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Marietta Gaio FUNDAÇÃO em Revista Pequenos gestos fazem toda diferença. Conheça o trabalho da Fundação Marietta Gaio que traz em sua mensagem de amor a importância da solidariedade. Semeando amor

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Page 1: Revista Fundação Marietta Gaio

Marietta GaioFUNDAÇÃO

em Revista

Pequenos gestos fazem toda diferença. Conheça o trabalho da Fundação Marietta Gaio que traz em

sua mensagem de amor a importância da solidariedade.

Semeando amor

Page 2: Revista Fundação Marietta Gaio

2Fundação Marietta Gaio

Editorial

Fundação Marietta Gaio

PresidenteNair Blanco Carrera

DiretoraMaria Célia Bittencourt Cruz

Diretoria ExecutivaGilson da Silva PereiraArtur Ferreira da SilvaKleber Calheiros CruzMaria Izabel MoreiraMarília Crespo Lopes

Conselho Deliberativo Ângela Maria Costa MoreiraAntônio Carlos GaioArtur Ferreira da SilvaCláudio BlumCléa de BarrosElizabeth Gomes de CastroEunice Esmeralda Frias da SilveiraExpedito Henrique AndradeGilson da Silva PereiraHércules Corrêa TorresIza Corrêa TorresJúlio Boechat BorgesKleber Calheiros CruzLuxia Alves CardosoMárcia da Conceição dos SantosMaria Izabel MoreiraSuely Barbosa

Rua 19 de Outubro, 54 • BonsucessoCEP: 21040-110 • Rio de Janeiro • RJ

Expediente

Coordenação EditorialEvlen Bispo

TextosJessica Silva da Gama Roberta Cardoso

ColaboraçãoArthur Ferreira da Silva

Projeto e Produção EditorialJessica Silva da Gama Roberta Cardoso

FotografiaJessica Silva da Gama Roberta Cardoso

Marietta GaioFUNDAÇÃO

Senhor Jesus!Rogando-te permissão para reverenciar o apostolado de nossos

queridos amigos Manoel Jorge Gaio e Marietta Navarro Gaio e de todos aqueles companheiros outros que se lhes erigiram em colaboradores no levantamento da benemérita FUNDAÇÃO, cuja nova sede hoje se inau-gura, antes de tudo, nós te agradecemos as oportunidades de trabalho das quais nos enriqueces a existência.

Senhor!Esta é casa de paz e amor que nos concedeste ao trabalho na seara

do bem. Auxilia-nos a compreender-te os desígnios dentro dela. Nos momentos dificeis, faz-nos entender que em teu infinito amor, todos os problemas encontram a solução necessária à segurança e à tran-quilidade de todos. Aqui nos reunimos com as dificuldades e empeços trazidos por nós mesmos, das lutas que remanescem de outras vidas, especialmente daquelas em que ainda ignorávamos a excelência de teus ensinos. Ampara-nos a fim de que venha-mos a dissolver na luz do trabalho quaisquer sombras que, por ventura venham à tona de nossas atividades e pensamentos, tentando separar-nos uns dos outros.

Nas horas em que a ventania das provas venha a rugir, em tormo de nós, por acréscimo de misericórdia, torna-nos mais unidos, na certeza de que a nossa união em ti, com esquecimento de nossos impulsos pes-soais, é a essência da força de nossas próprias realizações.

Induz-nos a reconhecer que os nossos irmãos mais necessitados que nós mesmos são aqui os hóspedes de tua Infinita Bondade, compa-nheiros enviados por ti, para que aprendamos junto deles, a receber-te e a servir como nos ensinaste.

Senhor Jesus, nós te agradecemos o lar da fé viva que nos concedes aqui neste pouso de amor, à luz do teu Evangelho de Redenção e ro-gando para que nos auxilies a cumprir os programas de serviço aos nos-sos semelhantes que nos confias, louvamos o teu Infinito Amor, agora e para sempre.

