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Edição da Revista Indústria News.

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INOVANDO E CRESCENDO

Diretor Geral: Jurandir Pires Corrêa | Diretora de Redação: Cleusa CorrêaDiretor de Projetos Especiais: William Pires Corrêa | Contato Comercial Interno: Ulisses Fernando de Lima

Textos: Larissa Vasconcelos MTB: 53.012Diagramação e Tratamento: Rodrigo Miranda

Distribuição: Santos Distribuidora | Impressão: Gráfica e Editora Paratodos REVISTA INDÚSTRIA NEWS é um produto desenvolvido pela empresa,

Razão Social: William Pires Corrêa EPP.

4 • Revista Indústria News • www.revistaindustrianews.com.br

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Na segunda edição da Revista Indústria News, a Toyota e o Parque Tecnológico são os temas de destaque. Apesar de os assuntos já serem bastantes comentados em toda a mídia nacional, a equipe da Indústria News buscou novas perspectivas. Com a Toyota, além da inauguração e o início da produção, falamos de projetos diferenciados, curiosidades, e o que esta grande montadora trará para a cidade, além do seu novo compacto, o Etios.

O Parque Tecnológico já tem acordos firmados, empresas em avaliação para se instalarem e cotação orçamentária da construção da segundo fase.

A cidade está em desenvolvimento por conta desses dois pilares principais e digo não apenas em crescimento econômico, mas ambiental, em qualidade de vida, em olhos voltados para cá. A Zona Norte está em desenvolvimento constante. Quem passa por aquela área da cidade, percebe que tudo está mudando e melhorando. Vias, comércios, shoppings, opções de emprego. O que antes, não era viável e distante, torna-se o novo pólo da cidade, um motor em funcionamento que não tem prazo para parar. A cidade promete muito, a inovação está aqui e é uma grande promessa, Sorocaba é a cidade do futuro!

A Revista Indústria News está com os olhos abertos! Além de novas ferramentas, como o site.

Acesse, www.revistaindustrianews.com.br.Boa leitura!

Jurandir Corrêa

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PARABÉNS SOROCABA PELOS 358 ANOS!Nomes expoentes da cidade parabenizam Sorocaba pelo seu aniversário......10

SETOR RHA teoria da mágoa residual e o pacto de desagregação........................................12

SAÚDE E SEGURANÇASua empresa cumpre a NR-10?.................................................................................16

SOROCABAEquipes já trabalham no parque tecnológico.........................................................20

INAUGURAÇÃO TOYOTAToyota começa a produzir em Sorocaba.................................................................24

TOP OF QUALITY Indústria News fará Top of Quality com Prestadores de Serviços.......................27

SETOR COMUNICAÇÃOComunicação: a ferramenta fundamental do líder................................................28

ESPAÇO SESIHá 65 anos os jogos do SESI incentivam a qualidade de vida nas indústrias.......30

INDÚSTRIA EM AÇÃOEmpresa sorocabana desponta no Brasil.................................................................34Wyda Embalagens é destaque no setor em toda a América Latina.......................36

ESPAÇO SENAISenai e Sinduscon investem em qualificação para a construção civil..................40

SETOR LEGISLAÇÃOMonitoramento no ambiente de trabalho..............................................................42

HOMENAGEMSilvestre Gogolla: um apaixonado pelo trabalho...................................................44

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ÍNDICE

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SOROCABANO ABRE EMPRESA DE CORTE DE AÇO

Em apenas seis meses Marcelo Soares criou sua própria empresa já certificada com ISO 9001/2008, atendendo mais de 80 clientes, de diversas cidades, e em sua maioria de grande porte. “Planejei a criação da minha empresa durante um ano para que tudo desse certo e eu conquistasse grandes clientes. Conheço o mercado e sei aonde estou pisando, pois trabalhei minha vida toda com isso”.

Segundo Marcelo, a empresa oferta produtos em aço ou somente os serviços para isso. “Muitos empresas precisam apenas do corte do material e nós fazemos, e outras precisam do produto pronto, e também fazemos”, explica.

A especialização da MSTeel - Cutting System, é em Oxi - Corte e Plasma de Alta Definição e de acordo com Marcelo, possui uma das maiores mesas de corte da cidade, com 3,5 metros de largura por 26 metros de comprimento, e uma máquina bastante

rápida com capacidade de corte de até 2 polegadas em plasma de alta definição. “Estes equipamentos permitem a equipe, que é bastante enxuta, a fazer mais cortes e peças mais longas, o que refletem na capacidade de produzir mais e entregar mais rápido”, explica. A empresa está localizada em um galpão com mais de 750m2 e tem capacidade para atender diversos clientes com seus projetos e sua necessidades.

Marcelo Soares, que trabalha há 20 anos com corte de aço, investiu muito com seus conhecimentos para abrir a própria empresa e em seis meses já detém alguns clientes

de peso no mercado do Aço.

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M STEEL - SISTEMA DE CORTE Rua Anuar Dequech, 650 • Jd. Iporanga CEP: 18087.157 • Sorocaba • SPTel.: (15) 3228.3425

Marcelo Soares

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PARABÉNS SOROCABA

”Sorocaba é uma cidade contemporânea, tem orgulho da historia que constrói todos os dias, podemos dizer que somos cidade modelo, com grande evolução na economia, nosso pólo industrial em pleno crescimento, o comércio e serviços em evolução constante, cidade que soma muitos investimento na área tecnológica, gerando assim novas oportunidades a sua população. Continuamos a busca pela excelência, em qualidade de vida, saúde, educação e sustentabilidade para nossa cidade e toda a população. Tenho muito orgulho e carinho por Sorocaba”

Maria Regina Cepil Tenor Diretora - SystemFarma

“Sorocaba chega aos 358 anos como um dos principais polos industriais do Brasil. É o coroamento de uma história que começou há muitos anos, com a chegada da indústria têxtil, seus empreendedores, seus trabalhadores e as vilas operárias, que deram origem a diferentes bairros da nossa cidade. Isso marcou nossa tradição, ao lado do tropeirismo. Hoje, graças à política econômica adotada a partir do governo Lula, a marca sorocabana volta a ser a indústria e suas entidades, os sindicatos patronais e de trabalhadores. Pensar nossa cidade, hoje e para o futuro, é estreitar o relacionamento com as políticas ativas do governo federal e dialogar de maneira franca e aberta com aqueles representantes. Porque juntos, a gente pode mais”.

Iara Bernardi – Candidata a Prefeita de Sorocaba pelo PT

“Sorocaba vem registrando um desenvolvimento muito grande e no futuro será, certamente, uma cidade tecnológica com abertura total para o empreendedorismo. Os desafios que nós teremos serão de ajustar essa melhora crescente da qualidade de vida com o crescimento habitacional. Não estou apostando e nem quero que Sorocaba seja uma megalópole no futuro. Quero uma cidade contida no seu tamanho para não perder em qualidade de vida aos sorocabanos. Este é o desafio: fazer a cidade crescer e, ao mesmo tempo, não perder o controle desse crescimento. Isso será feito com um planejamento muito bem elaborado para a execução das ações”.Antônio Carlos Pannunzio - Candidato a Prefeito de Sorocaba pelo PSDB

“A Regional do SindusCon-SP parabeniza Sorocaba pelos seus 358 anos e a todos os sorocabanos, de nascimento ou coração, que trabalham pelo desenvolvimento e pela construção de um futuro cada vez mais promissor”.

Antonio Carlos Ribeiro Abibe - Diretor da Regional Sorocaba do SindusCon/SP

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PELOS 358 ANOS!

“Sorocaba faz parte da minha vida. Construi aqui minha carreira, minha família! Lancei ao solo minhas raizes. Tenho muito orgulho de ser cidadã Sorocabana. Há muito ainda por desenvolver, ainda há muito com que contribuir, mas estou certa de que, nessa cidade, tudo que se planta resulta em colheita certa! Obrigada Sorocaba!!”

