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FOLHA LANÇA MAIOR PORTAL DE

NOTÍCIAS DO ESCOM MÉDIA DE 1 MILHÃO DE PÁGINAS VISUALIZADAS

E 400 MIL LEITORES ÚNICOS, A FOLHA DA UM PASSA IMPORTANTE RUMO AO FUTURO

COMÉRCIO EM QUEDA

CIDADE

As mudanças no trânsito prejudicaram os comerciantes

do Centro de Cachoeiro

FOLHA VISITA BAIRRO AMARELO

BAIRROS

Moradores do bairro Amarelo relatam suas

di� culdades com mobilidade

R$1,5012 de Outubro de 2013 - nº 39 folhadoes.com

FOLHA, 12 de Outubro de 201302 >

> 03 12 de Outubro de 2013 FOLHA


As mudanças no trânsito de Cacho-eiro de Itapemirim--ES, pela enésima vez, mas sem

eficiência ou eficácia, não trou-xeram transtornos apenas para os pedestres e motoristas. Já criticadas pela revista Folha do ES, pela falta de planejamento e coordenação de uma equipe especializada em engenharia de tráfego, as “mexidas” da adminis-tração Carlos Casteglione (PT) se tornaram motivo de revolta geral.

Agora, os lojistas do centro da cidade fazem coro com o res-tante da população. As vendas, na região, caíram sensivelmente e às vésperas das campanhas de Natal e Ano Novo, o motivo de preocupação só aumenta. Com o centro esvaziado por um siste-ma burro de mão única, que não ajuda em nada a fluir o trânsito, o consumidor também anda escasso pelo principal corredor comercial cachoeirense.

Nesta edição, o leitor vai

editorial

conferir a opinião dos comercian-tes de vários segmentos que não poupam críticas sobre as modifi-cações.

E de Cachoeiro sai mais um atleta campeão. Dessa vez é Ber-nardo Malta de Palma, 18 anos, que vai representar o Espírito Santo em competição internacio-nal. Ele se prepara para o cam-peonato mundial de Jiu-Jitsu que acontece na Califórnia, Estados Unidos. Talento, o jovem já de-monstrou com as conquistas no ES e em vários torneios pelo país. Uma mais uma fera do tatame que se revela.

Na série S.O.S Bairros, o

Amarelo, mais precisamente a rua Jerônimo Ribeiro, está abando-nado pelos serviços de Limpeza Urbana e Postura da prefeitura. Calçadas quebradas, servindo de estacionamento, lixo espalhado e nada de solução. Os bairros da periferia de Cachoeiro andam as-sim: descartados pelo poder públi-co municipal. Aliás, nas várias reportagens produzidas por esta revista, a situação não se mostra diferente em outras comunidades cachoeirenses. Cada qual com suas mazelas e abandono.

A Página Azul traz entrevista da ex-senadora Marina Silva que, sem conseguir o restrito da Rede de Sustentabilidade, se abrigou no Partido Socialista. Ela detalha os próximos passos, agora em “terras” socialistas.

Os artigos de opinião, as colunas sociais e de moda com-pletam a 39ª edição desta publi-cação que nasceu com o mesmo ideal do jornal impresso que durou 15 anos, e continua agora online. Boa semana.

“Cada qual com suas mazelas e

abandono

Diretor ExecutivoJackson Rangel Vieira

([email protected])

Conselho ExecutivoJackson Rangel Vieira

Marcos Tristão

Conselho EditorialAilton Weller

Jackson Rangel Vieira

ColunistasPedro Valls Feu RosaJulio Carlos Amorim

Francisca ParisWilson Márcio Depes

Design GráficoTamires Santos

PeriodicidadeSemanal

Litoral SulFernando Guimarães

Tiragem6.000

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colunistasPedro Valls feu rosa

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ailton wellerjackson rangel

fernando guimarães

cleben garciawilson márcio dePes

marcos tristão

15 33 34geral esporte capa

Pedestres sofrem com as calçadas

atleta de cachoeiro no mundial ade Jiu-Jitsu

trânsito esvazia comércio no centro


» SObre matéria “SexO e drOgaS em caSa demOli-da de cachOeirO” Comentários :

• Anderson Zequini Ia começar a ser demolida hoje, mas, a máquina que-brou. Fomos começar a tirar as telhas e as janelas, mas, tinha uns 10 noias. Se ligas-sem pra 190 eles iam sair, mas, os rapazes que iam quebrar ficaram com medo da policia ir embora e eles voltarem e acontecer algo. Mas, essa semana a maqui-na vai demolir.

• Arnobio Marques Mar-tins Oliveira assassinou o por-tuga em kkkkkkkkk !!.

• Bruno Martins e os as-saltos andam ocorrendo pela redondeza.

» SObre a matéria “hOmem mOrre apóS tOmbar car-reta na br 101” Comentários :

• Junior Gomes toda sema-na tem acidente nessa área, tra-balho lá perto e vejo sempre isso.

• Fernando Andreza Pires Tantos acidentes acontecem ali e as autoridades não tomam provi-dencia.

» SObre matéria “manicure vive amOr cOm ex-mendigO viciadO em crack” Comentários :

• Fabiana Tavares de Lima ainda vale apena acreditar na hu-manidade parabéns.

• Ana Ruth Ramos Eu não sou mais jovem mais quero ter uma historia de um verdadeiro amor. Com certeza vale a pana acreditar nas pessoas parabéns querida que sua felicidade dure td sua vida.

• Matildes Satola Linda his-tória. Leia!

#opiniãoAssuntos mais comentados

*Entrevista: Marcus Viniciu presidente nacional OAB

*Festival de frutos do mar em Anchieta (ES)

*Itapemirim (ES) ganha escola té[email protected]


ailton [email protected]

as exceções são parte da vida

A maleta da ZYL-9

O mês de junho de 1976, pre-núncio de festa em

Cachoeiro de Itapemi-rim, corria lento, seco e, pela manhã, branco pela névoa, também chama-da de “cerração”. Numa daquelas manhãs acabei “convocado” pelo “velho” Idalécio Carone para uma missão que outros fun-cionários da extinta Rá-dio Cachoeiro AM – ZYL-9 fizeram questão em declinar. Para isso, sim-plesmente “vazaram na braquiária”, como se diz em gíria. Fiquei sem ter como dizer não.

Quem visitar a Casa de Cultura Roberto Carlos poderá conferir de perto vários objetos que, num determinado momento, fi-zeram parte do dia a dia da mítica emissora que formou, além de profis-sionais, vários homens de bem. As exceções são par-te da vida. Num cantinho, onde seria um dos quar-tos da família Braga, exis-te uma pequena “maleta de som” que era a respon-sável pela transmissão de jogos e eventos via tele-fone. Aparelho de tantas histórias e “causos” qua-se inacreditáveis. E esse é um deles.

O “seu” Idalécio pisa-va fundo no acelerador do seu Ford Galaxy que mais parecia uma barca-

Salmos, 4:3 - Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele // Marina Silva dificultando alianças de Renato Casagran-de no Estado / O governador que manter a base petista, mas há resistência / Eleições 2014 prometendo muitos desdobramentos / Tribunal de Contas fazendo “varredu-ra” nas contas da Câmara de Vereadores de Cachoeiro-ES / Final de semana de muita festa na 35ª edição da Festa da Polenta, em Venda Nova do Imigrante / Bairros da pe-riferia de Cachoeiro entregues ao “Deus dará” / Adminis-tração Casteglione (PT) cada vez mais no buraco / O pior prefeito que o município já conheceu em toda a sua his-tória / Osmar Ribeiro Rosa, do Grupo Beneficente Princesa do Sul, preparando evento para comemorar as três dé-cadas da entidade benefi-cente / Lions Clube ajudando a quem precisa / Muita gente deixando a desejar, e sem ne-cessidade / É incrível / Centro da cidade às moscas e comer-ciantes reclamando da queda nas vendas / Tudo pelas mu-danças irracionais no trânsito cachoeirense / Camilo Cola (PMDB) convidando a presi-dente Dilma para vir ao ES / O ex-prefeito Roberto Valadão lendo a revista Folha do ES na varanda de sua casa, na rua 25 de março / Abandonou de vez a política e se diz decepcio-nado com muita gente / O ex--deputado estadual José Tasso se desfiliou do PMDB, onde estava desde 2011, para fa-zer parte dos quadros do PRP / Filipenses, 4:6 - Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conheci-das, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.

