revista habitarte

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REVISTA CONTEÚDO Irmãos Campana | João Armentano | Aflalo & Gasperini | Luiz Carlos Orsini | Nelson Motta | INHOTIM | GASTRONOMIA | Um novo estilo de viver. E conviver.

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Revista do empreendimento imobiliário Habitarte, da Yuny incorporadora. 01ª Edição.

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Page 1: Revista Habitarte

A convivência perfeita entre arquitetura, arte, design e paisagismo.

Designer: Jacqueline TerpinsFotógrafo: Andrés Otero

Corallo © Edra

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Um

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CONTEÚDO Irmãos Campana | João Armentano | Aflalo & Gasperini | Luiz Carlos Orsini | Nelson Motta | INHOTIM | GASTRONOMIA |

Um novo estilo de viver. E conviver.

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Page 2: Revista Habitarte

Se você é umbrasileiro assim,bem-vindoao Habitarte.

Venha conhecer.

Venha visitar.

Venha habitar.

Perspectiva ilustrada da escultura urbana dos Irmãos Campana

Brasileiro não vive, convive.

É cosmopolita fiel, mas não

deixa de desejar o bairro

próximo. Porque bairro

tem praça, tem memória

afetiva. Brasileiro novo tem

orgulho renovado. Está mais

atento e sofisticado, mistura

referências como um chef

mistura temperos. Foi para

atender esse novo brasileiro

que nasceu Habitarte. Uma

combinação perfeita da arte

de viver e conviver.

Page 3: Revista Habitarte

Se você é umbrasileiro assim,bem-vindoao Habitarte.

Venha conhecer.

Venha visitar.

Venha habitar.

Perspectiva ilustrada da escultura urbana dos Irmãos Campana

Brasileiro não vive, convive.

É cosmopolita fiel, mas não

deixa de desejar o bairro

próximo. Porque bairro

tem praça, tem memória

afetiva. Brasileiro novo tem

orgulho renovado. Está mais

atento e sofisticado, mistura

referências como um chef

mistura temperos. Foi para

atender esse novo brasileiro

que nasceu Habitarte. Uma

combinação perfeita da arte

de viver e conviver.

Page 4: Revista Habitarte

_Editorial

Nos habituamos a repetir que, na vida, menos é mais. Menos exposição, menos brilho, menos. Entretanto, chega uma hora em que precisamos e queremos mais.Pensando assim, Stan e Yuny, juntas, apresentam agora o empreendimento mais esperado do Brooklin: o Habitarte.Mais espaço. Uma quadra inteira no coração do Brooklin. Mais diferenciação, com uma equipe de pro� ssionais completa: arquitetos, designers, paisagistas e decoradores reconhecidos aqui e no exterior. Mais serviço, com conveniência e comodidade na porta de casa e dela para dentro. Mais cuidado e atenção aos mínimos detalhes, que tornam este lançamento o máximo.Por isso, o Habitarte é único. Um empreendimento que oferece mais a cada morador ou investidor, que garante mais qualidade de vida em seu entorno e que se torna mais desejado à medida em que você o conhece. Quer saber mais? Então separe dez minutos e saboreie as páginas desta revista. Você vai descobrir por que vale a pena ter mais.

Boa leitura!

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Page 5: Revista Habitarte

_Expediente

EQUIPE MARKETING YUNYMarlon MuraroEdileusa SantosJoão HenriqueRenato Bruchmann EQUIPE MARKETING STAN Sandra Germanos TeixeiraCarlos Eduardo Nobrega Alves

PROJETO EDITORIAL

Al. dos Maracatins 780,25º andar, cj 2503, Tel (11) 4314 – 7052São Paulo - SP DIRETOR DE CRIAÇÃOCesar Rodrigues DIRETOR EXECUTIVOChico Volponi JORNALISTASFelipe FelizollaVanda Fulaneto ARTEBruno LenarducciPedro Enrike ARTE FINALCarolina Mello REVISÃOLuciana Fagundes PRODUÇÃO GRÁFICATinta PuraEnivaldo Carlin Kelson Mota

design & comunicação

5março 2013

Page 6: Revista Habitarte

_Índice

08. BRASILIDADE | talentos Miguel Nicolelis, Seu Jorge, Osgêmeos, Oskar Metsavaht e Vik Muniz

14. SEDE DE QUÊ? | criatividadeIrmãos Campana, João Armentano, A� alo & Gasperini e Luiz Carlos Orsini

24. PERFIL | nelson motta

30. PAUSAS | inhotim

38. GASTRONOMIA | à brasileiraAna Luiza Trajano, Dalva e Dito, Helena Rizzo e Mocotó

44. OUTDOOR | vida lá fora

48. SUSTENTABILIDADE | conscientização

52. MOBILIDADE URBANA | bikeMobilidade Urbana

60. PETS | fiéis amigos

64. CONVENIÊNCIA | serviços St. Marche

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Page 7: Revista Habitarte

68. OPERAÇÃO URBANA | localização Brooklin

74. Habitarte | para viver e conviver

7março 2013

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Por décadas, �camos sentados nas areias de Ipanema vendo as garotas passarem. Éramos, em �lmes e livros, o destino de fugitivos do resto do mundo, onde, disfarçados em ternos brancos e chapéus panamá, qualquer cidadão passaria o resto da vida despercebido, tomando sol e bebendo cerveja. Hoje, o espírito boêmio associado aos brasileiros não corresponde mais com a realidade. Mostramos para o mundo que crescemos, amadurecemos e estamos dando aula sobre o cool de verdade. O cool do novo design, da nova arte, da nova moda, da nova arquitetura, da nova música. Não, ainda não estamos “com a vida ganha”.

Estamos trabalhando e muito. E isso é ótimo, porque o trabalho está rendendo os frutos mais frescos do mundo. Somos o país fresh, de novas ideias, de novas �loso�as, de novas ações. Estamos crescendo, mas sem esquecer dos nossos próprios recursos naturais e �nanceiros.

Brasil - Mostra SuaO país do futuro �nalmente chegou ao presente e atrai os olhares do resto do globo.

Aprendemos que precisamos preservar a Amazônia e não podemos depender de fundos monetários internacionais, enquanto o mundo ainda sofre a ressaca de uma inacabável crise econômica que pouco nos abalou.

O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, dos 50 anos em 5, completa agora seu sexagenário.

Avançamos muito mais do que JK poderia imaginar. Temos uma moeda estável, uma economia crescente, controlamos a in�ação e exportamos mais do que matéria-prima. Sim, ainda temos muito mais para concretizar, aeroportos e rodovias para construirmos, crianças para educar e famílias para alimentar. Mas também estamos à frente da medicina mundial, sendo referência

internacional quando falamos de pesquisas para a cura da AIDS e para a reabilitação de paralisia corporal liderada pelo nosso neurocientista Miguel Nicolelis. Está cada vez mais claro que a parte cheia do nosso copo é maior do que a parte vazia. >

Avançamos muito mais do que JK poderia imaginar. Temos uma moeda estável, uma economia crescente, controlamos a in�ação e exportamos mais do que matéria-prima.

por Felipe Felizolla

fotosDivulgação

alma

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brasilidade | talentos

Page 9: Revista Habitarte

O neurocientista Miguel Nicolelis, autor do projeto que fará um tetraplégico dar o chute inicial na Copa de 2014.

Page 10: Revista Habitarte

_Cultura efervescenteEstamos mais Seu Jorge e menos Zé Carioca.

Levamos nossa música para o mundo. Não temos mais Michael Jackson �lmando na favela carioca. Temos Céu, Tiê, Tulipa Ruiz, Roberta Sá e Ana Cañas se apresentando nos Estados Unidos e Europa como as vozes da nova geração mundial, e não pelo lado folclórico brasileiro.

Assistimos da primeira �la nossos criadores des�larem nas passarelas mais importantes do circuito fashion. Da elegância clean com a bossa carioca da Osklen às geométricas formas de Pedro Lourenço, passando pela rebeldia do nosso enfant terrible Alexandre Herchcovitch e pela exuberância dos gowns de Carlos Miele, o Brasil está na moda. Havaianas e Melissas andam por todos os continentes e disputam os badalados pés que vestem sapatos Charlotte Olympia e Alexandre Birman.

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Page 11: Revista Habitarte

As paredes dos mais visitados museus do globo já não são mais su�cientes para os nossos artistas. Vik Muniz e Adriana Varejão mostraram que a produção de obras de arte brasileiras não pararam com Hélio Oiticica, Lygia Pape, Tarsila do Amaral ou Di Cavalcanti. Os gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo ganharam as galerias de vanguarda e expuseram seus gra�tes até na Fundação Cartier para a Arte Contemporânea. E Inhotim virou o coração do mundo das artes.

Os objetos de nossos designers são cobiçados mundo afora. A loja Espasso, com �liais em Nova York, Londres e Los Angeles, não para de crescer apenas com a venda de móveis Sergio Rodrigues, Etel Carmona, Isay Weinfeld e Arthur Casas, entre outros conterrâneos. E não importa a localidade, as cadeiras Banquete, Favela e Vermelha dos irmãos Humberto e Fernando Campana são o ponto central das salas em que estão presentes. >

11março 2013

A: O músico Seu Jorge, o nosso artista em voga Brasil afora.

B: Oskar Metsavaht, que levou a alma carioca da Osklen para as ruas de Paris, Milão, Tóquio e Nova York.

C: A cantora Céu, voz da nova música popular brasileira no mundo.

D: A dupla de grafiteiros Osgemeos já expuseram na parisiense Fundação Cartier para a Arte Contemporânea.

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Page 12: Revista Habitarte

O arquiteto e designer Sergio Rodrigues, imortalizado entre outras coisas pelas suas cadeiras. Na página ao lado, o chef Alex Atala (acima), que colocou o Brasil no topo da gastronomia mundial e Adriana Varejão (abaixo), ao lado de uma de suas obras.

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brasilidade | talentos

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Alex Atala fez o mundo conhecer o gostinho de nossa comida e ingredientes amazônicos. Está hoje em quarto lugar na lista dos melhores restaurantes do mundo com o seu D.O.M. pela revista Restaurant. Na mesma lista, a chef Helena Rizzo �gura na posição 51, aguçando o paladar de críticos, frequentadores e assíduos turistas, presentes quase que diariamente no Maní. Perdemos a vergonha da nossa comida tradicional. O restaurante Mocotó do jovem Rodrigo Oliveira faz �la aos �nais de semana por foodies loucos para provar sarapatel e mocofava. Enquanto isso, “lá fora”, a �la é nas churrascarias que servem as carnes assadas à moda brasileira.

Aprendemos a aproveitar a bicicleta para nos transportar e descobrimos que existe muito mais para fazer em São Paulo do que trabalhar, e muito mais do que futevôlei no muito mais seguro Rio de Janeiro. Seguimos nossa própria cartilha, com alguns empurrões e outras puxadas, mas estamos no caminho certo. Enquanto o mundo nos vê com os olhos brilhando, nós estamos olhando para o nosso – ainda mais – promissor futuro. Esse é o novo Brasil, cheio de temperos únicos e inigualáveis. O Brasil com S. De sucesso.

13março 2013

Enquanto o mundo nos vê com os olhos brilhando, nós estamos olhando para o nosso – ainda mais – promissor futuro.

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por Felipe Felizolla

fotosDivulgação

sede de quê? | criatividade

Nossos artistas brasileiros criaram um linguajar próprio, com relevância que ganha espaço no contexto mundial do design, arte e arquitetura. Deixamos de lado aquela história de artesanato de barro e rendas feitos por comunidades ribeirinhas para sermos o destaque de exposições, des�les e feiras mundo afora.

Nosso garoto prodígio Pedro Lourenço, sucesso na semana de moda de Paris e queridinho da toda-poderosa editora americana da Vogue Anna Wintour, reviveu estampas de Rugendas e Debret em sua penúltima coleção, mostrando que o visual do país tropical não para nas fantasias de carnaval. Enquanto isso, Vik Muniz, artista paulistano radicado em Nova York, não deixa nada a dever para seu contemporâneo Damien Hirst a quem é frequentemente comparado. Suas obras de enorme escala, feitas de matérias-primas no mínimo curiosas, como lixo, geleia, arames e chocolate, são re�exo da sua personalidade brasileira, que se adapta ao novo re�etindo sobre o todo e inova naturalmente.