Susi Berbel – Diretora da Acesso Comunicação

“Sorocaba tem uma linda história de desenvolvimento, que passa da sua fundação pelos tropeiros à industrialização; desde as tecelagens ao parque industrial, chegando às 33 indústrias que trouxe para a cidade em meus dois mandatos como prefeito. Precisamos continuar nos desenvolvendo, mas em harmonia com a cidade, com sua gente. A indústria é fundamental para o nosso desenvolvimento seja na geração de empregos, ou nos tributos com que contribui para continuarmos avançando. A indústria, no passado, já escreveu importante capítulo na história dos 358 anos de Sorocaba. No presente, impulsiona nosso progresso aproveitando as oportunidades que a nossa cidade oferece”.

Renato Amary – Candidato a Prefeito de Sorocaba pelo PMDB

“Parabéns, Sorocaba que tanto amamos. Temos um compromisso de vida com nossa querida cidade. Desejamos um futuro promissor, onde o Povo Sorocabano assuma as rédeas da Administração Pública, não sendo chamado, apenas para votar de quatro em quatro anos. Entendemos que o futuro pede Democracia Participativa, Gestão Transparente e Controle Social. Parabéns ao Povo de Sorocaba.”Raul Marcelo – Candidato a Prefeito de Sorocaba pelo PSOL

“Nesta data, em que Sorocaba completa 358 anos de fundação, parabenizo a cidade que me acolheu como filha e que adotei como minha. Temos consciência de que ainda restam desafios a serem enfrentados, mas seu futuro é promissor, com mais desenvolvimento. Parabenizo também os sorocabanos, por contribuírem para o progresso da cidade, pessoas anônimas que, com seu trabalho do dia a dia, fazem a diferença em todas as áreas”.

Maristela Honda - Vice-Presidente de Responsabilidade Social do SindusCon/SP

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A TEORIA DA MÁGOA RESIDUAL E O PACTO DE DESAGREGAÇÃO

Quando se estuda administração decentemente, encontra-se, na disciplina comumente denominada de TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO, a evolução das concepções e teorias desenvolvidas a partir do contato dos cientistas com a sociedade, suas organizações e relações sociais, especialmente no ambiente de trabalho.

Há autores como Herzberg, Chris Argyris, Wiener, Bertalanffy, Churchman e outros. Porém o Maximo que se avançou em alguns lugares foi descobrir virtudes profilácticas do tapinha nas costas e outras manipulações, no fundo, ingênuas. O que houve? Rasgaram-se os livros? Quem aprendeu, esqueceu tudo? Quem não teve tempo de aprender, não está tendo tempo de ficar sabendo?

As pessoas continuam humanas, com sentimentos, aspirações, necessidades e solidariedades. Já se estudou, em cursos e seminários, que o comportamento das pessoas é o resultado de como eles percebem os fatos. Sabe-se que os fatos são percebidos a partir do “REATOR” individual de cada personalidade. Sabe-se que, entre os componentes desse reator, estão os valores, as habilidades, as tendências natas e inatas e até mesmo, os componentes inconscientes.

E, na hora de enfrentar uma nova realidade na sociedade, parece que tudo isso foi esquecido. Se é que foi aprendido.

Karl Gustavo Jung falou do inconsciente coletivo. E isso conta.

Douglas McGregor falou da “profecia do suscetível”, que, em síntese e em interpretação livre, diz que, se tratar sistematicamente alguém como idiota, este reagirá como idiota.

E EU PERGUNTO: E se tratar como inimigo? E se se tratar sistematicamente com fria indiferença e impessoalidade?

As mágoas residuais a que me refiro têm a ver com tudo isso. E com muito mais.

A preservação, a sobrevivência, a continuidade, a expansão e o sucesso das organizações passam, necessariamente, pela educação.

A mais urgente é a educação Gerencial, simplesmente porque no âmbito das empresas, os gerentes têm um papel (ainda que não o exerçam em plenitude) de líderes, de formadores de opinião e de tomadores de decisão. E se possível, de educadores.

Mas essa educação não pode deixar de incluir como básica e fundamental a sensibilidade social. E, para ser taxativo: isso não tem nada a ver com a filantropia ou caridade.

Marshall MacLuhan disse que “o veículo é a mensagem”.O Diretor, o gerente, o coordenador são veículos vivos.

São mensagens vivas da direção da empresa. Muitas

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vezes, alguns, ou pelo papel que desempenham ou pelas circunstancias em que atuam, quase se confundem com a própria empresa.

As mágoas e a mágoa residual, composta dos pequenos ressentimentos do dia-a-dia, formam um ótimo conjunto para adversários e competidores.

Quando a pessoa não agüenta mais, vai procurar outra empresa. Quando a encontra, muda-se de malas e bagagem. E quando não encontra outra empresa? E quando o mercado está recessivo ou exigindo mais qualificação? Vai ficando. Ainda que insatisfeita e desmotivada.

As mágoas e a mágoa residual a que me refiro não podem ser ignoradas. Também não se corrige esse mal de repente. Com passes de mágica. Há que investir tempo, atenção, estudos e muita comunicação.

As mágoas residuais nascem do fato basilar de ainda se ter das pessoas a concepção de peças e engrenagens.

E peças são de forma e tamanho especificados: devem ser usadas como imutáveis até que sejam descartadas. São produzidas em série ou em fornos e forjas. Devem ser resistentes a deformações, corrosões, etc.

“Habitam” um só lugar e se relacionam exclusivamente com o mecanismo de que fazem parte.

Para quem sabe “ler” os fatos e “viver” as organizações, a mágoa residual, antes de ser apelidada de teoria, é algo que se tem que constatar, e, se for o caso tratar. Tratar terapeuticamente. Vale a redundância. O tratamento começa pela percepção dos sinais e pelos sintomas.

As mágoas residuais funcionam, afinal, como uma acumulação de poeira, que vai se tornando uma espécie de fator de isolamento de energia entre o corpo de empregados e um determinado gerente ou dirigente, com forte tendência a se alastrar e generalizar, isolando de fato a empresa dos seus empregados.

Esforços, campanhas internas de mobilização para incremento de Qualidade e Produtividade podem oferecer resultados aquém dos desejados ou ainda, uma certa lentidão sistemática na resposta das pessoas ao ritmo novo que se pretenda. São conseqüências da isolante “camada de poeira” das mágoas residuais.

O PACTO DE DESAGREGAÇÃO DA EMPRESAUma visão mecanicista de cem anos atrás levam as

pessoas a se comportarem dentro das organizações com uma forte tendência a se enganarem sobre dois conceitos: o da hierarquia e o da departamentalização.

É claro que sempre haverá, em qualquer forma de vida humana organizada, o fator diferenciador da hierarquia. Não é isto que estou questionando. Nem, muito menos, vou descrer da importância da divisão do trabalho nos limites da racionalidade que nos leva a critérios e formas de departamentalização.

Refiro-me claramente a Diretores, Gerentes e Coordenadores que, com vistas a se assegurarem dos seus domínios, ainda acreditam na compartimentação dos seus departamentos.

No afã de definirem suas fronteiras, acabam construindo e reforçando muralhas (pensando que garantem os seus feudos).

A propósito, faço uma pergunta: QUAL A MURALHA QUE SEPARA O ESTÔMAGO DO FÍGADO? E quando foi que se teve noticia de que por falta de fronteira ou muralha, o estômago deixou de ser estômago e o fígado deixou de ser fígado?

Se a figuração não é precisa, vale a imagem.É muito comum ouvirmos pessoas, tidas como de bom

caráter e que se considerem leais às organizações para as quais trabalham, dizerem com ênfase uma para a outras: “não se meta com minha área que eu não me meto com a sua”.

No momento em que dois ciosos gerentes, obcecados pela demarcação de fronteiras, se dizem e se comprometem com palavras como essas, está assinado um pacto de desagregação da empresa.

Pior ainda é quando esse tipo de comportamento já nem precisa ser verbalizado, tudo se passa como se houvesse um acordo tácito de definição de fronteiras e de não interferências nas áreas alheia.

A desagregação, a partir daí, é apenas um processo. As fissuras vão se tornando feridas com os choques e entrechoques naturais do cotidiano, começa-se a ter a imagem de rivalidade internas piores e mais complicadas até do que as disputas externas com competidores, sindicatos, etc.