ça e a pressa tinha uma ra-zão: transmitir um discurso do senador Dirceu Cardoso direto do Colégio de Muqui. Eleito para o Congresso em 1974, o parlamentar era co-nhecido pela defesa da edu-cação, assim como foi João Calmon.

Em tempos de 140 ca-racteres, preciso de sínte-se. Chegamos, instalamos a maleta no telefone cedido por um vizinho, testamos a linha. Tudo bem. Apenas um detalhe: entusiasmado com o amigo senador, Idalécio aproximou a maleta para junto à mesa onde Cardoso discursava inflamado e o su-porte da linha foi arrancado. No calor do evento, ninguém percebeu.

Resultado: 40 minutos de uma transmissão “ao vivo” que nunca aconteceu.

“Para isso, simplesmente “vazaram na braquiária”,

como se diz em gíria


“ “A exigênciA PoPulAr voltA-se PArA A cobrAnçA PelA PrestAção de serviços de quAlidAde”. Presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves sobre volta dos protestos

sinopsePolítica

Candidato ao Governo?

Esporte

Justiça virtual

Se confirmar sua participação na disputa, o senador Magno Malta (PR) vai enfrentar o palan-que de reeleição do governador Renato Casagrande e pode, tam-bém, disputar com o palanque que vem sendo costurado pelo PMDB, com o senador Ricardo Ferraço e o ex-governador Paulo Hartung, que tem Malta como desafeto político.

CidAde

O Compete ES mais uma vez oportunizou um atleta a competir fora do Estado e le-vantar a bandeira capixaba. Desta vez, Bárbara Nepomuce-

O processo de virtuali-zação do Judiciário pelo Tri-bunal de Justiça do Espírito Santo chega a Cachoeiro de Itapemirim-ES, no Fórum Horta de Araújo, a partir de 29 deste mês. Outras 30 co-marcas capixabas também serão integradas ao processo conforme ficou definido pelos coordenadores do projeto.

LitOrAL

Frutos do Mar

Hoje (13) é o último dia da 16ª edição Festival Capixaba de Frutos do Mar , em Iriri, município de Anchieta-ES. O evento começou na última sexta--feira (11) e transformou o balneário na capital capixaba da gastronomia. A estrutura preparada para receber o evento gastronômico também merece destaque. Com 2.500 metros quadrados, a área próxima ao cal-çadão da Praia da Costa Azul é a maior de toda a história do Festival.

no foi a São Paulo e conquistou a medalha de ouro no Mundial Wako de Kickboxing. A capixa-ba de 23 anos derrotou a cro-ata Ana Bajic na luta decisiva.


MARINA SILVA – EX-SENADORA

entrevista

a ex-senadora Marina silva, apesar das garantias de aliados do

PsB e da Rede, não confirma que será candidata a vice-pre-sidente na chapa encabeçada pelo governador de Pernam-buco e presidente do partido socialista, Eduardo campos. Ela, em coletiva à imprensa, disse que a aliança é “progra-mática”.

a questão eleitoral ape-nas deverá ser tratada no ano que vem. “neste momento, eu achava que tinha de marcar posi-ção. uma candidatura que eu acha-va que poderia se comprometer com esses ideais e essas propostas poderia ser a dele (Eduardo cam-pos), então a Rede gostaria de fazer uma aliança”, garante.

Marina afirmou que a união com campos não foi uma vingança contra o Pt e os governistas, mas o que ela definiu como um ato de legítima defesa da esperança. “acre-dito que é possível fazer um reali-nhamento histórico”, disse.

- A união ao PSB possa ser in-terpretada como um abandono do sonho pelo pragmatismo?

- não! acho que nunca vi nada mais absurdo do que isso. alguém que tem 20% poderia ir para outro partido e fazer uma candidatura, em nome de um projeto político se propor a adensar uma candidatura já posta. É preciso um esforço muito grande para chamar isso de prag-matismo. Eu chamo de desprendi-mento. nos recolher na nossa posi-ção de vítimas era, sem sombra de dúvida, a posição mais confortável. Mas, para mim, seria imperdoável.

- E ser candidata por ou-tra legenda?

ir para uma candidatura, mesmo sendo pelo PPs, por mais que nos esforçássemos para mostrar que nos foi cassa-do pelos cartórios o direito de ser um partido legal, deman-daria um esforço muito grande para provar que não somos ape-nas um grupo de eleitoreiros.

- A senhora vai ser vice do Eduardo?

não. Estou deixando claro que houve desprendimento de não ir para um partido onde eu seria a candidata.

- E como está a questão de a senhora ser vice?

o Eduardo tem a candida-tura dele, está posta e nós não conversamos sobre isso. con-versamos sobre a relação entre dois partidos que queriam fazer essa interação.

- Então é possível uma can-didatura a presidente como cabeça de chapa do PSB?

- nós não discutimos isso. o

Eduardo é candidato, eu não poderia chegar e dizer: “olha, Eduardo, os cartórios atra-saram, eu me esforcei para “dedéu”, mas não deu certo. agora dá licença, que eu vou ser candidata”. talvez neste momento, nessa história de que os anões se destruiriam na autofagia, talvez seja o contrário, os anões tenham se juntado na perspectiva de construir o Brasil.

- Como foi o processo de migração para o PSB?É um mecanismo de filiação

democrática transitória, histórica dos partidos de esquerda. Eu me filiei e algumas pessoas que vão ser candidatas estão se filiando. Mas nós não somos militantes do PsB. nós somos membros da Rede.

- Esse foi um plano B?Estavam postas duas opões.

se eu me resignasse, como parte da militância da Rede achava, eu ia apanhar. seria um ato de imatu-ridade e iríamos pagar um preço por isso. ao mesmo tempo, assu-mir um outro partido seria pagar o preço de ouvir: “Viu, é igual a todo mundo”, é eleitoralismo puro. ia sangrar na coxia.

- Quanto do seu capital po-lítico poderá migrar para esse projeto político de coligação?

Voto não se transfere. Eu acho uma falta de respeito tratar o elei-tor como se fosse uma proprieda-de das lideranças e dos partidos. Você tem que passar por um pro-cesso de convencimento. cabe a ele (Eduardo) e seus aliados apro-fundar essa aproximação progra-mática com a Rede.


“Há uma ligação orgânica entre trabalho e conhecimento

Francisca Paris

Os dilemas que vivemos atualmente

A Escola do trabalhogerais, para os limites desse texto, em uma época em que se discutia a formação das classes trabalhadoras, Gra-msci defendeu, em sua vi-são de “escola unitária”, um ensino que não estivesse li-mitado às técnicas e instru-ções operacionais, mas uma educação humanista para todos: culta, aberta, atenta às individualidades – e aí, sim, capaz de emancipar o ser humano e transformar sua realidade. Afinal, em sua visão, há uma ligação orgâ-nica entre trabalho e conhe-cimento.

Essa lição vale ainda hoje, em tempos de compe-titividade cada vez mais acir-rada, em que a educação é o principal pré-requisito para a inserção dos cidadãos no mundo do trabalho.

Os dilemas que vivemos atualmente, em nosso pla-neta, mostram que discutir a relação entre trabalho e a educação não é estabelecer uma ligação direta da esco-la básica com as demandas profissionais – até porque podemos estar formando jovens para profissões que logo deixarão de existir, para

tecnologias em transição, para modelos de negócio em crise. Vi-vemos um tempo que não cabem repetições de modelos do passa-do. O mundo exige flexibilidade, invenção, diversidade.