Bezzera de MenezesMédium: Francisco Cândido Xavier

Esta foi a prece-mensagem que nosso Benfeitor Bezerra de Menez-es, pela psicografia do nosso amado Chico Xavier, ditou há quase trinta anos atrás - em 1970 - quando da inauguração da sede em Bonsucesso. Reverenciando, além de nossos queridos fundadores, o sempre amigo e hoje benfeitor Jorge Manoel Gaio, por todo exemplo e oportunidades diversas que nos deu, enquanto esteve entre nós.

Obrigado à todos esses, que do outro lado da vida, continuam pre-sentes, nos assistindo e nos renovando o animo para mais servirmos na causa de nosso Mestre Jesus.

Page 3: Revista Fundação Marietta Gaio

3 Fundação Marietta Gaio

Nossas Histórias

“Afluindo uma grande multidão, e vindo ter com ele gente de todas

as cidades, disse- lhes Jesus, por semelhança: Saiu o que semeia, a semear a sua se-

mente. E, ao semeá-la, uma parte caiu jun-to ao caminho, foi pisada e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre pedregulho, onde não havia muita terra; nasceu de-pressa; mas, logo que saiu o sol, entrou a queimar-se, e, como não tinha raiz, secou.

Outra caiu entre espinhos, e logo os espi-nhos que nasceram com ela a afogaram.

Outra, finalmente, caiu em boa ter-ra, vingou, cresceu, e alguns grãos deram fruto a trinta, outros a sessenta, e outros a cento por um.

Dito isto, começou a dizer em alta voz: O que tem ouvidos de ouvir, ouça.

Então os seus discípulos lhe pergunta-ram que queria dizer essa parábola, e ele, explicando-a, lhes respondeu:

A semente é a palavra de Deus. A que cai à beira do caminho, são

aqueles que a ouvem; mas, depois, vem o mau e tira a palavra de seus corações, para que não suceda que, crendo, sejam salvos.

A que cai no pedregulho, significa os que recebem com gosto a palavra, quando a ouvem; mas, não tendo raízes, em so-brevindo a tribulação e a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam e voltam atrás.

Quanto a que caiu entre espinhos, são os que ouvem a palavra; mas, os cuidados deste mundo, a ilusão das riquezas e as outras pai-xões, a que dão entrada, afogam a palavra, e assim fica infrutuosa.

Mas a que caiu em boa terra, são os que, ouvindo a palavra com coração reto e bom, a. retêm e dão fruto com perseveran-ça.” (Mat. 13:1-23; Mar. 4:1-20; Luc. 8:4-15).

Nesta interessante parábola, Jesus retrata magistralmente o feitio moral de cada um daqueles aos quais o Evangelho é anunciado.

Conforme a sua má ou boa vontade na aceitação da palavra de Deus, e a ma-neira como procedem após tê-la ouvido, os homens podem ser classificados como “beira de caminho”, “pedregal”, “espinheiro” ou “terra boa.”

A primeira classificação refere-se aos indiferentes, isto é, aos indivíduos ainda

imaturos, não preparados para tal seme-adura, indivíduos que se expressam mais pelo estômago e pelo sexo e cujos cora-ções se mostram insensíveis a qualquer apelo de ordem mais elevada.

A segunda diz respeito a uma classe de pessoas de entusiasmo fácil, que, ao se lhes falar do Evangelho, aceitam-no pron-tamente, com júbilo; mas, não encontran-do, dentro de si mesmas, forças suficientes para vencerem o comodismo, os vícios arraigados, os maus desejos, etc., sentem-se incapazes de empreender a reforma de seus hábitos, a melhora de seus sentimen-tos, e, se acontece surgirem incompreen-sões e dificuldades por causa da. doutrina, então esfriam de uma vez, voltando, pres-to, ao ramerrão de vida que levavam.