Desintegração nasce da desagregação, que, por sua vez, além das patologias comportamentais dos ensimesmados, tem como fonte principal a nefasta idéia da nítida demarcação de fronteiras.

A desintegração que nasce da desagregação pactuada acaba levando a que se visualizem varias organizações dentro de uma só; e até, essas várias organizações competindo entre si, no contexto mesmo da própria organização.

O risco maior ocorre quando, além de rivais entre si, as partes do todo perdem de vista os compromissos comuns.

O exagero do agravamento, não é que, mesmo não havendo rivalidades explícitas, pairem uma indiferença e uma ignorância sobre o que se passa nas outras áreas.

As rivalidades explícitas são paroxismos da compartimentação. São crise aguda.

Mas a ignorância, a indiferença sobre o que “eles fazem” são um mal crônico, tão nefasto ou até mais nocivo que o agudo.

Daniel de Carvalho Luz

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ADVOCACIA OFERECE SERVIÇOS ÚNICOS NA REGIÃO

A Holtz Associados oferece diversos serviços diferenciados na região de Sorocaba. O escritório trabalha principalmente com perícia grafotécnica, com advocacia trabalhista empresarial e regularizações de obras.

Segundo Plauto Holtz, sócio do escritório, estes serviços são um grande diferencial, a exemplo da perícia grafotécnica, que é exclusivo da Holtz Associados. A perícia grafotécnica avalia a veracidade de assinaturas em contratos, falsificação de documentos, entre outros. “Quando um caso jurídico é acionado para verificar casos de contrato, independente do juiz indicar um perito, nós fazemos uma perícia como contra prova, para atendermos a necessidade do cliente”, explica Plauto.

A Perícia Grafotécnica pode ser utilizada para avaliar anotações em carteiras de trabalho, atestados médicos, entre outros. Além disso, o escritório também tem profissionais para avaliar a veracidade de documentos, a documentoscopia, que segundo Plauto, é um processo diferente da perícia grafotécnica e também é uma exclusividade do escritório. “Avaliar a veracidade

de documentos inteiros requer outros tipos de especialização e trabalho um pouco mais complexo, que também auxiliam em processos judiciais como provas”, ressalta.

O advogado explica que ter um profissional para avaliar documentos é um custo-benefício maior do que arcar com consequências jurídicas que podem ocorrer.

No caso da advocacia empresarial, o trabalho feito é, segundo Plauto, com a prevenção, auxiliando a empresa na implantação de medidas de Segurança e Medicina do Trabalho com a elaboração de pareceres, em decisões como desligar ou admitir funcionários da empresa e as consequências disso, treinamentos para melhorar comportamentos e evitar possíveis processos judiciais, entre outros. “Com a atuação do escritório já conseguimos reduzir 70% de processos jurídicos para nossos clientes”, enfatiza.

O assessoramento em regularizações de obras ajuda o cliente, sendo pessoa física ou jurídica, a reduzir ou não ter valores tributados referentes às obras. “Temos conhecimento de quanto valem as tributações e que fatores como tempo de construção e até materiais usados na obra podem reduzir custos posteriores com documentação. Muitas vezes, os valores impostos pela Receita Federal são acima do que realmente o contribuinte tem que pagar. Há casos em que já houve a perda do direito da cobrança por parte da Receita, e assim, o cliente não tem mais a obrigação de pagar por um tributo que caducou”, descreve Plauto.

O escritório foi premiado neste ano pela Quality Brasil, pela qualidade de serviços prestados. Foi a primeira vez que o escritório foi convidado e participaram mais de 45 empresas da área de assessoria e consultoria. “Este prêmio veio ao encontro de todo o trabalho que construímos durante os anos, atestando nossa qualidade e vontade de melhorar”, declara o advogado.

Advogado Plauto Holtz afirma que os serviços são um grande diferencial para seus clientes, que são pioneiros em Sorocaba e região.

Plauto Holtz

HOLTZ & ASSOCIADOSwww.holtzeassociados.com.br Rua Comendador Oeterer, 600 - Sorocaba/SP Tel: (15) 3211-4972

Rua Araujo Leite, 32 - Piedade/SPTel: (15) 3244-4482

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SUA EMPRESA CUMPRE A NR-10?

A Norma Regulamentadora 10 (NR-10), que foi originalmente editada na Portaria Ministerial 3.214 de 1978, foi alterada em sete de dezembro de 2004 por meio da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.) 589 de 2004, publicada no Diário Oficial da União um dia depois, com alguns dispositivos no anexo IV que oferecia prazos diferenciados para a adequação das empresas/usuários de 06, 12, 18 e 24 meses, mas muitos não foram cumpridos.

Esta NR-10 de 2004, segundo o Engenheiro de Minas/Segurança do Trabalho e MsC Ambiental, Ruy Jaegger Junior, abrange todas as fases da produção de energia elétrica e todos os trabalhos realizados com eletricidade ou em suas proximidades, como a geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.

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A Norma Regulamentadora-10 foi renovada em 2004, mas ainda não é cumprida plenamente por muitas empresas

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Jaegger explica que houve acréscimos constantes na edição da NR-10, que passaram a obrigar as empresas a fazer bloqueios para serviços em instalações elétricas desenergizadas, oferecer vestimentas adequadas à atividade e que contemplem a inflamabilidade, impedir condutividade e influências eletromagnéticas, fazer ordem de serviço específica, com local e data, usar técnicas de análise de risco e instrução formal aos trabalhadores não relacionados às instalações elétricas, porém, com atividades em zona livre e na vizinhança de zona controlada.

A renovação dos conceitos em 2004 foi necessária, de acordo com Jaegger, pois os conceitos contidos na norma original estavam defasados e a nova garantiria uma conduta adequada em relação à Segurança do Trabalho com energia elétrica, além da questão da gestão de segurança e do exercício da atividade. “Fazer gestão de segurança passou a ser integrante da norma e fez melhorar a visão sobre o setor, assim como o aspecto do exercício da atividade, uma vez que a nova NR-10 definiu que só podem exercer a atividade, os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, após um treinamento obrigatório e com anuência formal da empresa”.

As empresas em geral passaram a ser obrigadas a elaborar e manter um Prontuário das Instalações Elétricas (PIE), elaborar procedimentos de trabalho em nível gerencial e de execução de serviços, elaborar relatório técnico de inspeções com recomendações e cronograma de adequações dos itens do PIE, ministrar treinamento específico aos trabalhadores em eletricidade e fornecer equipamento de proteção individual adequado.

Apesar de ter sido atualizada em 2004, ainda hoje é motivo de discussão, já que muitas empresas, principalmente as pequenas e menos estruturadas, não conseguiram cumprir essas obrigatoriedades. “Este assunto nunca deixou de estar em evidência,

principalmente em função de que as empresas com uma melhor estruturação tiveram mais facilidade de adaptação e a grande maioria teve ou têm tido dificuldades em conseguir a adequação aos novos procedimentos”, explica Jaegger. Além disso, muitas empresas começaram a se adequar depois de decorridos os prazos recomendados pela norma e a falta de fiscalização fez com que muitas vezes o assunto ficasse em segundo plano, mas acidentes que ocorrem no setor, principalmente em empresas que não cumpriram plenamente a NR-10, trazem à tona o assunto. “A NR-10 é importante para todas as empresas e elas devem se esforçar para cumpri-la, mesmo sem uma fiscalização forte em relação a ela. Isso só trará benefícios para a segurança de todos”, declara.

Para o engenheiro, a NR-10 como está, é positiva tanto para empresas como para colaboradores, principalmente pelas medidas preventivas. “Fazer análises de riscos, implantar medidas de emergência, adotar de dispositivos de segurança e proteção, fazer sinalização de segurança, atualizar ou introduzir esquemas unifilares e prontuários a partir de projetos com melhor qualidade seguindo a nova norma, implantar procedimentos de desenergização, se preocupar com planejamento e execução dos trabalhos a serem realizados e praticar a utilização dos EPI(s) adequados previstos na mesma, so trará benefícios para ambos e a empresa terá menos encargos em relação a acidentes gerados pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP)”.