Eles fazem sucesso lá fora e, agora, aqui também.

Criatividade Brasileira

Personalidade essa também presente no trabalho da dupla Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos pela assinatura de Osgemeos, que gerou o convite da centenária e luxuosa Louis Vuitton para que assinassem uma estampa exclusiva para um lenço da nova coleção Verão 2013. Do convite surgiu a estampa “Mosaico”, com motivos de sol e lua que representam equilíbrio e proporção. “Nos inspiramos nos momentos simples da vida, no equilíbrio entre a beleza e a simplicidade”, a�rmaram. >

Abaixo, o traço inconfundivel dos grafiteiros Osgemeos.Ao lado, Vik Muniz e a efemeridade de suas obras feitas a partir de objetos que são desmontadas depois de fotografadas.

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15março 2013

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Nosso enfant terrible Pedro Lourenço apresenta há 3 anos suas criações na Fashion Week parisiense e chamou atenção da toda-poderosa Anna Wintour, editora da Vogue americana. Na página ao lado Vik Muniz, à frente de uma obra no MASP.

E assim, com o Brasil em voga, foi formado o time 100% brasileiro que assina um projeto imobiliário do bairro do Brooklin. Entre os grandes destaques está a dupla de outros irmãos: os Campanas. Reconhecidos internacionalmente por seus trabalhos de Design-Arte, cuja temática discute elementos cotidianos, transformam peças de caráter artístico com linguagem única e de uso possível. Assim nasceu a cadeira Favela – um entremeado de madeiras que remete à paisagem dos morros cariocas – e a poltrona Banquete, composta de dúzias de ursos de pelúcia em seu assento e encosto. Sendo um dos poucos brasileiros com peças no acervo do MoMA em Nova York, a dupla que desperta o interesse internacional assinará uma escultura de proporções inéditas a ser exposta no vão livre do empreendimento. >

17março 2013

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Os irmãos Campana e suas cadeiras-obra-de-arte como a Vermelha e a Favela (abaixo).

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João Armentano, especialista em ambientes agregadores para reunir amigos e família. foto Nelson Aguilar

Outro pro�ssional presente neste projeto é o arquiteto João Armentano. No mercado há mais de 25 anos e com trabalhos expostos em livros, revistas e mostras, o pro�ssional utiliza-se sempre da iluminação natural para permear suas criações, junto com materiais confortáveis e de fácil manutenção, mobiliário de qualidade e alta durabilidade. A composição sensorial desses elementos resulta em ambientes agregadores, sempre prontos para reunir família e amigos. Desde que trouxe o conceito de loft com mais força para o Brasil, em 1997, acredita que o espaço multiúso combina com os brasileiros, pois “somos despojados, livres e criativos”. Na hora de decorar ambientes assim, lembra que o importante é “manter um layout criativo, capaz de promover a integração total. O ideal é ter poucas e boas peças.”

À experiência de Armentano se soma ainda o expertise do arquiteto Felipe A�alo Filho. A�alo, à frente do escritório homônimo fundado por seu pai e que completou 50 anos em 2012, é o responsável por projetos que estão mudando a cara de São Paulo, como o prédio do Tribunal de Contas da União e a Biblioteca São Paulo, onde já foi a penitenciária do Carandiru. Desde os anos 60, o escritório passou a desenvolver uma linguagem própria, com prédios de concreto e elementos parrudos. Isso evoluiu, nos anos 1970 e 1980, para uma pesquisa sobre grelhas estruturais desenhadas de formas diferentes e que geravam novas proporções. Atualmente, segundo A�alo, “a pesquisa de materiais e tecnologia interfere mais do que uma linha formal de�nida como identidade. A nossa identidade talvez seja a atualidade.” >

19março 2013

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A Biblioteca São Paulo (A) e o Parque da Juventude (B), projetados por Aflalo, viraram áreas de lazer onde um dia foi a penitenciária do Carandiru. Ao lado, área de convívio do prédio Citicop, na Zona Sul paulistana.

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Luiz Carlos Orsini e os jardins de Inhotim, um de seus maiores projetos.

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Atualidade presente também nos projetos de Luiz Carlos Orsini e de seu escritório Yapó, com sedes em São Paulo e Belo Horizonte. Orsini projetou e executou 260.000 m² do paisagismo em Inhotim, Brumadinho-MG, desde seu início em junho de 2000 até a inauguração o�cial em setembro de 2004. Formado em paisagismo em Madrid, na Espanha, em 1984, começou sua carreira 5 anos antes, e desde então assinou centenas de projetos Brasil afora. Especialista em transplantes de plantas adultas, já plantou mais de 8000 espécies entre palmeiras e árvores, utilizando mão de obra especializada e tecnologia de ponta, com percentuais de perda menor que 3%. “O paisagismo tem sido uma

ótima forma de agregar valor a qualquer empreendimento imobiliário”, declarou em entrevista recente.

Toda essa combinação da vanguarda da arquitetura, paisagismo e arte poderá ser vista neste projeto imobiliário que a Yuny e Stan lançam no Brooklin, um projeto atual e inovador por muito tempo, que faz – ainda mais – o Brasil se tornar referência autoral mundo afora.

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Ele sabe tudo de música. E continua aprendendo.

Nelson Motta

por Felipe Felizolla

fotosDivulgação

Nascido em São Paulo, mas carioca de alma, a história de Nelson Motta se confunde com a história da música brasileira. Jornalista, produtor musical e letrista, Nelson é insider quando falamos de quase tudo importante que aconteceu na nossa música desde os anos 60. Neto de ministro e �lho de pais burgueses, cresceu vendo sua casa frequentada por artistas como Ronaldo Bôscoli, Nara Leão, Johnny Alf, Roberto Menescal, Alayde Costa, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes e até João Gilberto.

Assim como revela no seu livro Noites Tropicais, a surpresa é que até os 13 anos, no auge do anos dourados do Rio de Janeiro, Nelson não gostava de Bossa Nova até ser levado por seus pais a um show.

e os sons do Brasil

per�l | nelson motta

O resto é história. Aos 21 anos, passou a assinar a coluna Última Hora para o Jornal do Brasil. Ao invés de se tornar um jornalista temido pelos artistas, logo cativou a amizade de cantores, que mesmo no meio de muita farra não se sentiam ameaçados pela companhia de Nelson. E assim tornou-se íntimo de Tim Maia, Elis Regina, Ed Motta, Lulu Santos e Marisa Monte, só para citar alguns. Amizades que o acompanharam pela vida e permaneceram até hoje. No entanto, diz que “Hoje eu tenho tantos amigos que não tenho nenhum. Assim, de conversar todo dia, não tenho.” Seu foco está em sua família. Com três �lhas, duas de seu casamento com Marília Pera e uma do primeiro casamento, e três netos, dedica seu tempo livre à família. >

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per�l | nelson motta

“Eu adoro a Bahia! Eu queria fazer uma história policial ambientada na Bahia moderna, contemporânea.”

Mesmo o tempo livre é escasso. Pro�ssional multitarefa, tem uma série de livros escritos, não deixa de se atualizar sobre os novos acontecimentos musicais e se dedica a um musical de teatro sobre Elis Regina, baseado em um roteiro de cinema recém-escrito sobre a cantora. Recentemente, também teve seu primeiro romance transformado em minissérie da Globo. O Canto da Sereia, estrelado por Isis Valverde e dirigido por José Luiz Villamarim, surpreendeu suas expectativas e levou às telas a história de uma rainha de carnaval assassinada em meio à folia carnavalesca de Salvador. “Eu adoro a Bahia! Eu queria fazer uma história policial ambientada na Bahia moderna, contemporânea”, conta Nelson.

Da Bahia ao Pará, passando pelo cone sul, a musicalidade do país ainda encanta o jornalista. Brasileiro com orgulho, vê com bons olhos o momento em que o país se encontra. Mas nem sempre foi assim. Em 1992, fez exílio voluntário nos Estado Unidos “porque aos meus ouvidos, foi o pior momento político, ético, econômico e social da história recente do país. E a hegemonia do sertanejo foi o re�exo musical – e ruim – disso tudo”. De Nova York, participava semanalmente do programa Manhattan Connection, em que falava sobre música e cultura, principalmente re�etindo o que era visto do Brasil lá fora. Na bancada do programa, fez outro amigo – Paulo Francis –, a quem apelidou de Tim Maia erudito. De volta ao Brasil há mais de uma década, divide o apartamento com vista para o mar com seus gatos, livros e discos. E assim segue a vida de Nelson Motta, sempre acompanhada de alguma trilha sonora. >

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“Gostaria muito de ler uma biogra�a do João Gilberto (que ele nunca vai autorizar).”

per�l | nelson motta

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Habitarte: Nelson, hoje o Brasil com S faz sucesso onde o Brazil é com Z. O que estamos exportando de realmente bom?

Nelson Motta: Música, cinema, televisão, moda, lifestyle, design, gastronomia, frutas maravilhosas e, em breve, musicais de teatro.

 H: Qual o nosso diferencial quando falamos de música?

NM: Nossa maior qualidade musical é a diversidade, nenhum país – nem os EUA – tem tanta diversidade de ritmos e gêneros musicais. E nós fazemos todos eles bem. A mais nova onda vai ser o som de Belém do Pará com Gaby Amarantos, Lia Sophia, Felipe Cordeiro e outros novos. 

 H: Tim Maia tem um papel importante no “Noites Tropicais”. Sete anos depois, você lançou o livro “Vale Tudo” sobre o artista. Sentiu que “Noites Tropicais” não foi su�ciente à grandeza de Tim?

NM: Na verdade o Noites Tropicais foi escrito pela frustração de não poder fazer uma biogra�a do Tim, porque os herdeiros estavam brigando na Justiça. Então resolvi fazer um livro com historias não só do Tim, mas de João Gilberto, Chico, Gil, Caetano, Raul, Simonal e muitos outros com quem convivi e trabalhei. Mas as histórias mais engraçadas eram do Tim.

H: De qual outro artista você gostaria de escrever a biogra�a?

NM: Nenhum em especial, não tenho mais muito saco para vida de artista (risos), mas gostaria muito de ler uma biogra�a do João Gilberto (que ele nunca vai autorizar).

H: Você passou de produtor a escritor. Como foi este processo de transformação? Está se dedicando a �lmes, correto? Como está sendo a experiência?

NM: Sempre amei cinema, já tinha experiência da criação e desenvolvimento do Armação Ilimitada, em 1985 – com Euclydes Marinho, Antonio Calmon e Patrycia Travassos –, e depois do sucesso do musical do Tim Maia, tomei gosto. Agora acabei de escrever com a Patrícia Andrade o roteiro de um �lme sobre a Elis, do Hugo Prata (diretor), e estamos trabalhando num grande musical de teatro também sobre a Elis. Estou adorando!

Page 29: Revista Habitarte
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O Instituto Inhotim virou notícia mundial, mas qualquer de�nição dada ao local será aquém do merecido.

Um buraco escavado na terra vermelha do alto de uma colina na mata e dentro dele um microfone usado por sismólogos �orestais. Do lado de fora desse buraco, um edifício esférico que reproduz o quase nulo som captado pelo microfone, retransmitindo à superfície a voz da terra. A obra do artista Doug Aitken, criada especialmente para o Pavilhão Sonic em Inhotim, representa a conversa entre a arte e o ambiente que ela está exposta. Assim como a maioria das obras ao redor, essa conversa entre o objeto artístico e o local onde ele se encontra traz uma sensação nova aos espectadores, que percorrem os jardins de queixos caídos.

A 60 quilômetros de Belo Horizonte, dentro do município de Brumadinho, o local teria poucos motivos lógicos para ser representativo para o resto do planeta. No entanto, tornou-se nos últimos anos, segundo seus visitantes, um dos melhores lugares do mundo onde se pode estar.