Os da terceira espécie são aqueles que, embora já tenham tido “notícias” dos ensinamentos evangélicos, e os admirem, e os louvem até, sentem-se, todavia, de-masiadamente presoa às coisas materiais, que consideram mais importantes que a formação de uma consciência espiritual. O medo do futuro, a luta pela conquista de garantias pessoais, vantagens e luxuosida-des, sufocam, no nascedouro, os sentimen-tos altruísticos ou qualquer movimento de alma que implique a renúncia aos seus queridos tesouros terrestres.

Os definidos por último personificam os adeptos sinceros, nos quais as lições do Mestre Divino encontram magníficas con-dições de receptividade. Abraçam o ideal cristão de corpo e alma, e se esforçam no sentido de pô-lo em prática. Embora so-fram tropeços e fracassem algumas vezes, perseveram, animosos, resultando de seu trabalho abençoados frutos de beneme-rência e de amor ao próximo.

“Quem tenha ouvidos de ouvir, ouça.A semente é a palavra de Deus. A que

cai à beira do caminho, são aqueles que a ouvem; mas, depois, vem o mau e tira a pa-lavra de seus corações, para que não suce-da que, crendo, sejam salvos. A que cai no pedregulho, significa os que recebem com gosto a palavra, quando a ouvem; mas, não tendo raízes, em sobrevindo a tribulação e a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam e voltam atrás.

Quanto a que caiu entre espinhos, são

os que ouvem a palavra; mas, os cuidados deste mundo, a ilusão das riquezas e as ou-tras paixões, a que dão entrada, afogam a palavra, e assim fica infrutuosa. Mas a que caiu em boa terra, são os que, ouvindo a palavra com coração reto e bom, a. retêm e dão fruto com perseverança.” (Mat. 13:1-23; Mar. 4:1-20; Luc. 8:4-15) Nesta interessante parábola, Jesus retrata magistralmente o feitio moral de cada um daqueles aos quais o Evangelho é anunciado. Conforme a sua má ou boa vontade na aceitação da palavra de Deus, e a maneira como procedem após tê-la ouvido, os homens podem ser classifi-cados como “beira de caminho”, “pedregal”, “espinheiro” ou “terra boa.”

A primeira classificação refere-se aos indiferentes, isto é, aos indivíduos ainda imaturos, não preparados para tal seme-adura, indivíduos que se expressam mais pelo estômago e pelo sexo e cujos cora-ções se mostram insensíveis a qualquer apelo de ordem mais elevada.

A segunda diz respeito a uma classe de pessoas de entusiasmo fácil, que, ao se lhes falar do Evangelho, aceitam-no pron-tamente, com júbilo; mas, não encontran-do, dentro de si mesmas, forças suficientes para vencerem o comodismo, os vícios arraigados, os maus desejos, etc., sentem-se incapazes de empreender a reforma de seus hábitos, a melhora de seus sentimen-tos, e, se acontece surgirem incompreen-sões e dificuldades por causa da. doutrina, então esfriam de uma vez, voltando, pres-to, ao ramerrão de vida que levavam.

Os da terceira espécie são aqueles que, embora já tenham tido “notícias” dos ensinamentos evangélicos, e os admirem, e os louvem até, sentem-se, todavia, de-masiadamente presoa às coisas materiais, que consideram mais importantes que a formação de uma consciência espiritual. O medo do futuro, a luta pela conquista de garantias pessoais, vantagens e luxuosida-des, sufocam, no nascedouro, os sentimen-tos altruísticos ou qualquer movimento de alma que implique a renúncia aos seus queridos tesouros terrestres.

Os definidos por último personificam os adeptos sinceros, nos quais as lições do Mestre Divino encontram magníficas con-dições de receptividade. Abraçam o ideal cristão de corpo e alma, e se esforçam no sentido de pô-lo em prática. Embora so-fram tropeços e fracassem algumas vezes, perseveram, animosos, resultando de seu trabalho abençoados frutos de beneme-rência e de amor ao próximo.

“Quem tenha ouvidos de ouvir, ouça.”