Por isso, nossas instituições de ensino precisam, cada vez mais, dedicar-se a educar pesso-as completas, sensíveis, com um repertório cultural consistente e aberto, capazes de olhar critica-mente a sociedade e ativamente transformá-la. Essa é a educa-ção para o trabalho da qual o mundo do século XXI definitiva-mente necessita.

*A autora é pedagoga

Na trajetória da educação bra-sileira – que reflete, como não poderia dei-

xar de ser, a história de nossa sociedade – a educação para o trabalho ficou marcada por alguns estigmas. Entre eles, a ideia predominante em boa parte do século passado de que o ensino profissionalizante de-veria ser voltado para os filhos das classes operárias, enquan-to a escola regular teria o papel de formar médicos, engenhei-ros e profissionais liberais.

Embora esse discurso soe hoje antiquado, naturalmente, é fácil notar que muitas indefi-nições restaram. Em pleno sé-culo XXI, educação e trabalho não convivem com tranquili-dade em nossas escolas. Não é preciso entrar na discussão sobre escolas técnicas e edu-cação profissionalizante para encontrar exemplos. Há pers-pectivas mais globais e muito contemporâneas para enten-der essa questão.

Devemos voltar, por exem-plo, à escola unitária de Anto-nio Gramsci, pensador italia-no nascido em 1891, mas de grande atualidade. Em linhas


João Batista Herkenhoff

Os colegas da magistratura acolheram a inovação

Diretas na Justiça

A opção por eleições diretas para a esco-lha dos presidentes dos tribunais (esta-duais e federais) está

sendo discutida em todo o país. A publicação deste artigo está em-parelhada com o debate que se trava neste momento. Se aprova-da a ideia, todos os juízes votariam na próxima escolha do presiden-te, vice-presidente e corregedor geral que comandariam a nau da Justiça do Espírito Santo, que é o Estado onde resido. Nas demais unidades federativas, o mesmo ritual democrático seria celebrado. O tema foi inspirado pela Associa-ção dos Magistrados Brasileiros, que está desenvolvendo campa-nha nacional neste sentido.

É empolgante a dinâmica do tempo. Às vezes os avanços pre-tendidos levam decênios para que se tornem realidade.

Em primeiro de outubro de 1967 – há quase meio século, por-tanto – defendemos esta tese na Segunda Conferência dos Juízes de Direito do meu Estado. Os cole-gas da magistratura acolheram a inovação. Os anais registram este fato, que foi também noticiado pelo Diário da Justiça.

A eleição dos presidentes e demais dirigentes dos tribunais foi até agora entendida como questão “interna corporis”, ou seja, questão que deve ser discu-tida e decidida no interior da cor-poração judicial.

Contradizendo essa postura de descabido resguardo do espa-ço forense, agiganta-se, na opinião pública, a consciência de que a Justiça é um direito, e não um fa-vor. A leitura da seção de cartas dos leitores, o mais democrático

espaço dos jornais, revela ao observa-dor atento esse clamor.

Nesse contexto histórico, é ina-ceitável, tanto manter panelinhas eleitorais para escolher os dirigentes da Justiça, quanto erguer muros que vedam o acesso do povo ao território judicante. Não se concebe, por exem-plo, que continuem sendo realizadas sessões secretas nas cortes de Justi-ça, salvo para salvaguardar a intimi-dade pessoal e familiar.

A ditadura das cúpulas, ao que pa-rece, está prestes a ruir.

No Congresso Nacional duas emendas estão pretendendo insti-tuir eleição direta nos tribunais: PEC 15/2012, no Senado, subscrita por Vital do Rêgo; PEC 187/2012, na Câ-mara dos Deputados, proposta por Wellington Fagundes.

Essa mudança de padrões é alta-mente positiva. Os ventos que estão soprando na direção de uma faxina geral na vida pública brasileira, estão soprando também no sentido de de-mocratizar a Justiça, desnudar a deusa Têmis que, de deusa, só tem o nome. Aliás por qual motivo a Justiça deve ser ser remetida para a secreta jurisdição da Mitologia? Não prefere o povo uma Justiça humana, acessível, dialogante, de olhos abertos para vivenciar as do-res das partes, juízes e juízas com as vestes dos mortais e não escondidos atrás de solenes togas?

*O autor é juiz de Direito aposentado

POLítiCASem ônusTramita na Assem-bleia Legislativa o Pro-jeto de Lei 296/2013, que dispõe sobre a li-beração do pagamen-to de emolumentos (taxas), em reconheci-mento e assinaturas, para as entidades es-portivas consideradas de utilidade pública. A medida visa alterar a Lei 8.875/2008, que trata do assunto. O projeto é de autoria do deputado Doutor Hércules (PMDB).

POLítiCATasso no PRPO ex-deputado esta-dual José Tasso se desfiliou do PMDB, onde estava desde 2011, para fazer par-te dos quadros do PRP. A mudança, se-gundo ele, tem influ-ência direta da possi-bilidade em disputar as eleições do próxi-mo ano em condições equilibradas diante dos demais concor-rentes. Atualmente, o seu novo partido faz parte da base aliada do governo de Renato Casagrande (PSB).


artigoPedro Valls Feu RosaAos aleijadosdo Iraque

Você já ouviu falar de HamzaHame-ed? Trata-se de um aleijado. Ele perdeu a perna direita e um dedo da mão esquerda durante um bom-bardeio aéreo. Hameed não estava

em armas – ele simplesmente passava por um mercado popular de Bagdá.

Este não foi um caso isolado. Há poucos dias li um chocante relatório divulgado pela Agência Reuters dando conta de que o número de iraquia-nos aleijados já beira a casa dos 3 milhões, al-guma coisa em torno de 10% da população.

Segundo consta, ape-nas um quarto desses aleijados consegue pró-teses que suavizem suas vidas, pois a falta de ma-teriais é aguda. Tão agu-da como a miséria deles, condenados a viver com uma ajuda mensal equi-valente a cerca de R$ 68.

Enquanto isso, se-gundo dados divulga-dos pelo serviço IraqBodyCount, já passa de 100 mil o número de civis iraquianos que per-deram a vida desde 2003, vítimas de violência. Há também o sofrimento das crianças. Segun-do consta, a desnutrição infantil já ultrapassou os índices do Burundi, do Uganda e até do Haiti – basta dizer que se estima em 70% o total de escolas que sequer água potável têm.

Enquanto isso, em 2003, o jornal francês Le Monde noticiava que uma única empresa norte--americana foi agraciada com contratos no valor total de US$ 600 milhões, envolvendo desde ex-ploração de petróleo até obras de reconstrução. Esta não foi uma notícia isolada: no dia 12 de março do ano seguinte o jornal Cape Cod Times denunciou que “muitas das empresas que rece-beram contratos no valor de US$ 130 milhões ao longo desta semana para realizar obras no Iraque tem fortes conexões em Washington”.

No ano de 2007, essas obras de reconstru-

ção foram assim descritas pelo sério jornal The New York Times: “Inspetores descobriram que em uma amostra de oito projetos que os Esta-dos Unidos declararam sucesso sete não fun-cionavam. Os Estados Unidos haviam admitido anteriormente, às vezes sob pressão de inspeto-res federais, que alguns dos projetos de recons-trução haviam sido abandonados, atrasados ou pessimamente executados. As inspeções abran-geram do norte ao sul do Iraque, e cobriram pro-jetos tão variados como uma maternidade, aloja-mentos para as forças iraquianas e uma estação de força para o aeroporto de Bagdá.

Em 2008, o mesmo jornal divulgou que “gi-gantes petrolíferas ocidentais estão em fase final de acertos com o Iraque para voltarem a

explorar as reservas pe-trolíferas do país sob con-tratos firmados sem con-corrência”.