Para muitas empresas o investimento que devem fazer para isso é um ponto negativo. “O impacto do desembolso é um ponto ruim para algumas empresas, uma vez que as mudanças requereram exigências que implicavam em investimentos com o consequente impacto nos custos. Mas ainda sim, as empresas devem buscar um meio para cumpri-la”, afirma.

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QUANDO O TRABALHO É SÉRIONOVAS PARCERIAS SE CONCRETIZAM

A Poiato Recicla acaba de estabelecer um número expressivo em coleta de bitucas de cigarro: 430 KG de bitucas que equivalem a aproximadamente 1.077.500 que com toda certeza estariam jogadas nas ruas e calçadas, entupindo bocas de lobo e contaminando nossa água, solo, ar, etc.

Este trabalho de iniciativa privada e de interesse público, proporciona ao cidadão o conhecimento das causas maléficas deste resíduo quando descartado indevidamente, além daqueles que ele sabe são provocados a saúde. Nas caixas coletoras da Poiato recicla estão inseridas mídias educativas.

Felizmente a adesão da população, prefeituras e mais de 90 empresas de vários segmentos, tem nos proporcionado levar esta proposta adiante.

Muitos números podem ser mostrados sobre este trabalho:

mais de 140 palestras, 55.000 microlixeiras distribuidas, 26 grupos de TCC sobre o tema Bituca de Cigarro, participação na Rio +20, entre outros.

Ao falarmos ou lermos algo sobre sustentabilidade é natural abordarmos o tema; mudança de hábitos. Neste caso estamos virando a página e proporcionando ao cidadão esta oportunidade. Foram 1.077.500 movimentos para a bituca chegar as caixas coletoras da Poiato recicla.

Nossa responsabilidade aumenta a medida que novas parcerias se concretizam e a indústria e o comércio adotam este modelo de trabalho. Nossa próxima viagem já esta marcada. Em Brasília faremos parceria com o Projeto Rebituque-se, atuando na Universidade de Brasília (UnB).

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EQUIPES JÁ TRABALHAM NO PARQUE TECNOLÓGICO

O Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) Alexandre Beldi Netto, foi inaugurado em quatro de junho na Conferência Internacional de Inovação em Parques Tecnológicos (CONINTEC), realizada entre quatro e seis de junho. De acordo com o Secretário de Desenvolvimento,

Mario Tanigawa, na inauguração houve assinaturas de acordos internacionais com três centros científicos da Europa, um na França e dois no Reino Unido. Segundo o prefeito Vitor Lippi, a parceria é importante para extrair o que os parques europeus têm de melhor

Mario Tanigawa

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A diretoria da EMPTS, que já trabalha no Núcleo, avalia as 12 proponentes que responderam o edital – convite para entrarem ou se instalarem no PTS e o Secretário

Mario Tanigawa fala de orçamento para construção e diferenciais do PTS

e colocar o Alexandre Beldi Netto no circuito mundial de centros de inovação do mundo, oferecendo diferenciais, como a reunião de 10 universidades em um Parque Tecnológico.

Os Parques internacionais têm foco na inovação e tecnologia, como o Manchester Science Parks, em m Manchester (UK), que abriga os principais setores da tecnologia da informação e comunicação, biomedicina e tecnologia industrial. Já o Surrey Research Park da Universidade de SURREY (UK) possui muitas especialidades, entre elas, em satélites, ambientes sintéticos e virtuais e tecnologia da informação e comunicação. No da França, o Instituto de Tecnologia Lumière, da Universidade de Lumière de Lyon, se destacam os setores da indústria, aeronáutica, automotiva, eletrônicos e plásticos.

Durante o CONINTEC também foi publicado um Edital – Convite para os interessados em entrar no Núcleo do Parque Tecnológico ou aqueles que desejam construir um laboratório no local. Segundo Tanigawa, 12 proponentes, entre indústrias e 10 universidades, estão em processo de avaliação pela Empresa Municipal Parque Tecnológico de Sorocaba (EMPTS), criada em 28 de Fevereiro

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por meio de Decreto assinado pelo Prefeito Vitor Lippi, que tem como presidente o engenheiro Carlos Alberto Costa, diretor do Polo de Desenvolvimento e Inovação (Podi). “A equipe da EMPTS está avaliando as 12 interessadas e deverão em breve divulgar os nomes das que estarão no Núcleo do PTS”, declara sem falar em data consolidada.

Desde o dia 16 de julho, o secretário afirma que a diretoria da EMPTS já está trabalhando no Núcleo Central do Parque.

Entre as Academias e Institutos de Pesquisa interessados no PTS estão a UFSCar, a Fatec, a Unesp, a Unicamp, a USP, a FACENS, a FEI, PUC – SP, UNISO, MAUÁ, C.E.S.A.R., FIT, Instituto Mauá Tecnologia, INPI – Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, IPEM SP, NPGT USP e o Parque Eólico de Santa Catariana. Entre as empresas estão a aaTag (RFID - Radio Frequency Identification), a Greenworks (Engenharia Automotiva), Johnson Controls (Engenharia Automotiva), LJS Sistemas (Software e Sistemas para Educação), Metso (Tecnologia e Serviços para mineração e construção), SHALON (Produtos Médico Hospitalar), SPLICE do Brasil (Telecomunicações e Eletrônica), TECSIS (Energia eólica), TUV SUD do Brasil (Engenharia Automotiva), Vitafor (Nutrição Clínica), WOBBEN WINDPOWER – ENERCON (Energia eólica).

O PTS será um organismo articulador entre universidades, escolas técnicas, institutos e empresas que investem em pesquisas de novas tecnologias, servindo como incentivo a criação de uma nova Zona Industrial, na Zona Norte. O Núcleo, que já está pronto tem cerca de 12 mil m², divididos em dois pavimentos, abrigando os laboratórios de pesquisas das academias e institutos, auditórios para 800 pessoas, centro de convivência, bancos, restaurantes e administração. Também serão instaladas as incubadoras de empresas de base tecnológica e setores estruturais, como a de registro de patentes, suporte jurídico e de negócios e atendimento do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial (Inmetro). De acordo com o Secretário, muitos afirmaram que o Núcleo não estava completamente pronto na data da inauguração, mas segundo ele, o local foi entregue no contra piso e sem as instalações elétricas em alguns ambientes, pois as empresas e laboratórios que se instalarem ali terão de fazer esse processo. “O piso será um tipo padrão, que é aquele que permite a passagem de fios por baixo dele e por isso quem estiver instalado no local deverá fazer o seu próprio piso e organizar sua parte elétrica”, explica. O que falta, de acordo com Tanigawa é apenas a parte de paisagismo no local.

O PTS teve nesta primeira fase, investimento de R$ 70 milhões oriundos da Prefeitura e do Governo do Estado. Ao todo o PTS terá 1 milhão de m² e para a segunda fase de construção, o secretário afirma que o orçamento ainda está sendo feito.

Para o secretário o PTS será um diferencial para o mercado, pois ele acredita que sem inovação não há como competir com outros mercados. “Como vender algo igual com um custo menor? Porque países como a China conseguem isso? É porque eles têm tecnologia para inovar, para melhorar a sua produção e reduzir custos”.

A inovação, segundo Tanigawa, não vem apenas da cabeça das pessoas. “Tem que existir pesquisa e estudo e para isso precisamos de mestres, doutores e centros de pesquisa e é ai que o PTS entra, pois ofereceremos este espaço e teremos profissionais lá dentro que podem oferecer às indústrias a inovação de que necessitam para estarem à frente e competir com grandes mercados. É um grande passo para nossa cidade, que impactará em todo o Brasil”, ressalta.

Além disso, para aqueles que desejam trabalhar no PTS, Tanigawa afirma que em outros Parques, os profissionais que trabalham no local tem um salário maior do que os profissionais que trabalham em outros laboratórios fora dos Parques. “Isso é um estímulo para quem quer entrar para essa área. Assim poderemos ter mais especialistas, mestres e doutores e o Brasil ganha com isso”, declara.

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CONHECIMENTO E COMPETÊNCIA

A Advocacia Marcio Tomazela conta com profissionais altamente qualificados, que na prática jurídica combinam conhecimento e atendimento personalizado para assistir às dúvidas e resolver questões trabalhistas com agilidade e eficiência. O escritório é especializado em assistência jurídica e direito do trabalho.