O Instituto Inhotim, que contempla o maior museu a céu aberto do mundo e um jardim botânico, é difícil de ser de�nido em alguma frase pontual. Ao invés de ser de�nido, deve ser contemplado. Pelos 786 hectares, sendo 300 de reserva natural, estão espalhadas mais de 500 obras de 100 artistas contemporâneos mundiais, muitas delas feitas especialmente para o local.

Nas últimas duas décadas, as obras foram garimpadas por um time de experts �nanciados por um sonhador, que tinha, além de dinheiro, algo muito importante em mãos na hora da compra: espaço para manter todas as obras em exposição permanente. Ao contrário de outros museus que fazem mostras temporárias com os seus acervos, Inhotim cresce a cada dia conforme a aquisição incessante de novas peças, muitas delas que ocupariam salas inteiras do Tate Modern em Londres ou da Fondation Cartier em Paris. Poucas instituições tiveram o luxo de dedicar milhares de acres de jardins, encostas e campos a nada além de arte, e instalar a arte ali, para sempre. Entre as inúmeras galerias, destacam-se as obras de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Adriana Varejão, Hélio Oiticica, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Zhang Huan, Valeska Soares e Rivane Neuenschwander. >

Planeta Arte

por Felipe Felizolla

fotosPaulo Brenta

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pausas | inhotim

Page 31: Revista Habitarte
Page 32: Revista Habitarte

_Arte e natureza para todosA curadoria feita atualmente pela coreana Eungie Joo,

com a ajuda da equipe composta por Rodrigo Moura, Allan Schwartzman e Júlia Rebouças, busca obras que causem impacto também no público leigo. Nada passa batido ou desapercebido. Para quem quer se aprofundar ou entender as obras, seus signi�cados e contextos, há opções de guias gratuitos para visitas artísticas, além dos roteiros ambientais, que circulam pelas in�ndáveis espécies de árvores. O paisagismo acompanha a expansão do museu. Andar de um lado para o outro nas visitas chamadas de panorâmicas em busca das obras também já é uma descoberta. As galerias surgem por meio de trilhas na mata e podem ser descobertas com ou sem os guias.

Ainda que muitos chamem Inhotim de Disneylândia das artes, o local reluta para abolir o apelido. Ao contrário dos grandes museus, onde se pega �la para entrar em determinadas salas, aqui o número de visitantes é controlado na entrada e, uma vez lá dentro, existe toda a liberdade de circular por onde quiser. Até porque o museu é não linear e cada um pode criar o próprio roteiro. Os jardins de ambiente semitropical projetados no estilo vagamente surrealista do paisagista brasileiro Roberto Burle Marx contam com o uso de espécies pouco frequentes em paisagismos e

a forte associação de cores à escala monumental do jardim como um todo. O “artista de jardim” projetou, aproximadamente, 18 mil m². Tornou-se referência para os outros tantos mil metros que prosseguiram nas mãos de Pedro Nehring, Luiz Carlos Orsini e Eduardo Gonçalves. “O paisagismo de Inhotim é, sem dúvida, um dos mais importantes do mundo, não só pela sua diversidade, mas pela harmonia e integração com a natureza local, com a arquitetura dos pavilhões e as obras de arte dos mais consagrados artistas contemporâneos”, comenta Orsini, paisagista responsável de 2000 a 2004. >

Com obras atuais e árvores centenárias, Inhotim deslumbra visitantes de qualquer idade ou origem.

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Page 33: Revista Habitarte

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Poucas instituições tiveram o luxode dedicar milhares de acres de jardins, encostas e campos a nada além de arte, e instalar a arte ali, para sempre.

Page 34: Revista Habitarte

Em quatro anos ininterruptos, Orsini trabalhou para ampliar o espaço e a riqueza botânica. Até setembro de 2004, �nalizou 300 mil m², traçando as vias que direcionam o Instituto, sem esquecer-se dos 60 mil m² de lâmina d’água, divididos em três lagos: um remanescente e dois projetados e escavados. Paulo Orsini, irmão de Luiz Carlos, foi o primeiro arquiteto convidado a construir os pavilhões de arte. A incumbência pedia a criação de uma estética simples e elegante, sem ofuscar as obras. “Todos os pavilhões possuem a mesma linguagem, mas se diferenciam nas formas retas, curvas e implantações”, relata o arquiteto Orsini.

Desde 2010, o instituto conquistou o registro de jardim botânico e hoje faz parte das 46 instituições da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. São mais de quatro mil espécies de plantas espalhadas por uma área de 100 hectares de visitação.

O local abriga vários trabalhos baseados na sustentabilidade. A bióloga Letícia Aguiar explica que cerca de 100 bancos espalhados pelo instituto foram feitos de espécies que morreram de forma natural. O artista plástico Hugo França faz um trabalho de design para produzir os bancos. “Não precisamos extrair as espécies naturais, podemos esperar que a natureza se encarregue do seu ciclo de vida e a gente faz o aproveitamento da madeira.”

E assim, o Brasil dá mais uma aula de cultura e preservação para o mundo, enquanto encanta os olhos de seus visitantes.

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pausas | inhotim

“O paisagismo de Inhotim é, sem dúvida, um dos mais importantes do mundo, não só pela sua diversidade, mas pela harmonia e integração com a natureza local, com a arquitetura dos pavilhões e as obras de arte dos mais consagrados artistas contemporâneos.”

Page 35: Revista Habitarte

Como chegar:Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de

Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Existem voos

diários para Belo Horizonte saindo de Congonhas, Guarulhos e Vi-

racopos. Ao chegar no aeroporto da Pampulha, pode-se alugar um

carro e seguir pela BR-381 – sentido BHSP até o acesso pelo km

500. Também existe a opção de chegar a Inhotim pela BR-040

(aproximadamente 1h30 de viagem) – sentido BH-Rio, na altura da

entrada para o Retiro do Chalé.

De terça a sexta-feira, o ônibus com destino ao Instituto Inhotim sai

da Rodoviária de Belo Horizonte (plataforma F2) às 9h e retorna às

16h30. Nos � nais de semana e feriados, o horário de retorno para a

capital mineira é às 17h30. O percurso tem a duração de 1h30. >

Em cada uma das inúmeras galerias, obras inusitadas trazem ao observador sensações e refl exões novas.

Page 36: Revista Habitarte

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pausas | inhotim

Page 37: Revista Habitarte

Bernardo Paz O doador de Inhotim para o mundoDepois de ter um derrame em 1995, o empresário de mineração Bernar-

do Mello Paz resolveu deixar um legado em sua vida. Filho de uma família

de classe média, casou-se com a �lha de um banqueiro, com a qual

construiu sua fortuna ao recuperar as jazidas de minério do ex-sogro.

Assim, abriu caminho para as relações comerciais com os chineses na

década de 1980. De repente, as falidas jazidas se tornaram lucrativas e

ele não parou mais de ganhar dinheiro. Chegou a ter 39 empresas e 9 mil

empregados. Anos – e alguns casamentos depois –, arrematou terrenos

em Brumadinho e ganhou notoriedade como um mecenas agressivo e

pitoresco. Hoje, sua Itaminas fatura cerca de R$ 600 milhões por ano, e

ele transfere praticamente tudo o que ganha para Inhotim.

Ex-colecionador de arte moderna, vendeu toda sua coleção para dar

espaço à arte contemporânea. Tirou dos polpudos bolsos quantias su�-

cientes para �nanciar a compra e encomendar obras dos mais impor-

tantes artistas da atualidade. Diz-se que o mecenas paga comissões de

80.000 a 100.000 dólares por obra, além de bancar o material para

sua confecção. Incansável e insaciável, esse mineiro de longos cabelos

brancos vive recluso no instituto onde, no meio das tantas galerias, está

escondida sua própria residência. “Não vejo o Inhotim daqui a dez anos.

Faço questão de ver o Inhotim daqui a mil anos. Quando você trabalha

com educação e cultura, tem de imaginar milhares de anos. Não adianta,

cultura é um processo que avança, não pode parar”, declarou certa vez

para um jornal paulista.

Serviço:Rua B, 20, Inhotim, Brumadinho, MG, Brasil - CEP: 35460-000 Tel.: +55 (31) 3571-9700 | [email protected] | www.inhotim.org.brHorário de funcionamento Terça a sexta: 9h30 às 16h30 Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30 Valor da entrada Terça – Gratuita Quarta e Quinta – R$ 20,00 Sexta, sábado, domingo e feriado – R$ 28,00

Diferente de museus convencionais, Inhotim tem um enorme diferencial: espaço para exibir todo seu acervo e abrigar obras de dimensões extraordinárias.

37março 2013

Page 38: Revista Habitarte

Tasted in BrasilOs temperos da Terra Brasilis deixam o mundo com água na boca.

Quando questionados sobre o melhor prato já experimentado na vida, a enorme maioria das pessoas relembram de uma receita que sua mãe ou avó costumavam preparar em datas comemorativas. Também é comum ouvirmos que se conhece bem alguém depois que a pessoa confessa que gosta mesmo é do trivial arroz-feijão-bife-e-farofa. A culinária é um dos melhores meios de entrarmos em contato com a nossa memória afetiva. Por meio de cheiros e sabores, recordamos bons (e maus) momentos pelos quais já passamos.

Assim como em outros aspectos do cotidiano, a culinária brasileira nos relembrou que a máxima “tudo que vem de fora é melhor” não passa de uma grande balela. Nosso enorme território nos proporciona uma diversidade de alimentos e culturas gastronômicas para não deixar ninguém com vontade. Inteligentes e antenados, nossos chefs mais estrelados �zeram a lição de casa, deixaram o preconceito de lado e têm servido pratos que não esperávamos ver em restaurantes bacanas há 10 anos.

Com cardápio dividido por sabores e regiões do país, a chef Ana Luiza Trajano, do Brasil a Gosto, difunde a cultura brasileira a seus comensais com pastéis de pirarucu, baião de dois com

vegetais, moqueca de legumes com arroz de coco e farofa de coentro, entre outras delícias que compõem o cardápio, alterado a cada quatro meses. Sobremesas tradicionais reinventadas como a cocada de forno com sorvete de limão e calda de melaço e o pudim de tapioca adoçam o final de cada refeição desde a abertura do restaurante em 2006.

Três anos depois, a três quarteirões do Brasil a Gosto, o nosso chef superstar Alex Atala

inaugurou seu segundo restaurante, o Dalva e Dito. A vontade de Alex, desde o projeto, era trazer de volta à cena gastronômica de São Paulo as comidas tipicamente coloniais, servidas com a opção de porções familiares em mesas grandes, como na casa de nossas avós e bisavós. >

A vontade de Alex, desde o projeto, era trazer de volta à cena gastronômica de São Paulo as comidas tipicamente coloniais.

por Vanda Fulaneto

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gastronomia | à brasileira

Page 39: Revista Habitarte

Companheira de Alex na lista dos 100 melhores restaurantes do mundo, Helena Rizzo e seu Maní, atualmente na 51ª posição do ranking.

Page 40: Revista Habitarte

No ambiente projetado pelo brasileiríssimo Marcelo Rosenbaum e com a última obra em vida do artista Athos Bulcão revestindo uma das paredes, Atala serve em cerâmica de Monte Sião pratos do nosso passado preparados com as mais modernas técnicas existentes. Embaixador quase o�cial do Brasil por onde passa, Alex levou nossos ingredientes amazônicos, como a priprioca, para as maiores feiras gastronômicas do mundo, como a de San Sebastián e a Madrid Fusíon na Espanha e para o Seul Gourmet na Coreia do Sul.

Companheira de Alex na lista dos 100 melhores restaurantes do mundo, Helena Rizzo e seu Maní, atualmente na 51ª posição, fazem cada cliente sonhar em aguentar comer o dobro ou voltar já na próxima refeição.

O Maní, que signi�ca Deusa Indígena da Mandioca, tem em seu cardápio receitas feitas a partir da memória gustativa da sua chef, que leva à mesa deliciosos biscoitos de polvilho, tortéis de pupunhas e abóbora, nhoque de mandioquinha com dashi de tucupi e (com o perdão da simplicidade da explicação) peixes com banana da terra e farofa.