O semeadorRODOLFO CALLIGARIS

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Fundação Marietta Gaio

Lar da Vovó

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Descanso e sossego é o que oferece o Lar da Vovó, um

dos serviços mais importantes realizados pela Fundação, para aquelas que já passaram por muita coisa nessa vida e agora merecem todo carinho.

O dia no Lar da Vovó começa bem cedo: às seis da manhã as sen-horas já estão de pé para tomar o café, mas como algumas não têm condições de levantar, a refeição é quem vai até elas. Para cuidar da turma, uma equipe de seis pessoas, na qual quatro são cuidadoras e, duas, cozinheiras. Maria Olinda Gonçalves, que trabalha no local há 13 anos, é uma das responsáveis do local. “Essa é a casa delas, fazemos de tudo para que tenham uma vida tranquila e feliz”, diz.

No lar, as idosas recebem toda a assistência necessária para uma vida tranquila. Há médicos que vão toda semana checar a saúde das vovós, e os remédios necessários são todos pagos pela Fundação.

Além disso, elas ainda participam de oficina de costura. “Em todas as datas comemorativas e aniversários nós faze-mos uma bonita festa e, uma vez por semana, um grupo vem dar aulas de canto e dança a elas, to-das se divertem muito”, conta Maria Olinda.

A senhora Ana Maria, de 86 anos, é uma das vovós do Lar. Viúva e sem filhos, ela chegou há 11 anos no lugar. Na época estava passando por ne-cessidades e com proble-mas de saúde quando, in-dicada por amigos, pediu a ajuda da Fundação.

“Cheguei aqui com a intenção de ficar por pouco tempo, mas as coisas foram mudando, a vida pas-sando e estou até hoje”, lembra. Como hobby Ana Maria costura e cuida das plantas da casa. “É a minha

distração, só eu que mecho nas plan-tas”, diz confessando ser ciumenta.

Quem visita o local perce-be que não se trata de um asilo qualquer. O Lar da Vovó é uma grande família para todas as sen-horas que moram lá, com todos os seus problemas e dificuldades, mas que são sempre superados com muito amor e solidariedade.

Um lugar ideal para descansar

Foto: Jessica Silva da Gama

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5 Fundação Marietta Gaio

Creche Tia Nair

U ma segunda casa. É assim que a professora Viviane Matos

descreve a Creche Tia Nair ao ser questionada sobre o que o lugar representa na vida das crianças que passam o dia na Fundação Marietta Gaio. O espaço foi criado com o ob-jetivo de auxiliar mães solteiras que precisam trabalhar e não tem com quem deixar os filhos, nem condi-ções de pagar pelo serviço.

Na creche, crianças de 1 a 4 anos recebem toda a assistência neces-sária para o seu desenvolvimento. De segunda a sexta, no horário de 8h às 17h, eles são ocupados por uma série de atividades, que in-cluem aulas educativas, alimenta-ção e brincadeiras, tudo oferecido gratuitamente.

E para cuidar dos pequenos,

duas professoras se revezam, cada qual com uma auxiliar, divididas em duas turmas. A primeira com os menores, até 2 anos e meio, e a se-gunda com os mais velhos, de até 4 anos. Para a mãe de Vitor, Monique de Oliveira, que há 3 anos utiliza o

“Eu posso trabalhar

tranquila, pois sei que eles

cuidam muito bem das crianças “

Monique de Oliveira,mãe do Vitor,

de 3 anos e meio

Aqui eles aprendem e se divertem

serviço da creche Tia Nair, é um alí-vio saber que o filho está sendo bem cuidado. “Eu posso trabalhar tran-quila, pois sei que eles cuidam mui-to bem das nossas crianças”, conta.

Já Ademilde dos Santos, mãe da Isadora, de 3 anos, diz que a creche contribui muito para o desenvolvi-mento da filha. “Ela está super in-dependente, quer se vestir sozinha, nem deixa mais que eu penteie os cabelos dela”, diz orgulhosa.