O proprietário Marcio Tomazela é advogado desde 1988 trabalhando em Sorocaba e Tatuí. É pós-graduado em processo civil e especialista na defesa dos direitos dos trabalhadores da área de vigilância privada, atuando há mais de 22 anos como advogado do Sindicato dos Vigilantes.

Ele também foi Secretário do Trabalho e Promoção Social na cidade de Sorocaba, onde direcionou sua atuação em qualificar trabalhadores. “Acredito na boa formação profissional, pois ela favorece o equilíbrio nas relações do trabalho e é uma condição essencial para o desenvolvimento socioeconômico de uma cidade”, ressalta Tomazela.

Por todo o trabalho feito dentro e fora da Advocacia Tomazela, o proprietário acredita na sua contribuição e de sua equipe, para elevar ao mais alto grau, os princípios básicos do direito e da justiça para a cidade, que completa 358 anos. “Me sinto muito feliz em participar da construção do desenvolvimento de Sorocaba, sempre aliado à justiça e ao direito”.

A Advocacia Marcio Tomazela trabalha há 24 anos pelo direito e justiça da sociedade

ADVOCACIA MARCIO TOMAZELA

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TOYOTA COMEÇA A PRODUZIR EM SOROCABA

A terceira unidade fabril da Toyota no Brasil começará a produzir o novo modelo compacto, o Etios, em setembro. O veículo, que é o primeiro compacto fabricado pela empresa no País, deve estar disponível no mercado pelo preço inicial de R$ 35 mil em meados de setembro com os modelos Hatch e Sedã. O presidente da mundial da montadora, Aiko Toyoda afirma que o Etios é “um carro feito por brasileiros para brasileiros”, considerando que a maioria das peças e componentes são fabricados no Brasil.

A fábrica, localizada no km 92 da Rodovia Castello Branco, possui 3,7 milhões de m2, o que equivale a 36 estádios do Morumbi, e produzirá inicialmente 70 mil unidades por ano, embora já possua capacidade para fabricar até 200 mil. Para o futuro, a empresa terá capacidade para 400 mil se a fábrica for ampliada, projeto que já está aprovado, mas será construído apenas após a empresa conquistar as margens desejadas de produção,

segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, Mario Tanigawa, mas sem confirmação de data pela empresa. Ela começou a ser construída em 2010, com investimentos de mais de US$ 600 milhões.

O presidente também anunciou que a empresa vai construir uma fábrica de motores em Porto Feliz (SP), município que faz divisa com Sorocaba e fica próximo da nova fábrica da empresa na região. A nova fábrica de Porto Feliz terá investimento de R$ 1 bilhão e deverá começar a operar no segundo semestre de 2015, fornecendo motores para o modelo Etios e o Corolla, este último produzido na fábrica de Indaiatuba (SP). Ela deverá empregar em princípio de 600 a 700 pessoas.

Em maio deste ano, a pista de testes da nova planta já estava pronta. Segundo Mario Tanigawa, Secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorocaba, a empresa havia construído alguns carros para a pista de testes. O circuito é formado por duas retas com curvas em suas

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A cerimônia de inauguração da planta de Sorocaba ocorreu em nove de agosto, em uma fábrica que detém conceitos inovadores de estrutura e consciência ambiental

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Carro Etios que será produzido na fábrica

extremidades e foi projetado para testes de aceleração, de frenagem e de suspensão, entre outros. Com 1.600 metros de extensão, a empresa afirma que a pista oferece condições ideais para os testes.

Quanto à geração de empregos, serão 1.500 diretos, segundo Marcos Minoru Nakatsugawa, gerente de Planejamento Corporativo de Recursos Humanos para a Toyota no Mercosul, além de mais 1.500 vagas oferecidas pelos fornecedores instalados na área industrial que caracteriza o entorno da montadora. Quanto aos empregos indiretos, Nakatsugawa não oficializou a informação, já o Secretário Tanigawa afirma que a previsão, com os sistemistas e outras empresas que vieram com o anúncio da construção da fábrica da Toyota, seria de 10.000 empregos indiretos.

No início de 2013, a previsão é que a unidade de Sorocaba empregará cerca de 30% do quadro geral de profissionais da Toyota do Brasil, segundo site da Toyota. Em junho de 2012, a participação era de 19%, segundo essa mesma fonte.

Nakatsugawa declara que todos os colaboradores contratados passam por um treinamento fundamentando no On-the-Job-Training (OJT), ou seja, é feito na prática e por profissionais certificados pela matriz no Japão. Por isso, “nenhum curso oferecido no mercado substitui o treinamento que é realizado com os que ingressam como colaboradores na companhia”, ressalta.

Quando a fábrica ainda não estava pronta para produzir e os equipamentos ainda não haviam sido instalados, o treinamento dos novos colaboradores era realizado na planta de Indaiatuba (SP), onde se produz o Corolla. Hoje, os profissionais contratados já atuam diretamente nos processos de produção do Etios.

O tempo de treinamento varia conforme a função a ser exercida: “O treinamento nos processos mais simples demanda três meses para ser concluído, já nos processos mais complexos, pode chegar a dois anos”, explica Nelson Kondo, gerente da Administração da Planta de Sorocaba, responsável por esse processo.

A construção da fábrica foi baseada no conceito Ecofactory, assim como a matriz do Japão. Trata-se de um direcionamento mundial da companhia, em que toda nova

fábrica instalada pela Toyota no mundo desenvolverá ações socioambientais, com padrões elevados de performance, focados na redução de consumo de água e energia, otimização de recursos, entre outros. Segundo a empresa, a região receberá um grande aporte na área de preservação ambiental. Será desenvolvida uma área verde dentro da planta e na extensão onde estão localizados os fornecedores.

A exemplo do direcionamento Ecofactory, há diversas ações feitas pela empresa. A colocação de lâmpadas LED no sistema de iluminação da pista de testes é uma delas, pois consumirá 80% a menos de energia elétrica em comparação ao uso de lâmpadas incandescentes, além da vida útil, que é 25 vezes maior que das outras.

A logística desenvolvida pela empresa e a instalação dos fornecedores na área industrial fará com que haja uma redução de 43% na emissão de gás carbônico (CO2) pelos veículos de transporte de cargas, se comparado ao transporte feito até os fornecedores nos endereços antigos.

Outra preocupação da empresa foi quanto à eliminação do uso das Substances of Concern (SoCs), que são o chumbo, mercúrio, cádmio e cromo. Desde 2008, esses componentes não são mais utilizados no processo de fabricação dos automóveis, mesmo não existindo nenhuma lei no Brasil que exija isso. Além disso, todas as empresas que fornecem para a empresa deverão obter a certificação ISO 14001, até o final de 2013.

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INDÚSTRIA NEWS FARÁ TOP OF QUALITY COM PRESTADORES DE SERVIÇOS

A próxima edição da Revista Indústria News será publicada com uma grande novidade. A equipe uniu forças com a empresa Análise Pesquisa, que desenvolverá a Top of Quality, para saber quais os melhores fornecedores e prestadoras de serviço para indústrias da região, como Recursos Humanos, Cozinhas Industriais, Serviços Técnicos, Convênios Médicos, entre outros.

A empresa, que é representada por Érica Regina, fará pesquisas em diversas indústrias sorocabanas com o intuito de oferecer a todos os leitores da Revista Indústria News um ranking com as melhores, dados hoje inexistentes na cidade. Segundo o diretor da revista Indústria News, Jurandir Correa, é uma grande oportunidade para somar informações e trazer opções a todas as empresas. “Saber quem são as melhores prestadoras na opinião dos industriais é ter certeza que aquela empresa faz um bom trabalho”, destaca.