A esses chefs se somam outros tão importantes e competentes da atual geração da cozinha paulistana como Rodrigo Oliveira e seu Mocotó, de comida do sertão, e Morena Leite com o Capim Santo, de comida do nosso vasto litoral (e o brigadeiro de capim santo, um dos sabores mais interessantes já provados do nosso doce-iguaria). E para quem pensa que o Rio ainda não descobriu as maravilhas da comida típica brasileira, é porque não conheceu a chef Roberta Sudbrack, capaz de convencer até o mais carnívoro cliente a trocar uma carne por seus pratos de cará, quiabo e chuchu. >

Origens IndígenasHá 25 anos, a chef Neka Mena Barreto, proprietária do Buffet Neka

Gastronomias, passou duas semanas no Rio Negro junto aos índios.

Lá aprendeu receitas como o Peixe Moqueado e a Carne Moqueada,

sempre servidos com Farinha de Mandioca. Desde então, as

receitas fazem parte do cardápio de seu catering. Com um enorme

repertório de sabores, ela considera a cozinha guarani a melhor do

mundo. “Eles aproveitam o peixe, a mandioca e tantas outras coisas

em suas in�nitas possibilidades. É incrível!”, resume.

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gastronomia | à brasileira

Page 41: Revista Habitarte

41março 2013

C

D

A B

Na página ao lado, no canto superior esquerdo, a moderna cozinha do Dalva e Dito contrasta com o salão de inspiração colonial. Abaixo, a parede com apetrechos indígenas brasileiros garimpados país afora. A/B: Ana Luiza Trajano e seu Brasil A Gosto, que privilegia

sabores e texturas brasileiras no seu cardápio que muda a cada 4 meses.

C/D: O Mocotó, de Rodrigo Oliveira, leva à mesa comida do sertão como os deliciosos dadinhos de tapioca.

Page 42: Revista Habitarte

gastronomia | à brasileira

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Carne de sol, um dos carros-chefes do Mocotó.

Page 43: Revista Habitarte

Serviço: Brasil a Gosto | R. Prof. Azevedo Amaral, 70, SP Tel.: 11 3086-3565Buffet Neka Gastronomias | R. Caminho do Engenho, 354, SP Tel.: 11 3751-3333Capim Santo | Al. Ministro Rocha Azevedo, 471, SPTel.: 11 3068-8486Dalva e Dito | R. Padre João Manoel, 1115, SP Tel.: 11 3068-4444Maní | R. Joaquim Antunes, 210, SPTel.: 11 3081-6151Roberta Sudbrack | R. Lineu de Paula Machado, 913, RJ Tel.: 21 3874-0139

Memória afetivaÉ interessante perceber como os nossos registros referentes aos sabores,

odores e texturas dos alimentos estão constante e fortemente associados às

refeições preparadas ou degustadas no convívio daqueles que mantivemos re-

lações sociais de afetividade, quer seja a polenta da nonna ou a macarronada

da mamma ou ainda o doce preparado por uma tia distante.

Estudos do antropólogo francês Claude Levi-Strauss observam que os

alimentos não são bons apenas para se comer, mas também para se pensar

na relação deles com a vida cotidiana. Nosso sociólogo Gilberto Freire, pi-

oneiro nesta área no Brasil, dedicou inclusive uma obra inteira ao estudo da

influência do açúcar na cultura nordestina. Assim, relacionamos a culinária

como fenômeno social em três interessantes categorias: o sabor, o afeto e a

memória. Lançado em 1998, o livro “A cozinha dos imigrantes: memórias e

receitas”, de Marina Heck e Rosa Belluzzo, aborda intensamente a relação

entre o sabor, o afeto e a memória, quer seja na memória coletiva de uma

determinada comunidade ou na memória individual dentro da história de

vida de cada ser humano e suas microrrelações.

Certamente, você que agora lê estas linhas deve estar lembrando de al-

guma receita ou sabor ligado a uma determinada relação que você teve no

passado e que mantém (ou não) até os dias atuais. Por mais que os sabores

dos restaurantes nos despertem o paladar, os registros gustativos mais mar-

cantes em nossa história são quase sempre aqueles que também marcam um

determinado tipo de relação social e afetiva.

Croissant com doce de leiteA culinária brasileira está mesmo em

evidência. A tradicionalíssima loja de

departamentos Le Bon Marché, no Rive

Gauche parisiense, terá esse ano um corner

com delícias brasileiras para os foodies

franceses. No menu estrelarão pães de

queijo, tapiocas, paçoquinhas e goiabadas.

A exposição/degustação começa no dia 10

de abril e segue até 22 de junho.

43março 2013

Page 44: Revista Habitarte

“Apesar da selva de pedras que construímos para nosso bem-estar, a natureza está em cada cantinho da cidade.” Assim se expressa Claudia Dias Batista de Souza, conhecida como a monja Coen, ao comentar sobre lugares arborizados e tranquilos em uma metrópole como São Paulo. Não faltam praças no Brooklin. Uma delas, localizada entre as ruas Luisiânia e Georgia, dispõe de aparelhos para realização de exercícios aos que preferem se exercitar longe de academias fechadas. Ali perto, a praça Nunes Antonio de Siqueira também é uma boa pedida para caminhadas. Os mais dispostos podem pedalar até o enorme e arborizado Parque do Povo, um incontestável sucesso entre a vizinhança. Com uma área de 112 mil metros quadrados, conta com três quadras poliesportivas (com marcações especiais também para a prática de esportes paraolímpicos), pistas de ciclismo, aparelhos de ginástica e uma volta de 1200 m que atrai muitos corredores noturnos.

Saúde e calma são benefícios importantes daqueles que preferem se exercitar e respirar ao ar livre.

O bem-estar de estar ao ar livre

Assim como outros personal-trainers vêm fazendo, a pro�ssional Ana Gabriela Androsoni costuma adaptar uma rotina de exercícios físicos ao ar livre para seus clientes. “Só de você conseguir tirar uma pessoa do sedentarismo já vale a pena, pois ao caminhar pela rua em direção ao local escolhido, ela já está fazendo o aquecimento corporal. Se os aparelhos não forem su�cientes para a realização de todos os exercícios, faço uma adaptação com o Thera Band (REP), uma faixa elástica considerada um ótimo equipamento para a realização de exercícios de alongamento e musculação, indicado para pernas, braços, barriga e coluna, muito prático e e�caz. O importante é se mexer para não enferrujar, pois no momento do exercício a corrente sanguínea é aumentada em até vinte vezes, o que signi�ca um grande fornecimento de nutrientes e oxigênio para todas as células do corpo, que faz com que tenhamos mais resistência às doenças”, a�rma a pro�ssional. Já no aspecto psicológico, a atividade física exerce in�uência positiva e proporciona clareza mental, fazendo os pensamentos �uírem mais livremente. O ditado “corpo são, mente sã” é a mais pura verdade. >

por Vanda Fulaneto

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outdoor | vida lá fora

Page 45: Revista Habitarte
Page 46: Revista Habitarte

Mas nem só de atividades físicas vivem as praças da cidade. A Praça General Gentil Falcão, na Berrini, presenciou uma maior convivência entre seus frequentadores de 2009 a 2011, que se uniam ao entardecer de domingo, das 17h às 20h, para dançar tango. O evento era aberto ao público e contou inclusive com o apoio da Subprefeitura de Pinheiros, que contratou bailarinos para ensinar os participantes a dançar. Apesar do evento não existir mais, hoje, a mesma praça recebe às terças-feiras pela manhã uma feirinha de artesanato e comidas. Esta iniciativa faz com que os moradores

e frequentadores do local se encontrem e respirem um pouco de ar livre no momento em que podem conviver e conversar.

Fora das praças, o paulistano está reaprendendo a fazer atividades cotidianas sem tirar o carro da garagem. Cada vez mais vemos pessoas indo ao mercado, padaria, cabeleireiro e lojas a pé, para interagirem com outras pessoas e com o bairro onde vivem. Pensando nisso, o Habitarte traz também em seu projeto calçadas mais largas, que proporcionarão maior conforto para quem circular pelo bairro, cheio de lojas e serviços a poucos quarteirões.

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outdoor | vida lá fora

Page 47: Revista Habitarte

O Esquecido Jardim BotânicoPara quem tem algum tempo disponível, caminhar pelo Jardim Botânico

de São Paulo é um passeio super agradável. O espaço, ao meio de uma

reserva da mata atlântica em plena Zona Sul paulistana, tem atrativos

que boa parte da população da cidade ainda não descobriu. O contato

com a �oresta é um desses atrativos. Por todo o jardim, os visitantes

passeiam entre a exuberância das árvores de diversas espécies como

o belíssimo jequitibá vermelho. O bosque do pau-brasil, árvore que deu

nome ao país, é um deles, que a cada primavera se enche de �ores am-

arelas e pequenas manchas vermelhas, abençoando os olhos de quem

presencia a cena. No momento de relaxamento, nada melhor do que

sentar nos bancos, contemplar a mata, ouvir sons, distinguir plantas e

reparar como algumas folhas foram recortadas por insetos herbívoros.

O sol é democráticoClassi�cado por dermatologistas como vilão no passado, com-

provou-se hoje que, com moderação, o astro-rei traz mais ben-

efícios do que malefícios para a saúde. Nosso organismo não vive

sem os benefícios do calor que ele proporciona, como a produção

de vitamina D. Esta poderosa vitamina, que afasta o Alzheimer, o

Lúpus e melhora a condição de quem sofre de esclerose múlti-

pla, pode ser adquirida com a ingestão de alimentos, porém em

quantidades irrisórias quando comparadas ao sol. Cerca de 30

minutos de exposição solar ao dia melhora não só 229 funções

do sistema imunológico, como também o humor. Se faltava al-

guma desculpa para passar mais tempo ao ar livre, agora não

falta mais. Carpe Diem.

47março 2013

Vista do entorno do Parque do Povo.

Page 48: Revista Habitarte

O consumo consciente em favor da natureza e do ser humano.

O Planeta Agradece

O consumo consciente já virou mainstream. A novidade, agora, é um grupo de pessoas que encontraram um meio-termo e conciliaram luxo ao consumo consciente. O termo SCUPPIES (Socially Conscious Upwardly-Mobile Person) de�ne um grupo de consumidores que abraçam a natureza e ao mesmo tempo valorizam bens materiais e tendências de consumo. O criador do termo, Charles Failla, presidente de uma companhia �nanceira de Nova York, comentou em seu site: Nós queremos salvar o mundo, sim. Mas, enquanto isso, queremos aproveitar nossas vidas. Não acreditamos só em compromisso. Ser ‘eco-friendly’ não implica em abrir mão do prazer.”

Quando o assunto surgiu, os radicais foram batizados de eco-chatos. Hoje, os produtos ecologicamente corretos estão cada vez mais so�sticados e já ganharam o apelido de eco-fabulous. No Brasil, marcas como a Osklen e Tear já se preocupam em produzir itens de consumo consciente, com qualidade e design que agradam o consumidor mais exigente. Este consumidor verde – não só pelo amor à natureza, mas pelo amor ao próprio dinheiro também – já está se multiplicando. Outra grande empresa brasileira que está dando exemplo é a Natura. A partir de um sistema de embalagens que podem ser reutilizadas com a compra do re�l de produtos, o consumo de matéria-prima diminuiu.

por Vanda Fulaneto

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A marca americana de cosméticos Kiehl’s e a canadense MAC de maquiagem também replicam por aqui um conceito difundido mundo afora: ao retornar cinco embalagens vazias para suas lojas, o consumidor ganha um produto novo como um protetor ou um batom.

O conceito sustentabilidade, no entanto, não está presente apenas no consumo de bens. Ele engloba questões maiores como as sociais, energéticas, ambientais e econômicas. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia seu tempo de vida – e a economia não se desenvolve se o ser humano não existir.

Relógio de madeira, exemplo de produto eco-friendly que tem como base o reaproveitamento de materiais.