Curiosamente, na mesma data em que li estes textos tive acesso a uma outra notícia, publi-cada pelo jornal USA To-day, dando conta de que os rifles utilizados pelas tropas norte-americanas têm gravados neles ver-sículos da Bíblia. Em um

deles a reportagem localizou uma referência a João 8:12: “Eu sou a luz do mundo: aquele que me seguir não andará na escuridão, mas terá a luz da vida”.

Diante deste quadro, tenho que nunca foram tão acertadas as palavras de EugèneIonesco: “Em nome da religião, constroem-se piras. Em nome das ideologias, pessoas são torturadas e mortas. Em nome da justiça, são injustiçadas. Em nome do amor a um país ou uma raça, ou-tros países e raças são desprezados, discrimina-dos ou massacrados. Em nome da igualdade e da fraternidade, praticam-se a perseguição e o ódio. Não há nada em comum entre os meios e os fins. Os meios vão muito mais longe que os fins. Na verdade, religião e ideologia são apenas álibis para esses meios”.

*O autor é desembargador, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo


Em vez do PT ter três adversários, agora só tem dois. O tão desejado anseio de mudanças manifestado pelas ruas do Brasil, contra cor-rupção e serviços públicos de péssima quali-dade, pode ficar comprometido com o stadus quo do Partido dos Trabalhadores, no coman-do há 12 anos do País.

Não conheço o artífice desse imbróglio po-lítico, mas se desejava facilitar o caminho da reeleição da Dilma foi muito feliz. E se a ma-temática era para subtrair dos petistas, houve grande equívoco. Inclusive quanto a realimento de forças, funcionou como a bolsa de valores em tempo de desconfiança.

É verdade que na linha proporcional em todo o País, o PT, PSB e PMDB serão os maiores bene-ficiados. Diria que o PSDB, conside-rando positivo o desempenho do Aécio Neves, os tucanos também projetarão suas bancadas.

O senador de Minas Gerais será o maior prejudi-cado. Já com can-didatura insossa, em decorrência da falta da proximida-de popular – como reclama sempre o

intelectual Fernando Henrique -, ainda enfrenta o mau humor dos correligionários de São Paulo.

Analisar que não foi tão ruim para o PT não significa que a fatura está quitada pe-los petistas. Erros pontuais e a prisão dos “mensaleiros” antes das eleições, além do Gigante voltar à acordar, pode, sim , serem ingredientes determinantes para inverter a essência deste artigo.

artigoJackson [email protected]

Para o PT, dos males o menor

O mercado político estava frio. Agora está morno. A união da sustentável Marina Silva com o socialista Eduardo Campos, para as eleições majoritárias

foi o menor mal poderia acontecer ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Agora, o cenário fica mais ou menos assim: PT e PMDB com seus aliados menores versus PSB e PSDB em condições simila-res, porém sem a ofensiva da má-quina sob o con-trole dos petis-tas. A vantagem, respeito, mesmo sendo contra, por hora fica com a possível reeleição da Presidenta.

Dilma Rous-sef e o companhei-ro Lula temiam maior fraciona-mento do espaço político, com qua-tro candidaturas, a vista das previ-sões certa - se assim fossem - do segundo tur-no. A implosão da Rede da Marina a levou para o melhor caminho para os adversários, ninho socialista.

Em segundo lugar com mais de 20% em todos os apontamentos das pesquisas, a evan-gélica Marina Silva, além de fracassar em pro-duzir movimento diferente entre os iguais, foi logo anunciando aceitar ser vice do governa-dor de Pernambuco, que figurava em última colocação. *Jackson Rangel Vieira é jornalista e advogado


*Wilson Márcio Depes é advogado e jornalista

artigoWilson Márcio Depes

Ciloca, um personagem de ontem

Ciloca, por muito tempo, foi meu personagem. Eu o admi-rava por várias horas, olhan-do para o Rio Itapemirim. De r e -

pente, Ciloca le-vanta a cabeça e os braços, pró-ximo de alguma pedra, e aparece uma grande lagos-ta. Ele dominava o rio e todas suas entranhas. Seria – e sempre foi – um personagem de meu livro de Fo-tocrônicas. Mas, até que um dia, ao esboçar um perfil dele, deparei-me com uma crônica de Newton Braga. A crônica se inti-tula: “Conversa de pescador de água doce”. Aí, bem, aí, não tive como es-crever mais nada. Mas ainda estou bolando uma ma-neira de pedir a Newton a crônica emprestada para homenagear meu personagem... digamos... implacável.

Disse Newton sobre Ciloca: “ No ramo de letras o nome é bissexto. Ciloca será, assim, um pescador bissexto. Roda dele é de galista, apostador de futebol, jo-

gador de carta, coisas assim. De longe em longe tira um dia, mete um calção, vai pra dentro do rio. E o curioso é que não vai como dile-tante se distrair. Faz tudo com ra-pidez e eficiência, como tarefa. Às vezes é de tarrafa. Ninguém abre como ele uma tarrafa tão grande.

Vai dando os lance, num lado ou noutro do rio, que atravessa a nado, com aquele peso todo da chumbada. Ou então é lagosta que

ele vai buscar, en-comenda de algum amigo, quase sem-pre. Leva o arame grosso, de metro e pouco, com um anzolão chumba-do na ponta. Vai de pedra em pedra do rio, cutucando nas locas, que ele já sabe os pontos certos. Nem é o caso de dizer que Ciloca vai pescar lagosta: ele vai buscar lagostas. E falar nisso, lagosta do rio não é igual à do mar não. É uma carne muito mais gostosa e tenri-nha. E tem puã, que a do mar não tem.”

Tudo verda-de. A última vez que vi Ciloca, ele trabalhava na Receita Federal. Mesmo com uma imensa barriga,

ainda mergulhava no Rio Itapemirim onde ia buscar lagosta para os amigos. Ele sabia di-reitinho onde elas moravam. E como sabia.

[email protected]


Lucas Izoton

Quem busca um paraíso certamente vai encontrá-lo

Um diamante bruto escondido em terras capixabas

naturais e paisagens encan-tadoras. E um largo passo foi dado para melhorar o aces-so e garantir ao turista uma viagem mais rápida e segu-ra. A previsão de duplicação da BR-262, a principal via de acesso para a região serrana capixaba, com investimen-to total de R$ 1,5 bilhão de reais, vai melhorar a infraes-trutura da estrada, tornando mais prazerosa a viagem dos cerca de 20 milhões de mi-neiros e quase dois milhões de capixabas que visitam a região anualmente.

Mas o local ainda carece de unidades hoteleiras para suprir a demanda turística. Atualmente a região possui somente cerca de 360 apar-tamentos, com, em média, 200 em condições de rece-ber um público seletivo. E a construção do Centro Multiu-so de Convenções e Entrete-nimento das Montanhas pelo Governo do Estado e Minis-tério do Turismo, com inves-timento de R$ 20 milhões, terá condições de promover eventos com capacidade para 1.500 lugares, o que

demandará mais de 700 aparta-mentos.

O cenário abre portas para o mercado hoteleiro, que impulsio-nado pelos avanços econômicos do Espírito Santo, oferece aos investidores segurança e lucrati-vidade. Enquanto produtos tradi-cionais das prateleiras dos ban-cos geram retornos de no máximo 7% ao ano, investimentos em uni-dades hoteleiras, incluindo as va-lorizações esperadas para Pedra Azul, geram retorno de até 19%.

Pedra Azul tem tudo para se tornar um destino de montanha tão procurado quanto Campos do Jordão, em São Paulo, e Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul, e fazer o Espírito Santo se destacar ainda mais no cenário nacional e também internacional. A cada dia, o local se consolida com uma opção excelente para viver, visitar, investir e trabalhar. Quem busca um paraíso certamente vai encontrá-lo em Pedra Azul.

(*) Lucas Izotoné engenheiro, empresá-rio e vice-presidente da CNI

O Espírito Santo é um dos Esta-dos que mais se desenvolve no país. Estrate-

gicamente localizado no litoral do Sudeste brasileiro, o Esta-do capixaba tem despontado como excelente oportunidade para investimentos em diver-sas áreas. Combinado a isso, suas particularidades e bele-zas atraem turistas de todas as partes do Brasil e do mun-do, seja a negócios ou a lazer, o que contribui para potenciali-zar a economia e o desenvolvi-mento de todo o Estado.

