fazer barulho!


19Oficinas / Aprendizagem

Leste se

volorem nam f

accate porest, etus

aut dolorum dolut

maio. Itatior

poriaectore nias

acepre volupta



Parceiro desde projeto: Rotary Club internacional

Devido ao grande número

de instrumentos e a

rotatividade de alunos,

sempre existem vagas

para esta oficina.

Participe e vamos juntos

formar o grupo de percussão

popular de Rosana.


20 Acesso à Cultura

Este projeto nasceu pela necessidade de um espaço adequado para projeção de filmes em nosso município e região e o difícil acesso de nossos moradores à qual-quer equipamento cultural. O ISCAP lutava para a revi-talização da Casa da Cultura e decidiu, por meio deste projeto, levar a sétima arte à todas as partes do município. Tudo começou com a doa-ção de um empresário local para confeccionar a tela em tecido. O projetor veio de uma parceria com a Unesp Rosana e o transporte e lo-cação de filmes também vi-

nham de doação de amigos e empresários locais. Já estive-mos em diversos setores de assentamentos, acampamen-tos, escolas, feiras e bairros, muitas vezes esquecidos. O Cinema Vivo é o cinema que percorre o município e leva a alegria do cinema à mora-dores, que muitas das vezes, tiveram o primeiro contato com a telona. Para a exibição de alguns filmes é necessário o pagamento de uma licen-ça semestral, porém grande parte dos filmes exibidos são de produção nacional e ad-quiridos pelo ISCAP na Pro-gramadora Brasil.

O ISCAP querfirmar parceriascom prefeituras eassocições da região paralevar a artedo cinema atodo Pontal doParanapanema

O cinema que percorre o município

Cinema Vivo

2

213

O projeto nasceu

com doação de

amigos e

empresários e

através do Ponto

de Cultura foi

potencializado

Acesso à Cultura

22 TURISMO é CULTURA

TURISMO é troca de CULTURAProjeto NATUR pode dar início a uma nova etapa do turismo em Rosana

Para que o turismo, de fato, aconteça em Rosana, é necessário, dentre outros fatores, a formação de pro-dutos turísticos de qualida-de que estejam disponíveis aos nossos visitantes. Há anos o ISCAP vem tentando recursos para a execução do projeto Natureza Turís-tica de Rosana, o NATUR. O projeto foi formatado pelo ex-professor da Unesp e fundador do ISCAP, Rodrigo Guimarães, em conjunto com pescadores profissionais das colônias de pescadores de Rosana. O NATUR ofecere diferen-tes passeios de barco pelo

Rio Paraná, Paranapanema e Rio Baía (pequeno Pan-tanal), onde os próprios pescadores serão os guias de turismo, após passarem por uma capacitação. Desta forma, será possível o agen-damento prévio em uma sede administrativa e este produto turístico será tam-bém vendido em agências de turismo da região.É indiscutível a vocação turística de Rosana, vide o número de visitantes que o município recebe todo ano para aproveitar as belezas naturais. Porém, a falta de organização e planejamento acaba gerando poucas op-

ções aos visitantes, que não têm motivos para permane-cerem por mais tempo em nosso município.O NATUR, através do ISCAP, pretende preencher essa lacuna, contribuindo para o desenvolvimento tu-rístico local e regional e será reapresentado à prefeitura de Rosana para o acordo entre Ministério Público, CESP e Caixa Economica Federal, que prevê R$ 3,9 milhões para projetos so-cioeconômicos, ou seja, que gerem renda e tenha fim social. O projeto já foi, tecnicamente, aprovado no ano de 2010.

Projeto, comparticipaçãode pescadores, quer alavancar o turismo em Rosana e gerarrenda de forma cooperada

http://www.institutoiscap.wordpress.com

revista instituto iscap rosana-sp

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