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sustentabilidade | conscientização

Page 49: Revista Habitarte

Mudar-se para uma casa nova pode provocar impactos ambientais. Para reduzir esses danos, uma tendência que ganha destaque cada vez maior em todo o mundo é o chamado Retro�t. Alguns exemplos de ações que vem sendo adotadas de forma crescente nas obras são o ajuste do funcionamento de luminárias e abajures, uso de reatores modernos, instalação de sensores de presença/ausência, ajuste de torneiras via temporizador e volume do jato de água das torneiras com instalação de arejadores e adaptação de válvulas duo-�ush nos vasos sanitários. São práticas sustentáveis que não custam muito, geram substancial economia anual e diminuem a pressão sobre a extração de novos recursos naturais. Além de reduzir em cerca de 30% o uso de energia e em 50% o uso de água, o Retro�t também é uma boa solução comercial: pode aumentar em até 10% os valores para venda de empreendimentos e também de locação. Sem contar a redução dos impactos provocados pelas novas edi�cações: estima-se que 50% da energia gerada seja para o funcionamento de prédios.

O desenvolvimento integrado de projetos, que gera uma melhor performance de todo empreendimento, trouxe para o Habitarte ideias para melhorar o meio como um todo. Da espessura adequada dos vidros, que proporcionam conforto acústico, ao paisagismo privilegiando espécies nativas, acostumadas à região e que demandam um baixo consumo de água, o Habitarte sabe que cada preocupação é de extrema importância. Assim, prevê a instalação futura de medidores individuais de água e gás, sistema de aquecimento de água com placas solares e áreas verdes nas coberturas, que reduzem o efeito ilha de calor.

Sustentável também é fazer a vida ao redor de sua casa e de seu trabalho, indo a pé sem utilizar veículo ou fazendo trajetos menores onde se possa utilizar o transporte público ou meios não poluentes como bicicletas, colaborando com o trânsito e reduzindo a poluição. Conceito associado ao Desenvolvimento Sustentável, a Sustentabilidade Social envolve a melhoria e a manutenção do bem-estar social, encarado numa perspectiva de longo prazo, e está associada tanto ao bem-estar material da população quanto a sua participação nas decisões coletivas.

Ainda conhecido por poucos no Brasil, o consumo colaborativo surge no mercado de bens e serviços das grandes cidades como uma forma de atuar com mais consciência em um momento em que o mundo debate >

49março 2013

Oskar Metsavaht, durante processo de tingimento natural de tecidos na ONG Instituto-E.

Sapato desenvolvido a partir de couro de peixe descartado.

Page 50: Revista Habitarte

Quando o assunto surgiu, os radicais foram batizados de eco-chatos. Hoje, os produtos ecologicamente corretos estão cada vez mais so�sticados e já ganharam o apelido de eco-fabulous.

50

sustentabilidade | conscientização

Page 51: Revista Habitarte

formas de se reinventar para enfrentar a severa crise econômica e ambiental. A expressão foi cunhada no começo da década passada nos Estados Unidos para identi�car uma alternativa que surgia ao modelo de consumo excessivo e desenfreado que caracteriza a sociedade desse país desde a década de 1980.

Trata-se de um mecanismo para compartilhar ou permutar aparelhos eletrônicos, livros, roupas, calçados, instrumentos, móveis, bicicletas e até automóveis, os quais podem ser alugados por um período curto. Esta prática de consumo se soma à atual demanda de ações sustentáveis com a tecnologia. Quanto mais avançarem os novos meios, mais fácil será realizar buscas na internet e escolher serviços, a�rmam seus defensores. A revista Time de�niu, em 2011, o consumo colaborativo como uma das dez ideias capazes de mudar o mundo.

Assim, foram criados os primeiros portais na internet de consumo colaborativo, tendo como iniciativas pioneiras o BuscaLá e o DescolaAí. “Este modo de consumo é uma forma extremamente consciente e importante para

o futuro do planeta, e pode ser trabalhado de diversas maneiras, como troca, aluguel ou venda de qualquer produto”, explicou Leilson Duarte, um dos três sócios do BuscaLá. “Permutar um produto que não se usa mais por outro que se precisa é uma forma de deixar de consumir produtos novos, evitando, assim, a produção de outras peças, o que também evita o acúmulo de lixo”, explicou Duarte em entrevista recente. Duarte, que estudou as novas tendências na Europa e nos Estados Unidos antes de desenvolvê-las no Brasil, diz que o objetivo do BuscaLá é promover o acesso a um produto e não a sua posse. “O importante não é ter uma câmera fotográ�ca, mas poder fazer fotos; não se precisa ser dono de uma furadeira, mas ter uma à mão quando necessário”, a�rmou. Esse conceito está intrinsecamente ligado à proposta do Habitarte. Um condomínio que possui à disposição de seus moradores serviços 24 horas de manutenção e reparo dos apartamentos, facilidades de lavanderia, passaderia e tinturaria, além da coleta programada e seletiva de lixo.

51março 2013

Page 52: Revista Habitarte

Mobilidade Urbana | bike

Page 53: Revista Habitarte

São Paulo já aprendeu que o melhor meio de locomoção é a bicicleta.

por Felipe Felizolla

fotosDivulgação

53março 2013

Page 54: Revista Habitarte

A cidade de São Paulo vive o momento da vida ao ar livre. Mais do que nunca, vemos a cada �nal de semana famílias inteiras com crianças, casais de namorados e turmas de amigos explorando as ruas da cidade de um jeito pouco visto até algum tempo atrás: sobre duas rodas. Os paulistanos aprenderam o prazer de sentir o vento batendo no rosto enquanto pedalam pelas ciclovias instaladas na cidade aos �nais de semana.

Tudo começou com a Ciclovia Rio Pinheiros inaugurada em fevereiro de 2010 e que hoje interliga a região da represa de Guarapiranga ao parque Villa Lobos, próximo à ponte da Cidade Universitária. Desde então, esse percurso já recebeu cerca de 500 mil ciclistas. A média é de dois mil aos domingos, mil aos sábados e cerca de 300 por dia útil. Para incentivar o uso da bicicleta, a Prefeitura de São Paulo instalou oito bicicletários nas estações de trem que passam ao lado desse percurso, com um total de 1.450 vagas.

Quem não curte a ideia de pedalar ao lado do Rio Pinheiros também não tem mais motivo para procurar outra atividade. Hoje a cidade conta com 6 trechos no total, que acabam ligando a cidade inteira aos �nais de semana, desde o aeroporto de Congonhas até o Parque do Povo e Ibirapuera, além de circuitos para a Avenida Paulista, centro histórico, Radial Leste e Campo de Marte. Com a enorme adesão, que só cresce a cada �nal de semana, a tendência é que esses percursos aumentem ainda mais com o tempo.

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Mobilidade Urbana | bike

ALE

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Page 55: Revista Habitarte

_Comprar ou alugar?No momento no qual as bicicletas estão

em alta no mundo inteiro, o per� l do ciclista paulistano ganha nova personalidade. “O per� l do usuário está mudando”, diz José Eduardo Gonçalves, diretor-executivo da Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes de veículos de duas rodas. “Agora, são os brasileiros de maior poder aquisitivo que olham a bicicleta como uma opção de transporte e lazer.” A bicicleta, por proporcionar uma vida mais saudável e agradável, tornou-se um luxo que quem já descobriu não abre mão.

Para quem já está decidido a comprar, opções não faltam. As diversas lojas da capital paulista oferecem desde bikes para passeio, com selim mais largo e confortável, até versões para triatletas, com rodas no tamanho 26’’ que cortam o ar com mais facilidade e são muito

ágeis em curvas. Comuns na Europa e Estados Unidos, começamos a ver em São Paulo as city bikes, bastante agradáveis de pedalar e com espaço para pequena bagagem. Elas já vêm com sistema de iluminação, obrigatório em alguns países para quem vai rodar à noite. As mais vendidas atualmente são as mountain bikes, ou MTB para os íntimos. Febre mundial na metade dos anos 80, são próprias para estradas de terra, trilhas em terrenos acidentados, neve e lama. São boas também para uso urbano e com pneus slick são adequadas para o cicloturismo. Hoje, é muito comum terem suspensão dianteira e até mesmo dianteira e traseira, no caso das full suspension.

Para quem ainda está na dúvida sobre a compra, uma enorme mudança no uso das bicicletas em São Paulo veio com o programa Bike Sampa, inaugurado em maio de 2012 como uma alternativa para os paulistanos que desejam substituir o automóvel pelas magrelas. As bicicletas laranjinhas � cam disponíveis aos usuários todos os dias da semana, das 6h às 22h. O ciclista que deseja usar o sistema precisa preencher um formulário na internet e cadastrar o número de um cartão de crédito. A iniciativa prevê até 2014 o compartilhamento de três mil bicicletas disponibilizadas em 300 estações espalhadas em diversas regiões da capital paulista. >

World Bike Tour São PauloOs aniversários da cidade de São Paulo ganharam um novo motivo de

comemoração. Desde 2009, é realizado na data o World Bike Tour. A cidade

é a primeira a receber o evento fora da Europa. Em organização associada

com o Governo do Estado de São Paulo e as Secretarias Estaduais de Es-

porte, Lazer e Juventude e dos Direitos da Pessoa com De� ciência, além

da Prefeitura da Cidade de São Paulo e o Instituto Superar, é renovada a

união de esforços na conscientização dos cidadãos para o incremento da

utilização da bicicleta, prática de mais esporte e na adoção de estilos de

vida mais saudáveis e estimulantes, sem recurso a substâncias nocivas.

Os participantes percorrem cerca de 10 quilômetros por um itinerário

com partida na Ponte Octávio Frias de Oliveira (ponte Estaiada), seguindo

pela Marginal Pinheiros, Praça Arcipreste Anselmo de Oliveira, Ponte Ci-

dade Universitária, Rua Alvarenga e Avenida Afrânio Peixoto, terminando

com a chegada instalada na Avenida Professor Mello Moraes, junto à Por-

taria 14 da USP, também conhecida como velódromo.

55março 2013

Page 56: Revista Habitarte

A bicicleta, por proporcionar uma vida mais saudável e agradável, tornou-se um luxo que quem já descobriu não abre mão.

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Mobilidade Urbana | bike

Page 57: Revista Habitarte

_Bons exemplosEm países como Holanda e Dinamarca,

cerca de 40% dos trajetos urbanos são feitos de bicicleta. No Brasil ainda são só 3%. Contudo, cada pequena melhoria na infraestrutura tem um efeito multiplicador no uso da bicicleta. O potencial é enorme e irreversível.

O uso de bicicletas tem sido incentivado na Holanda desde os anos 1970. Muitos motoristas também são ciclistas (o que signi�ca que eles tratam os ciclistas com grande cuidado), e há leis rígidas estabelecendo que o automóvel é o responsável em acidentes entre um carro e uma bicicleta. Desde então, o governo criou

muitas ciclovias e estabeleceu estacionamentos, regras e ruas especí�cas que foram integradas à infraestrutura das cidades. Como as bicicletas são tão populares na Holanda e o terreno é propício a elas, o país é um lugar perfeito para se explorar de bicicleta.

Outro case de sucesso é Copenhague, capital dinamarquesa e referência mundial do uso de bikes urbanas. Hoje ela é conhecida pela prática generalizada de utilizar a bicicleta como meio de transporte e foi o�cialmente designada a primeira cidade mundial do ciclismo. >

57março 2013

À exemplo dos europeus, já vemos brasileiros que têm a bicicleta como principal meio de locomoção.

Page 58: Revista Habitarte

No ano passado, foi também nomeada “A melhor cidade para os ciclistas” e “A melhor cidade para se viver”. Os habitantes são famosos por causa de sua preferência por este meio de locomoção, um fenômeno que outras cidades do mundo procuram seguir. Esta região é na verdade um paraíso para os usuários de bicicletas, com 390 quilômetros de ciclovias, reservadas somente aos ciclistas.

Por lá, jovens mulheres de saltos altos a caminho de uma festa ou homens de negócios em terno a caminho do trabalho – não importa o tempo nem aonde vão – vão de bicicleta.

Muitas famílias da classe média com � lhos nem sequer têm um carro: utilizam a bicicleta no seu transporte diário para ir trabalhar, para levar as crianças ao jardim de infância etc. De fato, 25% de todas as famílias com crianças têm uma bicicleta de carga. Até os políticos in� uentes e a maioria dos deputados (63%) vão todos os dias de bicicleta para o Parlamento no centro da cidade.