A diretora de projetos da Análise Pesquisa afirma que é um trabalho complexo, bastante detalhado e totalmente idôneo, pois as informações serão captadas em entrevistas pessoais por uma equipe treinada e o processamento feito por avançados softwares de pesquisa, reduzindo possibilidade de erros. “Nossa empresa preza pela idoneidade das informações e qualidade na coleta dos dados. Por isso

além da preocupação com o tratamento dos dados, nos preocupamos em entender na íntegra os objetivos dos nossos clientes para oferecer a informação precisa para que nossos clientes tomem decisões com segurança”

A Análise Pesquisa está há um ano no mercado sorocabano, participando de mais de 15 projetos. Hoje possui 12 clientes, entre prefeituras, escolas, associações, consultorias, agências e empresas em geral. A empresa atende empresas de diversos portes, fazendo variados tipos de pesquisa como de Mercado AD/HOC, de Clima Organizacional e Satisfação Interna, de Prospecção de Mercado, de Consumidores em Shoppings Centers, Pesquisa de Opinião Pública, Eleitorais, Avaliação Administrativa ou Diagnósticos Políticos, entre outras. “Nosso intuito é fazer com que os nossos clientes saibam da importância de ter dados confiáveis para melhorar seu negócio. Ter informação privilegiada faz com que a empresa se destaque no mercado perante a concorrência e saiba o que os seus clientes pensam dela. Isto é fundamental para uma empresa fluir”, destaca Érica.

“A próxima edição da Revista Indústria News será especial contendo todos os resultados deste grande trabalho, com esta grande empresa.”, ressalta Correa.

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A Revista publicará em sua próxima edição o resultado de uma pesquisa feita pela empresa Análise Pesquisa com Indústrias de Sorocaba que indicarão os melhores

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COMUNICAÇÃO: A FERRAMENTA FUNDAMENTAL DO LÍDER

Uma empresa é formada por pessoas.Uma empresa líder é formada por pessoas que a tornaram

líder e, consequentemente, exercem grande influência sobre as demais pessoas, não só na visão dos negócios, mas principalmente na canalização de esforços e direcionamentos das atitudes para que objetivos sejam alcançados.

Entre as características principais que tornam uma pessoa líder, ou seja, a capacidade de influenciar o comportamento humano, destacam-se:

- consciência da missão;- capacidade de pensar grande e ser um visionário;- capacidade de tomar decisões;- capacidade de administrar mudanças;- sensibilidade; - flexibilidade.Vivemos em uma época com novas regras, novos padrões

que clamam por líderes, que possam viver nesse ambiente de mudanças, ambiguidades e promover criatividade, entusiasmo e inovação.

Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se comunicar e se relacionar com as pessoas, vendendo suas ideias, influenciando, motivando, conduzindo, incentivando, levantando o ânimo, representando o grupo, definindo, compartilhando, ouvindo, tendo sensibilidade para perceber as diferenças individuais, e adequando-se ao contexto. Além de ser respeitado e admirado.

Ora, estamos falando da capacidade do líder em se comunicar com os seus liderados (lembre-se que para haver um líder é fundamental que haja liderados), ou seja, outros seres humanos com seus objetivos pessoais, seus medos e suas carências.

A habilidade de se comunicar é reflexo do seu poder pessoal de influenciar os seus liderados.

A questão fundamental dessa reflexão é: Um líder é líder porque se comunica ou o desenvolvimento da capacidade de comunicação que torna alguém líder?

Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não saibam se comunicar.

Um das principais realizações que um líder pode ter é ajudar as pessoas no seu processo de mudanças e através das mudanças, vê-las prosperar e crescer.

Para exercer tal influência de até modificar a vida das pessoas, o líder deve ter grande sensibilidade para perceber cada ser humano como verdadeiramente é, inspirar confiança de forma a ter seguidores.

A pergunta mais importante: Podemos nos tornar líderes?Algumas pessoas, através do seu estilo marcante e presença

pessoal, não precisam fazer absolutamente nenhum esforço. São notadas, carismáticas, quando falam são ouvidas e respeitadas naturalmente, espontaneamente. Outras precisam fazer um esforço maior, cuidar mais da aparência, exercitar a empatia, reforçar a sua coragem e segurança, aprender a apresentar de forma organizada e objetiva os seus pensamentos, em alguns casos mais específicos, trabalhar a voz e a expressão corporal; melhorar a gramática e o vocabulário, aprender a sorrir, ouvir, perceber detalhes das outras pessoas e, constantemente, aguçar sua sensibilidade e humildade para aprender.

Para isso, uma boa sugestão é observar como pensam e agem as pessoas que em determinado contexto exerceram papéis de liderança. Certamente nos surpreenderemos com elas, pois não são pessoas extraordinárias, mas sim seres humanos que tem sensibilidade, sentem medo, raiva, alegria e podem até sentirem-se frustradas de vez em quando.

Proponho ainda uma reflexão através de algumas perguntas:- Você se julga um líder?- As pessoas (em determinado contexto) o/a reconhecem

como líder?- O que é necessário para ser um bom líder?Sugiro que você reflita a respeito e desenvolva a sua

comunicação, pois pode haver um grande líder adormecido aí mesmo, dentro de você.

*Reinaldo Passadori é especialista em educação corporativa com formação em administração de empresas e especialização em Recursos

Humanos, Comunicação e Neurolinguistica. É diretor do Instituto Passadori de Educação Corporativa, instituição que já treinou mais de 50 mil

profissionais de algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo.

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HÁ 65 ANOS OS JOGOS DO SESI INCENTIVAMA QUALIDADE DE VIDA NAS INDÚSTRIAS

Desde sua criação, em 1946, o Serviço Social da Indústria, SESI-SP, visa transformar a vida das pessoas e da sociedade, promovendo a integração e estimulando um estilo de vida mais ativo e saudável.

Uma das formas de fazer isso é pelo esporte, que o SESI leva e incentiva junto às indústrias desde o início. Tanto que os Jogos do SESI, a maior competição esportiva entre indústrias na América Latina, já estão na 65ª edição. Os Jogos do SESI atendem mais de cem mil trabalhadores-atletas e duas mil empresas no Estado nas fases local, regional, estadual, nacional e internacional. Só pelas cidades de Sorocaba, Votorantim, Piedade e São Roque, participam quase 70 empresas e 7,5 mil industriários. A primeira edição foi realizada em 1º de maio de 1947, com o nome de Jogos Desportivos Operários, passando em 1996 para Jogos Operários, mudando novamente de nome em 1999, para Jogos Industriários do SESI – JOIS.

Deixando de lado as denominações, o importante é ressaltar que os Jogos do SESI são uma vitrine para que indústrias e industriários possam mostrar suas habilidades esportivas em diversas modalidades e também interagir, unir forças, superar limites, envolver a família e, principalmente, melhorar a qualidade de vida.

A prática de esportes promove mudanças no estilo de vida, resultando em benefícios físicos e psicológicos. Quem faz atividades físicas põe corpo e mente para se

movimentar, o que reflete na melhoria da autoestima, imagem corporal, funções cognitivas e socialização, na diminuição do estresse e ansiedade e até do consumo de medicamentos. Mais que nunca, é preciso evitar a vida sedentária, apontada pela medicina como um fator que aumenta exponencialmente o risco de morte quando associada a doenças crônicas como hipertensão, depressão, diabetes, obesidade, doenças coronárias e o câncer.

Também nas empresas, essas são as principais causas de perda de produtividade e de aumento dos custos na assistência à saúde. Estudo feito pelo SESI em 2006, numa amostra representativa dos trabalhadores da indústria, revelou que 26% eram hipertensos, 12% obesos, 3% diabéticos, 16% fumantes, 14% sedentários e 52,4% não praticavam atividades físicas em quantidade suficiente para beneficiar a saúde. Entre as doenças crônicas, têm também grande importância os distúrbios de ansiedade e depressão.

A grande desculpa para quem não quer praticar atividades físicas é a falta de tempo. Por isso é extremamente importante que as empresas estejam atentas à necessidade de estimular seus funcionários à prática do esporte dentro e fora do ambiente de trabalho, não somente durante os Jogos do SESI, mas de forma contínua.

Algumas empresas realmente incentivam o estilo de vida saudável. Investem na boa alimentação dos colaboradores, fazem de suas instalações um espaço importante para a prática de exercícios, contratam profissionais para orientar nas atividades físicas, realizam campeonatos e motivam os colaboradores a representarem a marca da organização em eventos como os Jogos do SESI. Essas empresas, com certeza, colhem os frutos desse investimento, tendo em seu quadro funcionários mais ativos, saudáveis e motivados, além de uma imagem mais positiva perante a sociedade. E o SESI pode ser um parceiro no desenvolvimento de ações voltadas ao desenvolvimento dessa indústria mais saudável.