Mas esse pedaço do Su-deste ainda tem muito a ser explorado. Um dos lugares mais belos do Espírito Santo é a região de Pedra Azul, em Do-mingos Martins, um ‘diamante bruto’ situado no coração das Montanhas Capixabas, que começa a ser lapidado e pre-parado para se tornar um dos pontos turísticos mais movi-mentados do país e do mundo.

A viagem a Pedra Azul, a apenas cerca de 90 quilôme-tros da Grande Vitória, guarda um percurso repleto de belezas


Os moradores do bairro Amarelo, em Cachoeiro de Itapemirim--ES convivem

com o descaso das autori-dades públicas que, mesmo acionadas, não tomam uma providência em relação às calçadas da rua Jerônimo Ri-beiro. Até mesmo as pessoas que moram em bairros vizi-nhos e que passam todos os dias pelo local sentem a difi-culdade de transitar na via e criticam o abandono.

Carros estacionados em locais proibidos, apesar das placas indicativas, só aumen-tam o transtorno dos pedes-tres. As calçadas em condi-ções precárias – esburacadas e com ressaltos -, só aumen-tam o sofrimento de quem precisa passar por lá e cau-sam constantes acidentes.

Segundo moradores até o

PedeStreS SOFreMcom as calçadas

geral

lixo é jogado em locais indevi-dos causando o aparecimento de insetos e roedores. O servi-ço de Limpeza Urbana da pre-feitura e de Postura já foram chamados, mas até agora não deram retorno ao apelo dos populares.

A dona de casa Ruth Cléia Moreira, de 55 anos, que mora no bairro há mais de 15 anos, disse que é comum pes-soas andarem no meio da rua por não ter espaço para pas-sar na calçada. “Muitos ido-sos acabam se machucando caindo em lugares mal acaba-dos. Isso é um absurdo o que acontece pagamos nossos impostos em dia, e não temos segurança alguma para tran-sitar no bairro”, alerta

“Já acionamos a prefei-tura para tentar melhorar as condições das calçadas da Je-rônimo Ribeiro, mas até agora nada foi feito existem muitas

calçadas irregulares fora do padrão e isso se transforma numa verdadeira “armadilha” para os idosos que passam no local todos os dias”, disse Maria das Neves Gomes.

“Todos os dias eu passo por aqui e vejo a dificuldade que, principalmente, os ido-sos têm com essas calçadas irregulares. O mau cheiro do lixo que fica nas calças e muito grande também”, acrescenta José Cypriano, de 31 anos.

E frequente também as paradas de carros em lugares proibidos, impedindo a popu-lação de transitar na calçada que já é bem estreita. A re-portagem do jornal A folha do ES entrou em contato com a secretaria de Obras mais nin-guém soube dizer a respeito do assunto e disse que vai mandar uma equipe para ve-rificar tais reclamações.

S.O.Sbairros

Moradores locais sofrem com

as calçadas inadequadas e

falta no recolhimento do lixo Ruth cleia Moreira

Maria das neves Gomes

José sipriano


AS CORES E AS ESTAMPAS PODEM INFLUENCIAR NA SUA RECEPÇÃO

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São muitas as ferramentas que você pode utilizar para criar um equilíbrio na ima-gem pessoal com a inten-

ção de causar a impressão desejada para uma reunião de negócios. Isso pode ser obtido através de um penteado, corte de cabelo, coloração, maquiagem, esmaltes e outros acessórios. Todos esses aspec-tos falam sobre você antes que qualquer palavra possa ser dita, mas hoje nosso foco são as cores e estampas de roupas.

A estampa de oncinha que nos mu-lheres amamos usar é chamativa mes-mo se for usada em tons acromáticos. Se você tem uma reunião de negócios muito conservadora é interessante evitar essa estampa, mas caso ela seja parte de sua personalidade, que não exceda 30% do seu vestuário nesse dia.

Exemplo, uma camiseta de oncinha nos tons cinza e preto e por cima um bla-zer neutro para criar um equilíbrio e so-briedade.

Agora, imagine uma ocasião em que você precisa transmitir força e opi-nião! Nessa situação, a cor vermelha é a ideal e pode ser usada tanto por ho-mens quanto por mulheres. O vermelho emite a idéia de força, autoridade, inde-pendência e autoconfiança. Mas, cuida-do! Quando se trata de uma pessoa que já possui bastante autoridade, melhor evitá-lo, pois nesse caso sua imagem se tornará intimidadora podendo causar distância entre os receptores da sua ima-gem, presentes na reunião.


A cor azul escura transmite estrutu-ra, controle, sem criar o impacto de inti-midação. Eis uma boa opção na situação citada acima. Lembrando que, além das emoções que as cores emitem ao cére-bro, é interessante a pessoa conhecer o subtom da sua pele para saber qual a intensidade do azul, vermelho e qual-quer outra cor que venha usar para que elas criem o efeito de ativar sua tonali-dade no ponto positivo, ou seja, usar as cores adequadas ao seu subtom de pele promove rejuvenescimento e aspecto de saúde sem mesmo a necessidade da maquiagem.

Outras cores também são interessantes no caso de uma reunião mais conservadora como o verde escuro, entre outros. Você pode aprender mais sobre as cores e estampas, sua intensidade e emoções. Só entrar na nossa pagina no face book:


C o n s i d e r a d o s nossos segun-dos pais, os pro-fessores come-moram o seu

Dia na próxima terça-feira, 15 de Outubro. Hoje em dia os professores têm um papel so-cial maior, estão mais envolvi-dos e engajados no exercício da profissão, pois as meto-dologias de ensino mudaram muito de uns anos pra cá.

O professor deixou de ser visto como o todo poderoso da sala de aula, o detentor

AO MeStre com carinho

educação

do saber, o dono da razão, e foi reconhecido como o ins-trumento que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula.

Isso acontece em razão de seu modo de agir, a manei-ra como conduz as aulas, pois considera os conhecimentos que os alunos levam consigo, fazendo com que cada um manifeste a sua opinião acer-ca dos assuntos discutidos.

A origem dA dAtAA comemoração foi cria-

da em virtude de D. Pedro I, no ano de 1827, ter decreta-do que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, que foram chamadas de “Escolas de Primeiras Le-tras”, através do decreto fe-deral 52.682/63.

Os conceitos trabalhados eram diferenciados de acordo com o sexo, sendo que os me-ninos aprendiam a ler, a es-crever, as quatro operações matemáticas e noções de ge-ometria. Para as meninas, as disciplinas eram as mesmas, porém no lugar de geometria entravam as prendas domés-ticas, como cozinhar, bordar e costurar.

A ideia de fazer do dia um feriado surgiu em São Paulo, com o professor Salomão Be-cker, que propôs uma reunião com toda a equipe da escola em que trabalhava para que

os professores desempenham

o papel de segunda família

para os alunos

os mestres são responsáveis

pela transmissão do

conhecimento


fossem discutidos os proble-mas da profissão, planeja-mento das aulas, trocas de experiências etc.

As escolas passaram a adotar a data, até que ela se tornou de grande importância para a estrutura escolar do país. Anos depois a data pas-sou a ser um feriado nacional, dando um dia de descanso a esses profissionais que traba-lham de forma dedicada e por amor ao que fazem.

Professores no mundoEm 1994, a UNESCO es-

tabeleceu o dia 5 de outubro como o Dia Mundial dos Pro-fessores, em celebração ao grande feito em favor desses profissionais em 1966, quan-do uma conferência intergo-vernamental especial organi-zada pela UNESCO, em Paris, em cooperação com a OIT, adotou a Recomendação da UNESCO/OIT relativa à Condi-

ção Docente.Essa Recomendação esta-

belece os Direitos e as respon-sabilidades dos professores, e padrões internacionais para a sua formação inicial e educa-ção continuada, recrutamen-to, emprego, e condições de ensino e aprendizagem. Tam-bém inclui muitas recomenda-ções para a participação dos professores nas decisões edu-cacionais, por meio de consul-tas e negociações com auto-

ridades educacionais. Desde sua adoção, a Recomendação tem sido considerada um im-portante conjunto de diretri-zes para promover a condição docente tendo em vista a edu-cação de qualidade.