58

Mobilidade Urbana | bike

Em países como Holandae Dinamarca, cerca de 40% dos trajetos urbanos são feitos de bicicleta.dos trajetos urbanos são feitos de bicicleta.dos trajetos urbanos são

Page 59: Revista Habitarte

Bicicletarias por perto do Habitarte:• Bike Visual Bicicletaria | Avenida Santo Amaro, 3744 | Brooklin-SP | 11 5092-6471• Sunny Bikes | Avenida Morumbi, 7884 | Brooklin-SP | 11 5533-5771• Anderson Bicicletas | Avenida Vereador José Diniz, 1200 |

Alto da Boa Vista-SP | 11 5687-2099• Bike Town | Rua Antônio de Macedo Soares, 1578 | Campo Belo-SP | 11 5093-1038• Pedal Power | Rua Baluarte, 672 | Vila Olímpia-SP | 11 3040-4800

Referências de imagens/contato:• Velorbis | 11 9932-0022 | www.velorbis.com• Pashley | 11 9932-0022 | www.pashley.co.uk• Rizoma | 11 9932-0022 | www.rizoma77011.com

Ilumine-se Para poderem ter tempo de reação e desviar de você com segurança,

os motoristas precisam vê-lo. E, à noite, o ciclista se torna ainda mais

invisível. Use luz branca na frente e vermelha atrás, para os motoristas

saberem rapidamente se você está indo ou vindo.

CapaceteA condução segura da bicicleta tem um potencial de protegê-

lo muito maior que o simples uso do capacete, principalmente

se você não pretende fazer manobras arriscadas ou abusar

da velocidade. Mas seu uso é extremamente recomendável,

especialmente para quem está começando, pois ainda não terá o

equilíbrio e a habilidade como fatores naturais, aumentando suas

chances de cair.

Dicas e cuidados para a segurança do ciclista

Na direita, mas nem tantoUsar a faixa da direita é mais seguro por ser a área destinada

aos veículos em menor velocidade. Mas não se posicione muito

no canto, senão os carros tentarão passar na mesma faixa em

que você está, mesmo não havendo espaço para fazer isso em

segurança. Você pode se desequilibrar e cair só com o susto,

sem falar no perigo de um esbarrão.

Sinalize sempreÉ importante que os motoristas possam prever sua trajetória, por

isso sempre sinalize o que pretende fazer com sinais de mão. Peça

passagem, dê passagem, sinalize que o motorista pode passar

quando você decidir esperá-lo, avise quando você for precisar

entrar na frente dele (e espere para ver se ele vai parar mesmo).

Evite as grandes avenidasVias expressas ou avenidas com muito �uxo e pouco espaço só em

último caso. Avenidas com várias pistas costumam ser viáveis, mas

é sempre bom optar por ruas que sigam em paralelo, principalmente

quando você estiver começando a se aventurar no trânsito.

Calçada é para pedestresSe precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de

pedestres, o código de trânsito manda descer da bicicleta, como

os motociclistas (conscientes). Os pedestres que estão de costas

para você podem dar um passo para o lado sem te ver chegando.

Um carro pode sair de dentro de uma garagem de prédio e te

acertar em cheio, ou aparecer na sua frente de um modo que

você não consiga desviar.

LuvasNão são imprescindíveis, mas convém usar, por dois motivos. O

primeiro é que a pele pode �car irritada pelo apoio contínuo na

manopla; o outro é que, se você cair, tentará parar a queda com

a mão, esfolando toda a palma se estiver sem luvas.

Contramão NãoHá várias razões para pedalar na mão correta e todas elas visam

sua segurança. O cuidado com os pedestres, que costumam olhar

só para o lado de onde os carros vêm, é uma delas. Um carro

que vai entrar em uma rua, ou sair de uma garagem ou vaga de

estacionamento, também. Eles não esperam encontrar uma bicicleta

vindo na contramão. Além disso, a velocidade em que você se

aproxima de um carro é muito maior se você estiver na contramão,

por ser a soma das velocidades dos dois veículos. O motorista terá

bem menos tempo para reagir à sua presença e desviar de você.

março 2013 59

Page 60: Revista Habitarte

Pequenos grandes companheirosA relação saudável de homens e animais de estimação só traz benefícios para os dois.

por Vanda Fulaneto

fotosDivulgação

É milenar a relação entre os seres humanos e os animais de estimação. No princípio de tudo, ela começou quando os cachorros, descendentes dos lobos, rodeavam os acampamentos humanos atraídos pelos restos de comida e, então, essa relação tornou-se utilitária. Os cães ajudavam na caça e logo depois começaram a atuar como vigia em espaços abertos. Já os gatos, assim como no clássico infantil Tom & Jerry, foram domesticados para eliminar os ratos.

O primeiro indício concreto de um elo de emoção entre humanos e animais data de 12 mil anos atrás. Foram restos fossilizados de uma mulher abraçada a um filhote de cão encontrados no Oriente Médio que comprovaram isso. De lá para cá, eles se tornaram os “amigos” bichos, e, hoje, mais do que amigos, eles fazem parte integral do núcleo familiar: são considerados filhos, companheiros nos lares que os acolhem e gozam de condição privilegiada. Os vemos até em novelas como “personagens”, aparecendo cobertos de joias. Recentemente, um shopping da capital paulista lançou um concurso de fantasias para os queridos bichanos.

Os serviços médicos disponíveis para esses seres de quatro patas são comparados aos oferecidos para nós; já é possível realizar exames de ressonância magnética, acupuntura, terapia floral, homeopatia e terapia com adestradores especializados. Fora do consultório, existe também empresas especializadas em diversos serviços para nossos pets, como espaço de eventos para festas de aniversário, creches, cemitérios com cerimônia de cremação e enterro, além de SPAs com cardápio de ração, perfumes, roupas e sapatos. Isso explica o crescimento do mercado pet, que movimentou 9 bilhões de reais em 2009, só no Brasil, e tem a expectativa de chegar aos 12,5 bilhões de reais agora em 2013. >

pets | fiéis amigos

60

Page 61: Revista Habitarte
Page 62: Revista Habitarte

Cachorros são programados para viver em matilha e por isso precisam de um líder – é aí que entra a �gura do seu dono. Uma de suas características mais amáveis é que eles não distinguem se o dono é um rei ou um mendigo. O grande cuidado é com o excesso de humanização pelo qual muitos deles estão sentindo na pele (ou pelo), e isso os leva a extrapolarem um pouco. É preciso muito cuidado com exageros, pois a dependência emocional e a comodidade podem resultar em agressividade, tornando a convivência complicada. “Como eles são honestos ao expor seus sentimentos, associam palavras e símbolos e obedecem por meio de recompensa (quase

sempre com comida), �ca fácil controlá-los, mas é preciso �rmeza e tempo”, explica o adestrador de cães Augusto Pedone.

Uma relação saudável entre o homem e seu pet traz benefícios para ambos os lados: o animal, principalmente o cachorro, agrega novos valores às pessoas e pode ajudar a fazer amigos. Quem está só sente sua vida preenchida com a presença de um ser por perto; e, para o animal, se sentir amado faz muito bem. Segundo o famoso fotógrafo Bruce Weber, “As pessoas que amam os animais e fazem eles participarem de suas vidas são pessoas muito especiais.” Não dá para discordar.

62

pets | �éis amigos

Page 63: Revista Habitarte

Serviço:All Pet Shop | Veterinário, banho e tosa, raçõesRua Guaraiúva, 823 | Tel.:11 5505-0343 Fórmula Pet | Veterinário, hotel, creche, passeios com adestradores especializadosRua Nebraska, 103 | Tel.: 11 5533-3642 Macedog | Veterinário, banho e tosa, táxi dog, raçõesRua Nova York, 482 | Tel.: 11 5042-1729

Super-AmigosPesquisas indicam que aumenta a cada dia o

número de pessoas que vivem sozinhas nas grandes

e pequenas cidades e que buscam a presença de

um animal de estimação, como, por exemplo, um

cachorro ou um gato. Ao mesmo tempo, as chances

de animais serem adotados por famílias com �lhos

pequenos são menores. Um animal doméstico

necessita de cuidados e atenção, e a prioridade dos

pais é dar atenção aos �lhos pequenos.

Se você gosta de uma companhia alegre e

brincalhona, cachorros são a melhor opção. Além

de carinho e atenção, os cães requerem cuidados

como: passeios diários, escovação, vacinação,

banhos periódicos, consultas com veterinário,

dentre outros. Além disso, é preciso �car atento à

sua alimentação e hidratação. Reserve um tempinho

para curtir este animal fantástico. A melhor opção

para apartamentos são as raças de pequeno porte

como Yorkshire Terrier, Chihuahua, Bulldog francês,

Shih-Tzu e o Lhasa Apso.

Mais independentes que os cachorros, gatos

não precisam ser levados para passear ou mesmo

de banhos frequentes. Como adoram “arranhar”

coisas, o ideal é que você o mantenha longe

de móveis mais frágeis ou que rasguem com

facilidade. No Brasil, uma das raças mais comuns

em apartamentos e casas é o  Brazilian Shorthair,

principalmente por ser a primeira raça brasileira

reconhecida pela WCF (World Cat Federation). Além

destes, também são ótimas opções o  American

ShortHair, Siamês e o Persa.

Se você não tem tempo para cuidar de cães

ou gatos ou não gosta do barulho que as aves

produzem, os peixes são seus melhores amigos.

Eles dão um toque lindo ao ambiente e dão muito

menos trabalho: basta manter o aquário limpo

e alimentar os peixinhos diariamente. O  peixe

dourado  (também chamado de peixe vermelho ou

Kinguio) é um dos mais comuns, assim como o

Peixe Agulhinha, Paulistinha ou Peixe Betta.

O Brasil é o segundo país no mundo em população de cães e gatos: são 55 milhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação. Só �camos atrás dos Estados Unidos, que somam 80 milhões de gatos e 66 milhões de cachorros.

63março 2013

Page 64: Revista Habitarte

Conveniência e qualidade na prateleira

por Felipe Felizolla

fotosDivulgação

64

conveniência | serviços

Quando nasceu o St. Marche em 2002, os sócios Bernardo Ouro Preto e Victor Leal pouco poderiam

esperar que mudariam a cara do varejo paulistano. Ainda que com planos ambiciosos, tudo que queriam na época era montar a própria empresa, ser feliz no trabalho e conseguir que mais pessoas tivessem um emprego que as realizasse. Assim, deixaram as vidas de executivos de lado, mergulharam em estudos de mercado e se empenharam para oferecer aos seus clientes o melhor hortifrúti, junto com a melhor padaria e o melhor açougue do bairro.

Prestes a inaugurar a 14ª unidade em 2013 e com obras programadas para a loja integrada ao novo empreendimento que Yuny e Stan lançam no Brooklin, a rede hoje é signi�cado de atendimento diferenciado e produtos de altíssimo nível para abastecer a casa de seus clientes a preço de mercado. Os destaques das unidades são a padaria no piso da loja com pães feitos na hora, em frente ao cliente, um hortifrúti com produtos frescos e selecionados, uma linha completa e so�sticada de queijos e frios, açougue com temperos especiais, uma adega com mais de 500 rótulos e uma linha completa de cervejas diferenciadas.

A rede conta com produtos que levam a própria marca como massas, molhos, sorvetes, quiches, saladas e sucos, entre outros 100 itens, além de uma linha de produtos que importa para o Brasil com exclusividade. Dentre eles estão os vinhos chilenos da vinícola Botalcura, os orgânicos vinhos espanhóis da

O grupo St. Marche se programa para

inaugurar uma nova unidade integrada ao

lançamento mais esperado do ano.