Júlio César de Souza MartinsDiretor do SESI de Sorocaba e de Votorantim

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EMPRESA SOROCABANA DESPONTA NO BRASILIn

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Atuando na execução de projetos, construção, consultoria ambiental e operação de sistemas de saneamento e meio ambiente para indústrias e prefeituras, a H2O Ambiental está há 12 anos no mercado brasileiro, sendo a única empresa de Sorocaba que oferece uma gama completa voltada para área de saneamento e meio ambiente.

A H2O Ambiental está dividida em três empresas, a H2O Ambiental Ltda, H20 Ambiental Caldeiraria e Sampa Saneamento. A H2O Ambiental Ltda, atua na área de consultoria ambiental, licenciamentos e operações de sistemas, além de outros serviços na área ambiental. A H2O Ambiental Caldeiraria fabrica equipamentos para a área de saneamento e meio ambiente, e a Sampa Saneamento atua na construção civil dos sistemas de tratamento de água e efluentes. As empresas são gerenciadas pelos sócios Antônio Carlos Sampaio e Eduardo Beserra. Sampaio gerencia a área comercial e Beserra a área técnica. De acordo com Sampaio, a abertura das outras duas empresas foi para segmentar e verticalizar focando a totalidade da área de saneamento e meio ambiente. “Fazemos quatro processos: o desenvolvimento dos projetos, a construção e fornecimento de equipamentos, a construção civil dos sistemas, além da operação assistida. A separação apenas profissionalizou ainda mais o grupo”, declara.

As empresas atuam em diversas cidades em vários Estados brasileiros, como Mato Grosso, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia e São Paulo. A empresa recentemente recebeu a

certificação CONFIDE, que certifica fornecedores para atuar com grandes empresas como a FEMSA (Coca-Cola), Alcoa, Avon, entre outras. A CONFIDE veio até a H2O Ambiental para avaliar se tinham o padrão de qualidade e credibilidade necessário para fornecer serviços para as empresas credenciadas e foram certificados. “A certificação credita o que estamos fazendo há 12 anos, ou seja, construindo uma empresa sólida e bem conceituada que entrega os serviços que propõe com qualidade e excelência. Esta certificação nos permitirá abranger nossa prestação de serviços à empresas que são referência em nosso país”, declara Sampaio.

A H2O Ambiental também participou e foi aprovada para operar a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (E.T.E.I.) da Petrobrás em Cubatão (SP) na Usina Eusébio Rocha, e está operando todo o Sistema da Estação de Tratamento de Água (E.T.A.) e da E.T.E.I. da Fazendo Boa Vista em Porto Feliz (SP), condomínio este de alto padrão e ganhou recentemente uma licitação da SABESP em Botucatu para fazer a limpeza, dragagem e desidratação de lodo de uma Estação, entre outras.

A H2O Ambiental entregou uma ETEI para a PB Leiner em Acorizal-MT, próximo da capital Cuiabá, onde construíram uma E.T.E.I. fazendo um processo triplo: o físico químico por flotação, seguido de processo anaeróbio e finalizado com processo aeróbio. Nessa estação tratam 3 milhões e 600 mil litros por dia. Também entregaram recentemente uma E.T.E.I. e uma E.T.A. na fábrica da Michelan na cidade de Itatiaia (RJ). A H2O Ambiental está em fase de fechamento para este ano de uma nova ETE na cidade de Atibaia-SP. “A cada ano que passa nos tornamos mais fortes, acumulando conhecimento e credibilidade para trabalhar mais no setor. Hoje somos os únicos de Sorocaba a fazer os quatro processos e nosso intuito é crescer cada vez mais”, ressalta o sócio proprietário.

O crescimento da empresa também é mostrado com a construção da sede da fábrica da H2O Ambiental, em uma área de 3.300 m2 do bairro Iporanga em Sorocaba. Neste local serão construídos três barracões de apoio, o prédio administrativo e a indústria de fabricação de equipamentos com término previsto para 2014. “Com a construção da sede o intuito é triplicar o número de funcionários, que hoje está em 35 fixos e 30 flutuantes em obras externas. Somos cidadãos sorocabanos com muito orgulho e acreditamos estar representando bem nossa cidade no Brasil todo e isso é um orgulho imenso para nós”.

Sócios Antônio Carlos Sampaio e Eduardo Beserra

A H20 Ambiental presta serviços na área de saneamento e meio ambiente em diversos estados e conquistou uma certificação dando ainda mais credibilidade aos serviços

prestados, agregando valor ao seu fornecimento.

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WYDA EMBALAGENS É DESTAQUE NO SETOR EM TODA A AMÉRICA LATINA

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A empresa Wyda embalagens começou em 1992 pelas mãos de Paulo Flávio de Melo Carvalho, um empreendedor que tinha consigo um carro popular, pastas embaixo dos braços em um espaço alugado de 500 m2 com seis funcionários no centro de Sorocaba. “Entregava meus produtos de porta e porta. Tive muito trabalho e suor para construir a empresa que é hoje, graças a Deus”, declara o empreendedor. No começo, a empresa vivenciou uma das épocas mais difíceis para o Brasil, quando houve o impeachment do presidente Collor, onde os processos do país estavam se ajustando. “Foi muito difícil manter o negócio naquela época, mas conseguimos superar os desafios”.

Atualmente o Grupo Wyda possui mais duas filiais, uma em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul (MS) e outra em Jaboatão dos Guararapes em Pernambuco (PE). Aqui em Sorocaba há a sede, hoje localizada na Alameda Wyda, na Zona Industrial, inaugurada em 1999, construída pela visão de Paulo Flávio e a nova empresa Okra, inaugurada recentemente.

Segundo Luiz Alberto Sobreira Lima, responsável pelo Marketing, a empresa Wyda possui uma gama de mais de 100 produtos de papel alumínio e plástico, em sua maioria desenvolvidos por Paulo. “Apesar da imensa gama de produtos, nosso carro chefe são as embalagens de marmita em alumínio”, afirma.

O presidente do grupo declara que trabalham para desenvolver produtos clássicos do dia a dia, mas com alta tecnologia. “Sempre estou por dentro do que acontece no mundo e trago tendências europeias e americanas para o país. Estamos constantemente procurando lançar produtos para a comodidade da vida prática,

pois o descartável é o caminho mais rápido para os apressados da vida moderna”, destaca Paulo Flávio. Além disso, Paulo ressalta que prefere o papel alumínio ao plástico, pelo impacto que causa no meio ambiente. “Prefiro o alumínio ao plástico, pois o alumínio se jogado no ambiente se deteriora mais rápido do que o plástico e claro, ambos podem ser reciclados”, explica Paulo Flávio.

Apesar de sempre trazer tecnologia para as fábricas no Brasil, Paulo afirma que é muito difícil ser empresário no país, pois não há incentivos justos e o custo Brasil é muito alto. “Temos que fazer tudo na raça, principalmente quando se trata de biotecnologia que necessita do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já que não há data para aprovação do certificado. São mais de 1.200 processos internacionais a serem avaliados, sendo que apenas 22 técnicos são enviados por mês para as empresas. É tudo muito demorado”, desabafa.

Mas, apesar disso o investimento é necessário. O presidente declara que busca renovar para superar a própria empresa, já que a empresa é a única que fabrica determinados produtos e detém o mercado da América Latina. “Concorremos conosco e por isso não podemos deixar de melhorar e renovar. Queremos ser melhores a cada dia e cuidamos das pessoas para isso, pois elas são a nossa engrenagem”, enfatiza.

Anualmente é lançada na empresa uma pesquisa para avaliar o clima dos funcionários. O resultado deste ano, segundo Paulo, foi que dos 196 funcionários, 105 declararam que trabalhar na empresa Wyda é ótimo, 83 que é bom, 8 regular e nenhum disse que é péssimo. “Isso é resultado de uma empresa que se declara socialista, que busca o bem estar das pessoas”.