Além disso, no dia 5 de outubro é celebrada a adoção pela Conferência Geral da UNESCO, em 1997, da Reco-mendação da UNESCO Relati-va à Condição dos Docentes da Educação Superior.

Do lúdico ao conteúdo

programático, os professores

desempenham

papel fundamental


Moda & Consultoriapor Cláudia Manhães

Batizada carinhosamente de Outubro Rosa, a campanha rola durante todos os 31 dias do mês desde 1990, é mundial e conta com participação de empresas poderosas.

CONfiRmADO: MARC JACOBS DEIXA A

LOUIS VUITTONO WWD acaba de confirmar de que Marc Jaco-bs não comanda mais a direção criativa da Louis

Vuitton. Depois de 16 anos a frente da maison, Jacobs passa a se concentrar exclusivamente na sua marca própria, que prepara um IPO para os

próximos três anos. Na prática, isso significa que o preço de mercado da grife será negociado na bolsa de valores, o valor total das ações passa a ser público, e mais, se vender mais de 51% em ações, o designer não será mais o detentor dela.

outubro rosa:incremente seu nécessaire

por uma excelente causa


Embora seja a segunda maior ci-dade da Dinamarca e o principal por-to do país, Aarhus não é exatamente o que se pode chamar de metrópole fer-vilhante (ao menos para quem mora em uma de verdade). É o tipo de lugar ideal para se ter uma casa generosa, com bastante espaço para criar crian-ças e curtir a vida em família. E é isso o que fazem os moradores desta resi-dência construída em 1930 na cidade, um casal com quatro filhos.

Recentemente reformada, a morada manteve o estilo original e funcional em todos os ambientes, da adega ao sótão, onde fica o quarto principal. O portão de ferro da entrada, envolto por plantas, leva o visitante até a porta da frente, de mogno original. Do lado de fora, a casa é coberta com telhas de concreto, e, do lado de dentro, reinam peças de design assinado.

TendênciasFrases substituem

estampas e bordados nas criações de Paris Grifes de peso apostam

em frases e slogans divertidos nos mais

diferentes tipos de peças na semana de moda

de Paris

DESigN pREENChEcAsA dos Anos 1930

Estilo colorido no Peru para a Vogue


Destaques da semanapor Wesley Bandeira


rAYAne LouZAdA

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O portal www.folhadoes.com.está realizan-do o concurso “Garota Portal Folha 2014”.

O regulamento está disponivel no site www.

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A Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Sul do Estado do Espírito Santo, SITIMECI, na conformidade de seus estatutos e da legislação em vigor, Convoca todos trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Sul do Estado do Espírito Santo para participarem da assembléia geral extraordinária a ser realizada no auditório da UGT (em cima da Rivers Grill), sito à Av. Beira Rio 101, Bairro Guandú, Cachoeiro de Itapemirim – ES, no dia 16 de outubro de 2013, ás 17:30 hs, em primeira convocação, em segunda e última convocação ás 18:00 hs, com a presença de qualquer número, para discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Deflagração da Campanha Salarial 2013/2014, com discussão, Deliberação e Aprovação da pauta de reivin-dicações da categoria profissional; Para compor a CCT 2013/2014;b) Em caso de malogro das negociações, autorizar o SITI-MECI a suscitar o competente Dissídio Coletivo de Traba-lho de natureza econômica ou jurídica junto ao TRT/17º Região, além de outras medidas necessárias de interesse da categoria;c) Discussão e aprovação da proposta de taxa de forta-lecimento sindical e contribuição assistencial;d) Deliberar sobre a transformação de Assembléia Ge-ral Extraordinária em caráter permanente até o final das negociações;

Cachoeiro de Itapemirim, 10 de outubro de 2013.A DIRETORIA

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A Folha do ES conti-nua na vanguarda no jornalismo re-gional. Foi o primei-ro jornal impresso

diário a circular fora da Capi-tal do Espírito Santo e , tam-bém, o pioneiro em site de notícias em vários formatos e designs durante 15 anos de jornalismo investigativo, analítico e opinativo.Com média de 1 milhão de páginas visualizadas e 400 mil leitores únicos, mensal, segundo Google Analitics, a direção da Editora LEIA, res-ponsável por edições impres-sas semanais da FOLHA, viu--se na obrigação de lançar

no dia 30, o maior portal de notícias, com estilo europeu, didático e dinâmico. empresa desenvolvedora, dirigida pelo programador Diego Machado, ratifi ca o tamanho do portal em todas as vertentes em software, do gerenciador ao desenho e posições das matérias. “O atual site da Folha do ES é muito bom, um dos melho-res, mas não estava mais comportando o tráfego de dados no seu gerenciado e banco de dados”, frisa.“A FOLHA vai sair da condição limitado de um site, para a expansividade de um portal com ilimitadas categorias e

subcategorias. Vai dar “up-grade” surpreendente no mercado virtual e será muito atrativo para os futuros patro-cinadores”, destaca Diego.

Para o superintende geral da Editora LEIA, Marcos Tristão,

FOLHA LANÇA MAIORportal de notícias do ES

Tecnologia

A FOLHA vai sair da condição limitado de

um site, para a expansividade de um portal

com ilimitadas categorias e subcategorias.

“além do portal, estamos pro-gramando uma série de even-tos até março para comemo-rar mais um aniversário da Folha do ES. Desde concurso de beleza, pesquisa de dese-jo de consumo, já anuncia-do, até seminários temáticos com personalidades renoma-dos no Brasil”, anuncia.

- Aumentaremos a nossa in-teratividade com os leitores e internautas, considerando

que possuímos, talvez, em todo o Estado, uma das maio-res redes sociais ativas. Só o jornalista Jackson Rangel, e ele representa o nome da nossa marca, mais de 200 mil seguidores no twitter, o que exige sempre muita res-ponsabilidade e demostra credibilidade, fi naliza Tristão.

AUMENTAREMOS A NOSSA INTERATIVIDADE COM OS LEITORES E INTERNAUTAS, CONSIDERANDO QUE POSSUÍMOS, TALVEZ, EM TODO O ESTADO, UMA DAS MAIORES REDES SOCIAIS ATIVAS.

“ALÉM DO PORTAL, ESTAMOS PROGRAMANDO UMA SÉRIE DE EVENTOS ATÉ MARÇO...”


Notaspor Marcos tristão

POLítiCA

PizzaA denúncia dos servidores exonerados pelo prefeito de Itapemirim Luciano Paiva (PSB) terminou em pizza. Du-rante sessão na última quar-ta-feira os vereadores rejeita-ram abertura de investigação e afastamento do prefeito, desconsiderando as provas apresentadas.

COOPerAtivA

COntAS

Selita

Câmara

No próximo ano a Cooperativa de Laticinios Selita, uma das maiores do estado, elegerá novo presidente. Diante dos serviços prestados no Sicoob Sul, Rubens Moreira, seria um excelente nome para continuar proporcionando crescimento a cooperativa.

Na Câmara de Cachoeiro, o tri-bunal de contas já começou os trabalhos. Há quem diga que o rombo será incalculável. Nos bastidores, a notícia é de que o contador Hélio Grechi se pre-para para ir pro tudo ou nada. Se ele resolver abrir a boca, vai ser um “deus nos acuda”. Por enquanto, Helinho ainda não se manifestou sobre tudo que vem acontecendo na Câmara de Cachoeiro, mas, uma coisa todo mundo sabe. Ele é uma caixa preta de informações.