Page 65: Revista Habitarte

65março 2013

vinícola Pinuaga ou então os renomados franceses vindos diretamente da região de Bordeaux como o Maucaillou e o Château dês Léotins Rouge. Os espumantes também não �cam para trás com a vinícola Ca’Vittoria e Masottina, que recentemente ganhou o prêmio de melhor espumante de 2012 e 2013 com o Masottina Rive di Ogliano, pela Decanter. Além de vinhos, existem azeites como o chileno Los Pavos, que apresenta uma acidez máxima de 0,3%. >

Perspectiva ilustrada da loja St. Marche

Page 66: Revista Habitarte

66

Recentemente, os sócios anunciaram que irão trazer para o Brasil a rede italiana Eataly, sensação mundial e conhecida pela maioria dos brasileiros pela loja nova-iorquina, além da aquisição do renomado Empório Santa Maria, em 2007. Assim, a oferta de produtos só tende a aumentar e melhorar com a sinergia entre as marcas.

O público do St. Marche é formado por pessoas que valorizam cada minuto do seu tempo. Pessoas que fazem de uma atividade rotineira algo prazeroso, pessoas que gostam de gastronomia e procuram produtos específicos, pessoas que gostam de aproveitar a vida e sabem o que existe de melhor.

“Nosso hortifrúti é abastecido diariamente por nós. A alface que está na loja foi colhida no mesmo dia. Nós não terceirizamos este departamento que consideramos tão importante. Queremos o melhor para nossos clientes”, afirma Claudia Biselli, executiva e porta-voz da rede, que afirma ainda que a equipe está de braços abertos para atender com conveniência e qualidade futuros clientes e moradores do Brooklin e Região.

conveniência | serviços

Page 67: Revista Habitarte

67março 2013

Page 68: Revista Habitarte

O Brooklin é uma das localidades que mais recebeu investimentos privados na última década, e esse boom vai continuar por mais tempo.

Próxima ao Rio Pinheiros, até os anos de 1940 era uma área que abrigava indústrias de médio a grande porte. Em 1941, com a instalação da Sociedade Hípica Paulista, importante instituição desse esporte no país, tornou-se residencial e passou a concentrar muitas casas e sobrados. Já nos anos 80, passou por um processo de revitalização da prefeitura de São Paulo e do governo estadual, e com essa melhoria houve um grande boom imobiliário do setor para o comércio de alto padrão residencial e comercial.

A década de 2000 presenciou a inauguração da Estação Berrini da CPTM com a Linha Esmeralda e a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, hoje um dos mais modernos e famosos cartões-postais de São Paulo. Sua principal via, a Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, possui mais de 100 edifícios comerciais entre empresas multinacionais, hotéis de luxo, centrais de canais de televisão, consulados e o Centro Empresarial Nações Unidas.

O CENU, como é conhecido, é um complexo comercial onde se encontram alguns dos maiores edifícios do país, além do luxuoso Hotel Hilton de São Paulo, e possui uma ligação subterrânea com o World Trade Center de São Paulo, que abriga o também internacional Sheraton Hotel e outro complexo empresarial de enorme porte. Nesse megacomplexo, está localizado o shopping D&D, que junto com o Shopping Morumbi, o Shopping Market Place, o Shopping Vila Olímpia e o recém-inaugurado JK Iguatemi completam o circuito o�cial das compras do novo coração �nanceiro da cidade.

Brooklin: a cada dia melhor

por Vanda Fulaneto

fotosDivulgação

operação urbana | localização

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Page 69: Revista Habitarte

Vista aérea do Brooklin

Page 70: Revista Habitarte

Extensão da Berrini, a Avenida Dr. Chucri Zaidan também não para de se desenvolver. Serão 653.000 m² de escritórios no local até 2016, para coroar a região como o principal polo comercial de alto padrão da cidade. Com uma oferta de escritórios 57% maior do que a da Avenida Paulista e 25% superior a da Avenida Faria Lima, a prefeitura, atenta ao desenvolvimento da região, tem planos de expandir a via, tanto em comprimento quanto em largura de algumas áreas.

_Transporte de Qualidade e CiclofaixaEsperada para 2014, a nova Linha 17-Ouro será

composta por um monotrilho, que ligará o bairro do Morumbi à Rodovia dos Imigrantes. Segundo o secretário de transportes de São Paulo, Jurandir Fernandes, esta linha atenderá a uma demanda de até 15.000 passageiros por hora, e fará a ligação entre o Brooklin e o Aeroporto de Congonhas, com viagens de apenas 12 minutos. Outra vantagem da linha é sua conexão com a Linha Lilás, já em obras, que ligará Santo Amaro à Chácara Klabin, transformando o bairro – de�nitivamente – em zona central da cidade.

As obras do monotrilho que ligará a Rodovia dos Imigrantes ao Morumbi mostra a velocidade com que a área está se transformando e desenvolvendo.

PAU

LO B

RE

NTA

operação urbana | localização

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Page 71: Revista Habitarte

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*Projetos previstos pela iniciativa/órgãos públicos sem qualquer relação com o empreendimento. Fontes: SPUrbanismo e www.metro.sp.gov.br

07 Ligação da Av. Chucri Zaidan com a Av. João Dias*

08 Ponte sobre o Rio Pinheiros – Parque Burle Max*

09 Túnel da Rua José Guerra*

10 Prolongamento da Av. Chucri Zaidan*

11 Ponte Estaiada

12 Av. Eng. Luiz Carlos Berrini

13 Av. das Nações Unidas

14 Av. dos Bandeirantes

15 Futuro túnel da Marginal Pinheiros até a Av. Cidade Jardim*

16 Av. Juscelino Kubitschek x Av. Faria Lima

17 Av. Hélio Pellegrino x Av. Santo Amaro

18 Prolongamento da Av. Washington Luís*

19 Ponte elevada Av. Pedro Bueno x Av. Água Espraiada

20 Aeroporto de Congonhas

21 Ligação subterrânea Av. Jorn. Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes*

01 Terminal Jabaquara

02 Futura Linha Ouro Metrô*

03 Futura Estação Metrô Água Espraiada – Linha Ouro* com Linha Lilás

04 Futura ampliação da Linha Lilás do Metrô

05 Estação Berrini – Linha Esmeralda CPTM

06 Linha Esmeralda CPTM

27 Jóquei Clube

28 Parque do Povo

29 Parque do Ibirapuera

30 Ciclofaixa

31 Hípica Paulista

32 Parque Linear do Chuvisco

22 MorumbiShopping e Shopping Market Place

23 Shopping Cidade Jardim

24 Shopping JK Iguatemi

25 Shopping Vila Olímpia

26 Shopping Ibirapuera

TRANSPORTE

FÁCIL ACESSO

PARQUES

SHOPPINGS

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04

Painel Mapa-390x350-habitarte-13Mar13.indd 1 3/13/13 4:57 PM

Page 72: Revista Habitarte

De 1997 até 2016, foram previstas a entrega de 94 estações, com o grande destaque de 55 delas na Zona Sul, sendo que 40 já foram inauguradas. Além dos meios coletivos de transporte melhorarem, o trânsito do Brooklin conta com uma outra grande vantagem: o Rodoanel Viário de São Paulo. Com os trechos Sul e Oeste já em funcionamento, interligando o interior de São Paulo à Baixada Santista, o �uxo de veículos de grande porte diminuiu bastante e colaborou para aumentar a velocidade média das grandes vias da região.

Com o trânsito melhor, sobra a vontade de aproveitar o bairro. A área conta com a ciclovia da Avenida Jornalista Roberto Marinho, sempre muito utilizada aos domingos e feriados, não importa a hora. Chamada de “trecho três” da Ciclofaixa de Lazer, ela começa no Parque do Povo, segue pela Avenida Chedid Jafet e Rua Funchal até desembocar na Avenida Luis Carlos Berrini e na Avenida Jornalista Roberto Marinho. No futuro, deve ainda chegar ao Parque Clube do Chuvisco, espaço dedicado ao esporte e lazer no Campo Belo, cujo projeto já está em estudo pelo governo. Outro projeto em estudo é a subterranização dos �os de eletricidade, que passarão por baixo das calçadas a serem revitalizadas e ampliadas.

O CENU, coração do novo polo de negócios da capital.

operação urbana | localização

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Page 73: Revista Habitarte

_A cara dos bons negócios de São Paulo

A ponte Octavio Frias de Oliveira, a Ponte Estaiada, cartão-postal da cidade que começou a ser construída em 2005, durante a gestão da prefeita Marta Suplicy, e foi entregue em 2008, com Gilberto Kassab na prefeitura, tem estilo contemporâneo, imitando uma harpa. Seus 138 metros de altura são iluminados por um dos mais modernos projetos de iluminação do mundo, variando entre azul, vermelho e verde. Conhecida apenas como ‘Estaiada’, é formada por duas pistas em curvas independentes de 60 graus que cruzam

o Rio Pinheiros, projetadas pelo arquiteto paulista João Valente Filho (1949-2011). Seu custo de R$ 184 milhões e mais R$ 40 milhões para a sinalização viária é explicado pelos cabos de sustentação feitos em aço inoxidável e revestidos com polietileno para proteger o aço contra a corrosão de raios do sol. Sua singularidade se dá por ser a única ponte estaiada do mundo com duas pistas conectadas a um mesmo mastro, transmitindo para o mundo a imponência e design vanguardista da metrópole paulistana.

73março 2013

Page 74: Revista Habitarte

E de repente, sem caravelas ou espelhinhos,

fomos redescobertos pelo mundo. Bilhões de

olhos curiosos se voltaram para o bom e novo

Brasil. Continuamos diferentes, mas deixa-

mos de ser exóticos. Temos Brazilian Soul e

Brazilian Style. Misturamos referências como

um chef mistura temperos. Afi nal de contas,

não temos um estilo, temos todos. O brasi-

leiro novo tem orgulho renovado. E mesmo

estando mais atento e sofi sticado, não deixou

de ser brasileiro. Não deixou de valorizar a

arte de conviver. E para atender esse brasi-

leiro, nasce Habitarte. Uma coleção contem-

porânea do que produzimos de melhor em

design, paisagismo e arquitetura. A combina-

ção perfeita da arte de viver e conviver.

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A convivência perfeita entre arquitetura,arte, design e paisagismo.

Rua Nova York x Rua Michiganwww.novoestilodevivereconviver.com.br

Page 75: Revista Habitarte

75março 2013

Page 76: Revista Habitarte

Hípica PaulistaPonte Estaiada Av. Roberto MarinhoFutura Linha Ouro (monotrilho)

Av. Eng. Luís Carlos Berrini

O coração do Brooklinvai ganhar uma alma brasileira.

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Page 77: Revista Habitarte

Hípica PaulistaPonte Estaiada Av. Roberto MarinhoFutura Linha Ouro (monotrilho)

Av. Eng. Luís Carlos Berrini

Imagem aérea da região

Em uma quadra com 20 mil m2 será lançado,em três etapas, o Habitarte.

77março 2013

Page 78: Revista Habitarte

Arquitetura contemporâneapara brasileiros modernos.

Page 79: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada da fachada do Habitarte Verde

Page 80: Revista Habitarte

A perfeita harmonia entre vocêe o melhor do Brooklin

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Page 81: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada do detalhe da fachada do Habitarte Verde

81março 2013

Page 82: Revista Habitarte

Escultura urbana dos Irmãos Campana no Habitarte para ser apreciada por toda cidade.

Page 83: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada da escultura urbana dos Irmãos Campana

Page 84: Revista Habitarte

Calçada com metragem acima dos padrões, convivendo com uma surpreendente praça de 10 metros de largura projetada pelo paisagista do Instituto Inhotim.

Page 85: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada da praça e calçada de mais de 4 metros de largura

Page 86: Revista Habitarte

nº de pavimentos:

Terreno:

Projeto de decoração:

Paisagismo:

Projetos Arquitetônicos:

Incorporação: Stan Desenvolvimento Imobiliário | Yuny Incorporadora

21 pavimentos (térreo + 20 pavto. tipo + pavto. lazer.)