Também há trabalhos com a comunidade, como participação da empresa com Incentivo Fiscal deduzido do Imposto de Renda, distribuição de cestas básicas para famílias carentes, jantares por meio do Rotary Minas, doações de cobertores no frio, de embalagens para creches, entidades e moradores de rua, entre outros. “Fazer o bem ao próximo é algo que todos deveriam fazer. Trabalho com gosto, o que deveria acontecer com todo ser humano”, fala com orgulho.

Paulo declara que o Governo deveria fazer mais pelo desenvolvimento do país. “Por mais que façamos o bem estar social, o Governo deveria fazer melhor, pois não têm visão do que um empresário socialista faz por uma comunidade. Não digo só por mim, mas por todos os empreendedores no Brasil e no mundo, que deveriam ser reconhecidos por alavancar o desenvolvimento do Planeta na área econômica, social e ambiental. Precisamos de mais visão e ação por parte dos governantes”, finaliza.

Paulo Flávio de Melo Carvalho

A Wyda Embalagens, que fabrica produtos únicos, começou com poucos funcionários e hoje já está em três Estados brasileiros atendendo todo o mercado nacional e da América Latina

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SENAI E SINDUSCON INVESTEM EM QUALIFICAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

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O Serviço de Aprendizagem Industrial (SENAI) apoia há sete anos um projeto que forma profissionais para a construção civil. De acordo com Antônio Marcos Vinicius Leite, que é agente de treinamento, o projeto é feito em parceria com o SINDUSCON de Sorocaba e tem o intuito de suprir a necessidade de profissionais para a área. “Muitas empresas entram em contato com o SINDUSCON ou conosco afirmando sua necessidade de pessoas para a área, que está cada vez mais escassa. Por isso as duas entidades resolveram iniciar o projeto”, explica.

No início, as aulas de Pedreiro Assentador, Pintor Residencial, Encanador Hidráulico e Eletricista Residencial, eram ministradas no Lar e Escola Monteiro Lobato, mas desde 2011 passaram a ser na Associação Beneficente Antônio José Guarda, no Jardim Santa Lúcia. “Desde o início mais de 700 pessoas foram formadas por ano. Do ano passado para este, que teve a primeira turma formada na Associação, foram 64 e a maioria está na área de construção civil”, declara.

Os alunos que participam do projeto tem que ser maiores de 18 anos, ter até a sexta série completa e renda de até R$ 1.500. O custo do curso é coberto pelas instituições, que fornecem todo o material necessário e os professores, sem custo para o aluno. “Para cada aluno as entidades investem cerca de R$ 900, mas o aluno não tem nenhum gasto. É so vir e estudar”, declara.

O aluno Luciano Ferreira da Silva, casado, 27 anos, começou o curso de eletricista residencial no mês de junho deste ano, com o intuito de ir para a área industrial posteriormente. “O curso é só primeiro passo, pois tenho familiares que trabalham com isso e tenho certeza que já conseguirei trabalho ao terminar. Mas, quero me especializar e entrar para a área industrial. É muito bom poder aprender e não ter gastos extras, pois se tivesse que pagar não teria condições de fazer”, ressalta.

Marcos declara que no início foi muito difícil organizar o projeto, já que precisava de um espaço para os alunos praticarem o que aprenderam. “Tínhamos que desativar algum espaço no prédio do SENAI, mas procuramos um plano B e achamos. Outra parte complexa foi treinar os professores, já que desde aquela época era difícil achar profissionais da área dispostos a ensinar. Foi um desafio, mas hoje é gratificante ver pessoas aumentando seu potencial econômico familiar, o que antes não conseguiam por falta de qualificação”, ressalta.

Valéria Alcides, 45 anos, solteira e com três filhos de 17, 19 e 29 anos, que no momento está fora do mercado de trabalho, entrou no curso de Pintor Residencial para agregar renda. “Com o aprendizado posso me especializar mais. Aqui é só o começo e tenho certeza que poderei aplicar o que aprendi profissionalmente e melhorar minha renda”, ressalta.

Para mais informações sobre os cursos e turmas abertas o contato da Associação é pelo telefone (15) 3411-0814 das 8h às 22h.

Francisco José, instrutor do curso de pintura, Antônio Marcos e Roberto Formes, instrutor do curso de pedreiro

Alunos durante aula do curso de Eletricista Residencial

Em sete anos, a instituição em parceria com o SINDUSCON já formou quase 5.000 profissionais para o setor gratuitamente

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MONITORAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO

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As novas tecnologias têm se difundido a cada ano, permitindo o acesso a inúmeras oportunidades negociais e possibilitando ao empresário estabelecer uma vigilância contínua no ambiente de trabalho.

O monitoramento do ambiente de trabalho, que há pouco tempo era realizado apenas através de gravação dos circuitos internos de câmeras filmadoras, passou a ser também feito nas estações de trabalho por meio dos sites navegados na internet, documentos impressos e e-mails enviados e recebidos.

Este novo tipo de controle deve estar muito bem claro e definido, uma vez que o uso incorreto ou inadequado das ferramentas tecnológicas pelo empregado pode gerar uma responsabilidade civil e criminal dos empregadores.

Não há razões para se levantar a possibilidade de invasão de privacidade uma vez que o empregador tem o poder de direção para administrar a sua atividade econômica, e acima de tudo, resguardar sua responsabilidade perante terceiros.

Ainda utilizando o poder diretivo, o empregador pode se precaver quando há possível prática de concorrência desleal para o desvio de clientela, pois em vários casos empregados são aliciados para enviarem planilhas estratégicas, orçamentos, dados de clientes e outras informações confidenciais aos concorrentes.

Esse desvio de informação ocorre quase que em sua totalidade utilizando de alguma forma as ferramentas tecnológicas, seja pelo envio de e-mail, download em um pendrive ou com a gravação em CD.

As empresas têm o direito de monitorar tudo o que os seus funcionários fazem no ambiente de trabalho,

porém é necessário que eles estejam cientes dessa possibilidade.

Desde que previamente acordadas, a má utilização das ferramentas tecnológicas podem inclusive acarretar a dispensa por justa causa do empregado.

O empregador deve se utilizar da prevenção como medida estratégica principal que lhe garanta a utilização correta da tecnologia pelos seus colaboradores no decorrer do expediente.

Outra medida importante é a educação para a utilização das ferramentas tecnológicas, pois comportamentos contrários à segurança da informação, além de incentivar o ócio no ambiente de trabalho, podem acarretar perdas vultuosas com o vazamento de informações ou com atraso na cadeia produtiva.

JOSÉ CARLOS FRANCISCO FILHOAdvogado e Professor Especialista em Direito Eletrônico

Sócio do Francisco Filho, D’Elboux e Lima Advogados

José Carlos Francisco Filho

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SILVESTRE GOGOLLA: UM APAIXONADO PELO TRABALHO

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O empresário sorocabano Silvestre Gogolla, falecido em 18 de junho, apaixonado pelo trabalho, fundou a empresa ICAPER em 1971 e em 2009 vendeu seu maquinário para a empresa Rago Abrasivos, onde juntou sua expertise à companheira Paula Ramos, presidente da empresa.

Segundo Paula, que viveu com Gogolla por sete anos, ele tinha uma grande experiência no ramo e a incentivou a comprar os equipamentos e abrir sua empresa, a Rago Abrasivos. “Trabalhei com ele na ICAPER por muito tempo e quando a empresa faliu, ele me apoiou muito a comprar os equipamentos e me direcionou para abrir minha própria empresa”, afirma.

Gogolla passou a ser um consultor, braço direito e prestador de serviços da Rago Abrasivos. “Ele tinha uma experiência fantástico e me auxiliava na área financeira. Gogolla era um profissional correto e totalmente idôneo, o que me inspirou muito”.

O empresário faleceu aos 78 anos. Paula afirma que ele amava o trabalho, que era um grande profissional, um homem correto, amoroso e sincero. “Ele era uma pessoa incrível. Vai ser muito difícil o dia a dia sem ele, mas tenho certeza que ele gostaria que eu continuasse firme em meus objetivos e por isso vou continuar a trabalhar muito e fazer a empresa crescer cada vez mais”, finaliza.

Silvestre Gogolla

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