Foto

: Rob

erta

Car

doso

Foto: Roberta Cardoso

Page 6: Revista Fundação Marietta Gaio

6Fundação Marietta Gaio

Cuidando da Saúde

Em busca de saúde e qualidade de vida

Cuidar da saúde da comu-nidade é uma das preo-

cupações da Fundação Marietta Gaio. Por isso, o atendimento médico especializado na institui-ção é oferecido gratuitamente a todos os assistenciados. Todas as quintas-feiras a Pediatra e In-fectologista, Gisele Bittencourt, realiza consulta às crianças ca-dastradas na Fundação. Durante uma entrevista a médica alertou sobre os principais problemas dos pacientes e o que fazer para preveni-los. Confira como foi:

Quais os principais problemas patológicos das mães e crianças assistidas pela Fundação?

Gisele Bittencourt: As pes-soas que realizam as consultas são muito pobres, que passam necessi-dades, a maioria das crianças che-gam desnutridas e com sarnas ou feridas no corpo, que chamamos de impertigo.

O que leva as crianças a pegar essas doenças?

G.B.: Muitas moram em lugares sem saneamento básico, perto de valas. Acabam tendo contato com muitas bactérias por não terem uma higiene adequada.

E a desnutrição?G.B.: Vemos muitas crianças

desnutridas porque as mães não as alimentam com leite materno. Preferem comprar o leite, e por não terem condições, compram os mais baratos. É difícil de entender,

porque o leite materno é o melhor e não custa nada para elas.

Qual a diferença da criança que toma o leite materno e a que não toma?

G.B.: A diferença é nítida. O de-senvolvimento da criança é melhor, vemos as crianças de 3 anos que sempre se alimentaram com leite materno, elas são mais espertas, com aparência saudável. Quando vão para a escola têm mais facili-dade para aprender.

O que a Fundação faz para com-bater a desnutrição?

G.B.: As mães cadastradas re-cebem uma cesta básica de 15 em 15 dias. Podemos perceber uma mãe que chega com o filho aqui pela primeira vez, à medida que ela

vai recebendo. os alimentos e cuidando da alimenta-ção, a criança passa a ter uma aparência muito mais saudável.

Quando a criança chega aqui com uma doença mais grave, como é tratada?

G.B.: A grande maioria nós te-mos como diagnosticar o problema aqui. Temos uma farmácia em que as mães pegam o remédio de graça. Quando uma criança tem um prob-lema mais sério, encaminho para um hospital especializado. As mães sempre conseguem atendimento por causa da minha indicação.

A desnutrição é um problema que ocorre quando o organismo se en-contra carente de nutrientes essenciais para seu funcionamento, normal-mente é causada por fatores associados à pobreza e à má alimentação. Estima-se que, no planeta, 174 milhões de crianças menores de cinco anos têm desnutrição indicada pelo baixo peso, para a idade, e 230 milhões, pela baixa estatura, para a idade. Cerca de 55% das mortes infantis em países em desenvolvimento estão associadas à desnutrição. Porém esse um mal que pode ser evitado, sendo combatido por meio de ações sociais e clínicos.

A conscientização da mãe com relação à importância do leite materno é fundamental. Pois, o alimento produzido pelo corpo da mulher contém todos os nutrientes necessários para o crescimento da criança. Até os 6 meses de vida, o leite materno deve ser uti-lizado como único alimento do bebê, esse período pode ser deci-sivo para a qualidade de vida da criança. Depois disso, a mãe pode inserir outros alimentos, mas precisa continuar alimentando até os 2 anos ou mais.

Combate à Desnutrição Infantil

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7 Fundação Marietta Gaio

Cantinho Musical

Quem canta, seus males espanta

As letras musicais levam os seres a refletir sobre a vida

e transmitem sentimentos de auto-ajuda e otimismo. É com esse pen-samento que o Coral Assistencial Alda Caminha trabalha em prol da comunidade e dos necessitados. O grupo, que no dia 2 de outubro completou 11 anos, tem, aproxi-madamente, 20 participantes entre 40 e 80 anos, atualmente sob a co-ordenação de Suely Barbosa, de 65.