“ A AutENtiCiDADE é A mElhOR fORmA DE mARkEtiNg DA NOSSA imAgEm E DOS NOSSOS vAlORES E DiSpENSA A AutOpROmOçãO.Graça Leal

Sem teto. Literalmente essa é a situação do PMDB em Cachoeiro. Precisando de um “up grade”.

regiStrOAlcino Júnior curtindo a nova fase da vida de casado ao lado de Heloá Silveira.


DestaqueA fotografa Rafaela Paz clicou a mamãe Paula arrasando em seu Session Pregnancy! Lindíssima.

NovidadeNa próxima semana, a Revista Folha vai divulgar na próxima semana uma pesquisa de satisfação comercial dos lojistas do Shopping Sul e shopping Cachoeiro. O objetivo é levar conteúdo econômico da Região Sul aos leitores.

MudAnçASShopping CachoeiroSeguem em ritmo acelerado as obras de revitalização do Shopping Cachoeiro. Para não atrapalhar a movimentação do centro comercial, as obras acontecem á noite. Enquanto muitos esperam ansiosos pelo novo Shopping Cachoeiro, o síndico Paulo Lucio Gomes tra-balha incansavelmente acom-panhando a empresa respon-sável pela execução do projeto do arquiteto Gregório Repsold.

Comércio

gerAL

SOCiAL

Jaraguá

Visita

Muitas pessoas afirmam que o presidente do Jaraguá Tê-nis Clube, Sabino, teve uma mudança radical de compor-tamento, e para pior. Pessoas próximas afirmam que preten-sões politicas foi o motivo de tal mudança.

O ex-prefeito de Presidente Kennedy, Aloisio Correa, apa-receu mais jovial, semblante mais alegre, no banco Sicoob Central de Cachoeiro. E segun-do ele, para pegar um “dinhei-rinho” emprestado para colo-car as contas em dia. Ou seria para emprestar um dinheiro ao Sicoob?

COMérCiO

NatalLojistas já se preparam para “Campanha de Natal”, mas, a Acisci e CDL deveriam dar uma atenção especial aos comer-ciantes da Praça Jerônimo Mon-teiro que estão indignados com a queda de movimento devido às alterações no trânsito.

A queda da arrecadação e a má gestão pública no setor econômi-co têm refletido no comércio de Cachoeiro de Itapemirim e no sul do Estado. Muitas lojas estão fechando. A mais impactante foi a da única franquia da Apple, no Shopping Sul.

Mulherada prestigiando “Outubro Rosa” no Shopping Cachoeiro, que tem programação durante todo o mês.

FOLHA, 12 de Outubro de 201332 >Avenida Nicanor Marques, nº 245 Centro - Castelo/ES

(28) 3542-2291Rua Moreira, nº 23- IndependênciaCachoeiro de Itapemirim/ES

(28) 3521-6338

a semana em que se Ncomemora 25 anos da nova Constituição do

Brasil, a Faculdade de Castelo – FACASTELO também festeja os 10 anos do seu curso de Direito, trazendo grandes nomes do cenário empresarial e jurídico do Brasil para proferirem palestras na Semana Acadêmica do Curso.

Dentre os convidados, destacam-se o comendador Camilo Cola, o jurista de renome nacional Dr. Marcos Destefani , bem como os Doutores Marcelo Meuer Ramos, Tiago Felipe Bernardes e Vamilio Petter, que proferiram palestras brilhantes e contribuíram

para o alto nível do evento. O coordenador do curso,

professor Luiz Cola, exaltou o alto nível das palestras que, certamen-te, somaram vastíssimos conheci-mentos aos alunos e demais pessoas presentes ao evento.

Além das palestras, a Semana Acadêmica foi enaltecida com a realização de um Júri Simulado, realizado pelos alunos do 8° período, e pela defesa de monogra-fias dos alunos do 10° período.

Segundo a coordenadora Aca-dêmica da FACASTELO, professora Evelyn Aquino, a maciça participa-ção dos alunos e da comunidade

estimula a FACASTELO seguir em frente na busca por novos desafios.

Nestes 10 anos, a FACASTELO formou muitos alunos vitoriosos, que tiveram várias aprovações em concursos públicos, bem como posições de destaque alcançadas pelos egressos do curso em empre-sas da região e do Brasil.

Somando a esse período de conquistas, a FACASTELO aproveita para parabenizar os professores pela passagem do “Dia do Professor” (15/10), e seus alunos e colaborado-res que, com sua competência e dedicação, têm contribuído para o sucesso alcançado.

SEMANA ACADÊMICACURSO DE DIREITO

0

5

25

75

95

100


O lutador de Jiu--Jitsu, Bernar-do Malta de Palma, de 18 anos, é desta-

que da modalidade e ganhador de várias etapas do campeona-to estadual. O atleta começou a praticar Judô aos 5 anos, mas aos 11 decidiu ingressar no Jiu-Jitsu com a ajuda do mes-tre Bruno Pitanga com quem treina até hoje.

Em 2011, Bernardo come-çou a competir em etapas ca-pixabas de Jiu-Jitsu sendo cam-peão Juvenil em 2012 na etapa da Copa Castelo-ES e não parou mais. Na Copa Pepê, em Guara-pari-ES, ele ficou em 2° lugar.

Em seguida foi vice-cam-peão da 2° etapa do estadual realizada em Vitória-ES. Já na categoria absoluto ele disputou a etapa da Copa AABB em Ca-choeiro onde foi campeão.

Hoje com 63 kg e treinado pelo professor Bruno Pitanga, ele se prepara para disputar o campeonato mundial da moda-lidade que será realizado na ci-dade da Califórnia, nos Estados Unidos.

O atleta falou à nossa re-portagem sobre suas ativida-des, expectativa para o futuro, entre outros detalhes.

- como é sua preparação para os torneios e o que faz para manter a forma?

- Em época de preparação eu tenho a ajuda do meu pro-fessor Bruno e da nutricionista Cintia Esquiavine. Fazemos um planejamento de alimentação e exercícios físicos para suportar

AtLetA de CACHOeirO-eSno mundial de Jiu-Jitsu

o ritmo intenso das lutas e tem dado muito certo graças a eles.

- você deve ter acompa-nhado o caso do menino ga-briel, que teve os movimen-tos do corpo limitado devido a uma lesão na coluna após uma luta da etapa estadual. Qual a lição de você tira da recuperação dele?

- Eu estava no lá no dia em que ele se lesionou e foi cho-cante vê-lo ele saindo de maca. Eu pensei...Poderia ser comigo, enfim a gente torce pela plena recuperação dele. Duas sema-nas antes da etapa, ele e mais seis lutadores vieram fazer uma visita e dar um treinamento na nossa academia. Fiquei feliz em ver alguns vídeos dele mexendo a mão e fazendo alguns movi-mentos. Eu e a nossa academia estamos torcendo pela plena recuperação de um grande luta-dor como Gabriel.

- Qual o lutador em que você se espelha?

- É o Caio Terra, um lutador completo e muito técnico. Inclu-sive ele é famoso em ganhar de lutadores com muito mais físico que ele. Afinal ele é o atual cam-peão mundial da categoria galo.

– Qual a lutadora que você acha a mais bela?

- (risos)Tem a americana Maquenze Dern e a carioca Beatriz Mesquita. São lindas e muito técnicas as mulheres es-tão bem representadas.

- Qual a mensagem que você deixa para os adeptos

ao Jiu-Jitsu e querem com-petir também no profissio-nal?

- Que acreditem em seus potenciais e treinem muito e respeite o próximo, e sempre fa-çam o melhor para que possam alcançar a vitória.

esporte

BernArdo se PrePArA PArA A disPutA

de torneio nos estAdos unidos


As mudanças no trânsito de Cachoeiro de Itapemirim-ES continuam mo-

tivo de críticas por parte de pedestres, motoristas e, é claro, do comércio lojista que viu os clientes desaparece-rem. A situação ainda é mais complicada na região central da cidade onde a mão única

trÂnSitO eSvAZiAcomércio no Centro

de lugar a um vazio onde an-tes milhares de pessoas tran-sitam durante o dia.