Afl alo & Gasperini Arquitetos

Luiz Carlos Orsini | Yapó

João Armentano

4.232 m2

Lazer na cobertura:

Apartamentos:

41 m2 | 237 unidades | 1 vaga

61 m2 | 80 unidades | 1 vaga

81 m2 | 74 unidades | 2 vagas

salão de festas

fi tness

piscina coberta climatizada com raia de 25 m

brinquedoteca

espaço gastronômico

sala de massagem

sauna seca

solarium

total de unidades: 391

FICHA TÉCNICA - 1ª Fase

Programa Carbon Control neutralizando a emissão CO2 durante o processo construtivo

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Page 87: Revista Habitarte

Hall social do pavimento térreo com pé-direito duplo

Perspectiva ilustrada do Hall Social do Térreo

Page 88: Revista Habitarte

Festas e jantares tendo a cidade como cenário

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Page 89: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada do Salão de Festas

89março 2013

Page 90: Revista Habitarte

3

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2

Implantação do térreo

01 Acesso de veículos ao Condomínio

02 Acesso de pedestres ao Condomínio

03 Acesso de serviço à Torre

04 Acesso social à Torre

05 Home office

06 Hall social

07 Recepção

08 Escultura

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Page 91: Revista Habitarte

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05 Home office

06 Hall social

07 Recepção

08 Escultura

09 Acesso de pedestres à loja

10 Acesso de veículos à loja

11 Loja

12 Saída de veículos da loja

13 Hall Serviços

Rua Nova York

Rua

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91março 2013

Page 92: Revista Habitarte

Implantação da área de lazer

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Rua

Mic

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Page 93: Revista Habitarte

01 Lounge / Hall social

02 Salão de Festas

03 Copa

04 WCs

05 Fitness

06 Sala de Massagem

07 Brinquedoteca

08 Espaço Gastronômico

09 Piscina Coberta Climatizada com Raia de 25m

10 Solarium

11 Sauna Seca

12 Terraço

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Rua Nova York

Rua

Fló

rid

a

93março 2013

1

Page 94: Revista Habitarte

Enquanto você cuida da sua forma na cobertura, a cidade corre lá embaixo.

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Page 95: Revista Habitarte

Salão de Festas

Fitness

Piscina coberta

climatizada com raia

de 25 m

Brinquedoteca

Espaço gastronômico

Sala de Massagem

Sauna seca

Solarium

95março 2013

Perspectiva ilustrada da piscina coberta climatizada com raia de 25m

Page 96: Revista Habitarte

Qualidade de vida e saúde farão parte do seu dia dia

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Page 97: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada do Fitness

97março 2013

Page 98: Revista Habitarte

Recepção bilíngue 24h.Equipe de segurança 24h.Concierge bilíngue para agendamento de reservas em restaurantes e eventosda cidade assim como agendamento para serviços terceirizados.TV Sky grátis por 1 ano**.Coleta programada e seletiva de lixo.Serviço de manobrista para condôminos.Internet banda larga sem fi o: acesso à internetem toda a área social do empreendimento.

HABITARTE SERVIÇOS

››››››

››››››››

ALL INCLUSIVE*

AUTOMAÇÃO:›› Fechadura com acionamento eletrônico.

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Page 99: Revista Habitarte

PAY-PER-USE*

›› Arrumação básica do apartamento;›› Serviço de lavanderia, tinturaria, passadoria, sapataria e costura;›› Entrega de jornais e revistas, nacionais ou internacionais;›› Manutenção e reparos gerais no apartamento;›› Massagens relaxantes e terapêuticas aplicadas por profi ssionais;›› Instrutores esportivos para a prática de esportes como natação, hidroginástica,

ginástica de diversas modalidades, personal trainer na academia e piscina;›› Agendamento para serviços terceirizados, como babás, serviço de motoristas, etc.;›› Serviços de manicure, pedicure e podologia;›› Recreação infantil para festas e outras ocasiões;›› Bicicletário: com foco no tema sustentabilidade, haverá bicicletas para uso

comum dos condôminos, com sistema de retirada controlado por chave-cartão;›› Traslado: um carro do tipo “utilitário” fi cará à disposição dos condôminos

e poderá obedecer a uma grade de horários fi xada pelos condôminos paradeslocamento até shoppings, metrô, parques etc.

*Serviços sujeitos a agendamento prévio e operacional em sistema de convênio, estes serviços deverão seguir as regras a serem defi nidas pelo condomínio de utilização a ser instalado em conjunto com a administradora, sem qualquer responsabilidade da incorporadora /vendedora. O detalhamento dos serviços, equipamentos e acabamentos quer farão parte deste empreendimento consta no memorial descritivo.

99março 2013

Page 100: Revista Habitarte

tipo81m2

Apto.

2 SUÍTES | LAVABO | 2 VAGAS

›› terraço integrado com sala de estar/jantar

›› previsão de ar-condicionado nas suítes

›› guarda-corpo de vidro e alumínio

›› terraço na suíte master

›› porta balcão nas suítes

100

Page 101: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada da planta tipo de 81 m2

Os móveis, objetos de decoração, revestimento de piso e paredes são sugestões de decoração, não fazendo parte integrante do contrato e do Memorial Descritivo. O detalhamento dos serviços, equipamentos e acabamentos que farão parte deste empreendimento constará no Memorial Descritivo, na convenção de condomínio e no compromisso de compra e venda. Plantas com medidas livres entre as paredes sujeitas a alterações em decorrência dos acabamentos a serem utilizados. Projeto executivo em desenvolvimento, podendo sofrer alterações durante as compatibilizações técnicas. Em alguns ambientes poderão existir sancas e/ou forros de gesso para passagem de instalações e vigas aparentes como elementos estruturais.

101março 2013

Page 102: Revista Habitarte

tipo61m2

Apto.

2 DORMS. (1 SUÍTE) | 1 VAGA

›› terraço integrado com ambientes internos

›› previsão de ar condicionado na suíte e dormitório

›› guarda-corpo de vidro e alumínio

›› porta balcão na suíte e dormitórios

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Page 103: Revista Habitarte

Perspectiva ilustrada da planta tipo de 61 m2

Os móveis, objetos de decoração, revestimento de piso e paredes são sugestões de decoração, não fazendo parte integrante do contrato e do Memorial Descritivo. O detalhamento dos serviços, equipamentos e acabamentos que farão parte deste empreendimento constará no Memorial Descritivo, na convenção de condomínio e no compromisso de compra e venda. Plantas com medidas livres entre as paredes sujeitas a alterações em decorrência dos acabamentos a serem utilizados. Projeto executivo em desenvolvimento, podendo sofrer alterações durante as compatibilizações técnicas. Em alguns ambientes poderão existir sancas e/ou forros de gesso para passagem de instalações e vigas aparentes como elementos estruturais.

103março 2013

Page 104: Revista Habitarte

tipo41m2

Apto.

STUDIO | 1 VAGA

›› terraço com piso elevado

›› previsão de ar condicionado na suíte integrada

›› guarda-corpo de vidro e alumínio

104

Page 105: Revista Habitarte

Os móveis, objetos de decoração, revestimento de piso e paredes são sugestões de decoração, não fazendo parte integrante do contrato e do Memorial Descritivo. O detalhamento dos serviços, equipamentos e acabamentos que farão parte deste empreendimento constará no Memorial Descritivo, na convenção de condomínio e no compromisso de compra e venda. Plantas com medidas livres entre as paredes sujeitas a alterações em decorrência dos acabamentos a serem utilizados. Projeto executivo em desenvolvimento, podendo sofrer alterações durante as compatibilizações técnicas. Em alguns ambientes poderão existir sancas e/ou forros de gesso para passagem de instalações e vigas aparentes como elementos estruturais.

Perspectiva ilustrada da planta tipo de 41 m2

105março 2013

Page 106: Revista Habitarte

Para a Stan, m² é muito mais que uma simples medida.

A Stan atua na gestão, desenvolvimento e incorporação de empreendimentos comerciais e residenciais. Nossos projetos

se destacam por uma característica marcante, uma solução jamais imaginada ou uma localização privilegiada. Foi assim

com os Lofts São Paulo e Grand Loft, quando trouxemos para o Brasil esse moderno conceito de moradia; com o Arte

Arquitetura, onde seus moradores convivem com obras de arte; com o Edifício 360º, premiado internacionalmente e o

FL4300, novo ícone na Avenida Faria Lima. Também fomos a primeira incorporadora do Brasil a medir e compensar a

emissão de gases que causam o efeito estufa em nossos empreendimentos. Nossa missão é entender as necessidades

de cada cliente e desenvolver produtos únicos e inovadores.

Números que nos orgulham:

Há 70 anos defi nindo o skyline de São Paulo

Mais de 100 empreendimentos lançados

Mais de 2 milhões de metros quadrados construídos que

são referência e destaque na cidade de São Paulo

Stan. Nosso cartão de visitas é virar cartão-postal.

“Quando você pensa na sua casa, você pensa na sua família.

Nós consideramos qualquer interferência ou mudança no seu estilo de viver algo muito sério, pois envolve as pessoas

mais importantes da sua vida. Nossos projetos são resultado dessa forma de pensar e fazer. Quando desenhamos

um projeto, o fazemos como se cada um de nós fosse viver ali com nossas famílias; não oferecemos ao mercado um

produto que não compraríamos para nós mesmos. Materiais, processos, ideias e pessoas. É disto que estamos falando.

É com isto que fazemos produtos únicos, feitos em escala de forma absolutamente artesanal.

Por que fazemos assim?

Para que todos os dias nossos clientes saiam de suas casas para trabalhar, estudar, conhecer ou viajar e passem o

tempo todo esperando a hora de voltar para suas casas plenos, felizes e satisfeitos.

Como tem que ser. E como nós, da Yuny, gostamos de fazer.”

Números que nos orgulham:

Há 16 anos realizando projetos de vida.

Mais de 60 empreendimentos lançados e comercializados.

Mais de 2 milhões de metros quadrados construídos e em construção.

Mais de 15 bilhões em Valor Geral de Vendas.

Rua Nova York x Rua Michigan | Brooklin

Tel.: 3522 6600

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Page 107: Revista Habitarte

w w w . l o p e s . c o m . b rCRECI/SP nº J-19585

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INTERMEDIAÇÃO: INCORPORAÇÃO:

Yuny Stan Projeto Imobiliário I S.A. CNPJ: 11.939.724/0001-11. Alvará de Aprovação de Edifi cação nova sob nº 2013/02509-00, processo nº 2011-0232545-3, expedido pela Municipalidade de São Paulo – SP, em 28/1/13. Memorial de Incorporação registrado no 15º Ofi cial de Registro de Imóveis de São Paulo sob o R. 02/M. 216.044, em 1/3/13. Vegetação em fase adulta. O paisagismo será entregue conforme projeto e Memorial Descritivo. O detalhamento dos serviços, equipamentos e acabamentos que farão parte desse empreendimento constará no Memorial Descritivo. Projeto executivo em desenvolvimento, podendo sofrer alterações durante as compatibilizações técnicas. *Alguns serviços pay-per-use só poderão ser implantados com uma adesão mínima de unidades do condomínio. Serviços sujeitos a agendamento prévio e operacional. Esses serviços deverão seguir as regras defi nidas na convenção de condomínio e geridas pela administradora contratada, sem qualquer responsabilidade da incorporadora/vendedora. **O morador deverá solicitar, diretamente e formalmente para a SKY, a instalação e ativação de seu Produto SKY, na respectiva unidade, dentro de um período não superior a 12 (doze) meses decorridos da entrega das chaves do empreendimento. O período de isenção terá seu início considerado a partir da data de instalação e ativação do Produto SKY na unidade. O benefício atinge somente a unidade e não pode ser transferido a outro imóvel. O pacote de canais será defi nido conforme exclusivo e único critério da Sky, sem a interfe-rência da Yuny Stan Projeto Imobiliário I Ltda., quando da solicitação formal feita pelo morador. O detalhamento de serviços, equipamentos e acabamentos da TV por assinatura que fará parte deste empreendimento será informado por telefone no momento da habilitação. Pacote de canais sujeito a alteração e a disponibilidade. Material preliminar sujeito a alteração sem aviso prévio. LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. – Creci: J-19.585. Impresso em março de 2013.

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A convivência perfeita entre arquitetura, arte, design e paisagismo.

Designer: Jacqueline TerpinsFotógrafo: Andrés Otero

Corallo © Edra

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CONTEÚDO Irmãos Campana | João Armentano | Aflalo & Gasperini | Luiz Carlos Orsini | Nelson Motta | INHOTIM | GASTRONOMIA |

Um novo estilo de viver. E conviver.

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