O trabalho é movido pelo amor e pela força de vontade dos alunos, já que ninguém tem conhecimento profissional de música. “Nosso tem-po é pouco, por isso não utilizamos partituras, os alunos aprendem so-mente as letras e melodias”, explica Suely, que é pianista. Durante os ensaios a professora grava a melo-dia e passa a letra aos alunos.

Ao longo das aulas Suelly per-cebe as aptidões de cada um, dessa foram eles criam sua própria linguagem para o aprendizado. “Nosso objetivo é simplesmente assistencial. Queremos estudar a música no ambiente espiritual, cri-armos laços de amizade e solidari-edade”, conta.

Para auxiliar a turma, ela tem o apoio de quatro colaboradores: três professores de música e um cantor.

A coordenadora faz questão de lembrar que o apoio da Fundação é essencial para o sucesso do pro-jeto. “A diretoria oferece todo o ma-terial que precisamos, ainda temos um diretor que, mesmo não sendo formado em música, faz parte do Coral, 30% de nossas letras foram compostas por ele”, revela.

Os resultados são exibidos se-manalmente na Fundação, nas tar-des de sexta e sábado à noite, meia hora antes das reuniões públicas,

são minutos destinados para a preparação espiritual. “Criamos um ambiente de reflexão, com músicas espíritas, que passam mensagens otimistas”, explica.

Quem assiste às apresentações percebe que dentro do grupo não existe nenhuma técnica, mas há o empenho e dedicação de todos para que o resultado final tenha qualidade e que as músicas toca-das possam chegar aos corações daqueles que a escutam.

Para cantar...

A UM ANJO PROCLAMOU O PRIMEIRO NATALA UNS POBRES PASTORES AO PÉ DE BELÉMLÁ NOS CAMPOS A GUARDAR OS REBANHOS DE DEUSNUMA NOITE BEM FRIA E ESCURA TAMBÉM

NATAL! NATAL! NATAL! NATAL!É NOS CHEGADO UM REI DIVINAL

É DE SÚBITO NO CÉU LINDA ESTRELA SURGIUNO ORIENTE BILHOU COM ESTRANHO FULGORE A TERRA RECEBEU ESTA LUZ QUE CAIUMUITAS NOITES AINDA EM EXÍMIO EPLENDOR

TENDO VISTO A CLARA LUZ DESSA ESTRADA SEM PARDO ORIENTE ALGUNS MAGOS A FORAM SEGUIRÀ PROCURA DE UM REI QUE DEVIA CHEGARAOS JUDEUS, E ANTIGAS PROMESSAS CUMPRIR

{ REFRÃO

{ REFRÃO

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Page 8: Revista Fundação Marietta Gaio

Atividades e serviços assistenciais oferecidos pela Fundação Marietta Gaio

Reuniões Públicas (Palestra Espírita)• Quarta-feira – Horário: 20:00 h• Sexta-feira – Horário: 15:00 h• Sábado – Horário: 16:00 h

A Escola de Evangelização • Sábado – Horário: 16:00 h

Atendimento Ambulatorial Gratuito• Segunda-feira• Terça-feira• Quinta-feira• Horário: 09:00 às 16:00 h

Psicologia Infantil• Quarta-feira - Horário: 09:00 às 16:00 h

Fonoaudiologia• Segunda-feira - Horário: 09:00 às 16:00 h

Curso de Gestantes• Sexta-feira - Horário: 14:00 às 15:00 h

Distribuição de Cesta Básica• Quarta-feira - Horário: 09:00 h

Rua 19 de Outubro, 54 • Bonsucesso • CEP: 21040-110 • Rio de Janeiro • RJTel.: 2560-3783