Para quem anda hoje pelas principais vias do cen-tro de Cachoeiro encontra, até em horários de pico, a fluidez que a maior cidade do sul do Estado não ofe-recia. Mas, as mudanças no trânsito realizadas pela prefeitura desagradam a

alguns comerciantes do pe-rímetro entre a rua 25 de março e praça Jerônimo Monteiro. Eles culpam a re-tirada de ponto de ônibus e de vagas de estacionamen-to pela queda de vendas.

Reuniões entre dirigen-tes lojistas, prefeitura e co-merciantes já foram feitas para sugerir alterações, mas sem êxito. Até um abai-

as mudanças no trânsito de cachoeiro

de itapemirim-Es provocaram

transtornos para pedestres, motoristas e

o comércio lojista em geral


trÂnSitO eSvAZiAcomércio no Centro

xo assinado circula entre os empresários descontentes, embora, na mesma região, haja quem discorde e aponte outras causas para a baixa temporada no setor varejista. Desde que o ponto de ônibus em frente à Câmara mudou de lugar e o fluxo da Praça Jerônimo Monteiro passou a ser de mão única, em dire-ção à Beira Rio, a insatisfa-

ção paira no Centro. Empresários reclamam

da falta de vagas para es-tacionar em frente às lojas, dos poucos pontos de carga e descarga e na mudança do ponto de ônibus, que redu-ziu, segundo eles, a passa-gem de pedestres pela via. A soma destes fatores, rela-tam, surtiu efeito na queda da clientela.

Dois encontros entre a prefeitura já aconteceram, no mês passado e nesta se-mana. De acordo com o em-presário do setor audiovisual, Edgar Baião, o presidente da Associação Comercial e In-dustrial de Cachoeiro de Ita-pemirim (Acisci) Ruberval Ro-cha viajou a Brasília com uma comitiva executiva do municí-pio para tratar do assunto.

Opiniões: Para o presidente da Câmara de

Dirigentes Lojistas de Cachoeiro-ES, celso luiz costa, a situação se repete em outros municípios brasileiros por-que mais uma vez, o governo não fez o seu papel. “A atividade econômica se modernizou o empresário investiu e o po-der público ao contrário manteve a infra-estrutura da cidade exatamente como é a mais de 30 anos. A população cresceu o numero de veículos aumentou e a cidade vive um caos no trânsito” avalia.

O dirigente acredita que a prefeitura tenta achar soluções para um problema agravante que é a mobilidade urbana da população, é claro que isso cria algumas distorções, e realmente os empresários principalmente da 25 de março tem ra-zão em reclamar, porque quando você muda o ponto de ônibus, estacionamento e área de carga e descarga para o sentido oposto do comércio, isso sem dúvida gera uma dificuldade os estabelecimentos.

“Se há um clamor da população e dos empresários é preciso que a prefei-tura pondere e pare para escutar, mas alguma coisa tem que ser feita para re-solver esse problema e eu como presi-dente da CDL entendo as razões dos co-merciantes e deve haver uma união de todo mundo para que se minimize essa situação que está aí”, finaliza.

O gerente de ótica Alcyr da Silva, de 37 anos, diz que a vendas caíram cerca de 30% desde as mudanças e que espe-ra uma providência o mais rápido possí-vel. “Aqui na 25 de março estamos en-frentando outro grande problema que é carga e descarga. Como não pode mais parar do lado direito da via, os trabalha-dores tem que atravessar a rua para en-tregar as mercadorias isso tem atrapa-lhado muito. Na minha opinião teria que liberar mais pontos de carga e descarga, e liberar os dois lados para estaciona-mento”, apontou.

Já o fotógrafo Edgard Baião acredita que a mobilidade de veículos melhorou muito, mas por outro lado os pedestres fi-caram muito prejudicados, não se tira um ponto de ônibus para colocar carros. As pessoas tem sentido dificuldade de parar com seus carros na porta dos estabele-

o presidente da cDl, celso luiz costa,

alerta para a necessidade de políticas

para a mobilidade urbana em cachoeiro

cimentos não há vagas para estaciona-mentos na cidade. “Um casal de idosos veio aqui para tirar fotos para passapor-te e teve que parar o veículo na Praça de Fatima. Aí eu pergunto: o que é mais importante fazer o carro andar ou ter um fluxo maior das pessoas nas lojas comprando e gerando renda para o mu-nicípio?”, questiona.

“Muitos colegas empresários já não sabem mais o que fazer, pois o fluxo de pessoas comprando diminuiu muito em relação ao ano passado. Lojas que ven-diam R$ 150 mil, hoje estão vendendo R$ 80 mil. Impossibilitaram os clientes de parar seus carros em frente às lojas e isso tem prejudicado muito”, acres-centa a vendedora ana maria dantas.

“Nos últimos três meses vende-mos R$ 428 mil. R$ 230 mil a menos do que o mesmo período de 2012”, la-menta o gerente de loja de informática José Fernandes neto.

Para o diretor-presidente da Agên-cia Municipal de Regulação dos Servi-ços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim, Luiz Carlos de Oliveira, atualmente no município existem 93 mil carros emplacados rodando todos os dias, aproximadamente 600 carretas que entram da cidade todos os dias, a população de Cachoeiro são aproxima-damente 200 mil habitantes e as que entram e saem todos os dias da cidade são de 400 mil. “Sabemos que houve uma perda de receita no comercio va-rejista, mas o problema não está na mudança do trânsito e sim na falta de estacionamentos na cidade que temos a plena consciência que precisamos aumentar os pontos de estacionamen-to que vai dar uma rotatividade melhor aos pedestres”, confessa.

Novas vagas de carga e descarga serão criadas logo após a retirada do antigo abrigo no ponto de parada de ônibus próximo à Câmara Municipal. A retirada está agendada para a próxima semana. “Com isso, a região ganhará duas áreas voltadas para carga e des-carga: uma próxima à Câmara, na Pra-ça; e outra, próxima à Secretaria Muni-cipal da Fazenda”, promete.

a vendedora ana Maria reclama da diminuição nas vendas da empresa onde trabalha

alcyr da silva, gerente de ótica, também faz coro sobre as reclamações dos lojistas do centro da cidade


Marechal Floriano

Sem controle

Três mortos

Amonge da Silva, 32 anos, motorista que dirigia uma carreta Volvo, placas GUI-6982, perdeu o controle do veículo e sofreu esco-riações em várias partes do corpo, além de serlançado para fora da cabine no momento do acidente, em Marechal Floriano

Um acidentena BR-101, na altura de Mimoso do Sul--ES, deixou três pessoas mor-tas após choque entre dois carros de passeio, outras três

Policiais Milita-res de Cachoeiro-ES prenderam Edcarlos Pereira de Souza, de 18 anos, e André Enoque dos Santos, 25 anos, conheci-do como “Siriema”, com ele foram apre-endidos arma e uma moto possivelmente usada para praticar roubos na cidade.

folha de ocorrência Morte

na BR-101

Ladrões presos

Um acidente na BR-101 faz mais uma vítima: Delvane Farias, na altura do quilô-

metro 383,4 localidade de Capim Angola, em Mimoso do

Sul-ES. Os agentes da (PRF), informaram que havia 27

toneladas de café no veículo ficou totalmente destruído

após o tombamento.

Morto queimado

O veterinário Pau-lo Henrique Ribeiro Al-ves, foi encontrado carbonizado,na localida-de de ‘Curva da cobra’ zona rural de Ibatiba-ES. Populares que passavam pelo local viram o corpo pegando fogo acionaram a polícia, mas quando chegaram no local o cor-po do veterinário estava carbonizado.

ficaram feridas. Testemunhas dis-seram que o motorista do Peugeot, identificado como Emanuel Peça-nha, invadiu a contramão. Colidiu de frente com um Fiat Uno

revista folha

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